sífilis -...
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Roberto Dias FontesSociedade Brasileira de DST – Regional Bahia
[email protected](71) 9974-7424
Sífilis
Aconselhamento e Manejo BAconselhamento e Manejo Báásico das Infecsico das Infecçções ões Sexualmente TransmissSexualmente Transmissííveis veis
Brasil, junho/2006
“O FDA (EUA) acaba de aprovar uma vacina contra o condiloma acuminado (verruga genital), o câncer de colo uterino e contra as lesões pré-cancerosas ou displásicas do colo uterino, vulva e vagina”
Brasil, setembro / 2008
Sífilis
�� Agente etiolAgente etiolóógico conhecidogico conhecido
�� DiagnDiagnóóstico fstico fáácil e barato cil e barato
�� Tratamento estabelecidoTratamento estabelecido
Sífilis�� CONCEITO: A sCONCEITO: A síífilis filis éé uma doenuma doençça a
infecciosa, sistêmica, de evoluinfecciosa, sistêmica, de evoluçção crônica, ão crônica, sujeita a surtos de agudizasujeita a surtos de agudizaçção e perão e perííodos odos de latência.de latência.
�� AGENTE ETIOLAGENTE ETIOLÓÓGICO: O GICO: O Treponema Treponema pallidumpallidum éé um espiroqueta de transmissão um espiroqueta de transmissão essencialmente sexual ou maternoessencialmente sexual ou materno--fetal, fetal, podendo produzir, respectivamente, a podendo produzir, respectivamente, a forma adquirida ou congênita da doenforma adquirida ou congênita da doençça. a.
..
SífilisClassificaClassificaççãoão
�� SSíífilis adquirida recente (com menos de um ano de filis adquirida recente (com menos de um ano de evoluevoluçção) ão) �������� primprimáária, secundria, secundáária e latente recente ria e latente recente
�� SSíífilis adquirida tardia (com mais de 1 ano de evolufilis adquirida tardia (com mais de 1 ano de evoluçção) ão) �������� latente tardia e tercilatente tardia e terciáária ria
�� SSíífilis congênita recente (casos diagnosticados atfilis congênita recente (casos diagnosticados atéé o 2o 2ººano de vida)ano de vida)
�� SSíífilis congênita tardia (casos diagnosticados apfilis congênita tardia (casos diagnosticados apóós o 2s o 2ººano de vida)ano de vida)
A SÍFILIS SECULAR...
Fritz Richard Schaudinn Paul Erlich Hoffmann
Treponema pallidum
Reação de Wassermann Fixação de complemento
VDRL
�� Qualitativo Qualitativo
�� Quantitativo Quantitativo �������� diluidiluiçção em ão em progressão geomprogressão geoméétricatrica�� 1:1; 1:2; 1:4; 1:8; 1:16; 1:32; 1:64; 1:1; 1:2; 1:4; 1:8; 1:16; 1:32; 1:64; 1:128; 1:256; 1:512; 1:1024; 1:2048; 1:128; 1:256; 1:512; 1:1024; 1:2048; 1:4096;...1:4096;...
Alexander Fleming (1881 – 1955)
�� Descobridor da penicilina Descobridor da penicilina ��������
1928 1928 –– St MarySt Mary´́s Hospital de s Hospital de LondresLondres
�� InIníício na Inglaterra dos cio na Inglaterra dos primeiros ensaios clprimeiros ensaios clíínicos nicos ��������
1943 1943 -- Chain, Florey e Chain, Florey e colaboradores colaboradores
�� PublicaPublicaçção do uso da penicilina ão do uso da penicilina no tratamento de gestantes e no tratamento de gestantes e RN com sRN com síífilis filis �������� 19441944-- Lentz e Lentz e colaboradorescolaboradores
�� O uso da penicilina na medicina O uso da penicilina na medicina mundial tornoumundial tornou--se o se o ““divisor das divisor das ááguasguas”” na histna históória das doenria das doençças as infecciosas abrindo uma nova infecciosas abrindo uma nova perspectiva para a humanidadeperspectiva para a humanidade
OMS estima 12 milhões de novos casos de OMS estima 12 milhões de novos casos de ssíífilis no mundo a cada anofilis no mundo a cada ano
140,000
240,000
4 M
10,000
370,000
4 M
3 M
100,000
100,000
O desafio O desafio éé grande tambgrande tambéém no primeiro mundo...m no primeiro mundo...
Sífilis - Epidemiologia
No Mundo, a sNo Mundo, a síífilis na gestafilis na gestaçção ão éé responsresponsáável porvel por�� 29% de 29% de óóbitos perinatalbitos perinatal�� 11% de 11% de óóbitos neonatalbitos neonatal�� 26% de natimortos26% de natimortos
No Brasil No Brasil �� 900.000 casos de s900.000 casos de síífilis por anofilis por ano
�� 12mil casos de s12mil casos de síífilis congênita por anofilis congênita por ano
�� Prevalência em gestantes Prevalência em gestantes �������� 2,6 % *2,6 % *�� Prevalência em infectados pelo HIV Prevalência em infectados pelo HIV �������� 20%**20%**
* MS * MS -- 2005 . Prevalências e freq2005 . Prevalências e freqüüências relativas de Doenências relativas de Doençças Sexualmente Transmissas Sexualmente Transmissííveis (DST) em populaveis (DST) em populaçções ões selecionadas de seis capitais brasileiras selecionadas de seis capitais brasileiras
** MORAIS, Y. F.; SEPULVEDA, M. M.; CARVALHO, C. M. ; FONTES, R.** MORAIS, Y. F.; SEPULVEDA, M. M.; CARVALHO, C. M. ; FONTES, R. D; PATEL, B.N. Perfil epidemiolD; PATEL, B.N. Perfil epidemiolóógico e prevalência gico e prevalência das DST em infectados pelo HIV na populadas DST em infectados pelo HIV na populaçção atendida no Centro de Referência Estadual das DSTão atendida no Centro de Referência Estadual das DST--BABA
ESTIMATIVA DO NÚMERO DE SÍFILIS, POR REGIÃO. BRASIL, 2003
FONTE: PN-DST/AIDS / MS
CASOS DE SÍFILIS NOTIFICADOS POR REGIÃO. BRASIL, 1996 – 2003
Total: 937.000 casos Total: 88.012 casos
3,3%2,3%
OR=1,45 (IC95% 1,11 -1,90)P=0,0066698
PREVALÊNCIA: 2,7%
4,4 %
3,5%2,7% 2,0%
A SÍFILIS em 6 capitais brasileiras:A SÍFILIS em 6 capitais brasileiras:
2,2 %
2,9 %OR=1,51(1,00– 1,75)P=0,054
86% latências
Galban H, PN –DST/AIDS. ESTUDO DE PREVALÊNCIA E FREQUÊNCIAS RELATIVAS DE DST. BRASIL, 2004 -2005. Brasília, 2008.
Situação no Brasil
• A Sífilis é 4 vezes mais prevalente do que o HIV nas gestantes
• HIV: 0,41%• Sífilis: 1,6%
Fonte: Estudo-Sentinela Parturientes. 2004. PN-DST/Aids.
DISTRITO SANITÁRIONão Reagente Reagente Falta
ResultadoTOTAL
N. Unidades Participantes
TOTAL MASCULINO
TOTAL FEMININOmasculino feminino masculino feminino
CENTRO HISTÓRICO 28 71 4 4 2 109 4 32 75
ITAPAGIPE 39 40 4 0 0 83 1 43 40
LIBERDADE 7 31 0 0 1 39 1 7 31
SÃO CAETANO-VALÉRIA 2 7 0 1 0 11 2 2 8
BROTAS 5 33 0 0 1 39 2 5 33
BARRA – RIO VERMELHO 23 64 0 1 0 88 2 23 65
BOCA DO RIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ITAPUÃ 13 31 1 3 0 48 4 14 34
PAU DA LIMA 41 45 4 2 1 93 8 45 47
CABULA/BEIRU 10 42 7 5 0 64 2 17 47
SUBURBIO FERROVIÁRIO 7 38 0 4 0 49 4 7 42
CAJAZEIRAS 82 288 2 7 3 382 2 84 295
TOTAL 257 690 22 27 8 1005 32 279 717
Prevalência total = 4,9% prevalência em homens = 7,9 % prevalência em mulheres = 3,8PM- DST - aids
Semana de incentivo a coleta - Salvador 18 a 22-10- 2010
SEMAE –-13.05.2009 - 224 / ERSCondiloma plano sifilítico - VDRL – 1:8
Panacéia – faltou o VDRL e a Penicilina benzatina
Sífilis – uma velha doença esquecida / Treponema – “simulador” ou “impostor “
Sífilis�� DoenDoençça sistêmica, desde o ina sistêmica, desde o iníício pode atingir todo cio pode atingir todo
o organismoo organismo
�� ContContáágio vengio venééreo, TV, iatrogênico e indireto (raro)reo, TV, iatrogênico e indireto (raro)
�� Invade a pele e / ou mucosa Invade a pele e / ou mucosa
�� Se multiplica e se dissemina via sanguSe multiplica e se dissemina via sanguíínea e linfnea e linfááticatica
�� Retorna para a Retorna para a áárea inicialrea inicial
�� Cronologia das lesõesCronologia das lesões
�� Penicilina 100% eficazPenicilina 100% eficaz
�� Não existe cepa de treponema resistente Não existe cepa de treponema resistente àà penicilinapenicilina
�������� Grave e importante pGrave e importante problema de saroblema de saúúde pde púúblicablica
Sífilis - cronologia das lesões
�� RecenteRecente
�� LatenteLatente
0 dia0 dia ContContáágiogio
21 dias21 dias
30 dias30 dias
40 dias40 dias Adenopatia satAdenopatia satéélitelite
50 dias Sorologia positiva (janela imunológica)
60 dias60 dias
90 dias90 dias
6 meses6 meses
Cancro duroCancro duro
RRóóseolas seolas –– fase exantemfase exantemááticaticaififíílides lides –– fase papulosafase papulosaSifSifíílides de recidivalides de recidiva
2 anos2 anos3 anos3 anos ““SilêncioSilêncio””
Sífilis - cronologia das lesões
�� TerciTerciááriaria
�������� Assincronismo no indivAssincronismo no indivííduo HIVduo HIV++, no doente de aids e no RN, no doente de aids e no RN
30 anos30 anos
Lesões tardias:Lesões tardias:
••SSíífilis latente filis latente ““scrictu sensoscrictu senso””
••Tegumentares: gomas, sifTegumentares: gomas, sifíílides tuberosas e lides tuberosas e nodosidades justanodosidades justa--articularesarticulares
••Extrategumentares: oculares e Extrategumentares: oculares e óósseassseas
••Viscerais: cardiovascular e sistema nervosoViscerais: cardiovascular e sistema nervoso
••NeuroparenquimatosaNeuroparenquimatosa
Curso da SCurso da S íífilis Não Tratadafilis Não Tratada
Sífilis – detecção de anticorpos
PASSOS, Mauro Romero L; FILHO, Gutemberg L. A. Atlas de DST e DPASSOS, Mauro Romero L; FILHO, Gutemberg L. A. Atlas de DST e Diagniagnóóstico Diferencial. Rio stico Diferencial. Rio de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda, 2002.de Janeiro: Livraria e Editora Revinter Ltda, 2002.
PASSOS, Mauro Romero Leal. DST. 4. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1995.
Sífilis - Diagnóstico clínico�� Poucos sintomas Poucos sintomas ““o cancro duro não do cancro duro não dóói e nem coi e nem coççaa””
�� O paciente pouco se queixa, deve ser examinado (mais O paciente pouco se queixa, deve ser examinado (mais sinais) sinais)
�� CaracterCaracteríística cultural da populastica cultural da populaçção: subestima a lesão ão: subestima a lesão genitalgenital
�� Lesão genital qualquer Lesão genital qualquer –– 85 a 95% de chance de ser 85 a 95% de chance de ser ssíífilisfilis
““Em qualquer lesão genital jamais serEm qualquer lesão genital jamais seráádesnecessdesnecessáária a pesquisa direta de treponema ria a pesquisa direta de treponema e a sorologia para se a sorologia para síífilisfilis””
Local de penetraLocal de penetraçção, geralmente genitalão, geralmente genital
Vasculite, com necrose e inflamaVasculite, com necrose e inflamaçção c/ infiltrado ão c/ infiltrado linfoplasmocitlinfoplasmocitááriorio
Homem: sulco balanoprepucial e glande Homem: sulco balanoprepucial e glande
Mulher: colo uterino, vulva e perMulher: colo uterino, vulva e perííneoneo
Raramente lRaramente láábios, dedos, mamilos, escroto, vagina, clitbios, dedos, mamilos, escroto, vagina, clitóóris e ris e conjuntivaconjuntiva
�� Geralmente Geralmente úúniconico�� DiscretoDiscreto�� ExulceradoExulcerado�� IndolorIndolor�� Fundo limpo e liso Fundo limpo e liso �� Avermelhado forte (carne de presunto crua)Avermelhado forte (carne de presunto crua)�� Base duraBase dura�� Bordas não proeminentes (plana)Bordas não proeminentes (plana)
Região perianal Região perianal –– lesões sem caracterlesões sem caracteríísticas tsticas tíípicaspicas
ApApóós 1 a 2 meses, mesmo sem tratamento, o cancro duro s 1 a 2 meses, mesmo sem tratamento, o cancro duro cicatrizacicatriza
Cancro duro
SEMAE - 22/09/2010 – CMS– 722 VDRL 1:8
SEMAE –20.08.2009 - 276 / ASL -Associação gonorréia e sífilis
SEMAE – MBSS -Lesão isolada em vulva VDRL - 1:32
Cancro duro – região peri- anal-fissuras
Cancro duro – peri – areolarcontra- indicado amamentar Cancro duro – lábio inferior
Cancro duro colo uterino
“Qualquer lesão genital tem grande chance de ser sífilis, é necessário pensar
sifiliticamente.”
““Qualquer lesão Qualquer lesão genital tem grande genital tem grande chance de ser schance de ser síífilis, filis, éé necessnecessáário pensar rio pensar
sifiliticamente.sifiliticamente.””
“Apenas 5,7% dos profissionais avaliados dominam o conhecimento sobre aspectos fisiopatogênicos da sífilis. Somente 21,1% demonstram domínio básico adequado sobre a interpretação destes resultados”.
* Duarte G, Carvalho MJ, Peixoto S, Quintana SM. Sífilis –Conhecida, Desconhecida ou Esquecida? DST-J bras Doenças Sex Transm 14(3): 45, 2002.
““Apenas 5,7% dos Apenas 5,7% dos profissionais avaliados profissionais avaliados dominam o conhecimento dominam o conhecimento sobre aspectos sobre aspectos fisiopatogênicos da sfisiopatogênicos da síífilis. filis. Somente 21,1% demonstram Somente 21,1% demonstram domdomíínio bnio báásico adequado sico adequado sobre a interpretasobre a interpretaçção destes ão destes resultadosresultados””..
* Duarte G, Carvalho MJ, Peixoto S, Quintana SM. S* Duarte G, Carvalho MJ, Peixoto S, Quintana SM. Síífilis filis ––Conhecida, Desconhecida ou Esquecida? Conhecida, Desconhecida ou Esquecida? DSTDST--J bras DoenJ bras Doençças as Sex TransmSex Transm 14(3): 45, 2002.14(3): 45, 2002.
SífilisOMS OMS �������� todo estado mtodo estado móórbido deve ser diagnosticado rbido deve ser diagnosticado
e tratado na fase inicial da doene tratado na fase inicial da doenççaa
Interferir o mais precocemente possInterferir o mais precocemente possíível vel �������� cadeia cadeia epidemiolepidemiolóógicagica
SSíífilis filis �������� causa mais importante, freqcausa mais importante, freqüüente e tratente e tratáável vel de de úúlcera genital no nosso meio lcera genital no nosso meio �������� seguir seguir protocolos protocolos –– ABS ABS -- MSMS
HSVHSV--2 2 �������� causa mais comum de ulceracausa mais comum de ulceraçções do ões do genital de origem infecciosa genital de origem infecciosa –– 40% das 40% das úúlceras lceras genitais no Brasilgenitais no Brasil**
* Lupi et al* Lupi et al
ÚÚlceras genitaislceras genitaisPACIENTE COM QUEIXA DE ÚLCERA GENITALANAMNESE E EXAME FÍSICO
SIM
HISTÓRIA OU EVIDÊNCIA DE LESÕES VESICULOSAS?
LESÕES COM MAIS
DE 4 SEMANAS?
NÃO
- ACONSELHAR
- OFERECER ANTI-HIV, VDRL,
ANTI-HCV, HBsAg E ANTI-HBc
- VACINAR CONTRA HEPATITE B
- ENFATIZAR ADESÃO AO TRATAMENTO
- NOTIFICAR
-AGENDAR RETORNO
TRATAR SÍFILIS E CANCRO MOLE
TRATAR HERPES GENITAL
SIM
-TRATAR SÍFILIS E
-CANCRO MOLE
-FAZER BIÓPSIA
-INICIAR TRATAMENTO
PARA DONOVONOSE
NÃO
HGC – 31/07/2009 - 213153 / DCS –Condiloma plano sifilítico - VDRL 1:64
Detalhe da mesma lesão – pápulas exulceradas – odor característico
SEMAE – 09/06/2010 569 – JBS – 14 anos VDRL 1:32Corrimento vaginal - pesquisa de Tricomonas positiva - VDRL –1:32 - sifilides em palma demãos e planta de pés
SEMAE - 07/07/2010 – ANA – 619 parceiro da paciente ao lado - VDRL 1:256 – cultura para gonococos positiva
SEMAE – ACSS – 526 04/05/2010 –gestante – 5º mês VDRL 1:512 – na revisão relato de parto prematuro – natimorto sifilides em palma demãos e planta de pés
CEDAP - 13/09/2010 – LMS – 56309 Condiloma plano sifilítico – VDRL 1:256 –Campo escuro positivo
CEDAP - 08/09/2010 – HAS – 56272 Roséolas sifilíticas em bolsa escrotal – VDRL 1:64 – Cliente soro positivo – HIV há 3 anos
CEDAP - 08/09/2010 – LMS – 54160 Condiloma plano sifilítico perianal – VDRL 1:128 – Campo escuro positivo – parceiro do cliente ao lado – soro positivo HIV
CEDAP - 28/09/2010 – AMN – 15 anos – 56472 – condiloma viral – VDRL não reagente – diagnóstico diferencial com secundarismo
Sífilis – detecção de anticorpos
VDRL
�� Qualitativo Qualitativo
�� Quantitativo Quantitativo �������� diluidiluiçção em ão em progressão geomprogressão geoméétricatrica�� 1:1; 1:2; 1:4; 1:8; 1:16; 1:32; 1:64; 1:1; 1:2; 1:4; 1:8; 1:16; 1:32; 1:64; 1:128; 1:256; 1:512; 1:1024; 1:2048; 1:128; 1:256; 1:512; 1:1024; 1:2048; 1:4096;...1:4096;...
� Janela imunológica ���� 40 a 50 dias
�Pró-zona ���� treponemia alta e excesso de anticorpos (diluir o soro)
VDRL – falsos negativos
Concentração crescente de antígeno
Form
ação d
e im
un
ocom
ple
xos
Zona de excesso de anticorpo
Zona de Equivalência
Zona de excesso de antígeno
Y
Y
Y
Y
Y
Y Y
Y
YY Y
Y
Y
Y
Y
YYY
Y
Y
Y
YY
Y
Y
Pró-zona
Em saEm saúúde pde púública, na maior parte dos blica, na maior parte dos casos, sobretudo nas gestantes, a casos, sobretudo nas gestantes, a melhor conduta melhor conduta éé considerar e tratar considerar e tratar qualquer titulagem de VDRLqualquer titulagem de VDRL
Adotar uma conduta terapêutica adequada conforme protocolos / fluxogramas nem sempre significa que o caso está confirmado
SífilisTratamentoTratamento
�� Recente primRecente primááriaria�� Penicilina G benzatina 2.400.000 U.I. I.M.Penicilina G benzatina 2.400.000 U.I. I.M.
�� Recente secundRecente secundáária e latente atria e latente atéé 1 ano1 ano�� Penicilina G benzatina 2.400.000 U.I. I.M. em duas doses Penicilina G benzatina 2.400.000 U.I. I.M. em duas doses
com intervalo de 7 diascom intervalo de 7 dias
�� Latente apLatente apóós 1 ano e tercis 1 ano e terciááriaria�� Penicilina G benzatina 2.400.000 U. I. I. M. Penicilina G benzatina 2.400.000 U. I. I. M.
semanalmente por 3 a 4 semanassemanalmente por 3 a 4 semanas
*As aplica*As aplicaçções devem ser de 1.200.00 U. I. em cada ões devem ser de 1.200.00 U. I. em cada região glregião glúúteatea
SífilisTratamentoTratamento�� Drogas alternativasDrogas alternativas
�� Doxiciclina Doxiciclina 100 mg, V.O. 12/12 h100 mg, V.O. 12/12 h
�� Eritromicina Eritromicina 500 mg, V.O. 6/6 h500 mg, V.O. 6/6 h
�� Tetraciclina Tetraciclina 500 mg, V.O. 6/6 h500 mg, V.O. 6/6 h
�� 15 a 20 dias para a s15 a 20 dias para a síífilis recente e latente atfilis recente e latente atéé 1 ano1 ano
�� 30 a 40 dias para a s30 a 40 dias para a síífilis latente mais de 1 ano e tardiafilis latente mais de 1 ano e tardia
**Latente com per**Latente com perííodo de evoluodo de evoluçção desconhecido ão desconhecido ��������considerar latente apconsiderar latente apóós 1 ano s 1 ano
Sífilis
A penicilina A penicilina éé a a úúnica droga considerada eficaz.nica droga considerada eficaz.
�� Gestante Gestante
�� R NR N
�� AidsAids
�� NeurossNeurossíífilis filis
Reação de Jarish - Herxheimer�� Não Não éé especespecíífica da penicilinafica da penicilina
�� Geralmente ocorre entre 02 e 24 horas apGeralmente ocorre entre 02 e 24 horas apóós a 1s a 1ªª dose de qualquer dose de qualquer treponemicidatreponemicida
�� ÉÉ mais freqmais freqüüente nos casos com VDRL ente nos casos com VDRL ≥≥ 1:16 e / ou nos casos de 1:16 e / ou nos casos de pacientes com lesões exuberantes (sifilides papulosas / condilompacientes com lesões exuberantes (sifilides papulosas / condiloma a plano sifilplano sifilíítico)tico)
�� Sintomas: febre, mialgia, cefalSintomas: febre, mialgia, cefalééia, calafrios, artralgias e ia, calafrios, artralgias e exacerbaexacerbaçção das lesões sifilão das lesões sifilííticasticas
�� Hemograma: leucocitose com linfopeniaHemograma: leucocitose com linfopenia
�� DiagnDiagnóóstico diferencial com alergia (VDRL stico diferencial com alergia (VDRL ↑↑ na RJH)na RJH)
�� Terapia Terapia �� antianti--inflamatinflamatóório não hormonalrio não hormonal�� corticcorticóóide ide �� antianti--histamhistamíínico nico
**Profilaxia: alguns autores recomendam a administraProfilaxia: alguns autores recomendam a administraçção de corticão de corticóóide de absoride de absorçção lenta ão lenta I. M. 30 minutos antes da 1I. M. 30 minutos antes da 1ªª dose do antibidose do antibióótico como profilaxia da reatico como profilaxia da reaçção nos casos ão nos casos acima acima
Sífilis - controle de cura� Prova específica não diferencia “memória” de
doença em atividade ���� acompanhar com VDRL titulado
� Não solicitar VDRL imediatamente após o tratamento
� As provas sorológicas detectam anticorpos, e não treponema
� VDRL 3, 6 e 12 meses após o tratamento
� Na gestante com sífilis ���� VDRL mensal
� A queda dos títulos depende da fase em que a doença foi tratada
Sífilis – sorologia após tratamento
Vila do sossegoVila do sossego
Oh! Eu não seiOh! Eu não sei
se eram os antigos que diziamse eram os antigos que diziam
Em seus papiros Em seus papiros
papillon jpapillon jáá me dizia me dizia
Que nas torturas toda carne se traiQue nas torturas toda carne se trai
e normalmente, comumente,e normalmente, comumente,
fatalmente, felizmente fatalmente, felizmente
Displicentemente o nervo se contrai Displicentemente o nervo se contrai
Oh!... Com precisãoOh!... Com precisão
Nos aviõesNos aviões
que vomitavam pque vomitavam páárara--quedasquedas
Nas casamatas, Nas casamatas,
casas vivas, caso morrascasas vivas, caso morras
E nos delE nos delíírios meus grilos temerrios meus grilos temer
O casamento, rompimento,O casamento, rompimento,
sacramento, documentosacramento, documento
Como um passatempo quero mais te verComo um passatempo quero mais te ver
Oh!... Com afliOh!... Com afliççãoão
Meu treponema Meu treponema
não não éé ppáálido nem viscoso lido nem viscoso
Os meus gametas seOs meus gametas se
agrupam no meu somagrupam no meu som
E as querubinas meninas reverE as querubinas meninas rever
O compromisso submissoO compromisso submisso
rebulirebuliçço no cortio no cortiççoo
Chamo o padre CiChamo o padre Ciçço para me benzero para me benzer
Oh!... Com devoOh!... Com devoççãoão
(Z(Zéé Ramalho)Ramalho)