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ANO XXIV N º 714 • Circulação: de 05 a 23 de maio de 2014 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected] Veja as promoções da Squadra Rio com o João Carlos, na página 16 A concessionária Volkswagen Guandu lança promoção especial para taxista. Além da venda de veículo 0 km e do Táxi Center, a empresa oferece a oportunidade de incluir as revisões programadas nos financiamentos. A Guandu disponibiliza dois boxes exclusivos para taxistas. Pág. 06 Taxista Guandu convida você para renovar sua ferramenta São 32 mil taxistas esperando a divulgação de seus produtos. Ligue: (21) 2252-6071/ 2242-8550 ou [email protected] Anúncio barato é jogar seu dinheiro no lixo! Vai trocar o seu táxi? ANUNCIE NA FOLHA DO MOTORISTA Taxistas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro estão alarmados com a onda de assaltos. Se você costuma transitar pela Baixada Fluminense, é bom tomar cuidado. De acordo com o presidente da Coop Meriti, Carlos Henrique, os roubos a taxistas aumentaram, e “além desses números, vários outros assaltos ocorrem e não chegam ao nosso conhecimento”. Pág. 10 Prefeitura tem decisão que ainda não funciona Está em vigor desde o dia 2 de janeiro o Código Disciplinar, mas na prática diversos itens não saíram do papel. Questões como a tecnologia a ser utilizada pelos taxistas e o uso do GPS ainda estão em aberto. Pág. 10 Dê preferência aos anunciantes da Folha do Motorista. Eles garantem o melhor resultado, e têm sempre profissionais preparados para o trâmite do faturamento de um táxi com isenção de impostos. Pág. 18 Foto: Divulgação Foto: Cláudio Rangel QUATRO TAXISTAS POR SEMANA SÃO VÍTIMAS DE BANDIDOS NA BAIXADA FLUMINENSE

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Page 1: SÃO VÍTIMAS DE BANDIDOS NA BAIXADA FLUMINENSE · car de táxi na fronteira entre os dois municípios. O diretor do Detro disse que o taxista pode transportar passagei-ros de um

FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 1de 05 a 23 de maio de 2014

ANO XXIV • N º 714 • Circulação: de 05 a 23 de maio de 2014 • Tiragem: 45 mil exemplares www.jornaldotaxista.com.br / www.folhadomotorista.com.br

Redação: Rio de Janeiro - Rua Santana, 73 S/loja 206 - CEP 20230-260 - Tel.: (021) 2252-6071 Tel/Fax: 2242-8550 e-mail:[email protected]

Veja aspromoções da

Squadra Riocom o João Carlos, na

página 16

A concessionária Volkswagen Guandu

lança promoção especial para taxista.

Além da venda de veículo 0 km e do

Táxi Center, a empresa oferece a

oportunidade de incluir as revisões

programadas nos financiamentos. A

Guandu disponibiliza dois boxes

exclusivos para taxistas. Pág. 06

Taxista Guandu convida você

para renovar sua ferramenta

São 32 mil taxistas esperando a divulgação de

seus produtos.

Ligue: (21) 2252-6071/ 2242-8550 ou

[email protected]

Anúncio barato é jogar seu dinheiro no lixo!

Vai trocar o seu táxi?

ANUNCIE NA

FOLHA DO MOTORISTA

Taxistas da Região Metropolitana do Rio de Janeiro estão

alarmados com a onda de assaltos. Se você costuma transitarpela Baixada Fluminense, é bom tomar cuidado. De acordo com

o presidente da Coop Meriti, Carlos Henrique, os roubos ataxistas aumentaram, e “além desses números, vários outros

assaltos ocorrem e não chegam ao nosso conhecimento”. Pág. 10

Prefeitura tem

decisão que

ainda não

funcionaEstá em vigor desde o dia 2 de janeiro o

Código Disciplinar, mas na prática diversos

itens não saíram do papel. Questões como a

tecnologia a ser utilizada pelos taxistas e o

uso do GPS ainda estão em aberto. Pág. 10

Dê preferência aos anunciantes da Folha do

Motorista. Eles garantem o melhor resultado,

e têm sempre profissionais

preparados para o

trâmite do

faturamento de um

táxi com isenção de

impostos. Pág. 18Foto: Divulgação

Foto: Cláudio Rangel

QUATRO TAXISTAS POR SEMANASÃO VÍTIMAS DE BANDIDOS NA

BAIXADA FLUMINENSE

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Problemas dos taxistas como apirataria, ação do Detro e osaplicativos foram temas de debatedurante a audiência pública promo-vida pela Comissão do Trabalho,Legislação Social e Seguridade So-cial da Assembleia Legislativa doRio (Alerj) na terça-feira, dia 29de abril. Presidida pelo deputa-do Paulo Ramos (PSol), o even-to teve a par t ic ipação daprocuradora do Ministério Pú-blico do Trabalho, Carina Bicalho,

Audiência Pública debate ação de carros particularese dos aplicativos no setor de táxi fluminense

Taxistas reclamam de prejuízos provocados pela falta de fiscalização

e do diretor técnico-operacional doDetro João Cassimiro, que ouviramas queixas dos taxistas de vários mu-nicípios do Rio.

O deputado Paulo Ramos desta-cou as principais reivindicações dacategoria: a aferição eficiente nos ta-xímetros, o controle dos aplicativosde celular e a permissão para a cir-culação da frota entre municípios.

“Hoje um taxista pode levar umpassageiro para outro município, masquando chega ao local, não pode pe-

gar um novo passageiro”,comenta Ramos.

A Comissão de Traba-lho, Legislação Social eSeguridade Social daAssembleia Legislativado Rio (Alerj) se reuniunesta terça (29/04) comrepresentantes de coope-rativas e empresas de tá-xis do estado para deba-ter denúncias de irregula-ridades cometidas porlocadoras de veículos.De acordo com as quei-xas recebidas pelo presi-dente do colegiado, de-

putado Paulo Ramos (PSol), as em-presas oferecem serviço de motoris-ta junto com o veículo contratado,mesmo sem permissão legal para exe-cutar o serviço. “Vamos pedir à Su-perintendência Regional do Trabalhoe Emprego (SRTE/RJ) e ao Ministé-rio Público do Trabalho (MPT) umafiscalização sobre essas empresas,pois se a irregularidade for compro-vada, o Executivo deverá agir”, pon-tuou Ramos.

Os taxistas presentes relataramcasos de violência, tanto contrataxistas quanto contra a populaçãopor bandidos que sequestram táxispara a prática de crimes. O principalproblema detectado foi a falta de fis-calização do setor. A existência decarros piratas e particulares exercen-do o transporte de passageiros foidenunciada pelos presentes.

Outras reclamações foramdirigidas ao DETRO. Os taxistasdefendem que um passageiropego em um município possa ir aoutra cidade sem precisar de tro-car de táxi na fronteira entre os doismunicípios.

O diretor do Detro disse que otaxista pode transportar passagei-ros de um para outro município,desde que com o taxímetro ligadopor toda a viagem. Outra possibi-l idade é a existência de umvoucher. “Dessa forma acredita-mos que não há a invasão de táxisde um determinado município emoutro”, alegou.

A questão do transporteintermunicipal de táxi pode ser definidacom a aprovação de um projeto de au-toria do deputado Paulo Ramos.

“Não queremos incentivar a dis-puta por áreas, mas queremos queum motorista possa transportar umpassageiro de outro município semque isso signifique infringir a norma”,explicou.

Fotos: Cláudio Rangel

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de 05 a 23 de maio de 2014 Página 4 FOLHA DO MOTORISTA/RIO○

Editora Unida Brasileira Empresa Jornalística Ltda.Rio de Janeiro: Rua Santana, 73 - sobreloja, 206 - CEP 20230-260

Periodicidade - Rio de Janeiro a cada 20 dias - Tiragem - 45 mil exemplaresE-mail:[email protected]• Tel.: (21) 2252-6071 •Fax: 2242-8550

Jornalista Rio de Janeiro: Cláudio Rangel - MTB RJ 16.981Fotografia Colaboração - Cláudio Rangel

Matriz: (Folha do Motorista/SP) - R. Dr. Bacelar, 17CEP: 040-26000 - Vila Clementino - São Paulo/SP

Periodicidade - Quinzenal - Tiragem - 63 mil exemplares• Tel. (011) 5575-2653 • • Fax: (011) 5579-4387

E-mail:[email protected] / Site: www.folhadomotorista.com.brEditor Responsável: Salomão P. da Silva - MTB 20.802

Colaboradora: Fabiana Cuba Rubio - MTB 43.378Paginação Eletrônica: Alexandre da Conceição

Impressão:Taiga Gráfica Contato: (3693-8027)-(3658-1370)

EXPEDIENTE

FOLHA DO MOTORISTA/RIO

O Instituto de Pesos e Medidasdefiniu o modo como os taxímetrosdo Rio de Janeiro serão aferidos.Entre os dias 12 de maio e seis dejunho, os taxistas devem ir até asoficinas taximétricas para reajustaro equipamento para a bandeiradade R$ 4,80.

Esta primeira etapa, o taxistadeve ir a oficina, aferir o taxímetroe deixar a tabela. Em data ainda nãodivulgada, será realizada a aferição.O calendário deve ser estipuladodepois da Copa do Mundo.

Ipem divulga aferiçãodos taxímetros da

capital fluminenseCalendário de verificação só depois da Copa

Finais 1, 2 e 3 – do dia 12 de maio até 17 de maioFinais 4, 5 e 6 – do dia 19 de maio a 24 de maio

Finais 7 e 8 – do dia 26 de maio a 31 de maioFinais 9 e 0 – do dia dois de junho a seis de junho

De acordo com o Ipem, são 23as empresas cadastradas pelo ins-tituto. A direção alega a falta delocal para realizar a pista – ope-ração de conferência da exatidãodos taxímetros. Antes a opeaçãoera realizada nas imediações dasede do Ipem, na Rua Padre Manoelde Nobrega. Chegou a ser realiza-da no Autódromo, que foi derruba-do por conta das Olimpíadas.

O calendário deste ano foi ela-borado em conjunto com as ofici-nas taximétricas da cidade.

Veja abaixo, pelo final da placa:

O Departamento de Transpor-tes Rodoviários (Detro) analisaprojeto de lei estadual 1840/2012que pretende regularizar o servi-ço de táx i em t r a j e to sintermunicipais no estado do Riode Janeiro. O projeto tramita emregime de urgência.

Há uma discussão sobre o mer-cado de trabalho e sobre a área detrabalho.

O texto do projeto cria o servi-ço de táxi de naturezaintermunicipal a ser licenciadopelo DETRO. Entre as exigênciasestão o registro em um conselhoprofissional da categoria, ter licen-ça municipal, possuir veículo exclu-sivo para a atividade de alugueldevidamente registrada no Detran.

Os táxis registrados em municí-

Projeto de lei do táxi intermunicipal

tramita na Assembleia LegislativaTexto segue em regime de urgência e pode ser votado ainda este ano

pios com mais de 50 mil habitan-tes deverão possuir taxímetro.Exceção para o serviço turísticocom características especiais.

O texto veta a atividade paraempresas que não sejam organi-zadas por taxistas legalizados. Oprojeto proíbe ainda o retorno tri-pulado do taxista ao seu municí-pio de origem.

O ponto polêmico do proje-to está no item que se refere aotransporte turístico. Taxistasconsideram que o artigo abrecampo para as empresas detransporte turístico, que dispu-tam passageiros com taxistas,além das chamadas Car Service– empresas com carros particu-lares usados no atendimento apassageiros.

A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos estão influenciando a vida dobrasileiro e do carioca, em particular. As obras em andamento, de modo simul-tâneo, provocam transtornos ao dia a dia da população. Bom seria se as enti-dades internacionais promotoras desses eventos influenciassem menos a vidanativa. O tal Padrão FIFA imposto aos brasileiros fez o cidadão questionarquanto a utilização do mesmo padrão a outros setores sociais.

O que acontece na cidade afeta de modo particular, também ao taxista. Asobras constantes e simultâneas provocam o caos no trânsito e,consequentemente, prejuízos ao motorista de táxi. Por mais que se fale nosbenefícios prometidos a toda população, com obras de estrutura, além de es-téticas, em todo o canto.

Durante a Copa, teremos feriados artificiais provocados pelos eventos. Estaé outra preocupação da categoria. Durante os últimos ‘feriadões’, taxistas e ocomércio em geral amargaram prejuízos com a falta de público. Por mais queas autoridades públicas sinalizem com ganhos extras durante o maior eventoesportivo do mundo, a expectativa é desanimadora. Comerciantes já conside-ram possíveis prejuízos durante os jogos. Os feriados artificiais também pro-vocarão redução do movimento para o taxista.

Seria bom que essas entidades mudassem os parâmetros de julgamento.Qual o motivo para alterar a vida de uma população apenas para receberalguns jogos de um campeonato mundial? Por mais que tenhamos parâmetrosestrangeiros, o nosso é o que nos cabe. A FIFA, ao programar a Copa doMundo de Futebol para o Brasil, deveria considerar nossa cultura, nossas ins-talações, nossa vida diária. Não tem sentido construirmos uma artificialidadeque não nos representa apenas para satisfazer o bem-estar estrangeiro.

Em breve, Copa do Mundo será coisa do passado. Esperamos que de fatoalgo do legado da Copa sobre para o brasileiro. E nós, cariocas, estaremosem rumo às Olimpíadas. Cuja organização já recebe críticas duras. Mas umavez, pressões externas nos obrigam a mudar nossa cultura e construir espaçospara gringo ver.

Esperamos que vençamos a Copa, tanto a do futebol quanto a os direitoshumanos e sociais da população carioca.

Influência da Copa

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A concessionár ia daVolkswagen Guandu Veículos lan-ça uma promoção especial para otaxista. Além da comercializaçãode veículos da fábrica e do TáxiCenter – serviço exclusivo para acategoria, a empresa oferece aoportunidade de incluir as revisõesprogramadas nos financiamentosdos modelos da marca.

O Táxi Center da Guandudisponibiliza dois boxes exclusivospara a categoria que utiliza carrosda Volks. O serviço conta aindacom um gerente exclusivo e ummecânico, voltados para taxista.

Ao financiar a compra do veí-culo, o taxista pode incluir os va-lores dos serviços de pintura, ins-talação de GNV, do bigorrilho e dotaxímetro. Agora, também pode in-

Guandu inova em financiamento de revisões obrigatórias

Concessionária prepara torneio

de futebol de salão entre taxistas

cluir as revisões programadas.“Hoje, a Volkswagen dá três

anos de garantia para o taxista queadquire carros da montadora. Du-rante este tempo, precisa realizaras revisões. Pensando nisso, ela-boramos dois planos. Um de qua-tro revisões, de 10 mil em 10 milquilômetros, e um plano de seterevisões. Todos os planos tem umpreço normal e o taxista ainda ga-nha um desconto. Quando faz umplano de quatro revisões, ganha umdesconto equivalente ao preço deuma revisão, aproximadamente. Nocaso do plano de sete revisões, odesconto chega perto do valor co-brado em duas e meia revisões. Issopode ser colocado no financiamen-to”, disse o gerente de Vendas Es-peciais, Fábio Gomes.

O gerente acrescenta que a me-dida tira a preocupação com o gas-to com as revisões. Fábio explica ain-da que o serviço será mais em conta.E o taxista conta com peças genuínase mão de obra qualificada.

“Não precisa agendar as revi-sões no box exclusivo. Isto facilitaa vida do profissional. Também não pre-cisará desembolsar dinheiro na hora.”

Copa Táxi

A Guandu lançará em breve otorneio de futebol Copa Táxi. Fá-bio explica que a Volkswagenestá retornando ao mercado detáxi com veículos como o SpaceFox, com o gás instalado, oVoyage, e o sedan Polo.

“O preço da Volks está compe-titivo, não deixando a desejar aqualquer concorrente. Priorizamos

as necessidades do taxista. Porisso criamos o Táxi Center eestamos estreitando relaciona-mento com a categoria. Para isso,Estamos elaborando a Copa Táxide 2014 de futsal, com eventodurante o ano inteiro. Estamosprogramando sorteios para a tor-cida, com premiações para cam-peões, artilheiros, goleiros, entreoutros. Faremos demonstraçãodos nossos veículos, e uma con-fraternização no final do ano comtodos os taxistas participantes esuas torcidas.”

O evento será organizado den-tro das regras da federação, emquadra poliesportiva com arqui-bancada para 400 pessoas, localpara churrasco, e agradável parareunir a categoria.

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Filhos de taxistas participam docampeonato carioca das categorias de base

Taxista há 18 anos, Henrique Oli-veira jogou futebol profissional e hojecoordena o Atlético Rio Futebol Clu-be, time amador que disputa o cam-peonato oficial das categorias de basedo futebol carioca. O detalhe éque os jogadores em sua maioriasão filhos de taxistas. A estreia dotime foi marcada para o dia 4 demaio, no campo do Bangu, contra aequipe do Ceres.

A iniciativa reúne cerca de 60 ga-rotos das categorias infantil e juvenil.Henrique encontra espaço para har-monizar as atividades de taxista coma atuação no esporte, há 15 anos. Aideia de reunir filhos de taxistas einiciá-los no mundo do esporte sur-giu como um interesse social:

“Por iniciativa própria, montamoso primeiro time amador de garotospara disputar o campeonato carioca.O projeto reúne garotos de comuni-

Projeto social de um motorista de táxi ganha força e espaço no futebol oficial

dades e da periferia. Nosso objetivo érealizar um trabalho social com o fute-bol”, explicou.

O currículo de Henrique inclui o tra-balho no São Cristóvão Futebol Clu-be durante quatro anos, na coordena-ção do time que disputou os campeo-natos infantil e juvenil. Em 2014, umanova oportunidade surgiu com a novadireção do Atlético Rio futebol Clube,que disputa o campeonato carioca:

“Eles tomaram conhecimento des-se trabalho social que envolve os ga-rotos e que nunca tiveram chance demostrar que tem condições de chegara algum lugar. Ofereci a eles incluir onosso projeto dentro desse trabalho.Com isso, o Gustavo, presidente doAtlético nos concedeu a categoria in-fantil e eu passei a coordenar o juvenile o infantil”, explicou Henrique.

Apoiado apenas nele mesmo e emDeus, Henrique acrescenta que este é

um trabalho social. Quem sedisponibiliza a ajudar está na verdadeauxiliando os garotos a não perderemtempo na rua. A parceria com a Asso-ciação dos Servidores Civis da Aero-náutica (Ascaer), é fundamental. A en-tidade cede o campo na Ilha do Go-

vernador para os treinos da equipe.Os taxistas que desejarem apre-

sentar seus filhos ao Henrique bastaligar para realizar testes, gratuitamen-te. Eles ocorrem às terças e quintas-feiras, pela manhã. Contatos pelostelefones 7873-9236 ou 7712-0759.

Foto: Cláudio Rangel

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Taxistas da Região Metropolitanado Rio de Janeiro estão alarmadoscom a onda crescente de assaltos aprofissionais do setor. De acordo como presidente da Coop Meriti, CarlosHenrique, o número de roubos ataxistas subiu de três por ano paraquatro por semana na BaixadaFluminense.

“Acho necessário ver o que estáacontecendo em todo o Estado. Soupresidente da Coop Meriti e a recla-mação é a mesma. O número de as-salto a taxistas cresceu de forma

Quatro taxistas da Baixada Fluminensesão assaltados por semana

Bandidos fogem das UPPs e migram para cidades da Região Metropolitana

monstruosa. A marginalidade em regi-ões que antes não tinha a presença dotráfico em toda a Baixada cresceusignificativamente. Não sou contraa UPP. Algo precisaria ser feito.Polr outro lado, não podemos fa-zer da Região Metropolitana do Riode Janeiro o esgoto do que ocorrena capital”, disse.

Carlos Henriique revelou uma

nova modalidade usada

por assaltantes:

“O bandido rende o taxista e forçaa circular por diversos pontos para

cometer assaltos. Depois de horas co-metendo delitos, libera o taxista. Istoprovoca uma marca negativa para osegmento do táxi. O taxista que sofrerisco tem de enfretar um trauma. Umcolega foi assaltado e ficaram rodan-do com ele quase seis horas. Estátraumatizado e sem trabalhar. O terrorque ele passou não desejo para nin-guém”, disse.

Os taxistas da Baixada Fluminensechegaram a realizar manifesto com amobilização de centenas de profissio-nais, no ano passado. Carlos Henrique

lembra o compromisso do então co-mandante do Batalhão da Polícia Mi-litar de São João de Meriti, o coman-dante Marques.

“Este batalhão antes tinha o efeti-vo de 700 policiais. Foi reduzido para300 policiais. O governo coloca po-liciais nas UPPs e deixam os batalõesda Baixada aquém da necessidadereal”, reclamou Henrique.

Os taxistas apoiaram a ideia dodeputado Paulo Ramos em realizarum encontro para discutir a questãoda segurança.

O Código Disciplinar dos taxistas do Rio de Ja-neiro está em vigor desde o dia 2 de janeiro, masna prática, diversos itens não saíram do papel. De-pois de críticas da categoria ao resultado do traba-lho do ano anterior, questões como a tecnologia aser utilizada pelos taxistas e o uso do GPS aindaestão em aberto. O decreto estipulava 30 dias paraas regulamentações, o que não ocorreu. O exem-plo é o tipo de taxímetro a ser utilizado. A Prefeitu-ra ainda não determinou quais os modelos serãohomologados.

Ao que tudo indica, a homologação dos taxí-metros poderá ficar para o ano que vem. O uso dochamado GPS ainda não foi regulamentado para ouso nos táxis. A Secretaria municipal de Transpor-tes chegou a promover reuniões com empresáriosdo setor tecnológico. De acordo cm fontes consul-

Prefeitura carioca atrasa homologaçãode taxímetros com GPS

Apesar de decreto no início do ano, modernização do setor está sem regulamentação

tadas, a SMTR pretende adotar um projeto queseja autossustentável. Mas não houve definição dequem pagaria a conta.

Em janeiro, a Prefeitura do Rio lançou o PlanoPlurianual 2014 – 2017. Nele, consta o programaRio Boa Praça, cujas metas são a transformaçãoda infraestrutura do serviço de táxi carioca, nositens veículos segurança e conforto e o preparodos condutores quanto ao atendimento. A meta émais conforto, tanto para usuários quanto parataxistas.

O Programa Rio Boa Praça pretende como re-sultado dotar a cidade de um transporte de táxiseguro, confortável e confiável. Vai exigir dos mo-toristas o domínio de uma língua estrangeira, pri-meiros socorros, cursos de boas maneiras e dire-ção defensiva, entre outros.

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A Expotáxi RJ, que em 2013levou mais de 5 mil pessoas parao Centro de Convenções SulAmérica, cresceu e neste ano pas-sará a ter um caráter nacional,com representantes de todo o Bra-sil. A feira passa a se chamarExpotáxi Brasil - Feira Nacionaldo Táxi, Fretamento de Passageiros,Veículos Executivos, Frotistas e Si-milares, ampliando o alcance do even-to para profissionais de diversos ra-mos ligados ao transporte.

Outra novidade é o local dafeira. Entre os dias 26 e 28 desetembro de 2014, a ExpotáxiBrasil será realizada no Riocentro,o maior centro de convenções daAmérica Latina, em uma área to-

Expotáxi reúne profissionaisdo setor no Riocentro

Evento terá palestras e participação de empresas em setembro

tal de 8 mil m². Os visitantes po-derão conhecer as novidadestecnológicas do setor automotivocom as principais montadoras, for-necedores de produtos e serviçospara empresas de táxis, associa-ções, cooperativas, empresas defretamento de passageiros, micro-ônibus, vans de turismo, frotistas,profissionais autônomos, veículosexecutivos, dentre outros.

O visitante também poderá confe-rir atrações como exposições, novi-dades do mercado automobilístico eda indústria automotiva, test drives

em veículos novos, demonstraçõestécnicas e inovações em mecânica, ele-trônica e carroceria, e veículos adap-tados para portadores de necessida-

des especiais.Para Cláudio Montenegro, dire-

tor executivo da Montenegro Gru-po de Comunicação, empresaorganizadora e promotora da fei-ra, a Expotáxi ultrapassou as ex-pectativas e precisava ser amplia-da, tanto em público quanto emespaço. “Na primeira edição, o pú-blico foi excelente. Promovemos atroca de experiências e conheci-mentos e es t imulamos acapacitação profissional, visandoaos grandes eventos que a cidaderecebe neste e nos próximos anos,além de apresentar as novidades doramo. Profissionais de outros esta-dos nos procuraram e identificamosque era o momento de tornar a fei-

ra nacional”, declarou.Ainda segundo Montenegro, a

Expotáxi Brasil, além de ser umespaço para negócios e troca deexperiências, também tem o focoeducacional. Entidades do Siste-ma ‘S’ , como Sest-Senat ,Sescoop, Senac e Sebrae, entreoutras, auxiliarão na qualificaçãoprofissional da categoria e na suapreparação para a prestação de ser-viços de melhor qualidade. A frotade táxis do Estado ultrapassa a casados 70 mil veículos e a feira é o me-lhor lugar para os profissionais seatualizarem tecnologicamente.

A Expotáxi Brasil tem entradafranca e estacionamento gratuitopara taxistas.

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de 05 a 23 de maio de 2014 Página 16 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

A invasão de carros particulares,piratas e fantasmas na praça foi de-nunciada ao diretor técnico-operacional do Departamento deTransportes Rodoviários do Rio deJaneiro (Detro) João Cassimiro, du-rante a Audiência Pública promovidapela Alerj sobre os problemas do táxido Rio de Janeiro, em 29 de abril de2014. Mas ele se mostrou surpre-so, prometeu intensificar a fiscali-zação em conjunto com órgãosmunicipais e alertou aos taxistasque também devem estar 100%em dia com as obrigações.

Cassimiro lembrou que havia par-ticipado de um encontro com taxistasno ano passado, quando foram feitasas mesmas reclamações:

“Na ocasião, levei telefones e car-tões das falsas empresas. Apurei. Masnão deu retorno. Porque não tenhocomo agir em uma denúncia anônima.Estou vendo que as coisas estão serepetindo. Pirataria em São João deMeriti, na Rodoviária Novo Rio, nacidade do Rio de Janeiro, as coisascontinuam. Mas não recebi nenhumadenúncia”, disse.

O diretor explica que o Detro pre-cisa saber do que está acontecendona Rua. Não basta só a coordenaçãode fiscalização. E, quando há denún-cia, todos os veículos são fiscalizados,independente de ser pirata ou não:

Diretor do Detro ouve denúncias de pirataria no setor de táxi do Estado

João Cassimiro diz que Departamento

fiscaliza denunciados ou não

“Minha fiscalização está constante-mente apreendendo o transporte irre-gular, seja na forma de veículo particu-lar fazendo lotada, veículo legalizado,lotada, clone, até mototaxi. A genteprende fazendo transporteintermunicipal. Vocês devem denunci-ar através do telefone 3883-4141 otelefone da ouvidora. Mas com bastanteinformação necessária e detalhada. Etambém através do [email protected]”.

Cassimiro explicou ainda que asdenúncias de transporte irregular sãoverificadas. Mas a fiscalização inter-cepta todos os veículos. Não ape-nas aqueles veículso que estão sendodenunciados.

“O carro pode estar em dia com aSMTR e com o município, mas se odocumento do Detran estiver atrasado,o Detro leva. Ai vem as reclamaçoes.Acusam o Detro de prender veículoslegalizados. Não adianta denúncia deirregularidade se você não está 100%.Eu vou lá fiscalizar você também, por-que você pode ser um clone. andem100%. Nos ajudem”, exclamou o di-retor do Detro.

Multas pesadas

O valor da multa cobrada peloDetro é de R$ 2.500,00 com remoçãodo veículo. Se houver reicindencia, estevalor dobra para R$ 5.000,00. Em2013, o Departamento apreendeu 15

mil veículos por transporte irregular depassageiros emtodo o Estado.

Cassimiro prometeu intensificar a fis-calização em pontos turísticos. Sugeriudivulgação de campanha esclarecedoraà população. Lembrou que a fiscaliza-

ção do Detro não atua depois das 9da noite.

“O detro dificilmente faz operaçõesnoturnas. Sábado após as 13 horas edomingo o Detro não atua. Esporadi-camente, fazemos operações.

Foto: Cláudio Rangel

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 17de 05 a 23 de maio de 2014

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de 05 a 23 de maio de 2014 Página 18 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Vai trocar de carro? Dê preferência aos anunciantes da Folha do Motorista

As empresas que privilegiam ostáxis merecem a sua preferência, querna troca pelo carro 0 km ou em ser-viços de manutenção.

As isenções de impostos são umfacilitador no momento da troca doveículo usado para aquisição de umnovo carro. O percentual de descon-to varia de acordo com o modelo es-colhido, mas só é garantido quando acompra for realizada diretamente nasconcessionárias.

O financiamento através do FAT

Folha do Motorista. Um jornal há 30

anos dirigido aos taxistas.

(Fundo de Amparo ao Trabalhador) doBanco do Brasil, com atendimento emtodo o país, está novamente ativo, etambém é um atrativo para a aquisiçãode um veículo novo.

Estamos a menos de 40 dias parao início da Copa do Mundo, e as Olim-píadas em 2016 estão chegando. A fro-ta de táxi precisa ser renovada, para asegurança do passageiro e maiorfaturamento do taxista.

O táxi é o cartão de visita da cida-de, e com ele o turista terá o primeiro

contato e se deslocará, a passeio ou anegócios. É necessário que o taxistainvista em seu instrumento de trabalho,para atrair cada vez mais passageirose causar uma boa impressão para to-dos que visitarão o Rio de Janeiro.

Aconselhamos os amigos que irãoadquirir o seu veículo zero quilômetro,ou que pretendem realizar qualquerserviço em seu táxi, a procurarem osanunciantes da Folha do Motorista.

“Quando você entra em uma lojaou concessionária que têm interesse na

atividade do taxista, de imediatonota-se a diferença no atendimento.Além disso, nesses locais há sempreprofissionais preparados para garantiro faturamento de um carro zero qui-lômetro com isenção dos impostos”,orientou a redação.

A isenção do IPI é válida até odia 31 de dezembro de 2016, e doICMS até 31 de dezembro de 2014.Os motoristas que estão ingressan-do na praça terão direito às isençõesapós 12 meses.

Ipem altera processo de aferição dostaxímetros no Rio de Janeiro

Muitos taxistas estavam preocupa-dos com o processo de aferição dostaxímetros, atrasados desde o início doano. O comerciante da Poit 191, oAlemão, explica que esse ano será maisfácil que os anos anteriores. O taxistaterá que comparecer no relojoeiro parafazer a sua verificação e mudar a tarifano taxímetro diretamente na loja. Sa-indo da loja, vai estar liberado para tra-balhar.

Esta era uma antiga reivindicaçãodos lojistas. Com as dificuldades en-frentadas pelo Ipem para conseguir umespaço adequado para os serviços deaferição, foi necessária umaflexibilização do serviço.

A taxa e vistoria do IPEM serámarcada depois da Copa. Com tem-po para o taxista, podendo trabalharlivremente. As expectativas do setorsão de que o calendário seja fixadoentre julho e setembro.

Até lá, o taxista terá que cumprir ocalendário de aferição. O relojoeiroficará com a responsabilidade de re-colher as tabelas. Elas serão apresen-

Relojoeiros passam a ter maior responsabilidade no serviço

tadas ao Ipem.Alemão considera positiva a nova

forma de aferição dos taxímetros doRio de janeiro:

“Somos uma extensão do Ipem. Láfora, e em outros estados, funciona damesma forma. A logística não precisaque todos façam a aferição de umasó vez. O relojoeiro tem a responsa-bilidade de colocar o selo e a aferi-ção. Depois, é só fazer a vistoria noIpem sem a necessidade de perdertempo”, disse.

Segundo Alemão, as 23 oficinasdevem aferir ao todo 1200 taxímetrospor dia. Os taxistas que deixarem decumprir a aferição nos prazos estipu-lados serão multados pelo Ipem.

Todas as oficinas estão prepara-das para o serviço. Algumas aceitamagendamento. As lojas Point 191,626 e 1069 na Rua Padre Manuel deNóbrega estão preparadas para a re-alização da aferição.

Taxímetro

As lojas do Alemão tambémcomercializam taxímetros com GPS.

“Temos preços especiais para coope-rativas de táxi”, disse alemão.

A Prefeitura ainda não definiu quaisos taxímetros estarão aptos a traba-

lhar na praça. Alemão disse que, in-dependente disso, suas lojas saíramna frente e lançam um aparelho comrastreador.

Foto: Cláudio Rangel

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 19de 05 a 23 de maio de 2014

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de 05 a 23 de maio de 2014 Página 20 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Ministério Público do Trabalho vai investigar ação dos aplicativos de táxi

“Esse problema me veio como no-vidade. Acredito que o Ministério Pú-blico possa atuar para proteger a rela-ção de trabalho da forma como o sis-tema tem observado.” Esta foi a de-claração da procuradora do Trabalhodo Ministério Público do Trabalho,Carina Bicalho, ao tomar conhecimen-to das reclamações dos taxistascooperativados em relação a ação dosaplicativos para a chamada de táxidurante a audiência pública que deba-teu os problemas da categoria naAssembleia Legislativa do Rio de Ja-neiro, em 29 de maio de 2014.

Alegando esvaziamento das coope-rativas de táxi de todo o Estado, osrepresentantes das organizações pedi-

Procuradora analisa se sistema fere

direitos no sistema de táxi municipal

ram ação do Ministério Público nosentido de normalizar o setor.

Um dos que reclamaram do mo-delo de negócio das empresas deaplicativos foi o presidente da CoopMeriti, Carlos Henrique. Ele sugereque os taxistas participem das empre-sas e denuncia irregularidades:

Os aplicativos são patrocinadospor empresas de fora. Chegam mo-destos, como aconteceu no setor deleite. Depois, tomam o mercado. Sealguém tem que ter aplicativo é o se-tor de táxi. Nós temos que ter auto-nomia sobre a gestão das nossas em-presas. Nos somos permissionáriosassociados a cooperativas e temosque ter autonomia de gestão, e não,

sermos dirigidos por outros. Para com-bater isto é só haver integração naclasse, em todo o estado

A reclamação também parte detaxistas de Niterói. Um deles denun-cia que, se conduzir um passageiro deNiterói para a capital e desembarcar,basta ligar o celular para que uma cor-rida de passageiro do Rio de Janeirose apresente. Este taxista pode aten-der o cliente de outro município semqualquer fiscalização. Outras denún-cias são sobre a cobrança de taxas deantecipação da receita proveniente deoutras corridas.

“Está havendo um esvaziamento dascooperativas e lá na frente o taxista vaipagar por isso”, disse um taxista.

O advogado da Organização dasCooperativas do Brasil no Rio de Ja-neiro, Abdul Nasser, acrescentouque, em relação ao aplicativo, há oato exercido por uma empresa que seinterpõe no mercado sem ter umtaxista na administração:

“É preciso estabelecer regras paraisso. Se a gente tem uma lei que regu-lamenta a profissão, temos que fazervaler. E aí acho que cabe ao Ministé-rio Público do Trabalho investigar”,disse.

A procuradora Carina Bicalho si-nalizou a intenção do Ministério Pú-blico do Trabalho em averiguar a ati-vidade das empresas administradorasde aplicativos de táxi.

O TripAdvisor é o maior site de viagens do mun-do, presente em 37 países. Conta com dicas depessoas que já visitaram os destinos pesquisados,além de planejamento de viagens e ferramentas dereservas. O site recebe mais de 260 milhões deusuários ao mês, e promove a seis anos o “Travelers’Choice Destinos”, prêmio para os melhores luga-res para se visitar pelo mundo, de acordo com aopinião dos internautas.

Esse ano, São Paulo foi eleita o melhor destinoturístico do Brasil pelos usuários do TripAdvisor.Esse é o segundo ano que cidades brasileiras par-ticipam da votação, e no ano passado o primeirolugar ficou com o Rio de Janeiro.

O “Travelers’ Choice Destinos” também faz umranking das melhores cidades divididas por região,além da lista mundial. Istambul, Roma e Londresforam as primeiras colocadas mundiais. São Pauloaparece como o terceiro melhor destino da Améri-ca do Sul.

O Brasil não está na lista mundial, mas possui 3 cidades entre as 10 melhores da América do Sul. Oprefeito Fernando Haddad recebeu, em 10 de abril, em nome da cidade de São Paulo, o Prêmio “Travelers’Choice Destinos”.

São Paulo é eleita como melhordestino brasileiro pelos turistas

Usuários do TripAdvisor, maior site de viagens do

mundo, preferiram São Paulo ao Rio de Janeiro

Veja a descrição da

cidade de São Paulo,

presente no site

TripAdvisor:

A culinária e a arte de SãoPaulo, a maior cidade naAmérica do Sul, é tãomultinacional quanto suadiversificada população de10 milhões de habitantes.

Com os restaurantesdo bairro Jardins servindotodos os tipos imagináveis depratos, e lanchonetes domundo inteiro, não seria es-tranho você ir a São Paulosó para comer.

Mas você perderiamuseus de nível internacional,excursões pelos diferentes eanimados bairros, além deótimas compras.

Destinos no Brasil

1 - São Paulo (SP)2 - Rio de Janeiro (RJ)3 - Gramado (RS)4 - Salvador (BA)5 - Florianópolis (SC)6 - Curitiba (PR)7 - Fortaleza (CE)8 - Natal (RN)9 - Trancoso (BA)10 - Jericoacoara (CE)

Destinos na América do Sul

1 - Buenos Aires (Argentina)2 - Cusco (Peru)3 - São Paulo (Brasil)4 - Rio de Janeiro (Brasil)5 - Lima (Peru)

6 - Santiago (Chile)7 - Bogotá (Colômbia)8 - San Carlos de Bariloche(Argentina)9 - Quito (Equador)10 - Gramado (Brasil)

Destinos no mundo

1 - Istambul (Turquia)2 - Roma (Itália)3 - Londres (Inglaterra)4 - Pequim (China)5 - Praga (República Tcheca)6 - Marrakech (Marrocos)7- Paris (França)8 - Hanoi (Vietnã)9 - Siem Reap (Camboja)10 - Xangai (China)

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 21de 05 a 23 de maio de 2014

O Jornal da Record, exibido desegunda a sábado às 20h40, é oprincipal programa jornalístico daTV Record, e alcança o segundolugar em audiência nacional nohorário nobre.

Na semana do dia 07 de abril, otelejornal exibiu a série de reporta-gens “Na Corrida”, sobre a rotinados taxistas em diversas cidadesdo Brasil e do exterior. A emissoradeu destaque para a câmera desegurança, idealizada por SalomãoPereira e pela empresa CerrunsTecnologia.

As matérias foram realizadas pe-los repórteres Luis Gustavo, CatarinaHong e Eduardo Ribeiro. Eduardovisitou a redação da Folha do Moto-rista, entrevistou Salomão Pereira etambém conversou com taxistas quejá possuem a câmera instalada emseus táxis.

Na série, os repórteres destaca-ram a violência que ronda a catego-ria. “São pelo menos 30 assaltos pormês na capital paulista, e 16 assassi-natos só esse ano. O número detaxistas mortos em serviço desde ja-neiro já é igual ao total de casosregistrados no ano passado inteiro”,informou Eduardo Ribeiro.

Os taxistas entrevistados afirma-ram que os criminosos se passam porpassageiros, e durante a corridaanunciam o assalto. Eduardo tambémfoi à Buenos Aires, na Argentina, ondeos taxistas entrevistados relataramcasos de violência iguais aos ocorri-dos no Brasil.

A taxista Vanilde Rodrigues Soa-res, a primeira a instalar a câmera desegurança, foi uma das entrevistadas.Ela descreveu o seqüestro relâmpa-go que sofreu através de umareconstituição. “Eu não sabia se iriasobreviver”.

Vanilde deixou claro que só nãoabandonou a profissão porque insta-lou a câmera em seu táxi. “A únicacoisa que me dá segurança e me fazcontinuar é saber que eu tenho essacâmera, que pode inibir assaltos”.

O golpe sofrido por Vanilde re-

Record faz reportagens sobrecâmera de segurança nos táxis

Reportagens foram exibidas no Jornal da Record, de 07 a

11 de abril, com reprises em outros telejornais da emissora

centemente, que só não foi assaltadaporque o suposto criminoso viu acâmera no táxi, também foi contado nareportagem. “Eu percebi que ele olhoupara a câmera, puxou o boné, se abai-xou e permaneceu durante todo o tra-jeto de cabeça baixa. Ele desceu docarro em não me pagou a corrida”, ci-tou Vanilde.

Salomão Pereira, entrevistado paraa reportagem, afirmou que não hácomo o criminoso recuperar as ima-gens através do taxista, porque oarmazenamento é feito fora do país.“Se o passageiro permanecer notáxi por dois segundos sua imagemjá estará registrada. Se ele tiver aintenção de assaltar o taxista, irádesistir”.

Veja como funciona a câmera

de segurança em São Paulo

Um smartphone é colocado em umsuporte, próximo ao pára-brisa do ve-ículo. As imagens começam a ser gra-vadas quando o passageiro entra notáxi, e ficam armazenadas em uma cen-tral, em outro país.

Mesmo que o veículo ou o apare-lho smartphone sejam roubados, oscriminosos serão identificados porquesuas imagens já estarão registradas. Osistema inibe a ação do criminoso eprotege o taxista, já que o resgate dasimagens não é acessível pelo veículo.

Para orientar o passageiro, umselo informa sobre a filmagem: “Esteveículo está sendo monitorado, comregistro de imagem transmitido parauma central”.Várias localidades brasileiras têm

interesse na câmera de segurança

para táxis

O idealizador da câmera de segu-rança para táxis, Salomão Pereira, re-cebe inúmeros pedidos de informaçõesde interessados em utilizar o sistema emsuas cidades.

A violência que assola a categoriano Brasil inteiro fez com que as cida-des de Vila Velha, Cariacica, Serra eViana, no Espírito Santo, assimcomo cidades dos estados doParaná e Santa Catarina, se inte-ressassem pelo projeto.

“Para as empresas e cidades inte-ressadas, o investimento é baixo. Bas-ta adquirir um computador e fazerum curso na fábrica em São Paulopara a instalação”, declarouSalomão Pereira.

A empresa Cerruns, responsávelpela instalação do sistema demonitoramento, entra em contato comtodos os interessados, e viabiliza a uti-lização da câmera em qualquer localdo Brasil e do mundo.

Interessado em câmera de

segurança para o seu táxi?

Para baratear a mensalidade,

Salomão Pereira, a empresa detecnologia Cerruns e a LG criaramuma solução: utilizar a linha do apa-relho smartphone que o taxista já usaem seu dia-a-dia no táxi. Desta for-ma, será necessário adquirir apenasoutro aparelho, sem linha, para usoda câmera.

O custo do armazenamento dasimagens e manutenção de todo osistema é de R$ 45 ao mês, menosque um cafezinho ao dia. A insta-lação do equipamento sai por R$250, e pode ser parcelada em trêsvezes sem juros.

Entre em contato com a Coopetasp:

11 2081-1015

[email protected]

Foto: Mario Sergio de Almeida

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de 05 a 23 de maio de 2014 Página 22 FOLHA DO MOTORISTA/RIO

Para descontrair...

Oferecimento: Adria

Ingredientes:Massa½ embalagem de biscoito Maizena1 colher (sopa) de farinha de trigo2 ovos inteiros1 gema1 colher (sopa) de margarina1 xícara (chá) de leite1 colher (chá) de essência de baunilha2 colheres (sopa) de conhaqueRecheio3 mangas maduras, picadas½ lata de leite condensado½ lata de creme de leiteCalda2 mangas maduras, em cubinhos1 colher (sopa) de margarina2 colheres (sopa) de açúcarPara Servir1 pacote de biscoito Mousse Limãocom ChocolateSorvete de creme

Crepe comCreme de Manga

Modo de PreparoLeve ao processador o biscoi-

to Maizena e bata até obter uma fa-rofa. Coloque a farofa e os outros in-gredientes da massa no liquidificador,bata bem e reserve. Unte com mar-garina uma frigideira e espalhe umaconcha pequena de massa. Deixe fri-tar dos dois lados. Repita até termi-nar a massa e reserve.

Prepare o recheio: bata noliquidificador todos os ingredientes ereserve.

Prepare a calda: numa frigidei-ra, derreta a margarina, junte os cu-binhos de manga, polvilhe com açú-car e deixe refogar por 3 minutos.

Recheie os crepes com cremede manga e regue com a calda. Sirvaacompanhado com sorvete e farofade biscoito recheado.

Rendimento: 12 porçõesCalorias por porção: 466 kcal

Certo dia, andando nas ruas de São Paulo,

um senhor pergunta a um doido:

Senhor, essa é a Rua 25 de Março?

E o doido responde:

Mas 25 de março de que ano?

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FOLHA DO MOTORISTA/RIO Página 23de 05 a 23 de maio de 2014

Alerta vermelho para os JogosOlímpicos do Rio de Janeiro

Depois de classificar a organi-zação dos Jogos Olímpicos como“a pior que já tinha visto”, o vice-presidente do Comitê OlímpicoInternacional o australiano JohnCoates declarou que acredita aque o Rio possa fazer uma boaOlimpíada.

Em comunicado, o dirigente pro-curou minimizar as críticas ao Co-mitê Olímpico do Rio de Janeiro:

“Quero ressaltar que aindaacredi to que o ComitêOrganizador do Rio e as pessoasdo Brasil ainda podem entregarJogos excelentes em 2016. OCOI, trabalhando com nossosparceiros no Rio, recentementetomou uma série de medidas paraassegurar que juntos podemosentregar grandes Jogos. E, igual-

Vice-presidente do COI critica organização do evento

mente importante, deixar um lega-do para as pessoas do Rio e doBrasil”, ressalta o comunicado.

O prefeito do Rio de Janeiro,Eduardo Paes, rebateu as críticase disse que o cronograma de obrasestá em dia e dentro do orçamentoprevisto. Paes atribui os atrasos àsfederações esportivas que “pedemcoisas absurdas”.

O COI promove uma interven-ção do Comitê Rio 2016. As críti-cas são quanto ao desconhecimen-to e a falta de respostas para ques-tões como o tempo que será gastode uma instalação olímpica a ou-tra, o uso de estacionamentos navila para centros de recuperação,entre outros.

A organização das Olimpíadasdo Rio está sendo considerada

pior até mesmo do que os jogosde Atenas, onde ocorreram mui-tos problemas.

“É a pior preparação que eu já

vivi”, disse. “Ficamos muito pre-ocupados. Eles não estão pron-tos em muitos e muitos aspectos”,insistiu Coates.

Foto: Divulgação

O presidente da Federação Nacionaldos Taxistas e Transportadores Autô-nomos de Passageiros (Fencavir), Ed-gar Ferreira de Sousa, falou com a Agên-cia CNT de Notícias sobre a quantidadede veículos existentes no país, a acessi-bilidade, como estão os preparativos dosetor para a recepção de eventos inter-nacionais como a Copa do Mundo e oque deve ser alterado na realidade dostaxistas.

Há quantos táxis hoje no país?Em 2001 fizemos um levantamento

e, por amostragem, encontramos cercade 300 mil táxis no Brasil. De lá para cátodos os municípios adicionaram maisautorizações ao sistema; só no Rio deJaneiro foram quase 10 mil. A cidade deConfins, na grande Belo Horizonte, ti-nha 18 táxis, e hoje tem 400. Diante dis-so, estamos preparando uma pesquisaqualitativa do serviço de táxi no país,mas estimamos que esse número estejapróximo de 500 mil.

A quantidade supre ademanda do país?

Essa é uma pergunta difícil, e a res-posta carece de várias equações. O sen-timento é de que há um excesso de ofer-

Presidente da Federação Nacionaldos Taxistas fala sobre o setor

Edgar Ferreira de Sousa faz um retrato da categoria no país e enumera questões que precisam ser revistas e modificadas

ta de táxis em todos os municípios. Nosúltimos anos, houve muita pressão dostaxistas auxiliares, e os municípios aca-baram cedendo e liberaram mais permis-sões. Quando chove ou há algum even-to, como a Copa do Mundo, esse núme-ro pode vir a ser insuficiente. Passada asazonalidade, os táxis voltam a fazer filaspara esperar que alguém apareça.

Qual a solução, portanto, para osetor?

O ideal é que houvesse uma legisla-ção federal que desse garantias jurídicasao setor e um norte aos municípios nahora de decidir se adiciona ou não maistáxis. Normalmente, esse critério é me-ramente político e não leva em conside-ração a população economicamente ativafixa e a flutuante. A renda per captatambém deve ser levada em considera-ção dentre vários outros fatores a seremconsiderados na hora de decidir se omunicípio precisa ou não de mais táxis.Como o senhor vê os eventos inter-nacionais como a Copa do Mundo?

Os taxistas estão preparados?Acho que, em algumas cidades, sim,

e em outras, não. Em Belo Horizonte, porexemplo, os taxistas estão preparados

para atender os turistas, pois eles come-çaram há 20 anos esse treinamento. Jáoutras, como o Rio de Janeiro, que deve-ria ter começado a preparar os profissio-nais há pelo menos 10 anos e só está co-meçando agora, os taxistas não estão pre-parados para esse evento.

Não podemos generalizar, porque háum grande número de taxistas que isola-damente se prepararam e hoje são íconesem atendimento aos usuários. Isso é per-ceptível em todas as cidades. Repito: fal-tou vontade política em desenvolver umdiferencial para preparar quem exerceessa profissão, que tem contato diretocom o público.

Além disso, temos a insegurança jurí-dica que vivemos nos últimos anos. Como Ministério Público cobrando interpre-tações da legislação de forma equivoca-da, os municípios suspenderam a trans-ferência de permissões e, com isso, a mãode obra está envelhecendo e, assim, im-pedindo que novos talentos ingressem nosistema trazendo novo ânimo, entusias-mo e prazer em servir.E em relação a táxis adaptados paratransportar pessoas com deficiência?

Que retrato pode se fazer dessa

situação no país?Esse é um serviço relativamente

novo e ainda em fase experimental noBrasil. O primeiro começou em Salva-dor (BA) há mais ou menos cinco anose só agora está chegando às demais ci-dades.

Já há um bom número de cidadesque oferece esse serviço, mas a suaexpansão depende de políticas públicasde concessões específicas e mais op-ções de veículos que possam ser adap-tados para essa demanda.Algo deveria ser revisto na realida-

de dos taxistas no país?Tem muita coisa a ser feita, mas há

um certo desprezo oficial para com ostaxistas. Do nosso lado, também existea falta de organização e união. Os sindi-catos estão falidos, e as liderançasdesmotivadas e fracas diante da deman-da de reivindicações da categoria.

Precisamos rediscutir o modal, en-contrar soluções que agradem a maio-ria dos operadores de táxi, melhorar aqualidade do atendimento aos usuáriose encontrar um meio termo entre os dis-positivos constitucionais, o interessepúblico e o interesse dos taxistas.

Foto: Divulgação

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