sherrilyn kenyon 12 o diabo também chora

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O diabo pode chorar “Devil May CryDark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon cÜÉ}xàÉ exä|áÉÜtá gÜtwâ†Æxá XáÑtÇ{ÉÄ 9 \ÇzÄ£á Disponibilização/Tradução: Sarah Gomes Revisão: Ericka Revisão Final: Danielle Aguiar Formatação: Meliodora Dumbledore Projeto Revisoras Traduções

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Um antigo Deus Sumério, Sin foi um dos mais poderosos em seu panteão… Até a noite em que Artemisa lhe roubou sua divindade com truques sujos e o deixou a um passo da morte. Durante milênios, este exdeus convertido em Dark Hunter sonhou apenas em recuperar seus poderes e se vingar. Se apenas a vida fosse tão simples. Infelizmente ele tem um problema maior, ou em seu caso, demônios, para fritá-lo. Os letais Gallu que foram enterrados por seu panteão estão agora acordados e famintos de carne humana. Felizmente Sin é o único que pode detê-los—isso se certa mulher não o assassinar primeiro. Qualquer forma de confiança morreu nele, no momento em que Artemisa o enganou, mas agora deve confiar em outra mulher ou ver uma aniquilação de proporções bíblicas. Os inimigos têm feito Sempre estranhos companheiros de cama, mas nunca tanto como quando o destino do mundo pende de uma balança. Agora um homem que apenas conhece a traição deve confiar na pessoa que provavelmente o entregará

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O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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Disponibilização/Tradução: Sarah Gomes Revisão: Ericka Revisão Final: Danielle Aguiar Formatação: Meliodora Dumbledore Projeto Revisoras Traduções

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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ARGUMENTO

Um antigo Deus Sumério, Sin foi um dos mais poderosos em seu panteão… Até a noite em que Artemisa lhe roubou sua divindade com truques sujos e o deixou a um passo da morte. Durante milênios, este ex-deus convertido em Dark Hunter sonhou apenas em recuperar seus poderes e se vingar. Se apenas a vida fosse tão simples.

Infelizmente ele tem um problema maior, ou em seu caso, demônios, para fritá-lo. Os letais Gallu que foram enterrados por seu panteão estão agora acordados e famintos de carne humana. Felizmente Sin é o único que pode detê-los—isso se certa mulher não o assassinar primeiro.

Qualquer forma de confiança morreu nele, no momento em que Artemisa o enganou, mas agora deve confiar em outra mulher ou ver uma aniquilação de proporções bíblicas. Os inimigos têm feito Sempre estranhos companheiros de cama, mas nunca tanto como quando o destino do mundo pende de uma balança.

Agora um homem que apenas conhece a traição deve confiar na pessoa que provavelmente o entregará aos demônios.

PRÓLOGO

Vingança.

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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Alguém disse que este era um veneno que se coloca na alma nua. Que este emplastro só destrói a quem se atreve a utilizá-lo.

Mas para outros, é leite materno. Alimenta e cresce lhes dando uma razão para sobreviver quando não têm nada mais que os sustente neste mundo.

Esta é a história de tal criatura. Nascido deus em um tempo inclusive anterior ao que a humanidade recordasse sua pobre historia, foi o único que governou o universo conhecido. Seu panteão foi supremo e todos ao seu redor rendiam comemoração.

E então chegou o dia em que outros deuses se levantaram para desafiá-lo. Durante séculos lutou a sanguenta Guerra e teria saído vitorioso se em um ato de traição não lhe tivessem roubado seus poderes divinos.

Desprovido de seus cabalísticos poderes, viu-se obrigado a caminhar pelo mundo dos homens como um deles e como algo mais. Algo escuro. Frio. Letal.

Mas o jogo não estava terminado. A derrota não fazia nada a não ser alimentar a parte de sua alma que exigia uma revanche. E sempre e quando houvesse vida, haveria esperança. E sempre que houvesse esperança, haveria determinação. E a necessidade de vingança sempre caminha ao lado do derrotado.

Durante séculos o antigo deus tinha esperado seu momento, sabendo que a complacência e arrogância de sua inimizade deveriam devolvê-la a seu poder.

Agora o dia da revanche estava a seu alcance

CAPÍTULO 1

-Tem que ser destruído. Preferivelmente dolorosa e rapidamente, mas algo que desse como último resultado sua morte, funcionaria.

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Acheron Parthenopaeus voltou à cabeça para ver a deusa Grega Artemisa aproximando-se dele. Durante séculos, até agora, tinham estado unidos um ao outro, e em momentos como este a deusa realmente acreditava que o controlava.

A verdade, entretanto, era muito diferente.

Vestido só com calças de couro negro, estava sentado sobre a balaustra de pedra do balcão de seu templo, com as costas apoiada em uma das colunas dóricas que o uniam. O balcão era feito de um brilhante mármore branco sobre o qual se via uma impressionante vista do arco íris sobre uma cascata e uma perfeita cena de bosque. Mas ninguém esperaria menos do Monte Olimpo onde os deuses Gregos tinham seu lar.

Se só os habitantes fossem tão perfeitos como a paisagem…

Com o flutuante cabelo vermelho, perfeita pele de porcelana e profundos olhos verdes, Artemisa seria linda se Ash não a odiasse a cada respiração que dava.

- Por que tem tal grão no traseiro, tão repentinamente, no que se refere à Sin?

Ela curvou o lábio.

- Odeio quando me fala dessa maneira.

O que era exatamente pelo que o fazia. Que os deuses o proibissem de fazer algo que ela quisesse. Já tinha muitos problemas com isso.

-Está mudando de assunto.

Ela bufou antes de responder.

-Sempre o odiei. Supunha-se que ia morrer. Recorda? Você interveio.

O estava pondo realmente muito fácil.

-Sobreviveu por si mesmo. Eu simplesmente dava um trabalho ao tipo depois que você o fodesse.

-Sim e agora se tornou louco. Não viu que irrompeu em um museu a noite passada, deixando inconscientes a três guardas no processo e

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roubando um artefato de bastante importância? Como é que isso não está expondo aos Dark—Hunters ao escrutínio público? Juraria que o faz de propósito, esperando a que o agarrem de modo que possa contar aos humanos a respeito de nós. É uma ameaça para todo mundo.

Ash se desentendeu de seu aborrecimento incluso embora estivesse de acordo em que era não menos que um imprudente movimento por parte de Sin. Geralmente o ex-deus tinha mais juízo.

-Estou seguro de que só queria recuperar um fragmento de seu lar. Diabos, o que pegou, provavelmente pertencia a ele ou a algum membro de sua família. Não vou matar a ninguém porque sinta nostalgia, Artie, isso de assassinar a alguém quando estão no poder. Isso está errado.

Com as mãos sobre seus curvilíneos quadris, fulminou-o com o olhar.

-Assim vai me ignorar?

-Se com isso quer dizer que não penso autorizar sua imediata execução. Chame-me louco, mas sim, vou ignorá-lo.

Olhou-o entrecerrando os olhos.

-Está sendo uma bola branda.

Ash franziu o cenho até que se deu conta do que ela queria dizer.

-Brando, Artie. Quer dizer que estou sendo brando.

-O que seja. -Ela se moveu para seu lado-. O Acheron que eu recordo o teria torrado em meia fração de segundo.

Soltou um agitado suspiro antes de responder.

-Frito, Artie, demônios, aprende a falar. Dói-me a cabeça ao tentar imaginar que diabos quer dizer. E em nenhum momento em minha vida haveria fritado a alguém por algo parecido a isto.

-Sim, teria-o feito.

Ele pensou a respeito disto por um momento. Mas como de costume ela estava equivocada.

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-Não. Definitivamente não. Só você moveria esse tipo de violência sobre um pouco tão insignificante.

-Você pedaço de bastardo.

Ao menos nisso tinha razão, em mais de um sentido.

Inclinou a cabeça contra a coluna de modo que pudesse olhá-la.

-Por quê? Por que não quero fazer seus desmandos?

-Sim. Deve-me isso. Fez com que liberasse do Thanatos e agora não tenho controle sobre essas criaturas…

-Que você criou. - acrescentou ele, interrompendo seu zangado protesto-. Não esqueça a parte importante aqui. Os Dark Hunters não existiriam se não houvesse alguém, e devido a sua falta de intelecto me deixe que esclareça isso, você, não me roubasse os poderes que podem trazer os da morte. Não necessitava aos Dark Hunter para me ajudar a lutar contra os Daimons e proteger aos humanos. Estava-o fazendo bem por mim mesmo. Mas você não. Você os criou e me fez responsável por suas vidas. Essa é uma responsabilidade que tomo muito a sério, assim me desculpe por te proibir que os assassine por que tenha uma TPM invertida.

Ela fez um gesto de desgosto.

-TPM invertida?

-Sim, ao contrário de uma mulher normal, você está irritável nos vinte e oito dias do mês.

Ela se moveu para o esbofetear, mas ele pegou seu pulso com a mão.

-Não negociaste pelo direito de me bater.

Ela retirou seu braço de um puxão.

-Quero-o morto.

-Não sou sua ferramenta nisto. -E por sorte para Sin, Ash estava ali. Ele era a única razão de que Artemisa não assassinasse a Sin ela mesma. Fizeram um pacto fazia centenas de anos, depois que ela houvesse flambado a um Dark Hunter por um comentário equivocado, de

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que nunca iria outra vez atrás de um Dark Hunter sem a aprovação do Ash.

Seus olhos estavam ainda agitados.

-Sin está tramando algo. Posso senti-lo.

-Disso não tenho dúvida. Esteve planejando sua morte desde dia em que lhe roubou sua divindade. Por sorte para ti, eu estou no meio e Sin sabe.

Ela entrecerrou seus olhos nele.

-Surpreende-me que não lhe esteja ajudando a me assassinar.

Igual a ele. Mas ao final, sabia que não podia tomar parte nisso. Necessitava a Artemisa para viver e se ele morresse, o mundo se converteria em um lugar ainda mais aterrorizante do que já era.

Isso também era um asco. Porque honestamente, não desejava mais que tentar lhe dizer adeus a seu traseiro e não vê-la nunca mais.

Artemisa se moveu para seu joelho levantado.

-Não vai ao menos a lhe perguntar por que estava no museu? E por que assaltou a esses oficiais?

Atravessou-o um brilho de esperança.

-Vai há deixar que vá fazê-lo?

-Deverá-me três dias mais de serviço.

Era muito esperar. Deveria havê-lo sabido melhor. A puta não tinha intenção de deixá-lo ir de seu templo até que terminassem suas duas Semanas. Esse tinha sido o amargo trato que tinha feito com ela: duas Semanas como seu mascote—escravo—sexual por dois meses de liberdade longe de sua interferência. Odiava jogar a estes jogos, mas um fazia o que tinha que fazer.

Inclusive quando isto realmente emprestava.

-Então parece que isto pode esperar.

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Artemisa curvou o lábio enquanto fechava suas mãos em punhos. Acheron era Sempre sua perdição. Por que o tolerava, não sabia.

Realmente, se sabia. Inclusive em sua teima, ele era ainda o homem mais atraente que jamais tinha visto. Não havia nada que desfrutasse mais que observá-lo mover-se. Ou inclusive sentado como estava agora mesmo. Tinha o corpo mais viciosamente perfeito que nenhum homem havia possuído. Seu comprido cabelo loiro estava trancado sobre um ombro enquanto se recostava com os braços cruzados sobre o peito e seu pé esquerdo pendurava golpeando em um ritmo imaginário que só ele podia ouvir.

Poderoso e desgostoso, só se inclinava ante ela quando o forçava a isso por sangue e osso. E inclusive então, o fazia a contra gosto e desafiante. Realmente ele era igual a uma besta selvagem que ninguém podia domesticar.

De fato, mordia e grunhia a qualquer que tentasse lhe acariciar.

E os deuses sabiam que ela tinha tentado durante séculos ganhar ou golpeá-lo para submetê-lo. Mas nada tinha funcionado. Sempre estava perto e inalcançável. Isso a deixava furiosa.

Fez cara feia.

-Você gostaria que ele me matasse, verdade?

Ele deixou escapar um pequeno sorriso.

-Diabos, não. Quero essa honra para mim mesmo.

Como se atrevia!

-Você desgraçado…

-Não me insulte, Artie. -disse ele cortando suas palavras com tom irritado-. Quando ambos sabemos que não é isto o que trata de dizer. Estou realmente cansado das palavras que saem de sua boca.

Um calafrio a atravessou ante a escolha de palavras.

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-Estranho. Nunca me canso da tua. -Ela se estirou para lhe tocar os lábios. Eram a única parte de seu corpo que era suave como as pétalas de uma rosa e Sempre esteve fascinada por eles.

-Tem a boca mais linda, Acheron, especialmente quando está em meu corpo.

Ash gemeu quando reconheceu o calor nos olhos esmeraldas enquanto acariciava seus lábios. Isto fez com que lhe arrepiasse a pele.

-Alguma vez está satisfeita? Juro que se fosse mortal, estaria coxeando de nosso último round. Se não morto. Precisamos te encontrar um passatempo que não seja saltar sobre mim.

Mas era muito tarde, ela já apertava seus joelhos para baixo e se sentava em suas coxas. Chiando os dentes, Ash inclinou a cabeça para trás quando ela começou a lhe mordiscar a garganta. Inclinou a cabeça sabendo o que vinha enquanto lhe lambia ligeiramente a pele. Seu coração pulsava já com força enquanto deslizava aproximando-se mais a ele. E então ele sentiu seus agudos incisivos penetrando a pele um instante antes que começasse a beber seu sangue…

Katra!

Kat Agrotera se sentou de repente na cama para ouvir a estridente voz em sua cabeça.

-O que fiz? -perguntou tentando imaginar-se por que Artemisa estava tão zangada com ela agora.

-Estava adormecida?

Ela piscou quando Artemisa apareceu no quarto ao lado de sua cama. A sala estava completamente escura exceto pelo misterioso resplendor de luz azul que irradiava o corpo da Artemisa.

Kat baixou o olhar para a cama onde estava sentada com seu pijama rosa de meias soquetes com bonitos desenhos, com os lençóis enrugados

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e despenteados, então decidiu que o sarcasmo não era a melhor parte da prudência.

-Agora estou acordada.

-Bom. Tenho uma missão para ti.

Kat teve que morder uma gargalhada.

-Odeio ser a portadora de avisos, mas entregou meus serviços a Apollimi. Recorda? Agora o grande mal da Atlântida ao que tanto teme me proíbe fazer tudo o que você me diga. Encontra algum tipo de diversão em poder te irritar dessa maneira.

Artemisa entrecerrou os olhos.

-Katra…

-Matisera… -respondeu ela, imitando o agitado tom da Artemisa-. Eu não o pedi. Você foi quão única fez o pacto com o Apollimi com o que tenho que viver. Pessoalmente, chateia-me um monte que comercializasse comigo como se fosse cartas do u Gi OH! Das qual se cansaste de ter em casa. Ainda assim comercializou comigo. Assim que o sinto, agora estou jogando para a outra equipe.

Artemisa foi então para ela, e pela primeira vez Kat se deu conta de que ela estava realmente assustada.

-É algo mau?

Artemisa assentiu antes de murmurar.

-Ele vai matar-me.

-Acheron?

Era o candidato mais provável.

-Não. -disse bruscamente- Acheron nunca me machucaria. Só me ameaça. Recorda quando era uma menina?

Bom, tendo em conta que isso foi faz uns dez ou onze mil anos, era um pouco difícil para ela.

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-Trato de não fazê-lo, mas algumas coisas estão ainda claras como o vidro. Por quê?

Artemisa se sentou sobre a cama antes de pegar o esponjoso tigre de Kat e o atraiu para ela.

-Recorda a Sin o deus Sumério?

Kat franziu o cenho.

-Que irrompeu faz anos em seu templo e tentou te arrebatar os poderes e te matar?

A mão da Artemisa apertou o tigre.

-Sim. Voltou e está tentando me matar de novo.

Como era isso possível? Kat tinha se encarregado pessoalmente desse inimigo.

-Pensei que estava morto.

-Não, Acheron o salvou antes que pudesse morrer e o fez Dark Hunter. Sin pensa que sou a única que lhe drenou os poderes e o deixou para morrer.

O terror nos olhos de Artemisa a queimou.

-Vai matar-me, Katra, sei. Todo mundo se acabará. Estamos chegando ao Apocalipse Sumério…

-Não acredito que usem essa palavra.

-O que importa que usem essa palavra? -chiou ela-. O fim do mundo é o fim do mundo sem importar o término que use para isso. O ponto é que Sin tentará me derrotar outra vez e tomar meu lugar. Sabe o que isso significa?

-Que haverá muita alegria?

-Katra!

Ela se acalmou.

-Sinto muito. Entendo. Ele quer vingança.

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-Sim, por algo que eu não fiz. Necessito sua ajuda, Katra. Por favor.

Katra se sentou ali por um momento, olhando-a. Não estava em Artemisa pedir nada. Ela Sempre exigia… isso só dizia a Katra o muito que Artemisa temia a Sin.

Mas inclusive embora fosse óbvio que a deusa estava assustada, Kat suspeitava que houvesse mais nessa história do que Artemisa lhe tinha mostrado. Sempre o havia.

-O que é o que não me está dizendo?

Artemisa a olhou com inocência.

-Não sei que quer dizer.

-É obvio que sabe. -Artemisa nunca dizia a verdade completa de nada-. E antes que eu mesma cometa algum desastre, quero sabê-lo tudo a respeito disto.

A expressão da Artemisa se endureceu.

-Está me dizendo que se nega a me ajudar depois de tudo o que tenho feito a você?

Isso realmente o resumia bem.

-Acredito que quer dizer “por mim”, Matisera, não “a mim”.

-Como é. Agora me responda.

Wow. Para uma mulher que pedia ajuda, Artemisa tinha uma maravilhosa forma de expressá-lo. Mas o certo é que estava em sua natureza, e Kat suspeitaria se Artemisa fosse menos que autoritária.

-O que quer que faça?

-Você o que crê? Mate-o.

Kat estava espantada.

-Matisera! O que está pedindo?

-Estou te pedindo que me salve a vida -grunhiu ela-, o qual é o mínimo que pode fazer por mim. Especialmente depois de tudo o que te

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dei. Ele me matará se tiver a oportunidade e me tirará todos os meus poderes. Quem sabe o que fará à humanidade uma vez que sua divindade seja restaurada. Como os fará sofrer. Já acudi ao Acheron e ele se negou a me ajudar. Você é a única esperança que tenho.

-Então por que não o mata você mesma? Sei que é capaz disso.

Artemisa voltou a sentar-se em um arranque de fúria.

-Tem o Tuppi Shimati. Recorda o que é, verdade?

-A Tabela do Destino Suméria, sim, recordo-o. -Qualquer que a possuísse poderia despojar completamente a outro deus de seus poderes permitindo ao possuidor matar a qualquer deus que escolhessem. Não era exatamente algo que os deuses quisessem nas mãos equivocadas.

Artemisa tragou.

-Atrás de quem, crê que virá Sin, agora que a tem?

Não havia nem que pensá-lo. Artemisa.

-E com isso tem minha completa atenção. Não se preocupe, Matisera. Farei-me cargo dele por você.

Artemisa realmente se viu aliviada.

-Não quero que ninguém conheça nosso passado. Você de todas as pessoas entende quão importante é que isto permaneça oculto. Não me falta desta vez, Katra. Necessito que cumpra com sua palavra.

Kat piscou ao recordar a primeira e única vez em sua vida que ela tinha falhado em sua missão para a Artemisa.

-Farei-o.

Artemisa inclinou a cabeça antes de desvanecer-se. Kat se voltou a se estender na cama, pensando no que acabava de passar. Por um lado, não duvidada de que Artemisa lhe estivesse dizendo a verdade a respeito da Tabela do Destino. O panteão de Sin tinha sido o que a tinha criado. Se alguém sabia como encontrá-la e esgrimi-la, esse seria Sin.

Mas Artemisa ainda era Artemisa.

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O qual queria dizer que algumas partes importantes da história estavam mais que provavelmente desaparecidas e antes que Kat fosse atrás de outro deus, inclusive cansado, queria saber tanto dele como pudesse.

Alcançando seu celular sobre a mesinha de noite, abriu-o e checou a hora. Era uma da madrugada para ela, mas em Minneapolis seria meia-noite. Pressionou o botão seis e esperou até que ouviu responder uma voz suave e feminina.

Kat sorriu ante o amigável som de sua amiga.

-Olá, Cassandra, Como vai? -Fazia tempo, ela tinha sido a protetora de Cassandra designada por Artemisa. Mas desde que Cassandra se converteu em imortal e estava casada com o Ex-Dark Hunter Wulf, Kat tinha sido resignada… e então transpassada à deusa Atlante Apollimi.

Ainda assim, Kat tinha uma próxima amizade com a Cassandra e estava acostumado a visitar sua amiga Sempre que podia.

-He, pequena. -disse Cassandra rendo-. Estamos bem. Justamente estávamos terminando de ver um filme. Mas posso dizer por seu tom e a hora desta chamada que tem algo mais em mente que me saudar.

Kat sorriu ante a intuição de sua amiga.

-De acordo, estou fodida. Há um motivo para esta chamada. Pode pôr ao grande tipo ao telefone para mim? Tenho um par de perguntas do Dark Hunter para ele.

-Claro. Aguarda um segundo.

Kat passou a mão por seus revoltos cachos quando Wulf chegou ao telefone.

Quando o conheceu pela primeira vez, tinha sido um Dark Hunter. Eram protetores imortais que tinham jurado seu serviço a Artemisa em troca de um Ato de Vingança. Seu trabalho era matar aos Daimons quem se alimentava das almas dos humanos, e passar a eternidade ao serviço da Artemisa protegendo a humanidade.

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Mas Wulf tinha obtido sua liberdade e agora vivia felizmente com seu filho, filha e esposa em Minneapolis. E só vigiava aos Daimons quando os Dark Hunters nessa área necessitavam uma mão extra.

-He, Kat. Queria falar comigo? -Inclusive depois de todos esses séculos, sua voz ainda mantinha esse espesso acento nórdico.

-Sim. Por acaso conhece o Dark Hunter chamado Sin?

-Conheço um par que têm esse nome. A qual se refere?

-Ao Sumério.

-O deus cansado?

-Esse seria ele.

Wulf deixou escapar um especulativo suspiro do outro lado.

-Não, pessoalmente não o conheço. Mas ouvi rumores a respeito dele. Dizem que está tão louco como o inferno.

-Quais?

-Todo mundo. Qualquer Dark Hunter que tenha estado em sua área. Qualquer escudeiro que tenha cometido o engano de cruzar-se em seu caminho. É um desnaturado bastardo que não tolera absolutamente a ninguém perto dele.

Bem, isso não soava consolador. Mas corroborava o temor de Artemisa.

-Sabe de alguém com quem pode falar que o conheça pessoalmente?

-Ash.

Sim. Havia dois problemas com isso. Um, Artemisa enlouqueceria se Kat se aproximasse do deus Atlante, e dois, Artemisa enlouqueceria se ela se aproximasse do deus Atlante.

-Ninguém mais?

-Não. - disse Wulf com firmeza-. Deixe-me reiterar que ele é completamente anti-social e não interagirá com ninguém. Dizem que uma vez deixou que um Dark Hunter morresse à mãos de um Daimon e que riu

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enquanto acontecia. Pode entrar no site de dailinquisitor.com/bbs e ver se pode encontrar a alguém que possivelmente lhe tenha permitido estar em seu interior. Na verdade o duvido pelo pouco que sei dele, mas essa seria sua melhor aposta.

Fantástico. Simplesmente fantástico.

-Genial. Obrigado pela ajuda. Deixarei que voltem para seu filme. Se cuidem.

-Você também.

Kat desligou o telefone e então tirou o note debaixo da cama e seguiu a sugestão de Wulf, mas depois de um par de horas no BBS e na página Web Dark—Hunter.com lendo os perfis, deu-se por vencida. Não lhe dizia nada exceto Sin era um solitário e um assassino.

Aparentemente, nem sequer ia depois dos Daimons. Segundo uma das histórias, ele tinha passado uma vez caminhando junto a um grupo deles enquanto se estavam alimentando e nem sequer fez uma careta. Havia também numerosas histórias dele infligindo-se queimaduras a si mesmo e amaldiçoando a tudo o que lhe aproximava.

Menino, ele soava igual a um quente coelhinho de pelúcia. Não podia esperar a encontrar-se com ele. Obviamente ele não era uma pessoa em si, o qual estava bem para ela. Como filha única, não Sempre lhe dava bem jogar com outros.

Mas as histórias de sua automutilação a preocupavam. Que tipo de criatura era ele que tinha contínuo fazendo tal coisa? Teria perdido o julgamento quando lhe drenaram seus poderes de deus ou teria sido Sempre assim?

Suspirando, fechou o portátil e se obrigou a levantar-se da cômoda cama e vestir-se. Eram apenas três da madrugada… faltavam um par de horas antes que saísse o sol, o que queria dizer que Sin estaria provavelmente nas ruas, vagando sem um propósito enquanto passava junto aos Daimons que mereciam a morte.

Kat fechou os olhos e se concentrou até que encontrou o que estava procurando…

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A essência de Sin.

Mas este não estava onde tinha esperado lhe encontrar. Em vez de estar em Las Vegas, estava em Nova Iorque…, em Central Park para ser precisos. Franziu o cenho ante a visão enquanto cintilava entre as sombras. Ninguém deveria ser capaz de vê-la, mas se a luz a golpeasse totalmente apanharia uma linha luminescente de seu corpo. Por isso se mantinha nas sombras-fora da vista e alcance de um louco ex-deus.

Sua investigação havia dito que Sin estava convocado em Las Vegas. Há uma meia hora aos subúrbios do povo.

O que estava fazendo em Nova Iorque em metade da noite?

Como tinha conseguido chegar ali e quando?

Mas essa não era realmente a parte importante. Era-o a maneira em que caminhava pela área fracamente iluminada do parque. “Caçar a espreita” seria um término mais adequado. Era igual a uma besta sanguinária rastreando o aroma de sua presa. Tinha a cabeça ligeiramente inclinada, seus olhos logo que eram mais que uma abertura quando escrutinava. Vestido com um comprido casaco de couro negro que se movia e ondeava com seus movimentos, era uma visão impressionante. Seus ombros eram largos e seu curto cabelo negro ligeiramente enrostocolado mal acariciava seu pescoço. A diferença de outros Dark Hunters seus olhos não eram negros. Eram de um dourado marrom-como os olhos de um leão. Topázio. E brilhavam igual ao gelo contra sua escura pele.

Suas feições eram perfeitas na forma, mas posto que tivesse nascido Deus, era o que se esperava. Como regra geral, os deuses não eram gente feia. E inclusive se fossem, geralmente usavam seus poderes para arrumá-lo. Isto ia bem com toda a vaidade—divina que às vezes podia ser bastante desagradável.

Não aparentando ter mais de trinta, Sin se movia com fluidez, graça eterna. Suas sobrancelhas negras estavam unidas em um severo cenho e ao menos dois dias de barba salpicavam sua rosto.

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Realmente, era delicioso e uma parte de se mesma que não tinha sido informada tomou extrema nota de seu perigoso andar masculino. Algo a respeito da maneira em que se movia a atravessou igual a um quente e vertiginoso vinho. A fazia enjoar-se e ficar Sin respiração.

Fazia que quisesse estirar-se e tocar à criatura que sabia a mataria se tinha oportunidade. Era hipnotizante e consolador.

De repente, deteve-se em seco e inclinou a cabeça em sua direção. Ela conteve a respiração enquanto a inquietação lhe perfurava o coração. Tinha-a ouvido? Sentido? Não deveria ser capaz, mas ele era um deus… ou ao menos o tinha sido uma vez.

Possivelmente tinha esse poder.

Mas quando viu a ligeira sombra a sua esquerda, deu-se conta de que ele não estava enfocado em sua forma de Sombra. Tinha sua atenção firmemente arraigada nas árvores em frente dela. E o que queira que estivesse ali murmurou em uma linguagem que nunca tinha ouvido antes. Era de tom baixo com um sinistro som que parecia uma estranha combinassem de atrofiadas engrenagens e o arrepiante chiado de ossos.

-Erkutu. -sussurrou Sin em uma voz que estava carregada de poder. Em um fluido movimento, deixou cair o casaco dos ombros para mostrar um corpo tão delineado podendo que realmente a fez estremecer.

Levava uma camiseta negra Sin mangas e calças negras de couro com botas de motorista com fivelas. Mas o que se destacava inclusive mais que os profundos e perfeitamente identificáveis ondulações de seus músculos eram o conjunto de facas presa a seus bíceps e o antigo punho da adaga em sua bota esquerda. Tinha um bracelete de prata em cada antebraço e quando se aproximou das sombras, desembrulhou uma larga corda de suo pulso direita. Em cada extremo da corda estava uma bola de metal do tamanho aproximado de uma bola de golfe. As bolas cintilaram na luz e fizeram um leve tinido na noite enquanto caminhava.

Era óbvio que se preparava para a batalha, mas não havia Daimons em nenhum lugar próximo a eles. Se os houvesse, ela teria sido capaz de senti-los.

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E ainda assim esse estranho cochicho continuava.

Kat se arrastou através das árvores, tentando ver aonde se dirigia.

Sin advertência, lançaram algo à cabeça de Sin. Ele se agachou e levantou, girando a corda sobre a cabeça como um vaqueiro com um laço enquanto se movia. As bolas assobiaram no ar um momento antes que as liberasse e voassem através da lâminagem.

Um grito rasgou através da noite.

Kat se congelou quando viu o que o tinha causado. Ao princípio, parecia uma bonita mulher humana até que abriu a boca e mostrou uma fila dobro de serradas presas. Mas pior que as presas era o sangue que gotejava de seu queixo. Sangue humano que fazia jogo com os avermelhados olhos da criatura.

E não estava sozinha. Eram três no total-a mulher e dois roliços homens. Ela nunca tinha visto nada parecido a eles. Definitivamente não eram da espécie humana embora tivessem corpos humanos. Comunicavam-se os uns com os outros nessa espécie de linguagem furã conhecida e Flipper próprio.

Como uma unidade, lançaram-se sobre Sin. Ele se agachou e mandou voando ao primeiro que lhe aproximou pelas costas. Em um simples, fluido movimento, tirou a adaga da bota e a deslizou por volta do segundo homem. O demônio lhe pegou o braço e afundou suas presas em sua mão.

Amaldiçoando, Sin lhe pegou um joelhada à criatura no estômago e se virou para enfrentar-se à mulher. O demônio feminino se retirou de um puxão para trás uma fração de segundo antes que sua adaga lhe tivesse aberto a garganta.

O primeiro homem se levantou e se apresou a suas costas. Sin se virou e golpeou o chão para que o demônio caísse nos braços do que lhe tinha mordido. Desenrolou outra corda do braço esquerdo, então se levantou e a envolveu ao redor da garganta da mulher. Ela chiou um instante antes que sua cabeça caísse livre de seu corpo.

Kat se virou apartando-se e se encolheu ante a horripilante visão enquanto La bílis lhe subia à garganta.

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Os outros dois demônios gritaram então hueron. Cruzando os braços sobre o peito, Sin tirou de um puxão as facas do bíceps e os lançou diretos às costas das bestas que fugiam. As facas aterrissaram na base de seu espinho dorsal com uma certeza infalível. Caíram instantaneamente ao chão onde se retorceram e gritaram em agonia.

Depois de um último grito, cada um deles morreu.

Kat estava horrorizada pelo que estava presenciando. Era horripilante e intenso, e havia algo em Sin que dizia que gozava muito mais do que devia. Era como se estivesse orgulhoso de infringir tanto machuco neles como podia.

É um doente bastardo.

Sin observou aos homens por uns poucos segundos mais ante de ir checar ao humano do que se estiveram alimentando. Mas era muito tarde para ela. Inclusive desde sua distância, podia assegurar que o humano estava morto quando seus cristalinos olhos firostom olhando fixamente as estrelas que enchiam o céu. Todo seu corpo estava destroçado por seu assassinato.

A mulher indigente.

Sua face lúgubre, Sin fechou os olhos da mulher e murmurou uma antiga oração suméria para que sua alma descansasse em paz apesar da violência com a que lhe tinham arrebatado a vida. Estava surpreendida por suas ações. Pareciam completamente incongruentes com tudo o que acaba de presenciar deste homem.

Ao menos esse foi seu pensamento até que ele recuperou uma faca das costas de um dos demônios. Convocou uma bola de fogo em sua mão direita para esquentar a lâmina, então uma vez esta esteve quente, colocou a lâmina sobre a ferida da mordida de sua mão. Ela se encolheu em compaixão à dor inclusa embora ele não se queixasse.

Simplesmente ficou ali apertando os dentes enquanto o fedor de carne queimada a fazia enjoar-se.

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Mas isso não foi o único. Uma vez que sua ferida foi cauterizada, voltou para a mulher humana e então lhe cortou Sin piedade a cabeça do corpo.

Estava louco...

Não havia outra explicação. Por que faria algo assim à pobre vítima? Não tinha sentido.

E ainda não tinha acabado. Repetiu a decapitação nos dois demônios antes de amontoar juntos todos os corpos e queimá-los até que não teve ficado nada exceto as cinzas. Seu rosto completamente estóico, vendo como ardiam. As chamas iluminaram seus frite feições carentes de emoção. As sombras obscureceram seus olhos, lhe fazendo parecer inclusive mais parecido a um demônio dos que tinha matado.

Não disse uma só palavra em todo o tempo nem mostrou sequer uma gota de compaixão.

Uma vez que estiveram completamente calcinados, Sin pulverizou as cinzas com a ponta de sua bota até que não houve rastro de nenhum deles. Ninguém saberia jamais o que tinha acontecido à pobre mulher.

Kat se sentiu doente. Como era que lhe tinha permitido viver a este homem, dada sua aula de selvageria? Não sabia Acheron o que ele fazia de noite? Que profanava os restos humanos? Não podia imaginar-se ao Acheron perdoando algo tão horrendo. Não estava em sua natureza, como tampouco estava na dela.

Possivelmente, por uma vez, Artemisa tinha razão. Um homem como Sin não precisava ser deixado solto no mundo. Era muito perigoso.

Mas antes que fosse enviada aqui para lhe atacar, precisava saber quais eram seus poderes. Por isso acaba de ver, ele podia controlar o fogo e estava bem versado nas armas e nas táticas corpo a corpo.

Capturá-lo seria complicado. Possivelmente o êxtase seria a melhor parte disto. Poderia pô-lo a dormir onde não pudesse fazer mal a ninguém-seria igual a morrer só que ainda estaria vivo. Sim, essa possivelmente fosse à melhor opção em vez simplesmente assassiná-lo.

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E enquanto ela contemplava sua morte, Sin se dirigiu por seu casaco. O pôs com um movimento e então se desvaneceu em uma reluzente névoa.

Maldição!

Kat fechou os olhos, tentando lhe localizar outra vez de modo que pudesse acabar sua missão.

Mas não sentia nada. Nem rastro dele em nenhuma parte.

Franziu o cenho. Como podia ser? Tinha que ter uma essência, e essa essência sempre deixava um cartão de visita. Tentou lhe localizar outra vez, e de novo não havia nada. Era como se já não estivesse sobre a terra. Não tinha idéia de aonde se foi.

Isso nunca lhe tinha acontecido antes.

-Onde está, Sin?

Mas a verdadeira pergunta não era onde estava. Era que estava fazendo…

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CAPÍTULO 2

Sin se emitiu de retorno a sua sala de hotel, ainda quando podia haver-se ido facilmente a casa. Agora mesmo não queria ao Kish ou Damien lhe incomodando. Necessitava espaço para si e tempo a sós para preparar-se mentalmente para o que tinha que fazer.

Estava coberto de sangue e embora tivesse havido um tempo no que teria gozado com isso, esses dias tinham passado. Agora estava cansado de batalhas que nunca terminavam. Cansado de lutar em uma guerra que sabia que realmente não poderia ganhar.

Só havia uma pessoa cujo sangue queria ter em suas mãos. Uma pessoa cujo sangue lhe alegraria sentir aderida cobrindo sua pele.

Artemisa.

O mero pensamento de lhe cortar a cabeça, trouxe um sorriso a seu rosto enquanto se dirigia para o banho para uma larga ducha quente.

Depois de abrir a água, puxou suas armas ao chão onde aterrissaram com um pesado golpe, e se despiu enquanto esperava a que a água se esquentasse. Logo que esteve fervendo, deu um passo dentro e deixou que a água o limpasse. A briga o tinha deixado arenoso e coberto de suor

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e sangue, seus e deles. Inclinando a cabeça para baixo, observou como se deslizava de sua pele para os azulejos e depois descia pelo ralo.

O calor se sentia bem contra seus doloridos músculos. Mas aquilo não fazia nada para aliviar seus conflitivos pensamentos.

O Kerir ou O dia do Ajuste de contas como o chamavam alguns, estava perto e ainda não tinha encontrado o Haar Berd ou A Lua Abandonada antes que os demônios gallu o encontrasse e o destronizem a ele. Sin a Lua, Sin não tinha nenhuma possibilidade de lhes devolver o golpe.

Não é que tivesse muita, inclusive com a Lua, mas isso era imensamente melhor que nenhuma esperança absolutamente.

Sin apertou os dentes enquanto imaginava o Kerir em sua mente. A meia-noite de fim de ano, enquanto as pessoas se apressavam a celebrá-lo, os sete demônios Dimme que tinha criado Anu para vingar seu destruído panteão, seriam liberados. O único que podia lutar contra eles era Sin e dado que já não tinha seus poderes de deus, não havia nem a mais remota esperança de lhes devolver o golpe.

Pode que os deuses, antigos e novos, tivessem misericórdia de todos eles.

-Maldita seja, Artemisa. -grunhiu. A estúpida puta. Por um ato de egoísmo, tinha-os condenado a todos. E nem sequer lhe importava. Ela pensava que sua própria divindade poderia proteger a dos demônios que viessem.

Que estúpida.

Por que te incomoda sequer? A luta quão único faria seria prolongar sua própria morte. Mas não estava nele ficar simplesmente a um lado e não fazer nada enquanto gente inocente era assassinada. Não fazer nada enquanto a terra era invadida e destruída. Não tinha lutado com os demônios gallu por muitos séculos, só para simplesmente lhes ceder a terra Sin levar-se por diante tantos deles como pudesse.

Eram difíceis de matar, mas os Dimme…

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Esses poderiam lhe destroçar e rir enquanto o faziam. Suspirando, fechou a água e alcançou uma toalha. Deteve-se quando viu a última cicatriz em sua mão. Malditos eles por isso. A diferença dos Daimons que o Deus grego Apolo tinha amaldiçoado, que viviam roubando almas humanas, os gallu podiam converter aos humanos em um deles. O veneno em sua mordida podia lhe infectar, inclusive a ele, e lhe fazer também um demônio. Essa era a razão pela que queimava o veneno cada vez que invadia seu corpo. O porquê tinha que assegurar-se de decapitar as criaturas e queimar seus corpos. Era a única maneira de destruir completamente o veneno e evitar que se regenerassem.

Eram prolíficos criadores. Uma dentada, um intercâmbio de sangue... Isso era tudo o que necessitavam. Não tinham que matar humanos para convertê-los em demônios. Mas desfrutavam tanto assassinando que geralmente o faziam só pela merda e as risadas. Uma vez que era infectado, o humano defunto perdia rapidamente o controle de sua identidade para que o gallu pudesse dominar o corpo humano para fazer algo que eles quisessem. Os humanos se convertiam então em escravos de sangue Sin inteligência.

Ou pior.

Onze mil anos antes tinham sido designados guerreiros aprovados pelos Deuses Sumérios, os quais foram treinados para lutar contra os gallu. Quando o número desses guerreiros decaiu e se extinguiram por completo, Sin, sua filha e seu irmão, tinham apanhado aos gallu para evitar que fizessem presa da humanidade. Mas com o tempo, e depois da morte do panteão sumério, os gallu tinham começado a preparar a maneira de escapar de sua prisão. Fazendo-se também mais preparados e mais organizados.

Agora estava tentando encontrar os artefatos que o irmão de Sin tinha oculto para ajudar a despertar ao Dimme, esperando que o Dimme os recompensasse por sua lealdade. E provavelmente o faria.

Sim, em três Semanas, ia emprestar realmente se foi humano.

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Sin se secou o cabelo com a toalha. Não tinha caso pensar nisso esta noite. Tinha encontrado a Tabuleta do Destino. Amanhã, procuraria a Lua. Até então precisava descansar algumas horas.

Completamente nu, colocou na cama e tentou afastar a noite de sua mente. Mas era inútil. Podia imaginar-se aos gallu reunindo suas forças. Vendo-os converter aos humanos em criaturas como eles. Não lhes levaria muito tempo invadir todo mundo. A mãe converteria ao filho, o irmão ao irmão. Tinham uma fome de sangue que não conhecia satisfação. A arma definitiva, originalmente tinham sido criados para combater aos inimigos do panteão Sumério.

Especificamente, tinham sido criados para combater contra os demônios Caronte, o pai de Sin tinha estado convencido de que um dia os destruiriam a todos. O que seu panteão nunca tinha imaginado foi o dia em que a Atlântida foi destruída e os Carontes com ela. Sin outros demônios para mantê-los controlados, os gallu voltaram sua atenção e fome sobre os humanos.

Assolaram cidades inteiras antes que Sin, Zakar e Ishtar os tivessem encurralado. Ainda podia ver os corpos dos humanos mortos levantando-se como demônios Sin inteligência para lutar com eles.

Mas mais que isso, podia ver seus próprios filhos voltando-se contra ele…

Sin grunhiu enquanto desterrava essas lembranças. Não faziam nada mais que lhe rasgar mais profundamente. E já tinha sido rasgado o suficiente. O passado se foi. Tinha um futuro pelo que lutar e necessitava de toda sua força para isso. Fechando os olhos, obrigou-se a não pensar em nada. Em não sentir nada. Não podia permitir que um pouco tão insignificante como a vingança ou o ódio o esgotassem. Tinha muito que fazer.

Kat vagou pelas ruas de Nova Iorque, tentando encontrar uma pista sobre Sin. Possivelmente já não estivesse na cidade, mas posto que

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tivesse estado ali à noite anterior, era o lugar mais provável para buscá-lo. Atravessou-a um cortante vento gelado, enquanto caminhava através da gente que estava de férias.

Honestamente, adorava visitar Nova Iorque em Natal. Podia entender perfeitamente que seu pai precisasse estar na cidade nesta época do ano. Certo que fazia frio, mas havia uma calidez aqui quando a gente se apressava pelas ruas, comprando, trabalhando e vivendo.

O que mais gostava de era a decoração das vitrines das lojas e os divertidos assuntos que escolhiam os decoradores. Eram deliciosos e faziam que a menina oculta nela se sentisse frívola, especialmente quando via outros meninos chiando de prazer quando os assinalavam e corriam então ao seguinte, empurrando para passar aos molestos adultos.

Kat nunca tinha sido tão despreocupada. Ainda quando tinha estado resguardada, sua infância nunca tinha sido inocente. Tinha visto coisas que um menino não devia ver e embora tentasse não estar farta, era difícil não está-lo.

Mas esses meninos que eram risonhos e frívolos... Os que não tinham a menor idéia de quão horrendo podia ser o mundo… eram os únicos pelos que lutaria. E esses meninos eram o motivo de que tivesse que encontrar a Sin e detê-lo. Não podia permitir-se o que fizesse presa deles.

Não depois do que lhe tinha feito ontem à noite a essa pobre mulher. Por que profanaria um corpo humano? Ainda não podia entendê-lo. Golpeou-a em um nível tão cru que não podia fazer nada exceto doer-se pela mulher e sua família quem jamais saberia o que lhe tinha acontecido.

Estava mau e era espantoso. Mais que isso, era injusto.

Quando Kat se deteve para deixar que uma menina pequena cruzasse por diante, um homem enorme a empurrou desde atrás. Kat lhe franziu o cenho quando passou ante ela, murmurando para se mesmo. Jogou uma olhada à menina e vaiou igual a um gato. Então ficou olhando à menina especulativamente... Igual a uma besta selvagem que contempla seu próximo bocado.

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Mas quando se estirou pela menina, sua mãe a recuperou e a castigou por escapar.

O homem posou um faminto olhar sobre o casal que fez que o sangue do Kat se gelasse. Isso não era normal. Mais que isso, havia um brilho avermelhado em seus olhos que não era humano.

Nunca tinha visto nada assim.

Com uma última careta desdenhosa, pareceu pensar-se melhor o de lhes atacar antes de continuar seu caminho.

Com curiosidade a respeito dele e suas intenções, Kat lhe seguiu discretamente. Se não fosse por que a luz do dia brilhava com tanta luminosidade, pensaria que era um Daimon tentando de encontrar uma alma humana que roubar para alargar sua vida. Mas isso não era possível. Por causa da maldição do Apolo sobre sua raça, nenhum dos Daimons poderia sair enquanto o sol estivesse brilhando. Se o faziam, estalavam em chamas.

O que era ele então?

Mais concretamente, A que panteão pertencia? Se não era humano e não era Daimon, algum Deus o tinha criado. Pergunta-a era Para que propósito?

Kat se estendeu com seus poderes, mas tudo o que pôde sentir foi seu espírito humano e seu aborrecimento quando tropeçou com ele.

Possivelmente simplesmente estava louco...

Ele se precipitou a um lado da rua onde não havia pessoas. Algo nela a obrigava a ignorá-lo e continuar sua busca de Sin.

Kat não o fez. Não estava nela o deixar que tal coisa partisse. Se estiver aqui para nada bom, ela era uma das poucas pessoas que poderia detê-lo. Nunca seria como sua mãe e ignoraria a dor das pessoas. Não quando podia detê-lo.

Assim em vez de seguir seu caminho, seguiu ao homem pela vazia rua.

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Não tinha ido muito longe antes que se voltasse para ela com um feroz grunhido.

Esta vez seus olhos eram de um chamejante vermelho que se formava redemoinhos ao redor de suas pupilas negras. Abriu a boca, mostrando uma dobro fila de presas antes de agarrá-la pelos ombros e lançá-la contra a parede.

Aturdida por seu ataque e aparência, balançou-se para golpeá-lo.

Pegou-lhe a mão, depois pegou sua garganta e a lançou contra a parede com tanta força, que lhe ressonou até a medula dos ossos. Se houvesse sido humano, a teria deixado inconsciente ou morta.

Como fosse, doeu uma barbaridade e a incomodou seriamente.

-O que é? -perguntou ela.

Não respondeu quando a recolheu -algo que não era pequena proeza dado o fato de que ela media seis pés e algo, e era de constituição sólida- e a lançou com tanta força contra um carro estacionado que dobrou o chefe e soltou as dobradiças deste. O pára-brisa se destroçou debaixo dela enquanto o alarme do carro começava a gemer. Logo que podia respirar enquanto notava sangue na boca. A dor a perfurou.

Tentou mover-se, mas tinha o braço quebrado e parecia estar entupida no destroçado pára-brisa. Seus olhos de um ardente vermelho, o homem caminhou para ela.

Justo quando a alcançou, viu que algo caía de acima do edifício em frente dela. Não era mais que uma mancha negra, que impactou tão forte contra o chão, que rachou o cimento.

Levou-lhe um segundo dar-se conta do que era e a deixou inclusive mais atônita que a criatura que a tinha atacado.

Era Sin, vestido tudo de couro negro. Encurralado, ficou lentamente em pé, preparado para a batalha. Seus olhos estavam cravados no homem diante dela.

-Gallu-o disse em um tom baixo e sinistro-. Prova a escolher alguém que possa defender-se.

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O homem a deixou para atacá-lo. Virou-se para Sin quem levantou um braço para parar o golpe em seu antebraço de prata antes de lhe dar um assombroso golpe ao queixo do homem. O homem se cambaleou para trás. Sin o golpeou com força no peito, lhe fazendo retroceder outro passo.

Enquanto o homem se cambaleava pelos golpes, Sin jogou para trás seu comprido abrigo para ensinar uma enorme adaga. O homem se equilibrou para ele com a boca aberta, tentando de mordê-lo. Sin se deixou cair ao chão e varreu os pés de homem de abaixo. O homem golpeou fortemente o cimento. Sin virou e dirigiu a faca profundamente entre os olhos de homem.

O homem gritou, retorcendo-se sobre a calçada enquanto se agitava e esperneava.

-OH fecha o fodido bico-grunhiu Sin, antes de tirar a adaga e ferir outra vez ao homem.

Kat se deslizou longe do carro, sustentando seu braço quebrado e antes que pudesse detê-lo, Sin decapitou ao morto e o queimou ali mesmo na calçada.

Ela recuou ante aquele horror. Estavam à plena luz do dia e nem sequer parecia lhe importar.

Qualquer poderia vê-lo.

Antes que pudesse mover-se, Sin estava frente a ela, agarrando-a.

-Mordeu-te?

Nem sequer a olhou à rosto antes de começar a revistá-la. Ela vaiou quando tocou seu braço quebrado, mas ele não deteve sua inspeção.

Quando lhe pegou a camiseta para lhe olhar o estômago, pegou-lhe para afastar seu contato.

-Tire as mãos de cima de mim.

-Mordeu-te? -grunhiu ele, fazendo insistência com dureza em cada palavra.

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Foi então quando a olhou à rosto e se congelou.

Um batimento do coração mais tarde, aferrou sua garganta e começou a estrangulá-la.

Capítulo 3

Kat levantou as pernas e o voltou a chutar. Sin golpeou o chão com um whoff antes de ficar em pé e ir outra vez atrás dela.

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Ela se afastou do carro e escorregou de suas mãos, então ofegou com força quando machucou o braço-isto só conseguiu zangá-la mais.

-Confia em mim, idiota, não quer nem um pedaço de mim.

Seu nariz se dilatou.

-OH sim, quero-o. Estive sonhando te estrangulando durante séculos.

Que diabos queria dizer ele com isso?

De repente, o ar se alagou com o som das sereias que se aproximavam. Kat virou a cabeça para escutar, mas no instante em que o fez, ele a pegou.

Esta vez quando ela foi por ele, moveu-se mais rápido do que era humanamente possível. Em um momento estavam na rua e ao seguinte todo era negro.

Sin sorriu com malícia quando Artemisa se desabou em seus braços. Era verdade que carecia da maioria de sua força como Deus, mas seu irmão se assegurou depois de que Artemisa o tivesse drenado, de que tivesse ainda a suficiente para proteger-se.

Inclusive contra os deuses.

Não podia acreditar que o destino tivesse sido tão cruel de lançar a essa puta diretamente em seu caminho… Agora era dele e ia fazê-la pagar pelo que lhe tinha feito.

Sorrindo ante o só pensamento, transladou-se a si mesmo a seu mansão em Las Vegas. Sin muita gentileza, jogou em seu prisioneira sobre o sofá de couro negro antes de ir a sua sala a tomar umas poucas coisas que necessitava. Manter uma deusa de refém era um assunto delicado. Uma vez que despertasse estaria irritada e querendo sangue.

Seu sangue.

Portanto necessitava umas poucas coisas para assegurar-se que ela não usava seus poderes para lhe arrancar a garganta. Abrindo seu arrio, dirigiu-se à parte de atrás e apartou sua roupa a um lado. Oculto atrás delas estava à abóbada. A porta era feita de deslustrado bronze e

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continha um exploratório de mão e retina. Impressionantemente moderno dado o fato de que ele era um antigo deus Sumério. Mas a gente tinha que adaptar-se quando estava encerrado no inferno que era o mundo mortal.

Abriu a porta e entrou onde guardava os restos de seu próprio templo no Ur-as poucas coisas que Artemisa não tinha destruído depois de que o eliminasse. Não era muito, uma urna ou dois de ouro, e a bandeja do altar onde seus devotos uma vez tinham depositado suas oferendas. Também conservava algumas estatua, mas a maioria dos conteúdos da abóbada pertencia ao templo de sua filha no Ur. Depois de sua morte, tinha tentado salvar todo aquilo que representava sua imagem e estavam cuidadosamente preservados em urnas de vidro a seu redor.

Mas isso não era o que havia lhe trazido aqui. Os restos que procurava estavam em uma esquina longínqua na parte de atrás, em um baú de couro que chiou ao abri-lo. Um sádico sorriso curvou seus lábios quando encontrou o único objeto que tinha mantido a salvo todos esses séculos.

A Dikton que Artemisa tinha usado para lhe reter no lugar enquanto drenava seus poderes. Algo em sua composição mantinha a um imortal impotente. Mantinha-os presos e indefesos.

Ainda podia sentir a humilhação de estar a sua mercê.

E uma vez que a cadela o tinha drenado, tinha-o jogado no deserto envolto ainda na rede.

-Obrigado por ser tão submisso. Agora voltarei para resto de seu patético panteão uns contra outros até que todos eles tenham desaparecido risada tinha ressonado em seus ouvidos.

Igual a um bebê de peito, viu-se forçado a pedir ajuda a sua família. Seu pai se riu e havia lhe tornado as costas… como o fizeram todos outros. O único que lhe tinha mostrado pena tinha sido seu irmão Zakar. Se não fosse por ele, Sin estaria ainda atirado no deserto.

Apodrecendo-se ou pior.

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Embora suas risadas tivessem morrido rapidamente. Artemisa tinha completo sua promessa. Quase todos os membros de sua família tinham sido despachados pelos deuses Gregos. Os gregos tinham absorvido inclusive seus poderes e haviam os tornado uns contra outros, até que não ficou nenhum. Isso tinha acontecido fazia trezentos anos.

Já era hora de ajustar o marcador.

Agarrando a rede, dirigiu-se para o sofá onde tinha deixado a Artemisa “dormindo”.

Ela estava ainda no mesmo lugar, inconsciente. Bom. Sabe, poderia assassiná-la ali mesmo. Agora mesmo…

A tentação era forte. Mas então o que haveria realmente de divertido nisso? Ela estava inconsciente. Não o sentiria. Não saberia. Além disso, era uma deusa. Matá-la enquanto ainda tinha sua divindade causaria um desastre no universo.

A única maneira de destruir a um deus era dispersar ou absorver seus poderes e então matá-los.

Sin mencionar, que queria vê-la sofrer. Queria ver sua morte nos olhos quando absorvesse seus poderes e restabelecesse sua própria divinidade queria que ela conhecesse a miserável humilhação e dor de ser completamente vulnerável.

E isso só poderia fazê-lo se estava acordada e viva.

Maldição.

Com isso em mente, tomou seu tempo para envolvê-la no tecido. Mantendo-a segura com sua própria arma. Isso era o mais apropriado. Se tiver sorte, choraria como um bebê e suplicaria por uma piedade que ele não tinha intenção de lhe dar.

OH, se, já podia ouvi-la…

-Por favor, Sin, por favor, deixa que vá, não farei nada.

-Ladra como um cão.

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Faria-o também. Estaria chorosa e histérica. E só riria dela. Ele saboreou o mero pensamento.

Sin fez uma pausa quando assegurou seus pés e jogou uma olhada a sua rosto. Para seu profundo desgosto, realmente tinha que admitir que fosse linda- igual que uma serpente venenosa, uma cadela letal. Em seus sonhos homicidas, tinha esquecido exatamente quão graciosa e atrativa era.

Mas aqui e agora, recordou coisas que tinha enterrado fazia trezentos anos. Tinha ido a seu templo esse dia por que ela o tinha intrigado. A maioria das deusas eram lindas, mas Artemisa tinha sido extremamente atrativa inclusive para seus altos padrões. Tinha-lhe contado quão sozinha estava. Como desejava a alguém que a entendesse. Ele estupidamente a tinha considerado sua alma geme-a.

E ao igual a todos os que tinha conhecido, ela se voltou contra ele. Alma geme-a, nada. Riu-se em sua rosto e o tinha reduzido a um patético imortal.

Não via nada formoso nela agora. Mas tinha encontrado estranho que tivesse o cabelo loiro em vez do vibrante vermelho pelo que era famosa. Possivelmente isso era por que tinha estado no mundo dos humanos e por alguma razão estava tentando acontecer-se por um deles.

Ainda assim, seu -era o mesmo. Alto, ágil e bem formado, conservava-se como à deusa que era. Qualquer homem, imortal ou qualquer outro, mataria por ter acesso a uma mulher assim. E ele recordava um tempo no que tinha estado tão atraído por ela que tivesse feito algo para fazê-la feliz.

Agora tudo o que queria era matá-la.

-He, Sin?

Ele se deteve quando viu seu servente Kish entrando na sala. Debaixo dos seis pés de altura, Kish parecia estar em meados dos vinte, mas em realidade o homem tinha quase trezentos anos. Ao igual à Sin, tinha o cabelo negro como o azeviche e escura pele olivácea, só que seu cabelo, contrário ao de Sin, caía passando seus ombros.

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Kish se congelou no lugar quando viu a mulher sobre o sofá.

-Uh, chefe, O que está fazendo?

-O que te parece que estou fazendo?

Kish fez uma careta enquanto se arranhava a área justa por cima de sua orelha direita.

-Isso parece muito perverso. E aqui é onde deveria lhe recordar que seqüestrar a uma mulher nestes dias, nesta época, e neste país em particular, é um delito federal.

A Sin não lhe fez graça.

-Sim, e na época em que você nasceu isto era uma pena capital que acabava lhe cortando os testículos ao homem antes de ser decapitado.

Kish se sacudiu ante a menção da castração e se cobriu a si mesmo.

-Se e por que a está seqüestrando?

-Quem diz que a seqüestrei?

-O fato de que esteja inconsciente e atada… completamente vestida. Imagino que se isto fosse realmente perverso e ela estivesse cooperando, teria estado acordada e nua.

Kish tinha conseguido anotar um tanto.

Ele se moveu e a olhou mais de perto antes de voltar o olhar para Sin.

-Assim, Quem é?

-Artemisa.

-Artemisa que?

Sin o olhou com dureza.

-Já sabe. A puta deusa Grega que roubou meus poderes.

Kish deixou escapar uma nervosa risada.

-Essa é a deusa atada, igual a um peru sobre seu sofá? Está louco?

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-Não - disse Sin. quando uma justificada fúria o percorria-. Tive uma oportunidade e usei.

Sua rosto se voltou cinza.

-E quando despertar, ambos seremos torradas. Torradas queimadas. Chamuscadas. O que demônios queira que esteja além de chamuscadas, isso seremos nós - moveu seu dedo indicador de um lado a outro para enfatizar suas mortes vindoura - vai chutar-nos o traseiro. E não se ofenda, não quero que meu traseiro seja chutado por uma deusa… bom, Angelina Jolie com um vestido negro e sapatos de salto agulha, é coisa a parte. Angie,bebê pode passear sobre mim com esses sapatos salto agulha, mas isso…-ele gesticulou para a Artemisa-Isso me doeria terrivelmente e quero evitá-lo a toda custa.

Sin sacudiu sua cabeça ante a histeria do homem.

-Se acalme antes que molhe meu tapete e tenha um novo papel para você. Ela não vai chutar nossos traseiros. Essa rede inibe seus poderes. Assim foi como drenou meus e me deixou humilhado.

Kish inclinou sua cabeça como se queria acreditar isso, mas não estava seguro de que devesse.

-Está seguro disso, chefe?

-Completamente. A Dikton foi desenhada como uma armadilha para deuses e imortais. Enquanto ela esteja segura por isso, nós estaremos bem.

Ele ainda se encolhia.

-Não acredito que “bem” seja a palavra que eu usaria nesta situação. Mas bem seria “fodido” ou “morto” inclusive. Ela não vai estar feliz com isto.

Como se a Sin lhe importasse uma merda que ela estivesse feliz ou não.

-Uma vez que recupere meus poderes, isso não importará. Não estará em posição para ferir nenhum de nós.

-E como o vai fazer?

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Sin não tinha idéia. Honestamente não estava seguro de como os tinha obtido ela para começar. Depois de que lhe tivesse dado a beber néctar em seu templo, as coisas se voltaram imprecisas e não estava completamente seguro de que lhe tinha feito. Sua crença era que Artemisa lhe tinha sugado os poderes ao beber seu sangue. Pessoalmente, não queria beber seu sangue-o terei que dizer que enfermidade pudesse levar a muito puta: raiva, parvo… Mas se isso os devolvia, faria-o.

Primeiro teria que lhe surrupiar se um intercâmbio de sangue poderia funcionar.

Jogou-lhe um olhar a seu servente.

-Não tem algo que fazer?

-Se não fosse pelo fato de que me romperia todos os ossos do corpo e me faria chorar por minha mamãe, teria chamado a alguns policiais. Como não o é, acredito que meu pescoço servirá melhor para tentar colocar algo de sentido em você.

Sin apertou os dentes.

-Kish, se valorar sua vida, sal daqui e se manten afastado.

Mas no instante que Kish deu um passo atrás, um sentimento de temor consumiu a Sin. Kish estava muito apavorado e quando as pessoas estavam assustadas sempre faziam coisas incrivelmente estúpidas-como jogar à polícia sobre um imortal que não podia se queira começar a tentar explicar por que estava retendo uma mulher envolta em uma rede sobre seu sofá.

Ou pior, chamaria o Acheron quem lhe daria uma viagem a Sin se inteirava sequer disto.

Assim Sin o congelou no lugar.

Ficou olhando a estátua do Kish com satisfação.

-Sim, te congele e deixa que eu me preocupe disto.

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Isso era o melhor e lhe evitaria o ter que assassinar ao Kish depois. E enquanto estivesse nisto, selaria a porta de modo que ninguém pudesse incomodá-lo.

Kat despertou com dor no braço. Tratou de mudar seu peso, só para descobrir que não podia. Uma rede ligeira como uma pluma a cobria. Desgraçadamente, era uma rede que conhecia muito bem.

A Dikton da Artemisa.

O desgosto consumiu ao Kat sobre uma travessura que lhe tinham tendido fazia séculos quando outra donzela da Artemisa tinha pensado que apanhar a desta mesma maneira era divertido. Não tinha aprendido a mulher que Kat não o encontrava divertido?

-De acordo, Satara, pare este estúpido jogo e me deixe sair-mas quando Kat enfocou os olhos, deu-se conta que não estava em casa e que Satara não estava ali, rindo dela.

Em vez disso, havia um homem, olhando-a com ódio. Outra vez.

Ela deixou sair um som de profundo chateio.

-Qual é seu problema?

-Simples. Quero meus poderes de volta.

Pois bem, o inferno de Lúcifer se congelaria solidamente antes que permitisse a um assassino ter se queira um indício de poder.

-Sim, bem, sorte.

Ele curvou seus lábios.

-Não me fodas, Artemisa. Não estou de humor.

-Nem eu tampouco, asno estúpido. Em caso de que não o tenha advertido, eu não sou Artemisa.

Sin se deteve ante suas palavras e a olhou de perto. Havia pequenas coisas a respeito dela que eram diferentes. Mas a mulher conservava os

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mesmos olhos verdes. As mesmas feições. Era Artemisa. Podia sentir o poder emanando dela.

-Não minta puta.

Lançou-lhe um chute, mas ele a esquivou.

-Não te atreva a me chamar disso, estúpido. Não o aceito de ninguém, menos ainda de alguém como você.

-Me dê meus poderes e te liberarei-e faria isso mesmo. Uma vez que tivesse seus poderes de volta, matá-la-ia e então ela seria livre.

-Verá, muro de tijolo, não posso te dar o que não tenho. Eu. Não. Sou. Artemisa - recalcou cada palavra enquanto falava.

Ele se inclinou sobre ela para que pudesse ver quanto desprezo tinha por ela e sua fingida convicção.

-Sim, claro. Crê que poderia esquecer o rosto que me perseguiu por três mil anos? O rosto da mulher cuja garganta quero cortar?

Grunhiu-lhe literalmente igual a uma besta selvagem.

-Coloque isso na cabeça. Não sou Artemisa.

-Então quem é?

-Meu nome é Kat Agrotera.

Foi seu turno de burlar-se.

-Agrotera, huh? - ele pegou a rede sobre seu peito e puxou dela levantando-a até estar cara a cara.

-Bom intento, Artemisa. Agrotera quer dizer “jaqueta”. Crê que esqueceria um dos nomes que lhe aplicariam suas seguidoras?

Ela lutou contra seu agarre.

-Também é o epitáfio que usam as Kori da Artemisa, que seria eu, imbecil.

Ele riu em seu rosto.

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-Você é uma servente da Artemisa? Quão estúpido me crê? Tomou por parvo uma vez, mas não duas vezes.

Kat deixou escapar um comprido suspiro enquanto a frustração a consumia. Realmente tinha o poder para sair da rede. Mas se o fazia, dar-lhe-ia uma pista realmente grande de quanto poder tinha e quem era realmente. Esse era um conhecimento que uma criatura como esta não precisava ter.

Não, era melhor lhe fazer acreditar que não tinha poder e tampouco conseqüência.

-Creia-me ou não, sou-o.

Ele a soltou para que caísse de volta sobre o sofá antes de lhe dedicar um repugnante olhar.

-Uh... Huh. Artemisa nunca permitiria que uma Kori de sua altura estivesse perto dela. Nem tampouco que tivesse sua cor de olhos. É muito vaidosa para isso. É muito vaidosa.

-Se quer ser técnico, eu sou mais alta que ela. Não recorda essa parte?

Sin vacilou. Honestamente, não podia recordar a altura exata de Artemisa - fazia muito tempo da última vez que a tinha visto. Tudo o que ele recordava era que ela media por volta de um metro oitenta e dois.

-Mantenho o que digo. Artemisa nunca permitiria uma Kori em seu templo que fosse tão alta como ela.

-Últimas notícias: Ela amadureceu com a idade.

Sim, claro.

-Seguro que o tem feito… justo igual a mim.

A mulher jogou a cabeça para trás e deixou escapar um irritado grunhido.

-Olhe, parece ter assuntos dos que não quero me inteirar. Deixe ir e ambos esqueceremos que isto aconteceu. Se não o fizer, vai lamentar realmente.

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Ele bufou.

-Desta vez não, Artemisa. Você é a única que vai se arrepender disto. Quero que me devolva os poderes que me roubou. Enganou-me e então me tirou tudo exceto minha vida, e esteve malditamente perto de tê-la.

Kat ficou rígida quando suas palavras tocaram uma lembrança profundamente enterrada em sua memória. Mas era impreciso e fugaz, e não podia conseguir enfocá-lo claramente assim que se centrou no ela recordava com sucesso.

-Foi matar Artemisa. Ela diz que a odeia… que irrompeu em seu templo e tentou raptá-la ... As palavras se detiveram quando se deu conta da mentira que havia dito Artemisa. Como podia um deus de outro panteão entrar no templo de Artemisa sem um convite?

Isso era algo do que Kat não se deu conta então. Tinha sido muito jovem e tinha estado muito assustada de que ele ferisse ou matasse a Artemisa. Voltando para esse tempo, muitos dos deuses tinham estado em guerra uns com outros e os que os custodiavam tinham estado no hiato.

Tinha havido muitas ameaças contra Artemisa e várias chamadas próximas.

Mas uma coisa teria sido impossível. Um deus de fora não teria podido entrar no domínio de outro sem convite.

OH, deuses, esta era outra meia verdade …

Ele franziu o cenho.

-Do que está falando? Perdeu o juízo?

-Não - disse Kat com uma onda de culpabilidade consumindo-a-.Eu não sou Artemisa. Deixe-me ir.

-Não até que me devolva meus poderes.

Isso estava conseguindo zangá-la…

-E por última vez, não posso te dar o que não tenho.

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-Então vai ficar nessa rede até que a eternidade volte a passar.

Grunhiu-lhe.

-Bom, isso é realmente inteligente, não? O que vai fazer? Usar-me-á de enfeite ou só me usará como assunto de conversação sempre que vierem seus amigos? E não pensamos em que acontecerá quando precisar usar o banheiro, verdade? Espero que tenha um pedido permanente de Sofá Express.

Sin não esteve seguro de se devia estar divertido ou horrorizado por seu arrebatamento. Tinha que lhe dar crédito, embora, ela certamente tinha talento com a imaginação.

-Bom, Não é uma riqueza em sarcasmo?

-OH, só espera. Nem sequer comecei.

Ela fez uma careta de dor quando empurrou o braço e a dor disparou através do ombro.

Sin sentiu um remorso de consciência por isso e odiou a si mesmo. Deixa-a sofrer. O que era isso para ele? Ainda assim a parte de si mesmo que mais desprezava, uma parte que ainda era compassiva, rogava que a ajudasse.

Mas ela tinha razão. Que estivesse nessa rede não ia fazer nenhum bem a nenhum deles.

-Olhe, Artemisa, ou, assumindo que esta não seja outra de suas mentiras e enganos, Kat, tenho que ter meus poderes de volta. É imprescindível.

-Seguro que o é. Só os quer de volta para poder matar a Artemisa e se vingar dela.

-Não vou mentir e dizer que isso não é verdade. É. Quero-a morta de uma forma inimaginável. Mas agora mesmo tenho problemas maiores. E você se encontrou justamente com um nas ruas de New York.

Kat fez uma pausa quando voltou a pensar na criatura com a que tinha estado lutando. Tinha sido aterrorizante é obvio.

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-Suponho que refere a essa… coisa que me atacou.

-Sim. Os demônios gallu estão correndo agora desenfreados e os Dimme estão a ponto de ser liberados e sou a única pessoa viva que pode lhes devolver o golpe. Se não tiver meus poderes para lutar com eles, o mundo terminará. Recorda o que ocorreu à Atlântida? Isto fará com que aquilo pareça um parque de diversões.

-Não se ofenda ancião, a Atlântida foi destruída antes que eu nascesse, assim não recordo nada disso.

Mas conhecia as histórias de como se afundou o continente.

Sentou-se por um momento, ainda pensando. Ela sabia que Artemisa não era de confiança. Mas não sabia se o mesmo era aplicável a Sin. Estava jogando lenha ao fogo ou havia verdade no que dizia?

-O que tem aquela pessoa da passada noite? Por que o decapitou e o queimou depois?

Ela se deu conta de que era a pior coisa que podia lhe perguntar quando seus olhos flamejaram com mortal raiva.

-Espiou-me?

-Artemisa me pediu isso, assim fui - sua raiva era tão potente, que honestamente podia senti-la flutuando no ar entre eles-Não me olhe assim. Posso te espiar se quiser.

-E por que me espiava? - Kat se retorceu um pouco. Dizer-lhe que Artemisa tinha querido realmente "sua morte" era mais provável que só o chateasse ainda mais. Assim optou por uma explicação mais delicada.

-Artemisa queria saber que estava fazendo. Pensava que estava tentando matá-la.

-Sim, e tanto como desejo morta a essa rameira, agora mesmo tenho problemas maiores, se deteve antes de falar outra vez - A razão pela que corto a cabeça dos gallu e os queimo é que se não o fizer, voltarão igual a se rebobinasse um filme ruim de terror.

Isso ao menos explicava parte disso, mas não explicava por que profanava suas vítimas.

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-Por que faz isso aos humanos?

-Por que crê? Uma dentada dos gallu e sua vítima se converte em um demônio sem inteligência que podem controlar. Profanar está longe de ser o que fazem aos humanos como ela. Sempre que um humano morre por suas mãos, tem que ser eliminado e queimado ou também eles retornarão.

OH… não era de assombrar que estivesse investigando-a tão freneticamente em busca de uma ferida de dentada antes que a tivesse golpeado.

-Isso é pelo que te queimou o braço a passada noite?

Ele assentiu.

-Se pode agarrá-lo logo, pode cauterizar a ferida e evitar que o veneno se estenda através de seu corpo.

Sim, mas isso tinha que doer e a fazia perguntar-se quantas vezes o tinha feito no passado.

-Por curiosidade… Artemisa sabe a respeito dos gallu?

-Não sei, Artemisa. Sabe?

Ela suspirou ante sua insistência de que ela era sua chefa.

-Pensei que tínhamos deixado isso para trás.

-Até que veja provas definitivas, não. Guio-me pelo que sei a respeito de você, puta. Agora me devolva meus poderes.

A fúria estalou por suas veias por sua estupidez e insulto, O que ia levar a este homem dar-se conta que ela não era Artemisa?

Rompe a rede e depois lhe quebre a cabeça…

Essa urgência era tão forte que aquilo era tudo o que podia fazer para não render-se a isso.

“Katra?”

Kat deu um salto ante o som da voz da Artemisa em sua cabeça.

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“O que está passando? por que está tão zangada? Está te incomodando Apollimi?”

Kat pôs os olhos em branco.

-Deixa de me espiar.

Sin curvou seus lábios.

-É difícil não te olhar quando está estendida em meu sofá. Por não mencionar quão divertido é vindo de você dado o que fez na última noite.

Ela fez uma careta quando se deu conta de que tinha falado em voz alta.

“Katra? diga-me que está mau ou irei checar-te. Eu não gosto que esteja assim zangada.”

Agora ela se preocupa comigo? Kat não sabia que a incomodava mais, Ser atada por um ex-deus Sumério ou tratada como uma menina por uma Grega.

OH, espera, ser atada definitivamente ganhava. Um ponto mais a seu favor.

“Tudo está bem, Matisera” Disse silenciosamente a Artemisa. “Tenho-o”

-E por que o encontro tão difícil de acreditar?

Artemisa apareceu na sala justo em frente a Kat, as mãos sobre os quadris. Vestida com uma larga túnica branca, Artemisa levava seu vibrante cabelo vermelho solto para que fluísse ao redor de seu corpo. Kat se encolheu quando se deu conta do que acabava de fazer a deusa. Sin virou. A mandíbula se afrouxou quando aceitou a presença de Artemisa e se deu conta de que Kat não lhe tinha estado mentindo. Obviamente, ela não era a deusa depois de tudo.

Para sua surpresa, Artemisa não estava assustada. Em troca simplesmente o olhou como se fosse uma suave moléstia.

-Wow, vejo que arrastou a vaca pelos cabelos-ela trocou com Kat um olhar -Por que está aqui?

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Sin amaldiçoou quando se deu conta de que ambas tinham jogado com ele. Esquecendo à donzela, foi pela Artemisa, mas antes que pudesse alcançá-la, a donzela apareceu ante ele.

Como diabos tirou a rede? Ele sabia de primeira mão que não era tão fácil. Mas isso não estava nem aqui nem ali.

O que importava era pôr as mãos em cima a Artemisa.

-Se acalme-disse Kat, segurando seu braço.

Ele sacudiu a cabeça.

-Se aparte de meu caminho, menina. Não me separarão do que quero.

Artemisa pôs os olhos em branco.

-E o que quer? Seus grandes poderes de volta?

Ele se lançou para ela, mas Kat o pegou pela cintura e o jogou no chão com uma força que nunca imaginou que pudesse ter uma mulher-especialmente considerando que tinha um braço quebrado.

Ela aterrissou em cima dele.

Empurrando-a um lado, ele grunhiu.

-Não quero te ferir, mas isso não quer dizer que não o faça.

Kat ficou olhando.

-O mesmo digo eu.

Tentou mover-se para evadi-la, mas a mulher era igual ao velcro. Kat se pegou a seu corpo e o manteve afastado de Artemisa.

Artemisa bufou ante sua luta. -Saia do meio, Katra, assim poderei me encarregar disso.

Sin se deteve quando finalmente se acalmou o bastante para dar-se conta de um coisa extremamente significativa. Virou-se para voltar seu olhar entre Katra e Artemisa.

E quando o fez, soube exatamente como conseguir recuperar sua vantagem.

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Tirou a larga e ornamentada adaga da vagem em sua bota antes de pegar Katra e levar a lâmina a sua garganta. Cortando a Artemisa com o olhar.

-Me devolva meus poderes, Artemisa, ou tomarei a vida de sua filha.

CAPÍTULO 4

Kat se envergonhou enquanto Sin dizia verdades que somente a mais valente das almas se atreveria até a sussurrar. E nunca perto da fila auditiva da Artemisa.

Kat se inclinou para trás contra ele, longe da faca.

-Maldito rapaz, tem um dom ímpio para zangar às pessoas. - Como era evidente pelo chiado ultrajado de Artemisa-. Por que não lhe diz que o vestido a faz parecer gorda, já que está nisso?

Ele respondeu pressionando a lâmina mais perto da garganta de Kat.

-Não estou jogando Artemisa.

O rosto de Artemisa se converteu em pedra

-E tampouco eu.

Antes que Kat piscasse, a adaga deixou sua garganta. Foi arrancada dos braços de Sin por uma força invisível um instante antes que a faca fosse arrancada de sua mão e se afundasse três vezes em seu peito. A terceira vez, foi enterrada até o punho onde lentamente virou no peito.

Sin amaldiçoou obscenamente antes de tirá-lo.

Kat estendeu a mão para a Artemisa tentando apaziguar a situação

-Matisera.

-Mantém-se fora disto Katra. Vá para casa.

Pelo tom de voz de Artemisa, Katra sabia que devia obedecer, mas não podia permanecer quieta e deixar que Sin morresse, se o que ele

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havia dito sobre o gallu fosse verdade. Não podia abandonar Sin, alguém que soubesse como lutar com eles.

Artemisa se aproximou acossando-o.

-É tempo de terminar o que começamos.

Sin se levantou do chão e correu para a Artemisa, mas não pôde aproximar-se antes que fosse encerrado em um longínquo muro, grunhiu, então lançou o braço para fora.

Artemisa voou.

Kat deu um passo para sua mãe para protegê-la, mas antes que Kat pudesse dar o segundo, a voz da Artemisa gritou:

-Deimos!

Kat se deteve ao mesmo tempo que um homem grande e feroz apareceu ao lado de Artemisa. Vestido totalmente em negro, Deimos tinha o cabelo curto negro azeviche, destacado com amplas franjas brancas - um penteado muito diferente ao que tinha tido a última vez que se encontraram. Ele era aparentemente assustador, sobre tudo pela tatuagem que começava como um delineado ligeiro ao redor de seus olhos azul elétrico e logo ziguezagueava por seu rosto e pescoço. Formoso e mortal, de pé ante eles com as pernas separadas, a cabeça inclinada como um predador e seus braços pendurando aos lados, perto de suas armas - uma espada e uma pistola pronta para lutar.

-Sugue seus poderes e mata-o. -grunhiu Artemisa.

Kat fico boquiaberta ante a ordem. Uma vez emitida não podia retratar-se. Deimos era um dos mais poderosos Dolophonni. Um filho das pavorosas Fúrias. Era um daqueles que os deuses chamavam quando necessitavam um Exterminador implacável e não se deteria até que Sin morresse.

Deimos correu para Sin e o golpeou contra o chão.

-O que fez Matisera?

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-O que devia ter feito desde o começo. -Artemisa tratou de cintilar Kat fora do quarto, mas desde que Artemisa tinha negociado o serviço de Kat com sua avó, já não tinha esse poder.

A mãe de Kat grunhiu:

-Nos deixe Katra. Agora.

Mas foi incapaz. Ela era a causa de que Sin estivesse nesta confusão. E apesar de que estava dando a Deimos uma boa briga, ao final sabia quem venceria.

E não seria Sin.

Sin lutava com uma mão atada a suas costas e três repugnantes feridas no peito enquanto Deimos podia arrastar a energia inteira do panteão grego para matá-lo -era uma de muitas vantagens concedidas às Fúrias e a seus meninos. E embora Sin pudesse merecer morrer, não merecia uma morte assim.

Não depois do que eles lhe tinham feito e não se o que dizia era verdade. Poderiam necessitá-lo para lutar contra os demônios de seu próprio panteão.

-Sinto-o Matisera. -Kat mal registrou a confusão no rosto da Artemisa antes de correr para Sin. Ele estava contra o muro, lutando enquanto Deimos tirava sua espada para terminar com ele. Kat segurou a Sin pelo flanco e os fez cintilar de seu apartamento a seu próprio lar no Kalosis.

Aterrissaram sobre uma pilha de membros retorcidos no centro de sua escura sala. Sin assobiou antes de empurrá-la afastando-a. Kat não foi muito longe. Ele sangrava profusamente, mas no que a ela concernia a enorme ferida da adaga se foi. Se tivesse sido mortal, essa ferida teria sido fatal para ele, e era provável que lhe causasse mais dor agora do que tivesse desejado.

Ela se aproximou para ele.

-Precisa se deitar.

Ele a olhou.

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-Onde estamos? O que tem feito?

-Salvei-o de morrer.

Empurro-lhe a mão longe da ferida.

-OH me acredite, me podia arrumar sozinho.

Kat se deixou cair sobre suas pernas.

-Sim, estava fazendo realmente um grande trabalho destroçando-o. Particularmente eu gostei da forma em que deste com seus punhos contra seu rosto. Alguns minutos mais e estou segura de que seu coração teria tido um ataque... Depois de que lhe tivessem arrancado isso do peito.

Fez-lhe uma careta.

-Você o que sabe?

-Mais do que desejaria a maior parte dos dias.

Sin franziu o cenho ante o tom em sua voz enquanto ela falava. Tinha a aparência de estar cansada, não duvidava de Artemisa e suas maquinações. Tinham tido suficiente para desgastar ao mais resistente dos imortais.

E por muito que odiasse admiti-lo, provavelmente ela tinha razão a respeito de como conseguiram lhe chutar o traseiro. Deveria ter feito algo melhor que subir para enfrentar-se com a Artemisa Sin seus poderes ao completo. Tinha sido entupido, e tinha tido sorte de que o Dolophonos não lhe tivesse arrancado o coração.

Mas desejava sua vingança, e nada mais, especialmente um pouco tão corriqueiro como o sentido comum, tinha importância.

Katra se adiantou e lhe rasgou a camisa abrindo-a para expor as feridas dentadas da adaga que Artemisa tinha plantado repetidamente aí. Ele começou a empurrar ao Kat, mas antes de pudesse, ela fez aparecer um trapo úmido em sua mão com o que poderia limpar as feridas. Sua amabilidade não tinha sentido para ele dada sua estrutura genética. Por não mencionar que nunca ninguém o tinha ajudado por

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nenhuma razão. Todos aos que alguma vez tinha conhecido haviam lhe tornado as costas e o tinham deixado sofrer.

A gente não era amável e ele sabia. Não a menos que o ato de amabilidade os pudesse beneficiar de algum jeito.

-Por que me ajuda?

Lançou-lhe um olhar fulminante.

-Quem disse que o estou ajudando?

Ele elevou uma sobrancelha ante ela e apontou com o olhar à mão que limpava seu sangue.

Ela esclareceu a garganta antes de responder.

-Eu não gosto de ver que as pessoas se façam mal de acordo?

-E por que não acredito? OH espera, já sei. Porque é a filha da cadela maior que alguma vez tenha vivido. Uma que tem feito de sua vida inteira um acontecimento para causar dor a todos os que tenham contato com ela.

-Poderia deixar de dizer isso? -disse Kat com os dentes apertados.

Como se isso pudesse detê-lo.

-É uma cadela.

-Não isso, a outra parte e de fato melhor deixa de dizer as duas coisas ou vou colocar um cataplasma de sal nessa ferida.

-Por quê? Não está orgulhosa de sua querida Mami?

Os olhos verdes do Kat se encontraram com os seus e estes ardiam.

-Quero a minha mãe com todo meu ser e morreria ou mataria por protegê-la. Isso é pelo que deveria deixar de falar assim dela porque poderia te matar.

Sin se desequilibrou quando teve um aterrorizante pensamento. Se Katra era filha da Artemisa…

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Podia recordar a Artemisa arrastando-o para a cama e que tinha a cabeça nublada pela bebida. Tinha-lhe tirado a camisa e depois o tinha jogado sobre o colchão.

Supunha-se que Artemisa era virgem…

Um horrível pensamento o percorreu.

-OH merda, é minha filha Não é assim?

Kat enrugou o rosto como se isso fosse o mais repugnante pensamento que ela pudesse imaginar.

-Não se iluda, seus genes nunca teriam podido me criar.

Sim, claro. Ela era bela e alta, mais alta que Artemisa o que facilmente poderia ter vindo dele. Sua pele era de um matiz mais escuro… O estômago se encolheu com confusão.

-Então quem é seu pai se não eu?

-Isso dificilmente é teu assunto.

-Sou eu. Não é assim?

Ela pôs os olhos em branco antes de unir suas feridas com os dedos.

-Os homens e seus egos. Confia em mim. Minha mãe não te teria em sua cama embora lhe banhassem em chocolate coberto com caramelo.

OH, agora isso realmente o ofendeu.

-Desculpa? Deve saber que sou condenadamente bom na cama, minhas habilidades são insuperáveis. Não era simplesmente um deus da Lua, Era o deus sumério da Fertilidade. Sabe o que significa? Ou não?

-Tem muita inveja do pênis de outros deuses da fertilidade?

Empurrou-lhe as mãos longe, então começou a levantar-se só para fazer uma careta de dor e cair.

-Não se preocupe, não direi aos outros deuses sobre seu pequeno problema de pênis.

Ela o horrorizou.

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-É filha de sua mãe.

-E disse que deixe de dizer isso.

-Por quê?

-Porque se supõe que ninguém deveria saber sobre mim.

Ele se burlou da raiva em seu tom

-O que são cegos? Vê-te como como ela.

-Não, não o sou, pareço-me mais a meu pai, só tenho os olhos de minha mãe. Como o adivinhou, não sei.

Não havia surpresa aí tampouco.

-Tem a mesma voz.

Kat o empurrou e franziu o cenho

-Tenho-a?

-Sim, a entonação é diferente, mas o tom não. Soa exatamente como ela. - Kat se empurrou sobre seus pés e se afastou dele, perturbada por seus descobrimentos, Era muito perceptivo, algo que a maioria dos homens não era. Entretanto, as pessoas em geral não eram normalmente perceptivas, e isso lhe fez perguntar-se se alguém havia alguma vez captado as similitudes nas vozes de Artemisa e ela. Se isto tinha passado tinham sido o suficientemente preparados para guardar segredo.

-Obrigado pela ajuda. - disse Sin assinalando seu remendado peito antes que ele reparasse sua camisa com seus poderes. Então tratou de deixar a casa cintilando fora só para descobrir que não podia-. Quanto…?

Kat se encolheu ante seu olhar zangado.

-Tem que permanecer aqui.

-Merda. - grunhiu ele.

-Não, merda aqui não. -disse ela indicando seu chão limpo com a mão. Então colocou seu braço quebrado sobre o peito- Se deixar este lugar é um homem morto. Acredite-me. No momento que disse aquilo que não

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devia ser dito e minha mãe chamou o exterminador para o destruir, sua sentença de morte foi assinada.

Cada parte dele sangrava de fúria.

-Não me manterá como refém, Entende-o?

Ela riu de sua justa indignação.

-OH, claro. Vindo do homem que me derrubou e depois me atou como uma múmia? O que foi isso?

-Isso foi diferente.

-Sim, só porque eu era a vítima. OH espera, tem razão. Estou fazendo isto para te proteger e você fez para me matar. Talvez devesse deixar que partisse, isso estaria bem empregado.

-Então por que não o faz?

Ela inalou para acalmar-se antes de falar. A fúria não servia para nada e ela sabia. É o que tinha metido a sua mãe em mais desastres dos quais uma equipe completa do Moll Maids podia tirá-la.

-Porque quero a verdade sobre o que ocorreu na noite na qual veio ao Olimpo. Artemisa disse que tratou violá-la.

Ele fez um som como se afogasse. Artemisa era a pior coisa que podia imaginar.

-E o que é que crê?

-Não sei, não me mostrou fibra moral alguma. Possivelmente ela tem razão e o fez.

Parou para plantar-se diante dela. Seus olhos virtualmente brilharam dourados na luz enquanto ele arrastava um olhar de repugnância sobre ela.

-Me acredite, neném. Nunca tive que forçar a nenhuma mulher. Mas digamos, pelo bem do argumento, que o fizesse. Crê-me tão parvo para tentá-lo no Olimpo, sob os narizes de outros deuses?

Ele tinha um ponto, mas ela não ia o deixar saber.

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-É suficientemente arrogante, poderia.

-Sim. - disse ele em tom baixo e feroz- Arrogante mas não estúpido.

-Então por que estava lá?

Com as feições em branco, ele se afastou dela, o que a fez perguntar-se o que ocultava. Havia algo sobre aquela noite no qual ele não queria ainda pensar -poderia senti-lo.

-Responde minha pergunta.

-Não é seu assunto -replicou- Agora se me desculpa.

Ele caminho para a porta.

Kat estendeu a mão e elevou seu punho. A porta desapareceu imediatamente.

-Não estava brincando, não pode ir.

A seguinte coisa que soube, foi que era levantada sobre seus pés e foi imobilizada contra a parede.

-E tampouco eu, me deixe sair daqui ou o lamentará.

Ela sacudiu a cabeça lentamente.

-Me mate e nunca sairá. -Sentia a pressão que a segurava à parede incrementando-se antes que esta voltasse a colocá-la no chão com uma gentileza que a surpreendeu- Obrigada.

Ele estreitou os olhos sobre ela.

-Tenho que sair daqui, ficam menos de três Semanas para o Armagedom e tenho muitos preparativos que fazer.

-Sim, e justo agora tenho um braço quebrado que precisa ser enfaixado. Assim que te direi, sente-se aqui contemplado a morte de Artemisa e o Armagedom e voltarei em seguida. Mas não quebre ou toque minhas coisas… ou o encontrarei onde se esconda.

Ele abriu a boca para falar, mas antes de fazê-lo, ela cintilou da pequena sala ao palácio principal do Kalosis.

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Kat apareceu no vestíbulo principal e levou uns momentos encontrar a sua avó com o pensamento. Isso era típico de sua avó, Apollimi estava fora, no jardim.

Por respeito, Kat caminhou a curta distância através do salão do trono pelas portas douradas que se abriam na terra. A sua avó não gostava que as pessoas aparecessem frente a ela inesperadamente. Kat era quão única sabia por que. Quando era menina, tinha-o feito e descobriu a sua avó chorando histericamente, com pesar e dor -era algo que Apollimi não podia suportar que as pessoas vissem.

Como a Grande Destruidora, ela só queria que as pessoas vissem sua força e rudeza. Mas a avó de Kat era muito mais que isso. Ela tinha coração e lhe doía, exatamente como todos no universo.

Tudo o que Apollimi desejava era que seu filho, o pai de Kat, retornasse a ela. Um filho ao que amava mais que tudo e ao que sustentou somente duas vezes em sua vida. Uma brevemente quando tinha sido arrebatado prematuramente dela para ser escondido no ventre de outra mulher e outro, quando o deus grego Apolo o assassinasse.

Não havia dia em que Apollimi não sofresse essa separação e a dor porque seu filho retornasse a casa. E reagia duramente ante qualquer um que descobrisse suas lágrimas. Era uma mulher forte e orgulhosa que não acreditava em mostrar nenhuma debilidade a ninguém.

Nem sequer a sua neta. Mas Kat podia sentir a tristeza de Apollimi e o pesar em toda sua áspera amargura. A empatia do pai de Kat era uma das muitas coisas que tinha herdado dele. Era a razão pela qual nunca envergonhava Apollimi ou a qualquer um se podia remediá-lo.

Assim Kat se aproximou lentamente, só em caso de que Apollimi necessitasse de tempo para compor-se. Havia uma ligeira brisa murmurando por aí. O jardim mesmo estava rodeado por altos muros de mármore negro que brilhavam tanto que refletiam imagens como um espelho.

Apollimi estava sentada em uma poltrona negra dando as costas a Kat. Dois demônios Carontes, um macho e uma fêmea, flanqueavam a poltrona, o demônio macho estava vestido com tanga que deixava a maior

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parte de seu corpo magro e musculoso nu. Sua pele era de um marrom claro com mescla de amarelo. Seus olhos eram negros como seu cabelo e suas asas. A fêmea era alaranjada e vermelha em seu tom de pele e vestia uma blusa de couro e calça. Seu cabelo era marrom escuro que só enfatizava a acuidade de seus traços e o vermelho de seus olhos. Os demônios estavam quietos como estátuas, mas Kat sabia que eram muito consciente de sua presença e observavam seus movimentos.

Vestida com um flutuante vestido solto negro que descobria seus ombros, Apollimi embalava um pequeno travesseiro em seu regaço. Este tinha sido um presente que Simi, o demônio Caronte pessoal de Acheron, tinha-lhe dado fazia alguns anos. E como este mantinha o aroma de Acheron, Apollimi o mantinha Sempre perto dela de modo que pudesse sentir-se mais próxima ao filho que nunca poderia tocar.

A avó de Kat era absolutamente linda e parecia estar completamente serena. Com compridos cabelos loiros e seus cambiantes olhos chapeados. Não aparentava mais de vinte e poucos anos. Sua pálida pele era luminescente e pequenas gotas de brilho cintilavam em seu cabelo.

Ela voltou a cabeça ligeiramente para saudar a Kat, mas o sorriso de boas-vindas de Apollimi se converteu em um rugido quando viu o braço quebrado de Kat.

-Menina. -exalou se movendo da poltrona. Colocou a um lado o travesseiro em seu assento antes de cruzar a curta distância para Kat para que assim pudesse inspecionar seu braço- O que aconteceu?

-Caí em fogo cruzado.

-Se essa cadela da Artemisa…

-Por favor! -disse Kat com os dentes apertados- É suficiente, com todos os que insultam a minha mãe, sou a única dos que existem que a quer?

Apollimi arqueou uma sobrancelha.

-É obvio que o é, todos outros a vêem como o que é.

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Kat lhe grunhiu.

-Pode ser assim, mas se não fosse por ela não me teria, assim poderia por favor não insultá-la e só curar meu braço.

As feições de Apollimi se suavizaram imediatamente.

-É obvio minha menina. -Apollimi tocou o ombro do Kat e imediatamente seu braço se curou.

Kat tomo fôlego agradecendo que a dor finalmente terminasse. Tinha herdado os poderes de cura de sua avó, mas infelizmente eles não funcionavam em si mesmo, só em outras pessoas, O que realmente aproveitava quando não podia ir com sua avó por comodidade.

-Obrigada.

Apollimi sorriu e então a beijou ligeiramente na fronte antes que desdobrasse o comprido cabelo loiro do Kat afetuosamente.

-Não a tinha visto faz tempo azeda, senti saudades.

-Sei e o sinto, o tempo tende a me afastar de mim.

A tristeza obscureceu os olhos de Apollimi quando acariciou o ombro de Kat antes que ela desse um passo.

-Desejaria dizer o mesmo.

Sim, tinha sido duro para a avó de Kat estar apanhada aqui no que alguma vez tinha sido o reino do inferno atlante. Fazia onze mil anos a família inteira de Apollimi se reuniu para encerrá-la, portanto tempo como Acheron vivesse, Apollimi nunca seria livre.

Kat sentia profundamente a solidão de sua avó, sofrendo porque embora Apollimi comandasse um exército inteiro do Daimons e Carontes, apesar disso, não eram sua família e não a faziam feliz.

-Como estão as coisas com o Stryker? -Perguntou Kat. Stryker era filho de Apolo e era agora o que controlava o exército de Apollimi. Quando Apolo tinha amaldiçoado à raça dos Apolitas para que morressem em seus vinte e sete aniversários. Não sabia que tinha amaldiçoado a seu

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próprio filho e netos para que morressem também. Desde esse dia. Stryker odiava a seu pai e planejava sua destruição.

A única razão pela qual Stryker estava vivo era por que Apollimi tinha tido a oportunidade de fazer de Stryker seu filho adotivo para poder usá-lo contra Apolo e Artemisa. Por séculos os dois tinham estado unidos em seu ódio contra os deuses gregos.

Então três anos antes, depois de uma áspera confrontação entre os dois, Stryker tinha começado a ficar contra Apollimi. Aparentava ser uma batalha interminável para avantajar-se.

A avó de Kat riu com ira.

-Estamos em guerra, azeda. Assim que ele se senta no edifício do lado, planejando minha morte como se fosse muito estúpida para sabê-lo, o que esquece é que homens muito melhores que ele tentaram me matar e pode ser que esteja na prisão, mas eles estão mortos -O que pode ser seu destino uma vez que ele se volte o suficientemente audaz para me atacar abertamente. Mas essa não é a única razão pela que está aqui ou não? -Tomou as mãos de Kat entre as suas- Que problemas tem preciosa?

Não havia necessidade de adoçar suas perguntas e Kat não era nada indireta.

-Ouviu falar dos demônios gallu?

Os dois Carontes vaiaram veementemente no instante que a palavra gallu deixou seus lábios. Os olhos de Kat se abriram ante a inesperada resposta. Nunca os tinha visto fazer isso antes, ou inclusive algo parecido a isso.

-Relaxem. -disse Apollimi docemente a seu guarda-costas-. Não há gallus aqui.

O demônio macho cuspiu ao chão.

-Morte aos sumérios e a toda sua origem.

Apollimi deixou sair uma profunda exalação antes que liberasse o braço de Kat e se afastasse dos Carontes.

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-Os gallu foram criados pelo Enlil o chefe dos deuses sumérios para lutar e matar aos demônios Carontes. Quando estes vagavam livremente pela terra. -Isso explicava a inesperada hostilidade- É necessário dizer que os Carontes não podem suportar nem sequer a menção dessas repugnantes criaturas, agora por que pergunta isso?

-Sabe o que lhes ocorreu?

Apollimi assentiu com a cabeça.

-Depois que destruí Atlântida e os gallu não tiveram mas Carontes com os que brigar, voltaram contra os humanos e contra seus criadores. Finalmente três dos deuses sumérios se uniram e os encerraram profundamente tal como fizeram comigo.

-E os Dimme? O que é o que são?

Apollimi franziu o cenho com suspeita.

-Por que pergunta pelos Dimme?

-Disseram-me que estão aponto de libertar-se e destruir tudo.

Um olhar pacificamente sonhador apareceu no rosto de Apollimi como se saboreasse o mero pensamento do banho de sangue por vir. Um lento sorriso curvou seus lábios.

-Essa seria verdadeiramente uma bela visão.

-Vovó!

-O que? -perguntou ela como ofendida pelo tom do Kat-. Sou a deusa da destruição. Diga-me honestamente que não encontra nada excitante na idéia de um trilhão de pessoas gritando por misericórdia e ajuda, onde não fica ninguém a quem lhe importe o que ocorra. A terra cheia de toda classe de demônios dedicados à matança, tortura e sacrifico. Rasgando e destroçando carne humana enquanto rasgam em um ébrio frenesi, impulsionados por seu ódio para tudo. Bebendo sangue em uma orgia de terror… Ahhhh a beleza da aniquilação. Não há nada como isso.

Kat poderia ter estado horrorizada se não fosse um pensamento muito típico de sua avó.

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-E eu, bom, não sou tecnicamente uma deusa, posto que não pertenço a um só panteão, mas sigo os passos de meu pai, a quem gosta de proteger à humanidade, e realmente não desejo ver um grupo de demônios comendo pessoas. Chame-me sentimental.

Apollimi fez um ruído de extremo desgosto.

-Essa é a única coisa que detesto de seu pai, vocês dois são, qual é a palavra humana que usa?… Fracos.

-Dificilmente. Papai e eu podemos com mais que nosso próprio sustento.

Apollimi deu um pouco usual bufo que Kat decidiu ignorar.

-E ainda não respondeu a minha pergunta. -Kat pressionou apesar do ânimo malévolo de sua avó.

Agora a deusa estava irritada, o que se manifestava na maneira de segurar uma das doces peras negras que cresciam nas árvores de casca negra de seu jardim. Esmagou-a na mão.

-São a vingança final do Anu e Enlil contra todos nós. Posto que os gallu podem ser vistos como uma bomba atômica que anulará a meus Carontes. Anu criou aos Dimme como um holocausto nuclear.

Kat não estava segura do que isso significava.

-De que modo?

-Os Dimme são sete demônios como nenhum outro que possa imaginar. São incontroláveis inclusive para os deuses. São tão perigosos que os Sumérios jamais desejaram liberá-los. Do momento em que foram criados, foram postos em uma cela que tem um mecanismo de tempo. Todos os quantos milênios o que seja que os retém se debilita. Se os deuses sumérios estiverem ainda vivos voltam a selar às sete irmãs demônios e a vida continua normalmente. Mas se algo acontecesse ao panteão e não houvesse mais deuses sumérios para voltar a selar a tumba, os Dimme se liberariam para destruir o mundo e a qualquer panteão a cargo. Era a gargalhada final de Anu contra quem quer que o matasse a ele e a seus filhos. -Assim Sin não tinham estado mentindo…

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Isso fez que o estômago de Kat lhe doesse ao pensar no que esses sete demônios seriam capazes de fazer. Ela já sabia o que os monstros típicos podiam fazer. E os Carontes. Não saberia dizer como seriam os Dimme- Não crê que é duro?

Apollimi lhe dedicou um olhar arqueado.

-Só desejaria que o tivesse pensado eu mesma.

Kat sacudiu a cabeça, ela não sabia por que Apollimi odiava tanto a sua mãe dado que as duas eram muito parecidas em personalidade - e da mesma opinião na maioria dos assuntos.

Apollimi lambeu o doce suco de seus dedos.

-Mas isso não explica por que esta me perguntando tudo isto, menina. O que há com os sumérios que lhe têm feito tão curiosa quando ante nenhuma vez tinha perguntado por eles?

-Bem justo agora, tenho ao último sobrevivente encerrado em minha casa.

Apollimi ficou rígida

-Você, o que?

-Sin está em minha casa, rua abaixo.

Os tempestuosos olhos de Apollimi começaram a brilhar, algo que só faziam quando estava muito agitada.

-Perdeu a cabeça?

Antes que Kat pudesse defender sua decisão Apollimi desapareceu.

Kat amaldiçoou, não havia duvida em sua mente de aonde se foi sua avó. Exasperada também, Kat cintilou de retorno a sua casa.

Bastante segura de que Apollimi estava aí e que Sin estava imobilizado contra o muro.

-Avó.

-Se retire. -grunhiu Apollimi.

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Kat estava atônita por sua resposta, Nem uma vez em toda sua vida a avó de Kat lhe tinha levantado a voz. Quão seguinte soube era que Sin e Apollimi se foram.

O que em nome de Zeus estava ocorrendo? Kat fechou os olhos, mas não pôde rastreá-los.

Tinham que estar no palácio e isso não dizia o que Apollimi estava fazendo a Sin. Mas o que fosse, estava segura de que era sanguinário e doloroso.

E isso era o que Apollimi o para às pessoas que gostava.

CAPÍTULO 5

Sin amaldiçoou enquanto aterrissava em meio do que parecia ser um banquete Caronte. Ali devia haver ao menos cem Carontes presentes… e todos o olhavam fixamente em silêncio, enquanto pousava no chão de pedra frente a eles. O único som que se ouvia era o sussurro ocasional de uma asa Caronte.

A sala recordava a um grande salão medieval com as vigas curvadas e esculpidas, e seus grandes arcos. As paredes de pedra davam ao lugar um toque estranho, algo que não parecia notar o Caronte seminu que devorava um porco assado, um par de vacas, e algumas coisas que ele não podia nem sequer identificar.

-Está aqui para que comamos isso? -perguntou um menino Caronte a outro mais velha.

Antes que Sin pudesse responder, Apollimi apareceu do outro lado da mesa principal, ao lado do velho Caronte ao que o menino tinha perguntado.

Seus olhos chapeados refulgiram com violência quando o olhou fixamente.

-Lhe arranquem a pele a tiras desse inútil Sumério.

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-Sumério? -grunhiu o velho.

Sin amaldiçoou. Sip, neste grupo um sumério podia ter tanto êxito, como um dueto, Ozz Osbourne/Mariln Manson, na sulina Convenção Anual Baptista. Ele bem podia estar levando uma camisa que dissesse “Bocados suculentos”, com muita ênfase na parte de “bocados”.

Sin ficou em movimento com a esperança de evitar a morte que o esperava.

-Olhe. Não podemos nos dar bem?

-Ekeira danaha. - espetou uma fêmea, a versão obscena de “Que lhe dêem no traseiro!” no Caronte.

De repente um macho se aproximou pelas costas. Sin pegou ao demônio e o puxou ao chão. Antes que pudesse lhe dar um murro, outro demônio lhe mordeu no ombro. Vaiando de dor, deu uma cabeçada ao Caronte, lhe golpeando as costas. O ombro de Sin se rasgou quando o demônio se apartou.

Uma mulher correu então para Sin. Ele a pegou e a lançou de volta aos dois homens que estavam se aproximando.

-Onde está a maldita equipe de resgate quando o necessita? -grunhiu ele, enquanto outro demônio lhe golpeava por trás.

Deu no chão com todo seu peso, algo que não pôde evitar, dada a força do demônio. Mudando de estratégia, Sin lhe deu de trás um chute nos joelhos do Caronte. Este chiou de dor antes de escapar de Sin, o qual se moveu com rapidez e deu ao demônio um golpe na caixa torácica.

-Parem!

Sin se cambaleou para trás, enquanto os demônios obedeciam a ordem. Viu Kat a sua direita, olhando com horror o que estava acontecendo.

-Não interfira nisto. -grunhiu Apollimi.

Kat sacudiu a cabeça.

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-Não quero que ele morra. Não desta maneira, e não sem uma explicação.

-Explicação? -Apollimi empurrou a um demônio antes de aproximar-se de sua neta- Fui a seu panteão e lhes pedi ajuda para esconder a seu pai, já que meu panteão queria matá-lo. E sabe o que fizeram eles?

-Riram. - disse Sin, recordando claramente as histórias do evento.

Apollimi se virou para ele com suas fossas nasais flamejando. Ele estava assombrado, pois ela não tinha usado seus poderes para fazê-lo pedaços contra a parede. Obviamente uma morte rápida não era o que ela tinha em mente, ela queria lhe causar uma longa e abrasadora dor.

-Meu filho sofreu quando nunca deveria havê-lo feito, e eu lhe quero devolver isso dez vezes.

Ele podia entender isso. Infernos, podia respeitar seus sentimentos, mas não podia mudar o fato de que não tinha tido nada que ver no assunto.

-Eu não te rechacei, Apollimi. Não estava ali esse dia. Juro-lhe isso, a teria ajudado se houvesse sabido. Mas quando me inteirei já era muito tarde.

-Mentiroso!

-Não é mentira. - disse ele com calma, enquanto outro demônio tentava aproximar-se dele. Ficou calado enquanto recordava sua própria amarga infância. Tinha sido um dos trigêmeos. Tão somente uma hora depois de seu nascimento predisseram que ele e seus irmãos seriam a causa da destruição de seu panteão.

O triste do assunto era, que a profecia tinha sido correta. Mas isso não fez com que seu pai tivesse medo, mas lhe provocou ciúmes e ódio para sua própria família, aos quais ao final terminou matando. Suas ações fizeram com que Sin, que era um elo débil, permitisse a Artemisa junto a outros deuses gregos, voltar para os sumérios uns contra outros e derrotá-los.

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Seu panteão tinha cansado só depois de que ele tivesse deixado de ser um deus, e seu único irmão sobrevivente se escondeu.

Quando Sin voltou a falar, sua voz estava carregada de dor.

-Meu pai matou a meu irmão por uma profecia, e esteve malditamente perto de me matar. Nunca teria permitido que outro menino sofresse por algo tão estúpido. Não é algo próprio de mim.

Kat franziu o cenho por suas palavras, enquanto via a dor no rosto de sua avó também podia ouvir a emoção sincera na voz de Sin. Realmente acreditava no que havia dito.

-E como sei que não me está mentindo agora? -demandou Apollimi.

-Porque também perdi a meus filhos, e sei que a dor vive dentro do coração e não há consolo ou álcool que possa apagá-lo. Sei que é ter os poderes de um deus e não poder fazer nada para salvar o mais importante para mim. E se pensar por um minuto que eu poderia alguma vez lhe fazer isso a outro, inclusive a Artemisa, a qual eu gostaria de torturar por toda a eternidade, então chama a seu exército. Mereceria a morte que eles me dessem.

Kat tragou saliva com força ao ver a agonia total em seus olhos enquanto falava de seus filhos e suas perdas. Este era um homem que sentia a dor no mais profundo de sua alma. Era suficiente para emocioná-la e abrandar seu coração. Ninguém deveria ser ferido dessa forma.

Apollimi estava ainda de pé como uma estátua. Seu olhar fixo mostrava muita angústia e sua pele estava pálida.

Sin se afastou do demônio que estava se aproximando, lhe lançando um olhar irado, antes de falar outra vez.

-Considero Acheron como um de meus melhores amigos. Nunca teria permitido que machucassem a um homem tão decente, por nenhuma razão.

Apollimi continuou em silêncio, mas finalmente se moveu. Desceu do estrado com uma graça régia, e se situou sobre um pedestal junto a Sin.

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Sem dizer nada, ela estendeu e lhe tocou o braço ferido, este se curou instantaneamente.

Quando finalmente falou, sua voz era só um sussurro, mas tinha o poder suficiente para que se ouvisse por todo o lugar.

-Meu filho tem poucos amigos, e menos que o conheçam pelo que é. Assim sempre que você o proteja, viverá. Sumério ou não. Mas se resultar que tudo o que há dito aqui hoje é mentira, minha fúria cairá sobre você com tal força, que passará a eternidade tentando arrancar a matéria cinza para aliviar sua dor.

Ele passou seu olhar dela a Kat.

-Agora já sei de onde vem seu dom para as metáforas.

Kat conteve um sorriso. Só Sin e seu pai eram capazes de mostrar humor em uma situação como essa.

Apollimi ignorou o comentário de Sin.

-Katra. - disse sem olhá-la- Ele é seu convidado em meu mundo. Leve-o daqui e se assegure de que não vá aos lugares onde o matariam.

-Mas pensei que nos poderíamos comer isso choramingou o garotinho Caronte.

Apollimi o olhou com ternura.

-Outro dia, Parriton.

Parriton fez bico enquanto Kat respondia à ordem de levar Sin.

-Posso lhe dar uma pequena dentada, akra?

Kat riu de seu afinco.

-Outro dia Parriton, prometo-lhe isso.

O menino suspirou exageradamente antes de voltar para seu bife.

Kat se deteve diante de Sin e lhe estendeu a mão. Meio que esperava que ele a rechaçasse, mas em lugar disso ele envolveu sua mão com a sua, para que pudesse levá-lo de retorno a sua casa. Uma estranha

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emoção a assaltou ao sentir seu toque. Irradiava um grande poder, algo inato nele. Uma grande paz interior.

Ao menos até que estivessem outra vez em seu salão.

Ele a soltou e lhe lançou um olhar carregado de diversão.

-Wow! -Disse ele em um tom plano- isso foi divertido. Pode me levar onde queira enquanto estejamos aqui? Talvez a alguma esquina mais escura deste inferno, que esse salão cheios do Carontes famintos de carne, uh?

Kat sorriu ao ouvir seu comentário sarcástico.

-Sim, no salão Daimon. Estou segura de que Stryker adoraria cravar as presas em você.

Ele se mofou de sua ameaça.

-Stryker é um gatinho. Estaria molhando suas calças três segundos depois de lombriga.

Sua fanfarronada só conseguiu diverti-la mais.

-O que você disser. Ouvi que chutou seu traseiro na última vez que se encontraram. -Não era verdade, mas sentiu a urgente necessidade de lhe tocar um pouco os brios.

-Puro conto.

-Não. - disse ela com brincadeira, aproximando-se dele com as mãos nos quadris-. É verdade, demônios. Está tudo na BBS dos Dark Hunter, que ele limpou o piso com você como bucha e logo riu enquanto sangrava.

-Segundo quem?

Kat congelou, quando se precaveu de que se aproximou muito a ele sem dar-se conta durante a falsa briga. Agora estava tão pega a ele que podia sentir seu fôlego no rosto.

Ele era alto e sexy. Não podia negá-lo. E esses olhos…

Ela poderia olhar esses agudos olhos toda a eternidade, olhos dourados bordeados por pestanas grossas e escuras. O que é mais

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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interessante, de repente a textura de sua pele a atraiu. Havia algo eletrizante na linha de sua mandíbula. Algo apetitoso. Algo que a cativava até o ponto de fazê-la desejar lhe tocar.

Ele ficou completamente quieto enquanto olhava fixamente seus lábios entreabertos. Kat tinha uma boca muito bela que se complementava com seus pálidos traços, uma corrente de desejo o abrasou. Na realidade, toda ela era linda. Sua pele era suave e pálida. Seus olhos brilhantes e inteligentes.

Quanto mais a conhecia, menos parecida com sua mãe a achava.

Fazia muito tempo que uma mulher não lhe plantava rosto, nunca lhe tinham feito de forma tão direta. Muito tempo desde que havia sentido esse calor abrasador sob o ventre.

Antes de dar-se conta do que estava fazendo, abaixou a cabeça e a beijou.

Kat tremeu ao sentir seus lábios contra os seus. Nunca a tinham beijado antes. Entre sua mãe e sua avó, sempre tinha estado protegida e vigiada até tal ponto que ninguém tinha estado a sós com ela.

Ao menos não durante muito tempo.

Sempre se tinha perguntado o que se sentiria ao receber um terno beijo. E tinha que dizer que Sin não a tinha decepcionado. Seus lábios eram suaves e exigentes, seu corpo se sentia duro contra o seu. Pôs os braços ao redor de seu pescoço, aproximando-o mais a ela. OH, isto era o céu. Maravilhoso e quente. Hipnotizante. OH, poderia ficar assim muito tempo.

Até que de repente ele foi arrancado de seus braços e jogado contra a parede. Sin amaldiçoou enquanto era segurado no ar a dois metros do chão.

“Guarda seus lábios e as outras partes de seu corpo para você mesmo ou ficará sem cabeça”.

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Kat riu ao ouvir no quarto o trovejante tom de voz de sua avó, um instante antes que Sin fosse jogado com tanta força contra o chão, na verdade pôde ouvir o ruído de seus ossos ao se chocar.

Ele deixou escapar um grunhido de indignação.

-Juro que quando recuperar meus poderes, se posso voltarei e...

-Sh… -disse Kat, lhe interrompendo- Tome cuidado, ela pode ouvir.

Ele deu a volta sobre si mesmo e virou a cabeça para olhar Kat do chão. Não sabia como essa postura podia resultar sexy, mas ele conseguia fazê-lo.

-Como vai sua vida social?

-Não tenho.

-Acredito. -disse ele enquanto ficava de pé- Imagino que Ash é mais duro que ela no que se refere a isso.

A tristeza a invadiu ante a menção do nome de seu pai, já que daria tudo por conhecê-lo nessa vida. Mas a verdade era que tinha aceitado à petição de sua mãe de manter-se oculta, já que entendia a razão pela qual tinha pedido, apesar de que isso fazia muito dano. Honestamente, sua separação era a coisa que mais lamentava na vida.

-Não realmente. Meu pai não sabe nada de mim.

Sin ficou atordoado pela notícia. Se ele sabia um pouco de Acheron, era que o homem estaria furioso quando se inteirasse de que tinha uma filha adulta e que ninguém o havia dito.

-Como demônios não se inteirou? Ele sabe tudo.

Kat encolheu os ombros.

-Quase tudo. Não pode ver nada que esteja relacionado com os mais próximos a ele, e dado que compartilhamos um vínculo genético, sou um fantasma para sua visão. Minha mãe foi a primeira que me ocultou, e logo minha avó lhe uniu ao dar-se conta de que a notícia só lhe causaria mais dor…e daria a minha mãe outra ferramenta para usar contra ele. Acredite-me é muito melhor para ele não inteirar-se nunca de que existo.

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Isso tinha sentido, mas seguia sem estar bem. Pessoalmente, mataria a qualquer pessoa que lhe fizesse algo assim.

-E alguma vez pensaste que podem estar equivocadas?

-Você o que pensa?

-Ash morrerá se alguma vez se inteira de que tem uma filha a qual nunca viu, que além disso, já é adulta.

-Por isso nunca deve sabê-lo, e tem que deixar de se referir a Artemisa como minha mãe. Até onde todos sabem, só sou uma de seus servas, uma menina abandonada que Artemisa criou.

Sin sacudiu a cabeça. Maldição, à exceção de perder um filho, não podia imaginar outra coisa pior que ter um e não sabê-lo. Acheron merecia algo melhor que isso.

-Vocês três realmente lhe têm feito algo horrível. Alguém mais sabe?

-Só Simi e nós. E espero que não diga nada.

-Não se preocupe. Não quero ser o mensageiro que ele mate pelo aborrecimento quando se inteirar.

Lançou-lhe um sorriso malvado, como se apreciasse a imagem de Ash bombardeando Artemisa até fazê-la migalhas.

-Sabe? Tudo isto tem seu lado bom. Cedo ou tarde vai se inteirar de sua existência, e quando o fizer matará a Artemisa por mim. Só espero estar ali para vê-lo.

Sua expressão mudou, algo, que de forma inexplicável, fez com que sua virilha desse um puxão.

-Muito engraçado. Nunca a machucará.

-Sim, sei. Maldita seja. - disse ele em voz baixa- O bastardo ainda está apaixonado por ela. Há algo que funciona mal em sua cabeça.

-Não. -disse ela brandamente- Não está apaixonado por ela. Saberia se fosse assim. Não estou muito segura, mas diria que apenas foi

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apaixonado por ela. Mas a entende e não está em sua natureza machucar ninguém se pode o ajudar.

Sin bufou em desacordo. Tinha visto Ash perder a muitas pessoas durante os séculos passados. Uma das razões pelas quais Sin não empurrou o deus Atlante mais à frente do limite. E essas pessoas foram perdas menores. Sin não podia imaginar a fúria que cegaria Ash se inteirasse de sua existência.

-Não o conhece tão bem como acredita.

-E o que faz a você um perito?

-Me deixe-te dizer que entendo de traição. E de ter estado onde ele se encontra, sei o que se sente e também sei que nada poderá pará-lo.

Ela se esticou ante sua advertência.

-Artemisa não te traiu.

-Quem há dito que falava dela?

Kat fez uma pausa como se tentasse lhe ler, mas Sin era tudo menos um livro aberto. Até suas emoções estavam escondidas para ela. Apesar de normalmente poder dizer o que sentia qualquer um que estivesse perto dela, e embora notasse pontadas de dor nele, não podia sentir nada, como normalmente fazia. Era desconcertante e estranho, assim estava desorientada.

-Então, quem te traiu?

Ele cruzou os braços sobre o peito.

-Essa é a coisa a respeito da traição. Você realmente não quer falar disso, especialmente com desconhecidos relacionados com seu pior inimigo.

Ele olhou ao redor do quarto antes de falar outra vez.

-Onde nos deixa isto de toda a forma? Tem planos de me reter aqui até depois de que o gallu desate o Dimme ou o que?

Essa parecia ser a pergunta do dia. Ela não sabia o que fazer com ele.

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-Não mentiu sobre o Dimme?

Ele tirou a camisa para lhe mostrar um corpo coberto de músculos e cicatrizes. Algumas pareciam ser marcas de garra, enquanto outras eram claramente mordidas e queimaduras.

-Vê-se como se estivesse brincando?

Não. Ele parecia um antigo guerreiro que tinha participado de muitas batalhas. Um pequeno tremor de simpatia a transpassou. Era óbvio que ele levava muito tempo lutando por preservar a humanidade.

E o tinha estado fazendo só a maioria das vezes. Sem ninguém que lhe cuidasse as costas.

Tinha feridas que o demonstravam. Ninguém deveria encarar tal pesadelo sozinho.

-O que posso fazer para ajudar?

Ele se surpreendeu por sua pergunta, como se não pudesse acreditar no que tinha ouvido, antes de colocar a camisa. Mas sua expressão trocou rapidamente a uma dura e amarga.

-Me envie de retorno a meu lugar e se mantém fora de meu caminho.

Kat negou com a cabeça. Como se tinha podido esquecer o fato de que era um deus machista pré-histórico?

-Talvez devesse lembrar, de que há um cão de caça grego sedento de sangue que tem seu nome e seu cartão de visita. Lembra-se dele? Deimon não está exatamente para fazer amigos ou exteriorizar misericórdia. Mas o único que ele tem que fazer é me escutar.

-E isso por quê?

Sorriu-lhe divertida.

-Porque uma vez chutei seu traseiro, e ainda o recorda.

Abordou-lhe resolvida.

-Necessita a alguém que te cubra.

Ele a olhou friamente.

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-Não se ofenda. Mas levo o tempo suficiente no mundo para deixar que alguém faça isso, apunhalaram-me assim. Eu gosto de pensar que aprendo minhas lições.

-Nem todo mundo é um traidor.

-Minha experiência diz outra coisa, e dado seu enlace genético com alguém que me fez muito dano, perdoar-me-á se não te ponho na lista das pessoas nas que confio.

Tinha razão nisso, mas ela não era como sua mãe.

-Sou a filha de meu pai também.

-Sei, mas pelo que me contaste teve menos contato com ele que com sua mãe. Assim que me entenderá se atuar com cautela.

Não podia lhe culpar por suas suspeitas. Como poderia, se nem sequer ela confiava em sua mãe?

Ele a olhou fixamente.

-Preciso sair daqui, Kat. Não posso fazer meu trabalho se estou encerrado no reino inferior.

-E não posso te deixar sair até que não saiba quais são seus planos.

Ele deixou escapar um grunhido indignado.

-Pois evitar a aniquilação do gênero humano e da terra. É um plano realmente simples, mas um importante. Posso ir já?

Uma parte dela estava divertida, mas outra parte queria estrangulá-lo por sua obstinação e seu sincretismo.

-Por que necessita a Tabela do Destino?

Ele reduziu a distância que havia entre eles, para olhá-la fixamente com esses olhos dourados pegando fogo.

-Me deixe sair daqui, Katra. Agora.

-Não posso.

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-Então espero que possa viver com a morte da humanidade em sua consciência.

Assinalou-lhe seu sofá com o polegar.

-Sentar-me-ei aqui até que tudo se acabe. Tem bons DVDs que possa ver? Ajudará a afogar por completo os gritos de misericórdia. Especialmente os das crianças. Esses são os mais difíceis de ignorar.

Suas palavras a feriram no mais profundo de sua alma. Quão único não podia suportar era a idéia de uma criança sofrendo. Ele tinha acertado e isso lhe doeu.

-Maldito seja!

Seus traços se endureceram.

-Muito tarde. Você mãe já o fez.

Kat apartou o olhar enquanto lutava consigo mesma. Não podia perder tempo se o que lhe havia dito ele era certo, mas quanto tempo duraria com um demônio perseguindo-o?

Ele não tinha poderes de deus e o demônio era um cruel filho de cadela.

-Entende que ali em cima terá tudo contra você?

Dirigiu-lhe um olhar sério.

-Se um pouco tão patético como um Dolophonos grego pode ganhar em uma briga, então mereço morrer.

-E o que passará então com a humanidade?

-Estarão fodidos, uh?

Como podia ser tão arrogante e apático? Sabia que tinha tudo em seu contrário. Pensava realmente que poderia ganhar sem alguém a seu lado para lhe ajudar?

Não podia permitir que ele morresse em uma briga sem que alguém mais soubesse como combater os gallu. O gênero humano necessitava mais de um defensor.

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-Ensina-me como lutar contra os Dimme.

Sin não estaria mais surpreso se ela tirasse a roupa e tivesse saltado sobre ele.

-Perdoa-me? Acredito que não ouvi bem.

Ela não voltou atrás.

-Hei dito que me ensine como lutar contra eles e contra os gallu.

Riu da idéia dela lutando contra eles e sua crueldade. Sim, ela era alta e não muito magra, mas não conhecia a força dos gallu, muito menos a do Dimme. A comeriam viva. Literalmente.

-Você não tem sangue sumério.

-Há formas de mudar isso.

Ele deu um passo para trás enquanto uma idéia surgiu em sua mente.

-Não haverá vampiros em sua família, verdade?

-Não, mas se tomarmos seu sangue, então teríamos sua força e seu sangue sumério.

Isso não era tudo o que lhe daria, e ele sabia.

-E te daria poder sobre mim. Claro.

Deu um passo para ele, com seus olhos verdes suplicando.

-Sin…

-Katra... -burlou-se ele-. Não darei nem a você, nem a ninguém mais, a permissão para me controlar mais do que têm feito. Nunca.

-Então deixe-me treinar a seu lado. Ensina-me.

-Meus melhores movimentos para que possa me matar? O que? Está louca? Que me acertem o traseiro.

Grunhiu-lhe.

-Não confia em ninguém?

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-Não falamos disto já? É obvio que não. Nenhuma vez. Por que deveria fazê-lo?

-Porque ninguém pode estar sozinho todo o tempo.

Sin riu. Parecia que ela realmente acreditava nessa tolice, mas ele não era tão ingênuo para pensar que era verdade.

-Está equivocada. Estive sozinho toda minha vida e eu gosto de estar assim.

Ela não se aplacou ainda. Perseguiu-lhe através da sala enquanto ele tentava pôr distância entre eles.

-Me acredite Sin, só quero ajudar.

-Realmente quer que confie em você?

Deteve-se de forma tão repentina que ela se chocou contra ele. A brandura de seu corpo fez com que ele se sobressaltasse, mas ele não estava disposto a deixar sua libido interferir com sua lógica. Deu-se a volta e a olhou duramente. Sabia como fazer para deixar de dizer besteiras.

-Bem. Confiarei em você, só com uma condição. Diga-me como te matar.

Seus olhos se abriram com confusão.

-Perdoa-me?

Sin sorriu, sabia que agora a tinha pegado. Nunca lhe diria qual era a fonte de seus poderes.

-Todos os deuses têm um segredo que os pode deixar desarmados e provocar sua morte. Qual é o seu?

Agora ele viu a suspeita em seus olhos. Era bom que não fosse uma parva confiada.

-Como sei que não me matará?

-Bem. -disse ele duramente-. Não é uma coisa fácil, mas terá que confiar em mim.

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Ela ainda não tinha cansado completamente. Tinha que admirá-la por isso.

-Você tem a Tabela do Destino. Isso pode me deixar desarmada.

-Mas isso não demonstra que confie em mim, não é assim? Diga-me como te matar sem isso.

Kat parou em seco, como se considerasse seriamente as conseqüências de lhe responder. Dado o ódio para sua mãe, seria totalmente estúpido lhe dar essa classe de poder. Poderia matá-la, quando quisesse, onde quisesse.

Ela recordou todas as coisas que se diziam na base de dados dos Dark Hunter sobre ele. Não tinha compaixão nem prudência. Mas um homem assim, não poderia ter cicatrizes de lutar contra demônios para proteger à humanidade.

Tal homem não teria ido resgatá-la. Não, não era o monstro que outros tinham pintado. Mas tampouco era um santo.

Confiar nele poderia lhe custar a vida. Não fazê-lo poderia destruir o mundo.

Realmente tinha escolha?

Não, não tinha…

Era realmente aterrorizante, mas não tinha outra opção. Um deles ia ter que abrir-se, e estava segura de que não ia ser ele.

-Se disser a resposta, treinar-me-á? -perguntou ela de novo.

-Claro, que mais poderia fazer?

Ela aspirou profundamente para reunir a coragem necessária antes de falar outra vez.

-Muito bem. Meus poderes estão derivados do sol e a lua. Quanto mais tempo passo sem um ou sem outro, mais fraca me volto. Por isso não posso ficar aqui com minha avó, ou adoecerei. Se estivesse aqui encerrada sem me expor ao céu, morreria.

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Sin cravou os olhos nela com incredulidade. Não podia acreditar que lhe tivesse contado tudo isso. Estava louca?

-Como sei que isso é verdade?

-Sim, é verdade.

Sim!... Ela estava assustada. Sem lugar a dúvidas. Que tipo de parvo contava algo assim tão importante?

-Você sabe que odeio a sua mãe.

-E sei o que pensa de meu pai.

-Que ainda não sabe que está viva.

-Assim é. - concedeu-lhe ela- Mas quero te ajudar a fazer o correto, e se para isso tenho que te dar poder sobre mim, então o farei.

Realmente estava louca. Não poderia superá-la depois disso. Quem seria tão estúpido e crédulo? E para que? Para ajudar a uma raça que não sabia que ela existia.

-Posso te destruir agora mesmo.

-Sim. - disse ela com seus olhos brilhando intensamente- Você pode. Mas confio em que não o fará.

Sin meneou a cabeça com incredulidade. Ninguém tinha acreditado assim nele… nem sua esposa. Os deuses não renunciavam a esse tipo de controle sob nenhum conceito.

-Você não está bem, verdade?

-Poderia ser. Outras pessoas definitivamente acreditaram que sim. Economize-se o discurso recebi piores insultos que esses.

Ele levantou a mão para tocar seu rosto. Sua pele parecia suave como a seda contra a ponta de seus dedos. Era muito delicada, mas sentiu que tinha um coração feito de aço.

-Sabe o perigo que vai ter que enfrentar?

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-Vi como um deles partia meu braço faz um tempo. Faço uma idéia do a que enfrentarei. Mas nunca voltei atrás por nada. Necessita de ajuda, e eu lhe vou dar a queira ou não.

Alguém a seu lado. Para lutar. Que conceito tão novo. Ninguém lhe tinha feito essa oferta antes e não estava seguro se deveria aceitar. Mas lhe tinha dado sua palavra e não era um tipo que quebrava sua palavra.

Ainda duvidava dela.

-Como sei que não utilizará o que te vou ensinar contra mim?

Ela lhe grunhiu com dureza.

-Olá? Você sabe como me matar. Penso que aqui, sou eu a que provavelmente acabe fodida.

Ele sacudiu a cabeça lhe dando razão antes de afastar a mão de seu rosto.

-Está bem, ensinar-te-ei. Mas agora preciso sair daqui. Devo retornar a minha casa, onde poderemos nos preparar.

-Parece-me bem.

Em uma piscada, estavam outra vez em sua mansão em Las Vegas. Ele procurou com o olhar a Artemisa, mas ela e seu Dolophonos se foram. Kish estava ainda de pé ao lado do sofá como uma estátua de tamanho natural.

Kat franziu o cenho quando viu pela primeira vez a forma congelada de Kish.

-Amigo ou inimigo?

-Depende da hora e do dia -ele estalou seus dedos e Kish retornou a seu estado normal.

Negando com a cabeça, Kish franziu o cenho.

-Congelou-me outra vez?

Sin encolheu os ombros.

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-Estava me incomodando.

-Odeio quando faz isso -respondeu Kish reagindo com atraso, enquanto se precavia de que Kat estava de pé a seu lado, olhou-a com curiosidade. A confusão apareceu em seu rosto antes de voltar-se para Sin-. Artemisa e você fizeram as pazes? Caralho, quanto tempo estive congelado?

Kat riu.

-Não sou Artemisa.

-Cometi um engano. -disse Sin, não querendo se aprofundar mais no assunto.

-E você o admite? -Kish elevou suas mãos-. Não tire o sarro, chefe. Vou vigiar o cassino. Não quero saber nada disto. Nada absolutamente. Kish quer viver, assim que ele diz “Adeus”.

Logo que abriu a porta saiu disparado através dela, desaparecendo de sua vista.

Kat sorriu a Sin divertida.

-Interessante ajuda. É seu escudeiro?

Sin negou com a cabeça antes de recolher seu casaco e deixá-lo em um tamborete atrás do balcão.

-Não sou um Dark Hunter. Não tenho escudeiros.

-Interessante escolha de palavras.

Olhou-a com irritação.

-Certo, certo.

Moveu-se para situar-se frente a ele, para apanhá-lo entre ela e o balcão.

-Então por que se considera um Dark Hunter?

-Foi idéia de Acheron. Pensou que me pôr em lista de nomes era o mínimo podia fazer depois do que me tinha feito Artemisa.

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-Mas você não caça Daimons.

-Não. Acheron sabe desde o começo que os gallu estão aí fora. Assim nós dois os estivemos mantendo sob controle.

Kat franziu o cenho ao ouvir isso.

-Ash o ajuda?

-Por que se surpreende?

-Pensava que ninguém fora de seu panteão pudesse matá-los.

-Ah, bom, seu pai é um pouco diferente. Estou seguro de que sabe disso.

Kat não poderia estar mais de acordo com isso. Havia algo em seu pai que era estranho, por não dizer outra coisa.

-Então, por que pensa que eu não posso fazê-lo?

-Porque você não é um Chthonian. Se fosse, então não teria uma debilidade.

Kat franziu o cenho. Os Chthonians eram assassinos de deuses. Algo assim como um sistema de contrapeso criado pela natureza. Eram os únicos que tinham o poder de destruir algo indestrutível. O único problema era que ninguém sabia como destruí-los. A única pessoa que poderia matar a um Chthonian era outro Chthonian.

-Esse é seu segredo?

-Não realmente. A maioria dos deuses antigos sabem disso. É pelo que eles estão tão assustados da justiça Chthonian.

Verdade. Eram os únicos que podiam fazer que os deuses antigos ficassem firmes e lhes escutassem. Infelizmente para Sin quando o panteão de sua mãe atacou o dele, os Chthonians estavam lutando entre eles e não havia ninguém para proteger seu panteão.

Kat olhou para fora pelas altas janelas a sua esquerda, de onde ela tinha uma vista espetacular de Las Vegas.

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-De toda a forma, por que está vivendo em uma região ao lado do deserto?

-Gestão logística. Meu pai expulsou os Dimme e os gallus para cá, porque naquela época a população na América era escassa e pensou que seria um bom lugar para controlá-los. Infelizmente, ele carecia de visão de futuro, por isso não pôde prever o desenvolvimento nuclear no século vinte. Com Nevada como lugar de provas, começaram-se a liberar gallus as dúzias. Quando se liberam, o perigo começa para eles e suas vítimas.

Kat pegou sua mão e a pôs entre as dela, para poder estudar todas as cicatrizes que arruinavam sua beleza. Ela recordou quando era jovem e sua mãe a tinha convocado a seu dormitório.

-Me ajude, Katra. Temos que lhe tirar seus poderes ou ele me matará.

Kat se sobressaltou pela lembrança. Sin tinha estado inconsciente todo o tempo. Muito jovem e ingênua, ela fez o que sua mãe lhe pediu.

E tinha arruinado ao homem frente a ela.

Matá-la-ia se alguma vez se inteirasse da verdade.

-O que aconteceu a seu pai? -perguntou ela.

Sin acariciou seus dedos com seu polegar antes de afastar-se dela.

-Teve que lutar em casa e fora. Como diz o velho dito? Tome cuidado com os presentes que trazem os gregos? Apolo e sua mãe chegaram como amigos para propagar mentiras. Sistematicamente puseram todos uns contra outros, até que não houve ninguém em quem confiar. Não é que alguma vez os tivesse tido para começar. Depois cansado e drenado de minha força, tratei de advertir a outros, mas pensaram que isso não poderia lhe passar com eles. Fui um parvo depois de tudo e mereci o que aconteceu. Todos eles eram mais preparados que eu. Ou isso pensava.

-Sim, mas você ainda está aqui enquanto eles se foram.

Ele inclinou a cabeça.

-Sobreviver é a melhor vingança. Eu e a barata.

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-E os gallus?

Ele riu disso.

-Provavelmente. Vir-me-á bem ter que enfrentar a esses bastardos por toda a eternidade.

Kat sorriu por seu humor. Realmente era um ex-deus preparado e engraçado. Havia algo nele que era absolutamente contagioso, e a deixava atordoada quando estava perto dele. Não era comum gostar de alguém tão facilmente. Apesar de tudo o que tinha ouvido sobre ele, ela queria acreditar nele.

Não tinha sentido.

E mesmo assim, tudo o que ela queria fazer era estender a mão e lhe tocar. Beijar-lhe outra vez, e ver o que teria ocorrido se Apollimi não os tivesse interrompido.

De forma instintiva ela deu um passo para ele. E provavelmente teria dado outro se um tremor estranho não tivesse percorrido sua coluna vertebral. Era um formigamento que ela conhecia muito bem.

Daimon.

Nascido da raça maldita Apolita que se via forçada a morrer dolorosamente à tenra idade de vinte e sete anos, os Daimons podiam sobreviver só se começassem a alimentar-se de almas humanas. E por isso, tinham que ser caçados. Logo que tomavam uma alma, esta começava a morrer no corpo estranho. A única forma de salvar a alma e enviá-la ao lugar onde devia estar, era matar ao Daimon antes que esta morresse.

Agora havia um Daimon perto.

Um golpe soou na porta. Isso pôs em funcionamento seu corpo. Havia um Daimon aí fora. Ela sabia.

Tentou deter Sin quando este foi responder o golpe, mas não a escutou. Quando abriu a porta, ali parado, com um traje de jaqueta negro havia um Daimon loiro e alto.

Fazendo aparecer uma faca em sua mão, ela correu para ele.

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CAPITULO seis

Sin segurou Kat contra seu corpo antes que pudesse alcançar a Damien Gatopoulos e apunhalá-lo no coração.

-Quieta, Kat.

Os olhos de Damien se abriram muito ao saltar para trás de uma maneira que recordava a um sobe e desce. Mas rapidamente recuperou a compostura ao dar-se conta que de Sin não ia soltar Kat e permitir que ela o matasse.

-É um Daimon! -grunhiu ela. Damien lhe lançou um olhar indignado.

-Sim. -disse Sin lentamente, apertando o agarre sobre ela- E é o gerente de meu cassino.

Kat ficou frouxa contra Sin enquanto o olhava no rosto. O total assombro coloria suas pálidas feições enquanto o olhava com a boca aberta. Embora ela afrouxasse o agarre que tinha sobre a faca, Sin continuou segurando-a pelo pulso para evitar que de novo fosse até Damien e danificasse a ambos nessa noite.

-Como diz? -perguntou.

-É o gerente de meu cassino.

Seu aborrecimento voltou e começou a retorcer-se outra vez. Embora não devesse, o roçar de seu corpo esfregando-se contra o de Sin o fez arder. Era difícil concentrar-se em algo distinto a quão beijáveis eram seus lábios quando seu rosto estava ruborizado pela ira.

-Tem a um Daimon trabalhando para você?

Sin inclinou o joelho para evitar que ela chocasse mais contra seu sexo, antes de rir ante seu aborrecimento.

-Um par deles, na realidade.

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-Não se preocupe. -disse Damien, alisando a jaqueta com um ligeiro puxão das lapelas- Só como humanos que o merecem.

Isso realmente não ajudou muito.

Kat torceu o rosto desgostada ao desviar o olhar de Damien para voltar a observar a Sin.

-E pensar que estava começando a gostar de você. Não posso acreditar que suporte que um Daimon trabalhe para você.

Ele realmente não tinha esperado que ela o entendesse, mas não tinha nenhum problema com o Damien ou algum dos outros que trabalhavam para ele. Eram homens e mulheres cujas vidas se viram arruinadas pela ira de um deus grego. Para ele, eram almas gêmeas. Apolo tinha amaldiçoado à raça dos Apolitas porque um antepassado longínquo tinha matado a amante e o filho do deus grego. Embora trágico, não deveria ter conduzido a que Apolo amaldiçoasse a qualquer que nascesse dessa raça a morrer dolorosamente à idade de vinte e sete anos. Além disso, o deus os tinha excluído da luz do dia e os tinha forçado a viver só do sangue dos outros. Era algo severo e pouco apropriado por parte de um deus que deveria ter mostrado mais compaixão pela raça que tinha criado, e a que lhe deu as costas.

Além disso, o que Damien havia dito era certo. Nem ele nem nenhum dos outros que trabalhavam ali se alimentavam de humanos decentes. Só destruíam as almas de pessoas que mereciam morrer. E os deuses sabiam que havia muitos humanos neste mundo que precisavam ser aniquilados, e era apropriado que fossem vítimas de um nobre predador. Que, por uma vez, o destino lhes tivesse dado uma sentença justa.

Sin sorriu a Kat.

-Sim, mas é incrivelmente honesto. Desde que tomou o controle, ninguém tenta fazer armadilhas. Se o fizerem, os come.

Ela fez uma careta ante as palavras de Sin.

-OH, ambos são repugnantes.

Damien deixou escapar um som de profunda irritação.

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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-Sabe, realmente eu não gosto do fato de que me julgue se apoiando em um fato desafortunado. Sinceramente, não sou um mau cara.

Ela não o tragava.

-Come as almas da pessoas. Como não pode ser mau?

-Me acredite, essas não são pessoas a que queira ver reencarnadas. O tipo que comi ontem abusava e batia nas mulheres. Uma alma boa e forte… em um ser humano podre.

Sin teve que obrigar-se a não rir quando foi evidente que Kat não parecia divertida. Mas sabia com certeza que Damien tinha razão. Só tomava vidas daqueles que mereciam morrer, e enquanto fizesse isso, Sin não tinha nenhum problema com ele.

Kat sacudiu a cabeça.

-E se comer muitas almas dessas, começarão a te corromper até que se volte um deles. Todo mundo sabe.

Damien se mofou.

-Só se for um estúpido. Tenho duzentos anos, e ainda não me converti. Simplesmente tem que aprender a cantarolar muito para não escutar sandices ressonando na cabeça. Voltam-se mais ruidosas e desagradáveis quanto mais se aproximam de sua morte. Mas então come uma alma nova e normalmente acaba com a velha, assim não há verdadeiro perigo de voltar-se malvado.

Ela tentou de novo soltar do agarre de Sin.

-Dá-me asco.

Damien tomou com calma.

-Como se você não tivesse nenhum costume repugnante.

-Não como pessoas.

-Tecnicamente, eu tampouco. Só trago suas almas. O que, devo acrescentar, deveria provar algum dia… estão para chupá-los dedos.

Ela soltou um chiado antes de equilibrar-se sobre ele.

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Sin lhe rodeou os quadris com os braços e a levantou do chão, o que foi um movimento realmente estúpido, porque então ela procedeu a lhe bater as pernas.

-Por que não volta para piso de baixo, Damien? Chamarei-o quando tiver um minuto.

-Claro, chefe.

Sin esperou até que a porta esteve completamente fechada antes de soltar Kat. Ela se deu a volta para ele com as fossas nasais alargadas e os olhos verdes jogando faíscas.

-Não volte a me impedir de teletransportar.

-Por que não? Você me fez isso.

Kat se acalmou um pouco ao dar-se conta de que tinha razão. Ela o tinha feito. Curiosamente, não lhe tinha parecido uma invasão pessoal até que tinha acontecido a ela. Não era de estranhar que estivesse tão zangado no Kalosis. Mas isso não mudava o fato de que estava equivocado no que a Damien concernia.

-Como pode justificar o que esse homem faz para estar vivo?

-Eu? Eu não sou o que tem um tio que se voltou louco contra uma raça inteira inocente. Se não fosse por Apolo e sua condenação e maldição, nenhum dos Daimon sequer existiria.

-Mataram a seu filho e sua amante. -disse ela, como se isso justificasse a pouco razoável ira do deus.

-Três soldados mataram a seu filho e sua amante -recordou-lhe Sin-. O resto deles eram completamente inocentes. Quantas crianças Apolitas matou Apolo no dia que se voltou louco contra eles? Sequer lhe importa? OH, espera um segundo, esquecia-me. Quantos dos Apolitas eram filhos e netos de seu próprio sangue, aos que condenou a morte? Importou-lhe que fossem condenados por algo no que não tinham participado? Matou a mais familiares estando encolerizado que os três soldados que mataram a sua amante e seu filho. A muitos mais.

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Kat se encolheu. De novo, Sin tinha razão. Stryker que servia a Apollimi era o filho do Apolo. Em princípio, Stryker tinha tido dez filhos que tinham sido amaldiçoados junto com ele. Desses dez, todos haviam se tornado Daimon e os tinham matado.

A todos.

-Me diga algo, Kat. -disse Sin, com a voz profunda e tensa- Se fosse morrer aos vinte e sete anos e alguém te mostrasse como viver um dia mais, realmente escolheria a vida de um completo estranho por cima da tua?

-É obvio que o faria.

-Então é melhor pessoa que eu. Ou talvez simplesmente não tiveste que lutar por sobreviver, por isso realmente não pode entender o que é olhar à morte no rosto, e a ter te devolvendo o olhar fixamente. -A paixão em sua voz lhe enviou um calafrio por todo o corpo.

Ainda assim, ela não se inclinou para seu lado.

-É imortal. O que sabe de morrer?

Uma fria expressão apareceu em seus traços ao mesmo tempo em que a dor brilhava nas profundidades douradas.

-Os imortais podem morrer. Alguns o fazemos mais de uma vez.

Aí havia algo… algo sobre o que ela precisava conhecer a resposta.

-E alguma vez tomaste a vida de um inocente para viver outro dia?

Os olhos de Sin eram duros e frios.

-Ao longo de minha vida tenho feito muitas coisas que não queria. Não estou orgulhoso delas, mas ainda estou aqui e tenho a intenção de ficar muito tempo. Assim não se atreva a julgar às pessoas quando não estiveste em sua situação.

Kat estirou a mão para tocá-lo, ainda sabendo que não deveria. No instante que o fez, sentiu a crueldade de sua dor. Mas mais que isso, viu-o com sua filha, gritando seu nome enquanto era assassinada por demônios. Seu cabelo negro estava esmagado pelo suor contra sua escura

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pele. O sangue fluía por seu rosto contorcido de fúria e seu corpo, em fios carmesins.

Pôde vê-lo embalando a Ishtar contra seu corpo, e sentir uma dor abrasadora que a fez ofegar.

Então Kat sentiu a dor aguda e vívida de algo atravessando seu coração.

Baixou a vista, engasgando-se no que parecia ser seu próprio sangue, esperando ver uma ferida. Mas não foi seu corpo o que viu. Foi o de Sin. Havia uma espada cravada atravessando-o, que queimava como os mesmos fogos do inferno. Cada pulsado de seu coração enviava mais agonia golpeando por todo seu corpo, até que quis gritar por isso.

E não era a única lembrança dolorosa que Sin mantinha enterrada. Kat estava em um corredor comprido e aberto, claro e bem ventilado, com finas cortinas brancas balançando-se com a brisa. A luz do sol se derramava por elas enquanto Sin caminhava para a parte de trás de seu templo no Ur. Havia um sentimento de felicidade em seu coração, até que os sons rangentes de sexo o interromperam. A alegria se transformou em ira quando entrou em seu quarto. Aproximou-se da cama da esquina e apartou as pesadas cortinas vermelhas.

O que viu ali a sacudiu, fazendo que soltasse o braço de Sin. Kat ofegou ao afastar-se assustada.

Não podia respirar. Não podia ver ou escutar nada mais que a incrível agonia que a invadia. Doía… doía… Uma e outra vez as imagens continuaram cintilando por sua mente. As lembranças de Sin. Viu sua mulher nos braços de outro homem. Viu seu filho, Utu, e a sua filha, Ishtar, enquanto morriam lutando contra os demônios que o próprio pai de Sin tinha criado.

A agonia era insuportável…

Como podia suportar Sin tudo o que lhe tinha acontecido? Como? Riram-se dele e o tinham envergonhado.

Depois tinham morrido e o tinham deixado completamente sozinho…

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Kat queria paz, mas não podia encontrar nenhum consolo. Tudo o que podia ver era as amargas imagens que a consumiam. Amargas imagens de culpa e traição.

-Me ajude. -sussurrou, enquanto seu coração se quebrava.

Sin ficou em pé ao lado de Kat, vendo como se estremecia. Sua parte sádica desfrutava ao vê-la assim. Era o que merecia por colocar-se em suas emoções e lembranças.

Mas não era o bastardo que queria ser, e a alegria só durou um milissegundo antes que a rodeasse com os braços. Ela soluçou contra ele.

-Sh. -sussurrou enquanto a balançava- Deixa-os ir. Não são seus para que sofra. -fechando os olhos, embalou-a contra seu peito e se estendeu com seus poderes para aliviar a dor que tinha tirado dele.

Kat continuou tremendo incontrolavelmente enquanto as imagens se desvaneciam. Sentiu o consolo dos braços de Sin, que lutavam contra as emoções residuais que continuavam chegando.

Havia tanto dor dentro dele. Tanta traição. Como podia suportá-lo?

Mas então soube. Era o que impulsionava sua luta contra os gallus. Canalizava a raiva e a dor e os usava para fortalecer-se.

Também era o que o mantinha afastado de todos os que o rodeavam. Inclusive Kish e Damien. E finalmente entendeu o que lhe havia dito antes.

-Há mais de um tipo de morte. -sussurrou.

-Sim. -disse Sin em voz baixa, e essa simples palavra continha mais emoção que um poeta doente de amor - Os covardes não são quão únicos morrem mil mortes. Algumas vezes os heróis também o fazem.

Era certo. Ela o tinha visto de primeira mão, e agora entendia muito sobre ele.

Kat se inclinou para trás para poder lhe tocar o rosto. Era formoso sob a tênue luz. Suas escuras feições eram perfeitas. Ainda assim, ainda podia ver em sua mente o sangue em sua pele, a angústia em seus traços…

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E por cima de tudo, queria aliviá-lo.

Sin conteve o fôlego quando viu a compaixão nos olhos de Kat. A compreensão. Tinha passado tanto tempo desde que alguém o tinha cuidado assim. O ódio, a ira e o desgosto, podia-os dirigir. Mas este olhar era suficiente para debilitá-lo.

Tocava uma parte dele que nem sequer conhecia. E o abrandava. Nunca tinha estado tão nu contra alguém. Ela tinha visto seu passado e não se mofava dele por isso. Era refrescante e apavorante.

Riscou-lhe os lábios com os dedos, o que acendeu uma faísca profundamente em seu interior. Tinha passado tanto tempo desde que uma mulher havia…

Não, nunca se havia sentido assim com uma mulher. Nem sequer sua esposa o tinha atraído da forma que Kat fazia. Havia algo nela que era contagioso e convidador. Seu humor, sua valentia. Tudo isso.

E tinha muitíssima vontade de prová-la, que só podia pensar em despi-la e lhe fazer amor até que se acabasse o tempo.

Ou ao menos até que um Dimme os comesse…

Kat viu as emoções que varriam o rosto de Sin. Seu desejo era direto e quente nesses olhos dourados, e sem nem sequer usar seus poderes, soube o que ele sentia.

Conteve o fôlego à espera de seu beijo.

Ele apertou seu agarre um instante antes de tomar posse de sua boca. Pôs-lhe as mãos no rosto para poder sentir os músculos de sua mandíbula trabalhando enquanto sua língua dançava com a sua. Tinha sabor de vinho e homem. A consolo e calidez. Não sabia por que, mas encontrou uma estranha sensação de paz com ele. O desejo a afligiu.

Sin grunhiu ante a sensação de sua língua esfregando-se com a sua. Parte dele esperava que Apollimi os voltasse a separar com uma explosão, mas com cada segundo que acontecia sentindo unicamente a cálida carícia do Kat, relaxou. Ali não havia ninguém que os fosse separar. Ninguém que se interpor entre eles.

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Isso o fez muito mais feliz do que deveria.

Deuses, era tão doce. Tão suave. O quente aroma de sua pele o embriagava. Quase tinha esquecido o bem que se sentia ao pegar uma mulher que soubesse quem e o que era. Por outro lado, ela tinha visto uma parte dele que ninguém tinha visto antes. Era uma parte de si mesmo que nem sequer queria saber que existia.

Embalou-lhe o rosto com as mãos enquanto em seus sentidos se formavam redemoinhos. Tudo o que queria era senti-la nua contra ele. Ter seus compridos e elegantes dedos acariciando-o. Ter suas largas pernas lhe rodeando os quadris enquanto se perdia profundamente em seu corpo.

Mas em vez disso, ela se separou para olhá-lo. Suas úmidas pestanas brilhavam quando o olhou através delas.

-Lamento o que sofreu.

-Não o faça. Você não provocou isso.

Kat tragou ante seu tom vazio. Não, ela não tinha provocado tudo isso, mas, maldição! Toda sua família estava metida nisso.

Tinha sido seu avô Archon que tinha visto na cama com a mulher de Sin. Kat se perguntou se Apollimi tinha sabido que seu marido lhe era infiel. Sabia, explicava outra razão pela que odiava tanto aos Sumérios.

As políticas dos deuses eram Sempre complicadas. E normalmente dolorosas, mas nunca tanto como neste caso.

Inclinando a cabeça, tomou a mão com a sua e olhou fixamente as queimaduras e cicatrizes de batalhas. Sua pele era tão escura em comparação com a sua. Havia tanta força ali. Mas era a solidão que tinha sofrido o que mais a feria.

-Força na adversidade. -Era o que uma vez lhe havia dito o Chthonian Savitar quando lhe tinha perguntado por que algumas pessoas tinham que sofrer Semelhante luta- O aço mais forte é forjado pelos fogos do inferno. É amassado e golpeado antes de ser posto de novo no ardente fogo. O fogo lhe dá poder e flexibilidade, e os golpes lhe dão

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força. Essas duas coisas fazem que o metal seja flexível e capaz de resistir cada batalha a qual é chamado.

Tinha-lhe parecido tão cruel quando era uma menina. Ainda às vezes lhe seguia parecendo cruel.

Mas Sin o tinha resistido com graça.

Levantando-lhe a mão, beijou a pior das cicatrizes de queimaduras da parte posterior de seu pulso esquerda.

Sin tremeu ante a ternura das ações de Kat. Sinceramente, não sabia como dirigir isso. Os insultos e os ataques os podia dirigir.

A doçura…

Aterrorizava-o.

-Acreditei que me odiava.

Ela deixou escapar uma risada breve que enviou uma rajada de ar sobre sua pele.

-Faço-o. -Levantou a vista para olhá-lo com uma franqueza que o assustou- Sabe que não deveria consentir ter Daimons trabalhando para você.

-Meu punhado de Daimons não destroçaram nem de longe tantas vidas como sua mãe e seu tio, mas me dou conta de que ainda os quer.

Tinha razão.

-Só a maioria dos dias. -Kat esclareceu a garganta e se separou dele- Iria treinar-me para lutar contra os gallu.

Inclusive enquanto dizia as palavras, viu a imagem da filha de Sin em sua mente. Ishtar tinha sido rasgada pelos demônios. Literalmente rasgada. E pelo olhar em seu rosto, Kat podia dizer que ele estava pensando o mesmo.

-Não se preocupe. -assegurou-lhe ela- Posso me ocupar deles. Nasci de dois deuses.

Ele se mofou de sua fanfarronice.

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-Também Ishtar.

Sim, mas Ishtar não era ela e não tinha a mesma estrutura genética.

-Meu pai é o Presságio da morte e destruição. Minha avó é a Grande Destruidora. Minha mãe é a deusa da caça. Acredito que estarei bem.

-Sim. -sussurrou ele, retrocedendo um passo afastando-se dela- Tem uma história de absoluto terror e crueldade em suas veias.

Piscou-lhe os olhos um olho.

-Recorda isso se alguma vez se interpuser entre meu tablete de chocolate e eu.

-Tentá-lo-ei. -Seu tom era tudo menos convincente. Não tinha boa opinião dela como lutadora, mas já aprenderia. Mostrar-lhe-ia exatamente com que parecia.

-Assim, quantos Daimons tem em seu cassino? -perguntou-lhe.

Ele encolheu os ombros.

-Não estou seguro. Não os observo o suficientemente perto para me preocupar. Damien os mantém a raia. Se comerem ao turista equivocado, mata-os.

-E está de acordo com isso?

-Confio em Damien mais que em qualquer outra pessoa.

Isso não tinha nenhum sentido para Kat. Mas por outro lado, sua avó controlava um exército inteiro de Daimons e não dizia nada das vidas e almas que tomavam para poder seguir vivos. É obvio seu líder, Stryker, agora estava planejando sua morte, mas esse era outro assunto.

Kat levou um minuto para dar-se conta de por que lhe incomodava tanto a tolerância de Sin. Era porque estavam no mesmo plano que os humanos. Stryker e seu exército tinham que vir a este plano e alimentar-se, e ela nunca os tinha visto fazendo-o. De algum modo, parecia pior abrigar ao Daimons justo no coração da humanidade.

-Pensei que não confiava em ninguém. -disse ela.

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-Nunca disse que confiasse em que Damien me guardasse as costas ou minha vida. Só meu dinheiro.

-E ainda assim confia em mim para te proteger as costas?

-Não completamente. Vai ficar a meu lado de modo que possa te vigiar. Não pense nem por um minuto que esqueci que tem o rosto e a voz da mulher que quero matar por cima de qualquer outra.

Era muito esperar que superasse isso. Mas por outro lado, se alguém lhe tivesse tirado sua divindade, ela estaria bastante zangada.

-Entendido. Assim, qual é o plano de jogo além de evitar ao Deimon e a minha mãe?

-Temos que encontrar o Haar Beber.

Kat franziu o cenho ante o término desconhecido.

-E o que deve ser isso?

-A Lua Abandonada.

-E é animal, vegetal ou mineral?

-Animal. Definitivamente animal.

Por que isso a surpreendia? Ah, espera, porque era completamente normal referir-se a um animal como a lua abandonada. Sim…

-De verdade? Que tipo de animal se chamaria a Lua Abandonada?

-Meu irmão gêmeo.

Kat ficou aturdida pela revelação. Isso era algo que não tinha visto no interior dele.

-Há dois de você?

As feições de Sin se obscureceram.

-Pode-se dizer assim. Em um princípio, fomos três os que nascemos de uma mãe humana. Ela era uma camponesa com a que meu pai se apaixonou e a que deixou grávida. Não fomos mais que meninos quando se anunciou uma profecia que dizia que destruiríamos o panteão. Iracundo,

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meu pai matou ao mais velho dos trigêmeos; depois veio por mim e por Zakar. Embora só tinha dez anos, era o mais forte, por isso ocultei Zakar no domínio dos sonhos e lutei com meu pai pelo direito de viver. Contei-lhe que já tinha me ocupado de meu irmão e absorvido seus poderes.

-Mas não o fez.

-Não, mas a idéia de que possuía o poder para matar a meu próprio irmão assustou meu pai o suficiente para fazer com que se detivesse. Embora ainda me queria morto, decidiu que, como a profecia tinha pressagiado que os três causaríamos a destruição, deixar a um vivo estaria bem. Assim tomei meu lugar em seu panteão e a maioria do tempo Zakar permaneceu oculto. Os humanos o conheciam, mas cada vez que o mencionavam, dizia a meu pai que era eu o que estava em seus sonhos usando o nome de meu irmão.

-E acreditava?

Lançou-lhe um sorriso malicioso.

-Não se mete com um deus da fertilidade se quer estar vigoroso.

Certo. Os deuses da fertilidade podiam causar reversos que arruinariam as noites da maioria dos homens.

E seus egos para sempre.

-Assim, onde está agora seu irmão? -perguntou Kat.

Sin deixou sair um suspiro cansado enquanto a soltava para se aproximar do bar e servir um uísque.

-Não tenho nem idéia. A última vez que o vi foi depois de que Artemisa tirasse meus poderes e me deixasse para morrer. Zakar me ajudou a me liberar da rede, mas não ficou ao redor muito tempo depois disso. Disse-me que havia algo do que tinha que ocupar-se, e se desvaneceu.

-E não tem idéia de aonde foi?

Acabou-se a bebida de um gole e verteu outro copo.

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-Nenhuma. Tentei convocá-lo. Chamá-lo, o que te ocorra. Nenhum postal nem um sussurro durante milhares de anos. Uma parte de mim se pergunta se não estará morto.

-Se o estiver, onde nos deixa isso?

-Basicamente, totalmente fodidos. -tomou outra bebida- Foi seu sangue a que usamos para atar aos gallu na última vez. O que significa que necessitamos seu sangue para atá-los de novo.

-Se forem gêmeos, por que não podemos simplesmente usar seu sangue para voltar a atá-los?

Ofereceu-lhe uma bebida, mas ela declinou negando com a cabeça.

Sin deixou o copo a um lado antes de responder a sua pergunta.

-Não sou um Caminhante de Sonhos. Zakar o é. Em sonhos, uma vez combateu com o demônio Asag, o pai genético do que se usou para criar aos gallu. Durante sua luta, Zakar absorveu algum dos poderes do demônio. É por isso pelo que pode agüentar contra eles sozinho, e que eu não posso. Entende-os e conhece suas debilidades. Foi através de Zakar que consegui controlar e lutar contra os demônios.

-Então, como é que Ishtar morreu nas mãos deles?

Desta vez não se incomodou com o copo. Bebeu diretamente da garrafa antes de responder.

-Assim que fui negado e Zakar desapareceu, estava sozinha lutando contra eles. Escutei-a gritar pedindo ajuda, e me apressei para ela embora soubesse que não tinha poder para combatê-los.

Tragou enquanto a dor lhe alagava os olhos.

-Foi muito tarde. Não tem nem idéia do que se sente ao pegar a sua própria filha nos braços e vê-la morrer. Saber que se ainda tivesse seus poderes, poderia havê-la salvado -seu olhar a atravessou- Poderia haver perdoado a Artemisa o que me fez. É a morte de minha filha a que nunca superarei. Se alguma vez tiver oportunidade de matar a essa cadela, me acredite, aproveitá-la-ei. E ao demônio todas as conseqüências.

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Um calafrio percorreu Kat ante suas sinceras palavras. Não podia o culpar por isso. Tinha visto a dor da morte de Ishtar através de seus olhos, e havia sentido seu horror e cólera.

Nenhum pai merecia essa lembrança.

Tragando o nó que tinha na garganta, deu um passo para diante.

-Sin…

-Não me toque. Não necessito consolo, especialmente não da filha da mulher que me tirou isso tudo.

Kat assentiu. Entendia isso, e lhe doía por ele.

-O que aconteceu aos poderes do Ishtar quando morreu?

Sin acabou a garrafa de um último gole.

-Antes de morrer, passou-me o suficiente para evitar que o universo se desembaraçasse. É por isso que agora posso lutar contra os gallu e derrotá-los. Depois de sua morte, o restantes foram liberados, o que deu lugar a uma tremenda erupção vulcânica. Então Afrodite entrou em nosso panteão como a deusa do amor e a beleza para substituir a Ishtar, e pouco tempo depois, meu panteão passou a ser história. Literalmente.

Kat tragou ao recordar aos deuses gregos falando disso. Afrodite tinha usado o ciúmes como uma arma para enfrentar aos Sumérios colocando-os uns contra os outros, até que não confiaram em ninguém próximo a eles. A tia de Kat tinha sido tão insidiosa como manipuladora. Ainda surpreendia a Kat que a pessoas que conheceu desde fazia tanto tempo tivessem estado tão dispostas a escutar as mentiras de uma recém chegada.

Quão dispostos tinham estado a deixar-se levar por uma emoção tão negativa até o ponto de fazer o que fosse para ir contra outro, só para ver cair a seu inocente inimigo.

Ao final, todos tinham pagado um preço excessivo.

Mas isso era o passado e não podia solucionar seu atual dilema. O que precisavam era a alguém que pudesse…

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Ela se deteve ao recordar algo que Sin havia dito.

-Tenho uma pergunta. Por que não pode fazer o que fazia Zakar? Se forem gêmeos, não pode lutar contra Asag em um sonho e então obter o mesmo tipo de poderes demoníacos?

Sin limpou a boca com o dorso da mão.

-Se tivesse todos os meus poderes e não a metade dos do Ishtar, haveria um monte de coisas que poderia fazer… como matar a sua mãe, por exemplo.

Kat tinha cansado desse comentário. Escolhendo ignorar seu rancor, provou com outra idéia.

-O que me diz dos Oneroi? -Eram os deuses do sonho do panteão grego- Podemos pegar a um para que encontre ao Asag e lute contra ele?

-Podemos tentá-lo. É obvio, não temos nem idéia de como lhes poderá afetar o veneno de Asag, já que pertencem a outro panteão. Poderia ser muito interessante. Ou funcionaria ou se converteriam em um novo tipo de demônio que teríamos que aprender a matar. A quem deveríamos escolher para que fizesse de coelhinho das índias?

Kat torceu o rosto ante seu sarcasmo. Tinha razão, é obvio. Não podiam saber como essa coisa poderia afetar negativamente a um de seus primos.

-Parece que Zakar é nossa melhor aposta.

-A menos que possa persuadir à cadela de sua mãe para que libere meus poderes, sim.

Ela estreitou o olhar.

-Bom, isso é um pouco difícil, já que nem sequer posso persuadi-la para que te perdoe a vida, né? Não se tem feito querer exatamente.

-OH, perdoa minha total falta de maneiras. Deveríamos chamar mamãe querida e convidá-la a tomar o chá? Prometo me comportar com minhas melhores maneiras quando a estrangular até deixá-la sem vida.

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-Certo. -disse Kish com uma risada ao entrar na sala a sua direita- O que é isto? A batalha entre o Sarcástico e a Irritante? Deveria fazer pipocas? Esqueça-se do American Idol, cara. Isto é muito mais entretido.

Sin fulminou a seu servente com um olhar assassino.

-Há alguma razão para seu último comentário irritante, Kish?

-Tive um repentino desejo de morrer. Senti a necessidade de subir até aqui para que me congelasse de novo. Eu gosto de ser uma estátua… ao menos enquanto não me coloque em um parque de algum lugar e deixe que as pombas me defequem em cima.

Kat teve que reprimir uma risada. OH, se as olhadas pudessem mutilar, Kish seria um kish kebab.

-Certo. -disse Kish, alargando a palavra- A razão de minha visita é que há um homem lá embaixo esperando para falar com você. Diz que é urgente.

-Estou um pouco ocupado.

-Já lhe disse isso.

-Então, por que está me incomodando?

Kish estirou seu punho fechado.

-Queria que te desse isto.

Sin teve que lutar para não pôr os olhos em branco para seu servente.

-Não aceito subornos. -Mas quando Kish deixou cair um pequeno medalhão na mão de Sin, sua agitação se evaporou. Era uma antiga moeda babilônia- Por acaso mencionou seu nome?

-Kessar.

Kat franziu o cenho ante o nome que nunca antes tinha escutado.

-Kessar? -repetiu.

Sin não falou enquanto um frio temor e cólera afundavam seu estômago.

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-É para os gallu o que Stryker é para os Daimon. -explicou.

Sem outra palavra, pegou um fortificação da parede e se dirigiu ao elevador para baixar ao cassino

CAPÍTULO 7

Kat intercambiou um cenho franzido com o Kish antes de seguir a Sin pelo corredor onde estava o elevador. Sin lhes dirigiu um perturbador olhar quando o fizeram a um lado para entrar no ornamentado e revestido elevador com ele.

-O que? -perguntou Kat irritada, olhando-o.

A resposta dele foi um grunhido pelo baixo.

-Devo supor que conhece esse tio, chefe?-perguntou Kish.

Sin seguiu sem falar.

Kat não necessitava seus poderes para sentir a selvagem fúria no interior de Sin, para sentir ao assassino em que se converteu ante a mera menção do nome do Kessar. Kat não sabia o que passado tinham em comum, mas era óbvio que não era um feliz. Aparentemente, Kessar, junto com a mãe dela, não era muito apreciado por Sin.

Sin estava rígido como uma vara atrás dela, e agarrava com força o fortificação em um punho de nódulos esbranquiçados. Nesse momento seus traços pareciam inclusive mais duros. Seus olhos estavam frágeis. Não sabia como as arrumava para parecer atraente, mas havia algo nele, e em sua fúria, que fazia ofegar a seus hormônios.

De repente, a canção “Get Stoned” do Hinder lhe passou pela mente. Totalmente inapropriada, especialmente em um momento como esse. Ainda assim, não pôde evitar perguntar-se se a ira realmente melhoraria o sexo.

Por outra parte, não tinha uma idéia cabal de como era o sexo nem sequer tranqüilo.

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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De verdade que deveriam me deixar sair mais.

Sin a olhou como se pudesse lhe ler os pensamentos. OH, estupendo. Justo o que precisava… o ter dentro da cabeça, ouvindo o fato de que se sentia atraída por seus olhares furiosos. Genial. Simplesmente genial.

Já que estava nisso bem poderia haver ficado a chiar como uma adolescente de treze anos e lhe dizer quão bonito estava quando a arreganhava. Por sorte para ela, ele sempre o estava.

Desviando o olhar para as portas, não disse nada nem fez nenhum movimento que pudesse trair o caminho por onde foram seus pensamentos. Seria tão embaraçoso! Especialmente dado o fato de que o homem odiava a toda sua ascendência materna.

Havia degradações que uma pessoa simplesmente não necessitava. Esta era, definitivamente, uma delas. Assim tentou ignorá-lo. Algo que teria sido muito mais fácil se sua imagem não se refletisse no aço das portas. Maldita seja, o homem era muito bonito, especialmente quando tinha aquele duro olhar de determinação. Era todo um predador e homem.

Era uma combinação perigosa para sua prudência.

Logo que se abriram as portas do elevador, Sin saiu e caminhou diante deles… algo incrível dado o fato de que não gostava de ter pessoas a suas costas. Suponho que confia em que Kish lhe advirta se me movo para atacá-lo.

Que pensamento tão encantador…

O cassino estava escuro, com luzes brilhando provenientes das traga perras e as mesas. O ruído de campainhas e tons eletrônicos lutavam pela supremacia, enquanto os ganhadores riam e outros gritavam por cima da tênue música. O cassino parecia uma total anarquia, e ao mesmo tempo invitador e divertido. Kat não sabia o que acontecia os lugars como aquele, mas eram hipnóticos.

Inconsciente de todo isso, Sin cruzava a área com resolução, dirigindo-se para as mesas de jogo, como se soubesse por instinto onde encontrar a seu inimigo.

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Kat olhava a esquerda e direita, tentando localizar a alguém que pudesse estar contra eles ou qualquer que pudesse ser uma daquelas coisas que a tinham atacado em Nova Iorque. Viu numerosos humanos inconscientes do fato de que estavam em metade de uma região de guerra. Algumas garçonetes altas e loiras com curtos vestidos negros fizeram uma pausa para olhá-la com malícia. Eram Apolitas, mas a que circulava com a mudança, era uma Daimon mulher. De fato, curvou seu lábio para o Kat, mostrando a ponta de uma presa.

Ignorou a Daimon enquanto continuava sua busca de demônios gallu.

De repente, algo a percorreu. Era como gelo deslizando-se por suas costas. Um sexyto sentido que lhe advertia do perigo. Fez uma pausa quando um movimento a sua esquerda captou sua atenção.

Havia cinco homens ali, todos com trajes negros e devastadoramente atraentes. Suas peles eram escuras e bronzeadas, o que dado sua ascendência persa tinha sentido. Três deles tinham o cabelo negro e enrostocolado, talhado em um estilo desgrenhado. Outro tinha o murcho cabelo negro recolhido em uma traseiro-de-cavalo. Os olhos de todos eram tão negros como seus cabelos. Como brilhante obsidiana.

Mas o líder do grupo…

Destacava inclusive mais que o resto. Seu cabelo era de uma escura cor loira caramelo com mechas de um loiro mais claro. Suas feições eram definidas e lindas. Aristocráticas. E embora estava escuro dentro do cassino, levava um par de urubus de sol cor marrom escura que ocultavam seus olhos. Não foi até que se aproximou que Kat se deu conta de por que.

Seus olhos eram de cor vermelha sangue.

Uma sinistra meia sorriso curvou seus lábios quando Sin se deteve frente a ele.

Havia algo insidiosamente malvado no Kessar, inclusive embora fosse formoso. Não havia dúvida de que tinha sido a classe de menino que lhe tinha arrancado as asas... Bom, provavelmente aos Carontes e logo rido enquanto choravam.

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-Vá, vá. Canção de ninar -disse com uma voz quase jovial-. Quanto tempo passou?

Sin ignorou sua pergunta e formulou a sua própria.

-Quem demônios te deixou sair?

Kessar riu em voz baixa e de maneira maligna, e como Sin, escolheu não responder a pergunta.

-As Dimme se estão despertando. Sei que sabe -fechou os olhos como se saboreasse algo delicioso-. Posso ouvir suas asas desdobrando-se enquanto falamos. Sinto o sangue começando a bombear através de suas veias. Minhas irmãs estarão famintas quando despertarem. Devemos nos assegurar de que tenham um bom banquete.

Sin jogou uma olhada aos demônios atrás do Kessar antes de dirigir ao demônio um penetrante olhar.

-E eu sei exatamente com o que as alimentar.

Kessar o olhou.

-Não somos uma espécie canibal, assim nisso não terá sorte. Simplesmente considera que isto é uma entrevista amistosa só para te deixar saber que não encontrará o que está procurando… Assim não esbanje o tempo. Encontramos a primeiro Lua, e agora está onde não pode tocá-lo. E quando minhas irmãs despertem, unirá a ele na pura miséria.

A rosto de Sin empalideceu enquanto lhe endureciam as feições. Kat pôde sentir o ansioso pânico crescer dentro dele.

-O que tem feito com o Zakar?

Kessar o ignorou enquanto centrava aquele frio e letal olhar no Kat. Um ligeiro cenho lhe obscureceu a frente antes que se movesse para colocar-se frente a ela.

-O que temos aqui? -perguntou em tom irritado-. Uma Atlante. Acreditei que estavam todos mortos.

-Surpresa -mofou-se Kat.

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Ele pareceu saborear o rancor dela. Levantou a mão para riscar o ângulo de sua mandíbula com o dorso de um nódulo.

Depreciativamente, Kat apartou bruscamente a cabeça de seu frio contato. Queria lhe cuspir, mas era muito digna para fazer algo assim.

Sin os separou com o fortificação, usando-o para forçar ao Kessar a afastar-se dela.

Kessar baixou a vista para o fortificação e sua rosto empalideceu por completo.

-Não pode usar isso diante dos humanos. O que diriam?

Sin se encolheu de ombros.

-O que passa em Las Vegas, fica em Las Vegas. Depois de tudo, é a Cidade do Pecado.

-Ummm -Kessar levantou a mão e estalou os dedos sobre seu ombro. O demônio com a traseiro-de-cavalo se adiantou. Kessar abriu a mão e o demônio lhe pôs uma pequena caixa na palma. Kessar a tendeu a Sin.

-Nesse caso, aqui tem um pequeno detalhe para que me recorde.

Sin o abriu. Kat se virou quando viu um dedo rígido com um anel. Era tão desagradável.

Sin vaiou e se moveu para o Kessar, mas Damien puxou dele para trás.

-Aqui não, Sin. Agora não.

-Bastardo -grunhiu Sin entre dentes-. Será melhor que vigie suas costas. Irei por ti.

-Que engraçado, é o mesmo que disse Zakar. Mas não falou em bastante tempo. Tudo o que faz agora é gemer e chorar -sorriu friamente-. Quão mesmo fará você.

Damien manteve seu agarre sobre Sin. Mas Kat tinha tido suficiente. Poderia ser muito digna para cuspir, mas no fundo, era a filha de seu pai. Sin prévio aviso, caminhou até o Kessar e lhe deu um joelhada na virilha.

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Kessar se dobrou instantaneamente, gemendo. Era agradável saber que os demônios eram tão suscetíveis a aquela tática como os humanos. Quando o da traseiro-de-cavalo se aproximou lhe deu um murro tão forte que o fez girar. O resto não fez mais que piscar.

Kat levantou o Kessar do cabelo para poder lhe sussurrar no ouvido.

-Nunca subestime a um Atlante. Não pertencemos a seu medíocre panteão.

A rosto dele trocou para ouvi-la. Largas veias lhe sobressaíram na frente antes que seus olhos resplandecessem. A boca se alargou e apareceu a dobro fila de presas. Ia morder a, mas Sin o pegou pela garganta.

Sin o puxou nos braços do Damien.

-Saca o lixo, Damien. Não quero que empreste meu cassino.

A rosto do Kessar voltou para a normalidade tão rápido que deixou ao Kat pasmada. Kessar empurrou ao Damien longe dele.

-Não me toque, Daimon. Não é digno.

Damien curvou os lábios.

-Como quer, idiota. De qualquer forma não desejaria que o fedor da lama Sumério me impregne. Te leve a suas garotas e sal de nosso cassino.

Kessar se alisou as mangas da camisa.

-OH, voltaremos. Pela força.

Os traços de Sin eram frios e duros.

-Esperaremos com ansiedade.

-Ao igual a mim.

E dizendo isto, deram-se a volta e se foram, em formação de V literalmente.

-Wow -disse Kat em voz baixa-. Com essa formação, recordam a um grupo de gansos.

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-Sim, e ao igual aos gansos, normalmente lhe defecam toda a propriedade.

Damien tirou um pequeno spra bocal do bolso e começou a orvalhar o lugar.

-Uma pena que não tenhamos um espanta demônios.

-Possivelmente sim -Kat os olhou aos dois-, O que é o que mais odeiam os gallu?

-O estas vendo -disse Sin secamente.

-Sim, mas o mais próximo seria um Caronte. Verdade?

Sin a olhou divertido.

-Se por acaso não o notaste, já não há uma provisão deles neste reino. Acredito que sua avó tem o monopólio sobre eles.

Kat riu.

-Não de tudo. Conheço uma em particular a quem gostaria de vir aqui e ter a oportunidade de tomar um frenético festim, especialmente aqui em Las Vegas, onde há tantos bonitos brilhos que ver.

Damien e Sin intercambiaram um cenho franzido.

-Quem é essa demônio? -perguntou Dariam-. E mais importante, é atrativa?

-OH, é muito atrativa. Mas devo lhes avisar contra tentar nada com ela. O último homem que o fez, tristemente, terminou morto.

Kat tirou o celular do cinturão do Damien e marcou o único número que faria soar o delicioso e rosado celular Razr coberto com diamantes brancos e rosados.

-Olá?

Kat sorriu ante a ligeira e cantarina voz que conhecia e queria tanto.

-Simi? Tem um pouco de tempo livre?

Simi fez um som de desgosto no outro lado.

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-É obvio que o tenho. Já sabe Akri está no Olimpo com a Deusa Vaca que quero me comer, mas não deixa a que a Simi a tenha para jantar. Assim por que me chama, pequena Akra—Kitt?

-Estou em Las Vegas e desesperadamente necessito a ajuda de um demônio de qualidade. Traga-te seu molho de churrasco, carinho -Kat sorriu a Sin triunfante-. Muita.

-OH… Um bufê?

-Sim, senhora. Tanto como queira.

Simi soltou um chiado emocionado.

- A Simi vai de caminho. Deixe-me empacotar um par de coisas e estarei aí em seguida.

Kat pendurou e devolveu o telefone ao Damien.

-Uma Caronte realmente faminta está de caminho.

Sin assentiu, mas sua rosto seguia sendo sombria quando observou a caixa que tinha na mão.

Kat lhe pôs a mão em cima para consolá-lo.

-Encontraremos a seu irmão, Sin.

A expressão dele fez que lhe doesse o coração.

-Sim, mas o que é exatamente o que vamos encontrar?

Encolheu-lhe o estômago ao pensá-lo e pôde sentir como crescia a fúria dentro dele. Se não fosse por sua mãe, Sin teria podido proteger a seu irmão e mantê-lo a salvo. Devia estar planejando novas formas de torturar a Artemisa incluso enquanto estava ali de pé, e Kat não podia culpá-lo nem sequer um pouco.

Damien se esclareceu garganta.

-Já amanheceu, chefe. Mas esta noite podemos te ajudar para buscá-lo.

Sin negou com a cabeça.

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-Você ficará fora disto. Cortar-lhe-iam como a manteiga.

O olhar na rosto do Damien dizia que não estava nem um pouco assustado.

-O que tem que o Savitar? -perguntou Kat, pensando em alguém que estivesse disposto a ajudá-los em sua causa-. Ou algum dos Chthonians, para o caso? Não nos ajudariam?

-Ainda não o têm feito. Desde sua guerra civil, tudo o que querem é defender seus territórios e ignorar ao resto.

Sin apoiou o fortificação no chão.

Kat inclinou a cabeça, recordando a forma em que Kessar tinha reagido ante isso. Se por acaso apenas tinha feito vacilar ao demônio.

-O que é isso que leva? Criptonita para demônios?

-Algo assim.

Levantou a manga para lhe mostrar uma fina cuchilla, que era exatamente o que ela esperava que ocultasse o fortificação.

-Foi criado pelo Anu de forma similar às adagas Atlantes que podem matar aos Carontes. É a forma em que mantemos aos gallu a raia.

OH, gostava de como soava aquilo.

-Tem mais?

-Não -disse ele com um suspiro-. Depois de todos estes séculos, tornaram-se frágeis. Esta é quão última tenho, e já que Anu não está para fazer mais…

Estavam fugidos. Não fazia falta que dissesse as palavras, a mente dela as disse por ele.

-Funcionaria com eles uma adaga Atlante?

-Não sei. Tem uma?

-Em realidade não. Só pensava em voz alta. Supunha-se que não foi pôr-me em evidência.

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-me perdoe por danificar seu plano -Sin se virou para o Kish, quem tinha estado incrivelmente quieto durante todo aquilo-. Descobre os espelhos do cassino. Assegure-te que temos superfícies refletivos em todas as entradas.

Kat franziu o cenho.

-Para manter fora aos Dark—Hunters?

-Para manter fora aos gallu. Os espelhos lhes ensinam o que são. Não se aproximarão de um.

Damien soltou um bufido.

-Eu gosto mais da idéia de manter fora aos Dark—Hunters.

Kat lhe dirigiu um olhar malicioso.

-com certeza que sim. Surpreende-me que nenhum tenha estado aqui fazendo limpeza, por dizê-lo assim.

-Não me mostro realmente amistoso com eles -disse Sin-. Os daqui sabem que este lugar é meu e me deixam espaço. Depois de tudo, ao contrário dos verdadeiros Dark—Hunters, não tenho proibido lhes bater ou lhes matar, e sabem.

Dedicou-lhe um sarcástico olhar com olhos de cervo, um olhar de adoração. Até dobrou as mãos debaixo de seu queixo e falou com um falso acento meridional.

-É um pastel Ito tão doce. Não posso imaginar por que os outros Dark—Hunters não lhe deixam jogar com eles. Deveriam sentir-se envergonhados.

Ignorou-a salvo por um pequeno revirar de olhos.

-Damien, manten alerta se por acaso aparecem mais gallu até que Kish possa pôr os espelhos em seu lugar.

-Dá-o por feito.

Kish se dirigiu para a parede mais próxima.

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Levantando o fortificação, Sin se voltou e se encaminhou de retorno aos elevadores tão rápido que Kat virtualmente teve que correr para alcançá-lo.

Não falo enquanto sustentava a porta para que ela passasse. Estava bastante aturdida ante seu incomum cavalheirismo.

-Obrigado.

Inclinou a cabeça antes de fazer-se atrás e deixar sair um comprido suspiro. Podia perceber que queria dizer algo, mas ao mesmo tempo não queria dizê-lo. Nem sequer a olhava aos olhos. Havia algo tão incrivelmente infantil a respeito de seu comportamento. Não era usual nele que estivesse inseguro a respeito de algo, e o encontrava estranhamente atraente.

Quando tomava o mando Sin era sexo envasilhado, este outro era encantador. Adorável e doce. Uma estranha dicotomia que estava descobrindo no homem.

Depois de uns segundos, deu-lhe um olhar tímido.

-Tem o poder de localizar a meu irmão?

Assim que isso era o que o incomodava. Sin lhe tinha pedido ajuda a ela. Era algo que estava convencida que não fazia freqüentemente. Demônios, por isso tinha podido observar, esta bem poderia ser a primeira vez em sua vida que tivesse feito algo assim.

- Oxalá pudesse. Sinto muito.

Soltou uma maldição.

-Mas… -disse, com a esperança de alegrá-lo-. Minha avó tem um sfora. Com isso talvez seríamos capazes de localizá-lo.

Sin franziu o cenho.

-Sfora?

-É como uma bola de vidro. Pede-lhe que te mostre coisas e o faz. Habitualmente.

Não havia engano no alívio que evidenciaram esses olhos dourados.

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-Tentá-lo-ia por meu… por favor?

A forma em que adicionou essa palavra, esse “por favor” bem poderia ser outra primeira vez para ele. Tinha que admitir que gostava deste aspecto dele. De fato poderia ser amiga deste homem.

-Sim.

Sin lhe dedicou um sorriso que não sentiu. Tudo no que podia pensar era no Zakar que estava ali fora sozinho. A respeito dele sofrendo, só os Deuses sabiam que torturas, à mãos de seus inimigos.

Quem podia saber quanto tempo o tinham retido. O mero pensamento fazia que a Sin lhe revolvesse o estômago.

Como tinha sido capturado seu irmão?

Estaria Zakar sequer com vida? Mas assim que esse pensamento atravessou a Sin, soube a resposta. É obvio que Zakar estava vivo. Os gallu viviam para torturar e para o derramamento de sangue. Ter a um antigo Deus em suas mãos seria o prêmio gordo de todos os tempos.

Malditos fossem. Sin logo que podia respirar devido à fúria que o inflamava.

Quando Artemisa o tinha abandonado no deserto, Zakar tinha sido o que o encontrou e lhe restaurou a saúde. Quando ninguém mais queria aproximar-se o Zakar o tinha cuidado até que esteve são e o havia posto a salvo.

E como lhe tinha pagado a seu irmão?

Tinha deixado que os gallu o capturassem.

Sin merecia morrer por sua traição. Se apenas pudesse compensar-lhe ao Zakar, mas, sabia que não. Nada podia compensar a tortura e a dor.

Aborrecido consigo mesmo, deixou o elevador assim que se abriram as portas e retornou a seu apartamento. Recostou o fortificação contra o bar e deixou a caixa antes de passá-las mãos pelo cabelo. Desejava gritar da frustração.

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-Não se preocupe, Sin. Apanhá-los-emos -Kat lhe pôs uma reconfortante emano sobre o ombro.

Não sabia como esse único toque podia acal-lo, mas de alguma forma o fez. Mais que isso, envio uma descarga elétrica através de seu corpo que o esquentou instantaneamente.

E embora seu corpo reagiu faminto ante a presença dela, sua inteligência não foi enganada. Apesar de sua bondade, só havia uma razão pela que estava com ele nesse momento.

-Sua mãe te mandou a me matar a outra noite, não é assim?

Kat se sentiu assustada ante a inesperada pergunta. Como o tinha descoberto?

-me desculpe?

Voltou-se para arrasá-la com um olhar ameaçador.

-Não me minta, Kat. Artemisa quer que me mate. Admite-o.

Não havia necessidade de ser desonesta. A Sin já lhe tinham mentido muito e ela não ia continuar nessa direção.

– Sim. Fez.

Soltou uma amarga risada antes de tirar uma adaga da capa oculta em sua cintura.

Conteve o fôlego, esperando a que se lançasse contra ela, mas não o fez. Em vez disso, a entregou.

-Se essa for sua intenção. Então o tenta. Não vou andar por aí, esperando que me ataque quando te voltar as costas. Sei um homem a respeito disto e terminemos com o assunto da briga.

Não sabia por que, mas se sentiu estranhamente divertida por sua exigência de que atuasse como um homem e o enfrentasse. Não obstante não mudava o fato de que agora não tinha nenhuma intenção de matá-lo.

Kat deixou a adaga sobre o bar.

-Não sou minha mãe, Sin. Ela não me controla.

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Isso pareceu apaziguá-lo. Ao menos por uns poucos segundos.

-E quando vá matar a? De que lado te porá? Atrás de mim ou em meu caminho?

Dedicou-lhe um leve sorriso.

-Não acredito que vá por ela.

Seu olhar foi cruel e mortal.

-Apostaria sua vida a isso?

-Sim. Porque sabe que sua morte provocaria uma ruptura na trama da terra, e, ao contrário que ela, não é tão egoísta -cada vez que um Deus maior era morto, seus poderes eram liberados de retorno ao universo. Se ninguém absorvia esses poderes, facilmente poderiam detonar como uma bomba nuclear. Especialmente quando o Deus que morria era um nascido do Sol ou da Lua. Esses Deuses deviam ser protegidos mais que qualquer outro.

E dado que Artemisa tinha absorvido os poderes de Sin além dos seus próprios, fazia que sua destruição fora o dobro de perigosa que a de qualquer outro Deus.

O olhar de Sin se estreitou.

-Talvez absorva seus poderes e a substitua como fez comigo.

Kat ainda não se tragava o que ele queria lhe vender.

-Se soubesse como fazer isso, então o teria feito antes.

Apartando o olhar, sacudiu a cabeça.

-Confia muito facilmente.

-E você não confia em nada.

Seu rosto se voltou implacável, separou-se dela.

-Tem toda a maldita razão.

Oka, tinha aprendido algo que era um detonante para o Ex-Deus. Nem sequer brincasse com a confiança. Tinha problemas com isso.

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Querendo recuperar a camaradagem que quase tinham alcançado antes que o caminho se desviasse e rodasse para baixo pela colina para explorar em chamas, tentou mudar de assunto.

-Então, me vais ensinar como lutar contra essas coisas para que a próxima vez que Kessar aparecer a sua porta possa fazê-lo coxear e sangrar? -suas palavras quase conseguem fazê-lo sorrir.

Quase.

-O que me diz da sfora e a respeito de encontrar a meu irmão?

-Espera um segundo.-Kat fechou os olhos e deixou que seus pensamentos fossem à deriva. Viu sua avó no jardim e pensou que não estava chorando, Kat podia sentir a tristeza do Apollimi. Sua avó não estava de humor para visitas nesse momento e isso significava que nem sequer a dela. Ainda estava zangada pela última visita de Sin e doída pelo que lhe tinha passado ao Acheron.

Abrindo os olhos, Kat deu a Sin um olhar mordaz.

-Podemos fazê-lo depois? Não acredito que minha avó queira nos ver nem a ti nem a mim neste momento. Dê-lhe um pouco mais de tempo… uma hora ou dois mais, e com sorte esta vez quando formos não tentará de alimentar a seus demônios contigo. Parece-te bem?

-Em realidade não. Mas já que sei bem que não se deve apressar a uma Deusa zangada, esforçar-me-ei por ter um pouco de paciência.

Isso era certo.

-Além disso -acrescentou-, Simi está para chegar a qualquer momento e acredito que será melhor que estejamos aqui quando chegar.

-Sim -disse com uma risada baixa-. Definitivamente não quero um faminto Caronte rondando a meus trabalhadores e a minha clientela.

Certamente. Simi podia ser um pouco feroz quando a deixava sozinha.

-Então, começamos o treinamento?

Ele olhou suas roupas.

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-Precisamos te conseguir outra roupa. Não acredito que essa te vá servir para treinar.

Bom, servia-lhe para lutar, mas não ia indicar lhe isso e arriscar-se a aliená-lo quando realmente precisava saber como matar a essas coisas que faziam que lhe arrepiasse a pele.

Kat estalou os dedos e seus jeans e sua camisa se converteram em calças de treinamento negros e uma camiseta sem mangas negra, completando-o com uns tênis.

-Isto servirá?

-Isso servirá. - copiou seu gesto de estalar os dedos e sua própria roupa foi substituída por calças de treinamento negras e uma camiseta sem mangas branca que só enfatizava os escuros, e esculpidos músculos de seu corpo.

Ah, sim, carinho… Devia deixar de reter o fôlego como se o desejo a consumisse. Santo Céu, estava de babando quando estava vestido. E a fazia perguntar-se que tão mais delicioso estaria quando estivesse nu.

Por não falar de que suas ações provavam que era muito mais capitalista que um Dark Hunter médio. Poderia não ter todos seus poderes de deus, mas tinha os suficientes para fazê-lo extremamente formidável.

Perguntando-se que ia mostrar lhe seguiu isso pelo corredor para uma grande sala de treinamento.

Ash grunhiu dormido quando seus sonhos giraram através de uma brumosa névoa. Verdadeiramente odiava sonhar. Sempre o tinha feito. Os sonhos nunca tinham sentido e este não era muito mais útil ou lúcido que qualquer outro.

Havia duas mulheres que não conhecia, atormentando-o. Uma era alta e loira. Estranhamente, recordava a Artemisa. Mas não era ela. Esta

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mulher tinha compaixão e bondade em seus olhos. Estava de pé junto a ele com um olhar triste nos olhos.

“Algum dia nos conheceremos …”

Logo se adiantou a outra, mas seu rosto estava completamente oculto pela névoa. Ainda assim, sabia que estava zangada com ele. Inclusive furiosa enquanto seus olhos o olhavam intensamente através das sombras.

“Quem crê que é? Odeio-o! Vá. Não quero voltar a ver-te nunca. Espero que te atropele um carro no estacionamento. Se tiver sorte, até dará marcha ré para voltar a te enrolar. Agora vá!”

O veneno de sua voz o rasgou. O que lhe tinha feito? Por que o odiava? Todas as mulheres o amavam. Cobiçavam sua presença.

Mas não esta.

Ela queria lhe cortar à cabeça.

Ash despertou suado frio. Tomou um minuto dar-se conta que estava na cama da Artemisa, a salvo da ardente língua de sua atormentadora. Limpando-a frente, sentou-se lentamente, deixando que os brancos lençóis de seda se formassem redemoinhos à altura de sua cintura.

Deuses, quanto odiava dormir. Nunca tinha tido um sonho agradável em toda sua existência. Mas ao menos estes não estavam enfocados em seu passado. Eram de outro lugar…

-Inútil!

Franziu o cenho ante o chiado da Artemisa que provinha da sala contígua. Foi seguido pelo som de algo que se quebrava.

-Fiz o que pude.

-É um inútil!

Ash não escutou nada mais, mas se sentiu como se alguém o tivesse estrelado contra o piso. Doía-lhe cada parte do corpo e devia averiguar por que. Saindo da cama, apareceu roupa sobre seu corpo antes de

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caminhar a passos largos atravessando a sala para abrir as grandes portas douradas com seus pensamentos.

Deimos tinha a Artemísia cravada contra o piso agarrando-a pela garganta.

-Se voltar…

Não teve oportunidade de terminar a ameaça antes que Ash o levantasse e o sacudisse ampliamente. Deimos chocou contra a parede, e logo contra o piso. Saltou para ficar de pé, preparado para atacar até que se deu conta a quem se estava enfrentando.

Seus lábios e nariz sangravam, Deimos enxugou o rosto.

Ash lhe deu um frio e desapaixonado olhar.

-Agora deveria ir. Realmente.

Deimos cuspiu sangue no branco chão de mármore. Seu olhar se desvio para a Artemisa, que agora se sentou onde Deimos a tinha deixado. Por uma vez não se via arrogante.

-Se quiser que o bastardo mora, Artemisa, deveria mandar a seu mascote atrás dele.

Normalmente Ash tivesse deixado acontecer Semelhante comentário Sin problemas. Mas hoje o tirou de maneira. Estendeu as mãos e atraiu ao Deimos direto a suas mãos.

-Estou de humor para chutar o traseiro a alguém sem nenhuma razão aparente. Alegra-me que você passasse por aqui -deu uma joelhada em Deimos no estômago, e justo quando ia lhe dar um murro, Deimos desapareceu.

-OH, vamos, -disse Ash em voz alta- foi algo que disse?

Como era de esperar-se, Deimos permaneceu calado. Uma palavra lhe teria permitido a Ash segui-lo a seu refúgio e terminá-lo.

Bastardo.

Sem haver-se controlado ainda, foi para a Artemisa, que não se moveu do lugar no que estava sobre o chão. Que estranho dela. Apertou

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os dentes quando viu que sua garganta estava avermelhada devido ao ataque do Deimos e suas rosto estavam ruborizadas da fúria.

-Está bem? -perguntou-lhe.

-Como se te importasse. -cuspiu as palavras irritado- Em realidade também me machucaria igualmente fácil.

Quando viu a dor em seus olhos, reprimiu um comentário sarcástico de assentimento. Embora tivessem uma relação muito menos que idílica, não estava nele chutá-la quando estava caída e doída. Tinha sido bastante ferido em sua vida como para não desejar nunca que ninguém passasse por isso.

Sentou-se junto a ela no chão e levou os joelhos ao peito.

-Então, o que aconteceu?

Sua triste careta tivesse feito sentir-se orgulhoso a um menino.

-Nada.

Suspirou zangado quando viu aonde ia tudo isto. Queria falar, mas faria que lhe arrancasse cada palavra à força. Genial. Justo como ele desejava passar seu tempo quando estava nesse lugar. Por outra parte, dada a forma em que normalmente passava o tempo junto a ele, certamente isto era uma melhoria.

-Vamos. Artie. Sei bem. Mandou Deimos atrás de Sin, não é verdade?

Sua careta se fez mais fundo antes de soluçar.

-Que outra opção tinha? Você não queria fazer nada.

É que alguma vez cresceria? Só por uma vez, gostaria de tratar com um adulto…

-Não posso enquanto estou aqui. Sabe disso. Você recusa a me dar uma pausa para que vá e fale com ele.

-Tampouco faria nada se não estivesse aqui.

Provavelmente certo.

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Soluçou outra vez e o olhou de flanco.

-A ninguém importa o que me passa.

-Não o faça, Artemisa. -disse entre dentes apertados- Não jogo esse joguinho de sentir pena e sabe. Se quiser um Papai que te mime, deve buscá-lo no grande hall no alto da colina.

A fúria retornou a seus olhos.

-por que fica comigo se sentir dessa forma?

Engraçado, se fazia a mesma pergunta todos os dias.

-Sabe por que.

Ela evitou seu comentário.

-Odeia-me, não é assim?

Às vezes. Não, a maioria das vezes. Mas sentia sua subjacente vulnerabilidade e por alguma razão que nunca pôde compreender, tinha a necessidade de acalmá-la. Sim, era um doente filho da puta.

-Não, Artie, não a odeio.

-Está mentindo. -acusou-o- Não crê que me daria conta da diferença? -uma única lágrima deslizou por seu rosto enquanto o olhava fixamente- Estava acostumado a me abraçar como se realmente se importasse.

Tinha razão, e o triste era que nesse então lhe importava mais que sua própria vida. Mas isso tinha sido onze mil anos atrás e muitas, muitas coisas tinham mudado entre eles.

-Do mesmo modo, você estava acostumado a não me bater, Recorda?

Artemisa sacudiu a cabeça.

-Tinha mudado inclusive antes disso. Estava zangado comigo antes de morrer.

Ash realmente não queria lutar com isto. Seu passado tinha sido o suficientemente doloroso a primeira vez. Quão último queria fazer era revivê-lo sob nenhuma condição nem de nenhuma forma ou sorte.

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Levantando-se, dirigiu-se de volta ao dormitório, mas Artemisa o seguiu.

-O que foi o que te passou? -perguntou-lhe.

Pôs-se a rir ante a estupidez dessa pergunta antes de voltar-se para enfrentá-la novamente. Verdadeiramente parecia que não tinha nem idéia.

-Como pode havê-lo esquecido? Foi o dia em que me disse que não era mais que um consolo sexual para ti. OH espera… Quais foram as palavras exatas que usou? “Se alguma vez lhe contar algo a alguém a respeito de nós, farei que lhe esfolem vivo em meu templo até que esteja sangrando por todo lugar. Isso foi uma espécie de neutralizador de emoções, huh? E logo quando cumpriu essa promessa, inclusive, não houvesse dito uma palavra a respeito do nosso caso a ninguém, destroçou qualquer parte de mim que ainda te apreciasse, Artemisa.

-Desculpei-me pela surra.

Ash deu um coice ante suas palavras. Palavras. Meras palavras que pensava que podiam apagar a dor e a humilhação que tinha sofrido por culpa dela. Ainda podia sentir a tortura do chicote contra sua pele nua.

Ainda agora podia sentir o penetrante grito de sua irmã nessa tarde quando seu pai humano o tinha confrontado por sua ausência.

-Pai se detenha! É inocente. Estava com a Artemisa. Diga-lhe Acheron! Por amor aos Deuses, lhe diga a verdade para que detenha esta surra.

Seu pai humano o tinha derrubado contra o chão. Logo o tinha chutado até fazê-lo migalhas e tinha pressionado um pé contra a garganta do Ash até que lhe subiu a bílis à garganta afogando-o.

-Que mentiras lhe contaste, larva?

Ash tinha tratado de lhe afastar o pé, mas seu pai só tinha pressionado mais forte contra sua traquéia. Falar lhe tinha resultado impossível.

-Nada, p—p—por favor…

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-Blasfemo. -então seu pai se apartou e deixado ao Ash para que se asfixiasse enquanto tratava desesperadamente de respirar através do machucado esôfago-. Dispam e arrastem até o tempo da Artemisa. Que a Deusa seja testemunha de seu castigo e se realmente estava com ela, então estou seguro de que virá em sua defesa. -tinha-lhe dado um satisfeito olhar a Rissa- Golpeiem no altar até que Artemisa se mostre.

A humilhação desse dia ainda atormentava a mesma essência de sua alma. As pessoas que aclamavam para que o verdugo o açoitasse mais forte. Os sacerdotes que o tinham esbofeteado enquanto o verdugo o açoitava.

A água que lhe tinham atirado à rosto para revivê-lo cada vez que se deprimia pela dor…

Cada pedaço disso ainda estava afresco em sua memória.

E se era certo, Artemisa tinha aparecido. Mas ninguém mais que Ash a podia ver ali. Observou sua surra com gosto. “Disse-te o que aconteceria me traía.” Logo tinha ido para o robusto verdugo que estava açoitando ao Ash e lhe tinha sussurrado que o açoitasse mais forte, que fizesse as chicotadas mais severas.

Ash só tinha vinte anos nesse então.

Quando finalmente terminou, e só porque o braço do verdugo saiu de lugar, Ash tinha sido deixado ali pendurado três dias no templo dela. Sem comida, Sem água. Sem consolo. Nu e sangrando. Doído. Sozinho. E enquanto estava ali pendurado, a pessoas tinha vindo a cuspi-lo e a amaldiçoá-lo. Atiravam-lhe do cabelo e o golpeavam.

Dizer-lhe que não valia nada e que se merecia o que tinha recebido.

Quando os sacerdotes finalmente o baixaram, tinham-lhe barbeado a cabeça e tinham marcado na parte posterior de seu crânio o símbolo da Artemisa.

Então tinha sido feito encadeado a um cavalo para retornar ao palácio. O estou acostumado a havia tornado a abrir suas feridas e tinha agregado ainda mais. Quando retornou a seu quarto, não tinha podido falar pela dor. Tinha jazido no frio piso de pedra durante dias, chorando

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pelo fato de que a mulher que tinha querido tanto o tivesse abandonado quando ele não tinha feito nada mal. Tinha protegido nome até o final.

E ela pensava que uma mera desculpa aliviaria todo isso... A puta estava louca.

Até esse dia, Artemisa não diria nada a ninguém a respeito de sua relação. Não é que qualquer um com pouco de cérebro não tivesse chegado a esse ponto. Quanto fazia disso? Onze mil anos colocando-o às escondidas em seu templo. Onze mil anos abusando dele.

Eles sabiam, mas nenhum o deixava ver. Era um estúpido jogo ao que jogavam todos, E por quê? Pela vaidade da Artemisa.

—Me abrace, Acheron.—disse ela com um tremor na voz.—Me abrace como estava acostumado a fazê-lo.

Isso era tudo o que podia fazer para não afastá-la a empurrões. Mas isso seria cruel, e apesar de que possivelmente o desejava, ele não era tão cruel como ela.

Em vez disso, atraiu-a contra ele inclusive embora se encolheu interiormente.

Ela suspirou sonhadora antes de lhe rodear a cintura com os braços e se apertar contra ele.

Ash odiava sua ternura mais que nada. Esta lhe recordava muito ao sonho que tinha tido uma vez. Um sonho dela tomando sua mão em público. Dela sorrindo abertamente.

Como humano, tinha sido o bastante estúpido para pensar que ela o cobriria. Que ao menos reconheceria sua presença.

Mas em vez disso, Sempre foi e Sempre tinha sido seu sujo secreto. Antes que morrera à mãos do próprio irmão dela, Ash nunca tinha tido permitido dizer o nome dela em público. Jamais tocá-la ou olhá-la ou passear por seu templo. Era sozinho em privado que ela o reconhecia.

Tinha estado tão desesperado inclusive por essa módica quantidade de bondade que o tinha aceitado.

—Amo-o, Acheron.

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Ele apertou os dentes com força ante as palavras que ela jamais entendeu.

Amor…Sip. Se isso era amor, definitivamente podia passar sem ele.

Ela beijou seus lábios antes de afastar-se com um sorriso.

—Sempre como o sol.

E ela Sempre como a fria escuridão.

Ele deixou escapar um cansado suspiro.

—Sente-se melhor?

Esfregando-lhe o peito, ela assentiu.

—Parece cansado, meu Acheron. Volta para a cama. Unirei a você em breve.

ee—haw, pensou sarcasticamente. Não podia esperar por isso. Valorava-o tanto como uma enzima ácido.

—aonde vai?

Ela se levantou.

—Tenho algo do que me encarregar. Mas voltarei logo. Confia em mim.

Tinha acaso escolha?

—Tome seu tempo.—Se tinha sorte, possivelmente tivesse uma hora inteira para investigar furtivamente.

Realmente lhe entristecia quando isso era o melhor que um todo capitalista deus imortal podia esperar.

Artemisa lhe sorriu, antes de desvanecer-se.

Ela se transladou ao Inframundo onde os Dolophoni na parte mais escura dos domínios do Hades.

Não lhe levou muito tempo encontrar ao Deimos.

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Ele estava ante um enorme arrio de armas, examinando a lâmina de uma pequena tocha de mão.

—O que está fazenda?—disse ela, perguntando-se que pensamento rondaria sua mente.

O levantou o olhar ante a pergunta.

—Provando a lâmina.

—Não deveria estar procurando a Sin?

O baixou a lâmina mas não a olhou quando passou sua mão sobre outra arma.

—Depende. Vai colocar se sua filha em meu caminho?

Seu estômago se afundou ante suas palavras.

—Desculpa?

O se voltou para ela com um frio e sinistro olhar.

—Você filha. Já sabe, a alta loira com um corpo feito para o pecado que tem seus olhos e os poderes de seu pai. Realmente não acreditaria que sou tão estúpido para não me haver dado conta alguma vez, Verdade?

Artemisa não podia falar. Só se sentia agradecida de que Acheron não estivesse ali para escutar isto. Tivesse-a matado.

Deimos estreitou o olhar.

-É por isso que me chamou para matar a Sin, verdade? Inteirou-se da verdade e agora deve morrer.

Negou-se a lhe dizer nada que logo pudesse usar em seu contrário.

-Não sei do que me está falando.

-É obvio que não sabe. -seu tom era zombador- Cortou a distância entre eles.

Artemisa retrocedeu até que se viu apertada contra a parede.

Deimos lhe dedicou um torcida sorriso.

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-Assim, que isso significa que tenho sua permissão para matar Katra se ela se interpuser no caminho?

CAPÍTULO 8

Sin esquivou a adaga do Kat a que falhou por pouco sua garganta. Sorriu ante a destreza dela, extremamente impressionado. Não era freqüente que encontrasse a alguém que pudesse aproximar-se lhe golpeando, e especialmente não alguém quem golpeava como um tabique. Como Kish havia dito sobre a Angelina, não lhe importaria que seu traseiro fora golpeado pelo Kat, Sempre que ela o fizesse com encaixe negro ou um bode de couro. Sim, o pensar nela nua com saltos de agulha vermelhos lhe pôs duro inclusive enquanto ela esfaqueava sua rosto.

Pegou seu pulso quando ela se balançou para trás, mas não esperava seu joelho. Um instante mais tarde, esta aterrissou diretamente em suas costelas.

Grunhiu antes de escapar da adaga em sua mão. A seguinte coisa que soube, foi que lhe tinha dado um cabaçada.

A dor estilhaçou seu crânio como se sua cabeça se quebrasse para trás e o sangue gotejou de seu nariz. Maldição, a mulher podia bater com força.

-OH meu Deus!-disse ela imediatamente-. Sinto-o tanto. Não pretendia fazê-lo. Desculpe-me.

Ele sacudiu a cabeça para limpar-se embora sua frente e nariz ainda palpitavam e seus ouvidos zumbiam.

-Sempre pede perdão a seus inimigos quando lhes atira um golpe contundente?

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-Nunca, mas assim o faço Sempre que golpeio acidentalmente a meu companheiro de treinamento.

Esfregando-a cabeça, ele sorriu quando notou a mancha vermelha na frente suarenta dela. O rubor em suas rosto fez que seus olhos virtualmente cintilavam. Filha da Artemisa ou não, Kat era absolutamente linda.

-O que?-disse ela retrocedendo.

-Nada. Só olhava a parte vermelha em sua frente com a que “me fez pó”. Eu me perguntava se a minha se via do mesmo modo.

Ela soltou uma risada ligeira antes elevar sua mão e tocar sua cabeça onde esta palpitava.

-Só um pouco, Uni.

-Uni?

Seu sorriso fez que seu verga atirasse bruscamente.

-Unicórnio. Vê-te como alguém a quem lhe cortaram o corno diretamente de sua frente-Ela se elevou para beijar o ponto que estava olhando.

Aquele beijo não fez nada por aliviar a severo ereção que agora lhe doía sem piedade. Tinha passado muito tempo desde que uma mulher o tinha acendido desta maneira sem estar nua em sua cama. Ou abaixo, de joelhos ante ele.

Entretanto, realmente não conversava com seus amantes. Basicamente as divisava no clube, cruzaria umas palavras estrategicamente aduladoras, e imediatamente estariam em seu quarto completamente nus e suando. Uma vez que tivesse terminado com elas, despedi-las-ia sem contemplações.

Sim, ele era dos que davam uma reputação aos homens e sabia. Mas Sempre se assegurava que as mulheres soubessem antes que abandonasse o clube, que não ia estar interessado em algo mais que em sexo ocasional. Não anotava seus números e não prometia chamar, só as

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deixava penduradas. Elas sabiam exatamente quais eram suas intenções do começo.

Por regra general, os Dark Hunters tinham proibido ter relações com as pessoas. E embora ele não fora tecnicamente um deles, tinha aceitado aquela parte de sua vida. Sua esposa lhe tinha humilhado o suficiente com sua infidelidade. A última coisa que queria era dar a outra mulher qualquer classe de controle sobre suas emoções. Elas simplesmente, não eram o suficientemente merecedoras de confiança como para isto.

Mas algo em Kat era diferente e não sabia o que era. Uma parte dele desfrutava com seu humor. Demônios, até desfrutou de suas observações mordazes. Algo que nunca tinha passado antes.

Ela mordia seu lábio enquanto o fazia uma careta compassiva.

-Realmente sinto te haver dado uma cabeçada.

-Está bem. Recorda manter esta pontaria. A diferença de um Daimon, o único modo de parar temporalmente a um gallu é golpeá-lo diretamente entre os olhos.

-Ou cortando a espinha dela, para sua surpresa- Por estranho que possa parecer, estava escutando.

-Bem. Este conhecimento salvará sua vida.-mas ele realmente não se concentrava na conversação. Seus pensamentos estavam no suor que baixava rodando entre seus peitos, que se incharam debaixo de sua camiseta. Realmente lhe fez a boca água por prová-la.

Ela era só um par de polegadas mais baixa que ele, e com saltos de quatro polegadas provavelmente o obrigaria a olhá-la ligeiramente fazia acima. Não sabia por que, mas encontrou aquele pensamento incrivelmente atraente.

Síp, podia ver-se facilmente em sua cama com ela em cima dele, seu corpo nu exceto por aqueles saltos enquanto ela se cravava contra ele. Isto era suficiente para voltá-lo louco.

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Não sabia quando tinha desenvolvido fetichismo pelos sapatos, mas não podia tirar aquela imagem de sua cabeça.

Obrigado, Kish. Teria que dar uma surra ao homem mais tarde por esta tortura.

Kat tragou ante o olhar quente nos dourados olhos de Sin. Tinha tido com antecedência homens que a olharam luxuriosamente, mas não estava acostumada a ver-se afetada por isso. Pela razão que fora ela não o entendia, não era imune a Sin. Ele a excitava de forma que nunca tivesse pensado possível.

Fechando seus olhos, podia sentir seus lábios nos seus. O aroma de sua pele encheu sua cabeça e a fez querer sepultar sua rosto contra seu pescoço de modo que pudesse banhar-se naquele aroma. Queria sentir aqueles músculos que ondeavam sob sua Palmas. O ter estendido contra ela...

Ele era tão hipnótico. Logo que ouviu o som dele, deixando cair a adaga ao chão antes que colocasse sua mão em suas costas e aproximá-la dele.

Apesar disso, não a beijou. Olhou-a fixamente como esperando a que lhe empurrasse lhe apartando ou girasse sua cabeça. Seus lábios penduravam sobre os seus enquanto seus olhos ardiam vorazmente.

Incapaz de manter-se em pé, ela levantou a mão para afundar seus dedos nos suaves cachos negros e baixar sua cabeça para ela. Quando seus lábios se tocaram, gemeu agradada. Não podia imaginar a ninguém que soubesse melhor. Não podia imaginar um lugar mais doce que seus braços.

Sin sabia que deveria separar-se dela. Era a filha de sua mãe...

E contudo, seu toque lhe prendeu fogo. O gosto de seus lábios, a sensação de seu corpo contra seu... Era suficiente para fazê-lo esquecer todo o resto. Não havia nenhum ódio dentro dele quando ela o segurou. Nenhum passado atormentou seus pensamentos. Tudo o que ele podia ver, provar, cheirar, ou ouvir era a ela.

E ele desfrutou com isso.

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A mão dela em seu cabelo enviou um calafrio para baixo por sua coluna. Incapaz de suportá-lo, levantou-a em braços. Ela abraçou suas largas pernas ao redor de sua cintura quando a cravou à parede.

-Desejo-a, Katra-grunhiu a uma polegada de seus lábios enquanto a olhava com avidez- Agora mesmo.

Kat não podia pensar corretamente pela sensação de seu corpo entre as pernas. Palpitava com a necessidade e cada pedaço tão faminta dele como ele o estava dela.

-Minha mãe o matará.

Ele soltou uma risada perversa.

-Você o vale…

Ela mordeu o lábio quando sentiu seu avultamento contra ela. Nenhum homem a havia meio doido alguma vez-não como este. Sinceramente, nunca tinha estado assim de perto de um a menos que estivessem lutando. Era realmente um pouco lhe atemorizem. Tinha vivido toda sua vida Sin a complicação de um homem.

E era uma complicação. Tudo sobre eles. Por causa de um homem, sua avó foi encarcerada para a eternidade. Sua mãe estava atada a seu pai para Sempre embora ela queria deixar ir. Nem sequer Cassandra era livre. Wulf significava tudo para ela e tinha chegado a ser sua vida. Seu amiga Gear tinha abandonado a busca de sua vida a fim de poder ficar com o Arik...

Não seja tola, Kat. É só sexo... Isto não tem que ser um compromisso para toda a vida.

Se só ela estivesse segura sobre isto. Poderia o estar com ele, trocá-la?

Entretanto, como poderia? Simi não tinha mudado. Era ainda exatamente o mesmo demônio que Sempre foi.

Kat o sentiu levantando a prega de sua camiseta. Tinha que decidir-se antes que ele fora mais longe.

Sim ou não.

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Ao final, foi sua curiosidade a que ganhou. Queria saber o que era querer estar com um homem, e nenhum outro a tinha atraído alguma vez como este. Se uma mulher tivesse que perder sua virgindade, a quem melhor que a um deus da fertilidade para entregar-lhe Se havia uma coisa que eles sabiam, era como agradar a uma mulher.

E Kat era tudo menos uma covarde.

Respirando fundo, tirou-se a roupa com seus pensamentos.

Sin aspirou bruscamente entre dentes quando sentiu sua carne nua nele. Não havia nada entre eles agora. Nada. Estavam pele contra pele. Levou-lhe um segundo completo registrá-lo em sua mente.

Olhou abaixo impressionado por sua beleza exposta. Seus peitos eram perfeitos e pálidos. Seus mamilos eram rosados e tensos, lhe pedindo que os provasse. Afundou sua cabeça fazia abaixo para atirar da ponta de um em sua boca.

Kat gemeu ante o estranho comichão o que fez que seu estômago se contraíra grosseiramente em resposta a seus ternos carinhos. A vista dele acariciando com o nariz seu peito a esquentou até a medula. Gemendo, ela dirigiu sua mão descendo pela coluna dele e sobre as cicatrizes que danificavam sua pele mais escura. Pôs a rosto contra a parte superior de sua cabeça, enquanto seu coração martelava. Ela e sua família tinham tomado tanto dele que lhe pareceu correto lhe dar o que nunca lhe tinha dado a outro.

Mas mais que isso, queria conhecer o desta maneira. Sentir a força dele rodeando-a, enchendo-a. Queria compartilhar seu corpo com ele.

Ele se retirou de seu peito para percorrê-la com seu fôlego antes de beijá-la outra vez. Mmmm, ele era uma divindade e ela não podia esperar a experimentar mais.

Então lentamente ele os baixou ao chão.

Kat suspirou pelo prazer de seu corpo sobre ela. Realmente era delicioso. Ele deslizou sua boca ardente baixando devagar por seu corpo, lambendo e provocando cada parte dela. Tremia cada vez que sua língua tocava sua pele e isto fez que suas terminações nervosas dançassem.

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Sin sorriu ante o pequeno tic e os murmúrios que ela fazia com cada carícia que lhe dava. Era deliciosa e quis conhecer cada polegada de seu corpo.

Os dedos e as Palmas dela dançaram sobre sua pele, mas quando tomou em sua mão fez todo que o que pôde para não correr-se imediatamente. Não tinha estado com uma mulher que conhecesse o que ele era em séculos. Apesar de tudo, da morte de sua esposa, não tinha estado com nenhuma mulher que conhecesse até a coisa mais básica sobre ele. Todas as suas amantes tinham sido aventuras de uma só noite. Os rostos fugazes que foram e vieram, quando não podia agüentar o celibato por mais tempo.

A diferença das demais, Kat ainda estaria aqui quando tivessem terminado. Ela não ia partir e nunca retornar. Isto a fazia especial e o fez querer assegurar-se que tivesse o melhor momento possível em sua cama.

Quando se fora de seu lado, nunca seria capaz de dizer que ele tinha sido insatisfatórios em modo algum. Beijando-a, deslizou sua mão sobre sua coxa até os cachos curtos entre suas pernas.

Kat ofegou quando Sin deslizou os dedos entre suas pernas para tocar a parte mais privada dela. Disparou fogo por ela enquanto seus dedos acariciavam suas dobras sensíveis e encontravam a parte dela que cobrou vida a seu toque. E quando afundou um comprido dedo em seu interior, ela gemeu em voz alta.

Sin se congelou quando notou o impossível. Não podia ser... Sua mandíbula caiu, ele se retirou para olhar de acima ao Kat.

-É virgem?

-Sim

Isto o aturdiu inclusive mais.

-Como?

Ela levantou o queixo, e quando falou seu tom era duro com sarcasmo.

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-Nunca antes estive com um homem.

Ele pôs os olhos em branco.

-Sei que é virgem, minha pergunta é como conseguiste permanecer sendo-o?

-Disse-lhe isso, mantêm-me vigiada.

Sim, mas durante onze mil anos? Maldição. Era extremo.

-Agora não lhe vigiam.

Ela riscou a linha de sua sobrancelha enquanto um sorriso atirava dos borde de seus lábios.

-Não. Só você me olha.

Sin ainda não o entendia.

-por que esperaria todos estes séculos e logo a jogaria fora por um capricho? Apenas me conhece.

Sua expressão teve que ser a mais tenra que qualquer mulher lhe tinha dado alguma vez, e o fez derreter-se.

-Conheço-te, Sin. estive dentro de ti... E te quero dentro de mim. É tão difícil de compreender?

Uma parte de Sin quis amaldiçoar a ela e às tenras sensações que agitava dentro dele. Queria lhe dizer que ela não era nada e que não necessitava nada dela.

A outra parte só quis possuí-la. Para arrastar-se dentro de seus braços e fazer que ela o apaziguasse inclusive mais do que já o fazia.

Ao final, foi a sua cólera a que escutou. Não podia permitir-se abrir-se ante ela ou a qualquer outra. Tinham-lhe ferido suficientemente em sua vida. A última coisa que queria era trazer mais dor a sua vida. Ele estava sendo completamente usado e manipulado.

-Isto não te dará nenhum domínio sobre mim.

-Não contava com isso.

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-Então que espera dormindo comigo?

-Nada, Sin.-seu olhar era tão sincero e ingênuo que realmente enviou uma onda de culpabilidade através dele por ter sido tão desconfiado com ela-. Nada mais que momentos de prazer. Não quero nada mais de ti. Prometo-lhe - Ela fez isso uma pequena x sobre seu coração.

Ele sacudiu sua cabeça. Não podia ser tão simples. Não podia.

-Encontro difícil te acreditar. Nada se dá de graça neste mundo. Jamais.

-Então se levante e se veste-ela olhou à direita. -Aí está a porta. Estou segura de que sabe usá-la. É um processo realmente simples. Põe um pé diante do outro, segura a maçaneta, e continua.

Ele deveria fazê-lo. Era o que queria, mas quando ela colocou sua mão contra seu rosto, ele esteve perdido pela ternura. Só queria ser segurado...

Condenado fosse por isso. Estava tão cansado de estar sozinho. De chegar a casa, a um quarto vazio, onde atendia suas feridas e não viver para outra razão mais que a de lutar. Ele não sabia inclusive por que seguia lutando.

Por que deveria preocupar-se com um mundo ao qual lhe importava um cominho? Mas quando a olhou, viu coisas que não tinha visto em muito tempo. Compaixão. Humor. Beleza. E esta era uma coisa às vezes muito mais letal, que a que não o era.

Suas emoções se formavam redemoinhos quando ela o fez rodar em suas costas e pôs seu corpo contra ele. Seus sentidos se cambalearam quando ela provocou sua mandíbula com a língua e os dentes. Seu cabelo se deslizou contra sua pele, o fazendo cócegas. Mas foi o calor de seu corpo o que o abrasou. Ele esteve perdido nela por um momento. Perdido em seu toque e seu bem-estar.

Com ela sustentando o desta maneira, ele não podia ter deixado o quarto, embora este se estivesse incendiando.

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Kat tinha visto milhares de formosos corpos masculinos nus em sua vida. Impecáveis e perfeitos, tinham ido e vindo.

Nenhum deles podia comparar-se com a cicatrizada beleza de Sin.

Seu corpo contava a história de um homem Sin ninguém ali para mantê-lo seguro. Naquele aspecto, recordava a seu pai. Mas Sin não era para nada como Acheron.

Havia uma frieza espiritual em Sin. Ele era um homem que tinha sido ferido tantas vezes que já não acreditava na bondade. Não podia aceitar inclusive a amabilidade dela. Que lugar tão frio para habitar.

E tudo o que ela queria fazer era lhe esquentar. Deixar-lhe saber que não todo mundo tratava de lhe fazer danifico. Que algumas pessoas poderiam ser de confiança. Que não todos tinham intenções de machucar a outras pessoas. Que existiam ainda bondade e decência por descobrir.

Mas ela não estava segura de que ele acreditasse alguma vez isto. Definitivamente não poderia se alguma vez se inteirava da verdade sobre a noite em que Artemisa se ficou com sua divindade.

Não, a noite em que ela a tinha tirado e para lhe dar seus poderes a sua mãe. Tinha sido tão incorreto, mas ela o tinha feito tentando de proteger a sua mãe. Ela poderia matar-se por sua própria estupidez. Então, tinha acreditado tudo o que sua mãe lhe havia dito.

Ela foi tão tola.

Se só pudesse voltar e trocá-lo. Infelizmente, não podia. Tudo o que podia fazer era tentar consolá-lo agora. Estar aqui quando ele necessitava ajuda em sua luta.

E isto é o que faria.

Sin a olhou com olhos nublados enquanto ela se deslizava descendo por seu corpo, explorando cada parte de este. Agora ele reconhecia a inocência em seu toque indeciso. A curiosidade.

E quando chegou ao centro de seu corpo, deteve-se. Contendo o fôlego, olhou como ela penteava o suave e emaranhado pêlo com suas

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unhas, enquanto o estudava atentamente. Era doloroso ter seu olhar e não seu toque nele, sobre tudo considerando quão duro estava.

O olhar dela encontrou a sua. Uma esquina de sua boca se elevou em um doce sorriso antes que o tocasse. Gemendo de satisfação, ele arqueou suas costas. Os dedos exploraram a longitude de seu verga desde seu saco até a ponta, e ao mesmo tempo o olhava retorcer-se de prazer.

Seu sorriso se alargou antes que ela baixasse sua cabeça para substituir seus dedos por sua boca.

Sin se viu obrigado a bater sua cabeça contra o chão para impedir de correr-se enquanto ela sorvia e lambia brandamente. Maldição. Maldição, ela era, brincadeiras a parte, talentosa com sua língua.

-Está segura de que não tem feito isto antes?

Ela riu, lhe fazendo cócegas. Retirou-se para sacudir a cabeça.

-Nunca antes.

Isto maldição era tudo o que ele podia opinar.

-Não tinha que parar.

Kat arqueou uma sobrancelha para ele.

-Não?

-Demônios, não.

Ela atormentou sua ponta com a língua antes de sopro um fôlego fresco ao longo dele.

Sim, de acordo, este era o momento de deter-se. Se ela não o fazia, ambos foram estar decepcionados. Sin se sentou e puxou dela aproximando-a. Kat realmente ronronou quando lhe acariciou com o nariz o pescoço. Suas costeletas provocaram sua pele, fazendo a seus peitos inchar-se e formigar. Cavou sua cabeça para ela enquanto seus sentidos se formavam redemoinhos. Ele afirmou suas mãos a cada lado dos quadris dela, antes de guiá-la para baixo por cima dele, de modo que pudesse empalá-la.

Ela se esticou quando a dor interrompeu seu prazer.

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-Sh-.suspirou ele em seu ouvido. Seu fôlego estava abrasando enquanto a língua se formava redemoinhos ao redor de seu lóbulo.

Seu corpo se acendeu quando este se adaptou para receber sua grossura.

Sin sentiu seu afrouxamento outra vez. Dirigiu suas mãos sobre seu terão traseiro e cavou seu traseiro. Levantou-a e lhe mostrou como mover-se contra ele. Ela era uma aluna avantajada. Imediatamente, tinha estabelecido um ritmo doce e lento que ressonou através de todo seu corpo.

Ele se recostou para trás no chão de modo que pudesse olhá-la enquanto ela o montava. Era desavergonhada em seus golpes. Ah, a visão dela ali, assim... Era suficiente para matá-lo. Boa coisa que fora imortal.

Sorrindo, inundou sua mão de modo que ele pudesse acariciar seus clitóris enquanto ela o montava. No instante em que a tocou, ela soltou um pequeno chiado de prazer.

-Assim, verdade?

-Mmmm—hmmm.-suspirou ela.

Conter-se era uma tortura para ele, mas não faria isto a ela. Não era um ex-Deus da fertilidade injustificadamente. De maneira nenhuma tinha intenção de acabar antes que ela o fizesse. Embora isto lhe matasse.

Kat sentiu que se derretia enquanto cravava os olhos em Sin. Ela nunca tinha sonhado com o bem que se sentiria ter a um homem dentro dela. Havia algo tão completo e especial nisto. Compartilhava com ele o que nunca tinha compartilhado com ninguém mais. Era íntimo e especial. Ela contemplou aqueles olhos dourados antes de conseguir tomar sua mão na sua. Elevando-a seus lábios, colocou um beijo em sua palma, depois um no dorso de seus dedos.

Como poderia alguém haver feito mal alguma vez a ele? Isto a pôs furiosa e protetora. Sobre tudo, entristeceu-a. A pessoas podia ser tão cruel e os deuses eram ainda piores.

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Os pensamentos do Kat se dispersaram enquanto um prazer estranho começou dentro dela.

Era quente e pecaminoso e se estendeu por cada parte dela. Como uma onda, pareceu erigir-se e formar uma crista até que ela não pôde suportá-lo mais.

Um segundo mais tarde, seu corpo explorou em sensações intensas que fizeram que se sacudisse por inteiro.

Sin riu triunfante quando sentiu seu corpo convulsionar-se ao redor dele. Tomando seus quadris em suas mãos, ele empurrou mais duramente contra ela, intensificando seu orgasmo. Ela de fato gritou enquanto se recostava contra ele.

O cabelo de lhe fez cócegas, e em um batimento do coração de coração ele se uniu a seu clímax.

Ele grunhiu quando o prazer absoluto se derramou por ele. Ela era deliciosa e o deixou Sin fôlego e débil. Tão fraco que duvidava que pudesse mover-se alguma vez de novo nesta vida.

Ela caiu contra ele, cobrindo-o com seu corpo. Uma inusitada ri sita lhe escapou enquanto se aconchegava nos braços dele.

-Está bem?-perguntou ele, preocupado por ela.

-Bem-disse em tom sonhador-. Sinto-me tão satisfeita como um gatinho bem alimentado.

Sorriu-lhe.

-Sim, conheço a cessação envolveu com seus braços antes de rodar com ela e sujeitá-la contra o chão-. Estou de acordo. Mereço que sua mãe que me mate.

Ele descendeu a cabeça e a beijou.

Kat suspirou pela maneira em que seus músculos se flexionaram sob suas mãos. Ele sabia tão incrivelmente bem... Não queria deixar nunca este lugar. Nunca.

-Ah, Meu deus, pessoas nuas! Estou-me pondo doente!

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Sin se esticou ante a profunda voz feminina que chegou da entrada. Girando sua cabeça, ficou com a boca aberta ante a visão de não um se não dois demônios Carontes... Ao menos é o que pensou que eram. Mas sua pele não estava salpicada com um formar redemoinhos de cores - algo que Sempre marcava suas espécies. Melhor dizendo, eles pareciam duas mulheres no início da casa dos vinte anos.

Uma estava vestida de negro, como uma estudante de algum colégio Gótico, com um vestido curto de veludo negro e botas tipo espartilho atadas com cordões. Seu cabelo era negro com nervuras vermelhas. A outra era loira, tinha posto um par de jeans e um Top solto vermelho.

-Bem, então não olhe.-disse a demônio de cabelo escuro à loira, quem se via estranhamente como Apollimi-. Por que olha se não quer ver? Olhe, aí mesmo-ela assinalou à pintura do Dalí na parede-. Têm bonitos quadros para as paredes. Deveria as olhar para mudar, então não estaria doente. Vê como funciona?

Kat estava tragando um sorriso enquanto se deslizava debaixo dele e manifestou suas roupas em seu corpo.

-Olá, Simi.

Sin se vestiu rapidamente e esperou a que as demônios se dessem conta do que ele era e atacassem.

Não o fizeram.

A demônio de cabelos escuros sorriu, exibindo um jogo de pequenas presas.

-Olá, akra. —kitt. Sinto que levasse tanto tempo chegar aqui, mas alguém…- Olhou furiosamente a demônio loira-… não me permitia vir sem ela, porque disse que em Las Vegas há um monte de brilhos que queria ver. A Simi lhe disse que ela se equivocava, mas você vê quem ganhou a disputa, verdade?-fez um estridente ruído zangado-. Você tem tanta sorte de ser filha única. A Simi sente falta de seu tempo antes que alguém… -fulminou com o olhar a demônio loira de novo, mas a diatribe não pareceu desconcertar a sua companheira— que poderia ser Xirena,

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chegasse e se transladasse a minha casa. A Simi é verdadeiramente afortunada de que akri não fizesse sua divisão em seu quarto.

Xirena fez um som de repugnância no fundo de sua garganta.

-Ah, para com isso, Xiamara. Tudo o que faz é choramingar, choramingar, choramingar. É um demônio. Atua como tal.

-Demônio?-Simi soprou-. Sou-o, sabe, sou mais demônio que um exército deles. Sou Simi e Simi atua de qualquer modo que ela quer, porque akri diz que sou a melhor demônio alguma vez nascida. Você está ciumenta só porque seu akri não te ama como o meu me ama .

Sin ficou surpreso por seu intercâmbio. Ele nunca tinha visto estes demônios... Faladores. Simi era mais uma mimada garota adolescente que um demônio carnívoro.

-Isto é... O que é...?-ele se deteve porque estava perambulando enquanto tratava de dar sentido a elas-. Tenho que dizer que nunca fui testemunha disto antes. Fazem isto muito?

Kat sorriu.

-Simi não se adaptou ainda a sua irmã. Elas têm problemas de adaptação ao meio social.

Xirena torceu seu lábio.

-Não tenho um problema com nada além do fato de que o deus maldito tem feito de minha irmã uma estranha.

Sin franziu o cenho.

-O deus maldito seria Acheron?

-Simi lhe pertence. - explicou Kat.

OH... Isso não podia ser bom.

Simi sorriu com prazer.

- Simi é a filha de akri.

Xirena fez um ruído estrangulado.

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-Quantas vezes tenho que te dizer que não é a filha do deus maldito? É a filha de dois demônios! Deixa de chamar a seu akri papai. Provoca que minhas asas se encurvem.

Simi mostrou a língua a Xirena.

-Meu akri é meu papai. Ele o disse assim e é assim, assim que suas asas podem encurvar-se tudo o que queiram, porque isto não mudará nada.

Sin ainda estava perplexo por elas. Como se supunha que estas duas lhes ajudariam a combater ao gallu?. Kessar as faria pedaços. Esfregando-a nuca incomodamente, olhou ao Kat.

-Está segura de que não deveríamos pensar em conseguir outro par de demônios? Não vejo como vão ajudar dado o modo em que discutem.

-OH, confia em mim - disse Kat com um pequeno sorriso-, os enfrentamentos pararão logo que a comida entre em cena.

-Comida?-Simi parou sua diatribe imediatamente-. Onde há um pouco de comida?

-É uma boa comida? -interveio Xirena.

Simi fez rodar seus olhos para sua irmã.

-Existe tal coisa como a comida ?

-Bem, sim, aí estão os Daimon. Eles são o tipo de sabor forte a animal de caça e se pegam a minhas presas.

-OH, isso é verdade - esteve de acordo Simi-. Mas eu tenho um molho de churrasco de Nova Orleans que pode matar este gosto de animal de caça. Faz-lhes realmente boa a comida. Classifica a carne do Daimon diretamente por cima da humana e da zarigüea

Xirena pareceu comovida.

-É esse molho que vi em seu quarto com a mulher com chicote de couro nela?

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-OH não. Essa é Dor e Sofrimento, mas essa é boa, também. Esta consegue que um homem respire fogo como um gordo dragão, só que ele não está gordo, ele é…

-me perdoem, demônios? -perguntou Sin, as interrompendo.

Elas lhe olharam como se ele estivesse a ponto de ser acrescentado a seu cardápio.

E sofrer sua plena atenção foi um grande engano. Logo que o olhar penetrante da Xirena encontrou o seu, o reconhecimento acendeu seus olhos morados.

-É um sumério.

Seus olhos cintilaram amarelos enquanto sua pele se salpicava de vermelha e negra e asas negras cresciam em suas costas.

Ele se preparou para a luta, mas antes que ela pudesse atacar, Kat interveio.

-Se acalme, Xirena. Sin está de nosso lado.

Xirena cuspiu no chão ante ele, o qual lhe incomodou muitíssimo, e estava claro que o cuida dor da casa não o apreciaria, tampouco.

-Morte a todos os sumérios.

-Não todos são maus - disse Simi, cruzando os braços sobre seu peito-. Akri conhecia um sumério que foi pescador durante muito tempo. Era realmente agradável com a Simi. Ele estava acostumado a me alimentar com essas pedaços saborosos de pescado todas embebidas em azeite de oliva e envoltas em lâminas de uva. Então ele deixava ao Simi comer bolo de pescado e os globos oculares. Os olhos dos peixes são muito saborosos, sobre tudo em azeite de oliva.

Xirena lhe grunhiu.

-Os sumérios são todos inimigos dos Caronte.

Simi ficou uma mão sobre o quadril e levantou a cabeça.

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-Bem, isto é simplesmente estúpido. Não pode odiar a uma raça inteira porque um ou dois deles sejam maus. O que tem contra os sumérios de todos os modos?

-Eles criaram aos demônios gallu para nos matar.

-Oooo-a rosto do Simi se esclareceu-. Eu gosto dos demônios gallu, tão rangentes quando os queima. Akri estava acostumado a derrubá-los por dúzias. E ele nunca se preocupou tampouco, não como quando eu tinha comido a pessoas. Mas então todos os gallu partiram e Simi não pôde comê-los mais. Realmente os tenho saudades.

-E agora estão de volta-disse Kat, ganhando sua atenção outra vez. A expressão da Xirena se viu como se acabasse de andar por uma fábrica de abono.

Simi só parecia excitada.

-Posso comer isso.

Sin assentiu com a cabeça.

-Bon appétit.

Kat jogou um olhar de repreensão sobre seu ombro.

-Sim, Simi. Mas lhes necessitamos a você e a Xirena para nos ajudar a lutar contra eles.

Xirena sacudiu seu queixo para Sin.

-Penso que deveríamos cevar ao sumério para eles. Ele o mereceria.

Kat a repreendeu.

-Xirena...

-Disse-lhe isso, Katra-disse Simi em um tom de cantinela-. Ela é toda classe de perversão. Deveria fazer que se coma seus pendentes quando não olha. E que sejam dos bons, também. Cobertos de diamantes... Que brilham muito.

Xirena fulminou com o olhar ao Simi.

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-Bem, você seria perversa, também, se visse como nos matam os gallu, e lhe comer isso não será fácil Sin seu akri estava ali para proteger você com seus poderes. Eles são demônios malvados que nos podem matar-ela olhou a Katra- Ajudará o deus maldito?

Kat vacilou. Ela o desejava, mas não era uma opção agora mesmo.

-vamos tentar fazer isto sem sua ajuda.

Os olhos da Xirena se alargaram.

-por que faríamos isso?

-Porque akri não sabe sobre Katra-explicou Simi-. Se ele soubesse dela, estaria realmente triste e Simi não quer pôr triste a seu akri, assim não pode lhe dizer uma palavra sobre a Katra. Ele já está bastante triste porque tem que tratar com aquela deusa cadela do cabelo vermelho.

-Simi - Kat em um tom de advertência.

-Bem, ela é uma deusa cadela. Eu sei que você a ama, akra Kat, mas os fatos são os fatos e ela uma vaca perversa.

Xirena estalou seus lábios.

-Não tive uma vaca em um tempo. Há por aqui alguma na Villa?

Simi jogou um olhar de soslaio a sua irmã.

-Eu sei onde está uma vermelha grande no Olimpo.

Kat sacudiu a cabeça.

-Simi!

-O que?-piscou ela com seus olhos totalmente abertos com uma inocente expressão.

-Se Xirena a come, então como posso me colocar em problemas por isso?

Sin soprou.

-Isto é como enfrentar-se com crianças. Deuses, como faziam os Atlantes para suportá-lo?

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Kat pressionou sua mão contra a pontada em sua têmpora enquanto se perguntava a mesma coisa.

-Normalmente são um pouco mais silenciosos que isto.

Ele pareceu menos que convencido.

-Seriamente?

-Apollimi os segura com uma apertada rédea.

Ante a menção do nome do Apollimi, Xirena vaiou.

-Morte à deusa cadela! Ela pode morrer em um fossa ardente de saliva do Caronte.

Sin sorriu pela condenação de Xirena.

-Maldição, Kat, não pode ganhar uma causa perdida. Há aqui alguém, além de você, que realmente goste de sua família?

Ela suspirou resignada.

-Alguns dias, parece que não.

-Você o diz-disse Xirena com irritação-.Ninguém gosta tampouco a sua família.

-Síp!-Simi fez uma pausa. Ficou com a mão no rosto e sussurrou a sua irmã-. Isso é verdade?

-Sim.

-Síp!-Simi agitou seu punho no ar para demonstrar sua razão.

Sin sacudiu sua cabeça para ela.

-Acredito que estou conseguindo uma enxaqueca por isso.

-Você não pode ter enxaquecas - recordou Kat.

-Então é um tumor... Um do tamanho de dois demônios.

Ela riu de seu tom mordaz.

-Você queria ajuda. Eu te dou a cavalaria.

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Bom, ela o tinha feito. Mas Sin não estava convencido de que se o remédio não poderia ser mil vezes pior que a enfermidade.

-Estranho, tenho a sensação de que nossa cavalaria pode nos enrolar... Depois nos comer.

Kat lhe lançou um olhar penetrante.

-Então onde ficam?

Sin vacilou ante a pergunta. As deixar sós não lhe parecia com uma boa idéia.

-Podem ficar sozinhas?

Ela se encolheu de ombros.

-Não vejo no que são mais perigosos que os Daimons que tem na planta baixa rondando turistas para jantar.

-Eles não têm asas e chifres.

Xirena voltou para sua aparência humana.

-Nós tampouco. A menos que o desejemos.

Simi levantou sua mão como uma estudante.

-Se os Daimons são come—turistas, podemos?

-Não - disseram Sin. e Kat simultaneamente.

-Bem, -Simi fez cara feia-. Por que os Daimons conseguem o tratamento especial?

Xirena torceu seu rosto em um arranque de mau humor.

-Talvez deveríamos retornar ao Katoteros. Ao menos ali obteremos essas coisas—dragão para comer Sempre que tivermos fome.

O rosto de Simi empalideceu.

-Comeu os mascotes de akri? Mau Xirena. Não gosta que partam. Ooooh, melhor se esconder quando ele volte para casa e descubra que desapareceram. Estará muito bravo.

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Kat esclareceu garganta e esperou lhes mudar de assunto e voltar para que precisava ser discutido. Olhou a Sin.

-Pode as colocar em um quarto com o QVC e estarão felizes e calafetas.

-QVC?-disseram as demônios em uníssono.

Simi olhou seu relógio.

-É o momento do Diamonique, também. Onde está a televisão?

Sin esfregou sua sobrancelha antes de partir para chamar o Kish e colocar às dois demônios em um quarto de debaixo do vestíbulo de sua suíte.

Estavam ainda conversando sobre o saboroso sabor do Diamonique quando chegou Kish para lhes mostrar seu quarto.

Sin ficou de pé na entrada vendo-os partir.

-Esses são alguns dos demônios que conseguiste ali?

-Fui-disse ela com um sorriso enquanto fechava a distância entre eles-, são-no. Só temos que nos assegurar que não aconteça nada a Simi. Acheron mataria a ambos.

Os olhos de Sin se abrandaram quando descendeu seu olhar para ela.

-De algum jeito duvido que ele te matasse. Mas a mim, por outra parte, seria mais provável que gostasse de me cortar um par de cabeças.

Ela franziu o cenho.

-Um par?

Ele apontou para seus ombros, logo baixou a mão a sua virilha.

-Ah-Kat riu-. É tremendo.

-Sim, mas enquanto saiba que posso me guardar a minha própria contra a maior parte de criaturas, Ash é um dos que eu sei, por uma circunstância, que pode entregar meu traseiro em uma caixa. Portanto, intento ficar em seu lado bom tanto como é possível.

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Ela não estava segura de aceitar aquela declaração.

-Realmente não tem medo dele, verdade?

-Definitivamente não medo. Só um elevadíssimo respeito. Agradeço aos Destinos pelo que eles lhe fizeram obrigando-o a viver como ser humano por um tempo. Sin eles, pode imaginar como seria o universo? Pensa no poder dele e o domínio do Apollimi. Agora lhe aplique o ego do típico deus a isto.

Sim, isso era a material de pesadelo.

Mas isto também permitia a pergunta de se foi ou não foi isso o que tinha feito ao Acheron da maneira em que era. Esta era uma questão que Kat tinha considerado muito.

-Ainda tem uma consciência. Não posso imaginar atropelando às pessoas para conseguir o que quer.

-Não sou a mesma criatura agora que era quando tinha minha divindade. Quando eu era jovem, estava furioso e amargurado pelo que meu pai nos tinha feito e, como um deus, eu tinha muito por provar. Por não mencionar que viver como um humano tem uma maneira muito soberba de mudar sua perspectiva em muitas coisas.

O estômago do Kat se encolheu ante o tom de sua voz. Seu olhar descendeu até a cicatriz em seu pescoço. Ela alargou a mão até tocá-la e pensou assim que dor lhe deve ter causado a ferida. Teve que morder o lábio para impedir de lhe pedir perdão por tomar seus poderes.

Ela tinha sido tão jovem e estúpida. Como a maior parte dos meninos, tinha estado cega às faltas de sua mãe. Só tinha querido agradar a Artemisa e fazê-la feliz. Quem era ela para saber que um engano feriria outra pessoa tão cruelmente e mudaria a história do mundo?

Se só pudesse tomar os poderes dele de sua mãe e devolver-lhe mas Artemisa nunca permitiria que fizesse isso. Se o tentasse, perderia a sua mãe para Sempre, e inclusive apesar das faltas da Artemisa, Kat a amava. Ela nunca faria nada para ferir sua mãe.

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Sin tomou a mão de Kat de seu pescoço e colocou um beijo ligeiro em sua palma. Ainda assim, havia um olhar selvagem em seus olhos. Estava lhe permitindo aproximar-se dele, mas poderia excitar a de um momento a outro. Era horripilante e estimulante.

-Ainda temos que encontrar a meu irmão. - recordou ele.

Kat assentiu com a cabeça.

-Bem. Acredito que é melhor se for sozinha. Irei ver se minha avó pode ajudar com sorte se ela estiver de um humor receptivo. Por algo como isto, eles queriam que Apollimi estivesse feliz e positiva. Por outra parte, seria uma perdida de tempo visitá-la e o resultado mais provável seria seu rechaço a lhes ajudar nisto

Kat se afastou caminhando de Sin, mas antes que pudesse cintilar do quarto, ele pôs uma mão em seu braço.

-Obrigado, Katra. A valiosa a ajuda.

Ela não sabia por que, mas aquelas poucas palavras fizeram voar alto seu coração.

-De nada.

Ele inclinou sua cabeça antes de lhe dar um terno apertão.

-E não me esqueci que seu presente. Obrigado outra vez.

Ela se adiantou e pôs um beijo suave em sua rosto.

-Voltarei logo.

Artemisa vacilou quando se aproximou de seu dormitório. Mordia a unha de seu polegar pela incerteza. Talvez deveria simplesmente ir ao templo do Zeus um momento e pensar em algo próprio...

-O que faz?

Sobressaltou-se ante o som da voz do Acheron desde atrás dela.

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-Pensei que estava na cama. -espetou-a-. Tive que ir ao banheiro.

-Ah.

Seus turbulentos olhos chapeados perfuravam enquanto a olhava fixamente.

-O que tem feito, Artie? E não diga, “Nada” Sei pela forma com que age, e isto realmente me arrebenta.

Odiava quando ele podia lê-la tão facilmente. Como o fazia?

Mas se negou a ser a que estivesse à defensiva. Então fez o que Sempre fazia. Procedeu com a ofensa.

-Bom, é sua própria culpa.

Ele piscou olhando-a.

-É obvio que o é. Tudo é Sempre culpa minha. E o que fiz agora?

Ela estreitou seu olhar sobre ele com cólera, mas ainda havia uma parte dela que estava aterrada dele. Sobre tudo estava aterrada do que ele ia fazer quando lhe dissesse o que necessitava... E sobre tudo por que o necessitava.

-Tem que me prometer duas coisas antes que lhe diga isso.

Um tic começou em sua mandíbula.

-O que?

Ela deu um passo atrás para pôr mais distancia entre eles.

-Primeiro que não me matará. Nunca. E segundo que ficará aqui outra semana.

Ash vacilou. Tinha que ser pior ainda do que suspeitava para que ela queria fazer tal trato com ele. Sua tripa se atou com ira. Podia sentir como seus olhos se voltavam vermelhos e suas rosto que ficavam quentes. Mas ela não se preocuparia por isso.

E a conhecia o bastante bem para saber que se não lhe dava o que queria, não lhe diria nunca que era o que a deixava tão nervosa.

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-De acordo. Muito bem.

-Diga as palavras, Acheron. Quero saber que está ligado por elas.

Ele amaldiçoou antes de falar entre dentes apertados.

-Bem. Prometo que não a matarei, e…

-Jamais.

Ash respirou fundo antes que dizer:

-Comem, como gostaria de afogá-la.

-E ficará aqui durante outra semana... A menos que te necessite para fazer algo para mim.

Isto fez que seu sangue se gelasse.

-O que?

-Diga-o, Acheron, e então lhe contarei isso.

OH sim, isto ia enfurecer o. Só esperava que pudesse manter sua palavra. Se não, ele pereceria disto diretamente junto a ela.

-De acordo. Não partirei, se não, daqui a outra semana, a menos que me necessite para fazer algo.

Ela soltou um comprido suspiro de alívio.

-Bom. Agora fique aí mesmo.

Bem... Fez e se perguntou que demônios estava errado nela... Além do fato de que era egoísta e fria.

Ela, por outra parte, deslocou-se ao outro lado do quarto, longe dele.

-O que faz, Artemisa?

-Tinha algo que te dizer.

-Tem- corrigiu-. E sim, averiguaremos já isto. O que é?

-Vais zangar-se.

Que ela seguisse jogando este jogo o irritou.

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-Não me fez prometer que não o faria.

-Só porque sabia que o faria e então teria morrido.

-Artemisa!

-Muito bem-disse com aborrecimento-. Não grite. Não posso suportá-lo quando o faz.

-Estou a ponto de fazer algo mais que gritar.

-Bem, estou nisso. Recorda quando o trouxe de volta da morte?

Recordá-lo? Isso lhe perseguia cada dia. Tinha sido um dos momentos mais dolorosos em uma vida marcada pela agonia.

-O que há com isso?

-Bem... -mordendo seu lábio, ela enroscou sua mão no vestido.

-Foram meses nos quais não vinha a meu templo embora tentasse te convocar.

-Sim. Estava um pouco molesto pelo que você e seu irmão me tinham feito.

-Mas eu quero que recorde que fiz realmente todo o possível por te convocar.

Ela estava ligeiramente muito ansiosa sobre aquilo para seu gosto, mas procurou aliviar sua tensão apesar de que o que realmente queria fazer era estrangulá-la.

-Recordo-o, Artemisa. Por pouco me conduziu à loucura com seus insistentes chiados para que voltasse contigo.

-E quando finalmente veio, recorda o que aconteceu?

Ash soltou outro frustrado suspiro. Podia ver esse momento claramente. Artemisa o tinha encontrado fora de seu templo, aqui em seu bosque. Ele tinha estado de pé no centro de uma clareira, fulminando-a com o olhar. Tinha estado faminto e furioso, e tinha querido seu sangue pelo pior dos métodos.

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Ela se tinha aproximado esse dia a ele com cautela como se a aterrorizasse.

-Por favor não esteja zangado comigo, Acheron.

Ele se tinha rido amargamente.

-Ah! “zangado” nem sequer começa a descrever o que estou contigo. Como se atreve a me trazer de volta?

Ela tinha tragado saliva.

-Não tinha nenhuma opção.

-Todos temos opções.

-Não, Acheron. Não as temos.

Como se ele o tivesse acreditado. Sempre seria egoísta e vaidosa e Sin dúvida essa era a única razão pela qual tinha sido devolvido quando deveria havê-lo deixado morto.

-É por isso pelo que estiveste me convocando? Quer pedir perdão?

Ela tinha sacudido sua cabeça.

-Não sinto o que tenho feito. Voltaria a fazê-lo outra vez em um golpe de coração.

-Pulsar – grunhiu ele.

Ela tinha ondeado a palavra lhe subtraindo importância com a mão.

-Quero que haja paz entre nós.

Paz? Estava louca? Tinha sorte de que não a matasse agora mesmo. Se não fora pelo temor do que poderia lhe passar ao inocente, faria-o.

-Nunca haverá paz entre nós. Jamais. Destruiu qualquer esperança disso quando viu seu irmão me matar e te negou a falar em meu favor.

-Tive medo.

-E fui despedaçado e estripado no chão como um animal sacrificado. Perdoe-me se não sentir sua dor. Estou muito ocupado com o meu próprio-ele se deu volta para abandoná-la então, mas ela o tinha detido.

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Foi então quando ouviu o surdo gemido de um bebê. Franzindo o cenho, tinha visto com horror como Artemisa tirava um menino das dobras de seu peplo.

-Tenho um bebê para você, Acheron.

Ele tinha atirado de seu braço apartando-se dela enquanto a fúria queimava cada parte dele.

-Cadela! Pensa francamente que poderia substituir alguma vez a meu sobrinho ao que deixou morrer? Odeio-te. Sempre te odiarei. Por uma vez em sua vida, faz o correto e devolve isso a sua mãe. A última coisa que um bebê precisa é ser deixado com uma víbora desumana como você.

Tinha-lhe esbofeteado então com a suficiente força para lhe partir o lábio superior.

-Vá e apodreça, desprezível bastardo.

Renda-se, ele tinha enxugado o sangue com o dorso de sua mão enquanto a cravava um olhar envenenado.

-Posso ser um desprezível bastardo, mas isso é melhor que ser uma puta frígida que sacrificou o único homem que a amou alguma vez, porque estava muito absorta em si mesma para salvá-lo.

O olhar no rosto dela o tinha abrasado.

-Não sou eu a puta aqui, Acheron. É você. Comprado e vendido a qualquer um que pudesse pagar seus honorários. Como se atreveu a pensar por um instante que alguma vez foi digno de uma deusa.

A dor daquelas palavras tinha murchado permanente um lugar em seu coração e alma.

-Tem razão, minha senhora. Não sou digno de você ou de qualquer outra. Sou só um pedaço de merda para ser descarregado nu na rua. Perdoe-me por lhe sujar.

E logo ele tinha desaparecido, e durante dois mil anos tinha evitado por qualquer meio o contato com ela. A única coisa que tinha aceitado dela eram frascos de seu sangue de modo que ele pudesse alimentar-se e viver.

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Se tivesse saído com a sua, nunca a teria visto de novo. Mas então ela tinha usado os poderes que tinha roubado dele para criar aos Dark—Hunters sob o pretexto de utilizá-los a eles para proteger às pessoas dos Daimons que Apolo tinha criado. A realidade era, que tinha usado aos Dark—Hunters para atar ao Acheron a ela para Sempre e obrigá-lo a acudir e mudar com ela por sua liberdade.

Eles eram a única razão que ele tinha para fazer algo por ela.

Eles e a culpa que sentia por sua criação.

Condenados todos por isso.

Mas era o antigo passado e era mais bem deixado em paz.

-por que trazer tais amargas lembranças agora, Artemisa?

E logo que as palavras deixaram seus lábios, ele teve a claridade repentina. “Tenho um bebê para ti, Acheron”.

Ash retrocedeu quando a incredulidade e a dor lhe bateram com força no estômago.

-O bebê...

Artemisa assentiu com a cabeça.

-Ela era sua filha.

CAPÍTULO 9

Acheron cambaleou afastando-se de Artemisa quando sua raiva abriu passo através dele, com garras muito afiadas. Pôs o braço contra a parede e observou como sua pele se voltava azul. Sua respiração era rasgada enquanto seus dentes cresciam em grandes presas e sua visão se

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voltava imprecisa. Queria desesperadamente o sangue da Artemisa, podia saboreá-la. Mais que isso, queria lhe arrancar a garganta.

-Maldita seja!-grunhiu ele.

-lhe tentei dizer isso e você a rechaçou.

Ele se virou a ela brocando-a com o olhar.

-Disse, “Tenho um bebê para você.” Não “Tive seu bebê,” Artemisa. Há uma grande diferencia.

-Pensei que o bebê não era nada mais que uma oferenda para ti de um de seus adoradores, que me estava tentando endossar isso para substituir a meu sobrinho morto, e você sabia. -Todas suas donzelas tinham chegado a seu serviço dessa maneira. Naquele tempo, naquele tempo, não era nada para as pessoas deixar meninos como oferendas aos deuses.

Passou as mãos através do cabelo, quando mais odiadas lembranças surgiam e o atravessavam rasgando-o.

O podia ver-se outra vez como um jovem na fria parte de pedra, encadeado e sujeito ao lugar por serventes enquanto o cirurgião avançava com um escalpelo. Acheron vaiou e se encolheu ante a dolorosa lembrança.

Sua respiração ofegante, aproximou-se de Artemisa com as mãos apertadas em punhos de modo que não começasse a golpeá-la.

-Eles me esterilizaram. Não há maneira de que pudesse ser pai de um menino. Isso não é possível.

O rosto dela se endureceu.

-Como humano foi estéril. Mas em seus vinte e um aniversários…

Sua divindade se desencadeou.

Passou as mãos sobre o rosto quando o recordou. Todas as cicatrizes sobre seu corpo se foram. Fisicamente, tinha sido restaurado.

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Obviamente não tinha sido tudo superficial. Essa noite deve haver reparado também sua cirurgia. Maldição, Como tinha podido ser tão estúpido?

-por que não me disse que estava grávida?

Ela o fulminou com o olhar.

-Tentei-o. Você não me escutava nem me falava, “odeio-a Artemisa. Morra.” Isso era tudo o que escutei de você durante dois mil anos.

Ash riu quando o assaltou a amarga dor. Por uma vez, ela tinha razão. Ele tinha sido o que a ignorou. Queridos deuses, Quem teria pensado que isso era o que ela tinha estado tentando de lhe dizer?

Pior, ela tinha mantido a sua filha longe dele e ele a amaldiçoava por isso. Agora se amaldiçoava por ser tão condenadamente cego e estúpido. Como podia não havê-lo sabido? Como pôde ter permitido que sua raiva para ela o cegasse em um pouco tão importante?

Poderia matar a si mesmo por sua própria estupidez. Tinha negado a seu próprio filho. Apenas os deuses sabiam o que ela devia pensar dele e de seu rechaço.

-Isso foi faz onze mil anos, Artemisa. Sabe, poderia haver mencionado isso antes de agora.

Seus olhos estavam cheios de lágrimas.

-Quis te ferir quando lhe dei isso e você me insultou e negou que eu te amasse mais que nada neste universo. Não tem a menor idéia do que aconteceu evitar que qualquer um soubesse que estava grávida. Sofri seu nascimento sozinha, sem ajuda. Ninguém me ajudaria de todas as maneiras. Não devia tê-la. Sabe.

Artemisa ainda estava tentando feri-lo com esse último comentário, mas não ia deixar que se saísse com a sua.

-Então por que o fez?

-Ela era uma parte de você e é minha. A única coisa em minha vida que foi puramente minha. Não havia maneira de que não a tivesse. Mas para o tempo em que voltou a me falar, ela tinha crescido. Não vi o

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motivo de te perder por algo do que não podia fazer nada quando já tinha feito tudo o que sabia para fazer que me amasse.

Ash riu com amargura.

-Estou feliz por você, Artie. Você teve a minha filha para amá-la e eu não sou nada mais que um estranho para ela. Obrigado Artie.

-Não seja tão arisco. Não há tive tanto tempo antes que fosse se encontrar a minhas costas com sua mãe. Ela é como seu pai -Sempre me castigando quando tudo que queria fazer era conservá-la.

Ele ficou gelado ante suas palavras.

Tem que estar brincando…

-É obvio que a puta sabe. Tive que lhe dar o amparo de minha filha a sua mãe para te salvar nessa noite em Nova Orleáns quando Stryker quase o mata.

Ash ardeu de cólera ante esse pensamento incluso embora não soubesse porquê. O tinha sido feito pó por sua mãe e Artemisa mais vezes das quais podia contar. Nunca tinha havido uma mulher em sua vida que não lhe tivesse mentido e traído.

Nenhuma.

Simi tinha sido a única coisa pura que ele tinha conhecido. E inclusive ela tinha ido a suas costas para seduzir a seu melhor amigo. Ela tinha perdido sua inocência e ele tinha ganhado um inimigo o qual agora não tinha intenção de deter-se até que Ash estivesse morto.

Ou até que Ash o matasse a ele.

Sim, as mulheres eram as que faziam impossível a inteira existência do Ash. Desejaria ter nascido ga assim se teria economizado séculos de dor em suas mãos.

Mas não havia nada que pudesse fazer para mudar o passado. Deixando ir um comprido, zangado suspiro, fulminou a Artemisa com o olhar.

—E onde está agora minha filha?

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-Isso é pelo que estou aqui. Enviei-a para matar a Sin.

-Você o que!

Artemisa chiou e pôs mais distancia entre eles.

-Não se preocupe. Ela é muito parecida com você e não o faria. Assim tive que chamar o Deimos para fazê-lo

OH, isto ia ficar bom.

-me deixe adivinhar. Deimos anda solto agora atrás de ambos?

Ela assentiu.

-Disse-lhe que não machucasse a Katra, mas ele não escuta. E de algum modo sabe que ela é minha filha.

Agora todo isso tinha sentido.

-Quer-me para deter o Deimons.

-Quero que o mate.

Ele riu em incredulidade.

-Não sacuda a cabeça ante mim.-resmungou ela.-Sei que pode fazê-lo. É um assassino de deuses. Seus poderes não são nada comparados com os teus.

Ele a cortou com um letal olhar.

-OH, não tem nem idéia Artie. Não realmente. De fato, tem sorte de que não te abra em canal agora mesmo justo onde está.

-Não pode. Jurou que não o faria.

-Sim, mas agora mesmo estou pensando que possivelmente sua morte valha a minha.

-Não se atreverá.

Ele grunhiu sabendo que ela tinha razão. Se ele morrera, isto liberaria a sua mãe sobre o mundo e a humanidade se sumiria em uma ardente chama. Maldito ele por preocupar-se por isso.

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Ele deixou escapar um lento suspiro antes de lhe perguntar a Rainha de “La Densidade” o óbvio.

-Como posso proteger a minha filha se você não me deixa sair, se não daqui a duas Semanas?

-Se Katrate necessitar, pode ir a ela. Mas ela tem que estar primeiro em perigo.

Ash se deteve o ouvir o nome de sua filha pela primeira vez.

-Katra?

Em grego significava “Pureza”

Artemisa assentiu.

-Ela se parece com você.

Levantando sua mão, convocou uma imagem do rosto de Katra para que ele pudesse vê-la. De algum modo sua mente devia ter sabido que ela estava ali e tinha estado lutando por dizer-lhe. -Vi-a antes?-Perguntou, sua voz apenas mais que um sussurro.

-Só uma vez que eu saiba. Ela saía precipitadamente com outras koris quando apareceu de repente. Olhou-a antes que eu fizesse com que me olhasse .

Recordava-o. Tinha-lhe chocado o fato de que uma das koris fosse obviamente tão alta como Artemisa quando ele sabia que Artemisa não permitia ter a nenhuma mulher mais alta que ela a seu redor.

-A loira alta…

-Sim.

Ash tragou a dor que se inchava em seu interior. Pensar que tinha estado tão perto dela… o cortava profundamente.

-Ela sabe de mim?

-Nunca lhe ocultei a identidade de seu pai. Esse foi o porquê foi visitar sua mãe.

Uma doente sensação se assentou profundamente em seu estômago.

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-O que lhe disse, Artie? Que eu a rechacei?

Seus olhos se acenderam ante ele.

-Sabe, Acheron, também estou cansada de que me machuque. Realmente cansada. Se tivesse sido decente comigo, teria sabido tudo a respeito dela. Assim não se atreva a usar esse tom hostil comigo. Eu fiz o correto. Foi você quem a abandonou. “Eu estive ali para ela, criando-a, enquanto estava fazendo caretas”.

Fazendo caretas. Sim. Justamente isso. Tinha estado aprendendo a usar seus poderes e tentando controlar a uma muito jovem Simi que nunca tinha estado antes no mundo dos humanos. Esses primeiros anos depois de que Artemisa houvesse o trazido de volta tinham sido duros e aterrorizantes.

E não tinha tido a ninguém a quem acudir. Sua mãe tinha estado amargurada e irracional cada vez que tratava de falar com ela. Artemisa o tinha amassado sem cessar. Se Savitar não tivesse aparecido para lhe mostrar como canalizar e usar seus poderes, teria estado completamente perdido.

Mas isso era o passado e não podia trocá-lo. Tudo o que podia fazer era assegurar-se de que ninguém ferisse sua filha dessa forma.

-Simi!

Mal tinha terminado de chamá-la antes que Simi aparecesse ante ele.

-Akri!-ela sorria encantada. -Pode vir agora a casa?

Lançou um malévolo olhar a Artemisa.

-Agora mesmo não. Mas tenho uma tarefa para você.

Ela parecia um pouco confusa.

-Tem?

-Sim. Ao que parece tenho a alguém que necessito que vigie. Quero que se assegure que nada acontece a ela. Entende-o?

Simi empalideceu.

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-Você não quer que a Simi vigie à deusa cadela, Verdade? Por que, não se ofenda, akri, isso só estaria mau, e o amo, mas esse é mais amor do que Simi tem por nada. Inclusive pelos Diamonique.

Ele sorriu ante sua honestidade.

-Artemisa não, Sim. Necessito que vigie a uma mulher chamada Katra.

Ela franziu o cenho ante seu pedido.

-Akra Kat?

Um mau pressentimento o transpassou.

-Conhece-a?

Ela ficou nervosa, o que nunca era uma boa coisa.

Artemisa fez um som de desgosto.

-Ele já sabe de sua filha, imbecil.

Simi se voltou para ela com um malévolo olhar.

-Imbecil? Moi? A Simi? Por que, eu acredito que à deusa cadela lhe foi a cabeça e se confundiu. Ela pensa que é como eu, não é que me ofenda. Todas as mulheres querem ser eu por minha incomparável formosura e o fato de que eu tenha tanto estilo vestindo e brilhos. Mas me acredite, não sou a deusa vaca.

-OH, por favor, você estúpido demônio. Como se quisesse me parecer com você.

Os olhos de Simi mudaram às escuras tão rápido que Ash mal teve tempo de agarrá-la para evitar que se voltasse para comer à deusa cadela.

-Insulta-a outra vez e ela será a menor de suas preocupações.

Artemisa bufou.

-Você não pode me fazer danifico.

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-Tem razão. Eu não posso. “Mas você nunca disse que não pudesse te dar a minha menina.”

Simi riu feliz.

-Oooo, Finalmente posso comer à deusa cadela? OH, cara!

Artemisa se desvaneceu instantaneamente.

Ash tinha encontrado satisfação nisso se não estivesse tão bravo. Liberou Simi e voltou seu rosto para ele.

-Você sabia de minha filha?

-Está akri zangado com seu Simi?

Puxou ela para ele e a manteve contra seu peito.

-Como poderia estar zangado contigo?-Ela era a única coisa em sua vida que o tinha amado sem condições ou vergonha. Mas isso não evitava que se sentisse ferido por que ela tinha guardado esse segredo. -Apenas desejava que me houvesse dito.

-Mas a rainha Deusa disse que saber isso o faria chorar. Ela disse que te faria muito mal—como lhe dói por que não pode te ter com ela. Eu não queria que se sentasse e chorasse como faz a akra.

Ele apertou seu abraço sobre ela.

-Sei, Sim. Está bem.

Ela se apartou para lhe olhar.

-Está triste, akri?

-Um pouco.

Ela tomou sua mão nas suas.

-Simi não queria te machucar, akri.

-OH, bebê, você não me machucou. Estarei bem.

-De acordo.-disse brandamente.-Por que se não estar bem de tudo, comerei à deusa vaga por você e tudo melhorará.

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Sorriu-lhe.

-Não pode fazer isso.

Ela fez caretas.

-Só uma pequena dentada? Possivelmente seu calcanhar ou um dedo. Nunca sentirá falta… a menos que queira pegar algo e então, bom, a quem lhe importa. Bom, possivelmente a você, mas não deveria.

-Não, Sim. Suas pequenas dentadas são do tamanho de um tubarão. Necessito que encontre a Katra para mim e a proteja.

-OH, a Simi já sabe onde está ela. Acabo de deixá-la.

Afrouxou-lhe a mandíbula. Embora para ser honesto, chegados a este ponto não sabia por que lhe surpreendia ainda.

-Você o que?

-Ela está com esse ex-Deus que odeia à deusa vaca igual a mim. Eles pediram a Xirena e a mim que os ajudássemos a brigar com esses demônios gallu que você estava acostumado a deixar comer. Aparentemente, agora há um grupo deles. -ela procurou em sua bolsa e extraiu uma garrafa de molho de churrasco.-Estou totalmente preparada.

Ash sacudiu a cabeça, tentando entender.

-Os gallu estão agora soltos?

Ela assentiu.

-Sin disse que eles estavam vindo as dúzias—o bastante para que nós tenhamos um bom aperitivo.

Sim, e o suficiente para causar sérios danos à raça humana.

-Vê, Simi. Vigia a Katra por mim.

-De acordo, akri. Mas não esteja triste. -lançou-lhe um beijo antes de desvanecer-se.

Ele deixou escapar um cansado suspiro enquanto inspecionava a sala vazia. Tudo na terra se estava indo ao lixo e ele estava apanhado ali por

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causa da insaciável libido de Artemisa. Onde estava a justiça nisso? Que demônios estava passando? Tinha que sabê-lo.

Fechando os olhos, tentou localizar a Sin e os gallu, mas tudo o que viu foi uma neblina sem forma real ou substância. Embora isso não o surpreendesse. Geralmente tinha um difícil momento para ver algo claro enquanto estava no templo da Artemisa. Ela não queria que soubesse, isso faria que estivesse inclusive mais inquieto do que já estava por partir.

Mas havia uma pessoa que podia lhe dizer o que precisava saber…

Se voltou para balcão no exterior da sala principal da Artemisa e se inclinou contra o corrimão. Fechando os olhos outra vez, deixou sair o ensneiditos de seu corpo, viajando através do cosmos até que esteve no jardim de sua mãe. Era a única interrupção que tinha permitido enquanto estava aqui. Por que o ensneiditos era simplesmente a parte consciente de si mesmo e de seu corpo, podia utilizá-lo para visitar outros enquanto estava preso no Olimpo.

Esta era a única maneira em que podia sequer visitar sua mãe. Se aparecesse em carne e osso, isso a liberaria de sua prisão lhe permitindo destruir o mundo—o que era seu meta na vida.

A dele era evitá-lo.

Flutuando dentro do Kalosis, encontrou-a sentada perto do lago na parte de trás. As pedras da obsidiana eram tão iridescentes como sua pálida pele por utilizar a água negra para fazer um sfora. Sua mãe tinha levantado uma porção da água para formar uma escura bola formada redemoinhos no ar.

Mas o que o deixou atônito era a mulher que estava a seu lado. Era o rosto que tinha visto antes, mas só em seus sonhos. Suas feições eram muito parecidas com as suas, só que havia o suficiente de sua mãe nela para reconhecê-la pelo que era.

Sua filha.

-Katra?

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A bola se estilhaçou e caiu em gotas de volta à água quando as duas se voltaram para olhá-lo. E quando esses olhos verdes se prenderam nos seus, quis chorar. A dor não era nada nova para ele. Estava tão acostumado a ocultá-la que nem sequer requeria um verdadeiro esforço de sua parte.

-A-posto, -disse sua mãe em um suspiro antes de ficar em pé. Ela passeou seu olhar entre ambos. -Está zangado?

Kat não podia mover-se enquanto esperava por uma resposta. Pela maneira em que ele havia dito seu nome, sabia que alguém lhe tinha falado dela. E não podia acreditar que seu pai estivesse ali… com elas. Mas sabia que não o estava realmente. Era apenas uma aparição. Ele não podia ter nenhum contato real com sua mãe sem liberá-la.

Ele ainda olhava a Kat com uma estranha expressão.

Tinha sonhado com este momento onde ele a conhecia um milhão de vezes em sua vida. Só que em seus sonhos estava cheia de felicidade, não de inquietação. Imaginou cada possível cenário para seu encontro, mas nenhum deles se aproximava disto.

Agora queria correr para ele e o abraçar. Se só pudesse. Sua fria conduta era tal, que temia inclusive mover-se.

-Papai?-perguntou vacilante.

Ele apartou o olhar quando uma solitária lágrima desceu por seu rosto e se desvaneceu. Isso fez com que os próprios olhos de Kat se alagassem quando as emoções lhe amontoaram na garganta afogando-a amargamente.

Sua avó posou uma tenra mão sobre seu ombro.

-Vá a ele, Katra. Necessita-te.

Ela assentiu antes de desvanecer-se do Kalosis ao Olimpo. Estava sobre o balcão onde havia se divertido e brincado de menina.

E seu pai estava a apenas a uns metros dela.

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Kat não estava segura do que dizer ou fazer. Queria correr para ele. Ou, melhor ainda, dizer algo. Mas nada lhe veio à mente enquanto sentia sua dor e pena.

Ele permanecia ainda como uma estátua, com o olhar vagando sobre o jardim.

De repente ofegou como se sua consciência tivesse voltado para seu corpo. Seu coração se deteve no instante em que ele virou para ela e encontrou seu olhar.

As lágrimas fluíram por seu rosto quando as emoções a transbordaram. As enxaguou zangada.

-Normalmente não faço isto. Realmente não sou assim emotiva.

Ainda não falou. Simplesmente caminhou para ela como se não pudesse acreditar no que estava vendo. Ele se deteve ante ela e a observou como se fosse um fantasma.

De perto, parecia muito mais alto. Muito mais poderoso. Supunha-se que para uma filha era normal sentir-se de algum jeito intimidada por seu pai. Mas honestamente ela estava aterrada.

-Teve uma boa vida?-perguntou-lhe em um amável tom.

Essa simples pergunta fez com que chorasse mais forte enquanto assentia.

-Só desejava uma coisa.

-E o que era?

-Você.

Ash não pôde respirar quando suas próprias lágrimas caíram de seus olhos. Isto o enfurecia. Ele não chorava. Nunca.

Mas o pensamento de haver perdido tanto da vida dela, o conhecimento de que era um completo estranho para sua filha, destroçava-o.

Quantas crianças tinha mimado e protegido ao longo dos séculos? Quantas havia segurado, desejando ter as próprias, mas convencido de

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que era incapaz de os ter? Agora descobria que durante todo este tempo tinha tido uma filha…

Era tão injusto.

Tragou doendo-se por estirar-se para tocá-la mas tinha medo de que ela o apartasse igual a tudo no passado. Certamente deveria odiá-lo por seu rechaço. Não a culparia se o fizesse. Deus sabia, que ele se havia sentido dessa maneira quando descobriu quem eram seus verdadeiros pais. Ele os tinha desprezado por não lhe haver dito quem era, por não estar nunca ali quando necessitou de amor.

Até agora, não se tinha dado conta quão difícil deve ter sido seu primeiro encontro para sua mãe.

-Nem sequer sei que te dizer. -murmurou ele.

-Nem eu. Suponho que ficaremos justo onde estamos e choraremos, huh?

Ele riu ante seu inesperado humor.

Kat limpou os olhos outra vez.

-Posso te abraçar?

Ash lhe tendeu os braços, e antes que pudesse mover-se ela correu para ele. Senti-la ali quando envolveu os braços a seu redor o golpeou no profundo da alma. Esta era sua filha. Sua verdadeira carne e sangue. Uma onda de possessivo orgulho o atravessou, mas o amor que sentia por ela era suficiente para quase afogá-lo.

Agora entendia completamente a sua mãe e sua raiva sobre a noite em que ela tinha descoberto seu passado. Ele queria ferir qualquer um que tivesse feito mal a Katra.

A culpa por não ter estado ali…

Nenhuma só vez na vida de Kat a tinha pego. Nunca tinha chorado e sentido suas consoladoras carícias. Ela tinha vivido sem saber nada dele que não fosse o fato de que tinha doado seu DNA para fazê-la. Seu único consolo era que ele nunca tinha sabido de sua existência.

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Quão pior deve ter sido para sua mãe saber que estava aí fora, mas não ser capaz de ir a ele?

-Sinto-o tanto, ofegou contra o cabelo de Kat enquanto embalava sua cabeça em sua palma. -Não sabia.

-Sei.

Ainda assim queria que ela entendesse quanto o sentia.

-por que não veio para mim?

-Quando era pequena tinha medo de que estivesse zangado comigo. Cada vez que o via vir aqui, estava Sempre tão zangado. Odiava a Artemisa e tinha medo de que me odiasse por te atar a ela.

Ele a apartou e cavou seu rosto nas mãos.

-Nunca poderia te odiar.

Kat tinha esperado toda sua vida por ouvir essas palavras, quando seus olhos se encheram com mais lágrimas. Sentir o contato de seu pai. Era quase tão doce como o tinha imaginado.

-Amo-o papai.

Ash deixou escapar um soluço quando a dor o destroçava. Essas palavras irromperam através de cada fibra de seu ser.

-Sinto-o tanto, Katra.

-Eu também. Devia-lhe haver isso dito. Sei. Mas realmente não sabia que faria a Mamãe. Temia que a matasse.

Dedicou-lhe um amargo sorriso.

-Provavelmente o fizesse.-ele sacudiu a cabeça enquanto baixava e subia seu olhar por ela.-É tão linda. Desejaria te haver visto de menina.

Dedicou-lhe um coquete sorriso.

-Não perdeu muito. Tinha dentes de coelho e cabelo de bucha.

Ele riu.

-Duvido muito.

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-É verdade, e era realmente horrorosa como pré-adolescente. Alta e desajeitada. Golpeava a cabeça contudo. Ainda o faço algumas vezes.

Ele sacudiu a cabeça ante ela.

-É minha filha.

-Seguro. -bufou ela. -Não posso imaginar a você sem coordenação.

-OH, asseguro-te que levo no rosto muitos sinais de acidentes. É assombroso que a palavra “Saída” não esteja impressa entre meus olhos.

Sua melódica risada alagou seus ouvidos e fez com que lhe doesse o coração.

Ash não podia acreditar quão parecidos eram seus gestos aos dele. Era quase como olhar-se em um espelho e ver a rosto de alguém em seu lugar.

Mas sua alegria foi atalho por outro temor quando se deu conta de quão parecidos eram os dois e o que possivelmente tivesse significado para a Katra ao crescer.

-Sua mãe foi boa para você?

Um lento sorriso cruzou seu rosto.

-Para ela, sim. Quero dizer, a parte do fato de que não podia lhe chamar Matisera a menos que estivéssemos sozinhas, foi realmente boa.

Quão horrível nunca ser capaz de reconhecer a Artemisa como sua mãe em público. Conhecia bem essa dor e o zangava ainda mais que Artemisa, fazendo isso a ele, também o fizesse a sua filha. Quão egoísta pode ser uma pessoa?

-Foi carinhosa contigo?

Kat tragou ante sua pergunta e sabia exatamente o que queria dizer. Ele tinha medo de que sua mãe tivesse sido fria com ela. Mas apesar dos defeitos de Artemisa, esse nunca tinha sido o caso.

Querendo tranqüilizar sua mente, Kat tomou sua mão nas dela e fechou os olhos para assim poder mostrar-lhe.

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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Ash se sobressaltou quando viu as lembranças de Kat em sua mente. Não teria mais de sete anos e estava sozinha com sua mãe no dormitório de Artemisa. Elas estavam enroscadas juntas na cama da Artemisa.

Katra franziu o cenho quando estendeu uma diminuta mão à molhada ao rosto da Artemisa.

-Por que chora, Matisera?

-É muito jovem para entendê-lo, minha pequena.

-Então me diga por que chora e não o entenderei. Então se sentirá melhor e será feliz outra vez.

Artemisa sorriu através das lágrimas enquanto subia a manta ao redor dos ombros do Kat.

-Cometi um terrível engano.

Sua jovem frente estava enrugada com perplexidade.

-Mas você é uma deusa. Não pode cometer enganos.

Artemisa tomou a pequena mão de Kat nas suas e depositou um terno beijo nela.

-Me acredite, pequena. Todo mundo comete enganos. Inclusive os deuses, e os nosso são muito piores que os desses humanos. Ao contrário dos humanos, nós não sofremos sozinhos. Mas sim compartilhamos a dor com milhares. Por isso deve aprender a ser como seu pai. Conter suas lágrimas e aborrecimento. Tentar não castigar aos que ama.

-Mas você não me castiga, Matisera.

Artemisa a beijou na frente.

-Não, Katra, não o faço. Eu amo a meu pequeno tesouro.

Ainda Katra parecia confusa pelas lágrimas de sua mãe.

-Eu sou seu engano, Matisera?

-OH, grande Olimpo, não! Por que pensa se quer isso, filha?

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-Por que ninguém pode saber a respeito de mim. Não se supõe que oculta seus enganos?

-OH, bebê, não. Isso não é pelo que a deixo oculta. É apenas que não quero te compartilhar com ninguém.

Kat arranhou a diminuta cabeça.

-Crê que meu pai me quererá?

Artemisa esfregou seu nariz contra o de Kat antes de responder.

-Seu pai te amará inclusive mais do que o faço eu. Ele a despertaria com cócegas e beijos e a mandaria à cama com um quente abraço.

-Então por que não o buscamos?

A tristeza voltou para o rosto de Artemisa.

-Por que ele me odeia e não quer nada comigo.

-Por que te odiaria alguém, Matisera? Você é maravilhosa e amável. Carinhosa. Não posso imaginar por que alguém não poderia ver isso de você.

Artemisa alisou seus cachos loiros.

-Equivoquei-me com ele, Katra. Muito. -Ela suspirou com pesar-uma vez tive o mundo inteiro em minha mão e não soube. Deixei que minha estupidez me cegasse e o perdi.

-Então lhe diga que o sente.

-Como seu pai está acostumado a dizer, há algumas coisas que um “o sinto” não podem reparar. Algumas dores correm muito profundo para ser curadas por um algo tão simples como as palavras, sem importar o muito que signifiquem.

Kat se incorporou na cama.

-Mas eu posso curá-lo. Porei minha mão sobre seu coração e farei que tudo seja melhor. Então ele a amará outra vez.

Artemisa a aproximou dela e a manteve abraçada.

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-Meu pequeno tesouro. Quanto desejaria que pudesse fazê-lo. Mas está bem. O deu a ti, e eu posso te amar sem me arrepender.

Kat liberou Ash e apartou seus pensamentos dessa lembrança.

-Ela nem Sempre foi uma mãe perfeita, mas eu não poderia havê-lo feito muito melhor. E inclusive embora seja menos que perfeita, Sempre soube que ela me ama.

Ash não pôde falar enquanto a imagem delas o rondava. Esse era um lado de Artemisa que ele tinha esquecido que existia. Desde o dia em que Artemisa havia o trazido de volta da morte, ela o tinha castigado pelo fato de que ela o amava.

Ela o atirava em sua cama para utilizar seu corpo e depois o afastava de um chute uma vez tivessem terminado. Inclusive quando ele a tinha amado, seu amor por ele tinha sido egoísta.

Ela o tinha culpado por tudo. Mas ao princípio, tinha sido amável com ele. Houve um tempo no qual o abraçou e riu com ele de nada e de tudo. Agora não podia recordar a última vez que riram de nada. A última vez que lhe tinha acariciado sem outra razão que a de o ter perto.

A perda dessa amizade ainda lhe doía.

Ele tomou a mão de Kat nas suas.

-Me alegro que seu aborrecimento comigo nunca te salpicasse.

Dedicou-lhe um pícaro sorriso.

-Também eu. -ela se estirou e lhe apartou uma mecha de cabelo do rosto.-Não posso acreditar que isto seja real. Que esteja aqui, me olhando.

Nem ele tampouco. Era surrealista.

Se não fosse por uma peculiaridade do destino, eles não estariam agora ali.

O que lhe trouxe outra pergunta.

-Por que estava com minha mãe no jardim?

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-Estou tentando ajudar a Sin a lutar com os gallu e os Dimme. “Ele tem um irmão...”

-Zakar.

Não sabia por que, mas lhe surpreendia que ele soubesse de Zakar.

-Conhece-o?

Ash assentiu.

-Encontrei-me com ele algumas vezes. É um cara bastante decente.

Era bom sabê-lo. A última coisa que precisava era liberar outro inimigo no mundo.

-Bom, ele está desaparecido. Um dos gallu disse que eles o tinham prisioneiro. Sin precisa saber se isso é verdade.

-Minha mãe a ajudou a encontrá-lo?

-Vimos algo, mas não sei se era ele ou não. Estava impreciso.

-Sim, o sfora tem esses momentos. -levou a mão sob o cabelo e tirou seu colar. Era uma pequena bola de vidro vermelha, e não foi até que a pôs ao redor do seu pescoço que ela se deu conta que era uma diminuta sfora. -É um pouco mais forte que o charco. Esta tem uma parte de mim.

Com o coração martelando, fechou sua mão ao redor desta, incapaz de acreditar que lhe tivesse dado algo tão valioso. Com seu DNA nisso, ela podia não só ver o que necessitava, mas também o destruir.

Dada em quão poucas pessoas confiava, ela entendeu o total significado de seu presente.

Ele deu um passo atrás.

-lhe diga o que necessita e ele a guiará.

-Obrigada.

Ele inclinou a cabeça ante ela.

Sorrindo, Kat ficou nas pontas dos pés e o beijou no rosto.

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Ash não podia respirar quando sentiu seu suave beijo. O beijo de sua filha. Era terno e doce e fez com que uma onda de amor que apenas tinha conhecido quando Simi estava perto dele se estendesse por seu interior.

Ele queria abraçar Kat contra ele, mas era muito adulta para ser tratada como a uma menina. Sua filha tinha crescido e tinha que respeitá-la como uma mulher.

-Tome cuidado. -sussurrou-lhe ao ouvido.

-Você também.

Ash deu um passo atrás e fez a coisa mais dura que tinha feito nunca. Deixou ir a mão de sua filha.

-Se me necessitar, me chame e irei a você, sem importar o que custar.

-Sei… Obrigado, Papai.

Com lágrimas nos olhos, viu como se desvanecia e lhe deixava outra vez só na sala da Artemisa. Limpou os olhos com o dorso da mão.

Tenho uma filha…

Parecia tão incrível.

-Está zangado comigo, A- aposto?

Ele apertou os dentes ante o som da voz de sua mãe em sua cabeça.

-Não, matera. Apenas me dói que a tenha mantido afastada de mim.

-Preferiria que estivesse zangado comigo. Sua dor me machuca.

-Sinto muito.

-Por que se desculpa quando eu sou a única culpada?

-Por que eu nunca a machucaria por nada.

Sua mãe apareceu ante ele então como uma pálida sombra.

-Vêem para casa, Aposto-os. Libere-me e te asseguro que nunca lhe farão mal outra vez.

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-Não posso, matera. Você sabe.

Ela deixou escapar um cansado suspiro.

-Um dia, meu menino, aferrará o destino para o que nasceste.

Ash esperava que não. Se o fizesse, o mundo se acabaria.

Kat voltou a aparecer na mansão de Sin. Ele estava onde o tinha deixado ao lado da balcão, vendo-se magnífico.

Ele se levantou do assento do bar e cruzou a curta distância entre eles. Ela podia ver a preocupação em seus olhos.

-Encontrou-o?-perguntou ansioso.

Ela sacudiu a cabeça ante a ironia. Tinha ido encontrar a seu irmão e em vez disso tinha encontrado a seu pai.

-Não exatamente. Mas meu pai me deu isto.-Ela elevou a diminuta bola de vidro vermelha sobre seu peito para que Sin pudesse vê-la.-Diz que nos guiará a Zakar.

Um profundo cenho lhe enrugou a frente.

-Conheceu seu pai?

Ela assentiu.

-Está bem?-sua preocupação a enfraqueceu mais do que deveria. Isso a tocava.

-Sim. Em uma estranha maneira. Acredito que o estou.

Ele se aproximou dela lentamente e colocou as mãos sobre seus ombros.-Está segura?

-Sim, seriamente.

Havia uma ternura em seu rosto que não deveria começar a afetá-la. Mas isso apenas foi até sua seguinte pergunta.

-Matou a Artemisa?

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Bom, isso era certamente um “ah” humor assassino que não ajudava pela ansiedade em seu tom.

-Sin!

-O que?-perguntou ele, seu rosto uma expressão de inocência. -Era uma pergunta legítima. Espero que lhe corte a cabeça e a estaque sobre um pau.

Homens! Ou mais concretamente Sin! Ele era terrível.

-Sinto o desiludir, mas ela ainda está respirando.

-Demônios, -disse em voz baixa. -Apenas por uma vez não podia lhe dar o que merece a.......

Ela arqueou uma sobrancelha a modo de advertência antes que usasse o substantivo que ela detestava.

-Mulher, -disse ele com uma expressão que deixava claro quão ressentido estava por usar essa palavra -o que se merece?

-Castigaria à mãe de sua filha?

Assim que tinham saído essas palavras de sua boca quando se deu conta de que lhe tinha golpeado um duro ponto em seu coração. Podia sentir sua dor e isto a aguilhoava profundamente.

Honestamente, via-se como se o tivesse fundo.

-Sin…-ela deu um passo para ele, mas ele se apartou rapidamente.

-Temos que encontrar Zakar. -disse entre os apertados dentes.

-Sin, não troque de assunto. Quero saber que está mau. Por que te feriu meu comentário?

-Digamos que me abriu os olhos com um comentário e deixa-o assim.

Mas ela não queria deixá-lo assim. Queria o entender.

-Sei que você viu que ela o enganou. Vi-o.

-E agora já sabe por que nunca a matei. Ela era a mãe de meus filhos. Alguma outra ulcera a que deseje jogar sal? Fui humilhado uma

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vez quando tratei de usar meus poderes pela primeira vez quando era menino. Em vez de me elevar sobre a montanha, caí e raspei o queixo. De todas as formas por que não me chamamos de incompetente? Asseguro-te que é muito menos vergonhoso que ser um deus da fertilidade que não pode satisfazer a sua própria esposa.

Assim que essa era a fonte disso. . .

Sua vergonha fazia com que se doesse por ele. Ela cavou seu rosto nas mãos e o olhou fixamente para que pudesse ver sua sinceridade.

-E tendo estado em sua cama, eu posso dizer honestamente que teve que haver algo definitivamente mal com uma mulher que não fosse satisfeita por você. Possivelmente era um defeito de nascimento.

Ele a olhou com olhos entrecerrados. Inclusive assim, ela podia sentir o conforto que suas palavras lhe tinham dado. Ele a alcançou e cobriu suas mãos com as dele.

- Não posso acreditar que esteja relacionada com essa… Qual foi o término que usou Simi? Deusa cadela?

Ela pôs os olhos em branco.

-Sei. Sou a versão diluída e tem sorte por isso.

Tomou sua mão direita e depositou um terno beijo em seus nódulos.

-Obrigado, Kat.

-Hey, eu nunca digo nada que não queira dizer. É uma maldição que herdei de meu pai.

Sin sorriu.

-Não acredito que seja uma maldição tanto como é refrescante.

Seu coração se acelerou ante a luz em seus escuros olhos dourados. Ela tinha um mau pressentimento no que a ele concernia. Havia algo nele que encontrava tão confortante e não sabia sequer por que. Algo a respeito dele simplesmente a atraía. Queria apagar a dor de seu olhar, e ao mesmo tempo lhe dava tanto, sem fazer nada mais que olhá-la como o estava fazendo agora mesmo.

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Isso a punha incômoda. Passou-lhe o polegar sobre dedos antes de retroceder um passo. Baixando o olhar, pegou a pequena sfora.

-Não sei se isto funcionará mas, está preparado para tentá-lo?

-Mais que preparado.

Kat fechou os olhos e convocou a Simi e Xirena a seu lado. Sin se pôs rígido quando elas apareceram na sala com aspecto um pouco chateado.

Kat sorriu ante ele e suas reservas.

-Temos que entrar em quem sabe o que. Embora saiba que pode chutar com força o traseiro de qualquer demônio e eu posso chutar mais traseiros de demônios, eu gosto da idéia de ter um par de calvários em nossas costas. Especialmente desde que provavelmente estejam famintas.

Ele sacudiu a cabeça mas não disse nada.

-Aonde vamos, akra Kat?-perguntou Simi.

-Comida?-perguntou Xirena esperançada.-Ver todos esses Diamonique me deu fome.

Kat enrugou o nariz ante a Xirena.

-Conhecendo minha sorte, haverá muitos gallu para que jantem prazenteiramente esta noite.

Xirena e Simi jogaram suas mãos encantadas.

Kat riu antes de cobrir a sfora com a mão.

-De acordo, caras.

-lhes prenda os cintos de segurança. “Isto poderia ser muito bem um movimentado passeio”. Ela se concentrou e esperou Sin respirar.

Não aconteceu nada.

-Não o está fazendo bem, -disse Simi petulante. –Akra Kat tem que tirar isso pô-lo na palma, e pensar em quem está tentando encontrar.

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-OH. -ela se voltou a olhar a Sin. -Seu irmão se parece com você?

-Já que somos gêmeos…sim.

-De acordo. Partindo um deus sumério sexy. -Kat tirou o colar e fechou sua palma ao redor do cerrado. Logo que começou a imaginar a Sin em sua mente com o nome de Zakar, o cerrado começou a brilhar. Os raios estalaram entre seus dedos e dançaram nas paredes igual a uma luz estroboscopica.

Então a luz vermelha a compassou. Dois segundos depois, estavam em uma úmida cova. Pelo forte aroma de barro, parecia estar profundamente clandestina. A luz do sfora se desvaneceu e os deixou encerrados na escuridão. De fato, era tão escuro que a única maneira em que podia ver a Simi e Xirena era por seus resplandecentes olhos. O silêncio só era quebrado pelo som de irritantes e fortes respirações. Kat tentou olhar através da escuridão à fonte do som, mas seus olhos não podiam enfocá-lo de todo.

Estirou-se e sentiu o bíceps de Sin sob sua mão.

Sin levantou sua mão e uma pequena chama apareceu desde sua palma de modo que puderam ver na escuridão.

Ao princípio tudo o que puderam ver foram as paredes de barro da cova. Então a respiração se deteve.

E também a dela.

Ali sobre o outro lado da cova estava o corpo de um homem estendido sobre uma laje de pedra. Mas isso não era o que a horrorizou. Era como tinha sido tendido.

Seu ombro esquerdo estava sujeito à laje por uma espada que tinha sido enterrada através de seu corpo até o punho na pedra. Seu braço direito tinha sido levantado e uma espada menor atravessava seu pulso para fixá-lo. Suas pernas haviam postas de em uma forma parecida, só que as espadas tinham sido cravadas através das partes carnudas de suas panturrilha.

A bílis lhe subiu à garganta quando se moveram para ele.

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Sin estava calado, mas ela podia sentir a raiva circulando através dele. E uma vez que estiveram bastante perto, viu o sangue que emanava das feridas e as cicatrizes que danificavam cada polegada do corpo nu do homem. Seu cabelo estava enredado e comprido, como se tivessem passado anos desde que alguém o tivesse lavado ou penteado.

Estava barbeado, mas era fácil de ver o porquê se observou esse pouco de higiene.

Havia marcas de dentadas em todo seu pescoço. Alguns deles eram largos e trincados, como se os gallu lhe tivessem arrancado a pele em um esforço por lhe causar a maior dor possível depois de suas alimentações.

Mas o pior eram seus olhos. Alguém ou algo os tinha queimado fechando-os.

Xirena tocou acidentalmente suas pernas quando se aproximou dele.

O homem elevou a cabeça para ela.

-Mentira, gelo, -grunhiu no Sumério antes de cuspir em direção a Xirena. Ele tentou lutar.

Kat deu um coice quando as espadas lhe rasgaram a carne.

-Pare, Zakar. -disse Sin, aproximando-se de seu irmão para poder mantê-lo no lugar.

Zakar tentou mordê-lo.

Sin cavou a cabeça de seu irmão em suas mãos.

-Para. Sou eu. Sin. Estou aqui para te liberar.

-Mentira. -cuspiu Zakar outra vez.

Sin limpou o machucado do rosto com o dorso da mão.

-Deixa de lutar. Apenas está se machucando mais. Kat se encolheu quando Zakar puxou seu pulso e a espada fez um ligeiro ruído raspando contra a pedra. A dor dessa ação o tinha que estar matando.

Sin teve o braço de irmão no lugar antes de dar um puxão para liberar a espada. Em vez de estar agradecido, Zakar tentou lhe bater.

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Quando isso falhou, Zakar pegou Sin pelo cabelo e lhe golpeou a cabeça a seu lado na pedra. Sin amaldiçoou antes de se afastar do alcance do Zakar.

-Maldita seja menino, melhor será que agradeça que o amo.

Zakar contínuo lutando, Sin o ignorou.

Kat se adiantou para ajudar a Sin.

-Segurar-lhe-ei as pernas.

-Nos deixe,-disse Simi fazendo-a a um lado. -Os Carontes são mais fortes. Podemos tirar-lhe em um limpo movimento e lhe doerá menos.

Kat esteve agradecida por sua ajuda,qualquer coisa que economizasse ao homem mais dor.

Fazendo-se a um lado, observou como Simi, Xirena, e Sin puxavam as espadas restantes liberando-as da pedra e do corpo de Zakar.

Zakar deixou escapar um estrondoso grito que enviou calafrios à alma de Kat como se a derrubasse na completa miséria.

E logo que esteve livre, rodou ao chão e se agachou para atacar. Zakar arremeteu contra Sin e lhe pegou os braços antes de atirá-lo ao chão.

Kat queria ajudar mas não estava segura de qual seria o melhor curso de ação. Mais que isso, não queria ferir mais a Zakar.

Pelo rosto de Sin enquanto tentava evitar que seu irmão o golpeasse, ela podia dizer que ele sentia o mesmo.

-Nós podemos comer isso? - perguntou Xirena.

-Não. -disse Simi rapidamente.-Comer pessoas está mau…-fez uma careta.-Simi soa igual a akri. Mas akri tem razão. Além disso, isso incomodaria a akra Kitt—Kat.

De repente uma luz brilhante iluminou a caverna. Sin e Kat se congelaram quando se deram conta de que já não estavam sozinhos com Zakar.

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-Bom, bom, parece que chegou mais comida.

CAPÍTULO 10

Kat se virou ante tom tão parecido à voz do Kessar. O demônio se parecia muito a ele, mas seu comprido cabelo era escuro e seus olhos da cor do carvão. Se isso não era suficiente para enfraquecer seu dia, havia seis demônios mais atrás dele. Cinco homens e uma mulher.

-Que bonito. -Disse a mulher quando rodeou aos homens para ficar à frente-. O escravo de sangue tem amigos.

Antes que Kat pudesse sequer piscar, os demônios se desvaneceram só para reaparecer diretamente em frente de cada um deles.

Exceto de Sin. O líder e dois dos demônios o rodearam.

Ela tentou ver Simi e Xirena quando desdobraram as asas e atacaram aos demônios em frente delas, mas sua visão estava bloqueava pela mulher frente a ela. Em forma de demônio, os gallu eram realmente uma raça repugnante. Os olhos da mulher eram agudos e pequenos, e a parte inferior de sua mandíbula estava deformada pelo dobro fila de presas. Bem visto um dos gallu se parecia bastante à mãe do Stephen Sumir depois de só dois assassinatos.

Ew…

A mulher inclinou a cabeça e sorriu, mostrando as presas.

-Que maravilha. Uma Atlante para o jantar.

Kat replicou.

-Que maravilha. Uma cadela ao que tirar as unhas.

A fêmea correu para o Kat, que rapidamente se fez a um lado, lhe agarrando o braço e lançando-a contra a parede da caverna. Isso

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realmente tinha que doer. Bem. Era quase suficiente para fazer sorrir ao Kat.

Shrieking, a fêmea gallu se voltou para enfrentá-la. Kat lhe golpeou nas costas e a lançou com força. Então estacou ao gallu diretamente no coração e esperou a que explorasse.

Não o fez.

-Entre os olhos, -grunhiu Sin-. Não pode matá-los como à um Daimon.

Ohhh, Como tinha podido esquecê-lo? Assim como seu treinamento.

O demônio se lançou ao mesmo tempo em que Kat recuperava sua adaga e a dirigiu entre os olhos do demônio. O demônio deixou escapar um som antes de explodir sobre o Kat.

Ugh, asqueroso… Melhor um Daimon em qualquer momento antes que um desses. Ao menos os Daimons não cheiravam quando explodiam.

Desgostosa, Kat se sacudiu e se voltou a ver Simi e Xirena “comendo-se” seus demônios gallu. OH, sim, nunca voltaria a pedir pizza depois de ver isso.

Nota para mim mesma. No futuro dizer a Simi que traga um grande carregamento de molho churrasco.

Tentando não olhar como elas comiam partes do corpo que não podia e não queira identificar, Kat ajudou Zakar, quem estava apunhalando às cegas ao demônio que o estava atormentando igual à um gato guia de ruas. Sin tinha a dois de seus atacantes mortos a seus pés e estava trabalhando sobre o terceiro quando ela cruzou correndo a sala.

Zakar falhou por pouco em cortá-la

O demônio sorriu.

-Isso, escravo. Mata a sua salvadora. -O demônio foi para ela, mas ela virou em seus braços e o levantou. Em vez de empurrá-la ao Zakar como tentava o demônio, foi o demônio o que foi a ele. Zakar rasgou a garganta do demônio. Ele gritou.

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Kat pegou o pulso do Zakar e lhe tirou a faca da mão antes de usá-lo ela mesma para acabar com o demônio. Acabava-o de matar quando Zakar a pegou desde atrás e lhe afundou os dentes no ombro. Uivando, apenas conteve a si mesmo antes de lhe bater.

De repente Sin estava ali, apartando-o, Zakar lutava igual a um homem possuído por uma irracional fúria. Ele pegou um punhado do cabelo de Sin e puxou com força.

-Para! -Gritou-lhe Sin ao ouvido-. Sou seu irmão.

-Merda gallu, merda!

Dando-se conta que ali não havia nada que fazer, Kat elevou as mãos e golpeou ao Zakar com uma classe de poder, não menos atordoante que um raio divino. Ele instantaneamente se desmaiou nos braços de Sin.

Seu olhar e o de Sin se encontraram e viu a gratidão em seus olhos enquanto deslizava a seu irmão em seus braços.

-Saiamos daqui antes que venham mais.

Ela assentiu em acordo.

-Simi? Frita aos outros demônios e saiamos daqui.

Simi fez caretas.

-Mas eu ainda tenho fome.

-Pediremos Diamonique tão logo voltemos.

O ensangüentado rosto de Simi se iluminou imediatamente.

-OH, isso é muito melhor que os gallu.

Xirena e ela imediatamente prenderam fogo aos demônios antes que Kat e Sin as transladassem a sua mansão.

Kat usou seus poderes para conjurar uma enorme bolsa do Diamonique, a qual deixou cair sobre o Simi e Xirena uma vez se uniram a eles. Chiando as demônios correram a sua sala do hotel para engolir as pedras e deixaram Kat só com Sin e seu irmão.

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Graças aos deuses pelos Diamonique. Isso deveria manter às demônios ocupados por algum tempo.

Com o rosto triste e amargo, Sin levou a seu irmão para o sofá, o qual se desdobrou para fazer uma cama de tamanho Queen Size. As mantas se fizeram a um lado um instante antes de deixar ao Zakar sobre os lençóis brancos.

-vai ficar bem?

Sin não podia falar quando olhou às viciosas cicatrizes no corpo de seu irmão. O que lhe tinha feito? Parecia como se tivessem estado alimentando-se dele durante séculos.

Sin. queria sangue por isso. A do Kessar… o dos gallu.

Mas mais que nada, Sin queria o de Artemisa. Se não fosse por ela, teria sido capaz deter isto. Teria tido poder para proteger Zakar de sua brutalidade.

Não, tirou-o de volta. Isso não era culpa de Artemisa. Era dele e sabia. Se só não tivesse aceitado. Querido companhia. Nada disto teria acontecido. Foi sua própria debilidade a que tinha ferido a seu irmão. Não havia ninguém a quem culpar exceto a ele.

Seu estômago se afundou pelo peso da dor e a culpa que lhe roia.

Sentiu Kat atirando brandamente dele. Ele começou a protestar, mas o intenso olhar em seu rosto o manteve em silêncio. Esfregando-as mãos, ela se aproximou do Zakar. Colocou suas mãos contra seus olhos enquanto murmurava em atlante.

Uma translúcida luz amarela passou de suas mãos para cobrir seu corpo.

Quando o brilho se moveu sobre o Zakar, cicatrizou suas feridas e sarou as profundas cicatrizes que marcavam sua pele… incluso seu desaparecido dedo foi reparado.

O alívio e a gratidão se verteu através do corpo de Sin quando a viu curar ao Zakar.

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Que o tivesse feito sem que Sin o pedisse… significava tudo para ele.

Quando ela se retirou, viu que os olhos de Zakar já não estavam selados. Suas pálpebras e pestanas caíam contra seu rosto em perfeito repouso. Com exceção do comprido, enredado cabelo, era o irmão que Sin recordava.

-Obrigado, -suspirou, agradecido pelo que tinha feito.

Ela assentiu antes de afastar-se da cama.

-Perfuraram-lhe os tímpanos. Acredito que é por isso que não respondeu quando lhe disse quem foi. Estava surdo.

Sin amaldiçoou enquanto o embargava a raiva.

-Quero-os mortos. A todos eles.

O rosto dela mostrava seu total acordo.

-Odeio dizer isto, mas dou crédito a Stryker. Ao menos tem um código de ética, desatinado embora às vezes o segue. Não posso imaginar ele fazendo algo como isto.

-Isso é pelo que não podemos deixar aos gallu soltos sobre a humanidade. Não tem absolutamente nenhuma compaixão, piedade ou decência.

-Estou de acordo. Mas não estou segura de que Zakar será capaz de nos ajudar. Parece bastante golpeado, e não há maneira de dizer o que lhe tenham feito mentalmente e que não pude curar com o simples feitiço de cura.

Sin odiava admiti-lo, mas possivelmente tivesse razão. O homem sobre a cama não era nem a sombra de um lutador. Parecia gasto e débil. Teriam sorte se Zakar pudesse manter-se em pé sem ajuda.

-Pergunto-me quando tempo o terão tido.

-Não sei. Mas pelo aspecto disto, foi o bastante. -Kat revolveu o cabelo de Sin antes de lhe esfregar o pescoço.

-Está bem?

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Ele baixou o olhar para ela, com o coração acelerado.

-Se ele fosse seu irmão, Como responderia?

Ela não vacilou com sua resposta.

-Pediria sangue.

-Então me entende.

Assentiu antes de lhe dar um reconfortante apertão no braço.

-E estarei justo aqui, para te ajudar a compilá-la.

As emoções e ternura por ela o sacudiram ante suas palavras. O fato de que ela tivesse estado a seu lado todo este tempo. Que tivesse curado ao Zakar…

Em uma estranha maneira, parecia um sonho.

Incapaz de enfrentar-se com isto, Sin a atraiu contra ele e a beijou com tudo o que tinha.

Kat suspiro ante o sabor de Sin. Podia sentir sua confusão incluso enquanto a sustentava como se fosse a coisa mais importante no mundo para ele, e desejava que pudesse ser assim fácil. Ele tinha tido um dia muito mau. Mas ainda assim, tinha sabor de céu e homem. Quanto desejava que as coisas se voltassem melhores para Zakar e ele. Ainda tinham que encarregar-se dos gallu e Deimos. Nenhum descansaria até que Sin estivesse morto.

Era como se todo mundo estivesse contra eles. Mas agora mesmo, em seus braços, ela se sentia mais forte que nunca.

Sin grunhiu quando apartou seus lábios para enterrar seu rosto contra o pescoço dela. Adorava o aroma de sua pele e respiração, a sensação de seu corpo contra o seu. Por uma vez não tinha que dobrar-se virtualmente para beijar a uma mulher. Ela era perfeita para ele em altura e sua força o assombrava.

-Acredito que me estou fazendo viciado em ti.

Ela riu.

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-Apenas me conhece.

-Sim. -Disse ele com um encantador sorriso-. Mas conheço partes de você melhor que ninguém.

Ela se ruborizou ante isso.

-É incorrigível.

-Não é verdade, estou altamente animado. Leva-me muito pouco aguilhoar a maioria das vezes.

Beijou-lhe a rosto antes de afastar-se.

-Não posso acreditar que esteja assim brincalhão considerando o que está passando.

Ele deixou escapar um cansado suspiro antes de rastelar suas mãos através de seu escuro cabelo.

-Estou tentando me distrair da enorme miséria de culpa e dúvida que me está infestando. Aqui, por um segundo, estava realmente funcionando.

Kat foi imediatamente a seu lado para pôr uma mão sobre seu duro estômago e as outras sobre suas costas. Olhou-lhe com uma afligida expressão.

-OH, carinho, sinto muito. Deveríamos nos despir agora?

Ele pôs os olhos em branco ante seu sarcasmo.

-Esquece-o. Assassinaste-me.

Ela deu um passo atrás, rindo. -Assassinado, huh? Que interessante expressão desenvolveu. -Lhe dedicou um sorriso malicioso-. Possivelmente um pouco de respiração boca a boca poderia o trazer de volta?

Ele tomou seu anterior comentário de volta; era digna filha de sua mãe. Podia atormentar um homem como o melhor deles.

-É diabólica me tentando assim.

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-Sei. Desculpar-me-ia, mas o agônico olhar sobre seu rosto faz que tudo isto valha a pena.

Ele levantou a mão para lhe tocar o cabelo. Era como seda sobre sua pele. Esfregou-o entre o indicador e polegar, recordou a sensação de tê-la em cima dele.

-Ainda não o entendo. Por que está aqui comigo. Ajudando-me. Não tem sentido.

-Possivelmente é sua fascinante personalidade que me atrai igual a uma mosca à chama.

Sin bufou.

-Repelente, quererá dizer.

Ela arqueou uma sobrancelha como se a surpreendessem suas palavras.

-Isso é auto depreciação de um deus?

-ex-Deus.

-Ainda assim, não é algo que alguém encontre geralmente em sua casta.

Acariciou-lhe o rosto com o dorso de seus dedos, saboreando a suave textura de sua pele.

-Nem tampouco um coração ou alma. Ainda assim você parece ter ambos.

Kat se estremeceu ante o emprestado olhar em seu rosto. O calor a atravessou ante a sensação de sua mão sobre sua pele. Ele era delicioso.

-Sigo te dizendo que não sou um deus.

-Já… mas o teria sido se sua mãe não tivesse medo de que outros deuses descobrissem que estava dormindo com seu pai.

Possivelmente, mas Kat não estava dentro desses títulos ou assuntos de poder. As políticas do Panteão haviam a trazido de cabeça desde fazia Inês. Realmente não queria formar parte, apenas queria…

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Honestamente não sabia. Tinha passado a maior parte de sua vida servindo aos caprichos de sua mãe. Kat não tinham nascido em um mundo onde os sonhos ou ambições resultassem bons. Geralmente essas duas coisas acabavam na última humilhação ou um grande desentrnhamento.

A ambição de sua vida tinha sido salvar da dor de ambas. Realmente, nem sequer tinha sonhado conhecendo um homem. Parecia inconcebível agora para ela. Mas tinha vivido sua vida cegamente, Sin pensamentos de um futuro. O mundo, seu mundo, era assim. Sin tinha mudado isso.

Pela primeira vez queria algo, e isso realmente a assustava, porque sabia que ele jamais se compartilharia deste modo com ela dessa maneira. Não estava nele estabelecer-se e ter uma família. Era um guerreiro que não queria nada com o panteão de sua mãe, e embora Kat não era uma deusa, ainda formava parte dele.

Tentando forçar o assunto que só a conduziria à humilhação. Estava segura disso.

-Como foi sendo um deus? -perguntou ela, tentando imaginar-lhe todos esses séculos atrás. A ele não pareciam lhe gostar dessas políticas muito mais que a ela.

Ele se encolheu de ombros.

-Igual aos outros, suponho.

Ela não podia acreditá-lo.

-Não. Não acredito que fosse como eles. Sei pelo que vislumbrei de sua vida que nunca há lhe foi infiel a sua esposa incluso quando ela lhe foi. Por quê?

Sobre sua rosto caiu um véu, ocultando seus pensamentos e emoções dela. Ela não sentia nada exceto vazio.

-Fui a Artemisa, tentando ser infiel.

Kat apartou o olhar quando recordou o que havia sentido enquanto estava em seu passado. Estava mentindo.

-Não, não o fez.

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-Como sabe?

Não querendo que soubesse o que tinha estado fazendo, ela encontrou seu olhar.

-Não acredito que tenha sido fiel todo este tempo para atirá-lo depois tudo por um capricho. Há outra razão pela que foi a Artemisa.

A raiva obscureceu seu cenho, antes que se apartasse.

-Sin?

Não havia engano na ira em sua rosto quando a olhava.

-O que?

Uma pessoa inteligente que queria viver teria deixado o assunto, mas Kat era mais suicida que a maioria.

-por que foi ao Olimpo?

Seus olhos se velaram.

-Realmente quer a verdade?

-Não perguntaria se não a quisesse.

Deixou-a e se foi ao bar a servir um uísque dobre - esta parecia ser Sempre sua resposta quando algo realmente o incomodava.

Bebeu-se a bebida e fez uma careta antes de fulminá-la com o olhar e responder.

-Estava sozinho. -A dor em seu rosto realmente lhe roubou o coração-. Não dormia com ninguém por uma simples razão. Estava manchado. meio humano, meio deus, não encaixava em nenhum lado e me acredite, os deuses Sumérios são rápidos em assinalar isso. Ningal, minha esposa, abandonou nossa cama séculos antes. Ela só se casou comigo por que eu era exótico e diferente. Mas uma vez os outros começaram a colocar-se com ela por estar com um mestiço me jogou de sua cama. Depois de tudo, Que classe de meninos a teria com alguém que não era um deus de sangue puro?

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Apertou os dentes como se a dor fosse mais do que podia suportar antes de falar outra vez.

-Pensei que algo tinha que estar mal comigo. Quem ouviu que um deus da fertilidade não durma com ninguém? Um deus da fertilidade cuja esposa alguma vez está em sua cama? Mas eu não ia converter-me em meu pai e caçar às mulheres humanas quem não seria capazes de resistir Usar às pessoas dessa maneira estava mau, e sabia quando dor lhe tinha causado a luxúria de meu pai a minha mãe. Então um dia enquanto estava montando no Ur apareceu Artemisa. Ela estava rodeada de veados, parecia pacífica e, não te ria, doce. Nunca tinha visto uma mulher tão linda, assim que me detive falar com ela, e o seguinte que soube, era que nos estávamos rendo. E em pouco tempo, fomos amigos.

Para o Kat tinha sentido. Ambos eram deuses da Lua. Provavelmente tinham muito em comum.

-O que te fez ir a ela essa noite no Olimpo? Realmente?

O apartou o olhar.

-A raiva. Ningal me tinha humilhado e estava cansado de que se retiram de mim por isso. Eu era um deus poderoso, mas não o mais capitalista de todo o panteão. Sabia que não havia maneira de que pudesse enfrentá-los e ganhar. Teriam se unido contra mim. Assim fui a Artemisa, querendo que ela me ajudasse a debilitar a meu próprio panteão. Pensava que se ela realmente me amava como dizia, poderíamos unir nossas forças contra eles. -Ele riu com amargura-. Tome cuidado com o que desejas, possivelmente o obtenha. Queria-os a todos destruídos pelo que me tinham feito, e o foram. Só que não vi minha própria queda como parte desse plano.

A culpa a atravessou ante a agonia que ouvia em sua voz, o auto aborrecimento que via em seu rosto. Ela nunca tinha querido lhe ferir ele ou a ninguém.

-Artemisa é incapaz de dar o que buscas.

Ele bufou.

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-Obrigado, mas te contarei um segredo. Aprendi isso faz três mil anos quando ela me assaltou e me sugou até me deixar seco.

Esperando apaziguá-lo, Kat cruzou a sala para tomar sua mão antes que se servisse outro gole.

-Dá-te conta do que tem feito, não?

-Insultar sua inteligência?

-Não. -Tomou suas mãos nas dela-. Tem-se aberto a mim. Confia em mim.

Sin guardou silêncio quando se deu conta de que tinha razão. Havia-lhe dito coisas que nunca as havia dito a ninguém. Mas era tão fácil falar com ela. Ao contrário que outros, não parecia lhe julgar por seu passado ou seus enganos.

Fazia que se esquecesse estar em guarda.

-Suponho que você e sua mãe lhes riram a gosto de mim quando lhe falou antes.

Sua expressão trocou instantaneamente a uma de indignação.

-Nunca direi a ninguém o que me há dito. Jamais. Que classe de pessoa crê que sou?

Ele não respondeu.

-Possivelmente deveríamos voltar a nos insultar o um ao outro. Acredito que era mais fácil.

Ela negou com a cabeça.

-Não mais fácil. Só seguro.

Demônios, era inteligente. Algumas vezes mais do que era bom para sua paz mental.

-Eu gosto da segurança.

Kat riu em alto.

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-Isso de um ser que briga com os demônios com uma mão sozinha? Realmente me tem medo?

-Ao contrário que você, os demônios são fácil. -Eles não faziam que queria abraçá-los.

-Como assim?

-Eles sozinho lhe tiram a vida.

Ela arqueou simplesmente uma sobrancelha.

Você poderia facilmente me tirar o coração. A verdade disso o cravou no lugar no que estava. Não se havia sentido assim em milhares de anos.

Milhares.

Então outra vez, nem sequer estava seguro de se havia sentido assim com uma mulher. Logo que podia recordar cortejar a sua esposa. Se tinha tido algum sentimento por ela, teriam sido assassinados por sua insensibilidade.

Mas Kat…

Ela era honesta e carinhosa. Duas coisas que sua esposa nunca tinha sido. Quando Kat o tocava, seu corpo reagia violentamente. Um simples seu sorriso podia fazer que todo ele ardesse. Uma carícia de sua mão e se desfazia. Era aterrorizante pensar assim que desse poder tinha uma pessoa sobre ele. Como um simples gesto dela podia lhe afetar tão profundamente.

Ainda assim, ela mantinha esse travesso olhar em sua preciosa rosto.

-Não me respondeu, Sin.

Ele se afastou um passo dela.

-te responder a que?

-por que me tem medo?

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Poderia ser mais implacável? Incapaz de confessar seus sentimentos lhe deu uma resposta ligeira.

- Dirige a esses dois demônios com molho churrasco. Quem em seu são julgamento não te temeria?

Ela estalou a língua.

-por que te esconde?

-Quem diz que me escondo?

-Esse olhar que mantém centrada na porta como se esperasse que entrasse alguém através dela e te resgatasse. -Ela fez uns ruídos de animais parecidos com cloc—cloc quando estendeu os braços e começou a movê-los como asas.

Sin estava espantado por suas ações.

-Realmente não me estará chamando galinha?

-Se ficar o pico…

Ele deveria estar zangado, mas uma estranha parte dele estava divertido por sua audácia.

-Vive para me tentar, Não é assim?

-Temos que viver para algo, e tenho que dizer que é bastante divertido ver a confusão nesses maravilhosos olhos seus. Brilham Sempre que lhe picam.

Ficou atônito por seu inesperado completo.

-Meus olhos são maravilhosos?

-Sim. Muito impactantes.

Isso não deveria afetá-lo de maneira nenhuma e ainda suas palavras o faziam arder.

Ele não sabia por que o pensamento de que lhe encontrasse atraente deveria sequer lhe importar.

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Milhões de mulheres, literalmente, tinham-no encontrado atraente ao longo de toda a história. Veneravam-no a milhares.

Mas suas palavras lhe aceleravam o coração. Faziam que lhe molhassem as Palmas. Punham-no tão duro que mal podia permanecer a seu redor.

Ela tomou suas mãos nas dela.

-Vamos. -Puxou dele para o dormitório.

-O que está fazendo?

-Precisa descansar. Foi um comprido dia e intento te colocar na cama.

Um sorriso puxou da esquina de sua boca enquanto ficava inclusive mais duro.

-De verdade? Posso me colocar eu dentro de ti?

-Se jogar bem suas cartas e deixa essas linhas possivelmente seja possível.

Kessar piscou duas vezes ante o Nabium, que tinha interrompido sua comida. Levantou-se sobre a corista morta no chão e se limpou o sangue dos lábios com um guardanapo de linho.

-O que quer dizer com que o Achar Beber está desaparecido?

O demônio alto e de cabelo escuro tragou de forma audível quando notou a fúria no tom do Kessar.

-O deus Canção de ninar foi à caverna e…

-ex-Deus, -corrigiu ao Nabium.

Nabium se esclareceu garganta.

-ex-Deus, e o pegaram.

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Kessar amaldiçoou ao momento. Chateava-lhe que Sin tivesse encontrado alguma maneira de entrar em seu buraco e encontrasse um de seus brinquedos favoritos.

Não importava.

Ainda podiam liberar ainda aos Dimme, mas possuir a Lua tinha feito mais fácil sua sucessão para dominar à força a vida no pequeno planeta.

-Onde está meu irmão?

Nabium continua quieto.

Kessar deixou escapar um som de desgosto ante seu jovem irmão e sua libido. Nunca tinha aprendido o sentido do tempo.

-lhe diga que deixe qualquer mulher que tenha encontrado e que venha aqui. Agora.

-Não… não posso, meu senhor.

-por que não?

Nabium retrocedeu um passo antes de tragar outra vez e falar.

-Eles o mataram.

Kessar não podia respirar quando registrou essas notícias. Não podia ser.

-O que?

-Morreu brigando com eles, meu senhor. Sinto-o muito.

Kessar sentiu crescer suas presas quando a raiva o encheu. Queria sangue por isso.

Quando caminhou para o arrio, Nabium virtualmente se encolheu de terror. Não é que Kessar fora a ferir seu segundo ao mando. Não, Kessar necessitava a alguém fraco a quem torturar.

Abrindo o arrio, tirou a colegial que tinha capturado depois de ter deixado o cassino de Sin. Ela era baixa, com comprido corto castanho e olhos azuis que estavam rodeados por uns pequenos urubus ova lados. Sua boca estava tampada de modo que não pudesse gritar, e suas mãos e pés

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estavam atados. Ela vestia um par de desgastados jeans, botas negras e uma camiseta negra do Boondock Saint que ensinava seus fornidos antebraços.

Mas o encontrou fascinante, e era a principal razão pela que a tinha capturado, era que ela tinha um pequeno arco e flecha tatuados sobre seu peito. Antes que a agarrasse, lhe havia dito que a tatuagem era para proteger a dos pesadelos. Realmente estranho, desde que esta também era a marca da Artemisa e como tal fazia a estudante um objetivo de primeira para eles.

Usando seus poderes, tirou o som a sala de modo que ninguém no hotel pudesse ouvi-la gritar. Então lhe tirou a mordaça da boca.

Ela chorou. Ele a empurrou aos braços do Nabium.

-Sustenta.

-P… correio… por favor, -rogou quando seu olhar caiu sobre o corpo da outra mulher-. Estou grávida.

-Crê que nos importa?

Kessar sentiu como sua rosto mudava a sua verdadeira forma de demônio.

Ela gritou inclusive mais alto, excitando-o ainda mais.

Kessar a levantou e se abateu sobre seu pescoço, rasgando a carne de modo que seu sangue lhe enchesse a boca. Logo que ela deixou de lutar, Nabium se uniu a ele rasgando o outro lado.

Quando esteve morta e drenada, atiraram-na ao chão. Kessar franziu o cenho quando viu um pequeno bracelete de couro em seu braço direito. Atirando dele, leu seu nome.

Mofando-se, puxou-o sobre seu corpo e se limpou a boca.

Seu bom humor retornou, tirou-se a camisa pela cabeça e a puxou sobre o corpo dela antes de fazer aparecer outra.

Nabium duplicou o gesto antes de voltar para seu anterior tópico.

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-Ao menos as boas notícias é que anulamos ao Zakar. Será inútil para eles agora.

Possivelmente, mas Kessar não era o tipo de demônio que contava com que as coisas saísse como estavam planejadas.

-Nunca subestime a Canção de ninar. Ele viajava com um Atlante.

-Está seguro?

-É obvio. Como se não seria ele capaz de destruir a meu irmão?

A dor do Kessar já se foi. O assassinato o tinha aplacado. Se seu irmão era o bastante estúpido para morrer em suas mãos, o merecia.

-O que fazemos agora? -perguntou Nabium.

-Temos que encontrar alguma maneira de anular os poderes de Sin.

-Ele já está despojado deles.

-Não o bastante. Ele é a única coisa que se interpõe no caminho do Kerir. Devemos trazer para o Zakar de volta e pegar a essa puta atlante e convertê-la.

-Como?

Kessar sorriu.

-Da mesma maneira que capturamos ao Zakar. Infectamo-la. Então quando tivermos ao Zakar e a Canção de ninar, não haverá ninguém que se interponha em nosso caminho.

Nabium riu até que se deu conta que os humanos estavam começando a assustar-se.

-Falando de infecção…

Kessar olhou à mulher.

-São muito sujos para mantê-los, especialmente a pequena puta. Corte-lhes a cabeça e tira os na sarjeta de algum lugar.

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Ele observou como Nabium cobria à mulher com uma jaqueta para dissimular o sangue em suas roupas antes de tirar os da sala onde acabaria com eles.

Humanos. Desgostavam-no.

Logo, entretanto, todos eles estariam sob o polegar de seus professores. Mas primeiro, tinha que pegar a Sin e Zakar...

CAPÍTULO 11

Kat suspirou com satisfação quando o corpo de Sin se relaxou atrás do dele, lhe permitindo saber que finalmente se dormiu. Estava realmente surpreendida por ter ganhado a discussão sobre que dormisse e não ficasse brincalhão com ela.

Mas embora queria estar com ele, Kat ainda necessitava um pouco de espaço. Sua relação ia muito rápida para ela. Acabava-o de conhecer, literalmente, e embora já tinham compartilhado muito, ainda necessitava tempo para respirar. Para pensar. Para ajustar-se.

Assim que lhe tinha feito uma careta brincalhona, depois a tinha rodeado com seus braços e se havia posto cômodo para dormir. De algum jeito, isto era mais íntimo que ter sexo com ele. Pelo menos, suportava mais confiança, já que requeria que fechasse os olhos e se relaxasse ao redor dela. Kat podia lhe fazer algo nesse momento, e ele estaria indefeso para detê-la.

Poderia lhe rapar a cabeça, lhe pintar as unhas de rosa… pôr-lhe maquiagem no rosto.

Mordendo o lábio, teve que reprimir uma risada ao pensar nele de forma tão brega.

-O que está fazendo? -sua profunda voz era um som sonolento.

-Pensei que estava dormido.

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-Estava-o até que seu quadril me tocou o sexo -seus penetrantes olhos dourados se abriram para olhá-la fixamente-. É bastante difícil ficar dormindo com seu aroma tão perto e com seu corpo esfregando-se contra o meu -deu-se a volta, ficando de costas-. Em realidade é cruel.

-Sinto muito, -ela se moveu aconchegando-se contra seu flanco. Apoiou a cabeça em seu peito e simplesmente aspirou a masculina fragrância de seu corpo. Olhou sua mão, que era incrivelmente pálida em cima de sua escura pele. Beijando-o justo por cima do mamilo, fechou os olhos.

O corpo de Sin se sacudiu ante a doçura de suas ações. Ainda não podia acreditar que estivesse compartilhando sua cama com ela e que não estivessem fazendo nada mais que dormir.

Somos adultos, viverá. Suas simples palavras ressonaram agora por sua mente. E não estava tão seguro de que sobreviveria a isto.

E ainda assim, ao mesmo tempo, era maravilhoso senti-la deitada contra ele. Passou a mão por seu pálido cabelo. Não sabia a razão, mas Sempre se havia sentido fascinado pelo cabelo loiro. O dela era como ouro tecido que sussurrava contra sua pele. Estendeu-o como um leque sobre seus ombros e sorriu ao ver seu pijama rosa de flanela.

Pijamas… em sua cama. Não se acabariam alguma vez as humilhações? Quão mínimo podia ter feito era levar um salto de cama.

Esses não são cômodos. Colocam-lhe nas partes privadas enquanto dorme.

Mas a quem lhe importava? A ti sim e não teria sido capaz de evitar lhe pôr as mãos em cima nesse caso.

Sim, ela o tinha impregnado nisso.

Sin suspirou enquanto lhe atirava da manga de flanela. Em pessoa, queria retroceder no tempo, encontrar ao que criou os pijamas para dormir, e lhe dar uma tremenda surra. Certamente não era o único homem que se havia sentido assim.

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É obvio, não teria sido tão mau se Kat não pudesse conjurar suas próprias roupas. Então teria insistido em que dormisse nua ou ao menos com uma de suas camisetas.

A flanela era um asco.

Dorme Sin…

Isso era mais fácil de dizer que fazer. Sinceramente, isto parecia totalmente um tipo novo de tortura. Seu corpo estava candente e dolorido, e Sin alivio à vista. Não era de sentir saudades que alguns homens rogassem pela castração.

Podia ver o Anu, com aspecto orgulhoso quando nasceram os primeiros gallu, não do corpo de uma mulher, mas sim de ovos, para que pudesse sobreviver e nascer inclusive se a mãe era assassinada.

Depois do sexo, uma fêmea podia pôr duas dúzias de ovos fertilizados. Ovos que sobreviveriam ao calor ou ao frio. Eram virtualmente indestrutíveis.

Anu estava de pé sobre um precipício, muito por cima do ninho, quando as primeiras crias começaram a rachar suas cascas.

-Olha-os, Sin. Esta é a arma definitiva. Que qualquer panteão tente nos derrotar agora.

-São preciosos. -havia dito Ana Tum, com um formoso sorriso radiante em sua rosto Patrícia. Não só era a mulher do Anu, mas também a deusa da criação. Alta e elegante, tinha sido uma visão de pé ao lado de seu marido.

Também tinha sido a primeira vítima dos gallu. Assim que se viram livres de seus ovos, lançaram-se com rapidez às paredes da caverna para eles.

Sin tinha matado a dois enquanto seis atacavam ao Ana Tum. Tinham-na liberado, mas não antes que fora mordida. Ao princípio, não tinham pensado nisso. Nesse momento, ninguém sabia que as mordidas de gallu podiam criar outros de sua espécie.

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Devido a que os demônios eram jovens e seu veneno débil, Ana Tum não se converteu imediatamente. Simplesmente tinha estado doente. Não foi até que chegou a noite quando descobriram o verdadeiro horror do que tinha sido criado.

Ana Tum tinha ido atrás o Anu enquanto dormia. Logo que tinha sido capaz de evitar que o mordesse e o convertesse. Depois de uma breve luta, tinha-a confinado a uma jaula.

Embora eram deuses, não havia maneira de salvá-la. E devido a seus poderes de deusa, era inclusive mais perigosa que os outros.

Sin outra opção, Sin tinha levado a sua filha Ishtar, e tinham destruído ao Ana Tum e permitido que Ishtar absorvesse seus poderes e a substituísse no panteão. Anu tinha estado doente por isso. Doente com a culpa do que tinha liberado.

Ao menos até que Enlil tinha aparecido.

Devido a seus poderes sobre os demônios, Enlil tinha sido capaz de debilitar o suficiente aos demônios para que pudesse ganhar controle sobre eles.

Sin tinha suplicado a todos que os destruíram.

-por que mataríamos há um pouco tão valioso? -Enlil foi terminante sobre que os gallu fossem salvos-. É o único que temos para lutar contra os Atlantes. Imagina se em algum momento vencem por nós.

-Não são um panteão beligerante. -tinha sustentado Sin.

-lhe diga isso a quão gregos estão metidos em uma guerra contra eles, inclusive enquanto falamos.

Ainda assim, Sin tentou fazer entrar em razão a seu pai.

-Os Deuses gregos foram os agressores.

-me faça caso, um dia os Atlantes virão por nós, e precisaremos dar o primeiro golpe. Deixa que nossos gallu destruam a seus demônios Carontes, antes que seus deuses soltem aos Carontes sobre nós.

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Mas Sin tinha sabido o futuro. Havia-o sentido, e ninguém acreditava nele.

-Só se pode conter a um chacal pelas orelhas durante um tempo antes que se volte contra ti, Pai. Não podemos deixar que estas criaturas vivam. Antes ou depois, destruir-nos-ão.

Enlil se tinha mofado dele.

-É um parvo, Canção de ninar. Necessitamo-los. Já viu aos Atlantes. Isto os manterá fora de nossas camas… se souber ao que me refiro -tinha cuidadoso além de Sin, aonde sua mulher se sentava com o Ishtar-. E sei que o faz.

Envergonhado até o mais profundo de sua alma, Sin teve que conter-se para não atacar a seu pai. Enquanto Enlil possuísse a Tabela do Destino, não havia forma de derrotá-lo.

-Minha virilidade não necessita o reforço de um exército de demônios para assegurá-la. Está Semeando a Sente de nossa própria destruição.

-Estou assegurando nossa futura sobrevivência.

Aborrecido com a irracionalidade de seu pai, Sin se tinha partido. Não se podia convencer a aqueles que se negavam a ver o que lhes era mostrado.

Ao sair, passou ao lado de sua mulher. O olhar do Nigal tinha encontrado a seu distante, até que Sin olhou a seu peito, onde levava um símbolo Atlante do sol. O selo de seu panteão. Uma das comissuras de sua boca se elevou em um sorriso zombador.

Que assim fora.

-Ignora-os.

Sin tinha contínuo seu caminho com o Zakar, invisível para os outros, a seu lado. Era um truque que Zakar tinha aprendido de menino. Embora era perigoso, Sin estava agradecido pelo apoio de seu irmão.

-É mais fácil dizê-lo que fazê-lo.

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-Nigal é uma cadela infiel. Não se preocupe por ela. Farei que sonhe com serpentes e gorgonas cada noite quando tentar dormir.

Sin tinha sorrido ante a idéia. Mas não o distraiu do que mais o preocupava.

-Tenho razão sobre isto, Zakar. Sei.

-Estou seguro de que o está. Mas nenhum deles te vai escutar. Têm tanto medo do inimigo de fora que estão cegos ante aquele que hão criando em sua própria casa. Nunca é o invasor externo o que destrói o reino. Sempre é um de dentro. É a pessoa em que se confiou e que não o merecia. O mentiroso que sorri a sua rosto e logo cospe sobre sua caridade, porque pensa que merece mais Sin nenhuma outra razão, de porque é o que quer.

Zakar tinha razão. Mas não mudava nada.

Sin se tinha parado no jardim para olhá-lo.

-O que posso fazer para deter isto?

-Se o último que fique em pé, Irmão. Deixa que sigam com seus jogos e que cuspam seu veneno. Ao final, será este o que os destruirá. Nada negativo sobrevive por muito tempo. Voltar-se-ão uns contra outros porque não conhecem outra maneira.

-E o mundo exterior? O que acontece ele? Quão humanos olham para nós por amparo? O que acontecerá eles uma vez que os gallu estejam livres?

-Terão a seus campeões. Estaremos ali, você e eu. Não deixaremos que os demônios lhes façam mal.

Exceto Zakar já não estava em pé nem tampouco quão guerreiros uma vez tinham treinado para lutar contra os gallu. Os humanos estavam todos mortos e os demônios tinham derrubado ao Zakar e o tinham torturado até deixar nada, salvo a casca de um homem que uma vez tinha caminhado com os poderes de um deus.

Era terrifico e dava o que pensar.

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De repente, Sin sentiu uma cálida emano em seu ombro. Virou-se com o lábio torcido, esperando ver sua mulher.

Em lugar dela, estava Kat. Parecia um anjo ali parada, e fez que seu corpo ardesse. Nunca se havia sentido mais feliz de ver alguém.

-O que faz aqui? -perguntou-lhe.

-Eu lhe traga isso.

Sin se virou para olhar a seu irmão, que agora os estava rodeando.

-Não o entendo.

-Isto não é um sonho, Sin. É uma guerra -Zakar lhe lançou uma rajada de fogo.

Embora fosse um sonho, fez-lhe perder o equilíbrio e o queimou no peito. Ofegando, Sin deu voltas até apagar o fogo. Levantou o olhar para o Zakar.

-O que está fazendo?

Zakar estirou a mão e um chicote com puas se enroscou ao redor do antebraço de Sin. Este vaiou de dor quando Zarak puxou do chicote e lhe desencaixou o braço.

Kat se virou para o Zakar.

-Não! Não lhe faça mal.

Zarak se virou para lançar uma onda explosiva ao Kat. Ela a esquivou e lhe lançou outra explosão de volta que o fez cambalear-se.

-Tem mais truques? O que te parece este? -golpeou-o com gelo.

Sin ficou de pé e correu para ela.

-Kat, para. Está-lhe fazendo mal.

-Não importa me fazer mal, ou a você. Eu digo que lhe demos o troco.

Para surpresa de Sin, Zakar se se pôs a rir. Levantando do chão, flutuou para o Kat, que se esticou, preparada para lutar.

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-Escuta-a, Sin. Tem razão. Como sabe sequer que este sou eu? -trocou à forma do Kessar-. Talvez estou aqui para te destruir.-a aparição correu para ele.

Sin o pegou pela garganta e o jogou no chão.

-O que é?

-Um pouco fraturado, irmão. Vim aqui porque este é o único mundo no que sou o que quero. Já não estou em controle de mim mesmo quando estou em meu corpo. Não posso confiar em mim mesmo quando estou acordado, e tampouco o pode fazer você.

Sin se sentou em cochilas.

-Está infectado?

-Não exatamente. -Zakar se levantou para poder sentar-se em frente de Sin-. Devido a minha imunidade, os gallu não têm controle total sobre mim, mas tampouco o tenho eu. É algo mais… algo escuro e mortífero, e que vive dentro de mim. Já não sei quem sou e não posso controlá-lo. O único lugar no que pode confiar em mim é aqui. -Zakar agachou a cabeça-. Lamento ter terminado sendo o covarde que Pai Sempre suspeitou que seria.

Kat o olhou com o cenho franzido.

-Covarde? Di-lo a sério? Meu deus, já vimos o cruéis e desumanas que são essas coisas. Lutou sozinho contra elas, inclusive quando estava encadeado. Como pode sequer te considerar um covarde?

-Falhei -voltou seu olhar para Sin-. Os gallu são piores do que inclusive pensava. Podem te debilitar neste mundo e aprender como te atacar aqui. É aqui onde encontrarão suas debilidades.

Sin encontrou isso difícil de acreditar.

-por que alguma vez vieste em meus sonhos para me contar o que estava passando contigo?

-Não pude. Devido a eles, estou fraco incluso aqui. Agora justo estava sonhando comigo, e me convocou. É a única razão pela que estou aqui. Não teria vindo por minha conta. Já não tenho esses poderes.

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Kat deu um passo adiante para parar-se diante deles, enquanto suas palavras a atormentavam.

-Tem que me explicar como funciona isto. Sei que os deuses gregos o sonho, os Oneroi, podem entrar nos sonhos de qualquer em qualquer momento. Têm poções que usam para enrolar a uma pessoa acordada e fazê-la dormir. São iguais os gallu?

Zakar negou com a cabeça.

-A diferença de seus deuses, não podem infiltrar-se nos sonhos de alguém a quem não conheceram. Primeiro devem ter contato físico.

Sin se encolheu ao recordar ao Kessar um momento antes. Assim que isso era o que tinha levado a bastardo ao edifício.

-Hoje no cassino. Soube que havia algo mais na visita desse bastardo.

Zakar assentiu.

-Tocam-lhe e então podem te encontrar enquanto dorme.

Kat amaldiçoou.

-E deixei que me tocasse. Um bom movimento.

Sin lhe deu golpesinhos no braço.

-Não se sinta mal. Não é quão única chateou isto -apertou os dentes enquanto a cólera o percorria-. Poderia matar ao Enlil por isso.

-Advertiu-os -disse Zakar-. Mas ele pensou que era muito preparado para ser uma vítima. Pelo menos não viu o que lhe fizeram os gallu quando o mataram.

Sin se pôde imaginar o horror, e se sentiu agradecido por haver o perdido.

-O que aconteceu seus poderes?

-A maioria firostom guardados na Tabela.

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Graças aos deuses que Sin tinha sido capaz de recuperar isso do museu. Com esses poderes dentro da Tabela, não havia forma de saber o que os gallu poderiam fazer com ela.

-E o resto?

-Tomou Kessar. Mandou a seus apessoass para que agarrassem ao Enlil e logo o levasse às cavernas. Enlil teve tempo de sobra para esconder a Tabela antes de ser capturado, e uma vez que esteve em presença do Kessar, este o sangrou até deixá-lo seco… de várias maneiras. Kessar é ainda mais perigoso do que pensa. E agora que foi liberado…

-O que o liberou? -perguntou Sin.

-Os ferrolhos de sua prisão se debilitaram ao igual aos do Dimme.

Kat franziu o cenho.

-Mas, por que Kessar não apareceu antes disto?

-Estava retido em uma parte diferente da caverna, que tinha um sistema de fechamento distinto. Agora esse sistema se debilitou até o ponto de que ele e seus piores discípulos foram capazes de liberar-se. Quer caos total e banho de sangue. E por cima de tudo, quer que Sin sofra por ter ajudado a encerrá-lo ali.

Kat sacudiu a cabeça de forma exageradamente feliz.

-OH, isto só te transmite sentimentos quentes e relaxados, verdade? -ficou séria-. Voto porque liberemos a minha avó e deixemos que os coma a todos.

-Sua avó? -perguntou Zakar.

Sin riu em voz baixa.

-Apollimi.

Zarak ficou pálido.

-Como de bem está encerrada?

Os olhos do Kat se iluminaram.

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-Mas posso invocar seus poderes se os necessitar.

Os homens a olharam com a boca aberta.

-Pode fazer o que? -perguntou Sin. Esta era a primeira vez que tinha ouvido esta parte de seus poderes.

-Invocar seus poderes. -repetiu ela-. Presente de aniversário aos dezesseis. Qualquer que se meta comigo recebe uma amostra de destruição Atlante. Por isso punpessoas que Deimos não era problema para mim. Posso lhe chutar o traseiro, com os olhos fechados, e vencê-lo.

Sin se alegrou de ter esse conhecimento. Entretanto, tinha um inconveniente.

-Mas temos que te manter carregada.

Ela assentiu.

-Isso ajuda.

-Bem -disse Zakar-. Pelo menos temos uma surpresa sobre a que não sabem nada. Mas vós dois têm que recordar que nos sonhos nada é o que parece. Pode que lhes ataquem como demônios, mas pode que não. Podem aproximar-se como seu melhor amigo -olhou ao Kat-. Sua mãe. Seu irmão. Qualquer pessoa ou coisa com a que tenham uma relação estreita. São peritos nisto, e tiveram um monte de prática. Em realidade não podem lhes fazer dano, mas podem perturbar seus sonhos o suficiente para lhes prejudicar quando estiverem acordados.

Sin se esfregou a rosto com uma mão enquanto considerava isso. Maldição.

-Ktara? -gritou Kat de repente. Sua voz ressonou a seu redor.

Sin a olhou franzindo o cenho.

-O que está fazendo?

Ela cruzou os braços sobre o peito.

-Quero dormir tranqüila de noite. E que me condenem se for deixar que um demônio falso como Kessar evite que descanse. Acredita que é um

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tipo mau? Bem, eu mesma conheço uns poucos. -Fez uma pausa antes de gritar de novo-. Ktara!

-Pára de me gritar -uma mulher quase tão alta como Kat apareceu atrás dela. Tinha cabelo escuro e ondulado, pele de porcelana e grandes olhos, tão azuis que não pareciam reais. Tinha posto um traje de calça de couro negro com um cinturão prateado de aros e botas de salto de dez centímetros.

Kat sorriu ao girar-se para olhar a à rosto.

-Aqui está, minha malvada amiga.

Sin estava cauteloso ante a saudação do Kat.

-Malvada?

-Até a medula de sua podre alma.

-É certo -esteve de acordo Ktara-. Não há nada como uma cadela com saltos, e eu sou a maior. -voltou-se de novo para o Kat-. Sei que tem que haver alguma razão para isto, já que está em um sonho com gêmeos incríveis e ninguém está nu. Poderia jurar que te ensinei melhor, Katra.

Sin cruzou as mãos sobre o peito enquanto estreitava o olhar para Kat.

Kat levantou as mãos em simulada rendição.

-Não queria dizer dessa forma. Nunca fiz algo assim.

-Umm—hmm -disse ele, Sin acreditá-la nem por um minuto. Não era de espantar que tivesse sido tão habilidosa.

-Quer que lhe diga o que? -perguntou inocentemente-. Kat é uma furiosa ninfomaníaca.

-Tara!

-OH, muito bem -reconheceu Ktara finalmente-. É tão insípida que faz com que uma simples torrada pareça picante.

O olhar de agitação de Kat só aumentou.

-Muito obrigado.

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Ktara riu.

-Bom, é-o. É muito dissimulada. Levo um monte de anos te insistindo para que te solte. Agora, por que estou aqui a não ser para te ajudar a deixar nus a estes dois e ter um pouco de diversão adulta?

Zakar deu um passo adiante.

-Acredito que eu gosto de sua sugestão.

Sin o olhou fixamente até obrigá-lo a baixar a vista.

Ao menos um pouco.

-Olhe, levo séculos apanhado nessa cova com esses bastardos me roendo. Realmente seria uma mudança agradável ter uma deusa me mordiscando.

Sentindo pena por ele, Sin ignorou seu arrebatamento.

-Temos demônios que vão tentar nos atacar em nossos sonhos.

-Skoti? -perguntou Ktara.

-Não -disse Kat-. Demônios gallu.

-Ooo -Ktara tinha aspecto de que o mero pensamento lhe dava um orgasmo- São um grupo sangrento. Eu gosto.

Sin estava confuso por sua avidez.

-Pensava que os gregos Oneroi estavam desprovidos de emoções.

-Estão-no. -explicou Kat-. Ktara é uma Skotos. Absorve as emoções dos sonhadores e as usa para si mesmo.

Ktara sorriu.

-É a única maneira de viver. Sério. Os Oneroi simplesmente são muito pesados para explicar com palavras.

Sin não teve um comentário para isso.

Mas Kat assinalou com um gesto aos três.

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-Não queremos que os gallu nos ataquem de noite. Pode nos cobrir as costas enquanto dormem?

Ktara mordeu o lábio e rebolou os quadris como se desfrutasse muito da idéia.

-Voyeurismo… pervertido. Eu gosto ainda mais.

Kat sacudiu a cabeça.

-É a pior.

-É obvio que o sou. Não é por isso pelo que me chamou?

De repente, a idéia de tê-la aqui não lhe pareceu tão brilhante a Sin. Ter a uma Oneroi grega em seus sonhos parecia justo estar pedindo problemas.

-Por curiosidade… poderia se aproximar dos gallu e espiá-los enquanto dormem?

Aconteceu-lhe um dedo pela curva de seu queixo e lhe lançou um sorriso sexy.

-Em um sonho, nenê, posso fazer tudo o que quiser.

Kat a apartou, longe de Sin.

-E manter as mãos separadas dele, Ktara, ou as pederá ante um enorme monstro de sonhos, mal-humorado e devorador de mãos.

Lançou a Kat um olhar de cumplicidade.

-Sim, senhora.

Sin encontrou o ciúme do Kat divertido e adulador. Mas agora mesmo tinham coisas mais importantes nas que centrar-se. Pigarreou para dirigir sua atenção de novo ao problema que tinham entre mãos.

-Observá-los-á então?

-Depende -ktara se deteve para surtir efeito antes de perguntar-. É um demônio bonito?

Kat assentiu com a cabeça.

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-Muito.

-Ooo, tenho que comprová-lo. Até mais tarde. -Ktara se desvaneceu imediatamente.

Sin cruzou os braços sobre o peito, agradecido de ter algo de distancia com a Skotos.

-Tem amigos interessantes, Kat.

-Certo, e às vezes são muito úteis.

Zakar aspirou bruscamente como se algo o acabasse de bater no peito.

Preocupado por ele, Sin pôs uma mão nas costas de seu irmão.

-Zakar?

-Estão tentando me encontrar -apartou a Sin longe dele e se cambaleou para a esquerda-. Foge.

-Não o deixarei aqui para que enfrente a eles.

Zakar lhe lançou um olhar furioso.

-É só um sonho. Vá.

-Então, que problema há em que fique se só é um sonho?

Zakar sacudiu a cabeça.

-Não sabe o que está fazendo.

-Sim, sei. -disse Sin categoricamente-. Estou protegendo a meu irmão.

-Uma pergunta rápida? -perguntou Kat, distraindo-os a ambos-. Pode-se matar aos gallu neste reino?

-Não. -disse Zakar-. Por quê?

Kat assinalou atrás dos homens.

-Porque estão aqui.

CAPÍTULO 12

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Sin se preparou para a próxima batalha, mas estranhamente, Kessar não fez nenhum movimento para aproximar-se o em vez disso, em vez disso, olhou fixamente ao Zakar com um meio sorriso retorcido.

-Vejo que encontrou o meu mascote, Canção de ninar-. Retornou seu olhar para Sin e seu rosto se voltou de pedra-. E a meu irmão.

Sin encolheu os ombros fingindo simpatia.

-Atacou-nos-, disse ele sarcasticamente-. O que se supunha que tinha que fazer? Convidar-lhe para jantar?

-supunha-se que morreria-. Kessar entrecerrou os olhos-. Teria sido um bom começo.

Sin sacudiu a cabeça.

-Não sei. Eu morro, você se aborrece. O mundo termina. Realmente não combina, ou sim? Além disso, não posso te fazer as coisas muito fáceis. O que é a vida sem dor?

O olhar do Kessar retornou ao Zakar.

-Pergunta-a é muito melhor que a resposta, não é assim mascote?

A fúria obscureceu o olhar Sin quando viu a vergonha na rosto do Zakar, mas antes que pudesse mover-se para tomar represálias, Zakar atacou ao demônio.

Kessar o lançou longe com um gesto da mão.

-Não aprende alguma vez, cão?

Zakar o olhou com ódio.

-Combater-te-ei até que mora.

Kessar riu.

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-Ah, está no correto em que vais morrer. Todo você. E pelo que tem feito a meu irmão sofrerá inconcebivelmente.

-Boa, boa, boa-. Kat pronunciou lentamente cada sílaba antes de olhar a Sin como se estivesse aborrecida com a conversação-. Sou a única que se doente com este monólogo de tipo—mau?

Ela tinha os braços soltos como uma zumbi e ridicularizou o acento do Kessar.

-Ooo, sou o grande mal. Matá-los-ei. Logo que posso esperar enquanto lhes aborreço até as lágrimas com as idiotices de meu maníaco ego. Logo que sou um demônio enganador que gosta de ouvir-se falar e trato de intimidá-los.

Ela olhou ao Kessar e baixou os braços.

-Realmente, se esse for o caso, precisa parar de te vestir com a graciosa roupa de sua mãe. É difícil tomar a sério a um assassino quando se parece com um corredor de bolsa. A única parte de mim que está nervosa é minha carteira.

Quando a olhou, Kessar percorreu suas presas com a língua como se ela fora um delicioso sanduíche.

-Sua amiga tem uma boca, Canção de ninar. Desfrutarei quando empurrar suas palavras pela garganta.

Sin o olhou enfurecido.

-Não quase tanto como gozarei ao te matar.

Kat pôs os olhos em branco.

-O que é isto? Uma despedida de solteiras? Para ser um par de tipos, falam mais que um episódio do Oprah. Sim lutaremos, permita brigar.

Zakar franziu o sobrecenho.

-Esta tão ansiosa por morrer?

Kat se encolheu de ombros.

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-Não muito, mas bem prefiro esmurrar ao Kessar que estar aborrecida.

Repentinamente, havia quatro dúzias do Kessar rodeando-os por toda parte.

Kat amaldiçoou quando se deu conta de que possivelmente tinha falado muito logo. Isto podia ficar feio em qualquer momento, e dado o número do Kessar pressente, isso era pô-lo fácil.

-Oh, carinho -disse ela a Sin-, neste momento tenho uma lembrança do Matrix II e estou escutando conversar sobre minha cabeça ao Senhor Anderson com esse tipo que fez de elfo no Senhor dos Anéis.

Sin arqueou uma sobrancelha.

-Orlando Bloom?

-Não, o outro.

Sem advertência, Kessar a atacou. Kat se moveu para lhe responder, mas antes que ele a alcançasse, foi desviada de sua trajetória.

De repente, alguém a sacudia. Duramente.

-Ai! -Kat piscou abrindo os olhos para encontrar a Ktara sobre ela enquanto a colocava na cama ao lado de Sin-. Que se...?

-Acordada a seu noivo. Consegui colocá-los a ambos neste quarto antes que Kessar os despedaçasse. -Ktara desapareceu.

Bocejando, Kat se deu a volta e fez caso a Ktara . Sin estava despertando, e já estava preparado para lutar.

-Sou, -disse Kat, evitando seu punho-. Sou eu. Kat.

Tomou um segundo enfocar seu rosto e dar-se conta que estava acordado.

-Onde está Kessar?

-Não aqui. Só se encontra em nossos sonhos. -Ela se estábulo para o bordo da cama-. Ktara logo que conseguiu despertar, logo foi ver seu irmão. Vamos com ela para que possa nos explicar tudo isto.

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Abandonaram a sala para encontrar a Ktara no salão principal, que estava tão escuro, que logo que podiam ver. Sin acendeu um pequeno abajur que emitiu um lânguido resplendor amarelo a seu redor.

A Dream Hunter estava ajoelhada no chão ao lado do Zakar, olhando-o fixamente enquanto continuava dormido.

Sin foi despertar o, mas Ktara o deteve agarrando-o do braço. Seus olhos eram brilhantes e azuis na penumbra.

-Ele não é o que crê.

-É meu irmão.

-Sim-, sussurrou ela quando encontrou seu olhar-, mas a questão é porque lhe permitem viver.

-Para torturá-lo.

Ktara sacudiu a cabeça.

-Para arruiná-lo, Sin. Já não é um deus dos sonhos. Transformou-se em um deles.

Sin negou com a cabeça.

-Lutou contra eles. Vi-o eu mesmo.

Kat avançou um passo, concordando completamente com Sin. Não havia maneira de que Zakar pudesse estar no lado do gallu, a fim de conta ele o tinha atacado. Não depois de tudo o que Kessar e seus coasses lhe tinham feito. Não era possível.

Mas sua amiga sabia algo... Tinha visto algo que a tinha assustada. Ktara estava escondendo a Sin uma verdade que acreditava não poderia dirigir.

Kat se ajoelhou junto à Ktara.

-Disse-nos que tinha sido fraturado. O que quis dizer com isso?

Ktara ficou de pé, sobressaindo-se ante o Kat.

-Infectaram-no e não o pode controlar. É muito provável que tente matá-los como qualquer deles.

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Kat se parou imediatamente como se essas palavras a obcecassem. Certamente não...

Pelo rosto de Sin, estava segura que ele se negava a acreditá-lo.

-Kat curou suas feridas.

-Por fora. É o que está dentro dele o que é mortal. Agora tem a mesma fome de sangue que eles.

-Não. Combateu ao Asag e sobreviveu. Deu-lhe imunidade ao gallu.

-Deu-lhe resistência, não imunidade. Estiveram-se alimentando dele por séculos Sin. nenhum descanso. O gallu está dentro dele e trata de corrompê-lo ainda enquanto falamos. É um perigo para todos nós. Por que acreditam que o deixaram cativo? Tem a força deles, os poderes de um Deus, e o demônio dentro dele, matará a qualquer Sin remorso.

Kat estava preocupada com as notícias. Não era justo para o Zakar ter sofrido tão só para morrer agora que era livre.

-Há algo o que possamos fazer?

-Matá-lo-, disse Ktara simplesmente.

-Não posso. -A voz de Sin rompeu com o peso de suas emoções-. É meu irmão... -Seus olhos traíram a angústia que lhe embargava-. Meu gêmeo.

Ktara não teve piedade quando lhe aproximou.

-Então te matará quando despertar. - encontrou o olhar do Kat-. Não têm a menor idéia ao que se enfrentam. Estive em toda classe de sonhos malignos. Mas estes... -Ela tiritou visivelmente-. Eles fazem que Stryker pareça um gatinho. E agora estão em seus sonhos. Necessitarão a um exército para proteger seus sonhos.

-Que exército? -perguntou Kat.

-Um muito forte.

-Bem, isso foi útil, embora não de tudo. -Kat deu um passo ao redor da cama para se localizar-se ao lado da Ktara-. Não entendo.

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Ktara respirou fundo antes de falar outra vez.

-Fui só para contatar com o Kessar por um tempo breve. Não brincava a respeito de seus poderes... São incríveis. Necessitamos alguma capitalista força do reino dos sonhos para os dois cada vez que durmam. Agora sabem como encontrá-los e procurarão debilitá-los ali, logo se equilibrassem aqui para matar.

Seu rosto empalideceu, Ktara colocou o dorso da mão sobre seus olhos.

-Desejo poder afastar de minha memória as imagens que vi esta noite. São suficientes para me fazer querer ser uma Oneroi outra vez.

-Ela baixou a mão para que pudesse ver as lágrimas em seus olhos-. Pelo Zeus, desejaria não sentir nada. É o mais horrível que jamais vi e agora estou marcada por isso. Tem que matá-lo, Sin. Confia em mim.

-Não-, disse ele com ênfase.

-Então o farei por ti-.

Ktara tirou uma faca e se dirigiu para o Zakar.

Sin a pegou e empurrou, longe da cama.

-Infernos, não. Quer-se lhe fazer danifico, terá que vir por mim. Jamais permitirei que alguém tente danificá-lo outra vez.

O frio olhar em seu rosto, quando o olhou com mofa poderia fazer geleiras.

-Esta bem, certificar-me-ei e farei sua tumba. -moveu-se para se localizar-se perto do Kat-. Faça-te um favor, sal daqui antes que ele -indicou ao Zakar- desperte. Acredite-me. Depois me agradecerá isso.

Kat ignorou suas palavras. Não deixaria sozinho nisto a Sin.

-Pode falar com os Oneroi e ver o que se pode fazer com o gallu em nossos sonhos?

-Posso tentá-lo. Estou segura, que M’adoc, M’ordant, e D'Alerian adorariam uma oportunidade de poder manter a outra pessoa a raia.

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Kat pensou nos três líderes dos Oneroi que Ktara tinha mencionado. Ela falava francamente de sua transformação e não tinha a menor idéia de quão correta era sua predição. Kat era um das poucas pessoas que sabia que as emoções de um Oneroi retornavam a eles. Por causa disso, significava que às vezes tinham arrebatamentos emocionais tão fortes que eram difíceis de ocultar. Uma missão como esta poderia muito bem ajudar aos líderes dos Oneroi a manter o controle de si mesmos. Seria definitivamente algo que desfrutariam.

-lhe diga a D'Alerian que esta em dívida comigo e preciso cobrar meu favor.

Ktara inclinou a cabeça com isso.

-Deve-te um favor?

Kat cabeceou.

-Há anos, e sei que ele não o esqueceu.

Um travesso brilho se assentou nos pálidos olhos da Ktara.

-O que fez?

-Isso é entre nós. Agora vê.

Torcendo os lábios em resposta, Ktara desapareceu.

Sentindo a preocupação e tristeza de Sin, Kat foi seu lado quando Sin acomodou a manta ao redor do corpo de seu irmão.

Logo que a mão de Sin esteve perto do pescoço do Zakar, este já tinha acordado com uma maldição. Alcançou a garganta de Sin, mas este pegou o pulso do Zakar.

O tempo pareceu deter-se quando seus idênticos olhares se encontraram. Nenhum se moveu, ou um pouco parecido, Kat se sentia transpassada pela tensão do momento. A única diferença entre eles era o cabelo. O de Sin estava polido e logo que chegava ao pescoço, enquanto que o do Zakar era mais largo e enredado.

Fora disso, era como observar a alguém olhar-se fixamente em um espelho.

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Quão extremamente desconcertante isso era.

-Zakar? -cochichou Sin, finalmente rompendo o tenso silêncio-. Sou eu. Sin.

Zakar o soltou e se recostou. Jogou um olhar ao redor como se não reconhecesse seu entorno.

-Onde estou?

-Meu lar. Resgatamos-lhe da caverna.

Embora tinha estado com eles em sonhos, Zakar parecia incapaz de acreditar o que ouvia, o que via.

Uma estranha pontada atravessou ao Kat quando o olhou. Pressentia algo dentro dele... Algo frio e maligno. Um pouco muito poderoso. Quis advertir a Sin, mas pelo olhar de afeto em seu rosto quando olhou a seu irmão, soube que não a escutaria mais que a Ktara. E por que deveria fazê-lo? Esta era sua família.

Tudo o que podia fazer Kat era estar atenta e lista para quando Zakar atacasse.

Dourada-a olhar do Zakar se encontrou com a sua.

-É uma atlante.

-Meia atlante-, corrigiu ela, perguntando-se porque isso era tão importante para ele.

Seu olhar retornou a Sin.

-Como me curou?

-Eu não o fiz. -Ele a assinalou com uma inclinação de cabeça-. Kat o fez.

Zakar volteou para ela.

-Obrigado.

Inclinou-lhe a cabeça.

-De nada. Como se sente?

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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Ele riu brevemente, mas o sorriso em sua rosto não alcançou seus olhos.

-Livre.

Isso poderia ser algo bom ou um pouco realmente mau. Se Ktara estava segura, era realmente, realmente mau.

-Tem fome? -perguntou Sin-. Não, mas mataria por algo de beber.

Isso não era exatamente algo que Kat queria ouvir saindo de sua boca, dada a natureza do gallu e as advertências da Ktara.

-Veio? -perguntou Sin algo inseguro pelas palavras de seu irmão.

Zakar assentiu.

Kat avançou um passo quando Sin foi ao bar para lhe conseguir a seu irmão uma taça. Sin mover-se da cama, Zakar virou para ela com uma careta zombadora.

-Tem um problema comigo?

-Não. Deixe-me pensá-lo.

-No que?

Ela dirigiu seu olhar para seu pescoço, que, graças à cortesia dela, já não tinha um sozinho rastro das marcas de mordida que tinham quebrado uma vez a carne curtida.

-Exames de sangue.

-E o que sabe sobre eles? -Seu tom não podia ser mais condescendente do que um dilipessoas professor de jardim de infantes quando pedia a um de seus estudantes explicasse o Estado da Natureza Hobbesiana.

-Lhe asseguro isso- disse ela, duplicando seu estirado tom- Uma observação, normalmente conectam aos participantes.

-De que fala, Kat? -perguntou Sin quando retornou junto a eles.

Não sabia por que, mas ela se consolava com sua presença.

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-Nunca deixe a um inimigo Sin destruir. Em seu interior ele é um.

Esperava que Sin discutisse, mas não o fez. Simplesmente entregou a taça ao Zakar e permaneceu inusitadamente em calma. Havia algo em seu comportamento que a fazia pensar em que possivelmente estava analisando suas palavras por um momento ou dois.

Zakar se incorporou e bebeu todo o conteúdo de um só gole. Enxugou-se a boca com o dorso da mão, antes de devolver a taça a Sin.

Zakar então lançou a ela um suspicaz olhar.

-Não confia em mim.

-Não o conheço.

Riu com um sorriso que lhe era tão familiar e ao mesmo tempo tão estranha. Olhando-o, era idêntico a Sin, à exceção das cicatrizes que danificavam o corpo de Sin. Mas mesmo assim não reagia da mesma forma à presença do Zakar. O coração não lhe desbocava, nada de mãos úmidas. Nenhum desejo de saltar sobre ele... Nada. Era como se observasse a algum homem bonito nu e a deixasse fria. Recordou porque as outras donzelas freqüentemente a tinham chamado frígida.

Zakar inclinou a cabeça para olhá-la e ver onde estava parado Sin.

-Não acredito que sua mulher pense muito em mim, Irmão.

Sin lhe fez um piscou os olhos maliciosamente deixando-a quente.

-Não se sinta mal, na maioria dos dias ela não pensa muito em ninguém, me incluindo.

-Certo- concordou ela- As pessoas são basicamente irritantes. Incluindo-me.

O telefone celular de Sin começou a soar. Ele se desculpou e foi responder o.

Zakar se recostou contra o encosto do sofá e levantou um braço.

Seu olhar permaneceu fixa no Kat, quem não se estremeceu sob seu intenso escrutínio. Pelo contrário, ela o imitou, lhe permitindo saber que não estava para nada intimidada por ele.

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Finalmente ele rompeu o silêncio.

-Quer me dizer algo, não é assim?

-Não realmente. Só umas tolices. -Ela jogou uma olhada a Sin quem se dirigia fazia o balcão enquanto falava.

-O que está passando?

Sin dúvida, ela logo averiguaria o necessário. Assim retornou sua atenção ao Zakar. -Deve ser livre para estar longe do gallu.

-Não tem a menor idéia.

-Vendo como foi parecido, não iria com isso muito longe. Imagino que foi muito desagradável para ti.

Isso conseguiu fazer que aparta o olhar dela.

-Necessito roupas.

Ela franziu o sobrecenho pela estranha nota em sua voz.

-Vai a algum lado?

Não respondeu. Somente se levantou, deixando ver completamente seu traseiro, e se dirigiu ao dormitório como se não houvesse nada de mal em caminhar nu pelo apartamento de cobertura de seu irmão diante dela. Kat se teria ficado boquiaberta, mas sabia que os homens da antigüidade não tinham sido modestos...

Por outro lado, não havia muitos homens modernos preocupados com a modéstia, nenhum em realidade. Sin retornou do balcão e percorreu a sala com seu olhar escuro.

-Onde está Zakar?

-Disse que necessitava roupas.

Sin franziu o sobrecenho.

-Em meu dormitório?

-Ali é aonde foi, mas para que? Seria minha melhor conjetura.

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Sin se dirigiu por volta do quarto com ela lhe seguindo. Quando chegaram, o quarto estava completamente vazio. Estupefatos, esperava que Zakar reaparecesse ante eles.

Não o fez.

Sin foi ao arrio e o abriu, mas não havia nenhum sinal do Zakar. Inclusive registraram o quarto de banho. O homem tinha saído do salão e se foi... Quem sabia aonde.

-Onde pensa que foi?

Sin se encolheu de ombros.

-Não tenho a menor idéia. Mas algo nele não estava bem.

-Acreditei que só era eu.

-Não, também o senti-. Ele fechou de repente a porta do quarto de banho-. Maldita seja. O que liberamos?

Ela suspirou.

-O destino, a destruição... Pelo menos não é nuclear, certo?

Um sorriso brincou nos lábios de Sin.

-Neste momento, quem sabe?

Kat sorriu abertamente.

-Ah olhe, senhor Positivo preparado para jogar outra vez. Bem-vindo outra vez, senhor Positivo. Todos os meninos e as garotas lhe sentiram saudades tanto.

Sin sorriu apesar de si mesmo. Seu humor devia irritá-lo, mas em seu lugar encontrava um alívio que atenuava a gravidade da situação. Honestamente, não podia recordar uma época em sua vida que tivesse desfrutado mais que nesse instante com ela. E se considerava tudo, isto era também a pior parte de sua existência, desde que estavam só a uns quantos dias do Armagedon.

O única coisa que fazia suportável isso era sua acuidade e valor.

-Realmente não esta bem, sabia?

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Ela se burlou.

-Com minha formação e constituição genética, companheiro, tem sorte que seja tão normal como sou.

-Bom ponto-. Deixou sair um suspiro cansado quando tentou localizar ao Zakar, mas nada vinha a ele. Era como se seu irmão tivesse desaparecido em um buraco negro-. Pode localizá-lo?

-Nem um zumbido. Que tal você?

Negou com a cabeça.

-Ódio dizer isto, mas suponho que teremos que esperar sua volta.

Por seu rosto podia dizer que a idéia lhe atraía tanto como a ele. Mas que outra escolha tinham? Ao carecer de um sinal, não tinham a menor idéia por onde iniciar a busca do Zakar. Sin poderia matar a seu irmão por isso.

Kat se localizou atrás dele e massageou suas costas.

-Quem te chamou por telefone?

-Damien. Disse que um gallu tratava de entrar, mas os espelhos o repeliram.

Sorriu-lhe carinhosamente antes de colocar o queixo em seu ombro e envolver o braço ao redor de sua cintura. Síp, um homem podia acostumar-se a isto. Havia algo que não só o confortava mas, também o inquietava muito a maneira como com um inocente toque o acendia.

-Possivelmente deveríamos conseguir espelhos blindados-, disse ela-. Sabe, como os que tinham no filme dos Irmãos Grimm?

-Isso era só metal o que tinham.

-Mas poderíamos fazê-los espelhos. Então seriam repelidos por mais tempo quando nos aproximassem... Sabe, poderíamos começar com toda uma linha de moda consistente em roupa refletivo. Uma que poderia salvar à humanidade. Pensa só nisso.

Riu de sua forma de pensar. Bastante curioso, apreciava isto, mas era extremamente pouco prático.

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-E quando rompermos um dos espelhos ao tratar de lutar contra eles, teríamos sete anos de sorte.

Ela não se retentou nenhuma pingo, antes bem ela replicou,

-Ah, somos imortais. O que são sete anos para nós?

-Uma eternidade quando é mau.

Estalou-lhe a língua em um gesto brincalhão que conseguia ser adorável nela.

O que estava mal com ele?

-É um desmancha-prazeres, por que não o faz?

Ele supunha que o era. Queria ser brincalhão como ela, mas não o era. Ao finalizar o dia, estava tão perto do desânimo e a tristeza, não lhe ajudava perguntar-se o que tramava seu irmão. Onde tinha ido Zakar...

Sin se esfregou as mãos pelo cabelo quando a culpa o consumiu.

-O que tenho feito?

Kat apertou seu punho.

-Salvou a seu irmão.

Apoiou a cabeça contra a sua e inalou o doce aroma de seu cabelo e pele.

-O que se não? O que se Ktara tiver razão e devemos matá-lo enquanto tivemos a oportunidade?

-Pensa realmente isso?

-Neste momento, não sei.

Kat lhe deu um beijo suave na omoplata que lhe fez esquentar-se.

-Sei, Sin. Acredito em você e em seu bom julgamento. Sei que tem feito o correto.

Sin estava aturdido por sua confiança, isto significava tanto para ele que não podia até explicá-lo em palavras.

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-Obrigado. Desejo compartilhar sua fé.

-Não se preocupe, consegui bastante para os dois.

Sin sorriu apesar de estar preocupado pelo que estaria fazendo Zakar. Sentia que devia estar procurando o Zakar. Mas não sabia onde começar. Como Kat, não recebia nada de seu irmão. Nenhum pequeno rastro.

E Zakar não respondia à chamada de Sin. Não podia dizer o que seu irmão estava fazendo. Um mau pressentimento o embargou. A lealdade e o amor o cegavam? Deuses, o que aconteceria se tinha soltado algo maligno entre a humanidade?

-Deixa de preocupar-se-. Kat suavizou seu cenho com os dedos.

-Síp, mas não sabemos o que esta fazendo ou com quem o faz.

-Sei. -Ela puxou da pequena sfora que rodeava seu pescoço e a sustentou na mão-. Faremos o intento de encontrar o desta forma, irá por nós?

Sin retrocedeu quando ela utilizou a pedra para convocar ao Zakar. Mas depois de poucos minutos, ela levantou o olhar com uma careta.

-Não funciona.

-O que crê que significa?

-Parece como se não estivesse na terra. Em nenhum lugar. Crê que retornou à caverna?

-Improvável, dado o que eles lhe têm feito. Mas consideremos esse argumento, inclusive se ele o tivesse feito, o sfora o encontrou ali a última vez. Não poderia encontrá-lo outra vez?

-supõe-se. -Kat olhou para cima para encontrar seu olhar-. Alguma vez há sentido como se o mundo já não tivesse sentido?

-Cada dia de minha vida.

-Sim, bem, não estou acostumada a estes sentimentos e o encontro extremamente perturbador.

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Ele massageou seus braços e a beijou brandamente na frente.

-O encontraremos.

Kat queria acreditar nisso, mas não estava segura. O que tinham recuperado? Era Zakar o demônio que Ktara lhes tinha advertido ou teria a suficiente força para combatê-lo?

-Se luta no lado dos gallu...

A rosto de Sin endureceu.

-Não o fará. Tenho que acreditar isso.

-Mas se o converteram?

-Matá-lo-ei-, disse ele com uma convicção muito sincera, isto era algo irrevogável.

Mas Kat sabia quanto adorava a seu irmão.

-De verdade crê que poderá fazê-lo?

Ele vacilou como se considerasse sua resposta. Quando encontrou seu olhar, não podia negar sua intenção. -Não há outra solução. Não posso deixar que o Dimme escape e não posso permitir que Kessar ganhe nisto. De qualquer forma. Sin importar a quem tem que sacrificar. Farei o que tenha o que fazer para mantê-los longe dos inocentes.

Ela não podia imaginar a força interior que lhe permitiria levar a cabo tal coisa. Colocou a cabeça em seu peito e o abraçou, tentando de entender a fonte de seu valor. Matar a um familiar era duro... Matar a um irmão gêmeo ao que tinha acontecido a vida protegendo e salvando ao mundo...

Era incrível.

-É um bom homem, Sin.

Ele recostou a rosto na cabeça dela.

-Não, não o sou. Logo que faço o intento de fazer algo correto, nunca devo me deixar vencer pelo mal.

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Kat se apoiou nele para beijá-lo. Não podia acreditar como o tinha julgado tão mal, quando sua mãe lhe ordenou matá-lo. Em toda sua vida, nunca tinha encontrado ninguém que se aproximasse em compaixão e altruísmo a seu pai.

Até agora.

Sin era tudo o que uma mulher podia esperar.

Isto lhe dava esperança no mundo e agora desejava tocá-lo. Dar-lhe algo de si mesmo para guardar. Despojando o de sua camiseta, puxou-a ao piso.

Ele franziu o sobrecenho.

-O que faz?

-te seduzir.

-Não deveríamos estar procurando a meu irmão?

-Realmente importam vinte minutos?

Uma risada gutural saiu de sua garganta.

-Vinte? Subestima gravemente minha resistência.

Falava como um verdadeiro Deus da fertilidade.

-Então nos permitamos só tomar um aperitivo.

Seu sorriso esquentou cada parte dela, quando ele desabotoou lentamente o Top de seu pijama. Kat gemeu quando ele percorreu seus seios com as mãos depois de despojar a do delicado tecido. Quando baixou a cabeça para tomar seu mamilo na boca, ela jurou que via estrelas por isso. Sin não podia respirar quando sentiu as mãos dela em seu cabelo. Deslizou as calças pelas largas pernas dela até que se amontoaram a seus pés. Nunca tinha visto uma mulher mais linda. Nunca.

Incapaz de deter-se, deslizou-se sobre os joelhos para podê-la provar melhor.

Kat se recostou contra o bar enquanto Sin brandamente a saboreava. Ondas de prazer a perfuraram até que logo que podia estar

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em pé. Como este homem podia ser tão talentoso com a língua? Sustentou-se com as mãos da madeira atrás dele, quando se parou nas pontas dos pés.

Incapaz de pará-lo, entrou um abrasador momento de êxtase. Jogando atrás a cabeça, gritou.

Sin grunhiu satisfeito pelo clímax dela. Levantando-se, baixou-se as calças e lhe separou as pernas.

Ela se mordeu os lábios quando a penetrou, então rodeou sua cintura com as pernas. Sin respirou bruscamente pelo prazer que lhe embargou. Utilizando o mostrador do bar como suporte, ela tomou o controle.

Ele nunca tinha visto ou sentido nada mais sensual. Era deliciosamente desrostoda, tomava o que necessitava dele.

A luz da lua caía sobre seu corpo, destacando seus seios quando ele a sustentou dos quadris.

Kat se lambeu os lábios quando Sin empurrou dentro dela. Cada golpe se sentia mais profundo que o último... Mais satisfatório. Não era de sentir saudades que as pessoas estivessem dispostas a arriscar-se até a morte por isso.

Quando ela se correu outra vez, Sin lhe uniu.

Sin a abraçou quando seu corpo se retirou do dela.

-Acredito que acaba de me matar.

Ela sorriu. -Não, acredito que é feito de material mais forte que isso.

-Não estou tão seguro. -Ele a beijou meigamente antes de retroceder-. Banhemos-nos, logo iremos atrás o Zakar.

-Se podemos encontrá-lo, quer dizer.

-Sim.

Tirou-a da mão e atravessou seu dormitório com ela até o quarto de banho para ativar o controle da água e permitir que se esquentasse. Kat

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deixou cair seu Top ao piso e observou como Sin se inclinava na ducha para provar a temperatura.

Os finos músculos de suas costas eram uma sinfonia de movimento. Maldição, ele era magnífico. Desde seus ombros largos, fornidas pernas, até seu traseiro, era absolutamente perfeito.

Era tão formoso, que logo que podia estar de pé. -Juro-o, tem o melhor traseiro do planeta.

Ele sacudiu a cabeça quando saiu da ducha a encará-la. -Um dos dois, de qualquer modo.

-O que?

-Tenho a um gêmeo, recorda?-. Seu traseiro se parece muito ao meu.

Realmente, ela não recordava isso. O traseiro do Zakar não a tinha esquentado quando abandonou o quarto. Não, só Sin o fazia. Honestamente, queria lhe dar uma mordida tão desesperadamente que não podia pensar em nada mais.

-Como saberia. Não estou interessada em verificar seus atributos.

Sin pôs os olhos em branco ante sua réplica. Não lhe acreditou nem por um minuto. Em sua experiência, as mulheres eram muito rápidas na hora de observar as partes de qualquer tipo.

-Seguro que não o tem feito.

Ela puxou de seu braço até que ele virou para encará-la. O olhar em seu rosto fez parar os batimentos do coração de seu coração.

-Não sou Ningal, Sin. Não tenho interesse em ninguém que não você seja.

Essas palavras lhe afetaram muito mais do que deviam.

Sustentou-lhe a rosto com as mãos antes de beijá-la com todo a emoção que sentia. Queria acreditar nela desesperadamente. Mas podia? Havia tanto que refletir, como o que outros homens poderiam fazê-la

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mudar em mente e coração. Era o único que ela tinha conhecido. Por que demônios acreditaria que se sentiria contente com ele?

Estava agradecido que ao menos ela fizesse o esforço. Mas no fundo de sua mente estava a imagem dela com outra pessoa, e isto o feriu tão profundamente que jurou que podia sentir a forma em como emanava seu sangue.

Ela retrocedeu e o olhou fixamente.

-O que está mau?

-Nada.

-Não me diga “nada”. Posso senti-lo. Há algo em seu interior que carcome dolorosamente seu coração.

-Não há nada ali. Crê-me. Não tenho um coração.

Kat não sabia por que mentia, mas era óbvio que não queria discuti-lo. Suspirando, entrou na ducha, e Sin a seguiu.

Ela se molhou primeiro enquanto ele a olhava com uma expressão precavida.

-Não o morderei, Sin.

-Acredito que ouvi isso antes. -Ele baixou o olhar para o braço onde havia uma imensa cicatriz em forma de uma mordida com presas.

Ela pegou o braço e colocou sua mão sobre a cicatriz.

-Minhas mordidas não ferem e não deixam cicatrizes.

-Veremos isso? -Lhe beijou a mão antes de liberá-lo e ensaboou seu cabelo. Havia forma de fazê-lo compreender?

Por outra parte, realmente podia culpá-lo por seu cepticismo? Quanto podia sofrer uma pessoa em sua vida e continuar acreditando que não todo mundo só queria dodê-lo? Sin tinha razão em desconfiar. Os deuses sabiam que se ganhou esse direito.

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Sin se forçou a afastar-se do Kat. Tratava de não seguir centrado em como a água caía em cascata sobre seu corpo, abriu a segunda chave, então grunhiu quando lhe caiu em cima a água geada.

Kat sorriu antes de afastar-se.

-Compensar-te-ei, doçura.

Deteve-se ante suas palavras carinhosas e a forma que em que afetou diretamente a seu coração.

-Doçura?

-Sim?

Não sabia por que um pouco tão estúpido lhe afetava, mas o fazia.

-É a primeira pessoa em toda a história em me aplicar esse termo.

-Sim, me alegro, outros não devem havê-lo sabido muito bem-. Ela o pegou e lhe colocou uma bolinha de sabão na ponta de seu nariz.

Renda-se, atraiu-a fazia ele e a pôs contra a parede antes de lhe beliscar o queixo. E em esse momento, ele se deu conta de que estava no paraíso. Sentia sua pele suave e escorregadia pela água que caía por suas costas e o som de sua risada nos ouvidos.

Não podia haver um melhor momento que esse. E ele desejava desfrutá-lo. Se até tivesse seus poderes, deteria o tempo e faria que durasse para toda a eternidade.

Mas em vez da eternidade, escutou a alguém bater a porta do quarto de banho.

-Hey, chefe!

Ao soltar-se Kat, Sin retrocedeu ante a intrusão da voz do Kish em sua felicidade.

-Espero que valore em algo sua vida, Kish. Porque se não, matarei-te.

-Necessitamo-los abaixo, neste momento. Há um demônio que esta comendo a um turista!

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CAPÍTULO 13

Sin se projetou fora da ducha e se vestiu antes de abrir a porta para encontrar-se com o Kish no vestíbulo.

-O que?

-Abaixo, chefe, agora. Gallu comendo pessoas.

Não estava em Sin o seguir as ordens de ninguém, mas por uma vez não o questionou. Fez justamente o que Kish lhe disse indo escada abaixo.

Logo que esteve no cassino, foi fácil encontrar ao gallu. Embora o gallu parecesse humano, sua verdadeira forma demoníaca se refletia nos espelhos que os rodeavam. O caos reinava por toda parte. A pessoas estavam gritando e corria para as portas. Os tamboretes estavam derrubados e os empregados humanos se uniam aos clientes enquanto os Daimons e os Atletas tratavam de proteger aos que fugiam.

E por isso os empregava em seu cassino. A diferença da ajuda humana, eles podiam permanecer acalmados em uma crise e ajudar no caso de que algo “antinatural” passasse. Tinha que dar crédito aos Atletas e aos Daimons. Estranha vez se aterrorizavam.

Sin se separou das portas para a esquina mais longínqua.

Apareceu Damien e seus guardas tinham ao gallu apanhado contra uma das roletas… embora “apanhado” poderia ser mais otimista que verdadeiro. Sin alcançou ao demônio justo quando pegou a um dos guardas e o mordeu. Por sorte era um Daimon e não um humano… ao menos esse foi o que pensou até que o Daimon se converteu imediatamente em um gallu.

Merda. Seu metabolismo acelerou a mudança. Enquanto que a um humano tomava um dia completo a conversão. Os Daimons se convertiam virtualmente imediatamente.

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OH, as coisas que aprendia quando levava um cassino…

Agora tinham dois gallu para brigar.

Damien se tirou a jaqueta. -Protejam-na cabeça para que não lhes possam morder, e lhes dêem uma boa surra.

-Mentira! -gritou um dos Daimon antes de correr para a porta.

Isso de não aterrorizar-se…

Damien curvou os lábios pela fuga do covarde.

-Bravo, corre a casa com Mamãe, garotinha, e não volte-. Fez uma pausa enquanto olhava a Sin.

Sin não falou. Seguiu caminhando para seus brancos. Manteve os braços a um lado enquanto mostrava as armas nos bíceps e quadris.

O gallu Daimon foi o primeiro em equilibrar-se sobre ele. Sin se laçou em cima, a suas costas, e o reteve no lugar com o joelho. Tirou uma faca do cinturão e o afundou entre os olhos do Daimon e logo lhe enterrou uma segunda faca no coração, só para assegurar-se.

O Daimon não estalou em pedaços, o qual lhe fez saber a Sin que quando um Daimon se transformava em um gallu, era uma grande mexedora de pata.

Mas Sin se ocuparia disso mais tarde. As facas o manteriam morto até que o incinerassem. Agora mesmo, Sin tinha a um gallu para eliminar.

-Vêem com Papai, -disse Sin, levantando-se lentamente.

O demônio o fez, mas era mais inteligente que o Daimon gallu. Não se equilibrou para Sin, aproximou-se lentamente. E quando o demônio esteve ao alcance, deu-lhe um murro. Sin deu o golpe e puxou um murro direto no plexo solar do demônio. Nem se alterou. O demônio se moveu para Sin para lhe morder, mas deu um passo à direita, fora de seu alcance.

-Quem te ensinou a brigar? Sua irmã? -Sin golpeou as costas do demônio.

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Girando, o demônio o surpreendeu com um sólido murro tão forte que o levantou do chão. Impactando de costas ao piso.

Sin se incorporou rapidamente sobre seus pés, preparado para a batalha. Mas antes que pudesse mover-se, uma pua de aço apareceu entre os olhos do demônio.

Liberou-se com um movimento brusco enquanto o demônio se deslizava ao estou acostumado a mostrando-lhe ao Deimos.

-Pequenos bastardos asquerosos que sua família criou. Agora é tempo de acabar a briga que começamos antes.

-Estava-o esperando.

Deimos oscilou para ele. Sin o bloqueou e o seguinte ataque veio tão rápido que quase não teve tempo de rebatê-lo. Sacudiu para trás a cabeça antes que Deimos pudesse lhe bater. O punho passou muito perto, Sin pôde sentir o ar quente lhe roçando a rosto. Dirigiu-lhe um golpe ao queixo do Deimos, mas o Dolophonos apartou a cabeça a um lado. Sin falhou por escassos milímetros.

Apesar disso, Sin sorriu. Tinha passado muito tempo desde que se enfrentasse a alguém a quem considerasse igual.

Kat se apresentou de improvisou justo quando Sin descarregou um assombroso golpe no peito do Deimos. O Dolophonos se cambaleou para trás.

Detendo-se ao lado do Damien.

-O que me perdi?

-Não muito, -disse friamente-. O Daimon assassino foi comido por um gallu. Sin matou ao Daimon gallu ali no chão. Então os loucos—impassíveis se apresentaram de improvisou, matando ao gallu, e atacaram a Sin. -Olhou-a com receio-. Quer apostar pelo ganhador?

Ficou consternada pela sugestão.

- Damien!

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-O que? -perguntou, seu rosto uma cara de confusa inocência-. Dirijo um cassino. O jogo é minha vida. Se fosse inteligente, começaria a correr as apostas agora. Confia em mim, Sin não só o apreciaria, passá-lo-ia.

O triste era, que Damien certamente tinha razão sobre isso.

-É um imoral.

-Não. Sou um Daimon. Os princípios não formam parte de nós.

Kat fez um som fingido de desgosto antes de voltar sua atenção para o homem com o que estavam brigando. Tinha que lhe dar crédito a Sin, ileso, estava mais que agüentando contra Deimos. Sinceramente não podia dizer quem ganharia.

Ao menos não até que Sin chutou por atrás ao Deimos tão forte, que Deimos foi voando por volta de um dos espelhos, fazendo-o pedacinhos. Encolheu-se com empática dor quando Deimos golpeou o chão.

Deimos fez uma pausa quando viu o Kat. Um sinistro sorriso curvava seus lábios enquanto ia para ela.

Kat se preparou para o ataque.

Mas ele nunca a alcançou.

Seu rosto coberto com a fúria do inferno, Sin foi pelo Deimos e desenrolou uma corda de puas do pulso. Justo quando Kat se movia para lhe bater, Sin envolveu a corda ao redor da garganta do Deimos e puxou para ela.

-Esse foi seu engano mortal -Sin grunhiu na orelha do Deimos enquanto esticava seu agarre.

Os olhos do Deimos se sobressaíram enquanto tratava desesperadamente de arrancar a corda de sua garganta. Mas Sin não lhe deu quartel.

-Não o mate. -disse ela.

Sin a olhou com o cenho franzido.

-Está louca? Não se deterá de outra maneira.

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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Possivelmente, mas Deimos era da família, psicopata, mas o era, e ela não queria vê-lo morto.

-Deimos, jura que nos deixará em paz.

-Nunca.

Os bíceps de Sin se incharam quando esticou a corda um pouco mais. Deimos estava morto. Sabia e isso lhe rompeu o coração.

De repente a voz de uma mulher ressonou pela porta aberta.

-Damien! Um gallu se leva arrastando a uma jovem na rua. Sua mãe pede ajuda a gritos.

O rosto de Sin se voltou branca quando ouviu essas palavras. Kat viu a indecisão em seus olhos. Descendeu o olhar para o Deimos, amaldiçoando, logo deixou a corda e correu para a porta.

Deimos caiu para diante, sobre as mãos e os joelhos, tossindo e com arcadas enquanto desenrolava a corda de seu pescoço.

Kat se encolheu quando viu o sangue onde a corda tinha ferido a pele. Sin dúvida Deimos levaria esta cicatriz pelo resto da eternidade. Negando com a cabeça piedosamente, correu atrás Sin, o qual estava agora na rua, perseguindo o gallu.

O demônio correu para uma rua lateral, arrastando a jovem atrás dele.

De repente, o demônio se deteve como se tivesse se chocado contra algo invisível. Sin arrancou à mulher dos braços do demônio e lhe chutou por atrás. Passou- a mulher ao Kat, logo se voltou a brigar com o demônio enquanto a mulher se paralisava contra ela.

Justo quando o demônio alcançou a Sin, estalou em chamas.

Kat ofegou.

Deimos saiu das sombras.

-Há bastardos asquerosos, não?

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Sin se esticou, esperando o ataque de Deimos. Honestamente, estava-se pondo doente com isso. Mas para sua completa consternação, os Dolophonos passaram o olhar sobre ele para a mulher a qual estava soluçando histérica contra Kat.

-Está bem? -perguntou Deimos.

-Assustada, mas não parece ter nenhum dano. Acredito que Sin chegou a tempo.

Deimos deu um passo ao redor de Sin e colocou sua mão na cabeça da mulher. Caiu para trás, inconsciente. Pegou-a contra ele, logo brandamente a tendeu na calçada enquanto sua mãe vinha correndo para eles.

-Cristal?

-Está bem -disse Deimos quedamente. Olhou para Sin-. Ele a salvou.

Lagrimas de gratidão fluíram na rosto da mãe quando olhou para Sin.

-Obrigado. Graças a ambos. Não se o que lhe teria feito se vocês não nos tivessem ajudado.

Deimos assentiu, logo lhe colocou as mãos sobre a cabeça para apagar as lembranças deles. Como se sua filha, deprimiu-se, e Deimos a tivesse colocado cuidadosamente sobre o chão.

Olhando-os por cima do ombro.

-Temos exatamente um minuto antes que voltem em si. Vão acreditar que foi um assaltante quem as deixou ali e fugiu.

Sin. o olhou com suspeita.

-Não vamos terminar nossa briga?

Deimos negou com a cabeça.

-Contrariamente à opinião pública, nem os Erines nem os Dolophoni são os cães mulherengos do panteão Grego. Não sigo ordens a menos que veja uma razão nisso. Estava disposto a te matar unicamente porque profanou restos humanos e isso não parecia racional. Agora estou disposto a te perdoar porque escolheu o amparo de um humano inocente

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sobre a própria… -Olhou para o Kat antes de falar outra vez-. E sobre a de alguém que te importa. Em minha opinião, isso te faz merecer o perdão.

Sin estava ainda aturdido pelo giro inesperado. Não parecia lógico.

-Assim é que te retira?

Deimos se burlou.

- “Retirar-se” implicaria um cavalheirismo da que careço. Só digo, que felizmente para ti, não encontrei o que necessitava. Os Dolophoni só matam por uma razão, e essa razão tem que ser justificada ante o Themis ou somos justiçados. -secou-se o sangue do pescoço que lhe tinha deixado a corda que Sin tinha usado para lhe estrangular-. Matar-te não vale minha vida. Mas ainda tem um inimigo que quer sua morte. Olhe a suas costas.

Kat lhe sorriu.

-Obrigado, Demônio.

-Não me agradeça isso, Katra. Não fiz nenhum favor aqui. Só meu trabalho. -desvaneceu-se na escuridão.

Sin lhe jogou um olhar condescendente enquanto a mãe e a filha começavam a despertar.

Kat se levou a mão aos lábios para silenciá-lo antes de projetar-se de retorno ao cassino onde tinham deixado os corpos dos gallu.

Damien estava ali com um olhar interrogativo.

-Ainda estão vivos. Bem. Por acaso querem me ajudar a limpar esta desordem?

Sin lhe jogou um olhar irônico.

-Para isso te pago os grandes, Damien.

-Assim o pensava, chefe. Só me assegurava. -O sorriso do Damien se desvaneceu quando lhes deu as costas e começou a balbuciar em voz baixa.

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Kat tinha o pressentimento que não eram elogios para Sin.

-Não posso acreditar que Deimos não te persiga. Tenho que dizer que achei um novo respeito por ele. Em realidade, sinceramente pensei que estava acabado quando apareceu.

-Tal e como o recordo, ele foi o único a ponto de morrer. Possivelmente lhe afupessoasi.

Ela riu.

-Será isso. Seriamente, entretanto, não se assusta tão facilmente e não me surpreenderia que te tivesse permitido imobilizá-lo para checar o que faria. Não é seu estilo dar por finalizada uma caçada.

-Então crê que mentiu?

-Não -respondeu honestamente-. É o filho de Alecto. Ela é a Erins a cargo da ira incessante, e a fúria de sua mãe, perdão pelo trocadilho, corre espessa por suas veias. Mas, além disso, as Fúrias também são chamadas as Eumenides… as mais aveis. São vingativas, mas justas. Como disse Deimos, acredito que o demonstrou.

-Bem -suspirou-. Uma soga menos em meu pescoço. Quantas ficam?

Pensou durante um minuto.

-Contando a seu irmão... Um par de dúzias. Ao menos.

Olhou-a pouco divertido.

-Obrigado pelo aviso. -Mas embora sua resposta foi sarcástica, ainda tinha o pressentimento que não estava tão irritado como pretendia.

-Sinto muito.

Esfregou o olhos como se estivesse exausto. Ao menos durante um par de segundos. Logo depois de repente fez uma pausa.

- Onde estão os demônios?

-Acredito que os matou a todos.

-Não meus. Os teus. Os Carontes. Aonde desapareceram?

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OH, essa era uma boa pergunta. No meio do caos, esqueceu-se delas.

-Espero que não estejam comendo-se a alguém.

Aterrados, ambos se projetaram para a sala onde Simi e Xirena estavam. Tomou um segundo aos olhos do Kat ajustar-se à escuridão.

Quando o fizeram, Kat teve que reprimir uma risada quando viu as duas tombadas dormindo, pareciam as vítimas espontâneas de um acidente. As pernas do Simi se apoiavam na parede e o corpo retorcido enquanto a cabeça e um braço caíam sobre um lado da cama, para o chão. Xirena estava de barriga para baixo com a parte superior da cabeça no chão enquanto seu corpo estava estendido diagonalmente através da cama. Suas asas a cobriam como uma manta.

Com o cenho franzido, Sin inclinou a cabeça como se tentasse de enquadrar suas retorcidas posições.

- Como podem dormir assim cabeça abaixo? Não vai tudo o sangue à cabeça e pode as danificar?

-Não tenho nem idéia -sussurrou, empurrando-o fazia a porta-. Mas deixe dormir.

Passou através da porta, literalmente, Sin abri-la e a empurrou atrás dele. Um calafrio a atravessou por suas ações.

-Isso foi horripilante.

-Sip, mas tem que admitir que é em certo modo divertido. Estava acostumado a fazê-lo no Halloween para assustar aos meninos.

Kat riu pelo malvado olhar em seu lindo rosto. -É horrível.

-Nunca pretendi ser outra coisa. -Abriu a porta do apartamento de cobertura e lhe cedeu o passo.

Podia sentir seu cansaço e a preocupação por seu irmão enquanto Sin se reunia com ela e fechava a porta atrás deles.

-Aparecerá.

-Sip, mas como?

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-Tenho realmente um mau pressentimento sobre isto, Katra. Cometi um engano deixando-o em liberdade?

Alcançou a acariciar a rosto dele na sua para poder apaziguar uma parte da culpabilidade que sentia.

-OH, Sin, tem melhor critério. Não podia de maneira nenhuma deixá-lo ali, como assim.

Esses formosos olhos dourados estavam atormentados.

-Sei. Mas...

-Não pense nisso -sussurrou, lhe dando um ligeiro beijo no rosto Barbuda.

Sin inclinou a cabeça quando se retirou. Ainda se sentia mal. Um sentimento que não ajudou quando viu que Kat ficava a mão na cabeça como se tivesse um agudo dor atrás de seu olho esquerdo.

-Encontra-se bem?

-Mmm, de repente me dói realmente a cabeça.

-Quer uma aspirina?

Com apenas o olho direito aberto, jogou-lhe um atraente sorriso.

-Oxalá funcionasse. Não. Acredito que só preciso me tombar um segundo.

Perguntando-se que poderia estar mau, levou-a a sua sala e a ajudou a deitar-se.

-Está melhor?

-Não. Realmente me sinto mal.

Pegou o cubo de plástico do chão e o sustentou em alto para ela.

Kat gemeu quando o viu.

-Não há nada tão romântico como um homem segurando um cubo, esperando que jogue nele.

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-Não se ofenda, se começar a vomitar vão necessitar-me imediatamente abaixo no cassino… Garanto-lhe isso.

Olhou-o enfurecida com o único olho aberto.

-Isso não é muito romântico.

Burlou-se de seu tom molesto.

-Perdão? Perdi algo? O que tem que romântico no vômito?

-Um homem de pé a seu lado enquanto está doente. Apartando-te o cabelo isso é romântico.

-Em que universo alternativo vive? Aqui neste lugar ao que eu gosto de chamar realidade, isso é asqueroso. Quem em seu são julgamento encontraria isso romântico?

As arrumou para abrir ambos os olhos para lhe cravar com algo menos que um grunhido adulador. -Então o que… deixará-me aqui só estando doente?

-Não hei dito isso -disse, tentando de defender-se-. Tenho ao Damien para que te cuide.

Franziu o lábio e o empurrou longe.

-Vá. Fora daqui.

Sin não se moveu da cama.

-Posso ficar. Não vomita no momento.

Teve arcadas secas e ele avançou com indecisão para a porta.

-Só está burlando de mim, não? Não é real.

Reclinou-se na cama e fechou os olhos outra vez.

-Não posso acreditar quão infantil é.

-Eu? Você gostaria de estar sobre mim se estivesse vomitando? Dê-me uma pausa.

-Poderia.

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Não acreditou nem por um instante.

-Sip, estraguem. Deixe-me ir embebedar-me e pôr a prova esta teoria.

Lançou-lhe um travesseiro ao estômago.

-É horrível.

-Sou honesto. Confia em mim, ninguém deve visitar a ninguém quando estão doentes.

-De todas as formas isso não importa. É um Dark—Hunter. Não pode estar doente nem bêbado.

Isso não era completamente certo, e tinha tido ressacas para prová-lo.

-Sou um ex-Deus ao que seu pai deu trabalho. Posso e as tive muitas vezes.

Kat abriu os olhos outra vez lhe franzindo o cenho.

-Estive doente?

-Sim. Aparentemente, perdi qualquer imunidade contra o resfriado comum e a gripe quando sua mãe sugou meus poderes.

-E Damien ou Kish não lhe socorrerão?

-Trazem-me comida. Isso é tudo.

Seu coração se conduziu por ele.

-Sinto muito, Sin. Ninguém deveria estar doente e sozinho.

-Sim, bem, arrumaremos isso, não?

Kat o supunha. Mas lhe parecia terrivelmente duro e uma onda de culpabilidade a atravessou. Ninguém deveria sofrer Sin ter a alguém que o cuidasse. Rompeu-lhe o coração o pensar em Sin nessa cama Sin ninguém que lhe trouxesse comida e comprovasse sua temperatura.

Tentou de alcançá-lo, mas de repente a sala inteira dava voltas e começou a cair da cama.

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Sin a pegou contra ele e amaldiçoou enquanto sentia sair-se o coração do corpo. Estava ardendo.

-Kat?

Não lhe respondeu. Em seu lugar, fez um estranho ruído de balbuciou.

-Kat? Está bem? Fale-me!

-Não pode.

Procurou até ver Zakar na porta.

-Onde demônios estiveste?

-Fora. -disse com uma nota hostil em sua voz.

-Fora onde?

Encolheu-se de ombros despreocupadamente.

-Tem coisas mais importantes das que preocupar-se que meu anterior paradeiro.

-Tais como?

Zakar assinalou com o queixo para o Kat.

-Sua noiva deve ter sido mordida por um dos gallu. O que está fazendo que agora se converta em um deles.

CAPÍTULO 14

Sin não podia respirar quando as duras palavras de seu irmão abrasaram seus ouvidos. Baixou o olhar para o Kat em cima de sua cama,

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e embora estivesse ardendo com febre, não havia sinal de que se estivesse convertendo em um demônio.

-O que quer dizer com que se está convertendo? Não foi mordida.

Zakar a assinalou com a mão.

-me acredite, conheço os sintomas. Está-se convertendo em uma deles.

Sin a sustentou contra seu peito. Inclusive embora estava inconsciente, seus olhos estavam entreabertos. Seu corpo estava completamente frouxo. Suas feições eram mais lindas que nunca. Acalmada. Serena.

Não se estava convertendo em um demônio. Negou-se a acreditá-lo. Não havia sinais de que seus dente traçassem. De que lhe deformassem as mãos. Ela se via como Sempre. Seu irmão estava equivocado.

-Ela só está doente.

Zakar riu dele.

-Uma deusa imortal, doente? Perdeu o julgamento?

-Eu fico doente -disse defensivamente-. É possível que ela também se adoeça.

-Realmente o crê?

Não, mas queria fazê-lo, desesperadamente. Honestamente não podia enfrentar-se ao pensamento de que se ela se convertesse em um demônio teria que matá-la. Sin apertou seu abraço sobre ela, temendo que Zakar possivelmente tivesse razão.

-O que posso fazer?

-Mata-a.

-E uma merda!

Não havia piedade nos olhos do Zakar quando olhou a Sin.

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-Sabe o mesmo que eu. Não há cura para isto. Não há caminho de volta. Uma vez que a conversão começa, é o final para a vítima. Tudo o que pode fazer é liberar a de sua miséria.

Ainda assim, negou-se. O pensamento de matar ao Kat...

Não poderia suportá-lo. Em só pouco tempo tinha chegado a significar muito para ele.

-Você é imune ao veneno do demônio.

-Sou-o?

Um sorvete calafrio descendeu pela coluna de Sin.

-Zakar...

Zakar riu.

-Foi um parvo por vir a por mim, Canção de ninar -saltou através da cama até ele. Evitando que Kat caísse do couro, Sin a pegou e se estrelaram contra a parede. Zakar parecia normal, à exceção do set de presas na boca. Um tremor de raiva atravessou a Sin.

-Quem diabos é você?

-Sou seu irmão.

-Não, não o é -pegou- um murro ao Zakar na mandíbula, enviando-o ao chão.

-Ktara! -gritou Sin. pode me ouvir, traz seu traseiro aqui agora.

Quando Zakar se levantou lentamente e se enxaguou o sangue dos lábios estalou ante Sin.

-Quão pateticamente débil te tornaste que agora tem que chamar uma mulher como reforço.

Sin censurou a seu irmão com uma careta.

-Não é meu reforço. É sua babá. -alcançou ao Zakar com um raio divino.

E não lhe deixou levantar-se.

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Zakar tentou correr, mas não podia. Cada vez que tentava ficar de pé, a explosão o lançava de novo ao chão. Com o Zakar retorcendo-se em um canto, Sin o manteve segurou até que Ktara apareceu no quarto.

Pareceu realmente entusiasmada quando o viu fritando a seu irmão.

-Bom menino. Mata ao bastardo.

Mas Sin não o matou. Não podia lhe fazer isso a seu próprio irmão, apenas podia lhe tirar a merda a golpes, e isso só quando Zakar o merecesse.

Logo que Zakar esteve inconsciente, Sin deixou de golpeá-lo com os raios. Ajoelhou-se junto a ele, desabado no chão, e comprovou duas vezes seu pulso.

Era forte e rápido contra as gemas dos dedos de Sin.

Satisfeito de que seu irmão viveria, baixou-o colocando-o mais cômodo no chão e o cobriu com uma manta. Sin levantou o olhar para a Ktara, que estava de pé junto a sua cama.

-O que sabe sobre as conversões dos gallu?

Ela se encolheu de ombros.

-Não muito realmente. Sou membro de outro panteão, recorda? Por quê?

-Porque acredito que Kat foi mordida por eles.

Voltou-a sobre a cama. Estava tremendo com tanta força que lhe tagarelavam os dentes. Ainda não se despertou nem lhe tinha respondido.

-Necessito que fique aqui enquanto o consigo ajuda.

O rosto da Ktara empalideceu quando se deu conta do que acontecia Kat.

-Não há ajuda para isso. Sabe.

O sacudiu a cabeça. Não havia maneira no inferno em que fora a permitir que Kat morrera.

Não assim.

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Ou pior, matá-la por isso. Tinha que haver algo que pudesse fazer.

Algo, e estava disposto a mover céu e terra para salvá-la.

-Nego-me a acreditar isso. -recolheu Kat da cama e encarou a Ktara.

-Vigia ao Zakar por mim. Não o perca de vista, e faça o que fizer, não o mate.

Resmungou indignada.

-Está de brincadeira? Não sou uma babá.

Dedicou-lhe o olhar mais hostil que pôde reunir.

-Não, não estou brincando. Não quero que meu irmão morra. Disse que ele estava fraturado. Se esse for o caso, então poderemos arrumá-lo. Mas primeiro tenho que salvar ao Kat.

-É impossível, Sin, e sabe. Está louco e vais perder o tempo.

-Já veremos. -deteve-se antes de partir-. E Ktara, se meu irmão não respirar quando voltar, os Oneroi serão a menor de suas preocupações.

Dedicou-lhe um indignado bufido.

Ignorando-a, Sin fechou os olhos e se cintilou a ele e ao Kat ao último lugar que precisava visitar...

Kalosis.

E naturalmente se apareceu justo em frente de um Caronte que lhe cravou o olhar como se fora o filete do prato principal. Mas Sin não estava de humor para tratar com isso e ignorou à besta.

-Apollimi! -gritou enquanto baixava o estreito corredor Sin idéia alguma de onde encontrá-la-. Necessito-te.

Apareceu diante dele com as mãos nos quadris e seu rosto flamejando de aborrecimento.

Até que viu o Kat em seus braços.

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O Semblante do Apollimi trocou instantaneamente a uma preocupação quando se adiantou rapidamente para colocar sua mão na frente do Kat.

-O que lhe aconteceu?

Por alguma razão, essa pergunta vindo da avó do Kat golpeou em um cru nervo nele e todas as emoções reprimidas que tinha estado contendo se transbordaram. Encolheu-lhe a garganta quando o temor pelo Kat o alagou.

Mas havia mais que isso. O pensamento de sua morte…

Sin não tinha sido ferido desta maneira em tanto tempo que quão único pôde fazer foi soltar o fôlego. Não podia perdê-la. Não podia.

Tragando contra o nó na garganta, falou em um silencioso tom.

-Acredito que foi mordida por um demônio gallu e está se convertendo em um deles. Eu necessito que a cure... Por favor.

As lágrimas encheram olhos do Apollimi quando se encontrou com seu olhar, e viu tal desesperança ali que o rasgou como o fogo.

-Não posso curar algo como isto.

A ira o chamuscou.

-Vi-te curá-la quando estava ferida. Pode curar isto. Sei.

Ela sacudiu a cabeça.

-Posso curar feridas, mas isto... Isto está em seu sangue. Propagando-se por ela. Não posso reparar isso. Está além de mim.

Ele se sentia como se alguém lhe acabasse de atirar um murro. Moveu ao Kat em seus braços de modo que pudesse pressionar seus lábios contra sua ardente têmpora. Cada risada que lhe tinha dado... Cada carícia o queimava agora.

O pensar em não ouvir nunca outra resposta carregada de sarcasmo...

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Isto não podia acabar assim. Não podia perdê-la por algo tão estúpido como uma dentada que tinham fracassado em cauterizar. Se não fora por ajudá-lo, ela jamais se teria metido nisto.

Não, tinha que haver algo ali que pudesse fazer.

O fulminou ao Apollimi enquanto sentia suas próprias lágrimas lhe ardendo os olhos.

-Não deixarei que morra assim, Apollimi. Ouve-me? Tem que haver algo. Algo. Não me diga que fora de dois panteões não temos uma solução.

Ela passou uma mão amorosa através do pálido cabelo do Kat.

-Possivelmente seu pai possa fazer algo. Ele entende de demônios muito mais que eu.

Um calafrio percorreu a Sin ante suas palavras -a última direção conhecida do Ash era a cama de Artemisa.

-O que?

Apollimi prendeu seu olhar na dele.

-Tem que levá-la ao Olimpo. Aposto-os é o único que conheço que tenha possivelmente uma solução ou cura para isto.

Pessoalmente, teria se tirado os olhos antes que pôr outra vez um pé no Olimpo. A última vez que se aventurou ali, custou-lhe tudo o que tinha, incluída sua dignidade. Mas um olhar à linda rosto do Kat e o óbvio dor que estava sofrendo e soube que estava disposto a caminhar pelos fogos do inferno para fazê-la sentir melhor.

-E onde está ele no Olimpo?

-No Templo de Artemisa.

É obvio que o estava. Onde estaria Acheron quando Sin mais o necessitava? Quão injusto isto era? Mas seu passado não importava neste momento. Só Kat o fazia.

-De acordo-suspirou ele-, mas não posso ir ali por mim mesmo. Artemisa me extraiu esse poder para evitar que a matasse.

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-OH, só podemos esperar. -Apollimi o tocou no ombro- Faça-me orgulhosa-susurrou ela.

Então, em alto, chamou a seu filho.

-Aposto-os?

A resposta de Ash foi quase foto instantânea.

-Sim, Matera?

-Tenho a Sin aqui com Katra. Ela está doente e te necessita, mas não posso enviá-los ali sem sua ajuda.

Sin mal teve tempo de piscar antes que se encontrasse no balcão do templo da Artemisa.

As enormes portas a sua esquerda se abriram para mostrar Acheron em um par de calças negras de couro e uma larga e pesada túnica de seda atlante que ondeava ao redor de suas botas enquanto caminhava.

-O que vai mal?

Sin se encontrou com ele cruzando o balcão.

-Mordeu-a um gallu.

O rosto do Ash empalideceu.

-Onde?

-Não sei e realmente não estou seguro. Fomos a uma caverna para liberar a meu irmão e apareceram vários deles e nos atacaram. É a única vez que acredito que poderia ter acontecido, mas ela não me disse que a tivessem mordido -baixou o olhar para ela, perguntando-se por que o teria oculto- Estava bem até recentemente tempo. Disse-me que lhe doía a cabeça e então começou a arder em febre. Pensei que estava doente até que Zakar me disse que se estava convertendo.

Acheron a tirou de seus braços e a levou dentro a um divã branco onde a tendeu. O coração de Sin se afundou ante quão pálida parecia. Seus olhos estavam completamente em branco, mas ao menos já não lhe tagarelavam os dentes.

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Por outro lado, não estava seguro de se isso era uma coisa boa ou .

-Katra? -perguntou Ash, ajoelhando-se a seu lado. Quando não respondeu, colocou-lhe a mão no rosto.

Ela chiou no instante em que Ash lhe tocou a rosto, então tentou lhe morder.

Ash saltou para trás, fora de seu alcance.

Sin amaldiçoou ao ver o par de presas. Realmente se estava convertendo... A angústia se assentou em seu interior ante a idéia de perdê-la. Estava tendo náuseas e queria matar ao Kessar por isso.

-É muito tarde, não é assim?

Ash levantou o olhar ante a dor que ouviu na voz de Sin. E nesse mesmo momento, deu-se conta da relação que tinham, fazendo que se encolhesse interiormente. Por que teria vindo Sin aqui se não estava procurando a Artemisa para matá-la? Poderia ter deixado Katra com o Apollimi e ter voltado para casa. Em vez disso, veio aqui com ela e agora a olhava com temor nos olhos e agonia na voz.

Só havia uma conclusão a que chegar.

Sin era o amante da Katra.

Ash quis amaldiçoar de raiva, mas era muito tarde para isso. Eles já tinham estado juntos. Podia senti-lo. Além disso, ele mal conhecia sua filha. Quem era ele para lhe dizer que não deveria haver-se deitado com Sin? Ela era uma mulher adulta.

Uma que estava em um profundo apuro.

E desgraçadamente, Ash não podia tirar a disto só. Para curá-la, necessitava ajuda. Ficando em pé, cravou a Sin com um olhar fixo. Ash tinha que saber a verdade do que existia entre eles. A vida da Katra dependia disso.

-O que significa Katra para você?

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Uma parede se elevou no interior de Sin ante essa pergunta. Ash quase podia ouvi-la fechar-se, mas não podia dizer se era motivado pela suspeita, o temor ou a culpa.

-por que me pergunta isso?

Ash apertou os dentes quando voltou o olhar a sua filha, a qual murmurava sobre o divã. Só havia uma maneira de salvá-la, e lhe quebrava o coração. Era a última coisa que ele queria fazer a alguém. Mas era a única forma de tirar o demônio dela.

-Tenho que vinculá-la a alguém.

Sin estava confuso pela estranha conduta de Ash e por suas palavras. Ash era reticente a respeito de ajudar a sua filha, e Sin não podia entendê-lo. Ele teria derrubado os céus para proteger à sua. Por que Ash estava agora tão aborrecido?

-De acordo. Qual é o problema com isso?

Ash o queimou com esse olhar de redemoinhos chapeados que era capaz de ver diretamente em sua alma. Quando Ash falou, sua voz estava carregada de emoção.

-Me escute, Sin. vou ter que tirar o demônio dela... Drenando seu sangue. Se algo sei sobre o demônio é que não a deixará ir até que eu tenha tomado tanto sangue que morrerá por isso. A única maneira de salvá-la será vinculá-la a outra pessoa utilizando seu sangue. Quando faça isso, ela necessitará essa pessoa para o resto de sua vida para alimentar-se. Será um vampiro.

Sin vacilou. Queria certificar-se que entendia exatamente o que Ash estava dizendo.

-Mas não um gallu.

-Não. Ela será justo como é... A menos que passe muito tempo sem alimentar-se. Então se voltará fria e se alimentará de qualquer um que seja capaz de sustentá-la.

-Então o que espera?

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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Ainda Ash vacilava. Era óbvio que não gostava da idéia de vinculá-los, e Sin não podia entendê-lo até que Ash continuou.

-Os vínculos de sangue como este são muito sexuais. Ela é minha filha. Por essa óbvia razão, não quero vinculá-la a mim... Isso nos deixa -ele vacilou- a você.

Poderia ter grunhido essa última palavra e dizê-lo com mais desagrado? Mas Sin podia entender que tinha posto uma tachinha na cadeira de Ash. Como pai se haveria sentido da mesma maneira.

-Está-me oferecendo a sua filha?

Ash contraiu um músculo no queixo quando apartou seu olhar do de Sin.

-Condenei meu melhor amigo à morte por tomar a inocência da única filha que conheci jamais -seus olhos se nublaram, olhou a Katra, e o amor que tinha para sua filha em realidade afogava a Sin e lhe dava um novo respeito pelo Ash.

Ash se esclareceu a garganta antes de continuar.

-Sempre tento aprender de meus enganos. Eu não gosto do que tem feito, mas não vou ver morrer a nenhum de vocês por isso. Mas antes que te confie sua vida, tenho que saber quanto significa ela para você.

Sin estendeu seus braços como um suplicante quando admitiu para Ash o que não tinha querido admitir para si mesmo. Mas era a verdade.

-Estou de pé ante você no templo de meu pior inimigo e nem sequer estou tentando matar a Artemisa. O que acreditar que significa Katra para mim?

Ash inclinou a cabeça ante Sin.

-Não é um típico intercâmbio de sangue o que estou fazendo. Uma vez pareça, não haverá maneira de desfazê-lo. Entende-o?

Sim, o fazia.

-Não importa o que seja, Acheron, salva-a.

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Ash pareceu realmente aliviado, mas passou tão rápido por seu rosto que Sin não estava seguro se o tinha visto ou imaginado.

-Segura as pernas.

Sin foi a seus pés e lhe segurou os tornozelos enquanto Ash tomava suas mãos nas dele. Então, em um abrir e fechar de olhos, Ash trocou de forma. Já não era humano, tinha a pele azul salpicada e lábios e chifres negros. Seus olhos de um monstruoso vermelho com redemoinhos amarelos. E enquanto Sin observava, os incisivos do Ash cresceram a compridos presas muito afiadas.

Sin ficou boquiaberto, nunca tinha visto nada como isto.

-O que é?

Ash riu com amargura.

-Sou morte e dor.

E então se inclinou sobre o Kat e a mordeu no pescoço.

Kat chiou e tentou de lutar, mas Ash não se deteve. Sin lhe segurou os pés tão forte como pôde Sin feri-la enquanto Ash retrocedia e cuspia seu sangue ao chão. Só que não golpeou o mármore. Em vez disso, cuspiu no que parecia ser um frasco invisível de alguma classe. Seu sangue se formou redemoinhos antes de juntar-se no fundo. Sin curvou seus lábios quando Ash repetiu o gesto uma e outra vez igual a alguém que extrai gasolina de um carro.

E quando Ash continuou cuspindo o sangue no frasco, o sangue se coagulou. Em pouco tempo, formava um pequeno e zangado demônio. Tentou correr para o Ash, mas não pôde. Parecia estar entupido no fundo do frasco como um inseto sobre papel apanha—moscas. Inclusive embora não tinha cabeça, conseguiu gritar em uma linguagem que Sin nunca tinha ouvido antes enquanto levantava um punho golpeando contra um lado do frasco, querendo liberar-se.

Ash o ignorou.

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Sin enfocou seu olhar na pele azul salpicada da mão do Ash que mantinha as mãos de Kat em seu lugar. O comprido corto negro do Ash os cobria a ambos enquanto seus olhos vermelhos resplandeciam.

-Kat não se voltará azul igual a você, verdade?

Ash cortou a Sin com um severo resplendor desses fantasmais olhos de fogo que faziam que seus olhos chapeados resultassem atraentes em comparação.

-Não tenho idéia. -disse antes de voltar a sugar mais sangue dela.

Quando Ash continuou drenando-a Sin se encolheu e esperou que isto não estivesse lhe causando dor.

Não podia suportar o pensamento de que ela fosse ferida por sua culpa.

Uma vez que o demônio esteve completamente formado no pote, Ash liberou a Katra e se sentou sobre seus talões. Kat fazia muito que tinha deixado de lutar contra eles. Agora estava estendida tranqüila contra as brancas almofadas, serena e exilar.

Sin conteve a respiração temeroso. Estava tão pálida... Sua pele já não parecia saudável. Mantinha um tom cinzento, e seus lábios pareciam estar voltando-se azuis.

Estava morrendo.

-Acheron?-odiou a nota de pânico em sua voz.

Ash pegou o braço de Sin e puxou dele através do corpo do Kat.

-O mais provável é que te ataque. Não lhe permita tomar muita sangue ou poderia te matar.

-Soa como se fosse a algum lugar.

-Tenho que me encarregar do espírito do gallu.

Sin aspirou ar bruscamente quando Acheron utilizou uma larga garra negra para lhe abrir o pulso. Assobiou de dor. Acheron levou o braço de Sin sobre os lábios do Kat para permitir que o sangue gotejasse em sua boca. Logo que a primeira gota tocou seus dentes, seus olhos se abriram.

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Pegou freneticamente o pulso de Sin. e a manteve na boca para poder beber. Seu fôlego lhe queimou enquanto sua língua lhe fazia cócegas a pele enquanto procurava conseguir tanto sangue como podia.

Sem olhá-los, Acheron recolheu o frasco invisível com o demônio que seguia lhes chiando, e desapareceu. Sin estava tão aliviado pela recuperação do Kat que tudo o que podia fazer era olhá-la. Deveria estar enojado pelo que estava fazendo ela, mas sua gratidão era tanta que isso não o perturbava absolutamente. Se sangrar para ela a salvava, então felizmente se abriria uma veia em qualquer momento. Ao menos esse foi seu pensamento até que ela liberou suo pulso e puxou dele contra ela. Ele viu a fome em seus olhos um instante antes que afundasse os dentes em seu pescoço. A dor foi breve antes que um profundo prazer erótico o atravessasse.

E quando o fez, um milhão de imagens começaram a encher sua mente. Viu todo tipo de momentos do passado do Kat. Viu-a como uma menina, adolescente... Como uma mulher.

Tomou um minuto dar-se conta que eram suas lembranças.

De repente as imagens se fizeram mais lentas e pôde ouvir o som dos batimentos do coração enquanto estas dançavam através de sua mente.

Viu-a no jardim de sua mãe, rindo com outras donzelas. Viu-a na Grécia no navio de uma mulher chamada Gear enquanto discutiam sobre a Atlântida. Então as lembranças mudaram a um clube em Minnesota onde Kat estava dançando com uma mulher loira…

Era tão estranho estar no interior do Kat dessa maneira e isto lhe dava uma perspectiva do que deveria ter sido para ela quando tinha visto seus sonhos. Irreal e lhe enjoem, teve um difícil momento ordenando as lembranças.

Embalando sua cabeça nas mãos enquanto ela se alimentava, viu-a como uma Juvência em um dormitório branco e azul claro, sentada em uma mesa branca, lendo um pequeno cilindro encadernado em couro.

-Katra!

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Ela saltou ante o som da frenética chamada da Artemisa.

-Agora o que?-murmurou ela em voz baixa.

-Katra, por favor. Necessito sua ajuda.

Katra se desvaneceu de sua sala ao dormitório de Artemisa. Ela se deteve em seco quando viu…

Sin convexo sobre a cama, médio nu.

Ele se sobressaltou ante a imagem que o golpeou através de suas próprias lembranças e através dos dela, mas a curiosidade evitou que se desvanecesse. Queria saber que tinha acontecido essa noite.

Artemisa estava aterrada quando puxou Kat ao interior de sua sala, seus olhos estavam úmidos pelas lágrimas.

-Deve me ajudar, Katra. Ele… irrompeu em meus aposentos e tentou me seqüestrar.

Artemisa estava coberta de sangue, seu vestido quebrado. E pela primeira vez em séculos, Sin. recordou o passado que sua mente tinha enterrado.

Recordou a Artemisa sorrindo e lhe tendendo um cálice.

-Sim, é uma lástima o do Ningal. Vi-a mais cedo esta noite dormindo com meu irmão em seu templo. É uma puta infiel, não é assim?

Sin se tinha negado a responder. Sua relação e a do Ningal não era algo da incumbência da Artemisa, e era algo que nunca falhava em lhe cortar até o osso.

-Não quero discutir isto, Artemisa.

Parte dele tinha suspeitado que ela o tinha mencionado esperando que matasse a sua esposa em um ataque de raiva e liberasse os Chtonians sobre ele.

Mas Artemisa o surpreendeu com seu raciocínio.

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-Tenho uma proposição para você, Sin. Você resolve meu problema e eu resolvo os teus.

-E que problema tenho?

Ela enrugou o nariz desgostado.

-Não seja estúpido, Sin. Todo mundo sabe que sua esposa te engana com qualquer que possa arrastar a sua cama… esses meninos que você clama seus, não o são. Que seu panteão o menospreza inclusive quando acreditam que controla a lua, o calendário, e sua fertilidade. Não posso imaginar quão terrível deve sentir o que se burle de ti todo mundo, especialmente quando tem tanto poder.

Era muito mais complicado que isso. Tanto poder como ele tinha, sabia que lhe seria negado em um instante pela Tabela do Destino. Sin poder, teria sido fácil de matar. Por não mencionar que se mantinha no dique por lealdade ao Zakar. Se Sin morresse, descobririam logo que Zakar estava vivo e não perderiam tempo em lhe matar a ele também.

Artemisa se tinha inclinado contra Sin e murmurado em seu ouvido.

-Alguma vez quiseste devolver-lhe s de luz que Ella podia imaginar.

Mais do que ela podia imaginar.

Entretanto, suas mãos estavam atadas e ele sabia -melhor ser infeliz a que seu irmão estivesse morto. E quando esse pensamento atravessou a Sin, deu-se conta de que não queria estar ali essa noite… com ela.

Todo aquilo se sentia mal e precisava partir.

Sin tinha deixado o cálice a um lado.

-cometi um engano vindo aqui.

Artemisa puxou dele para detê-lo e lhe sorriu coquetemente de uma maneira que nenhum deus tinha feito em séculos.

-Não, amor, não o fará. Ficará aqui comigo.

Ela tinha atirado dele para sua sala.

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-Ao igual a você, estou cansada de estar sozinha todo o tempo - ela tinha alcançado sua mão e depositou um terno beijo sobre seus nódulos enquanto seus olhos o seduziam-. Fica comigo, Sin, farei-te o próximo rei lhe reinem dos deuses.

-Não preciso ser rei.

Ela o tinha deixado para pegar mais vinho.

-É obvio que não. Mas pensa-nos outros se dobrando ante ti. Imagina-os fazendo tudo o que possam para te agradar... Não seria fantástico?

Voltando para seu lado, sustentou a taça em seus lábios.

-Bebê, meu doce. É bom para você.

Sin o tinha esvaziado tudo. Mas tão logo terminou a sala começou a ondear-se. Muito tarde, deu-se conta que o tinha drogado.

Tinha tentado caminhar, mas terminou caindo sobre seus joelhos.

-O que me tem feito?

Seu rosto se endureceu.

-Quero seus poderes, Sin. Necessito-os.

-Puta mentirosa - grunhiuSin e se tinha jogado sobre ela.

Ela o tinha esbofeteado com força. Sin a tinha agarrado e atirado à cama, com o propósito de matá-la. Mas logo que tinha envolvido as mãos ao redor de sua garganta se deprimiu.

Agora se via se mesmo sobre a cama através dos olhos do Kat. A garganta da Artemisa estava tinta por seu ataque. Seu vestido quebrado, mas ele não o tinha feito.

Artemisa gestirculou para ele.

-Tem que lhe extrair seus poderes, Katra. Se não o fizer… -ela tinha começado a chorar-. Voltará e que Zeus tenha piedade de mim então. Matar-me-á quando despertar. Sei.

-Matisera, eu…

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-Você que?-perguntou zangada-. Não me diga que não pode proteger a sua própria mãe de um ataque? Olhe-lhe, escanrostodo em minha cama, dormindo pacificamente como se isto não fosse nada para ele. Olhe-me! Se não o tivesse condenado, me teria violado e me teria roubado meus poderes e me teria deixado tão fraco como um bebê. Quem crê que te protegerá então dos outros deuses? -ela começou a soluçar histericamente.

Ele podia sentir a dor interior do Kat ao ver sua mãe ferida, para ouvir suas lágrimas. Artemisa nunca chorava, e isto quebrava o coração do Kat. Ela queria consolar a sua mãe.

-Por favor, Matisera, não chore.

-Como posso não fazê-lo? Minha própria filha não me quer.

-Eu te quero.

-Então o prova! Dê-me seus poderes!

Ele podia ver a indecisão nos olhos do Kat e senti-lo em seu interior quando caminhou para a cama e lhe tocou o braço. Ao minuto de lhe tocar, seu rancor e raiva a tinham atravessado. Ela soltou seu braço imediatamente.

-Ele quer que morra.

-Disse-lhe isso! Se ainda é um deus quando despertar eu já não estarei aqui para te proteger nunca mais.

Kat estava aterrada. Sua mãe o significava tudo para ela. O pensamento de perdê-la… ela não podia enfrentar-se a isso.

-Não deixarei que a machuque, Matisera. Prometo-o.

Envergonhada, Kat se estirou para ele outra vez e então lhe tendeu a mão a sua mãe.

Artemisa se uniu a ela junto à cama e tomou sua mão nas suas. Kat cobriu o centro de seu peito com a palma, então fechou os olhos.

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Sin ofegou quando sentiu seus poderes viajando de seu corpo, através do Kat a Artemisa. E com cada pulsado de seu coração, ele se voltava mais fraco enquanto Artemisa se fazia mais forte…

A raiva e a traição o atravessaram quando se deu conta da verdade. Artemisa não lhe tinha roubado seus poderes.

Tinha sido Kat.

Ela tinha sido quão única o cobrisse na dikton de modo que sua mãe pudesse desfazer-se de seu corpo…

Nem sequer podia ir ali. Inclusive depois de todos esses séculos a dor era muito crua. A humilhação muito severa. Malditas ambas por isso!

Incapaz de respirar, abriu seus olhos e viu Kat ainda bebendo dele. Amaldiçoou antes de afastá-la de um empurrão. Kat estava aturdida quando levantou o olhar para Sin e viu a fúria em seu rosto. Isso não importava. A sede de sangue se estava voltando algo mais. Todo seu corpo estava em chamas e lhe necessitava. Era mais do que podia suportar. Tinha que o ter.

Agora!

Levantando do divã, equilibrou-se para ele.

-Não me toque. - grunhiu, mantendo-a atrás.

Estava desconcertada por sua ira quando o envolveu com seus braços, tentando lhe atrair contra seus lábios.

-Necessito-o, Sin.

Ele se extraiu de seu abraço e pôs dois pés entre eles.

-Traiu-me.

Ela se moveu aproximando-se dele de modo que pudesse enterrar seu rosto contra seu pescoço e inalar sua essência… e seu sangue.

-Sin. - suspirou ela contra sua pele enquanto lambia a área que queria morder.

Ele a apartou.

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-Me traiu. Por que não me disse que foi você quem me tirou meus poderes?

Ela tentou seguir suas palavras, mas era inútil. Podia cheirar o sangue… saboreá-lo, e esse desejo o consumia tudo.

Sin tentou ir-se, então amaldiçoou quando se deu conta de que não tinha os poderes para deixar o Olimpo.

-Me libere Katra. Agora. - ela ainda o perseguia.

Segurou-a pelos ombros para mantê-la afastada dele. Tinha crédulo nela em maneiras nas que não tinha crédulo em ninguém em séculos. A seu lado tinha baixado o guarda, E para que? Para descobrir que lhe tinha oculto isto? Que o tinha enganado e tinha permitido que culpasse a sua mãe de algo que Artemisa não tinha feito?

Deus, quantas vezes lhe havia dito Katra que ela não podia lhe devolver seus poderes quando podia fazê-lo? Ao inferno com ela!

Sentia-se igual a um parvo.

-Não quero que me toque agora mesmo, entende? Arruinou toda minha vida e nem sequer tiveste a decência de me dizer que foi você quando sabia que estava culpando a Artemisa por isso.

-Sinto muito.

-Sinto muito? -não podia acreditar que essa fosse sua resposta- É tudo o que tem que dizer? Sinto-o nem sequer começa a arrumar o que tem quebrado. Por tua culpa, toda minha família está morta à exceção de meu irmão gêmeo, o qual se passou séculos a mercê dos demônios que o torturaram. E agora ele é um deles. Eu depositei minha fé em você… vim à casa de minha inimizade a te salvar a vida, e para que? Para descobrir que está no mesmo saco de mentirosos de merda que os outros? O que a única pessoa que pus a minhas costas é a única pessoa que mais danifico me fez na vida? Odeio-a pelo que tem feito. Fez-me acreditar em algo outra vez, e então, no momento em que o fiz, mentiu.

Kat se deixou ir quando essas palavras cortaram a neblina em sua mente.

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-Eu nunca quis te ferir.

-O que? Pensa que ia despertar-me impotente e lhe agradecer isso E o que tem que quando veio atrás de mim em Nova Iorque para me matar? O que tem que isso? Parece-me que tudo o que estava tentando fazer era me ferir. - percorreu-a com um frio e duro olhar-. Felicidades, Kat. Acertou com isto.

Ela se estirou para ele, mas ele se apartou.

-Acheron! -gritou.

Ash apareceu instantaneamente frente a ele. Sin estava agradecido de que parecesse outra vez um homem e já não fora azul.

-Me envie de volta a minha mansão.

Franzindo o cenho, Ash passeou seu olhar de um a outro.

-Ela não terminou de alimentar-se.

Sin o fulminou com o olhar.

-E realmente não me importa.

Ash ficou rígido.

-Isso não foi o que me disse.

-Sim, bom, tenho descoberto algumas novas coisas a respeito dela.

-Como quais?

Sin disparou um ardente olhar para Kat, que permanecia ali de pé com lágrimas nos olhos. Umas poucas horas antes, isto, também o teria importado. Mas agora mesmo, não a queria ver outra vez no que ficava de vida e se estava ferida… bem.

-Ela roubou minha divindade e a deu a sua mãe.

Ash virou rapidamente a cabeça para o Kat, quem olhava o chão frente a ela.

-Ela o que?

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-Já me ouviu, e não tem nem idéia de como se sente esse tipo de traição.

Ash riu amargamente.

-Homem equivocado, Sin. me acredite, quando se trata de traição, você é um neófito, e o que ela te fez não está registrado em minha escala de dor -caminhou lentamente para Kat, quem virtualmente se encolheu ante sua aproximação- É uma Shifon?

Ela assentiu.

-Eu pensei que ia machucar a matisera. Apenas estava tentando proteger a minha mãe. - Sin podia respeitar o raciocínio, mas isto não mudava os fatos de que ela os tinha roubado- Eu era inocente.

Ela levantou o olhar, seus olhos verdes nadando em suas lágrimas não derramadas.

-Agora sei. Como crê que me sinto quando lhe Miro, sabendo o que eu te custei? Crê que algo disto é fácil para mim?

-Então me devolva meus poderes.

Uma simples lágrima se deslizou descendo por seu rosto, e apesar de si mesmo lhe doía vê-la chorar.

Mas, quantas lágrimas tinha causado ela a ele? Não, não devia deixar que sua simpatia por ela negasse sua raiva nisto.

-Não crê que te devolveria esses poderes se pudesse? Minha mãe sabe como me bloquear. Os únicos poderes que poderia te dar são meus.

Ele arqueou uma sobrancelha com espera ante isto.

-Não, -disse ela categoricamente- Acheron, lhe diga que não posso fazê-lo.

-Estou bastante seguro de que te ouviu.

Sin sacudiu sua cabeça quando sua raiva continuou construindo-se.

-Quero voltar para casa, Ash. É o menos que pode fazer.

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Ash se debateu entre a lealdade a um amigo e à filha que realmente não conhecia. Mas ao final, sabia que o melhor que podia fazer era afastar a Sin da Katra por um tempo. Ambos precisavam acalmar-se.

Mas primeiro, Ash quis recordar a Sin do que estava a ponto de afastar-se.

-Disse-me que estava disposto a fazer tudo para salvá-la. Que sua vida era a única coisa no mundo que te importava.

-Isso foi antes que soubesse que ela foi a única que me tinha traído. Essa é a única coisa que sou incapaz de perdoar.

O orgulho precede à queda…

-lhe envie a sua casa. -sussurrou Kat.

Confuso por sua petição, Ash a olhou.

-Está segura?

Ela assentiu.

-Não o quero aqui.

Bom, isso o deixava claro. Se ela queria que se fosse…

Antes que Ash se aproximasse de Katra enviou a Sin de retorno a sua mansão.

-Não se alimentou completamente.

-Viverei.

-Sim, mas quanto mais passe sem se alimentar, mais amoral se voltará. Com o tempo, será igual a um gallu… ou pior.

Ela levantou o olhar para ele com esses olhos que eram tanto inocentes como completamente conhecidos.

-Isso é pelo que você tolera a Artemisa?

Ele assentiu. Não havia necessidade de ocultar esse fato a Katra quando era tão óbvio.

Mas sua relação com sua mãe não era o importante agora mesmo.

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-Sin a ama, Katra. Deveria ter visto o olhar em seu rosto quando a trouxe aqui. Estava apavorado de te perder.

Ela limpou as lágrimas do rosto.

-Isso realmente não me faz sentir melhor, já que fui quão única o arruinou.

Ash a atraiu contra ele de modo que pudesse sustentá-la e apaziguar parte da dor que sentia por isso.

-Sabe, a coisa mais incrível dos corações é sua enorme capacidade para perdoar. Assombraria-te do que passam por cima as pessoas quando querem a alguém.

Ela envolveu os braços ao redor de sua cintura e colocou a cabeça sob seu queixo.

-Você perdoou a Nick por dormir com a Simi?

Ash ignorou a aguda dor que evocava essa pergunta. Seguia sem gostar disso, mas deixou o assunto atrás.

-Sim.

-Mas ele não o perdoou.

Não. Não estava seguro de se Nick conseguiria fazê-lo, jamais sobre a morte de sua mãe. Mas honestamente, Ash não sabia se o culpar era pior que viver com a culpa de sua própria morte. Deus ajudasse ao homem se Nick chegasse a tomar essa responsabilidade sobre seus próprios ombros. Isso o mataria.

-Eu não posso controlar os sentimentos de Nick.

Ela tragou antes de falar. Sua voz era pouco mais que um sussurro.

-E que tem que mamãe? Perdoaste-a pelo que te fez?

Ash deixou escapar o fôlego bruscamente ante isso. Essa pergunta o golpeou com extrema dureza.

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-Isso é um pouco mais complicado, Katra. Não falamos de um só engano para perdoar. Cada vez que penso que superamos uma traição, descubro que cometeu outra... Como te ocultar de mim.

Ela se tornou atrás para lhe olhar.

-Mas você a quer, não é verdade?

Ash não respondeu. Não podia.

-Papai?

Ofereceu-lhe um sorriso que não sentia.

-Não posso responder a uma pergunta da qual não sei a resposta. Não pode odiar ao extremo Sin ter amado primeiro. Quando todo esse ódio se torna a um lado, Fica um pouco de amor? Honestamente não sei.

Apartou-lhe o cabelo do rosto e cavou seu rosto nas mãos. Queria lhe dar o presente que desejava que alguém lhe tivesse dado a sua mãe. Katra precisava entender a encruzilhada em que estava parada agora mesmo.

-Mas eu sei isto, Katra, a primeira traição, inclusive tão grave como foi, poderia ter sido perdoada se sua mãe só se desculpasse e o houvesse dito. Se tivesse vindo a mim e me procolocasse que nunca me machucaria outra vez, tivesse-lhe entregue minha vida. Em lugar disso, ela permitiu que seu orgulho se interpor no caminho. Estava mais enfocada em me castigar pela suposta vergonha que se imaginou que seria, que no futuro que poderíamos ter tido juntado.

Kat franziu o cenho.

-O que está dizendo?

-Vi Sin, Katra, quando veio para mim, rogando por sua vida. As pessoas não fazem isso quando não lhes importa. Não é muito tarde ainda. Ele pode te perdoar isto.

-Mas seu passado...

-É o único ferido e é por isso que o rasga profundamente. Mas por causa dessa dor, necessita-te inclusive mais.

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Kat conteve a respiração quando seu pai lhe disse o que precisava ouvir. Mas ela não estava segura de poder acreditá-lo.

-Está seguro?

-me acredite, bebê. Todo mundo quer a alguém a quem poder sustentar e amar. Alguém que estará ali para te ajudar a recolher os pedaços quando todo se venha abaixo. Sin não é diferente de outros.

As lágrimas aguilhoaram seus olhos quando se deu conta de que lhe estava falando da profundidade de sua própria dor. Estava tentando ajudá-la, para lhe economizar os séculos de agonia que ele tinha conhecido.

-Quero-te, papai.

Ele tomou sua mão nas suas e depositou um terno beijo em seu rosto.

-Se tiver algum carinho por Sin, não o deixe na escuridão. Não é justo mostrar a alguém o sol e logo exilar o disso. Inclusive o diabo pode chorar quando olhe ao redor no inferno e se dá conta de que está sozinho ali.

Ela assentiu e apertou sua mão.

-Ouvi-o, Papai. Apenas espero que Sin escute.

Elevando uma esquina de sua boca.

-Se não o fizer, já sabe onde Artemisa guarda suas redes.

Kat aspirou ao fôlego bruscamente.

-Não acredito que isso me aproximasse dele.

-Não, mas o manteria no lugar.

Rendo, soltou-lhe e retrocedeu.

-Vou tentar.

-Não, pequena. Tentar é para tolos -seu olhar se prendeu na sua-. Fará que aconteça.

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Ela sorriu ante sua confiança e sabedoria.

-Me deseje sorte.

-Melhor ainda. Desejo-te felicidade.

O amor por ele a esquentou quando assentiu e cintilou diretamente do Olimpo de volta a mansão de Sin.

No minuto em que apareceu, algo a golpeou. Kat ofegou quando golpeou o chão. Moveu-se, tentando tirar-se esse peso de cima. Foi então quando se deu conta do que era o peso.

Era Sin, e estava sangrando abundantemente.

CAPÍTULO 15

Kat tentou arrastar-se de debaixo de Sin, mas não lhe deixou fazê-lo.

-Fique debaixo. - grunhiu-lhe ao ouvido antes de rodar a um lado e levantar-se para enfrentar ao que fora que o tinha jogado contra ela.

Provavelmente deveria lhe fazer caso…

Mas assim não era ela. Assim que se levantou, e então desejou, depois de tudo, havê-lo escutado.

Kessar estava na sala com outros seis demônios. Só isso fez que lhe congelasse o sangue. E não eram as únicas s notícias. Tinham ao Zakar de novo encadeado, e o pior era Ktara, que jazia morta a uns poucos pés dela.

Com os olhos nublados, Kat olhou com horror o corpo sem vida de sua amiga. Parecia como se literalmente tivessem tentado rasgar a Ktara. A visão e a dor fizeram adoecer seu estômago. Como podiam ter feito Semelhante coisa?

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Sin estava de pé, tentando lutar contra os demônios… “tentando” sendo a palavra chave. Era óbvio que algo não ia bem com seus poderes.

Zangada com o que tinham feito, Kat tentou fazer saltar ao Kessar e então se deu conta exatamente do que lhe tinha passado a Sin. Ela tampouco tinha poderes. Algo os estava bloqueando.

-Tem a Tabela. - disse Sin com os dentes apertados enquanto lançava um demônio contra outro.

Bom, isso o explicava, mas não ajudava. A Tabela estava absorvendo seus poderes. OH, fabuloso. Não era de sentir saudades que os demônios tivessem sido capazes de pegar ao Zakar e matar a Ktara.

Kessar riu antes de dirigir-se para o Kat com intenção assassina.

Para surpresa dela, Sin se interpôs entre eles. Kessar se lançou contra Sin, que saltou para trás e lhe deu um forte golpe no peito. Não desconcertou ao Kessar, que chutou a Sin com tanta força, que o levantou do chão.

-Simi! -gritou Kat com todas suas forças. Já era hora de parar isto.

Simi e Xirena apareceram instantaneamente.

-O que? -perguntou Simi até que viu os demônios.

Ela e Xirena exploraram em sua forma demônio. Kat se tropeçou para trás… era a primeira vez que tinha visto a forma completa do Simi. Sua pele era de um profundo vermelho sangue com lábios negros, cabelo, asas e garras. Enroscou-se ao redor do demônio mais próximo e lhe rachou a garganta.

Kat desviou o olhar da terrível visão.

Kessar apontou a Tabela para o Simi antes de falar no Sumério.

Cheiram riu.

-Não somos deuses, tolo. Somos demônios, e isso não faz efeito em nós. -voou para ele.

Ele a esquivou e pegou as algemas que seguravam ao Zakar e se desvaneceu com ele.

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-Não! -gritou Sin, tentando agarrá-los antes que se desvanecessem, mas foi muito tarde.

E não tinha poderes para segui-los.

Kat sentiu a dor que viu em seu rosto quando se virou para olhá-la, enquanto Simi e Xirena acabavam com os demônios que estavam “comendo”. Nunca tinha visto um homem com expressão tão desolada.

-Sinto muito. -sussurrou ela.

Não houve nada de perdão em sua expressão quando se encaminhou para ela. Seus olhos estavam cheios de completa agonia.

-Isso segue dizendo.

-Mas sou sincera.

Ele a varreu com um sorriso sarcástico.

-A sinceridade não arruma nada, não é certo?

Não, não o fazia, e não devolvia a Ktara à vida. Como demônios tinham conseguido matá-la? Não tinha sentido.

-O que aconteceu?

Ele deixou sair um cansado suspiro enquanto se limpava o sangue de um corte sobre seu olho esquerdo.

-Quando voltei, Kessar tinha a Zakar encadeado e segurava a Tabela em sua mão -indicou a Ktara com um gesto-. Deve usar a tabela para deixá-la Sin poderes. Já estava morta quando cheguei.

-Como obteve a Tabela?

-Maldito se sei. Tinha-a guardada na caixa forte de minha sala.

Isto era horrível. Kat se cobriu os olhos enquanto a dor e a culpa se instalavam profundamente em sua alma. Tudo era culpa dela. Tudo.

Se não fora por ela, Sin ainda teria seus poderes divinos e não haveria perigo para o mundo.

Ktara seguiria viva…

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Como podia começar a retificar isto? Tudo se estava desmoronando porque tinha tomado uma decisão realmente malote fazia séculos. Seu coração se afundou em seu estômago quando tentou imaginar o próximo ataque dos Dimme.

-Estamos perdidos, verdade?

-Sim. - disse ele com a voz espessa-. Estamos. Se tiver algum último desejo que realizar antes que chegue a aniquilação total, aconselho-te que comece com ele.

Ainda em sua forma de demônio, Simi se aproximou deles com um brilho extasiado nos olhos.

-Posso comer à deusa cadela?

Kat suspirou resignada.

-Temo que a única deusa cadela que anda por aqui agora mesmo sou eu.

Simi negou com a cabeça.

-Akra—Kat não é uma cadela. Sempre é boa com o Simi.

-Mas não fui boa com Sin -caminhou devagar para ele, querendo que entendesse a profundidade de sua pena e sua culpa-. Sei que não me crê, mas sinto muito tudo isto. Mais que o que nunca saberá.

Sua expressão era fria.

-Avaliação o pensamento, mas em realidade não troca nada, verdade? -dirigiu-se para a Ktara e lhe fechou os olhos; logo a cobriu com um lençol-. Provavelmente deveria levar seu corpo a casa, ao Olimpo. É o mínimo que podemos fazer.

Kat estava confundida.

-Não temos que queimá-la?

Ele negou com a cabeça.

-Não. Simplesmente a mataram. Não posso ver marcas de dentadas nela. Suponho que não queriam convertê-la.

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Kat não se podia imaginar isso, já que Kessar e seu grupo pareciam ter a intenção de converter a todas as pessoas que pudesse. Certamente uma deusa do sonho teria sido uma grande vantagem para eles. Mas por outro lado, nada do que fazia o demônio tinha sentido.

Como lhes tinha escapado isto das mãos?

Suspirando, franziu o cenho ao ver o Simi e Xirena voltando para suas formas mais humanas.

-por que não chamou o Simi e Xirena quando os viu?

Laçou-lhe um olhar frio.

-Bom, já que apareci aqui em meio de uma luta e estava tentando salvar a meu irmão e esperava que Ktara só estivesse ferida, e não morta, realmente não pensei nelas. Sinto ter estado tão ensimesmado em me manter vivo que me esqueci dos demônios à volta da esquina.

Kat teve que mordê-la língua para não soltar uma resposta igualmente mordaz. Estava dolorido e ela sabia. Isto não era fácil para nenhum deles, e mais sarcasmo só conseguiria que se distanciasse mais dela.

-Nossos poderes se foram definitivamente?

-Não. Não a menos que tenham um conduto -lançou-lhe um significativo olhar sarcástico- para te deixar Sin eles. Nossos poderes voltarão. Pessoalmente acredito que o idiota simplesmente está jogando conosco.

Kat não se acreditava isso.

-Não, estava verdadeiramente assustado do Simi e Xirena.

-Isso é porque podem lhe arrancar o coração e, como aprendemos, são imunes à Tabela.

-O que nos dá uma vantagem.

-Enquanto sejam poucos, sim. Mas o minuto que abram o portal e deixem a todo o clã de demônios sair de festa, nossos demônios estão mortos.

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Os olhos da Xirena se aumentaram.

-Um, eu não gosto da morte. A morte é .

Simi assentiu, estando de acordo.

-Akri estaria realmente triste se seu Simi morrera. Simi tampouco estaria feliz com isso.

-E tampouco o estaria eu. - assegurou-lhes Kat- Não lhes preocupem. Não deixaremos que lhes comam.

Sin pregou o sofá. Por seu comportamento, ela podia dizer que estava tentando pensar em uma solução. Finalmente, ele encontrou seu olhar.

-Alguma possibilidade de que sua avó deixe a mais demônios fora de sua vista?

-Não sei. Muitos Carontes fora do Kalosis Sin o Apollimi aqui para controlá-los, seria como deixar livres a muitos gallu. Acredito que simplesmente lhe estaríamos mudando a rosto à aniquilação humana.

-Claro que seria assim. -grunhiu Sin- Agora têm a Lua, têm a Tabela que encontrei para eles, e não temos poderes enquanto eles os contenham. Se atacarmos, deixar-nos-ão Sin eles. Simplesmente deveria me disparar e terminar meu sofrimento antes que me convertam em um deles.

Kat pôs os olhos em branco ante sua melodratica diatribe.

-Ainda não ponha em plano Sócrates. Isto não termina até que soltem aos Dimme, verdade?

Ele bufou.

-Perdoa se não me sendo realmente animado e otimista neste momento. Depois de tudo, a pessoa em que acreditei poder confiar, é a que mais me há fodido.

Kat teve que apertar a mão para evitar esbofeteá-lo. Seu primeiro instinto era atuar olho por olho. Mas quando abriu a boca para lhe responder, recordou as palavras do Acheron.

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-Mas eu sei isto, Katra, a primeira traição, inclusive tão grave como foi, poderia ter sido perdoada se sua mãe só se desculpou e o houvesse dito. Se tivesse vindo a mim e me procolocasse que nunca me machucaria outra vez, tivesse-lhe entregue minha vida. Em lugar disso, ela permitiu que seu orgulho se interpor no caminho. Estava mais enfocada em me castigar pela suposta vergonha que se imaginou que seria, que no futuro que poderíamos ter tido juntado.

Essas palavras suforostom sua língua. Não queria cometer o mesmo engano que sua mãe tinha cometido. Tinha sido injusta com Sin, e ambos sabiam.

Aspirando profundamente para armar-se de paciência, deu-se a volta para o Simi.

-Simi? -disse em voz baixa-. Poderia por favor levar o corpo de Ktara a casa, ao Olimpo? Dá sela a M’Adoc.

Simi assentiu ao aproximar-se para abraçá-la.

-Não esteja tão triste, akra—Kat. Comeremos todos esses gallu demônios e faremos que tudo esteja bem. Já verá.

Kat sorriu aos dois demônios.

-Sei que o farão Simi. Obrigado.

Quando Simi se aproximou para pegar a Ktara, Xirena pareceu um pouco incômoda, como se não estivesse segura do que deveria fazer.

-Esperarei em nossa sala. -Xirena se desvaneceu justo antes que o fizesse Simi.

Sin se dirigiu ao bar para servir uma bebida.

-Bem poderia te unir a elas. Não há necessidade de que fique por aqui.

Kat o seguiu atrás do balcão.

-Não vai se liberar de mim tão facilmente.

Ele golpeou o copo no balcão com tanta força que Kat se surpreendeu de que não se rompesse.

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-Não me pressione Kat. Meu aborrecimento para você só é ultrapassado pelo desejo de matar ao Kessar. Já que não posso lhe pôr as mãos em cima, pode ser que seja uma valiosa substituta -encheu o copo por completo.

-E quero que entenda a profundidade de meu pesar sobre o que lhes fiz, a você e a sua família. Se pudesse fazer penitência para te compensar, faria-o. Desejaria por todos os deuses que conheci ou dos que ouvi falar, que pudesse retroceder e te devolver seus poderes. Merece-lhe isso. Mas não posso fazer isso.

Ele se deu a volta para partir.

Mas ela não estava disposta a deixá-lo ir-se tão facilmente. Zangada por seu rechaço, pegou-o para lhe dar a volta e o beijou.

-Amo-o, Sin. Só queria que soubesse.

Sin ficou aturdido tanto por suas ações como por sua declaração. Não se podia mover. Tudo o que podia ver era o olhar terno em seu rosto. A sinceridade. Mas ainda com isso, escutava a risada de sua mulher ressonando em sua cabeça. -É incompetente como deus, como amante, e como homem…

A única coisa em que tinha sido bom era em matar. Mas Kat o fazia sentir como se tivesse mais habilidades que essa. O fazia sentir como se importasse. Como se tivesse valor.

E isso rasgou sua resistência para ela.

Kat lhe pousou sua suave mão em seu rosto.

-Ganharemos e salvaremos a seu irmão. Prometo-lhe isso. Nunca mais te decepcionarei ou te farei mal. Juro-lhe isso por tudo o que sou e o que espero ser. Pode confiar em mim, Sin.

Ele tragou quando suas emoções o afogaram. Queria voltar-se e afastar-se dela, mas não podia. Era muito tarde para isso.

-Não me decepcione, Kat. Não acredito que pudesse me recuperar se o fizesse.

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Os olhos do Kat se encheram de lágrimas quando escutou essas palavras. Não havia dito que a amava, mas era um começo. Não se tinha rido dela nem a tinha jogado dali.

Tinha-lhe dado a promessa de uma relação. Uma oportunidade de reconstruir a confiança que tinha sido rota. Ela não podia esperar nada mais que isso.

-Tem minha palavra, Sin.

Ele inclinou a cabeça e lhe deu o mero roce de um beijo. Ainda assim, ao Kat enviou calafrios por todo o corpo e lhe acendeu o sangue.

Ela enterrou a mão em seu cabelo e o manteve perto para poder esfregar a rosto contra a sua. A fragrância de sua pele a fazia sentir quente e tremente. Tinha passado toda sua vida querendo este tipo de contato. Ele se sentia tão bem em seus braços.

Ela não queria ser sua mãe. Não queria jogar o de menos. Viver sua vida com uma lembrança do que tinham tido e saber que o tinha perdido tudo por estupidez.

Pela primeira vez em sua vida, via claramente a relação da Artemisa com seu pai. Era uma tragédia que não queria repetir.

Esfregou uma mecha de cabelo de Sin entre seus dedos ao dar-se conta do muito que o amava. Não só por seu corpo, que era estupendo, mas também pelo homem em seu interior.

-vamos ganhar.

-Quase posso acreditá-lo quando diz isso.

Retrocedendo, ela sorriu.

-Assim, o que temos que fazer?

Ele aspirou profundamente antes de responder.

-Um. Não morrer. Dois. Não ser mordidos.

Ela realmente esperava que houvesse mais que isso.

-E?

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-lhes chutar o traseiro. - disse simplesmente.

-Bom plano. Algo vago nos detalhes.

Lançou-lhe um sorriso malicioso.

-De verdade?

Ela riu ante seu pícaro comportamento. Seria engraçado se suas vidas não pudessem de um fio.

-Encontrei que as especificações não são necessariamente algo mau em momentos como este. Os planos realmente podem ser seus amigos.

-De verdade? Encontrei que um plano de jogo normalmente estorva. É melhor tomar-lhe com calma e improvisar.

Ela pegou seu copo e o bebeu.

-Tomar-lhe com calma, né? É o que realmente vais fazer?

Suspirando, ele se separou dela, e seu rosto ficou completamente séria.

-Não. Temos uma bomba de tempo em nossas mãos e muito que fazer. O primeiro passo…

-Pegar a seu irmão.

Ele negou com a cabeça.

-Primeiro temos que nos fazer com a Tabela.

-Está disposto a deixar ao Zakar em suas mãos?

Ele fez uma careta de dor como se o mero pensamento o cortasse.

-Não é minha primeira escolha, mas agora que sabem que podemos chegar até ele, está-lo-ão vigiando muito mais perto que antes. E se tiverem a Tabela quando formos a por ele…

-Baterão nossos traseiros.

-Exato. Temos que recuperar a Tabela. A questão é como.

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Kat considerou isso durante um minuto. Não podiam entrar precisamente como se tal coisa e exigi-la. Nem sequer sabiam onde estava. O que precisavam era a alguém de dentro.

-Kessar tem algum ponto débil? -perguntou.

-Nenhum que eu saiba.

Por que isso não a surpreendia? Simples. Se Sin tivesse sabido algum antes, Sin dúvida o teria usado.

- Bom, pode que conheça alguém que o possa averiguar. Fica com essa idéia.

Ele a olhou franzindo o cenho.

-aonde vai?

-À Ilha Desaparecida. Fique aqui e descansa que voltarei em seguida.

Realmente pareceu temeroso por ela.

-Está segura de que não quer que te acompanhe?

-Sim. Preciso fazer isto sozinha.

-Tome cuidado.

Com um sentimento quente ante sua preocupação, Kat assentiu antes de tentar desvanecer-se. Não chegou longe.

-É a Tabela. - disse Sin quando ela soltou um grunhido de frustração. Ainda está Sin poderes.

Ela soltou um feroz grunhido.

-Isto é um pequeno inconveniente.

Sin se moveu para colocar-se atrás dela. Kat fechou os olhos ao sentir o calor dele radiando através dela. Havia algo nele que nunca falhava em lhe esquentar o corpo. Sua fragrância, sua presença, enchia-a de desejo e força.

Sin lhe colocou as mãos nos quadris e se inclinou para poder lhe sussurrar ao ouvido. Logo que as melodiosas palavras Sumérias

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começaram, ela sentiu o poder radiando das mãos dele para seu corpo. Enviou-lhe uma cálida fissura pelo espinho dorsal até o couro cabeludo, onde formigou.

-O que está fazendo, Sin?

-Estou-te emprestando os poderes que tenho.

Suas palavras sussurradas fizeram brotar lágrimas nos olhos do Kat e a afogaram.

-Está confiando em mim?

Tinha os lábios tão perto de seu rosto que o fazia cócegas em sua pele.

-Pediu-me outra oportunidade. Estou fazendo o melhor possível para lhe dar isso no digo essas palavras, eu as posso sentir em seu coração.

Não me falta.

Embora não disse essas palavras, ela as pôde sentir em seu coração.

-Não falharei, Sin. - sussurrou-lhe ela um instante antes que a união de seus debilitados poderes fora suficiente para que se pudesse aparecer na sala onde Simi tinha levado a Ktara. Mas Simi devia ter voltado para Las Vegas, já que não se via por nenhuma parte.

Com suas emoções cruas ainda revoltas, Kat se deteve na esquina para dar um momento para recuperar a compostura. D'Alerian, M’adoc e M’ordant estavam de costas a ela. Desde esse ângulo, os deuses do sonho tinham aparência quase idêntica. D'Alerian tinha comprido cabelo negro que lhe acontecia justo dos ombros. O cabelo negro de M’ordant era liso e lhe chegava até o pescoço, enquanto que o de M’adoc tinha a mesma longitude, mas era ondulado. Os três estavam vestidos de negro e falavam em tom baixo.

M’ordant levantou a mão e cobriu o corpo da Ktara com um ligeiro lençol de seda.

-É inquietante imaginar um gallu com este tipo de poder. Pensei que tínhamos visto o último desses bastardos faz séculos.

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D'Alertam sacudiu a cabeça.

-Só no plano humano. Seus deuses foram preparados e os esconderam bem do resto de nós.

Kat pigarreou para lhes fazer saber que não estavam sozinhos. Os três se deram a volta para ela com severos cenhos que se diluíram assim que se deram conta de que era ela e não outro dos deuses.

Ela cortou a distância que os separava.

-Sinto ter escutado às escondidas.

M’adoc não parecia muito indulpessoas ante suas ações.

-Leva muito?

-Não. Cheguei ao comentário inquietante, e coincido com ele.

A diferença de M’adoc, a expressão de D'Alerian era completamente estóica.

-Assim, o que te traz por aqui, Katra? Quer Artemisa que atormentemos a alguém?

Essa era normalmente a razão pela que os incomodava.

-Não. Não esta vez. Preciso saber se algum de vós esteve alguma vez em sonhos de um gallu. Mais importante, algum Dream Hunter esteve nos sonhos de Kessar?

O rosto de D'Alerian ainda não mostrava nenhuma emoção.

-Por que um Oneroi…

-Não Oneroi. - disse ela, interrompendo-o-. Não estou procurando a alguém que ajudasse ou curasse aos gallu. Necessito um Skotos desumano. Alguém que saiba a que lhe tem realmente medo Kessar.

Intercambiaram olhadas confundidas.

M’adoc cruzou os braços sobre o peito.

-Só há dois que encaixem com isso. Solin ou Chofer.

-Chofer. - disseram os outros dois ao uníssono.

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M’ordant cruzou os braços sobre o peito.

-Embora seja desumano, Solin está muito metido em mulheres e sexo. Não inca medo salvo para tirar um Oneroi de um sonho.

D'Alerian esteve de acordo.

-Chofer é o que transmite mais medo, e Sempre o tem feito. Mas é um completo renegado que nem sequer nós podemos controlar.

Chofer soava exatamente como o que Kat necessitava.

-Genial. Onde está?

-No Tártaro. - disse M’adoc com frieza-. Vimo-nos obrigados a matá-lo e agora está acontecendo a eternidade sendo castigado por seus Ximenes.

Sim, isto se estava pondo cada vez melhor com cada minuto que passava.

-Mataram-no?

M’adoc assentiu.

-me deixe reiterar a parte de que é um complete renegado. É quem fez às pessoas ter medo de ir-se dormir. Mas se houver alguém que saiba uma maneira de assustar a um demônio, ele é seu deus.

-Encantador. -Kat pôs todo o sarcasmo que pôde nessa simples palavra-. Não posso esperar a conhecê-lo. Algum de vós poderia me enviar ao lugar do Hades, por favor?

M’adoc franziu o cenho.

-Não pode ir por ti mesma?

-Estou um pouco baixa de suco neste momento, e apreciaria profundamente uma pequena mão.

D'Alerian estalou os dedos e um instante depois Kat se encontrou em um dos últimos lugares onde queria estar. O inframundo. Era uma realmente horripilante. Do tipo que descia por seu espinho dorsal como um cúbito de gelo e te deixava querendo olhar por cima do ombro para

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ver o que te estava espreitando para jantar. Havia todo tipo de seres indesejáveis que chamavam casa a este lugar.

Mas não tudo era tão mau. Os Campos Elíseos eram realmente agradáveis. Era o paraíso onde se enviavam as almas decentes para que viessem em total felicidade por toda a eternidade. Se só Chofer estivesse ali. Em vez disso, estava no pior lugar de todos. O Tártaro. Era onde se enviava aos malvados para que fossem castigados. Não havia luz ali. Nem risadas. Nada bonito ou agradável.

Era escuro e cheio de dor. A área inteira estava cheia de cavernas e celas de contenção, onde ressonavam gritos de agonia, rogando clemência. Os ocupantes raramente estavam em um estado que lhes pudesse reconhecer, inclusive por suas próprias mães, e as cavernas estavam dispostas como um intricado labirinto.

Sem ajuda, Kat nunca seria capaz de encontrar ao Chofer.

-Eles! -gritou, convocando à deusa da discórdia, sua amiga menos preferida. A última vez que as duas tinham estado juntas, tinham acabado em uma batalha de raios que tinha terminado só quando Zeus tinha intervindo e as tinha enviado a suas habitações durante toda uma década.

Ele apareceu ante ela ressentidamente. Vestida com um fino vestido negro, Eles estava pálida como um fantasma. Seu cabelo negro estava recolhido no cocuruto, seus cachos caíam em cascata até a cintura. Tão linda como Afrodite, Eles era a deusa mais malvada.

-Chamou, ama—cadela?

Kat aspirou profundamente para evitar responder ao insulto. Como deusa da discórdia, sua natureza do Eles era Sempre procurar briga.

-Preciso encontrar um detento aqui, e você é quão única estou segura me pode levar diretamente a ele.

Ela arqueou uma sobrancelha.

-De verdade? O que te faz pensar isso?

Kat jogou uma olhada ao redor do sombrio lugar.

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-O fato de que sei o muito que você adora torturar pessoas. Cada vez que Are está deitando-se com alguém, sei que vem aqui a jogar.

Elevando o queixo de forma desafiante, Eles estreitou o olhar.

-E quem te disse isso? Perséfone?

-Não importa quem me disse isso. O fato é que necessito sua ajuda.

-E o que me dará por isso?

Não te chutarei o traseiro. Se só pudesse dizer isso em voz alta.

-Hmm… suponho que continuarei mantendo o segredo de que foi você a que disse ao Zeus o da aventura de Fira com esse modelo de capas de Nova Iorque o passado outono.

O rosto do Eles ficou pálida enquanto toda a satisfação desaparecia de seu rosto.

-Como sabe isso?

-Ao contrário de você, tenho amigos por toda parte aos que adoram fofocar. Agora, vais ajudar-me?

Ao Eles lhe alargaram as janelas do nariz.

-Sabe…

Kat levantou a mão.

-Nem sequer perca o tempo me ameaçando. Se fizer algo para me irritar farei que te coma a maçã dourada que você adora lançar às pessoas. Agora me mostre onde está retido o antigo Skotos Chofer.

Um malicioso brilho apareceu nos olhos escuros.

-Você gosta de viver perigosamente, verdade? Mas para ser justas, devo te advertir de que é um animal.

-Uri… agora me leve com ele.

Ele sorriu com satisfação antes que se desvanecessem. Quando Kat pôde voltar a ver, estava dentro de uma pequena caverna. Não podia ver

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nada, mas podia escutar o som constante de algo em movimento. Não estava segura do que era exatamente.

Pelo menos não até que Ele estalou os dedos e apareceu a luz.

Kat se encolheu ao ver um homem no chão com as costas inteira cheia de vergões sangrando. O som que tinha escutado era o de um chicote que brandia um esqueleto que estava por cima dele golpeando-o constantemente.

Grunhindo, ele rodou dando-a volta e pegou o chicote, só para que se desfizera em sua mão. Outro apareceu na mão do esqueleto, que continuou com as chicotadas.

Eles fez um estalo com os dentes.

-Aqui, pequeno Chofer… quer jogar com a prima Eles?

-Que a fodam, cadela.

-Ooooh! - disse Eles, enrugando o nariz-, sente-se ativo esta manhã, né? Deveria me unir à diversão?

-Eles - disse Kat em voz baixa-. Deixe-nos sozinhos.

Eles a olhou com uma careta, que qualquer bebê mimada, invejaria antes de desvanecer-se.

Kat deu um passo para diante enquanto Chofer tentava pegar de novo o chicote, só para que voltasse a passar o mesmo. Ela podia ver e sentir a frustração dele, sua dor. Cada chicotada lhe cortava o corpo. Mas não gritava.

Fechando os olhos, convocou tudo o que pôde de seus poderes. O sfora se esquentou em seu peito quando desejou que o esqueleto saísse da câmara.

Para sua surpresa, funcionou.

Vestido só com umas calças negras de couro, Chofer levantou a cabeça para olhar por cima de seu ombro. Deu-se a volta para ela para lhe lançar um furioso olhar. O olhar a rasgou com seu ódio enquanto se levantava com lentidão.

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-Adiante com isso, cadela.

Seu aborrecimento a desconcertou.

-Adiante com o que?

-Com qualquer tortura que tenha planejado. Estou preparado.

Ela se sentiu mal por ele, por que não esperasse nada mais de uma visita.

-Não estou aqui para te castigar.

-Seguro que não…

-De verdade. Não o estou.

-Então para que está aqui? Jogos e diversão?

-Informação.

Ele riu cruelmente.

-Já que levo séculos, encerrado neste buraco, custa-me muito acreditá-lo. Nem sequer sei que ano é, assim, que informação posso ter que possa servir de algo?

-Disseram-me que é um Skotos Phobotor. Preciso saber se alguma vez estiveste em sonhos de demônios.

Ele duvidou antes de responder.

-O que acontece isso?

-Necessito informação sobre o que assusta a um deles.

Nada mais dizê-lo, apareceram dois esqueletos… ambos com chicotes de puas.

Kat se encolheu enquanto Xpher retrocedia, olhando aos dois com receio. Ela lhes diria que se fossem, mas aqui não tinha nenhuma autoridade para lhes dar ordens, e o pouco poder que tinha precisava conservá-lo até que passem os efeitos da Tabela.

Quando o primeiro esqueleto brandiu o chicote, Xpher o esquivou. Mas não lhe serve de nada. Saíram videiras do teto de terra para lhe

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envolver os braços. Lutou o melhor que pôde, mas ao final, arrastaram-no até pô-lo direito e o seguraram para a surra.

Amaldiçoando com frustração, Xpher apoiou a cabeça para trás e ficou tenso um instante antes que ambos o golpeassem com os chicotes. Tentou lhe dar chutes aos esqueletos, mas não lhe serve de nada.

Finalmente, levantou a cabeça para olhá-la.

-Quer minha ajuda. Tire-me daqui.

-Não posso fazer isso.

-Então não sei nada. -vaiou quando o voltaram a bater.

Kat se deu a volta, enojada pelo que estava acontecendo. Tinha razão, não o podia deixar aqui assim. Era cruel, mais que cruel. Não sabia o que tinha feito, mas certamente não justificava esta quantidade de abuso.

Muito bem, esperaria o melhor e trataria de negociar.

-Hades?

O deus escuro apareceu ante ela. Alto e magro, o deus era magnífico. Seu cabelo negro se frisava de forma favorecedora ao redor de seus ombros enquanto a olhava com um brilho divertido nos olhos.

-Você outra vez? Não tem nada melhor que fazer que irritar minha tolerância?

Franziu-lhe o cenho.

-Não te vi há mais de uma década.

-De verdade? Parece como se fora ontem. OH bem -moveu-se ao redor para olhar com uma careta aos esqueletos-. O que são? Meninas? Aprendam a golpeá-lo como se lhes importasse. Maldição, minha mulher pode golpeá-lo com mais força que essa.

Kat fez uma careta de dor quando os esqueletos aumentaram a velocidade e o vigor.

-Poderia, por favor, parar com a surra?

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Hades se burlou.

-Está sendo castigado. Olá? Isto é o Tártaro, recorda o propósito desta parte do Inframundo? Realmente não somos quentes e carinhosos por aqui.

-E necessito um favor dele, que não fará enquanto o siga golpeando.

Hades pareceu tudo menos contente.

-Que favor pode necessitar de algo como ele?

-Informação sobre um sonho.

Ele descartou sua petição.

-Obtenha de um dos Oneroi.

-Tentei-o, mas me enviaram junto ao Xpher. Disseram-me que era o único que me podia ajudar.

-Pobre de ti, então.

-Não, Hades. - disse ela severamente, querendo que entendesse o que estava em jogo-. Pobre de todos nós. Os demônios Sumérios gallu estão liberando-se e a ponto de soltar aos Dimme. Agora mesmo não temos poder para detê-los, e necessito a alguém que possa colocar-se dentro de suas cabeças e me diga como pará-los.

Hades levantou a mão. Os esqueletos pararam de mover-se.

-Sabe o que passou a última vez que os Dimme se liberaram?

-Não, mas com o que vi dos gallu, posso imaginar que foi bastante duro.

-Não tem nem idéia. - deixou-a para aproximar-se do Xpher. A única forma de que alguém podia dizer que estava vivo além de por suas feridas, era por sua respiração entrecortada-. Sabe algo dos gallu?

Xpher não respondeu.

Hades o golpeou com ferocidade no flanco.

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-He! -disse Kat, reduzindo a distância entre eles-. Acredito que teve suficiente.

-Não, não o tem feito.

Xpher cuspiu ao Diz, mas o machucado não lhe chegou ao deus. Deu-se a volta e foi direto ao Xpher.

Hades sorriu com satisfação.

-Bom intento, idiota. Crê que é o primeiro que o tentou? Agora responde minha pergunta.

Kat não podia acreditar o olhar zangado no rosto do Xpher. Virtualmente estava cravando ao Hades.

-por que deveria te dizer merda?

-Porque posso fazer que sua estadia aqui seja pior do que já é.

-Espero-o com vontades.

Hades se tornou para trás, mas Kat lhe pegou a mão.

-Por favor Hades, podemos tentá-lo a minha maneira?

-É uma parva, Katra. Só respeita a violência. Por isso está aqui. Sabe que lhe levou a onze Oneroi matá-lo? Onze, e logo que sobreviveram.

-Sim. - sussurrou ela-, e o último Dream Hunter que enviei depois dos gallu foi assassinado por eles.

Por seu rosto, pôde dizer que não eram notícias novas para ele.

-Ktara. Agora está nos Campos Elíseos.

Kat ao menos estava agradecida por isso. Não podia suportar pensar que Ktara fosse castigada desta forma.

-Necessito alguém que se possa colocar no sonho dos demônios e não seja assassinado por eles.

Hades lançou um olhar furioso ao Xpher.

-Já está morto.

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-Sim. - Kat rodeou ao Hades para poder falar diretamente com o Xpher-. Se lhe devolvermos a vida, ajudar-nos-á?

-Não! -rugiu Hades-. Não permitirei que um pouco tão monstruoso como ele caminhe de novo livremente.

-O que fez que fosse tão horrível?

-Torturou pessoas, Katra. Voltou-os loucos com pesadelos e não importou a quem danificava. Não tem consciência nem moral.

-Não quero minha vida de volta. - grunhiu Xpher, interrompendo-os-. Podem-lhes colocar isso pelo traseiro.

Kat estava desconcertada por seu aborrecimento.

-Então o que quer?

-Minha liberdade.

Hades soprou.

-Liberdade para ti? Nunca.

-Hades, por favor. -suplicou Kat-. Sei que é capaz de negociar. Preciso colocar Perséfone nisto?

Ante a menção de sua mulher, Hades ficou tenso. Como Kat e Perséfone eram amigas desde fazia tempo, e Sempre tomava partido pelo Kat, o que não era bom presságio para o Hades.

Por sorte, sabia isso.

-Bem, o que quer?

Kat aspirou profundamente com alívio, já que ia ganhar isto. Levantou o olhar para o Skotos. Estava correndo um risco, mas com um pouco de sorte, funcionaria.

-Xpher, se me ajudar, Hades te deixará livre e te fará humano -sendo humano, Sempre o poderiam matar se voltava de novo malicioso.

Havia duvida em seus olhos, mas estava mesclada com uma pequena quantidade de esperança.

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-Juras me liberar daqui?

Ela assentiu.

-Pelo rio Estigio.

-Então, trato feito.

Sorrindo, Kat se virou para o deus.

-Hades?

Ele duvidou como se debatesse se devia ou não aceitar. Quando falou, sua voz foi severa.

-Se te ajudar, outorgar-lhe-ei a liberdade. Mas só será humano durante um mês. Se ao final do mês não se mostrar digno da humanidade, voltará direto aqui.

Pela expressão do Xpher, era óbvio que queria dizer ao Hades onde se podia colocar seu pacto. Mas ao final, Xpher sabia que era o melhor que podia esperar.

-Bem. Deixa que vá e ajudarei.

As videiras o soltaram tão repentinamente que caiu ao chão. Levantou-se lentamente, ultrapassando ao Kat. Inclusive ferido, era uma visão formidável.

-O que necessita?

-Preciso saber onde está a Tabela do Destino e necessito um ponto débil do demônio Kessar… e o necessito para ontem.

Xpher assentiu antes de olhar ao Hades.

-Necessito que me devolvam todos os poderes.

Hades curvou os lábios.

-Está morto.

-E necessito meus poderes do Oneroi se for ajudar.

Hades estreitou os olhos.

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-Não pense que pode escapar de mim embora os tenha. Fez um trato e está pacote por ele.

-E o acatarei.

Hades estalou os dedos.

O alívio passou pela frente do Xpher antes que se vestisse a si mesmo. Quando seu olhar encontrou a do Kat, ela viu sinceridade e gratidão.

-Estarei em contato. - desvaneceu-se.

Kat sorriu com satisfação até que Hades sacudiu a cabeça.

-Espero que saiba o que está fazendo.

-Acredito que o faço.

-Não Kat, não o faz. Incomodou-te em lhe perguntar a alguém por que o tinham condenado a pena de morte?

-Você mesmo o disse. Era um Skotos que se negava a ser controlado.

-Sim, era-o. Também caçava humanos e os aterrorizava até que se voltavam loucos. Não umas poucas pessoas, Kat. Estamos falando de mais de cem. Sua última vítima se prendeu fogo, tentando escapar dos pesadelos que Xpher tinha causado.

Kat se cobriu a boca enquanto o horror a cobria.

-por que não me disse isso?

-Porque disse que sabia o que estava fazendo. É bom saber que memore como todos outros.

Isso lhe doeu em mais níveis dos que queria admitir. Não tinha tido intenção de mentir a ninguém, e odiava o fato de que Hades soubesse justo onde atacar a alguém.

Mas não lhe deixaria saber que lhe tinha golpeado uma fibra sensível.

-Obrigado por sua ajuda, Hades.

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Ele inclinou a cabeça antes de deixá-la só com seu próprio medo ante o que tinha feito. Tentando fazer que as coisas estivessem melhor, tinha o mau pressentimento de que tinha soltado outra ameaça ao mundo.

Ao passo ao que ia, quem precisava temer aos gallu? Parecia que ela era a maior ameaça para a humanidade.

Com a culpa revolvendo-se, foi para lhe contar a Sin as últimas boas notícias.

CAPÍTULO 16

Kat cintilou de primeira volta à sala do Simi para assegurar-se que estavam bem, especialmente Simi. Ela não sabia se a demônio tinha feito amizade com a Ktara ou não, mas a experiência lhe tinha ensinado que Simi tomava a morte de seus amigos muito mau-era algo que Kat deveria ter pensado antes de enviá-la ao Olimpo com o corpo de Ktara.

Mas logo que entrou na sala, deu-se conta de que estava preocupada com nada. Xirena tinha pedido ao serviço de habitações, e as duas se estavam abrindo caminho através da comida.

-Brigar deixa a um Caronte realmente faminto. - explicou Xirena quando fez uma pausa enquanto se comia um hambúrguer.

Isso valia para o Kat, quem não ia insistir no assunto dado o fato de que as demônios estavam ocupadas e não tinha ferido ao Simi.

Kat as deixou e foi a mansão de Sin. Encontrou-o escanrostodo através da cama, completamente vestido. Parecia como se só se tendeu um segundo, e tivesse sucumbido ao cansaço. Seu coração se rompeu por ele. Tinha passado através de muito no último par de dias.

Pobre bebê.

Usando seus limitados poderes, despiu-lhe de modo que pudesse estender-se mais comodamente. Mordeu o lábio ante a oportunidade de lhe ver nu. Realmente tinha um dos melhores corpos que tinha visto em um homem. Dos largos ombros marcados pelas cicatrizes das batalhas,

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até a profunda incisão sobre seu abdômen, era delicioso. E tomou toda sua força de vontade não beliscar a bronzeada pele com os dentes. Realmente era tão tentador como o pecado.

Ela reprimiu um sorriso ante o mau trocadilho, antes de passar sua mão através de seus sedosos cachos.

- Como foi?

O profundo grunhido de sua voz a fez saltar.

- Pensei que estava dormido.

- Estava-o até que me tocou. - bocejando, virou-se sobre suas costas.

Kat arqueou uma sobrancelha ante o sinal de outra parte de seu corpo que também tinha despertado.

-Está seguro que não é Fiapo?

Ele bufou ante isso mas não fez nada por cobrir-se.

-Quão último ouvi, foi que este idiota estava apanhado em um livro para ser escravo sexual de uma mulher. Definitivamente eu não - ao parecer só posso satisfazer a uma mulher.- lhe dedicou um significativo olhar.

Sua expressão se carregou de esperança.

-Isso quer dizer que estou perdoada?

Sin se conteve um instante antes de dizer o que pensava-apenas desejaria poder permanecer zangado contigo. - As palavras estavam na ponta de sua língua, mas não se atrevia às dizer. A última coisa que precisava era que ela soubesse quanto controle possuía sobre ele. Esse conhecimento só serviria para voltar a lhe morder, muito provavelmente no traseiro.

-Possivelmente. - murmurou ele quando ela se inclinou sobre ele para depositar um terno beijo sobre seus lábios.

-Dizia a sério o que te disse antes. Nunca o machucarei outra vez, Sin.

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-E eu quero acreditar… sei que o há dito a sério, mas minha experiência me ensinou que as pessoas não são de confiar.

Sacudindo a cabeça, ela começou a lhe beijar descendo por seu peito.

Sin aspirou como se sua cabeça se inundasse no calor de seus lábios sobre sua pele. Sinceramente não havia melhor sensação que tê-la com ele, lhe acariciando dessa maneira. Isso era o que a fazia tão perigosa para ele. Desejava-a, e as pessoas que desejam algo com intensidade se faziam incrivelmente estúpidos.

E inclusive sabendo isso, estava hipnotizado por ela observando-a abrir-se caminho sobre seu peito. Sua suave mão cobrindo-o gentilmente. Ele sabia que estava perdido por ela. Perdido nos sentimentos que lhe provocava quando o fazia o amor.

Arqueou as costas quando tomou em sua boca. Com o coração acelerado, cavou sua cabeça na mão. Nesse momento estava no céu, mas não podia deixar de perguntar-se quanto passaria antes que voltasse para inferno.

Cada mulher em sua vida lhe tinha ensinado uma lição vital. Sua mãe lhe tinha ensinado o ódio. Sua esposa o desprezo. Sua filha o amor e Artemisa a traição.

O que lhe ensinaria Katra quando tudo estava dito e feito? Essa era a razão pela que estava aterrorizado. Tinha-a deixado entrar em um lugar de seu coração ao que nunca tinha permitido entrar em ninguém.

E ela tinha o poder para destrocá-lo.

Kat gemeu ante o sabor de Sin, ante o olhar entrecerrada de prazer sobre seu rosto quando a olhava. Não estava realmente segura do que estava fazendo, mas ele parecia estar desfrutando-o e isso era tudo o que lhe importava. Queria que confiasse nela, inclusive, embora não o merecesse, e queria emendar o que lhe tinha feito.

Se pudesse.

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Sempre tinha temido o entregar-se a um homem, permitir que alguém tivesse uma parte dela, não podia acreditar quão facilmente se penetrou Sin em seu coração. O que havia nele que a tocava tão profundamente? Que fazia que quisesse fazer algo para lhe agradar?

Era uma loucura, mas não havia engano no que sentia. Nenhum engano no desfrute que podia evocar algo tão simples como um sorriso dela.

Seus olhos estavam em chamas quando a levantou de seu corpo para beijá-la. Rodou com ela até tê-la baixo ele. Ela pressentiu um desespero dentro dele, uma desconhecida necessidade.

Mas quando ele entrou nela, tudo o que pôde sentir era o que sentia em seu inferior amor que ela tinha por ele. Era incrível.

Sin lhe fez o amor furiosamente, enquanto lhe acontecia as mãos sobre as costas e elevava seus quadris para conduzi-lo inclusive mais profundo. Estava faminta dele e ele o estava dela e isso o assombrava. É obvio, tinha tido outras amantes mais hábeis e que virtualmente o violaram em seu ardor. Mas não era quão mesmo tinha com o Kat. Isto não eram duas pessoas arranhando uma mútua coceira. Eram duas pessoas que cuidavam uma da outra.

E ela o amava-isso é o que lhe havia dito. Nenhuma mulher o havia dito antes. Nenhuma. Era algo impossível de aceitar para ele, mas ainda assim queria acreditá-lo desesperadamente.

A ternura por ela o curvava quando sonhos comprido tempo enterrados saíam de alguma parte de seu coração que nem sequer reconhecia. Queria ter um futuro com ela.

Uma família.

Esse pensamento o sacudiu tão forte que realmente se deslizou fora dela por um momento. Uma família? O que estava pensando? Isso seria a pior das estupidezes.

Ainda assim se perguntava como seria ter um filho com ela. Loiro como sua mãe ou moreno como ele? Teria poderes o bebê? Mas a coisa mais importante de todas é que seria parte dele e parte dela.

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Ah, juiz, estou-me voltando uma velha.

No seguinte, estaria tecendo coberta de bules e recortando cupons.

Ou pior, levaria um penhoar rosa com sapatilhas de felpa.

Kat sentiu uma mudança estranha nas carícias de Sin. Balançava meigamente seu corpo contra o seu e se fundiam. Beijou-o com veemência quando ele empurrou contra ela. Isto era o que queria. O que necessitava. Até ele, nunca tinha conhecido o amor, e não podia imaginar-se se sentindo jamais desta maneira com ninguém mais.

Queria sustentá-lo para Sempre. Mantê-lo perto dela e proteger o de qualquer que queria lhe ferir.

Seu corpo se estremeceu quando todos seus sentidos se formaram redemoinhos juntos. Seu orgasmo chegou a um raio de candente prazer. Jogando a cabeça para trás, Kat gritou em êxtase. Sin continuou empurrando até que se uniu com ela no paraíso.

Ele se desabou contra ela, mantendo-a apertada, enquanto ela escutava seu coração golpeando contra seu seio e seu fôlego lhe fazendo cócegas o pescoço.

-Acredito. - sussurrou em seu ouvido.- Que me tem quebrado.

-Como assim?

-Não posso sentir as pernas e não tenho desejos de deixar outra vez esta cama.

Ele riu.

-Posso dormir aqui acima?

-Hum, não. Quero estar eu em cima. É pesado

Fingiu ficar boquiaberto.

-Pesado? Tenho para que saiba-

-Um metro e noventa e sete. Só seus ossos pesam uma tonelada.

-E que há a respeito de ti?

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-Também peso, mas quero estar acima.

Mordiscou-lhe os lábios.

-Bem. Farei um trato contigo então… sinta-se livre de se deitar sobre mim todo o tempo que quiser. - então rodou e a pôs a ela sobre seu corpo.

Sorrindo, Kat se acomodou a um lado.

-OH sim, isto é perfeito. - estendeu sua mão sobre seu peito e simplesmente desfrutou da sensação da pele sob sua palma.

-Sin não podia respirar quando sentiu o calor de seu corpo pressionado contra o seu, enquanto lhe falava sobre o Xpher e o que tinha combinado com o Hades. Enquanto falava, a essência de seu corpo. O aroma de seu corpo pesava com força na cabeça de Sin e, para sua surpresa, pôde sentir que seu pênis começava a endurecer-se outra vez.

Como podia ser? E ainda assim não podia negar o que sentia. Alguma parte estranha de se mesmo a necessitava mais do que seu corpo precisava respirar.

Kat o sustentava de uma maneira que nem sequer podia começar a entender. Mas essa mesma parte estranha de se mesmo não mudaria essa sujeição por nada. E quando ela se deslizou sobre ele para alimentar-se, sentiu-se inexplicamávelmente próximo a ela. Era como se estivessem compartilhando mais que sangue o um com o outro. Estavam compartilhando suas almas.

E enquanto permanecia ali, perdido na essência e a sensação que era Katra, deslizou-se no sonho.

Bem alimentada e saciada, Kat sorriu quando ouviu o ligeiro ronco de Sin. Era um doce som que rapidamente a arrulhou para dormir.

Mas ao contrário de compartilhar a maravilha que a tinha deixado joga pó, seus sonhos estiveram infestados de pesadelos.

Tudo o que podia ver era os gallu indo atrás dela. Escutando ao Kessar chamando os Dimme para matá-los.

Se só soubesse que isso era um sonho e não uma premonição…

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Kat despertou em uma cama vazia. Realmente se sentiu fazendo caretas ante o desaparecimento da visão e o calor de Sin.

Ao menos até que ouviu alguém se movendo de um lado a outro para fora da sala. Sorrindo, pegou pela cama a camisa de Sin e a jogou sobre os ombros, deixando-a desabotoada com a esperança de enrolá-lo para que voltasse para a cama antes que saísse às escondidas por ele.

Abriu a porta e sorriu quando o viu agachado atrás do bar. Mordendo o lábio, aproximou-se furtivamente dele, mas antes que pudesse lhe alcançar ficou de pé.

Kat chiou alarmada quando se deu conta que ele não era o bastante alto nem o suficiente largo desde esse ângulo para ser Sin. Kish se voltou com o cenho franzido que se converteu em um ofego quando a viu quase nua.

Envergonhada até o profundo de sua alma, correu de volta à segurança da sala e fechou a porta de repente.

-Kat.- disse ele do outro lado.- Está bem. Não vi nada. Seriamente.

-Sim, claro.

-De acordo, olhe. Jamais o direi. Por favor, não o diga a Sin ou me arrancará os olhos. Vale? É nosso segredo. Juro-o.

Kat grunhiu quando pegou suas roupas e se vestiu, só para recordar que poderia havê-lo feito sem as tocar. Mas neste momento, estava tão aturdida que não sabia o que fazia.

-por que está aqui?

-Estou limpando. Sin não deixa entrar em serviço de limpeza. Não confia nelas.

Kat abriu a porta de repente.

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-Ele não confia em ninguém.

-Certo. E estava mantendo o café da manhã quente. Sin me disse que me arrancaria as bolas se não cuidasse de você. Pessoalmente, quero minhas bolas unidas a meu corpo, assim intento cuidar de você muito bem em um sentido puramente platônico.

Ele era um homem estranho e ao mesmo tempo divertido.

-Onde está Sin?

-Abaixo tramando a destruição dos gallu com o Damien. Disse que precisava descansar e que não te incomodasse. Não o fiz, verdade?

-Não até faz um momento.

Ele a olhou com uma realmente aterrorizada expressão.

-vais matar-me, não é certo?

Ela pensou nisso… com força. Mas ao final, isso não é o que queria fazer.

-Não.

-Ele deixou escapar um aliviado suspiro enquanto retrocedia para o bar.

-Não sabia que você gostava assim pedi um pouco de tudo. Crinas de queijo, torradas francesas, ovos de nove maneiras diferentes, doa… seu pede e estará aqui ou o trarei aqui o antes possível. Imagino que o que não queira podemos dar-lhe às demônios.

Kat sorriu apesar de se mesma.

-Estou segura de que o apreciarão.

-Não tem idéia. A equipe de cozinha está voltando-se louco com o que lhes estão ordenando. Tiveram que importar cozinheiros extra de outros cassinos e restaurantes para só elas duas.

Rendo, Kat passou a seu redor para tomar uma torrada.

-Eu só comerei uns ovos mexidos, bacon e torradas com suco.

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-Fantástico. Sente-se justo aqui. -lhe indicou um tamborete no mostrador do bar.-e eu me encarregarei disso.- indicou a torrada que ela tinha em sua mão.- Geléia, geléia ou manteiga?

-Nada disso, obrigado. Quero-as sozinhas.

Ele levantou ambos os polegares.

-Certo.

Kat lhe deu outro mordico enquanto observava como preparava um prato para ela e se perguntava que teria levado a uma pessoa tão peculiar ao serviço de Sin.

-Leva muito tempo com Sin?

Kish se encolheu de ombros.

-Umas poucas centenas de anos, ponha ou tire uma década ou dois.

Ela se engasgou ante sua inesperada resposta. Ela tinha suposto que ele era humano, mas obviamente estava equivocada.

-Tira Seriamente?

-Isso é por que confia em mim. - ele deixou o prato frente a ela, então adicionou a baixela de prata e um guardanapo de linho.

-Mas não é humano, verdade?

Ele assentiu.

-Sou humano, exceto quando acordado de manhã. Inclusive eu não quero estar ao meu redor então.

Normalmente isso a teria divertido. Entretanto, agora tinha um mistério que resolver.

-Mas se é humano.................

-Como sigo ainda com vida?- ele sorriu e lhe piscou os olhos o olho.- Também leio a mente.

Claro…

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Ele limpou algo dos ovos que tinha derramado enquanto lhe enchia o prato antes de responder.

-Voltando para o que estávamos, fiz um trato realmente mau com um demônio, minha alma em troca de imortalidade e saúde. -ele encontrou seu olhar e sentiu sua admiração e gratidão.-Sin me salvou.

-Como?

Ele se encolheu de ombros.

-Nunca perguntei os detalhes. Assustava-me muito descobrir o que lhe havia flanco. Tudo o que sei é que fez uma troca para me libertar e estive com ele após. Não há nada que não fizesse por esse homem.

Kat podia entender isso e tinha que admirar ao Kish por sua lealdade. Ela tinha estado por aí muitos séculos para saber que a maioria das pessoas, inclusive quando eram liberados por alguém, tendiam a voltar-se contra eles sem razão aparente logo que tivessem a oportunidade. Dizia muito do caráter do Kish o que ainda estivesse aqui reconhecendo a dívida que tinha com Sin.

-Como o conheceu?

Ao Kish apareceu uma maliciosa luz nos olhos quando cobria as sobras de comida.

-Ao igual a Damien-estava tentando de matá-lo.

Ela se engasgou com os ovos. Isso não era o que ela tinha esperado que dissesse Kish.

-E te deixou viver?

-Estranho, huh?- Kish riu antes de continuar. -Sin vive toda sua vida olhando à morte aos olhos. Creia-o ou não, ele salva a todos os que pode, quando pode. Eu não tinha sido mordido ainda por meus demônios assim foi capaz de me resgatar. A maioria das pessoas, e uso esse término vagamente, que trabalham para Sin lhe devem sua vida de uma maneira ou outra.

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Wow. Estava assombrada pela compaixão de Sin embora tentasse de manter-se a distância de outros... Especialmente depois de todas as traições em sua vida. O fato de que ainda procurasse ajudar a outros...

Era incrível e isto fazia que ela o amasse mais que nada.

Tomou um sorvo de seu suco antes de falar outra vez.

-Mas como pode estar ainda vivo?

-Sin era o Deus do Calendário. Inclusive embora Artemisa lhe roubou a maioria dos poderes, não pôde tirar-lhe todos, e esse é um dos que meio manteve. Ele é capaz de deter o cerrado da idade. Não tão efetivamente como quando era um deus Sumério, mas o suficiente para me manter com vida e não envelhecer.

Esse era um estupendo poder a ter.

-Não poderia fazer isso pelo Damien?

- Não. Tentaram-no uma vez e isto quase o mata. A maldição disso Damien é outro animal contra o que brigar, e os poderes de Sin não se estendem a isso.

-Mas ele o salvou.- disse ela, seu coração derretendo-se ante o pensamento.- deveste que ser um bom homem.

Ele bufou ante ela.

-Eu era a pior classe de lixo. Um embusteiro, um ladrão. Por umas moedas no bolso lhe teria talhado a garganta a qualquer, homem, mulher… menino. Isso não importava. Não estou orgulhoso do que era. Se Sin me tivesse talhado a garganta e me tivesse dado por morto, teria merecido isso. - ele levantou o olhar, seus olhos cheios de agitação. - Nunca fui capaz de entender por que me salvou. Deus sabe que não me merecia isso. Eu não sabia o conceito de compaixão até que ele me trocou a vida.

Quanto mais descobria Kat de Sin, mais assombrada estava por ele. E queria entender completamente que tinha feito que Sin trocasse ao Kish.

Ela se estirou e tocou o braço do Kish. Em um instante, esteve ali nesse momento Kish no chão, sangrando enquanto Sin dirigia a faca que

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lhe tinha tirado ao Kish das mãos, enquanto Kish fazia todo o possível por lhe matar.

-Feze-o. - tinha grunhido Kish.

Sin levantou o pequeno homem do chão pela fronte de sua túnica. Sustentou ao Kish em um punho enquanto ficava olhando os escuros olhos do Kish. E foi quando Sin viu a vida que Kish tinha tido. O terror, a dor. Um escravo fugitivo, tinha vivido sua vida desejando liberdade e consolo.

Querendo algo porque lutar e não havê-lo tido, e isso ressonou na própria alma de Sin. Ele entendia como algo tão trascendental podia importar.

Sin tinha depositado ao Kish sobre seus pés.

-A vida só tem o valor que lhe dá uma pessoa. Se eu lhe Mato aqui e agora, a tua careceria de valor e ninguém a choraria. Isso é realmente o que quer?

Kish fazia uma careta ante Sin.

-Não possuo minha própria vida. Não significa nada para mim.

-Então não significa nada para ninguém.- Sin entrecerrou seus olhos sobre o Kish.- Mas se tivesse sua vida de novo, Ainda não significaria nada?

-Não entendo de adivinhações. Apenas sou um servente.

-Servente ou professor, não é estúpido. Pergunta-a é simples… Se te devolver sua vida, atirá-la-á de novo ou fará que valha algo?

Kish não falou, mas a esperança que brilhava em seus olhos o dizia tudo. E assim Sin o tinha resgatado.

Kat deixou ir o braço do Kish e sorriu ante a calidez que a enchia.

Ele fez um som de desgosto.

-Sabe, essa maneira de espiar a alguém e Sin pedir permissão é grosseira. Sin mencionar realmente entremetida.

-Sei. Apenas queria saber.

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E ainda assim ele parecia menos aplacado.

-supõe-se que isso te desculpa para te passear por meu passado e minhas emoções?

-De acordo, agarrei-o. Diabos, parece-te muito a Sin. Prometo-te que nunca o voltarei a fazer.

-Bem, porque eu não gosto. Como se sentiria se eu me passeasse por seu passado Sin permissão?

-Kish...

O se separou dela, mal-humorado.

-Só digo que deveria lhe pôr uma correia a esse poder. Isso é tudo.

Ela levantou as mãos a modo de rendição.

-Está pacote. Agora troca de assunto ou direi a Sin que me viu nua.

Isso esvaziou instantaneamente o mal-humorado olhar.

-Nunca mencionarei outra vez esse assunto. OH, espera. Que assunto? Tenho Alzheimer. Não sei nada de nada. Ele correu para a comida e levantou uma das tampas de prata, então trocou o assunto.

-Quer o resto ou o posso levar agora às demônios?

-Já terminei.

Se um homem pudesse deixar marcas de derrapagens, Kish as tivesse deixado quando levou o carro para a sala do Simi.

Rendo ante sua pressa, Kat terminou seu café da manhã, tomou banho e depois se vestiu antes de dirigir-se escada abaixo para encontrar a Sin, quem se supunha estava no escritório do Damien. Em seu lugar encontrou ao Damien sentado ante seu escritório, falando por celular.

Ele pendurou imediatamente que apareceu.

-Não queria interromper. - disse ela timidamente.

Ele se encolheu de ombros.

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-Não o fez. Só foi uma queixa.

- Aproxima?

- A família de Sin, que pensam que eles podem conter e controlar os demônios.

Ah, isso o explicava.

-Alguns dias eu tenho o mesmo problema com minha família. Só que o meu implica geralmente seus temperamentos.

Damien fincou suas mãos depois da cabeça e se inclinou para trás em sua cadeira, enquanto a observava com um sorriso meio estranho.

-Realmente enviou a um Skotos a espiar aos gallu?

-Tem uma idéia melhor.

-Não realmente. Parece que meus brilhantes idéia só servem fazer que entreguem meu traseiro em uma fonte. Não quero repetir essa humilhação, e sabe ao que me refiro.

Ao menos ele tinha senso de humor por isso. Ela olhou ao redor do escritório que estava decorada com figuras de cultos do cinema e sobremesas. Parecia tão normal e encantador… igual a qualquer que te encontra pela rua, e ainda assim ao mesmo tempo estava letal. E vivia das almas das pessoas.

-Sabe o lhe perturbem que é para eu estar tendo uma conversação com um Daimon?

-Tão lhe perturbem como é para eu trabalhar para um Dark Hunter. Mas finalmente acostuma a isso.

-Você parece te haver adaptado.

Ele se endireitou na cadeira.

-Todos temos que fazer, o que temos que fazer, para sobreviver.

-Suponho, e falando de sobreviver, Viu a Sin?

Damien endireitou uma pilha de pastas sobre seu escritório.

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-foi faz um momento, por quê?

-Só perguntava. Alguma idéia de aonde foi?

Ele se encolheu de ombros.

-Falávamos sobre o programa de na próxima Si nana quando teve essa estranha sensação de demônios que Sempre tem quando andam soltos. Disse-me que ficasse aqui e que retornaria.

Ela se surpreendeu por isso.

-Deixou-lhe ir sozinho?

O a olhou como dizendo “Sim, e?”

-Bem, dado o fato de que isso era nesta região horária e há uma pequena coisa aí fora chamada sol... Sim. Um Daimon chamuscado não seria útil a ninguém, muito menos a mim e a minha alfaiate.

Ela entrecerrou seu olhar sobre ele.

-Damien…

-Kat. - ele arrastou seu nome da mesma maneira que o tinha feito ele.- O que?

-por que não veio a me dizer que tinha saído sozinho?

-Porque o faz todo o tempo. Ninguém pensou nisso. Mas agora que está aqui me assegurarei de fazê-lo e te manterei a par de tudo o que ele faça. Dessa maneira poderá lhe cortar a carne para jantar e o lhe ajudar a atá-los sapatos e utilizar também o urinol.

Ela não estava segura de se deveria sentir-se irritada ou entretida.

-Sabe, nunca pensei que encontraria a meu companheiro de sarcasmos. Ainda não o tenho feito, mas você está perigosamente perto.

Ele sorriu.

-Tomarei isso como um completo. - Damien se levantou e pegou sua jaqueta do respaldo de sua cadeira.-Agora se me desculpa, tenho que fazer umas rondas pela planta.- Vejo-te depois.

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Kat sacudiu a cabeça quando a deixou sozinha em seu escritório. Teve o infantil impulso de acender seu ordenador e começar a apagar os arquivos, mas estava por cima disso...

Ao menos de momento.

Além disso, tinha um ex-Deus ao que localizar. Fechando os olhos, usou seus poderes para lhe encontrar.

Apontou e se transladou a seu lado. Ou mas bem, a uns poucos metros de suas costas enquanto ele segurava a um homem na rua e o golpeava tudo o que podia.

Não foi até que se aproximou um passo que se deu conta que o homem no estou acostumado a era um gallu. Inclusive assim, Sin não cessou de lhe dar murro atrás murro.

Esse era o mesmo homem perverso que se encontrou aquela noite em Central Park.

-Sin!- gritou tentando chamar sua atenção. -Só mata-o já.

Sin lhe deu um último murro antes de fazer o que ela disse. Quando voltou a rosto para ela, sua expressão era a de alguém nascido no inferno e honestamente a assustava. Ele prendeu fogo ao demônio com gosto.

Quando se encontraram a primeira vez, ela tinha pensado que Sin era um animal por fazer coisas como esta, mas tinha descoberto o suficiente sobre ele para saber que nunca fazia tal coisas sem uma boa razão.

-O que aconteceu?

-Estava convertendo a uma cuida Dora infantil.

Ela se sentiu doente ante as notícias. Não sentia saudades que Sin tivesse estado tão zangado.

-Mas o pegou a tempo, verdade?

-Apenas. Se tivesse chegado um segundo mais tarde... - sacudiu a cabeça. - Esteve muito perto. Minha atenção estava em ti e em te consolar. Não estava onde tinha que estar. Não posso permitir que minha

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atenção titubeie nem um segundo apenas. Bons deuses, pode imaginar o que teria feito a um menino?

Kat se voltou fria pelo temor.

-O que está dizendo?

Seu olhar dourado a congelou no lugar.

-Necessito que volte para Olimpo e fique ali até que isto acabe.

O mero pensamento do que lhe estava dizendo fez que seu temperamento estalasse em chamas. Como se atrevia a sugerir tal coisa.

-Como o inferno!

Mas não havia volta atrás em seu olhar decidido.

-Não o entende?- disse entre dentes. - Isto não é um jogo. Estamos jogando com a vida de pessoas… a vida de meninos. Não vale a pena.

Ela o entendia perfeitamente. Mas que ele fosse sozinho contra os gallu era um suicídio.

-Não pode fazê-lo sozinho.

-E uma merda. Estive sozinho do começo, do amanhecer dos tempos. Estive lutando com os gallu Sin ajuda e fazendo um malditamente bom trabalho. Acredite-me, tem que fazer-se.

Não, ela não acreditava. Nem por um segundo.

-Sin... Não pode nos fazer a um lado por causa do que poderia ter acontecido. Chegou a tempo. Tem que confiar nisso.

-E o que se não o fizer? O que lhe haveria dito então aos pais desse menino, huh? Sinto não ter salvado a sua filha, mas estava muito ocupado tendo sexo pela manhã?

Estava horrorizada por sua crueldade e muito no fundo sabia que ali havia mais do que acabava de dizer.

-O que te incomoda realmente?

Toda emoção voou de seu rosto.

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-Não sei o que quer dizer.

-Sim, sabe. Sabe exatamente o que quero dizer. - Algo muito mais profundo que o quase ter falhado lhe dói isso. O que é?

Sin não queria sentir a dor que se estava construindo em seu interior. Queria permanecer zangado. A raiva era algo do que podia encarregar-se…

Culpa, temor, pena, angústia, essas solidão eram emoções que tivesse banido com muito prazer. Elas eram as que debilitavam a um homem.

Mas quando olhava Kat, sentia todas e não sabia como as eliminar Sin desfazer-se também dela.

-Eles pegaram a meu irmão porque eu te estava atendendo a você, Katra. Estava mais preocupado por seu bem-estar que pelo seu. E agora quase deixo que um deles agarre a um menino. Não posso viver desta maneira. Não posso. Necessito meus pensamentos Sin desordem. Não necessito uma debilidade de nenhum tipo em minha vida.

-Debilidade?

Ele escutou a dor em sua voz e isso o destroçou.

-Eu posso te chutar o traseiro todos os dias da semana e seis vezes no domingo.

Uma parte dele queria atirar dela para aproximá-la, mas a sã, a parte racional sabia que não podia. Ela era um perigo para ele, e não podia perdê-la. Tinha sustentado a sua filha em braços quando sua vida lhe era extraída. Negava-se a reviver essa dor com o Kat. Sua morte o destroçaria.

-Você foi mordida em uma briga em que eu nem sequer tive um arranhão. Recorda? Quase se converte em um deles.

-Bom. - estalou ela, elevando as mãos, "cometi um engano. Esqueci-me da mordida no repentino caos de voltar pelo Zakar. Meu engano. Meu. Eu o chamei. demande-me.

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-Faz que isto soe muito simples, mas não o é. Aqui não posso me permitir nenhum engano, e me preocupar sobre se lhe matarão ou não, faz-me descuidado. Isto lhes deixa uma brecha para que matem aos dois.

Ela o olhou com astúcia enquanto se acalmava um pouco.

-Não sou Ishtar, Sin. Não cairei vítima deles.

Ele queria acreditá-la, mas não podia.

-Já o tem feito.

-Isso foi simplesmente uma experiência que aprendi. Tenho-o. Não acontecerá outra vez.

Ela tinha razão a respeito disso. Sin quería estirar-se e tocha-la. Mas sabia que não podia. Se o fazia, ela destruiria sua resolução.

-E agora você entende meu ponto de vista. Não te enterrarei nem te queimarei e não arriscarei a ninguém mais. Acabou-se, Katra. Quero que agarre a seus demônios e vá.

Kat franziu o lábio enquanto contemplava o desmembramento de um homem teimoso. Por que não atendia a razões?

-Ir e deixar que superem os gallu? Que classe de estúpido plano é esse? Se não me quiser, bem. Sou uma garota grande, posso me encarregar disso. Mas manter ao Simi e Xirena. Elas são a única coisa que os gallu não podem te tirar. As deixe que fiquem a suas costas e lhe protejam... Por favor.

-Bem. Se isso te fizer feliz, podem ficar. Agora quero que saia disto.

Furiosa, Kat elevou as mãos a modo de rendição. Podia assegurar que por seu comportamento e seu tom de voz que não tinha intenção de permitir que ficasse.

Possivelmente se lhe dava um pouco de espaço, possivelmente entrasse em razão. Mas conhecendo-o, duvidava-o.

-Como quer. Seja machão se isso for o que te faz feliz. Eu estou fora disto.

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Sin a observou quando ela se desvaneceu ante ele. A garganta lhe ardia como cada parte dele por cha-la para que voltasse. Mas não o faria. Não, não podia.

Ela era uma distração. A maior de todas, ela era uma debilidade que não podia permitir-se. Tinha enterrado a todos os que tinham significado algo para ele em sua vida.

Negava-se a perdê-la também. Melhor machucá-la um pouco agora e saber que estava viva e bem que estar ali e vê-la morrer.

Ela o superaria como ele.

Kat estava furiosa quando abriu de repente as portas da sala do trono de sua mãe.

-Matisera?- chamou, querendo a sua mamãe.

Nem sequer sabia realmente por que. Sua mãe não era a mais simpática ou afetiva mulher. Ainda assim, Kat precisava sentir o consolo da presença de sua mãe.

Mas Artemisa não vinha.

Acheron saiu do dormitório para olhá-la com um olhar dúbio.

-Vai algo mal?

Parte dela queria correr para ele por consolo, mas a outra parte queria manter a distância. Agora mesmo, lhe recordava muito a Sin.

-Onde está Artemisa?

Acheron indicou com seu polegar por cima de seu ombro.

-A grande casa sobre a colina. É a única que realmente não pode perder. Chamativa como o inferno e realmente sobre compensada para um complexo de algum tipo. Aparentemente Zeus dá uma festa e Artemisa quis deter-se e visitá-lo.

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É obvio que o faria. Provavelmente estaria durante horas-essa era a sorte do Kat.

Acheron cruzou a distância entre eles.

-Há algo no que possa ajudar?

-Não. - disse Kat petulante.- Você é um homem e odeio a todos os homens agora mesmo.

Ele deu dois passos atrás.

-Bastante justo. Já que minha presença está obviamente te causando dor, levarei minha masculinidade fora no terraço, onde pode se reunir comigo se pode passar por cima meu óbvio defeito de nascimento.

Kat o fulminou com o olhar. Típico de um homem tentar lhe subtrair importância quando doía tanto. Isso era por que odiava a todos os de sua espécie nesse momento.

Seu pai saiu para sentar-se sobre o corrimão, com as costas contra uma coluna.

A parte zangada dela quis correr fora, lhe empurrar e lhe deixar cair ao chão. E inclusive embora o pensamento lhe deu um momento de diversão, ela sabia a verdade. Não estava realmente zangada com seu pai.

Queria esmagar a Sin.

Incapaz de deter-se saiu.

Acheron se virou para ela arqueando uma sobrancelha.

-Por que todos os homens não prestam?- perguntou ela, cruzando os braços sobre o peito. - Eu sabia e ainda assim me apaixonei estupidamente de um de vocês. Por quê? Por que seria tão masoquista? Tende-lhe seu coração a um homem, E que faz? Poderia mudar o canal, bebê? -imitou em um redirão tom masculino. - Todos vocês são pateticamente frios. Não lhes importa ninguém exceto vós mesmos.

-Quer minha contribuição ou só precisa descarregar seu aborrecimento?

-Ambas!

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-De acordo, você destrambelha e adicionarei meus comentários ao final.

Por que tinha que ser tão malditamente razoável? Isto realmente expulsou dela a suficiente raia para que estivesse moderadamente acalmada.

-Não, é obvio, adiante. Tem algo que dizer, diga-o.

-Para que conste, isto não é plano ombro/Mogi. É sobre as pessoas. Fala de que um homem é frio… deveria ver uma mulher desde meu ponto de vista. Se falarmos da tundra ártica seria mais morno. Acredite-me, não quer conhecer meu ponto de vista sobre seu gênero. Como homem, se te tocar os seios, seria detido. Tem idéia de quantas mulheres se sentiram livres de me pegar o sexo?

-Papai!

-Sinto muito, mas é verdade. As mulheres são tão rápidas usando a um homem como um homem o é usando a uma mulher. Não é correto julgar um gênero nem o grupo inteiro pelas ações de uns poucos idiotas... Agora o que tem feito Sin para causar que odeie ao resto do gênero masculino?

-Não é só Sin. - disse à defensiva. - Olhe o que o avô lhe fez à avó. O que… - conteve-se antes de deixar sair seu próximo pensamento.

- O que eu fiz a sua mãe.

Maldição, ele o tinha adivinhado. Inclinou a cabeça para baixo, sentindo-se tímida e grosseira.

-Não quis dizer isso.

-Não se desculpe. Pensou-o e eu o ouvi alto e claro. - Uf, ela tinha esquecido sua habilidade para isso.

-Sinto muito.

-Não, não o faz. - disse ele com um compreensível sorriso.- É algo no que pensaste muito. Não o esqueça, tem a habilidade de ler às pessoas e suas emoções de mim.

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Ela realmente se retorcia agora. Não era de sentir saudades que o pobre Kish lhe tivesse talhado a cabeça.

-Sou assim tão desagradável com isso?

-Provavelmente.

-Não é de sentir saudades que as pessoas estejam tão irritadas comigo.

-Estou seguro que lhe perdoam bastante rápido.

Não realmente, mas não queria discutir com ele. Ele se inclinou para diante para observá-la com um olhar sério.

-Para que conste, não tenho feito nada a sua mãe.

-Seduziu-a.

-Beijei-a, e me acredite quando digo que minha intenção nunca foi fazer que me desejasse. Realmente esperava que me matasse por isso.

Sua confissão a deixou atônita-isso era extremamente diferente da maneira em que Artemisa tinha relatado o sucesso.

-O que?

Ele assentiu e ela pôde ver sua sinceridade.

-Nunca nasceu uma mulher a que queria seduzir, e essa é a verdade. Passei toda minha vida tentando que as pessoas me tirassem as mãos de cima. Assim antes que me culpe por seduzir a sua mãe e depois desprezá-la, observa os fatos. Eu a beijei uma vez, esperando a morte, e então ela veio atrás de mim.

Para Kat era difícil envolver sua mente nisso, mas por outro lado, tinha muito sentido.

-Quanto a meus pais... - continuou ele.- eles estavam totalmente fugidos desde o começo, mas isso não tem nada que ver contigo ou comigo. E definitivamente não tem nada que ver com sua relação com Sin a menos que você o faça assim. Não o faça. Seus problemas com Sin são simples. Ele está assustado e você o está empurrando a dar um passo para o que não está preparado.

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-Você me disse que fosse a ele. Fi-lo.

-E te desculpou?

-Sim.

-Então lhe dê tempo, Katra. Quando passa uma vida sendo traído por todo mundo ao seu redor, é realmente difícil deixá-lo ir. Sin teme o amor.

Ela não o entendia.

-Como pode alguém temer apaixonar-se?

-Como não podem?- seu rosto estava completamente horrorizado. - Quando ama a alguém… realmente o ama, amigo ou amante, tende-lhe aberto seu coração. Dá-lhe uma parte de ti mesmo que não deste a ninguém e lhes deixa entrar em uma parte de ti que só eles podem ferir - literalmente entrega uma navalha com um mapa de onde podem cortar mais profundo e mais dolorosamente em seu coração e em sua alma. E quando golpeiam, isto te paralisa que se lhe arrancassem o coração. Isto te deixa nu e exposto, te perguntando que lhes fez para que queiram te ferir tão horrivelmente quando tudo o que você tem feito é a-los. O que está tão mal contigo que ninguém pode manter a fé em ti? O que ninguém pode te amar? Que isto aconteça uma vez é bastante mau… mas que se repita? Quem em seu são julgamento não estaria apavorado disso?

Kat tragou contra o nó em sua garganta quando ouviu a dor em seu interior. Com os olhos cheios de lágrimas, caminho para ele, entrou em seus braços e o abraçou.

Ash não podia respirar quando sentiu os braços de sua filha a seu redor. Apenas Simi o sustentava dessa maneira. Não havia exigências ou pagamentos à exceção do abraço.

Isto significava só consolo.

E significava tudo para ele.

- E amo papai, e nunca o machucarei.

Ele fechou os olhos quando essas palavras o tocaram profundamente.

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-Sei, bebê. Apenas dê a Sin um pouco de espaço e lhe deixe conciliar-se consigo mesmo e com seu passado.

-E se não o faz?

-Levá-lo-ei a um lado e lhe baterei por fazer chorar a minha menina.

Ela riu através das lágrimas quando se separou dele.

-De verdade?

-Absolutamente. Esquece o medieval, romperei o atlante sobre seu traseiro, e já viu o que um irritado deus atlante pode fazer. Faz que Hannibal Lecter pareça um bebê chorão.

Sorrindo, Kat se limpou as lágrimas.

-Vou manter-te para isso, Sabe?

-Sinta-se livre. Vivo para lhe tirar às pessoas a tapas e chutes.

Ao Kat gostava realmente esse pensamento. Também podia ver Ash fazendo-o.

Ela secou os olhos antes que lhe ocorresse uma estranha pergunta fora de contexto.

-O que faz quando mamãe se vai e fica sozinho como agora?

Ele se encolheu de ombros.

-Escrevo novelas românticas.

Sua resposta foi tão rápida, impassível, e inesperada que ela estava aturdida.

-Seriamente?

-Nah. - lhe piscou os olhos o olho. - Eu não tenho esse talento, e não sei absolutamente nada de romance. Apenas queria ver sua reação.

Certo. Não estava segura se entendia realmente seu senso de humor.

-O que faz? Realmente?

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-Nada. De verdade. Isto é aborrecido como o inferno. Artemisa não me permite trazer nada aqui comigo. Nem o violão. Nem o Cartoon Network. Ocasionalmente, trago um livro só para vê-la paranóica quando o encontra.

Isso não tinha sentido para Kat. Por que sua mãe seria tão cruel?

-Por que não te permite ter nada aqui?

-É uma distração e ela não pode tolerar isso. Minha parte do trato é estar a seu serviço. Assim aqui estou esperando. É outro salto de poder… uma pequena vitória que pode reclamar sobre mim.

-Por que o tolera?

O olhar em seus turbulentos olhos prata enviou um tremor por seu espinha dorsal.

-A mesma razão pela qual Sin não se resignou a morrer. Há seis mil e milhões de pessoas na terra que necessitam que alguém os proteja de coisas que são mais espantosas que o cobrador de impostos ou o estranho que empunha uma faca. Coisas que uma arma não detém. Tanto como suas vidas estejam pendentes de um fio, O que é uma pequena humilhação para mim? Além disso, sou útil para isso.

Possivelmente, mas ela se perguntou se seria tão altruísta em seu lugar.

- Sim, mas é um deus do destino. Não pode mudar isso?

- Pensa igual a uma menina, Katra. As coisas que parecem tão simples estranha vez o são. É igual ao mecânico que vai arrumar o carburador e no processo acidentalmente faz um buraco no radiador e causa inclusive mais danos. Cada pessoa sobre este planeta está conectada. Algumas vezes essa linha do tempo é mais fácil de ver, em outras é mais complicado. Troca uma insignificante coisa e mudará o mesmo centro da humanidade.

Por exemplo, se tivesse evitado que você lhe tirasse os poderes a Sin ele não se teria convertido no que é agora. Ele teria se tornado justo tão frio como sua mãe.

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-Mas seu panteão teria sobrevivido.

-O teria feito? O destino nunca é assim de simples. Isto não vai a linha reta, e quanto mais trata de rodeá-lo, pior o faz para ti mesmo. O destino não será negado. Sin teria perdido seus poderes por outros meios, em outro tempo e lugar. E quem fora que tomasse possivelmente o tivesse matado. Se tivesse morrido, o mundo teria terminado faz muito tempo ou o gallu teria deslocado livres e inteligentes. As possibilidades são infinitas.

-Mas se o destino não se pode negar... Se for fixo, Como poderia haver infinitas possibilidades?- Essa era uma pergunta que nunca tinha entendido completamente.

-Só certos aspectos estão predestinados. O resultado não. O destino de Sin era perder sua divindade, os meios e o que segue são determinados pelo livre-arbítrio. O livre-arbítrio é a única aterrorizante variável que põe tanto em movimento que nem sequer eu, tenho controle sobre isso.

-Não o entendo.

Ele respirou fundo enquanto se esfregava o braço para aliviá-lo.

-Aqui está um exemplo. Quando conheci o Nick Gautier pela primeira vez seu destino era casar-se aos trinta e ter uma dúzia de filhos. Como nossa amizade cresceu, perdi a habilidade para ver como mudaria seu futuro. Então em um momento de raiva, troquei seu destino lhe dizendo que se mataria a se mesmo. Não queria dizer isso, mas como deus do destino, tais proclama quando são feitas por mim, são lei. O destino retilíneo das circunstâncias ao seu ao redor de modo que o conduzissem a uma decisão que tomou sua própria vida.

A mulher com a qual ia se casar acabou morta em sua loja. A vida de sua mãe tomou um Daimon e Nick se pegou um tiro a seus pés. Meu livre-arbítrio não teria arremetido contra ele. Em vez disso, fi-lo. Seu livre-arbítrio lhe faria procurar vingança como um humano contra um Daimon e não suicidar se. Mas por causa do que sou, minha proclamação de que se matasse a se mesmo pesou mais que o seu e ele realmente não teve

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nenhuma escolha. Tomei seu livre-arbítrio e lhe custou cada um dos que estavam perto dele. Entende-o?

Ela estava começando a ver, mas estava ainda o fato do plano original para o Nick.

-Se o destino não pode negar-se, então Nick ainda pode encontrar a alguém com quem casar-se e ter uma dúzia de filhos, certo? - Isso possivelmente tenha sido certo, mas no momento em que forcei minha vontade sobre sua vida alterando isso. Seu destino não é um comprido conjunto e é seu livre-arbítrio agora o que o dirige para um destino que eu não posso ver. Mas sei que suas futuras ações tocarão as vidas das pessoas que amo e o que queira que lhes aconteça é finalmente culpa meu por ser estúpido. Não seja estúpida, Katra. Nunca fale com fúria e nunca tente forçar sua vontade em outra pessoa. Nunca encontrará a paz nisso.

Kat fez uma pausa quando se deu conta do que queria dizer exatamente. Durante séculos sua mãe tinha estado tentando forçar sua vontade sobre o pai do Kat. Seu avô tinha tentado forçar sua vontade sobre sua avó. E em cada caso o resultado tinha sido desastroso para todos os que estavam envoltos. Tanto como Kat queria ter a Sin, a menos que ele estivesse disposto, nunca haveria felicidade entre eles.

-Entendo-o.

-Bem. Esse é o primeiro passo.

Supunha-o. Mas honestamente, fazer o correto realmente machucava quando tudo o que ela queria era forçar a Sin a que voltasse para ela.

Kat olhou ao Acheron e sacudiu a cabeça.

- É incrivelmente sábio.

Ele riu.

-Só quando vai para outras pessoas. É fácil ver como arrumar suas vidas. É mais difícil ver as gretas em sua própria casa.

-Bom, eu o aprecio. Obrigado. - Ela o beijou na rosto antes de lhe deixar só e dirigir-se a sua sala. Ela tinha que deixar o templo para

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cruzar caminhando para o dormitório onde se alojavam todas as koris que serviam a Artemisa. A sala do Kat era a última à esquerda.

Daria a Sin o espaço que necessitava para ver que queria fora de sua vida. Ela não o buscaria. Deixaria que fosse ele o que chamasse. Esse era o único caminho.

Quando foi abrir as cortinas de seu dormitório para deixar entrar a luz do dia, ouviu algo atrás dela. Voltando-se, viu como Xpher aparecia no centro de sua sala.

Sua expressão era fria e brutal quando lançou um demônio macho, em sua verdadeira forma de demônio no chão. O sustentava ao demônio pelo cangote enquanto chutava e chiava tentando de liberar-se. Xpher estava coberto de sangue. Uns arranhões danificavam o lado esquerdo de sua rosto.

Mas ele não parecia adverti-lo quando caminhou lentamente para o Kat.

Logo que a alcançou, lançou o demônio a seus pés. O demônio tentou levantar-se, mas Xpher o golpeou de volta.

-Encontrei este pedaço de merda tentando comer uma mulher fora de uma loja. Pensei que possivelmente seria um bom delator e tinha razão.

Pegou o demônio pelo cabelo e o elevou de modo que Kat pudesse ver sua rosto.

-Agora lhe diga à boa dama onde pôs Kessar a Tabela do Destino.

-Está ao redor de seu pescoço. Não deixa que ninguém se aproximáme.

-E Zakar?

-Ele está sujeito ao lado do trono do professor.

Xpher deixou ao demônio cair ao chão.

-É suficiente? Agora, posso matá-lo?

Ela olhou as feridas sangrastes do Xpher.

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-O que tem que ti? Está-te convertendo?

Ele riu amargamente.

-Estou morto. Não posso me converter quando não tenho pulso.

Isso a fazia sentir-se melhor… de alguma estranha maneira.

-Posso matá-lo agora?

Kat vacilou e nem sequer sabia por quê. Observou ao demônio, estendido sobre o chão…

Uma coisa era matar em uma briga mas outra era matar uma pessoa, ou demônio nesse caso, que estava vencido. Isso simplesmente parecia estar mau.

-O que é? Débil?- grunhiu Xpher quando ela não respondeu.- Não me dirá que quer que reserve a este patético animal quando não mostraria misericórdia a ninguém. Crê-me, é preferível tirá-la cabeça a uma cobra antes que a cobra te golpeie

-Uma cobra não pode ajudar nisto por que o deveria castigá-lo por que esteve fazendo o que os deuses o criaram?

Ele pôs os olhos em branco ante ela

-vamos debater filosofia ou deveria só beijá-lo e fazer as pazes com o demônio agora? Deixo-lhe estar a tiro de sua garganta de modo que lhe possa arrancar isso?

Xpher tinha razão. Não era o momento de ser piedosa, especialmente desde que sabia de primeira mão do que eram capazes estes demônios. Eles não mostravam piedade ou compaixão. Mas isso não queria dizer que tivesse que ser igual a eles.

-Acaba com ele misericordiosamente.

-Sim, Reinita.- disse Xpher, seu tom cheio de veneno e sarcasmo.- Assegurar-me-ei disso e usarei uma lâmina almofadada.

-Poderia passar Sin seu sarcasmo.

-E eu poderia passar Sin seu terno coração.

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Ela entrecerrou os olhos.

-Só recorda, meu terno coração é o que ganhou um tiro à liberdade.

Seu rosto se voltou de pedra.

-Reinita, foi um terno coração o que me pôs nesta posição para começar. A pessoa que estava tentando proteger quando fui apanhado não me devolveu o favor. A puta só me estava usando. Assim aceita minha advertência, qualquer compaixão que tenha, mata-a. Agradecer-me-á isso depois. - e com isso se desvaneceu.

Kat ficou ali por um completo segundo enquanto suas palavras soavam em seus ouvidos. Isto a fazia perguntar-se se possivelmente Xpher não teria razão. A traição parecia ser a pior parte da humanidade.

Ao menos com o gallu, não tinham fingido. Eles estavam ali simplesmente pelo que eram. Demônios. Sabia onde estava parado. Eles não fingiam te querer e então tentavam te apunhalar nas costas. Eles foram por sua garganta desde o começo. Quase os podia respeitar para isso. Possivelmente eles foram umas altas formas de vida depois de tudo. A traição não estava em sua natureza.

Com esse pensamento, outro aterrorizante atravessou sua mente. Sin sabia como mata-la. Tinha-lhe dado um segredo que não tinha ninguém, nem sequer sua mãe sabia.

Era sua bondade para ela só uma fachada com o propósito de cegá-la até que ele a traísse? Certamente não...

Eu tomei seus poderes. O tinha estado indo atrás de sua mãe durante séculos para matá-la por isso. Agora ele sabia que Artemisa era inocente e que Kat o tinha feito.

Possivelmente estou sendo estúpida e paranóica. Isso era mais que possível.

-Pare, Katra. Sin não a machucará.

O não o faria e ela se negava a permitir-se continuar pensando nesse Sin sentido. Agora mesmo Sin estava ferido e confuso. Justo igual a ela.

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Não deixaria que lhe dominem os temores destruíram o que tinham construído juntos.

E que tem? Disse-te que te perdesse.

Ugh, como odiava essa voz na cabeça.

-Não te escutarei. Amo a Sin e não o dou por perdido ainda.

Só esperava que ele compartilhasse esse sentimento por ela. Se não, ele ia matar a.

CAPÍTULO 17

-Sabe, poderia só matar ao Kat.

-Kish!- trovejou Sin, querendo estelar o seu criado através da parede atrás dele.

-O que? Passou toda uma Si nana desde que partiu e tudo o que tem feito é te zangar como uma vaca agonizante.

-As vacas agonizantes não se zangam.

-Como sabe? Tem-te feito o hábito de rondar ao redor de vacas agonizantes?

Sin fulminou com o olhar ao homem que estava ocupado tentando de limpar seu mansão. Durante mais de uma Si nana não tinha deixado o sofá exceto para matar demônios e sair caçar ao Kessar e seu irmão. Tinha dormido, comido e carrancudo nele. E tudo em um inútil intento por tirar o Kat de sua vida.

Mas a verdade era que sentia saudades. Sentia saudades a essência de sua pele e cabelo. Sentia saudades a forma em que enrugava a frente cada vez que pensava que ele estava louco. Sentia saudades o som de sua voz, o toque de sua mão.

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Mais que nada, sentia saudades a risadas que tinham compartilhado. Seu agudo e afiado sarcasmo.

Seu estomago doeu pelo vazio que tinha deixado sua ausência. A dor era tão profunda que impregnou todo seu ser. Não queria falar com ninguém. Não tinha energia.

Tudo o que desejava era que Kat retornasse.

Que se fora ao inferno por isso.

Kish levantou a caixa de pizza, que ainda continha uma pizza Sin tocar, e a pôs no lixo.

-Só digo que uma vaca agonizante pode zangar-se.

-O menos que poderia fazer é cha-lo touro agonizante- Disse Dariam entrando no quarto atrás do Kish -Homem levanta o traseiro ao menos um pouco. Ao menos séria uma melhora à pequena menina quieta com a que tivemos que tratar estes últimos sete dias.

Sin levantou sua mão e enviou uma sacudida a cada um. Eles uivaram antes de sair voando.

-Algo mais do que as meninas queiram queixar-se?

-Auch - gemeu Kish - Criou que fraturou meu corpo.

- Que parte?

- Meu corpo inteiro. Tudo me dói.

Damien se sentou em um dos tamboretes do balcão para fulminá-lo com o olhar.

-Tem um espelho.

Sin lhe franziu o cenho

-De que falas?

-Você. Homem, não sente saudades que Kat te tenha deixado. Empresta, seu esta cabelo enredado e não te banhaste, Em quantos dias? Esquece brigar com o gallu. Um respirar e você os mataria.- Olhou ao

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Kish quando se levantou. -Não necessitaria um combate... O só vapor do álcool o enviariam como uma vela romana.

-Se cale-, grunhiu Sin quando se levantou para tomar a garrafa médio vazia do Jack Daniels da mesa de centro. Dirigiu-se para seu quarto de modo que não tivesse que presenciar mais seus gemidos.

Ao menos esse era seu plano, mas as paredes eram tão magras, que não podia evitar escutá-los.

-Quando foi ultima vez que se trocou de roupa?- Perguntou Damien.

-Criou que foi a última vez que se banhou... O dia que Kat se foi.

Sin escutou o som dos copos chocando juntos.

Damien jurou.

-Quanto esteve bebendo?

-me deixe pôr o desta maneira. Enchi os gabinetes faz dois dias.

-Demônios, como pode brigar contra os demônios e estar tão bebido?

-Acredito que tinha razão antes. Briga um combate e lhes respira, como um maçarico humano.

-Se não fora tão triste e provavelmente certo. Rir-me-ia.

-Se. Já o escutei. Pessoalmente me deixei de rir quando encontrei isto sob seu travesseiro.

Sin blasfemo quando se deu conta que havia encontrando Kish, foi rapidamente a sua cama para verificar exatamente que tinha em suas mãos. Como temeu... O atroz pijama de flanela da Katra.

Como o patético parvo que era. Tinha-o guardado perto de modo que pudesse cheirá-lo cada vez que dormisse. Sua essência o confortava a um nível inimaginável.

E justo agora, sentia-se como um idiota que merecia o que tênia. Mas esse sentimento se desvaneceu depois de que compreender que outro homem sustentava a roupa do Kat...

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Enfurecido, Sin retornou à sala principal e a arrebatou das mãos do Kish.

-Importa-te? Não te pertence.

-Sinto muito

Volteou-se para apanhar o sorriso satisfeito do Damien.

-O que estas vendo?

-Nada. Só estou tentando te imaginar em um pijama de flanela rosa e meias soquetes. Estou seguro que ficaria impressionante em rosa.

Kish riu.

-Definitivamente, com seu tom de pele, provavelmente luza muito bem em rosa. Definitivamente eu diria que é um outono.

-Este verão, será um faccioso.

Sin lhes deu um frio olhar.

-Encontro fascinante, que vocês, duas mulheres saibam que as paletas de cor para a roupa tenham um nome- Volteou-se para o Damien. -O fato de que o tenha corrigido realmente me assusta.

-Ouça. Eu não sou o que dorme em pijamas rosa. Não quero ouvir nada mais de ti.

Sin o fulminou com o olhar.

-É bom que não malverse meu cassino ou te mataria aonde estas de pé.- E com isso retornou a sua sala.

Sin fechou a porta e se apoiou contra ela. Antes de poder deter-se, levantou o pijama até seu nariz e cheirou a suave essência, única do Kat. Como um pouco tão estúpido podia fazer ambas as coisas, acal-lo e esmagá-lo, não o entendia. Mas aí não negava o que sentia.

Queria-a com ele. E o matava estar aí sozinho.

-O que tenho feito?

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Mas sabia. Tinha que mantê-la longe dele. Era por seu próprio bem. Se Ishtar tinha falhado contra o gallu, que oportunidade tinha Kat de sobreviver? Nunca poria em jogo sua segurança por egoísmo.

Aborrecido com sua debilidade, forçou-se a lançar o pijama à cama e se dirigiu ao banho. Tão logo que se olhou no espelho, entendeu ao Damien e Kish. Luzia como o demônio.

Seus olhos estavam afundados pelo sonho… não podia recordar a ultima vez que se barbeou. Seu cabelo estava despenteado e descuidado. Kat lhe daria um chute de lado por parecer assim, e provavelmente cheirava tão mal como se via.

Desalentado, Sin foi à ducha para banhar-se e lhes demonstrar a todos que podia funcionar Sin ela.

Só que não queria fazê-lo.

Enquanto esperava que a água se esquentasse, apertou seu punho e o pôs contra a fria parede fora da ducha antes de pressionar sua frente contra o azulejo. Fechando seus olhos, podia vê-la tão claramente em sua mente... Sentindo-a.

-Sin?

O se esticou com o som de sua voz pronunciando seu nome. Soava como se ela estivesse justo atrás dele. Mas ele sabia bem.

Então o sentiu. O suave sussurro de uma mão em seu ombro. Temendo que não fora nada mais que uma tortura inventada por sua mente, não quis abrir os olhos.

-Estas bem?- a pergunto.

-Isso depende.

-Do que?

-De se ainda estará aí quando voltear.

-Então quer que me parta?

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A palavra, não, fico suspensa em sua garganta. Caralho, homem, sacode a cabeça e lhe diga que parta. É por seu próprio bem. É por seu próprio bem.

Ainda sentindo seu toque em sua pele.

Forçou-se a dá-la volta, abriu seus olhos e viu o mais formoso que jamais tinha visto em sua vida. O rosto do Kat. Incapaz de deter-se, a tiro para o e a beijou.

Kat não podia respirar pela ferocidade do abraço de Sin. Trato de enterrar as mãos em seu cabelo, mas seus dedos se entupiram em seu enredo. Teve-o que machucar, ainda assim ele não se deu conta enquanto sua língua dançava com a dela e suas grossas costeletas raspavam sua pele.

A essência de Sin e o uísque encheram sua cabeça, seu coração se acelerou. Tinha tido tanto medo de seu recebimento que isto era uma alarmante surpresa para ela.

-Isto significa que esta feliz demais?

-Mais que feliz- O a imobilizou contra a porta da ducha, e antes que pudesse pestanejar sua roupa se foi.

Kat não pôde respirar quando o baixou sua cabeça para saborear seu peito direito. Suas costeletas rasparam sua pele mandando calafrios por todo seu corpo enquanto sua língua a atormentava com prazer. O estava faminto e seus lábios e língua procuravam cada parte de seu corpo.

O êxtase a atacou. Quando tinha vindo aqui, esta recepção era a última coisa que esperava. Sinceramente esperava que a jogasse e lhe dissesse que nunca retornará. Ou pelo menos que se desse a volta, afastasse-se e Sin escutar nenhuma palavra do que dissesse.

Nem em seus mais loucos sonhos tivesse esperado que estivesse tão faminto por ela como ela por ele. Estava desesperado por tocá-la, e a fez sorrir o conhecimento de quanto a tinha sentido saudades. Sentia-se tão bem estar outra vez em seus braços. Ter sua respiração abrasando sua pele. Só sentir a força de seus braços era suficiente para tê-la úmida e necessitada.

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-Amo-o Sin- suspirou ela em sua orelha. -Não quero que espere.

Ela se elevou sobre sua cabeça para pegar a balcão da ducha quando o entrou nela. Sin grunhiu pelo sentimento de estar dentro dela outra vez. Cada parte dele gritando de alívio. Elevou a vista para ver o precioso sorriso em sua rosto quando ela o olhava empurrar contra ela. Seu corpo inteiro tremia de prazer. O calor de seu corpo que lhe dava a bem-vinda.

Esperar por ela era a coisa mais dura que alguma vez tivesse feito na vida, e lhe pareceu que duraria para Sempre antes que ela finalmente enterrasse as unhas em seu braço lançasse a cabeça para trás para dar um grito. No minuto em que sentiu seu clímax, uniu-se a ela.

A cabeça do Kat estava nadando quando soltou a balcão da ducha e se deu conta de que a ranhura do metal tinha talhado sua palma. De todos os modos não lhe importou quando se envolveu ao redor dele, só escutando sua respiração em seu ouvido.

-Esse foi um trato inesperado- disse ela com uma risada.

Sin queria rir com ela, mas não o encontrava engraçado. Tinha-a posto em perigo e se retentou de tudo o que tinha tratado de fazer a última Si nana.

E por quê?

Pelo toque de sua mão em seu rosto.

A verdade o rasgou. Venderia sua alma por um momento com ela. Mas não lhe podia contar isso a ela.

-Por que está aqui?- Perguntou sua voz grave e estranha inclusive para ele.

-Xpher me contou a debilidade do Kessar e pensei que deveria sabê-lo.

Era isso? Essa era a única razão pela que ela tinha retornado? Parte dele queria que dissesse que o tinha sentido saudades. Que era incapaz de funcionar Sin ele. Mas agora que a via, deu-se conta que se via grandiosa. A diferença dele, não tinha perdido o sonho. Não havia nenhum sinal nela de que estivesse deprimida ou afligida.

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E isso o incomodava seriamente

Ela o olhou com o cenho franzido. -Está bem?

-Bem- disse bruscamente.

-Não parece estar bem. Parece… um pouco zangado. Pensei que te faria feliz.

-Estou extasiado- OH se, não havia nenhum sarcasmo nesse tom...

Deu-lhe uns tapinhas - É um idiota.

-Idiota?- o grunhiu - É tudo o que me tem que dizer depois de uma semana?

Ela cruzou os braços sobre seu peito quando se encontrou com seu encantador olhar dourado.

-Se, isso e que necessita um banho.

-Estava nisso quando apareceu.

-Pela maneira em que te vê, eu diria que estas um par de dias atrasado- mofou-se ela.

O tomou uma toalha de uma pilha do arrio na parede.

-Está aqui simplesmente para me insultar? Porque se for assim, tenho outros dois, quem golpeia como você. E são melhores nisso, também.

-Ah, sinceramente não tenho dúvida disso.

O a ignorou e checo a temperatura da água.

-Só me diga o que averiguou e vete.

-Não. Não até que me diga que esta mal contigo.

-Nada esta mal comigo.

-Correto. Vamos Sin, deixa de te zangar e me responda.

-Eu não me zango.

Se, como não

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-Põe-te como um menino de dois anos.

-Não o faço.

Ela pôs as mãos nos quadris e imito a um pequeno menino. Então respondeu no tom mais juvenil que pôde imitar.

-Também o faz.

Sin a fulminou. Inclusive embora quisesse estar zangado, não pôde parar um pequeno sorriso que o traiu.

- Odeio-a Mas não houve emoção em sua voz que respaldasse as palavras.

Aplaudiu-lhe o rosto.

-Bem. Que seja dessa maneira. Assim encontrarei a alguém mais para amar.

Quando começou a afastar-se, tomou seu braço.

Kat se deteve e viu a irado olhar dele. Estava absolutamente furioso e se congelou até os ossos.

-Quem?-grunhiu.

De que diabos, estava falando? -Quem que?

-Com quem vai?

De repente tudo esteve claro. Seu comportamento, sua ira. Tudo.

-OH, Céu Santo! Sin, não pode acreditar possível que eu realmente ia encontrar a alguém mais. Não permaneci casta durante onze mil anos para começar a dormir com qualquer um. Acredite-me, se houver alguma coisa que sei, é que sou capaz de me controlar. Assim guarda esse ciúme em uma caixa e cobre-os com uma tampa de aço inoxidável. Crava-a e ponha onde o sol nunca brilhe. Não quero ver esse lado teu nunca mais.

O retrocedeu.

-Bom. Que se supõe que pense? Não parece mal por esgotamento

-Esgotamento do que?

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-Não importa. - O olhou longe dela.

Ela o deteve antes que entrasse na ducha.

-Pensa que esta semana foi fácil para mim?

Ele a irritou ao mofar-se

-Não parece ter seqüelas.

Grunhiu-lhe.

-Menino, melhor te alegre de que esteja impressionante nu ou perderia a pele por isso. Passei por um completo inferno esta Si nana por ti. Crê que queria retornar a me humilhar só para que outra vez me dissesse que me fora? Se que é difícil para ti acreditá-lo, mas tenho meu orgulho, e seu o chutou por ultima vez.

Seu rosto brilho.

-Sentiu saudades?

E isso só a irritou mais.

-Isso é tudo o que tem que dizer, depois do que escutou?

-Não, mas preciso saber a resposta.

Ela deixou sair um suspiro frustrado.

-Se, Sin. Senti saudades, afligi-me por ti, odiei-te. Quis que Simi colocasse molho churrasco e não tenho feito nada mais que pensar quanto quero te abraçar... E sim, senti saudades de cada parte de ti, do molesto som que faz, quando esta irritado, até a forma em que me abraça quando dormimos. É feliz agora?

Seus olhos dourados cintilaram.

-Estou delirante. - Beijou-a outra vez.

Kat se retirou e sacudiu a cabeça. -Sabe, começo-me a sentir como um eu - eu. Quer-me ou não me quer. Tem que deixa de jogar comigo, porque não posso com isso.

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-Quero-te aqui comigo, Katra. Quero-o. Logo que fui capaz de funcionar esta semana.

Ela inclinou a cabeça.

-Está seguro?

-Sim. - o murmuro - É uma dupla distração, quando não está e quando está.

Não estava segura se era uma coisa boa ou não , mas tomaria. Agradecida por seu rancor, enrugou-lhe o nariz. -Bom, nesse caso, toma um banho. Mais ou menos empresta.

-Não, não o faço.

Ela sustentou sua mão com o indicador e o polegar, separados, aproximadamente, por uma polegada.

-Só um pouco.

O soprou.

-Bem. - Abriu a ducha e entro nela. Para seu deleite, Kat o seguiu dentro e tomou a roupa de sua mão antes de começar a lhe lavar as costas.

-Então que averiguou sobre o Kessar?- perguntou-lhe sobre seu ombro.

-A única coisa temente é a uma mulher chamada Ravanah.

Sin lhe deu um olhar fixo como dizendo já o sábia.

-Ela não é uma mulher. É outro demônio.

-É um demônio vivente?

-Há especulações sobre se esta viva. Mas ninguém teve notícias dela em séculos.

-É um gallu?

-OH não. É única se por acaso mesma.

-O que tanto?

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-Come carne de outros demônios. Desde aí o medo do Kessar.

-Ooo, bem. Ela poderia nos vir bem.

-Se pudéssemos encontrá-la. Mas e não conteria a respiração. Sin mencionar, que quando não há demônios perto, ela come a carne dos infantes e as mulheres grávidas. É uma viciosa.

-Parece encantadora. Talvez devessemos convidá-la para jantar uma noite?-Kat o virou de modo que pudesse ensaboar a frente dele. Era realmente difícil concentrar-se, quando estava tocando seu corpo nu. Tinha esquecido como a para perder o fôlego. O era tão grande e poderoso... Tão incrivelmente sexy. Era difícil pensar em nada mais no fato de queria outra sessão de sexo, que terminasse com ela entrelaçada como um preteriu.

-A propósito, também averigúe onde Zakar está sendo mantido

-Encadeado ao trono do Kessar e a Tabela está ao redor de seu pescoço.

Ela elevou o olhar para apanhar o brilho quente em seus olhos quando ela percorreu com a esponja sua franga e baixo tirou.

-Já soube?

-Assegurei-me de conseguir essa informação de algumas de matanças recentes.

-Encantador. Toda minha informação é imprestável. É bom sabê-lo.

O embalou sua mão com a sua esfregando-a brandamente contra ele. Kat se tragou a sensação de seda deslizando-se contra seus dedos saponáceos. Se ele não estivesse coberto de sabão, já estivesse lambendo seus mamilos.

-Ao menos tentou. - Ele inclinou a cabeça para beijar ligeiramente seu pescoço. -É mais que suficiente.

-Só quisesse que fora mais útil.

-É útil.

Tomou a esponja de sua mão e lhe adicionou mais sabão.

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Kat quase gemeu quando começou a lavar seus peitos.

-Bom há mais.

-Como o que?

Ela teve que pôr as mãos em seus ombros para estabilizar-se, quando começou a banhá-la meigamente.

-Provavelmente saiba que os Dimme não são realmente muito amigáveis com os gallu. Assim Kessar guarda os demônios ao redor de sua tumba.

O fez uma pausa.

-Sabe onde esta a tumba?

-Sim

Sin riu antes de toma-la e beija-la

-Obrigado

-Ah! Assim sou útil.

-Se o for. Agora necessitamos um plano.

Kat assentiu.

-Um que não termine com todos nós mortos.

-Esse poderia ser um bom começo

Kat abriu suas pernas quando inclinou sua mão para lavá-la entre sua coxa. Então deixou cair a esponja ao chão de modo que pudesse acariciá-la com seus largos dedos. Kat aspirou bruscamente seu fôlego quando deslizou seu dedo indicador profundamente dentro dela.

-Tinha tanta pressa antes que não pude te provar.

Kat não pode falar quando ele jogou com ela. Tudo o que podia fazer era ver como ficava de joelhos e com um cotovelo separava suas pernas até que pôde substituir seus dedos com a língua. Seus peitos se endureceram em resposta enquanto suas grossas costeletas esfregavam sua sensível carne, acrescentando mais calafrios por ela.

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Sin grunhiu quando provou o sabor de seu corpo. Queria sua essência sobre ele. Queria provar seu prazer. Suas coxas úmidas pela água, e seus suaves gemidos preciosos a seus ouvidos. O nunca tinha querido agradar a uma mulher da maneira que queria agradá-la a ela. Não havia nada mais lhe gratifiquem que a vista de seu orgasmo. O som do grito de seu nome quando ela se vinha pelo.

A água quente correndo pesadamente contra suas costas enquanto ele a provava. Deslizou seus dedos profundamente dentro dela, ganhando outro grito de prazer.

E em um momento de ardor, ela pegou seu cabelo e se estremeceu em cima do. Sin riu com triunfo e continuou lambendo e atormentando até ter espremido cada parte de seu orgasmo.

Quando ela terminou, levantou-se a atraindo contra seu peito.

Kat não pôde respirar quando Sin entrou outra vez nela. Imobilizou-a contra a parede quando empurrou contra ela. Seu corpo inteiro se queimava e a fazia estar faminta. Mantendo-o perto, enterrou as presas em seu corpo. Estava tão débil, que tudo o que podia fazer era manter-se de pé. Como tinha ainda energia, não o sabia. Mas não tomou muito tempo para que ele grunhisse em seu ouvido quando tomou sua liberação.

-É insaciável- ofegou ela quando o soltou.

-Era um deus da fertilidade, Recorda? Nós tendemos a tomar esse caminho.

Ela riu

-Certamente posso ver porque as mulheres os adoravam- Lhe deu um suave beijo na rosto- Mas que não vá à cabeça.

-Não se preocupe. Conheço-te melhor que isso, Estou seguro que me cortasse para dar a talha de um momento a outro.

Kat lhe deu um forte abraço antes de retirar-se e terminar seu banho.

Logo que terminaram com a ducha, Sin chamou o Damien, Kish, e aos dois Caronte a sua sala.

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Simi gritou no instante em que viu o Kat

-Oooh! Arrastou Kat de volta!

-Estou-o Simi, Como estive?

-Realmente bem. Fizemos muitas compras. - Ela sustentou a mão para mostrar ao Kat que cada dedo tinha um anel novo. - Sabia que há lojas aqui no cassino? Xirena e Simi estiveram fazendo compras como os demônios que somos.

-Se. Seu quarto parece um depósito- Simi se sacudiu o cabelo sobre seu ombro. - E eu gosto dos depósitos. Têm muitas coisas boas dentro.

-Razão pela que as introduzi no lugar Web Loja de Contêineres. - Kish piscou os olhos.

-Ooo- Simi arrulhou. -amamos essa também. Têm muitas caixas para guardar os QVC e as coisas brilhantes do Simi.

Sin se esclareceu garganta

-Sim e odeio interrompê-los. mas passamos uma crise mais grave que armazenar roupa de demônio- virou-se para o Kat- Lhes mostre o diagrama da caverna no ar.

Kat uso seus poderes para desenhar no ar o diagrama da caverna.

-De acordo com o Xpher, Kessar dorme aqui. - Marc com uma X um corredor. –Tem seu corte e planeja as estratégias com os outros demônios aqui.- era o corredor mais longínquo de sua câmara para dormir.- Os Dimme estão de volta aqui- Que parecia uma câmara redonda bastante longe de onde Kessar dormia.

-Agora o problema é que tem planejado mover todos os gallu à área dos Dimme e ter quarenta humanos como sacrifício para eles. Enquanto os Dimme estão entretidos com os humanos, tem a intenção de propor uma aliança entre eles. Se os Dimme estiverem de acordo com os gallu, eles e os gallu virão por nós como uma força unida.

Damien franziu o cenho.

-E se negam?

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Deixar-lhes-á fazer um buraco grande para a superfície para que todos os gallu saiam e matem aos Domem antes que possam deixar a caverna.

Kish duplicou o cenho do Dariam

-Pode Kessar fazer isso?

-Não sabem- disse Kat com um suspiro. - A Tabela não funciona no Simi ou Xirena.- Ela olhou a Sin- Poderia funcionar em um Demônio Sumério?

O se encolheu de ombros

-As únicas pessoas que poderiam sabê-lo são Anu ou Enlil e estão mortos.

-Que não nos serve- disse Dariam sarcasticamente.

Kish soltou um suspiro exasperado

- Não podemos sôo atacar com armas nucleares a estes bastardos na terra?

Sin se mofou.

-As provas nucleares foram o que os liberou. É leite materno para os de sua classe.

-Mas se pode queimá-los?

-Incinerá-los, é um processo separado. Não é quão mesmo a bomba molecular. É algo diferente, de algum modo. Sou um ex-Deus da fertilidade, não um cientista. Tudo o que sei é que as bombas não funcionam, mas o fogo sim.

-Então consigamos um pouco de napalm. - disse Kish

Kat o ignorou.

-A questão? Por que não se estabeleceram na terra? Seriamente se podem sair em pequenos grupos, por que não se aninharam na superfície antes?

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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-Eles têm. - Sin se aproximou do diagrama para estudá-lo enquanto falava. - Acheron e eu o seguimos Sempre que os encontramos. Kessar Sempre fica baixou terra porque tem amparo aí. São mais fortes no chão de suas casas, que é no que as cavernas se converteram para eles.

-Além da segurança em número. - Acrescentou Damien- Aqui fora são controlados já que são assassinados Sin lhes deixar tempo de deixar algum território. Nas cavernas…

-Há milhares delas para brigar- adicionou Sin- Inclusive ir depois dos Dimme é um suicídio.

- Quem quer viver para Sempre?- Kat riu

- Para o registro. Eu sim. - Kish levantou a mão

-Então por que me irrita tão freqüentemente?- Sin lhe franziu o cenho.

- Tendências suicidas inerentes a minha espécie?

Kat ignorou suas brincadeiras quando olhou fixamente o lado oposto a Sin.

-É como disse Ktara. Verdade? Necessitamos um exército.

Sin sacudiu a cabeça.

-Se, bom, estamos um pouco curtos de pessoal. Os Dark Hunters não se podem unir à luta sem debilitar-se uns aos outros. Os deuses Gregos não poderiam estar menos preocupados e aos únicos que lhes importa estão mortos. Exceto por nós.

Damien assentiu com a cabeça

-E provavelmente morreremos por uma boa causa.

-Si - adicionou lentamente Sin. Kessar esteve me espancando toda a Si nana em meus sonhos e estou exausto por isso. O que precisamos é um milagre.

-Ou pelo menos um plano que não termine com minha morte.- adiciono Kish rapidamente.

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Kessar grunhiu quando afastou ao Xpher longe de seu trono encadeado.

Xpher lutou contra as restrições. Não estava em sua forma corpórea. Como o demônio tinha conseguido capturá-lo, não tênia idéia. Mas não gostava e se conseguia liberar-se, ia rasgar ao bastardo membro por membro. Miro ao Zakar que recusou encontrar-se com seu olhar fixo.

Tênia intenção o deus o sonho de vendê-lo? Era o que se merecia por tratar de liberá-lo. Quantas vezes ia se deixar trair antes de aprender? As pessoas Sempre eram idiotam só se por acaso mesmos. Condenado a serem todos outros.

Zakar era a única forma em que Kessar posso havê-lo encontrado. Zakar era o único ao que se deixou ver. Tudo por tratar de ajudá-lo.

Um demônio feminino o pegou e afundou suas presas em sua coxa. Xpher vaiou de dor. Trato de golpeá-la longe, mas Kessar sacudiu a cadeia em suas mãos atrás, para que não pudesse alcançá-la.

Ela se retirou confusa quando cuspiu o sangue no piso

-Não sabe bem.

-Não estou vivo, cadela. Meu sangue é mais espesso porque não se bombeia repetidamente por meu corpo como nos humanos.

Kessar lhe chutou as costelas.

-Obrigado pela lição de ciência.

A fêmea limpou com sua mão seus lábios manchados de sangue.

-Do que nos serviria? Mata-o.

Kessar o estudou como se fora um inseto.

- Sim esta morto, não acredito que possamos fazê-lo.

Xpher o assinalou com um dedo.

-Ponto para o gênio.

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Esta vez, Kessar o chutou com força nas costas. Xpher grunhiu, desejando que a dor estivesse excluída depois da morte. Mas que demônios? Ele estava acostumado.

-Assim faz aqui?- demandou Kessar- espiando para Sin?

-Quem diabos é Sin?

Kessar o chutou outra vez—OH ia desfrutar lhe arrancando a garganta ao bastardo.

-Não seja tímido. Estas aqui para espiar e o único com interesse pessoal neste lugar é Sin.

- Não é verdade- disse Xpher lentamente- Eu só passava por aqui acima quando me dava conta que há muita pessoas zangadas neste lugar. Um Skotos pode viver um comprido tempo por dizê-lo assim, você, sozinho. Kessar se inclinou sobre ele e quando o fez, Chofer viu o que necessitava. O medalhão de La Tabela.

Ouro Redondo e brilhante, era uma coisa linda.

Antes que Kessar pudesse adivinhar suas intenções, tomou e roubou liberando o da garganta do demônio e chutando o de volta. Xpher rodou longe do.

Kessar gritou, sua rosto mudando quando pegou a cadeia.

Xpher estava seguro que Kessar o tinha. Mas quando o demônio o alcançou, foi golpeado de volta.

Zakar o havia a agarrado e empurrado para o trono.

-Diga a Sin que a vara esteja na casa. Ele entenderá.

A seguinte coisa que Xhper soube, era que estava de volta no Olimpo, no quadro entre os templos do Zeus, Apolo, Artemisa, e Are.

- Que de…

Não se moveu repassando os segundos últimos em sua mente e só chegou a uma conclusão plausível.

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Para salvar sua vida e mandar uma mensagem a Sin, Zakar se acaba de condenar a morte.

CAPÍTULO 18

Sin se inclinou contra o balcão, estudando o mapa em silêncio enquanto Kat e Damien faziam notas em um bloco de papel em frente dele. Tinha que haver alguma maneira de entrar ali Sin que todos morreram.

Mas maldito se podia pensar nisso.

Não importa quanto observasse a situação, ia ser um banho de sangue. Podia senti-lo. Cada cenário, cada plano que ideava terminava com eles sendo comidos.

Tinha que haver algo que se estava perdendo...

Sin inclinou a cabeça quando um novo pensamento penetrou sua mente.

Franzindo o cenho ante o mapa, aproximou-se mais a ele quando se deu conta do que tinha passado por cima.

- Onde está a fechadura?

Kat levantou o olhar de seu bloco de papel

- Que fechadura?

- A que tenho que voltar a pôr para manter aos Dimme em sua prisão. Zakar foi quem a colocou a última vez. Devia estar em algum lugar perto deles em uma cadeia, mas não a vejo.

Ela se levantou para estudar o esquema com ele.

- Que aspecto tem?

- Sumério.

Dedicou-lhe um aborrecido olhar.

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- Não o vejo.

-Isso é realmente uma coisa. -disse ele. - Se não haver fechadura, não podemos detê-los.

Seus olhos se aumentaram.

A Sin lhe arrepiou o pêlo da nuca quando sentiu uma nova presença atrás dele. Voltou-se, preparado para brigar, para encontrar-se apenas ao Dream Hunter Xpher ali, vendo-se pior que de costume.

-O que te aconteceu?

Xpher bufou.

-Confundiram-me outra vez com um saco de areia.- ele se enxaguou o sangue dos lábios quando se uniu a eles no esquema.- Seu irmão se resinalu simplesmente a morrer para me tirar do perigo.

O estômago de Sin se afundou.

- O que?

O assentiu.

-Temos que conseguir tirá-lo dali imediatamente. Kessar planeja utilizá-lo como um sacrifício ao Dimme—se Kessar não o matar por me haver liberado.

Tão mal como se sentia Sin por isso, uma diminuta parte de se mesmo estava aliviada de saber que seu irmão não se converteu completamente. Ainda tratava de fazer o correto.

-Zakar também quis que te dissesse que a Vara estava em casa. Realmente espero que isso tenha sentido para ti porque eu não tenho a menor idéia do que quis dizer com isso.

Sin franziu o cenho enquanto sacudia a cabeça.

Não tinha a menor idéia.

Pelo menos não ao princípio.

-Espera um segundo... A Vara. - deu meia volta e se dirigiu a seu dormitório.

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Podia sentir Kat atrás dele, mas a ignorou enquanto foi para o escritório e abriu o cofre.

Tirou vários velhos cilindros de seus contêineres de argila, então se dirigiu à cama para estendê-los.

Kat fez uma careta.

-O que está fazendo?

-Pode ler sumério?

-passou algum tempo, mas estava acostumado a fazê-lo.

Entregou-lhe um cilindro.

-Procuramos algo que tenha que ver com La Vara do Tempo.

Ela bufou.

-Vara do Tempo, Lua Abandonada, a Tabela do Destino... Os sumérios realmente vocês gostam dos términos bregas, huh?

Ele a olhou com diversão

-Não me pediram exatamente minha opinião antes de nomeá-los.

-Bem, por que dada minha estimativa de seu intelecto seria realmente aterrorizante se o fizessem. - Ela se inclinou jogozamente para ele e lhe deu uma cotovelada no flanco.

Ocultando sua diversão, indicou com um gesto de seu queixo o escritório.

-Move seu traseiro ali e começa a ler antes que te golpeei eu a ti com minha Vara do Tempo.

Lançou-lhe um olhar brincalhão.

-Posso pensar em coisas muito melhores que fazer com sua vara que me bater bebê.

Sin fez um ruído de dor.

-Aww, gawd, degeneramos em engenho realmente mau. Rendo-me. Salve-me antes que meu coeficiente intelectual seja prejudicado.

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- Bem, vampiro da diversão. Levar-me-ei meu cilindro ali e jogarei eu sozinha.

- Vampiro da diversão? O que é isso?

-Isso seria você chupando toda a diversão de minha vida.

Sin negou com a cabeça.

-Tem os mais interessantes términos para as coisas.

-Sim, mas nota que meus são criativos a diferença da tão estelar mente denominada Vara do Tempo.

Ignorando-a, abriu o primeiro cilindro e começou a ler.

Xpher entrou e se uniu à busca. O tempo parecia arrastar-se enquanto liam linha atrás linha Sin nenhuma pista. Sin tinha esquecido quão arrevesado e aborrecido podia ser seu povo.

Demônios, imagina o que um bom editor poderia ter feito com a história do Gilgamesh…

Estava quase por render-se quando Xpher retrocedeu de seu lado da cama.

-Encontrei-o.- segurou o cilindro para lhes ensinar a imagem da Vara nele. Parecia uma pequena adaga com uma lâmina torcida.

Sin tomou o cilindro e o estudou. Apenas recordava vagamente havê-lo visto séculos atrás.

-Agora a pergunta é: Em que casa a pôs?

Xpher se encolheu de ombros.

-Ele disse que você saberia.

E foi nesse instante que o fez. Realmente era um gênio e era o único lugar que Zakar poderia ter querido dizer.

-A Tumba do Ishtar.

O rosto do Kat empalideceu.

-O que?

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Sin deixou os cilindros a um lado, sentindo-se mal ao pensar em ter que ir ali outra vez.

-É o único lugar seguro. Nenhum gallu pensaria ir ali e está oculto—nem o mais curioso dos arqueólogos poderia encontrá-lo. Zakar deve ter escondido a Vara ali depois de encerrar aos Dimme a última vez. É o único lugar que tem sentido.

Ele deu um passo atrás, pensando em partir.

-Espera. - disse Kat, tomando sua mão.- Vou contigo.

Ele sacudiu a cabeça.

- Kat…

Deu um severo e determinado olhar que o alcançou e o esquentou.

-Não precisa ir ali sozinho.

Teria discutido se ela não estivesse completamente acertada. Esse era o último lugar no queria era estar sem ela e ele sabia.

-Obrigado. - enlaçou seus dedos com os dela.

Kat inclinou a cabeça para ele antes que os dois se transportassem à área mais remota do Safra. Em uma cova oculta, dissimulada pelas, Sempre cambiantes, areias e protegida por um espírito que jamais permitiria a olhos mortais ver o que continha. Era ali onde Sin tinha depositado a sua filha para seu descanso e aqui, Ishtar dormia em um pacífico repouso que ele nunca tinha sido capaz de encontrar para se mesmo. Ao menos não até que Kat tinha entrado em sua vida.

Kat vacilou quando apareceram em uma caverna profunda e escura. Podia ouvir os sons de roedores e insetos correndo para sair de seu caminho. Envergonhada de lhes ter medo, esperou que não se aproximassem dela.

Sin manteve suas mãos por cima da cabeça e apareceu uma tocha iluminando seu caminho. Kat esteve instantaneamente aliviada quando olhou a seu redor e não viu nada repulsiva que corresse para eles nem tampouco se afastando deles—odiava os insetos e os roedores.

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Mas quando olhou ao redor, foi golpeada pela beleza do lugar.

As paredes que os rodeavam estavam cobertas com incrustações artísticas de meninos jogando em fontes e correndo depois de um veado por um bosque. Uma eterna fonte feita de ouro maciço salpicava em um canto. Esta tinha um pássaro e corvo encarapitados em um lado e uma menina pequena no outro, a qual olhava no charco para pegar seu próprio reflexo.

-Que formoso.

Sin tragou e ela pôde sentir a espantosa onda de pena em seu interior.

-Ao Ishtar adorava jogar em fontes e com animais quando era uma menina.

O se deteve ante a cena de uma menina pequena que tinha uma mariposa sentada no ombro, enquanto alimentava um cervo com uma mão e um chacal com a outra. O estendeu a mão sobre a imagem e ela viu as lágrimas em seus olhos.

-Encontrei-a um dia igual a esse quadro. Ela levantou o olhar para mim, com seus, profundos, olhos azuis e disse: -Não se preocupe, Papai. Não os machucarei.

Kat envolveu seus braços ao seu redor e o manteve perto quando sua pena se estendeu e trouxe lágrimas a seus próprios olhos.

-Ela não era realmente tua filha?

-Isso não me importou. Em meu coração Sempre foi minha filha.

-Sei.

Ele se esclareceu garganta enquanto colocava um braço sobre os seus.

-Nunca estive seguro de quem era realmente seu pai. Ningal não o diria e ela tinha tido amantes aos montes. Poderia ter sido qualquer.

Mas ele nunca tinha usado isso contra Ishtar. Ele tinha amado apesar de tudo e isso fazia com que Kat o quisesse ainda mais.

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-Não sei por que Ningal me odiava tanto. Tentei com todas as minhas forças fazer com que funcionasse, mas nunca havia nada que a agradasse. Era como se apenas queria me ferir.

Kat se esticou quando um mau pressentimento a atravessou e teve que morder o lábio para não falar. Dado o que lhe tinha confessado, perguntava-se se Ishtar não seria sua filha depois de tudo.

Quão cruel lhe mentir e lhe dizer que sua própria filha pertencia a outra pessoa.

Certamente Ningal não teria querido fazer isso. Mas quando ficou ali de pé, sentiu a verdade em seu coração. Esse seria o golpe mais profundo e era um que Kat estava segura que Ningal teria dado.

Sin se afastou dela e se dirigiu descendo pelo estreito corredor a uma câmara ao final deste. Logo que entrou, as tochas se acenderam ao redor da sala. O fogo fazia dançar as sombras que formavam as imagens de meninos jogando e brincando de correr.

Kat ofegou ante o esplendor. Cada parte da sala estava coberta de ouro. Ao longo da parede estavam incrustadas esmeraldas e diamantes, fazendo um campo comprido, onde dançavam os meninos e ali no centro estava um sarcófago com a forma de um antigo templo. Era delicioso.

A parte de acima estava destruída para parecer-se com o Ishtar cujos olhos eram duas perfeitas safiras. Em suas feições, Kat viu o parecido com Sin. Tinha tido razão a respeito do Ningal e a assombrou que alguém pudesse ser tão cruel. Como podia Ningal ter arremetido tão brutalmente com uma pessoa que deveria havê-lo significado tudo para ela? Isso desafiava à lógica.

Sin se deteve ante a imagem para colocar sua mão sobre o rosto do Ishtar. A agonia de suas feições a atravessaram. O pensamento de abrir a tumba de Ishtar o estava destroçando.

Kat queria lhe evitar qualquer dor.

-Quer que eu busque?

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-Não. - disse ele, sua voz era débil. - Nunca gostou que a trocassem estranhos. Ela era realmente muito tímida.

Com expressão cautelosa, fechou os olhos e empurrou a tampa. Esta se acudiu ligeiramente antes de mover-se. O som da pedra arrastando-se ressonou pela caverna. Kat se adiantou e então ofegou quando ao Ishtar. Ao ser uma deusa, seu corpo não se chateou. Estava tão perfeita como o dia em que tinha morrido. Com os olhos fechados, parecia estar dormindo e uma parte do Kat esperava que ela despertasse e os olhasse. Perguntava-se se Sin teria tido o mesmo pensamento.

Ishtar tinha sido posta a descansar com uma toga carmesim, a prega estava encravada com os rubis que faziam perfeito jogo com sua tez escura. As mãos, cobertas com luvas de ouro, estavam cruzadas sobre seus seios e baixo elas tinha a Vara do Tempo. Em forma de um corvo, isto, também, era de ouro e encravado com gemas.

Kat levantou o olhar para Sin.

-É linda.

-Sei.

O se estirou para tirar a Vara debaixo das mãos do Ishtar. Logo que tocou a pele, uma solitária lágrima deslizou da comissura de seus olhos.

-A estranho tanto. - ofegou. Ele levantou o olhar. - Não quero ver-te assim, Katra. Entende-o?

Ela assentiu quando suas emoções a estrangularam. Ela tampouco queria enterrá-lo.

-O mesmo digo eu, cara. Se algo te acontecer, definitivamente arruinaria meu melhor dia.

Sin não falou enquanto fechava o sarcófago e agarrava apertadamente a Vara em sua mão.

-Temos a chave.

-Agora necessitamos a fechadura.

-E um milagre.

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Kessar permaneceu ante a fechadura com a Noite atrás dele. Alto e magro, vestido em marrom escuro, Noite tinha sido uma de suas melhores conversões. O antigo guardião do Inframundo Sumério trabalhava agora para o Kessar, quem o mantinha em um profundo isolamento.

-É retorcido, professor.

Era verdade. Era o professor do retorcido. Tinha embutido a fechadura que devolveria de retorno aos Dimme no peito do Zakar. A única maneira de que Sin pudesse salvar o mundo seria matando a seu próprio gêmeo. O saboreou a imagem de Sin atravessando o coração do Zakar para salvar à humanidade. A única coisa que teria podido ter feito melhor era ter pegado a sua mulher e colocar a fechadura em seu peito. Mas isso teria sido suicida, já que sua morte poderia muito bem liberar um exército do Carontes para caçá-los.

Não. Isto era muito melhor. Isto seria igual a se Sin se matasse a se mesmo, ou pior.

Adiantando-se, Kessar inclinou a cabeça quando baixou o olhar para o Zakar quem estava gemendo pela dor em seu peito que tinha sido esmigalhado. A cadeia que levava a tumba dos Dimme flutuava a suas costas.

O sorriu burlonamente ante a dor do homem.

-Qual era essa antiquada expressão humana que aprendi ontem à noite? Algumas vezes é o cão e, outras vezes, toma contra incêndios? - ele estalou ante o Zakar. - Suponho que hoje você é a tomada contra incêndios, né?

O corpo Zakar se sacudiu quando levantou corajosamente a cabeça para cravar ao Kessar com um olhar letal.

-Mentira.

-Não, obrigado. Prefiro as mulheres. - ele se apartou quando Zakar tentou lhe cuspir. - E seus deuses lhe acreditam tão importante. Chora e cospe e roga por clemência, como qualquer. Não tem mais dignidade que o

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mais desço dos mendigos. -Enrolou seu punho no cabelo do Zakar e puxou com força. -Não posso esperar para verte morrer.

Zakar ofegou quando o assaltou mais dor e esse pensamento realmente pôs duro a Kessar.

Kessar retrocedeu. Precisava encontrar uma mulher por uns minutos.

-Noite. Vigia-o bem. Voltarei a jogar com ele breve.

Sin acabava de retornar a sua mansão com Kat quando a Vara começou a brilhar. Dois segundos depois, um pouco parecido a um terremoto sacudiu todo o cassino.

-Que diabos…?- perguntou Damien quando vários quadros caíram ao chão e se romperam. - Mais provas de bombas?

Sin sacudiu a cabeça quando o atravessou um mau pressentimento.

-Não. É algo mais. - ele olhou ao Kat para ver se sentia quão mesmo ele.

-Não sei que é. - disse ela com a voz carregada de apreensão. - Mas eu não gosto.

Kish se empurrou contra a parede.

-Possivelmente seja o terremoto que Sempre estão dizendo que baterá a Las Vegas.

-Possivelmente… - Mas a Vara ainda resplandecia e agora tinha começado a emanar um zumbido de sob nível. - Algo não vai bem.

De repente, uma ligeira luz saiu disparada da Vara, iluminando a área frente a Sin. Uma alta mulher de cabelo negro apareceu em uma velha toga marrom escuro. Não tinha nem idéia de quem era ela...

-O selo se quebra. - disse ela no Sumério. - Os Dendê serão livres em seis marcas. Quem quer que tenha este instrumento, deve voltar a selar sua tumba.

-Seis marcas?- perguntou Damien. - Que diabos significa isso?

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-Duas horas. - disseram Kat e Sin de uma vez.

Kat olhou a Sin.

-Pensei que tínhamos um par de Semanas.

-Também eu. - disse ele bruscamente.- deve acontecer algo para acelerar o relógio,

Damien fez uma careta de exagerada felicidade.

-Isso é tão formoso. Zippit-doo-dá! Que magnífico dia!

Kat suspirou com força.

-Tanto como planejar um ataque, huh?

Sin passou através do diagrama quando foi liberar sua última espada que mataria facilmente aos gallu.

-Precisamos reunir a todos os que possamos.

Damien bufou.

-Uh, chefe, odeio ser um desmancha-prazeres, mas acredito que todos os que podemos reunir estamos atualmente aqui nesta sala.

Sin se deteve a olhar a Simi, Xirena, Damien, Kat, Kish e Xpher. Esse era um lamentável número de defensores. Mas era tudo o que tinha o mundo.

-Nesse caso, precisamos nos armar seriamente

Damien se benzeu.

-Santa Maria, enche é de graça—

-O que está fazendo?- perguntou Kish. - Não é Católico.

-Sim, mas de repente me sinto realmente religioso e esta parece ser uma boa idéia.

Sin pôs os olhos em branco. Olhou ao Simi e Xirena.

-Vocês dois serão nossa avanzadilla.

Voltou-se a olhar aos outros.

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-Teremos que as proteger para que não as curvem e derrubem. Se as perdermos, não teremos a ninguém que possa nos ajudar.

Kat franziu o cenho.

-Espera. Tenho uma idéia… te Adiante e arma a todo mundo. Voltarei em seguida.

Sin abriu a boca para discutir, mas antes que pudesse falar, ela se tinha ido.

Kat se desvaneceu ao Olimpo, justo no balcão de sua mãe. Felizmente, Acheron estava ainda sentado na terraço, vendo-se incrivelmente aborrecido.

Dedicou-lhe uma geada olhar

-Estão os Dimme fora ainda?

Ela ficou boquiaberta ante a inesperada pergunta.

-Como—?

-Senti a vibração. É uma sensação que tive antes, como quando a última vez que quase se liberam. E para responder a pergunta em sua mente, terá que lhe perguntar a Artemisa. Eu não posso sair daqui até que ela me libere.

Isso emprestava

-Tem que estar brincando.

-OH nunca brinco a respeito da Artemisa. Prometi-lhe que me sentaria aqui e não faria nada, assim aqui estou fazendo nada. Muito parecido a um realmente alto e aborrecido cão guardião. Pessoalmente, preferiria me lançar contra uma cerca eletrificada--seria quase o mesmo, acredito.

Kat grunhiu pelo baixo.

-Onde está ela?

-Ainda com seu pai.

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Ela inclinou a cabeça para trás e amaldiçoou para o teto. Odiava ter que ir ali.

-De acordo. Sente-se justo aí e eu irei falar com ela.

Ele riu.

-Boa sorte.

Kat se cintilou rapidamente fora do vestíbulo principal do templo do Zeus onde os Deuses se reuniam para celebrar. Permaneceu nas sombras enquanto observava a situação. Apolo estava à direita com Are e Decolocar enquanto Ateneu se sentou com a Afrodite e Nike. Hades estava em um canto com Perséfone enquanto Zeus ria com o Hermes.

Por sorte, Artemisa estava sozinha, bebendo de uma taça de duas asas. A música enchia o ar enquanto outros Deuses brincavam, dançavam, e riam.

Movendo-se com cuidado e silenciosamente quando pôde, Kat as arrumou para chegar a sua mãe que saltou surpreendida quando se deu conta que Kat estava ali.

-O que está fazendo aqui?- estalou Artemisa.

-Preciso falar contigo.

-Artemisa deu um olhar a seu redor nervosa.

-Este é um mau momento.

Ela não tinha nem idéia.

-Não posso enfatizar a importância de falar contigo. Agora.

-Katra…

-Por favor.

Artemisa franziu o cenho antes de afastar-se da mesa e sair para os jardins.

-O que?

-Necessito que libere o Acheron.

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Ela riu, depois ficou séria.

-Não. - disse firmemente.

-Matisera, por favor. Os Dimme estão a ponto de liberar-se e se me posso levar isso poderá ajudar recrutando mais Carontes.

-Está louca?- vaiou ela. - Viu o que acontece quando os Caronte estão soltos? Não, tem-no feito por que ainda está viva. É igual a desatar lagostas com dentes de puta e não há quem os pare.

-Mas Acheron pode controlá-los.

-E poderia ser assassinado o qual é uma coisa que jamais permitirei.

-E que passa comigo?

-Você estará bem.

Kat estava completamente horrorizada, mas também decidida.

-Necessito sua ajuda.

Artemisa ondeou a mão.

-Deixa aos humanos apenas e não se preocupe por eles. Sempre podemos fazer mais-. E com isso, virou-se e partiu.

Kat ficou ali com a boca aberta. Não podia acreditar o que isso fora tudo o que tinha que dizer sua mãe. Sempre podemos fazer mais. Por que estava tão surpresa? O que, honestamente, tinha esperado? Não é como se sua mãe despertasse de repente e foi a Mãe Teresa.

Desgostosaa, Kat cintilou de retorno ao penthehouse de Sin. O olhou com espera.

Ela manteve uma mão em alto para evitar que falasse.

-Nem sequer pergunte.

-A típica resposta de Artemisa?

Com o coração pesado, dirigiu-se às armas que ele tinha disposto sobre a cama e pegou uma pequena mola de suspensão que nesse momento, teria querido disparar no perverso coração de sua mãe.

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Não fez mais que levantá-lo, quando um brilhante brilho iluminou o quarto. Ela virou, pronta para disparar à fonte disso.

Até que viu o Deimos… e outros quinze membros dos Dolophoni.

Não podia ter estado mais atônita se tivesse encontrado a sua avó ali.

Sin deu um passo atrás, seu rosto com suspeita.

-O que é isto?

-Reforços. - disse Deimos sinceramente. Ele cravou ao Kat com esse escuro e mortal olhar dela. - Ouvi o que disse a Artemisa…e sua resposta. Não todos somos tão frios.

Uma das fêmeas sorriu.

-Além disso, brigar o que fazemos melhor.

Sin considerou isto por um segundo antes de estender a mão ao Deimos.

-Bem-vindo à batalha.

Deimos inclinou sua cabeça antes de sacudir a mão de Sin.

-Para que conste, isto não quer dizer que eu goste.

-O mesmo digo.

Quando Sin tomou o mapa do Kat para lhes mostrar a disposição da cova, apareceram, D´Alerian, M´Adoc e M´Ordant.

Kat estava inclusive mais atônita do que o tinha estado com o Deimos.

-Tem espaço para três mais?- perguntou-lhe M´Adoc a Sin.

-Claro. - disse Sin.- Sempre podemos usar mais combustível para a fogueira.

Kish bufou.

-Para que conste, eu não ardo bem.

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Xirena lhe revolveu o cabelo.

-me acredite, humano, todos vós ardem bem.

-É certo. - adicionou Simi.- Simi pode queimar à maioria da pessoas e fritá-los extra rangentes.

Kish suspirou.

-Encantador.

-Ignorando seu intercâmbio, Sin repassou os planos com todo mundo.

-As boas notícias são que eles não tiveram tempo para reunir muitos humanos para sacrificar. Espero que, o quer que seja, que tenham feito para acelerar o relógio, não saibam.

Damien fez uma careta.

-E se o fizeram a propósito?

-Sejamos positivos, vale?- disse Kat com a voz de uma professora de jardim de infância. - Pretendamos que todos vamos sobreviver a isto.

Kish sorriu.

-Estou com o Kat. Eu gosto de seu plano. Muito.

Depois de fulminá-lo com o olhar. Sin deu uma palmada para obter a atenção de todos.

-De acordo, meninos. Vamos a uma festa onde não nos querem muito. Cada um sabe o que tem que fazer?

-Nenhuma pista. - anunciou Kish felizmente.- Mas acredito com toda segurança que a morte e o desmembramento estão em meu prognóstico, seguido por garoa de intestinos e peles esfoladas.

-Muito para o Senhor Positivo, huh? - riu Damien.

-Veremos como te ri quando lançarem seu traseiro à luz do dia.

-Acredito que me posso arrumar isso Damien deu um passo adiante, mas Sin o deteve.

-Tem que ficar fora disto.

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Damien o fulminou com o olhar.

-E uma merda.

-Não,- disse Sin, com tom decidido.- Kish tem razão. É de dia e eu não estou disposto a tomar a correr esse risco.

Ainda, Damien não se rendia.

-Estaremos clandestinamente.

-E estaremos voando buracos nas paredes. Se alguém bater o lugar correto, luz do sol e Damien morto.

Apareceu um tic na mandíbula do Damien, mas ao final o aceitou.

-Bem. Mas recorda quando lhe baterem em traseiro, que eu tentei salvá-lo.

Sin lhe deu uma palmada nas costas antes de inspecionar a cada membro de sua equipe.

-Desejaria poder pensar em algo inspirador que lhes dizer a todos. Algum grande discurso com o que lhes enviar ao combate, mas quando olhou ao redor—

-Tudo o que eu vejo são pessoas que vão morrer.

Kat riu.

-Muito bonito. Mas se tivermos que averiguá-lo, nos levemos a tantos deles como podemos. - ela se moveu ao lado de Sin e tomou sua mão nas dela.- Não está sozinho, bebê.

Ele apertou sua mão.

-Graças a todos por estar aqui. A humanidade pode que não saibam de vós, mas sei que estão agradecidos. Agora vamos chutar traseiros de demônios.

CAPÍTULO 19

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Uma coisa era planejar um ataque, mas outro assunto completamente diferente levá-lo a cabo. Kat os deteve antes que pudesse sair e dirigir-se para a câmara onde estava a tumba.

—Farei um rápido. Vejamos se souberem que se quebrado o selo e nos esperam.

Sin levantou a mão por um minuto. Ficou olhando com cada parte de seu coração nos olhos, brilhando ali para que ela o visse.

—Não permita que lhe firam.

Kat sorriu jocosamente.

—Segue pensando dessa maneira e vou pensar que realmente me quer.

—Amo-te, Katra, e não quero te enterrar.

Ela sabia exatamente quão difícil era para ele dizer essas palavras. O fato de que as dissesse ante eles como testemunhas…

Nada a havia meio doido mais.

—Não se preocupe, voltarei para te atormentar antes que possa sentir saudades.

—Melhor que o faça. Sem vocÊ, possivelmente realmente me arrume isso para cultivar um ego—Pode que os deuses o proíbam—ele a beijou rapidamente, depois a enviou fora.

Kat trocou a sua forma de sombra para flutuar através das ziguizagueantes cavernas Sin ser vista nem ouvida. Onde quer que fora, não parecia haver muita atividade. Os demônios não pareciam estar reunindo suas forças.

—Quando começaremos a rodear aos humanos?

Ela se congelou ante o som de uma aguda voz feminina que vinha de uma sala em cima dela.

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Aproximou-se desta cuidadosamente, então se virou para encontrar-se a uma mulher e ao Kessar recostados ante o fogo.

—Ao final da semana. —disse Kessar. —Não há necessidade dos ter ali muito logo. Ódio escutá-los gemer e chorar. Mugindo como patéticas criaturas.

Ela sentiu um ligeiro enjôo. Ele não tinha idéia de que o selo estava quebrado...isto OH era bom. Finalmente um pouco de sorte para eles.

Sorrindo, deu um passo atrás.

E chocou contra algo sólido.

O coração do Kat deixou de pulsar quando se estirou e tocou um braço. Por favor, se um de nós, por favor se um de nós…ela se voltou lentamente, esperando encontrar ao Xpher ou a um dos outros.

Não o era.

Era um alto demônio macho que a olhava igual a ao peru assado em um Boff o Dia de Ação de Obrigado. Ele não deveria ser capaz de vê-la, e de algum modo o fazia.

—Kessar! Temos um espião entre nós. —ele se estirou a por ela.

Kat se desvaneceu instantaneamente e retornou com Sin e os outros.

—Houston, temos um problema. Descobriu-me um demônio e está pedindo ajuda.

Sin amaldiçoou.

—Mas, —acrescentou rapidamente,—as boas notícias são, que não sabem que o tempo se reduziu.

Deimos encontrou o olhar de Sin.

—Com um pouco de sorte, pensarão que Kat estava sozinha.

Sin assentiu.

—Necessitamos

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Temos que nos separar para evitar que descubram quantos estamos aqui.—ele se voltou para seu servente.—Kish, fica com o Simi e Xirena e nos sigam ao Kat e a mim. Dirigiremo-nos à tumba para deter o relógio.

—Nós desviaremos aos demônios.—disse Deimos.—E armaremos toda classe de inferno.

—Obrigado.

Deimos inclinou a cabeça ante Sin.

—Estamos todos preparados?—ele olhou ao redor a seus irmãos quem pareciam gozar ante a iminente luta. Deixando escapar um sangrento grito de guerra, ele e o resto dos Dolophoni correram através das cavernas.

Graças aos deuses que não estavam sobre o topo de uma montanha de neve com tudo esse ruído. Seguro que teria havido uma avalanche.

M´Adoc ficou um dedo no ouvido e esperou até que se desvaneceram.

—Odeio seus drásticos…e decibéis níveis.

Então ele, D´Alerian e M´Ordant se dirigiram atrás deles a um passo muito mais tranqüilo.

Kat olhou a seu redor.

—Onde está Xpher?

—Ele foi vigiar-te.

—Não o vi.

—Isso é por que estava fazendo meu próprio percurso.

Eles se voltaram para vê-lo pálido.

—aonde foi?—perguntou Sin.

—Zakar. Sei por que o relógio está em marcha e não vai gostar de te o mais mínimo. Embutiram-lhe a fechadura no peito.

—Sin se sentiu doente ante as notícias.

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—Está brincando.

Ele negou com a cabeça.

—Suponho que algum feitiço fez que o relógio funcionasse—

—Causando que se acelerasse. Zakar é parte demônio e parte deus. A combinação deve ter causado isso.

Xpher assentiu.

Kat se encolheu ante o pensamento do pobre Zakar e a dor que devia estar passando.

—Podemos tirar a fechadura?

—Pode vê-lo, mas não acredito.

O rosto de Sin estava dura, fria e furiosa.

—Kessar me está cobrando a morte de seu irmão.

—Não,—disse Xpher, sua voz espessa—lhe está cobrando ao Zakar o me ajudar. Sangrento bastardo.

Kat pôs sua mão no braço de Sin para consolá-lo inclusive quando sabia pelo que estava passando. Como podia um simples toque aliviar a dor que o devia sentir?

—Nos leve a ele.—disse ele furioso.

Xpher o fez.

Sin se sentiu empalidecer quando viu seu irmão sobre seus joelhos perto da tumba que retinha os Dimme. Vestido sozinho com um par de jeans, Zakar estava desabado contra a pedra com suas mãos encadeadas à parte.

Ele correu ao lado de seu irmão.

—Zakar?

O rosto do Zakar estava contorcida pela dor quando se encontrou com o olhar de Sin. Uma compassiva agonia atravessou a Sin. Tinha dado algo para lhe economizar isto a seu irmão.

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—Dá-te conta do que têm feito?—perguntou Zakar.

—Sim.

Os olhos dourados do Zakar se nos enterraram dele.

—Então me mate e pare isto.

—Não vale a pena me salvar. Acaba com meu sofrimento.

—Não.

Custando-lhe respirar, Zakar olhou a Kat.

—Diga-lhe Katra. Não temos tempo para discutir. Os demônios estão preparados para combater aos outros e eles estarão aqui breve. Posso ouvi-los. Diga-lhe que me mate e detenha sua liberação.

Kat vacilou. Como podia lhe dizer a Sin que assassinasse a seu próprio irmão gêmeo? Essa seria a pior classe de crueldade—o qual não duvidava que fosse o plano do Kessar.

Isto mataria a Sin de dor. Fora de todos os poderes que ela tinha, por que não tinha uma para deter o…

Kat se deteve quando uma idéia

Kat se deteve quando a golpeou uma idéia.

—Espera. Tenho um plano.

Ela foi para o Zakar para estudar como estava embutida a fechadura em seu peito. A visão daquilo fez com que se encolhesse. Kessar o tinha feito tão dolorosamente como era possível. Se forçando a tragá-la bílis, encontrou-se com o esperançado olhar de Sin.

—Simi pode tirar a fechadura e eu posso curar instantaneamente a ferida.

—Está segura?

Ela assentiu.

—Absolutamente.

Sin pegou a cabeça do Zakar entre suas mãos.

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—Acredito em você, Irmão. Fica comigo e sairemos desta.

Os olhos do Zakar estavam cheios de esperança quando Simi se moveu para ele. Ela liberou a cadeia a suas costas.

—Isto vai machucar-te muito. Sinto muito. —então puxou disso até liberá-lo.

Zakar deixou escapar um dilacerador grito antes de deprimir-se, nos braços de Sin. O sangue emanava de sua boca e costas.

Doendo-se por ambos, Kat tomou ao Zakar de Sin e o deixou deslizar-se contra ela.

—Tenho-o. Vá pôr a zero o relógio.

Logo que Sin se estirou a por isso, ela pôs sua mão sobre as costas do Zakar e fechou os olhos para lhe curar. Não devia tomar muito tempo revivê-lo ou seria muito tarde.

Antes que Sin pudesse inserir a Vara, o relógio voou de suas mãos.

Kat amaldiçoou quando se deu conta que seus poderes não estavam funcionando. Zakar não estava curando.

Uma sensação de temor a consumiu. Não podia ser certo.

E nesse instante, soube que tinha acontecido.

Kessar.

Voltando-se, ou viu de pé na entrada com o relógio em suas mãos.

—Realmente não crê que poderia ganhar tão fácil, verdade? Que tenha enviado seus conspiradores a atacar meus demônios e que não tivesse sabido onde te encontrar? Que vergonha.

Sin correu para ele, mas Kessar o derrubou contra o chão Sin sequer lhe tocar. Fez o mesmo quando Xpher tentou lhe atacar.

—Tenho a Tabela do Destino e vocês não têm poderes.

—E uma merda. —grunhiu Xpher.—Eu lhe roubei isso.

Ele tirou um medalhão de seu bolso.

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Kessar riu quando levantou o braço para mostrar um pequeno medalhão idêntico pendurando de seu punho.

—Realmente crê que sou tão estúpido? Se realmente me tivesse roubado isso, te teria açoitado por todos os vestíbulos do Olimpo para recuperá-lo. Como punpessoas, agora não têm poder.

Xirena bufou.

—Eu tenho o meu.

—E a Simi tem os seus.

Mas antes que elas pudesse se queira mover-se para ele, Kessar retrocedeu e as encerrou na sala. O som de pedra contra pedra ao arrastar os rodeou e os encerrou com um ressonante estrondo. Kat correu para a porta, mas era um fragmento de uma sólida laje de pedra que se necessitaria de um elefante para poder movê-la.

E não se movia. Maldição!

Kat deixou escapar um aborrecido suspiro.

—Não posso acreditá-lo. Estamos presos aqui, com os Dimme, enquanto esta fechadura do outro lado. —ela se voltou para Sin .—Quanto transcorrerá até que recuperemos nossos poderes?

Sin se via tão doente como se sentia ela.

—Umas quantas horas de acordo à última vez.

—Maravilhoso. —disse ela com sarcasmo.—E quanto temos até que as putas despertem?

—Menos de dois.

Ela imitou a voz do Sr. Rogers.

—Podeis dizer fugidos, meninos e garotas? Sim, acredito que podeis.

Sin a ignorou como ele foi ao lado do Zakar. Um músculo pulsou em sua mandíbula quando puxou de seu irmão para ele e o sustentou silenciosamente na escuridão.

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Kat queria chorar por ele. Com o coração doído, moveu-se para ficar a seu lado e lhe rodeou meigamente os ombros.

—Sinto muito, Sin. Não sabia que isto se voltaria desta maneira.

—Sei.

Mas isso não mudava nada. Zakar ainda estava morto e eles estavam presos. Kat se deixou cair de joelhos para sustentá-lo enquanto ele sustentava a seu irmão.

—Akra—Kat?

Ela se voltou para a chamada do Simi.

—Sim, doçura?

—A Simi vai fazer que akri venha e isto fique melhor.

Como desejaria que isso fosse tão fácil. Mas seu pai estava tão apanhado como o estavam eles.

—Eu já o tentei.

Kish estudou ao Simi por um minuto.

—por que não enviamos às Demônios aí fora para que recuperem a Vara e nos tragam isso?

—Elas não podem lutar sozinhas contra o número de demônios de fora.—disse Xpher.—São dois contra duzentos. Seria uma matança.

—Vou trazer para akri.—Simi se desvaneceu.

Sin não havia dito nenhuma palavra. Ele apenas sustentava a seu irmão e se via como se também lhe tivessem arrancado o coração.

—Não entendo seu mau humor.

Ash pôs os olhos em branco quando se parou frente ao sofá da Artemisa enquanto ela o fulminava com o olhar.

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—Não estou de mau humor, Artie. Apenas estou fodido Sempre que anda perto. Isso não é nada novo para ti.

Antes que ela pudesse responder, apareceu Simi.

Artemisa franziu o lábio.

—OH tira isso de meu templo antes que molho o tapete.

—Você não tem tapetes. —recordou-lhe Ash, aborrecido por seu ataque contra Simi.

—O chão então.

Simi vaiou a Artemisa.

Ash ignorou à deusa e se voltou para o Simi.

—Hey, bebê, O que necessita?

—Akra-Kat está em problemas, akri. Esses demônios a pegaram e ela não tem poderes. Eles vão deixar que os que são realmente demônios a comam.

Artemisa se levantou e se aproximou, seu rosto pálido.

—O que quer dizer com que ela não tem poderes?

—Eles pegaram esse medalhão que suga os poderes de um deus e o usaram com a Akra—Kat. Agora eles vão matá-la.

Antes que Ash pudesse mover-se, Artemisa se desvaneceu. Um instante depois, reapareceu.

—Possivelmente deva vir comigo.

—Você crê?—Sin a abriria em canal. Mas Ash necessitava confirmação verbal de Artemisa antes de poder atuar. —Está-me liberando de minha promessa?

—Sim, agora me ajude a proteger a minha filha!

Kat levantou o olhar quando uma sombra caiu sobre ela. Seu coração se deteve quando viu o Acheron.

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—Está aqui.

Usando o polegar, ele indicou a Artemisa sobre seu ombro.

—Nada igual a uma lhas preocupada com um cachorrinho.

Ele franziu o cenho ao ver o Zakar em braços de Sin.

Sin deixou a seu irmão no chão quando viu o Ash e Artemisa, mas para seu crédito, não atacou à deusa.

—O que aconteceu?—perguntou Ash.

Kat tragou antes de falar.

—Kessar o matou. Eu ia curar lhe, mas meus poderes se foram.

Ash se encontrou com o agônico olhar de Sin.

—Não se preocupe, Sin. Já perdeu o bastante. Não vou ver que te aconteça outra vez.

Ajoelhando-se no chão ao lado do corpo, Ash pôs a mão sobre o peito do Zakar. Dois pulsados depois, Zakar ofegou enquanto se incorporava. Convulsionando-se, tossindo.

O alívio no rosto de Sin era evidente.

—Obrigado, Acheron.

Ash inclinou a cabeça antes de jogar uma olhada ao resto da caverna.

—Pode deter os Dimme?—perguntou Kat esperançada.

Ash se arranhou um lado da rosto enquanto o considerava.

—Eu não controlo a Vara. Não é Atlante. Apenas Sin ou Zakar podem detê-los.

Sin ajudou a seu irmão a ficar de pé. Zakar parecia ter um pouco de problema ao respirar, mas estava vivo e isso era tudo o que importava. E com cada respiração que dava, parecia ficar mais forte.

Sin encontrou o olhar do Ash.

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—Nós necessitamos nossos poderes.

Ash se voltou para a Artemisa.

Ela ficou olhando aos homens, pálida.

—O que?

A irritação de Ash com ela era mais que aparente.

—Kat é um Shifon. Ainda fraca, pode tomar os poderes. Um de nós vai ter que compartilhá-los com ela e o outro terá que tirar a Tabela ao Kessar e voltar aqui com ela.

Artemisa enrugou a rosto.

—Eu não toco a esse demônio. Repugna-me.

—Então terá que compartilhar um pouco de poder com o Kat... E Sin.

Artemisa fumegou. Tudo o que a conhecia sabia que à deusa não gostava de compartilhar.

—Bem. Mas quem a protegerá a ela se você falhar em conseguir a Vara?

—Simi… e confia em mim, não falharei.

Kat não estava tão confiada.

—E que passa se Kessar te agarra os poderes antes que agarre a Vara?

Ash sorriu diabolicamente.

—vou esperar que a tabela não me possa tirar todos meus poderes. Ainda teria bastante poder para fazer um pouco de dano.

Ao Kat não gostava como soava nenhuma parte disso.

—Esperar? Não é o momento de esperar.

Ash lhe piscou os olhos um olho.

—É o momento perfeito para esperar.

Quando a situação se volta mais horrível, o que mais precisa é isto.

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Sin bufou.

—Você sabe que algo vai falhar.

—Provavelmente. —os olhos de prata do Ash cintilaram como se saboreasse o pensamento.—Sempre o faz.

Artemisa cruzou os braços sobre o peito.

—Eu não gosto deste plano. Quero um onde meus poderes fiquem comigo.

—Não há outro plano e realmente não tenho tempo para pensar em um.—Ash indicou a tumba com um movimento do queixo.—Terá uma melhor oportunidade negociando com o Apollimi do que a terá com eles. O único que pode contê-los é Sin e para isso tem que recuperar seus poderes.

Kat dedicou a sua mãe sua melhor careta.

—Por favor…necessitamos-lhe. Eu a necessito.

Artemisa estendeu a mão ao Kat a contra gosto.

Kat sorriu a sua mãe, agradecida de que por uma vez estivesse sendo razoável.

—Obrigado.

—Melhor que esteja agradecida. —Artemisa os olhou a todos com hostilidade.—Todos vocês.

Sin não estava tão cômodo quando Kat tentou lhe tocar.

—Está segura que não o investirá e tomará o pouco poder que fica para dar-lhe a Artemisa?

Ela entendeu perfeitamente seu temor. Ainda assim, não pôde resistir a incomodá-lo.

—Suponho que terá que confiar em mim, huh?

—Sin vacilou. No mais profundo de seu interior, estava apavorado de tocá-la. Kat poderia matá-lo. Não só fisicamente, se ela o traía…

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Não haveria volta atrás e ele sabia que nunca se recuperaria. Era mais vulnerável agora do que tinha sido nunca antes. Todos os séculos de traição estavam ali e queriam que saísse correndo pela porta.

Mas quando a olhou, seu coração realmente acreditou que jamais lhe faria mal outra vez. Não intencionadamente.

É agora ou nunca…

O coração lhe retumbou no peito quando lhe tendeu a mão e esperou por sua traição.

Kat fechou os olhos e convocou seus diminuídos poderes. Sentiu uma pequena mudança elétrica que a atravessava quando se estendeu através dos poderes de sua mãe para encontrar aqueles que lhe tinham sido roubados fazia milênios a Sin. Uma vez os encontrou, deixou que voltasse para Sin.

Artemisa saltou para trás.

—Está-me debilitando muito.

Sin se congelou quando se deu conta que Kat não o tinha traído… para ser exato, tinha poderes que não tinha sentido em milhares de anos. E se sentia malditamente bem.

Kat lhe havia devolvido cada coisa que lhe tinha tirado. Tudo. Tinha todos seus poderes de deus de volta. Levando sua mão aos lábios, beijou-lhe os nódulos.

—Hey!—avisou-o Ash. —Se quer manter essa boca atada a sua cabeça, sugiro-te que ponha mais distancia entre essa e sua pele.

Sin riu quando a baixou.

—Sinto muito. —ele se voltou para o Ash.—Estou realmente preparado para a batalha.

—Bem. Façamos.

Ele podia sentir o sangue bombeando através do corpo quando ele e Zakar, quem estava vestido como Sin, dirigiram-se à luta. O aroma do

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sangue no ar era débil e penetrava em sua cabeça. Ele retirou seus lábios em antecipação do que se aproximava.

A luxúria do sangue em seu interior era feroz enquanto rogava por um sabor que cheirava. Era uma besta que tinha vivido no que Sempre lhe tinha sido difícil de conter, especialmente em batalha. Esta ansiava alimentar-se, lhe recordando quanto tempo tinha passado da última vez que se alimentou. Devia ter tomado uma pequena dentada da Artemisa antes de embarcar-se nesta busca.

Mas já era muito tarde.

Entrou na câmara principal da caverna. Os Dolophoni ainda estavam de pé... Ao menos todos exceto os dois tendidos no chão. M´Adoc estava em um canto, eliminando a dois demônios com um golpe de espada.

Ash encontrou o olhar de D'Alerian antes que um demônio se lançasse a por ele e este o matasse.

Dois demônios se moveram a atacar. Os incisivos de Ash cresceram quando seu corpo entrou em modo de batalha. O pegou ao primeiro demônio agarrando-o pela garganta com uma mão e o estampou contra o chão, então se virou para pegar ao outro. A besta em seu interior queria lhe arrancar a garganta ao demônio. Mas ele escolheu uma morte mais humana. Disparou-lhe um raio justo entre os olhos.

—Kessar. —gritou ele, dirigindo ao Zakar através do combate quando marcou a sua líder nas costas.

O humor no rosto do demônio se converteu na incredulidade quando viu ali ao Acheron. O alcançou o medalhão de suo pulso e sustentou em alto, então começou a cantar em sumério.

Ash riu quando sentiu sua pele voltando-se azul.

—O que te faz pensar que esse antigo amuleto vai funcionar comigo?

Ash se estirou pelo medalhão, então amaldiçoou quando este o queimou. Tinha esquecido que os símbolos de outros panteões não se levavam bem com ele. Não é que importasse. A dor era uma coisa da que

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podia encarregar-se. Fechando sua mão sobre a Tabela, apertou os dentes contra o angustiante ardor que lhe queimava a palma e os dedos.

Esta lhe estava sugando os poderes. Mas ainda tinha ossuficiente para fazer mal.

Arrebatando a Tabela, lançou-o isso ao Zakar, então pegou uma cabaçada ao Kessar quem se cambaleou para trás.

Kessar deixou escapar uma diabólica gargalhada quando se deteve e se endireitou.

Um mau pressentimento atravessou ao Ash.

—Do que te está rendo?

O demônio se endireitou antes de inclinar-se contra Ash e lhe sussurrar ao ouvido.

—Por trazer para o Zakar de volta e lhe entregar a Tabela com seu sangue nela, acaba de abrir a tumba dos Dimme. Felicidades, Aposto-os. É o arauto do Telikos... O fim do mundo.

CAPÍTULO 20

O estrondo da tumba atravessou ao Kat como uma corrente elétrica. Ela e Artemisa se cambalearam para o Kish cujos olhos se abriram tanto como foi possível quando as paredes ao seu redor vibraram. Desprenderam-se partes do teto e caíram enquanto o som se fazia mais forte. Ela encontrou o olhar fixo de Sin para lhe ver a confirmação de seus medos no rosto.

Kat riu nervosamente.

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-Por favor, me diga que a cova só tem uma pequena indigestão.

Mas quando retumbou outra vez e ouviu um perfurador chiado do interior da tumba, soube a verdade.

Os Dimme estavam saindo.

Kat se esticou, preparada para lutar quando viu aparecer uns dedos femininos que apareciam por uma greta na pedra. Tinham umas largas unhas negras que empurravam contra a abertura, tentando de ampliá-la.

-Retornem. - grunhiu Sin a todos.

-Estou sem poderes. - disse Artemisa.-Não posso lutar contra um demônio já que fiz a alguém- fulminou com o olhar ao Kat-. Um empréstimo temporário de meus poderes. Ao menos será melhor que seja temporário...

Kat sacudiu a cabeça. Sim, havia-lhe devolvido a Sin seus poderes e tinha tomado alguns para se mesma, mas nunca se levaria os de sua mãe. Podiam discrepar de vez em quando, mas ao final do dia, queria a sua mãe mais que algo.

Sin sorriu enquanto dedicava a Artemisa um significativo olhar.

-Acredito que encontramos nosso sacrifício.

-OH pelos deuses. -disse Simi a contra gosto - não podemos deixar que a deusa vaca morrer. Akri morrerá também se não puder comer dela- Com os olhos ardendo, colocou-se entre a Artemisa e a tumba. -Vamos, Xirena, seu tem que ajudar a Simi a proteger à deusa—cadela.

Xirena grunhiu desgostada antes de tomar posição ao lado de sua irmã.

O Kish se moveu para estar de pé ao lado da Artemisa.

-Parece o ponto de salvação para um humano que não quer ser comido.

Artemisa o olhou com desprezo enquanto Xpher se aproximava para ficar entre Sin e Kat.

-Algum plano de ação?-perguntou Xpher a Sin

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-Não morrer.

-Eu gosto. Simples, valente. Impossível. Funciona para mim.

Kat se mofou de seu sarcasmo.

-De que se queixa Xpher? Já está morto.

Ele riu.

-Sabe, por uma vez, está bem ser eu.

Kat só lamentava não compartilhar seu estado. Ela olhou a Sin.

-Algum conselho de como matá-los?

-Nenhum. A última vez nos levou a três de nós apanhá-los… apanhá-los, não matá-los., porque nunca pudemos descobrir como fazê-lo. São uns repugnantes sodomitas.

Genial. Não podia esperar a conhecê-los.

De repente, algo se estrelou atrás deles. Kat se voltou para ver o Acheron entrando na câmara com o Zakar e o resto de seu grupo.

-Selem a porta atrás nossa, -pediu Ash ao Deimos.

Kish franziu o cenho.

-Hum, não é por discutir nem nada Mas não tivemos que brigar para abri-lo?

Uma fêmea Dolophonus o olhou com dureza.

-Bem, se quer deixá-lo aberto e permitir que todos os demônios.

-Fecha-o, por favor.

Ela sorriu com satisfação.

-De algum jeito pensei que estaria de acordo.

Deimos e seu irmão gêmeo Fotos se apoiaram contra a rocha que selava a porta. Estavam ensangüentados e ofegando, como o resto deles.

-Bem. - disse M’adoc enquanto se limpava o sangue da ferida na sobrancelha- Ao menos apenas há sete.

O diabo pode chorar – “Devil May Cry” Dark Hunters 19 – Sherrilyn Kenyon

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-Os quais são aproximadamente vinte vezes piores e mais fortes que os outros. - acrescentou Sin.

-OH Deus. -disse Kat com excitação - como se quisesse que saísse.

Decidindo que estava no meio do jogo, flexionou os braços e manifestou umas espadas em suas mãos enquanto Zakar se aproximava. Sin lhe deu a Vara que tinham pegado da tumba do Ishtar.

-Simi. - disse Ash bruscamente- Leva a Artemisa ao Olimpo.

Simi soltou um afetado suspiro.

-Um dia lamentará não me deixar comer isso - Sem...

-Simi...

-Já vou, já vou. - queixou-se ela antes de obedecer.

Sin passou e olhou ao Ash com mal-estar.

-Teria que fazer isso?

Ash encolheu os ombros.

-Esquece aos Dimme. Se ela morrer, teria que lutar contra mim, em minha verdadeira forma. Está preparado para isso?

-Hoje não. Estou um pouco cansado pela batalha.

Sem lhes fazer caso, Zakar pôs a Vara na fechadura. Quando tentou de fechá-la, a Vara se rompeu.

-Acredito que esperamos muito tempo. Não se voltará a fechar.

Kat observou os dedos do Dimme que empurravam na greta.

-Estão acordados e preparados para jogar a pedra abaixo.

-Que demônios, mata aos Dimme? -perguntou Xpher -.

Todos se olharam os uns aos outros quando um profundo resplendor verde estalou saindo da tumba. Os demônios gallu de fora esmurravam agora a porta, tentando rompê-la. Os Dimme gritavam mais alto, rachando a pedra ainda mais.

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Como faz alguém para matar algo que é invencível? Pergunta-a rondava ao Kat na cabeça até que esteve enjoada por ela. E quando voltou a olhar à tumba, lhe ocorreu uma nova idéia.

Kat se voltou para Sin.

-Acredito que estamos fazendo a pergunta equivocada. Esquece o de matá-los. Como os apanhou a vez passada?

-Três deuses Sumérios e um cântico.

Kish suspirou.

-É uma lástima que só temos um de três.

-Não. -disse Ash - Temos três de três. Zakar, Sin e Katra.

Sin se congelou quando captou o pensamento de Ash. Era brilhante. Por salvar a vida de Kat, pode ser que tivesse salvado o mundo inteiro.

-O intercâmbio de sangue.

Ash assentiu com a cabeça.

-Kat compartilha contigo agora o sangue sumério. Ela pode atuar como o terceiro Deus.

Sin sorriu quando encontrou o olhar esperançoso de Kat. Ele olhou ao Zakar e pela primeira vez, realmente sentiu que poderiam sobreviver a isto.

-Recorda como os encerramos?

-Sim, mas a Vara se quebrou. Necessitamos algo para usar como chave.

-Serviria o sfora? -pergunto Kat a Sin. - Pode avançar e retroceder no tempo.

Não estava seguro, mas valia a pena provar.

-Acredito que o fará. Tudo o que podemos fazer é tentá-lo.

Kat se Quito o colar e o deu a Sin.

-O que temos que fazer?

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Depois de lhe dar ao Zakar o sfora, Sin a colocou no meio da tumba enquanto ele se movia para a direita e Zakar à esquerda. Logo que estiveram em posição, Sin começou a cantar em Sumério

-Sou o único, o guia dos demônios desta terra.

-Convocamos as forças que nos criaram e deram a luz.

-A tudo o que está aqui agora e antes.

-Protegemos e vigiamos com nosso coração.

-Pelas vidas de outros nos entregamos.

-Sempre protegeremos aqueles que vivem. - Sin disse as palavras duas vezes antes que Zakar se unisse a ele.

Kat conteve o fôlego, tentando de concentrar-se em aprender as palavras sumérias enquanto via a mão do Dimme avançar deslizando-se pelo buraco. Os golpes do Kessar e seu exército ressonavam ainda mais alto quando ela se uniu ao canto.

Em qualquer momento, um, se não ambos os grupos de demônios foram irromper na sala com eles.

O sfora se voltou vermelho brilhante.

-Zakar!- A voz do Kessar soou no quarto. -Libera os Dimme!

Zakar vacilou em seu canto.

-Fica comigo, Irmão. - disse Sin, sua voz surpreendentemente calma.

Com todo Kessar gritava ao Zakar para que lhes ajudasse.

Zakar baixou a mão que sustentava a sfora. Sua voz cada vez mais fraca enquanto os Dimme riam.

Kat olhou para Sin.

-Não se mova -advertiu-lhe ele- Temos que ficar onde estamos para que isto funcione.

Zakar respirava mais pesadamente agora enquanto Kessar seguia lhe ordenando, que liberasse os Dimme.

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-Não deixarei que me controle mais. - disse ele com os dentes apertados. O suor Perl aba sua frente enquanto lutava por sua liberdade - Não sou dele. Não enganarei a meu irmão. Não outra vez.

Vamos, Zakar, ela sussurrou silenciosamente. Não nos falta.

Mas sobre tudo, ela rezava para que não se falhasse a se mesmo.

Mas quando o olhou, viu o demônio elevar-se para tomar posse dele e isto a aterrorizou.

Tão rápido que mal que pôde piscar, Ash se moveu para parar-se atrás de Zakar e lhe sussurrar algo ao ouvido.

De repente, os olhos do Zakar se voltaram completamente brancos. Levantou sua mão com o sfora e começou a cantar outra vez com renovado ardor. Kat estava desesperada por saber que ia passar, mas não se atreveu a romper seu próprio cântico para perguntar.

Um forte vento atravessou a sala. Era tão forte que os Dolophoni eram lançados uns contra outros. Xirena se envolveu em suas asas. O cabelo do Kat voava ao redor de seu rosto.

Sentiu-se como se estivesse cravada ao chão e embora isto pudesse atirar seu cabelo e roupa, não podia deslocá-la. Os Dimme golpeavam procurando sua liberdade, seus gritos se mesclavam com o canto.

Mais luz alagou a sala quando os gallu se abriram passo através da porta.

-Ataquem! -gritou Deimos, correndo para enfrentar-se a eles - O caos total estalou quando os gallu assaltaram seu grupo enquanto Kat, Zakar, e Sin continuavam enviando aos Dimme de volta.

O sfora se voltou mais brilhante um instante antes de um Dimme escapasse.

Kat teve que esquivá-lo quando voou sobre sua cabeça, mas se manteve no lugar.

-Deixa-a ir, -disse Sin -. Só segue cantando. Sela a tumba de outros e logo nos encarregaremos dela.

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Kat se manteve enfocada inclusive quando outros lutavam virtualmente em cima dela. Observou como a tumba finalmente começou a fechar-se. O tempo parecia haver-se detido antes que os gritos dos Dimme fossem finalmente silenciados.

Coberto de suor, Zakar pressionou o sfora na fechadura e a selou antes de deprimir-se sobre o chão.

Kat estava por ir para ele até que viu o Kessar pela extremidade do olho. Antes que pudesse piscar, ele apartou a um dos Dolophoni e investiu contra Sin, apunhalando-o pelas costas, diretamente ao coração.

Ela não podia respirar quando o olhou horrorizada.

-Não! -gritou.

Kessar riu malvadamente.

Os olhos de Sin se alargaram um instante antes que caísse de joelhos. Foi então, que ela se deu conta de que Kessar tinha tomado a espada de Sin, que tinha sido forjada pela gente de Sin. Esta podia matar um gallu e também a Sin…

Sua visão se nublou pela fúria, ela arrecolocau contra Kessar com um raio divino saído de suas mãos. E logo o golpeou com outro e outro até que o fixou ao chão. Estava tão absorta nele que não percebeu o outro demônio que correu a suas costas e a golpeou. Kat se endireitou imediatamente e se voltou sobre seu novo atacante. Ela convocou uma adaga em sua mão e investiu contra o demônio. Este a esquivou, logo tentou de mordê-la.

Kat o varreu com seus pés lhe cravando depois a adaga entre os olhos.

Ela se levantou, procurando o Kessar para matá-lo também... Infelizmente, não o viu. Mas viu, entretanto, a Sin em um atoleiro de seu próprio sangue.

Aterrorizada, correu para ele.

-Sin?

Ele tremia quando ela puxou dele a seus braços.

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-Tenho-te, bebê. -sussurrou ela, colocando a mão em sua ferida. Kat sussurrava enquanto tratava de curar a ferida. Mas esta não se fechava. Como podia ser?

-Não entendo...

-É uma arma suméria, disse Ash enquanto se ajoelhava ao lado deles - Uma desenhada para matar a seus deuses.

Elevou a vista e fez algo que nunca tinha feito antes. Rogou.

-Cura-o, por favor. Farei o que seja.

-Não posso Katra. Não disto.

-Ele não pode morrer. Não o entende? Por favor... Por favor, Papai, o ajude.

O coração do Ash se rompeu quando escutou o desesperado amor em seu tom. Kat estava disposta a fazer algo para proteger a Sin. Ele recordou um tempo em sua vida quando se havia sentido dessa maneira com a Artemisa. E esse amor se tornou contra ele e arruinado sua vida. Tinha-o deixado destroçado e vazio. Perdido e condenado.

Podia dar a Kat o conhecimento para salvar a Sin, Mas e se Sin se parecesse com a Artemisa e lhe causasse dor? Voltaria ela o olhar atrás a este momento no tempo e o amaldiçoaria da mesma forma em que ele o fez com seu próprio passado? Odiar-se-ia mais tarde por este desesperado momento onde todo seu mundo era quão único amava e nada importasse mais que conservar a Sin perto dela?

Não interfira com o livre-arbítrio. Ela queria a Sin. Quem era ele para deter sua decisão de sacrificar-se por ele?

Ash controlava o destino. Mas o coração humano era seu próprio professor, com razão ou equivocado. Bom ou mau.

O temor, a agonia, e o amor estalaram em seu interior enquanto apertava os dentes. O que devia fazer? Proteger a sua filha de um futuro que poderia ou não passar, ou lhe dar a única coisa que mais queria?

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Mas ao final, sabia que não tinha nenhuma opção. A decisão era dela, não dele. A vida era uma série de opções feitas e as conseqüências que seguiram.

Por favor, não deixe que lhe faça mal. Não deixe que lamente seu amor da maneira em que eu lamento o meu. Por favor...

Respirando profundamente, falou.

-lhe dê seus poderes, Kat.

Ela franziu o cenho.

-O que? Não tenho o poder de me curar.

-Sei. Mas, seus poderes são dos panteões Atlante e Grego. Não são sumérios. Esses poderes negarão a lâmina da espada. Salvá-lo-á. Confia em mim. Mas terá que lhe dar seus poderes permanentemente.

Kat não pôde respirar quando ouviu essas palavras. Nunca tinha estado sem seus poderes... Isto a deixaria indefesa. Vulnerável.

-Não o faça, Kat. -disse Sin, os dentes lhe tagarelaram pela dor de sua ferida -. Não se debilite por mim.

Essas palavras consolidaram sua convicção. Com o coração lhe palpitando com força, inclinou-se e o beijou. E quando o fez assim, convocou seus poderes do mais profundo de seu interior e deixou que a abandonasse para encher o corpo dele.

A cabeça de Sin foi à deriva ante a sensação de seus suaves lábios e do poder que de repente o encheu. Ele estava estendido ali incapaz de respirar quando cada vista e som foram amplificados. Sabia que Kat era poderosa, mas a magnitude de seus poderes o golpeou com força.

O que estava entregando…

Por ele.

O fato de que ela nunca tivesse abusado de tanto poder ou tivesse ferido a alguém com ele encheu sua mente e fez com que a amasse muito mais.

Ela se apartou para olhá-lo.

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Sin embalou seu rosto nas mãos enquanto a contemplava maravilhado. Ela era realmente a alma mais linda que tinha encontrado alguma vez.

-Amo-a, Kat.

Os olhos dela cintilaram com travessura.

-Sei.

Revigorado, Sin se levantou. Kat estava de pé a sua direita e Ash a sua esquerda. No instante em que estiveram de pé, os demônios retrocederam. Todos os que foram capazes se desvaneceram.

-OH vamos. -Sin se burlou - Covardes.

Mas já não havia nenhum sinal deles.

Deimos limpou o rosto com a mão enquanto seus companheiros rematavam aos demônios que estavam feridos e mortos.

-Alguém sabe aonde foi esse Dimme?

Ninguém tinha uma resposta. Um após o outro, todos negaram que a tivessem visto ir-se.

Deimos soltou um pesado suspiro.

-Bom isto encerra tudo, né?

-Não onde estou parado. Se vivermos, será um maldito bom dia. - mofou-se Kish.

-Ele tem realmente um ponto. Confia na única pessoa na sala que está atualmente morta. -Assentiu Xhper.

Sin se moveu para o Zakar quem ainda tremia e suava embora estivesse de pé.

-O demônio está ainda em mim. -sussurrou.

-Sei. -Sin puxou a seu irmão contra ele - E não vamos deixar que ganhe.

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Kat olhou os danos a seu redor. Havia corpos de demônios em todas as partes. Os Dolophoni que estavam feridos cauterizavam suas feridas. Estava agradecida de que tivessem sido capazes de limitar sua batalha a esta caverna.

Mas seriam capazes de fazê-lo na próxima vez?

-Pode um Dimme acabar o mundo?

Sin se separou do Zakar.

-Não tão facilmente como poderiam fazê-lo sete. Além disso, ela deveria ser fácil de reconhecer. Não terá nenhuma habilidade social e estará faminta.

Kat esperava que tivesse razão.

-Quando atacam convertem aos que remoem em um dos seus?

Sin negou com a cabeça.

-Não. Só matam.

-Bom isso é algo, acredito.

M´Adoc se aproximou para dirigir-se a Sin.

-Nós patrulharemos os sonhos em busca dos gallu que escaparam.

-E eu advertirei aos Dark Hunters, Chthonians e Escudeiros para que os vigiem. - disse Ash.

Kat suspirou ante o açougue.

-Suponho que isso é tudo o que podemos fazer. Isso e limpar nossas feridas.

-Sim, -disse Kish - mas agora salvamos o mundo. Tem que te sentir bem por isso.

Sin esteve de acordo.

-Faço-o. Mas me sentirei muitíssimo melhor quando ele encontre ao Kessar e seu grupo, e ao Dimme e elimine essa ameaça completamente.

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-me acredite, -disse Kat, apoiando-se contra ele -. Todos nos sentiremos melhor.

Sin entrelaço seus dedos com os dela antes de lhe falar com o Ash.

-Pode localizá-los?

-Não. Estão fora de meu radar. A melhor defesa que temos contra eles é você.

Sem pensar, Sin pôs seu braço ao redor de Kat. Logo que o fez, viu o olhar de advertência do Ash.

Ash cruzou os braços quando se aproximou deles lentamente.

-Se alguma vez lhe fizer mal, deus ou não, vou te dar um chute no traseiro.

Sin riu.

-Não se preocupe. Morreria antes deixar que algo lhe passasse.

-Recorda isso, e terá uma vida larga e livre de dor.

Kat riu enquanto o amor por ambos estalava em seu interior.

Um após o outro, os Dream Hunters e Dolophoni partiram.

-Xpher? -chamou-o Kat quando também partia.

Ele se virou para ela.

-Falarei com o Hades imediatamente para conseguir sua liberdade.

Xpher torceu seu lábio.

-Humano por um mês. Não posso esperar.

Mas enterrado nesse tom aborrecido, ouviu a esperança subjacente e a antecipação.

Com um gesto da cabeça, desapareceu.

Ash ofereceu sua mão a Xirena.

-Lista para voltar para o Kalosis?

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-Sempre o estou. O mundo humano simplesmente tem a muitos humanos para mim, que não seria mau se pudesse comer alguns. Desta maneira, é muito cruel ser tentada desta forma. Deixe-me voltar para minhas compras.

Ash fez uma pausa.

-Porei-me em contato com vós quando puder. Enquanto isso, sabem onde me encontrar.

Sin se voltou para o Zakar,

-Vamos, irmão. Vamos a casa.

Zakar sacudiu a cabeça.

-Acredito que necessito algum tempo a sós.

Sin franziu o cenho.

-Aonde vai?

-Não sei. O mundo mudou… e eu também. Tenho que encontrar meu lugar outra vez nele. Não se preocupe. Estarei em contato.

Kat sentiu a tristeza de Sin quando seu irmão desapareceu.

-Ele quis dizer o que disse. Não vai sair para fazer mal.

-Sei. Apenas é difícil vê-lo partir assim. -Ele inclinou sua cabeça contra a dela- Só espero que encontre o que necessita.

Kat aplaudiu seu flanco antes que afastar-se de seu lado para recuperar o sfora. Ela fechou seus dedos ao redor. Parecia tão pequeno e insignificante, embora, continha a destruição do mundo.

-Bem, superamos esta crise. Não posso esperar a ver o que vem depois.

Kish saiu das sombras.

-Hum, caras, podemos ir agora a casa?

Sin tomou a mão dela.

-Sim, vamos a casa.

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***

Kessar se manteve afastado enquanto observava os restos de sua gente. Tinham sofrido um golpe atroz hoje. Mas não estavam vencidos. Inclusive embora esta fora uma situação difícil, havia ainda esperança.

E a esperança o tinha visto durante tempos piores que este.

Deixando a sua gente para atender suas feridas e estabelecer suas casas, vagou pelas novas cavernas que tinham encontrado para usar sozinho em tal caso.

Mas francamente, estava cansado do ocultar-se. Deviam-se arriscar-se, necessitariam a um aliado. Um de que pudesse depender que estivesse tão zangado e fosse tão sangrento como o era ele.

Um quem odiasse aos humanos tanto como ele, se não mais...

Quando Kessar se deteve um momento na parte de atrás da caverna, o velho adágio passou por sua cabeça. O Inimigo de meu inimigo é meu amigo.

Desenhando um cerrado sobre o chão, encheu-o com a imagem de um dragão... Um antigo símbolo de uma raça maldita que tinham sido uma vez seus inimigos.

A guerra para estranhos companheiros.

-Strykerius! -gritou ele, convocando uma classe diferente demônio desde esta casa.

Uma pesada fumaça apareceu do cerrado para formar a imagem de homem que Kessar não tinha visto em séculos. Alto e bem musculoso, tinha o cabelo negro curto e uma repugnante atitude mais que ao mesmo tempo da do Kessar.

Stryker o olhou com frio desdém.

-Pensei que estava morto.

Kessar riu antes de tirá-los lentes de sol para mostrar a seus Stryker acesos olhos vermelhos.

-Estou vivo... E temos que falar.

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EPÍLOGO

Um mês mais tarde.

Kat se aconchegou mais perto de Sin enquanto estavam entrelaçados na cama. Não havia nada que gostasse mais que a sensação de seus duros músculos contra seu corpo nu. Se pudesse, passaria a eternidade aqui mesmo.

Mas tinham estado na cama durante quase quatorze horas e cedo ou tarde, teriam que despertar e se ocupar do negócio no cassino... E do assunto de patrulhar em busca de gallu.

Ainda não tinham descoberto a posição do Dimme. Mas até agora, o demônio não se comportou violentamente. Kat não estava segura se isso era bom ou não. Alegrou-se de que a solitária Dimme não matasse às pessoas por gosto ou por força, mas mataria a alguém a fim de sobreviver. E seguiria sendo assim até que eles a localizassem.

Suspirando, ouviu o telefone celular de Sin, que soava outra vez.

-Damien. - disse ela, reconhecendo o tom do timbre.

-Provavelmente. -Sin se deu a volta para esfregar o nariz com ela.

Ela envolveu seu corpo ao seu redor e gemeu ante a maravilhosa sensação dele em cima dela.

-Não vais responder?

-Depois. Primeiro tenho algo que quero fazer.

Deu-lhe um sorriso malicioso.

-Pensei que já o tinha feito.

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Seus olhos dourados arderam-nos dela enquanto a contemplava como se pudesse devorá-la por completo.

-Ainda não.

Ele pressionou seus lábios com os seus.

Kat suspirou ante seu sabor até que sentiu uma quebra de onda elétrica de poderes que se transladavam dele a ela outra vez. Ela tentou afastar-se, mas Sin a sustentou até que sentiu que cada fragmento de seu antigo poder.

Só então a liberou. Seu olhar procurou seu rosto e corpo com medo de lhe haver feito mal.

-Funcionou? Retornaram todos seus poderes?

Ela assentiu com a cabeça.

Ele soltou suspirou aliviado.

-Bom. Estive tentando imaginar como o fez, já que me deu isso. Sabe, não é fácil controlar todo esse poder.

-Sim, sei. -Ela cavou seu rosto em sua mão- É como drenei acidentalmente a certo Sumério quando era menina e quase o Mato.

-Isso era pelo que tinha medo de fazê-lo contigo. Não queria te fazer mal, mas quero que seja como foi antes.

-Por quê?

-Por que amo você e não quero roubar nada. Só quero fazer sua vida tão fantástica como você faz a minha.

Suas palavras a encheram de calor.

-Tenho que supor então que isso significa que abandonaste todas suas buscas para devolver-lhe a Artemisa, huh?

Um brilho diabólico apareceu em seus olhos. Ele só se via assim quando tramava algo.

-Não, não completamente.

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-O que quer dizer?

Ele encolheu os ombros antes de mordiscar seus lábios.

-Acabo de encontrar uma melhor forma de me vingar dela.

-Ah, é?

Seus olhos brilharam carinhosamente quando encerrou seu olhar no dela.

-Quero ver o olhar em seu rosto quando lhe disser que vai ser avó.

Kat riu. Ele era absolutamente mau, mas era o que mais amava nele.

-Então vem, carinho, e iremos fazer seu dia feliz.

FIM