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SHIPHANDLING FOR THE MARINER Fourth Edition Chapter 9 Special Maneuvers Leonardo Soares 1

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Page 1: SHIPHANDLING FOR THE MARINER - Cloud …§a de densidade da água e é formada quando abrimos as portas de uma eclusa. O padrão de superfície desta corrente é similar a “spillcurrent”

SHIPHANDLING FOR THE MARINER

Fourth Edition

Chapter 9 – Special Maneuvers

Leonardo Soares 1

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

CANALS AND LOCKS O Canal do Panamá apresenta uma composição de condições

encontradas na maioria dos que tem passagem por água doce

e salgada...e um canal restrito com todos os seus problemas

inerentes de manobra...

Eclusas e canais: Navio é afetado pelas correntes

“spill” e “density”. Correntes podem chegar até 3 a 4

nós nas entradas das eclusas.

“Spill current”- (tem padrão previsível) formada

quando baixamos o nível da água de uma eclusa.

Corr. de superfície; efeito varia com calado !

“Density / turbidity current” - formada devido a

diferença de densidade da água e é formada quando

abrimos as portas de uma eclusa.

O padrão de superfície desta corrente é similar a

“spill current”. Porém abaixo da superfície , a água

mais densa forma uma corrente na direção oposta, na

direção da água menos densa.

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

CANALS AND LOCKS Por causa das correntes, o prático pode : 1) manter

a eclusa fechada até o navio “is almost to the jaws

(v.fig) or entrance of the lock and until the bow

wires are aboard”; 2) deixar a corrente se dissipar

antes de se aproximar (manobrando um navio

classe Panamax).

No canal do Panamá, navios se aproximam das

eclusas em “S”, para compensar esse padrão

complexo de correntes...

A corrente vai fluir por cerca de 30 minutos, after the

water stops spilling from the chamber, as eclusas

são abertas, and the spill and density current

combine to affect the approaching ship.

Na aproximação, a distância do navio para se

aproximar do wall, varia com : tamanho do navio,

calado e intensidade da corrente.

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

CANALS AND LOCKSApproach of the locks:

1. Navios menores se aproximam na área do “jaws”, e só

aproximam a popa da center wall quando a proa já estiver

entrando, e as locomotivas já com cabos amarrados;

2. Navios maiores ou “deeply laden ships” são mantidos

próximos a center wall durante a aproximação (navio Panamax

: a proa ou o navio inteiro são mantidos hard alongside antes

de chegar a entrada – fig.9.2);

Veloc baixa é impt : 1-2 nós está satisfatório, p/ usar a

palhetada AV...e as locomotivas, com veloc máxima de 3 nós,

não conseguem passar os cabos aos navios com veloc

maiores...

O navio tem que ter mates fwd/aft para operar os guinchos e

prover 2 mooring lines na proa e popa se for necessário...

Comunicação é feita por walkie-talkie com hand signals como

backup. Tb é usado o apito para comunicar um danger signal to

the lockmaster e locomotivas....

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

CANALS AND LOCKSApproach of the locks:

Mantenha os ferros no escovém, mas prontos para serem

largados, para que os cabos de aço (“wires”) e cabos

mensageiros (“messengers”) não enrosquem nas patas.

Rebocadores são usados para auxiliar os navios maiores

durante a aproximação. Mantenha a proa ou o corpo

paralelo dos “large deeply laden ships” encostado contra a

“center wall”, com o uso de rebocadores e locomotivas. Isso

minimiza a chance da proa atingir o “knuckle” (v. fig. 9-2).

2 métodos de entrar com os Panamax na eclusa:

1. Encostando todo o navio na “center wall” até que as “ fwd

sections pass inside the locks” : Vantagens: casco mais

longe do knuckle (v.fig), e não há como a corrente entrar

entre o navio e a center wall.

2. (mais usado) Escostando a proa alongside e mantendo a

popa alguns pés aberta da center wall. Vantagens: é mais fácil

manter alongside, pois a água pode escoar livre a ré, ao invés

de ficar presa entre o casco e a “center wall”.

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

CANALS AND LOCKSEntrance / Lockage:

Os cabos são passados das locomotivas, a medida

que o navio passa pela “center wall”; número de

cabos (form. empírica) = fç ( LOA , ∆ do navio).

A máquina é usada todo o tempo para mover a

popa.

Deve ser usada FULL AV para larger ships ( efeito

pistão).

(breve explicação das locomotivas...)

Devido ao efeito pistão, alguns navios grandes

param sozinhos quando as locomotivas e a máquina

do navio param.

Em locais que não há locomotivas, usam-se apenas a

máquina e o efeito pistão para parar...E o efeito

pistão aumenta muito a medida que o blockage

factor tende para 1.

Leonardo Soares

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I

Imagem da atuação das locomotivas no Canal do

Panamá

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

CANALS AND LOCKSFill or Spill:

Todas as locomotivas “shorten up their wires”,

para manter o navio centrado na eclusa; ele só

não se mantém centrado quando não houverem

locomotivas e forem usados os cabos do navio;

nestas ocasiões, o navio se mantém bem

escostado (“hard alongside”).

Down lockage: ship lies quietly as the placid

water drains down from under her;

Up lockage: ship surges heavily, as the water

comes in either from the bottom or side.

Se o navio é mantido centrado ou encostado ,

depende de cada eclusa. Mas o que não pode

ocorrer é o navio se mover atwartships...

(forças unbalanced, ship begins to surge, momentum... =

damage !)

Leonardo Soares

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Departure:

Quando a eclusa se abre, o navio se desloca

usando máquina e as locomotivas (“towing”

= rebocando); Navios grandes podem ser

“flushed out” ( expulsos) colocando água na

eclusa atrás dele.

Há 2 métodos de sair:

1. Coloca-se a proa com uma proa para fora da

“center wall”; cria-se um equilíbrio de forças

entre a força do leme e a sucção na alheta...

2. Coloca-se o navio bem escostado na “center

wall” e deslize ele ao longo dela, até sair...

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

SINGLE- POINT MOORINGS São construídos alguns offshore oil

terminals, já que poucos portos no mundo

são capazes de acomodar VLCCs e

ULCCs. Ex: LOOP (Louisiania Offshore

Oil Port) / Monobóia de Tramandaí (RS)

– fig.

Tramandaí(RS): Navios até 200k TPB

Lâmina d’água: 20 – 24m

Leonardo Soares

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1. Veloc. de aproximação:

A velocidade de aproximação pode ser de 3- 4 nós,

reduzindo para 1-2 nós com uma grande mudança

de rumo ( rather than series of small alterations in course).

Notar que apesar do grande calado, os VLCCs “steer

very well at minimal speeds with the engines stopped”.

2. Final heading

Normalmente não são usados rebocadores, então, o

navio tem que se aproximar num aproamento que

equilibre vento / corrente (ou ele irá abater para fora

da bóia...).

Navio se aproxima bem próximo da final hdg, pois :

I. Sabe a proa que estava fundeado, esperando

p/ amarrar;

II. Sabe a direção das floating hoses that trail

from the buoy.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

SINGLE- POINT MOORINGS2. Final heading

Nos estágios finais da aproximação, as forças

externas aumentam geometrically, pois a

velocidade vai sendo reduzida para menos de 1

nó.

O navio mantém o mesmo aproamento sem

usar grandes ângulos de leme, e não abaterá

lateralmente para fora da bóia; a bóia mantém

mesma marcação relativa na proa a BB (“como

se o navio estivesse passando “in a groove” –

em um goivado”).

Usar um 3-Doppler fornecendo SOG lateral, e

SOG fwd/aft, ajuda bastante...

Leonardo Soares

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3. Amarração

Keep the hoses e bóia on ship’s port bow, para

que fique longe do navio caso ocorra algum erro

na estimativa da distância de parada requerida.

1. 600 ft da bóia: a tripulação pega o “pickup line“

2. Navio continua com velocidade mínima e pára a 100 ft

da bóia. A amarra é trazida pelo “pickup line” e é presa

abordo.

3. Embarcações de svço são usadas. Normalmente duas.

4. A bóia é mantida na bochecha de BB. Se estimar errado

a velocidade e distância de parada o navio não bate na

bóia com máquina atrás.

5. Um segundo prático ou assistente de amarração devem

estar na proa. Quando o navio se aproxima a bóia não

está mais visível.

6. O fator limitante principal é o estado do mar,

impossibilitando o trabalho dos barcos de amarração.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

SINGLE- POINT MOORINGS3. Amarração

O navio fornece, além dos 2 messengers (de 20 fathoms),

and any of the international standard mooring systems,

como:

1. Bow Chain Stoppers (fig.9-7): designed to

accept the 3-inch section of chafing chain./ método

preferido, pois como não usa os connecting links

and shackles, é mais rápido e seguro.

2. Smit brackets: built to OCIMF standard

dimensions.Substitui o chain stopper para

aguentar a 3-inch chaffing chain.

3. Mooring bitts: suitably positioned and of

adequate strenght.

Em todos os casos o navio tem que ter “2 closed

chocks leading fair to the mooring equipment on

board that are suitable for the 3-inch chaffing

chain”.

Leonardo Soares

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4. Operação

Mantenha constante atenção durante a

operação de descarga, de forma que o navio

não “ride up on the hoses and buoy” (não vai

montar sobre os mangotes e bóias).

Devido a vento / corrente estarem angulados

entre eles, o navio tende a “sails up to and

across the buoy”...então, deveremos usar 8-10

RPM AR, ou um “line boat” puxando para ré,

p/ manter o navio no SPM...

É possível amarrar e permanecer no SPM,

salvo “in case of worst weather”.

O fator limitador é o estado de mar durante a

manobra, “as even moderate seas make it

impossible for the line boat to handle the hoses”.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

SHIP-TO-SHIP LIGHTERING Serve para fazer transferência de petróleo de VLCC /

ULCCs para Offtakers.

É uma operação menos eficiente que transferir via

instalações convencionais de Single / Multiple

Moorings.

1. Preparação

Há um mooring master ( lightering master) em cada

navio, mas o overall commander está no offtaker.

Arrie as defensas ( 4 “Yokohama” e 2 “pillow type”)

no BB do offtaker ( se fossem colocadas no offtaking

ship, algum navio offtaker poderia atracar entre

elas...);

Defensas “Yokohama” : floating along // midbody;

Defensas “Pillow” : arriadas (hung off), 1 na buchecha , 1 na

alheta.

Mantenha VHFs para os 2 mooring masters, e os

decks iluminados.Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

SHIP-TO-SHIP LIGHTERING2. Manobra

O VLCC steams into the Wind / Sea na menor veloc

possível, para manter rumo e veloc determinados pelo

mooring master do offtaker, somente dando palhetada

para manter o steerageway... (↓ efs. Hidrodinamicos)

O offtaker se aproxima por de BE do offtaking.

Mantendo uma boa distância, até ficar paralelo e pelo

través com o outro navio. Mantendo-se afastado da

alheta do VLCC, devido a sucção.

Use o vento na bochecha de BE ou BB para aumentar

ou diminuir a velocidade lateral em direção ao VLCC,

nesse ponto o offtaker está leve e sofre grande

influencia do vento.

Land on all the floating fenders simultaneously to create

the maximum hydraulic cushion entre os 2 navios e

check up the lateral motion...

Leonardo Soares

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Offtaker passa primeiro 1 spring AV,

seguido de 2 lançantes AV.

O rumo então é mudado colocando o

vento pela bochecha de BE do navio

menor, mantendo o mesmo a

contrabordo.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

SHIP-TO-SHIP LIGHTERING Amarração sugerida ( o padrão depende do layout

nos 2 decks...)

1. Offtaker: AV : 5 headlines x 2 springs ( 5x2)

AR: 3 sternlines

2. VLCC : AV:3 wires headlines x 2 wires springs (3x2)

AR: 2 good springs leading aft from the main

deck in the area of her manifold, to tow the

offtaker during the operation.

Sempre passe todos os cabos, mesmo com

tempo bom ( tempo pode se deteriorar e leva-se

tempo para amarrar...)

Mantenha os cabos tesados e conveses

iluminados throughout the operation.;

Mantenha sufficient crew on deck, já que estes

cabos são mais difíceis de manusear do que num

terminal – os calados mudam em direções opostas

e simultaneamente...Leonardo Soares

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3. Mooring lines

Tenha muitos 3-inch messengers e

suficientes heaving lines ( retinidas) na mão

AV / AR, to run mooring lines = wires .

Os cabos devem ter synthetic tails or

pendants, para que os navios possam se

afastar com rapidez se o tempo piorar rápido.These tails can be handled easier by a small crew,

they absorb some of the shock loading if the ships

begin to work against each other, and they can also be

cut in an emergency.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

SHIP-TO-SHIP LIGHTERING4. Operação – Oil Transfer

Se o tempo permitir, fundeie o VLCC antes de passar

os mangotes...

Use o mínimo de RPM AR para parar ambos os

navios, drifting headway off rather than backing ( para

que a combinação do momentum (qte. de movimento)

do VLCC e a “quickwater” entre eles 2 quando o VLCC

usa máquina AR não afaste ambos e parta seus

cabos...

Se o tempo piorar, o VLCC suspende o ferro e governa

bem lento numa proa que minimize o “rolling”.

Veja os weather reports e aborte (“break up”) logo se as

condições se deteriorarem; não aguarde até partir os

cabos...

Mantenha lastro a bordo do offtaker o máximo de

tempo possível , pois quanto mais cedo seu calado

aumentar, mais cedo o vento irá diminuir e estabilizar a

manobra...

Leonardo Soares

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5. Afastando ( breaking apart)

1) VLCC fundeado: VLCC larga tudo

Offtaker: singela p/ : AV : 2x1 / AR: 1 través

Último cabo a largar: after main deck

spring do VLCC! (previne que o offtaker

deslize p/ abaixo da alheta do VLCC);

Então, o offtaker desatraca lentamente,

mantendo o vento por BB ou na proa “de

dentro” como “ um ferro – poor man’s tug”,

para separar os navios.

2) Navios Underway : sequencia de cabos é a

mesma, mas o escoamento entre ele é usado

para separá-los.

Quando tiver um âng. suficiente, largue o

último espringue e desatraque sem

aumentar velocidade.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

5-7 POINT MOORINGSAmarração em 5 - 7 pontos

Instalações são práticas e atrativas em Águas

Profundas...( W coast of USA).

Usa os dois ferros da proa e cabos de amarração

do navio nas bóias posicionadas pelo través e a

ré.

Amarração:

5 pontos para navios até 35.000 toneladas;

7 pontos para navios de até 165.000

toneladas.

Rebocadores podem ajudar navios com mais de

80.000 toneladas de DWT.

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

5-7 POINT MOORINGS

Preparação

Antes da chegada os navios preparam:

Até 14 cabos de amarração sintéticos (2 cabos para

cada bóia);

Os 2 ferros prontos pra largar, fora do escovém;

Guincho para o manifold;

Bons “stoppers” (boças) para todos os cabos, com

extras para dobrar amarração (“double up”);

Rádio portátil no passadiço, proa e popa.

O tamanho dos cabos = fç (DWT NAVIO). Se usados

cabos de aço: pelo menos 800 pés de comprimento.

Leonardo Soares

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Gear at manifold for handling the hoses

Boom / crane w / SWL ≥ 7 tons, to pick up the

hoses ( pois a dynamic load é 4,7 tons para um

hose de 12”, e 7,2 tons para hose de 16”);

Buoy, hose and chain bight slip ropes como

especificado pelo mooring master, e um handy

billy (?), and a boat hook.

Wire runners (?) must be rigged;

The ship must also supply a wire pendant w/ a

hook if a running block (?) is used, so the launch

crew doesn’t have to handle the weight of the block

when picking up the hoses.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

5-7 POINT MOORINGSManobra

Navio se aproxima a 90° em relação ao eixo do berço,

ao longo da linha que os ferros serão largados.

Veloc.approach não pode ser baixa ( W/Corr abeam).

O Of.Náutica stands by the offshore anchor, e larga

precisamente na ordem do M.Master. Deixe 7-9 shots

run freely. Somente o arrastar do ferro para prender a

proa e “shift the Pivot Point fwd”, alterando o

comportamento do navio em relação ao W, leme, máq.

O navio não é backed and filled para largar o 2º

ferro, she is swung and maneuvered into position.

The amount of swing put prior to letting go is critical, since the

stern must be positioned so the tendency to back to port when

going astern is allowed for.

Largue o 2º ferro e aperte o freio do 1º ferro, então ele unha...

O navio cai AR enquanto os ferros são usados para governá-lo

para a posição.

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

5-7 POINT MOORINGS

Cabos de amarração

Os cabos são amarrados usando barcos de apoio.

1º cabo: normalmente través, a barlavento ou a

montante (“up current” = “upstream”); os outros

cabos são determinados pelo mooring master;

A ordem dos outros cabos depende das

condições ambientais.

Quando todos os cabos são largados, e as

amarras são tesadas, os ferros formam um

triângulo eqüilátero;

Leonardo Soares

18

While working into the mooring, there is a

heavy strain on the mooring lines:

SOLUÇÃO: Os mates devem ser instruídos

para alertar o passadiço antes de

“stopping off the lines” ( “passar a aboça

nos cabos”), então, o navio pode ser

manobrado para aliviar a tração até que os

cabos estejam nos cabeços (isto é

especialmente importante na popa, já que

não se consegue ver do passadiço a

tripulação trabalhando lá).

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

5-7 POINT MOORINGSOperação

Durante a operação, o M.Master works w / the

crew “to keep the ship over the hose (s)”,

ajustando para mudanças de calado, assim como

qualquer mudança nas condições ambientais...

Baseando-se na sua experiência, o M.Master vai

aconselhando os oficiais sobre as condições

ambientais e sobre a continuação ou não da

operação:

Weather /Sea pela proa: a tração é maior

sobre os ferros (navio pode remain longer at the

mooring);

Weather/Sea de outra direção: a tração é

maior sobre os cabos de amarração ( + perigoso).

Atenção nas NOAA frequencies ( EUA).

Leonardo Soares

19

Saída (Breaking up) Os mangotes são arriados e os cabos “singelados” a medida que os

mooring boats vão largando os gatos das bóias (“boat trips the

hooks on the mooring buoys”).Os cabos são recolhidos na ordem

inversa, se as condições permanecerem as mesmas.

Navio carregado:largue os traveses e suspenda os

ferros, usando máq/ leme para manter a popa

centrada. Use máq AV quando os ferros estão

claros, e navegue para fora das bóias;

Navio em lastro: use os ferros p/ compensar o

pequeno calado, enquanto working clear of the

buoys; Suspende o ferro de BE para 2 shots, e

então, suspenda o ferro de BB. Assim que ele

breaks free”, navegue para fora dragging both

anchors until clear. Work against the Stb anchor

while heaving on the Port anchor, to keep the

bow into the W.

O navio não deve cair com o vento.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

MEDITERRANEAN MOORAmarração mediterrânea.

Manobra feita de forma similar a amarração de 5 ou 7 pontos

(ex:navios Ro-Ro’s com rampas de popa).

Manobra

Nas condições ideais os ferros são colocados num ângulo

de 60 graus. Mantendo a proa na posição em relação a

direção do vento.

Ao contrário da amarração 5 pontos, um berço de carga é

raramente construído prevendo a influencia do vento e

estado do mar. É necessário levar em consideração, o

abatimento (set/leeway), da seguinte forma: 1) by adjusting

the amount of swing that is put on the ship prior to letting go;

2) holding on eanchor or the other as she backs.Use um

“mooring boat” para passar os cabos da popa.

Mantenha os cabos longe do propulsor.

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

MEDITERRANEAN MOOR

Não use máquina atrás para cair os últimos

pés AR (prox. ao cais), use os cabos.

Funções dos “mates” (proa / popa):

Proa: larga os ferros e controlar amarra

Popa: deve avisar sobre marc / dist do cais, e

mais importante: da mudança de marcação e

distância entre a popa e o cais.

Bow Thruster confiável ajuda muito, pois:

1.Simplifica o posicionamento da proa antes de largar

o ferro;

2. Ajuda a governar a medida que o navio cai a ré;

3.Permite ao navio pagar amarra (“lay out the

anchors”) sem estar perp ao berço;

4.Move a proa lateralmente para acertar o navio

antes de largar o 2º ferro..

Leonardo Soares

21

Saída (varia com weather conditions...)

Largue os cabos de popa e imediatamente

comece a suspender o ferro de barlavento,

até restarem 2 shots.

Então, suspenda o ferro de sotavento,

enquanto “steams against the weather”;

Mantenha posição e aproamento, de forma

que o navio não seja jogado para o berço, e os

ferros fiquem livres do fundo.

Comece a ganhar seguimento a vante assim

que o ferro de sotavento soltar do fundo, vá

suspendendo, e “dragging” (arrastando) ambos

os ferros até ficar bem longe do berço.

Suspenda os ferros até estarem no escovém,

e prossiga para o mar.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

WILLIAMSON TURNSManobra de Williamson: Manobra preferencial

(comparando com a round turn ou outra manobra)

para colocar o navio na proa recíproca,.Muito

usada para homem ao mar.

Características

Navios c/ ↑ Cb perdem velocidade mais rápido

que navios mais finos quando giram, e por isto,

esta manobra é muito útil para navios grandes

(VLCC típico vai perder muito do seguimento a

vante quando ele chega na proa recíproca.-

lembrar cap.1 : 25-30% p/ 90°).

Se, ao invés de usarmos helmsman / officer na

manobra, usarmos um aproamento para inverter o

leme, tornamos o “ship’s path more

predictable”. E como este ponto para inversão de

leme varia de navio p/ navio, isto deve ser

terminado em “trials”.Leonardo Soares

22

Navios direcionalmente instáveis possuem

ROT muito maior, e por isto, turns more

rapidly toward the reciprocal heading; Se

seguirem as instruções clássicas a manobra

não vai sair perfeita (mudar o leme com

variação de proa de 60 graus).

Um VLCC (da empresa EL PASO)precisou inverter

leme após guinar 35° do aproamento inicial, e depois

inverteu todo o leme quando estava a 15° do

aproamento recíproco para quebrar a guinada. A

manobra começou a 19 nós, mantendo-se o regime

de máquina, terminou a 4 nós, durando 11 min.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

WILLIAMSON TURNSManobra

OBS1: São somente 3 movimentos no leme (hard over)

OBS2: Não se altera a velocidade da máquina durante a

manobra.

1. Coloque todo o leme na direção que a pessoa

caiu, até que o aproamento mude de 35° a 50°

do aproamento inicial;

2. Inverta o leme todo para o outro bordo. Mantenha

o leme nesta posição enquanto o navio guina todo

o caminho em direção ao aproamento inicial;

3. Quando faltar de 10° a 15° do aproamento

inicial, inverta todo o leme de novo para quebrar

a guinada.

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

TWIN – SCREW SHIPS

O tipo de propulsão e o número,

configuração, e localização do leme (s)

afetam a manobrabilidade dos navios “twin

screw”. Por isso, alguns twin-screw handle

more poorly than single-screw ships...

Hoje, a configuração “twin-screw” é encontrada

precipuamente em navios de passageiros,

onde é usada para minimizar vibração (

operando em altas velocidades / alta potência)

e facilitar a manobra “in smaller harbours”.

Leonardo Soares

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A resposta da máquina dos twin-screws movidos

a diesel é muito melhor que os navios a turbina :

1. o efeito da “palhetada” AV por um período

de tempo para mover a popa lateralmente

sem ganhar seguimento AV é

significantemente maior;

Reação mais rápida quando :

2. “Turns the vessel within her own lenght” (girar

no eixo – “turn on the spot”) ;

3. Walks a ship sideways by using the rudder in

opposition to that twisting effect.

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

TWIN – SCREW SHIPS É inerente que os navios “twin-screw” com 2 lemes tenham

uma resposta melhor em baixas velocidades do que os navios

com 1 leme só, independente do tipo de máquina, já que os

“twin rudders” são localizados a ré dos “twin propellers” e o

fluxo de água dos propulsores é direcionado sobre a superfície

do leme.

Findings dos shiphandlers:

Em baixas velocidades, Navios “twin screw” c/ 1 leme,

governam melhor com máquina parada do que quando estão

com máquina AV, pois:

1.O fluxo de água no leme, mesmo sendo mínimo, não é

distorcido pelos hélices,

2. A estabilidade direcional dos propulsores bem afastados que

equilibra o momento de giro criado pelo leme não mais existe.

Dessa forma, para guiná-lo em baixas velocidades, tente parar as máquinas,

ao invés de girar invertendo os propulsores...

Leonardo Soares

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Chapter 9

SPECIAL MANEUVERS

MANEUVERING TWIN-SCREW SHIPS Com uma boa separação entre os eixos, e motores

diesel, pode girar numa área bem pequena,

colocando um propulsor AV e outro AR.

Leonardo Soares

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Pode-se também mover lateralmente, máquinas

em direções opostas movendo a popa (propulsor

de fora, máq AR, propulsor de dentro, máq AV)

enquanto um tug/bow thruster move a proa.

Perto do píer as direções dos motores são

invertidas para parar com a velocidade lateral da

popa. “Outboard” são mais eficientes do que

“Inboard” para mover a popa lateralmente

(≠ TUP - cap.2, “Flanking maneuver” com FPP inward).

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SPECIAL MANEUVERS

MANEUVERING TWIN-SCREW SHIPS Navios muito manobráveis (very good handling,

high power, twin-screw, twin-ruder ships) podem

se mover lateralmente sem rebocadores/ bow

thruster...

Ex: atracando por BE :

leme todo a BB + máqBB : AV / máqBE: AR

No caso destes “ very responsive ships”, o efeito

do leme vai sobrepujar o efeito das máquinas, e

a popa vai para BE, enquanto o leme /máq se

contra-reagem de modo que a proa não se mova

para BB.

Leonardo Soares

27

5 problemas comuns dos Twin-screw ships:

1. Pode-se ser necessário aumentar RPM de

uma das máquinas, quando manobrando em

canais rasos, para compensar o escoamento

desigual de água do propulsor mais próximo

de (algum) banco;

Nestas situações, um navio twin-screw terá

mais chances do que um single-screw de “take

a sheer”, devido a: 1) proximidade deste

propulsor da área rasa e 2) o escoamento

restrito do propulsor / leme para a área rasa,

3) usuais forças desequilibradas de qq casco

passando próximo a um banco / shoal.

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SPECIAL MANEUVERS

MANEUVERING TWIN-SCREW SHIPS2 dicas para saber se está ocorrendo a sucção:

a)repetidas e altas angulações de leme para

manter um rumo por um trecho retilíneo;

b)necessidade de não-usuais altas angulações de

leme para iniciar uma guinada em um navio em

uma curva, ou de uma seção reta de um canal para

outra.

2. Ocorre um perigo em potencial quando uma

máquina é iniciada antes de outra, ou caso os

RPMs não sejam iguais, enquanto o navio está

navegando.

Leonardo Soares

28

3. Os propulsores são colocados “off center”; ficam

mais expostos a tocar o berço / baixio, caso o

navio tenha algum ângulo na popa ao atracar em

um cais.

4. Na desatracação, atenção e cuidado com as

espias de popa (quando mandadas para terra ou

trazidas a bordo). Instrua a ship’s crew, line handlers,

e tug’s crew para não lançar as espias na água...

5. Qualquer rebocador de popa tem que ficar longe

dos propulsores : é preferível tê-lo com cabo

longo ( “on a hawser”).

Alguns navios conteineiros mais recentes possuem 3

propulsores. O prop central é usado em velocs de manobra,

enquanto os de fora são usados somente para altas

velocidades, quando o navio está em mar aberto. ( “o melhor

dos mundos” entre o Eng.Naval e o shiphandler”).

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SPECIAL MANEUVERS

LOW L/B RATIO SHIPSNavios com baixa razão comprimento / boca:

Atualmente, as restrições portuárias são o

principal fator limitante no aumento dos navios,

e o mais comum deles é a profundidade.

Pode-se aumentar a capacidade de carga sem

aumentar o calado do navio : ou aumentando o

LOA, ou a Boca, ou a combinação de ambos.

Infelizmente, aumentar a boca em relação ao

comprimento reduz a razão L/B :

Diminui a estabilidade direcional;

Requer mais leme para quebrar a guinada

e parar o navio em um novo rumo;

O efeito positivo é diminuir o círculo de

giro

.

Leonardo Soares

29

VLCC Vmax :

L/B = 4,8 ( outros VLCC: 5.5 – 6)

Foi projetado para melhorar o governo com

excelente manobrabilidade;

Possuem twin skegs + twin rudders + twin screws;

Ele possui uma “cut away stern section” que :

1. Deixa os lemes na extremidade da área submersa;

2.Permite o máximo volume de água atue nos lemes;

3.Reduz a vibração de forma significante, “while

underway and at higher speeds”.

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SPECIAL MANEUVERS

LOW L/B RATIO SHIPS

Vmax Stena Vision

Leonardo Soares

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Possuem twin skegs, twin rudders, twin screws,

colocados bem afastados da linha de centro do navio

(“provides a much larger turning force than that of a

single, centerline rudder”).

1. Precisa de menos leme para iniciar uma curva;

2. Os lemes são deixados a BB por mais tempo antes

de serem colocados a meio (?);

3. Menor angulação de leme é usada para quebrar a

guinada;

4. Geralmente, a razão de guinada diminui assim que

os lemes são colocados a meio;

5. O governo é mantido por período de tempo maior

com as máquinas paradas;

6. Quando usando ambas máquinas AR, os navios

mantém em um aproamento aprox. constante..

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SPECIAL MANEUVERS

LOW L/B RATIO SHIPS Em baixas velocidades, os lemes podem ser

controlados separadamente.

Isso é importante em especial quando tiver

girando após ganhar seguimento a vante vindo de

fundeadouro, ou quando girando para atracar.

Operando 1 máq AV, outra AR, o navio pode

girar no eixo. Usando o leme do bordo da máq.

AV e deixando o outro leme a meio aumenta-se o

efeito de giro das máquinas. E ainda:

1. Há uma redundância completa na operação e

sistemas de controle;

2.Há 2 praças de máquinas separadas por

anteparas anti-chama, e um completo

passadiço integrado provendo 360° de

visibilidade.

Leonardo Soares

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Não obstante sejam muito seguros, existem algumas

considerações a serem feitas quando manobrando os

V-Max :

1. A boca extrema necessita planejar as situações

de encontro e ultrapassagem, para que ocorram

em locais onde a largura do canal permita;

2.Mesmo pequenos ângulos de banda (“heel”)

criados durante as guinadas causam um aumento

significante no calado. O calado máximo é 38 ft,

ao invés de 40ft da maioria dos petroleiros;

3. Devido a combinação da “boca + borda-livre”, fica

impossível ver os rebocadores que estejam bordo

oposto ao da asa que se está operando...

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MOVING UP TO LARGER SHIPS As características de manobra dos V/ULCC são

,surpreendentemente similares aos navios pequenos. E

especialmente apreciada pelos comandantes é a habilidade

destes navios em governar em velocidades muito baixas

com uso mínimo de máquina.

A distância de parada aumenta

geometricamente com o tamanho dos navios; e

estas mudanças são exacerbadas pelas altas

razões Toneladas (∆) / HP dos VLCCs ( VLCC =

9,5; Bulk = 5,0; CTNRs = 1,1). Então, é importante

que o shiphandler think ahead quando alterando

speed or maneuvering.

Em uma “close quarters situation”, os VLCCs

geralmente alteram o rumo, ao invés de usar máq

AR, pois tiram vantagem das suas excellent

steering characteristics.

Leonardo Soares

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Fig. PNA ( vol III) – pág. 260 : Efeitos do tamanho do navio e

veloc. na parada ( dist /tempo).

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MOVING UP TO LARGER SHIPS As COLREGs (RIPEAM) estipulam o fato da

manobrabilidade do navio ser fator determinante

na determinação da velocidade de segurança

(Reg.6, a, (ii)). Mas já que, para os VLCCs, a

melhor resposta em rumos cruzados é a

alteração de rumo, temos que planejar esta

alternativa tb. Contudo, se as condições tornam

uma redução de velocidade necessária, será

imediatamente aparente porque a velocidade de

segurança é significativamente menor do que

para navios menores.

Sobre condições de mar :

Com mar de proa (“head seas”), os navios

menores “pounds heavily”; tem maior

necessidade de reduzir velocidade e alterar

rumo. Isso não é o caso para os VLCCs.

Leonardo Soares

33

Por causa da grande massa e comprimento dos

VLCCs, os stresses de panting e slamming, a

medida que o navio pounds in head sea, são, na

realidade, muito maiores, mesmo que não

sentidos do passadiço.

Os efeitos de sagging, hogging e wrecking

agora são bem importantes; já que o VLCC fica

suspenso entre 2 cristas (“crests”) da onda, ou

então é suportado pelo mar a meio navio,

enquanto suas extremidades estão em um cavado

(“trough”). Portanto, tenha atenção aos bending

moments / shear stresses quando carregando

um VLCC.

Dessa forma, reconheça que o mesmo estado de mar que

afeta pequenas embarcações tb afetará seu VLCC, e

mude o rumo ou reduza a velocidade para reduzir os

stresses.

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MOVING UP TO LARGER SHIPS A COLREGs também define (regra 3.h) uma

embarcação “restrita devido ao calado”, quando,

“por causa do seu calado em relação a

profundidade disponível, ela está severamente

restrita na sua habilidade de desviar do curso que

está seguindo”. Mas isso pode ser interpretado tb

como “restrição devido a efeito de águas rasas”,

que degrada as capacidades de manobra do navio.

Julgar velocidade a vante em um VLCC é mais

difícil, não somente por causa da grande altura do

passadiço, mas também devido a diferença sutil

entre uma velocidade na água apropriada ou não.

Se vc não tiver bons instrumentos, “erre para o

lado seguro” (“erre para cima” )ao julgar velocidade.

Lembre-se que um VLCC se movendo a menos de

2 nós ainda requer mais do que 1 LOA para parar.

.Leonardo Soares

34

Devido a grande massa (∆) do VLCC, os (8) seguintes

ajustes são necessários:

1. Rebocadores são menos eficazes;

2. É impraticável atracar o VLCC usando somente os cabos

do navio;

3. O navio deve parar bem longe do píer, devido a

necessidade de “land flat on stringpiece”;

4. É importante que se tenha velocidade lateral mínima,

para atracar sem dano;

5. 3-Doppler log é essencial;

6. O navio deve atracar paralelo (para que haja distribuição

de forças pelo comprimento do corpo paralelo e absorção

no máximo número de cavernas);

7. Devido a altura e perspectiva, a proa parece mais

próxima do píer do que a popa, quando, na verdade,

ambos estão equidistantes (fig. 9-21);

8. Observe a “rate of closure fwd aft” ( “taxa com que

proa / popa estão se aproximando...).

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SPECIAL MANEUVERS

REPLENISHMENT AT SEAReabastecimento no mar:

O navio maior mantém o rumo e velocidade.

Quando estiver a uma 1,5 NM do navio maior, o navio que estiver

manobrando coloca uma proa paralela a esteira do maior navio.

Começa a aproximação com uma veloc de 3 a 5 nós superior.

Passe da zona perigosa antes de reduzir a velocidade. Reduz o

tempo da passagem e mantém um bom controle do leme.

100 pés é uma distância apropriada para os dois navios.

O navio que manobra mantém alguns graus de proa para fora, para

compensar a força dos guinchos e a sucção entre os navios.

Quando pelo través o navio passa um “distance line” (cabo de

distância marcados em intervalos) avante. E depois passa os outros

cabos e dispositivos necessários.

Para sair abra o ângulo da proa suavemente, e o navio se afasta.

Não passe avante do outro navio.

Não aumente a velocidade na água até estar safo do navio maior,

para não aumentar a sucção entre os navios.

Leonardo Soares

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HELICOPTER OPERATIONS Somente era usado para evacuação em emergência; hoje são usados

para trocas de turma e “storing” (abastecimento,

fornecimento, provisionamento) de V/ ULCCs em derrota de um porto a

outro.

Colocar o navio numa proa e ajustar a máquina criando um

vento relativo de 15 a 25 nós em uma bochecha. Vento

diretamente pela proa cria turbulência devido a

superestrutura.

O importante é o vento relativo, e uma rosa de manobras

pode ser necessária.

Leonardo Soares

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1. Estabeleça comunicação pelo VHF;

2. Se for pouso, avise ao piloto do

helicóptero se o navio estiver “rolling more

than a few degrees”;

3. Arrie a “dipole antenna” e remova outras

obstruções;

4. Uma área sem obstrução do convés deve

ser providenciada e marcada com a letra

“H” com um circulo em volta;

5. Tenha as máqs prontas para manobra;

6. Deixa içada uma bandeira AV e outra AR;

7. Ilumine bem o navio e a área de pouso

(convôo em NGs);

8. Não toque na cesta enquanto ela está

descendo. Deixe que ela toque no convés

para eletricidade estática seja

descarregada antes de colocar as mãos

nela. Não deixe a cesta presa ao navio em

hipótese alguma.

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SPECIAL MANEUVERS

Revisão Cap.9 - Questões de provas passadas

Q.38 (2011)

Leonardo Soares

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SPECIAL MANEUVERS

Dúvidas?

BZ: (21) 3197.1260

[email protected]

Leonardo Soares

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