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,mWf ANNOJI. Assinaturas Capital: Semestre.. -S-|0<»0 Trimestre.. i^OOO Inteiiiou- Semestre. . Í-Pd" NU MERO 542 Publica se Todos os (lins .lema- nliã excepto ás segundas-loiras * e <lii. seguinie % a wintiliciiilo ou ro liado JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA fi INDUSTRIA. Maranhão ^oa-folra, 35 cie Maio do 187^ Propriedade d'uma EMPRESA j, i ,, -_,.!-— ; æ"** S||Í GERAL Santa Casa da Misericórdia. No /'«i: de 22 do corrente me-/, vem nuhlicíi- «Io o aS que dou a luxo Pfkador Ma- Tunhnscml o tilulo—A ftM-f Ou» da*; mm no publico,-Am\o certas gplW relativas as providencias tomadas sobre a bexi- c1 " para mais esclarecimentos transcreve ..... trecho do relatório do mordomo dos hospi |«. Eduardo Américo de Moraes Itego, no qual Ue- cho Irt-sc o seguinte: «Com o crescimento porem do numero dos ata- ucíidos de similhante epidemia, entendi acertado «c a mesa .uiministriitivii deliberou que se lhe «desse ii gratificação dc 50£ rs. inensnes.quo per- «cebeu eíle(dr. F. Bayma) nos mexes üe outubro „e novembro «,lti...os,epocl.ae,.iqueo seu i|ad| ,Y j^^^^^iig fi 0 sr. «o» «de saúde o impeilio de continuar a se. s. , i1.1êrtibpbíèbio pára entrar nessa que? «,„„• essa razão substituído pelo dr. lolent.no to ilo rteiegailo de policia desta cidade, amea- baiící eom um facão, nos campos do Aquiry uo sr. Antônio ila Sdva Muni/., me parece que iító sei o quo deu motivo, e que o dele* üiíÜò de policia em exercicio. nesse tempo, teve conhecimento, por llie haver dito o mes* mo Monte', o ns acomodou. Ouanlo !i Piahn eoiiftin.lidora. creio qut confunde o sr. conservador, como aconleei confundirem se aqui os meninos, que impi- rinnilo o papagaio, dizem ter inipinailo uma arraia, naturalmente osr. conservador quan dí. menino impináva o papagaio, nao e as- sim ? E mo parece que inila hoje o unpina; ó claro haver grande confusão entro a l ia- lia c o ír.c.onseroaddrad libilum; itena mui* to que dizer da confusão da Piai», se falasse „a desistência que assignou em um processo crime da qual resultou quinhentos mil reis. A respeito dns srs. drs. Castro e Vivei- «por essii i-1'.-iv* --*«"•*- i «Augusto Machado, mediante a mesma gralilica- «cão em o mez de dezembro. '«lletirando.se este facultativo para tora da ca. Mal, e em falta de profissionaes gue ipiizessem «inwmbir-se de tão penoso encargo, mediante a «mesma gratificação,» etc. etc Ora, dizer S. S. que em alta de profxswnm auemizesseni mcu<nbir-se etc. prova terfaliado ó mm da capital e que elles, por faltado ca- MM e recusaram a isso. Tendo porem mms te ,m medico nos asseverado ^ nunca elle %Z para tal serviço, leva-iios M»*^™ sr Reao a quaes médicos .aliou S. S. pm.i irai, r de bexiguentos, visto estarmos convencido de m,e ttenl um se recusaria, intendendo que os sns. edS não fazem queslão de tlinhe.ro quando Ít Ím aoecorrer a pobresa, mormente se c Ia vise êxanime a lutar com um tlagello tao pode- roso como as bexigas.. Esta pergunta que fazemos tem dous lins, isto é mm «o publico quá .ou quaes os medi eis qiie se furtaram a tão piedoso dever e ev, a que a maledicencia julgue, l«JgS explicação do sr. Rego, uue a direciona da San- ta fcasa foi illudida por ialsa 'n'°JJ»^,0'.wes ac. A ser exacta o que diz o sr. Uego, grave ac- cnsações devem pezar sobre os srs. médicos, ..o cònffio entendemos, que forte injuria assaca-se •i nuem tanto faz por amor da caridade.. |S<p isto a limpo, e o sr. Uego nos Iara ^Ktísílerações nos encaminham a pergnn- ler também á mesa da Santa Casa, qual a razão «efo odr.Fabio Bayma demitl.do de me- EoTsIcxgentos quando nenhuma aceusaçao Tque nosc8onste, em seu desabono como me- e IS rSmuneraU «^?B^t 7pIhso aue cumpre bem suas obr gatões, e.-aiz â|fpdblseiinv» "ftpor isto, ahi está aberta aporta por on- do deve oass todo aquelle, que, brioso, enten- fler dteerPa cr ade, sím receiar castigo por ter cumorido o seu dever; e o governo com a mor- cumpiiuo o ª».. .. da verda,ie n; ros. uuiu üboiiii-vii.** *•?.*•• ¦ir*"- servador compbtènté para entrar nessa quês* lão nor ser político sem principio, e ser cowrondoc pela fome. não meiecemlo o menor conceito perante o dessidenle como político, tjue è conceituado e reconhecido nesla provincia pelo verdadeiro chefe do partido conservador, que bem de perto ca- ntieco o ijitruzo conservador assigniilario do iniquo artigo acima citado. O dessidenle não trata do cartório, con- correu a elle como os mais llzorilo, a bem sabe que não era propriedade dt. alie ido serventuário, mas erão os seus dinhouos e irahalhos que gastou para elevar esses ingia* tos que o tem otíondido e menoscabado o devei* sagrado das obrigações que lhe de- •___..._ f.wi leve Suiíriiuu *>•"•" * ""••b,lv— . "lo. e hoje à sua pobre familia. proler.ii; dn-se políticos de longos annos. por vertia- deiro transfugn. A jacta.icia do ^enm°i das dúzias, .. muito conhecida e e «1 mh Ias que merecem completo despresp. por nada valer, e mais larde me encontrara com ,mellior vontade eenlãolerá o prazer demo ver assinado, e escriptu a sua vida, e essa 'èntin.. Meu pai como um pobre homem acostumado a lavoura, sempre mo diziü. !f u filho, para um canalha, om ponU. emqnanto e.n falia, tu »-^^!« palavra delle. le causara tanto mal, quan to pode fazer-ie uma grave peste» assim pro- cederá para com o lal conservador: Um dessidente. Correspondência particular do Diário do Maranhão. Vianna, 15 tle maio do 1875. Eis-me prompto ao primeiro rufar do tam Dor, apezar dos meus 42 janeiros, que me dando direito a uma cadeira na camara vila* licia, os vejo desapparecer nas bambinel Ias do linito. neste meu constante labor ue S. Lun-Maio. ii*. ¦*• í Vianna, 20 de maio de 1875. S inrnai Paiz n. 57 de 13 do corrente ... l*/ arliiio assignado—Ura conser- S,t ;t_ IS eifcü» mm í m em escrever referindo me a laesM,p S como a desse conservador hypocrita. Mas fumado, como sou. a não recuar ; l ens que me otíendem. em cujos ^ nào h gará onariz do tal conservador, . mJSl. «fe Unia banana, porem devo daça da prepotene»i «liara a *o« dag«gf g^È e para ali arrasta Iodas as san- amplidão do espaço para reverentes, unvar- sc aos pés da Divindade. Farinha de puu.-Esle artigo tem tara* teado ullimamente, á ponto de vemlor so a oito e dez tostões o alqueireido bom. e pou* co ha quem <ineira. devido sem duvida a abundância «Ias chuvas que ^«!Í^I?g«; dioca. e então para que o prejuízo nao sej lola|, vão desmancHando-a e yenilen, o po todo dinheiro: Deus queira que p-ua mai.. I não venhamos a spffrer as consequen- cías, pois sempre ouvi diser quo o dia de fartura è a véspera da necessidade. Phewneno extraordinivio.-m dia dois, as tres lu..as da tarde, descohrio.se do lado opposto do lago, na parle em qoe desembo- a o Maracú, oo vulto branco, listado de enoareído e preto, com abas dos lados um ,1 nocentío.a vomilar espesso fumo e ando sobre as águas, demandava a cida* Aioicia^transmittiodübocciiemboc- ¦cora í rapidez, da l*S«pte . « mm» ae cinco raiamos aSp™a5_e «s , ficando o nisto da cidade mergulhada no completo silencio dos túmulos: foi um alvo* roço medonho ! as velhas, do joelhos, reza vau!, batendo nos pintos; as moças fasiam promessas; as crianças gritavam; os homens fracos procuravam escondrijos. ó os mais audazes armavam se para bater o driigtib; os rães ladravam, os gatíos nuavaui. as ando- riniias bsvnaçavainí chílraiido: parecia um dip de juizo linal. atò que por fun cunhoceu-so SÒV o vapor Más Vieira, tia conipauliu liu- vial do MãranUãCt. que, seguiido coiistp d.- o i contracto com o governo e com o lhe sotiro, tem por obrigação do coi.lract!) mm dal*os duas vezes por mez etn Vianna, pude deve demorar quatro horas, visto ser ponto de escala, mas que a cmpanlua pelo syste mil da marcha do prngessó, so os manda duas vezes por anno (!). demorando-se m- nas duas horas, visto como nem o «nvorno c nem o fiscal se emiiaraçam com o conlra.*. o. porque o Thesouro vae sempre pagando, ainda mesmo em apólices, ao juro de » l_ ao mez !... pobre thesouro... noo «ovei* no o leliz companhia Regala e festividade do Sumi líspril.- Esta quizena leve as honras da festa i\o Di vino SainfEsprit. começando no dia 2 por ir buscar-se o mastro, que chegado aqui, ombiindeirao.se umas poucas de .canoas, sendo a do mastro considerada chefe, e des- de as duas alé 6 horas da larde leram a brincar no lago, «laudo tiros e tocando lo- «notes e musica: pejadas de povo e remei* m correndo parelhas uma com as outras, tocando caixas e cantando, atè ao anoitecer, que vão depositar o mastro na praça, o qual é Mi levantado na quarta-feira, tia asseiiçao Senhor, an som lambem de caixas, inu sicas e foguetes, e logo que acabam de le* vantar. com «nna bandeira no masUreo. oiid;- se no centro a ptimbinha do Divino, ali , ramaopt.domastrouin:iiliiiintidadedebv| los e doces que são apanhados pelo povo molecorio, com uma algazarra immensa. acompanhada de cascudos uns. uos outros t, muitas vezes lança-se ali, derramando doce do calda; o ahi tomos a moleca^tn deitada de ventas no chão. a se purhar e esmurrai á ver quem mais lambe!.. Na quinta-feira coroa a imperatriz, e con- tinha o festejo, ora na egreja, ora em casa sempre acompanhado dii tnleri.al barulho d m do espirito, dando-se bailes e come- 11 na casa de s. magestade. á que nao falia muita gente, que prefere a fM^gJ" a da egreja, onde o suculento e mais con fortavel ao corpo, mesmo mais peitoral ao rabixo; o assim vue alô ao domingo do Ev Pito Santo, em que a i|MM das «raças da promessa, vae a egreja depo- sitar a c'roa aos pés da nova elleila. sempre por promessa; que Deus nos perdoe poi este ultimo sublinhado. Antigamente haviatima outra fesla, que se chamava da coroa pequena feila pelos meu* companheiros e parentes cabelos pesu-nlo es e que acompanhando i. coroa grande. Mi brancos e fidalgos, terminava no doinin co da Trindade, com os meamos pagode.. havendo de mais as visitas das imperar, p mordomia umas ás outras. »^g|^; somproque acabava se a novena, y - _ se ali uma quadrilha por ocasião tlg vimU . fesla esta que ha alguns annos.|a nao st I. creio fltíe devido a crise monetária que u vadio até a humilde classe de pescadores. depois do tal ministério rio ka>ico,:^a an- tes fosse rio do diabo. Da toda esta festança. o que sempre achei mais bello e concorri com mais praser, loi •!||I do mastro, onde as vezes renn.a-se le 30 canoas embantleiradas. cheias de da e animação, * ^^ ?^z^Z eircúlós, curvas e reclas. nas parelhas eniic sl% onde nunca se leve á lamentar a me* 'CS IS Per.»» » |í-|@ tenho remédio se não maçar aos seus le lo- Redacçao e typ. r. da Palma 6. lumes dos povos, quando hoje tudo corro para a velhacaria. Seíiíprô que a impüranto, ou mordoma do dia, so dirige do casa á égruja. ou viíu ver- sa leva ap lado esip.onlo nm cidadão*, pa- liem a paisano, susteiitaiuli. um chapéo de sol alierlo. cobrindo a corna que cila leva na cãheija (faça calma ou faça frio) ti do lado dl- reito um bravo da guarda nacional, capitão, tenente, mi alferes, fardado cn» grande um- foríhe e com a espada oii.» puulio o perlila* da seguindo-se umas quatro ou mais ciiu* dãtariás de s. allesa. e depois as família-; si- milhando a uma precissáo; tudo com muilo respeito, sendo, porem, o imperador prece- ilido de um mòçoilo que, leva uma bandeira com a pomhitihii do Divino, tendo por can- I.IV Wm m0l? Ü-^l 6 ,?taodoTim- Ifarj vTcahindo em desuso, sem ili. llll I. .-I..U"--...,II, alario i.uieiiiiias armadas lambem (le Inu- düirasi rompiiudo *. marcha umas dose cai- éiras, arma-las de caixa e vaquei;), onde vau» dando o bran.. .hrão.. .bran.. .hrao. .icompai.hiindo de cauligas lão espmluosas, como são as dos prelos ahi das cangas: mas que em tudo ha graça, porque catUi lem, com seu uso, e cata roca com seu [uso. Quando a imperatriz é feia, forma-se um conselho de família, sem que ella saiba, o dando-lhe outras razões, com o que ella pa- me concordar, pode-se uma menina bonda de outra familia, para andar na rua e nu È«réja com a c'roa; mas em casa, no Ihrono. assenta-se a verdadeira rainha, lendo a seu lado a princesa bonita, e aos pes as mas da cauda: este anuo. porem, não houve no- ísfídãde de ir procurar uma imperatriz hella. pois que a festeira sendo linda, reuniu os sceptros de imperatriz e rainha. Quando volta-se da Egreja para casa. onde esta um altar armado no fundo da salla, em que se doposita a coroa e sceptro. Indo de prata, e quês mrgeslade emiissaininanarios tomam assenlo. rompe a musica 0 «' sendo porem o Págein e o oilicial da espidn. 'osq.ielèinahoi.r;. de dançar a primeira o s^-unda quadrilhas com s. m.. depois do tiulí ella dança intlislinclameht.e com os de mais membros da grapde corto; e se por acaso, alguém, que não seja Bio Branco ou João Míredo(representados náqííejles dois pa- •rens) tem a audácia de convidar primeiro s. l\% tioaiido menos espera cahe-lheem cima a bandeira do Sainfespril. acompanhada do ha* n,lhod;«s caixas, e.i atrevido paga tuna multa de 4 litros de vinho, seis garralas de cerveja, etc. em beneficio da pândega: cos- lumain lambem alguns gaiatos introduzir uma colher de praia, ou outro qualquer objec o da festa nos beiços de alguém, que quando menos espera, paga a multa, vindo he .ahir mais caro a media, do que o sebo. pois lendo sabido de casa na boa intenção do comer e beber a custa do próximo, gas a as vezes cinco mil reis e mais sob pena do ser corrido por miserável pobrelao. Esle anno a fesla esteve pouco concorrida, nem por causa das causas acima mcnc.o- n L e muita chuva, co.no principalmente ,g faíta do monetário sonnanle que ...vade Ks è ledo; no entre lauto, altendendo so '..incipalmente aos pequenos retmrsos o Uei o. marido de S. Magestade. es eye niu.to bom. e alé podemos dizer que a lein e suas forças, sobretudo na boa ordem o hÜnnonia. alem hom irado geralmenle dispensado pelos donos da casa aos seus con- vídados e mesmo não flq«o.'/«doí. pois que ha uiuiia gente qiw enle.iiile que isto o omesmo nue lambete de eleição; e como aqui nao lu» opposição. maçoi.ismo. nem desside.ic.a vtsio serem todoscalholicos e dop*ir/i'io do Sant- èsbrít s»> v3<) 'mlrodu/.itido como piolho por cüslura. e mapilocjindo e mamando sof- frivelmenle. Na véspera da festa, á tardo, destribue-se esmolas de comidas com os presos da cadeia, mornheticos, e á miiilas famílias pobres, e nara a deslribuição d'essas esmolas, reune-se em oasa da festeira muitas famílias, que se prestam ao mister, indo algumas senhoras descalças, conforme a promessa, precedidas da bandeira, caixa e caipiras com o bran- hrão- è a verdadeira fesla da caridade, o que

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,mWf

ANNOJI.Assinaturas

Capital:Semestre.. -S-|0<»0Trimestre.. i^OOO

Inteiiiou-Semestre. . Í-Pd"

NU MERO 542

Publica seTodos os (lins .lema-

nliã exceptoás segundas-loiras

* e <lii. seguinie% a wintiliciiilo ou ro

liado

JORNAL DO COMMERCIO, LAVOURA fi INDUSTRIA.

Maranhão ^oa-folra, 35 cie Maio do 187^Propriedade d'uma EMPRESA

j, i ,, -_,.! -— ; "**

S||Í GERALSanta Casa da Misericórdia.

No /'«i: de 22 do corrente me-/, vem nuhlicíi-«Io o aS que já dou a luxo Pfkador Ma-Tunhnscml o tilulo—A ftM-f Ou» da*;mm no publico,-Am\o certas gplWrelativas as providencias tomadas sobre a bexi-c1

" para mais esclarecimentos transcreve .....

trecho do relatório do mordomo dos hospi |«.Eduardo Américo de Moraes Itego, no qual Ue-cho Irt-sc o seguinte:

«Com o crescimento porem do numero dos ata-

ucíidos de similhante epidemia, entendi acertado«c a mesa .uiministriitivii deliberou que se lhe

«desse ii gratificação dc 50£ rs. inensnes.quo per-«cebeu eíle(dr. F. Bayma) nos mexes üe outubro„e novembro «,lti...os,epocl.ae,.iqueo seu i|ad| ,Y

j^^^^^iig fi 0 sr. «o»«de saúde o impeilio de continuar a se. s. , i1.1 êrtibpbíèbio

pára entrar nessa que?«,„„• essa razão substituído pelo dr. lolent.no

to ilo rteiegailo de policia desta cidade, amea-baiící eom um facão, nos campos do Aquiryuo sr. Antônio ila Sdva Muni/., me pareceque iító sei o quo deu motivo, e que o dele*üiíÜò de policia em exercicio. nesse tempo,teve conhecimento, por llie haver dito o mes*mo Monte', o ns acomodou.

Ouanlo !i Piahn eoiiftin.lidora. creio qutconfunde o sr. conservador, como aconleeiconfundirem se aqui os meninos, que impi-rinnilo o papagaio, dizem ter inipinailo umaarraia, naturalmente osr. conservador quandí. menino impináva o papagaio, nao e as-sim ? E mo parece que inila hoje o unpina;ó claro haver grande confusão entro a l ia-lia c o ír.c.onseroaddrad libilum; itena mui*to que dizer da confusão da Piai», se falasse„a desistência que assignou em um processocrime da qual resultou quinhentos mil reis.

A respeito dns srs. drs. Castro e Vivei-

«por essii i-1'.-iv* --*«"•* - i«Augusto Machado, mediante a mesma gralilica-«cão em o mez de dezembro.'«lletirando.se

este facultativo para tora da ca.Mal, e em falta de profissionaes gue ipiizessem«inwmbir-se de tão penoso encargo, mediante a«mesma gratificação,» etc. etc

Ora, dizer S. S. que em alta de profxswnmauemizesseni mcu<nbir-se etc. prova terfaliado

ó mm da capital e que elles, por faltado ca-MM e recusaram a isso. Tendo porem mms

te ,m medico nos asseverado ^ nunca elle

%Z para tal serviço, leva-iios M»*^™sr Reao a quaes médicos .aliou S. S. pm.i irai, rde bexiguentos, visto estarmos convencido dem,e ttenl um se recusaria, intendendo que os sns.

edS não fazem queslão de tlinhe.ro quandoÍt Ím aoecorrer a pobresa, mormente se c Iavise êxanime a lutar com um tlagello tao pode-roso como as bexigas. .

Esta pergunta que fazemos tem dous lins, istoé mm «o publico quá .ou quaes os medieis qiie se furtaram a tão piedoso dever e ev, a

que a maledicencia julgue, l«JgSexplicação do sr. Rego, uue a direciona da San-ta fcasa foi illudida por ialsa 'n'°JJ»^,0'.wes

ac.A ser exacta o que diz o sr. Uego, grave ac-cnsações devem pezar sobre os srs. médicos, ..ocònffio entendemos, que forte injuria assaca-se•i nuem tanto faz por amor da caridade. .

|S<p isto a limpo, e o sr. Uego nos Iara

^Ktísílerações nos encaminham a pergnn-ler também á mesa da Santa Casa, qual a razão«efo odr.Fabio Bayma demitl.do de me-EoTsIcxgentos quando nenhuma aceusaçaoTque nosc8onste, em seu desabono como me-

e IS rSmuneraU «^?B^t7pIhso aue cumpre bem suas obr gatões, e.-aizâ|fpdblseiinv»"ftpor

isto, ahi está aberta aporta por on-do deve oass todo aquelle, que, brioso, enten-fler dteerPa cr ade, sím receiar castigo por tercumorido o seu dever; e o governo com a mor-cumpiiuo o ».. .. da verda,ie n;

ros. uuiu üboiiii-vii.** *•?.*•• ¦ir*"-

servador compbtènté para entrar nessa quês*lão nor ser político sem principio, e sercowrondoc pela fome. não meiecemlo omenor conceito perante o dessidenle como

político, tjue è conceituado e reconhecidonesla provincia pelo verdadeiro chefe do

partido conservador, que bem de perto ca-ntieco o ijitruzo conservador assigniilario doiniquo artigo acima citado.

O dessidenle não trata do cartório, con-correu a elle como os mais llzorilo, a bemsabe que não era propriedade dt. alie idoserventuário, mas erão os seus dinhouos e

irahalhos que gastou para elevar esses ingia*tos que o tem otíondido e menoscabado o

devei* sagrado das obrigações que lhe de-•_ __..._ f.wi

leve Suiíriiuu *>•"•" * ""••b,lv— ."lo. e hoje à sua pobre familia. proler.ii;

dn-se políticos de longos annos. por vertia-

deiro transfugn. A jacta.icia do ^enm°i

das dúzias, .. muito conhecida e e «1 mhIas que merecem completo despresp. pornada valer, e mais larde me encontrara com

,mellior vontade eenlãolerá o prazer demover assinado, e escriptu a sua vida, e essa

'èntin.. Meu pai como um pobre homemacostumado a lavoura, sempre mo diziü.!f u filho, para um canalha, om ponU.emqnanto e.n falia, tu »-^^!«sú palavra delle. le causara tanto mal, quanto pode fazer-ie uma grave peste» assim pro-cederá para com o lal conservador:

Um dessidente.

Correspondência particular do Diário doMaranhão.

Vianna, 15 tle maio do 1875.

Eis-me prompto ao primeiro rufar do tamDor, apezar dos meus 42 janeiros, que me

dando direito a uma cadeira na camara vila*

licia, lá os vejo desapparecer nas bambinelIas do linito. neste meu constante labor ue

S. Lun-Maio.ii*. ¦*• í

Vianna, 20 de maio de 1875.

S inrnai Paiz n. 57 de 13 do corrente

... l*/ arliiio assignado—Ura conser-S,t ;t_ IS eifcü» mm í m0Ü em escrever referindo me a laesM,p

S como a desse conservador hypocrita.Mas fumado, como sou. a não recuar

; JÊ dè l ens que me otíendem. em cujos

^ nào h gará onariz do tal conservador,

. mJSl. «fe Unia banana, porem devo

daça da prepotene»i «liara a *o« dag«gf g^È e para ali arrasta Iodas as san-

amplidão do espaço para reverentes, unvar-sc aos pés da Divindade.

Farinha de puu.-Esle artigo tem tara*teado ullimamente, á ponto de vemlor so a

oito e dez tostões o alqueireido bom. e pou*co ha quem <ineira. devido sem duvida a

abundância «Ias chuvas que ^«!Í^I?g«;dioca. e então para que o prejuízo nao sej

lola|, vão desmancHando-a e yenilen, o potodo dinheiro: Deus queira que p-ua mai..I não venhamos a spffrer as consequen-

cías, pois sempre ouvi diser quo o dia de

fartura è a véspera da necessidade.Phewneno extraordinivio.-m dia dois,

as tres lu..as da tarde, descohrio.se do lado

opposto do lago, na parle em qoe desembo-a o Maracú, oo vulto branco, listado de

enoareído e preto, com abas dos lados um

,1 nocentío.a vomilar espesso fumo e

ando sobre as águas, demandava a cida*Aioicia^transmittiodübocciiemboc-¦cora

í rapidez, da l*S«pte . « mm»

ae cinco raiamos aSp™a5_e «s ,

ficando o nisto da cidade mergulhada nocompleto silencio dos túmulos: foi um alvo*roço medonho ! as velhas, do joelhos, rezavau!, batendo nos pintos; as moças fasiampromessas; as crianças gritavam; os homensfracos procuravam escondrijos. ó os maisaudazes armavam se para bater o driigtib; osrães ladravam, os gatíos nuavaui. as ando-riniias bsvnaçavainí chílraiido: parecia um dipde juizo linal. atò que por fun cunhoceu-soSÒV o vapor Más Vieira, tia conipauliu liu-vial do MãranUãCt. que, seguiido coiistp d.-o i contracto com o governo e com o lhesotiro, tem por obrigação do coi.lract!) mmdal*os duas vezes por mez etn Vianna, pudedeve demorar quatro horas, visto ser pontode escala, mas que a cmpanlua pelo systemil da marcha do prngessó, so os mandaduas vezes por anno (!). demorando-se m-nas duas horas, visto como nem o «nvorno cnem o fiscal se emiiaraçam com o conlra.*. o.

porque o Thesouro vae sempre pagando,ainda mesmo em apólices, ao juro de » l_ao mez !... pobre thesouro... noo «ovei* •

no o leliz companhiaRegala e festividade do Sumi líspril.-

Esta quizena leve as honras da festa i\o Divino SainfEsprit. começando no dia 2 porir buscar-se o mastro, que chegado aqui,ombiindeirao.se umas poucas de .canoas,sendo a do mastro considerada chefe, e des-de as duas alé 6 horas da larde leram abrincar no lago, «laudo tiros e tocando lo-«notes e musica: pejadas de povo e remei*m correndo parelhas uma com as outras,tocando caixas e cantando, atè ao anoitecer,que vão depositar o mastro na praça, o qualé Mi levantado na quarta-feira, tia asseiiçaodò Senhor, an som lambem de caixas, inusicas e foguetes, e logo que acabam de le*vantar. com «nna bandeira no masUreo. oiid;-se vô no centro a ptimbinha do Divino, ali ,

ramaopt.domastrouin:iiliiiintidadedebv|los e doces que são apanhados pelo povomolecorio, com uma algazarra immensa.acompanhada de cascudos uns. uos outros t,

muitas vezes lança-se ali, derramando docedo calda; o ahi tomos a moleca^tn deitadade ventas no chão. a se purhar e esmurraiá ver quem mais lambe!.. •

Na quinta-feira coroa a imperatriz, e con-

tinha o festejo, ora na egreja, ora em casasempre acompanhado dii tnleri.al barulho d

m do espirito, dando-se bailes e come-

11 na casa de s. magestade. á que nao

falia muita gente, que prefere a fM^gJ"a da egreja, onde o suculento e mais con

fortavel ao corpo, mesmo mais peitoral ao

rabixo; o assim vue alô ao domingo do Ev

Pito Santo, em que a i|MMdas «raças da promessa, vae a egreja depo-sitar a c'roa aos pés da nova elleila. sempre

por promessa; que Deus nos perdoe poieste ultimo sublinhado.

Antigamente haviatima outra fesla, que se

chamava da coroa pequena feila pelos meu*companheiros e parentes cabelos pesu-nlo

es e que acompanhando i. coroa grande.Mi brancos e fidalgos, terminava no doinin

co da Trindade, com os meamos pagode..havendo de mais as visitas das imperar,

pmordomia umas ás outras. »^g|^;somproque acabava se a novena,

y - _

se ali uma quadrilha por ocasião tlg vimU .

fesla esta que ha alguns annos.|a nao st I.

creio fltíe devido a crise monetária que uvadio até a humilde classe de pescadores.depois do tal ministério rio ka>ico,:^a an-

tes fosse rio do diabo.Da toda esta festança. o que sempre achei

mais bello e concorri com mais praser, loi•!||I do mastro, onde as vezes renn.a-sele 30 canoas embantleiradas. cheias de da

e animação, * ^^ ?^z^Zeircúlós, curvas e reclas. nas parelhas eniic

sl% onde nunca se leve á lamentar a me*

'CS IS Per.»» » |í-|@tenho remédio se não maçar aos seus le lo-

Redacçao e typ. r. da Palma 6.

lumes dos povos, quando hoje tudo corro

para a velhacaria.Seíiíprô que a impüranto, ou mordoma do

dia, so dirige do casa á égruja. ou viíu ver-sa leva ap lado esip.onlo nm cidadão*, pa-liem a paisano, susteiitaiuli. um chapéo desol alierlo. cobrindo a corna que cila leva nacãheija (faça calma ou faça frio) ti do lado dl-reito um bravo da guarda nacional, capitão,tenente, mi alferes, fardado cn» grande um-foríhe e com a espada oii.» puulio o perlila*da seguindo-se umas quatro ou mais ciiu*dãtariás de s. allesa. e depois as família-; si-milhando a uma precissáo; tudo com muilorespeito, sendo, porem, o imperador prece-ilido de um mòçoilo que, leva uma bandeiracom a pomhitihii do Divino, tendo por can-

I.IV

Wm m0l? Ü-^l 6 ,?taodoTim- Ifarj vTcahindo em desuso, sem ili.

llll I. .-I..U" --..., II,

alario i.uieiiiiias armadas lambem (le Inu-düirasi rompiiudo *. marcha umas dose cai-éiras, arma-las de caixa e vaquei;), ondevau» dando o bran.. .hrão.. .bran.. .hrao..icompai.hiindo de cauligas lão espmluosas,como são as dos prelos ahi das cangas: mas

que em tudo ha graça, porque catUi lem,com seu uso, e cata roca com seu [uso.

Quando a imperatriz é feia, forma-se umconselho de família, sem que ella saiba, odando-lhe outras razões, com o que ella pa-me concordar, pode-se uma menina bondade outra familia, para andar na rua e nuÈ«réja com a c'roa; mas em casa, no Ihrono.sô assenta-se a verdadeira rainha, lendo aseu lado a princesa bonita, e aos pes as masda cauda: este anuo. porem, não houve no-ísfídãde de ir procurar uma imperatrizhella. pois que a festeira sendo linda, reuniuos sceptros de imperatriz e rainha. Quandovolta-se da Egreja para casa. onde esta umaltar armado no fundo da salla, em que sedoposita a coroa e sceptro. Indo de prata, e

quês mrgeslade emiissaininanarios tomamassenlo. rompe a musica 0

«' I»sendo porem o Págein e o oilicial da espidn.

'osq.ielèinahoi.r;. de dançar a primeira o

s^-unda quadrilhas com s. m.. depois dotiulí ella dança intlislinclameht.e com os demais membros da grapde corto; e se poracaso, alguém, que não seja Bio Branco ouJoão Míredo(representados náqííejles dois pa-•rens) tem a audácia de convidar primeiro s.

l\% tioaiido menos espera cahe-lheem cima a

bandeira do Sainfespril. acompanhada do ha*n,lhod;«s caixas, e.i atrevido paga tunamulta de 4 litros de vinho, seis garralas decerveja, etc. em beneficio da pândega: cos-lumain lambem alguns gaiatos introduzir umacolher de praia, ou outro qualquer objec oda festa nos beiços de alguém, que quandomenos espera, lá paga a multa, vindo he.ahir mais caro a media, do que o sebo.

pois lendo sabido de casa na boa intenção dosò comer e beber a custa do próximo, gas aas vezes cinco mil reis e mais sob pena doser corrido por miserável pobrelao.

Esle anno a fesla esteve pouco concorrida,nem só por causa das causas acima mcnc.o-n L e muita chuva, co.no principalmente

,g faíta do monetário sonnanle que ...vade

Ks è ledo; no entre lauto, altendendo so'..incipalmente aos pequenos retmrsos o

Uei o. marido de S. Magestade. es eye

niu.to bom. e alé podemos dizer que a leine suas forças, sobretudo na boa ordem o

hÜnnonia. alem dò hom irado geralmenledispensado pelos donos da casa aos seus con-vídados e mesmo não flq«o.'/«doí. pois queha uiuiia gente qiw enle.iiile que isto o omesmonue lambete de eleição; e como aqui nao lu»opposição. maçoi.ismo. nem desside.ic.a vtsioserem todoscalholicos e dop*ir/i'io do Sant-èsbrít lá s»> v3<) 'mlrodu/.itido como piolhopor cüslura. e mapilocjindo e mamando sof-frivelmenle.

Na véspera da festa, á tardo, destribue-seesmolas de comidas com os presos da cadeia,mornheticos, e á miiilas famílias pobres, enara a deslribuição d'essas esmolas, reune-seem oasa da festeira muitas famílias, que se

prestam ao mister, indo algumas senhorasdescalças, conforme a promessa, precedidasda bandeira, caixa e caipiras com o bran-hrão- è a verdadeira fesla da caridade, o que

muito honra a nobre missão da mulher nasua passagem pela terra, onde lauto servede balsamo coiisolador ao coração do homem,sempro promptaá acompanhai-,, ,|o berço aolumulo, guiando-lhe os passos vaçillanles erasua constante cegueira «le lagrimas, dores eprazeres. Anjo bemdicto dn üeo.. compa-ribeira liei do homem, podesse ama só nauconlel-as todas, e fiiloln /'oV.. eu — Leandro—.viagem eterna!...

Quanto a moi ui cação i\iio deixou de haveratijuiiiasinha, porem com rnuiia decência eacatamento, o que tle coração agradeço as minhas patrícias, que afinal de contas eu sempre qui/, muilo bem. pois que apezar de selerem zangado em principio comoiigo, masconheceram que a razão eslava de minhaparle, e como são doía,Ia» de bom .'.ração,eu lhes perdôo ludo. tudo. éde tudité quantodisseram dé mim, pois devem conhecer quea força da mulher está em sua própria ira-queza. e quem quer fazer das fraquezes forças. abusando, sahe fora de sua missão, edo ei ro ao crime só um passo vae aindaassim, me desgostou, e muito, a mo/mçarãode unia bella Irigoeírinha com quem um

"ca

sado. que esquecendo os sagrados laços dohymuieu, se quer consijluir um conquista,l„i.um verdadeiro cavalheiro de Puublas, apezarde sua anlipalhica fijurinl,>i de boneco decera de abelha, pois ella hão deve acceil irtal corte de um lal bixínho desses, visto serfunesta a conseqüência, e lhe repito o quedisse acima.

ainda com o pseudniiv.no de Capão, em vistada vida ,le negras ilepravaçôes prostituilivasque os lem 3companh3do d,, berço so lumulo.e prometto lhes que com mais vagar juslare-m„s contas p„r intermédio de algum —ler-nardo pulo; o que nâo faço agora por achar-seum ,1'elles esperando os elTeii„s do subli-mado corrossivn en,ulilo por uma vicümi.assim a modo de descarte desle muhtln, e -loque ,. policia nada já ignora; outro anda via-jndo.*eo terceiro, o da encommpnda. a trocodas avaliações ih fazenda, couni peloliqiieirnsallimbanco, não ponde passar ,,s últimos Ili-Ihclé. encapados na bandeira do Divino; peloque íiiinia se a cmpiinielilal-os

Leandro—o pescador.

Malas—-A- que lem de ser conduzidas pelovapor inglez Braganza, para Lisboa e Liverpoolserão expedidas na administração dos correioshoje as 0 horas da tarde.

NOTICIÁRIO.Procissão.—Na quinta-feira sabe da ca-

thedral a precisão de Corpus-Crisli na qual tomaparte a irmandade do Santíssimo da freguezia deN. S. da Victoria.

Vandalismo.—No domingo um homembranco; qua pprccc ia alegre, ao passar lia PraiaGrande subio na grade que circunda o primeirodos ('iicaliptus alli plantados é rjuebroii-llie unigalho, e teria quebrado a arvoresinliii ao meiose não fo-.se tão llexivel Desla ulil plantação aarvore que está mais bonita é ameaçada por'van-dalos. como este, as mais novas o grande inver-no tem u.orlo umas e atrasado o crescimento deoutras.

Do erro ao crimeSó um passo váe ,

Fnllecimenio e missas.—O vapor passadotrouxe a amargura e luto ao distineto sr.Carlos Jansen Pereira, pelo passamento desua jovem irmã. casada corn o coronel Lobo,(ilha do prestimoso chefe liberal coronel Izi-(loro J. Pereira, que ainda no verdor dos an-nos e cheia de vida foi chamada á mansãodos justos, deixando na orpliainiade a '. íilhi-nhos: pelo que damos nossos sinceros pesames á toda essa pre.limosa familia.

No dia oito mandou o coronel Carlos dizeruma missa pela alma da fallecida sua mana.que esteve bastante concorrida: lambem no(ha 13 mandou o dr. Tolentino Machado di-zer oulra, no annirersario. do passamento deseu jovem íilho Diniz. que esteve tambémbastante concorrida, o que de alguma formanos salifaz, sempre que vemos a considera-ção para com os aclos de piedade religiosae caridade por amor do próximo.Enchente submersica.—A invernada conti-nua mais ou menos, chovendo quasi lodososdias. e a crescer, a crescer de forma lal qoeumas sessenta e tantas casas que raargeam olago já foram lomadas pelas águas e muitasd"ellas abandonadas completamente por seusdonos, apezar de lá ficar já pelas costas odia da Ascenção; que, conforme alguns auti-gos, desse dia em diante póde encher porpor cima quanto quizer, que por baixo estávasando.

O boi do Carneiro.—Esperamos 15 dias:e esperamos de balde; a policia e a syndican-cia, pas de rien... ,e sendo esta a vez deirmos pedir a Egreja, faça-se ainda nmchas-séz rroiusé, e, retournent sur les pas, espe-ramos que o sr. delegado Pedro J. Pinto,alheio a prolecções políticas da localidade!continue a gosar dos merecidos foros de ho-nestidade de que tem g.rsado até hoje, fa-zendo vingar a causa da justiça, e o impérioda lei. attendendo principalmente ser s. s. odelegado de um presidente honesto, que pre-gou tão bonitas máximas em seu relatórioadministrativo aos velhos julgadores da Re-lação!...

A arraia miúda nas feslus.—A festa doEspirito Sanlo em Vianna. é por excellenciaa festa da democracia, a festa popular do ni-velamento das classes; mas este anno, assimcomo nos mais, não deixa de appaiecermuitos abusos de certa ordem de genteque ali vae se introduzindo a torlo e a direito, julgando-se com direito á tudo; poremde tudo isto, o que principalmente nos mel-teu muito nojo e asco, foi ver a maneira delibertinagem e soílreguidão com que muitagenle da arraia miúda, e mesmo alguma arraia gratida, de famílias, se atiram ás mezasde doces e assados, sem a menor consideraçao para com as senhoras presentes, inva-(lindo e comendo de tudo como qua'quer tiri'co, enxota cães!...

Da arraia graúda, houve alguém, que sa-bmdo da meza pesava mais uns 15 kilos doquequando para ali entrou ! que faminto*,gloloes. capazes de comer toda a humanidadecomo se estivessem comendo era casa de seussogros!.. ..

Os Ires capões.—Esta trindade abriu aquiuma casa de poesia, a tilulo de conselhos aoLeandro, assignando-se por .um só capão-viajeno, e fizeram muitollism acobertar-se

Procissão de penitencia—No doinin-go á tarde sahio a procissão de penitencia, comoestava annunciada, sondo o prestito bastante lu-sido, por terem concorrido a ella varias irrnan-da des.

Quando se achava na rua principiou a chiivcrcom intensidade e ás pressas recolheram as ima-gens á igreja do Carmo, o, irmãos e povo cadauni para seu lado correu a recolher-se da chuva,ficando firme no largo do Carmo, todo o tempoque eila durou, a força do ü" batalhão, qne, cum-prindo ordens, acompanhava a procissão promo-vida pela decoçúo de outros:

Moralisenio.:Se foi a devoção, a fé, (piem levou a fazer-

se esta procissão; se era ainda por devoção,por fé. que os irmãos e o povo acompanhavam-n'a, como, ao cahirem os primeiros pingos dáguafugiram, uns sos, outros com as imagens a reco-Ihereni-se, em vez de continuarem contrictos aceremonia entoando a ladainha, e implorando amizericordia divina ?

Sem oulra cousa que os obrigasse irmandade',e povo, a promover e ir á procissão, mais que asua livre vontade, podiam'abandonai.,, como fi-zeram ou proseguir no acto apezar da chuva, li-rando-se d'ahi a limpo tão somente, se a fé, se areligião, ou a vaidade e a hypocrisiii motivaramessa apomposa ceremonia 1

Mas os míseros soldados, que ahi vão obriga-dos, cujas vidas valem tanto como as de quaes-quer outros cidadãos, não estão no mesmo coso.

Esses apanhanmi a pé firme e por mais de umahora, forte chuva que os alagou até os ossos,quando deviam estar suados de baixo das armase desse pesado fardamento de baeta, igual ao dosoldado russo, adoptado para o exercito do Brazile «un próprio especialmente no norte do impe-rio.

Teriam a maior parte destes homens roupa ecalçado para mudar ao (hegar ao qunliel ?

Quantos não terão jà tido baixa ao hospital, equantos não pagarão com a vida, a devoção dosque fugiram ?

Mais de urna vez temos manifestado, que nãosympathis.imos com estas exterioridades religio-sas, que são o descrédito da religião; mas como éforçoso havel-as para satisfazer vaidade de uns, ecarolisiuo de outros, não vá a ellas ninguém quenão seja por sua livre e expontânea vontade, nãose obrigue o militar a sacrificar a vida senão emdefeza da pátria, não se faça do soldado um orna-to, um bomto para enfeitar procissões e etc.

As vidas que por ventura tenham sido sacrifi-cadas pela molhadel-a, quem será moralmente oresponsável por ellas ?

Poderáagradar a Deus este proceder ?Não, não pode. Pensar o contrario seria inju-

riar a Divindade !Bastaria para o (im desejado o culto interior, eo bcllissimo sermão que pregou o distineto co-nego Purificação, que invocand oa clemência di-vina em favor dos míseros tlagellados pela peste,accommeltidos pela enchente caudalosa dos rios,

em seu nome. pedio qúe alistasse de sobre suascabeças o peso de tantas desgraças.

A egreja estava repleta da povo, notando-seentretanto falta de penitencia que era de esperarenitão solemne oceasião.

Ferimento e desacato.-Hontem iis 5horas da tarde deo-se o seguinte fado qtie pe*»*soa presente, assim nos refere: Estando depn. i-tando.se materiaes para concerto da rua do Mo-cambo, um dos carros conduzido pelo escravoMarciano ao serrico do sr. Antônio II. de Lou-reiro Siqueira, tendo de transpor a cerca de pre-vença,, mandada alli fazer pela câmara, foi pre-ciso desalal-a para seguir a rua, e na volta con-cortar a cerca. Ne*te interim chega o guardamunicipal José Franco, e sem aceitar asrazõesdadas pelo preto, foi dando-lhe seguidjfs golpescom o cliapéo de sol; o preto observou-lhe (pieesse seu procedimento o obrisava a uniu defesa.

Náo cessando o guarda de dar-lhe. lançou mãoda taça que trazia, e rleo-llie também, resultandoficar o guarda fiscal com a cabeça rachada, e fe-rido na garganta por golpe. >!e unhas.

O prelo foi recolhido a prisão.Cumpre a autoridade punir o verdadeiro cnl-pado.

Fallecimento.—No domingo sepultou-seo cadáver de d. Haimunda Viana Ferreira Freireesposa do sr. Raimundo Ferreira Freire.

Passageiros.—Subidos no dia 11 no va-por -.Dias Vieira».

Para o Icatú—Raimundo Seinamby (réo)e 2 praças; 7 praças de policia.Para a Caxqeira—Francisco J. de Souza

Garrelt. sua mulher, e (5 escravos.— Sabidos no dia 23 no vapor a Pindaré».Para o Rosário—Eugênio BiTteiiliií.Para o Cuiló,-José J

->.Mouzinho.no vapor -Giiaxén-

sariíenlo de guardaSilva Pereira, dr.

es-

—Sahidos no diailuha..

Para as Pedreiras— |nacional. Anionio V. daTorqualo A. P, Règ.í.

Para Bacabal- Fábio T. da Silva e Icravo.

Para a Victoria—O réo Jacinlho José Go-mes.

Para São Luiz Gonzaga—5 escravos a en-tregar,

—Entrados no dia 2i no .apor «0. Men-des».

Das Barreirinhas—Franklin G. Veras, Ma-noel Jansen Cunha. Joaquim J. M. deAlmeida. 3 escravos e 1 ingennuo perlen*cenles a Meirelles c. Cunha.

Por esle lado a rnlina esbarrou, ella nãopóde dar mun mais om passo ou antes nemmais uma reprndiicção no seu empirismo.

Ou se ha de adoplar os melhoramentosconquistado., pelo progresso, ou a cana se<*on*-erler.. em gênero de consumo somentedentro «lo paiz. e aqui mesmo será riclimada concorrência, porque facilmente a iudusIria estrangeira abarrotará os nussus merca.dos de assucar melhor u inn<s barato do queo nosso.

E o (pie se diz pelo lado do assucar terálogar acerca da aguar.lente, que está muitolonge da perfeição, .i que deve chegar emvista'da superieridade da cana. que se deveconsiderar como a primeira de suas materi-as primas.

Entretanlo ji _r.'i tempo «l- ler-se dadotoda attenção para a derrota que levam oiproductos da canj cuttíb gêneros de exporia-ção. bastará só ponderar que de 12.818 cai-xas de assucar. que exportávamos em I8G2,este algarismo -eiu diminuindo de modo queem 1872 baixou á I.OíO, >.• dahi para cá ain-da a menos. A aguardente que exportávamosem I8GÍ) na quantidade de 672ío pipas em1872 ficou reduzida á i.OSK pipas. e dabip ira cá ainda menos.

E' sabido que quem póde plantar um ca*fezai nâo deve plantar um cannavial. porqueesla lavoura nunca compeliu, nem competecorn aquella. mas é notório que nem Iodoslèm ierras próprias para a cultura do café.tendo aliás excellenles para a da cana; e sieste ramo da nossa industria desapparecerda estatística da nosssa exportação lhe traráum desfalque considerável, e que muilo pre-judicial nos será para o desejado equilíbrioentre a exportação . importação. Esse desap.parecimenlo. porém, se, realisará completa-mente, si desde já não adoptarmos os me-lhoramentos indicados pelo progresso, quedão um resultado tal, que para nós será ver-gonhoso que o nosso assucar, filho da roliua.se apresente nos mercados da Europa, sópara servir de objecto de zombaria.»

Cana de assucar.—üa 3.* conferência dodr. barata transcrevemos este artigo.

«A cultura da cana é autiquissiiua na nos-da terra; seu plantio é fácil; o período darua vegestação orça por 18 mezes mais oumenos, e os seus productos sáo amplos, querem assucar e quer em álcool; sua lavoura,porém, è limitada ás terras livres degeada. ií-berrimas. purèm já bemroteadas por outrasplantações.

Temos a cana de varias qualidades, sendoconhecida de mais longa data a denominadacana creonla ou caninh -. que é justamente ade menor rendimento ein rasão de suas di-menções, mas em compensação quer o assucar e quer o álcool delia oxlrabidos sãode superior qualidade.

Em seguida appareceu a cana denominadacaiana, de grandes dimensões e muito producti.a, por cuja razão foi cultivada de pre-ferer.cia aquella. com quanto inferior na qua-lldade dos productos.

Depois appari.ceu a cana denominada im-perial, por ser rajada de amarello e verde,de iguaes dimensões á canna caiana, de pro'

Contraste.—Domingo, quando a procissãode penitencia andava na rua e muita gente can-tava cheia de devoção a ladainha atraz delia, narua da Paz, ao lado do convento do Carmo, n'-umas casas térreas, havia o samba mais entbusi-asta que se pode dar!Prelos e pretas enchiam a casa e parte da rua

gntando-se e divertindo-se a seu modo.Eram mais felizes que os soldados do 5°, que aessa hora, em passo grave,molhados atè aos ossos

embora contra vontade-crám talvez os únicos quefaziam penitencia !Braganza.—O vapor inglez Braganza sabe

para Liverpool por Lisboa amanhã ás 9 horas damanhã.

dueto superior a esta ria qualidade, mas nãofoi tão geralmente cultivada.

Mais recentemente appareceu a canna roxa.decantada como superior a Iodas.

E' de notar que a boa qualidade da cannanem sempre concorre cora o seu tamanho,mas nas ierras apropriadas, ella reune estesdeus predicados, de modo a não deixar nadaa desejar.

A considerar-se a cana debaixo do pontode vista exclusimamente agrícola, cora dif-ficuldade o Brasil encontrará rival no mundoporque não concebe como se possa obter emesmo desejar melhor producção; mas párase extrahir delia os maravilhosos productosde que é susceptível, depende tanlo da per*feição da mão de obra respectiva, que bemse póde dizer ser esta uma industria iiiixatda agrícola e da fabril: a acção da terra eaproveitada pelo lavrador; a acção da mão deobra e aproveitada pelo labricante.

Hoje tem-se conhecido tanlo a necessidadede se traçar uma linha divisória entre estasduas industrias, que os economistas práticosentendem, e com razão-que a cultura dacana pertence ao lavrador, mas a fabricaçãodo assucar e productos connexos ao enue-nho central. •

Daqui segue-se o amplo resultado devidoao progresso, qual o da mesma quantidadede cana obter se productos muilo melhorese mais abundantes.

O capital e a agricultura. -Lè-se noJornal do Commercio de Lishoa.Se, como devemos acreditar, a suecessiva

e multiplicada fundação de bancos, n*. i é oresultado de uma especulação mercam«I. maso effeito da abundância de capitães, que pro-cura rias industrias e n. agricultura um em-prego rendoso e ulil. applaudimos sincera-mente este movimento financeiro, e deseja-mos do coração que elle su mantenha e seeapanda por todo o reino.

A agricultura, a primeira, a mãe das in-dustrias. carece de capitães Sem o concurso(Festas não poderá desenvolver se. progre-dir e prosperar. Mas lambem, e devemos di-zel-o hera alio. é preciso queo juro seja mo»durado, porque de oulra lórma, islo é exj-giiulo elles o que a agricultura não póde dar,arrninal-a-hiam em vez de a beneficiar.

Sendo, porém, uma verdade a abundânciados capilaes, a multiplicação dos bancos Ira*rá necessariamente a concorrência d aquelles,e portanto, como conseqüência econômica, àdescida do juro a uma taxa razoável, e quepossa favorecer as operações agrícolas. N'es-ias condições, o. bancos serão o elementomais poderoso do desenvolvimento da pro»diicção rural, corno a extensão das culturas,as irrigações eos empregos, e o.s benefícios aosóloqne exigem emprego de avultados.capi-taes. serão um campo vasto para as operaçõesbancarias e seguros meios de sua prosperi-dade.

Num paiz. agricolamenle. bem situado, eonde abundam os terrenos incultos, as ex-tensas charnecas e os pântanos, e d'ondeemigra uma parte de sua população por lal*Ia de trabalho, ou por-sua deficiente remu-neraçáo, pareceria que escaceiavatn os capi-taes. Mas não. A suecessiva fundação de ban-cos, as avultadas quantias que n'elles figuram•! constituem o seu fundo provam que os ca-pilaes eram abundantes, mas andavam emdivorcio com as operações da agricultura, econtinuarão ainda, apezar do advento banca-rio. se pois o juro do dinheiro se não equi*librar com os proventos da industria rural.

Üo mesmo modo que a agricultura nãopode empregar os processos que augmentema sua producção aiigmoniando portanto orendimento da terra e a retribuição do cultiva-dor. com o uso simples da enxada ou dacharrua, também nào poderá recorrer ao au-xilio dos capitães, sem prejuízo ou ruinacerta, quando o juro d'esles exceder todo oproducto liquido da cultura. E tanto isto as-sim e que, lá onde ha abundância de capita-es, a agricultura está aperfeiçoada e próspe*ra. e a terra se acha toda aproveitada e lemum grande valor.

A este prospero e invejável eslado bempoderomos chegar em poucos annos. Já nãofaltam os bancos; não pómente se tem fun-dado na provincia auxiliar a agricultura, mas

0 JL HfO O O JM t\/LÍ«HAO

os das grandes cidades lil mandam estabe»cer agencias ou succursaes. o que falta. « éo essencial para ajagricullura. é i|ii>* o jui» «Inscapitães seja razoável, e isso esperamos nósda concorrência quo elles hão do fazer-sesob pena de permanecer sem emprego.»

Vianna.—Recebemos de Vianna a carta queabaixo publicamos, e vamos satisfazer o pedido«Io seu autor.

«Illm. sr. Redaclor do Diário do Maranhão.Saiidc, palacas e venturas é o que mais lhe

apneteco.sendo eu um dos missivistas que mais concor-

re para a apreciação .Ia leitura do seu importan-te jornal com as pieguices de minhas cl.istosasnoticias nio obstante serem cscriplas á ponta deflecha sempre impregnadas do suave aroma dasbellas curimatas e appetitosos mandís, surprel.cn-de-me que v. se tenha olvidado dc inundar-meem todos os vapores ao menos o numero para tero gosto de ler a minha cabocla velha c ao meuLeandrinho. Será por eu ser pescador e caboclo?!Nào, de certo, porque, si sei pescar noticias decliupcta, papa tina com os anzoes, como pescoos bellos peixinhos e .pie v. tanto aprecia—tantoquens minhas missivas sempre ucciipam o lugarde honra do seu jornal—, como é que se esquecedo autor de tão boa pescaria?!

Aioitn «le cAco i1 liom para di.r «lu eaiiollaQuem .cm seu amor defronte bole guarita o senlinella.A-isim se goila das taes missivas,Mande uma nos meninos da ponta (*) para p«>r na janella.

Bordo do meu barco de pescaria uo lago deVianna, 111 dc maio de 1875.

Seu pescador c amigo,Leandro José tle Barros.

Óbitos —Sepultarão-se no Cemitério da San-ta Casa da Mizericordia os seguintes cadáveres.

Maio 22.Uma criança, filho de Romana Maria da

Silva, nasceu morta.Rosa, lilha de Joaquim Pedro de Jezus,

maranhense, 3 annos, varíola.Rodolpho, lilho de Isabel, escrava de José

Gonçalves Teixeira, maranhense, 00 dias,um violento calharrão.

Bonifácio Josó Ferreira. Portugal, 60 annos, mal perfurante.

Joaquina Moreira do Espirito Santo, mara-nhense, 48 annos. diarrhea.

Josefa Rosa dos Santos, maranhense, 30annos, beriberi.

João Evangelista Ramos, enfermo de cari-dade, maranhense, 31 annos, tuberculospulmonares.

23.Benvinda, escrava do major Francisco

Raimundo Gomes, maranhense, 30 annos,anazarca.

José Baptista dos Santos, recruta do 5.°batalhão, São Paulo, 26 annos, tuberculospulmonares.

Rosa Vianna Ferreira Freire, maranhense,34 annos, hydropesia.

Francisca, Maranhense, 90 annos, velhice.

Appellante João Dias Soares.Appellado Agostinho José da Silva.Appellante o juiz de direito de .laicós.Appellado Joaquim Francisco dos Reis.Embarganle Semião Salgado.Embargado dr. Ricardo Decio Salazar.

Julgamentos crimes.Appellante a justiçaAppellado João Paulo Alves do Nascimento.Appellante João Dias Soares.Appellado Agostinho José da Silva.Appellante o juiz de direito de S. Raimundo No-

nato.Appellado Carlos José da Silva.Appellante o juiz dc direito de Jaicós.Appellado Joaquim Francisco dos Reis.

A'novo jury.Appellante Pedro Gomes do Nascimento,Apiiellada a justiça.

Não si.,..„ se tomou conhecimento da appellação porter sido indevidamente tomada, estando o réoauzente.

Appellações eivei.Embarganle Simeão Salgado.Embargado o dr. Ricardo Decio Salazar.

Dcspresados os embargos.Distribuições.

Recurso crime.Ao sr. desembargador Silva Braga.

Recorrente o juiz dc direito do Rosário.Recorrido Itainiundo Nonato Xavier.

Appellações crimes.Ao sr. desembargador Silva Braga, novamente

Appellante Viclorino José Jardim,Appellada a justiça.

Ao sr. Lacerda.Appellante José Alves de Souza.Appellada a justiça.

Ao sr. Monteiro de Andrade.Appellante o juiz dc direito de Valença.Appellado Nilson Pereira Bacellar.

Ao sr. desembargador Silva Braga.Appellante o juiz de direito de Valença.Appellado José Raimundo de Sant'An»a.

Ao sr. Lacerda, novamente;Appellante Marco Antônio da Caridade.Appellada a justiça.

Goma de peixe, gramla 21)00Pellcs du gárçn nu de oulras;.ves— 1200

« « Guarás 400

Banco do Maranhão.oiuhütoiiks dk skmana:

Agostinho Coelho Fragoso.Antônio Monteiro da Silva.

Banco Commercial.OIIIKCTOHKS DK SKMANA:

Camliilo César da Silva Rosa.José Pereira dos Símios.

-*_>_.¦**--•

Alfândega.Rendimento de I a 22 de Maio.. 103:037*402

Thesouro provincial.Rendimento «le 1 a 22 de Maio.... 29:21)50445

Vapores esperados.Do Sul e escala—America—em 26.

Navios à carga.Lisboa—Angélica- -Clemente José da Silva Nu-

nes & (',Liverpool—Bragança y-.

Navios á descarga.Du New-York—llyate americano—D. II. Bisbee.

Navios surtos no porto.Vapor brazileiro Gurupy.

«( <« Alcântara..« «« 0. Mondes.« inglez Ilraganzti.

llyate « Rival;«¦ americano D. II. Ilisbcc.

""siíCriOnÍANNlINCIOS.__

Companhia B. deN. a Vapor.

Citio.Ni-sla typographia se diz quem precisa com-

prar um citio perto da cidade, u que lenha boaagoa.

(1-1

Fraternidade Maranhense.Quarta-feira; 20 do corrente, ha sess.*. econ.*.

ás horas e no lugar do costume.Pede-se o con.pareciineuto du todos os lil'.'.

do quadro.Maranhão 24 de maio de 1875.

A. D. tí.—secret. .

Attençfto,

AVISOS.No dia 10 de Julho finda o praso para o

concurso paia provimento definitivo dos dousoflieios de tabellião publico do judicial e no-Ias e escrivão de orphãos e ausentes e detabeliião publico do judicial e notas e escri*vão das execuções eiveis e crimes, capellase resíduos do termo do Riacbão.

Foro.Tribunal da Relação.

SESSÃO EM 14 DE MAIO DE 1875.

Presidente interino o exm. sr. dezembargadorSalles.

Secretario Bruce Barradas.Deligeneias.

Appellantes Manoel Corroa Lima e outros.Appellado João Rodrigues de Azevedo Junior.Appellante João Marcolino Pinto Coelho.Appellado Antônio Joaquim de Barros Lima.

Ao sr. desembargador promotor da justiça.Appellante o juiz de direito do Mearim.Appellada a preta Theodora.

Ao sr. desembargador procurador da coroa.Appellante o juiz d'orphãos da capital.Appellado Albino Lopes Pastor.

Mandou-se requerer nova nomeação de procu-rador da corda adltoc por estar auzente o sr.desembargador Serra Carneiro.Appellante o juiz de direito da 1.' vara eivei.Appellado d. Filomena Bayma.

Nomeou-se o bacharel Lapemberg curador dosescravos.Appellante o commendador José Muniz.Appellado Paulo José Mouzinho.Appellantes Antônio Bernardes da Silva.Appellados d. Mariano Theresa d'Assumpção e

outros. . .„.,„•.Appellante Antônio Raimundo Ferreira da Silva.Appellado d. Anna Joaquina Pires.

Vista as partes.Dias pedidos.

Appellante o juiz de direito de S. Raimundo Np-nato.

Appellado Carlos José da Silva.Appellante Pedro Gomes do Nascimento.Appellada a justiça.Appellante a justiça. .Appellado João Paulo Alves do Nascimento.

(*) Logai* de minha influencia politica.

SECÇÃO COMMERCIAL.MARANHÃO, 25 DE MAIO DE 187B.

Pauta semanal.

[De 24 a 29 de maio de 1875).

Algodão l.a qualidade kilog 520Dito 2.a « « 520Azeite de gergelim, lit 700Cachaça « 100Genebra 280Restillo 139Prova ou 3G gráos. « 107Arroz com casca kilog 70Dito pilado graudo « 200Dito traçado ou miúdo 120Bagos de mamona 35Azeite de carrapalo litro 260Tapioca do Pará e outras kilo 850Assucar branco, kilog 320Refinado « 300Mascavo ou mascavado kilo 105Caroço de algodão • « 80Rapadura 80Fumo em folha, bom'kilog 1180Dilo em molho— « 1500Dito restolho « 50oBanha ou unto de porco kilog GOOCaffê bom « 850Chà. « 2500Farinha d'agua « 4GDita secca « 42Couros verde de boi.. • « 250Ditos salgados seccos.. « 340Couros espichados um. 5000Ditos de veado « 1300Favas e feijão kilog 80Fumo ém rolo 1800Goma elástica ou borracha (bruta) finakilog.... 1320

Sarnahy kilo 800Em qualquer obra kilo 4200.De qualquer outra qualidade em bruto 050Em quaesquer obra. 1500Azeite de Andiroba, litro 410Oleo de cupaiba litro 1800Pontas ou chifres, cento 2000Unhas de boi 500Rape kilog.... 26!J3Milho, kilog. llPolvilho tapioca do sol, litro 65Gerzilim em grSo, « • • • J20Sola. kilog '•• 800

Õ paquete nacional ««America» é esperado dosportos do sul a 26 do corrente e seguirá para oPará depois da demora do costume.

Passageiros e cargas engajam-se desde já e osbilhetes para o recebimento a bordo das mesmascargas serão fornecidos pela agencia atè a vésperada chegada do vapor.

0 expediente fecha-se na agencia duas horasantes da sabida do vapor.

Maranhão, 15 de maio de 1875.José Moreira da Silva.

Agente.

li abaixo assignado declara «|ue nesta data cs-labcleceü no Largo do Carmo, esquina da rua daPaz, uma loja dc ferragem c miudezas sob a fir-ma de—Varella «St C.' da qual será o único res-ponsavcl

Maranhão 10 de maio de 1875.Vicente .4. Martins Varella.

3-1

Leilão.Sabbado 29 do corrento no armazém dó leilões

do agonie Teixeira se venderá por copia de «piempertence!* 20 dúzias «le machados americanos comloque «lc avaria.

As II horas.Maranhão 24 de maio de 1875.

Superior chá.Itiseoulos e superior manteiga, vende-se a retalhoua quitanda mística a refinação «Io berimbau.

6-1ii -

Papel paria cigarros.1'umo do (lodo, legumes em laias, lio da Bahia,

vinho verde engarrafado, dito muscalel engarrafado,[diademas,voltas, puleciras e

medalhas dc borracha e muitosoutros gêneros e miudezas,

vende-se tanto a reta-lho como um porção,

adinheiro ou mes-...o liado, a vou»

tade d is fre-guezoSi

Vende-se á rua 28 de Julho ti. 23.—Silva Juniork Assis. Os mesmos compram 4 redes sendomuito finas e pagam bem agradando.

6-1

Irmandade do S.8. Sacramen-to da Cathedral,

Festa de Corpus-Christi.

Devendo ter lugar quinta-feira 27 do cor-rente pelas 9 horas iia manhã, na igreja Calhedral, a grande e solemne festividade deCorpus-Christi; roga se a todos os irmãos abondade de comparecer á hora indicada, revestidos de suas opas, afirn de assistirem ácelebração da missa, e acompanhar a procis-são que em seguida terá lugar.

Secretaria da irmandade do S.S. Sacra-mento da Cathedral em Maranhão aos 24 demaio de 1875.

O secretario,Manoel Magalhães Machado Junior.

Obra importante !Pliysipípp do matrimônio ou historia na-

tural e medica do liomsm o da mulher casados nas suas mais intimas particularidades.

Vende se na livraria Popular de Magalhães& C, largo de Palácio n. 22. 3—1

Morte certaOU

cura radical dasimpigensem 15 dias. com «>uzodo sabão o pilluas solforosas das caldasde Bagueres e Luchon.

Vende-se tão edificante preparado no Bazar Popular de Magalhães A- C. lai gò

de Palácio. 3—1

No Jardim das Maranhensesvende-se a dinheiro.

Lindas granadinas de algodão, covado ou 68centessimos de metro, 320.

Ditas ditas de linho, covado ou 68 centessimosde metro, 400.

Ditas lanzinhas, covado 68 centessimos demetro, 400.

Os desejosos de hora e barato devem apressarem-se em comprar o annunciado que sereis deprompto servidos, levando—Dinheiro—.

Ao Jardim das Maranhenses

Attencão,No dia 21 do corrente desappareceo ao abaixo

assignado o seu escravo Sebastião,moleque de 18annos, preto vermelho, estatura e corpo regular,com falta de um dente na frente, este escravo i'.chegado a pouco a esla cidade onde inda uão ti-nha conhecimento, julga-se ler sido seduzido, eo terem açoitado, contra quem protesta-se comlodo o rigor da lei, e pede-se as autboridades re-comnienden. a sua captura.

Maranhão 24 de maio de 1875.Antônio Thomaz Freitas dos Reis

6-1

de Oasparinbo & C-Rua do Sol n. 4.8-1

Porcellana.Apparelhos completos com frizos de côr,

para jantar, vendem-se por preço muilo re-sumido na loja de Viuva e Sobrinho de JoãoPereira Bessa; a rua do Sol n. 15.

G-l

Antônio Thomaz Freitas dosReis, lem escravos de ambos os sexos paraalugar, quem precisar pôde procural-o emsua casa a rua do Sol n. 82 no areai.

6-1

Vende-se as meias moradas decasas n. 130 e 132 construídas a pouco, demadeira, com excollentes commodos sitas arua da Paz, trata-se nas mesmas casas.

3-1

Braganza.Seguirá para Lisboa e Liverpool no dia

20 (quarta-feira) as 9 boras da manhã.As malas serão retiradas do correio na

véspera as 6 horas da tarde.Os passageiros deverão achar-se a bordo

duas boras antes da partida.Maranhão 24 de maio de 1875.

Uoyer, Ribeiro & C.__,_—_—,—mÊm.».— ——. li ¦¦

Bonito terreno.Vende-se um com5e meia braças de fren-

le ao poente e quinze de fundo ao nacente,lica defronte do poço do (inado José AlvesMartins, entrando para a fonte do bispo cha-mada, atratar na rua do . Machado n. 25canto da do Ribeirão. 3—1

Leilão de café.O agente Costa Bàstp^Jãíá leilão de uma

partida «le saccas de café com casca de supe-rior qualidade rio dia 26 do corrente, em seuarmazém de leilões ás 11 1|2 horas d'ama-nhã em ponto.' 3—1

1> _. __t- Am • __• O jMk. -*- *** ^* **» ____Ji9__Ha.«,-, , V», t •ro*"*»***"» £

*#$ SOLEMNEEEíD3

S. ANTÔNIO DE LISBOA.deÀ mesa administrativa da irmanda.h

Sanlo Anlonio de Lisboa, scièntifica aos ba-hitantés desta liapHal qne Domingo 13 deJunho próximo fulurn ten', lugar a—«grand.fesla»— do seu padroeiro que será feitacom extraordinário lusiménto..

As iresenas terão começo no «lia l.° domesmo mez, e observar-se ba o seguinte:

PROGRAMMA:No dia Io ás 4 l/á horas «ia madrugada

haverá uma missa antes da qual terá lugaro benzimento da veneranda imagem de SantoAntônio encarnada de novo, cuja céremòninserá annunciada por 10 girandolas «le foguè-tes tocadas a um só tempo.

Seguir.se lia a'alvorada locando as bandas-«Educandos Arlifices e 5.° de Infanleria»—peças eiilhusiaslicas anniinciando a entra-dra da fesla. sendo estes toques precedidosde uma salva de 21 tiros e numerosas giran-dolas de foguetes.

As 7 horas da manhã será celebrada amissa do tresenario. acto que haverá nos de-mais dias da Festividade.

Ao meio dia haverão os mesmos toquesde musica, salva, girandolas A- &, como osdas o horas da madrugada-

As 7 1/2 horas da noute terá lugar a ce-lebraçno da 1.* tresenacnm d SS. Sacrarnenlo exposlo o a «grande instrumental» e comosempre dirigida a brilhante pailitura do maestro maranhense sr. Çoliás pelo sr. Leòca-dio Souza.

Haverá:As duas bandas de musica que tocarão

antes e depois do acto religioso.Troca de medidas, medalhas etc. etc.

Seguir-se-ha a festa sern ateração algumaaté a II.* lre_ena, salvo aquelles festeijoscom que os irmãos tresenarios quizeremabrilhantar as houles ile soas iresenas. o queserá annunciado separadamente, a excepçao.

porem, do dia da G." tresena, que. sendodomingo haverá missas resadas das O as 8horas da manhã por cuja oceasião haverátrocas de medalhas etc.

.2.» TKESIiPÍESPEM.

\< . liorasd. tiia.iiU!.'..'bi haverá l.li-a. |A :, titii.1 salva de 21 linií nniiiiiicinra a

abe.tui*' do Basai* para a êi.lrnda dasioia-. pedindo .-e as-tevola< a reinas, dei.i.**

logo de manhã par;, a l,.»a-ordem e.iegub,ridade dos irabanios .Io mesmo Basitr.

Dn* G ns 8 bor;;s da m inhá mi4*- ií reiad h*

a« quaes assistirão íís corpos dn !..«* d"„,f.m-

ta.ia. edocandos artífices ii imperin-'.* ina*

riiilieno*-. si accederein ao oiivilo da ir-

mandáde.\< |0 liítras do «lia lera lugar a mtssa sp-

emne com exposição do SS. SucrniiieiiU).

pregando an l-vagelbo " ini.iln erudicto ora-

dor.r. padre Fons.ccaAs 4 boras daúarde mna-salva ile 21 lirn?

albíiuhciarn a saíiula da pr<n-,ssr><> qne pe£correrá as ruas; SànUt Antm„". Lrj.fi, S>j|L

Na.nreUi. Estrella, Direita. F«,rmosn; Grande-S. João. a recolher-se; w<l<> a sua passa-gem saudada por numerosas girandolas ile

foguetes. .A entrada da procissão ser:, celebrada a

ultima tresena e Te-Deum.Começará em seguida a árreinalaçao das

jjoi.is Ijp Basar, pedindo sò bus devi.tf.ssua valiosa concorrência-.

Haverá:Grande illutninaçf,.», brilhante fogo de vi>-

tas que terminará por iimp"iii«m allegoriepTroca de medalhas etc. ele.

SEGL.NOATEIRA DEPOIS DA FESTAA's o boras da tarde, musicas, salvas etc,

anniir.ciarão a reabertura doABazar;A's7 l|2 horas ladainha á grande inslru-

mental:A's IO horas da nonte--fogo de.visia.-.Troca de medalhas etc ele.

Manoel Capins Godinho Júnior.Mario Odorico Piiib.-iro.I). Luiz.i Helena Basson Rosa.

It* tmenti.l-tii luiiato José Gomes.Manoel Feinaiides R<»drÍ_u«'S Passos.Francisc.) Féináo.les J,íni<»ry*«lev(.ç:i«.).1). Jo.iiui. Amnleli Vila.;;. G-fines, m.

/2." Iresiiiiií.

VÉSPERA..

Antônio José d-Al.neíil;, Júnior.José da Ciiíilia Santos Jonior.José Pedi" Bilmiro.D. Maria José L««bo da Silva.

DIA DA FESTA E ULTINA TRESENA.

Jinz-Exin. sr. dr. José Francisco de Vi

Juiza-Exm.a sr.1 d. Anna Maria Lamineda Silva.

Secreliria da írmandrtde de Sanlo Anloniode Lisboa em Maranhão aos 21 de Maio deIS7d.

José Gonçalves Vianna,Secretario.

-a_ffiffl____-_-g---_-^^

Maria flieruza llibeiro'. Trajnno Aiuoiuoltjbei.ro, Frederico Beiijamin Ribeiro, oi-

zi-nie) Raymundo Carlos tía Conceição Ilibei-ro e Dulce Maria Ribeiro ila Costa, tendo demandar resar na igreja «le Sanl'Annii,hn a4

D ||2 horas d-amánha do dia 20 do cofren-te missas por alma de suas queridas fill.il:uètii e sobrinha, Apmi Maria llibeiro e IzabüJGenuína Bibéirb. cmíviiíãn pari assistiraeste religioso, niio. Iodas as pessoas de suaamizade. ,

Maranhão. *2l tle maio de Ibiô.

Venda importante.Os nlinjxii nWt.nád.ís .•..mpeteiilcmente

aiitlimisadiís. vend-m o sis^ainti;:Um predii. de «b»is andares. «:«,m muitos

coinriiodos para «raiiiíú fa.nün. quintal «; po-çu. «•aiialisaií.i a ga/l iiiu% l„'m .'onstruidae •'iimla a |><itfc<> muciTlnda . piiiifbbí; lem

•nificas porpurções p.ra um collegio; sil.

\ mesa .dininislr>iiv.a convida a todos os

habitantes o..lâ capital a abrilhanlarem todosos actos da referida festa com suas. presen-ças.

Boga: a todos os irmãos o seu comparecimento a todo., os actos especialmente á —

procissão;A's exms. devotas jóias para o—-liaz.il'-—e

anjos [iara a procissão;Aos moradores das casas por onde passar

o santo, o alcalifameiilu de suas ruas. cominimos.ts flores.

Santa Cruz.

Queria f«*in. -26 dò corrente lia sessão economica no lugar do costume.

Maranhão*".? (le maio de 1875.ii ?ecrt. •.

_.-. fi.".

a t-íia das Bnrroíus ... 10. onde piesente-menle liidra o ilbn.sr. capilão Américo Ves-

pine. ilos lieis." Um sobrado siUí n rua d.iCriizii. 30. cmn

frente para a rua ila Paz. com excedentesaciitnmo.inçoes para grandò familia construi-da de pedra e cal; lem um mirante com ex-celleiit. vi.-u paia toda a chiado e todo oUio Ynilí iiiuít" fresca: ni.de presenteiinMilemora o illm. sr. José Maria da Silva Porto.

Uui-i casa de morada inteira, abarracada.a roa ile S. João n. 80 cotn bons commodos

para familia. bem const.uida de pedra e calonde presentemente mora a sra d. ..maneiaFerreira Rego.

Uma casa meia morada, de pedra e cal.muito bem conslruida, sita a rua dos Afoga-dos n. (.7, com bons ncnmtnodaçõi-s. onde

presentemente mora a sra. >l. Anna Liberal.Leges. . ..

Uma casa lerrea, de taipa, a rua uas liar-nicas n. 23. com «pontal grande e muradoile pedra e A., on le mora a sra. FilomenaMaria de Je.us.

Dois quartos de taipa a rua da Savedrans. 7 e 8. com fundos para o mar. místicoao soi.i.ido do sr. Antônio Travassos da Bo-/.;;, alíu.ados ao sr. João Solano MoreiraBarboza.

I.m teiieno d..- marinha nos fundos dos.mesmos qiiaiíos.

Quem pret.-nder queira dirigir-se aos an-niiiu-i.iiites. abaixo assignados. não sò parainformações como para saberem a bora em

que as mesmas podem ser examinadas, vis-lo acharem-se occüpadas e ser necessáriocoinmiinícar-.e aos mesmos inquelinos.

José da Cunha Santos & Filho.30-3

Subi.1, (iíip-% Firmeza e União 2.»Terça feira *25 «le maio, corrente, haverá ses

são ecou. *. uo lugar e as boras do co-lume.F.-. S.*.—Gr.*. Secr.*.

IDTÜAUDáDI

As ií horas da madrugada alvorada comono primeiro dia.

As 7 horas missas rezatlas.Ao meio dia, loques de musicas, salvas,

fngutites etc. etc, anrt.pnciar.ao a véspera dodia em que a Igreja calholica solemnisa umdos seus mais ricos ornamentos.

As 7 1/2 horas da noite serão surprebeti-didos òs círcuínsíánles, pelo clarão de umamagnífica illuminação a gaz. muito pequena,sem duvida, aquella que desejavão os juizesdesta festa a qual não se pode realisar porfalta de tempo e maleriaes.

Constará a illuminação de —um arco—noalto do qual terá as palavras «Santo Antôniode Lisboa, diversas eslrellas e triângulos nosextremos do largo, ficando no centro o cha-fariz illuminado lambem a gaz por quatrocandelabros sustentados pelas quatro colum-nas que actualmente lem. arrematando o centro uma coroa.

As 8 horas terá lugar a iresena e vespe-ras.

Occupará a tribuna sagrada o muito talen-toso sr. conego Purificação.

As 10 1/2 horas da noite queimar-se haum excedente—«fogo de vistas».

Nessa noule estatão expostos a troca emum bem decorado «pavilhon» ricas medalhasde ouro, prata, quadros, rosários, estampasele. ele. allegorias todas a Santo Anlonio.

Os irmãos que fazem a festa supra, são os

seguintes:.." Iresena.

Antônio Gracidiano Milhão.José Joaquim Gomes de Azevedo.Manoel José Soares de Araújo;Anlonio botiiiugues Costa.

2.a tresena.Alexandre Golàrès Moreira.Carlos Augusto Franco de Sá (devoção).Anlonio José de Sousa.D. Amaneia E Frasão Muniz.

,ií.a tresena.

Jacintho José MaiaAnlonio Joaquim «le Azevedo Júnior.Vicente Barroso Dias.D. Florentina Alves de Mello Graça.

4,a Crescia.Damíâo Alves Moreira.Anlonio José Ferreira Braga.Bernardo Antônio Martins.D. Maria José Coelho do Miranda.

Daniel Joaquim Ribeiro não poilendo despedir-;e de todas as pessoas de sua amisade. pede-lhes'desculpa

por essa falta e olTcrece-lhes o seu pies-limo na cidade ile Lisboa onde vae residir. \

Os abaixo assignados,achão-se auctori.ados a alugarem a morada decasas abarrucudiis silas imundo Sol desta cidade,fronteira ao sr. Francisco Pereira da Silva Novaestendo poço e todas us cominodidades para umafamilia, pertencente a sr. d. Josefa Maria Ferrei-ra Guterres. Também iu.lição quem compra seisacções da companhia ' fluvial desla proviucia.

Maranhão *2*2 de maio de IS75.Branco A Irmão.

3-2

õ.3 tresena.Joaquim José da Silva Maia.Manoel José d'Alrneida.João Valentim dos Santos.D. Julieta Melilinn Coelho.

fj.3 tresena.

João (1'Agniar Almeida.Luiz Soares Teixeira.Francisco Barbosa tle Andrade.D. Filomena tle Castro Mouziiiho Carvalho.

7.a tresena.

José Moreira de Souza.Semeão José da Costa.Augusto Caetano da Silva liamos.D. Maria Francisca Beatriz Leal Lobo.

-S'.a tresena.Sebastião José da Silva Braga.Manoel Gonçalves Ferreira Nina.José Gomes tle Souza Gaioso.D. Joanna Custodia G. de Castro.

#.a Iresena.

João Nunes Pereira.Serafim de Oliveira Lopes.Antônio da Silva Pereira.D. Mafiaíia Bosa Silva Guimarães Telles.

10* tresena.Francisco Xavier de Carvalho.

A mesa administrativa ,dairmandade do Senhor Bom Jesus dos Navegantesmanda fazer publico quo no domingo *23 do cor-rente pelas 4 1J2 boras da tarde saliirá em procissão a mesma irmandade, afim de tomar partena procissão de preces do Senhor Bom Jesus daColumnu. A referida mesa roga a todos os irmãosque cotnpareçam revestidos de suas capas paramais abrilhantar o acto.

Maranhão *2I de maio de 1875.O secretario,

Antônio Pereira da Silva.3—2

Casa para alugar na rua Grandenumero 108.

Um dos melhores cantos para estabelecimentode quitanda ou outro qualquer, tem armação quese vende ou aluga; quem pretender dirija-se aoabaixo assignado.

Maranhão 14 de maio de 1875.José Milhou.

N. 13, Rua Direita, N. 23Havendo na circumfèrencia desta cidade mui

tos cajazeiros bravos, cujos IV"cios ficam perdidos pelo chão por falta de serventia, no eslabelecimento de Hibeiro & Castro, onde tem applicação a dar-se-lhe. paga-se bem aquelle que Irou-xer qualquer porção dos mencionados fruetos; epara que não se faça juizo temerário á respeitodesta encommendu; cumpre declarar que essesfruetos tem por fim fermentar mel para aguardei.-te que assim fica sendo a melhor que pode apa-recer, ainda de procedência estrangeira. O tem-po desses fruetos é desde o principio de marçoaté fins de. junho; por isso podem aproveitaraquelles que tiverem falta de dinheiro, trnzen-do-os maduros; mas nuo podres. 6—6

Associação brasileira de seguro e beneficiomutuo sobre vida, contra fogo e caixa

geral de economias mutuas, autorisada pordecreto a. 4987, de 19 de Junho de 1872

C-PITiL SIBSCRIPTO:

25,000:938:567.N'esla cidade loma-se somente seguros so.

bre vida.As subsciipções ou imposições podem ser

feitas pela forma seguinte:1". Por pi estações parciaes. semestraes

trimestrnes e até mensaes. desde 20ãOOO alôa maior quantia que se quizer.

2o. Por aimualidadesignaes entre si. des-de oO.OOO alé a quantia aviiltada que se qui-zer.

3°. De uma só vez. por lodo o tempo docontracto, por quantia não menor de 100^000até á imposição que se quizer.

4". Por imposições únicas por semestreda animalidade.

Inspector geral n'esla cidade C. X. Autranrua Grande n. 26.

Dá-se qüaesquer esclarecimentos. —1

TINTA VIOLETA.EXTRA-FINA.

JOMARPY.B.U.

VISTA-ALEGRE.Esta linta da fabrica Vista-Alegro, alem de

innalieravel, é uma das mais líquidas e maiseconômicas de quantas até hoje tem apareci-ilo no mercado.

Fm examinada e aprovada na ullima Ex-posição Maranhense, ás pessoas que d'ellaIa/em u/o. são unanimes em lhe lecer osmaiores elogios.- r - u

Deposito geral.no armazém de Brilo UptonGuimarães e Couto.

Preço fixo por cada uma botija IfJOOO.Para encommendas avultadas, dez por cen-

to de abatimento.

Roupa feita para escravos.Estão iiuthorisados ás vender barato um sor-

timento de calças e camisas paru escravos.Silva Junior'& Assis-à rua 28 de Julho n. 23.

%

Typ. do FH.As—hup. por A. J. de Barros Liinu.

•-v.-A