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Sistema de Indicadores de Desenvolvimento Sustentável SIDS Portugal Indicadores-chave 2010

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Sistema de Indicadores deDesenvolvimento Sustentável

SIDS Portugal

Indicadores-chave

2010

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SIDS PortugalIndicadores-chave 2010

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FICHA TÉCNICA

Título: SIDS Portugal Indicadores-chave 2010

Edição: Agência Portuguesa do Ambiente

Autoria: Regina Vwilão Catarina Venâncio Patrícia Liberal Ricardo Venâncio

Designgráficoepaginação: Modocromia–DesigneProduçãoGráfica,Lda. Impressão: GIMA–GestãodeImagemEmpresarial,Lda.

DepósitoLegal: 322810/11

ISBN: 978-972-8577-55-1

Tiragem: 1000exemplares

Data de edição: Junho 2010

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ÍNDICE

Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5Consumo de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6Consumodeelectricidadeproduzidaapartirde fontes de energia renováveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8ConsumodeMateriaispelaEconomia-CME. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10DespesaemInvestigaçãoeDesenvolvimento-I&D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12Eficiênciadosistemajudicial. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14EmissãodeGasescomEfeitodeEstufa–GEE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Envelhecimentodapopulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Esperançadevidaànascença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Estadodaságuasdesuperfície . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Evoluçãodapopulação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Gestãoambientaleresponsabilidadesocial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Gestãoderesíduos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Índice de aves comuns. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Intensidadeenergéticaecarbónicadaeconomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Intensidade turística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Níveldeeducaçãoatingidopelapopulaçãojovem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Ocupaçãoeusodosolo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Populaçãoabaixodolimiardepobreza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40Populaçãoservidaporsistemasde drenagem e tratamento de águas residuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Produçãoagrícolacertificada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44Produção de resíduos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Produçãoeconsumodeenergiaprimária. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Produtividade do trabalho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50ProdutoInternoBruto–PIB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52Qualidade do ar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Stockspesqueirosabaixodoslimitesbiológicosdesegurança. . . . . . . . . . . . 56Taxadedesemprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58Taxadeemprego. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60UtilizaçãodasTecnologiasdaInformaçãoedaComunicação–TIC. . . . . . . . 62Volumedetransportesdepassageirosedemercadorias . . . . . . . . . . . . . . . . 64

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|5

INTRODUÇÃO

Os 30 indicadores-chave do Sistema de Indicadores de DesenvolvimentoSustentável(SIDSPortugal)são,pelosegundoanoconsecutivo,actualizadosna forma de um livro de bolso que pretende cumprir o objectivo geral demediroprogressodoPaísemmatériadesustentabilidade,emtodasassuasvertentes.

Estapublicaçãoanualprocurairaoencontrodaexpectativadeinformaçãoacessívelaumpúblicocadavezmaisalargado,facilitandoacomunicaçãocomosdecisoresdetopoecomopúblicoemgeral.

Ainda com o mesmo intuito de tornar mais eficientes os processosde sistematização de informação sobre ambiente e desenvolvimentosustentável está a ser preparado umPortal, brevemente disponível, ondeserão apresentados indicadores de desenvolvimento sustentável de umaformadinâmica,bemcomoinformaçãocomelesrelacionada.

De referir que os dados agora analisados constituem a informação maisrecenteàdatadeelaboraçãodapresentepublicação.

O SIDS Portugal: Indicadores-chave 2010estádisponívelparadownload,emformatodigital,napáginadaAgênciaPortuguesadoAmbientena Internet (http://www.apambiente.pt/).

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6|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Objectivos e metasPretende-sepromoverautilizaçãosustentáveldaáguagarantindoaprotecçãodos recursoshídricosdisponíveis,a longoprazo,egarantirumusocadavezmaiseficientedaágua,sempôremcausaasnecessidadesvitais,aqualidadedevidadaspopulaçõeseodesenvolvimentosocioeconómico.

• Em 2007, o volume de água captado para abastecimento urbano noContinentefoicercade849milhõesdem3.Dessevolume,cercade64%tem origem em águas de superfície, sendo a Região Hidrográfica doTejoaqueapresentoumaiorvolumedecaptação(239milhõesdem3);

• As Regiões Hidrográficas dos Açores e da Madeira, por sua vez,apresentammaiorvolumedecaptaçãodeáguassubterrâneas(98%e67%,respectivamente);

• A capitação média do sector doméstico em Portugal continental foide 154 l/hab.dia, sendo de 157 l/hab.dia e 206 l/hab.dia nasRegiõesHidrográficasdosAçoresedaMadeira,respectivamente.

Consumo de água

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

AMBIENTAL ÁGUA 3.º

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|7

Açores

0 100 000 200 000 300 000 400 000 500 000 600 000

Continente

Madeira

Ribeiras do Algarve

Guadiana

Sado e Mira

Vouga, Mondego

Cávado, Ave e Leça

Minho e Lima

Água superficieÁgua subterrâneaVolume de água captado (103 m3)

Douro

Tejo

Volume de água captado segundo tipo de origem e por Região Hidrográfica, em 2007

Capitação doméstica, por Região Hidrográfica, em 2007

Fonte:INSAAR,2008

Fonte:INSAAR,2008

0 50 100 150 200 250 300 350

Madeira

Açores

Ribeiras do Algarve

Guadiana

Sado e Mira

Tejo

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste

Douro

Cávado, Ave e Leça

Minho e Lima

Capitação doméstica (l/hab.dia)

mais informação:http://insaar.inag.pthttp://www.inag.pthttp://ec.europa.eu/environment/water/index_en.htm

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8|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Objectivos e metasAUEdefiniucomometagarantirque20%doseuconsumoenergéticoem2020tenhaorigememfontesrenováveis;estametaserácompletadaporumametamínimade10%parausodebiocombustíveisnostransportesem2020.Em 2007 o Governo português estabeleceu novas metas nacionais nestedomínio.Aproduçãodeelectricidadecombaseemenergiasrenováveispassoude39%para45%doconsumoem2010,comumaaposta forteemtodasasvertentes.

• Actualmente a produção de energia primária no nosso País baseia- -seexclusivamenteem fontesdeenergia renováveis (FER).Aenergiaprimáriaproduzidafoi,em2007,21%superioraosvaloresde1998;

• A contribuição das energias renováveis para o balanço energéticonacionalé jásignificativa.Em2007opesodasrenováveisno totaldaenergia primária foi de 17,3%, valor superior ao verificado em 2006(16,3%)eem1998(15,5%);

• A incorporação de FER no consumo bruto de energia eléctrica foi de42,3%em2007,oqueevidenciaquePortugalseestáaaproximardametaestabelecida(45%em2010);

• Em2007,Portugal foio4ºPaísdaUE-27commaior incorporaçãodeenergiasrenováveis,encontrando-seacimadamédiaeuropeia(21%).

Consumo de electricidade produzida a partir de fontes de energia renováveis

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

AMBIENTAL/ECONÓMICO ENERGIA 2.º

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|9

Fonte:DGEG,2009

Fonte:DGEG,2009

07

Ener

gias R

enov

áveis

(% da

prod

ução

bruta

total

de en

ergia

eléc

trica) 50

454035302520151050

0706

Cont

ribuiç

ão d

as E

nerg

ias R

enov

áveis

(Mte

p)

*Compreende solar fotovoltaica, geotérmica de baixa e alta entalpia, bombas de calor, biogás e carvão vegetal

Contribuição das fontes de energia renováveis para o balanço energético

Percentagem da produção bruta de energia eléctrica com base em fontes de energia renováveis, em Portugal continental, e comparação com a meta da Directiva 2001/77/CE

mais informação:http://www.dgge.pthttp://ec.europa.eu/energy/index_en.htm

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10|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Consumo de Materiais pela Economia - CME

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

AMBIENTAL/ECONÓMICA ECONOMIIA 2.º

Objectivos e metasNoâmbitodoQuadrodeReferênciaEstratégicoNacional (QREN2007-2013)propõe-se um aumento da produtividade dos recursos naturais para níveisiguaisàmédiadospaísesmaisdesenvolvidosdaUEem2013.

• OConsumodeMateriaispelaEconomia(CME),indicadorquetraduzosomatóriodetodososmateriaiscomvaloreconómicoextraídosnoPaísedetodososmateriaisimportados,temvindoaaumentardesde2003,depoisdeterapresentadoumafasederelativaestabilidadedesde1999;

• Entre1995e2007oCMEaumentoucercade74%(cercade106milhõesde toneladas). Estima-se que as quantidades consumidas em 2007ascenderamacercade23toneladasporhabitante;

• Aprodutividadedosrecursosnaeconomianacional(riquezageradapormateriaisconsumidos)temapresentadoumatendênciaparadiminuir–em1995oPIB/CMEera32%superioraoqueseregistouem2007.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|11

300

95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07

95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07

0,8

Fonte:INE,2009

Fonte:INE,2007

Consumo de materiais pela economia

Produtividade dos recursos na economia

mais informação:http://www.ine.pthttp://epp.eurostat.ec.europa.euhttp://scp.eionet.europa.eu

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12|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Despesa em Investigação e Desenvolvimento - I&D

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

CIÊNCIA ETECNOLOGIAECONÓMICA 1.º

Objectivos e metasOPrograma Nacional deAcção para o Crescimento e o Emprego (PNACE)2005-2008 assume como objectivos neste âmbito: promover a incorporaçãodosresultadosdeI&Dnosprocessosprodutivos,reforçaroinvestimentopúblicoemInvestigaçãoCientífica(até1%doPIBem2010)etriplicaroInvestimentoPrivadoemI&D(atingir3%doPIBem2010).AEstratégiaNacionaldeDesenvolvimentoSustentável(ENDS2015)estabelececomometapara2010queadespesaemI&D,executadapelasempresas,atinja0,8%doPIB.

• A despesa nacional em Investigação eDesenvolvimento (I&D) atingiucerca de 1 973milhões de euros em 2007, valormais alto verificadodesde 1990, tendo crescido 24,3% face ao ano precedente; estemontanterepresentava1,21%doPIBem2007,tendoaumentadopara1,51%em2008(valoresprovisórios);

• Em2007,verificou-seumcrescimentodadespesaemI&Dnosquatrosectoresdeexecuçãoapresentados:Empresas,Estado,EnsinoSuperiore Instituições Privadas Sem Fins Lucrativos; a despesa em I&D dasEmpresas representou,pelaprimeiravez,maisdemetadedo totaldadespesadoPaís(51,2%);

• No mesmo ano, na repartição da despesa em I&D segundo a áreacientífica ou tecnológica, verificou-se um crescimento em todas asáreasemanálise;asáreascientíficasoutecnológicasnasquaissetemobservadomaiordespesacorrespondem,porordemdecrescentedasuaimportânciarelativa,às“CiênciasdeEngenhariaeTecnologia”(29,9%),“CiênciasSociaiseHumanas”(24,8%)e“CiênciasNaturais”(13,1%).

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|13

1990 1992 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2008*0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

Sector Empresas Sector Instituições

300.000

0706

Fonte:INE,2010

Despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D), em percentagem do PIB

Despesa em Investigação e Desenvolvimento (I&D), segundo a área científica ou tecnológica

Fonte:GPEARI,2009

*Dadosprovisórios.

Nota:OsectorInstituiçõesincluitodasasunidadesenquadradasnosseguintessectoresdeexecução:Estado,EnsinoSuperioreInstituiçõesPrivadassemFinsLucrativos.

mais informação:http://www.ine.pthttp://www.gpeari.mctes.pthttp://epp.eurostat.ec.europa.eu

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14|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Eficiência do sistema judicial

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

GOVERNANÇAJUSTIÇAINSTITUCIONAL 4.º; 7.º

Objectivos e metasNãoforamidentificadasmetas.Oobjectivogeral,porém,éaumentarataxaderesoluçãoprocessualesimplificaroprocessojudicial.

• Onúmerodeprocessospendentesa1deJaneirotemvindoadiminuirdesde2005,tendoalcançadoovalorde1518856processosem2008;

• Onúmerodeprocessosentradosnostribunaisde1ªinstânciaem2008diminuiucercade10%relativamentea2007,tendo-seregistado747384processosentrados;

• Ataxaderesoluçãoprocessualquemedearecuperaçãodapendênciafoi,em2008,de106%,valorsuperioraoregistadoemem2007(104%)eem2006(101%);

• Nestesúltimostrêsanosataxaderesoluçãoprocessual foisuperiora100%,significandoqueovolumedeprocessosentrados foi inferioraovolumedeprocessosfindos.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|15

Movimento de processos cíveis, penais, trabalho e tutelares nos tribunais judiciais de 1ª instância e índice de eficiência

Taxa de resolução processual em tribunais judiciais de 1ª instância

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0200 000400 000600.000800 000

1 000 0001 200 0001 400 0001 600 0001 800 000

1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Índice

de E

ficiên

cia

Proc

esso

s Cíve

is, P

enais

, Tut

elare

se d

e Tra

balho

(n.º)

Processo pendentes em 1 de Janeiro Processos entrados Processos findos Índice de eficiência

120,00

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Taxa

de re

soluç

ão (%

)

120,00

Fonte:DGPJ,2009

Fonte:DGPJ,2009

mais informação:http://www.dgpj.mj.pthttp://www.ine.pt

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16|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Emissão de Gases com Efeito de Estufa - GEE

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

AR E CLIMAAMBIENTAL 2.º; 3.º

Objectivos e metasAoabrigodoProtocolodeQuiotoedoAcordodePartilhaderesponsabilidades,Portugal deverá limitar, no período 2008-2012, a 27% o crescimento dasemissões de GEE, face ao registado em 1990. No seu conjunto, e para omesmoperíodo,aUE-15comprometeu-secomumareduçãode8%dassuasemissões.EmMarçode2007,oConselhoEuropeupropôsumpacoteintegradodemedidasnodomíniodaenergiaedasalteraçõesclimáticas,quedefiniucomometanestamatériaaredução,até2020,dasemissõesdeGEEempelomenos20%

• Em Portugal as emissões dos principais gases com efeito de estufa(GEE)–CO2,CH4 e N2O,excluindoasemissõeseremoçõesdaflorestaealteraçõesdeusodosolo,situaram-se,em2007,37%acimadovalorde 1990, ou seja, aproximadamente 10 pontos percentuais acima dametaestabelecidapara2008-2012;

• Esteacréscimoresultadeumaumento,noperíodo1990-2007,de44%e27%dasemissõesdeCO2eCH4,respectivamente;asemissõesdeN2O diminuíram5%facea1990;

• AsprincipaisfontesdeemissãodeGEEestiveramassociadasaosectordaproduçãoe transformaçãodeenergia e ao sector dos transportes;entre1990e2007asemissõesprovenientesdostransportesaumentaramaproximadamente94%easresultantesdaproduçãoetransformaçãodeenergiacercade23%;

• Comparando com os restantes países da UE-27, em 2007 Portugalfoiumdos10paísesaapresentarumaumentodeemissõesdeGEErelativamentea1990.NesseanoPortugalocupouo7ºlugardospaísesdaUE-27commenorescapitaçõesdeGEE.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|17

Fonte:APA,2009

Fonte:APA,2009

Processos Industriais

10,5%

Uso de Solventes

0,4%

Agricultura9,3%

Resíduos9,4% Produção e

Transformação de Energia24,3%

Indústria13,3%

Transportes23,8%

Instalações Pequena Dimensão6,9%

Outros0,1%

Emissões Fugitivas1,9%

Energia70%

100 000

90 000

80 000

70 000

60 000

50 000

40 000

30 000

20 000

10 000

01990 2005 2006 20071990 2005 2006 20071990 1995 201520102000 2005

Emissões FugitivasOutros

Instalações Pequena Dimensão

Transportes

Indústria

Produção e Transferência de Energia

Resíduos

Agricultura

Uso de SolventesProcessos Industriais

Principais emissões de GEE (CO2, CH4 e N2O), por poluente e por sector de actividade, e compromissos para o período 2008-2012

Emissões de GEE em 2007, por sector de actividade

Nota: os valores totais não entram em consideração com os LULUCF (Emissions and Removals from Land-Use Change and Forestry-FlorestaeAlteraçõesdoUsodoSolo)eos“bunkersinternacionais”.

Nota: os valores totais não entram em consideração com os LULUCF (Emissions and Removals from Land-Use Change and Forestry-FlorestaeAlteraçõesdoUsodoSolo)eos“bunkersinternacionais”.

mais informação:http://www.apambiente.pthttp://www.cumprirquioto.pthttp://ec.europa.eu/environment/climat/home_en.htmhttp://www.unep.org/climatechangehttp://unfccc.inthttp://www.ipcc.ch

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18|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Envelhecimento da população

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

POPULAÇÃOSOCIAL 4.º

Objectivos e metasNãoforamidentificadasmetas.Noentanto,pretende-sepromoverestratégiasque permitam que as pessoas envelheçam com qualidade de vida,permanecendoactivas,bemcomoassegurarasustentabilidadedossistemasdeprotecçãosocial.

• ApopulaçãoresidenteemPortugaltemvindoamanifestarumcontinuadoenvelhecimentodemográfico,resultantedodeclíniodafecundidadeedoaumentodalongevidade.Entre2003e2008oíndicedeenvelhecimentoaumentoude107para115idosos(65oumaisanos)porcada100jovens(commenosde15anos);

• O fenómeno do envelhecimento populacional é mais acentuado nasmulheres,reflectindoasuamaiorlongevidade;

• Em 2008, as regiões do Alentejo, Centro e Algarve foram as queapresentaramíndicesdeenvelhecimentomaiselevados.Poroposição,asRegiõesAutónomas,oNorteeLisboaassumiamvaloresinferiores;

• Emboraaumritmomaislento,osíndicesdedependênciadeidososedelongevidadetêmvindo,simultaneamente,aaumentar.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|19

0

20

40

60

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120

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160

180

200

140

90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07 08

Fonte:INE,2009

Fonte:INE,2009

Índices de envelhecimento, de dependência de idosos e de longevidade da população

Índice de envelhecimento em 2008, por NUTS II

mais informação:http://www.ine.pthttp://www.un.org/esa/population/unpop.htm

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20|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Esperança de vida à nascença

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

POPULAÇÃOSOCIAL 4.º

Objectivos e metasOPlanoNacionaldeSaúdedefinecomometa,para2010,81anosemtermosdeesperançamédiadevidaparaapopulaçãoportuguesa.

• A esperançamédia de vida à nascença em Portugal, para o período2006-2008,foiestimadaem78,70anosparaambosossexos;

• Esteindicadorvariaemfunçãodogénero;nomesmoperíodo,homensemulherespoderiamesperarviveremmédiaatéaos75,49anose81,74anos, respectivamente, registando-seum ligeiroaumento facea2005-2007(75,18anose81,57anos,respectivamente);

• Desde1999-2001atéaotriénio2006-2008aesperançamédiadevidaànascençaaumentou2,26anosparaambosossexos,com2,46anosparaoshomense2,05anosparaasmulheres;

• FoinaregiãoCentroqueseobservaramosvaloresmaiselevadosparaaesperançamédiadevidaànascença(78,93anosparaambosossexos,noperíodo2005-2007);naRegiãoAutónomadaMadeiraverificaram-seos valoresmaisbaixos (74,07anosparaambosos sexos, nomesmoperíodo).

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|21

Fonte:INE,2009

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Fonte:INE,2009

Nota:Em2007,oINEadoptouumanovametodologiaparaocálculodoindicadorEsperançaMédiadeVidaàidadex,baseadaemtábuascompletasdemortalidadecomperíododereferênciadetrêsanosconsecutivos.Actualmente,estãodisponíveisastábuasdemortalidadereferentesaosperíodosentre1999-2001e2006-2008.Faceàsalteraçõesmetodológicas,osvaloresdaesperançamédiade vida, calculados segundoestametodologia, não são comparáveis comos valoresdivulgadospara1970-1999.

1985

1986

1987

1988

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1999

-200

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002

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2005

-200

720

06-2

008

Esperança média de vida à nascença em 2005-2007, por NUTS II

Esperança média de vida à nascença, por sexo, em Portugal

mais informação:http://www.ine.pthttp://www.un.org/esa/population/unpop.htm

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22|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Estado as águas de superfície

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

ÁGUAAMBIENTAL 3.º

Objectivos e metasFinalizar os primeiros Planos deGestão deRegiãoHidrográfica (PGRH) atéDezembrode2009;osprogramasdemedidasconstantesdosPGRHdevemserrevistoseactualizadosaté2015,eposteriormentedeseisemseisanos.Atingir,até2015,osobjectivosambientaisestabelecidosnaDirectiva-QuadrodaÁgua/LeidaÁgua,atravésdaexecuçãodasmedidasespecificadasnosPGRH.

• Em 2007, após actualização da análise de risco efectuada em 2005,cercade52,4%dasmassasdeáguadesuperfíciedePortugalcontinentalencontrava-se em risco de não cumprir os objectivos ambientaispreconizadospelaDirectiva-QuadrodaÁguaepelaLeidaÁgua;

• AsRegiõesHidrográficasdoSadoeMiraedoGuadianaforamasqueapresentarammaior percentagemdemassasdeágua superficiais emriscodeincumprimento,comvaloresde70,1%e64%,respectivamente;

• AregiãodoMinhoeLimaobteveomelhorresultado,comapenas28,6%dasmassasdeáguasuperficiaisemriscodeincumprimento.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|23

0 20 40 60 80 100

Guadiana

Sado e Mira

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste

Cávado, Ave e Leça

Minho e Lima

Douro

Tejo

Ribeiras do Algarve

Região Hidrográfica

% de massas de águaNão Risco Em Dúvida Em RiscoFonte:INAG,2009

Fonte:INAG,2009

Síntese da análise de risco de incumprimento dos objectivos ambientais das massas de água de superfície, em cada Região Hidrográfica

Qualidade da água nos recursos hídricos superficiais

95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07 080

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Estaç

ões (

%)

Excelente Boa Razoável Má Muito Má Sem Classificação

mais informação:http://www.inag.pthttp://insaar.inag.pthttp://snirh.pthttp://ec.europa.eu/environment/water/index.htmlhttp://www.unwater.org

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24|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Evolução da população

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

POPULAÇÃOSOCIAL 5.º

Objectivos e metasNão foram identificadas metas. Contudo, o objectivo geral é contrariar atendênciadedesertificaçãohumanadasregiõesruraisedointerior,promovendoumadistribuiçãoterritorialmenteequilibradadapopulação,eassegurarpolíticasdeapoioaodesenvolvimentoeconómicodoPaísde formaa criar condiçõesfavoráveis à fixação das populações nas regiões do interior e/ou maisdesfavorecidas.

• Apopulação residenteemPortugal, em31deDezembrode2008, foiestimadaem10627250 indivíduos,oque representouumacréscimopopulacionalde9675indivíduosfacea2007;

• Contudo,etalcomoseverificadesde2003,oritmodecrescimentodapopulaçãoresidentecontinuouaabrandar,consequênciadodecréscimodastaxasdecrescimentomigratório(0,09%em2008,facea0,61%em2003),edeumareduçãodastaxasdecrescimentonatural(0,00%em2008,facea0,04%em2003);

• Apenas nas regiões Centro e Alentejo se verificou um crescimentopopulacionalnegativo,tendoasrestantesapresentadoumcrescimentopositivo;

• Quanto à composição etária da população, em 2008 a proporção dejovens(dos0aos14anosdeidade)foide15,3%dapopulaçãoresidentetotal(15,7%em2003).Nomesmoperíodo(2003-2008)aproporçãodeindivíduosemidadeactiva(dos15aos64anosdeidade)tambémreduziude 67,4% para 67,1%, verificando-se simultaneamente o aumento dapercentagemdepopulação idosa (com65oumaisanosde idade)de16,8%para17,6%.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|25

Fonte:INE,2009

Fonte:INE,2009

Estimativas da população residente em Portugal (ContinenteeRegiõesAutónomas)

Estimativas da população residente, por NUTS II, em 2008

6

35

17

35

908886848280 92 94 96 98 2000 02 04 06 08

mais informação:http://www.ine.pt

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26|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Gestão ambiental e responsabilidade social

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

COESÃO/EXCLUSÃO SOCIALINSTRUMENTOS DE GESTÃO

AMBIENTALINSTITUCIONAL 2.º

Objectivos e metasNãoforamidentificadasmetas.Oobjectivogeral,porém,émelhorarcontinuamente o desempenho ambiental das actividades económicas eincentivarboaspráticasambientaisnoseiodasorganizações.

• Em 2008 foram atribuídos 14 registos no Sistema Comunitário deEcogestãoeAuditoria(EMAS,nasiglainglesa),sendoquenofinaldesseanoascendiaa78onúmerodeorganizaçõesregistadasdeacordocomeste Regulamento em Portugal;

• Portugalocupava,emMaiode2009,o6ºlugarnorankingdos27paísesdaUEcommaisorganizaçõesregistadasnoEMAS;

• EmPortugal,em2008foramatribuídas468certificaçõesdeacordocoma norma ISO14001 pelos sete organismos de certificação existentes,acreditados no Sistema Português da Qualidade;

• A nível mundial, em Dezembro de 2007, esta norma encontrava-seaplicadaapelomenos154572organizações(21%acimadosvaloresde 2006);

• No final de 2008 existiam, a nível nacional, 13 atribuições do RótuloEcológicoComunitário(REC)aprodutose/ouserviçosde11empresas.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|27

Fonte:APA,2009;IPAC,2009

Fonte:IPAC,2009

Organizações registadas no EMAS e verificadores ambientais acreditados pelo Regulamento EMAS, em Portugal

Certificações anuais pela Norma ISO 14 001 e organismos de certificação acreditados pelo Sistema Portugues da Qualidade, em Portugal

0

10

20

30

40

50

60

70

80

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2000 01 02 03 04 05 06 07 2008

Organizações EMAS Verificadores EMAS

0

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200

300

400

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600987654321

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)

2001 02 03 04 05 06 07 2008

NP ENISO 14001 Organismos de certificação acreditados no SPQ

mais informação:http://www.apambiente.pthttp://www.ipac.pthttp://ec.europa.eu/environment/emas/index_en.htmhttp://www.iso.org/iso/home.htm

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28|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Gestão de resíduos

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

RESÍDUOSAMBIENTAL 3.º

Objectivos e metasODecreto-Lein.º152/2002,de23deMaio,quetranspõeparaodireitointernoaDirectiva1999/31/CEdoConselho, de26deAbril, relativaàdeposiçãoderesíduos em aterro, impõe como metas os seguintes limites de deposiçãodeResíduosUrbanosBiodegradáveis (RUB)ematerro: 75%,50%e35%,aalcançarfaseadamenteem2006,2009e2016,respectivamente.

• Os aterros continuam a ser o destino da maioria dos Resíduos Urbanos (RU)produzidosemPortugalcontinental;

• Cercade65%dos resíduos totaisproduzidossãodepositadosnestasinfraestruturas,seguindo-sea incineraçãocomrecuperaçãoenergética(18%)earecolhaselectiva(9%).Apenas8%dosresíduosproduzidossãoencaminhadosparavalorizaçãoorgânica;

• Em 2008, dos 4,787 milhões de toneladas de resíduos produzidosem Portugal continental, cerca de metade foram Resíduos UrbanosBiodegradáveis(RUB)(2,606milhõesderesíduos).DosRUBproduzidos,agrandemaioria(67%)aindatemcomodestinofinalosaterros.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|29

Fonte:APA,2009

Fonte:APA,2009

Recolha selectiva e destino dos Resíduos Urbanos em Portugal continental

Destino dos Resíduos Urbanos Biodegradáveis em Portugal continental, em 2008

Aterro67%

Valorizadosorganicamente

8%

Reciclagem depapel/cartão

7%

Valorizadosenergeticamente

18%

08

mais informação:http://www.apambiente.pthttp://ec.europa.eu/environment/wastehttp://www.eea.europa.eu/themes/waste

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30|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Índice de aves comuns

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

NATUREZA E BIODIVERSIDADEAMBIENTAL 3.º

Objectivos e metasA Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2015) definecomometapara2015aumentarovalordoÍndicedeAvesComuns,relativamenteaovalordereferênciade2004,garantindooequilíbriodosseuscomponentesporcadatipodehabitat.AlteraratendênciadedeclíniodabiodiversidademedidopeloIndicadordeAvesComunsdeZonasAgrícolas(PlanoEstratégicoNacionalparaoDesenvolvimentoRural2007-2013).

• O Índice de Aves Comuns (IAC) é reconhecido como um bom indicador de biodiversidade, estando a ser utilizado para medir o progressorelativamenteàmetadetravarodeclíniodabiodiversidadeaté2010;

• O IAC fornece informações sobre as variações populacionais dageneralidadedasespéciesdeavesnidificantesemPortugal, indicandoa variação da abundância relativamente ao ano inicial do Censo de AvesComuns(2004).Em2007oIACemPortugalregistouumvalor8%superioraoverificadoem2004;

• Entre1980e2006,asavescomunseuropeiasregistaram,emgeral,umdecréscimomédiode10%,sendoodeclíniodasavesflorestaisdecercade9%eodasavescomunsdosecossistemasagrícolasdecercade50%;

• EmPortugal, oCensodeAvesComuns temapresentadovaloresquedenotamumasituaçãomaisfavoráveldoquearegistadanamaioriadospaísesdaEuropa,emboraaindasepossaconsiderarprematuro fazerafirmaçõesconclusivasrelativamenteàstendênciaspopulacionais.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|31

Fonte:EBCC/RSPB/BirdLife/StatisticsNetherlands

Índice de Aves Comuns para Portugal

Índice de Aves Comuns Europeu

Fonte:SPEA,2009

0

25

50

75

100

125

2004 2005 2006 2007

Índice

de A

ves C

omun

s (20

04=1

00)

Nota:Calculadopara61espécies

125

0

25

50

75

100

Índice

de po

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ão (1

980=

100)

Total aves comuns (n=135) Aves comuns dependentes de áreas florestais (n=29) Aves comuns dependentes de áreas agrícolas (n=36)

-10%

-9%

80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 2000 02 04 06

-48%

mais informação:http://www.spea.pthttp://biodiversity-chm.eea.europa.euhttp://www.eea.europa.eu/themes/biodiversityhttp://ec.europa.eu/environment/nature/home.htmhttp://www.birdlife.orghttp://www.ebcc.info

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32|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Intensidade energética e carbónica da economia

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

AR E CLIMAECONOMIA

ENERGIAAMBIENTAL/ECONÓMICA 2.º

Objectivos e metasOPlanoNacional deAcçãoparaaEficiênciaEnergética (PNAEE) -PortugalEficiência 2015 pretende acelerar a convergência entre a intensidadeenergéticanacionaleosníveiseuropeus.EstePlanoestimulaautilizaçãodenovas tecnologias, a melhoria de processos organizativos e a mudança decomportamentos, que conduzam a hábitos de consumo mais sustentáveis.É contemplado um conjunto demedidas que têm comometa, alcançar umamelhoria da eficiência energética equivalente a 9,8% do consumo final deenergia, relativo à eficiência na utilização final de energia e aos serviçosenergéticosaté2015.

• Umdesenvolvimentoeconómicosustentáveltraduz-seporbaixosníveisde intensidade energética e carbónica, expressos em consumo deenergia primária e emissão de gases comefeito de estufa (GEE) porunidadedePIB,respectivamente;

• Portugal apresentouuma intensidadeenergéticade197 tep/106 euros dePIB, em 2007, superior àmédia europeia (169 tep/106 euros). Em2006e2007registaram-seconsecutivamentereduçõesdesteindicadorparaníveissemelhantesaosvaloresde1996,permitindoumaaparenteconvergênciacomamédiaeuropeia;

• A intensidade carbónica em Portugal foi, em 2007, de 407 t CO2 eq./106eurosdePIBppc.Podenotar-seumatendênciadecrescentedeste indicador no período1998-2007, alcançandoem2007umvalorsemelhante à média da UE-27. Esta tendência traduz alterações domodelo energético nacional para formas de energiamenos intensivasemcarbono,designadamentepelomaiorpesodeenergiasrenováveis.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|33

Fonte:Eurostat,2009;EEA,2009

Fonte:Eurostat,2009;EEA,2009

Intensidade energética da economia, em Portugal e na UE-27

Intensidade carbónica da economia, em Portugal e na UE-27

mais informação:http://www.apambiente.pthttp://www.dgge.pthttp://www.portugal.gov.pthttp://www.ine.pthttp://ec.europa.eu/energy/index_en.htmhttp://ec.europa.eu/environment/climat/home_en.htm

800

0

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Portugal UE-27

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34|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Intensidade turística

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

TURISMOECONÓMICA 5.º

Objectivos e metasOPlanoEstratégicoNacionaldeTurismo(PENT)2006-2015visa transformarPortugal num dos destinos demaior crescimento da Europa, através de umdesenvolvimento alicerçado na qualificação e competitividade da oferta, naexcelênciaambientaleurbanística,na formaçãodos recursoshumanosenadinâmicaemodernizaçãoempresarial.Pretendemobilizar entidadespúblicase privadas e fazer convergir sinergias, de forma articulada, para promover odesenvolvimentosustentáveldoturismoportuguês.

• A intensidade turística avalia a pressão exercida pelos turistas emdeterminado território através da relação entre o número de dormidasnosmeios de alojamento recenseados e o número de residentes. Seessarazãoforinferiora1,1dormidasporresidenteentãoéconsideradasustentável; se se encontrar entre 1,1 e 1,5 é considerada poucosustentáveleseforsuperiora1,6éencaradacomoinsustentável;

• Em2008esteindicadorassumiuovalorde1,01emPortugal.Deumaformageral,noperíodo2002-2008,aintensidadeturísticanonossoPaíspodecaracterizar-secomosustentável,nãotendoultrapassadoovalorde1,03em2007;

• Este indicador atinge os valores mais elevados noAlgarve (9,09 em2008)enaRegiãoAutónomadaMadeira(6,88em2008).

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|35

Intensidade turística por NUTS II

Intensidade turística em Portugal

Fonte:TP,2009

Fonte:TP,2009

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Inten

sidad

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12

Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R.A. Açores R.A. Madeira

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.ºdias

)

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

mais informação:http://www.turismodeportugal.pthttp://destinet.ew.eea.europa.euhttp://ec.europa.eu/enterprise/sectors/tourismhttp://www.unwto.org

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36|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Nível de educação atingido pela população jovem

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

EDUCAÇÃOSOCIAL 1.º

Objectivos e metasAEstratégiaNacionaldeDesenvolvimentoSustentável(ENDS2015)estabelecequeapopulaçãocomensinosecundário (em%dogrupoetário20-24anos)deveráatingir65%até2010.

• Em Portugal, no ano de 2008, apenas 54,3% da população jovem(20-24 anos) tinha completado o nível superior do ensino secundário.No entanto, este valor evidencia um aumento de cerca de 38% faceaos valores registadosem1998 (39,3%dos jovens), o que salientaoprogressoquetemvindoaseralcançadonaáreadaeducaçãononossoPaís;

• ApercentagemdemulheresjovensqueconcluíramonívelsuperiordoensinosecundárioemPortugal temvindoasersempresuperioràdoshomens(61,9%e47,1%,em2008,respectivamente);

• No contexto europeu, relativamente a 2008, Portugal apresentaainda uma das situações menos favoráveis, só superada por Malta.A Eslováquia é o País onde se verifica uma maior percentagem depopulaçãojovemcomonívelsuperiordoensinosecundário(92,3%,em2008).

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|37

Fonte:Eurostat,2009

Fonte:Eurostat,2009

População jovem que completou o nível superior do ensino secundário na UE-27, em 2008

População jovem portuguesa que completou o nível do ensino secundário relativamente ao total do respectivo género e grupo etário

mais informação:http://www.ine.pthttp://www.gepe.min-edu.pthttp://www.planotecnologico.pthttp://www.estrategiadelisboa.pthttp://epp.eurostat.ec.europa.eu

0

10

20

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Jove

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98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07 08

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38|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Ocupação e uso do solo

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

SOLOS E ORDENAMENTO DO

TERRITÓRIOAMBIENTAL 3.º

Objectivos e metasNão foram identificadas metas. Pretende-se, contudo, promover políticas degestão e utilização sustentável dos solos que evitem a dispersão urbana ereduzamaimpermeabilizaçãodossolos.

• Combasenacartadealteraçõesdeusodosolofoipossíveldeterminarque,entre2000e2006,ocorreram transformaçõesemcercade8,6%doterritório,oquerevelaumagrandedinâmicaapesardorelativamentecurtoespaçodetempo(6anos)aquesereferemosdados;

• Entre 2000 e 2006 os territórios artificializados cresceram 10% (28000ha)eavegetaçãonaturaldecresceu3,5%(27000ha);aprimeiraclasseocupacercade3,5%daáreatotaleavegetaçãonatural8,6%,mantendo-se a distribuição muito semelhante à registada no ano de2000;

• OPaíssofreuumacréscimodaáreadeflorestanaordemdos30000haeumdecréscimode31000hadeagriculturarelativamenteaoano2000.Em2006,71%do territóriodePortugalcontinentaleraocupadoporflorestaeagriculturaecercade15%poráreasmistasdeagriculturacom áreas naturais;

• OsPlanosdeÁgua sãoumdos tipos deocupaçãode solo quemaiscresceu(incluídanaclasse“Outros”)entre2000e2006.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|39

Fonte:IGP,2009

Fonte:IGP,2009

Uso do solo em Portugal continental, em 2006

Variação da área de cada classe entre 2000 e 2006

mais informação:http://www.apambiente.pthttp://www.territorioportugal.pthttp://www.eu-territorial-agenda.euhttp://www.eea.europa.eu/themes/landusehttp://ec.europa.eu/environment/index_pt.htmhttp://ec.europa.eu/environment/urban/home_en.htm

5,6%2,2% 3,5%

32,5%

14,7%

36,5%

-31

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28

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Variação da área entre 2000 e 2006 (milhares de ha)

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40|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

População abaixo do limiar da pobreza

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

COESÃO/EXCLUSÃO SOCIALSOCIAL 4.º

Objectivos e metasUmdosObjectivosdeDesenvolvimentodoMiléniofixadosnaDeclaraçãodoMilénioem2000éreduzirparametadeapobrezaextremaeafome,até2015.

• Antesdastransferênciassociais,24%dapopulaçãoportuguesaauferia,em 2007, rendimentos inferiores ao limiar de pobreza, valor que temvindo a decrescer desde 2004;

• Pode verificar-se que, no mesmo ano, apenas 18% dos portuguesesseencontravamabaixodolimiardepobrezadepoisdastransferênciassociais;

• AtaxadepobrezanaUE-27em2007,antesdastransferênciassociais,variouentreos21%naHolandaeos31%naRoménia,enquantoqueamédiados27Estados-membrosfoide26%;

• Jádepoisdastransferênciassociais,amédiaeuropeiaatingiuos17%em 2007, evidenciando a importância que as mesmas assumem nocombateàpobreza.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|41

Fonte:Eurostat,2009

Taxa de pobreza total em Portugal, antes e depois das transferências sociais

Taxa de Pobreza Total na UE-27, em 2007, antes e depois das transferências sociais

mais informação:http://www.ine.pthttp://epp.eurostat.ec.europa.euhttp://www.undp.org/mdghttp://millenniumindicators.un.org

0

5

10

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Depois das transferências sociaisAntes das transferências sociais

ÁustriaDinamarca

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SuéciaRepública Checa

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0 10 20 30 40RoméniaBulgáriaLetóniaGrécia

EspanhaItália

EstóniaLituânia

Reino UnidoPortugal

IrlandaUE -15UE -27

PolóniaChipreUE-25

AlemanhaBélgica

MaltaLuxemburgo

FrançaFinlândiaEslovénia

Áustria

Taxa de pobreza na UE-27, em 2007, antes e depois das transferências

sociais (% da população total) DepoisAntes

Fonte:Eurostat,2009

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42|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

População servida por sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

ÁGUAAMBIENTAL 3.º

Objectivos e metasO Plano Estratégico de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais2007-2013(PEAASARII)apontacomoumadasmetasservir90%dapopulaçãodoPaíscomsistemaspúblicosdedrenagemetratamentodeáguasresiduais urbanas, sendoqueemcada sistemaonível deatendimentodeveatingirpelomenos70%dapopulação.

• Em 2007 cerca de 80% da população do Continente era servida porsistemaspúblicosdedrenagemdeáguas residuais,masapenas70%tinha sistemas de tratamento das mesmas;

• AsRegiõesHidrográficas(RH)comíndicesdedrenagemmaiselevadoscontinuamaseraregiãodoTejoearegiãodoGuadiana,ambascomíndicede92%,apresentandoumaumentode6%e3%,respectivamente,em relação a 2006;

• Da população servida por sistemas públicos de tratamento de águasresiduais, 94% é servida por ETAR e 6% por fossa séptica colectiva,existindoumadiferençaentreosíndicesdetratamentodasRHsituadasaSuldoTejoeosdasregiõessituadasaNorte,asquaisregistaramosvalorespercentuaismaisbaixosdoContinente.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|43

Fonte:INSAAR,2008

Fonte:INSAAR,2008

População servida por sistemas de drenagem e de tratamento de águas residuais, em 2007

População servida por sistemas de drenagem e de tratamento de águas residuais, por Região Hidrográfica, em 2007

mais informação:http://www.ine.pthttp://insaar.inag.pthttp://www.ersar.pt

100

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Continente R. A. Açores R. A. Madeira

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Guadiana

Sado e Mira

Vouga, Mondego, Lis e Ribeiras do Oeste

Cávado, Ave e Leça

Populção residente (%)

Índice de drenagem Índice de tratamento

0 20 40 60 80 100

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44|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Produção agrícola certificada

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

AGRICULTURASOLOS E ORDENAMENTO

DO TERRITÓRIOAMBIENTAL/ECONÓMICA3.º

Objectivos e metasOPlanoEstratégicoNacional(PEN)paraoDesenvolvimentoRural2007-2013estabelececomometapara2013,relativamenteaovalorde2005,oaumentodaSuperfícieAgrícolaUtilizada(SAU)sujeitaaagriculturabiológica.A Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável (ENDS 2015), emconjugação comasorientaçõesemanadasdoPENe respectivosProgramasdeDesenvolvimentoRural(PDR),estabelececomometaaexpansãodaáreadedicadaàagriculturabiológicaaté10%daSAUem2013.

• A área em Modo de Produção Biológico (MPB) representa 7% daSuperfície Agrícola Utilizada (SAU) em Portugal continental, sendoa região doAlentejo responsável por cerca de 60% da área total doContinente,logoseguidapelaBeiraInteriorcom24%;

• As culturas que dominamo panoramada agricultura biológica são aspastagens/forragensdoAlentejo,RibatejoeOeste,EntreDouroeMinho,eBeira InterioreAlgarve.JánaBeiraLitoralpredominaavinhaeemTrás-os-Montesoolival;

• EmrelaçãoàproduçãoanimalemMPBocorreuumaumentode12%em2007facea2006,eonúmerodeprodutorespassoude616para786em2007,oqueconfiguraumaumentodecercade28%;

• A nível europeu a área de agricultura biológica relativamente à SAUatingiu os 4,1%, em 2008, apresentando uma ligeira tendência decrescimentoemrelaçãoaoanoanterior,sendoquePortugalocupao7ºlugarnoconjuntodaUE-27,bastanteacimadamédia.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|45

Fonte:FIBL,2009

Evolução da área em modo de produção biológico e dos operadores em Portugal continental - produção vegetal

Evolução da agricultura biológica em relação à SAU, na UE-27, entre 2003 e 2008

mais informação:http://www.gpp.min-agricultura.pthttp://www.dgadr.min-agricultura.pthttp://www.proder.pthttp://ec.europa.eu/agriculture/index_pt.htmhttp://ec.europa.eu/agriculture/organic/home_pthttp://www.eea.europa.eu/themes/agriculture

250 000

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2003 2008 UE-27 em 2008Nota: *dados de 2007

Fonte:GPP,2009;INE,2007

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46|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Produção de resíduos

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

RESÍDUOSAMBIENTAL 3.º

Objectivos e metasOPlanoEstratégicoparaosResíduosSólidosUrbanos(PERSUII)estabelececomo meta para 2016 valores de produção anuais de resíduos urbanos naordemdos4,937milhõesdetoneladas.

• Em 2008 produziram-se, no nosso País, cerca de 5,059 milhões detoneladasderesíduosurbanos(RU),valorsuperioràmetaestabelecidapeloPERSUIIparaomesmoano(4,993milhõesdetoneladas);

• NoContinenteaproduçãodeRUatingiu, em2008, 4,787milhõesdetoneladas,oqueequivaleacercade1,3kgporhabitantepordia,valorabaixodacapitaçãomédiaeuropeia;

• Em2007,acapitaçãomédiadaUE-27foide522kg/habitanteePortugalencontrava-se em 11º lugar no ranking europeu. No mesmo ano, oPaís que apresentoumaior capitação anual foi a Dinamarca (801 kg/habitante), tendo-se registadoamenor capitaçãonaRepúblicaCheca(294kg/habitante).

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|47

Fonte:APA,2009

Fonte:APA,2009

Capitação anual de resíduos urbanos na UE-27, em 2007

Produção e capitação diária de resíduos urbanos em Portugal continental

08

mais informação:http://www.apambiente.pthttp://ec.europa.eu/environment/wastehttp://www.eea.europa.eu/themes/waste

Dinamarca

Hungria

Eslováquia

Suécia

República Checa

Holanda

0 200 400 600 800 1000

Roménia

Bulgária

Letónia

Grécia

Espanha

Itália

Estónia

Lituânia

Reino Unido

Portugal

Irlanda

Polónia

Chipre

Alemanha

Bélgica

MaltaLuxemburgo

França

Finlândia

Eslovénia

Áustria

UE-27

UE-15

Capitação de RU na UE-27, em 2007 (kg/hab/ano)

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48|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Produção e consumo de energia primária

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

ENERGIAAMBIENTAL/ECONÓMICA 2.º

Objectivos e metasNaEstratégiaNacionalparaaEnergia(ResoluçãodoConselhodeMinistrosn.º169/2005,de24deOutubro)oGovernocomprometeu-seareduziradependênciaenergéticafaceaoexterior,aumentandoacapacidadedeproduçãoendógena.

• PortugaléumPaíspobreemrecursosenergéticosdeorigemfóssil,oqueconduzaumaelevadadependênciaenergéticadoexterior(cercade83%em2007),comvaloresdeimportaçãodeenergiaprimárianaordemdos97%em2007;

• No entanto, apresenta um elevado potencial de energias renováveis;actualmente a produção doméstica de energia primária baseia-seexclusivamente em fontes de energia renováveis (FER). Em 2007 opesodasFERnototaldaenergiaprimáriaconsumidafoide17,3%,valorsuperioraoverificadoem2006(16,3%);

• Tem-sevindoaassistiraumaligeiratendênciadeaumentodaproduçãodeenergia;aenergiaprimáriaproduzidafoi,em2007,21%superioraosvaloresde1998;

• O ano de 2007 apresentou uma quebra de cerca de 10%, tanto noconsumo,comonasimportaçõesdeenergiaprimária,facea2005;

• Emrelaçãoaosvaloresde1990,em2007oconsumodeenergiaprimáriaaumentou44%(independentementedafontedeenergiaconsiderada).

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|49

Fonte:DGEG,2009

Fonte:DGEG,2009

Produção doméstica, importação e consumo de energia primária

Consumo de energia primária, por fonte

mais informação:http://www.dgge.pthttp://ec.europa.eu/energy/index_en.htm

0

5

10

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20

25

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85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 2000 01 02 03 04 05 06 07

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Produção Doméstica de Energia PrimáriaConsumo de Energia PrimáriaImportações de Energia Primária

90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07

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15

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Renováveis excluindo hídrica Gás Natural Electricidade Carvão Petróleo

54%

11%

8%

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2007

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50|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Produtividade do trabalho

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

ECONOMIAECONÓMICA 2.º

Objectivos e metasNãoforamidentificadasmetas.Noentanto,énecessárioexecutarpolíticasdeempregoparaatingiroplenoemprego,melhoraraqualidadeeaprodutividadedotrabalhoereforçaracoesãosocialeterritorial.

• Em Portugal a produtividade do trabalho em 2008, tanto por pessoaempregadacomoporhoratrabalhada,foiinferioràmédiadaUE-27;

• Noreferidoano,onossoPaísapresentavaumdosmaisbaixosvaloresdeprodutividadeporpessoaempregada(cercade71%dovalordaUE-27);

• Relativamente à produtividade por hora trabalhada, esta atingiu, em2007,cercade60%damédiadaUE-15;

• Nocontextoeuropeu,oPaísqueapresentaumamaiorprodutividadedetrabalhoéoLuxemburgo,destacando-sedosrestantespaíses.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|51

Fonte:Eurostat,2009

Fonte:Eurostat,2008

Produtividade do trabalho por pessoa empregada (PIB por pessoa empregada), em 2008

Produtividade horária do trabalho (PIB por hora trabalhada), em 2007

mais informação:hhttp://www.gee.min-economia.pthttp://www.gpeari.min-financas.pthttp://epp.eurostat.ec.europa.eu

27

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52|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Produto Interno Bruto - PIB

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

ECONOMIAECONÓMICA 2.º

Objectivos e metasOProgramadeEstabilidadeeCrescimento,paraoperíodo2005-2009,assumecomo um dos seus objectivos a adopção de uma trajectória de crescimentoeconómico que permita retomar a convergência com a média europeia ealcançarumcrescimentodoPIBde3%,em2009.

• A economia mundial desacelerou em 2008, invertendo a tendênciaverificadanosanosprecedentes;

• EmPortugal tambémseregistouesta tendência,sendoqueoPIBper capita,apreçosde2000,semanteveigualaoanoprecedente(cercade12400eurosporhabitante);

• Apesardeteraumentadoemvaloresreais,naprimeirapartedadécada1995-2005,Portugalregistou,emtermosrelativosdoPIB,umaperdadeposiçãofaceàmédiadaUE,sendoumdospaísesondeesteindicadormenoscresceuduranteesseperíodo;

• Em2008oPIBemPortugaleracercade75%doPIBmédiodaUE-27.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|53

Fonte:INE,2009

Fonte:Eurostat,2009

PIB a preços de 2000

Taxa de crescimento do PIB, em PPC, medido como percentagem em relação ao ano anterior

mais informação:http://www.gee.min-economia.pthttp://www.portugal.gov.pthttp://www.estrategiadelisboa.pt

08

07 08

UE - 27 UE - 15 Portugal EUA

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54|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Qualidade do ar

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

AR E CLIMASAÚDEAMBIENTAL 3.º

Objectivos e metasNão foram identificadasmetas.Oobjectivo geral é avaliar a qualidadedoarambiente em todo o território nacional, com especial incidência nos centrosurbanos,bemcomopreservaraqualidadedoarnoscasosemqueestasejaaceitávelemelhorá-lanosrestantes.

• Em2008, eà semelhançado verificadoemanosanteriores, a classepredominantedoÍndicedeQualidadedoAr(IQAr)foi“Bom”;

• Comparativamentea2007,onúmerodediasemqueaqualidadedoarfoi“MuitoBoa”quaseduplicou.Poroutrolado,onúmerodediasemqueaclassificaçãofoi“Média”,“Fraca”ou“Má”diminuiusignificativamente;

• Embora se tenham verificado melhorias no que respeita ao IQAr,continuou a observar-se queemáreas urbanas commaior densidadepopulacionaloucomalgumarelevânciaindustrialonúmerodediasemqueoÍndiceseapresentoucomo“Médio”,“Fraco”ou“Mau”,em2008,foiaindasignificativo;

• AanálisehistóricadosÍndicesdasdiversasZonasdePortugalpermiteconcluirqueospoluentesresponsáveispelosÍndices“Médio”,“Fraco”e“Mau”foramasPM10 e o O3.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|55

Evolução do número de dias incluídos em cada uma das classes do Índice de Qualidade do Ar, por Zonas e Aglomerações e por anos

Fonte:CCDRNorte,CCDRCentro,CCDRLisboaeValedoTejo,CCDRAlentejo,CCDRAlgarve,DRAAçores,DRAMadeira,2009

mais informação:http://www.apambiente.pthttp://www.qualar.orghttp://www.prevqualar.org

Muito Bom Bom Médio Fraco Mau

Nota 1: Aglomeração – Zonacaracterizada por um número dehabitantes superior a 250 000 ou emque a população seja igual ou fiqueaquém de tal número de habitantes,desde que não inferior a 50 000,sendo a densidade populacionalsuperior a 500 hab./km2. Zona –Área geográfica de características homogéneas , em te rmos dequalidade do ar, ocupação do solo edensidadepopulacional.

Nota 2: As estações da região doAlgarve estiveram sem manutenção durante 2008, não existindo dadosparaesseano.

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56|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Stocks pesqueiros abaixo dos limites biológicos de segurança

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015AMBIENTESMARINHOECOSTEIRO

NATUREZA E BIODIVERSIDADE PESCASAMBIENTAL 3.º

Objectivos e metasNão foram identificadas metas. Pretende-se, porém, que não sejamultrapassadososlimitesbiológicosdesegurançaparacadaespéciepiscícola,equesejam respeitadasasquotasfixadasaonível comunitáriopelaPolíticaComumdePescas.

• Nosanosrecentes,aexploraçãodocarapautem-semantidoestáveleadasardinhaaumentourelativamentea2006;contudo,asrespectivasbiomassasdesovantespermanecemreduzidasrelativamenteaoslimiteshistóricosdesegurança;

• Emboraodesembarquedesardinhatenhavindoadiminuirdesde1981,em 2004 o stockdestaespéciealcançouovalormáximoderecrutamento(12 393 milhões de indivíduos) que contribuiu para uma biomassadesovantede570miltoneladasem2006.Noentanto,aabundânciadesardinhaemalgumasáreascontinuaaserbaixaquandocomparadacomosvaloresatingidosemmeadosdadécadade80;

• Àsemelhançadasardinha,ostockdecarapaualcançouonívelmáximode recrutamento, com 1 360 milhões de indivíduos, em 2004, tendoesse valor vindo a decrescer desde então, ao contrário do registadocom a biomassa desovante que apresenta uma tendência crescente,alcançando,em2007,132miltoneladas.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|57

Fonte:INE,2009

Fonte:INE,2009

Evolução da biomassa desovante e recrutamento de sardinha

Evolução da biomassa desovante e recrutamento de carapau

mais informação:http://ipimar-iniap.ipimar.pthttp://www.dgpa.min-agricultura.pt/http://www.ices.dkhttp://ec.europa.eu/fisheries/index_en.htm

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58|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Taxa de desemprego

Objectivos e metasOTratadodeAmesterdãoprevêaprossecuçãodeumaEstratégiaEuropeiacomvistaaoPlenoEmprego.OProgramaNacionaldeAcçãoparaoCrescimentoeEmprego(PNACE)2005-2008prevêgarantirque,anualmente,pelomenos25%dosdesempregadosdelongaduraçãodeverãoparticiparnumamedidaactivasobaformadeformação,reconversão,experiênciaprofissional,empregoououtramedidaquepromovaaempregabilidade,até2010.

• EmPortugalataxamédiadedesempregoalcançouos8,0%,em2007,valormaisaltodesde1998;em2008estataxaevidenciouumrecuode-0,4%faceaoanoanterior;

• Nesteanoa taxadedesempregosituou-seacimadamédiadaUE-27(7,0%),sendoPortugalo6ºPaísmaisafectadoporesteproblema;

• Asmulheressãoasmaisatingidaspelofenómenododesemprego,queremPortugal(8,8%em2008),quernosrestantesEstados-membrosdaUE;

• Continuam a registar-se diferenças regionais significativas no que dizrespeitoaesteindicador,tendooAlentejoregistadoataxadedesempregomaiselevada(9,0%)earegiãoCentroeaRegiãoAutónomadosAçoresastaxasmaisbaixas(5,4%);

• Em termos de desemprego de longa duração (12 ou mais meses),Portugalregistouumataxade3,7%em2008,valorsuperioràmédiadaUE-27(2,6%).EmPortugalestataxaaumentoucercade65%faceaosvaloresde1998.

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

COESÃO/EXCLUSÃO SOCIALEMPREGOSOCIAL 4.º

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|59

Fonte:Eurostat,2009

Taxa de desemprego por sexo em Portugal e na UE-27

Taxa de desemprego em 2008, na UE-27

mais informação:http://www.ine.pthttp://www.gep.mtss.gov.pthttp://www.emprego2009.gov.pthttp://www.estrategiadelisboa.pthttp://epp.eurostat.ec.europa.euhttp://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=81&langId=e

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Fonte:INE,2009;Eurostat,2009

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60|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Taxa de emprego

Objectivos e metasO Plano Nacional de Emprego (2005-2008) definia as seguintes metas: (i)aumentara taxadeempregoglobalde67,8%,em2004,para69%em2008e70%em2010;(ii)aumentarataxadeempregodasmulheresde61,7%em2004,para63%em2008;e(iii)manterataxadeempregodostrabalhadoresde55a64anosacimados50%em2010.Em2008foipreparadoumnovoPlanoNacionaldeEmprego,integradonoPlanoNacionaldeReformas,paraoperíodo2008-2010.Jáem2009,oGovernoportuguêslançoua“IniciativaparaoInvestimentoeoEmprego”,queincluidiversasmedidasparadinamizaraeconomiaeoempregoanívelnacional.

• Em Portugal, a taxa de emprego (15-64 anos) atingiu, em 2008, os68,2%,valorsuperioràmédiaeuropeia(65,9%);

• Nesse ano, a taxa de emprego feminina foi de 62,5% e 59,1% emPortugalenaUE-27,respectivamente;

• A taxa de empregodos jovens com idades entre os 15 e os 24 anosdiminuiude42,6%,em2001,para34,7%,em2008;

• A taxa de emprego específica dos trabalhadores dos 55 aos 64 anosconstitui um dos indicadores estruturais definidos pela ComissãoEuropeia.EmPortugal,estataxatem-sesituadonos50%dapopulaçãodamesma faixaetária (50,8%em2008)e,portanto,superioràmédiaeuropeia(45,6%);

• Em termos de distribuição geográfica continuaram a observar-se em2008diferençassignificativasnosníveisdas taxasdeemprego, tendoaregiãoCentroregistadoataxamaiselevada(63%)eoAlentejoataxamaisbaixa(50,6%).

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

EMPREGOECONÓMICA 2.º; 4.º

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|61

Fonte:INE,2009;Eurostat,2009

Fonte:Eurostat,2009

Taxa de emprego, total e feminino, em Portugal e na UE-27

Taxa de emprego em 2008, na UE-27

mais informação:http://www.ine.pthttp://www.gep.mtss.gov.pthttp://www.emprego2009.gov.pthttp://www.estrategiadelisboa.pthttp://epp.eurostat.ec.europa.euhttp://ec.europa.eu/social/main.jsp?catId=81&langId=e

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62|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação - TIC

Objectivos e metasOPrograma“LigarPortugal”(integradonoPlanoTecnológico)pretende,até2010:–asseguraradisponibilização online detodososserviçospúblicos;–oacessoàInternetembandalargaem50%dosagregadosfamiliares;–a utilização regular da Internet, que deverá atingir 60% da populaçãoportuguesa;

–aproporçãomédia,nasescolas,deumcomputadorporcada5estudantes;e,–aumentarapercentagemdetrabalhadoresqueutilizamcomputadoresligadosàInternet,noemprego,parapelomenos40%.

• Em 2008, as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)encontravam-segeneralizadasemtodosossectoresdaAdministraçãoPública, sendo que todos os organismos da Administração PúblicaCentraldispunhamdeligaçãoàInternet(93%embandalarga);

• Também ao nível dos cidadãos o uso das TIC tem vindo a crescer regularmente.Desde2005queoacessodosagregadosdomésticosacomputador, Internetebanda larga temvindoacrescergradualmente,tendoem2008alcançadoos50%,46%e39%,respectivamente;

• Nosúltimosanostem-seregistado,igualmente,umatendênciacrescenteno uso regular da Internet pela população portuguesa, quer a níveldoméstico(42%em2008),queranívelempresarial,ondeaInternet foi utilizadapor28%dostrabalhadoresem2008.

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

CIÊNCIA E TECNOLOGIACOESÃO/EXCLUSÃO SOCIALECONÓMICA/SOCIAL 1.º

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|63

Fonte:INE/UMIC,2008

Posse de computador, ligação à Internet e ligação através de banda larga nos agregados domésticos

Utilizadores de Internet (domésticos e nas empresas)

Fonte:INE/UMIC,2008

mais informação:http://www.ine.pthttp://www.umic.pthttp://www.planotecnologico.pthttp://www.ligarportugal.pthttp://ec.europa.eu/information_society/eeurope/i2010/index_en.htm

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N.º de utilizadores

Pessoas ao serviço que utilizam computadores com ligação à Internet (%)Utilizadores domésticos (%)

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64|SIDSPortugal•indicadores-chave2010

Volume de transportes de passageiros e de mercadorias

Objectivos e metasOobjectivodaPolíticaComumdeTransportedaUEédissociarocrescimentodostransportesdocrescimentodoProdutoNacionalBrutoatravés,nomeadamente,dasubstituiçãodotransporterodoviáriopelaferrovia,pelotransportemarítimoepelamaiorutilizaçãodemeiosdetransportespúblicosdepassageiros.

• EmPortugalovolumedetransportedepassageirosemercadoriastemvindoacrescernosúltimosanosaumritmosuperioraocrescimentodoPIB,ultrapassandoamédiadaUE-27;

• Oautomóvelcontinuaaseromeiodetransportedepassageirosmaisutilizado,emboraseverifiqueumaumentorelativonousodotransporteaéreocomomeiodedeslocação,desde2002;

• Otransporterodoviáriodemercadoriaséomaiscomummenteutilizado,seguidopelomeiomarítimoeferroviário.

Dimensão do desenvolvimento sustentável

Tema(s) ObjectivosdaENDS2015

TRANSPORTESECONÓMICA 2.º

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|65

Fonte:Eurostat,2009

Fonte:Eurostat,2009

Volume de transportes de passageiros por unidade de PIB

Volume de transportes de mercadorias por unidade de PIB

mais informação:http://gperi.moptc.pthttp://epp.eurostat.ec.europa.euhttp://ec.europa.eu/transport/index_en.htm

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Nota: Dados estimados pelo Eurostat.

Nota: UE-27 – Dados estimados pelo Eurostat; Portugal – Quebra da série em 2004 devido à alteração metodológica do inquérito de transporte rodoviário de mercadorias de acordo com o Regulamento (CE) n.º 1172/98 do Conselho.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|67

OBJECTIVOS DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ENDS 2015

1.º PrepararPortugalparaa“SociedadedoConhecimento”;2.º Crescimentosustentadoecompetitividadeàescalaglobale

eficiênciaenergética;

3.º Melhorambienteevalorizaçãodopatrimónionatural;4.º Maisequidade,igualdadedeoportunidadesecoesãosocial;5.º MelhorconectividadeinternacionaldoPaísevalorizaçãoequilibrada

doterritório;

6.º PapelactivodePortugalnaconstruçãoeuropeiaenacooperaçãointernacional;

7.º AdministraçãoPúblicamaiseficienteemodernizada.

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indicadores-chave2010•SIDSPortugal|69

ACRÓNIMOS

APA Agência Portuguesa do Ambiente CCDR Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional CE ComissãoEuropeia CH4 Metano CME ConsumodeMateriaispelaEconomia CO2 Dióxidodecarbono DGEG Direcção-GeraldeEnergiaeGeologia DGS Direcção-GeraldaSaúde DRA Direcção Regional de Ambiente EEA EuropeanEnvironmentAgency EMAS EcoManagmentAuditSchemeENDS2015EstratégiaNacionaldeDesenvolvimentoSustentável Eurostat ServiçodeEstatísticadasComunidadesEuropeias FER Fontes de Energia Renováveis GEE GasescomEfeitodeEstufa GPLP GabinetedePolíticaLegislativaePlaneamento I&D InvestigaçãoeDesenvolvimento INE Instituto Nacional de Estatística IPAC Instituto Português de Acreditação IPQ Instituto Português da Qualidade IQAr Índice de Qualidade do Ar ISO InternationalOrganizationforStandardization N2O Óxido nitroso NUTS NomenclaturadasUnidadesTerritoriaisparafins

EstatísticosnaUniãoEuropeia O3 Ozonotroposférico PIB Produto Interno Bruto PM10 ParticulateMatter(partículas)comdiâmetroinferiora10µm PNACE ProgramaNacionaldeAcçãoparaoCrescimentoeoEmprego PNAPRI Plano Nacional de Prevenção de Resíduos Industriais PPC ParidadesdePoderdeCompra QREN Quadro de Referência Estratégico Nacional RI Resíduos Industriais RIP Resíduos Industriais Perigosos RU Resíduos Urbanos UE UniãoEuropeia UNDP UnitedNationsDevelopmentProgramme UNEP United Nations Environmnent Programme UNFCCC United Nations Framework Convention on Climate Change

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