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2 REVISTA KAIRÓS Maio - 2017
Pe. Flávio Jorge Miguel Júnior
Diretor Geral - Padre Flávio Jorge Miguel Júnior | Coordenadora - Hilenair da Silva Medeiros | Correspon-dentes - Romildo R. Almeida, Tereza Vidal | Correção Ortográfica - Silvia Mota | Atendimento Paroquial - (15) 3222-5817 | Projeto Gráfico e Diagramação - VT Publicidade (15) 3411.8140 | Atendimento Kairós - (15) 98817-7571 - [email protected] | Site - www.saojudastadeu.org.br | Tiragem desta edição - 3.500 | Endereço do Santuário - Rua Walter Luiz D´avilla, 171 - Central Parque | Distribuição Gratuita - Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores.
Publicação Oficial do Santuário São Judas Tadeu
MAIO | 2017
Sigamos o exemplode Maria Santíssima
DESTAQUES
MISSAS ECELEBRAÇÕES
04 |
08 |
11 |
12 |
Capa
Artigo
Depoimentos
Aconteceu
Missas
Missas
Missas
Celebração
Santuário São Judas Tadeu
Comunidade São Marcos
100 anos de Fátima
Você é feliz?
“O amor de Deus me envolveu...”“Deus me amparou nas dores...”
Semana Santa
• Todos os dias, a partir das 14h.• Sábados, às 8h30.
• Segunda a sexta, às 6h30.• Domingo, às 8h, 10h e 19h.• Toda quinta-feira, às 19h30.• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.• Todo dia 28, às 7h, 15h e 19h30.• Primeira quinta-feira do mês, Missa por Cura e Libertação, às 19h30.
• Sábado, às 19h.
• Todos os Sábados, às 17h30.
• Primeira sexta-feira do mês, às 19h30.
• Segunda a sexta-feira, às 7h.
Comunidade São Josemaria Escrivá
Sagrado Coração de Jesus
Palavra do Pastor
“Alegra-te, cheia de graça: o Se-
nhor está contigo” (Lc 1,28). Maria
acreditou na promessa que seria a
mãe do nosso Salvador. Pela sua do-
cilidade e confiança na Palavra que
lhe foi dirigida pelo anjo do Senhor,
nos trouxe Jesus, nossa salvação.
Aprendamos, nesse mês de maio,
com Nossa Senhora, a sermos mais
confiantes e atentos à voz de Deus,
que nos fala por meio de Sua Palavra.
Peçamos a graça de sermos dóceis
ao Espírito Santo, que será derrama-
do novamente em Pentecostes.
Sim, refugiemo-nos nesse mês de
maio ao Imaculado Coração de Maria,
debaixo da sua proteção maternal,
pedindo que ela cuide de nós e nos
leve à experiência pessoal com seu
filho Jesus. Rezemos: “Ó Virgem de
Fátima, concebida sem pecado,
rogai por nós que recorremos a
vós!”
Com amor,
Pe. Flávio Júnior
06 | HistóriaOs videntes de Fátima
REVISTA KAIRÓS 3Maio - 2017
Pe. Flávio Júnior
Fé Pe. Fábio de Mello
Dia das MãesMaria foi a mulher de José, mulher da família, mas
também mulher de Deus. A mulher carrega em si
o dom de ser como Deus em pequenas medidas. Jesus ficou
nove meses no ventre, foi amamentado, amado por Maria,
foi humano.
A Santíssima Virgem passou por muitos desafios naquela
época, mas resistiu. Nossa Senhora precisou ter os olhos fi-
xos em Deus, para ser fiel à missão dada a ela.
Mãe, se você olhar para você, para a potência que tem de
alimentar e conduzir uma casa, se você se espelhar em Ma-
ria, sendo fiel às coisas simples e tendo os olhos fixos em
Jesus, tudo será diferente. Saiba que em si há uma sacrali-
dade, que dia após dia precisa reconhecer. Você tem o poder
de costurar o mundo! Quando temos um problema com o pai,
tudo continua em pé, mas se a mãe se entrega, dificilmente
o lar fica em pé. A mãe tem a sensibilidade. É mulher de aço,
é mulher de flor. Não podemos anunciar Jesus só pela justi-
ça, mas pela misericórdia. Só paramos em pé se estamos em
equilíbrio. Onde está o seu equilíbrio? Mãe, seja a balança, a
esposa com os dois pés no chão: nem na omissão nem que-
rendo mandar em tudo. Seu marido não pode ser empecilho
para você subir ao céu. Não substitua a leveza de Maria, a
leveza de mulher. Não permita que este modelo de mulher
da sociedade a influencie.
Mãe, seu modelo seja daquela que subiu ao céu. E quanto
ao marido, ele deve segurar firme na mão desta mulher, por-
que se ela subir, com certeza, ele subirá junto. Com admira-
ção por tudo de bom que você, mãe, constrói e ninguém vê…
Mas Deus vê! ”
O Santuário São Judas Tadeu, deseja a todas as mães felicidades e bênçãos no Senhor!
4 REVISTA KAIRÓS Maio - 2017
Capa
100 anos de Fátimade maio de 1917 - Lúcia de Jesus, 10 anos; Francisco Marto, 9 anos e Jacinta Marto, 7 anos, após a Missa na Igreja de Aljus-trel, lugarejo de Fátima, foram
pastorear o rebanho de ovelhas nas terras do pai de Lúcia, na Cova da Iria.
Após um como que clarão de relâmpago,
num céu luminoso e sereno, sobre uma azi-
nheira de metro e pouco de altura, apare-
ceu-lhes a Virgem Maria.
Segundo as descrições da Irmã Lúcia, era “uma Senhora vestida toda de branco, mais brilhante que o Sol, espargindo luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atra-vessado pelos raios do Sol mais arden-te”. Seu semblante era de uma inenarrável
beleza, nem triste, nem alegre, mas sério,
talvez com uma suave expressão de ligeira
censura. Como descrever em pormenores
seus traços? De que cor os olhos, os cabe-
los dessa figura celestial? Lúcia nunca o
soube dizer ao certo!
O vestido, mais alvo que a própria neve,
parecia tecido de luz. Tinha as mangas
relativamente estreitas e era fechado no
pescoço, descendo até os pés, os quais en-
volvidos por uma tênue nuvem, mal eram
vistos roçando as franças da azinheira. Um
manto lhe cobria a cabeça, também branco
e orlado de ouro, do mesmo comprimento
que o vestido, envolvendo-lhe quase todo
o corpo. “As mãos, trazia-as juntas em oração, apoiadas no peito, e da direita pendia um lindo rosário de contas bri-lhantes como pérolas, terminando por uma cruzinha de vivíssima luz pratea-da. Como único adereço, um fino colar de ouro-luz, pendente sobre o peito, e rematado, quase à cintura, por uma pe-quena esfera do mesmo metal”.
Nesta primeira aparição, Nossa Senhora
pede aos 3 pastorinhos que venham seis
meses seguidos, no dia 13, à mesma hora.
E diz que ainda viria uma sétima vez.
“Quereis oferecer-vos a Deus para su-
portar todos os sofrimentos que Ele quiser
enviar-vos, em ato de reparação pelos pe-
cados com que Ele é ofendido, e de súplica
pela conversão dos pecadores? ”
À resposta afirmativa das crianças, Ela
acrescentou: “Ides, pois, ter muito que
sofrer, mas a graça de Deus será o vosso
conforto”.
Foi ao pronunciar estas últimas palavras
(‘a graça de Deus..’), que abriu pela primeira
vez as mãos, comunicando-nos uma luz
tão intensa, como que reflexo que delas
expedia, que nos penetrava no peito e no
mais íntimo da alma, fazendo-nos ver a nós
mesmos em Deus, que era essa luz, mais
claramente do que nos vemos no melhor
dos espelhos. Então, por um impulso ínti-
mo, também comunicado, caímos de joe-
lhos e repetíamos intimamente: “Ó Santís-sima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento”.
Passados os primeiros momentos, Nos-
sa Senhora acrescentou: “Rezem o Terço
todos os dias para alcançarem a paz para o
mundo e o fim da guerra”.
E Nossa Senhora se elevou serenamen-
te, subindo em direção ao nascente, até
desaparecer no Céu.
A celeste Mensageira havia produzido
nas crianças uma deliciosa impressão de
paz e de alegria radiante, de leveza e li-
berdade. Parecia-lhes que poderiam voar
como os pássaros. De tempos em tempos,
o silêncio em que tinham caído era cortado
por esta jubilosa exclamação de Jacinta:
– Ai! Que Senhora tão bonita! Ai! Que Se-
nhora tão bonita!
Nas aparições, a Virgem Santíssima fa-
lou apenas com Lúcia, Jacinta só ouvia o
que Ela dizia e Francisco não A ouvia, mas
apenas via.
A segunda aparição: 13 de junho
Já com a presença de 50 pessoas na
Cova da Iria, os 3 pastorinhos viram de novo
o reflexo da luz (a que chamavam relâmpa-
go) que se aproximou da azinheira. Nossa
Senhora queria que voltassem no próximo
dia 13, que rezassem o Terço todos os dias
e aprendessem a ler. Lúcia pede para que
Ela os leve para o Céu. “Sim, à Jacinta e ao
Francisco levo-os em breve. Mas tu ficas cá
mais algum tempo. Jesus quer servir-se de
ti para Me fazer conhecer e amar. Ele quer
estabelecer no mundo a devoção ao meu
Imaculado Coração. A quem a abraçar, pro-
meto a salvação; e serão queridas de Deus
estas almas, como flores postas por Mim a
adornar o seu trono. ”
A Virgem anima Lúcia, dizendo que nun-
ca a deixará. “O meu Imaculado Coração
será o teu refúgio e o caminho que te con-
duzirá até Deus”.
De novo, abriu as mãos e lhes comuni-
cou o reflexo de intensa luz, como que os
submergindo em Deus. E na palma da mão
direita de Maria estava um Coração cerca-
do de espinhos que pareciam estar nele
cravados. Era o Imaculado Coração de Ma-
ria ultrajado pelos pecados da humanidade,
querendo reparação! Aos poucos, essa vi-
são se esvaeceu diante das vistas enleva-
das dos três pastorinhos. E Nossa Senhora,
resplandecente de luz, subiu suavemente
para o leste, até desaparecer.
Terceira aparição: 13 de julhoLúcia, até a tarde do dia anterior, estava
resolvida a não comparecer à Cova da Iria.
Mas, ao se aproximar a hora, numa sexta-
feira, sentiu-se impelida por uma força es-
tranha, à qual não lhe era fácil resistir. Foi
ter com os primos, aos quais encontrou no
quarto, de joelhos, chorando e rezando, pois
não queriam ir sem Lúcia. As três crianças,
então, se puseram a caminho. Chegando
ao local das aparições, surpreenderam-se
com mais de 2 mil pessoas aguardando
o extraordinário acontecimento. O pai de
Francisco e Jacinta, Sr. Marto, narrou ter vis-
to uma nuvenzinha acinzentada pairar so-
bre a azinheira, enquanto o Sol se turvava
e fresca aragem soprava…
“Quero que venham aqui no dia 13 do
mês que vem; que continuem a rezar o
Terço todos os dias em honra de Nossa
Senhora do Rosário, para obter a paz do
mundo e o fim da guerra, porque só Ela
lhes poderá valer.”
E Lúcia revela que Nossa Senhora pediu
para eles se sacrificarem pelos pecadores
e dizerem muitas vezes, em especial sem-
pre que fizerem algum sacrifício: “Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores, e em reparação pelos peca-dos cometidos contra o Imaculado Cora-ção de Maria.”
13
REVISTA KAIRÓS 5Maio - 2017
Maria Santíssima revela, então, aos 3
pastorinhos a primeira parte do segredo
de Fátima: a visão do inferno; a segunda
parte do segredo: o anúncio do Castigo e
dos meios para evitá-lo. A terceira parte
do segredo permaneceu desconhecida até
26 de junho de 2000. Nesta data, foi ela
divulgada por determinação de São João
Paulo II.
Nossa Senhora, então, elevou-se em
direção ao nascente, até desaparecer no
firmamento. O final da aparição, segundo
Sr. Marto, foi indicado por uma espécie de
trovão.
Quarta aparição: 15 de agosto
Às vésperas da data, os 3 pastorinhos
foram sequestrados e mantidos por 3
dias, sob vigilância, pelo Administrador de
Ourém, que lhes desejava arrancar os se-
gredos a eles confiados. Assim, não pude-
ram comparecer à Cova da Iria, no dia 13
de agosto. Alguns dos presentes, no local,
testemunharam ter ocorrido o trovão, o
relâmpago e o surgimento da pequena nu-
vem, leve, branca e bonita, pairando sobre
a azinheira. E que, depois, subiu e desapa-
receu no céu. Libertos e estando, em 15 de
agosto, a pastorear em Valinhos, Lúcia e
Jacinto sentiram algo sobrenatural que os
envolvia… E mandaram que João, irmão de
Jacinta, fosse chamá-la. Lúcia e Francisco
viram o reflexo da luz como um relâmpago
e, chegada a Jacinta, logo, Nossa Senhora
apareceu sobre a carrasqueira. Ela queria
que viessem no próximo dia 13 e que re-
zassem o Terço todos os dias.
“No último mês farei o milagre para que
todos acreditem.” prometeu a Virgem.
Mandou que fossem feitos dois andores
para a festa de Nossa Senhora do Rosário
com o dinheiro deixado pelo povo na Cova
da Iria. O restante seria usado para ajudar
na capela Imaculado Coração de Maria que
mandariam fazer. E, tomando um aspecto
mais triste, acrescentou: “Rezai, rezai muito
e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão
muitas almas para o Inferno por não haver
quem se sacrifique e peça por elas”. Duran-
te longos minutos os pastorinhos perma-
neceram em estado de êxtase. Sentiam-se
invadidos por uma alegria inigualável, após
tantos sofrimentos e temores.
Quinta aparição: 13 de setembro
Nesse dia, 15 a 20 mil pessoas, e talvez
mais, acorreram à Cova da Iria. Todos que-
riam ver, falar e fazer pedidos às crianças
para que apresentassem à Virgem. Junto à
azinheira, começaram a rezar o Terço com
o povo, até que num reflexo de luz Nossa
Senhora apareceu e lhes disse: “Continuem
a rezar o Terço para alcançarem o fim da
guerra. Em outubro, virá também Nosso
Senhor, Nossa Senhora das Dores e do
Carmo, São José com o Menino Jesus, para
abençoarem o mundo. Deus está contente
com os vossos sacrifícios, mas não quer
que durmais com a corda (cilício), trazei-a
só durante o dia”.
Ainda que breve, a aparição de Nossa
Senhora deixou os pequenos videntes feli-
císsimos, consolados e fortalecidos em sua
fé. Francisco, de modo especial, sentia-se
transportado de alegria com a perspectiva
de ver, dali a um mês, Nosso Senhor Jesus
Cristo, conforme lhes prometera a Rainha
do Céu e da Terra.
Sexta e última aparição: 13 de ou-
tubro de 1917. Já era outono. Uma chuva
persistente e forte transformara a Cova da
Iria num lamaçal e encharcava a multidão
de 50 a 70 mil peregrinos, vindos de todos
os cantos de Portugal. Assim que chega-
ram os videntes, Lúcia pediu que fechas-
sem os guarda-chuvas para rezarem o Ter-
ço. E, pouco depois, houve o reflexo de luz e
Nossa Senhora apareceu sobre a azinheira.
“Quero dizer-te que façam aqui uma ca-
pela em minha honra, que sou a Senhora
do Rosário, que continuem sempre a rezar
o Terço todos os dias. A guerra vai acabar
e os militares voltarão em breve para suas
casas”.
Ao pedido de cura para uns doentes e
conversão para alguns pecadores, Nos-
sa Senhora respondeu: “Uns sim, outros não. É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”.
E tomando um aspecto triste, Ela acres-
centou: “Não ofendam mais a Deus Nos-so Senhor que já está muito ofendido. ”
E, abrindo as mãos, fê-las refletir no Sol,
e enquanto Se elevava, continuava o refle-
xo da sua própria luz a projetar-se no Sol.
Chovera durante toda a aparição. Lúcia,
no término de seu colóquio com Nossa
Senhora, gritara para o povo: “Olhem para
o Sol”.
Rasgam-se as nuvens, e o Sol aparece
como um imenso disco de prata. Apesar
de seu intenso brilho, pode ser olhado di-
retamente sem ferir a vista. As pessoas o
contemplam absortas quando, de súbito,
o astro se põe a “bailar”. Gira rapidamente
como uma gigantesca roda de fogo. Para
de repente, para dentro em pouco recome-
çar o giro sobre si mesmo numa espanto-
sa velocidade. Finalmente, num turbilhão
vertiginoso, seus bordos adquirem uma cor
escarlate, espargindo chamas vermelhas
em todas as direções. Esses fachos refle-
tem-se no solo, nas árvores, nos arbustos,
nas faces voltadas para o céu, reluzindo
com todas as cores do arco-íris. O disco
de fogo rodopia loucamente três vezes,
com cores cada vez mais intensas, treme
espantosamente e, descrevendo um zi-
gue-zague descomunal, precipita-se em
direção à multidão aterrorizada. Um único
e imenso grito escapa de todas as bocas.
Todos caem de joelhos na lama e pensam
que vão ser consumidos pelo fogo. Muitos
rezam em voz alta o ato de contrição. Pou-
co a pouco, o Sol começa a se elevar tra-
çando o mesmo zigue-zague, até o ponto
do horizonte de onde havia descido. Torna-
-se então impossível fitá-lo. É novamente
o Sol normal de todos os dias. O ciclo das
visões de Fátima estava encerrado.
Os prodígios haviam durado cerca de 10
minutos. Todos se entreolhavam perturba-
dos. Depois, a alegria explodiu: “O milagre!
As crianças tinham razão!” Os gritos de
entusiasmo ecoavam pelas colinas adja-
centes, e muitos notavam que sua roupa,
encharcada alguns minutos antes, estava
completamente seca.
6 REVISTA KAIRÓS Maio - 2017
História
Os videntes de Fátima
vida de Lúcia, do Francisco e da Jacinta, pequenos pastores de Fátima, é uma história de graça e misericórdia. Nestas crianças, ve-
mos atuar a misteriosa ação do Espírito Santo que age nos corações mais simples e humildes, que são convidados por Deus a serem fermento de transformação da humanidade. Como videntes da misericór-dia de Deus, os pastorinhos de Fátima são constituídos testemunhas da presença do amor de Deus, desse Deus que é amor (1Jo 4,8), transparecendo para o mundo o seu rosto misericordioso que converterá as suas vidas num reflexo daquela luz, que era o próprio Deus, na qual, à sombra de uma azinheira, a Senhora os fez ver a si mesmos.
Nascidos em Aljustrel, pequeno lugar
da Paróquia de Fátima, no início do século
XX, os irmãos Francisco e Jacinta e a sua
prima Lúcia crescem num ambiente fami-
liar modesto, numa terra agreste, pacata
e isolada. Não sabiam ler nem escrever, e
pouco saberiam da geografia, da história e
do pensamento do mundo que se encon-
trava para lá da sua serra. Receberam uma
educação cristã muito simples, como seria
de esperar no ambiente serrano em que
viviam. A mãe de Lúcia introduziu a filha
e os sobrinhos na catequese, e é a própria
Lúcia quem, um pouco mais velha que os
primos, lhes contava as histórias bíblicas e
lhes ensinava as orações que aprendera da
mãe. Contudo, apesar da simplicidade da
sua iniciação cristã, os pais não deixaram
de lhes oferecer um exemplo de vida de fé
comprometida: a participação domini-
cal na Eucaristia, a oração em família,
a verdade e o respeito por todos, a
caridade para com os pobres e os ne-
cessitados.
Aos sete anos, Lúcia começou a pastore-
ar o rebanho da família. Algum tempo de-
pois, são os primos que pedem para acom-
panhá-la, guardando também o rebanho
dos seus pais. Os três passavam grande
parte do seu tempo na serra com as ove-
lhas, distraídos na alegria da sua infância.
Lúcia era uma criança desperta para o
amor de Deus. Ainda com seis anos, ao re-
ceber pela primeira vez o Corpo de Cristo,
não hesita em fazer a sua prece: “Senhor,
fazei-me santa, guardai o meu coração
sempre puro, somente para ti”. O desejo
íntimo de ser totalmente envolvida pelo
abraço de Deus será o traço contínuo do
caminho que percorrerá.
Francisco, pelo olhar contemplativo
com que alimentava o silêncio interior, to-
cava a natureza como quem toca a criação
e se deixa banhar pela beleza do Criador.
A paz que daí bebia, transmitia-a aos seus
companheiros, para os quais era sinal de
concórdia, mesmo na ofensa e na desa-
vença. Deixava-se encantar com o nascer
e o pôr do Sol, que era a sua “candeia”
(pequena peça de iluminação, abastecida
com óleo) preferida, a candeia “de Nosso
Senhor”.
Jacinta preferia a “candeia de Nossa
Senhora”, a Lua, que não fazia doer a vista.
A pequena acompanhava de perto a prima
Lúcia, por quem tinha um grande carinho.
Apreciava as flores que a serra lhe oferecia,
colhendo nelas toda a alegria da primavera.
Gostava de escutar o eco da sua voz no
fundo dos vales, que lhe devolviam cada
Ave-Maria que ela os convidava a rezar.
Abraçava os cordeiros, chamava-os pelo
nome e caminhava no meio deles com um
ao colo, “para fazer como Nosso Senhor”.
Viviam com intensidade, como só as
crianças sabem fazer.
Rezavam também. Os pais tinham-lhes
recomendado que rezassem o terço depois
da merenda, o que eles não deixavam de
fazer, com um jeito muito próprio, percor-
rendo as contas do mistério com a simples
evocação das Ave-Marias, para finalizar
com um profundo e grave “Pai Nosso”. A
oração simples de quem invoca um nome.
Desta persistência de invocar o nome
de Deus, mesmo com a pressa infantil de
quem quer brincar, germinará o dom de
uma vida acolhida e oferecida em sacrifício.
E, assim, Lúcia, Francisco e Jacinta cres-
ciam em sabedoria, em estatura e em gra-
ça.
Quando numa tarde primaveril de 1916,
depois da sua simples oração, os pequenos
pastores avistaram, por sobre as árvores,
“uma luz mais branca que a neve,
com a forma dum jovem, transpa-
rente, mais brilhante que um cristal
atravessado pelos raios do Sol”, nada
lhes faria supor que aquela luz em forma
humana fosse o Anjo da Paz e os iria intro-
duzir na sua escola de espiritualidade e de
oração. Era de tal forma inesperado, que os
pequenos pastores se sentiram arrebata-
dos na contemplação daquela luz imensa,
imersos numa atmosfera intensa em que a
força da presença de Deus os “absorvia e
aniquilava quase por completo”.
À medida que o Anjo se aproximava, as
crianças iam distinguindo sua fisionomia:
era a de um jovem de 15 anos, parecendo
feito de neve, muito formoso e mais relu-
zente que um cristal atravessado pelos
raios do Sol. Surpreendidos diante de tanta
beleza sobrenatural, não conseguiam pro-
nunciar palavra.
Ao chegar junto dos pastorinhos, o men-
sageiro celeste lhes disse:
- Não temais, sou o Anjo da Paz.
Orai comigo.
Então, o Anjo ajoelhou-se e se curvou
até tocar o chão com a fronte. As crianças
fizeram o mesmo e repetiram as palavras
que lhe ouviam pronunciar: “Meu Deus,
eu creio, adoro, espero e amo-Vos.
Peço-Vos perdão para os que não cre-
em, não adoram, não esperam e não
“Dispersou os soberbos e exaltou os humildes…” (Lc 1,51-52)
A
REVISTA KAIRÓS 7Maio - 2017
Vos amam”.
Após ter recitado esta oração três ve-
zes, o Anjo levantou-se e disse-lhes que
rezassem sempre, porque Nosso Senhor e
Nossa Senhora estavam atentos às suas
orações. E desapareceu.
Algumas semanas depois, quando os
pastorinhos brincavam junto ao poço no
quintal da casa de Lúcia, o Anjo surpreen-
deu-os novamente.
- O que fazeis? - perguntou uma das
crianças.
O Anjo disse: “Rezai, rezai muito! Os
Corações de Jesus e Maria têm sobre vós
desígnios de misericórdia. Oferecei cons-
tantemente ao Altíssimo orações e sacri-
fícios, em ato de reparação pelos pecados
com que Ele é ofendido, e de súplica pela
conversão dos pecadores. Atraí, assim, so-
bre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo de
Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com
submissão o sofrimento que o Senhor vos
enviar.
Dizendo isto, desapareceu.
Mais tarde, por volta de outubro de
1916, deu-se a última aparição do Anjo.
Depois de terem tomado a merenda, as
crianças se puseram a rezar, com o rosto
em terra, repetindo a oração que dele ha-
viam aprendido. De repente, perceberam
uma luz desconhecida a brilhar sobre eles.
Ergueram-se e viram o Anjo, que trazia na
mão esquerda um cálice, sobre o qual, com
a direita, segurava uma Hóstia. Desta caí-
am algumas gotas de Sangue dentro do
cálice.
Deixando a Hóstia e o cálice suspensos
no ar, o Anjo se colocou junto às crianças,
curvou-se também e lhes ensinou outra
oração ainda mais bela:
“Santíssima Trindade, Pai, Filho e
Espírito Santo, adoro-Vos profunda-
mente e ofereço-Vos o preciosíssimo
Corpo, Sangue, Alma e Divindade de
Jesus Cristo, presente em todos os
Sacrários da Terra, em reparação dos
ultrajes, sacrilégios e indiferenças
com que Ele mesmo é ofendido. E pe-
los méritos infinitos do seu Santíssi-
mo Coração e do Coração Imaculado
de Maria, peço-Vos a conversão dos
pobres pecadores”.
Levantando-se, o Anjo tomou na mão a
Hóstia e a deu a Lúcia. Francisco e Jacinta
se perguntavam se receberiam também a
Hóstia, pois ainda não tinham feito a Pri-
meira Comunhão. O Anjo avançou até eles
e deu-lhes a beber do cálice, dizendo:
- Tomai e bebei o Corpo e o Sangue
de Jesus Cristo, horrivelmente ultraja-
do pelos homens ingratos! Reparai os
seus crimes e consolai o vosso Deus.
Depois, ajoelhou-se e repetiu a mesma
oração três vezes: “Santíssima Trinda-
de...”. E desapareceu.
Nunca mais o veriam. Porém, haviam
ficado profundamente impressionados
pelas palavras dele. A partir de então, pas-
saram a rezar.
8 REVISTA KAIRÓS Maio - 2017
Artigo Romildo R.Almeida - Psicólogo clínico
Você é feliz?
C ada vez mais, as pessoas estão investindo na busca da fe-licidade. É comum ouvir pessoas reclamando: Eu não estou sendo feliz. Outro dia uma adolescente me disse: Quero sair daquela escola porque eu não estou sendo feliz lá.
A felicidade parece que se tornou um objeto indispensável da
nossa época. A ausência da felicidade passou a ser confundida
como doença psíquica. Nomes foram dados: transtorno de humor,
depressão, melancolia, distimia etc.
Os laboratórios químicos investem milhares
de dólares na tentativa de criar a pílula da feli-
cidade, mas o máximo que conseguem trazer é
dependência química.
Por outro lado, quando falamos em felicidade,
a primeira ideia que nos vem à cabeça é a fe-
licidade relacional afetiva, isso porque vivemos
num mundo erotizado, dominado pelas sen-
sações, onde a paixão ocupa um lugar central.
Nesse contexto as drogas perigosas como o
êxtase, LSD, entre outras, ganham importância, sobretudo, entre
os jovens de classe média alta.
Pela busca desesperada atrás dessa joia preciosa, pessoas se
entregam em relacionamentos afetivos e se casam prematura-
mente ou simplesmente se juntam sob um mesmo teto. O pior
disso é que em nome dessa mesma felicidade, se separam no mo-
mento seguinte.
Mas afinal, o que é a felicidade? Há muito tempo os poetas e
compositores tentam defini-la. Uma musica antiga dizia: Felicida-
de não existe, o que existe na vida, são momentos felizes. Esse jar-
gão se tornou célebre e serve até hoje como justificativa àqueles
que se atiram irresponsavelmente na busca pelo prazer externo,
através de coisas materiais.
Outra, mais poética, dizia: Felicidade é uma cidade pequenina, é
uma casinha, é uma colina, qualquer lugar que se ilumina quando
a gente quer amar.
Será que a felicidade é algo que se busca no mundo externo,
nas conquistas materiais e afetivas? No exercí-
cio do poder? Saibam que a felicidade não é um
momento, nem um objeto material passageiro.
Felicidade é um processo que desenvolvemos
durante toda uma vida.
O que se observa no retrato dessa sociedade
consumista é que quanto mais se busca, mais
se afasta da felicidade e assim vamos ficando
cada vez mais compulsivos e insatisfeitos.
Até quando vamos permanecer nesta busca
inútil? Resposta: Até entendermos que a felicidade é um estado
de espírito interno que não deve depender do que acontece fora
de nós. Não depende, portanto de um bom casamento nem de
uma boa condição social e financeira.
Jesus nos ensina: Ser feliz é reconhecer, em cada manifestação
da vida, a nobreza da Criação e viver o maior exemplo de amor que
já nos foi dado. Servir, sem nada esperar. Pode parecer utópico,
mas é verdade. As pessoas que realizam trabalhos voluntários e
ações sociais sem fins lucrativos, são as mais felizes. Acreditem!
“Felicidade é um estado de espírito
interno que não deve depender do que
acontece fora de nós”
REVISTA KAIRÓS 9Maio - 2017
Padre Fábio de Melo Silêncios e Palavras
Frases
Pe. Fábio de Melo
“A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre
que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que
fôssemos.”
“Palavras erradas costumam machucar para o resto da vida, já o silêncio
certo pode ser a resposta de muitas perguntas...”
“Culpas nos paralisam.Arrependimentos não!”
“Eles nos lançam para frente, nos ajudam a corrigir os erros cometidos.”
“Uma coisa é a gente se arrepender do que fez! Outra coisa é a gente se sentir
culpado.”
“O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que n’Ele havia uma
capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e de fazer aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se
com sinceridade.”
“Durante muito tempo, eu fiquei preocupado com o que os outros
achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito
pouco me importa (a não ser que sejam pessoas que me amam), porque a minha salvação não depende do que os outros
acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito”.
“Eu creio que, na vida, os amores que merecem ser cultivados; as pessoas, que verdadeiramente merecem ser
cultivadas são aquelas que a gente se encontra e a gente não precisa dizer
muita coisa.... Basta olhar para a gente e já sabe mais ou menos o que se passa com a gente, porque só pode dizer eu te amo aquele que inúmeras vezes disse: eu te perdoo, porque o amor, a gente só tem certeza que ama, depois que teve
que infinitas vezes perdoar.”
“Geralmente, quando começamos a viver muito em torno do que o outro gostaria
que fôssemos, é que estamos muito mais preocupados com o que o outro
acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.”
“Costumamos dizer que amigos de verdade são os que estão ao seu lado
em momentos difíceis... Mas não!”
“Porque em um momento difícilqualquer um se aproxima de você.”
Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade!”
“Amigos verdadeiros são os que suportam a sua felicidade!”
10 REVISTA KAIRÓS Maio - 2017
Edson MoreiraEntrevista Pastoral
Movimento Congregação Mariana no Santuário
Diferentemente do que constou na edição desta revista no mês de abril na página 10, o Movimento Mãe
Rainha e Peregrina faz chegar mensalmente a imagem da Mãe de Deus a 810 famílias e não a 540. O Padre
Almir Flávio Scomparim era pároco desta Igreja no ano 2.000 quando o Movimento foi implantado por meio
da paroquiana Elza Bramante.
A equipe da Kairós pede desculpa pelo equívoco e agradece a compreensão.
Erramos
“Ser Santo é transformar o ordinário em extraordinário pela vida de união com Deus, na Escola de Maria”
Congregação Mariana reúne os que procuram, por meio
de uma devoção especial à Virgem Maria, “viver uma vida Cristã mais fervorosa e se dedicar ao trabalho apostólico.” A Congregação se caracteriza como sendo
uma associação pública formada por leigos.
Ela surgiu em 1563, em Roma, por iniciativa do Padre Jean
Leunis, que estimulou os estudantes do Colégio Romano a
criarem uma Associação para a evangelização dos jovens, de-
sejosos de aprender na escola de Maria o caminho seguro para
seguir o Filho, Jesus Cristo. ”
No Brasil, a Congregação Mariana chegou em 1583, com o
beato José de Anchieta. E, assim, outras foram sendo instituí-
das em Colégios da Companhia de Jesus. Mas com a expulsão
dos jesuítas pelo Marquês de Pombal, em 1759, elas desapa-
receram.
Em 1870, em Itu, criou-se outra. E, desde então, as Congre-
gações se espalharam pelo País, agora não só no interior dos
Colégios, mas também em Paróquias, a exemplo do Santuário
São Judas Tadeu, onde fora criada em 2008.
Seus integrantes são chamados de Congregados Marianos. E
consideram que “a busca da santificação é a conservação e o aumento da graça de Deus em nós mesmos pelos sacra-mentos e pela prática das virtudes cristãs”.
No Santuário, a Congregação é formada por Edson Moreira,
coordenador, e a esposa Nilza Barbosa Lima Moreira; Idevaldo
Tadeu Camargo Oliveira e Dirce Camargo de Oliveira e Leonil de
Lima. E se reúnem todo primeiro e terceiro domingo do mês, às
9h30, depois da Missa das 8h.
Além das reuniões, os Congregados visitam asilos, orfanatos
e presídios entre outras instituições.
Os interessados em se tornar um Congregado Mariano po-
dem entrar em contato com o coordenador, Edson Moreira, pelo
fone 99115-2834.
Ao ser admitido, o congregado deve compreender que “da busca da santificação pessoal deve decorrer o trabalho apostólico plenamente inserido na vida pastoral da Igreja e o testemunho de fé na vida familiar, social e profissional. ” Edson e Nilza
REVISTA KAIRÓS 11Maio - 2017
eu nome é Carlos Alberto Faria. Moro em Sorocaba, no Central Parque. Quero relatar o sofrimento que enfren-tei e que só pude superar pela graça de Deus.
Em novembro de 2016, fiz um exame de colonosco-
pia que detectou três pólipos no intestino, dos quais dois eram
câncer maligno.
Os médicos afirmaram que eu teria de passar por cirurgia para
a retirada de um pedaço do intestino. Então, disse a eles que
gostaria de fazer outro exame, para comprovar a doença. Assim,
foi marcado novo exame de colonoscopia para o dia 07 de feve-
reiro de 2017.
Antes, no dia 02 de fevereiro, vim à Sagrada Missa por Cura e
Libertação. O Padre Flávio Júnior, através do Espírito Santo, reve-
lou que havia na Igreja uma pessoa com câncer no intestino, do
qual, a partir daquela data, estava curada pelo poder de Jesus.
Imediatamente, acolhi aquela bênção, porque identifiquei, pela
fé, que a Misericórdia de Cristo descia sobre mim.
Fiz os novos exames, conforme havia marcado. Quando pe-
guei os resultados, no dia 21 de fevereiro, os médicos constata-
ram que todos os resultados deram negativos.
Vou continuar fazendo os exames de seis em seis meses,
mas certo de que o Amor de Deus me envolveu e me curou.
Com todas essas bênçãos, a paz triunfou em meu coração,
ajudando-me a passar por todos os problemas e dificuldades.
Afinal, “Tudo posso naquele que me fortalece! ”
eu nome é Sebastiana Sabino de Arruda. Moro em So-rocaba, no bairro Júlio de Mesquita.
No dia 30 de junho de 2016, foi constatado um cân-
cer em minha face.
Passei uma fase de muitas atribulações, mas sentindo que
Deus sempre olhava por mim. E esse sentir me fortalecia, me es-
timulava a prosseguir no caminho, mesmo em meio a tanta dor.
Grande era o desafio. E só Deus poderia me ajudar.
Durante este período, experimentei mais um sofrimento: meu
filho faleceu.
Logo em seguida, veio uma pneumonia. Fiquei internada mais
de um mês na Santa Casa de Sorocaba. Depois, retornei ao Hos-
pital Leonor Mendes de Barros, de Sorocaba.
Crendo muito em Deus e vivendo alegre a minha fé, vim à Mis-
sa por Cura e Libertação em que o Padre Flávio Júnior profetizou
a cura de uma pessoa com câncer.
Senti que o Espírito Santo falava comigo por intermédio do
Padre. Sabendo que tudo é possível para quem crê, tomei posse
da graça da cura.
De fato, no retorno à consulta, o médico verificou a minha cura.
Nosso Senhor me inspirou e fortaleceu para viver em equilíbrio
apesar dos sofrimentos.
Deus seja louvado!
Tereza Vidal
“O Amor de Deus me envolveu e me curou”
“Deus me amparou nas dores e me curou”
Depoimentos
MM
Próxima missa porCura e Libertação
Dia 01 de Junho de 2017,às 19h30.
12 REVISTA KAIRÓS Maio - 2017
Hilenair SilvaAconteceu
VSemana Santa
iver a Semana Santa é muito mais que participar das
celebrações litúrgicas, que por sinal são belíssimas. É
viver, intensamente, com o coração, cada momento do
mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
A partir do Domingo de Ramos, todos os fiéis foram convi-
dados a subir com Jesus para o Calvário, onde em um gesto de
amor Ele se imolou por nossos pecados. .
O Tríduo Pascal se iniciou na Quinta-feira Santa, com a Missa
da Ceia do Senhor, que nos recorda a Instituição da Eucaris-
tia e do Sacerdócio ministerial, feita por Jesus, no seu grande
amor por nós. Nesta ceia, em que Jesus lava os pés dos seus
discípulos, vemos o seu testamento de amor e serviço, em pa-
lavras e gestos. Após a Celebração, a Igreja permaneceu em
vigília orante, pois é a noite da traição, da tortura, na qual Jesus
é abandonado por todos.
Na sexta-feira à tarde, os fiéis meditaram com Pe. Flávio, as
últimas palavras de Jesus e, logo em seguida, fizeram a linda
Oração Universal, como previsto no Missal Romano. Termina-
dos estes ritos iniciais, a multidão de fiéis saiu em procissão e,
ao voltar à Igreja, adorou a cruz e recebeu a Santa Comunhão.
No sábado, tivemos a Vigília Pascal, proclamação da Ressur-
reição do Senhor; mais de 60 catecúmenos foram inseridos
solenemente na comunidade e receberam os sacramentos da
Iniciação Cristã.
Domingo, Páscoa do Senhor, a multidão de fiéis que lotou as
três Missas em nosso Santuário, proclamou que Jesus Vive e é
o Senhor.
Sim, Ele reina para sempre, Aleluia!
Domingo de Ramos
Lava-pés
REVISTA KAIRÓS 13Maio - 2017
Encontro - N. Sra. das Dores com Sr. dos Passos
Sábado Santo
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14 REVISTA KAIRÓS Maio - 2017
Santuário São Judas Tadeu
Todos os dias: 6h30 da manhã.
Toda Quinta: 19h30.
Aos domingos: 8h/10h/19h.
Todo dia 28 de cada mês: 7h/15h/19h30.
Por Cura e Libertação: toda primeira quinta-feira: 19h30.
Do Coração de Jesus: toda primeira sexta-feira: 19h30.
Missas
Venha servir Jesus em uma de nossas pastorais sociais. Temos mais de 14
pastorais voltadas para os pobres e doentes.
Informações com Sr. Lukas pelo telefone: 99625-9406.
Pastorais Sociais
O Santuário São Judas Tadeu possui mais de 60 pastorais e movimentos.
Entre em contato com a Secretaria do Santuário pelo telefone 3222-
5817 e venha servir Jesus.
Faça parte de uma das nossas pastorais
www.saojudastadeu.org.br e aproveite, também, para participar, ao
vivo, da Adoração na nossa Capela de Adoração Perpétua.
Visite nosso site
Em frente ao Santuário e além de adquirir artigos religiosos, saboreie
nossos deliciosos salgados e café.
Venha visitar nossa Loja deArtigos Religiosos São Judas
Todos os dias, das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h.
Atendimento e informações naSecretaria do Santuário
Somos a única Igreja aberta 24h. Sim, estamos sempre de portas abertas
para acolher você, mesmo de madrugada (nesse período temos guarda
noturno).
Venha ser adorador de Jesus Eucarístico e experimentar a graça de estar
pertinho de Jesus a qualquer hora do dia.
O Santuário São Judas Tadeu aberto 24 horas para acolher você com amor!
Todas as segundas e quartas-feiras, às 19h30 no canal 23 da Net.
Assista nosso programa de TV
Todos os dias, a partir das 14h.
Confissões
Toda terça, a partir das 20h.
Plantão de Oração e Aconselhamento
Toda segunda-feira, às 19h.
Pastoral das Viúvas
Toda quarta-feira, às 19h30, na Capela de Adoração Perpétua.
Pais orando pelos filhos
Todo sábado, às 20h.
Grupo de Oração
Toda segunda-feira, às 20h.
Terço dos Homens
Toda terça-feira, às 20h.
Pastoral dos Noivos
Toda sexta-feira, às 20h.
Casais 2ª União
Toda terça-feira, às 20h.
Pastoral Familiar
24h ininterruptas - Capela de Adoração Perpétua.
Adoração ao Santíssimo Sacramento
Toda sexta-feira, às 20h.
Adoração Comunitária ao Santíssimo Sacramento
Em nossa Secretaria, você poderá ter informações para o seu crescimento humano e espiritual: (15) 3222-5817.Endereço do Santuário: Rua Walter Luiz D´Avilla, 171 - Central Parque | 3222-5817.
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Toda quarta-feira, das 19h30 às 21h50.
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Que Deus abençoe a todos!
Pe. Flávio Júnior
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