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SINAIS DE ALERTA DO
CÂNCER INFANTILCecília Fernandes Lorea
Julho/2009
EPIDEMIOLOGIA
� 9000 casos novos/ ano no Brasil
� Probabilidade de 0,3% de uma criança desenvolvercâncer antes dos 20 anos
� 1/300 indivíduos RN-20 anos
� 1 em 7.000 crianças menores de 14 anos sãodiagnosticadas nos EUA por ano.
� Com uma incidência anual de 14,9 casos por 100.000em pessoas menores de 20 anos.
EPIDEMIOLOGIA
� O câncer infantil compreende de 0,5 a 3% detodas as neoplasias na maioria das populações,estimando-se uma incidência anual de cerca de200.000 casos em todo mundo.
� Segunda causa de mortalidade proporcional entrecrianças de 1 a 19 anos
� Primeira causa de morte por doença em maioresde 1 ano
INCIDÊNCIA DE CÂNCER INFANTIL, SEGUNDO O SEXO NAS
CIDADES DAS REGIÕES BRASILEIRAS QUE POSSUEM REGISTROS DE
CÂNCER (COEFICIENTES PADRONIZADOS POR 1 MILHÃO)
DEFINIÇÃO GERAL
Câncer infantil corresponde a umgrupo de várias doenças que têm emcomum a proliferação descontrolada decomum a proliferação descontrolada decélulas anormais e que pode ocorrer emqualquer local do organismo.
DIFERENÇAS
� Células do sistema sangüíneo
� Tecidos de sustentação
� Células do epitélio� Associado a fatores ambientais
CRIANÇAS ADULTOS
� Tecidos de sustentação� Natureza embrionária� Melhor resposta terapêutica
� Diagnóstico precoce� Orientação terapêutica
ambientais� Prevenção
CAMPANHA DE
DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO PRECOCE
DIAGNÓSTICO PRECOCE
� Pupila do olho branca ao invés de vermelha napresença de luz. Isto pode ser observado emfotografias com flash da criança;
� Olhos saltados;� Manchas escuras entorno dos olhos;� Manchas escuras entorno dos olhos;� Presença de massa ou protuberância contínua emuma região específica (braço, perna etc) esensibilidade nesta região;
� Presença de massa lisa, firme e não dolorosa noabdômen (facilmente verificada pelo toque);
DIAGNÓSTICO PRECOCE
� Caroços (protuberâncias) no pescoço, embaixo dobraço ou na barriga;
� Caroços doloridos e avermelhados na pele;� Gânglios linfáticos indolores, inchados nopescoço, no tórax, nas axilas ou na virilha;pescoço, no tórax, nas axilas ou na virilha;
� Hematomas e fácil sangramento (hemorragia);� Feridas na pele;� Palidez inexplicada;� Febre;� Suor noturno;
DIAGNÓSTICO PRECOCE
� Dores nos ossos e nas articulações;� Inchaço de um osso ou da região do osso semhistórico de trauma local;
� Fraqueza e sentimento de cansaço;Perda de peso ou ganho inexplicável;� Perda de peso ou ganho inexplicável;
� Perda do contrapeso (equilíbrio), dificuldade deandar, piora da escrita e fala lenta.
� Náusea e vômito sem explicação;� Vômitos acompanhados de dor de cabeça;� Muito sono ou mudança incomum no nível deenergia.
NEOPLASIAS MAIS FREQUENTES
� Leucemias (glóbulos brancos)� Tumores do sistema nervoso central� Linfomas (sistema linfático).
Também acometem crianças:Neuroblastoma (tumor de células do sistema � Neuroblastoma (tumor de células do sistema nervoso periférico, freqüentemente de localização abdominal
� Tumor de Wilms (tumor renal)� Retinoblastoma (tumor da retina do olho)� Tumor germinativo (tumor das células que vão dar origem às gônadas)
� Osteossarcoma (tumor ósseo)� Sarcomas (tumores de partes moles).
LEUCEMIAS
� Leucemia linfóide aguda (LLA) corresponde àmaior causa entre todos os cânceresdiagnosticados em menores de 15 anos (23,6%)
� Leucemia mielóide aguda (LMA) é a segunda� Leucemia mielóide aguda (LMA) é a segundaleucemia mais comum contando com um quintode todas as LLA.
� As leucemias tão comuns em menores de 14 anoscorrespondem nos adolescentes (15-19 anos) a5,8% as LLA e 4,4% as LMA.
TUMORES DE SNC
� Tumores primários de sistema nervoso central(SNC) correspondem a 22,1% em menores de 15anos.
� Os tumores de SNC correspondem à terceira� Os tumores de SNC correspondem à terceiracausa de câncer entre 15 e 19 anos sendo suaincidência de (9,8%).
TUMORES DE SNC
� 2,7 – 4,3/100000 crianças� Raro metástases
� Tratamento:Cirurgia� Cirurgia
� RTX� Quimioterapia
NEUROBLASTOMA
� Tumor nervos simpáticos� Massa abdominal assintomática� Adrenal
50-75% têm metástases ao diagnóstico� 50-75% têm metástases ao diagnóstico
TUMOR WILMS
� Massa palpável� Hipertensão arterial� Hematúria� Perda de peso
� Cura +/- 90%
� Tratamento: � Quimioterapia� Cirurgia� RTX
LINFOMA NÃO HODGKIN
� Doença sistêmica
� Sistema linfático
Hepatomegalia� Hepatomegalia� Esplenomegalia� Aumento gânglios linfáticos� Infiltração de medula
OUTROS TUMORES SÓLIDOS
� Neuroblastoma (7,7%)
� Tumor de Wilms
� Doença de Hodgkin 16,4%� Tumores de celulasgerminativas 12,8%Linfomas não-Hodgkin
0 – 15 anos 15 – 19 anos
� Tumor de Wilms(5,9%)
� Linfoma não-Hodgkin(5,9%)
� Linfomas não-Hodgkin(8,2%)
� Câncer de tireóide (8,2%)� Melanoma (7,6%)� Sarcoma de tecidos moles não-rabdomiossarcoma(5,9%)
� Osteossarcoma e sarcoma de Ewing (2,3%)
TUMORES MAIS RAROS
� Os outros diagnósticos até 15 anos que individualmente representam 2-4% dos diagnósticos de câncer incluem:� Doença de Hodgkin� Rabdomiossarcoma� Rabdomiossarcoma� Sarcomas de tecidos moles não-rabdomiossarcoma� Tumores de células germinativas� Retinoblastoma� Osteossarcoma.
RETINOBLASTOMA
INCIDÊNCIA
� Há diferença de incidência entre os sexos,ocorrendo o diagnóstico de câncer, maisfreqüentemente no sexo masculino, com variaçõesentre a faixa etária e o tipo de câncer.entre a faixa etária e o tipo de câncer.
� Quando a etnia, em crianças 0-19 anos aincidência de câncer entre brancos é 30% maiordo que na raça negra.
FATORES DE RISCO
� Radiação ionizante� Drogas citotóxicas (ciclofosfamida, etoposide...)� Familiar (retinoblastoma)
Síndromes genéticas� Síndromes genéticas� Neurofibromatose� Esclerose tuberosa� S. de von Hippel-Lindau� Doença de Fanconi� S. de Beckwith-Wiedemann� S. Down
SOBREVIDA
� 1960 a sobrevida geral em 5 anos para crianças entre 0-14 anos era de 28%.
� Cura entre 70-90% nos EUA e 70-80% no Brasil
� LLA RB EFS 80,3%, AR EFS 63,9%� LMA EFS 25 - 51%� LMA M3 EFS 40 – 77%
PROTOCOLOS DOS GRUPOS COOPERATIVOS
BRASILEIROS DA SOBOPE
� Leucemia Linfóide Aguda – Protocolo GBTLI LLA-99� Leucemia Não Linfóide Aguda � Leucemia Mielóide Crônica � Síndrome Mielodisplásica (protocolo específico, na dependência do tipo de síndrome mielodispásicadesenvolvida) desenvolvida)
� Linfoma não-Hodgkin - Protocolo LNH 2000� Doença de Hodgkin (em elaboração) � Neuroblastoma� Meduloblastoma e Tumor NeuroectodérmicoPrimitivo de Fossa Posteriorriscos: Baixo e Intermediário
� Tumor de Wilms - Nefroblastoma SIOP 2001
PROTOCOLOS DOS GRUPOS COOPERATIVOS
BRASILEIROS DA SOBOPE
� Sarcoma de Partes Moles / Rabdomiossarcoma (em elaboração)
� Sarcoma de Ewing / PNET - Protocolo Brasileiro para o Tratamento de Pacientes com Tumores da Família Ewing (tfe)
� Osteossarcoma - Protocolo Osteossarcoma I (2000)� Osteossarcoma - Protocolo Osteossarcoma I (2000)� Tumor de Células Germinativas � Retinoblastoma - Protocolo Latino-Americano para Tratamento do Retinoblastoma (plar)
� Tumores do Sistema Nervoso Central � Tumor Hepático � Histiocitose de Células de Langerhans/ HistiocitoseMaligna - Protocolo de Tratamento do Terceiro Estudo Internacional
REFERÊNCIAS� Braga, PE; Latorre, MRDO; Curado, MP. Câncer na infância:
análise comparativa da incidência, moratlidade e sobrevida em Goiânia (Brasil) e outros países. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 18(1):33-44, jan-fev, 2002.
� INCA. Câncer Pediátrico.� Meireles, EA; Massaú, EES. Universidade Católica de Pelotas,
Instituto Técnico de Pesquisa e Assessoria (ITEPA). Indicadores da população no eixo Pelotas/Rio Grande ( zona Indicadores da população no eixo Pelotas/Rio Grande ( zona sul). Março,2002.
� Pizzo, PA; Poplack, DG. Principles and Practice of Pediatric Oncology. LWW :5ª edição,2006.
� SES/RS-SAI/SUS. Produção Ambulatorial – Referência das APAC´s freqüência por mês cobrança segundo procedimento –2007.
� Silva, DB; Pires, MMS; Nassar, SM. Câncer pediátrico: análise de um registro hospitalar. JPed – vol 78, n 5, p. 409-414, 2002
� SOBOPE