sinopse do case de cÁlculo ii
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SINOPSE DO CASE: As colunas de Niemeyer.1
Marcia Kerle Garcia Silva ²
Everton Soares Gangussú ³
1 DESCRIÇÃO DO CASO
A engenharia e o estilo marcante estão presentes em todas as obras de Oscar
Niemeyer. Uma característica básica de suas obras é o uso ousado e habilidoso de curvas, fato
que contribui para a sua reputação como criador de formas, explorando muito a plasticidade
do concreto armado, tornando-se um marco no design da construção civil.
Na representação Arquitetônica nada melhor do que Oscar Niemeyer, arquiteto
famoso, principalmente, pelas curvas impostas a edificações de arquitetura singular em
Brasília e pelas formas revolucionárias de seu estilo arquitetônico. Oscar Niemeyer tem um
gênio de artista e vê a arquitetura de forma única: “De um traço nasce à arquitetura. E quando
ele é bonito e cria surpresa, ele pode atingir, sendo bem conduzido, o nível superior de uma
obra de arte.” (Oscar Niemeyer – 1990).
O professor de Cálculo II do curso de Engenharia Civil da Instituição de Ensino
Superior Dom Bosco, propôs aos seus alunos, que avaliassem o consumo de material (volume
e área superficial) de uma das colunas, entre as renomeadas criações de Niemeyer. A
construção escolhida foi a do Palácio do Planalto, localizado em Brasília. O peristilo do
Palácio do Planalto é marcado pela singeleza de suas linhas, com predominância dos traços
horizontais. Curvas e retas combinam-se de forma a conferir ao prédio uma plasticidade
marcante e requintada. As colunas conseguem o efeito desejado por Niemeyer, assim definido
nas palavras do seu arquiteto: “Leves como penas pousando no chão”.
Para propor a devida avaliação requerida pelo professor é necessário que os alunos
tenham conhecimentos matemáticos sobre aplicações de Cálculo Diferencial e Integral nas
soluções de situações técnicas no cotidiano de um profissional da engenharia civil.
1 Case apresentado à disciplina Cálculo II, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.2 Aluna do 3º Período, do Curso de Engenharia Civil, da UNDB.3 Professor Mestre, orientador.
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2 INTRODUÇÃO
É comum nos depararmos com situações da vida cotidiana em que necessitamos
calcular a área de alguma figura plana, como por exemplo, o volume de cilindro qualquer, ou
a área de um círculo ou de uma curva sobre uma determinada área.
As aplicações em cálculo numérico são largamente utilizadas em diversos processos
da engenharia, é considerado um dos conhecimentos fundamentais na atuação de um
profissional atuante nessa área, “devido à grande aplicabilidade, desempenhando papel
importante como linguagem na representação dos fenômenos e como instrumento para a
resolução de problemas.” CATAPANI ( 2001, p 102) apud MARCO BARBOSA (2004).
Podemos relatar como exemplo dessas aplicações, as obras criadas pelo arquiteto e
engenheiro Oscar Niemeyer, que soube explorar de forma ousada e habilidosa todos esses
conhecimentos. E foi assim, que pouco a pouco o arquiteto ganhou seu espaço e hoje é um
dos maiores símbolos do segmento Arquitetônico, devido à leveza das formas curvas da
maioria de suas obras. Como as obras de Niemeyer explorava as inúmeras possibilidades de
formas do concreto armado, necessitava contar sempre com a fundamental parceria dos
engenheiros Joaquim Cardoso e José Sussekind, sendo o primeiro responsável pelo cálculo da
maioria das obras da construção de Brasília e o segundo pelas obras da década de 70 até a
atualidade.
Portanto, harmonia, graça e elegância são os adjetivos mais apropriados para o
trabalho de Oscar Niemeyer. Ele foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e
plásticas do concreto armado.
Assim como foi para Oscar Niemeyer, as técnicas de aplicação do Cálculo se
referência no poder do infinitamente pequeno. Através dele, problemas complexos podem ser
resolvidos de forma simplificada e objetiva, dividindo-o em partes infinitamente pequenas,
cuja resolução é quase sempre direta, onde o Cálculo Diferencial particiona o problema, e por
seguinte, o Cálculo Integral molda todas essas partes infinitas e dá a solução buscada para a
situação-problema.
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3 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DO CASO
O Brasil conquistou seu lugar na historia da arquitetura mundial graças a Oscar
Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho, cujas obras-construções que exploram as
possibilidades arquitetônicas do concreto armado estão presentes no Brasil e em outros países.
Todas as suas obras são de uma beleza esplêndida, ímpar e complexa. Na maioria de
suas criações demonstra sua admiração pelas curvas: “Não é o ângulo reto que me atrai, nem a
linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a
curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do
mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de
Einstein.” (Oscar Niemeyer - 1990).
Obras curvilíneas e de tal complexidade, que necessitavam, além de uma mente
criativa, uma gama de conhecimentos sobre a aplicação de Cálculo Diferencial e Integral, para
transformar um simples traçado em uma obra de arte viável e palpável. São inúmeras as obras
onde Oscar Niemeyer, expressa sua paixão pelas curvas, como o Palácio da Alvora, a Catedral
Metropolitana Nossa Senhora da Aparecida, Igreja São Francisco de Assis, o Palácio do
Planalto, entre outras.
Figura 1: Palácio do Planalto em Brasília.
Fonte: http://www2.planalto.gov.br/presidencia/palacios-e-residencias-oficiais/palacio-do-planalto/galeria-de-fotos/palacio-do-planalto-27.jpg/image_view_fullscreen.
É nessa realidade, que a Engenharia Civil faz aplicação de conhecimentos científicos
com certas habilitações específicas para mensurar o consumo de materiais necessários para
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criar estruturas e dispositivos que convertem projetos arquitetônicos em formas adequadas
para atender as expectativas e as necessidades do ser humano.
4 HISTORIA DO CÁLCULO
A história das descobertas matemáticas revela que não foi tão simples a formalização
dos conhecimentos acumulados até hoje, necessitou de um longo intervalo de tempo. As
ideias básicas do Cálculo remontam à Grécia antiga. No quarto século antes de Cristo,
Eudoxo inventou o método da exaustão a fim de obter provas para certos teoremas
geométricos evitando argumentos complexos acerca do infinito. Mais ou menos um século
depois, Arquimedes usou o mesmo método para obter a área de um círculo, por meio do
Método de Exaustão, creditado a Eudoxo.
Uma das maiores contribuições deixadas por Arquimedes ao Cálculo, foi o
desenvolvimento inicial de alguns métodos de cálculo integral. Conforme Boyer (1995):
“Para achar áreas e volumes, o versátil Arquimedes usou sua própria versão
primitiva do cálculo integral, que, de alguma maneira, é muito semelhante,
quanto ao espírito, ao cálculo atual. Numa carta a Eratóstenes, Arquimedes
expôs seu “método da alavanca” para descobrir fórmulas de áreas e volumes.
Mas, quando publicava provas para essas fórmulas, ele utilizava o método de exaustão para
se ajustar aos padrões de rigor da época.”.
Esse método persistiu por quase 2000 anos até que Kepler, ao estudar as leis que
regem o movimento dos planetas, percebeu que as áreas das elipses podiam ser calculadas
como a soma de um grande número de triângulos muito estreitos, com um dos vértices
colocado no Sol. Fermat e outros também contribuíram para o surgimento sobre o
particionamento infinito de uma área, para a criação do Cálculo por Isaac Newton. A união
das partes conhecidas e utilizadas até então, aliada ao desenvolvimento e aperfeiçoamento das
técnicas, aconteceu com Newton e Leibniz, que deram origem aos fundamentos mais
importantes do Cálculo: o conhecimento e a formulação da integral definida como uma soma
de infinitésimas partes.
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Dessa época até os dias atuais o Cálculo não cessou de se desenvolver teoricamente e
de ser aplicado a novas situações, sendo um instrumento matemático absolutamente
imprescindível para muitas áreas do conhecimento.
5 APLICAÇÃO DO CÁLCULO NA ENGENHARIA
Os primeiros problemas que aparecem na História relacionado com as integrais são os
problemas de quadratura. Um dos problemas mais antigos enfrentados pelos gregos foi a
medição de superfícies a fim de encontrar suas áreas. Quando os antigos geômetras
começaram a estudar as áreas de figuras planas, eles a relacionavam com a área do quadrado,
por ser esta figura plana mais simples. Assim buscavam encontrar um quadrado que tivesse a
área igual a da figura em questão.
Hoje em dia não é diferente, problemas relacionados à aplicação do cálculo esta
relacionada a tudo que nos cerca e surgem a todo o momento como um desafio aos
profissionais da engenharia, seja para mensurar a quantidade de material necessário para a
construção de um edifício, estradas, pontes, enfim, para propor soluções viáveis, a curto
prazo, que tenham um custo-benefício e que venha atender as necessidades do ser humano de
forma satisfatória.
6 TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO NÚMERICA
Do ponto de vista analítico um problema de Matemática pode ser resolvido de diversas
regras, que podem ser utilizadas na prática. Porém, técnicas de integração analítica, como o
Teorema Fundamental do Cálculo Integral, nem sempre resolvem todos os casos. E para que
esse dado problema possa ser resolvido de forma mais simples, podemos fazer uso das
técnicas de integração numérica, que vão desde o método do trapézio, regra do retângulo, o
método de Simpson, entre outros.
O Cálculo Numérico corresponde a um conjunto de ferramentas ou métodos usados
para se obter a solução de problemas matemáticos de forma aproximada. Esses métodos se
aplicam principalmente a problemas que não apresentam uma solução exata, portanto
precisam ser resolvidos numericamente. Esse tipo de Cálculo tem um papel de fundamental
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importância na engenharia, na determinação de raízes de equações, cálculo de áreas e volumes
de uma figura qualquer, integração numérica, entre outros, pois busca solucionar problemas
técnicos através de métodos numéricos, ou seja, de um modelo matemático.
7 RESULTADOS E DISCUSSÕES
7.1 Método Numérico de Thomas Simpson
A regra de Simpson recebe este nome devido o seu criador, o matemático inglês
Thomas Simpson, e a mesma se baseia em aproximar cada pedaço da curva por uma parte de
um parábola que "se ajusta" à curva da maneira que iremos veremos a seguir.
Figura 2: Ilustração do Método de Simpson.
Fonte: http://www.math.ist.utl.pt/~calves/courses/integra/capiii33.html.
A integração numérica é uma técnica comumente empregada na determinação de uma
integral definida, cuja função ou não é disponível ou não possui uma solução analítica. Ela
consiste na aproximação de uma integral definida do tipo:
I=∫a
b
f ( x ) dx (1)
Por uma soma do tipo:
∫a
b
f ( x )dx ≅∑i=1
n
w1 . f (x1¿¿). ∆ x ¿¿ (2)
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Para que seja possível fazer uso dessa ferramenta, são necessários, no mínimo, três
valores de f(xi) para se calcular a integral pela regra de Simpson. Na expressão usada, x0 = a,
x2 = b e x1 é um ponto equidistante de x0 e x2. Para n intervalos x, a fórmula pode ser escrita
da seguinte maneira:
∫a
b
f ( x )dx ≅ ∆ x3 [ f ( x0 )+4 f ( x1 )+2 f ( x2 )+4 f ( x3 )+…+4 f ( xn−2 )+2 f ( xn−1)+ f ( x f ) ]
(3)
Na qual n é par (correspondendo a um número par de intervalos de integração) ou,
equivalentemente, a regra de Simpson só pode ser aplicada para um número ímpar de pontos
xi, f(xi).
7.2 Aplicação do Método
Para darmos início a solução do caso, primeiramente devemos calcular a área de cada uma das
partes que forma a figura em abaixo:
Figura 3: Demonstração da forma da coluna do caso requerido pelo case.
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Fonte: (Proposta de Case (As colunas de Niemeyer) do prof. Everton de Cálculo II-UNDB)
A1=b ×h (4)
A1=0,8× 0,4 → A1=0,32 ×2 → A1=0,64 m2
A valor encontrado para aréa A1foi multiplicado por dois, pelo fato que a coluna em questão é
composta por duas figuras correspondentes a A1.
A2=b ×h
A2=0,4 ×2,5 → A2=1×2 → A2=2m2
De mesmo modo anterior, multiplicou-se o valor de A2 duas vezes, devido a coluna ser
composta por duas figuras iguais a A2.
Para determinarmos a A3vamos utilizar a fórmula da integral definida, visto que é composta
por uma função do tipo y=1x
.
A3=∫0,4
2,51x
dx
Resolvendo temos:
A3=ln ( x )∣0,42,5 → A3=ln (2,5 )−ln (0,4 )→ A3=0,9162−(−0,9162 ) → A3=1,83×2→ A3=3,66 m2
Sendo assim, encontramos a A3e procedemos da mesma forma anteriomente, multiplicamos o
resultado por dois.
- Cálculo do Comprimento do Arco:
Para calcular o comprimento da curva, se utiliza inicialmente a fórmula do comprimento do
arco, e posteriormente aplica-se a Regra de Simpson, onde se particionou em doze vezes o
sólido em questão.
s=∫a
b
√1+ f ' (x )2 dx (5)
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Derivando a função temos: f' ( x )=1
x→ f ' ( x )=x−1 → f ' (x )=−1
x2
Encontrado o valor da função eleva-se ao quadradro: [ f ' (x)2 ]= 1
x4
onde substitui na equação os devidos valores:
s=∫0,4
2,5
√1+ 1x 4 dx
Dando continuidade a solução pretendida, encontra-se o espaço que deve exister entre uma
curva e outra, atráves fórmula:
∆ x=b−an (6)
Onde b e a são os intervalos (x0, xf) e no qual n é o número de curvas que foi particionado a
aréa da coluna.
∆ x=2,5−0,412
→ ∆ x=0,112
→ ∆ x=0,175
Tendo agora, conhecimento desses valores pode-se calcular o comprimento da curva, usando
o regra de Simpson, de acordo com a fórmula (3):
0,1753
=[ f (0,4 )+4 f (0,575 )+2 f (0,750 )+4 f (0,925 )+2 f (1,100 )+4 f (1,275 )+2 f (1,450 )+4 f (1,625 )+2 f (1,800 )+4 f (1,975 )+2 f (2,150 )+4 f (2,325 )+ f (2,500)]
Dessa modo, a cada valor encontrado para f ( x), substitui-se na fórmula (5):
√1+ 1(0,4)4 = 6,32 → √1+ 1
(0,575)4 = 3,18× 4=¿12,74
√1+ 1
( 0,750 )4=2,03×2=4,07 →√1+ 1
(0,925 ) 4 =1,53× 4=6,15
√1+ 1(1,100)4 =1,29 ×2=2,59→√1+ 1
(1,275)4 =1,17× 4=4,69
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√1+ 1(1,450)4 =1,10 ×2=2,21→ √1+ 1
(1,625)4 =1,06 × 4=4,27
√1+ 1(1,800)4 =1,04 × 2=2,09 → √1+ 1
(1,975)4 =1,03 × 4=4,12
√1+ 1(2,150)4 =1,02 ×2=2,04 → √1+ 1
(2,325)4 =1,01 ×4=4,06
√1+ 1(2,500)4 =1,01
Após encontrar os valores de cada partição, se soma e multiplica-se pelo valor de ∆ x, assim,
encontra-se o valor do comprimento do arco :
0,1753
× 56,36=3,28 m2
-Cálculo daA4 :
A4=b × h
A4=3,28 ×0,8 → A4=2,62 m2
-Cálculo daA5 :
A5=b ×h
A5=0,8 ×2,5 → A5=2m2
Conhecendo-se os valores de cada área que forma o sólido, podemos então, desenvolver o
cálculo da área superficial da coluna.
AS=A1+ A2+ A3+ A4+ A5
AS=0,64+2+3,66+2,62+2
AS=10,92 m2
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- Cálculo do Volume da Coluna:
Para se calcular o volume do sólido formado, basta multiplicar a sua base pela altura:
V=b ×h
V=( A2+ A3)×h
V=(1+1,83)× 0,8
V=2,26 m3
7.3 Altura e Área do Sólido em Forma Cilíndrica
Por meio do volume encontrado, pode-se desenvolver um modelo de coluna (curva ou
em forma cilíndrica), de mesmo volume da coluna proposta aos alunos da UNDB do curso de
Engenharia, a partir de uma curva qualquer, descrevendo sua altura e área superficial.
Figura 4: Demonstração de uma coluna em forma cilíndrica.
Cálculo da altura:
V=π × R2× h
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2,26=3,14 × R (0,4)2× h
2,26=3,14 × 0,16× h
h=4,52 m
Cálculo da área superficial:
Área da base:
Ab=π × R2
Ab=3,14 ׿
Ab=0,50 m2
Área lateral:
AL=2× π × R × h
AL=2× 3,14 ×0,4 ×4,52
AL=11,35m2
Área total:
At=Ab × AL
At=0,50 ×11,35
At=12,35m2
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8 CONCLUSÃO
A sociedade atual está cada vez mais exigente quanto ao profissional engenheiro,
buscando nesses profissionais soluções práticas e imediatas para os problemas de suas
respectivas áreas. Desta forma, é de extrema importância que os alunos, da disciplina de
Cálculo, aprendam não só a resolver expressões ou equações, mas que compreendam a sua
finalidade aplicada à realidade, resolvendo problemas práticos.
Com a realização desde trabalho pode-se compreender que é possível e viável a
aplicação de conhecimentos de cálculo integral na solução de situações técnicas de um
engenheiro, como determinar o consumo de material que vai desde a construção de um sólido
qualquer até sistemas construtivos mais complexos, utilizado técnicas de derivação e
integração, além de métodos numéricos, estes com resultados mais precisos.
O cálculo, além das utilidades conhecidas como ferramenta necessária a todas as
atividades de engenharia, serve para disciplinar nossas mentes a desenvolver um raciocínio
lógico acentuando sua capacidade para rápida resolução de problemas cotidianos de forma
organizada e objetiva.
1 Case apresentado à disciplina Cálculo II, da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.2 Aluna do 3º Período, do Curso de Engenharia Civil, da UNDB.3 Professor Mestre, orientador.
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REFERÊNCIAS
Oscar Niemeyer: http://www.histeo.dec.ufms.br/trabalhos/teoria3_2007/OscarNiemeyer.pdf. Acesso em 10 abril de 2012.
Curvas na Obra de Oscar Niemeyer: Disponível em: http:// alunos.ufrgs.br/PIZZATO . Acesso em 05 de abril de 2012.
Aprendizagem na Disciplina de Cálculo e Integral:
http://www.biblioteca.pucpr.br/tede/tde_arquivos/Publico/Marcos.pdf. Acesso em 24 março
2012.
BOYER, Carl B. Cálculo - tópicos de história da matemática para uso em sala de aula. São Paulo: Atual Editora Ltda., 1995. V. 6.
A História de Cálculo: http://www.prof2000.pt/users/4238anibal/tarefa7/ficalu3.htm. Acesso em 12 março de 2012.
BARROSO, L. C., BARROSO, M. A., CAMPOS, F. F., CARVALHO, M. L. B. & MAIA,
M. L. Cálculo Numérico (Com Aplicações), 2.ed. São Paulo, Editora Arbra, 1987.
O Método de Simpson: Disponível em: http:// www.alunos.eel.usp.br/numerico/pdf . Acesso em 10 de abril de 2012.
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