síntese das mudanças previdenciárias 2015

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Síntese das mudanças previdenciárias Atualize o seu material de estudos com as dicas do professor Frederico Amado Salvar 18 comentários Imprimir Reportar Publicado por CERS Cursos Online Carregando... - 4 semanas atrás LEIAM 53 NÃO LEIAM A Medida Provisória 664 Carregando... /2014, publicada no Diário Oficial da União do dia 30/12/2014, trouxe significativas mudanças na legislação previdenciária. A partir de agora, o acesso da população a uma série de benefícios do INSS ficará mais rigoroso, entre eles seguro-desemprego e pensão por morte. As novas regras passam a valer logo após a publicação, mas precisam ter a validade confirmada pelo Congresso Nacional no prazo de até 120 dias. Conforme o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, as limitações à concessão dos programas servem para “corrigir excessos e evitar distorções”. Quem está estudando para o concurso do INSS, precisa atualizar o material de estudos e rever toda a matéria. Pensando nisso, o professor de Direito Previdenciário Frederico Amado preparou uma síntese das alterações. Bons estudos! Síntese das mudanças na 8.213/91 por força da Medida Provisória 664 Carregando...

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Sintese das Mudancas Previdenciarias

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Sntese das mudanas previdencirias Atualize o seu material de estudos com as dicas do professor Frederico Amado Salvar 18 comentrios Imprimir Reportar Publicado por CERS Cursos OnlineCarregando...- 4 semanas atrs LEIAM 53 NO LEIAM A Medida Provisria 664Carregando.../2014, publicada no Dirio Oficial da Unio do dia 30/12/2014, trouxe significativas mudanas na legislao previdenciria. A partir de agora, o acesso da populao a uma srie de benefcios do INSS ficar mais rigoroso, entre eles seguro-desemprego e penso por morte.As novas regras passam a valer logo aps a publicao, mas precisam ter a validade confirmada pelo Congresso Nacional no prazo de at 120 dias. Conforme o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, as limitaes concesso dos programas servem para corrigir excessos e evitar distores.Quem est estudando para o concurso do INSS, precisa atualizar o material de estudos e rever toda a matria. Pensando nisso, o professor de Direito Previdencirio Frederico Amado preparou uma sntese das alteraes. Bons estudos!Sntese das mudanas na 8.213/91 por fora da Medida Provisria 664Carregando.../20141- Alteraes do auxlio-doenaO artigo 59Carregando...da Lei 8.213Carregando.../91, revogado expressamente pela MP 664Carregando.../2014 (artigo 6, inciso II, letra B), previa como hiptese de incidncia do auxlio-doena o segurado ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze) dias consecutivos.Na atualidade, o tema disciplinado pelo artigo 60Carregando...da Lei 8.213Carregando.../91, alterado pela MP 664Carregando.../2014, ao dispor que o auxlio-doena ser devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o caso, o perodo de carncia exigido nesta Lei.Desta forma, certamente por erro de redao ou descuido, pois o auxlio-doena no deveria ser concedido para curtos afastamentos laborativos, a MP 664Carregando.../2014 no mais exige que a incapacidade laboral para o trabalho habitual supere a 15 dias consecutivos.No caso do empregado no h problema, pois a nova legislao incumbiu a empresa de pagar o salrio do segurado incapacitado pelos primeiros 30 dias, passando a ser devido o auxlio-doena ao empregado a contar do 31 do afastamento, se requerido em at 45 dias deste.Mas a brecha beneficia os demais segurados (empregado domstico, trabalhador avulso, segurado especial, contribuinte individual e segurado facultativo), posto que com a revogao expressa do artigo 59Carregando...e a nova redao do artigo 60Carregando...da Lei 8.213Carregando.../91 no h regra que impea a concesso do auxlio-doena para esses segurados para um curto afastamento laboral, mesmo que seja de um dia, desde que o requerimento administrativo seja ofertado em at 30 dias. Veja-se o texto dado ao mencionado artigo pela MP 664Carregando.../2014:Art. 60. O auxlio-doena ser devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o caso, o perodo de carncia exigido nesta Lei:I - ao segurado empregado, a partir do trigsimo primeiro dia do afastamento da atividade ou a partir da data de entrada do requerimento, se entre o afastamento e a data de entrada do requerimento decorrerem mais de quarenta e cinco dias; eII - aos demais segurados, a partir do incio da incapacidade ou da data de entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias.O auxlio-doena um benefcio previsto para todos os segurados, tendo a renda mensal inicial de 91% do salrio de benefcio, no podendo ser inferior a um salrio mnimo, pois visa substituir a remunerao do beneficirio. Em regra, o auxlio-doena pressupe a realizao de carncia de 12 contribuies mensais, que ser excepcionalmente dispensada nas hipteses de invalidez decorrente deacidente de qualquer natureza, doena profissional, do trabalho ou das molstias graves listadas em ato regulamentar. No entanto, a MP 664Carregando.../2014 instituiu um novo teto para o valor do auxlio-doena, ao inserir o 10Carregando...no artigo 29Carregando...da Lei 8.213Carregando.../91, que determina queo auxlio-doena no poder exceder a mdia aritmtica simples dos ltimos doze salrios-de-contribuio, inclusive no caso de remunerao varivel, ou, se no alcanado o nmero de doze, a mdia aritmtica simples dos salrios-de-contribuio existentes.Isto posto, o auxlio-doena no poder superar a mdia aritmtica simples dos 12 ltimos salrios de contribuio do segurado ou, se inexistentes 12 salrios de contribuio no perodo bsico de clculo (a partir de julho de 1994), dever ser feita a mdia aritmtica simples de todos os salrios de contribuio existentes, sempre com a bvia incidncia da correo monetria.Certamente o motivo desta nova regra aproximar o valor do auxlio-doena da remunerao percebida pelo segurado nos 12 ltimos meses, a fim de evitar que o benefcio fique com renda superior se o segurado possuir altos salrios de contribuio no passado, o que poder gerar a acomodao do segurado, se o auxlio-doena superar a sua remunerao mensal habitual.Em regra, a data de incio do benefcio (DIB) ser a data da incapacidade, marco inicial do pagamento a ser promovido pelo INSS. Contudo, se entre a data da incapacidade e a data de entrada do requerimento (DER) se passar mais de 30 dias, a data de incio do benefcio ser a data de entrada do requerimento na Previdncia Social.Apenas no caso do segurado empregado a regra ser diferente, tendo em vista a obrigao legal da empresa de pagar ao segurado o seu salrio durante os 30 (trinta) primeiros dias do afastamento. Logo, para o segurado empregado, desde a MP 664Carregando.../2014, a data de incio do benefcio no ser a data da incapacidade, e sim o 31 (trigsimo primeiro) dia seguinte. Excepcionalmente, se entre a data da incapacidade e a data de entrada do requerimento se passar mais de 45 (quarenta e cinco) dias, a data de incio do benefcio ser a data de entrada do requerimento na Previdncia Social.2- Alteraes na aposentadoria por invalidezEm regra, a data de incio do benefcio (DIB) ser a data da incapacidade, marco inicial do pagamento a ser promovido pelo INSS. Contudo, se entre a data da incapacidade e a data de entrada do requerimento (DER) se passar mais de 30 dias, a data de incio do benefcio ser a data de entrada do requerimento na Previdncia Social.Apenas no caso do segurado empregado a regra ser diferente, tendo em vista a obrigao legal da empresa de pagar ao segurado o seu salrio durante os 30 (trinta) primeiros dias do afastamento (antes eram os primeiros 15 dias). Cuida-se de novidade da MP 664Carregando.../2014, que alterou o 2Carregando...do artigo 43Carregando...da Lei 8.212Carregando.../91, que passou a dispor que durante os primeiros trinta dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caber empresa pagar ao segurado empregado o seu salrio integral. Desta forma, restou alterada a data do incio do benefcio da aposentadoria por invalidez para o empregado.Logo, para o segurado empregado, a data de incio do benefcio no ser a data da incapacidade, e sim o 31 (trigsimo primeiro) dia seguinte. Excepcionalmente, se entre a data da incapacidade e a data de entrada do requerimento se passarem mais de 45 (quarenta e cinco) dias, a data de incio do benefcio tambm ser a data de entrada do requerimento na Previdncia Social.Vale registrar que este novo regramento sobre a data de incio do benefcio da aposentadoria por invalidez e sobre a obrigao da empresa de pagar o salrio nos primeiros 30 dias de afastamento do empregado invlido somente possui vigncia a partir de 1 de maro de 2015.3- Alteraes na penso por MorteTodos os segurados podero instituir penso por morte se deixarem dependentes, sendo que o benefcio independia de carncia at o advento da Medida Provisria 664Carregando..., de 30/12/2014. Desde ento, o artigo 25Carregando...da Lei 8.213Carregando.../91 passou a exigir carncia de 24 recolhimentos mensais para a concesso da penso por morte como regra geral, salvo nas excees a serem vistas. Excepcionalmente, a penso por morte somente dispensar a carncia apenas em duas situaes:A) Quando o segurado falecido estava em gozo de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez; B) Quando a morte do segurado decorreu de acidente de trabalho (tpico, por equiparao ou no caso das doenas ocupacionais).Nos termos do artigo 5Carregando..., inciso IIICarregando..., da MP 664Carregando.../2014, as alteraes perpetradas na carncia da penso por morte somente possuem vigncia a partir do primeiro dia do terceiro ms subseqente data de publicao desta Medida Provisria, ou seja, somente se aplica aos bitos perpetrados a partir de 01 de maro de 2015.A exigncia de carncia para a penso por morte como regra geral (24 contribuies mensais) busca reduzir os enormes impactos deste benefcio na Previdncia Social brasileira, assim como impedir filiaes beira da morte apenas com o objetivo de gerar a penso por morte.Desde o advento da MP 664Carregando.../2014, nos termos da atual redao do artigo 74Carregando..., 2Carregando..., da Lei 8.213Carregando.../91, o cnjuge, companheiro ou companheira no ter direito ao benefcio da penso por morte se o casamento ou o incio da unio estvel tiver ocorrido h menos de dois anos da data do bito do instituidor do benefcio, salvo nos casos em que:I - o bito do segurado seja decorrente de acidente posterior ao casamento ou ao incio da unio estvel; ouII - o cnjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetvel de reabilitao para o exerccio de atividade remunerada que lhe garanta subsistncia, mediante exame mdico-pericial a cargo do INSS, por doena ou acidente ocorrido aps o casamento ou incio da unio estvel e anterior ao bito.O objetivo deste novo dispositivo prevenir a ocorrncia de fraudes contra a Previdncia Social, pois, no raro, existiam casamentos e unies estveis (reais ou no) firmados de ltima hora para a concesso de penso por morte de segurados idosos ou gravemente enfermos.De agora em diante, como regra geral, se entre a celebrao do casamento ou termo inicial da unio estvel (e homoafetiva, por analogia) e o falecimento do segurado no se alcanou ao menos o prazo de dois anos, a penso por morte ser indevida, salvo se o segurado morreu de acidente aps o enlace matrimonial (infortnio) ou o cnjuge, o companheiro ou a companheira seja permanentemente invlido para o trabalho com causa posterior ao casamento ou unio estvel e at o dia da morte do segurado.Vale frisar que a vigncia do novo 2Carregando...do artigo 74Carregando...da Lei 8.213Carregando.../91 no se deu em 30/12/2014, data da publicao da MP 664Carregando.../2014, e sim quinze dias aps, em 14 de janeiro de 2015, somente se aplicando aos bitos verificados a contar desta data.A penso por morte era paga no mesmo valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento (100% do salrio de benefcio) at o advento da Medida Provisria 664Carregando.../2014. Entretanto, a MP /2014 alterou a redao do artigo da Lei /91, que passou a prever que ovalor mensal da penso por morte corresponde a 50% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, acrescido de tantas cotas individuais de 10% do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, at o mximo de cinco, assegurado o valor de um salrio mnimo no total, vez que se cuida de benefcio previdencirio que substitui a remunerao do segurado.664758.213Trata-se de um retrocesso na proteo previdenciria, mas que era necessrio pelos enormes gastos gerados pela penso por morte que iria prejudicar as geraes futuras, vez que os recursos seriam retirados de outras reas sociais.H, no entanto, um caso especial de acrscimo de 10% no valor da penso por morte a ser rateado entre os dependentes. Isso no caso de haver filho do segurado ou pessoa a ele equiparada, que seja rfo de pai e me na data da concesso da penso ou durante o perodo de manuteno desta, observado o limite mximo de 100% do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento e a maioridade previdenciria do rfo, quando a cota extra cessar.Contudo, a aludida cota extra de 10% na penso por morte em que haja pensionista rgo de pai e de me no ser aplicada quando for devida mais de uma penso aos dependentes do segurado, a exemplo da concesso de duas penses deixadas pelo pai e me falecidos.A cota individual de 10% da penso por morte ir cessar com a perda da qualidade de dependente, revertendo-se em favor dos demais a parte daquele cujo direito penso cessar, mas sem o acrscimo da correspondente cota individual de dez por cento.Suponha-se que um segurado faleceu deixando uma esposa e dois filhos menores de 21 anos no emancipados. Neste caso, ser concedida penso por morte de 80% do salrio de benefcio (se o segurado estava na ativa) ou de 80% da sua aposentadoria (se morreu j aposentado), pois se aplica o valor bsico de 50% acrescido de 3 cotas de 10%.Quando o filho mais velho completar 21 anos de idade (se no invlido ou no interditado por problemas mentais), a penso por morte ser reduzida para 70% para os dois dependentes remanescentes.Por sua vez, quando o segundo filho tambm deixar de ser dependente ao alcanar a maioridade previdenciria, a penso por morte percebida exclusivamente pela viva ser de 60%.Nos termos do artigo 5Carregando..., inciso IIICarregando..., da MP 664Carregando.../2014, as alteraes perpetradas na renda da penso por morte somente possuem vigncia a partir do primeiro dia do terceiro ms subseqente data de publicao desta Medida Provisria, ou seja, somente se aplica aos bitos perpetrados a partir de 01 de maro de 2015.Aps a publicao da Medida Provisria 664Carregando.../2014, a penso por morte no Regime Geral de Previdncia Social para cnjuges, companheiros e companheiras passou a ser temporria ou vitalcia, a depender da expectativa de sobrevida do dependente aferida no momento do bito do instituidor segurado.Anteriormente, para os citados dependentes, a penso por morte era vitalcia, vedada a acumulao de mais de uma penso deixada por cnjuge ou companheiro, ressalvada a opo pela mais vantajosa.A expectativa de sobrevida ser obtida a partir da Tbua Completa de Mortalidade - ambos os sexos - construda pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, vigente no momento do bito do segurado instituidor, que publicada anualmente no dia 1 de dezembro.Para que seja definitiva a penso por morte, necessrio que o dependente, no dia do bito do segurado, possua uma expectativa de sobrevida de at 35 anos. Caso a expectativa de sobrevida do dependente no dia do bito do segurado supere a 35 anos, ser concedida a penso por morte temporria, observada a seguinte tabela:Expectativa de sobrevida do dependente no dia do bito do segurado/Tabela IBGEAnos de durao da penso por morteMaior que 35 e at 40 anos - 15 anosMaior que 40 e at 45 anos - 12 anosMaior que 45 e at 50 anos - 09 anosMaior que 50 e at 55 anos - 06 anosMaior que 55 anos - 03 anos4- Alteraes no auxlio-reclusoA renda mensal inicial do auxlio-recluso ser a mesma da penso por morte. Isso porque as regras da penso por morte aplicam-se ao auxlio-recluso, no que couber, vez que o artigo 80Carregando...da Lei 8.213Carregando.../91 dispe que o auxlio-recluso ser pago nas mesmas condies da penso por morte. Desta forma, desde a MP 664Carregando.../2014, que neste ponto possui vigncia para as prises perpetradas a partir de 1 de maro de 2015, o valor mensal do auxlio-recluso corresponder a 50% do valor da aposentadoria por invalidez que o segurado teria direito na data da segregao prisional, acrescido de tantas cotas individuais de 10% do valor da mesma aposentadoria, quantos forem os dependentes do segurado, at o mximo de cinco, assegurado o valor de um salrio mnimo no total, vez que se cuida de benefcio previdencirio que substitui a remunerao do segurado.Entende-se que, por derivao, o auxlio-recluso tambm passou a exigir carncia de 24 recolhimentos mensais, vez que a MP 664Carregando.../2014 alterou a redao do artigo 26Carregando..., ICarregando..., da Lei 8.213Carregando.../91, que dispensava a carncia do auxlio-recluso, deixando apenas o salrio-famlia e o auxlio-acidente como benefcios que dispensam a carncia.Assim, foi revogada a previso legal expressa que livrava o auxlio-recluso da exigncia de carncia, demonstrando a clara inteno da MP 664Carregando.../2014 de passar a exigir carncia para este benefcio.Considerando tambm que as regras da penso por morte so aplicveis ao auxlio-recluso no que couber, posto que o artigo 80Carregando...da Lei 8.213Carregando.../91 dispe que o auxlio-recluso ser devido, nas mesmas condies da penso por morte, aos dependentes do segurado recolhido priso, que no receber remunerao da empresa nem estiver em gozo de auxlio-doena, de aposentadoria ou de abono de permanncia em servio, entende-se que o auxlio-recluso passou a exigir carncia de 24 recolhimentos mensais.Entende-se que das duas hipteses de dispensa de carncia para a penso por morte apenas a primeira poder se aplicar ao auxlio-recluso. Se o segurado preso estiver em gozo de auxlio-doena ou de aposentadoria por invalidez o auxlio-recluso no ser concedido, nos termos do artigo 80Carregando..., da Lei 8.213Carregando.../91.No entanto, caso o auxlio-doena ou a aposentadoria por invalidez do segurado preso sejam cessados pelo INSS ainda durante a priso e seja concedido o auxlio-recluso aos seus dependentes, neste caso excepcional a carncia dever ser dispensada.Ademais, como o auxlio-recluso tem como fato gerador a segregao prisional de segurado de baixa renda, e no o acidente de trabalho, incompatvel a aplicao da segunda exceo apresentada.Nos termos do artigo 5Carregando..., inciso IIICarregando..., da MP 664Carregando.../2014, as alteraes perpetradas na carncia do auxlio-recluso somente possuem vigncia a partir do primeiro dia do terceiro ms subseqente data de publicao desta Medida Provisria, ou seja, somente se aplica s prises perpetrados a partir de 01 de maro de 2015.Por sua vez, ainda em aplicao ao novo regramento dado penso por morte pela MP 664Carregando.../2014, entende-se que o cnjuge, companheiro ou companheira no ter direito ao benefcio do auxlio-recluso se o casamento ou o incio da unio estvel tiver ocorrido h menos de dois anos da priso do segurado, salvo no caso em que o cnjuge, o companheiro ou a companheira for considerado incapaz e insuscetvel de reabilitao para o exerccio de atividade remunerada que lhe garanta subsistncia, mediante exame mdico-pericial a cargo do INSS, por doena ou acidente ocorrido aps o casamento ou incio da unio estvel e anterior priso.Aps a publicao da Medida Provisria 664Carregando.../2014 a penso por morte no Regime Geral de Previdncia Social para cnjuges, companheiros e companheiras passou a ser temporria ou vitalcia, a depender da expectativa de sobrevida do dependente aferida no momento do bito do instituidor segurado. Entende-se que este regramento extensvel ao auxlio-recluso, apenas com a ressalva de que no se trata de auxlio-recluso vitalcio, e sim de auxlio-recluso sem limite mximo de prazo, haja vista que o benefcio cessar com o livramento do segurado, mesmo que depois de dcadas preso.A expectativa de sobrevida ser obtida a partir da Tbua Completa de Mortalidade - ambos os sexos - construda pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, vigente no momento da priso do segurado instituidor, que publicada anualmente no dia 1 de dezembro.Para que seja concedido o auxlio-recluso sem prazo mximo de pagamento, necessrio que o dependente, no dia da priso do segurado, possua uma expectativa de sobrevida de at 35 anos. Caso a expectativa de sobrevida do dependente no dia da priso do segurado supere a 35 anos, ser concedido o auxlio-recluso temporrio, observada a seguinte tabela:Expecativa de sobrevida do dependente no dia da priso do segurado/Tabela IBGEAnos de durao do Auxlio-ReclusoMaior que 35 e at 40 anos - 15 anosMaior que 40 e at 45 anos - 12 anosMaior que 45 e at 50 anos - 09 anosMaior que 50 e at 55 anos - 06 anosMaior que 55 anos - 03 anos