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Page 1: Sintese Turma2 Drec Sessao7 Formadoras 14 Dez Vf

Síntese das actividades do 6º tema 

O Modelo de Auto‐Avaliação da BE: Metodologias de Operacionalização (Conclusão). ). Turma 2 

‐ 7ª Sessão (03 a 08 de Dezembro) 

Caros(as) Formandos(as):  

 

Em primeiro  lugar, queremos  felicitar‐vos pelo  trabalho desenvolvido até à data e  registar que 

reconhecemos o empenho de cada um na realização das tarefas solicitadas para esta 7ª sessão 

de  formação. O principal objectivo desta sessão procurava que os  formandos reflectissem mais 

uma vez sobre o modelo de auto‐avaliação da BE, mas desta feita sobre o modo de transferência 

e  comunicação  para  o  exterior  dos  resultados  de  avaliação  apurados  no  processo  de  auto‐

avaliação da BE, utilizando como referencial a estrutura descritiva da IGE. 

 

Para  este  efeito,  usou‐se  como  base  de  trabalho  a  estrutura  do  próprio modelo  de  Auto‐

Avaliação  das  Bibliotecas  Escolares,  e  os  instrumentos  orientadores  disponibilizados  pelo 

Ministério da Educação (ME), Quadro de Referência1 e campos e tópicos de análise2 que, no 

quadro da  concretização de um processo de avaliação externa a  todos os estabelecimentos 

públicos de ensino, apontam campos de análise e respectivos tópicos com vista a uniformizar 

e  facilitar às escolas a preparação da sua apresentação à equipa de avaliação externa, assim 

como a composição do texto que lhe serve de suporte e fundamentação, a saber: 

1. Contexto e caracterização geral da escola 2. O Projecto Educativo 3. A Organização e a Gestão da Escola 4. Ligação à Comunidade 

5. Clima e ambiente educativos 

6. Resultados 7. Outros elementos relevantes para a caracterização da Escola 

 

1. Actividades propostas/cumprimento das tarefas:  

 

• Como  primeira  tarefa  (fórum  1  –  concretizada  por  34  formandos),  solicitou‐se  que 

elaborassem  um  quadro  que  permitisse  cruzar  o  tipo  de  informação  resultante  da  auto‐

avaliação da BE nos  seus diferentes Domínios com os Campos e Tópicos estabelecidos pela 

IGE,  nos  quais  aquela  informação  deve  ser  enquadrada.  Para  este  efeito  usou‐se  como 

bibliografia de consulta, os seguintes documentos: 

                                                            1 IGE ‐ http://www.ige.min‐edu.pt/upload/AEE_2009/AEE_08_09_Quadro_Referencia.pdf  

2 IGE ‐ http://www.ige.min‐edu.pt/upload/AEE_2009/AEE_08_09_Topicos.pdf  

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  1/11 

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1) “Tópicos para apresentação da escola: campos de análise de desempenho”, através do 

qual se orienta o conteúdo do texto e da apresentação das escolas à IGE; 

2) “Quadro de Referência para a avaliação de escolas e agrupamentos”, em função do qual, 

a IGE elabora os seus Relatórios de Avaliação externa;  

• Para  a  segunda  parte  da  Tarefa  desta  sessão  (Fórum  2–  concretizada  por  33  formandos), 

pediu‐se  que  escolhessem  um  conjunto  de  Relatórios  de  avaliação  externa  das  escolas  e 

fizessem uma análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE nesses 

Relatórios.  Para  este  efeito,  usaram‐se  como  base  de  trabalho  os  Relatórios  de  avaliação 

externa das escolas dos anos 2006/07; 2007/08 e 2008/09 disponíveis no sítio da IGE (alguns 

dos quais disponibilizados pelas formadoras tendo em conta os problemas de acesso ao site). 

 

• A grande maioria dos formandos cumpriu os prazos definidos para as tarefas propostas. 

 

 

2. Síntese Global dos trabalhos apresentados 

 

Fórum 1‐ Quadro Síntese comparativo  

 

O  exercício  prático  proposto  nesta  fase  da  unidade  sobre  a  operacionalização  do  Modelo 

procurou que os formandos conhecessem e se familiarizassem com os documentos supracitados 

da IGE e que estabelecessem correlações com os domínios/subdomínios/indicadores do próprio 

MAABE, atendendo a que se revela de extrema  importância que os resultados do processo de 

auto‐avaliação da biblioteca escolar integrem o texto de fundamentação da auto‐avaliação da 

escola a apresentar à IGE.  

Consideramos que esta tarefa foi um exercício  importante nos temas desta formação dado que 

permitiu  rever uma série de conceitos de gestão pedagógica da própria escola, e as  formas de 

perspectivar uma boa integração da BE no contexto da mesma. Pela análise das tarefas realizadas 

percepcionou‐se,  na  globalidade,  que  os  formandos  reflectiram  sobre  a  importância  da 

integração  dos  resultados  da  auto‐avaliação  da  BE  no  próprio  processo  de  auto‐avaliação  da 

escola.  

 

Constatámos  que,  no  que  se  refere  à  apresentação  da  tarefa,  utilizaram  as  formas  mais 

diversificadas.  Se  alguns  optaram  pela  execução  de  uma  grelha  de  dupla  entrada,  ainda  que 

organizadas  de  forma  diversa,  outros  preferiram  uma  apresentação  em  texto  corrido.  Se 

maioritariamente  os  formandos  cruzaram  o modelo  (MAABE)  com  o  1º  documento  (“Tópicos 

para  apresentação  da  escola:  campos  de  análise  de  desempenho”),  como  solicitado,  alguns 

procuraram cruzar com ambos os documentos da IGE. Verificámos ainda que nos casos em que, 

como se pediu, foi feito o cruzamento do MAABE com o primeiro documento, alguns apenas se 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  2/11 

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referiram aos grandes Campos, omitindo um olhar mais detalhado, como seria desejável, sobre 

os respectivos Tópicos. Globalmente foram identificando, com maior ou menor especificidade os 

indicadores de  cada domínio do MAABE,  fazendo‐os  corresponder  aos  tópicos descritores dos 

campos  de  análise  da  IGE.  Houve  contudo  formandos  que  apenas  fizeram  corresponder  aos 

tópicos descritores do  IGE os domínios ou  subdomínios do MAABE, o que  se  torna uma  visão 

demasiado  redutora.  Uma  vez  que,  dentro  de  cada  domínio/subdomínio  há,  pela  sua 

especificidade,  indicadores  que  respondem mais  capazmente  a  determinado  tópico  descritor, 

permitindo  estabelecer  conexões  directas  que  ajudarão,  decerto,  na  selecção  da  informação 

pertinente a constar da avaliação da própria escola.  

De um modo geral, quase todos, nuns casos de uma forma mais autónoma, noutros de um modo 

mais  “apoiado”  nos  trabalhos  de  outros  colegas,  foram  capazes  de  estabelecer  conexões  que 

viabilizam uma integração da avaliação da BE na avaliação geral da escola, sem que daí advenha a 

necessidade de criar uma espécie de capítulo à parte para a BE que, julgamos, a todos pareceria 

despropositada.  

Parece‐nos  oportuno  relembrar  que  constituindo‐se  este  exercício  como  uma  tentativa  de 

enquadramento  da  auto‐avaliação  da  BE  na  informação  sobre  a  auto‐avaliação  da  escola,  a 

prestar à equipa da  Inspecção, deve usar‐se de alguma moderação e economia de elementos e 

palavras,  sob  pena  de  comprometermos  este  objectivo  e  não  sermos  eficazes  na  nossa 

comunicação. Tanto pode ser prejudicial incorporar informação a menos, como pretender incluir 

informação a mais, eventualmente desnecessária. 

 

Para  sistematizar  apresentamos, em  anexo, um quadro  síntese em que é  visível uma possível 

articulação/intersecção  entre  os  cinco Domínios  do  quadro  de  referência  para  avaliação  das 

escolas,  os  sete  Campos  de  Análise  da  IGE  (e  respectivos  tópicos  descritores)  e  os  quatro 

Domínios  do MAABE.  Embora  salientemos  os  principais  indicadores  na  coluna ME  –  RBE  – 

MAABE, consideramos que essa identificação não é exaustiva. De facto, pretende‐se apenas abrir 

caminhos para uma  reflexão mais profunda que possam  fazer  com  a equipa, da  vossa escola, 

associada  à  avaliação  interna.  Encontrarão decerto,  tendo  em  conta práticas  já  instituídas  em 

cada estabelecimento, outras ligações e/ou intersecções que não estão nesta sistematização.  

 

Fórum 2‐ Análise e comentário crítico – relatórios da IGE 

 

Para a concretização da Tarefa 2, a globalidade dos formandos tomou como ponto de partida o 

quadro  de  referência  para  avaliação  de  escolas  e  agrupamentos  do  IGE,  e  os  pressupostos 

subjacentes  ao  próprio modelo  de  auto‐avaliação  das  bibliotecas  escolares,  nos  seus  quatro 

domínios, e procuraram: 

− Conhecer os resultados da avaliação externa das Escolas analisadas; 

− Identificar as referências à BE e situarem‐nas nos campos de análise/domínios; 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  3/11 

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− Inferir da análise dos relatórios o grau de institucionalização das BE na escola/agrupamento, 

especificamente no que se refere à sua integração na avaliação global da instituição; 

 

A amostra utilizada pelos  formandos apresentou‐me muito diversificada. Coexistiram  trabalhos 

em que os  formandos  se debruçaram apenas  sobre um  relatório, e em alguns  casos o da  sua 

própria  escola/agrupamento,  enquanto  outros  procuraram  obter  uma  visão  mais  alargada 

analisando  diversos  relatórios  –  normalmente  na  média  dos  4  ‐  globalmente  procurando 

contemplar escolas de diferentes níveis de ensino. Alguns formandos justificaram os critérios da 

sua  selecção,  explicitaram  os  procedimentos  usados,  apresentaram  quadros  comparativos 

fazendo uso de transcrições (em forma de tabela ou texto corrido), não se ficando apenas pelas 

considerações generalistas a referências (in)existentes sobre a BE nos ditos relatórios ‐ o que de 

algum modo enriqueceu a sua análise.  

Nem  todos  os  formandos  identificaram  as  escolas/agrupamentos  sobre  os  quais  recaiu  a  sua 

análise. 

Alguns formandos  interpretaram erroneamente a proposta da sessão e efectuaram uma análise 

sobre os próprios relatório gerais da IGE relativos a determinado ano lectivo, afastando‐se do que 

era solicitado, não analisando nenhuma escola em particular. 

 

De um modo geral, assinaladas estas  situações específicas, quase  todos deixaram  transparecer 

apreciações  pertinentes  e  reveladoras  de  um  certo  auto‐questionamento  e  espírito  analítico 

sobre  o  papel  da  BE  no  seio  da  instituição  e  sua  institucionalização  no  processo  de  ensino 

aprendizagem e da importância das práticas exigidas pelo MAABE, bem como sobre processos e 

metodologias usadas quer nas escolas, no âmbito do seu processo de avaliação interna, quer pela 

IGE aquando da realização da avaliação externa. 

 

Pese embora o  facto de nem  todos  se  terem debruçado  sobre os mesmos  relatórios  (embora 

existam  coincidências),  incluímos, nesta  síntese, uma  sistematização dos aspectos que  tiveram 

um maior número de ocorrências nos vossos trabalhos: 

 

A BE surge referida a maior parte das vezes: 

• No domínio 3 ‐ “Organização e gestão escolar”‐ factor 3.3 – Gestão dos recursos materiais e 

financeiros  (asserções), assim  referenciada:  “A Biblioteca bem  equipada  e dinamizadora de 

actividades, constituindo‐se num pólo comum de divulgação cultural.”; 

• Na melhoria e reabilitação do espaço físico e dos equipamentos ‐ os aspectos destacados tem 

a  ver  com  as  condições  físicas,  apetrechamento  e  acessibilidade.  Sobrevalorizando  mais 

investimento feito na sua requalificação ou referindo o espaço – área e equipamento”; 

• Como um espaço agradável e funcional; 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  4/11 

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• Como  incluída  na  Rede  Nacional  das  Bibliotecas  Escolares  ‐  Não  pressupondo  sequer  as 

implicações que essa situação possa acarretar para o nível organizativo e transformacional da 

própria escola em termos de inovação curricular; 

• Nas Parcerias  com  a Autarquia e Biblioteca Municipal ou em  alguns  aspectos  relacionados 

com projectos de âmbito local, regional, nacional; 

 

A BE raramente ou mesmo nunca é mencionada ao nível:  

− Da articulação e inovação curricular; 

− Da articulação entre as BEs e as estruturas pedagógicas, 

− Do contributo para sucesso da organização da escola; 

− Do impacto sobre as aprendizagens dos alunos e nos seus resultados académicos 

− Das competências adquiridas pelos alunos nas diferentes literacias 

− Do desenvolvimento de actividades que envolvam a comunidade escolar  

− Do processo de auto‐avaliação e monitorização ‐ processo de auto‐avaliação da BE. 

− Dos pontos fortes nem nos pontos fracos 

− Do seu dinamismo, envolvendo os alunos e estimulando‐os no gosto pela Leitura  

 

 

Por nos parecer muito oportuno neste  contexto de  trabalho, passamos  a  transcrever  algumas 

ideias, contidas mais recorrentemente nas análises de diversos formandos, deixando‐as à vossa 

reflexão: 

 

 

Nenhum  dos  relatórios  nos  transmite  uma  noção  clara  e  real  do  trabalho  realizado  pelas  BE, 

muito menos do seu papel imprescindível na formação de cidadãos responsáveis e interventivos. 

As  componentes  relacionadas  com  as  aprendizagens,  com  a  promoção  das  literacias,  a 

articulação curricular, a promoção da  leitura, as actividades extracurriculares…, são  totalmente 

ignoradas,  

 

Pelas referências que constam do relatório é possível concluir que, para a  IGE, a BE não é ainda 

considerada como um recurso essencial na  implementação dos objectivos do projecto educativo 

da escola/agrupamento. As menções à BE são escassas e surgem desarticuladas,  isto é, a partir 

deste  relatório  não  se  compreende  se  existe  alguma  relação  entre  o  trabalho  da  BE  e  as 

estruturas intermédias da escola. A visão que nos fica é que a biblioteca é considerada como um 

elemento entre outros que  fazem parte da comunidade escolar, não sendo destacada nem pela 

articulação curricular, nem pela promoção da leitura.  

 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  5/11 

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A  tónica  continua  a  ser  colocada  na  qualidade  do  espaço  e  nos  recursos  existentes  na  BE. 

Sublinha‐se também a  integração na RBE, como um aspecto positivo, mas estas referências são 

meras constatações, sem se estabelecer qualquer relação com a missão e o conteúdo  funcional 

previsto para a BE pela Rede de Bibliotecas Escolares. 

 

(…)  as  referências  à  BE  nos  3  Relatórios  analisados,  sendo  desde  já  insuficientes,  ou  quase 

inexistentes, incidem, sobretudo, nas actividades, equipamentos ou serviços e não nos resultados. 

Este  facto poderá, eventualmente,  significar que a  IGE não valorizou, ainda, a  importância e o 

papel fundamental deste serviço técnico‐pedagógico para e na vida da Escola. 

 

Atrevo‐me a  ir mais  longe, dizendo que, quantos mais  relatórios  lia, mais  claramente percebia 

que, se não provarmos, inegavelmente, a importância da “existência” das BE, corremos o risco de 

fazer depender o seu valor da “sensibilidade” de quem avalia 

 

Uma das possibilidades será o facto de não se verificar ainda um reconhecimento do estatuto da 

BE  enquanto  suporte  ao  desenvolvimento  curricular,  quer  por  parte  da  IGE  quer  dos  próprios 

agrupamentos. Outro aspecto a considerar será  talvez alguma dificuldade sentida por parte da 

equipa da BE em conseguir  fazer passar a mensagem do papel preponderante que a BE ocupa 

como  centro  de  recursos, mas  também  como  centro  de múltiplas  aprendizagens,  criando  esse 

verdadeiro estatuto perante a comunidade escolar e extra‐escolar. 

 

Além disso, talvez a situação da quase inexistência de referências à BE nos relatórios em questão 

se  deva  ao  facto  de  os  professores  bibliotecários/coordenadores  das  BE  não  pertencerem  a 

qualquer painel da acção inspectiva, 

 

Poderá haver várias causas, que vão desde o não  reconhecimento do estatuto da BE enquanto 

suporte ao desenvolvimento curricular, passando pela  falta de  liderança da equipa evidenciada 

por  não  conseguir  fazer  valer/passar  aquele  estatuto  até  à  forma  como  as  actividades  de 

avaliação  da  Escola  são  conduzidas  pelos  elementos  da  IGE  que  tendem  por  vezes  a 

condicionar/não valorizar a participação da BE ao nível dos vários painéis/momentos de diálogo 

com os representantes das diferentes estruturas educativas da Escola/Agrupamentos. Por outro 

lado,  associar  a  BE  a  práticas  de  avaliação  é  algo  que  só  há  pouco  tempo  começou  a  ser 

encarado/realizado com maior fundamento. 

 

Entende‐se, agora, a pertinência e o papel preponderante do Professor Bibliotecário em colocar 

no  “mapa”  da  vida  escolar,  a  importância  da  BE  e  dos  seus  argumentos  enquanto  espaço 

multidisciplinar  e  centro  de  recursos  na  pesquisa,  recolha  e  tratamento  da  informação  e 

construção  do  conhecimento.  Entende‐se,  agora,  a  importância  da  presença  do  Professor 

Bibliotecário nas reuniões do Conselho Pedagógico, do Conselho de Docentes e Educadores, dos 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  6/11 

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Departamentos  Curriculares,  para  poder  articular  estratégias  e  actividades  que  sustentem  o 

sucesso escolar dos alunos e as práticas lectivas dos docentes, recorrendo aos meios tecnológicos 

e aos ambientes digitais. Entende‐se, agora, a pertinência de uma auto‐avaliação da BE  como 

parte  integrante da avaliação da escola/ agrupamento, no sentido de se planearem acções que 

melhorem  as  dinâmicas  e  o  funcionamento  dos  serviços  prestados  e  que,  dessas  acções  de 

melhoria, resultem impactos positivos no processo de ensino/ aprendizagem. 

 

É crucial  relembrar que a aplicação do modelo de Auto‐avaliação das Bibliotecas, bem como o 

papel  do  professor  bibliotecário  são  fundamentais  para  dar  visibilidade  à  BE,  passando  a  ser 

referenciada de forma positiva ou menos positiva em todas as avaliações internas ou externas da 

escola /agrupamento. 

 

Estou  convencida  que  a  implementação  do Modelo  de  Auto‐Avaliação  da  BE  e  a  inclusão  da 

síntese do Relatório de Auto‐Avaliação da Biblioteca Escolar no Relatório de Auto‐avaliação da 

Escola/Agrupamento  irão  contribuir  para  que,  num  curto  espaço  de  tempo,  os  Relatórios  de 

Avaliação Externa das Escolas evidenciem a importância das Bibliotecas Escolares na melhoria do 

ensino e das aprendizagens. 

 

Para  finalizar esta minha  reflexão, apenas me ocorre  referir que o  trabalho de enorme suporte 

que nos é dado pela Rede de Bibliotecas Escolares e o dinamismo e processo de auto‐regulação a 

que  nos  “obriga”  a  aplicação  do  Modelo  de  Auto‐avaliação  da  Biblioteca  Escolar,  leva 

irremediavelmente cada um de nós, professores bibliotecários, e a respectiva equipa a uma maior 

proactividade  na  sua  acção  no  agrupamento  em  que  nos  inserimos,  sendo  incontornável  a 

necessidade de envolver a comunidade educativa na análise reflexiva e avaliação dos serviços por 

ela prestados. Com a aplicação deste Modelo de Avaliação a BE acabará por “conhecer‐se” o que 

lhe  permitirá  a  imprescindível  evolução/melhoria  e  a  consequente  evolução/melhoria  da 

Escola/Agrupamento em que se integra. 

 

Findo  este  sétimo  domínio  de  formação,  desejamos  a  todos  a  continuação  de  uma  boa 

participação  e  trabalho  nesta  oficina  de  formação,  que  apenas  se  resume  a mais  uma  sessão 

online, também ela muito operacional.  

 

 

As formadoras 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  7/11 

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Anexo 

IGE 

Quadro de Referência 

CAMPOS DE ANÁLISE DE DESEMPENHO ‐TÓPICOS PRA APRESENTAÇÃO DA ESCOLA   

ME – RBE ‐ MAABE 

Domínios Campos de Análise 

Tópicos descritores  Domínios/ Subdomínios /Indicadores 

1.1.  Contexto  físico  e social 

A.1.5 Integração da BE no plano de ocupação dos tempos escolares (OTE) da escola/agrupamento; D.1.3 Resposta da BE às necessidades da escola/agrupamento 

1.2  Dimensão  e condições  físicas  da escola 

D.1.3. Resposta da BE às necessidades da escola e dos utilizadores D.2.3. Adequação da BE em termos de espaço e de equipamento às necessidades da escola/agrupamento. D.2.4. Resposta dos computadores e equipamentos tecnológicos ao trabalho e aos novos desafios da BE. 

1.3  Caracterização  da população discente 

C.1.1. Apoio à aquisição e desenvolvimento de métodos de trabalho e estudo autónomos; C.1.3. Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos; C.1.4.Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a iniciativa e intervenção livre dos alunos 

1.4  Pessoal docente 

3.2: Gestão do

s recursos hum

anos 

1.5  Pessoal  não docente 

A.2.3  Promoção  do  ensino  em  contexto  de  competências tecnológicas e digitais na escola/agrupamento  D.2.1 Liderança do/a professor/a coordenador/a. D.2.2.  Adequação  da  equipa  em  número  e  qualificações  às necessidades  de  funcionamento  da  BE  e  às  solicitações  da comunidade educativa. 

3. Organ

ização

 e Gestão Escolar 3

3.3: Gestão do

s 3.3. recursos 

materiais e financeiros 

1. Con

texto e caracterização

 geral da escola 

1.6  Recursos financeiros 

D.1.2.  Valorização  da  BE  pelos  órgãos  de  gestão  e  de  decisão pedagógica. D 3.1 Planeamento da colecção de acordo com a inventariação das necessidades curriculares e dos utilizadores D.3.2 Adequação dos livros e de outros recursos de informação (no local e online) às necessidades curriculares e aos interesses dos utilizadores D.3.5 Difusão da Informação 

 

 

                                                            3  Este domínio encontra‐se diluído por vários campos de análise dos Tópicos para apresentação à escola, nomeadamente:  3. A organização e gestão da escola e 4. Ligação à comunidade 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  8/11 

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IGE 

Quadro de Referência 

CAMPOS DE ANÁLISE DE DESEMPENHO ‐TÓPICOS PRA APRESENTAÇÃO DA ESCOLA   

ME – RBE ‐ MAABE 

Domínios Campos de Análise 

Tópicos descritores  Domínios/ Subdomínios /Indicadores 

2.1  Prioridades  e objectivos 

 

2. Prestação

 de Serviço Educativo 

2. 2. P

rojecto Ed

ucativo 

2.2  ‐ Estratégias e planos de acção 

A.1.1. Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica.  A.1.2.  Parceria  da  BE  com  os  docentes  responsáveis  pelas áreas curriculares não disciplinares (ACND). A.1.4 Ligação da BE ao Plano Tecnológico da Educação (PTE) e  a  outros  programas  e  projectos  curriculares  de  acção, inovação  pedagógica  e  formação  existentes  na escola/agrupamento A.1.3. Articulação da BE com os docentes responsáveis pelos  serviços de Apoio especializados e Educativos. A.1.5  Integração  da  BE  no  plano  de  ocupação  dos  tempos escolares (OTE) da escola/agrupamento; A.1.6. Colaboração da BE com os docentes na concretização das actividades curriculares desenvolvidas no seu espaço da BE ou tendo por base os seus recursos. A.2.1.  Organização  de  actividades  de  formação  de utilizadores. A.2.2. Promoção do ensino em contexto de competências de informação  A.2.3.  Promoção  do  ensino  em  contexto  de  competências tecnológicas e digitais; A.2.4 Impacto da BE nas competências tecnológicas, digitais e de informação dos alunos na escola/agrupamento B.1  Trabalho  da  BE  ao  serviço  da  promoção  da  leitura  na escola/agrupamento  B.2  Integração da BE nas estratégias e programas de  leitura ao nível da escola/agrupamento C.1.1.Apoio  à  aquisição  e desenvolvimento de métodos de trabalho e de estudo autónomos. C.1.4.  Estímulo  à  participação  e  mobilização  dos  pais  e encarregados de educação; C.1.5.  Apoio  às  actividades  de  enriquecimento  curricular conciliando‐as com a utilização livre da BE; C.2.1.  Envolvimento  da  BE  em  projectos  da  respectiva Escola/Agrupamento ou desenvolvidos em parceria, a nível local ou mais amplo. D.1.1. Integração/acção da BE na Escola/ Agrupamento D.3.1  Planeamento  da  colecção  de  acordo  com  a inventariação  das  necessidades  curriculares  e  dos utilizadores. D.3.2  Adequação  dos  livros  e  de  outros  recursos  de informação (no local e online) às necessidades curriculares e de informação dos utilizadores. 

 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  9/11 

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IGE 

Quadro de Referência 

CAMPOS DE ANÁLISE DE DESEMPENHO ‐TÓPICOS PRA APRESENTAÇÃO DA ESCOLA   

ME – RBE ‐ MAABE 

Domínios Campos de Análise 

Tópicos descritores  Domínios/ Subdomínios /Indicadores 

3.1 Estruturas de gestão

A.1.1. Cooperação da BE com as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica. D.1.1. Integração/acção da BE na Escola/ Agrupamento 

D.1.2.  Valorização  da  BE  pelos  órgãos  de  direcção,  administração  e gestão

3. Organ

ização

 e Gestão Escolar

3.2  Gestão Pedagógica 

A.1.  Articulação  curricular  da  BE  com  as  estruturas  de  coordenação educativa  e  supervisão  Pedagógica  e  os  Docentes  (todos  os indicadores: A.1.1 a A.1.6)) A.2. Promoção das literacias da informação, tecnológica e digital (todos os  indicadores  são  susceptíveis  de  serem  enquadrados,  dependendo das acções desenvolvidas)  B.3. Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e da literacia C.1.2 Dinamização de actividades livres, de carácter lúdico e cultural na escola/agrupamento C.1.3 Apoio à utilização autónoma e voluntária da BE como espaço de lazer e livre fruição dos recursos C.1.4 Disponibilização de espaços, tempos e recursos para a iniciativa e intervenção livre dos alunos; D.1.1. Integração/acção da BE na Escola/ Agrupamento D.1.3 Resposta da BE às necessidades da escola/agrupamento D.2.1 Liderança do professor bibliotecário na escola/agrupamento  D.3.1 Planeamento/ gestão da colecção de acordo com a inventariação das  necessidades  curriculares  e  dos  utilizadores  da escola/agrupamento.  D.3.4 Organização da informação. Informatização da colecção  

D.3.5 Difusão da informação

5. Capacidade de auto‐

regulação e melhoria da 

escola

3. A organ

ização

 e gestão da

 escola

3.3 Procedimentos de auto‐avaliação institucional

D.1.4 Avaliação da BE.

3. Organ

ização

 e Gestão 

Escolar

3.3: Participação

 dos pais e 

outros elemen

tos da

 

comun

idade ed

ucativa

4.1 Articulação e participação dos pais e encarregados de educação na vida da escola

B.2 Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola/agrupamento; C.2.1.  Envolvimento  da  BE  em  projectos  da  respectiva Escola/Agrupamento  ou  desenvolvidos  em  parceria,  a  nível  local  ou mais amplo. C.2.4. Estímulo à participação e mobilização dos Pais/EE no domínio da promoção  da  leitura  e  do  desenvolvimento  de  competências  das crianças e jovens que frequentam a escola/agrupamento.  

D.1.3. Resposta da BE às necessidades da Escola/agrupamento.

4.2 Participação das autarquias

4. Liderança

4.4. Parcerias, Protocolos e 

Projectos

4. Ligação à comunidade

4.3 Articulação e participação das instituições locais – empresas, instituições sociais e culturais

B.2 Integração da BE nas estratégias e programas de leitura ao nível da escola/agrupamento; C.2.1.  Envolvimento  da  BE  em  projectos  da  respectiva  Escola  ou desenvolvidos em parceria, a nível local ou mais amplo C.2.2.  Desenvolvimento  de  trabalho  e  serviços  colaborativos  com outras escolas/ agrupamentos e BE. 

C.2.3.  Participação  com  outras  Escolas  /Agrupamentos  e, eventualmente,  com  outras  entidades  (por  ex.  DRE,  RBE,  CFAE),  em reuniões da BM/SABE … .C.2.5. Abertura da Biblioteca à Comunidade local

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  10/11 

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IGE 

Quadro de Referência 

CAMPOS DE ANÁLISE DE DESEMPENHO ‐TÓPICOS PRA APRESENTAÇÃO DA ESCOLA   

ME – RBE ‐ MAABE 

Domínios Campos de Análise 

Tópicos descritores  Domínios/ Subdomínios /Indicadores 

5.1.Disciplina  e comportamento cívico 

A.2.5.  Impacto  da  BE  no  desenvolvimento  de  valores  e  atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao  longo da vida

5. Clim

a e am

bien

te edu

cativos

5.2 Motivação e empenho

A.1.4.  Ligação  da  BE  ao  PTE  e  a  outros  programas  e  projectos curriculares… A.1.5.  Integração  da  BE  no  Plano  de  Ocupação  Plena  dos  Tempos Escolares (OPTE). A.2.5.  Impacto  da  BE  no  desenvolvimento  de  valores  e  atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao  longo da vida; D.2.1 Liderança do/a professor/a coordenador/a. 

D.2.2  Adequação  dos  recursos  humanos  às  necessidades  de funcionamento da BE na Escola.

6.1 Resultados académicos

A.2.2.  Promoção  do  ensino  em  contexto  de  competências  de informação. A.2.4.  Impacto  da  BE  nas  competências  tecnológicas,  digitais  e  de informação dos alunos.  A.2.5.  Impacto  da  BE  no  desenvolvimento  de  valores  e  atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao  longo da vida; 

B.3 Impacto do trabalho da BE nas atitudes e competências dos alunos, no âmbito da leitura e das literacias.

1. Resultado

s

6. Resultado

s

6.2 Resultados sociais da educação

A.2.5.  Impacto  da  BE  no  desenvolvimento  de  valores  e  atitudes indispensáveis à formação da cidadania e à aprendizagem ao  longo da vida;

Todo

s 7. Outros Elementos relevantes para a Caracterização da Escola

(em  todos  existem  indicadores  que  se  podem  enquadrar  para caracterizar  a  escola,  fazendo  sobrevalorizar  algum  aspecto  mais particular  e  que  tenha  resultados  efectivos  na  melhoria  de desempenho da escola)

 

Formadoras: Dina Mendes / Helena Duque Novembro de 2009  11/11