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Siro Darlan de OliveiraJuiz Titular
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DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA
A família é o ambiente normal e natural para o desenvolvimento de educação e da educação e da socialização, com segurança e proteção. Todos têm direito ao associativismo, ou seja, à vivência social e coletiva. Viver bem em família, pertencer e participar de sua comunidade é a base para o exercício da cidadania. Crianças e adolescentes têm que ser amados, acolhidos, respeitados e participantes em sua família e comunidade.
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Algumas violações
falta de moradia; falta de condições de
sobrevivência por desemprego; inadequação do convívio
familiar (abusos, drogas, exploração, etc.);
falta de abrigos temporários; não registro de nascimento
Expulsão de casa; abandono (ausência dos
pais ou responsáveis, parcial ou total);
impedimento de ver pai/mãe/irmãos;
internação à revelia; discriminação de filho
adotivo; devolução de criança por
família adotiva;
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DIREITO DE TER UMA FAMÍLIA.
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ECA - Lei nº 8069/90 de 13/07/1990Seção I - DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 19 - Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
Art. 20 - Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualidades, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
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SISTEMA DE PROTEÇÃO:Solução provisória e Solução permanente
Família de origemAcolhimento familiar
Abrigamento Adoção
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SISTEMA DE PROTEÇÃO
Família de origem -Acolhimento familiar
-Abrigamento
-Adoção
-Familia Acolhedora
-República
Artigo 90 ECA – Abrigo2200 crianças e adolescentes.77% - com vínculo familiar
42% abrigados entre 2 e 5 anos35% - elevado nº de crianças abrigadas(+50)
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MEDIDA PROTETIVA DE ABRIGO
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ABRIGO: provisório e excepcional
Abrigo é medida provisória e excepcional Não implica em privação de liberdade Forma de transição para família substituta Princípios adotados pelas entidades: -preservação dos vínculos familiares; -integração em família substituta quando
esgotados os recursos de manutenção na família de origem
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Artigo 90 ECA.
I – Orientação e apoio sócio-familiar;II –apoio sócio educativo em meio aberto;III- colocação familiar;IV- abrigoV- liberdade assistida;VI – semiliberdade;VII- internação
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UMA MUDANÇA DE CULTURA
O foco no trabalho com as famílias
Cuidar de quem cuida.
A ESCOLA DE PAIS
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OPERACIONALIZAÇÃO
Entrevistas individuais ou com subsistemas familiares
Visitas domiciliares
Grupos de famílias
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Princípios nas entidades de abrigos.......
Atendimento personalizado e em pequenos grupos.
Desenvolvimento de atividades em regime de co-educação
Não-desmembramentos dos grupos de irmãos
Evitar transferência para outras entidades Participação na vida da comunidade local
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Entidades de Abrigo.....
Preparação gradativa para o desligamento Participação da comunidade no processo
educativo Dirigente equiparado ao guardião Fiscalização pelo Judiciário, Ministério
Público e Conselho Tutelar
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Medidas aplicáveis às entidades:
Governamentais: Advertência Afastamento
provisório dirigentes Afastamento
definitivo dirigentes Fechamento de
unidade ou interdição de programa
Não-governamentais: Advertência Suspensão total ou
parcial do repasse de verbas públicas
Interdição de unidade ou suspensão de programa
Cassação de registro
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Família : proteção integral.
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O QUE É?
Um Programa de Orientação e apoio a famílias cujos filhos encontram-se em situação de risco pessoal e ou social por omissão ou abuso dos pais ou responsáveis.
Criado em 1998 em resposta ao art. 129, inciso I e IV do ECA (medidas pertinentes aos pais e responsáveis):
I- Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de promoção à família;
IV- Encaminhamento a cursos ou programa de orientação à família.
É constituído de três Projetos:
Escola de Escola de PaisPaisFamília SolidáriaFamília Solidária
Pais TrabalhandoPais Trabalhando
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A QUEM SE DESTINA Pais ou responsáveis que
respondem processo por abandono, negligência, maus tratos físicos.
Pais e responsáveis que colocam seus filhos em situação de risco pessoal e social, por estarem eles próprios nesta situação
CASAL PARENTAL PAI E MÃE = 39%MÃE = 59%PAI = 2%
NUMERO DE FILHOS1 A 2 FILHOS= 40%3 A 5 FILHOS= 54%6 OU MAIS= 6%
ANTECEDENTES DE SITUAÇÃO DE RUASIM= 38%NÃO= 48%SEM VERIFICAÇÃO= 14%
EMPREGOPAISIM= 29,27%NÃO= 70,73%MÃESIM= 41,80%NÃO= 58,20%
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PRESSUPOSTOS QUE EMBASAM O PROGRAMA• “ ...prover para a criança é uma questão de prover o ambiente que facilite a
saúde mental individual e o desenvolvimento emocional”’ As figuras parentais são, para a criança este ambiente que deve ser “continente”, respaldando seu crescimento.
• “ ...salvar uma criança de um ambiente ruim, oferecendo-lhe novos padrões, freqüentemente são inúteis, pois bem ou mal, é a seus pais que ela dá valor e é com eles que ela se identifica.”
• A violência entre pais e filhos é o resultado de complexa interação de fatores individuais, de relacionamento, sociais, culturais e ambietais.
____________________• WINNICOTT, D.W. O ambiente e os processos maturação: estudos sobre a teoria do
desenvolvimento emocional. Porto Alegre, Artes Medicas, 1983.
BOWBLY, John. Cuidados Maternos e Saúde Mental. São Paulo, Martins Fontes, 1995.
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PATOLOGIA DOS PAISDepressãoAlcoolismoDesordens psiquiátricasBaixa resistência aos stress
EXPERIÊNCIA DE SOCIALIZAÇÃODesarmoniaRuptura familiarHistória pessoal de abusoIgnorância sobre a necessidade da criança
POSIÇÃO SOCIALStatus sócio-econômicoRede de suporte socialIdadeSexo
VIOLÊNCIA ENTRE PAIS E FILHOS
TRAÇOS DOS FILHOSPrematuroDeficiente físico ou mentalHiperativoRebelde
ESTRUTURA SOCIALEstrutura de classes sociaisFuncionamentoMobilidade
FATORES CULTURAISRepresentação da CriançaAtitude para com a infânciaAtitude para com a violênciaAtitude para com o castigoAtitude para com as mulheresAtitude para com a sexualidade
CRENÇAS SOCIAISSobre educaçãoSobre família
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COMO É FEITO•Atividades de Atividades de grupo reflexivo grupo reflexivo informativo que informativo que visam dar a visam dar a conhecer, aos pais, conhecer, aos pais, as necessidades de as necessidades de seus filhos: seus filhos: questões próprias questões próprias do desenvolvimento, do desenvolvimento, da socialização, da da socialização, da mutabilidade mutabilidade própria à infância e própria à infância e juventude, num, juventude, num, processo de processo de acolhimento das acolhimento das expectativas dos expectativas dos pais e pais e fortalecimento da fortalecimento da autoridade parentalautoridade parentalDuração: 10 encontros
semanais.
Escola de Pais Família Solidária Pais Trabalhando•Acompanhamento Acompanhamento psicossocial, de núcleo psicossocial, de núcleo familiar, visando a familiar, visando a construção de projeto construção de projeto singular de convivência, singular de convivência, com uso de apoio com uso de apoio financeiro recebido.financeiro recebido.•Atividades de grupo Atividades de grupo reflexivo temático, reflexivo temático, visando o visando o fortalecimento da auto-fortalecimento da auto-estima e auto-confiança estima e auto-confiança para o exercício da para o exercício da cidadania.cidadania.•Atividades de grupo Atividades de grupo que disponibilizam que disponibilizam informações / informações / treinamento, que treinamento, que favorecem o despertar favorecem o despertar de aptidões e interesse de aptidões e interesse na busca de atividades na busca de atividades laborativas.laborativas.
Duração: 12 meses.
•OportunidadeOportunidades de s de trabalho trabalho criadas criadas através de através de parceria do parceria do Tribunal de Tribunal de Justiça do Rio Justiça do Rio de Janeiro de Janeiro com ONG’scom ONG’s
- Lava-- Lava-JatoJato - - ReciclagemReciclagem - - Jardinagem Jardinagem
Duração:12 meses
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METODOLOGIA:Grupo Reflexivo de Pais e Mães
No grupo de pais e mães, são estabelecidas conversas que possibilitam tanto a aceitação das realidades trazidas pelos diferentes participantes, como a promoção de buscas e construção de novas narrativas sobre a própria vivência.“....Significado e compreensão são construções sociaise intersubjetivas, feitas por indivíduos em conversação, em linguagem um com o outro. Assim, a ação humana se dá numa realidade de compreensão criada através da construção sociale da diálogo. Essas realidades, narrativas socialmente construídas, dão significado e organização a nossa experiência.” ANDERSON, H. & GOLISHIAN. O Especialista é o cliente: Uma abordagem para terapia a partir de uma posição do não saber. NOVA PERSPECTIVA SISTÉMICA, Ano II (3), ITF, jan,1993