sistema arterial e venoso
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Sistema Arterial e Venoso
Prof. Leonardo Francisco
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SISTEMA ARTERIAL Ramo Ascendente da Aorta
A artéria aorta se
ramifica na
porção
ascendente em
duas artérias
coronárias, uma
direita e outra
esquerda que vão
irrigar o coração.
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A artéria coronária esquerda passa entre a
aurícula esquerda e o tronco pulmonar. Divide-
se em dois ramos: ramo interventricular anterior
(ramo descendente anterior esquerdo) e um
ramo circunflexo. A ramo interventricular
anterior passa ao longo do sulco interventricular
em direção ao ápice do coração e supre ambos
os ventrículos. O ramo circunflexo segue o sulco
coronário em torno da margem esquerda até a
face posterior do coração, originando assim a
artéria marginal esquerda que supre o ventrículo
esquerdo.
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Tronco e Artérias Pulmonares Na pequena
circulação
levam o
sangue sem
oxigênio para
hematose nos
pulmões.
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Arco ou Cajado
Aórtico:
1-Tronco
braquiocefálico:
4-A. subclávia
direita
5-A.carótida
comum direita
2-A. carótida
comum
esquerda.
3-A. subclávia
esquerda.
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Artérias da Cabeça e Pescoço
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aa. carótidas externas:
(irrigam o couro
cabeludo, face e parte
alta do pescoço).
aa. carótidas internas:
(participam da
formação do Sist.
Carotídeo).
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Sistema Carotídeo:
Responsável pela irrigação de 60% do
encéfalo. É formado pelas:
A. carótida interna D/E – se trifurca em:
A. cerebral anterior D/E
A. cerebral média D/E
A. comunicante posterior
A. comunicante anterior– une as Aa.
cerebrais anteriores
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Sistema Vértebro-Basilar:
Responsável pela irrigação de 40% do
encéfalo. É formado pela:
Aa. Vertebrais – se anastomosam no
sulco bulbopontino, formam a:
A. basilar – passa pelo sulco basilar e se
subdivide na altura da fossa
interpeduncular em
Aa. cerebrais posteriores
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Círculo Arterial Cerebral
(Polígono de Willis): É formado pelas:
Aa. comunicantes posteriores
Aa. cerebrais anteriores D/E
Aa. comunicantes posteriores D/E
Aa. cerebrais posteriores D/E
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Círculo
Arterial
Cerebral
(Polígono de
Willis):
É formado pelas:
Aa. comunicantes posteriores
Aa. cerebrais anteriores D/E
Aa. comunicantes posteriores D/E
Aa. cerebrais posteriores D/E
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Artérias dos Membros Superiores
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Artéria Subclávia:
Na altura da 1ª costela passa a chamar-se: A.
axilar
Na altura do músculo redondo menor passa a
chamar-se: A. braquial ou umeral
Na altura do cotovelo ela se dicotomiza em: A.
radial e A. ulnar.
Após o punho:
Aa. interósseas
Aa. lumbricais
Aa. digitais
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Artéria
Subclávia:
Na altura da 1ª costela passa a chamar-se:
A. axilar
Na altura do músculo redondo menor passa a chamar-se:
A. braquial ou umeral
Na altura do cotovelo ela se dicotomiza em:
A. radial
A. ulnar
Após o punho:
Aa. interósseas
Aa. lumbricais
Aa. digitais
Artéria
Radial
Artéria
Ulnar
Arco
Palmar
Artérias
Digitais
Artérias
Lumbricais e
Interósseas
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Artéria Aorta Descendente:
Porção Torácica: até o diafragma
Porção Abdominal: após o diafragma.
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Artérias do Abdômen
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ARTÉRIAS DA PORÇÃO ABDOMINAL DA AORTA
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TRONCO CELÍACO
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RAMOS DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR
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RAMOS DA ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR
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PRINCIPAIS RAMOS DAS ARTÉRIAS MESENTÉRICAS
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Aproximadamente na altura de L4 / L5 a
A. aorta abdominal se dicotomiza e passa
a se chamar:
A. ilíaca comum D/E
A. ilíaca interna
A. ilíaca externa
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Artérias da Cavidade Pélvica e Membros Inferiores
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Artéria Ilíaca Externa:
A a. ilíaca externa ao
passar pelo ligamento
inguinal passa a se
chamar:
A. femoral comum (1)
A. femoral profunda (2)
...... (irriga a
musculatura da coxa)
A. femoral superficial (3)
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A a. femoral
superficial ao
passar pelo hiato
tendíneo do
músculo adutor
magno ou
triângulo
poplíteo, passa a
se chamar:
A. poplítea (4)
Ao passar pela
articulação do
joelho, se
dicotomizar em:
A. tibial anterior
(5) (musculatura
anterior da perna
e dorso do pé)
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Tronco tibio-fibular
A. fibular (6)
....................
(musculatura lateral da
perna)
A.tibial posterior (7)
.......(musculatura
posterior da perna e a
planta do pé)
Aa. interósseas (8)
Aa. lumbricais (9)
Aa. digitais (10)
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SISTEMA VENOSO
: Veias Pulmonares: Levam o sangue oxigenado dos
Pulmões para o Coração(peq. circ.) .
Veia Cava superior: tem o comprimento de cerca de
7,5cm e diâmetro de 2cm e origina-se dos dois troncos
braquiocefálicos (ou veia braquiocefálica direita e
esquerda).
Cada Veia Braquiocefálica é constituída pela junção da
veia subclávia (que recebe sangue do membro superior)
com a veia jugular interna (que recebe sangue da
cabeça e pescoço).
Veia cava Inferior: a veia cava inferior é a maior veia do
corpo, com diâmetro de cerca de 3,5cm e é formada
pelas duas veias ilíacas comuns que recolhem sangue
da região pélvica e dos membros inferiores.
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Seio Coronário e veias Cardíacas
É a principal veia do coração. Ele recebe quase todo o
sangue venoso do miocárdio. Fica situado no sulco
coronário abrindo-se no átrio direito. É um amplo canal
venoso para onde drenam as veias. Recebe a veia
cardíaca magma (sulco interventricular anterior) em sua
extremidade esquerda, veia cardíaca média (sulco
interventricular posterior) e a veia cardíaca parva em
sua extremidade direita. Diversas veias cardíacas
anteriores drenam diretamente para o átrio direito.
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VEIAS DA CABEÇA E PESCOÇO
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Crânio: a rede venosa do interior do crânio é representada por um
sistema de canais intercomunicantes denominados seios da dura-
máter.
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SEIOS ÍMPARES (6): são três relacionados com a
calvária craniana e três com a base do crânio.
Seios da calvária craniana:
1 - Seio sagital superior: situa-se na borda superior e
acompanha a foice do cérebro em toda sua extensão.
2 - Seio sagital inferior: ocupa dois terços posteriores da
borda inferior da parte livre da foice do cérebro.
3 - Seio reto: situado na junção da foice do cérebro com
a tenda do cerebelo.
Anteriormente recebe o seio sagital inferior e a veia
magna do cérebro (que é formada pelas veias internas
do cérebro) e posteriormente desemboca na confluência
dos seios.
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Seios da base do crânio:
1 - Seio intercavenoso anterior: liga
transversalmente os dois seios cavernosos.
Situado na parte superior da sela túrsica,
passando diante e por cima da hipófise.
2 - Seio intercavernoso posterior: paralelo ao
anterior, este liga os dois seios cavernosos,
passando por trás e acima da hipófise.
3 - Plexo basilar: é um plexo de canais venosos
que se situa no clivo do occipital.
Este plexo desemboca nos seios intercavernoso
posterior e petrosos inferiores (direito e
esquerdo).
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SEIOS PARES: são situados na base do crânio.
1 - Seio esfenoparietal: ocupa a borda posterior da asa
menor do osso esfenóide.
2 - Seio cavernoso: disposto no sentido ântero-posterior,
ocupa cada lado da sela túrsica.
Recebe anteriormente a veia oftálmica, a veia média
profunda do cérebro e o seio esfenoparietal e,
posteriormente, se continua com o seios petrosos
superior e inferior.
3 - Seio petroso superior: estende-se do seio cavernoso
até o seio transverso, situa-se na borda superior da
parte petrosa do temporal.
4 - Seio petroso inferior: origina-se na extremidade
posterior do seio cavernoso, recebe parte do plexo
basilar, indo terminar no bulbo superior da veia jugular
interna.
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5 - Seio transverso: origina-se na confluência dos seios
e percorre o sulco transverso do osso occipital, até a
base petrosa do temporal, onde recebe o seio petroso
superior e se continua com o seio sigmóide.
6 - Seio sigmóide: ocupa o sulco de mesmo nome, o
qual faz um verdadeiro "S" na borda posterior da parte
petrosa do temporal, indo terminar no bulbo superior da
veia jugular interna, após atravessar o forame jugular.
A veia jugular interna faz continuação ao seio sigmóide,
sendo que o seio petroso inferior atravessa o forame
jugular para ir desembocar naquela veia.
7 - Seio occipital: origina-se perto do forame magno e
localiza-se de cada lado da borda posterior da foice do
cerebelo.
Posteriormente termina na confluência dos seios ao
nível da protuberância occipital interna.
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Face: Normalmente as veias tireóidea superior, lingual, facial e
faríngica se anastomosam formando um tronco comum que vai
desembocar na veia jugular interna.
O plexo pterigoídeo recolhe o sangue do território vascularizado
pela artéria maxilar, inclusive de todos os dentes, mantendo
anastomose com a veia facial e com o seio cavernoso.
Os diversos ramos do plexo pterigoídeo se anastomosam com a
veia temporal superficial, para constituir a veia retromandibular.
Essa veia retromandibular que vai se unir com a veia auricular
posterior para dar origem à veia jugular externa.
A cavidade orbital é drenada pelas veias oftálmicas superior e
inferior que vão desembocar no seio cavernoso.
A veia oftálmica superior mantém anastomose com o início da veia
facial.
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Pescoço: descendo pelo pescoço, encontramos
quatro pares de veias jugulares. Essas veias
jugulares têm o nome de interna, externa,
anterior e posterior.
Veia jugular interna: vai se anastomosar com a veia
subclávia para formar o tronco braquiocefálico venoso.
Veia jugular externa: desemboca na veia subclávia.
Veia jugular anterior: origina-se superficialmente ao nível
da região supra-hioídea e desemboca na terminação da
veia jugular externa.
Veia jugular posterior: origina-se nas proximidades do
occipital e desce posteriormente ao pescoço para ir
desembocar no tronco braquiocefálico venoso. Está
situada profundamente.
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VEIAS DO TÓRAX E ABDOME
Sistema Ázigo:
É responsável pela drenagem venosa da
parede póstero-superior do abdome e dos
órgãos torácicos que irão, através das veias
ázigo e hemiázigo, desembocar na veia
cava superior. Essas veias recebem o
sangue drenado das veias intercostais
posteriores, esofagiana, brônquicas,
diafragmática e pericárdica.
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Sistema Portal Hepático É formado pela união das veias mesentéricas
superior e inferior, e a esplênica , que darão
origem a veia porta do fígado , que penetra na
porção mediana do fígado denominada hilo
hepático, saindo através das veias hepáticas
direita e esquerda que desembocam na veia
cava inferior.
O sistema porta hepático drena o sangue
venoso do estômago, pâncreas, baço, intestino
delgado, intestino grosso e fígado.
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RESUMINDO O SISTEMA PORTA-HEPÁTICO:
A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos
órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de
retornar ao coração. A veia porta hepática é formada pela
união das veias mesentérica superior e esplênica. A veia
mesentérica superior drena sangue do intestino delgado e
partes do intestino grosso, estômago e pâncreas. A veia
esplênica drena sangue do estômago, pâncreas e partes
do intestino grosso. A veia mesentérica inferior, que
deságua na veia esplênica, drena partes do intestino
grosso. O fígado recebe sangue arterial (artéria hepática
própria) e venoso (veia porta hepática) ao mesmo tempo.
Por fim, todo o sangue sai do fígado pelas veias hepáticas
que deságuam na veia cava inferior.
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VEIAS DOS MEMBROS SUPERIORES
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As veias profundas dos membros superiores seguem o mesmo trajeto das
artérias dos membros superiores.
As veias superficiais dos membros superiores:
A veia cefálica tem origem na rede de vênulas existente na metade lateral
da região da mão. Em seu percurso ascendente ela passa para a face
anterior do antebraço, a qual percorre do lado radial, sobe pelo braço onde
ocupa o sulco bicipital lateral e depois o sulco deltopeitoral e em seguida se
aprofunda, perfurando a fáscia, para desembocar na veia axilar.
A veia basílica origina-se da rede de vênulas existente na metade medial
da região dorsal da mão. Ao atingir o antebraço passa para a face anterior,
a qual sobe do lado ulnar. No braço percorre o sulco bicipital medial até o
meio do segmento superior, quando se aprofunda e perfura a fáscia, para
desembocar na veia braquial medial. Geralmente é utilizada para infusão
de medicamentos.
A veia mediana do antebraço inicia-se com as vênulas da região palmar e
sobe pela face anterior do antebraço, paralelamente e entre as veias
cefálica e basílica.
Nas proximidades da área flexora do antebraço, a veia mediana do
antebraço se bifurca, dando a veia mediana cefálica que se dirige
obliquamente para cima e lateralmente para se anastomosar com a veia
cefálica, e a veia mediana basílica que dirige obliquamente para cima e
medialmente para se anastomosar com a veia basílica
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VEIAS DOS MEMBROS INFERIORES
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As veias profundas dos membros inferiores seguem o mesmo
trajeto das artérias dos membros inferiores.
As veias superficiais dos membros inferiores:
Veia safena magna: origina-se na rede de vênulas da região dorsal
do pé, margeando a borda medial desta região, passa entre o
maléolo medial e o tendão do músculo tibial anterior e sobe pela
face medial da perna e da coxa.
Nas proximidades da raiz da coxa ela executa uma curva para se
aprofundar e atravessa um orifício da fáscia lata chamado de hiato
safeno.
A veia safena parva: origina-se na região de vênulas na margem
lateral da região dorsal do pé, passa por trás do maléolo lateral e
sobe pela linha mediana da face posterior da perna até as
proximidades da prega de flexão do joelho, onde se aprofunda para
ir desembocar em uma das veias poplíteas.
A veia safena parva comunica-se com a veia safena magna por
intermédio de vários ramos anastomósticos.