sistema de comando em operaÇÕes fronzio calheira mota – tenente coronel bombeiro militar...
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SISTEMA DE COMANDO EM OPERAÇÕES
Fronzio CALHEIRA Mota – Tenente Coronel Bombeiro Militar
Coordenador Estadual de Defesa Civil
CEDEC- ES
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SISTEMA DE COMANDOS EM OPERAÇÕES
Assunto: Apresenta noções básicas sobre O
Sistema de Comando em Operações,
ferramenta para o gerenciamento de
operações de resposta em situações críticas.
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DECRETO 5.376, de 17 /02/2005.
Art. 10. À Secretaria Nacional de Defesa Civil, na qualidade de órgão central do SINDEC, compete: ...XXI - promover e orientar tecnicamente os Municípios, em articulação com os Estados e o Distrito Federal, a organização e a implementação de comandos operacionais a serem utilizados como ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as ações emergenciais, em circunstâncias de desastres;
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Art. 13. Às COMDEC’s, ou órgãos correspondentes, compete: ...XX - implementar os comandos operacionais a serem utilizados como ferramenta gerencial para comandar, controlar e coordenar as ações emergenciais em circunstâncias de desastres;
DECRETO 5.376, de 17 /02/2005.
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1 – CONCEITO
O Sistema de Comando em Operações em situações críticas é um modelo de ferramentas gerencial para comandar, controlar e coordenar as operações de resposta em situações críticas, fornecendo um meio de articular os esforços de agências individuais quando elas atuam com o objetivo comum de estabilizar uma situação crítica e proteger vidas,propriedades e o meio ambiente.
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2 – ORIGEM
• O SCO adotado pela Defesa Civil de Santa Catarina é baseado no Incident Command System (ICS), criado e desenvolvido nos Estados Unidos da América.• O ICS foi desenvolvido nos anos 70, em resposta a uma série de incêndios florestais que praticamente destruíram o sudoeste da Califórnia.• Naquela ocasião, as autoridades de municípios, de condados e do próprio governo estadual colaboram para formar o Flreflghting RESources of Califórnia Organized for Potential Emergencies (FIRESCOPE).• Após analise os resultados desastrosos da atuação de órgãos e jurisdições naquele episódio, o FIRESCOPE concluiu que o maior problema não estava na quantidade nem na qualidade dos recursos envolvidos.
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O FIRESCOPE identificou vários problemas comuns sobre respostas a eventos envolvendo múltiplos órgãos e circunscrições:
- falta de uma estrutura de comando clara, definida e adaptável ás situações:
- dificuldade em estabelecer prioridades e objetivos comuns;
- falta de uma terminologia comum entre os órgãos
envolvidos;
- falta de integração e padronização das comunidades:
- falta de planos e ordens consolidados.
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• O esforço para resolver essas dificuldades resultou no desenvolvimento do modelo do ICS. Apesar de ter sido originalmente desenvolvido em resposta aos incêndios florestais, o ICS mostrou-se um sistema apropriado para todos os tipos de emergências e desastres.
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• Dessa forma, o ICS passou a ser o sistema reconhecido pela Federal Emergency Management Agency (FEMA) para o gerenciamento de todos os tipos de emergências e desastres.O ICS foi incluído então no National Interagency Incident Management System (NIMS).
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3 - Quando o SCO pode ser utilizado
O SCO pode ser utilizado para responder a vários tipos de situações críticas, incluindo:
- acidentes com produtos perigosos;
- resposta a desastres naturais;
- operações policiais envolvendo outros órgãos;
- incêndios florestais;
- acidentes com múltiplas vítimas.
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4 - Princípios do SCO Gerenciamento por objetivos
O gerenciamento de situações críticas no SCO é baseado em uma linha de administração denominada Administração por Objetivos (APO) ou Management by Objectives (MBO). O estabelecimento de prioridades e objetivos comuns, de forma clara, especifica e mensurável, é utilizado para articular os recursos e esforços e acompanhar a evolução da operação.
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5 - Plano de Ação
A ferramenta para consolidar o gerenciamento por objetivos na coordenação de situações críticas onde o SCO é utilizado é o Plano de Ação. Elaboração pelo Comando, o Plano de Ação fornece aos órgãos, agências e equipes envolvidas o conhecimento das prioridades e objetivos que devem ser atingidos em um determinado período, permitindo a otimização dos esforços.
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6 - Estrutura modular e flexível
Ao implementar o SCO, apenas as funções necessárias para alcançar os objetivos são ativadas. Dessa forma, a estrutura pode ser adaptada a várias situações, pois a tarefa designada para uma função que não foi ativada é executada pelo nível superior até que a complexidade da operação exija.
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7 - Nível de controle
O nível de controle refere-se ao número de pessoas que um coordenador pode coordenar com segurança em uma situação crítica. Nessas situações, manter um nível de controle adequado sobre as equipes envolvidas é fundamental. Por isso, o SCO estabelece que um único coordenador deve atuar com um limite entre três e sete equipes ou funções.
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8 - Controle de recursos no SCO: pessoas, equipe e unidades
Todos os recursos operacionais empregados no SCO devem estar integrados ao sistema.Para isso, ao chegar ao local das operações, as pessoas, equipes e unidades irão passar por uma área previamente designada, denominada Área de Reunião, onde se submeterão a um check in (procedimento de recepção).
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9 - Terminologia comum
Outra característica importante no SCO é a adoção de uma terminologia entre os órgãos envolvidos.
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10 - Comunicações integradas
•A capacidade de se comunicar com os elementos do SCO é absolutamente essencial.
•Para isso, é absolutamente necessário que o SCO desenvolva um Plano de Comunicações prevendo “quem conversará com quem e como”.
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11 - Definição de áreas e instalações
•Outra característica importante do SCO é ordenar o espaço físico, delimitando áreas de trabalho.
•As principais são: Área Quente, Área Morna, Área Fria, Área de Reunião, Posto de Comando e Bases de Apoio.
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12 – Comando
O comando é responsável pelas ações como um todo, e estabelece os objetivos e prioridades para a operação.
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13- Consideração sobre o comando unificado
O uso do SCO pelos órgãos e agências que responde a eventos de alto risco incorpora obrigatoriamente o conceito do comando unificado quando mais de uma instituição ou jurisdição é responsável pela resposta ao evento
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14 - RequisitosRepresentantes•Os representantes das agências, órgãos e jurisdições devem ter uma autoridade compatível com o evento.
Recursos•Os recursos sob o comando unificado são administrados de forma integrada, e são compostos pelos recursos das agências participantes.
Operações• Os recursos sob o comando unificado permanecem sob a responsabilidade administrativa das agências a que pertencem, mas operacionalmente são empregados por um único chefe de operações, baseado nos objetivos e tarefas estabelecidos no Plano de Ação
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15 –Staff Principal
Operações
•Conduz as ações necessárias para alcançar as prioridades e os objetivos estabelecidos
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16 - Administração
Efetua compras e locações, monitora e registra os custos relacionados às operações e controla o emprego dos recursos humanos.
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17- Planejamento
Desenvolve o Plano de Ação, que reúne e avalia as informações relativas à situação e ao conjunto de recursos envolvidos.
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18 - Logística
Fornece o suporte material para a implantação do Plano de Ação, além de prover os recursos e serviços necessários para dar suporte ao pessoal envolvido nas operações.
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19 - Staff do Comando
Da mesma forma como pode delegar as funções principais do SCO, o Comando pode também delegar algumas atribuições mais especificas, ativando funções diretamente ligadas à sua atuação.
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Aplicação do SCO
Bom Jesus do norte
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Aplicação do SCO
João Neiva
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Aplicação do SCO João Neiva
Posto de comando (garagem de uma casa)
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Aplicação do SCO
João Neiva
Ações Organograma
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Aplicação do SCO
João Neiva
Recursos Mapa com áreas
afetadas e de risco
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Ten Cel Fronzio Calheira Mota
www.defesacivil.es.gov.br
(27) 3137-4441 / 4440
“A Defesa Civil somos todos nós”