sistema de enchimento

50
SISTEMA DE ENCHIMENTO DE PEÇAS FUNDIDAS SILVIO LUIZ FELISBINO 1 CONSUTEC Consultoria e Suporte Técnico em Fundição

Upload: diego-e-emilene

Post on 28-Nov-2015

61 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

DE PEÇAS FUNDIDAS

SILVIO LUIZ FELISBINO 1

CONSUTEC Consultoria e Suporte Técnico em Fundição

Page 2: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

No estado líquido, as ligas metálicas costumam ser reativas aos gases

da atmosfera das fundições e dos moldes.

Oxigênio e Hidrogênio

Causam:

- Cavidade nas peças fundidas formadas por bolha de O2 ou H2;

- Inclusões não-metálicas, freqüentemente macroscópicas, Óxidos -

combinados com outros óxidos e/ou silicatos proveniente do molde (areia,

revestimento refratário do forno e da panela de vazamento);

- Segregação de hidrogênio para o contorno de grão prejudica as

propriedades mecânicas.

2

Page 3: Sistema de Enchimento

A captação desses gases durante o escoamento do metal líquido

torna-se mais intensa quanto maior seja o tempo de exposição do metal à

atmosfera e quanto maior turbulência do fluxo metálico nos canais.

A turbulência no escoamento contribui também para a erosão do

molde pelo fluxo de metal líquido, resultando em inclusões de areia nas

peças.

Por outro lado, o tempo de enchimento do molde é fator importante

na ocorrência de defeitos devido à expansão térmica da areia (tais como

descascamento e rabo de rato), ou solda fria, além de ser determinante na

produtividade da operação de vazamento.

SISTEMA DE ENCHIMENTO

3

Page 4: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO CONCEITO

São dutos com a finalidade de conduzir o metal líquido até a cavidade do molde correspondente a peça, limpo e na temperatura adequada para produzir uma peça com qualidade.

FUNÇÕES DOS CANAIS

- Reduzir turbulência do fluxo de metal líquido a medida que o mesmo percorre o sistema de canais e penetra na cavidade do molde;

(↓ a turbulência, ↓erosão do molde e separação de escória)

- Evitar a formação de regiões de baixa pressão junto ao fluxo metálico que favoreçam a aspiração de ar ou gases do molde;

- Permitir o preenchimento do molde em um tempo previamente estipulado;

- Contribuir para o estabelecimento de gradientes térmicos favoráveis à alimentação da peça;

- Eliminar ou reduzir ao mínimo os aspectos subjetivos e a dependência em relação as habilidades individuais no momento do vazamento do metal no molde.

4

Page 5: Sistema de Enchimento

FATORES QUE CONDICIONAM A APLICAÇÃO DOS CANAIS

a)Rendimento metálico.

b)Espaço na placa.

c)Geometria da peça.

d)Altura da caixa.

e)Dificuldades na moldagem.

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Nenhum método de cálculo de canais resolve por si só o problema

de preenchimento de todas as peças fundidas. Fatores citados acima, vão

condicionar a aplicação das soluções estudadas exclusivamente do ponto de

vista do preenchimento.

5

Page 6: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Um dos fatores mais importantes a

se considerar é a sensibilidade da liga

quanto à formação de escória e drosses.

Quanto maior a tendência de

formação de óxidos, maior deve ser o rigor

na aplicação dos princípios de projeto que

visam diminuir a turbulência e aspiração no

sistema de canais.

Quanto ao uso de sistema de

separação e retenção de escória, deve-se

ter em mente que baseado na flutuação

das escórias e sua retenção por adesão à

parte superior dos canais só funcionam se

houver diferença significativa de densidade

entre o metal e os compostos formados.

Metais e Óxidos Densidade

g/cm3

Alumínio 2,41

Al2O3 3,96

3Al2O3 . 2SIO2 3,15

Ferro Fundido 6,97

Aço baixo carbono 7,81

Aços com 2% C 6,93

FeO 5,7

Fe2O3 5,24

MnO 5,45

Cr2O3 5,21

SiO2 2,65

6

Page 7: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Os metais líquidos têm propriedades de escoamento muito semelhantes às

da água.

A propriedade física que traduz essa semelhança é a viscosidade

cinética. υ :

Líquido Densidade

g/cm3

Temperatura

oC

Viscosidade cinemática

υ

Água 1,00 20 0,01

Ferro 6,98 1600 0,0089

Fe- 0,75% C 6,6 1500 0,011

F. F. Cinzento 6,1 1300 0,0045

Alumínio 2,37 700 0,0127

7

Page 8: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO Número de Reynolds

Adota-se como válida também para os metais líquidos as verificações

experimentais, feitas em escoamento de água, que correlacionam o número de

Reynolds, Re com turbulência do fluxo, isto é:

- O escoamento é lamelar quando o Re é igual ou inferior a 2.000;

- O escoamento é inteiramente turbulento quando o Re é superior a 20.000 e

- O escoamento tem turbulência confinada quando o Re está entre 2.000 e

20.000.

Na prática, não se conseguem escoamentos laminares em fundição de

metais.

O objetivo é conseguir escoamento com turbulência confinada na

maior parte do escoamento ao longo dos canais.

O Número de Reynolds, Re , definido pela seguinte expressão:

Re = v x DH

υ

Onde: v = velocidade do fluxo

DH = diâmetro hidráulico do canal

υ = viscosidade cinemática do líquido ( ~0,01 cm2/s para os aços).

DH = 4 x área da seção transversal _

Perímetro da seção transversal

8

Page 9: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Lei da Continuidade ( Conservação de massa)

Em um canal cheio, a quantidade de líquido que passa por qualquer ponto na

unidade de tempo é constante, independente de vários locais de velocidade ou área de

seção do canal.

a vazão Q ao longo de um canal cheio é constante.

Q = v1 x A1 = v2 x A2 = constante

Exemplo: Se a velocidade na base de um canal de descida de área igual a 10 cm2 seja

de 200 cm/s; se a área da seção do canal de distribuição for de 20 cm2, a velocidade

será reduzida para;

V distribuição = 200 x 10 = 100 cm/s

20

9

Page 10: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO Lei da conservação de energia ( teorema de Bernoulli)

Para um líquido escoando sem atrito, a soma das diversas formas de

energia cinética, potencial ou de posição e de pressão – mantém-se

constante para uma dada quantidade de líquido que escoa.

Entretanto, as perdas não podem ser desprezadas, representando algo

entre 30 e 75% da energia potencial, h1, disponível.

O cálculo rigoroso das perdas pode-se ser feito aplicando-se a cada

trecho do sistema de canais fatores de perda.

Em geral introduz-se um coeficiente global de perdas, α, na expressão

da vazão, que fica:

Q = A . α 2 g h1 = 44,27 . A . α h1

Baixos valores de α correspondem a grandes perdas.

, α = 0,25 significa que, no escoamento, 75% de energia potencial é perdida.

Relação de canais α

Pressurizado 0,25 a 0,50

Despressurizado 0,55 a 0,75

10

Page 11: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Funil

Canal de descida

Canal de distribuição

ou Canal Primário

Canal de ataque ou

secundário

Bacia do canal de

descida

Quando se projeta um sistema de canais, pode-se optar por situar a

menor seção do sistema.

Pode ser na base do canal de descida ou nos canais de ataque.

Considera-se a área total de cada parte do sistema.

Por exemplo: se a partir do canal de descida o sistema se dividir em dois

canais de distribuição, a área de distribuição será a soma das seções dos

dois canais. E assim por diante.

COMPONENTES DO SISTEMA DE ENCHIMENTO

11

Page 12: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

SISTEMA CONVERGENTE ( Pressurizado)

Neste tipo de sistema de canais a seção reguladora do fluxo (estrangulamento) de metal líquido se encontra na região do ataque.

Neste sistema temos o metal entrando na cavidade do molde com maior velocidade, pois, na região do estrangulamento ocorre aumento da velocidade do fluxo.

12

Page 13: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO SISTEMA DIVERGENTE (Despressurizado)

No sistema de canais divergente a seção reguladora do fluxo se encontra na

base do canal de descida, deste ponto em diante o sistema possui um aumento das

áreas transversais dos canais, possibilitando a redução da velocidade do fluxo do metal

no sistema.

Aços ao carbono, inox, ferro fundido nodular, (deve-se estudar cada caso), pois pode-se

usar ambos os sistemas.

São ligas que apresentam problemas com relação a oxidação

13

Page 14: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

RELAÇÕES DE ÁREAS DOS CANAIS

As relações de áreas dos canais é representada por três números,

como 1 : 4 :4 , 1:0,9:0,5

Sendo:

A- o primeiro número representa o módulo da área transversal da base do

canal descida.

B- o segundo representa o módulo da área transversal do(s) canal(s) de

distribuição.

C- e o terceiro número representa o módulo da área transversal do(s)

canal(s) de ataque.(Σ)

A

B

C

14

Page 15: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO FUNIL:

Redondo;

Causa turbulência

Retangular;

Bacia de Vazamento ○ Favorece a manutenção de

fluxo regular

○ Facilita reter inclusões

15

Page 16: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

CANAL DE DESCIDA

16

Page 17: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

17

Page 18: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Canal de distribuição ou Primário:

18

Pressurizado ou

Despressurizado

Page 19: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

FILTRO CERÂMICO

19

Page 20: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Canais de Ataque ou Secundário

20

Page 21: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

A seção do canal de ataque é determinada em função do peso de metal que irá fluir através desta área

21

Page 22: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

22

Bacia do Canal de Descida

Page 23: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

23

Page 24: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

24

Page 25: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Sistema de Enchimento indicado para fusão

de Aços e Alumínio

25

Page 26: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

26

Page 27: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

27

Page 28: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

PROJETO DO SISTEMA DE CANAIS

-No canal de descida o fluxo é acelerado devido ao efeito da

gravidade;

-Nos canais de Distribuição e ataque ocorrem mudanças de

seções e de direção que promovem turbulências e aspiração de

ar;

-Ao entrar na cavidade do molde, o fluxo não está mais restrito

pelas paredes, tendo seu fluxo definido pelas inércia e pela ação

da gravidade.

28

Page 29: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

PROBLEMAS DECORRENTES DA TURBULÊNCIA

-Aspiração de Ar ( criação de bolhas de ar)

-Problemas de exposição de superfícies, com

conseqüente criação de óxidos (inclusões);

29

Page 30: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO DE CANAIS EM LIGAS OXIDÁVEIS.

- Canal de Descida cônico;

- Sistema Despressurizado ou Divergente ( 1:2:2 ou 1:4:4);

- Bacia no fundo do canal de descida;

- Enchimento da peça por baixo ( evitar quedas dentro da cavidade do

molde), ou

- Canais de distribuição na caixa inferior e canais de ataque na caixa

superior.

- Filtros auxiliam na redução do fluxo.

30

Page 31: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

Algumas teorias falam em relações de 1:1:1, 1:2:1

31

Page 32: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO TEMPO DE ENCHIMENTO DO MOLDE

São muitas as variáveis em jogo e não existe ainda um critério para a

escolha do tempo ideal de enchimento.

Uma forma para calcular o tempo de enchimento (t) pode ser calculado

(previsto) dividindo-se o volume da cavidade do molde (VCM) a ser preenchido

pelo metal, incluído os massalotes, pela área da secção transversal do canal

de estrangulamento (A) e velocidade (V) do metal neste local

t = VCM

A . V

Outras fórmulas:

t = K . P (s)

K coeficiente tabela

P = Peso Conjunto

E = Menor Espessura

t = tempo de enchimento, (s).

VCM = volume da cavidade do molde, (cm3).

A = área da secção de choque, (cm2).

V = velocidade do metal na secção de

choque, (cm/s).

onde: K

32

t = (1,23 + 0,06E).P (s)

E = menor espessura da peça (mm)

P = peso (kg)

Page 33: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

h=H

h= H-C

2

Determinação da Altura efetiva h

h=2Hc-p2

2c

33

Page 34: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

A = P

d . V . t

onde: (1)

A = área da secção de estrangulamento (cm2)

P = peso do conjunto, peça + massalotes (g)

d = densidade do metal (g/cm3)

V = velocidade do metal (cm/s)

t = tempo de enchimento (s)

DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO DE ESTRANGULAMENTO

34

Page 35: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

RESUMO DO DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA DE ENCHIMENTO

Sistema Despessurizado

1- Escolha do tempo de enchimento ou de vazão;

2- Determinação da altura de vazamento ou altura efetiva;

3- Escolha da relação de canais;

4- Determinação do coeficiente global de perda α;

5- Determinação da velocidade na base do canal de descida

6- Calcular a seção na base do canal de descida A = P

d . V . t

7- Calcular a área no topo do canal de descida

35

Page 36: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

8- Calcula da área do (s) canal de distribuição

9- Calcula da área do (s) canal de ataque;

10- Escolha das formas das seções dos canais de distribuição e de ataque e

verificação do Re em cada ponto; se necessário aumentar a área da seção ou alterar as

dimensões da seção de modo a diminuir o diâmetro hidráulico DH.

36

Page 37: Sistema de Enchimento

Sistema de Alimentação e Enchimento

Seqüência de Calculo:

1- Dividir a peça em seções e calcular o módulo de cada uma:

M=V (cm3)

S (cm2)

Fórmulas : Volume Para Diâmetro: p.D2. h

4

Volume para Retângulo: A.B.C

Fórmulas :Superfície de um Cilindro: p.D2

4

+ Perímetro: p.D.h

Fórmulas para Superfície Retângulo:2. A.B+2.B.C+2.A.C

Descontar superfícies que não resfriam

37

Page 38: Sistema de Enchimento

38

∅250

200

125

220

80

Medidas em mm

Sistema de Alimentação e Enchimento

V= p .D2 . h

4

.p

Page 39: Sistema de Enchimento

Sistema de Alimentação e Enchimento

Módulo seção 1

M = V

S

Módulo seção 2

M = V

S

Material: Ferro Fundido Nodular

Classe: GGG40

Moldagem/ Macharia: Cura a Frio

Page 40: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

40

RESUMO DO DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO

Requisito Térmico

Mm = k x Mpeça ( ou seção)

Mm = 0,8 . Mp

Mm=

LIGA MOLDE MASSALOTE K

FC com CE=4,2% e 0,2%P

0,6%P

Areia verde De topo

Lateral

De topo

De topo

0,30

0,88

1,00

1,09

FC Rígido - 0,60

FE Areia Verde Lateral 0,9

FE Rígido Lateral 0,8

Aço baixo C Areia verde De topo 1,29

Aço inox Areia verde De topo 1,15

Bronze ao alumínio Areia verde De topo 1,12

Bronze ao manganês Areia verde De topo 1,14

Geral - - 1,2

Massalote com luva

exotérmica

- - 0,80 – 0,90

Page 41: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

41

D = Mm (1+4p) p/ Massalote de Topo p D = Mm (2+4p) p/ Massalote lateral p Onde: D = Diâmetro do massalote; Mm = módulo do massalote; p = relação altura x diâmetro ( 1; 1,5; 2; 2,5)

H = p.D Diâmetro pelo Requisito térmico = Altura do Massalote=

Page 42: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

42

REQUISITO VOLUMÉTRICO

Vm = b . V

(η – b)

Vm = Volume do massalote

V = Volume total da peça (gr)

b =Coeficiente de segurança

η = rendimento do massalote (40% p/ compensar

14% massalote cilíndrico,

20% massalote esférico e

67% p/ luva exotérmicas

Diâmetro do Massalote

3 Vm . 4

D= π . p

H = p.D

p= 1, 1,5 , 2, 2,5

LIGA SUPERAQUECIMENTO

500c 1500c Bronze comum 0,04 0,045 Latão comum 0,06 0,065 Latão alta resistência 0,07 0,075 Ligas de Mg 0,05 0,06 Ligas de AlSi10 a 13 0,045 0,05 Ligas de AlSi5 a 10 0,075 0,08 Ligas AlCu4 a 8 0,075 0,08 Ligas de AlMg3 a 6 0,08 0,09 Aço C 0,3% 0,05 0,06 Aço C 0,8% 0,06 0,07 Ferro Fund. Cinzento 0,05 0,06 Ferro Fund. Nodular 0,06 0,09 Ferro fund. Branco

CE=3% 0,04 0,06

Page 43: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

43

CALCULO DO PESCOÇO

Para algumas ligas o módulo de resfriamento do pescoço é o módulo

médio entre massalote e parte a ser alimentada, ou seja:

Mm > Mn > M

Mn = Mm + M

2

Mn = f.M (para ferros fundidos cinzentos e nodulares)

sendo:

Mn = módulo do pescoço

f = fator entre 0,5 a 0,65

M = módulo da peça ou secção da peça

Page 44: Sistema de Enchimento

SISTEMA DE ENCHIMENTO

44

Recomenda-se para efeito de cálculo que o pescoço seja um cubo, com

comprimento, espessura e largura = a.

a = 4Mn

Page 45: Sistema de Enchimento

45

Page 46: Sistema de Enchimento

46

Page 47: Sistema de Enchimento

Tempo de Enchimento

t = (1,23 + 0,06E). P (s)

E = menor espessura da peça (mm)

P = peso (kg)

Velocidade de Enchimento

47

Sistema de Alimentação e Enchimento

Page 48: Sistema de Enchimento

48

Relação de canais α

Pressurizado 0,25 a 0,50

Despressurizado 0,55 a 0,75

Sistema de Alimentação e Enchimento

onde: (1)

A = P A = área da secção de estrangulamento (cm2)

d . V . t P = peso do conjunto, peça + massalotes (g)

d = densidade do metal (g/cm3)

V = velocidade do metal (cm/s)

t = tempo de enchimento (s)

α= coeficiente de perda

g= gravidade da liga

H= Altura efetiva

Page 49: Sistema de Enchimento

49

Conclusão:

Novidades????

Esclarecimento em alguns pontos;

Page 50: Sistema de Enchimento

50

OBRIGADO

[email protected]

47 9115 8410

47 3425 3884

CONSUTEC Consultoria e Suporte Técnico em Fundição