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Page 1: Sistema Endócrino

Sistema Endócrino: distúrbios hormonais

Quando as glândulas endócrinas funcionam mal, as concentrações dos hormônios podem tornar-se anormalmente altas ou baixas, alterando as funções orgânicas, o que pode ocasionar em uma doença devido a esse distúrbio hormonal. Abaixo estão listadas algumas doenças relacionadas ao sistema endócrino:

Nanismo: o nanismo pituitário gera baixa estatura, porém o corpo é proporcional. Adultos com esse tipo de nanismo chega a medir 1,50m e pode causar atraso no desenvolvimento sexual nos adolescentes. O tratamento é feito com injeções de hormônio do crescimento, o que costuma ser eficaz.

Gigantismo: uma enfermidade hormonal causada pela excessiva secreção do hormônio do crescimento durante a idade do crescimento. Os indivíduos que sofrem desta doença alcançam estaturas entre 2,4m e 2,75m. Na maioria dos casos é causado por um tumor na glândula pituitária. Entre os sintomas se encontra altura muito acima da média, as dores de cabeça, o atraso da puberdade, entre outros. O tratamento consiste em reduzir a produção do hormônio de crescimento. Esta redução pode ser obtida pela administração de medicamentos, ou recorrer ao processo cirúrgico se a produção excessiva for ocasionada por um tumor.

Acromegalia: é uma síndrome causada pelo aumento da secreção do hormônio de crescimento, quando este aumento ocorre em idade adulta. Por ocorrer na fase adulta o crescimento se dá nas partes moles e não no crescimento longitudinal, como no gigantismo.

Hipotireoidismo: baixa atividade da tireóide, diminuindo a produção de T3 e T4. Causa cansaço, depressão, pele ressecada, anemia, perda de apetite, obesidade. O hipotireoidismo no adulto causa a síndrome conhecida como mixedema, cujo sintoma mais evidente é um edema localizado no rosto que não cede à pressão, formado devido ao acúmulo excessivo de substância fundamental amorfa no tecido conjuntivo. A deficiência tireoidiana na criança pode levar ao cretinismo, caracterizado por baixa estatura e retardo mental.

Hipertireoidismo: alta atividade da tireóide, aumento da produção de T3 e T4. Causa agitação taquicardia, excesso de calor, sudorese, insônia, perda de peso, exoftalmia.

Bócio: é um aumento da glândula. A causa mais comum é a deficiência de iodo, e a condição é mais freqüente em mulheres.

Doença de Addison: deficiência na produção de glicocorticóides (corticol) e mineralocorticóides (aldosterona) pelas supra-renais. Diminui a pressão arterial, fraqueza muscular, distúrbios digestivos, diminuição de apetite, perda de peso, anemia, náuseas e vômitos.

Diabetes Insipidus: é uma doença caracterizada pela sede pronunciada e pela excreção de grandes quantidades de urina muito diluída. Esta diluição não diminui quando a ingestão de líquidos é reduzida. Isto denota a incapacidade renal de concentrar a urina. A DI é ocasionada pela deficiência do hormônio antidiurético ou pela insensibilidade dos rins a este hormônio. Os sintomas do diabetes insipidus são similares aos da diabetes mellitus, com a distinção de que não ocorre a glicosúria (urina doce) e não há hiperglicemia. Problemas de visão são raros. Em crianças, a DI pode interferir no apetite, no ganho de peso e no crescimento. Ela pode levar à febre, vômitos ou diarréia. Adultos com uma DI sem tratamento permanecem saudáveis por décadas desde que a ingestão de água seja suficiente para compensar as perdas urinárias.

Diabetes Mellitus: no diabetes mellitus, as células beta das Ilhotas  de Langerhans do pâncreas perdem sua capacidade de secretar insulina, ou as células-alvo dos tecidos tornam-se menos sensíveis à insulina circulante. . No diabete tipo 1, há uma redução da produção do hormônio – as células beta vão sendo destruídas; não se sabe o motivo, mas acredita-se que se formam anticorpos contra essas células. Já no diabete tipo 2, em que a doença geralmente se inicia na vida adulta, os níveis plasmáticos de insulina podem ser normais ou apenas levemente abaixo do normal. Há uma resistência tecidual à insulina, ou seja, ela não é funcional. Em todos os pacientes com diabetes mellitus, o nível de glicose sangüínea está acima do normal (hiperglicemia). Uma vez que este valor atinge um certo valor limite, aproximadamente 180mg/dL, a glicose passa a ser eliminada pela urina (glicosúria). A pressão osmótica exercida pela alta concentração de glicose na urina inibe a reabsorção de água pelos túbulos renais, de modo que uma quantidade anormalmente elevada de água é perdida, causando diurese excessiva (poliúria). O indivíduo apresenta hálito cetônico e respiração ofegante. Os distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas que estes pacientes apresentam levam a uma perda de peso e falta de energia.

Hipoglicemia: baixo nível de glicose no sangue que pode ser ocasionado pela disfunção da adrenalina (tremores, ansiedade, nervosismo, palpitações, taquicardia, sudorese, calor, palidez, frio, languidez, pupilas dilatadas) e glucágon (fome, borborigmo, náusea, vômito, desconforto abdominal).

Distúrbio na produção de progesterona: atrofia das características sexuais, alteração no ciclo menstrual, aborto espontâneo.

Distúrbio na produção de testosterona: atrofia das características sexuais, alteração na produção dos espermatozóides.

Distúrbio na produção de paratormônio: excesso – descalcificação, excesso de cálcio no sangue e urina; falta – calcificação, falta de cálcio no sangue, tecido nervoso (excitabilidade) e muscular (tetania).