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Repblica Federativa do BrasilLuis Incio Lula da SilvaPresidente
Ministrio da Agricultura, Pecuria e AbastecimentoRoberto RodriguesMinistro
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria Embrapa
Conselho de Administrao
Lus Carlos Guedes PintoPresidente
Slvio CrestanaVice-Presidente
Alexandre Kalil
Pires Hlio TolliniErnesto PaternianiMarcelo Barbosa SaintiveMembros
Diretoria Executiva da Embrapa
Slvio CrestanaDiretor-Presidente
Kepler Euclides FilhoJos Eugnio FranaTatiana Deane
de Abreu SDiretores-Executivos
Embrapa Meio Ambiente
Paulo Choji
KitamuraChefe Geral
Ladislau
Arajo SkorupaChefe-Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento
Maria Cristina Martins CruzChefe-Adjunto de Administrao
Ariovaldo Luchiari
JuniorChefe-Adjunto de Comunicao e Negcios
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Exemplares desta publicao podem ser adquiridos na:
Embrapa Meio AmbienteRodovia SP 340 -
km 127,5 -
Tanquinho VelhoCaixa Postal 69 13820-000 Jaguarina, SPFone: 19-3311-2653 Fax: [email protected] www.cnpma.embrapa.br
Comit de EditoraoCludio Csar de Almeida Buschinelli; Heloisa Ferreira Filizola; Manoel Dornelas
de Souza; Maria Conceio Peres Young Pessoa; Marta Camargo de Assis ; Osvaldo Machado R. Cabral
Reviso de textoMaria Amlia de Toledo Leme
Normalizao bibliogrficaMaria Amlia de Toledo Leme
Projeto GrficoMarcelo Boechat Morandi
CapaMarcelo Boechat
Morandi
1 edio (2005)Todos os direitos reservados.
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A reproduo no autorizada desta publicao, no todoou em parte, constitui violao dos direitos autorais (Lei n. 9610).
permitida a reproduo parcial do contedo deste livro desde que citada a fonte.
CIP. Brasil. Catalogao na publicao.
___________________________________________________________
Laboratrio de Quarentena Costa Lima
LQC / Marcelo A. B. Morandi e equipe do Quarentenrio.
Jaguarina: Embrapa Meio Ambiente, 2005.1 CD-ROM
(Embrapa Meio Ambiente. Documentos, 45).
1. Quarentena -
Laboratrio. I. Morandi, Marcelo A. B. II. Ttulo. III. Srie.
CDD 632.9
_________________________________________________________________
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Bem vindo!Este o Laboratrio de Quarentena Costa Laboratrio de Quarentena Costa Lima Lima , cujas misso, infra-estrutura e servios sero aqui apresentados.
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NDICENDICEApresentao
Infra-estrutura do LQCrea quarentenada
rea no quarentenada
Como Introduzir um agentede controle biolgico
Equipe
Contato
Como Exportar um agentede controle biolgico
Alerta QuarentenrioCustos de introduo
Crditos
Voltar ao incio
Intercmbio 1991-2003
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Laboratrio de Quarentena Costa Lima Laboratrio de Quarentena Costa Lima -- LQC LQC
O LQC, localizado na Embrapa Meio Ambiente, em Jaguarina, SP foi criado para desenvolver pesquisas com inimigos naturais para o controle de pragas, patgenos e plantas invasoras, naturalizadas ou de recente introduo.
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O LQC foi credenciado pelo Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA), em 1991, para avaliar tecnicamente a convenincia de introdues de inimigos naturais exticos no Brasil, atendendo a solicitaes de instituies de pesquisa do pas e do exterior.
Laboratrio de Quarentena Costa Lima Laboratrio de Quarentena Costa Lima -- LQC LQC
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O Laboratrio foi construdo especialmente para fornecer condies fsicas seguras realizao de estudos em condies de mxima segurana, impedindo assim o escape dos organismos introduzidos e de seus possveis contaminantes.
Laboratrio de Quarentena Costa Lima Laboratrio de Quarentena Costa Lima -- LQC LQC
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O Laboratrio segue as normas e procedimentos quarentenrios para o intercmbio de organismos vivos para pesquisa com controle biolgico de pragas, doenas, plantas invasoras e outros fins cientficos, que foram aprovadas pela Portaria 74, de maro de 1994, e pela Instruo Normativa n1, de 15 de dezembro de 1998 do Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento (MAPA)
Laboratrio de Quarentena Costa Lima Laboratrio de Quarentena Costa Lima -- LQC LQC
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Laboratrio de Quarentena Costa Lima Laboratrio de Quarentena Costa Lima -- LQC LQC
Fomentar o controle biolgico de pragas de importncia agropecuria, quarentenrias ou no, pela prospeco, introduo, quarentena e liberao de inimigos naturais ou antagonistas exticos, ou pela seleo de inimigos naturais ou antagonistas nativos.
MISSOMISSO
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ATRIBUIES GERAISATRIBUIES GERAIS
Manter registros dos processosConfirmar a espcie introduzida
Promover intercmbio e quarentena de inimigos naturaisDesenvolver tcnicas preliminares para reproduo
Manter condies ideais para criao dos organismosAssegurar a liberao somente do organismo desejado
Garantir a segurana de cada introduo
Laboratrio de Quarentena Costa Lima Laboratrio de Quarentena Costa Lima -- LQC LQC
ndice
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rea total:rea total: 950 m950 m22
rea quarentenada:rea quarentenada: 360 m360 m22
INFRAINFRA--ESTRUTURA ESTRUTURA
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Alarmeluminosoe sonoro
Entradarestrita
Interfone
Chuveiro
Detalhes
Entrada da rea Entrada da rea quarentenadaquarentenada
A entrada na rea de segurana do laboratrio restrita s pessoas autorizadas e possui um conjunto de normas que devem ser seguidas por todos os funcionrios e visitantes.
Todas as pessoas devem registrar sua entrada e sada da rea quarentenada .
Registrode entrada
e sada
Deve-se evitar entrar e sair desnecessariamente da rea quarentenada. As aes no interior desta rea devem ser programadas de forma a regular o fluxo de pessoas.
ndice
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Porta externa Porta Interna
O sinal luminoso se acende sempre que umas das portas aberta. Caso as duas portas (externa e interna) sejam abertas ao mesmo tempo ou se uma das portas
permanecer mais de 15 segundos aberta, disparado um alarme sonoro.
O sinal luminoso se acende sempre que umas das portas aberta. Caso as duas portas (externa e interna) sejam abertas ao mesmo tempo ou se uma das portas
permanecer mais de 15 segundos aberta, disparado um alarme sonoro.
Ver animaoe vdeo
Ante-sala
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Clique sobre o vdeo
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rea externa
rea quarentenada
Clique para ver animao
Ante-sala 1
Ante-sala 2
Ante-sala 3
Armadilhaluminosa
Jalecos (aventais)
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Entre as portas externa e interna h trs ante-salas com sistema de
presso negativa que faz com que, ao abrir as portas, o ar entre e fique preso
no interior das salas.
Entre as portas externa e interna h trs ante-salas com sistema de
presso negativa que faz com que, ao abrir as portas, o ar entre e fique preso
no interior das salas.
As paredes so pintadas de preto e h uma armadilha luminosa instalada, de
forma a atrair os insetos que porventura entrem nestas salas.
As paredes so pintadas de preto e h uma armadilha luminosa instalada, de
forma a atrair os insetos que porventura entrem nestas salas.Voltar
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O solicitante da introduo pode acompanhar a abertura das amostras pelo lado externo e se comunicar com os tcnicos por interfone.
O solicitante da introduo pode acompanhar a abertura das amostras pelo lado externo e se comunicar com os tcnicos por interfone.
Sala de segurana mximaSala de segurana mxima
Na sala de segurana mxima as embalagens so abertas, o material biolgico separado e acondicionado propriamente e enviado para os laboratrios onde ser analisado.
Na sala de segurana mxima as embalagens so abertas, o material biolgico separado e acondicionado propriamente e enviado para os laboratrios onde ser analisado.
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Vista externa do incineradorVista externa do incinerador
Aps separao do material biolgico, as embalagens so incineradas.
Aps separao do material biolgico, as embalagens so incineradas.
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Caso no seja possvel incinerar o material das embalagens, ou seja detectado algum problema com o material biolgico, estes so autoclavados antes do descarte.
Caso no seja possvel incinerar o material das embalagens, ou seja detectado algum problema com o material biolgico, estes so autoclavados antes do descarte.
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Laboratrio 1Laboratrio 1MICRORGANISMOSMICRORGANISMOS
Laboratrio 2Laboratrio 2INSETOSINSETOS
Ver detalhes Ver detalhes
Aps separado, o material biolgico encaminhado para os laboratrios correspondentes.
Aps separado, o material biolgico encaminhado para os laboratrios correspondentes.
ndice
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Cmara de Crescimento -controle de ciclos de luz, temperatura e umidade
relativa
Cmara de Crescimento -controle de ciclos de luz, temperatura e umidade
relativaO laboratrio 1 possui toda a
infra-estrutura necessria para trabalhar com segurana
com fungos, bactrias e nematides.
O laboratrio 1 possui toda a infra-estrutura necessria
para trabalhar com segurana com fungos, bactrias e
nematides.Voltar
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O laboratrio 2 possui toda a infra-estrutura necessria
para trabalhar com segurana com insetos e caros.
O laboratrio 2 possui toda a infra-estrutura necessria
para trabalhar com segurana com insetos e caros.
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Controle defotoperodo Sistema de ar
condicionadoN
ebul
izad
ores
Cada laboratrio possui duas casas de vegetao associadas, com controle de temperatura, iluminao e sistema de nebulizao
Cada laboratrio possui duas casas de vegetao associadas, com controle de temperatura, iluminao e sistema de nebulizao
Vidro
s
arama
dos
Os vidros externos so duplos e aramados, para evitar que se quebrem e abram buracos
Os vidros externos so duplos e aramados, para evitar que se quebrem e abram buracos
Cada laboratrio possui duas casas de vegetao associadas, com controle de temperatura, iluminao e sistema de nebulizao.
Cada laboratrio possui duas casas de vegetao associadas, com controle de temperatura, iluminao e sistema de nebulizao.
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Os jalecos (aventais) utilizados no trabalho em quarentena so lavados no prprio laboratrio, que conta com uma lavanderia.
Os jalecos (aventais) utilizados no trabalho em quarentena so lavados no prprio laboratrio, que conta com uma lavanderia. ndice
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REA DE APOIO (instalaes no REA DE APOIO (instalaes no quarentenadasquarentenadas))
Laboratrio central
Sala esterilizao
Museu
Salas de criao/crescimento
Telados/casas de vegetao
Depsito
rea de campo
ndice
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No Museu so mantidas espcimes voucher de todos insetos introduzidos pelo Laboratrio. Cada inseto catalogado, montado e acondicionado em caixas adequadas para sua manuteno
No Museu so mantidas espcimes voucher de todos insetos introduzidos pelo Laboratrio. Cada inseto catalogado, montado e acondicionado em caixas adequadas para sua manuteno
No caso de introduo de microrganismos, culturas puras so depositadas em colees oficiais no Brasil
No caso de introduo de microrganismos, culturas puras so depositadas em colees oficiais no Brasil
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Continuar
Marcelo A. B. Morandi(19) 3311-2693
Luiz Alexandre N. de S(19) 3311-2692
Franco Lucchini
Fernando J. Tambasco
Pesquisadores
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Tcnicosndice
Elen R. dos Santos(19) 3311.2695
Elias G. de Almeida(19) 3311.2720
Gilberto R. de Almeida(19) 3311.2732
Roberto A. A. Pereira(19) 3311.2732
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EmbrapaMeio
Ambiente
DDIV/SDADDIV/SDA(BSB(BSB--DF)DF)
Instituies Pblicas e Privadas
DFADFA(ESTADOS)(ESTADOS)
Unidadesda
EMBRAPA
MAPAMAPA
DFA DFA -- Delegacia Federal de Agricultura e AbastecimentoDelegacia Federal de Agricultura e AbastecimentoDDIV DDIV -- Departamento de Defesa e Inspeo VegetalDepartamento de Defesa e Inspeo Vegetal
SDA SDA -- Secretaria da Defesa AgropecuriaSecretaria da Defesa Agropecuria
O pedido de introduo de um agente de controle O pedido de introduo de um agente de controle biolgico tem o seguinte fluxograma:biolgico tem o seguinte fluxograma:
Comoproceder
Fonte: S et.al, 2000
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RequisitosRequisitos(Descreve como fazer um pedido de importao)(Descreve como fazer um pedido de importao)
RequerimentoRequerimento(Formulrio para pedidos de importao)(Formulrio para pedidos de importao)
Clique sobre a informao desejada
Decreto 4.074Decreto 4.074((Instrues para obteno de RETInstrues para obteno de RET))
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Durao mdia de um processo de introduoDurao mdia de um processo de introduo
Avaliao tcnica do pedido de importao
Emisso da permisso de importao
Importao
Processamento dos organismos em
quarentena
Expedio dos organismos para
liberao
Acompanhamento dos projetos de introduo
Separao de contaminantesIdentificao dos organismos
Especificidade hospedeiraEstudos de efeitos indiretos
dos organismos
30-60 dias
30-60 dias
Responsabilidadedo solicitante
Varivel para cada organismo
At 2 anosaps a
liberao
ndice
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So divididos em duas partes: PROCESSO e QUARENTENA.
importante salientar que o valor cobrado cobre apenas parte dos custos reais do processo e que, portanto, no se configura
em lucro para o LQC.
1. PROCESSO: Envolve os custos com a avaliao do processo e recebimento do material (despesas administrativas com fax/telefone, correio, xerox, transporte, despachante e outros)
2. QUARENTENA: Envolve os custos com a permanncia, manuseio e identificao do material em quarentena. cobrado um valor dirio que varia para cada caso.
Ver Planilha de Custos ndice
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Processo LQCL # Data inicial
Custo administrativo Custo de material
Data incioData fimNmero de DiasDiria de Permanncia R$ 0,00
Subtotal (dirias)
CUSTO TOTAL
Data final do processoDurao do processo
Data da impresso
Acompanhamento de custo de introduo
Quarentena
Planilha de custos de introduo
Custo administrativo
Custo de material de consumo para manuseio do organismo
Calculada com base na demanda de trabalho e necessidade de uso de equipamentos
Custo total. Varivel caso a caso. Em geral, entre R$700,00 e R$2.000,00
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A exportaoexportao de organismos para fins cientficos de responsabilidade do IBAMAIBAMA
REQUISITOS Projeto de pesquisa Formulrio importao/exportao preenchido e assinado Declarao de que no haver acesso a componente do
patrimnio gentico e/ou desenvolvimento tecnolgico (caso sim, o processo dever ser analisado pela Conselho de Gesto do Patrimnio Gentico - CGEN)
A documentao dever ser enviada para a Coordenao Geral de Fauna do IBAMA para anlise.
Consulte o site do IBAMA: http://www.ibama.gov.brndice
http://www.ibama.gov.br/
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Alerta Quarentenrio !Alerta Quarentenrio !
ndice
O ALERTA QUARENTENRIO um servio prestado pelo LQC, em conjunto com o MAPA, e que tem o objetivo de alertar sobre o perigo de entrada de pragas exticas de culturas importantes e que se encontram em pases vizinhos ou em pases exportadores de material vegetal para o BrasilO ALERTA feito por meio de campanhas de conscientizao e divulgao das caractersticas da praga em questo em portos, aeroportos e outros pontos de entrada de pessoas e materiais.
Ver exemplo
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http://[email protected]
[email protected]: 0xx19 3311-2653 / Fax 0xx19 3311-2640
Rodovia SP 340, Km 127,5 CEP 13820-000, Caixa Postal 69,Jaguarina-SP
ndice
http://www.cnpma.embrapa.br/
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ndice
Concepo e Arte:
Fotos:
Marcelo A. B. Morandi
Franco Lucchini
Textos, Vdeo e Animao:
Marcelo A. B. Morandi
Marcelo A. B. Morandi
Realizao:LQC -
Laboratrio de Quarentena Costa Lima
Colaborao:Equipe do LQC
Fernando J. Tambasco
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Autor(es)
Luiz Alexandre Nogueira de S, Franco Lucchini, Fernando Junqueira Tambasco, Elisabeth Ap. Baptista de Nardo, Gilberto Jos de Moraes .
Regimento interno e normas de funcionamento do laboratrio de quarentena
O Laboratrio de Quarentena "Costa Lima", localizado na Embrapa Meio Ambiente, em Jaguarina, SP, foi credenciado a partir de 1991 para desempenhar atividades relativas s introdues de agentes de controle biolgico no pas, atravs da Portaria n 106, de 14 de novembro de 1991 (Anexo I) expedida pelo Ministrio da Agricultura e do Abastecimento(MA). Posteriormente, foram estabelecidos neste laboratrio, de acordo com a Instruo Normativa n 1, de 15 de dezembro de 1998 (Anexo II), os procedimentos para importao de material destinado pesquisa cientfica. Tambm a Instruo Normativa n 16, de 29 de dezembro de 1999 (Anexo III) aprovou as Normas para Cadastramento e Credenciamento de Estaes Quarentenrias para Vegetais, Partes de Vegetais e Organismos Vivos.
Pginas 44 Preo R$ 5,00 Cdigo: 3-RIN
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Legislao em Vigilncia Sanitria
DECRETO N 4.074, DE 4 DE JANEIRO DE 2002
Regulamenta a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispe sobre a pesquisa, a experimentao, a produo, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercializao, a propaganda comercial, a utilizao, a importao, a exportao, o destino final dos resduos e embalagens, o registro, a classificao, o controle, a inspeo e a fiscalizao de agrotxicos, seus componentes e afins, e d outras providncias.
O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituio, e tendo em vista o disposto na Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, DECRETA:
Captulo I Das Disposies Preliminares
Art. 1o Para os efeitos deste Decreto, entende-se por:
I - aditivo - substncia ou produto adicionado a agrotxicos, componentes e afins, para melhorar sua ao, funo, durabilidade, estabilidade e deteco ou para facilitar o processo de produo;
II - adjuvante - produto utilizado em mistura com produtos formulados para melhorar a sua aplicao; III - agente biolgico de controle - o organismo vivo, de ocorrncia natural ou obtido por manipulao
gentica, introduzido no ambiente para o controle de uma populao ou de atividades biolgicas de outro
organismo vivo considerado nocivo;
IV - agrotxicos e afins - produtos e agentes de processos fsicos, qumicos ou biolgicos, destinados ao uso
nos setores de produo, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrcolas, nas pastagens, na
proteo de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hdricos e
industriais, cuja finalidade seja alterar a composio da flora ou da fauna, a fim de preserv-las da ao danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substncias e produtos empregados como
desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento;
V - centro ou central de recolhimento - estabelecimento mantido ou credenciado por um ou mais fabricantes e registrantes, ou conjuntamente com comerciantes, destinado ao recebimento e armazenamento provisrio
de embalagens vazias de agrotxicos e afins dos estabelecimentos comerciais, dos postos de recebimento ou diretamente dos usurios;
VI - comercializao - operao de compra, venda ou permuta dos agrotxicos, seus componentes e afins;
VII - componentes - princpios ativos, produtos tcnicos, suas matrias-primas, ingredientes inertes e
aditivos usados na fabricao de agrotxicos e afins;
VIII - controle - verificao do cumprimento dos dispositivos legais e requisitos tcnicos relativos a
agrotxicos, seus componentes e afins;
IX - embalagem - invlucro, recipiente ou qualquer forma de acondicionamento, removvel ou no, destinado a conter, cobrir, empacotar, envasar, proteger ou manter os agrotxicos, seus componentes e afins;
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X - Equipamento de Proteo Individual (EPI) - todo vesturio, material ou equipamento destinado a
proteger pessoa envolvida na produo, manipulao e uso de agrotxicos, seus componentes e afins;
XI - exportao - ato de sada de agrotxicos, seus componentes e afins, do Pas para o exterior;
XII - fabricante - pessoa fsica ou jurdica habilitada a produzir componentes; XIII - fiscalizao - ao direta dos rgos competentes, com poder de polcia, na verificao do
cumprimento da legislao especifica;
XIV - formulador - pessoa fsica ou jurdica habilitada a produzir agrotxicos e afins; XV - importao - ato de entrada de agrotxicos, seus componentes e afins, no Pas;
XVI - impureza - substncia diferente do ingrediente ativo derivada do seu processo de produo; XVII - ingrediente ativo ou princpio ativo - agente qumico, fsico ou biolgico que confere eficcia aos
agrotxicos e afins;
XVIII - ingrediente inerte ou outro ingrediente - substncia ou produto no ativo em relao eficcia dos
agrotxicos e afins, usado apenas como veculo, diluente ou para conferir caractersticas prprias s
formulaes;
XIX - inspeo - acompanhamento, por tcnicos especializados, das fases de produo, transporte,
armazenamento, manipulao, comercializao, utilizao, importao, exportao e destino final dos agrotxicos, seus componentes e afins, bem como de seus resduos e embalagens;
XX - intervalo de reentrada - intervalo de tempo entre a aplicao de agrotxicos ou afins e a entrada de
pessoas na rea tratada sem a necessidade de uso de EPI; XXI - intervalo de segurana ou perodo de carncia, na aplicao de agrotxicos ou afins:
a) antes da colheita: intervalo de tempo entre a ltima aplicao e a colheita; b) ps-colheita: intervalo de tempo entre a ltima aplicao e a comercializao do produto tratado;
c) em pastagens: intervalo de tempo entre a ltima aplicao e o consumo do pasto;
d) em ambientes hdricos: intervalo de tempo entre a ltima aplicao e o reincio das atividades de
irrigao, dessedentao de animais, balneabilidade, consumo de alimentos provenientes do local e captao
para abastecimento pblico; e
e) em relao a culturas subseqentes: intervalo de tempo transcorrido entre a ltima aplicao e o plantio
consecutivo de outra cultura. XXII - Limite Mximo de Resduo (LMR) - quantidade mxima de resduo de agrotxico ou afim oficialmente
aceita no alimento, em decorrncia da aplicao adequada numa fase especfica, desde sua produo at o
consumo, expressa em partes (em peso) do agrotxico, afim ou seus resduos por milho de partes de alimento (em peso) (ppm ou mg/kg);
XXIII - manipulador - pessoa fsica ou jurdica habilitada e autorizada a fracionar e reembalar agrotxicos e afins, com o objetivo especfico de comercializao;
XXIV - matria-prima - substncia, produto ou organismo utilizado na obteno de um ingrediente ativo, ou
de um produto que o contenha, por processo qumico, fsico ou biolgico;
XXV - mistura em tanque - associao de agrotxicos e afins no tanque do equipamento aplicador,
imediatamente antes da aplicao;
XXVI - novo produto - produto tcnico, pr-mistura ou produto formulado contendo ingrediente ativo ainda
no registrado no Brasil; XXVII - pas de origem - pas em que o agrotxico, componente ou afim produzido;
XXVIII - pas de procedncia - pas exportador do agrotxico, componente ou afim para o Brasil;
XXIX - pesquisa e experimentao - procedimentos tcnico-cientficos efetuados visando gerar informaes e conhecimentos a respeito da aplicabilidade de agrotxicos, seus componentes e afins, da sua eficincia e dos
seus efeitos sobre a sade humana e o meio ambiente;
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XXX - posto de recebimento - estabelecimento mantido ou credenciado por um ou mais estabelecimentos
comerciais ou conjuntamente com os fabricantes, destinado a receber e armazenar provisoriamente
embalagens vazias de agrotxicos e afins devolvidas pelos usurios;
XXXI - pr-mistura - produto obtido a partir de produto tcnico, por intermdio de processos qumicos, fsicos ou biolgicos, destinado exclusivamente preparao de produtos formulados;
XXXII - prestador de servio - pessoa fsica ou jurdica habilitada a executar trabalho de aplicao de
agrotxicos e afins; XXXIII - produo - processo de natureza qumica, fsica ou biolgica para obteno de agrotxicos, seus
componentes e afins; XXXIV - produto de degradao - substncia ou produto resultante de processos de degradao, de um
agrotxico, componente ou afim;
XXXV - produto formulado - agrotxico ou afim obtido a partir de produto tcnico ou de, pr-mistura, por
intermdio de processo fsico, ou diretamente de matrias-primas por meio de processos fsicos, qumicos ou
biolgicos;
XXXVI - produto formulado equivalente - produto que, se comparado com outro produto formulado j
registrado, possui a mesma indicao de uso, produtos tcnicos equivalentes entre si, a mesma composio qualitativa e cuja variao quantitativa de seus componentes no o leve a expressar diferena no perfil
toxicolgico e ecotoxicolgico frente ao do produto em referncia;
XXXVII - produto tcnico - produto obtido diretamente de matrias-primas por processo qumico, fsico ou biolgico, destinado obteno de produtos formulados ou de pr-misturas e cuja composio contenha teor
definido de ingrediente ativo e impurezas, podendo conter estabilizantes e produtos relacionados, tais como ismeros;
XXXVIII - produto tcnico equivalente - produto que tem o mesmo ingrediente ativo de outro produto tcnico
j registrado, cujo teor, bem como o contedo de impurezas presentes, no variem a ponto de alterar seu
perfil toxicolgico e ecotoxicolgico;
XXXIX - receita ou receiturio: prescrio e orientao tcnica para utilizao de agrotxico ou afim, por
profissional legalmente habilitado;
XL - registrante de produto - pessoa fsica ou jurdica legalmente habilitada que solicita o registro de um agrotxico, componente ou afim;
XLI - registro de empresa e de prestador de servios - ato dos rgos competentes estaduais, municipais e
do Distrito Federal que autoriza o funcionamento de um estabelecimento produtor, formulador, importador, exportador, manipulador ou comercializador, ou a prestao de servios na aplicao de agrotxicos e afins;
XLII - registro de produto - ato privativo de rgo federal competente, que atribui o direito de produzir, comercializar, exportar, importar, manipular ou utilizar um agrotxico, componente ou afim;
XLIII - Registro Especial Temporrio - RET - ato privativo de rgo federal competente, destinado a atribuir o
direito de utilizar um agrotxico, componente ou afim para finalidades especficas em pesquisa e
experimentao, por tempo determinado, podendo conferir o direito de importar ou produzir a quantidade
necessria pesquisa e experimentao;
XLIV - resduo - substncia ou mistura de substncias remanescente ou existente em alimentos ou no meio
ambiente decorrente do uso ou da presena de agrotxicos e afins, inclusive, quaisquer derivados especficos, tais como produtos de converso e de degradao, metablitos, produtos de reao e
impurezas, consideradas toxicolgica e ambientalmente importantes;
XLV - titular de registro - pessoa fsica ou jurdica que detm os direitos e as obrigaes conferidas pelo registro de um agrotxico, componente ou afim; e
XLVI - Venda aplicada - operao de comercializao vinculada prestao de servios de aplicao de
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agrotxicos e afins, indicadas em rtulo e bula.
Captulo II
DAS COMPETNCIAS
Art. 2o Cabe aos Ministrios da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, Sade e do Meio Ambiente, no mbito de suas respectivas reas de competncias:
I - estabelecer as diretrizes e exigncias relativas a dados e informaes a serem apresentados pelo
requerente para registro e reavaliao de registro dos agrotxicos, seus componentes e afins; II - estabelecer diretrizes e exigncias objetivando minimizar os riscos apresentados por agrotxicos, seus
componentes e afins; III - estabelecer o limite mximo de resduos e o intervalo de segurana dos agrotxicos e afins;
IV - estabelecer os parmetros para rtulos e bulas de agrotxicos e afins;
V - estabelecer metodologias oficiais de amostragem e de anlise para determinao de resduos de
agrotxicos e afins em produtos de origem vegetal, animal, na gua e no solo;
VI - promover a reavaliao de registro de agrotxicos, seus componentes e afins quando surgirem indcios
da ocorrncia de riscos que desaconselhem o uso de produtos registrados ou quando o Pas for alertado
nesse sentido, por organizaes internacionais responsveis pela sade, alimentao ou meio ambiente, das quais o Brasil seja membro integrante ou signatrio de acordos;
VII - avaliar pedidos de cancelamento ou de impugnao de registro de agrotxicos, seus componentes e
afins; VIII - autorizar o fracionamento e a reembalagem dos agrotxicos e afins;
IX - controlar, fiscalizar e inspecionar a produo, a importao e a exportao dos agrotxicos, seus componentes e afins, bem como os respectivos estabelecimentos;
X - controlar a qualidade dos agrotxicos, seus componentes e afins frente s caractersticas do produto
registrado;
XI - desenvolver aes de instruo, divulgao e esclarecimento sobre o uso correto e eficaz dos
agrotxicos e afins;
XII - prestar apoio s Unidades da Federao nas aes de controle e fiscalizao dos agrotxicos, seus
componentes e afins; XIII - indicar e manter representantes no Comit Tcnico de Assessoramento para Agrotxicos de que trata o
art. 95;
XIV - manter o Sistema de Informaes sobre Agrotxicos - SIA, referido no art. 94; e XV - publicar no Dirio Oficial da Unio o resumo dos pedidos e das concesses de registro.
Art. 3o Cabe aos Ministrios da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e da Sade, no mbito de suas respectivas reas de competncia monitorar os resduos de agrotxicos e afins em produtos de origem
vegetal.
Art. 4o Cabe aos Ministrios da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e do Meio Ambiente registrar os
componentes caracterizados como matrias-primas, ingredientes inertes e aditivos, de acordo com diretrizes
e exigncias dos rgos federais da agricultura, da sade e do meio ambiente.
Art. 5o Cabe ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento:
I - avaliar a eficincia agronmica dos agrotxicos e afins para uso nos setores de produo, armazenamento e beneficiamento de produtos agrcolas, nas florestas plantadas e nas pastagens; e
II - conceder o registro, inclusive o RET, de agrotxicos, produtos tcnicos, pr-misturas e afins para uso nos
setores de produo, armazenamento e beneficiamento de produtos agrcolas, nas florestas plantadas e nas pastagens, atendidas as diretrizes e exigncias dos Ministrios da Sade e do Meio Ambiente.
Art. 6o Cabe ao Ministrio da Sade:
-
I - avaliar e classificar toxicologicamente os agrotxicos, seus componentes, e afins;
II - avaliar os agrotxicos e afins destinados ao uso em ambientes urbanos, industriais, domiciliares, pblicos
ou coletivos, ao tratamento de gua e ao uso em campanhas de sade pblica, quanto eficincia do
produto; III - realizar avaliao toxicolgica preliminar dos agrotxicos, produtos tcnicos, pr-misturas e afins,
destinados pesquisa e experimentao;
IV - estabelecer intervalo de reentrada em ambiente tratado com agrotxicos e afins; V - conceder o registro, inclusive o RET, de agrotxicos, produtos tcnicos, pr-misturas e afins destinados
ao uso em ambientes urbanos, industriais, domiciliares, pblicos ou coletivos, ao tratamento de gua e ao uso em campanhas de sade pblica atendidas as diretrizes e exigncias dos Ministrios da Agricultura e do
Meio Ambiente; e
VI - monitorar os resduos de agrotxicos e afins em produtos de origem animal.
Art. 7o Cabe ao Ministrio do Meio Ambiente:
I - avaliar os agrotxicos e afins destinados ao uso em ambientes hdricos, na proteo de florestas nativas e
de outros ecossistemas, quanto eficincia do produto;
II - realizar a avaliao ambiental, dos agrotxicos, seus componentes e afins, estabelecendo suas classificaes quanto ao potencial de periculosidade ambiental;
III - realizar a avaliao ambiental preliminar de agrotxicos, produto tcnico, pr-mistura e afins destinados
pesquisa e experimentao; e IV - conceder o registro, inclusive o RET, de agrotxicos, produtos tcnicos e pr-misturas e afins destinados
ao uso em ambientes hdricos, na proteo de florestas nativas e de outros ecossistemas, atendidas as diretrizes e exigncias dos Ministrios da Agricultura, Pecuria e Abastecimento e da Sade.
Captulo III
DOS REGISTROS
Seo I
Do Registro do Produto
Art. 8o Os agrotxicos, seus componentes e afins s podero ser produzidos, manipulados, importados,
exportados, comercializados e utilizados no territrio nacional se previamente registrados no rgo federal competente, atendidas as diretrizes e exigncias dos rgos federais responsveis pelos setores de
agricultura, sade e meio ambiente.
Pargrafo nico. Os certificados de registro sero expedidos pelos rgos federais competentes, contendo no mnimo o previsto no Anexo I.
Art. 9o Os requerentes e titulares de registro fornecero, obrigatoriamente, aos rgos federais responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio ambiente, as inovaes concernentes aos dados apresentados
para registro e reavaliao de registro dos seus produtos.
Art. 10. Para obter o registro ou a reavaliao de registro de produtos tcnicos, pr-misturas, agrotxicos e
afins, o interessado deve apresentar, em prazo no superior a cinco dias teis, a contar da data da primeira
protocolizao do pedido, a cada um dos rgos responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio
ambiente, requerimento em duas vias, conforme Anexo II, acompanhado dos respectivos relatrios e de
dados e informaes exigidos, por aqueles rgos, em normas complementares. 1o Ao receber o pedido de registro ou de reavaliao de registro, os rgos responsveis atestaro, em
uma das vias do requerimento, a data de recebimento do pleito com a indicao do respectivo nmero de
protocolo. 2o O registro de produto equivalente ser realizado com observncia dos critrios de equivalncia da
Organizao das Naes Unidas para Agricultura e Alimentao - FAO, sem prejuzo do atendimento a
-
normas complementares estabelecidas pelos rgos responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio
ambiente.
3o O requerente de registro de produto equivalente dever fornecer os dados e documentos exigidos no
Anexo II, itens 1 a 11, 15, 16 e, quando se tratar de produto formulado, 17. 4o Para o registro de produtos formulados importados, ser exigido o registro do produto tcnico.
Art. 11. O registro, bem como o RET de produtos e agentes de processos biolgicos geneticamente
modificados que se caracterizem como agrotxicos e afins, ser realizado de acordo com critrios e exigncias estabelecidos na legislao especfica.
Art. 12. Os produtos de baixa toxicidade e periculosidade tero a tramitao de seus processos priorizada, desde que aprovado pelos rgos federais competentes o pedido de prioridade, devidamente justificado,
feito pelos requerentes do registro.
Pargrafo nico. Os rgos federais competentes definiro em normas complementares os critrios para
aplicabilidade do disposto no caput deste artigo.
Art. 13. Os agrotxicos, seus componentes e afins que apresentarem indcios de reduo de sua eficincia
agronmica, alterao dos riscos sade humana ou ao meio ambiente podero ser reavaliados a qualquer
tempo e ter seus registros mantidos, alterados, suspensos ou cancelados. Art. 14. O rgo registrante do agrotxico, componente ou afim dever publicar no Dirio Oficial da Unio,
no prazo de at trinta dias da data do protocolo do pedido e da data da concesso ou indeferimento do
registro, resumo contendo: I - do pedido:
a) nome do requerente; b) marca comercial do produto;
c) nome qumico e comum do ingrediente ativo;
d) nome cientfico, no caso de agente biolgico;
e) motivo da solicitao; e
f) indicao de uso pretendido.
II - da concesso ou indeferimento do registro:
a) nome do requerente ou titular; b) marca comercial do produto;
c) resultado do pedido e se indeferido, o motivo;
d) fabricante(s) e formulador(es); e) nome qumico e comum do ingrediente ativo;
f) nome cientfico, no caso de agente biolgico; g) indicao de uso aprovada;
h) classificao toxicolgica; e
i) classificao do potencial de periculosidade ambiental.
Art. 15. Os rgos federais competentes devero realizar a avaliao tcnico-cientfica, para fins de registro
ou reavaliao de registro, no prazo de at cento e vinte dias, contados a partir da data do respectivo
protocolo.
1o A contagem do prazo ser suspensa caso qualquer dos rgos avaliadores solicite por escrito e fundamentadamente, documentos ou informaes adicionais, reiniciando a partir do atendimento da
exigncia, acrescidos trinta dias.
2o A falta de atendimento a pedidos complementares no prazo de trinta dias implicar o arquivamento do processo e indeferimento do pleito pelo rgo encarregado do registro, salvo se apresentada, formalmente,
justificativa tcnica considerada procedente pelo rgo solicitante, que poder conceder prazo adicional,
-
seguido, obrigatoriamente, de comunicao aos demais rgos para as providncias cabveis.
3o Quando qualquer rgo estabelecer restrio ao pleito do registrante dever comunicar aos demais
rgos federais envolvidos.
4o O rgo federal encarregado do registro dispor de at trinta dias, contados da disponibilizao dos resultados das avaliaes dos rgos federais envolvidos, para conceder ou indeferir a solicitao do
requerente.
Art. 16. Para fins de registro, os produtos destinados exclusivamente exportao ficam dispensados da apresentao dos estudos relativos eficincia agronmica, determinao de resduos em produtos
vegetais e outros que podero ser estabelecidos em normas complementares pelos rgos responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio ambiente.
Art. 17. O rgo federal registrante expedir, no prazo de sessenta dias da entrega do pedido, certificado de
registro para exportao de agrotxicos, seus componentes e afins j registrados com nome comercial
diferente daquele com o qual ser exportado, mediante a apresentao, pelo interessado, ao rgo
registrante, de cpia do certificado de registro e de requerimento contendo as seguintes informaes:
I - destino final do produto; e
II - marca comercial no pas de destino. Pargrafo nico. Concomitantemente expedio do certificado, o rgo federal registrante comunicar o
fato aos demais rgos federais envolvidos, responsveis pelos setores de agricultura, sade ou meio
ambiente, atendendo os acordos e convnios dos quais o Brasil seja signatrio. Art. 18. O registro de agrotxicos, seus componentes e afins para uso em emergncias quarentenrias,
fitossanitrias, sanitrias e ambientais ser concedido por prazo previamente determinado, de acordo com as diretrizes e exigncias dos rgos responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio ambiente.
Art. 19. Quando organizaes internacionais responsveis pela sade, alimentao ou meio ambiente, das
quais o Brasil seja membro integrante ou signatrio de acordos e convnios, alertarem para riscos ou
desaconselharem o uso de agrotxicos, seus componentes e afins, caber aos rgos federais de agricultura,
sade e meio ambiente, avaliar imediatamente os problemas e as informaes apresentadas.
Pargrafo nico. O rgo federal registrante, ao adotar as medidas necessrias ao atendimento das
exigncias decorrentes da avaliao, poder: I - manter o registro sem alteraes;
II - manter o registro, mediante a necessria adequao;
III - propor a mudana da formulao, dose ou mtodo de aplicao; IV - restringir a comercializao;
V - proibir, suspender ou restringir a produo ou importao; VI - proibir, suspender ou restringir o uso; e
VII - cancelar ou suspender o registro.
Art. 20. O registro de novo produto agrotxico, seus componentes e afins somente ser concedido se a sua
ao txica sobre o ser humano e o meio ambiente for, comprovadamente, igual ou menor do que a
daqueles j registrados para o mesmo fim.
Pargrafo nico. Os critrios de avaliao sero estabelecidos em instrues normativas complementares dos
rgos competentes, considerando prioritariamente os seguintes parmetros: I - toxicidade;
II - presena de problemas toxicolgicos especiais, tais como: neurotoxicidade, fetotoxicidade, ao
hormonal e comportamental e ao reprodutiva; III - persistncia no ambiente;
IV - bioacumulao;
-
V - forma de apresentao; e
VI - mtodo de aplicao.
Art. 21. O requerente ou titular de registro deve apresentar, quando solicitado, amostra e padres analticos
considerados necessrios pelos rgos responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio ambiente. Art. 22. Ser cancelado o registro de agrotxicos, seus componentes e afins sempre que constatada
modificao no autorizada pelos rgos federais dos setores de agricultura, sade e meio ambiente em
frmula, dose, condies de fabricao, indicao de aplicao e especificaes enunciadas em rtulo e bula, ou outras modificaes em desacordo com o registro concedido.
1o As alteraes de marca comercial, razo social e as transferncias de titularidade de registro podero ser processadas pelo rgo federal registrante, a pedido do interessado, com imediata comunicao aos
demais rgos envolvidos.
2o As alteraes de natureza tcnica devero ser requeridas ao rgo federal registrante, observado o
seguinte:
I - sero avaliados pelos rgos federais dos setores de agricultura, sade e meio ambiente os pedidos de
alterao de componentes, processo produtivo, fabricante e formulador, estabelecimento de doses
superiores s registradas, aumento da freqncia de aplicao, incluso de cultura, alterao de modalidade de emprego, indicao de mistura em tanque e reduo de intervalo de segurana; e
II - sero avaliados pelo rgo federal registrante, que dar conhecimento de sua deciso aos demais rgos
federais envolvidos, os pedidos de incluso e excluso de alvos biolgicos, reduo de doses e excluso de culturas.
3o Os rgos federais envolvidos tero o prazo de cento e vinte dias, contados a partir da data de recebimento do pedido de alterao, para autorizar ou indeferir o pleito.
4o Toda autorizao de alterao de dados de registro passar a ter efeito a partir da data de sua
publicao no Dirio Oficial da Unio, realizada pelo rgo federal registrante.
5o Por decorrncia de alteraes procedidas na forma deste artigo, o titular do registro fica obrigado a
proceder s alteraes nos rtulos e nas bulas.
6o Restries de uso decorrentes de determinaes estaduais e municipais, independem de manifestao
dos rgos federais envolvidos, devendo a eles ser imediatamente comunicadas, pelo titular do registro do agrotxico, seus componentes e afins.
Seo II
Do Registro de Produtos Destinados Pesquisa e Experimentao Art. 23. Os produtos tcnicos, pr-misturas, agrotxicos e afins destinados pesquisa e experimentao
devem possuir RET. 1o Para obter o RET, o requerente dever apresentar, aos rgos federais competentes, requerimento e
respectivos relatrios, em duas vias, conforme Anexo III, bem como dados e informaes exigidos em
normas complementares.
2o Entidades pblicas e privadas de ensino, assistncia tcnica e pesquisa, podero realizar
experimentao e pesquisa e fornecer laudos no campo da agronomia e da toxicologia e relacionados com
resduos, qumica e meio ambiente.
3o As avaliaes toxicolgica e ambiental preliminares sero fornecidas pelos rgos competentes no prazo de sessenta dias, contados a partir da data de recebimento da documentao.
4o O rgo federal registrante ter o prazo de quinze dias, contados a partir da data de recebimento do
resultado das avaliaes realizadas pelos demais rgos, para conceder ou indeferir o RET. Art. 24. A pesquisa e a experimentao de produtos tcnicos, pr-misturas, agrotxicos e afins devero ser
mantidas sob controle e responsabilidade do requerente, que responder por quaisquer danos causados
-
agricultura, ao meio ambiente e sade humana.
1o Os produtos agrcolas e os restos de cultura, provenientes das reas tratadas com agrotxicos e afins
em pesquisa e experimentao, no podero ser utilizados para alimentao humana ou animal.
2o Dever ser dada destinao e tratamento adequado s embalagens, aos restos de produtos tcnicos, pr-misturas, agrotxicos e afins, aos produtos agrcolas e aos restos de culturas, de forma a garantir menor
emisso de resduos slidos, lquidos ou gasosos no meio ambiente.
3o O desenvolvimento das atividades de pesquisa e experimentao dever estar de acordo com as normas de proteo individual e coletiva, conforme legislao vigente.
Art. 25. Produtos sem especificaes de ingrediente ativo somente podero ser utilizados em pesquisa e experimentao em laboratrios, casas de vegetao, estufas ou estaes experimentais credenciadas.
Art. 26. Os produtos destinados pesquisa e experimentao no Brasil sero considerados de Classe
Toxicolgica e Ambiental mais restritiva, no que se refere aos cuidados de manipulao e aplicao.
Art. 27. O rgo federal competente pela concesso do RET, para experimentao de agrotxico ou afim, em
campo, dever publicar resumos do pedido e da concesso ou indeferimento no Dirio Oficial da Unio, no
prazo de trinta dias.
Art. 28. O requerente dever apresentar relatrio de execuo da pesquisa, quando solicitado, de acordo com instrues complementares estabelecidas pelos rgos federais dos setores de agricultura, sade e meio
ambiente.
Seo III Do Registro de Componentes
Art. 29. Os componentes caracterizados como matrias-primas, ingredientes inertes e aditivos s podero ser empregados em processos de fabricao de produtos tcnicos agrotxicos e afins se registrados e inscritos
no Sistema de Informaes de Componentes - SIC e atendidas as diretrizes e exigncias estabelecidas pelos
rgos federais responsveis pelos setores da agricultura, sade e meio ambiente.
1o O SIC ser institudo sob a forma de banco de dados.
2o Para fins de registro dos componentes e inscrio no SIC, a empresa produtora, importadora ou usuria
dever encaminhar requerimento, em duas vias, em prazo no superior a cinco dias, a cada um dos rgos
responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio ambiente, conforme Anexo IV. 3o A empresa poder solicitar, em requerimento nico, o registro das matrias-primas, ingredientes inertes
e aditivos sobre os quais tenha interesse.
4o As matrias-primas, ingredientes inertes e aditivos j inscritos no SIC no dispensam exigncia de registro por parte de outras empresas produtoras, importadoras ou usurias.
5o A requerente dever apresentar justificativa quando no dispuser de informao solicitada no Anexo IV. 6o Os pedidos de registro de produtos tcnicos, pr-misturas, agrotxicos e afins devero ser
acompanhados dos pedidos de registro das respectivas matrias-primas, ingredientes inertes e aditivos, caso
a requerente no os tenha registrado junto aos rgos federais competentes.
7o O certificado de registro de matrias-primas, ingredientes inertes e aditivos ser concedido a cada
empresa requerente, mediante relao por nome qumico e comum, marca comercial ou nmero do cdigo
no "Chemical Abstract Service Registry - CAS".
8o Os produtos tcnicos importados no necessitam ter suas matrias primas registradas. Art. 30. Os titulares de registro de produtos tcnicos, agrotxicos e afins que efetuaram o pedido de registro
de componentes at 20 de junho de 2001, podero importar, comercializar e utilizar esses produtos at a
concluso da avaliao do pleito pelos rgos federais competentes. Pargrafo nico. Os produtos tcnicos e formulados cujos pedidos de registro no foram solicitados na forma
prevista no caput deste artigo tero seus registros suspensos ou cancelados.
-
Seo IV
Das Proibies
Art. 31. proibido o registro de agrotxicos, seus componentes e afins:
I - para os quais no Brasil no se disponha de mtodos para desativao de seus componentes, de modo a impedir que os seus resduos remanescentes provoquem riscos ao meio ambiente e sade pblica;
II - para os quais no haja antdoto ou tratamento eficaz no Brasil;
III - considerados teratognicos, que apresentem evidncias suficientes nesse sentido, a partir de observaes na espcie humana ou de estudos em animais de experimentao;
IV - considerados carcinognicos, que apresentem evidncias suficientes nesse sentido, a partir de observaes na espcie humana ou de estudos em animais de experimentao;
V - considerados mutagnicos, capazes de induzir mutaes observadas em, no mnimo, dois testes, um
deles para detectar mutaes gnicas, realizado, inclusive, com uso de ativao metablica, e o outro para
detectar mutaes cromossmicas;
VI - que provoquem distrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos e
experincias atualizadas na comunidade cientfica;
VII - que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratrio, com animais, tenham podido demonstrar, segundo critrios tcnicos e cientficos atualizados; e
VIII - cujas caractersticas causem danos ao meio ambiente.
1o Devem ser considerados como "desativao de seus componentes" os processos de inativao dos ingredientes ativos que minimizem os riscos ao meio ambiente e sade humana.
2o Os testes, as provas e os estudos sobre mutagnese, carcinognese e teratognese, realizados no mnimo em duas espcies animais, devem ser efetuados com a aplicao de critrios aceitos por instituies
tcnico-cientficas nacionais ou internacionais reconhecidas.
Seo V
Do Cancelamento e da Impugnao
Art. 32. Para efeito do art. 5o da Lei 7.802, de 11 de julho de 1989, o requerimento de impugnao ou
cancelamento ser formalizado por meio de solicitao em trs vias, dirigido ao rgo federal registrante, a
qualquer tempo, a partir da publicao prevista no art. 14 deste Decreto. Art. 33. No requerimento a que se refere o art. 32, dever constar laudo tcnico firmado por, no mnimo,
dois profissionais habilitados, acompanhado dos relatrios dos estudos realizados por laboratrio, seguindo
metodologias reconhecidas internacionalmente. Art. 34. O rgo federal registrante ter o prazo de trinta dias para notificar a empresa responsvel pelo
produto registrado ou em vias de obteno de registro, que ter igual prazo, contado do recebimento da notificao, para apresentao de defesa.
Art. 35. O rgo federal registrante ter prazo de trinta dias, a partir do recebimento da defesa, para se
pronunciar, devendo adotar os seguintes procedimentos:
I - encaminhar a documentao pertinente aos demais rgos federais envolvidos para avaliao e anlise
em suas reas de competncia; e
II - convocar o Comit Tcnico de Assessoramento para Agrotxicos, referido no art. 95, que deve se
manifestar sobre o pedido de cancelamento ou de impugnao. Art. 36. Aps a deciso administrativa, da impugnao ou do cancelamento, o rgo federal registrante
comunicar ao requerente o deferimento ou indeferimento da solicitao e publicar a deciso no Dirio
Oficial da Unio. Seo VI
Do Registro de Pessoas Fsicas e Jurdicas
-
Art. 37. Para efeito de obteno de registro nos rgos competentes do Estado, do Distrito Federal ou do
Municpio, as pessoas fsicas e jurdicas que sejam prestadoras de servios na aplicao de agrotxicos, seus
componentes e afins, ou que os produzam, formulem, manipulem, exportem, importem ou comercializem,
devero apresentar, dentre outros documentos, requerimento solicitando o registro, onde constem, no mnimo, as informaes contidas no Anexo V deste Decreto.
1o Para os efeitos deste Decreto, ficam as cooperativas equiparadas s empresas comerciais.
2o Nenhum estabelecimento que exera atividades definidas no caput deste artigo poder funcionar sem a assistncia e responsabilidade de tcnico legalmente habilitado.
3o Cada estabelecimento ter registro especfico e independente, ainda que exista mais de um na mesma localidade, de propriedade da mesma pessoa, empresa, grupo de pessoas ou de empresas.
4o Quando o estabelecimento produzir ou comercializar outros produtos alm de agrotxicos, seus
componentes e afins estes devero estar adequadamente isolados dos demais.
Art. 38. Fica institudo, no mbito do SIA, referido no art. 94, o cadastro geral de estabelecimentos
produtores, manipuladores, importadores, exportadores e de instituies dedicadas pesquisa e
experimentao.
Pargrafo nico. A implementao, a manuteno e a atualizao de um cadastro geral de estabelecimentos atribuio dos rgos registrantes de agrotxicos, seus componentes e afins.
Art. 39. A empresa requerente dever comunicar quaisquer alteraes estatutrias ou contratuais aos rgos
federais registrantes e fiscalizadores at trinta dias aps a regularizao junto ao rgo estadual. Art. 40. As empresas importadoras, exportadoras, produtoras ou formuladoras de agrotxicos, seus
componentes e afins passaro a adotar, para cada partida importada, exportada, produzida ou formulada, codificao em conformidade com o Anexo VI deste Decreto, que dever constar de todas as embalagens
dela originadas, no podendo ser usado o mesmo cdigo para partidas diferentes.
Art. 41. As empresas importadoras, exportadoras, produtoras e formuladoras de agrotxicos, seus
componentes e afins, fornecero aos rgos federais e estaduais competentes, at 31 de janeiro e 31 de
julho de cada ano, dados referentes s quantidades de agrotxicos, seus componentes e afins importados,
exportados, produzidos, formulados e comercializados de acordo com o modelo de relatrio semestral do
Anexo VII. Art. 42. As pessoas fsicas ou jurdicas que produzam, comercializem, importem, exportem ou que sejam
prestadoras de servios na aplicao de agrotxicos, seus componentes e afins ficam obrigadas a manter
disposio dos rgos de fiscalizao de que trata o art. 71 o livro de registro ou outro sistema de controle, contendo:
I - no caso de produtor de agrotxicos, componentes e afins: a) relao detalhada do estoque existente; e
b) nome comercial dos produtos e quantidades produzidas e comercializadas.
II - no caso dos estabelecimentos que comercializem agrotxicos e afins no mercado interno:
a) relao detalhada do estoque existente; e
b) nome comercial dos produtos e quantidades comercializadas, acompanhados dos respectivos receiturios.
III - no caso dos estabelecimentos que importem ou exportem agrotxicos, seus componentes e afins:
a) relao detalhada do estoque existente; b) nome comercial dos produtos e quantidades importadas ou exportadas; e
c) cpia das respectivas autorizaes emitidas pelo rgo federal competente.
IV - no caso das pessoas fsicas ou jurdicas que sejam prestadoras de servios na aplicao de agrotxicos e afins:
a) relao detalhada do estoque existente;
-
b) programa de treinamento de seus aplicadores de agrotxicos e afins;
c) nome comercial dos produtos e quantidades aplicadas, acompanhados dos respectivos receiturios e guia
de aplicao; e
d) guia de aplicao, na qual devero constar, no mnimo: 1. nome do usurio e endereo;
2. cultura e rea ou volumes tratados;
3. local da aplicao e endereo; 4. nome comercial do produto usado;
5. quantidade empregada do produto comercial; 6. forma de aplicao;
7. data da prestao do servio;
8. precaues de uso e recomendaes gerais quanto sade humana, animais domsticos e proteo ao
meio ambiente; e
9. identificao e assinatura do responsvel tcnico, do aplicador e do usurio.
Captulo IV
Da embalagem, do fracionamento, da rotulagem e da propaganda Seo I
Da Embalagem, do Fracionamento e da Rotulagem
Art. 43. As embalagens, os rtulos e as bulas de agrotxicos e afins devem ser aprovadas pelos rgos federais competentes, por ocasio do registro do produto ou da autorizao para alterao nas embalagens,
rtulos ou bulas. 1o As alteraes de embalagens, de rtulo e bula, autorizadas pelos rgos federais competentes, devero
ser realizadas em prazo fixado pelos rgos, no podendo ultrapassar 6 meses.
2o Os estoques de agrotxicos e afins remanescentes nos canais distribuidores, salvo disposio em
contrrio dos rgos registrantes, podero ser comercializados at o seu esgotamento.
3o As alteraes que se fizerem necessrias em rtulos e bulas decorrentes de restries, estabelecidas
por rgos competentes dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios:
I - so dispensadas da aprovao federal prevista no caput deste artigo; II - devero ser colocadas na rea da bula destinada a essa finalidade e comunicadas pelo titular do registro
do agrotxico ou afim aos rgos federais, no prazo de at trinta dias; e
III - nesse mesmo prazo, devem ser encaminhadas aos rgos federais competentes cpias das bulas modificadas e aprovadas pelo rgo que estabeleceu as exigncias.
Art. 44. As embalagens dos agrotxicos e afins devero atender aos seguintes requisitos: I - ser projetadas e fabricadas de forma a impedir qualquer vazamento, evaporao, perda ou alterao de
seu contedo e de modo a facilitar as operaes de lavagem, classificao, reutilizao, reciclagem e
destinao final adequada;
II - ser imunes ao de seu contedo ou insuscetveis de formar com ele combinaes nocivas ou
perigosas;
III - ser resistentes em todas as suas partes e satisfazer adequadamente s exigncias de sua normal
conservao; IV - ser providas de lacre ou outro dispositivo, externo, que assegure plena condio de verificao visual da
inviolabilidade da embalagem; e
V - as embalagens rgidas devero apresentar, de forma indelvel e irremovvel, em local de fcil visualizao, exceto na tampa, o nome da empresa titular do registro e advertncia quanto ao no
reaproveitamento da embalagem.
-
Pargrafo nico. As embalagens de agrotxicos e afins, individuais ou que acondicionam um conjunto de
unidades, quando permitirem o empilhamento, devem informar o nmero mximo de unidades que podem
ser empilhadas.
Art. 45. O fracionamento e a reembalagem de agrotxicos e afins com o objetivo de comercializao somente podero ser realizados pela empresa produtora ou por manipulador, sob responsabilidade daquela,
em locais e condies previamente autorizados pelos rgos estaduais, do Distrito Federal e municipais
competentes. 1o Os rgos federais envolvidos no processo de registro do produto examinaro os pedidos de
autorizao para fracionamento e reembalagem aps o registro do estabelecimento no rgo estadual, do Distrito Federal ou municipal competente, na categoria de manipulador.
2o Os agrotxicos e afins comercializados a partir do fracionamento ou da reembalagem devero dispor de
rtulos, bulas e embalagens aprovados pelos rgos federais.
3o Devero constar do rtulo e da bula dos produtos que sofreram fracionamento ou reembalagem, alm
das exigncias j estabelecidas na legislao em vigor, o nome e o endereo do manipulador que efetuou o
fracionamento ou a reembalagem.
4o O fracionamento e a reembalagem de agrotxicos e afins somente sero facultados a formulaes que se apresentem em forma lquida ou granulada, em volumes unitrios finais previamente autorizados pelos
rgos federais competentes.
Art. 46. No sero permitidas embalagens de venda a varejo para produtos tcnicos e pr-misturas, exceto para fornecimento empresa formuladora.
Art. 47. A embalagem e a rotulagem dos agrotxicos e afins devem ser feitas de modo a impedir que sejam confundidas com produtos de higiene, farmacuticos, alimentares, dietticos, bebidas, cosmticos ou
perfumes.
Art. 48. Devero constar obrigatoriamente do rtulo de agrotxicos e afins os dados estabelecidos no Anexo
VIII.
Art. 49. Devero constar, necessariamente, da bula de agrotxicos e afins, alm de todos os dados exigidos
no rtulo, os previstos no Anexo IX.
1o As bulas devem ser apensadas s embalagens unitrias de agrotxicos e afins. 2o A bula supre o folheto complementar de que trata o 3o do art. 7o da Lei no 7.802, de 1989.
Art. 50. As empresas titulares de registro de agrotxicos ou afins devero apresentar, no prazo de noventa
dias, contadas da data da publicao deste decreto, aos rgos federais dos setores de agricultura, sade e meio ambiente, modelo de rtulo e bula atualizados, atendidas as diretrizes e exigncias deste Decreto.
Seo II Da Destinao Final de Sobras e de Embalagens
Art. 51. Mediante aprovao dos rgos federais intervenientes no processo de registro, a empresa
produtora de agrotxicos, componentes ou afins poder efetuar a reutilizao de embalagens.
Art. 52. A destinao de embalagens vazias e de sobras de agrotxicos e afins dever atender s
recomendaes tcnicas apresentadas na bula ou folheto complementar.
Art. 53. Os usurios de agrotxicos e afins devero efetuar a devoluo das embalagens vazias, e respectivas
tampas, aos estabelecimentos comerciais em que foram adquiridos, observadas as instrues constantes dos rtulos e das bulas, no prazo de at um ano, contado da data de sua compra.
1o Se, ao trmino do prazo de que trata o caput, remanescer produto na embalagem, ainda no seu prazo
de validade, ser facultada a devoluo da embalagem em at 6 meses aps o trmino do prazo de validade. 2o facultada ao usurio a devoluo de embalagens vazias a qualquer posto de recebimento ou centro
de recolhimento licenciado por rgo ambiental competente e credenciado por estabelecimento comercial.
-
3o Os usurios devero manter disposio dos rgos fiscalizadores os comprovantes de devoluo de
embalagens vazias, fornecidas pelos estabelecimentos comerciais, postos de recebimento ou centros de
recolhimento, pelo prazo de, no mnimo, um ano, aps a devoluo da embalagem.
4o No caso de embalagens contendo produtos imprprios para utilizao ou em desuso, o usurio observar as orientaes contidas nas respectivas bulas, cabendo s empresas titulares do registro,
produtoras e comercializadoras, promover o recolhimento e a destinao admitidos pelo rgo ambiental
competente. 5o As embalagens rgidas, que contiverem formulaes miscveis ou dispersveis em gua, devero ser
submetidas pelo usurio operao de trplice lavagem, ou tecnologia equivalente, conforme orientao constante de seus rtulos, bulas ou folheto complementar.
6o Os usurios de componentes devero efetuar a devoluo das embalagens vazias aos estabelecimentos
onde foram adquiridos e, quando se tratar de produto adquirido diretamente do exterior, incumbir-se de sua
destinao adequada.
Art. 54. Os estabelecimentos comerciais devero dispor de instalaes adequadas para recebimento e
armazenamento das embalagens vazias devolvidas pelos usurios, at que sejam recolhidas pelas
respectivas empresas titulares do registro, produtoras e comercializadoras, responsveis pela destinao final dessas embalagens.
1o Se no tiverem condies de receber ou armazenar embalagens vazias no mesmo local onde so
realizadas as vendas dos produtos, os estabelecimentos comerciais devero credenciar posto de recebimento ou centro de recolhimento, previamente licenciados, cujas condies de funcionamento e acesso no venham
a dificultar a devoluo pelos usurios. 2o Dever constar na nota fiscal de venda dos produtos o endereo para devoluo da embalagem vazia,
devendo os usurios ser formalmente comunicados de eventual alterao no endereo.
Art. 55. Os estabelecimentos comerciais, postos de recebimento e centros de recolhimento de embalagens
vazias fornecero comprovante de recebimento das embalagens onde devero constar, no mnimo:
I - nome da pessoa fsica ou jurdica que efetuou a devoluo;
II - data do recebimento; e
III - quantidades e tipos de embalagens recebidas. Pargrafo nico. Dever ser mantido disposio dos rgos de fiscalizao referidos no art. 71 sistema de
controle das quantidades e dos tipos de embalagens recebidas em devoluo, com as respectivas datas.
Art. 56. Os estabelecimentos destinados ao desenvolvimento de atividades que envolvam embalagens vazias de agrotxicos, componentes ou afins, bem como produtos em desuso ou imprprios para utilizao, devero
obter licenciamento ambiental. Art. 57. As empresas titulares de registro, produtoras e comercializadoras de agrotxicos, seus componentes
e afins, so responsveis pelo recolhimento, pelo transporte e pela destinao final das embalagens vazias,
devolvidas pelos usurios aos estabelecimentos comerciais ou aos postos de recebimento, bem como dos
produtos por elas fabricados e comercializados:
I - apreendidos pela ao fiscalizatria; e
II - imprprios para utilizao ou em desuso, com vistas sua reciclagem ou inutilizao, de acordo com
normas e instrues dos rgos registrante e sanitrio-ambientais competentes. 1o As empresas titulares de registro, produtoras e comercializadoras de agrotxicos e afins, podem instalar
e manter centro de recolhimento de embalagens usadas e vazias.
2o O prazo mximo para recolhimento e destinao final das embalagens pelas empresas titulares de registro, produtoras e comercializadoras, de um ano, a contar da data de devoluo pelos usurios.
3o Os responsveis por centros de recolhimento de embalagens vazias devero manter disposio dos
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rgos de fiscalizao sistema de controle das quantidades e dos tipos de embalagens, recolhidas e
encaminhadas destinao final, com as respectivas datas.
Art. 58. Quando o produto no for fabricado no Pas, a pessoa fsica ou jurdica responsvel pela importao
assumir, com vistas reutilizao, reciclagem ou inutilizao, a responsabilidade pela destinao: I - das embalagens vazias dos produtos importados e comercializados, aps a devoluo pelos usurios; e
II - dos produtos apreendidos pela ao fiscalizatria e dos imprprios para utilizao ou em desuso.
Pargrafo nico. Tratando-se de produto importado submetido a processamento industrial ou a novo acondicionamento, caber ao rgo registrante definir a responsabilidade de que trata o caput.
Art. 59. Os agrotxicos, seus componentes e afins, e suas embalagens, apreendidos por ao fiscalizadora tero seu destino final estabelecido aps a concluso do processo administrativo, a critrio da autoridade
competente, cabendo empresa titular de registro, produtora e comercializadora a adoo das providncias
devidas e, ao infrator, arcar com os custos decorrentes.
Pargrafo nico. Nos casos em que no houver possibilidade de identificao ou responsabilizao da
empresa titular de registro, produtora ou comercializadora, o infrator assumir a responsabilidade e os custos
referentes a quaisquer procedimentos definidos pela autoridade fiscalizadora.
Art. 60. As empresas produtoras e as comercializadoras de agrotxicos, seus componentes e afins devero estruturar-se adequadamente para as operaes de recebimento, recolhimento e destinao de embalagens
vazias e produtos de que trata este Decreto at 31 de maio de 2002.
Seo III Da Propaganda Comercial
Art. 61. Ser aplicado o disposto na Lei no 9.294, de 15 de julho de 1996, e no Decreto no 2.018, de 1o de outubro de 1996, para a propaganda comercial de agrotxicos, seus componentes e afins.
Captulo V
Do Armazenamento e do Transporte
Seo I
Do Armazenamento
Art. 62. O armazenamento de agrotxicos, seus componentes e afins obedecer legislao vigente e s
instrues fornecidas pelo fabricante, inclusive especificaes e procedimentos a serem adotados no caso de acidentes, derramamento ou vazamento de produto e, ainda, s normas municipais aplicveis, inclusive
quanto edificao e localizao.
Seo II Do Transporte
Art. 63. O transporte de agrotxicos, seus componentes e afins est sujeito s regras e aos procedimentos estabelecidos na legislao especfica.
Pargrafo nico. O transporte de embalagens vazias de agrotxicos e afins dever ser efetuado com a
observncia das recomendaes constantes das bulas correspondentes.
Captulo VI
Da Receita Agronmica
Art. 64. Os agrotxicos e afins s podero ser comercializados diretamente ao usurio, mediante
apresentao de receiturio prprio emitido por profissional legalmente habilitado. Art. 65. A receita de que trata o art. 64 dever ser expedida em no mnimo duas vias, destinando-se a
primeira ao usurio e a segunda ao estabelecimento comercial que a manter disposio dos rgos
fiscalizadores referidos no art. 71 pelo prazo de dois anos, contados da data de sua emisso. Art. 66. A receita, especfica para cada cultura ou problema, dever conter, necessariamente:
I - nome do usurio, da propriedade e sua localizao;
-
II - diagnstico;
III - recomendao para que o usurio leia atentamente o rtulo e a bula do produto;
IV - recomendao tcnica com as seguintes informaes:
a) nome do(s) produto(s) comercial(ais) que dever(o) ser utilizado(s) e de eventual(ais) produto(s) equivalente(s);
b) cultura e reas onde sero aplicados;
c) doses de aplicao e quantidades totais a serem adquiridas; d) modalidade de aplicao, com anotao de instrues especficas, quando necessrio, e,
obrigatoriamente, nos casos de aplicao area; e) poca de aplicao;
f) intervalo de segurana;
g) orientaes quanto ao manejo integrado de pragas e de resistncia;
h) precaues de uso; e
i) orientao quanto obrigatoriedade da utilizao de EPI; e
V - data, nome, CPF e assinatura do profissional que a emitiu, alm do seu registro no rgo fiscalizador do
exerccio profissional. Pargrafo nico. Os produtos s podero ser prescritos com observncia das recomendaes de uso
aprovadas em rtulo e bula.
Art. 67. Os rgos responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio ambiente podero dispensar, com base no art. 13 da Lei no 7.802, de 1989, a exigncia do receiturio para produtos agrotxicos e afins
considerados de baixa periculosidade, conforme critrios a serem estabelecidos em regulamento. Pargrafo nico. A dispensa da receita constar do rtulo e da bula do produto, podendo neles ser acrescidas
eventuais recomendaes julgadas necessrias pelos rgos competentes mencionados no caput.
Captulo VII
Do Controle, da Inspeo e da Fiscalizao
Seo I
Do Controle de Qualidade
Art. 68. Os rgos federais responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio ambiente mantero atualizados e aperfeioados mecanismos destinados a garantir a qualidade dos agrotxicos, seus
componentes e afins, tendo em vista a identidade, pureza e eficcia dos produtos.
Pargrafo nico. As medidas a que se refere este artigo se efetivaro por meio das especificaes e do controle da qualidade dos produtos e da inspeo da produo.
Art. 69. Sem prejuzo do controle e da fiscalizao, a cargo do Poder Pblico, todo estabelecimento destinado produo e importao de agrotxicos, seus componentes e afins dever dispor de unidade de controle de
qualidade prprio, com a finalidade de verificar a qualidade do processo produtivo, das matrias-primas e
substncias empregadas, quando couber, e dos produtos finais.
1o facultado s empresas produtoras de agrotxicos, seus componentes e afins realizarem os controles
previstos neste artigo em institutos ou laboratrios oficiais ou privados, de acordo com a legislao vigente.
2o Os titulares de registro de agrotxicos, componentes e afins que contenham impurezas significativas do
ponto de vista toxicolgico ou ambiental, fornecero laudos de anlise do teor de impurezas, conforme estabelecido por ocasio da concesso do registro e em normas complementares.
Seo II
Da Inspeo e da Fiscalizao Art. 70. Sero objeto de inspeo e fiscalizao os agrotxicos, seus componentes e afins, sua produo,
manipulao, importao, exportao, transporte, armazenamento, comercializao, utilizao, rotulagem e a
-
destinao final de suas sobras, resduos e embalagens.
Art. 71. A fiscalizao dos agrotxicos, seus componentes e afins da competncia:
I - dos rgos federais responsveis pelos setores da agricultura, sade e meio ambiente, dentro de suas
respectivas reas de competncia, quando se tratar de: a) estabelecimentos de produo, importao e exportao;
b) produo, importao e exportao;
c) coleta de amostras para anlise de controle ou de fiscalizao; d) resduos de agrotxicos e afins em produtos agrcolas e de seus subprodutos; e
e) quando se tratar do uso de agrotxicos e afins em tratamentos quarentenrios e fitossanitrios realizados no trnsito internacional de vegetais e suas partes;
II - dos rgos estaduais e do Distrito Federal responsveis pelos setores de agricultura, sade e meio
ambiente, dentro de sua rea de competncia, ressalvadas competncias especficas dos rgos federais
desses mesmos setores, quando se tratar de:
a) uso e consumo dos produtos agrotxicos, seus componentes e afins na sua jurisdio;
b) estabelecimentos de comercializao, de armazenamento e de prestao de servios;
c) devoluo e destinao adequada de embalagens de agrotxicos, seus componentes e afins, de produtos apreendidos pela ao fiscalizadora e daqueles imprprios para utilizao ou em desuso;
d) transporte de agrotxicos, seus componentes e afins, por qualquer via ou meio, em sua jurisdio;
e) coleta de amostras para anlise de fiscalizao; f) armazenamento, transporte, reciclagem, reutilizao e inutilizao de embalagens vazias e dos produtos
apreendidos pela ao fiscalizadora e daqueles imprprios para utilizao ou em desuso; e g) resduos de agrotxicos e afins em produtos agrcolas e seus subprodutos.
Pargrafo nico. Ressalvadas as proibies legais, as competncias de que trata este artigo podero ser
delegadas pela Unio e pelos Estados.
Art. 72. Aes de inspeo e fiscalizao tero carter permanente, constituindo-se em atividade rotineira.
Pargrafo nico. As empresas devero prestar informaes ou proceder entrega de documentos nos prazos
estabelecidos pelos rgos competentes, a fim de no obstar as aes de inspeo e fiscalizao e a adoo
das medidas que se fizerem necessrias. Art. 73. A inspeo e a fiscalizao sero exercidas por agentes credenciados pelos rgos responsveis, com
formao profissional que os habilite para o exerccio de suas atribuies.
Art. 74. Os agentes de inspeo e fiscalizao, no desempenho de suas atividades, tero livre acesso aos locais onde se processem, em qualquer fase, a industrializao, o comrcio, a armazenagem e a aplicao
dos agrotxicos, seus componentes e afins, podendo, ainda: I - coletar amostras necessrias s anlises de controle ou fiscalizao;
II - executar visitas rotineiras de inspees e vistorias para apurao de infraes ou eventos que tornem os
produtos passveis de alterao e lavrar os respectivos termos;
III - verificar o cumprimento das condies de preservao da qualidade ambiental;
IV - verificar a procedncia e as condies dos produtos, quando expostos venda;
V - interditar, parcial ou totalmente, os estabelecimentos ou atividades quando constatado o
descumprimento do estabelecido na Lei no 7.802, de 1989, neste Decreto e em normas complementares e apreender lotes ou partidas de produtos, lavrando os respectivos termos;
VI - proceder imediata inutilizao da unidade do produto cuja adulterao ou deteriorao seja flagrante,
e apreenso e interdio do restante do lote ou partida para anlise de fiscalizao; e VII - lavrar termos e autos previstos neste Decreto.
Art. 75. A inspeo ser realizada por meio de exames e vistorias:
-
I - da matria-prima, de qualquer origem ou natureza;
II - da manipulao, transformao, elaborao, conservao, embalagem e rotulagem dos produtos;
III - dos equipamentos e das instalaes do estabelecimento;
IV - do laboratrio de controle de qualidade dos produtos; e V - da documentao de controle da produo, importao, exportao e comercializao.
Art. 76. A fiscalizao ser exercida sobre os produtos nos estabelecimentos produtores e comerciais, nos
depsitos e nas propriedades rurais. Pargrafo nico. Constatada qualquer irregularidade, o estabelecimento poder ser interditado e o produto
ou alimento podero ser apreendidos e submetidos anlise de fiscalizao. Art. 77. Para efeito de anlise de fiscalizao, ser coletada amostra representativa do produto ou alimento
pela autoridade fiscalizadora.
1o A coleta de amostra ser realizada em trs partes, de acordo com tcnica e metodologias indicadas em
ato normativo.
2o A amostra ser autenticada e tornada inviolvel na presena do interessado e, na ausncia ou recusa
deste, na de duas testemunhas.
3o Uma parte da amostra ser utilizada pelo laboratrio oficial ou devidamente credenciado, outra permanecer no rgo fiscalizador e outra ficar em poder do interessado para realizao de percia de
contraprova.
Art. 78. A anlise de fiscalizao ser realizada por laboratrio oficial ou devidamente credenciado, com o emprego de metodologia oficial.
Pargrafo nico. Os volumes mximos e mnimos, bem como os critrios de amostragem e a metodologia oficial para a anlise de fiscalizao, para cada tipo de produto, sero determinados em ato normativo do
rgo federal registrante.
Art. 79. O resultado da anlise de fiscalizao dever ser informado ao fiscalizador e ao fiscalizado, no prazo
mximo de quarenta e cinco dias, contados da data da coleta da amostra.
1o O interessado que no concordar com o resultado da anlise poder requerer percia de contraprova no
prazo de dez dias, contados do seu recebimento, arcando com o nus decorrente.
2o No requerimento de contraprova, o interessado indicar o seu perito. Art. 80. A percia de contraprova ser realizada em laboratrio oficial, ou devidamente credenciado, com a
presena de peritos do interessado e do rgo fiscalizador e a assistncia tcnica do responsvel pela anlise
anterior. 1o A percia de contraprova ser realizada no prazo mximo de quinze dias, contados da data de seu
requerimento, salvo quando condies tcnicas exigirem a sua prorrogao. 2o A parte da amostra a ser utilizada na percia de contraprova no poder estar violada, o que ser,
obrigatoriamente, atestado pelos peritos.
3o No ser realizada a percia de contraprova quando verificada a violao da amostra, oportunidade em
que ser finalizado o processo de fiscalizao e instaurada sindicncia para apurao de responsabilidades.
4o Ao perito da parte interessada ser dado conhecimento da anlise de fiscalizao, prestadas as
informaes que solicitar e exibidos os documentos necessrios ao desempenho de sua tarefa.
5o Da percia de contraprova sero lavrados laudos e ata, assinados pelos peritos e arquivados no laboratrio oficial ou credenciado, aps a entrega de cpias autoridade fiscalizadora e ao requerente.
6o Se o resultado do laudo de contraprova for divergente do laudo da anlise de fiscalizao, realizar-se-
nova anlise, em um terceiro laboratrio, oficial ou credenciado, cujo resultado ser irrecorrvel, utilizando-se a parte da amostra em poder do rgo fiscalizador, facultada a assistncia dos peritos anteriormente
nomeados, observado o disposto nos pargrafos 1o e 2o deste artigo.
-
Art. 81. A autoridade responsvel pela fiscalizao e inspeo comunicar ao interessado o resultado final
das anlises, adotando as medidas administrativas cabveis.
Captulo VIII
Das Infraes E Das Sanes Seo I
Das Infraes
Art. 82. Constitui infrao toda ao ou omisso que importe na inobservncia do disposto na Lei no 7.802, de 1989, neste Decreto ou na desobedincia s determinaes de carter normativo dos rgos ou das
autoridades administrativas competentes. Art. 83. As pessoas jurdicas sero responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto
nas Leis nos 7.802, de 1989, e 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e nos regulamentos pertinentes, nos casos
em que a infrao seja cometida por deciso de seu representante legal ou contratual, pessoa individual ou
rgo colegiado, no interesse ou em benefcio da sua entidade.
Art. 84. As responsabilidades administrativa, civil e penal pelos danos causados sade das pessoas e ao
meio ambiente, em funo do descumprimento do disposto na legislao pertinente a agrotxicos, seus
componentes e afins, recairo sobre: I - o registrante que omitir informaes ou fornec-las incorretamente;
II - o produtor, quando produzir agrotxicos, seus componentes e afins em desacordo com as especificaes
constantes do registro; III - o produtor, o comerciante, o usurio, o profissional responsvel e o prestador de servios que opuser
embarao fiscalizao dos rgos competentes ou que no der destinao s embalagens vazias de acordo com a legislao;
IV - o profissional que prescrever a utilizao de agrotxicos e afins em desacordo com as especificaes
tcnicas;
V - o comerciante, quando efetuar a venda sem o respectivo receiturio, em desacordo com sua prescrio
ou com as recomendaes do fabricante e dos rgos registrantes e sanitrio-ambientais;
VI - o comerciante, o empregador, o profissional responsvel ou prestador de servios que deixar de
promover as medidas necessrias de proteo sade ou ao meio ambiente; VII - o usurio ou o prestador de servios, quando proceder em desacordo com o receiturio ou com as
recomendaes do fabricante ou dos rgos sanitrio-ambientais; e
VIII - as entidades pblicas ou privadas de ensino, assistncia tcnica e pesquisa, que promoverem atividades de experimentao ou pesquisa de agrotxicos, seus componentes e afins em desacordo com as
normas de proteo da sade pblica e do meio ambiente. Art. 85. So infraes administrativas:
I - pesquisar, experimentar, produzir, prescrever, fracionar, embalar e rotular, armazenar, comercializar,
transportar, fazer propaganda comercial, utilizar, manipular, importar, exportar, aplicar, prestar servio, dar
destinao a resduos e embalagens vazias de agrotxicos, seus componentes e afins em desacordo com o
previsto na Lei no 7.802, de 1989, e legislao pertinente;
II - rotular os agrotxicos, seus componentes e afins, sem prvia autorizao do rgo registrante ou em
desacordo com a autorizao concedida; e III - omitir informaes ou prest-las de forma incorreta s autoridades registrantes e fiscalizadoras.
Seo II
Das Sanes Administrativas Art. 86. Sem prejuzo das responsabilidades civil e penal cabveis, a infrao de disposies legais acarretar,
isolada ou cumulativamente, independentemente da medida cautelar de interdio de estabelecimento, a
-
apreenso do produto ou alimentos contaminados e a aplicao das sanes previstas no art. 17 da Lei no
7.802, de 1989.
1o A advertncia ser aplicada quando constatada inobservncia das disposies deste Decreto e da
legislao em vigor, sem prejuzo das demais sanes previstas neste artigo. 2o A multa ser aplicada sempre que o agente:
I - notificado, deixar de sanar, no prazo assinalado pelo rgo competente, as irregularidades praticadas; ou
II - opuser embarao fiscalizao dos rgos competentes. 3o A inutilizao ser aplicada nos casos de produto sem registro ou naqueles em que ficar constatada a
impossibilidade de lhes ser dada outra destinao ou reaproveitamento. 4o A suspenso de autorizao de uso ou de registro de produto ser aplicada nos casos em que sejam
constatadas irregularidades reparveis.
5o O cancelamento da autorizao de uso ou de registro de produto ser aplicado nos casos de
impossibilidade de serem sanadas as irregularidades ou quando constatada fraude.
6o O cancelamento de registro, licena, ou autorizao de funcionamento de estabelecimento ser aplicado
nos casos de impossibilidade de serem sanadas as irregularidades ou quando constatada fraude.
7o A interdio temporria ou definitiva de estabelecimento ocorrer sempre que constatada irregularidade ou quando se verificar, mediante inspeo tcnica ou fiscalizao, condies sanitrias ou ambientais
inadequadas para o funcionamento do estabelecimento.
8o A destruio ou inutilizao de vegetais, parte de vegetais e alimentos ser determinada pela autoridade sanitria competente, sempre que apresentarem resduos acima dos nveis permitidos ou quando
tenha havido aplicao de agrotxicos e afins de uso no autorizado. Seo III
Da Aplicao das Sanes Administrativas
Art. 87. Os agentes de inspeo e fiscalizao dos rgos da agricultura, da sade e do meio ambiente, ao
lavrarem os autos-de-infrao, indicaro as penalidades aplicveis.
Art. 88. A autoridade competente, ao analisar o processo administrativo, observar, no que couber, o
disposto nos arts. 14 e 15 da Lei no 9.605, de 1998.
Art. 89. A aplicao de multa pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios exclui a aplicao de igual penalidade por rgo federal competente, em decorrncia do mesmo fato.
Art. 90. A destruio ou inutilizao de agrotxicos, seus componentes e afins nocivos sade humana ou
animal ou ao meio ambiente sero determinadas pelo rgo competente e correro s expensas do infrator. Art. 91. A suspenso do registro, licena, ou autorizao de funcionamento do estabelecimento ser aplicada
nos casos de ocorrncia de irregularidades reparveis. Art. 92. Aplicam-se a este Decreto, no que couber, as disposies da Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999,
que regula o processo administrativo no mbito da Administrao Pblica Federal.
Captulo IX
Das Disposies Finais e Transitrias
Art. 93. A anlise de pleito protocolizado em data anterior publicao deste Decreto observar a legislao
vigente data da sua apresentao.
Pargrafo nico. O rgo federal responsvel pelo setor de meio ambiente encaminhar ao Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, no prazo de cento e vinte dias, a contar da publicao deste Decreto,
os processos de registro de agrotxicos, seus componentes e afins, destinados ao uso em florestas
plantadas, concedidos e em andamento. Art. 94. Fica institudo o Sistema de Informaes sobre Agrotxicos - SIA, com o objetivo de:
I - permitir a interao eletrnica entre os rgos federais envolvidos no registro de agrotxicos, seus
-
componentes e afins;
II - disponibilizar informaes sobre andamento de processos relacionados com agrotxicos, seus
componentes e afins, nos rgos federais competentes