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Normas Internacionais de Contabilidade
(International Financial Reporting Standards - IFRS)
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Cuiabá - MT
01 e 02.9.2011
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Parceria
GRUPO VALOR CONTÁBIL
&
RVR Auditoria - Assessoria - Treinamento
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Palestrante
Roberto Vilela Resende
IFRS Certificado
Auditor Independente
Certified Public Accountant (CPA)
(Brasil - EUA - Reino Unido)
Cel. 55 (11) 9255 - 4155
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
O palestrante Roberto Vilela Resende
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Tópico 1.1
Introdução
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Fornecer aos mercados de capital
integrados do mundo uma linguagem
comum para relatórios financeiros
- na realização deste objetivo,
considera as necessidades de:
- empresas pequenas e de médio porte;
- economias emergentes.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
IFRSs completos
- requeridos ou permitidos para demonstrações
contábeis de empresas
- listadas em 122 jurisdições
- não listadas em 93 jurisdições
O IFRS para PMEs
- emitido em julho de 2009
- mais de 60 jurisdições já permitem ou
- requerem seu uso ou planejam fazê-lo nos
próximos 3 anos
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
- Melhorar acesso ao crédito - facilita empréstimos com base em demonstrações contábeis - fornecedores avaliam as finanças dos clientes - empréstimos e fornecedores estrangeiros - Melhorar acesso à “abertura” do capital - investidores que não fazem parte da gestão capital de risco estrangeiro Educação e treinamento Eficiências de auditoria Simplificado em relação aos IFRSs completos
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
- Emitido com o IFRS para PMEs
- ilustração das demonstrações contábeis
- lista de verificação de apresentação e divulgação
- SME Implementation Group para resolver dúvidas
- orientação na forma de P&Rs
Material de treinamento desenvolvido pela IFRS Foundation
Facilitação em workshops regionais de ‘treinamento de
facilitadores’ organizados por outros
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no Brasil
- Dezembro 2009: CPC emitiu versão em Português
do IFRS para PMEs.
- Dezembro 2009: endossado pelo Conselho Federal
de Contabilidade (CFC) – Resolução 1255.
- Junho 2010: Lei 12.249 definiu competência do CFC
para emitir normas contábeis.
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- IFRS Foundation não certifica contadores
- Material de treinamento desenvolvido para uso por outros
- desenvolvido pela equipe educacional da IFRS
Foundation
- múltipla revisão “por pares”
- não submetido à aprovação do IASB
- 35 módulos (1 para cada seção do IFRS para PMEs)
- Material de treinamento = +2.000 páginas A4
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Cada módulo inclui:
- introdução - explicação dos requerimentos - texto integral do IFRS para PMEs - exemplos de aplicação - outras explicações - discussão de julgamentos importantes - comparação com IFRSs completos - teste de conhecimento - múltipla escolha - aplique seu conhecimento - estudos de caso
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Tópico 1.2
Visão Geral do IFRS para PMEs
- Revisão de todas as seções do pronunciamento
- Destacando as principais diferenças em relação
aos IFRSs completos
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Boas Demonstrações Contábeis Simplificadas.
- 230 páginas
- IFRSs simplificados, porém fundamentados
nos IFRSs
- Completamente independentes
- Elaborado especialmente para PMEs
- Internacionalmente reconhecidos
- Emitido em 9 de julho de 2009
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Quem será elegível para utilizá-los?
Qualquer entidade que não tenha prestação
pública de contas...
- títulos não negociados na bolsa
- não seja instituição financeira
... e que seja obrigada ou opte por produzir
Demonstrações Contábeis de Uso Geral
(DCUG)
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A quem o pronunciamento é voltado?
Que entidades devem produzir DCUGs é
um assunto de interesse público
- Decidido por parlamentares e
reguladores, não pelo IASB
- Por que? Existe um benefício público
em boas informações contábeis
sobre empresas
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Completamente independente dos IFRS completos
- A única opção para aplicar os IFRSs
completos é a opção de utilizar o IAS 39
ao invés das seções de instrumentos
financeiros do IFRS para PMEs
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Como isto difere do IFRSs completos?
Customizados para PMEs
Necessidades do usuário de informações sobre fluxos de
caixa, liquidez e solvência
Custos e capacidades das PMEs
Muito menor
230 páginas vs 3.000 dos IFRSs completos
Organizado por tópicos
Simplificações a partir dos IFRSs completos
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Como foram simplificados?
- Alguns tópicos nos IFRSs omitidos se
irrelevantes para entidades privadas
- Quando os IFRSs tiverem opções, incluir
apenas as mais simples
- Simplificações de reconhecimento e
mensuração
- Divulgações reduzidas
- Linguagem simplificada
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Simplificação na divulgação
Grande redução em divulgações (notas):
- IFRSs completos – mais de 3.000 itens na lista de
verificação de divulgações
- IFRS para PMEs – aproximadamente 300 divulgações Mantido: Divulgações sobre fluxo de caixa de curto prazo,
liquidez, solvência, incertezas de mensuração, escolhas
de política contábil
Cortado: Desagregações, divulgações relativas ao
mercado público de capitais
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Existe compensação pela boa contabilidade
“Transparência, Propriedade e Restrições Financeiras em
Empresas Privadas” (Hope, Thomas e Vyas), novembro de
2009. Estudo: Cerca de 31.000 PMEs em 68 países em
desenvolvimento e mercados emergentes
Resumo: Descobrimos que empresas fechadas com
maior transparência financeira apresentam problemas
significativamente menores de acesso a financiamento
externo (e obtém estes fundos a um custo menor) que
outras empresas fechadas.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
As PMEs podem simplesmente optar por adotar isto?
Depende da lei local
- EUA – sim. O IASB é agora o segundo emissor de pronunciamentos
contábeis (juntamente com FASB) no código de ética do AICPA.
- Em outros países, a adoção é “automática” (a lei já requer IFRS”)
- Em alguns países, contudo, atualmente apenas IFRSs completos e
GAAP local podem ser utilizados. É necessário alterar a lei ou
regulementos locais para permitir a adoção do IFRS para PMEs.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Planos de jurisdições para adoção
Hoje (agosto de 2010), ao melhor de
nosso conhecimento:
- 64 jurisdições adotaram o IFRS para
PMEs ou determinaram um plano para
adotá-los dentro dos próximos três anos
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Planos de jurisdições para adoção
• Adoções na América do Sul: Argentina (proposta),
Brasil, Venezuela
• Adoções no Caribe: República Dominicana, Guiana,
Barbados, Trinidad, Bahamas, etc
• Adoções na América Central: Belize, Costa Rica, El
Salvador, Panamá, Nicarágua
• Adoções na África: África do Sul, Botsuana, Egito
(proposta), Namíbia, Tanzânia, Uganda, Etiópia, Serra
Leoa
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` Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
O que o relatório de auditoria diria?
• Algo como:
“Apresenta corretamente a posição
financeira, resultados de operações e
fluxos de caixa em conformidade com
a Norma Internacional de Relatório
Financeiro para Pequenas e Médias
Empresas”
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Plano para manutenção
Revisão abrangente inicial depois de 2 anos da
implantação
• Ajustar erros e omissões, falta de clareza
• Também considerar a necessidade de
aprimoramentos com base em IFRSs recentes e
emendas aos IASs
Depois, uma vez a cada três anos
• (aproximadamente) Audiência de minutas (ED) de
atualizações
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Destaques seção por seção
Os próximos slides destacam os
requerimentos das 35 seções do IFRS
para PMEs
•São destaques seletivos
•Resumos não completos
•A maioria das seções será coberta em mais
detalhes ao longo deste workshop
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 Pequenas e médias empresas
• Define PME como definido pelo IASB:
– sem prestação pública de contas, e
– publicação de demonstrações contábeis
de uso geral para usuários externos
• Empresas listadas em bolsas de valores não
podem utilizar, não importa o quão pequenas
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 2 Conceitos e princípios
• Objetivo: Informações sobre posição financeira,
desempenho, fluxos de caixa
– Também apresenta resultados de administração
de gerenciamento de recursos
• Características qualitativas: Relevância,
confiabilidade, etc
• Definições: Ativos, passivos, patrimônio liquido
• Definições: Receitas e despesas
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 2 Conceitos e princípios
• Conceitos básicos de reconhecimento
• Conceitos básicos de mensuração
• Princípios gerais de reconhecimento e mensuração
– Fonte de orientação se um assunto específico
não for tratado no IFRS para PMEs
• Conceitos de lucros ou prejuízos e resultado
abrangente total
• Princípios para compensação
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 3 Apresentação de demonstração contábil
• Apresentação justa: presumi-se que decorre da
adoção do IFRS para PMEs (pode precisar de
divulgações suplementares)
• Conformidade total: Declara conformidade com o
IFRS para PMEs apenas se as demonstrações
contábeis estiverem em conformidade total
• Comparações: Pelo menos demonstrações
contábeis e notas explicativas comparativas de um
ano (doze meses)
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 3 Apresentação de demonstração contábil
• Conjunto completo de demonstrações contábeis:
– Demonstração da posição financeira
– única demonstração: Demonstração do resultado
abrangente, ou duas Demonstrações: Demonstração do
resultado e Demonstração do resultado abrangente
– Demonstração das mutações do patrimônio líquido
– Demonstração dos fluxos de caixa
– Notas Explicativas
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 3 Apresentação de demonstração contábil
Demonstração do Resultado
Abrangente única:
•Receitas
•Despesas:
–Custos financeiros
–Resultado de coligadas /
controladas em conjunto
– Imposto de renda
–Operações descontinuadas
•Resultado do Período
•Itens de Outros Resultados
Abrangentes (ORA)
•Resultado Abrangente Total
Duas demonstrações:
Demonstração do Resultado:
•A última linha é Resultado do
Período (como à esquerda)
Demonstração do Resultado
Abrangente:
•Começa com Resultado do
Período
•Itens de ORA
•A última linha é Resultado
Abrangente Total
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 3 Apresentação de demonstração contábil
• Pode apresentar apenas uma demonstração de
resultados (sem demonstração do resultado
abrangente) se não houver itens de outros
resultados abrangentes (ORA)
• Os únicos itens de ORA no IFRS para PMEs são:
1. Alguns ganhos e perdas de variação cambial
2. Algumas alterações no valor justo de hedging
3. Alguns ganhos e perdas atuariais
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 4 Demonstração da Posição Financeira
• Pode ser chamada de “Balanço Patrimonial”
• Divisão de circulante/não circulante não é requerida
se a entidade entender que a abordagem de liquidez
é melhor
• Algumas linhas mínimas
• E alguns itens que podem estar na demonstração ou
nas notas explicativas
• Porém sequência, formato e títulos não são
compulsórios
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 5 Demonstração do Resultado e Demonstração
do Resultado Abrangente
• Abordagem da demonstração única ou das duas
demonstrações
• A segregação das operações descontinuadas é obrigatória
• A apresentação do subtotal de “Resultado do Período” é
obrigatória se a entidade possui itens de Outros Resultados
Abrangentes
IASB propôs deixar a abordagem das duas demonstrações nos
IFRSs completos.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 5 Demonstração do Resultado e Demonstração
do Resultado Abrangente
• Se uma PME apresenta demonstrações contábeis
consolidadas:
– Última linha (Resultado do Período na demonstração de
resultados e Resultado Abrangente Total na
demonstração do resultado abrangente) é antes da
alocação desses montantes da participação de não
controladores e dos proprietários da controladora
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 6 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
• Apresenta todas as alterações no patrimônio líquido
– resultado abrangente total
– aportes e retiradas de proprietários
– dividendos
– transações de ações em tesouraria
• Pode omitir se não houver aportes ou retiradas de
proprietários além de dividendos
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 7 Demonstração dos Fluxos de Caixa
• Todas as PMEs devem apresentar uma
demonstração dos fluxos de caixa
• Opção de utilizar o
– método indireto, ou
– método direto
para apresentar fluxos de caixa das atividades
operacionais
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 8 Notas Explicativas
• Divulgar base de preparação (isto é, IFRS para PMEs)
• Resumo de políticas contábeis significantes
– Informação sobre julgamentos
– Informação sobre fontes chave de estimativa de
incertezas
• Informação de suporte para itens em demonstrações
contábeis
• Outras divulgações
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 9 Consolidação
• Consolidação é requerida quando há um relacionamento
controladora-controlada, exceto quando:
– A controlada foi adquirida com objetivo de venda dentro
de um ano
– A controladora é uma controlada e sua controladora ou
controladora suprema utiliza os IFRSs completos ou o
IFRS para PMEs
• Base de consolidação: controle
– Consolidar todas as SPEs controladas
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 10 Políticas contábeis
• Se IFRS para PMEs tratarem de um assunto, devem seguir IFRS para
PMEs
• Se IFRS para PMEs não tratam de um assunto:
– Selecionar política que resulte nas informações mais relevantes e
mais confiáveis
– Tentar fazer analogias aos requerimentos nos IFRS para PMEs
– Ou utilizar conceitos/princípios gerais da Seção 2
– Pode buscar orientação nos IFRSs completos ─ porém não requerido
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 10 Políticas contábeis
• Alteração na política contábil:
– Se compulsório, seguir a diretriz de transição
conforme determinado
– Se voluntário, retrospectiva
• Alteração em estimativa contábil: prospectiva
• Correção de erro de período anterior:
reapresentar períodos anteriores se factível
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 11 Instrumentos financeiros básicos
• A Seção 11 é um modelo de custo histórico amortizado
com uma exceção:
– Investimentos patrimoniais com preço cotado ou valor
justo facilmente determinável são a valor justo
mediante Resultado do Período.
• Opção de seguir IAS 39 ao invés das seções 11 e 12
– Mesmo que IAS 39 seja seguido, fazer as divulgações
das Seções 11/12 (não as divulgações do IFRS 7)
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 11 Instrumentos financeiros básicos
• O alcance da Seção 11 inclui:
– Caixa
– Depósitos à vista e a prazo fixo
– Títulos e letras negociáveis
– Contas, títulos e empréstimos a receber e a pagar
– Títulos de dívida e instrumentos semelhantes (retornos são fixos ou
referidos a uma taxa observável)
– Investimentos em ações preferenciais não conversíveis e em ações
ordinárias e ações preferenciais não-resgatáveis
– Compromissos para receber empréstimo
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Seção 11 Instrumentos financeiros básicos
• Custo amortizado – método de juros efetivos
• Deve-se testar todos os instrumentos de custo amortizado
para irrecuperabilidade
• Reversão da perda por irrecuperabilidade
• Orientação sobre o valor justo e o método de juros efetivos
• Baixa
Critério para instrumentos básicos similar ao IFRS 9.
Não “Mantido até Vencimento” ou “Disponível para
Venda” – o mesmo que IFRS 9.
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Seção 12 Outros Tópicos sobre instrumentos financeiros
• Instrumentos financeiros não cobertos pela Seção 11 são a valor
justo mediante resultado do período. Isto inclui:
– Investimentos em ações ordinárias e preferenciais conversíveis e
resgatáveis
– Opções, adiantamentos, swaps e outros derivativos
– Ativos financeiros que de outra forma estariam na Seção 11,
porém que possuem provisões “exóticas” que podem causar
ganhos/perdas ao portador ou emissor
• Contabilidade de hedged
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Seção 13 Estoques
• A preço de custo, que pode ser
– identificação específica para itens
especializados
– PEPS ou média ponderada para outros
• Irrecuperabilidade (redução do valor contábil
ao preço de venda estimado menos custos
para completar e vender)
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Seção 14 Coligadas
• Opção de utilizar:
– Modelo de custo (exceto se cotação pública,
então usar valor justo mediante resultado)
– Método de equivalência patrimonial
– Valor justo mediante resultado (se impraticável,
então usar custo)
Modelos de Custo e VJ não são permitidos pelo IAS 28.
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Seção 15 Empreendimentos controlados em conjunto
• Opção de utilizar:
– Modelo de custo (exceto se cotação pública, então usar
valor justo mediante resultado)
– Método de equivalência patrimonial
– Valor justo mediante resultado (se impraticável, então usar
custo)
• Consolidação proporcional é proibida
Modelos de Custo e VJ não são permitidos pelo IAS 31.
A consolidação proporcional é permitida pelo IAS 31.
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Seção 16 Propriedade para investimento
• Se valor justo puder ser medido confiavelmente sem
custo ou esforço indevido, usar valor justo mediante
resultado
• Se não, deve-se tratar propriedade para
investimento como ativo imobilizado utilizando a
Seção 17
IAS 40 é pura escolha de política contábil – tanto modelo
de depreciação quanto valor justo mediante resultado.
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Seção 17 Ativo Imobilizado
• Modelo de custo histórico – depreciação – irrecuperabilidade. Sem
modelo de reavaliação.
• A Seção 17 se aplica à prop. para investimento se valor justo não puder
ser medido confiavelmente
• A Seção 17 se aplica a prop. mantida para venda
– Manter propriedade para venda é um indicador de irrecuperabilidade
IAS 16 permite reavaliação do Imob mediante PL.
IFRS 5 requer tratamento separado para ativos não
circulantes mantidos para venda
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Seção 17 Ativo Imobilizado
• Depreciação de componente apenas se porções principais
de um item do Imobilizado tiverem “padrões
significativamente diferentes de consumo de benefícios
econômicos”
• Revisar vida útil, valor residual, taxa de depreciação apenas
se houver uma alteração significante no ativo ou em como
ele é utilizado
• Teste de irrecuperabilidade e reversão – seguir Seção 27
IAS 16 requer revisão anual
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 18 Ativos Intangíveis exceto Ágio por Expectativa de
Rentabilidade Futura (goodwill)
• Sem reconhecimento de ativos intangíveis
gerados internamente
IAS 38 requer capitalização de custos de
desenvolvimento incorridos depois a
determinação de viabilidade comercial
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 18 Ativos Intangíveis exceto Ágio por Expectativa de
Rentabilidade Futura (goodwill)
• Amortização de intangíveis que são adquiridos
separadamente, adquiridos em uma combinação
de negócios, adquiridos por concessão e
adquiridos por troca de outros ativos
• Amortização ao longo da vida útil. Se não for
possível estimar a vida útil, então usar 10 anos
• Teste de irrecuperabilidade – seguir Seção 27
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 19 Combinação de Negócios e Ágio por
Expectativa de Rentabilidade Futura (goodwill)
• Método de aquisição
• Amortização ágio por expect. rentabilidade futura
(goodwill). Se não for possível estimar a vida útil, então
usar 10 anos.
• Teste de irrecuperabilidade e reversão – seguir Seção 27
• Goodwill negativo – primeiro re-avaliar contabilidade original.
Se estiver ok, então creditar imediatamente o resultado do
período
A amortização do goodwill é proibida pelo IAS 38.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 20 Operações de Arrendamento Mercantil
• Classificação de arrendamento financeiro e operacional
similar ao IAS 17
• Mensurar arrendamentos financeiros pelo menor valor entre
VJ dos interesses na propriedade arrendada e VP de
pagamentos mínimos do arrendamento
• Para arrend. operacional, não forçar reconhecimento de
despesa em linha reta se os pagamentos do arrendamentos
forem estruturados para compensar o arrendante pela
inflação geral
IAS 17 requer reconhecimento em linha reta.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 21 Provisões, Passivos Contingentes
e Ativos Contingentes
• Reconhecer se uma obrigação surgindo de um evento
passado e o montante pode ser estimado confiavelmente
• Divulgar (não reconhecer) passivo contingente
• Mensurar sob melhor estimativa
– População grande – cálculo de média ponderada
– Obrigação individual – resultado mais provável ajustado
• Inclui um apêndice com exemplos
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 22 Passivo e Patrimônio Líquido
• Orientação para classificar um instrumento como
passivo ou patrimônio líquido:
– Instrumento é um passivo se puder exigir que o
emissor realize o pagamento
– Contudo, se resgatável apenas na liquidação ou
no falecimento ou aposentadoria do proprietário,
então é patrimônio líquido
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 22 Passivo e Patrimônio Líquido
• A Seção 22 também cobre:
– emissão original de ações e outros
instrumentos patrimoniais
– venda de opções, direitos e garantias
– dividendos em ações e divisões de ações
Estes tópicos não são tratados nos IFRSs
completos.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 23 Receitas
• Os mesmos princípios do IAS 18 e IAS 11
– Bens: Receita reconhecida quando riscos e
benefícios são transferidos, o vendedor não tem mais
envolvimento continuado, mensurável
– Serviços e contratos de construção: Reconhecidos
por percentual de trabalho realizado
• O princípio para mensuração é o valor justo da
remuneração recebida ou recebível
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 24 Subvenção Governamental
• Todas mensuradas a valor justo do ativo recebido ou
recebível
• Reconhecimento como renda:
– Imediatamente se nenhuma condição de desempenho
for imposta
– Se houver condições, reconhecimento quando
condições forem satisfeitas
IAS 20 permite uma ampla gama de métodos de
contabilidade para subvenções governamentais.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 25 Custos de Empréstimos
• Todos debitados como despesa quando
incorridos
• Sem capitalização
IAS 23 requer capitalização de custos de empréstimos
em relação a um ativo durante construção.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 26 Pagamento Baseado em Ações
• Deve reconhecer
• Mensaruado a valor justo se factível
• Se for impraticável determinar o valor justo da opção ou
outro instrumento concedido, os diretores da entidade
devem usar o bom senso para aplicar o método de
avaliação mais apropriado
IFRS 2 possui “simplificação” de valor intrínseco.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 27 Redução ao Valor Recuperável de Ativos
• Estoques – reduzir ao preço de venda menos
custos para completar e vender, se abaixo do valor
contábil
• Outros ativos - redução ao valor recuperável, se
estiver abaixo do valor contábil
• Montante recuperável é o maior entre valor justo
menos custos para vender e valor em uso
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 28 Benefícios a Empregados
• Para planos de benefício definido, utilizar cálculo de crédito
unitário projetado apenas se a entidade for apta a fazê-lo sem
custo ou esforço indevido. Se não, pode simplificar:
– Ignorar aumentos de salários futuros estimados
– Ignorar serviço futuro de funcionários atuais (assumir
fechamento de plano)
– Ignorar possível mortalidade futura em serviço
Estas simplificações não estão no IAS 19.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 28 Benefícios a Empregados
• Ganhos ou perdas atuariais podem ser
reconhecidos no resultado do periodo ou como um
item de outro resultado abrangente
– Sem diferimento, inclusive sem a abordagem de
corredor
IAS 19 permite diversas opções para deferir e amortizar
ganhos ou perdas atuariais – embora o IASB tenha
proposto eliminar estas opções
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 29 Tributos sobre o Lucro
• Reconhecer impostos diferidos se a base fiscal de
um ativo ou passivo for diferente de seu valor
contábil
• Base fiscal assume recuperação por venda. (Se
zero imposto sobre ganhos de capital, sem
imposto diferido)
• Sem imposto diferido sob um ativo ou passivo se
não se espera que a recuperação ou liquidação do
valor contábil afete o rendimento tributável
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 29 Tributos sobre o Lucro
• Exceção: Sem imposto diferido sobre rendimentos não
remitidos de contraladas e ECC estrangeiros
• Reconhecimento de imposto diferido ativo em totalidade,
com provisão para valorização
– O critério é que realização é provável (possibilidade de
ocorrência é maior que a de não ocorrer)
• Impostos diferidos são todos não-circulantes
O modelo da Seção 29 é o mesmo da minuta (ED)
elaborada por IASB/FASB em março 2009.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 30 Efeitos da Mudança nas taxas de Câmbio e
Conversão de DCs
• Abordagem da moeda funcional similar
àquela do IAS 21
• Sem reciclagem de ganhos ou perdas
sobre investimento líquido em uma
entidade estrangeira que são inicialmente
reconhecidos em outro resultado
abrangente
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 31 Hiperinflação
• Uma entidade deve preparar
demonstrações contábeis ajustadas ao
nível geral de preços quando sua moeda
funcional for hiperinflacionária
– Aproximadamente maior do que 100%
acumulada em três anos
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 32 Evento Subsequente
• Ajuste de demonstrações contábeis para eventos
posteriores à data do balanço que fornecem
evidência de condições que existiam na data de
encerramento do período contábil
• Sem ajuste para eventos ou condições que surjam
após o encerramento do período contábil
• Dividendos declarados no encerramento do
período não são passivo
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 33 Divulgação sobre Partes Relacionadas
• Departamentos e agências governamentais não
são partes relacionadas simplesmente em
virtude de seus relacionamento normais com a
entidade
• Divulgação de compensação de pessoal-chave da
administração apenas como um número no total
• Poucas divulgações sobre transações
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 34 Atividades Especializadas
• Agricultura – uso de modelo de custo histórico a menos
que valor justo seja facilmente determinável sem custo ou
esforço indevido
• Petróleo e gás e mineração – não há exigência para lançar
custos de exploração em despesa
• Acordos de concessão de serviços – ativos financeiros =
VJ & Custo Amort.; ativos intangíveis = VJ & C-A-I
IAS 41 requer VJ mediante resultado para todos os
ativos biológicos e produto agrícola.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 35 Adoção Inicial
• Preparar demonstrações contábeis do ano
atual e de 1 ano anterior utilizando o IFRS
para PMEs
• Porém, existem diversas exceções para
reapresentar itens específicos
• E uma exceção geral para impraticabilidade
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Não há seções cobrindo estes tópicos
• Demonstração por segmento
• Lucros por ação
• Demonstrações intermediárias
• Ativos mantidos para venda
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Tópico 1.3
Seções 1 e 2
Alcance e conceitos
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – alcance do IFRS para PMEs
Objetivos de aprendizado
– identificar PMEs conforme definidos
pelo IASB (saber as características de
PMEs)
– identificar quais entidades não devem
declarar conformidade com os IFRS
para PMEs
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – posso usar o IFRS para PMEs?
As decisões sobre quais entidades são
obrigadas ou permitidas a utilizar os IFRS
para PMEs dependem de autoridades
legislativas e reguladoras e daquelas que
estabelecem pronunciamentos em cada
jurisdição
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – posso usar o IFRS para PMEs?
Porém
– IASB define PMEs
– não possuem prestação pública de contas (PPC)
– elaboram demonstrações contábeis de uso geral (DCUG)
– §3.3 requer uma declaração explícita de
conformidade com o IFRS para PMEs
– §1.5 proíbe uma entidade que possua PPC de
expressar conformidade com o IFRS para PMEs
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – o que é PPC?
Uma entidade tem PPC se:
– seus instrumentos de dívida ou patrimoniais forem
negociados em um mercado público ou esteja em
processo de emissão de tais instrumentos para
negociação em um mercado público (uma bolsa de
valores doméstica ou estrangeira ou um mercado
paralelo, inclusive mercados locais e regionais); ou
– possua ativos em uma capacidade fiduciária
para um grupo amplo de terceiros como um de
seus principais negócios.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – eu tenho PPC?
• Uma pequena empresa cujas ações sejam listadas em
uma bolsa de valores?
• Um grande fabricante com capital fechado (não listado)?
• Um pequeno banco comercial com capital fechado?
• Ex 9 Uma entidade cujo único negócio é obter juros
sobre valores que empresta a clientes. A entidade obtém
todos os seus fundos de seu sócio-gerente bilionário?
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – eu tenho PPC? continuação
• Ex 10* Uma fábrica não listada subsidiária de uma controladora
listada na bolsa que utiliza os IFRSs completos?
• Ex 13* Uma agência de viagens que requer que seus clientes
paguem um depósito reembolsável igual a 60% do preço de um
pacote de férias ao fazer a reserva?
• Ex 14* Um supermercado que possui uma pequena operação
bancária de captação de depósitos?
* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 1 do material de treinamento da IFRS Foundation
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – o que são DCUG?
Demonstrações contábeis de uso geral são
preparadas em uma base que seja apropriada a
fornecer informações úteis a uma ampla gama de
usuários (ex. investidores e credores) que não
estão em uma posição para solicitar relatórios
adaptados para atender suas necessidades
particulares.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – objetivos das DCUG?
O objetivo das demonstrações contábeis preparadas de
acordo com o IFRS para PMEs é fornecer informações
sobre a posição financeira, desempenho e fluxos de caixa
de uma entidade que são úteis a uma ampla gama de
usuários que não estão em uma posição de solicitar
relatórios adaptados para atender suas necessidades
particulares de informação.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – eu tenho DCUG?
• Ex 4* DC preparadas em conformidade com requerimentos fiscais para cálculo de renda tributável (que são diferentes do IFRS para PMEs) e que são enviadas apenas às autoridades fiscais?
• Ex 5* DC preparadas na base fiscal (ver acima), porém também enviadas aos bancos da entidade e ao repositório nacional. DC registradas no repositório nacional são publicamente disponíveis?
* ver exemplo com o mesmo número no Módulo 1 do material de treinamento da IFRS Foundation
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 2 Conceitos e Princípios Gerais
• Objetivo
• Características qualitativas
• Elementos (espinha dorsal)
• Reconhecimento
• Mensuração
• Compensação
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 2 – objetivo
Objetivo de Demonstrações Contábeis (DC) de uma PME
• fornecer informações sobre a posição financeira,
desempenho e fluxos de caixa da entidade
• que sejam úteis para a tomada de decisões econômicas por
uma ampla gama de usuários (ex. investidores e credores)
• que não estejam em uma posição de solicitar relatórios
adaptados para atender suas necessidades particulares de
informação
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 2 – características qualitativas
As características qualitativas são
atributos que tornam as informações
providas nas demonstrações contábeis
úteis aos usuários
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Seção 2 – CQs continuação
• Compreensibilidade
• Relevância
• Confiabilidade
-representação fiel
-essência sobre a forma
-livre de erro material
-livre de viés
(neutra/prudente)
-integridade
• Comparabilidade
• Tempestividade
• Materialidade
• Equilíbrio entre benefício
& custo
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Seção 2 – como os conceitos se relacionam com princípios
Exemplo: correção de erro material de período anterior
• Objetivo das demonstrações contábeis
• Conceitos – representação fiel – comparabilidade
• Princípio – reapresentação retrospectiva (ie, apresentar informações
comparativas como se o erro nunca tivesse ocorrido)
• Regras – exceção da impraticabilidade – divulgações especificadas
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Seção 2 – elementos
Posição financeira
• Ativo
-recurso controlado pela entidade
-decorrente de evento passado
-entrada esperada de benefícios econômicos
• Passivo
-obrigação atual
-decorrente de evento passado
-saída esperada de benefícios econômicos
• Patrimônio Líquido = ativos menos passivos
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Seção 2 – elementos continuação
Desempenho
• Receitas
-aprimoramentos/aumentos em ativos e diminuições em passivos
-que resultam em aumentos de patrimônio líquido
-diferentes de aportes de proprietários
• Despesas
-reduções/saídas de ativos e aumento de passivos
-que resultam em diminuições de patrimônio líquido
-diferentes de distribuições aos proprietários
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Seção 2 – regime de competência
• Preparação de demonstrações contábeis
(exceto para informações de fluxo de caixa)
utilizando o regime de competência
• Regime de competência
– reconhece elementos (ie, ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas ou despesas) quando
satisfazem as definições e critérios de
reconhecimento desses itens
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Seção 2 – critério de reconhecimento
Reconhecimento de um item (elemento) quando:
• é provável que benefício econômico futuro fluirá para/da entidade; e
-avaliar a probabilidade individualmente a menos que haja uma
população grande de itens individuais insignificantes, então avaliar
coletivamente
• o item possui um custo ou valor que pode ser confiavelmente mensurado
-o uso de estimativas razoáveis
-é uma parte essencial de contabilidade
-não prejudica a confiabilidade das DC
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Seção 2 – mensuração
Mensuração é o processo para determinar os montantes monetários sobre os quais uma entidade mede ativos, passivos, receitas e despesas
• Diversos métodos de mensuração no IFRS para PMEs
• Duas bases de mensuração comuns - custo histórico (ex. montante pago por um ativo) - valor justo (ex. montante pelo qual um ativo poderia ser
trocado numa transação sem favorecimentos)
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Seção 2 – mensuração continuação
• A maioria das seções dos IFRS para PMEs especifica uma base de mensuração a ser usada
- no reconhecimento inicial - subsequentemente
• Algumas seções permitem mais de um método de mensuração (uma escolha de política contábil)
• Em outras seções a mensuração é governada por circunstância, ex
- valor justo, se determinável sem custo ou esforço indevido
- caso contrário custo-amortização-perda por irrecuperabilidade
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Seção 2 – ausência de um requerimento específico
Na ausência de um requerimento em outra seção
do IFRS para PMEs que se aplique
especificamente a uma transação, outro evento
ou condição, a administração de uma entidade
deve utilizar seu bom senso no desenvolvimento
de uma política contábil que resulte em
informações que sejam relevantes e confiáveis.
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Seção 2 – ausência de um… continuação
… para tanto a administração se refere a:
• Primeiro, requerimentos e orientações que tratam de
assuntos similares e relacionados
• Segundo, as definições, critérios de reconhecimento e
mensuração e conceitos e princípios gerais na Seção 2
• A administração pode também considerar os
requerimentos e orientações nos IFRSs completos que
tratam de assuntos similares e relacionados
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Seção 2 – compensação
Uma entidade não deve compensar ativos e passivos, ou receitas e
despesas, a menos que seja requerida ou permitida a fazer por outra
seção dos IFRS para PMEs. Todavia,
• a mensuração de ativos líquidos de sua provisão (ex. provisão para
obsolêscencia de estoque) não é compensação
• se as atividades operacionais normais de uma entidade não
incluírem compra e venda de ativos não circulantes (inclusive
investimentos e ativos operacionais) então a entidade apresenta o
lucro da venda de tais itens em uma base líquida
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Tópico 1.4
Avaliação e Debate
Seção 1 PMEs
Seção 2 Conceitos & Princípios Gerais
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Estudo de caso* sobre
Seção 1
Empresas Pequenas e de Médio
Porte
* ver estudo de caso no Módulo 1 do material de treinamento da IFRS Foundation
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Seção 1 – Questões para debate
Estudo de caso 1
- grupo multinacional
- DC consolidada utilizando IFRSs completos
- controladora listada na bolsa de valores
- controladas não listadas
- lei local permite o uso do IFRS para PMEs exceto
- IFRS para PMEs não permitido para J
- IFRS para PMEs requerido para D (mesmo que prestando contas publicamente)
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Seção 1 – Questões para debate
Estudo de caso 1 continuação
Informações sobre controladas
A varejo de alimentos. Está em processo de emissão de
debêntures em uma bolsa de valores local
B opera uma escola privada. Recebe depósitos
reembolsáveis. Os depósitos são reembolsados quando
o pedido do aluno para uma vaga é negada ou o aluno
deixa a escola. Os depósitos não são devolvidos se o
aluno optar por não ocupar uma vaga na escola.
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Seção 1 – Questões para debate
Estudo de caso 1 continuação
Informações sobre controladas continuação
C opera uma agência de viagens. Recebe depósitos para
pacotes de férias pré-reservados. Os depósitos são
reembolsados apenas se cancelados com mais de 60
dias antes da viagem.
D varejo de alimentos. Como ‘negócio extra’ recebe
depósitos de seus clientes em troca de uma promessa
de retorno do principal mais juros.
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Seção 1 – Questões para debate
Estudo de caso 1 continuação
Informações sobre controladas continuação
E varejo de alimentos. Fornece a seus funcionários
empréstimos a custo prazo sem juros para que eles
possam comprar passagens anuais de trem para viajar
entre suas casas e o local de trabalho.
Os funcionários reembolsam o empréstimo em 12
parcelas mensais iguais (descontadas de seus salários).
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – Questões para debate
Estudo de caso 1 continuação
Informações sobre controladas continuação
J varejo de alimentos. A lei local não
permite que J utilize o IFRS para PMEs.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – Questões para debate
Estudo de caso 1 continuação
O grupo deseja simplificar o processo de
preparação de suas demonstrações
contábeis consolidadas.
O grupo pode seguir alguma das
seguintes opções?
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – Questões para debate
Estudo de caso 1 continuação
Opção 1: Solicitar que as controladas utilizem os requerimentos de reconhecimento e mensuração (R&M) dos IFRSs completos e forneçam as divulgações requeridas pelo IFRS para PMEs.
Opção 2: Solicitar que as controladas utilizem os requerimentos R&M do IFRS para PMEs, exceto para instrumentos financeiros, que seriam R&M de acordo com IFRSs completos (ie, IAS 39), e forneçam as divulgações requeridas pelo IFRS para PMEs.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 1 – Questões para debate
Estudo de caso 1 continuação
Opção 3: Solicitar que as controladas utilizem os
requerimentos R&M do IFRS para PMEs, exceto para
custos de empréstimo, que seriam R&M de acordo com
IFRSs completos (ie, IAS 23), e forneçam as divulgações
requeridas pelo IFRS para PMEs.
Opção 4: Solicitar que as controaldas utilizem o IFRS para
PMEs.
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Tópico 1.5
Seções 3–8, 10, 30, 32 e 33
Apresentação de Demonstrações Contábeis
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Visão geral da apresentação de DCs
• Seção 3 especifica requerimentos gerais para
apresentação de demonstrações contábeis
• Seções 4–8 cobrem a apresentação de cada
componente das demonstrações contábeis
• Seção 10 cobre políticas contábeis, estimativas
e erros
• Seção 30 cobre conversão de moeda
estrangeira
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Visão geral da apresentação de DCs
• Seção 32 cobre eventos subsequentes
• Seção 33 cobre divulgações sobre
partes relacionadas
os principais princípios destas seções
são generalizadamente os mesmos dos
IFRSs completos
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 3
Apresentação de Demonstração Contábil
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Seção 3 – Alcance
• Seção 3 explicações
– apresentação justa de demonstrações
contábeis
– o que é requerido para se estar em
conformidade com o IFRS para PMEs
– o que é um conjunto completo de
demonstrações contábeis
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Seção 3 – apresentação justa
• Apresentação justa é a representação fiel dos efeitos de transações, outros eventos e condições de acordo com as definições e critérios de reconhecimento para ativos, passivos, receitas e despesas
• Presume-se que a aplicação do IFRS para PMEs (com divulgação adicional quando necessário) resulte em uma apresentação justa da posição financeira, desempenho financeiro & fluxos de caixa de uma entidade que não tenha prestação pública de contas
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Seção 3 – conformidade
• Uma entidade cujas DCs são elaboradas em
conformidade com o IFRS para PMEs deve
fazer uma declaração explícita e irrestrita de
tal conformidade nas notas explicativas
• As DCs não devem ser descritas como em
conformidade com o IFRS para PMEs a menos
que cumpram com todos os requerimentos do
IFRS para PMEs
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Seção 3 – Declaração de conformidade
• Ex 1*: Uma entidade prepara suas demonstrações contábeis consolidadas para o ano finalizado em 31 de dezembro de 20X2 de acordo com o IFRS para PMEs.
Nota 2 Base de preparação e políticas contábeis
Estas demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas de acordo com a Norma Internacional de Relatórios Financeiros (IFRS®) para Empresas Pequenas e de Médio Porte (PMEs) emitido pelo International Accounting Standards Board.
* ver exemplo 1 no Módulo 3 do material de treinamento da IFRS Foundation
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Seção 3 – Demonstrações contábeis
• Conjunto completo de demonstrações contábeis
– Demonstração de posição financeira (Seção 4)
– Única Demonstração do Resultado Abrangente ou duas demonstrações – Demonstração do Resultado do Período e Demonstração do Resultado Abrangente (Seção 5)
– Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (Seção 6)
– Demonstração dos Fluxos de Caixa (Seção 7)
– Notas Explicativas (Seção 8)
Apresentação de cada uma com a mesma proeminência
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Seção 3 – Formatos alternativos opcionais
• Demonstração de Resultado e dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (ao invés da Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) e da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido) se as únicas alterações em patrimônio líquido decorrem de:
– resultado do período; – pagamento de dividendos; – retificação de erros de período anterior; e – alterações em políticas contábeis
• Demonstração do Resultado (ao invés de DRA) se nenhum item de outros resultados abrangentes
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Seção 3 – Outros resultados abrangentes
• Os únicos itens de outros resultados abrangentes
(ORA) são
– alguns ganhos e perdas de variação cambial (ver
Seção 30)
– algumas alterações no valor justo de instrumentos de
hedging (ver Seção 12)
– alguns ganhos e perdas atuariais (ver Seção 28)
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Seção 4 – Distinção entre circulante e não-circulante
• Realizar distinção entre circulante / não-circulante a menos que a apresentação de liquidez seja confiável e mais relevante
• Na apresentação de liquidez, apresentar ativos e passivos em ordem de liquidez
• Ativos e passivos circulantes são definidos
• Todos os outros ativos e passivos são não-circulantes
• Saldos de imposto de renda diferido são não circulantes
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Seção 7 – DFC - Alcance
A demonstração dos fluxos de caixa fornece informações sobre as alterações no caixa e equivalente de uma entidade para um período contábil, apresentando separadamente alterações de atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento.
Seção 7
– estabelece as informações a serem apresentadas na demonstração dos fluxos de caixa e como apresentá-las
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Seção 7 – Equivalentes de caixa
Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, mantidos para atender compromissos de curto prazo e não para investimentos ou outros propósitos
• Equivalentes de caixa incluem
– investimentos com vencimento de curto prazo (eg 3 meses, ou menos, da data de aquisição)
– saldos bancários a descoberto apenas se forem exigíveis contra apresentação formam uma parte integral da administração do caixa
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Seção 7 – Ganhos e perdas não realizados
• Ganhos e perdas não realizados não são fluxos de
caixa
• Contudo, ganhos/perdas não realizados decorrentes
da variação cambial de caixa e equivalentes em moeda
estrangeira são apresentados na DFC
– separado de atividades operacionais, de investimento e de financiamento
– ie, na reconciliação de caixa e equivalentes
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Seção 7 – Método direto ou indireto
• Escolha de política contábil para apresentar fluxos de caixa
operacionais
– método indireto
– o resultado do período é ajustado para os efeitos de transações
não-caixa, quaisquer adiamentos ou provisionamentos de
recebimentos ou pagamentos de caixa operacionais passados ou
futuros, e itens de receita ou despesa associados com fluxos de
caixa de investimento ou financiamento
– método direto
– principais classes de recebimentos brutos de dinheiro &
pagamentos brutos de dinheiro são apresentados
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Seção 8 – Notas Explicativas - Alcance
As notas fornecem informações adicionais - descrições
narrativas ou desagregações de itens apresentados nas
demonstrações e informações sobre itens que não se
qualificam para reconhecimento.
• A Seção 8 estabelece os princípios para divulgação em
notas explicativas
• As outras seções requerem divulgações em notas
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Seção 8 – Visão geral da Notas
• As notas são apresentadas sistematicamente e fazem referência às DCs
• As notas apresentam informações sobre – base de apresentação – políticas contábeis específicas utilizadas – informações sobre julgamentos e fontes chave de
estimativas sobre incertezas
• As notas divulgam – as informações requeridas pelo IFRS para PMEs que
não são apresentadas em outro lugar – outras informações que são relevantes a um
entendimento das DCs
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Seção 8 – Ordem de apresentação
• 1º: declaração de conformidade (IFRS para PMEs)
• 2º: resumo de políticas contábeis significantes
aplicadas
• 3º: informações de suporte para itens apresentados
nas DCs, seguindo sequência em DCs
• 4º: outras divulgações
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Seção 8 – Exemplos de julgamentos na aplicação de políticas contábeis
– Em relação a uma obrigação presente, a probabilidade
de ocorrer saídas de caixa é maior que de não sair =
reconhecer passivo?
– Um arrendamento transfere substancialmente todos os
riscos e benefícios da propriedade = arrendamento
financeiro ou operacional?
– Quando a venda de bens transfere riscos e benefícios
dos bens vendidos = quando reconhecer a receita?
– Um arranjo contratual = venda de bens ou
financiamento?
– Existe controle = entidade deve ser consolidada?
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Seção 10 – Polícas Contábeis - Alcance
• Fornece orientação para seleção e
aplicação de políticas contábeis
• Especifica critérios contábeis para
– alterações em estimativas contábeis
– retificação de erros em demonstrações
contábeis de períodos anteriores
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Seção 10 – Hierarquia das políticas contábeis
• Se o IFRS para PMEs tratarem de um assunto, deve-
se seguir o IFRS para PMEs
• Se não
– selecionar política que resulte nas informações mais relevantes, seguindo
– 1º tentando fazer analogia aos requerimentos em outras seções
– 2º utilizando conceitos/princípios gerais da Seção 2
– podendo também (não requerido) observar os IFRSs integrais
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Seção 32 – Eventos subsequentes - Alcance
Eventos subsequentes são aqueles
eventos, favoráveis e desfavoráveis, que
ocorrem entre o final do período contábil e
a data quando as demonstrações
contábeis são autorizadas para emissão.
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Seção 32 – Tipos de eventos
Dois tipos de eventos subsequentes
– eventos que geram ajustes ― aqueles que
fornecem evidência de condições que existiam
no final do período contábil
– eventos que não geram ajustes ― aqueles
que são indicativos de condições que surgiram
após o final do período contábil
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Seção 33 – Partes relacionadas - Alcance
As DCs incluem divulgações necessárias para chamar a
atenção para a possibilidade de que a posição financeira
e o desempenho de uma entidade tenham sido afetados
pela existência de partes relacionadas e por transações
e saldos pendentes com tais partes.
Avaliar a substância do relacionamento e não apenas
sua forma legal.
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Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Tópico 1.6
Seção 23 Receitas
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Seção 23 – Visão Geral
• A Seção 23 combina os tópicos cobertos
separadamente em
– IAS 18 Receita
– IAS 11 Contratos de Construção
• Os princípios na Seção 23 são os mesmos
daqueles em IAS 18 e IAS 11
• A Seção 23 inclui um Apêndice de exemplos
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Seção 23 – Alcance
• A Seção 23 cobre as receitas de
– Venda de bens
– Prestação de serviços
– Contratos de construção
– Uso dos ativos de uma entidade por outros:
– juros,
– royalties,
– dividendos recebidos
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Seção 23 – Exclusões do alcance
• Porém, algumas receitas especializadas são
tratadas em outras seções do IFRS para PMEs
– Arrendamentos (Seção 20)
– Instrumentos financeiros (Seção 11 e 12)
– Entidades coligadas e controladas em conjunto
(Seções 14 e 15)
– Propriedade para investimento (Seção 16)
– Agricultura (Seção 34)
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Seção 23 – Principais tópicos cobertos
• Os princípios da Seção 23 cobrem
– O que é receita
– Como mensurar receita
– Quando reconhecer receita
– Identificação da transação que gera receita
– Entregas múltiplas
– Divulgações
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Seção 23 – Definição de receita
• Definição de receita
Entrada bruta de benefícios econômicos durante o
período das atividades ordinárias de uma entidade
– Mensurado pelo ‘bruto’ (diferente ganhos)
– ‘Benefícios econômicos’ = caixa ou outros ativos
– Resultam em aumento do patrimônio líquido (ie,
trocas não são receitas)
– ‘Atividades ordinárias’ (não ganhos isolados)
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Seção 23 – Exemplo: definição
• Exemplo: Uma rede de 10 lojas vende bicicletas
novas e usadas e as aluga. Este ano vendeu o
terreno e o prédio de uma de suas lojas, que foi
fechada.
– Possui 3 tipos de receita: Venda de bicicletas
novas, Venda de bicicletas usadas e Locações.
– As entradas decorrentes da venda do terreno e
do prédio não são receitas (não ‘ordinárias’); ao
contrário, são apresentadas líquidas como
ganhos ou perdas.
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Seção 23 – Princípio de Mensuração
. • Princípio: Valor justo da contraprestração recebida ou recebível
– Líquido de descontos comerciais, descontos pela antecipação do
pagamento, desconto e abatimentos por volume concedidos
– Não inclui montantes coletados em nome de terceiros, tais como:
– Imposto de vendas, imposto de valor adicionado, tributos s/
bens e serviços
– Valores recebidos ao atuar como um agente ao invés do
vendedor principal (apenas a comissão é receita)
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Seção 23 – Exemplo: ‘venda’ ao agente
. • Exemplo: Vendemos bens por $100 mediante
intermediário (agente) que recebe comissão de $10.
Somos titulares dos bens até a venda aos
consumidores finais. Somos responsáveis por defeitos
e devoluções dos consumidores finais.
– Temos receita de $100 e despesa de comissão de $10
apenas quando o agente vende bens ao consumidor
final.
– Seria errado reconhecer receita quando os bens são
enviados ao agente.
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Seção 23 – Exemplo: venda ao revendedor
. • Exemplo: Vendemos bens por $90 ao
revendedor que os vende por $100.
Aceitamos devoluções do revendedor. – Temos receita de $90 quando os bens são
vendidos ao revendedor. Provisionaríamos
as devoluções estimadas ao mesmo tempo.
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Seção 23 – Exemplo: coleta de imposto sobre vendas
• Exemplo: Vendemos bens por $100 mais
$10 de imposto sobre vendas.
Remetemos o imposto mensalmente ao
governo. O comprador nos paga
imediatamente $110. – Temos receita de $100
– Seria errado reconhecer receita de $110 e
despesa de imposto de $10
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Seção 23 – ‘Unidade contábil’
• Normalmente, separadamente para cada transação de
venda
• Porém, se houver ‘entregas múltiplas’, pode precisar
reconhecer receita para cada componente
separadamente, tal como:
– Venda de bens e serviços subsequentes
– Venda de bens e instalação
– Venda de hardware e software
– Venda de software e manutenção futura
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Seção 23 - Ex: entregas múltiplas
• Exemplo: Normalmente, concessionária vende carros
por $10.000 e oferece serviços por 3 anos por uma taxa
extra de $400. Como uma promoção, a concessionária
inclui serviços de 3 anos como parte da venda de um
carro por um preço total de $10.200.
– Transação com múltiplos componentes
– Receita da venda de carro = 10.000 / 10.400 x 10.200 =
$9.808 (reconhecido na entrega)
– Receita de serviço de $392 reconhecida durante 3 anos
de prestação dos serviços
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Seção 23 – Princípio de reconhecimento
• Reconhecimento significa a incorporação de um
item que está de acordo com a definição de
receita no resultado quando atende o seguinte
critério:
– é provável que qualquer benefício econômico
futuro associado com o item que gera receita
fluirá para a entidade, e
– o valor da receita pode ser mensurado de
forma confiável.
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Seção 23 – Reconhecimento de venda de bens
• Venda de bens: Reconhecer receita quando
– riscos e benefícios são transferidos;
– o vendedor não tem envolvimento contínuo;
– valor da receita é mensurável de forma
confiável;
– é provável que o vendedor receberá a receita; e
– custos incorridos (inclusive aqueles a serem
incorridos) podem ser mensurável de forma
confiável.
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Seção 23 – Reconhecimento de venda de bens
• Venda de bens: Quando riscos e benefícios são
transferidos?
– Normalmente: o título é transferido e/ou o comprador
toma posse
– Riscos são retidos se:
– Obrigação de desempenho além da garantia normal
– Venda contingenciada pela revenda pelo comprador
– Instalação remanescente significativa
– Incerteza sobre devoluções pelo comprador
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Seção 23 – Exemplos: venda de bens
• Exemplo: Bens vendidos com garantia de 2 anos
– Garantia não impede o reconhecimento da receita se
seus custos estimados forem mensuráveis.
Normalmente não é um componente separado.
• Exemplo: Vendedor retem a propriedade dos bens
vendidos até que o pagamento final seja recebido
– Não impede reconhecimento da receita se o
recebimento for assegurado e/ou mensurável
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Seção 23 – Reconhecimento de prestação de serviços
• Prestação de serviços:
– Reconhecer receita conforme estágio de execução (%
completada) do serviço quando o resultado da
transação possa ser estimado confiavelmente (ver
próximo slide)
– Linha reta se diversos serviços atuarem
– Ato(s) significativos
– Método de recuperação dos custos quando o resultado
não puder ser estimado confiavelmente
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Seção 23 – Exemplos: prestação de serviços
• Exemplo: Empresa de seguros recebe $10.000 para
responder a alarmes por período de 2 anos
– A fase de finalização do contrato de serviço é estável
por dois anos. 10.000 / 24 = $417 de receita
reconhecida por mês.
• Exemplo: Honorários de uma firma de advocacia são
condicionados ao ganho da causa, se não, zero.
Resultado desconhecido. Custos são incorridos.
– Contrato de serviço, resultado não pode ser estimado
confiavelmente. Custos = despesa.
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Seção 23 – Juros, royalties e dividendos
• Juros: Reconhecimento utilizando o método da taxa
efetivas de juros
• Royalties: Reconhecimento em um regime de
competência de acordo com a substância do acordo
relevante
• Dividendos: Reconhecimento quando o direito de
receber pagamento estiver estabelecido
• Todos esses pressupõem a probabilidade dos benefícios
fluirem para a entidade e confiabilidade da mensuração
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Seção 23 – Exemplo: receita financeira
• Exemplo: Compramos título com cupom zero por $100.000, resgatável
por $134.010 em 6 anos.
• PV = (FV) / ((1+i)n) / 100.000 = (134.010) / ((1+i)6) → i = ,05 = 5%
Ano Juros a 5% x Recebível Título Recebível
D: Título de Dívida, C: Receita Financeira 100.000
1 5.000 105.000
2 5.250 110.250
3 5.513 115.763
4 5.788 121.551
5 6.078 127.629
6 6.381 134.010
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Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Tópico 2.1
Seção 11 Instrumentos Financeiros Básicos
Seção 12 Outros Tópicos sobre Instrumentos
Financeiros
Seção 22 Passivo e Patrimônio Líquido
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Seções 11-12 – Introdução
• Instrumentos Financeiros divididos em duas seções:
– Sec. 11 Instrumentos Financeiros Básicos
– Sec. 12 Outros Tópicos sobre Instrumentos
Financeiros
• Juntas as duas seções cobrem reconhecimento,
baixa, mensuração e divulgação dos ativos
financeiros e passivos financeiros
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Seções 11-12 – Introdução
• Seção 11 é relevante a todas as PMEs
• Seção 12 é relevante se:
– A PME possui ou emite instrumentos financeiros
‘exóticos’– instrumentos que impõem riscos ou
benefícios que não são típicos dos instrumentos
financeiros básicos
– A PME deseja realizar contabilidade de operações
de hedge
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Seções 11-12 – Opção de contabilidade
• A entidade pode escolher por aplicar qualquer das:
– Seções 11 e 12 na totalidade, ou
– Reconhecimento e mensuração seguindo o IAS 39 e
divulgação seguindo Sec 11 & 12
– Sem opção para uso de IFRS 9
• A opção selecionada de ser aplicada a todos os
instrumentos financeiros (não individualmente)
• Para alterar a opção, siga a Seção 10
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Seções 11-12 – Princípios Básicos
• Princípio básico da Seção 11:
– Modelo de custo amortizado para todos IF básicos
exceto investimentos em ações ordinárias ou
preferenciais que sejam publicamente negociadas ou
cujo valor justo pode ser medido com confiança –
valor justo com variações no resultado (VJMR).
• Princípio básico da Seção 12:
– IF não cobertos pela Seção 11 mensurados pelo
VJMR
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Seção 11 – Alcance
• Todos os instrumentos financeiros básicos exceto
aqueles cobertos por outras seções do IFRS para
PMEs:
– Investimentos em controladas, coligadas, entidade
controladas em conjunto (ver Seção 9, 14, 15)
– Patrimônio líquido da própria entidade (ver Seção 22,
26)
– Arrendamentos (ver Seção 20)
– Ativos e passivos de benefícios a empregados (ver
Seção 28)
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Seções 11-12 – Definições
• Instrumento financeiro
– Contrato que gera um ativo financeiro para a entidade e
um passivo financeiro ou instrumento patrimonial para
outra entidade
– Inclui caixa
– Mas as commodities de pronta liquidez, como o ouro,
não são instrumentos financeiros
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Seções 11-12 – Definições
• Instrumento financeiro básico
– Caixa
– Instrumento de dívida (contas, títulos, e empréstimos
a receber e a pagar) que atendem as condições no
próximo slide
– Ações ordinárias e preferenciais não conversíveis e
não resgatáveis
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Seção 11 – Instrumentos de dívida básicos
• Os instrumentos de dívida estão na Seção 11 se:
– Os retornos ao portador são fixos, variáveis
referenciados a uma taxa observável, ou uma
combinação de fixo e variável
– Não há disposição contratual que possa resultar em
perda da quantia principal
– As condições de pré-pagamento não são contingentes
em relação a evento futuro
– Não há retornos condicionais especiais
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Seção 11 – Instrumentos de dívida básicos
• Exemplos de instrumentos de dívida básicos:
– Contas e títulos a receber e a pagar
– Empréstimos bancários e outros terceiros
– Contas a pagar em moeda estrangeira
– Empréstimos para/de controladas ou coligadas que vençam à
vista
– Instrumento de dívida que vence imediatamente em função de
inadimplência do emissor
• Todos estes mensurados ao custo amortizado
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Seção 11 – Instrumentos de dívida básicos
• Exemplos de NÃO instrumentos de dívida básicos:
– Investimento em ações conversíveis ou resgatáveis
– swap, opções e contratos futuros e outros derivados
– Empréstimos com condições não usuais que exigem o
pagamento antecipado (baseadas em mudanças
tributárias, mudança de exigências contábeis
aplicáveis, ligados ao desempenho da entidade)
• Todos são VJMR sob a Seção 12
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Seção 11 – Reconhecimento e mensuração
• O que é ‘custo amortizado’?
– Valor mensurado no reconhecimento inicial
– Menos amortização do principal
– Mais ou menos amortização cumulativa de qualquer
diferença entre a mensuração inicial e o valor no
vencimento (usando o método da taxa efetiva de
juros)
– Menos (para ativos) redução irrecuperabilidade ou não
probabilidade de recebimento
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Seção 11 – Reconhecimento e mensuração
• O que é ‘método da taxa efetiva de juros’?
– Taxa efetiva de juros é a taxa que desconta pagamentos
(recebimentos) em dinheiro futuros exatamento ao valor
contábil
– Também denominado ‘Taxa Interna de Retorno’
– Custo amortizado = VP de futuros recebimentos
(pagamentos) em dinheiro descontados pela taxa efetiva
de juros
– Despesa financeira (resultado) = valor contábil no início
do período x taxa efetiva de juros
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Seção 11 – Reconhecimento e mensuração
• O que é ‘método da taxa efetiva de juros’?
– Taxa efetiva de juros é a taxa que desconta pagamentos
(recebimentos) em dinheiro futuros exatamente ao valor
contábil
– Também denominado ‘Taxa Interna de Retorno’
– Custo amortizado = VP de futuros recebimentos
(pagamentos) em dinheiro descontados pela taxa efetiva
de juros
– Despesa financeira (resultado) = valor contábil no início
do período x taxa efetiva de juros
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Seção 11 – Reconhecimento e mensuração
• O que é ‘valor justo’?
– Valor pelo qual o IF poderia ser vendido ou liquidado
numa transação entre partes conhecedoras e dispostas
a negociar numa transação em que não haja privilegio
entre elas
– Melhor: Preço cotado em mercado ativo (preço de
compra corrente)
– Seguinte: Preço em transação recente para ativo
idêntico (a não ser que as circunstâncias tenham
mudado)
– Estimativa usando técnica de avaliação (um modelo)
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Seção 11 – Redução do valor recuperável
• A perda por irrecuperabilidade só se aplica ao IF
mensurado pelo custo ou custo amortizado
• Em cada data das demonstrações contábeis, procure
evidência de que VJ esteja abaixo do valor contábil
– Dificuldade financeira significativa do emissor
– Inadimplência ou delinqüência
– Concessão anormal concedida ao devedor pelo credor
– Provável falência ou reorganização do devedor
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Seção 11 – Redução do valor recuperável
• Reversão da perda por irrecuperabilidade:
– Exigido se o problema causador da perda
original diminuir
– Não excede o valor contábil que seria
contabilizado se a perda não tivesse sido
reconhecida (ie. não para VJ, mas para novo
‘custo amortizado’)
– Reversão reconhecida no resultado
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Seção 12 – Alcance
• Todos os IF não cobertos pela Seção 11 (e não excluídos do
alcance das Seções 11 e 12)
• Contrato para comprar ou vender item não financeiro
(commodity, estoque, imobilizado) não é um IF.
– Mas se tiver característica ‘exótica’ e funcionar como derivado,
está no alcance da Seção 12.
– Também está na Seção 12 se puder ser liquidado à vista pelo
valor líquido e não tiver por propósito recebimentos/entrega de
item não financeiro de acordo com as exigências esperadas pela
entidade (aquisição/venda/uso).
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Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido
• Alcance da Seção 22
– Princípios para classificação de um instrumento como passivo
ou PL
– Emissão original de ações e outros instrumentos patrimoniais
– Venda de opções, direitos, garantias
– Emissão de bônus e desdobramento de ações
– Emissão de dívida conversível
continua...
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Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido
• Alcance da Seção 22, continuação
– Ações de tesouraria
– Distribuições para os proprietários
– Participação de não-controladores e
transações com ações de uma controlada
consolidada
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Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido
• Princípios para classificação de um instrumento
como passivo ou PL
– Patrimônio líquido = direitos residuais sobre ativos
menos passivos
– Passivo é uma obrigação presente (a entidade não
tem o direito de evitar o pagamento)
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Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido
• Os seguintes são Patrimônio Líquido:
– Instrumento resgatável que confere ao detentor
participação proporcional nos ativos líquidos da
entidade na hipótese de liquidação da entidade
– Instrumento é automaticamente resgatado na
ocorrência de evento futuro incerto ou a morte ou
aposentadoria do detentor
– Instrumento subordinado ao pagamento apenas na
liquidação
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Seção 22 – Passivo e patrimônio líquido
• Os seguintes são Passivos:
– O instrumento é exigível quando da liquidação, mas
o valor está sujeito a um máximo (teto)
– A entidade está obrigada a realizar pagamentos
antes da liquidação – tais como dividendos
obrigatórios
– Ações preferenciais são obrigatoriamente
resgatáveis
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Pequenas e Médias Empresas (PMEs)
Tópico 2.3
Seção 13 Estoques
Seção 16 Propriedade para Investimento
Sec 17 Ativo Imobilizado
Seção 18 Ativos Intangíveis
Seção 27 Irrecuperabilidade de Ativos
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Seção 13 – alcance
Estoques são ativos:
– mantidos para venda no curso normal dos negócios (produtos acabados);
– no processo de produção para venda (produtos em processo); ou
– na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos no processo de produção ou na prestação de serviços (matéria prima e material de consumo).
• Seção 13 especifica contabilização + apresentação de estoques
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Seção 13 – alcance de exclusões
• Seção 13 é aplicável a todos os estoques,
exceto
– produtos em processo resultantes de contratos
de construção
– instrumentos financeiros
– ativos biológicos relacionados com atividade
agrícola e produtos agrícolas no ponto da
colheita
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Seção 13 – mensuração
• Estoque no alcance da Seção 13 são
mensurados pelo mais baixo de:
– custo; e
– preço estimado de venda menos custos
para completar e vender (PV-CPC&V).
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Seção 13 – exceções de mensuração
• Seção 13 não se aplica à mensuração dos
estoques de
– produtores de produtos agrícolas e florestais,
produtos agrícolas após a colheita e minérios e
produtos minerais, ou
– corretores e negociadores de commodities
quando mensurados por valor justo menos
custos para vender, mediante resultado
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Seção 13 – exceções de mensuração
• Identificação específica de custos caso de
– bens não comumente intercambiáveis ou
– segregados por projetos específicos
• Outros estoques
– PEPS ou
– média ponderada (CMP)
• Outras técnicas podem ser usadas se o resultado se aproximar do custo
– custo padrão
– método de varejo
– preço de compra mais recente
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Seção 17 – definição de Ativo Imobilizado
Ativo Imobilizado são ativos tangíveis:
• mantidos para
– uso na produção ou fornecimento de bens ou
serviços,
– para aluguel a terceiros, ou
– para fins administrativos;
• e espera-se que sejam usados durante +1 período.
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Seção 17 – alcance
• Seção 17 especifica contabilização e
apresentação de:
– Ativos Imobilizados
– propriedade para investimento cujo valor
justo não pode ser mensurado de forma
confável sem custo ou esforço indevido,
continuamente.
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Seção 16 – alcance
Propriedade para investimento são terras ou edificações
(ou parte de uma edificação, ou ambos) mantidas pelo
proprietário ou pelo arrendatário sob arrendamento
financeiro com a intenção de receber aluguel ou para
valorização de capital ou ambos.
• Seção 16 especifica contabilização e apresentação de:
– propriedade para investimento cujo valor justo pode ser
mensurado de forma confiável sem custo ou esforço
indevido, continuamente
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Seção 17 – depreciação
• Para alocar o valor depreciável ao longo da vida útil
dos itens é necessário julgamento para estimar
– vida útil
– valor residual
– método de depreciação (ex linha reta, soma dos
dígitos, unidades de produção)
• Revisar estimativas quando houver indicação de
mudança
– a alteração é uma mudança de estimativa contábil
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Seção 18 – definição ativos intangíveis
Intangível = ativos não-monetários identificáveis sem
substância física
Identificáveis quando:
– separáveis, ie podem ser separados da entidade e
vendidos, transferidos, licenciados, alugados ou
trocados, separadamente ou junto com contrato
relacionado, ativo ou passivo, ou
– proveniente de direitos contratuais ou legais
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Seção 18 – alcance
• Seção 18 especifica contabilização e
apresentação de ativos intangíveis, exceto
– goodwill
– ativos financeiros
– direitos de exploração de recursos minerais e
reservas de minerais, tais como óleo, gás
natural e recursos não-renováveis similares
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Seção 18 – reconhecimento
Reconhecer o custo de ativos intangíveis como ativo se:
– For provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a
entidade, e – custo puder ser mensurado de forma confiável – o ativo não resultar de gastos incorridos internamente em item
intangível – não pode reconhecer P&D; marcas geradas internamente,
logomarcas, títulos de publicação, listas de clientes; gastos para abrir novas instalações ou lançar novos produtos; atividades de treinamento; publicidade e atividades promocionais; gastos com remanejamento ou reorganização.
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Seção 27 – redução ao valor recuperável de estoques
• Avaliar a cada data das DCs se existem estoques por
valor irrecuperável, mediante
– comparação do valor contábil (VC) para cada item de
estoque com seus preços de venda menos custos para
completar e vender (PV-CPC&V)
– Se VC > PV-CPC&V, reduzir VC para PV-CPC&V
– essa redução = perda por irrecuperabilidade
– perda por irrecuperabilidade = despesa no resultado
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Seção 27 – exemplos de redução ao valor recuperável
• Ex 1: Na data das DCs
– VC (custo) de matéria prima = $100
– custo de reposição = $80
– preço estimado de venda do produto acabado = $200
– custos estimados para converter a matéria prima em
produto acabado = $60
– gastos estimados para vender o produto acabado =
$30
• Ex 2: Igual ao Ex 1, exceto PV est = $180
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Seção 27 – exemplos de redução ao valor recuperável
• Estoque é testado para irrecuperabilidade item por item
– apenas se for impraticável determinar PV-CPC&V item por item, os itens do estoque são:
– relacionados com a mesma linha de produto com propósitos ou utilizações finais similares; e
– produzidos e comercializados na mesma área geográfica podem ser agrupados para se testar a recuperabilidade do valor contábil.
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Seção 27 – reversão da redução ao valor recuperável
• Reverter a redução quando:
– circunstâncias que levaram os estoque a serem
reduzidos já não mais existem; ou
– existe evidência clara de aumento do PV-CPC&V em
função alterações nas circunstâncias econômicas
• Valor da reversão limitado ao valor da perda por
irrecuperabilidade original
– ie. VC não poder ser > custo
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Seção 27 – alcance
A Seção 27 especifica a contabilização e
apresentação perdas por irrecuperabilidade
de todos os ativos exceto:
– IR diferido ativo
– ativo resultante de benefícios a empregados
– ativos financeiros no alcance das Seç 11&12
– ativos mensurados pelo valor justo
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Seção 27 – princípios gerais
• Ativos exceto estoques:
– na data das DCs, avaliar se existe alguma indicação que o valor contábil do ativo possa ser irrecuperável
– se tal indicação existir, estimar o valor recuperável (VRc) do ativo
– reduzir se valor contábil (VC) > VRc – reconhecer perda no resultado
• Observação: havendo indicação de irrecuperabilidade – revisar a vida útil remanescente, o método de
depreciação (amortização) ou o valor residual do ativo mesmo que nenhuma perda seja encontrada
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Seção 27 – unidade de teste de recuperabilidade
• Teste a recuperabilidade para
– ativo individual (caso possível)
– unidade geradora de caixa (UGC)
– exemplo, quando da necessidade de calcular valor
em uso e os ativos individuais não geram fluxos de
caixa por eles mesmos
Uma UGC é o menor grupo de ativos identificáveis
que gera entradas de caixa, em grande parte,
independentes das entradas de caixa de outros
ativos ou grupos de ativos.
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Seção 27 – indicadores de irrecuperabilidade
• Considerar, no mínimo:
• Fontes externas de informação em um período
– valor de mercado do ativo diminuiu sensivelmente >
esperado
– mudanças significativas no ambiente tecnológico, de
mercado, econômico ou legal
– aumento das taxas de mercado (ex afetando a taxa de
desconto)
– VC dos ativos líquidos > valor justo estimado da
entidade
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Seção 27 – indicadores de irrecuperabilidade continuação
• Fontes internas de informação
– obsolescência ou danos físicos de ativos – mudanças significativas na medida ou maneira em que
um ativo é (ou se espera que seja) usado – exemplo, ativos inativos, planos para descontinuar
ou reestruturar operação, planos para alienar antes do esperado, e revisão da vida útil como finita ao invés de indefinida.
– relatórios internos indiquem que o desempenho econômico de um ativo é, ou será, pior que o esperado (exemplo, resultados operacionais e fluxos de caixa)
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Seção 27 – valor recuperável
• Valor recuperável = é o maior entre valor em
uso (VEU) e valor justo menos custos para
vender (VJ-CPV)
– se tanto o VEU ou VJ-CPV > VC então não
existe necessidade de determinar o outro
– se não existe razão para acreditar que VEU >
VJ-CPV, então VJ-CPV pode ser usado como
VRc
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Seção 27 – estimativa do VJ-CPV
• VJ-CPV = valor que pode ser obtido da venda de um
ativo entre partes conhecedoras e dispostas a isso, em
transação em que não haja relação de privilégio entre
elas, menos as despesas da venda
– a melhor evidência é o preço de contrato de venda
firme em transação em bases comutativas ou preço
de mercado em mercado ativo
– caso não disponível, estimar usando a melhor
informação disponível considerando o resultado de
transações recentes para ativos semelhantes dentro
do mesmo setor
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Seção 27 – estimativa de VEU
• VEU = valor presente dos fluxos de caixa
líquidos futuros que se espera obter do ativo
• Passos para calcular VEU:
– estimar fluxos de caixa futuros (entrada e
saída) a serem obtidos pelo uso contínuo do
ativo e pela sua alienação final e
– aplicar taxa de desconto adequada para esses
fluxos de caixa futuros
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Seção 27 - unidade geradora de caixa (UGC)
• Alocar perda por irrecuperabilidade:
– 1º para qualquer goodwill alocado à UGC
– 2º para outros ativos pro-rata do VC para cada
ativo da UGC
– no entanto, não pode reduzir o VC de qualquer
ativo abaixo do maior entre 0, VJ-CPV e VEU
(caso determinável)
• realocar para outros ativos da UGC
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Seção 27 – goodwill
• Na data de aquisição, o goodwill é alocado a
cada unidade geradora de caixa que é esperada
de beneficiar de uma combinação de negócios
• VC de UGC que se tem propriedade parcial é
ajustado de maneira nocional adicionando-se a
participação dos não-controladores sobre o
goodwill antes de se comparar com o VRc
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Seção 27 – exemplo de goodwill
• Ex 2: Goodwill de $40 decorrente da aquisição
de 75% das ações de B em 1/1/20X1.
Para refletir as sinergias, o grupo alocou $10 do
goodwill à UGC de A e $30 à UGC de B.
• Para os fins de teste de recuperabilidade apenas o
goodwill de B é nocionalmente acrescido para $40
(e.x. goodwill relativo a participação de não-
controladores = $10).
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Seção 27 – revisão da perda por irrecuperabilidade
• Princípios gerais:
– na data das DCs, revisar se existe qualquer indicação
que a redução tenha sido revertida – existindo referida indicação, estimar VRc – reverter redução no resultado se VC < VRc, entretanto
– a reversão não pode aumentar se VC acima do VC que teria sido determinado (líquido de amortização ou depreciação) caso nenhuma perda por irrecuperabilidade tivesse sido reconhecida em anos anteriores.
– redução de goodwill não pode ser revertida
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Seção 27 – depois da revisão
• Depois de revisar a perda por irrecuperabilidade
– ajustar a depreciação/amortização do ativo em
períodos futuros para alocar o VC revisado do
ativo, menos seu valor residual (caso exista), em
base sistemática ao longo de sua vida útil
remanescente.
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Tópico 2.4
Seção 14 Investimentos em Coligadas
Seção 15 Investimentos em Empreendimentos
Controlados em Conjunto
Seção 16 Propriedade para Investimento
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Seção 14 – coligada
Coligada é uma entidade sobre a qual o
investidor possui influência significativa e não
é nem controlada nem EnCC
• Influência significativa é o poder de participar
nas decisões de políticas financeira e
operacional da coligada sem ter controle nem
controle em conjunto sobre as referidas
políticas
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Seção 14 – influência significativa continuação
Exige-se julgamento para determinar se existe
influência significativa (IS)
– presume-se IS se o investidor detiver, direta ou
indiretamente, ≥20% do poder de voto da coligada, a
não ser que claramente demonstre que não é o caso
– inversamente, se investidor detiver <20%...
– propriedade majoritária por outro investidor não impede
um investidor de ter IS
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Seção 14 – influência significativa continuação
• Exige-se julgamento para determinar se existe IS. Isso significa
considerar todos os fatores, ex
– direitos de voto potenciais
– representação na diretoria ou conselho governante equivalente
– participação nos processo de definição de políticas, incluído
participação nas decisões sobre dividendos ou outras
distribuições
– transações materiais entre o investidor e entidade investida
– prestação de informações técnicas essenciais
– intercâmbio de pessoal administrativo
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Seção 15 - empreendimento conjunto
• Empreendimento Controlado em Conjunto (EmCC) é
um acordo contratual pelo qual duas ou mais partes assumem uma atividade econômica que está sujeita a controle conjunto
• EmCC podem tomar formas e estruturas diferentes, no entanto, todas têm as seguintes características:
– um acordo contratual existe entre as partes envolvidas no empreendimento; e
– arranjo contratual estabelece controle conjunto.
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Seção 15 - controle conjunto
• Controle conjunto é o controle compartilhado
contratualmente acordado sobre uma atividade
econômica
– existe apenas quando decisões estratégicas,
financeiras e operacionais relacionadas com a
atividade exigem a aprovação unânime das partes que
compartilham o controle (empreendedores).
• Controle é o poder de governar as políticas
operacionais e financeiras de uma entidade (ver a
Seção 9).
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Seções 9, 11, 14 & 15 – relações
• Resumo (em ordem decrescente de influência da relação entre os investidores e entidades investidas):
– uma controladora controla as suas controladas (Seção 9) – dois ou mais empreendimentos juntamente controlam um
EmCC (Seção 15) – um investidor possui influência significativa sobre sua
coligada (Seção 14) – um investidor possui menos que influência significativa
sobre um investimento (exemplo, Seção 11)
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Seções 14 & 15 – método equivalência patrimonial
• Modelo básico
– reconhecimento inicial de investimento patrimonial:
investidor/empreendedor mensura o investimento
em Colig/EnCC pelo preço de transação (incluindo
os custos de transação)
– subsequentemente ajusta para refletir:
– particip. no resultado e ORA de Colig/EnCC
– distribuições recebidas de Coligada/EnCC
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Seção 16 – alcance
Seção 16 especifica contabilização e apresentação de:
– Propriedade para Investimentos (PI) cujo valor justo pode ser mensurado de forma confiável sem custo ou esforço indevido de maneira contínua; e
– determinadas propriedades mantidas por força de arrendamento operacional que uma entidade opte por contabilizar como PI.
Seção 17 Imobilizado especifica contabilização e apresentação de PI cujo VJ não pode ser medido de forma confiável sem custo ou esforço indevido de maneira contínua.
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Tópico 3.1
Seção 20 Operações de Arrendamento Mercantil
Seção 21 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes
Seção 28 Benefícios a Empregados
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Seção 20 – alcance
Um arrendamento é um acordo pelo qual o
arrendador transfere ao arrendatário, em troca
de um pagamento ou série de pagamentos, o
direito de uso de ativo por um período
acordado
• A seção 20 cobre a contabilidade e os
relatórios da maioria dos arrendamentos (ver
§§20.1–20.3 para exceções e inclusões)
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Seção 20 – classificação de arrendamentos
• O arrendamento é classificado entre
– arrendamento financeiro se transferir substancialmente todos
os riscos e benefícios incidentes à propriedade – arrendamento operacional se não transferir substancialmente
todos os riscos e benefícios incidentes à propriedade
• Para classificar os arrendamentos é necessário julgamento ao considerar todos os fatos e circunstâncias
– arrendamentos operacionais se o arrendador retiver significativos
riscos e benefícios incidentes à propriedade
– A substância do arrendamento financeiro é similar à compra de um ativo a crédito.
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Seção 20 – classificação de arrendamentos continuação
• Situações que separadamente ou em conjunto normalmente indicam um arrendamento financeiro:
– arrendamento transfere a propriedade de um ativo para o
arrendatário – desde o início, é quase certo que o arrendatário exercerá a opção de
compra a preço vantajoso – prazo do arrendamento cobre a maior parte da vida econômica do
ativo – no início o VP de PMA = substancialmente todo o VJ do ativo – ativo específico (apenas o arrendatário pode usar sem maiores
modificações)
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Seção 20 – classificação de arrendamentos continuação
• Situações que separadamente ou em conjunto poderiam indicar um arrendamento financeiro
– arrendatário pode cancelar o arrendamento, mas compensar o
arrendador por perdas associadas
– ganhos ou perdas da flutuação no valor residual do ativo
arrendado são atribuídos ao arrendatário
– arrendatário pode continuar o arrendamento por um período
adicional com pagamentos que sejam substancialmente
inferiores que aos de mercado
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Seção 20 – arrendatário: arrendamento financeiro
• Reconhecimento inicial e mensuração:
– reconhecer ativos (direitos) e passivos (obrigações)
pelo valor justo da propriedade arrendada ou, caso
mais baixo, o valor presente dos pagamentos mínimos
do arrendamento
– adicionar ao ativo os custos incrementais do
arrendatário que são diretamente atribuíveis à
negociação e organização do arrendamento
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Seção 20 – arrendatário: arrendamento financeiro continuação
• Mensuração subsequente:
– segregar pagamentos mínimos do
arrendamento entre encargos financeiros e
redução do passivo, usando o método da taxa
efetiva de juros
– depreciar ativo de acordo com a seção
relevante (exemplo, Seção 17 Imobilizado)
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Seção 20 – exemplo arrendatário: arrendamento financeiro
Ex. tabela de amortização da obrigação do arrendamento financeiro:
1 Jan Encargo
financeiro
Pagamento 31 Dez
20X1 100.000 5.000 (23.000) 82.000
20X2 82.000 4.100 (23.000) 63.100
20X3 63.100 3.155 (23.000) 43.255
20X4 43.255 2.163 (23.000) 22.418
20X5 22.418 1.121 (23.539) –
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Seção 20 – arrendatário: arrendamento operacional
• Reconhecimento e mensuração:
– pagamentos do arrendamento reconhecidos como despesa
em base linear a menos que:
– outra base sistemática seja mais representativa do padrão
temporal do benefício do usuário; ou
– os pagamentos sejam estruturados de modo a aumentar
em linha com a inflação geral esperada (com base nos
índices ou estatísticas publicadas).
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Seção 20 – arrendador: arrendamento financeiro
• Reconhecimento inicial e mensuração:
– reconhecer ativos mantidos sob um arrendamento financeiro
(recebíveis) pelo valor igual ao investimento líquido no arrendamento (ie investimento bruto no arrendamento descontado à taxa de juros implícita no arrendamento). O investimento bruto no arrendamento é a soma de:
– (a) VP dos FPMA a receber pelo arrendador sob o
arrendamento financeiro, e – (b) qualquer valor residual não garantido atribuído ao
arrendador.
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Seção 20 – arrendador: arrendamento financeiro
• Mensuração subsequente
– reconhecer receita financeira —taxa de retorno periódica
constante sobre o investimento líquido no arrendamento – aplicar pagamentos do arrendamento contra o investimento
bruto no arrendamento para reduzir tanto o principal quanto as receitas financeiras não apropriadas.
– se houver indicação que o valor residual não garantido utilizado para computar o investimento bruto do arrendador no arrendamento tenha mudado significativamente, a alocação da receita durante o prazo do arrendamento é revisada, e a redução relacionada a valores apropriados é reconhecida imediatamente no resultado
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Seção 20 – arrendador: arrendamento operacional
• Reconhecimento e mensuração
– recebimentos do arrendamento reconhecidos como receita em
base linear a menos que :
– outra base sistemática seja mais representativa do padrão
temporal do benefício do usuário; ou
– os pagamentos sejam estruturados de modo a aumentar em
linha com a inflação geral esperada (com base nos índices ou
estatísticas publicadas).
• reconhecer outros custos incorridos na obtenção da receita do arrendamento (exemplo, depreciação)
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Seção 21
Provisões
Passivos Contingentes
Ativos Contingentes
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Seção 21 – alcance
• Seção 21 se aplica à contabilização e apresentação
de provisões, passivos contingentes e ativos
contingentes
exceto aquelas provisões cobertas por outras seções
incluindo:
– arrendamentos (Seção 20). No entanto, Seção 21 cobre arrendamentos operacionais onerosos
– contratos de construção (Seção 23) – benefícios a empregados (Seção 28) – imposto de renda (Seção 29)
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Seção 21 – provisões
Provisões são passivos de prazo ou valor incerto.
Um passivo é uma obrigação presente…
Uma obrigação presente pode ser
–legal (contrato vinculante ou exigências estatutárias)
–construtiva (deriva das ações de uma entidade de modo que não tem alternativa realista para pagar)
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Seção 21 – exemplo provisões
• Ex 1: Resíduos da fábrica A contaminaram lençól
d’água. Processo legal: a comunidade local busca
indenização por danos à saúde decorrentes da
contaminação. A reconhece a transgressão. O
tribunal está decidindo o valor da indenização. Os
advogados esperam a sentença em +2 anos e
indenização entre $1.000.000 e $30.000.000.
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Seção 21 – exemplo provisões continuação
• Ex 2: Resíduos da fábrica A contaminaram lençól
d’água. Exigência legal para recuperar o meio
ambiente. Custo de recuperação estimado entre
$1.000.000 e $15.000.000. Incerteza do prazo de
conclusão da recuperação.
• Ex 3: Um fabricante dá garantias aos compradores de
seus produtos. Garantia = corrigir, por reparo ou
substituição, defeitos de fabricação que se tornam
aparentes em 3 anos da venda.
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Seção 21 – exemplo não provisões
• Ex 4: ‘provisão’ para auto-seguro
• Ex 5: Operador de resort de ski opera em um negócio
muito cíclico, com ‘anos bons’ e ‘anos ruins’
dependendo principalmente do clima. Para reduzir a
volatilidade dos resultados, reconhece ‘provisões’
em ‘anos bons’ para reverter em ‘anos ruins’.
• Ex a: ‘provisão’ para depreciação
• Ex b: ‘provisão’ para créditos de liquidação
duvidosa
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Seção 21 – exemplo obrigação não formalizada
• Ex 12: Resíduos da fábrica A contaminaram
lençól d’água. A não é exigida por lei para
recuperar o ambiente contaminado e não há
processo judicial. No entanto, no período
contábil a entidade anunciou publicamente
que recuperaria o ambiente contaminado em
dentro dos próximos 12 meses.
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Seção 21 – reconhecimento de provisões
• Reconhecer uma provisão quando:
– a entidade tem uma obrigação na data das DCs como
resultado de evento passado;
– é provável (ie mais probabilidade de que sim do que
não) que será exigida da entidade a transferência de
benefícios econômicos para liquidação; e
– o valor da obrigação pode ser estimado de maneira
confiável.
O uso de estimativas é parte essencial da preparação
de DCs e não prejudica sua confiabilidade.
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Seção 21 – mensuração de provisões
• Mensurar a provisão pela melhor estimativa do valor exigido para liquidar a obrigação na data das DCs = valor que uma entidade racionalmente pagaria para liquidar a obrigação no final do período contábil ou para transferi-la a um terceiro nesse momento.
• Revisar provisões a cada data das DCs e ajustá-las para refletir a melhor estimativa atual nessa data.
– apropriação do desconto a VP é um custo financeiro
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Seção 21 – melhor estimativa
• Se grande quantia de itens, melhor estimativa reflete a ponderação de todos os resultados possíveis, pelas probabilidades associadas.
• Se obrigação única, melhor estimativa = resultado individual mais provável ajustado
• VP descontado pela taxa antes dos impostos que reflete as avaliações de mercado do valor do dinheiro no tempo (e riscos específicos do passivo se ainda não refletidos nos fluxos de caixa estimados).
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Seção 21 – exemplo mensuração
• Ex 14: A tem 1.000 unidades de um produto vendido com garantia ativa, i.e. A consertará defeitos encontrados em até 6 meses após a venda.
Probabilidades e custo de reparo: defeito grande = 5% de chance de $400 para reparo; defeito menor = 20% de chance de $100 para reparo; 75% de chance de nenhum defeito.
• Melhor estimativa (valor esperado) = $40.000 Cálculos: (75% x 1.000 unidades x nulo) + (20% x 1.000
unidades x $100) + (5% x 1.000 unidades x $400)
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Seção 21 – exemplo mensuração
• Ex 15: Ação judicial por lesão pessoal impetrada por cliente. Os advogados estimam 30% de chance de indenização = $2.000.000 e 70% de chance = $300.000. Decisão esperada em 2 anos. Taxa de desconto = 4% a.a. (ie títulos públicos de 2 anos = 5% menos 1% riscos específicos do passivo).
Resultado individual mais provável = $300.000. Como o único outro resultado possível é mais alto, a melhor estimativa para liquidar a obrigação em 31/12/20X1 será mais alta que VP do resultado mais provável de $300.000, ex VP de $810.000 à 4% = ±$748.890
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Seção 21 – exemplo remensuração
• Ex 25: Provisão para processo judicial = $40.000 em
31/12/20X1 e remensurada para $90.000 em
31/12/20X2. $3.000 do aumento = apropriação do
desconto e o restante é decorrente de melhor
informação disponível.
O aumento de $50.000 será reconhecido como uma
despesa na determinação do resultado da entidade para o
ano encerrado em 31/12/20X2
– $3.000 = custo financeiro – $47.000 = mudança na estimativa
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Seção 21 – divulgação de provisões
Para cada classe de provisão, sem informações comparativas
– conciliação demonstrando
– VC no início e final período – adições, inclusive ajustes de mensuração – valores debitado contra provisão no período – valores não usados revertidos durante o período
– natureza, pagamentos esperados (valor e prazo) – indicação de incertezas (valor ou prazo) – valor de qualquer reembolso esperado e valor
reconhecido como um ativo
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Seção 21 – passivos contingentes
Um passivo contingente é ou:
(i) uma obrigação possível mas incerta;
ou
(ii) uma obrigação presente que não é
reconhecida porque não atende as
condições para reconhecimento do §21.4.
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Seção 21 – passivos contingentes
Não reconhecer um passivo contingente como passivo (exceto passivos contingentes de um adquirente em uma combinação de negócios).
Passivos contingentes são divulgados a menos que a possibilidade de saída de recursos seja remota.
Quando uma entidade é solidariamente responsável por uma obrigação, a parte da obrigação que se espera ser paga por outras partes é tratada como um passivo contingente.
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Seção 21 – exemplo passivo contingente
• Ex 29: A comunidade busca indenização de A por danos a saúde decorrentes de contaminação que se acredita ter sido causada por A.
É duvidoso se A é a fonte da contaminação porque
–muitas entidades operam na mesma área produzindo resíduo similar e não é claro qual entidade é a fonte do vazamento
–A tomou precauções para evitar vazamentos e se defende vigorosamente em juízo.
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Seção 21 – exemplo passivo contingente
• Ex 29 continuação: No entanto, não é certo que A não
causou o vazamento e o verdadeiro transgressor
apenas será conhecido após a conclusão de testes
extensos que estão sendo executados.
O advogado de A espera a sentença em
aproximadamente 2 anos. Se A perder a causa, a
indenização deverá ser entre $1.000.000 a
$30.000.000.
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Seção 21 – exemplo passivo contingente
• Ex 29 continuação:
Pode ser incerto se a entidade tem alguma
obrigação presente - esta é a questão sendo
determinada pelo tribunal.
– considerado-se todas as provas disponíveis, é
provável que a entidade seja bem-sucedida em
sua defesa, logo, a entidade tem uma obrigação
possível então um passivo contingente.
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Seção 21 – divulgação passivo contingente
• A menos que a possibilidade de saída de recursos seja remota, para cada classe de passivo contingente a entidade deve divulgar breve descrição da natureza do passivo contingente e, quando praticável:
– estimativa de seu efeito financeiro (mensurado como
uma provisão);
– indicação de incertezas quanto ao valor ou momento e;
– possibilidade de qualquer reembolso.
• Se impraticável fazer uma ou mais divulgações, esse fato deve ser declarado.
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Seção 21 – ativo contingente
Não reconhecer um ativo contingente como um
ativo.
Divulgar um ativo contingente quando uma entrada
de benefícios econômicos for provável.
No entanto, quando o fluxo for praticamente certo,
então o ativo relativo não é um ativo contingente, e
seu reconhecimento é apropriado.
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Seção 21 – divulgação ativo contingente
• Se a entrada de benefícios econômicos for provável (maior probabilidae de que sim do que não) mas não praticamente certa, divulgar: – uma descrição da natureza dos ativos contingentes
no final do período contábil, e – quando praticável sem custo ou esforço excessivo,
uma estimativa de seu efeito financeiro (mensurado usando o conjunto de princípios definidos para mensurar provisões).
• Se for impraticável fazer esta divulgação, esse fato deve ser declarado.
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Seção 21 – divulgações prejudiciais
• Em casos extremamente raros, a divulgação de algumas
ou todas as informações exigidas pelos §§21.14–21.16 pode prejudicar seriamente a posição da entidade em uma disputa com outras partes na questão objeto da provisão, passivo contingente ou ativo contingente.
• Em tais casos, não precisa divulgar as informações, mas deve divulgar a natureza geral da disputa, junto com o fato que, e a razão de as informações não terem sido divulgadas.
• Observação: sem reconhecimento e mensuração, exceto para provisões.
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Seção 28 – alcance
Benefícios a empregados (BEs) são todas as formas de
contrapartida dadas por uma entidade em troca de
serviços prestados por empregados, incluindo
diretores e a administração.
Seção 28 se aplica a todos os BEs, exceto a
pagamentos baseados em ações, que são cobertos
pela Seção 26 Pagamentos Baseados em Ações.
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Seção 28 – tipos de benefícios a empregados
• Quatro tipos de BEs:
– benefícios a empregados de curto prazo
– benefícios pós-emprego
– outros benefícios de longo prazo a empregados
– benefícios por desligamento
E remuneração baseada em ações (ver Seção 26)
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Seção 28 – critérios gerais de reconhecimento
• Reconhecer custo de BEs para o qual os empregados têm
direito pelo serviço prestado à entidade no período contábil
– passivo, após descontar valores que foram pagos. Ativo se a
despesa com BE for paga antecipadamente
– despesa, a menos que outra seção exija o reconhecimento
como custo de algum ativo (por exemplo estoques ou
imobilizado)
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Seção 28 – benefícios pós-emprego
• Benefícios pós-emprego (BPEs) são benefícios aos
empregados (exceto benefícios por desligamento)
que serão pagos após o término do emprego
• Exemplos de BPEs incluem
– benefícios de aposentadoria, tais como pensão
– outros BPEs, tais como seguro de vida pós-emprego
e assistência médica pós-emprego
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Seção 28 – benefícios pós-emprego
• Acordos pelos quais uma entidade proporciona BPEs são planos
de BPE.
• Dois tipos de planos de BPE:
– planos de contribuição definida (a entidade paga contribuições
fixas a uma entidade separada (fundo) e não tem outras
obrigações, i.e. todos os riscos com os empregados).
– planos de benefício definido (riscos atuarial e de investimento (se
financiado) mantidos pela entidade).
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Seção 28 – BPEs contribuição definida
• Reconhecer a contribuição a ser paga para um período como uma despesa, a menos que outra seção exija que o custo seja reconhecido como parte do custo de ativo (ex estoques ou imobilizado).
• Ex 18: Em 8/1/20X2, um varejista pagou $100 de contribuição a um plano de contribuição definida em troca parcial por serviços desempenhados pelos empregados da entidade em dezembro de 20X1.
Em 31/12/20X1, reconhecer $100 de passivo (BPEs) e $100 de despesa no resultado.
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Seção 28 – BPEs planos de benefício definido
• Aplicar princípio geral de reconhecimento, e
reconhecer:
– um passivo por suas obrigações sob planos de
benefício definido líquidos dos ativos do plano —
‘passivos com planos de benefício definido’ (ver
§§28.15–28.23).
– a variação líquida nesse passivo durante o período
como custo de seus planos de benefício definido
durante o período (ver §§28.24–28.27).
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Seção 28 – passivo de benefício definido
• Mensurar o passivo de benefício definido pelo total líquido de:
– VP das obrigações sob planos benefício definido (OBD) – VJ dos ativos do plano (se existir) utilizados para liquidação
direta das obrigações
– §§11.27–11.32 oferecem orientação sobre como mensurar o valor justo).
• Se VP de OBD < VJ dos ativos do plano, o plano tem superávit. Reconhecer superávit como ativo apenas na extensão em que for capaz de recuperá-lo por meio de contribuições reduzidas no futuro
reembolso pelo plano.
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Seção 28 – obrigação de benefício definido (OBD)
• VP de OBD reflete o valor estimado do benefício que os
empregados obtiveram em troca pelos seus serviços no período
corrente e nos anteriores
– incluindo benefícios cujo período do aquisição que ainda não se
completou
– incluindo os efeitos de fórmulas de benefícios que fornecem aos
empregados maiores benefícios para últimos anos de serviço (ex
salário final).
• Julgamentos significativos na mensuração da OBD incluem
premissas atuariais.
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Seção 28 – despesa do benefício definido
• Reconhecer alteração líquida em passivo do benefício definido no
período (diferente dos benefícios pagos aos empregados ou contribuições do empregador) como o custo de seus planos de benefício definido durante o período.
• Reconhecer custo ou (política contábil)
– inteiramente no resultado como despesa, ou – parcialmente no resultado e parcialmente como um item de ORA
(apenas ganhos e perdas atuariais pode ser lançados em ORA)
a não ser que seja parte do custo de um ativo (ex ver Seção 17 Ativo Imobilizado).
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Seção 28 – OBLPs
• Os exemplos de OBLPs incluem:
– licenças remuneradas de longo prazo, ex serviço de longo prazo
ou licença sabática
– benefícios por longo tempo de serviço
– benefícios de longo prazo de invalidez
– participação nos lucros e bônus a pagar + 12 meses após o final
do período no qual os empregados prestaram o respectivo serviço
– remunerações diferidas pagas + 12 meses após o final do período
no qual foram obtidas
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Tópico 3.2
Seção 29
Tributos sobre o Lucro
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Seção 29 – Introdução
• A Seção 29 se baseia no Projeto de Exposição
de março de 2009 do IASB, Income Tax.
– O mesmo método de ‘diferença temporária’
que em IAS 12
– Explicação mais simples
– Menos exceções
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Seção 29 – alcance e definições
• tributos sobre o lucro definido
– Tributo sobre o lucro: Todos os impostos nacionais e
internacionais com base em lucro tributável
– Lucro tributável = receita tributável menos quantias
dedutíveis (um valor líquido)
– Tributos sobre a receita ≠ tributos sobre o lucro
– Imposto sobre vendas, IVA, imposto sobre capital,
e contrib. previdência social ≠ tributos sobre lucro
– Tributo sobre o lucro = alíquota x lucro tributável
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Seção 29 – Outras definições
• Tributo corrente: tributo a pagar / recuperável
com base no lucro tributável / prejuízo fiscal para o
período corrente ou períodos anteriores
• Tributo diferido: tributo a pagar / recuperável
com base no lucro tributável / prejuízo fiscal para
períodos futuros em decorrência de transações ou
eventos passados
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Seção 29 – Outras definições
• Base fiscal: Mensuração de ativo, passivo ou
instrumento patrimonial conforme lei fiscal
• Diferença temporária: Diferença entre valor
contábil de ativo, passivo ou outro item nas DCs
e sua base fiscal – se a entidade espera que o
item afetará o lucro tributável futuro
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Seção 29 – Passos na contabilização de tributos sobre o lucro
1. Reconhecer tributo corrente
2. Identificar quais ativos e passivos afetariam o lucro
tributável se recuperado ou liquidado pelo valor contábil
3. Determinar a base fiscal dos itens em (2) mais outros
itens que têm uma base fiscal ainda que não reconhecida
(ex custo de empréstimo ou P&D que é capitalizado para
propósitos fiscais)
4. Computar diferenças temporárias, prejuízos fiscais
não usados, créditos de imposto não usados
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Seção 29 – Passos na contabilização de tributos sobre o lucro
5. Reconhecer ativos ou passivos fiscais diferidos surgidos de
diferenças temporárias
6. Mensurar os ativos e passivos fiscais diferidos
– Utilizar alíquotas substantivamente aprovadas
– Considerar consequências de possíveis revisões pelas autoridades
fiscais
7. Reconhecer conta redutora de ativos fiscais diferidos (recuperação
provável)
8. Alocar tributos corrente e diferido para componentes relativos ao
resultado, ORA, PL
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Seção 29 – Reconhecimento do tributo diferido
• Exceções ao reconhecimento:
– Não se reconhece tributo diferido para
diferenças temporárias associadas a
rendimentos não remitidos de controladas no
exterior, coligadas, controladas em conjunto
– Não se reconhece tributo diferido para
diferença temporária associada ao
reconhecimento inicial do goodwill
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Seção 29 – Mensuração de tributo diferido
• Não descontar tributos correntes nem diferidos a VP
• Incerteza na mensuração de ativos e passivos fiscais
diferidos:
– Utilizar valor médio da probabilidade ponderada de
todos os possíveis resultados, assumindo que as
autoridades fiscais conhecem todos os fatos
• Se diferentes alíquotas são aplicáveis a lucros não
distribuídos e distribuídos, reconhecer inicialmente com
base no lucro não distribuído
– Ajustar no resultado quando distribuídos
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Seção 29 – Apresentação
• Classificação:
– Todos os ativos e passivos fiscais diferidos são não
circulantes
• Compensação:
– Não compensar ativos e passivos fiscais correntes
ou ativos e passivos fiscais diferidos a menos que a
entidade tenha direito legal de compensar e pretenda
liquidar pelo valor liquido ou simultaneamente
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Seção 29 – Divulgação
• Divulgar os principais componentes da despesa fiscal:
– Despesa (receita) fiscal corrente
– Ajustes de tributo corrente de períodos anteriores
– Despesa (receita) fiscal diferida relacionada com:
– Diferenças temporárias novas ou revertidas
– Alterações em alíquotas ou novos tributos
– Efeitos de mudanças em incertezas
– Mudanças no reconhecimento em contas redutoras
– Despesa fiscal relacionada a mudanças em políticas contábeis
ou erros
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Seção 29 – Questões para debate
Q 5: Qual é o uso correto do desconto na mensuração
ativos e passivos fiscais?
Alternativa Ativos e passivos
fiscais correntes
Ativos e passivos
fiscais diferidos
a Descontado Não descontado
b Não descontado Descontado
c Descontado Descontado
d Não descontado Não descontado
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Tópico 3.5
Seção 9 Demonstrações Contábeis
Consolidadas e Separadas
Seção 19 Combinações de Negócios e Goodwill
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Seção 9 – alcance
– especifica as circunstâncias em que uma entidade
apresenta Demonstrações Contábeis Consolidadas
(DCCs)
– descreve os procedimentos para preparação de
Demonstrações Contábeis Consolidadas
– providencia orientações sobre Demonstrações
Contábeis Separadas e Demonstrações Contábeis
Combinadas
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Seção 19 – alcance
– define combinação de negócios (Com Neg)
– descreve procedimentos para identificação do
adquirente
– descreve procedimentos para mensuração dos custos
de Com Neg
– alocar os custos de Com Neg aos ativos adquiridos e
passivos e passivos contingentes assumidos
– especifica divulgações para Com Neg
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Seção 9 – quem prepara as DCCs?
• Uma controladora apresenta DCCs a não ser que:
(i) nenhuma controlada, a não ser a controlada comprada para
ser vendida em 1 ano (contabilizar pelo VJ se cotada
publicamente, caso contrário modelo custo-irrecuperabilidade;
ou
(ii) se ambos:
– a própria controladora é uma controlada, e
– sua controladora final (ou qualquer controladora intermediária)
produz DCC de acordo com os IFRSs completos ou IFRS para
PMEs
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Seção 9 – quem prepara? exemplos
Entidade A é proprietária de 75% de B.
Entidade B é proprietária de 80% de C.
Em cada cenário abaixo, é exigido que B prepare
DCC?
• i: A adota o IFRS para PMEs.
• ii: A adota os IFRSs completos.
• iii: A prepara DCC conforme GAAP local.
• iv: B é uma organização investidora de risco (venture
capital).
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Seção 9 - controle
Controle é o poder de governar as políticas
operacional e financeira da entidade de modo a obter benefícios de suas atividades
• Identificar o controle requer bom senso
• Premissa refutável – A controla B se A for proprietária (direta ou
indiretamente por meio das suas controladas) >50% do poder de voto de B
• Não precisa ter ações para controlar – ex sociedade de propósito específico (SPE)
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Seção 9 – controle continuação
• O controle existe se A for proprietária de <50% e tiver
poder:
– sobre >50% do poder de voto de B;
– para governar B sob estatuto ou acordo;
– Indicar ou remover >50% dos membros do conselho de
administração de B; ou
– obter >50% dos votos em reuniões do conselho de
administração.
• O controle também pode ser obtido por meio de opções
atualmente exercíveis ou instrumentos conversíveis
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Seção 19 - combinação de negócios
Combinação de negócios é a união de entidades /
negócios separados produzindo DCs de uma única
entidade que reporta.
Uma entidade (o adquirente) obtém controle de um ou mais
negócios (adquirida).
Data de Aquisição = data quando o adquirente efetivamente
obtém controle da adquirida.
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Seção 19 – contabilidade
• Método de aquisição usado para Com Neg
– 1o identificar o adquirente
– 2o mensurar os custos de Com Neg (A)
– 3o alocar os custos de Com Neg aos ativos adquiridos
e passivos e passivos contingentes assumidos (B)
– 4º reconhecer ativo (goodwill) = o excesso de (A) sobre
a participação do adquirente em (B)
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Seção 19 – identificando o adquirente
• Às vezes é difícil identificar o adquirente. Adquirente
geralmente é a entidade:
– com o maior valor justo pré-Com Neg
– que paga (se liquidar com caixa)
– que emite ações (se quitar em ações). MAS aquisições
reversas
– capaz de dominar a seleção da equipe de
administradores da entidade combinada
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Seção 19 – custo de uma Com Neg
• Custo de uma Com Neg:
– VJ de ativos fornecidos, passivos incorridos ou
assumidos, e títulos patrimoniais emitidos pela
adquirente, em troca do controle da adquirida; mais
– custos diretamente atribuíveis à Com Neg, ex taxas
legais e diretamente atribuíveis de assessorias jurídicas,
contábeis, de avaliadores e outros profissionais ou
consultores
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Seção 19 – alocar custo de Com Neg
• Na data da aquisição, alocar custo de uma Com Neg pelo:
– Reconhecimento de ativos e passivos identificáveis do
adquirente e (se VJ puderem ser mensurados de forma
confiável) passivos contingentes a seus valores justos (na data
da aquisição)
– qualquer diferença entre o custo da Com Neg e a participação
do adquirente no VJ líquido dos ativos, passivos e provisões
identificáveis para passivos contingentes, reconhecida como
goodwill ou ‘goodwill negativo’.
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Seção 19 – ‘goodwill negativo’
• Se, na data de aquisição, a participação do comprador no VJ
líquido dos ativos e passivos identificáveis e passivos
contingentes reconhecidos > custo da Com Neg:
– revisar a identificação e mensuração dos ativos, passivos e
provisões para passivos contingentes da entidade adquirida e a
mensuração dos custos da combinação
– reconhecer imediatamente no resultado qualquer excesso
restante após essa revisão.
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Seção 19 – goodwill após aquisição
• Depois do reconhecimento inicial, mensurar goodwill
pelo custo menos amortização e perdas por
irrecuperabilidade acumuladas:
– se não for capaz de fazer estimativa confiável da vida
útil do goodwill, presume-se = 10 anos.
– ver Seção 27 para perda por irrecuperabilidade.
• Observação: não reconhecer goodwill gerado
internamente
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Seção 19 – valores provisórios
• Se a contabilidade inicial para a Com Neg estiver incompleta no
final do período contábil em que a Com Neg ocorrer, reconhecer
valores provisórios:
– se nova info <12 meses após data de aquisição, ajustar
retrospectivamente valores provisórios reconhecidos
– desde então, ajustar o balanço inicial para Com Neg apenas
para corrigir erros marteriais de período anterior (ver Seção 10)
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Seção 19 – exemplos valores provisórios
i: Em 1/9/20X1, A adquire 100% de B em troca de
$100.000 à vista quando o VJ dos ativos de B menos
VJ dos passivos e passivos contingentes de B =
$90.000, incluindo avaliação provisória de $20.000
para um terreno.
Vida útil do goodwill = 10 anos
Em 1/6/20X2, recebe avaliação independente do
terreno em 1/9/20X1 = $25.000.
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Seção 19 – divulgação do goodwill
• Divulgar uma conciliação do VC do goodwill no início
e fim do período contábil, apresentando
separadamente
– alterações provenientes de novas Com Neg
– perdas por irrecuperabilidade
– alienação de negócios anteriormente adquiridos
– outras alterações
Não precisa apresentar comparações
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Seção 9 - procedimentos de consolidação
• Princípio: Grupo = 1 entidade econômica
• Procedimentos de consolidação:
– combinar DCs da controladora e suas controladas linha por linha
– eliminar investimento da controladora na controlada e a porção da
controladora no PL da controlada
– alocar participação de não controladores, sua parcela no
resultado abrangente e ativos líquidos de controladas, e
apresentar separadamente da participação de proprietários da
controladora (mesmo se partic não controladores tornar PL em
passivo a descoberto)
– eliminar saldos e transações intragrupo
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Seção 9 – participação não controladores
• Participação de não controladores em ativos líquidos
consiste de:
– o valor da participação de não controladores
reconhecido na data da Com Neg; mais
– a quota de participação nas mudanças reconhecidas
no PL (e.x. mudanças reconhecidas nos ativos
líquidos da controlada) desde a data da combinação.
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Seção 9 – outros assuntos sobre consolidação
• Data de divulgação uniforme (a não ser que seja
impraticável)
• Políticas contábeis uniformes
• Receita e despesas de uma controlada são incluídas
na DCC a partir da data de aquisição até a data na
qual a controladora deixa de controlar a controlada.
• Moeda de apresentação
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Seções 9 e 30 – moeda de apresentação
• A moeda funcional (moeda de mensuração) da
entidade é determinada de acordo com §§30.2–30.5 mas pode optar por qualquer moeda de apresentação
• Quando um grupo possui entidades individualizadas com moedas funcionais diferentes
– receita e despesas e posição financeira de cada entidade são expressos em moeda comum de forma que as Demonstrações Contábeis possam ser apresentadas
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Seções 9 e 30 – conversão de operações no exterior
• Converter as operações no exterior em moeda de
apresentação das DCCs
– converter ativos e passivos na taxa de fechamento na
data de relatório;
– converter receitas e despesas às taxas de câmbio das
datas das transações (pode ser usada taxa média se
diferença não for material); e
– reconhecer as variações cambiais resultantes em ORA
– caso controlada parcialmente detida alocar parte aos
não controladores
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Seções 9 e 30 – conversão de operações no exterior
Outros assuntos:
• Nas DCCs as variações cambiais resultantes da conversão de item monetário que forma parte do investimento líquido da entidade que divulga DCs na operação no exterior são reconhecidas em ORA
• Ganhos/perdas com variações cambiais em outros itens monetários intragrupo são reconhecidos no resultado consolidado
– tais ganhos/perdas não são eliminados em função da exposição a variações cambiais
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Seções 9 e 30 – alienação de controlada
• Ganho ou perda na alienação de controlada =
– rendimentos da alienação de controlada; menos
– VC dos seus ativos líquidos da perspectiva do grupo
na data da alienação (excluindo variações cambiais
cumulativas relacionadas com controlada no exterior
reconhecidas no PL de acordo com a Seção 30)
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Seções 9 – alienação de controlada
• Entidade deixa de ser controlada, mas investidor ainda mantém
investimento em antiga controlada, contabilizar investimento
como:
– instrumento financeiro (Seções 11 e 12)
– coligada (no caso de influência significante) – Seção 14;
– entidade controlada em conjunto (no caso de controle em
conjunto) – Seção 15
• VC do investimento na data em que a entidade deixa de ser
controlada é tratado como custo na mensuração inicial do ativo
financeiro.
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Seção 9 – Demonstrações Contábeis Separadas
• IFRS para PMEs não requer apresentação de Demonstrações Contábeis Separadas (DCSs)
• as Demonstrações Contábeis principais de uma entidade que não
possui controlada não são DCSs
– a entidade que não é controladora, mas tem investimento em
coligada ou possui participação em EnCC apresenta as suas
Demonstrações Contábeis principais em conformidade com as
Seções 14 ou 15, respectivamente
– também optar por apresentar Demonstrações Contábeis
Separadas
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Seção 9 – escolha de política contábil das DCSs
• Caso prepare DCSs descritas em conformidade com o IFRS para
PMEs
– estar em conformidade com todos os requerimentos do IFRS para
PMEs
– contabilizar investimentos em controladas, coligadas e EnCC quer
pelo:
(i) custo menos perda por irrecuperabilidade; ou
(ii) VJ.
– pode optar por política diferente para classe diferente (ex apenas
Colig pelo VJ)
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Seção 9 – divulgações DCSs
• Caso preparadas, as DCSs devem divulgar:
– fato 'Demonstrações Contábeis Separadas'
– descrição dos métodos usados para contabilizar os
investimentos em controladas, EnCC e coligadas
– identificar as Demonstrações Contábeis Consolidadas ou outras
Demonstrações Contábeis principais às quais se relacionam.
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Seção 9 – divulgações DCSs
• IFRS para PMEs não requer apresentação de
Demonstrações Contábeis combinadas (DCCombs)
• As DCCombs são um único conjunto de
Demonstrações Contábeis de duas ou mais
entidades controladas por um único investidor
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Seção 9 – Demonstrações Contábeis Combinadas
• Caso prepare DCCombs descritas em conformidade
com o IFRS para PMEs
– estar em conformidade com todos os requerimentos
do IFRS para PMEs
– similar a consolidação, ex eliminar transações e saldos
interempresas; mesmas datas das DCs (a não ser que
seja impraticável); e políticas contábeis uniformes
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Seção 9 – divulgações DCCombs
• Caso preparadas, as DCCombs devem divulgar:
– fato 'Demonstrações Contábeis Combinadas'
– o motivo da preparação
– base para determinação de quais entidades são incluídas
– base para preparação das Demonstrações Contábeis
Combinadas.
– as divulgações sobre partes relacionadas requeridas pela
Seção 33.
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Tópico 3.6
Seção 35
Transição para IFRS para PMEs
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Seção 35 - Adoção inicial (AI)
Primeiro conjunto de demonstrações contábeis
no qual a entidade faz uma “declaração
explícita e sem reservas da conformidade com
o IFRS para PMEs”:
“…em conformidade com a Norma
Internacional de Relatório Financeiro para
Pequenas e Médias Empresas…”
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Seção 35 – Tipos de adoção inicial
Pode ser trocando de:
–GAAP nacional
–IFRSs completos
–Ou talvez nunca tenha publicado Demonstrações
Contábeis de Uso Geral
• Data da transição é o começo do período
contábil mais remoto apresentado
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Seção 35 – Dois passos chave
Selecionar polícias contábeis com base no
IFRS para PMEs no final no período contábil
da AI:
– Presumir 31 de dezembro de 2012 para
esta apresentação de PowerPoint
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Seção 35 – Dois passos chave
Preparar ao menos demonstrações contábeis de dois
anos usando essas políticas
– Requerido: demonstrações contábeis para 2012 e 2011 usando IFRS para PMEs
– Não precisa apresentar BP em 1/1/11
– Opcional: Apresentar demonstrações contábeis IFRS para PMEs para anos anteriores a 2011
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Seção 35 – Dois passos chave
Simplificação importante para PMEs:
– Caso seja impraticável reapresentar um ou mais itens
do período anterior, IFRS para PMEs permite uma
exceção, identificando em notas explicativas as
informações apresentadas para períodos anteriores
que não sejam comparáveis com as informações do
período corrente
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Seção 35 – Selecionando políticas iniciais
Critérios para selecionar políticas contábeis [do
parágrafo 10.4]:
– Relevância
– Confiabilidade
Muitas decisões de política contábil dependem de
circunstâncias – não de “livre arbítrio”
– Mas algumas são puramente “livre arbítrio”
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Seção 35 – Selecionando políticas iniciais
Alguns exemplos de decisões que dependem das
circunstâncias:
– % de conclusão versus recuperação de custo
– Método de depreciação
– Identificação específica ou FIFO para estoques
– Em que situação ajustar as demonstrações contábeis
para eventos subsequentes
– Moeda funcional para conversão
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Seção 35 – Selecionando políticas iniciais
Por outro lado, o IFRS para PMEs permite algumas
escolhas de política contábil que não dependem das
circunstâncias:
– Os adotantes iniciais devem escolher
– Uma vez que a escolha esteja feita, qualquer
mudança deve seguir a Seção 10
– Exemplos de escolhas – 3 próximos slides
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Seção 35 – Escolhas de políticas contábeis
• Escolhas de políticas contábeis permitidas no IFRS
para PMEs (página 1 de 3):
– Demonstração única de resultado abrangente ou
separadamente a Demonstração de resultado e
Demonstração de resultado abrangente
– Declaração combinada de resultado e lucros ou
prejuízos acumulados (se as circunstâncias da
entidade permitirem)
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Seção 35 – Escolhas de políticas contábeis
• Escolhas de políticas contábeis permitidas no IFRS
para PMEs (página 2 de 3):
– Método direto ou indireto para fluxos de caixa da
atividade operacional
– Investimentos em coligadas e EnCC pelo método de
custo, MEP, ou VJMR
– Todos os ganhos/perdas atuariais apresentados
como parte do resultado ou como ORA (mas
diferimentos não são permitidos)
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Seção 35 – Escolhas de políticas contábeis
• Escolhas de políticas contábeis permitidas
no IFRS para PMEs (página 3 de 3):
– Nas demonstrações contábeis separadas,
mensurar investimentos em coligada pelo
custo ou VJMR
• Esta lista de escolhas é pequena comparada
com IFRSs completos
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Seção 35 – Escolhas de políticas contábeis
• Exemplos de escolhas nos IFRSs completos não
disponíveis no IFRS para PMEs:
– Reavaliação de imobilizados e intangíveis
– Propriedade para investimento pelo custo ou VJMR
– Consolidação proporcional para EnCC
– Subvenções governamentais – leque de métodos
– Ganhos/perdas atuariais: abordagem do corredor
Continua...
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Seção 35 – Escolhas de políticas contábeis
• Mais exemplos de escolhas no IFRSs completos não
disponíveis no IFRS para PMEs:
– Instrumentos financeiros
– opção de valor justo
– opção disponível para venda
– mantido até o vencimento
– macro hedging
– ajuste de base
– reclassificação
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Seção 35 – Tipos de ajustes
• AI do IFRS para PMEs envolve
potencialmente ajustes de GAAP nacional ou
IFRSs completos para IFRS para PMEs:
1.baixar alguns ativos e passivos antigos
2.Reconhecer alguns os ativos e passivos novos
3.Reclassificações
4.Alterações de critério de mensuração
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Seção 35 – Ajustes requeridos
1. baixar alguns ativos e passivos antigos.
Exemplos:
– Não capitalizar: gastos com pesquisa,
empréstimo, treinamento, pré-operacionais ou
publicidade
– Não provisionar despesas para: reservas
gerais, perdas futuras e a maioria das
reestruturações
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Seção 35 – Ajustes requeridos
2. Reconhecer alguns ativos e passivos novos. Exemplos:
– Derivativos e derivativos incorporados
– Obrigações para planos de benefício definido,
assistência médica e seguro de vida de aposentados,
benefícios por desligamento, férias
– Se o plano contar com ‘excesso de recursos’, o
empregador deve reconhecer o ativo do plano
Continua...
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Seção 35 – Ajustes requeridos
2. Reconhecer alguns ativos e passivos
novos (mais exemplos):
– Ativos e passivos fiscais diferidos
– Provisões (passivos) para contratos
onerosos, obrigações por litígio,
desativação, ambientais, garantias
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Seção 35 – Ajustes requeridos
3. Reclassificações. Exemplos:
– Dividendos declarados após a data das DCs não são
passivos
– Ação em tesouraria não é ativo
– Segregar terreno e prédios adquiridos em conjunto
– Passivo versus PL:
– Ações preferenciais obrigatoriamente resgatáveis
e com opção de venda são passivo
– Participação de não controladores é PL
Continua...
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Seção 35 – Ajustes requeridos
3. Reclassificações. Mais exemplos:
– Componente de PL decorrente de dívida
conversível ainda em circulação na data da
AI
– Alcance da consolidação
– Algumas compensações
– Como operações descontinuadas são
apresentadas na DRE
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Seção 35 – Ajustes requeridos
4. Alterações do critério de mensuração:
– Princípios de mensuração no IFRS para
PMEs devem ser aplicados para mensurar
todos os ativos e passivos reconhecidos na
data da AI
– Mais mensurações de valor justo
– Mais valor presente
– Alguns exemplos nos dois próximos slides
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Seção 35 – Ajustes requeridos
4. Alterações de mensuração – exemplos de possíveis
diferenças com GAAP local:
– Pagamentos baseados em ações
– Participação de não controladores em combinações
de negócios
– UEPS proibido sob IFRS para PMEs
– Reversões de perdas
– Alguns ativos biológicos pelo VJMR
– Reconhecer imediatamente custo de serviço passado
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Seção 35 – Ajustes requeridos
4. Alterações de mensuração – exemplos de
possíveis diferenças com GAAP local:
– Deve estar em conformidade com políticas
contábeis de controladas
– Não permitida consolidação proporcional
– Valor esperado para provisões
– VJ de alguns instrumentos financeiros
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Seção 35 – Ajustes requeridos
Ajustes para mover do GAAP anterior
para o IFRS para PMEs na AI:
– Devem ser reconhecidos diretamente
em lucros acumulados (ou, se
apropriados, em outra conta do PL) na
data do balanço de abertura em IFRS
para PMEs.
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Seção 35 – Exceções para reapresentação
Há algums exceções à exigência de
reapresentação de informações
comparativas usando o IFRS para PMEs:
– Algumas exceções são opcionais
– Algumas exceções são obrigatórias
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Seção 35 – Exceções opcionais
Combinações de negócios:
– Pode manter o GAAP antigo. Não precisa reapresentar:
– Mensuração inicial de goodwill
– Baixa de goodwill contra PL
– Valores contábeis de ativos e passivos adquiridos
– No entanto, a entidade pode eleger reapresentar
combinações antigas para alguma data inícial
– Deve testar o goodwill para irrecuperabilidade na data
do BP de abertura
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Seção 35 – Exceções opcionais
Ativo imobilizado:
– Pode mensurar pelo VJ em 1/1/2011. Torna-se ‘custo
presumido’ dessa data em diante
– Também, reavaliações em conformidade com GAAP
antigo podem ser ‘custo presumido’ em 1/1/2011
– Em ambos os casos, a partir de 1/1/2011 a entidade
usa o modelo custo-depreciação-irrecuperabilidade
daí em diante
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Seção 35 – Exceções opcionais
Ajustes cumulativos de conversão de moeda
estrangeira:
– Qualquer valor diferido no PL em conformidade com
GAAP antigo pode ser eliminado (ajustar lucros
acumulados) em 1º de jan de 2011 – começo fresco
– Se eliminados, ganhos ou perdas na alienação
futura da operação no exterior refletem apenas o
ajuste de conversão originados após 1º jan 2011
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Seção 35 – Exceções opcionais
‘Contabilização segregada’ para dívidas
conversível resgatadas antes de 1º jan 2011
– Não precisa separar componente do PL
Não precisa aplicar IFRS para PMEs para
pagamentos baseados em ações emitidos
antes de 1 jan 2011
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Seção 35 – Exceções opcionais
Ativos de petróleo e gás pelo custo total
– Não é necessária aplicação retrospectiva do IFRS
para PMEs para ativos de petróleo e gás. Valor
contábil pelo GAAP antigo = ‘custo presumido’
Determinando se um acordo contém um arrendamento
– Pode basear a decisão em fatos existentes à época
da AI, ao invés de quando o acordo foi firmado
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Seção 35 – Exceções opcionais
No geral, a Seção 3 requer informações
comparativas para todos os valores das
demonstrações contábeis e nas notas
explicativas
– 35.11 concede isenção se for impraticável
fazer a divulgação comparativa na AI
– Mas a omissão deve ser divulgada
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Seção 35 – Exceções obrigatórias
baixa de ativos / passivos financeiros:
– Não ‘desfazer’ baixas passados com base em novas
informações
Contabilização de cobertura
– Não se faz nova designação de contabilização de
cobertura para coberturas anteriores a 1 jan 2011 se
não foram tratados como cobertura pelo GAAP antigo
Estimativas
– Não mudar estimativas anteriores, a menos que haja
erro
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Seção 35 – Exceções obrigatórias
baixa de ativos / passivos financeiros:
– Não ‘desfazer’ baixas passados com base em novas
informações
Contabilização de cobertura
– Não se faz nova designação de contabilização de cobertura
para coberturas anteriores a 1 jan 2011 se não foram tratados
como cobertura pelo GAAP antigo
Estimativas
– Não mudar estimativas anteriores, a menos que haja erro
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Seção 35 – Exceções obrigatórias
Operações descontinuadas:
– Não mudar o que foi apresentado conforme o GAAP
antigo
Mensuração das participações de não-controladores
– A alocação do resultado do período e do resultado
abrangente entre não-controladores e proprietários da
controladora devem ser aplicada prospectivamente da
data de transição ao IFRS para PMEs
– Não reapresentar períodos anteriores
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Seção 35 – Impacto da adoção
Qual o impacto esperado no resultado e no PL se PME mudar para
o IFRS para PMEs?
– Depende do seu GAAP atual
– É próximo do IFRSs? Muito longe?
– Coisas como tributos diferidos, pensões, provisões, perdas
por irrecuperabilidade estão contabilizadas?
– Arrendamento financeiro? Derivativos?
– Consolidação? DFC?
– Alguma qualidade de implantação.
– Depende das opções escolhidas
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Fontes:
Normas Brasileiras de Contabilidade
(NBC)
www.cfc.org.br
Normas Internacionais de Contabilidade
(IFRS)
www.ifrs.org
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Palestrante
Roberto Vilela Resende
Muito Obrigado!
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CONTATO
Roberto Vilela Resende
Cel. 55 (11) 9255 - 4115