slides de microeconomia
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Slides apresentados em sala de aula como acompanhamento da disciplina - Microeconomia na Tomada de Decisão.Universidade Candido Mendes - 2009TRANSCRIPT
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Microeconomia
Prof. Mauro Rochlin
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O CONCEITO DE ECONOMIA
O termo economia deriva do grego oikosnomos (oikos=casa; nomos=lei).
A economia é o estudo do modo pela qual a sociedade pode empregar recursos escassos de forma a maximizar os seus benefícios. Em se tratando de uma empresa, de um país, ou do mundo inteiro, um sistema econômico pode ser definido como a interação de um grupo de pessoas com a finalidade de garantir a sua própria sobrevivência
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A LEI DA ESCASSEZ
4.1-Os problemas econômicos básicos:
- O que e quanto produzir
- Como produzir
- Para quem produzir
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A Curva de possibilidade de produção (curva de transformação)
Alternativas Bens X Bens Y
A 25 0
B 20 30
C 15 45
D 10 60
E 0 70
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A Curva de possibilidade de produção (curva de transformação)
CPP
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Deslocamentos da curva de possibilidade de produção
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4.2.2- Custos crescentes
- A transferência dos fatores de produção de um bem A para produzir um bem B implica um custo de oportunidade (ou custo alternativo) que é igual a renúncia de se deixar de produzir parte do bem A para se produzir mais do bem B.
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A Teoria do consumidor
Teoria Utilitarista
Os fundamentos da análise da demanda têm por base o conceito subjetivo de utilidade. O conceito utilidade, em economia, designa o grau de satisfação que o consumidor atribui aos bens e serviços que podem ser adquiridos no mercado. Utilidade, portanto, é um atributo que os bens econômicos possuem de satisfazer o consumidor.
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Teoria do Consumidor
A teoria utilitarista considera que a utilidade total de um bem tende a aumentar a medida que aumenta a quantidade consumida desse bem. Entretanto, a utilidade marginal - que é a satisfação que o consumidor obtém ao adquirir uma unidade adicional de um bem - é decrescente uma vez que a satisfação do consumidor decresce a medida que ele adquire unidades adicionais do bem.
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Demanda Individual- Conceito
A demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de um determinado bem ou serviço que o consumidor deseja adquirir em um determinado período de tempo.
Teoria do Consumidor
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Curva de Demanda
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Teoria do Consumidor
Teoria da escolha:
-Cestas de mercadorias:
= Conjunto de uma ou mais mercadorias associado às quantidades consumidas de cada uma dessas mercadorias
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Teoria do Consumidor
Teoria da escolha:
-Curvas de Indiferença:
= Relaciona-se a forma pela qual o consumidor escolhe entre diferentes cestas de mercadorias. Três condições devem ser atendidas para se estabelecer essas curvas.
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Teoria do Consumidor
Teoria da escolha:
-Curvas de Indiferença:> 1ª condição: existência de uma escala de preferência> 2ª condição: transitividade> 3ª condição: mais quantidade é preferível a menos quantidade
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Teoria do Consumidor
Curvas de indiferença:
É o lugar geométrico dos pontos que representam cestas
de consumo indiferentes entre si.
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Teoria do Consumidor
Mapa de indiferença
É o conjunto de curvas de indiferença
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Teoria do Consumidor
-Teoria da escolha:
> Taxa marginal de substituição:É a redução na quantidade de uma mercadoria X necessária para repor o consumidor na mesma curva de indiferença quando há o aumento de uma unidade no consumo da mercadoria Y.
Ela identifica o máximo que o consumidor estaria disposto a ceder da mercadoria X em troca da mercadoria Y
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Teoria do Consumidor
-A linha de restrição orçamentária:
> Dado que as mercadorias têm seus preços e o consumidor tem uma renda limitada, então uma dada linha de restrição orçamentária representa um limite de consumo para o consumidor
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Teoria do Consumidor
- O equilíbrio do consumidor:
> O equilíbrio do consumidor é obtido na cesta de mercadorias correspondente ao ponto de tangência entre a linha de restrição orçamentária e a curva de indiferença mais elevada que toca essa linha.
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Teoria do Consumidor
- O equilíbrio do consumidor
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Demanda de mercado
A demanda por um bem não depende só do preço do bem, mas também de outras variáveis que influenciam a escolha do consumidor. São elas: o preço dos outros bens, a renda do consumidor e os gostos e preferências do consumidor.
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Demanda de mercado
A hipótese coeteris paribus:
Considera-se que enquanto uma variável atua, as demais permanecem constantes
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Demanda de mercado
Relação entre quantidade demandada e preço do bem
Há uma relação inversa entre o preço do bem e a quantidade demandada, coeteris paribus. Isso porque, quando o preço de um bem cai, este fica mais barato em relação a seus concorrentes, fazendo com que os consumidores fiquem mais propensos a adquirí-lo.
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5.2- Demanda de mercado
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5.2- Demanda de mercado
Matematicamente, a relação pode ser descrita pela chamada função demanda:
Qd = f(P); onde: Qd = quantidade procurada de um
determinado bem ou serviço, por período de tempo;
P = preço do bem ou serviço.
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5.3-Oferta de mercado
5.3.1-Conceito
- A oferta pode ser definida como a quantidade de um bem ou serviço que os produtores desejam vender por unidade de tempo. Do mesmo modo que a demanda, a oferta depende de vários fatores, além do preço do produto. Dentre eles, citamos: os demais preços, o preço dos fatores de produção e a tecnologia
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5.3-Oferta de mercado
A chamada Lei Geral da Oferta mostra que há uma relação direta entre quantidade ofertada e o nível de preços, coeteris paribus.
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5.3-Oferta de mercado
Preço Quantidade
1,00 1.000
3,00 5.000
6,00 9.000
8,00 11.000
10,00 13.000
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5.3-Oferta de mercado
Curva de Oferta Matematicamente, a função da oferta pode ser expressa da seguinte forma:
Qo = f(P); onde: Qo = quantidade
ofertada de um bem ou serviço, por período de tempo;
P = preço do bem ou serviço
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5.4- Equilíbrio de mercado
A interseção das curvas de oferta e de demanda determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço no mercado. Ou seja, na interseção das duas curvas temos o preço e a quantidade que atendem às aspirações dos produtores e dos consumidores simultaneamente
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5.4- Equilíbrio de mercado
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5.4.1- Deslocamentos das curvas de demanda e oferta
Deslocamento da curva de demanda
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5.4.2- Elasticidade-preço da demanda
É a forma com que se expressa, em economia, a sensibilidade da demanda a variações nos preços. Em outras palavras, é a variação percentual na quantidade procurada de um bem x, em resposta a uma variação percentual em seu preço, coeteris paribus.
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5.4.2- Elasticidade-preço da demanda
- Demanda elástica: caso em que a variação percentual da quantidade demandada é maior do que a variação percentual do preço.
- Demanda inelástica: caso em que a variação percentual no preço acarreta uma variação percentual relativamente menor na quantidade procurada
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6.1- Teoria da Produção
6.1.1 –Conceitos básicos:
Produção
É o processo de transformação dos fatores de produção utilizados pela empresa em produtos a serem comercializados no mercado. Nesse processo são combinados diferentes fatores de produção de modo a se produzir o bem ou produto final. As formas através das quais as empresas combinam os fatores constituem os chamados métodos de produção.
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6.1- Teoria da Produção
Função de Produção
A função de produção identifica a forma de resolver os problemas técnicos da produção, por meio da apresentação das combinações de fatores que podem ser utilizados para o desenvolvimento do processo produtivo. Ela pode ser conceituada como a relação que mostra a quantidade obtida do produto, a partir da quantidade utilizada dos fatores de produção.
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Função de Produção
A função de produção pode ser expressa analiticamente da seguinte maneira:
q = f {x1, x2, x3,..., xn}, onde:
q é a quantidade produzida do bem ou serviço, num determinado período de tempo;
x1, x2, x3,..., xn, identificam as quantidades utilizados de diversos fatores de produção;
f indica que q é uma função da quantidade de insumos utilizados
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Fatores Fixos e Fatores Variáveis de Produção
- Fatores variáveis: São aqueles cujas quantidades utilizadas variam a medida que a quantidade produzida varia. Exemplos: matérias-primas e mão-de-obra
- Fatores fixos: São aqueles cujas quantidades não variam quando a produção varia. Exemplo: o tamanho (a planta industrial) da empresa.
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Curto Prazo e Longo Prazo
Curto Prazo - É definido como o período de tempo em que ao menos um fator se mantém fixo.
Longo prazo - É o período de tempo em que todos os fatores podem sofrer variação.
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6.1.2- Análise de curto prazo
Suponhamos uma função de produção simplificada, com apenas dois fatores (um fixo e um variável):
q = f (N, K)onde:
q = quantidade;N = mão-de-obra (fator variável)K = capital fixo (fator fixo)
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6.1.2- Análise de curto prazo
Nesse caso, para que a quantidade produzida possa variar, é necessário que haja variação na quantidade utilizada do fator variável. Assim, a função de produção pode ser expressa como:
q = f (N)
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6.1.2- Análise de curto prazo
Conceitos aplicáveis à análise de curto prazo:
Produto Total: É a quantidade do produto obtida a partir da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores.
Produtividade média do fator: É o resultado do quociente da quantidade total produzida pela quantidade utilizada do fator.
Produtividade marginal do fator: É a relação entre as variações do produto total e as variações da quantidade utilizada do fator.
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6.1.2.1-Lei dos Rendimentos Decrescentes
Terra
(fator fixo)
Mão-de-obra
(fator variável)Produto Total
Produtividade
média do fator
variável
Produtividade
marginal do fator
variável
10 1 6 6 6
10 2 14 7 8
10 3 24 8 10
10 4 32 8 8
10 5 38 7,6 6
10 6 42 7 4
10 7 44 6,2 2
10 8 44 5,4 0
10 9 42 4,6 -2
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6.1.2.1-Lei dos Rendimentos Decrescentes
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6.1.2.1-Lei dos Rendimentos Decrescentes
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6.1.3- A análise de longo prazo
Economia de escala ou rendimento de escala
O conceito de economia de escala diz respeito à queda do custo total médio em resposta a um aumento da produção
As economias de escala ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção.
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6.1.3- A análise de longo prazo
Pode-se apontar como causa geradora das economias de escala a maior especialização no trabalho quando a empresa cresce.
O caso da fábrica de alfinetes apontado por Adam Smith é o exemplo clássico de como a especialização gera rendimentos de escala
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6.1.3- A análise de longo prazo
Debate: A globalização dos mercados e os efeitos sobre as escalas de produção (ou, como concorrer num mercado globalizado)
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6.2- Custos de produção
6.2.2- Custos totais de produção
Os custos totais de produção (CT) são genericamente classificados em dois tipos: custos fixos totais (CFT) e custos variáveis totais (CVT).
CT= CFT + CVT
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6.2.2- Custos totais de produção
- CFT – Correspondem à parcela dos custos totais que independem da produção. Decorrem dos gastos com fatores fixos de produção. Aluguéis, seguros e gastos administrativos são exemplos desse tipo de custo.
- CVT – Correspondem à parcela dos custos totais que dependem da produção e mudam conforme a variação do volume de produção. Representam as despesas incorridas com os fatores variáveis de produção. Por exemplo: gastos com matéria-prima, folha de pagamentos, etc.
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6.2.2- Custos totais de produção
-Custo total
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6.2.3- Custos de curto prazo
6.2.3.1- Custos médios e marginais
Custo total médio (CTMe) – É calculado por meio do quociente entre o custo total e a quantidade produzida:
CTME = CT/q = custo total/total produzido.
Também é chamado de custo unitário por ser o custo por unidade produzida
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6.2.3.1- Custos médios e marginais
Custo variável médio (CVMe) - É obtido por meio do quociente entre o custo variável total e a quantidade produzida:
CVMe = CVT/q
Custo fixo médio (CFMe). – É o quociente entre o custo fixo total e a quantidade produzida:
CFMe = CFT/q
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6.2.3.1- Custos médios e marginais
Custo marginal (CMg) – Corresponde a variação do custo total em resposta a uma variação da quantidade produzida:
CMg = variação do custo total/acréscimo de 1 unidade na produção.
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6.2.3.1- Custos médios e marginais
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6.2.4- Custos de longo prazo
É importante ressaltar que o comportamento do custo total e do custo médio de longo prazo está intimamente relacionado ao tamanho da planta (unidade produtiva) que a empresa escolheu para operar no longo prazo. Em outras palavras, a escala de produção adotada pela empresa é crucial na determinação das curvas de custos de longo prazo.
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6.2.4- Custos de longo prazo
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6.3- A maximização dos lucros
A diferença entre a receita total de uma empresa e o seu custo total define o seu lucro.
LT = RT-CT; onde:
LT = lucro total;
RT = Receia total
CT = Custo total de produção
A empresa escolherá o nível de produção em que a diferença entre RT e CT seja a maior possível.
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6.3- A maximização dos lucros
A receita que a empresa obtém pela venda de uma unidade adicional de produto é chamada de receita marginal. O custo marginal de uma empresa, como já visto, é o acréscimo no custo total de produção decorrente da produção de uma unidade de seu produto. A empresa maximiza lucros no nível de produção em que consegue igualar a sua receita marginal ao seu custo marginal.
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6.3- A maximização dos lucros
Suponhamos que uma empresa esteja operando num nível de produção em que a receita marginal supere o custo marginal (Rmg > Cmg). Nesse caso, a empresa terá interesse em aumentar a produção, o que aumentará seu lucro, já que a venda de uma unidade adicional do seu produto superará o custo marginal desse mesmo produto.
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6.3- A maximização dos lucros
Suponhamos, agora, que a empresa esteja operando num nível de produção em que o custo marginal supere a receita marginal (Cmg>RMg). Nesse caso, a empresa certamente optará por reduzir a sua produção, pois cada unidade adicional que deixar de produzir, estará contribuindo para maximizar os seus lucros.
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- A abordagem neo-schumpeteriana
- A inovação como principal elemento dinâmico na transformação do ambiente concorrencial
- Capacidade inovativa e capacidade adaptativa dependem de investimentos em P&D (conhecimento público como externalidade e, conseqüentemente, como fator promotor de rendimentos crescentes de escala)
- Paradigma tecnológico e desenvolvimento econômico: desafios e oportunidades
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7- ESTRUTURAS DE MERCADO
Estruturas de mercado dependem basicamente de três fatores:
a) Do número de empresas que participam do mercado
b) Do tipo de produto (similares ou diferenciados)
c) Da existência de barreiras à entrada no mercado
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7.1-Concorrência Pura ou Perfeita
É o tipo de estrutura em que um número muito grande de empresas atua, de tal maneira que a oferta encontra-se muito pulverizada, e que, por isso, nenhuma empresa isoladamente consegue modificar os níveis de oferta e, conseqüentemente, o preço de equilíbrio.
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7.1-Concorrência Pura ou Perfeita
Nesse tipo de mercado devem prevalecer, ainda, as seguintes premissas:
-Produtos homogêneos: não existe diferenciação entre produtos ofertados pelas empresas concorrentes;
-É livre a entrada de empresas no mercado (não há barreiras à entrada);
-Há pleno conhecimento das informações relativas ao mercado (nível de oferta, preços)
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7.1-Concorrência Pura ou Perfeita
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7.1-Concorrência Pura ou Perfeita
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7.1-Concorrência Pura ou Perfeita
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7.1-Concorrência Pura ou Perfeita
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7.1-Concorrência Pura ou Perfeita
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7.1-Concorrência Pura ou Perfeita
RMg = CMg Lucro Normal
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7.2- Monopólio
É a estrutura de mercado onde apenas uma empresa detém a totalidade da oferta de mercado. Neste caso, portanto, não há concorrência. O produto da empresa monopolista não se defronta com produtos substitutos próximos. Assim, ou os consumidores aceitam as condições impostas pelo produtor ou deixam de consumir o produto.
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7.2- Monopólio
Como o monopolista não enfrenta a concorrência de outras empresas, podendo regular a oferta total de mercado, ele tem grande influência sobre o preço. Assim, a sua marcação de preço possibilita que a sua receita marginal supere o seu custo marginal, garantindo lucros extraordinários. A capacidade de gerar lucros extras decorre do poder de mercado que a empresa detém.
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7.2- Monopólio
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7.2- Monopólio
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7.2- Monopólio
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7.2- Monopólio
RMg >CMg Lucros extra-normais
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7.2- Monopólio
Fontes de monopólios:
- Monopólios naturais;- Patente ou legislação restritiva;- Controle de fonte de matéria-prima.
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7.2.1 Discriminação de preços
O monopolista usufrui do poder de marcar preços diferentes em diferentes segmentos de mercado. Aproveitando-se do fato de ser o único ofertante, o monopolista pode verificar aqueles segmentos de mercado em que a elasticidade–preço da demanda é menor, para então ali praticar preços mais elevados
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7.3- Oligopólio
É a estrutura em que um número reduzido de empresas detém parcela expressiva da oferta de mercado.
A existência de economias de escala é um dos principais fatores que possibilita a formação de oligopólios.
As empresas oligopolistas, por regularem a oferta, têm expressivo poder de mercado, conseguindo interferir na formação de preços
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7.3- Oligopólio
RMg>CMg Lucros extra-normais
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7.3- Oligopólio
![Page 83: Slides de Microeconomia](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/5571f28949795947648cb0b0/html5/thumbnails/83.jpg)
7.3- Oligopólio - Coordenação de preços
Os modelos de coordenação visam, essencialmente, determinar o preço a ser cobrado de modo a maximizar o lucro conjunto.
A percepção de que atuando de forma coordenada, ao invés de competindo entre si, as firmas podem alcançar níveis mais altos de lucratividade (lucros de monopólio) embasa a proposta de coordenação.
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7.3- Oligopólio
Coordenação de Preços:
Explícita Cartel
Conluio
Tácita Liderança de preços
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7.3- Oligopólio
Formas de liderança de preços:
- Empresa-líder: a empresa líder adota um preço que garante lucros extra-normais e este preço é seguido pelas demais
- Liderança barométrica: a empresa com os custos médios mais “representativos” do conjunto das empresas do setor define o preço a ser praticado pelo oligopólio.
- Mark-up padrão: as empresas aplicam um mesmo fator multiplicador sobre os custos para definir seus preços.
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7.3- Oligopólio – Fatores que dificultam a coordenação
- Heterogeneidade de produtos- Grande número de concorrentes- Estruturas de custos- Mudanças nas condições de mercado
(necessidade de “aprendizagem” do preço comum)
- Encomendas maciças e infreqüentes- Baixa concentração
![Page 87: Slides de Microeconomia](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/5571f28949795947648cb0b0/html5/thumbnails/87.jpg)
7.3- Oligopólio
Traição à coordenação (ganhos do traidor – medidas dissuasórias)
Acomodação à entrada de novos concorrentes
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Barreiras à entrada
Podemos distinguir 4 elementos presentes na estrutura da indústria que podem se constituir em fontes de barreiras à entrada. São elas:
1-Vantagens absolutas de custo
2-Preferências do consumidor
3-Economias de escala
4-Altos investimentos requeridos
5-Presença de custos irrecuperáveis (aumento da capacidade instalada e publicidade)
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Barreiras à entrada
Estratégia do preço-limite
Nessa estrutura de mercado, existem fortes barreiras à entrada de novas empresas. As empresas estabelecidas se utilizam de várias estratégias de forma a evitar a entrada de novos concorrentes. Uma estratégia muito comum é a prática do chamado preço-limite. Através da prática de um preço que não representa um atrativo para os concorrentes, por só maximizar os lucros do produtor no longo prazo, os oligopolistas mantêm eventuais concorrentes afastados.
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Barreiras à entrada
- J. Bain prevê 4 casos de uso da estratégia de preço-limite:
a)Entrada fácil
b)Entrada ineficazmente impedida
c)Entrada eficazmente impedida
d)Entrada bloqueada
![Page 91: Slides de Microeconomia](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/5571f28949795947648cb0b0/html5/thumbnails/91.jpg)
7.3- Oligopólio
![Page 92: Slides de Microeconomia](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/5571f28949795947648cb0b0/html5/thumbnails/92.jpg)
7.3- Oligopólio
Debate: (a)Transnacionalização e oligopolização da indústria brasileira: análise de setores; (b) Para concorrermos à nível global, precisamos de oligopólios nacionais?
![Page 93: Slides de Microeconomia](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/5571f28949795947648cb0b0/html5/thumbnails/93.jpg)
7.4 Concorrência monopolística
Conceito central: diferenciação de produto (entendido no sentido amplo: marca, embalagem, conceito)
Nessa situação, o poder de mercado do produtor fica comprometido pela presença de produtos que são substitutos próximos
![Page 94: Slides de Microeconomia](https://reader038.vdocuments.pub/reader038/viewer/2022102605/5571f28949795947648cb0b0/html5/thumbnails/94.jpg)
7.4 Concorrência monopolística
Menor elasticidade-preço da demanda dos produtos diferenciados confere poder de mercado às empresas
Preços se encontram acima do ponto em que RMg = CMg
Relativa facilidade de entrada no mercado
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Copyright by Mauro Rochlin
THE END