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Era uma vez – Assim vai começar A linda história Que agora vou contar. Bata palmas, minha gente! Bata palmas, outra vez. Bata palmas, bem contente! Vou contar... Era uma vez...

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Page 1: Slides leitura

Era uma vez –

Assim vai começar

A linda história

Que agora vou contar.

Bata palmas, minha gente!

Bata palmas, outra vez.

Bata palmas, bem contente!

Vou contar... Era uma vez...

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Leitura

Formadora: Líbia Melo

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Leitura

Atividade de processamento individual que se insere num contexto social e envolve:

* disposições atitudinais,

* capacidades relativas à decifração, à compreensão, à produção de sentido.

“Abrange desde capacidades necessárias ao processo de alfabetização até aquelas que habilitam o aluno à participação ativa nas práticas sociais letradas...” Fascículo 1, p.39.

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A leitura é

“...uma interação verbal entre indivíduos.”(MAGDA SOARES, 1988)

“É um processo de transitoriedade, de um lugar para outro, dos sujeitos envolvidos no ciclo de criação, recriação e descoberta do conhecimento, procurando compreender e conhecer a razão de ser das coisas”. (EZEQUIEL T. SILVA, 2002)

“... toda manifestação linguística que uma pessoas realiza para recuperar um pensamento formulado por outra e colocado em forma de escrita.” (CAGLIARI, 2009, p. 136)

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FINALIDADES DA LEITURA

A formação de leitores e escritores competentes.

A leitura é um recurso para a escrita. O que é um leitor?

* Compreende o texto;* Interage com o texto e com o autor;* Conhece e utiliza a diversidade textual em suas práticas sociais.

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A compreensão dos textos pela criança é a meta principal do ensino da leitura.

LER COM COMPREENSÃO INCLUI:

* Compreensão linear

– Construção do “fio da meada” que unifica e inter-relaciona os conteúdos lidos, compondo um todo coerente.

* Capacidade de fazer inferências

– “Ler nas entrelinhas”, compreender os subentendidos, os “não ditos”, associar elementos presentes no texto com os da vivência do leitor.

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PCN “....utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na leitura e produção de textos escritos de modo a atender a múltiplas demandas sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diferentes condições de produção do discurso.” (PCN, p. 32)

As práticas e atividades de linguagem passam a objetivar o ensino dos usos da linguagem – oral e escrita – ao invés de análise da língua, na construção de textos socialmente situados e com finalidades comunicativas que ocorrem em situações de produção específicas do discurso. As práticas sociais de uso da linguagem também podem ser vistas como atividades de linguagem.

OBJETIVO DO ENSINO Desenvolver a competência discursiva.

“Utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentido... Adequar o texto a diferentes situações de interlocução oral e escrita.” (PCN, p. 23)

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A leitura em sala de aula deve contemplar a diversidade de suas funções, de gêneros e estilos, e dos diversos suportes, pois devemos trabalhar com a variedade de textos que circulam na sociedade.

LEMBRE-SE: A leitura é uma prática social.

Leitura e interpretação de textos

Ler para as crianças é uma estratégia que garante o desenvolvimento de várias capacidades, dentre elas a competência na leitura e na escrita. Além de se tornar uma referencia em termos de como se lê e de atitudes em relação ao livro (folheio do livro, por exemplo).

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Leituras diversificadas feitas pelo professor:

- leitura de textos literários (poemas,fabulas, lendas, crônicas, contos)

- leitura de textos jornalísticos (notícias)

- leitura de textos informativos (estão presentes nos mais variados lugares: embalagens de produtos, cartões, em sacolas de lojas, avisos, cartazes, etc.)

- leitura de textos publicitários;

- leitura de parlendas, trava-línguas, adivinhações, quadrinhas.

- leitura de textos produzidos coletivamente.

- releitura dos textos;

- reconto de histórias, notícias, fábulas e propagandas;

- reconhecimento de diferentes estilos de textos sobre o mesmo tema;

- síntese das ideias principais de um texto lido.

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Após a leitura existem dois procedimentos que convém ensinar as crianças:

Os procedimentos de recapitulação:

Resumir o escrito, identificar os aspectos fundamentais do texto, as ideias principais, a intenção, os matizes importantes, a ordem das ideias. - atenção ao conteúdo e aos argumentos do texto.

O grau de participação dos alunos nesta tarefa dependerá da dificuldade do texto e das habilidades dos alunos. o professor completará o trabalho dos alunos, ajudado-os a obter uma compreensão correta do foi lido, esclarecendo erros, etc. [...]

A reconstrução oral dos contos e narrações:

Trata-se de assimilar os aspectos formais do próprio texto escrito: as fórmulas iniciais e finais, os adjetivos mais chamativos que se usam no texto, as frases ou expressões literárias que determinam a beleza do texto, os jogos de palavras, rimas, etc.

Esta atividade pode preparar a reescrita do conto por parte do professor ou dos próprios alunos .

CURTO, Lluís Maruny. Ler e Escrever: como as crianças aprendem e como o professor pode ensina-las a ler escrever e a ler. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000 (p.126).

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Atenção!Leituras diversificadas feitas pelo professor devem ser realizadas todos os dias. A diversificação de procedimentos nas aulas de leitura garante diferentes possibilidades de interação com o material escrito.

Importante!

Os procedimentos de leitura (estratégias) que o professor vai utilizar dependem muito do tipo de texto e da intenção do professor (seus objetivos).

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É importante promover vivências em que as crianças possam aprender: o que se lê – como se lê - onde se lê – que atitude é preciso ter em relação ao livro e ao ambiente de leitura – etc.

Portanto, é necessário

PLANEJAR AS ATIVIDADES DE LEITURA!

A criança aprende a ler, lendo. E a escola deve ser o lugar por excelência onde se aprende a ler e a utilizar a leitura em situações do cotidiano. Para tanto, a leitura deve ocupar lugar de destaque no planejamento e nos horários definidos pelo professor para a distribuição das atividades semanais.

A leitura deve ocupar lugar privilegiado na sala de aula pois não há possibilidade de a criança aprender a escrever sem que saiba ler.

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ROTINA DE TRABALHOEstabelecer rotinas diárias e semanais favorece:

* A organização do trabalho do professor;* A monitoria e a avaliação das atividades aplicadas.

CRITÉRIOS ESSENCIAIS:

VARIEDADE – Diversificação de experiências e ampliação de contextos de aplicação;

SISTEMATIZAÇÃO – Oferta de um contexto de previsibilidade de atividades para que os próprios alunos se organizem, consolidem aprendizagens e avancem em seus espaços de autonomia.

LEVAR EM CONTA:

1. O melhor momento de sua inserção (início, meio ou final do turno).

2. A melhor configuração grupal para sua realização

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Com base nisso, defina:* O que vai ensinar;

* Como vai ensinar;

* Quando vai ensinar;

* O que, como e quando avaliar.

Planejar requer:

• Pesquisar sempre;

• Ser criativo na elaboração da aula;

• Estabelecer prioridades e limites;

• Ser flexível para replanejar sempre que necessário.

Leve sempre em conta:

• As características e necessidades de aprendizagem dos alunos;

• Os objetivos educacionais da escola e seu projeto pedagógico;

• O conteúdo de cada série;

• Os objetivos e seu compromisso com o ensino;

• As condições objetivas de trabalho.

LEMBRETE:Avalie o que a turma já sabe e o que ainda precisa aprender para planejar com base nas necessidades reais de aprendizagem. VER Fascículo 2 e ANEXO.

LEMBRETE:Avalie o que a turma já sabe e o que ainda precisa aprender para planejar com base nas necessidades reais de aprendizagem. VER Fascículo 2 e ANEXO.

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Fascículo 3 – A Organização do Tempo Pedagógico e o Planejamento. p. 28.

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Atividades de leitura

Apresentações orais (Ver – Fascículo 4,

p. 31)

Leitura colaborativa

“... o(a) professor(a) faz a leitura compartilhada do livro em capítulos, estabelecendo um diálogo constante com a turma, por meio da discussão de pistas e questões que possam auxiliar a compreensão do texto. Todos colaboram para a construção do significado do texto.” (Fascículo 4, p. 30.)

Hora do conto (Ver - Fascículo 4, p. 32.)

Rodas de leitura (Ver – Fascículo 3, p. 19)

Rede de leitura (Ver - Fascículo 4, p. 23.)

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Leitura: capacidades

, conheciment

os e atitudes

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Fascículo 1 – Capacidades Linguísticas: Alfabetização e Letramento. p. 40

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DESENVOLVER ATITUDES E DISPOSIÇÕES FAVORÁVEIS À LEITURACriar um ambiente alfabetizador e letrado significa oferecer as crianças um espaço educativo onde possam compreender o valor e as utilizações sociais da língua escrita, ou seja, o conhecimento para que serve ler e escrever.

PROCEDIMENTOS:

1.Criação de um ambiente alfabetizador – Exposição de livros, dicionários, revistas, rótulos, publicidade, notícias, periódicos, cartazes, relatórios, revistas em quadrinhos, cordéis, avisos, circulares, murais etc.OBJETIVO: Promover a familiarização com e a interação com diferentes tipos, gêneros, portadores e suportes, nas diversas formas de circulação social de textos.

2.Organização do canto de leitura – A classificação e organização dos livros pelas crianças (tema, coleção, cor, formato...)

OBJETIVO: Promover o engajamento na produção e organização de espaços para realização de leituras.

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ATIVIDADES EM TORNO DO CANTO DE LEITURA

•Encontros Semanais:

O professor apresenta um livro novo, um personagem...

As crianças apresentam a seus colegas um livro que já leu.Fazer leitura em grupo ou simplesmente folhear o livro ou outro tipo de escrito.

* Tirar livros emprestados para levar para casa.

* A criança apresenta a alguns colegas o livro que leu em casa ou a professora lê a história.

* Fazer painel com palavras ou desenhos a partir do texto lido.

* Exposição em torno de um tema por um grupo de crianças.

* Fazer leitura em voz alta – transformar as letras em sons.

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DESENVOLVER CAPACIDADES DE DECIFRAÇÃO

(i) Saber decodificar palavras – decifração de pequenas unidadesIdentificação das relações entre grafema e fonema

Estratégia DidáticaIdentificação das palavras conhecidas que permitirãoadivinhar as não conhecidas.Palavras procuradas:“é igual a...”“começa como...”

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(ii) Saber ler reconhecendo globalmente as palavrasEstratégia Didática

“O reconhecimento global é aplicado por crianças especialmente a palavras ou textos que são mais familiares e aparecem com mais frequência (...).” (Fascículo 1, p. 42)

EXEMPLO: Escrever uma poesia curta e lê-la várias vezes, até que os alunos a aprendam de cor. Pedir para localizarem esta ou aquela palavra no texto.

EXEMPLO: Ler pausadamente uma estrofe do cordel – exposto em painel – palavra por palavra, apontando-as a medida em que as lê. Pedir para localizarem esta ou aquela palavra no texto.

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DESENVOLVER FLUÊNCIA EM LEITURA Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreenda o que lê; que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos.

A leitura fluente envolve uma série de outras estratégias como seleção, antecipação, inferência e verificação. Estratégia didática: Fazer leitura colaborativa – professor (a) lê o texto com a classe e, durante a leitura, questiona os alunos sobre as pistas linguísticas que possibilitam a atribuição de determinados sentidos. Uso dos quatro princípios gerais: leitura rápida de palavras, vocabulário e formação de frases, formulação de hipóteses sobre o texto, leitura em voz alta.

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COMPREENDER TEXTOS * Exploração do título e formulação de hipóteses sobre o tema geral e os significados prováveis do texto.

* Leitura natural do texto completo (feita em voz alta pelo professor).

* Troca de ideias com a turma sobre o que compreenderam da leitura. Busca de relações entre o texto e os conhecimentos e experiências dos alunos.

* Identificação do gênero do texto, etc. (MARLENE CARVALHO, 2002)

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Componentes básicos da leitura com compreensão:

Compreensão linear – capacidade de reconhecer informações pontuais no corpo de texto e construir, com elas o “fio da meada”. +Produção de inferências – Trata-se de “ler nas entrelinhas” ou compreender os subentendidos, relacionando-os a sua vivência ou a outras informações que não estejam explícitas no texto. = Compreensão global – construção de sentido. (VER – Fascículo 1, p. 43)

“O trabalho com a compreensão pode e deve ser começado antes mesmo que as crianças tenham aprendido a decodificar e a reconhecer globalmente as palavras.” (VER – Fascículo 1, p. 44)

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(i)Identificar finalidades e funções da leitura, em função do reconhecimento do suporte, do gênero e da contextualização do texto

1. Proporcionar a familiaridade com gêneros textuais diversos;2. Abordar suas características gerais; 3. Buscar informações sobre o autor, época em que foi publicado, com que

objetivos foi escrito;4. Antes da leitura, fazer perguntas como: Onde podemos encontrar este

texto? Que espécie de texto será este? Para que ele serve? Que conhece outros textos deste tipo?;

5. Negociar o conhecimento que já se tem e o que é apresentado pelo texto.

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(ii) Antecipar conteúdos de textos lidos em função de seu suporte, seu gênero e sua contextualização

• Procedimentos ligados a antecipação de conteúdosLevantar hipóteses sobre o conteúdo a partir doconhecimento do suporte, do gênero, das suas funções;pelo título, pelas ilustrações.

A partir da leitura do título do texto, o professor pode perguntar aos alunos quais informações elesesperam encontrar no texto. Isso é importante para criar expectativas que possam ser confirmadas,ou não, com a leitura.

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(iii) Levantar e confirmar hipóteses relativas ao conteúdo do texto que está sendo lido

Ler com envolvimento, verificando se as previsões se confirmam ou não.(Jolibert, 1994)

Exemplo 01: Ler um conto ou apresentar um livro ou história em quadrinhos e parar num momento crucial: as crianças inventam um final coletando um máximo de indícios conhecidos.

Exemplo 02: O cartaz com palavras escondidas: um cartaz foi totalmente coberto e só é revelado pela abertura, uma por uma, das “janelas”, que fornecem, a cada vez, um elemento e permitem fazer e ajustar hipóteses sobre todo o cartaz.

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(iv) Buscar pistas textuais, intertextuais e contextuais para ler nas entrelinhas (fazer inferências), ampliando a compreensão

Exemplo: Utilização de cartas, bilhetes, e-mail... O professor pode perguntar aos alunos o local onde foi escrito, quem é o remetente, quem é o destinatário, que informações esperam encontrar no texto. Isso é importante para criar expectativas que possam ser confirmadas, ou não com a leitura.

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(v)Construir compreensão global do texto lido, unificando o inter-relacionando informações explícitas e implícitas

Resumo do texto e discutir o texto lido

(vi) Avaliar ética e afetivamente o texto, fazer extrapolações

Analisar relevância do texto lido

A leitura é uma habilidade que precede a própria escrita.A leitura é uma habilidade que precede a própria escrita.

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AVALIANDO A LEITURA DESEMPENHO DOS ALUNOS NAS CAPACIDADES AVALIADAS

7. Lê e compreende palavras compostas por sílabas canônicas (consoante+vogal)

8. Lê e compreende frases com estrutura simples

9. Compreende globalmente um texto lido pelo(a) professor (a), identificando o assunto principal

10. Identifica diferenças entre gêneros textuais para localizar informações

11. Infere informações a partir do texto lido pelo(a) professor(a)

12. Formula hipóteses sobre conteúdo de um texto

13. Lê com maior ou menor fluência

(Fascículo 2, p. 17)

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Referências

DEMO, Pedro. Leitores para sempre. Porto Alegre: Mediação, 2006

CURTO, Lluís Maruny. Ler e Escrever: como as crianças aprendem e como o professor pode ensina-las a ler escrever e a ler. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000 (p.126).

ALMEIDA, Gerado Peçanha de. A produção de textos nas séries iniciais. 5 ed. Rio de Janeiro: WAK, 2009.