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CEFACCENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA
AUDIOLOGIA CLÍNICA
SOBRE A POLUIÇÃO SONORA
CRISTINA DE MORAES ALMEIDA
CEFACCENTRO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA
AUDIOLOGIA CLÍNICA
SOBRE A POLUIÇÃO SONORA
Monografia de conclusão do curso deespecialização em Audiologia ClínicaOrientadora: Mirian Goldenberg
CRISTINA DE MORAES ALMEIDA
RIO DE JANEIRO
RESUMO
A poluição sonora é um dos problemas ambientais graves nos
grandes centros urbanos. É uma ameaça constante ao homem. A
nocividade do ruído está diretamente relacionada ao seu espectro de
freqüências, à intensidade da pressão sonora, à direção da exposição
diária, bem como à suscetibilidade individual. Embora exista legislação
específica que regula os limites de emissão de ruídos e estabelece
medidas de proteção para a coletividade dos efeitos danosos da
poluição sonora, o que se constata é que os níveis de ruído, existentes
nas mais diversas atividades cotidianas, estão acima de todos os valores
determinados pelas legislações, tanto a nível nacional como
internacional. A conscientização do problema por parte da população,
aliada a outras medidas de prevenção, seria uma valiosa contribuição
para a redução do ruído urbano.
AGRADECIMENTOS
1 Às profas Dras. Lêda C. P. Russo e Maria Cecília Bevilacqua e ao
Engo Fernando Henrique Aidar pela gentileza e valiosa colaboração na
pesquisa bibliográfica.
2 À Mirian Goldenberg pelo incentivo e orientação na elaboração
desta monografia.
3 À Secretaria do Meio Ambiente, pelo fornecimento de dados.
4 Às Dras Edemia Alvarenga, Dulce D. Estrada e Rosilene Ruas pelo
trabalho de revisão que contribuiu para melhorar o presente estudo.
5 À Lúcia Beatriz da Silva Alves pela atenção e carinho na revisão
ortográfica.
6 Ao Colégio Rio de Janeiro por ter cedido suas instalações e
equipamentos.
7 A José Luís Rodrigues pelo trabalho de digitação.
Dedico esta monografia a Jayme Luiz
Szwarcfiter, meu companheiro, por ter
sido incansável, atendendo sempre
minhas solicitações com muito carinho
e estímulo.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1
2 DISCUSSÃO TEÓRICA 3
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 11
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 12
5 ANEXOS 16
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos 10 anos, o crescimento mundial da consciência sobre os
problemas ambientais, os movimentos ecológicos e o aumento de denúncias de
problemas causados pelo meio ambiente na saúde da população em geral,
colocaram em evidência a relação entre a saúde das pessoas e o meio
ambiente.
Estudos da O. M. S. sugerem que em torno de 15 milhões de pessoas no
Brasil tenham algum problema de audição e que, depois da poluição da água e
do ar, nada agride mais os sentidos humanos que a poluição sonora.
A poluição sonora, seja ambiental ou a ocupacional, é uma forma de
poluição bastante disseminada nas sociedades industrializadas e é causa de
perdas auditivas em adultos e crianças. Acarreta também comprometimentos
não auditivos que afetam a saúde física geral e emocional dos indivíduos.
(SANTOS, l994).
É impressionante os níveis de ruído a que as pessoas estão expostas nos
grandes centros urbanos: nas ruas, no trabalho, nas escolas, no lazer e inclusive
em suas residências. Suas intensidades podem alcançar níveis próximos do
limiar recomendável ou até mesmo superiores a este (SIH, 1995).
A mesma autora afirma que nos países industrializados a poluição sonora
impulsiona a legislação que regula operações que provocam ruído industrial ou
ambiental. Já SANTOS (1994) observa que, apesar do avanço dos
conhecimentos, da maior difusão de sua nocividade, de ser o ruído o mais
comum agente nos ambientes de trabalho e com forte repercussão no meio
ambiente das grandes cidades, no Brasil os investimentos no seu controle ainda
são escassos e localizados.
Com este trabalho pretendo enfatizar os riscos provenientes da exposição
crônica ao ruído excessivo no meio ambiente habitual de vida. Porque, como
bem destaca JORGE JR. (1995) em sua tese de doutorado, a perda auditiva
induzida por ruído (PAIR) industrial vem sendo bastante estudada, podendo-se
encontrar diversas publicações sobre o assunto, uma vez que este problema está
de certa forma relacionado com o interesse econômico das empresas. Embora
especialistas em medicina do trabalho como COSTA &. KITAMURA (1995) não
deixam de ressaltar o serviço militar, o lazer e o esporte como fatores
importantes na causalidade das perdas auditivas.
Faz-se necessário que a população seja esclarecida quanto às alterações
auditivas irreversíveis que a exposição excessiva ao ruído pode causar.
Programas de conscientização e prevenção em relação ao prejuízo para a saúde
devem ser implementados nas esferas médica, fonoaudiológica e governamental.
2. DISCUSSÃO TEÓRICA
Para tornar mais clara a compreensão deste estado é preciso definir o
que é a perda auditiva e quais são as suas implicações.
COSTA (1995) define a perda auditiva induzida pelo ruído (PAIR) como
uma patologia progressiva, diretamente relacionada com a exposição ao ruído e
de caráter permanente. Aponta como único tratamento eficaz desta doença: a
prevenção.
A extensão e o grau do dano mantêm relação direta com a intensidade da
pressão sonora, a duração do tempo, a freqüência e a suscetibilidade individual.
(SANTOS, 1994).
Segundo SPOENDLIN (1976), o ruído atinge diferentemente as estruturas
do órgão de corti, que é a estrutura receptora auditiva. Aqueles que são intensos
de impacto tendem a produzir lesões mecânicas, como conseqüente processo
degenerativo. Os ruídos contínuos e prolongados originam alterações mais para
exaustão metabólica das células sensoriais e seus cílios.
KITAMURA (1995) cita como conseqüência destas lesões diversos efeitos
auditivos. Entre os mais conhecidos e estudados encontram-se: a perda
auditiva, os prejuízos na comunicação oral, o recrutamento, os zumbidos
e a otalgia que irei explicar adiante.
As perdas auditivas podem ser classificadas em três tipos: trauma
acústico, perda auditiva temporária e perda auditiva permanente. O trauma
acústico é a perda de audição de instalação súbita, provocada por ruído
repentino e de grande intensidade, como uma explosão ou uma detonação. Já a
perda auditiva temporária (TTS - Temporary Threshold Shift) ocorre após a
exposição a ruído intenso, por um curto período de tempo. Hoje em dia acredita-
se que um ruído capaz de provocar uma perda temporária será capaz de
provocar uma perda permanente após longa exposição. E a perda auditiva
permanente (PTS - Permanent Threshold Shift) é aquela que se instala lenta e
progressivamente devido à exposição ao ruído excessivo e que, no decorrer dos
anos, leva a uma perda irreversível. A configuração audiométrica exibe um
traçado bem característico, com um entalhe inicial em torno de 3000, 4000 ou
6000 Hz. Com a exposição continuada tende a se aprofundar e a se alargar na
direção de outras freqüências. Na maioria das vezes a perda é bilateral e mais
ou menos simétrica.
Quanto aos aspectos da comunicação oral, os portadores de perda
auditiva induzida pelo ruído podem ter reduzida a capacidade de distinguir
detalhes dos sons de fala em condições ambientais desfavoráveis. E também,
em situações do dia-a-dia, têm dificuldades para discriminar a fala, para manter
uma conversação em grupo e para entender televisão, rádio, etc, em meio ao
ruído doméstico, trazendo como conseqüência os “handicaps”. O handicap é
definido como uma desvantagem para o indivíduo resultante de um prejuízo ou
inabilidade, que limita ou impede o cumprimento de um papel considerado como
esperado (dependendo de fatores como sexo, idade e aspectos culturais e
sociais) para aquele indivíduo. RUSSO (1994) chama a atenção sobre as
conseqüências da deficiência auditiva na vida familiar e profissional das
pessoas, pois a habilidade de discriminar auditivamente o mundo sonoro tem
importância para o bem-estar emocional e social de qualquer cidadão.
O recrutamento é a sensação de incômodo para sons de alta
intensidade. No recrutamento, a percepção de “altura” do som aumenta de modo
anormalmente rápido, à medida que a intensidade aumenta.
Os zumbidos (acúfenos ou tinnitus) constituem queixa constante nos
pacientes com lesões auditivas induzidas pelo ruído. Podem prejudicar a indução
do sono e por vezes chegam a níveis insuportáveis. Ainda não se conhece qual
seria seu substrato anatomopatológico. A otalgia seria decorrente de sons
excessivamente intensos, acima do limiar de desconforto, às vezes
acompanhados de distúrbios neurovegetativos e eventualmente até mesmo de
rupturas timpânicas.
Como efeitos extra-auditivos, KITAMURA (1995) destaca as reações
generalizadas ao estresse, reações físicas tais como: alterações da função
intestinal e cardiovascular, alterações mentais e emocionais, que podem se
manifestar por irritabilidade, ansiedade, excitabilidade, insônia, etc e problemas
específicos.
Em seguida abordarei diversas situações de risco provenientes da
exposição ao ruído em que as pessoas estão submetidas no seu cotidiano
(anexo 1).
Com o progresso técnico-científico acompanhou-se um aumento paulatino
no ruído laboral e ambiental. A difusão de achados científicos e uma crescente
tomada de consciência ambiental têm contribuído para o desenvolvimento de
uma atitude crítica da população em muitos países, que tem conduzido a uma
redução do problema do ruído. (BARCELÓ, 1989).
O referido autor diz que o ruído ambiental, principalmente o do tráfego, é
um fator importante que deveria ser objeto de medidas públicas de controle.
Porque é uma das formas mais difundidas de contaminação sonora. Os
automóveis, ônibus e caminhões que circulam nos grandes centros urbanos
produzem ruídos entre 85 e 95 dB (A). Entretanto, os aviões são os responsáveis
pelos mais elevados níveis de pressão sonora. Situados entre 130 e 140 dB (A).
(ZANER, 1991, citado por RUSSO, 1997).
Na cidade de São Paulo foi constatado que, na última década, a
intensidade do ruído nas esquinas mais barulhentas aumentou em 5 dBNPS,
numa faixa de 85 para 90 dBNPS. (REVISTA VEJA, 1991).
Já DURÁN et al (1988) realizaram um estudo em diferentes áreas urbanas
de Havana e constataram que o ruído afeta diferentemente em grau de
magnitude. As zonas mais ruidosas foram a comercial, seguida da industrial.
Logo a seguir a região próxima do aeroporto e finalmente as zonas residenciais.
E que os valores limites sanitários propostos em Cuba ultrapassam em maior
grau nas zonas industrial e comercial.
Outra situação de risco é encontrada nos hospitais, BARCELÓ et al (1986)
pesquisaram os níveis de audibilidade de quatro hospitais em Havana e
constataram que excediam os valores permitidos por lei. Assinalam que o ruído
hospitalar estava entre as cinco primeiras causas de preocupação dos pacientes
internados e que seria um fator desfavorável na convalescença dos enfermos.
Estudos feitos por BESS et al (1979) em UTIs neonatais demonstram que os
níveis de ruído contínuo e impulsivo dentro das incubadoras podem alcançar
entre 130 - 140 dB e que tais intensidades poderiam danificar a cócleca de um
recém-nascido. LICHTIG (1991) acrescenta a isso o comportamento ruidoso dos
profissionais que atuam no interior destas UTIs. Isto poderia ser reduzido se
fosse ministrado um treinamento ao grupo de trabalho para a diminuição do ruído
desnecessário.
No âmbito das escolas, as primeiras conseqüências do problema do ruído
são a interferência na comunicação oral, na atenção e na aprendizagem,
seguidas de fatigabilidade e distúrbios vegetativos. (BARCELÓ, 1989). MILLS
(1975) recomenda que as salas de aula devam ter um nível de ruído entre 30 - 40
dB A, situação que é rara em nosso país.
Já em 1963, MONTEIRO e PENNA apresentaram os resultados de suas
medições em várias escolas do Rio de Janeiro. Nas salas de aula, foram
detectados níveis médios de ruído de 70 - 72 dB (escala A) com janelas abertas
e de 60 dB com as mesmas fechadas. Levando-se em conta que hoje em dia o
ruído urbano é bem maior que há 40 anos, mais atenção deveria ser dada nos
projetos de construção de escolas, levando-se em conta a redução do ruído
ambiental. RUSSO (1995) recomenda para tanto, locais silenciosos e
arborizados, com tratamento acústico nas janelas e que sejam empregados
materiais absorventes e densos no revestimento das paredes internas, visando
absorverem os ruídos gerados pelos alunos. E a utilização do concreto para
atenuar os níveis de ruído externo dos corredores e, do pátio, onde são
praticadas atividades esportivas.
Foi principalmente a partir da década de sessenta que autores
estrangeiros passaram a se preocupar com traumas acústicos causados por
atividades de lazer. SIH (1995) comenta que atualmente inúmeros recursos para
a diversão e entretenimento são utilizados por crianças e adolescentes que
produzem níveis sonoros muito altos. O ruído dos fogos de artifícios e os
brinquedos de armas estariam entre os mais perigosos em termos de provocar
PAIR e que são muito comuns durante as festividades populares.
CELANI et al (1991) analisaram acusticamente brinquedos e encontraram
intensidades que variavam de 82 a 130 dB A, e alertam que o número de horas
por dia que as crianças ficam com seus brinquedos pode causar
hiperestimulação dos seus ouvidos com níveis sonoros que ultrapassam os
permitidos para um trabalhador adulto (85 dB A).
Entre outras atividades de lazer muito utilizadas por jovens estão os rádio-
gravadores portáteis com fones de ouvido conhecidos como “walkman”. Estes
equipamentos podem alcançar intensidades sonoras que variam de 60 a 120
dB. (SIH, 1995). Seus usuários costumam elevar a intensidade para encobrir
sons externos como conversação, ruídos de trânsito ou outros ruídos ambientais.
(KURAS, 1974). Em uma pesquisa feita por CATALANO (1985) com um grupo
de jovens usuários de “walkman” em New York, foi constatado que esta
população corria sério risco de desenvolver PAIR. O autor utilizou como critérios
para a análise a intensidade sonora e o tempo de uso diário.
JORGE JR. (1995) levanta a questão quanto ao risco de lesão auditiva dos
jovens ao freqüentarem discotecas ou usarem aparelhos de amplificação sonora
com fones de ouvido. E questiona também se os limiares auditivos da juventude
estariam se modificando face a crescente poluição sonora a que esta está
exposta desde a infância.
Entende-se por 1presbiacusia, o processo da perda auditiva em função
da idade por uma deterioração progressiva da audição. Sendo o ruído ainda um
dos fatores predisponentes da presbiacusia, estaria a população das metrópoles
propensa ao desencadeamento desta patologia mais precocemente?
ROSEN et al (1962) realizaram um estudo da acuidade auditiva de tribos
sudanesas não expostas a ruídos ambientais e verificaram ausência de curvas
audiométricas do tipo presbiacúsicas que, de acordo com os autores, seria
afecção tipicamente ocidental, reconhecidamente exposta a ruídos cumulativos.
WILHEIM (1998) acredita que, de 1950 a 1998, todos os indicadores
sociais no Brasil melhoraram. Apenas um piorou: o ruído urbano.
Dados fornecidos pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente do Rio de
Janeiro (1998), apontam os bares, principalmente os da zona oeste, como os
mais barulhentos da cidade. Foram registrados 102,7 dB, quando o máximo
permitido por lei são 60 dB. Em seguida vêm as igrejas evangélicas com 95,5 dB
a 100,6 dB, mostram abusos também nas academias de ginástica que estão
com 19,5 dB a 24,1 dB acima do limite permitido.
Em março de 1997 foram abertos 2700 processos por infrações
ambientais. A poluição sonora representa 67% das queixas (anexos 2, 3, 4).
Embora as grandes cidades do mundo tenham leis contra o barulho, estas
são, em geral, ineficientes. Em New York, a polícia emite aos transgressores
milhares de advertências e intimações por ano e contudo ninguém pode negar
que a cidade é barulhenta. No Brasil não é diferente. São Paulo, Rio de Janeiro,
Porto Alegre e Recife são alvos freqüentes de matérias jornalísticas alertando
para o ruído. (COSTA, 1997). Muitas pessoas chegam a associar o barulho à
modernidade, ao progresso e à diversão e apontam o ruído como uma
necessidade (MARQUES, 1997).
Nosso ouvido não está preparado para esta nova situação, sofrendo
danos pela exposição a estes ruídos. É preciso que profissionais
compromissados e preocupados com a saúde da população façam um trabalho
de conscientização e prevenção. PONTES (1997) acredita que “não basta
apenas dar alertas, é preciso mostrar o caminho e, se necessário, conduzir as
pessoas pelas mãos para que estes danos sejam evitados”.
RUSSO (1993) propõe que o controle do ruído não ocupacional depende
de todos nós nos engajarmos numa campanha de redução do controle de volume
dos equipamentos sonoros coletivos ou individuais, a fim de que o ouvido possa
ser respeitado em sua excelência, além de estarmos, assim, contribuindo para
melhorar nossa própria qualidade de vida, tão ameaçada pelos vários tipos de
poluição ambiental e sonora.
1 Para os leitores interessados em presbiacusia, ver GILAD, C. & GLORIG, A. - Presbyacusis: The agingear. Part I J. Am Aud. Soc., 4(5): 195-206, 1979
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo foi feito através de um levantamento teórico de autores
que discutiram o tema da poluição sonora com o objetivo de enfatizar os riscos
provenientes da exposição crônica ao ruído excessivo no meio ambiente habitual
de vida, visto que nas grandes cidades as pessoas estão expostas a ruídos que
podem alcançar níveis próximos do limiar recomendável ou até mesmo
superiores a este, quer seja nas ruas, no trabalho, nas atividades domésticas,
recreativas e de lazer.
A motivação para a pesquisa do tema foi em parte determinada pela
observação, na prática diária, de um grande número de pacientes que procuram
o serviço de audiologia com a queixa de diminuição da audição, sem
antecedentes clínicos e com os limiares auditivos alterados. E desconhecem o
nexo causal entre a perda auditiva e a exposição ao ruído. Se tivessem sido
alertados anteriormente quanto aos seus riscos, teriam a consciência do
problema e poderiam evitá-lo.
É de grande importância que as pessoas sejam esclarecidas quanto às
alterações auditivas irreversíveis que a exposição excessiva ao ruído pode
causar. Programas de conscientização e prevenção em relação ao prejuízo para
a saúde devem ser implementados por fonoaudiólogos e outros profissionais,
bem como a aplicação efetiva da legislação, visando a melhora da qualidade de
vida da população.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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hospitales y su imapacto en los pacientes ingresados. Rev. Cubana Hig.
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8. LICHTIG, I. & MAKI, K. - Os efeitos nocivos de exposição prolongada a ruídos
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12. MARQUES, S.R. & RUSSO, I.C.P. - A poluição sonora: e a qualidade de vida
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15. RUSSO, I.C.P. & SANTOS, T.M.M. - Audiologia infantil, São Paulo, Cortez,
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17. RUSSO, I.C.P. - A importância da acústica e da psicoacústica para a
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18. SANTOS, U.P. - Ruído: riscos e prevenção. São Paulo, Hucitec, 1996.
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