sobre verdades absolutas

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By J.T. Moura Neto 8/4/2014

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By J.T. Moura Neto

8/4/2014

Para cada um de nós, seguramente

(estejamos preparados ou não), algum

dia, em algum momento, tudo chegará

ao fim...

Não haverá mais auroras, dias, horas, minutos e

segundos...

E todas as coisas que

juntamos, quer seja em

bens ou objetos, serão

armazenados, jogados

fora, esquecidos ou

repassados para

outras...

Nossa “riqueza”, “fama” e “poder” temporal vão

encolher até a irrelevância.

E nesse dia, não

importará o que

possuímos ou o

que devíamos;

As vitórias e derrotas, os ganhos e perdas que

uma vez pareceram tão importantes, irão

desaparecer... Sumir.

Nossos

rancores, mágoas, ressentimentos, frustrações, ciúmes

e invejas, finalmente desaparecerão.

Assim como nossas esperanças, ambições, planos e

agendas irão literalmente expirar.

Não importa de

onde viemos

ou em que

“lado” da trilha

se viveu no

final.

Não importa se somos bonitos ou

feios, inteligentes ou estultos, brilhantes ou

ignotos, notáveis ou medíocres.

Até mesmo

sua

religião, cor

de

pele, estado

civil, condiçã

o

social, orient

ação sexual

ou

identidade

de

gênero, serã

o

Então, o que irá importar?

O que nos faz tão inolvidável diante do

ocaso?

O que nos impeli a não ser tão somente

apenas “mais um na grande multidão”?

Como será medido o “valor” de nossos

dias?

O que realmente (nos) importa nessa vida?

Será o que nós compramos (ou o que nós construímos?

Será o que conquistamos (ou a nossa disposição

em dar/se dar)?

Será nosso

sucesso (ou

o significado

deste)?

Será o que

aprendemos

(ou o que

ensinamos)?

Será a nossa competência (ou o nosso caráter)?

Será a quantidade de parentes, amigos e

pessoas que conhecemos (ou quantos sentirão

uma perda duradoura quando nos formos)?

“São tantas emoções”... Mas creio que, o que deveria realmente

importar seria cada ato de compaixão, integridade, coragem e

sacrifício que enriquecem, fortalecem e incentivam outras

pessoas a seguir um bom exemplo.

Afinal de contas, uma vida vivida de forma

significativa não deveria ser apenas uma

circunstância tanto quanto é a dedicação

“infalível” (?) de nossas escolhas.

By Moura Neto