sociedade civil / desenvolvimento local e rural...

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ção e TIC / Direitos Humanos / Soberania Alimentar / Direito à água / Investigação e publica Direitos Humanos / Soberania Alimentar / Direito à água / Inve ral / Informação, comunicação e TIC / Direitos Humanos / Soberania Alimentar / Direito à ág os / Soberania Alimentar / Direito à água / Investigação e publicações Direito à Educação / G Central e Caraíbas / África Austral / África Ocidental / Médio Oriente / Sudoeste Asiático bas / África Austral / África Ocidental / Médio Oriente / Sudoeste Asiáti- América do Sul/ América Central e Caraíbas / África Austral / África Ocident

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Sociedade civil / Desenvolvimento local e rural / Informação, comunicação e TIC / Direitos Humanos / Soberania Alimentar / Direito à água / Investigação e publicações Direito à Educação / Gênero e Desenvolvimento

Direitos Humanos / Soberania Alimentar / Direito à água / Investigaçãorechos Humanos / Soberanía Alimentaria / Derecho al Agua / Investigación y Pu-

Sociedade civil / Desenvolvimento local e rural / Informação, comunicação e TIC / Direitos Humanos / Soberania Alimentar / Direito à água / InvestigaçãoEducación/

Sociedade civil / Desenvolvimento local e rural / Informação, comunicação e TIC / Direitos Humanos / Soberania Alimentar / Direito à água / Investigação e publicações Direito à Educação / Gênero e Desenvol-vimento

América do Sul/ América Central e Caraíbas / África Austral / África Ocidental / Médio Oriente / Sudoeste Asiático

América do Sul/ América Central e Caraíbas / África Austral / África Ocidental / Médio Oriente / Sudoeste Asiáti-

América do Sul/ América Central e Caraíbas / África Austral / África Ocidental / Médio Oriente / Sudoeste Asiáti-

IEPALAInstituto de Estudos Políticos para América Latina e África Sede centralHermanos García Noblejas, 41, 8º; y 41 bis - 28037-MADRIDTlf: 91/408. 41.12; 91/408.42.12 Fax: 91/[email protected]; http://www.iepala.es;http://www.gloobal.net

Delegações:AndaluziaAstúriasCanáriasCastilla-LeónCastilla-La ManchaExtremaduraGalizaNavarraValência

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Sobre o surgimentoe a história

I

As raízes originais de IEPALA baseiam-se em acontecimentos fortes do século XX...

para entender o que ainda hoje continuamos a ser, é necessário saber o que aconteceu antes, durante e depois da II Guerra Mundial e nos anos da Reconstrução Europeia...; e o que acontecia no Mundo na década dos anos 50 e 60, concretamente, com o surgimento do Terceiro Mundo (relacionado também com o longo processo da ‘construção’ da Comunidade Europeia) a partir das lutas pela independência das colónias e a carga de significado da Conferência de Bandung (1955).

IEPALA, criada por um conjunto diversificado de profissionais, técnicos, cientistas sociais e activistas sócio-políticos, é fruto de dois correntes de Pensamento e Acção:

• Uma europeia: “Economia e Humanismo” (1941), que surge como Resistência e Proposta críticas não só perante os totalitarismos pré e pós-bélicos, mas também perante a matriz e o “padrão” económico dominante na Reconstrução Europeia...

“...”concepção e ‘modelo’ de desenvolvimento” e a sua lógica de obtenção pela OECE, posteriormente reconvertida (1960/1) na OCDE... Desde então reafirmamos a convicção de que a luta pelas liberdades e a sua conquista implica um esforço contínuo, em ocasiões subversivo, para conseguir que as estruturas socioeconómicas se ponham ao serviço dos povos, da gente concreta agrupada em comunidades humanas e, em última instância, das pessoas..., que são o ‘porquê’ do Humanismo e devem ser o ‘para quê’ da Economia e da Política e, ambas hão-de ser instrumentos -mediações- da Ética dos Direitos Humanos, a única que pode chegar a ser universalizável e global.

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• Outra mundial: o movimento intelectual, ético, social e político que esteve na origem do Terceiro-mundismo confluente em Bandung (1955) como uma alternativa possível aos sistemas imperantes no Primeiro e no Segundo mundo, e como um processo amplo de soberania e construção progressiva do “desenvolvimento próprio”, “desde baixo e desde dentro” dos povos livres e das culturas emancipadoras das nações emergentes...

• Da conjunção de ambos universos de sentido novo surgiu a ideia de refazer a concepção e a prática política, como consequência e em coerência com a Ética Profunda, autónoma e racional dos Direitos Humanos. Assim nasceu IEPALA, em primeiro lugar como Instituto de Estudos Políticos (Montevideu, Maio de 1955) que trabalhou e permaneceu na e para a América Latina contribuindo para a formação de quadros médios e promovendo vias para a Integração latino-americana..., até que em 1973 a ilogicidade “fez com que desaparecesse...”

No início de 1956, um grupo de pessoas de diferentes procedências mas com motivação comum, pensou que em Espanha dever-se-ia começar a criar um vértice de intercâmbio de experiências e impulsos entre América Latina e África nascente que lutava por conquistar a independência contra os regimes colonialistas. Nesse momento convertemo-nos, com máxima discrição, em IEPALA; com a convicção de que para que se conquiste a Independência e o Desenvolvimento -com Democracia e Direitos Humanos...-, é imprescindível superar os obstáculos estruturais que deixaram os colonialismos e as mil lerdezas e felonias cometidas nos processos, mil vezes violentos, da descolonização... Depois ficaram por superar as marcas deixadas pelo império e pelas imposições das “Áreas de influência” e suas divisões.

Em Espanha, não existiam marcos jurídicos para criar e legalizar Associações, a sua actividade e trabalho; pelo que o grupo teve que trabalhar com precaução demonstrando a sua vocação latino-americana -que permitia actuar sem excessivos impedimentos... na órbita da “cultura hispânica com os povos de América”- e ao mesmo tempo dar seguimento atento, contínuo e concreto ao nascimento das Áfricas..., até que chegou (Dezembro de 1964...) a Lei de Associações, em cujo marco decidimos legalizar-nos (14 de Abril 1965) e apresentar os Estatutos (18 de Maio desse mesmo ano) para o seu reconhecimento.

Nos princípios de Janeiro desse mesmo 1965 -tempo forte em Espanha, tempo de “desenvolvimentismo” e suas duras consequências...- atrevemo-nos a publicar

uma “Ética do Desenvolvimento” que foi útil para muita gente com capacidade de adquirir consciência crítica e aberta, terminada com uns “Léxicos” sobre Política, Economia, Sociologia... nos que muitos jovens começaram a ler e pensar com conceitos distintos...

Desde essa “antiguidade” vivida dia a dia, conhecemos, vimos nascer e crescer (nalgum caso, morrer) quase tudo o que agora aparece em público com um talante ou outro; E aprendemos, por tê-lo vivido, os problemas e propostas -erros y “mentiras” incluídos...- mais ou menos válidos sobre o Desenvolvimento, a Solidariedade, a Cooperação Internacional, os Movimentos Sociais, a Sociedade Civil Organizada, o Terceiro Sector -e a ‘dura especialidade’ dos outros dois-; a Democracia, as lutas pelo Direitos dos Povos e pelos Direitos Humanos, as Relações Internacionais nas suas distintas vertentes, o Poder do Estado, dos Estados... e de algumas forças económicas e políticas; o papel e jogo de certas instituições, as suas tendências, “ideologias” e irracionalidades... na América Latina, em África, na Europa, Norte da América, no Mediterrâneo, no Oriente Próximo, Médio e Extremo, na Terra toda mais ou menos globalizada. O aprendido na “escola da vida”, para além de história é arma para entender e explicar o mundo e a dinâmica das suas coisas... para construir futuros.

• Depois de mais de meio século a viver e trabalhar intensamente, às vezes sem papeis nem “personalidade” jurídica, logo, como Associação e em 1996, depois de sofrer um ataque de roubo e fogo da incivilidade..., decidimo-nos “garantir” os Patrimónios civil, intelectual, político, social, ético e material acumulados durante tão longo tempo, e constituimo-nos “Fundação IEPALA” reafirmando a nossa identidade através dos três grandes eixes que nos identificaram desde o nascimento em 1941 e 1955:

• IEPALA Estudos, investigação, formação, publicações e comunicação...

• IEPALA Cooperação para o Desenvolvimento dos Povos da América Latina, África e Ásia...

• IEPALA Solidariedade - Direito dos Povos e Direitos Humanos...

Neles nascemos, e neles continuamos.

Neles nascemos, e neles continuamos

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Sobre a missão, visão e valores

II

Desde a memória, IEPALA não deve deixar de dar atenção à origem e ao longo itinerário vivido, porque boa parte do accionar que se concreta na actualidade, não é mais do que consequência da dinâmica que nos leva desde o tempo passado e que continua a lançar-nos em direcção ao futuro que temos que construir.

Essa história, a direcção e sentido da trajectória cumprida obrigam a ser fiel à sua criação e, sem pensar que tão longa duração tenha sido devida a uma natureza especial que a faça perdurável, não é excessivo afirmar que a coerência com a que tem vindo a actuar de forma progressiva nas distintas conjunturas que sucederam nestas décadas passadas, é o que tem estado no fundo da nossa permanência. Tem a ver também com “os princípios ou convicções profundas” que demo-nos no início e que temos vindo a redefinir no e com o tempo.

Mas foi a Carta das Nações Unidas e o Direito à autodeterminação dos povos, com o processo emergente pela independência do colonialismo, com a Declaração Universal e a doutrina dos Direitos Humanos, os que abriram e assinalaram o horizonte, em direcção ao qual esse primeiro grupo de pessoas orientaria toda a sua esperança, inteligência e acção...

Desde o nosso nascimento, chamados e impelidos pelo surgimento do Terceiro Mundo como movimento, identificados com umas convicções que se converteram em “princípios” continuamos a trabalhar por:

• o serviço aos povos “desde baixo e desde dentro” da sua história e estrutura;

• a independência crítica perante o poder (económico, político, militar e ideológico...);

• ser instrumentos eficazes para a independência e o desenvolvimento democratizador dos povos;

• o serviço aos povos “desde baixo e desde dentro” da sua história e estrutura;

• a independência crítica perante o poder (económico, político, militar e ideológico...);

• ser instrumentos eficazes para a independência e o desenvolvimento democratizador dos povos;

• exigir que os fundos públicos se ponham ao melhor serviço do Comum;

• que o Ensino e Educação, a Saúde e Sanidade e todos os Serviços Sociais sejam Públicos;

• não institucionalizarmo-nos e estarmos prontos para desaparecer quando deixarmos de servir e ser úteis

• contribuir formando e activando a ‘consciência crítica organizada’ dentro da sociedade;

• contribuir para que se organize e se fortaleça a Sociedade Civil e que cresça como Sujeito Sócio-Político

• a austeridade pessoal e institucional na gestão e o uso eficiente de bens e recursos;

• Essas convicções vivas e o sistema de valores que as fundamentam serviram para vencer um sem-fim de dificuldades e hostilidades que surgiram neste longo itinerário de vida e esperança.

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• exigir que os fundos públicos se ponham ao melhor serviço do Comum;

• que o Ensino e Educação, a Saúde e Sanidade e todos os Serviços Sociais sejam Públicos;

• não institucionalizarmo-nos e estarmos prontos para desaparecer quando deixarmos de servir e ser úteis

• contribuir formando e activando a ‘consciência crítica organizada’ dentro da sociedade;

• contribuir para que se organize e se fortaleça a Sociedade Civil e que cresça como Sujeito Sócio-Político

• a austeridade pessoal e institucional na gestão e o uso eficiente de bens e recursos;

Essas convicções vivas e o sistema de valores que as fundamentam serviram para vencer um sem-fim de dificuldades e hostilidades que surgiram neste longo itinerário de vida e esperança.

MISSÃO

Contribuir para o processo radical de desenvolvimento humano e sustentável como melhoria da qualidade de vida boa, de

‘bem viver’, impulsando uma cidadania consciente e organizada, capaz de exigir o cumprimento de todos

os direitos humanos com focalização de género, para todos os seres humanos.

VISÃO

Contribuir para a formação e informação crítica de pessoas e colectivos para que descubram

a sua identidade, multipliquem o seu potencial e decidam inserir-se com eficiência e vontade de mudança

numa sociedade mais igualitária.

VALORES

Ser uma instância integrada de estudos, diálogo e cooperação internacional para o desenvolvimento e democratização

progressiva, para activar a solidariedade ética e política ao serviço das redes, organizações e movimentos das sociedades civís

dispostas a articularem-se como sujeito politico democrático, com capacidade para mudar as relações e natureza das estruturas do

poder e assumir os compromissos ineludíveis na construção de um mundo mais justo

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Ficha Técnica de IEPALA

III

Natureza e dados legais• IEPAL como associação Civil sem fins de lucro, ajustada ao Direito

espanhol, foi criada a 20 de Maio de 1955 em Montevideu (Uruguai), onde trabalhou até 1973. Nos princípios de 1956 começa discretamente as suas actividades em Espanha com os olhos postos em direcção a África. A sua constituição legal, conforme a Lei de Associações de Dezembro de 1964, faz-se a 14 de Abril de 1965 e apresenta-se a 18 de Maio de 1965. Números de registo: Nacional: 5.636; Provincial: 865; CIF (Código de Identificação Fiscal): G-28495760; Nº. Segurança Social: 28/392483/01.

• A Fundação IEPALA foi criada pela Associação a 30 de Dezembro de 1995 como organização provada de natureza fundacional sem fins lucrativos. Elevada a Escritura Pública de Constituição a 29 de Abril de 1996; E registada no Protectorado de Fundações a 26 de Junho de 1996 com o nº: 28-1027. CIF (Código de Identificação Fiscal): G-81461493; Nº Segurança Social.

Transferência da Associação IEPALA para a Fundação IEPALA

IEPALA-Associação em A.G. (Assembleia Geral) Extraordinária de 17 de Dezembro de 2005 e A.G. Ordinária de 3 de Fevereiro de 2006 conclui o traspasso em bloque de todos os direitos e obrigações, assim como da totalidade do património da mesma, à Fundação”

Fundação IEPALA, em Reunião Extraordinária de Patronato, de 23 de Janeiro de 2006 e 11 de Novembro de 2006, decidiu aceitar a cessão de todos os direitos e obrigações e assumir a antiguidade da Associação IEPALA e reuni-lo no art. 1 dos seus Estatutos.

Tudo fica reunido no Acto de Protocolização de Acordos Sociais, núm. 3.433, de 6 de Novembro de 2007

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Recursos de IEPALA

• Físico: Edifício de 5 andares (1.280 m2) e um andar de 1.200 m2, na rua H. García Noblejas, 41bis e 41-8º, Os espaços estruturam-se em salas de aulas teóricas e informáticas; salas de reunião; centro de documentação e biblioteca; editorial e distribuidor, livraria; armazém, escritórios para departamentos e secções de trabalho.

• Fundo editorial (427 títulos) sobre temas globais, países do Terceiro Mundo e Relações Internacionais...

• Fundo documental (+400.000 unidades) no Centro de Documentação e Biblioteca. em permanente crescimento

• Portal GLOOBAL. A Cooperação Internacional em Rede.

Os recursos mais importantes do IEPALA são sem sombra de dúvida os Recursos Humanos: as equipas das pessoas profissionais que com um alto nível de conhecimento, de consciência e de compromisso vital e político se puseram- dia e noite- ao serviço dos Povos e dos seus longos processos de liberação e de democratização. A equipa está a cargo das diversas áreas de trabalho

Desde o seu nascimento IEPALA mantém várias frentes ou eixos abertos de trabalho que, ajustados à evolução de “doutrinas”, teorias e mudanças do mundo foram-se recompondo funcionalmente.

Estas frentes de acção são:

• A análise crítica, o estudo interdisciplinar e a formação sobre a realidade histórico-estrutural da América Latina, África e Terceiro Mundo e as relações impostas pelo ‘Norte’ e o global...

• A defesa e promoção do direito dos Povos e os Direitos Humanos...• A Cooperação Internacional para o Desenvolvimento do Terceiro Mundo• A Informação, a Comunicação, a Educação para o Desenvolvimento e a

Solidariedade Internacional• dentro dos quais montam-se os distintos departamentos e áreas de

actividade, com os instrumentos e recursos que lhes são atribuídos e que, integrados na unidade comum, têm cada um a sua identidade própria, sempre inter-relacionada com outras frentes e campos de trabalho...

Dentro de los cuales se arman los distintos departamentos y áreas de actividad, con los instrumentos y recursos a ellos asignados y que, integrados en la unidad común, tienen cada uno su identidad propia, siempre interrelacionada con los otros frentes y campos de trabajo...

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Frentes de acção

IV

IEPALA – ESTUDOS

Neste marco situa-se o espaço aberto de Estudo e Análise da Realidade aprendido e sustentado na “Teoria Crítica”, desde o qual continuamos empenhados em fomentar a convocatória e participação de especialistas em diferentes sectores chave da dinâmica estrutural e conjuntural, dando abrigo e impulso a grupos implicados no estudo causal dos problemas mais fortes que, segundo o nosso parecer, prendem as sociedades da América Latina, África, Oriente Próximo, Ásia, Europa e isso a que chamamos de “A Ordem Internacional e as suas Crises...”. Nele têm lugar desde a Análise política do Feito Religioso, até à investigação e busca das chaves que ajudam a descobrir o complexo e escuro mundo e submundos da situação globalizadora dos ‘Mercados’ e seus agentes dominantes que impõem os seus interesses em forma de leis que vão descompondo às vezes brutalmente o tecido de vida da condição e espécie humanas quando pareceria que se davam condições suficientes que assegurariam que, por fim, poderíamos e deveríamos construir um sistema ordenado de convivência equilibrada com possibilidades de sustentabilidade... e racionalidade.

La identidad original de IEPALA fue -sigue siendo- la que llevamos a cabo dentro del frente de Estudios, a través de los instrumentos y áreas de trabajo siguientes:

• O Instituto Universitário “IEPALA-UCM. Rafael Burgaleta”, adscrito à Universidade Complutense de Madrid, desde Junho de 1990 como Instituto de Terceiro Ciclo, cujas linhas de acção, são:

− a mobilização de Grupos de investigação científica, educativa, ética e sócio-política...,

− a formação alternativa ou complementar à académica própria dos cursos ordinários,

− a assessoria em processos específicos demandantes de teoria ou estratégia política e projectos interuniversitários com países de África, Latino-América, Mediterrâneo e sudeste asiático.

• A Escola Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento, (3ª etapa) adscrita ao Instituto Universitário IEPALA-UCM, com apoio de AECID (Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o

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Desenvolvimento) no Convénio 2010-2113. O Programa Formativo tem três fases

− Fase teórica: 9 meses intensivos;− Fase prática: 3 meses de estágio em projectos executados por Redes

Sociais no Terceiro Mundo− Fase para a incidência social e política, participando num Plano de

Educação para o Desenvolvimento

• O Centro de Formação Ocupacional, reconhecido desde 1986 como do Plano FIP (Formação e Inserção Profissional), e transferido na actualidade ao Serviço Geral de Emprego da CM (Comunidade de Madrid), com um programa formativo ininterrupto desde então -dirigido a imigrantes e/ou pessoas licenciadas ou diplomadas em desemprego- sobre documentação; TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação); saúde; desenvolvimento local...

• O Centro de Informação e Documentação “CID Marianella García Villas”1 estruturado desde 1.983 nas áreas de monografias, literatura cinzenta e publicações seriadas em suporte de papel; e posteriormente integrado no projecto Biblioteca electrónica adscrito ao Portal GLOOBAL.

• IEPALA-Editorial que conta, como instrumentos de difusão, com a Livraria e a Loja Electrónica. O fundo editorial de IEPALA integrado por mais de 400, é um claro expoente da sua trajectória de trabalho e seguimento da realidade do Mundo, o que lhe valeu o reconhecimento da comunidade educativa, científica e da sociedade civil organizada por ser considerado um serviço rigoroso para impulsar os grandes acontecimentos sucedidos nas últimas décadas, no marco das relações Norte-Sul.

• O Portal GLOOBAL, como plataforma tecnológica desenvolvida em software livre desde a qual se cria o sistema integrado de Bases de Dados (textos; organizações e redes; instrumentos jurídicos; experiências; metodologias e ferramentas; povos e culturas; congressos; actividades formativas...) nos quais tratam-se documentalmente os conteúdos e define-se a estratégia de pesquisa e recuperação da informação:

O Portal GLOOBAL tem as suas raízes na informação e comunicação como factores estratégicos ao serviço do Desenvolvimento e inscreve-se no processo de criação de um tecido de redes procedentes de Europa, América Latina, Ásia e África- ao serviço da cooperação internacional para o desenvolvimento, a democracia e a salvaguarda dos direitos humanos; constitui-se e funciona como Plataforma para a incidência política internacional no marco do FÓRUM INTERNACIONAL DEMOCRACIA E COOPERAÇÃO (FIDC), em cujo âmbito encontram-se os objectivos e interesses estratégicos do Fórum Social Mundial (FSM) e do Fórum Mundial de Alternativas. O FIDC assume a tarefa de converter-se em espaço de confluência, articulação, reflexão, debate e acção política em matéria de Cooperação...

Nesse marco abre-se a perspectiva de criar um espaço de encontro, trabalho colaborante, intercâmbio e apoio mútuo que, ao mesmo tempo, ofereça um sistema integrado de informação sobre temas globais e países do Sul (desenvolvimento, direitos humanos, democratização, educação, saúde, médio ambiente, migrações, povos originários e afro-descendentes, mulheres, infância...)

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IEPALA – COOPERAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

“Entre as muitas definições -nenhuma totalmente satisfatória- do Desenvolvimento usamos, como vimos fazendo há anos, o recolhido do Informe A/49/665 do Secretário Geral das Nações Unidas de 1994: “...O desenvolvimento deve consistir num maior bem-estar humano, a erradicação da fome, da doença e da ignorância, e a criação de emprego produtivo para todos, a igualdade de géneros, o direito à diversidade... O seu objectivo primeiro deve ser o de pôr termo à pobreza e satisfazer as necessidades prioritárias de todas as pessoas e povos de forma a que possam sustentar-se produtivamente as gerações futuras”

Desde este marco, as nossas linhas de acção, posicionam-se frente à pobreza e à desigualdade desde a defesa dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais, assim como desde o empenho de contribuir para o fortalecimento do potencial crítico e organizado da Sociedade Civil e dos seus grupos e redes sociais de base popular.O desenvolvimento dos povos é a conquista progressiva -ainda não alcançada- de um duplo potencial: Por um lado, o potencial que representa toda a colectividade humana e a de todos os indivíduos que a compõem e por outro lado o desenvolvimento do potencial do meio físico no qual se encontra a referida colectividade. Um meio que a colectividade utiliza para assegurar a sua existência e garantir a das gerações futuras.

O desenvolvimento é um processo de mudança e de liberação pelo qual um povo transforma as suas estruturas, estabelece as suas relações sociais mais justas e mais harmoniosas com o meio em que vive, transforma os seus modos de produção, renova as suas instituições e cria redes e comunicações com outros povos.

O subdesenvolvimento e o mau desenvolvimento não são fenómenos naturais, senão que provocados pela acção humana (de algum dos seus ‘poderes’). Perante as múltiplas interpretações das suas causas, em IEPALA cremos que há que implicar-se em transformar a fundo o Ordenamento sócio-económico e político mundial e concreto, e ir mais além de ficar a analisar a realidade e a interpretá-la...

IEPALA compromete-se integralmente na luta contra as desigualdades e a sua estrutura que são as que provocam as pobrezas das pessoas, classes sociais e povos do mundo.

O objectivo fundamental dos programas e projectos de cooperação de IEPALA é contribuir para que as comunidades e os povos conquistem o direito ao seu próprio desenvolvimento integral humano, sustentável e com focalização de género...; De modo especial, os projectos de IEPALA colaboram com comunidades que trabalham para conseguir o direito à vida e à liberdade, o direito ao trabalho, o direito à diversidade étnica, sexual, política, religiosa... e a multiplicar o seu potencial como pessoas humanas...

A estratégia de IEPALA para os seus programas de cooperação está baseada em três grandes princípios:

• Compromisso com os movimentos de luta pela defesa dos povos para conseguir o seu próprio desenvolvimento, direito fundamental e aglutinador dos demais direitos individuais e colectivos.

• Trabalho de solidariedade com as partes involucradas em América Latina, África, Médio Oriente e Ásia para reler a realidade de cada um dos países desde uma análise crítica das suas estratégias de desenvolvimento.

• Respeito pelos processos de desenvolvimento em cada um dos países, a fim de evitar novos colonialismos, novas posturas intervencionalistas e novos interesses económicos ou políticos da cooperação internacional.

Estes princípios motores concretizam-se em projectos de reforço da sociedade civil organizada, em apoio às organizações populares e ONG que lutam pela conquista dos seus direitos e em participação e fortalecimento de redes Sul-Norte e Sul-Sul entre as ONG e os movimentos sociais da América Latina, África, Médio Oriente, Ásia e Europa. Temas específicos como a igualdade de género e o direito e a protecção à diversidade étnica e cultural são elementos chave de todos os nossos projectos.

IEPALA estabeleceu uns critérios de planificação estratégica por regiões e por países. Em cada região há países prioritários e sectores prioritários. Os países prioritários são aqueles nos quais IEPALA tem ou quer ter uma programação consistente, contínua e de longo prazo. A análise feita por IEPALA para eleger os referidos países como prioritários foi-se elaborando com o passar dos anos.

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Os sectores prioritários são aqueles que foram identificados seguindo a ‘filosofia’ do Instituto em resposta às prioridades das partes involucradas. Aliás, estão os sectores transversais integrados em todos os programas e projectos .

PRIORIDADES ESTRATÉGICASAmérica do Sul

• Bolivia• Equador• Paraguai

SECTORES

• Povos indígenas • Afro-descendentes• Direitos humanos• Sociedade civil• Género e mulheres• Cidadania e poder

local• Educação• Desenvolvimento

rural e soberania alimentar

• Água e saneamento

América Central y Caraíbas

• El Salvador• Guatemala• Haití

África Austral

• Mozambique• Angola

África Occidental

• Cabo Verde• Guiné-Bissau

Medio Oriente

• Palestina• Líbano• Jordânia• Siria

Sudeste Asiático

• Camboja• Vietname• Filipinas

1. Região da América do Sul:

Países: Os países identificados foram Bolívia, Equador e Paraguai pela dinâmica destes países na pesquisa de um novo modelo de sociedade, de maior participação dos povos no seu próprio destino e de vontade de mudança estrutural.

Sectores: Três grandes sectores foram identificados como prioritários para a intervenção de IEPALA na região: Povos indígenas e afro-descendentes, reconhecimento e defesa dos direitos humanos e reforço da sociedade civil.

2. Região da América Central e Caraíbas

Países: Os países prioritários de IEPALA para América Central são El Salvador e Guatemala. Para as Caraíbas, Haiti é o país prioritário.

Sectores: Três grandes sectores foram identificados: Povos indígenas, reconhecimento e defesa dos direitos das mulheres e integração na sociedade de antigos combatentes.

3. Região de África Austral

Países: Os países de intervenção histórica -desde 1962- de IEPALA são Angola e Moçambique

Sectores: Respeitando a linha de intervenção de IEPALA nos últimos anos: Sector da educação a todos os níveis, sector de reforço das organizações camponesas e sector de reforço do municipalismo e participação popular.

4. Região de África Ocidental e Central

Países: Cabo Verde e Guiné-Bissau (actualmente um projecto em RDC (República Democrática do Congo))

Sectores: Em Cabo Verde: Apoio à micro e pequena empresa, melhoria do acesso à educação e formação profissional e protecção de colectivos em situação de vulnerabilidade

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Em Guiné-Bissau: Soberania alimentar, acesso a água potável em comunidades pobres e fortalecimento da sociedade civil.

(Na RDC: IEPALA tem um projecto na RDC mas é consciente de que a colaboração eficaz com RDC exige uma estrutura e uma capacidade logística no terreno. Portanto IEPALA poderá tomar a decisão de retirar-se do país).

5. Região do Médio Oriente

A causa palestina é a razão fundamental da presença de IEPALA no Médio Oriente (desde 1968).

Países: Palestina (actual) e Líbano, Jordânia e Síria (países a analisar em 2010, dentro da problemática palestina).

Sectores: Solidariedade entre os povos, liberação nacional e liberação da mulher... Civilidade e Paz

6. Sudeste Asiático

Países: Camboja, Vietname, Filipinas

Sectores: Em Camboja: Reforço da sociedade civil, reforço das instituições públicas a nível local.

No Vietname: Apoio aos processos de democratização e participação popular, apoio ao reforço das políticas e programas de género e reforço da sociedade civil emergente

Nas Filipinas: Apoio a organizações de mulheres e reforço da sociedade civil.

IEPALA – EDUCAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO

... entendemos a Educação para o Desenvolvimento como um processo de informação, formação e aprendizagem participativo, crítico e progressivo, com uma clara finalidade ética e política dirigida, em direcção ao interior das nossas sociedades, para pôr em funcionamento processos que contribuam para ganhar consciência e ajudem a “dar resposta” coerente à desigualdade estrutural e às injustiças do mundo actual.

Entendemos que a nossa função consiste em:• Facilitar a análise e reconhecimento da complexidade e interdependência

da Realidade social Mundial em todas as suas dimensões e aspectos.• Despertar as conexões da totalidade -mais ou menos globalizada ou

mundializada- com o ambiente imediato local.• Activar a ‘razão’, o sentido e a acção da responsabilidade histórica,

ética, sócio-económica e política, perante a situação e as exigências de transformação social, com a superação de prejuízos e a relativização de verdades absolutas... e abertura de diálogos.

E a nossa principal preocupação é analisar, desentranhar e compreender as causas que produzem o desenvolvimento e subdesenvolvimento no sistema mundial, antes de tentar aliviar os seus efeitos; deste modo queremos evitar as respostas provocadas por meros impulsos emocionais. Por isso o nosso modo de intervenção não é “a campanha publicitária de sensibilização” dirigida à opinião pública em geral, senão que os processos formativos em geral e a partir de grupos definidos” para ir criando cidadania global no decorrer do trabalho de educação para o desenvolvimento-solidariedade política.

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As linhas principais de acção são:

• Programas transnacionais de trabalho com mulheres, imigrantes, animadores sócio-culturais, educadores e professorado

• Seminários, cursos e workshops

• Sistematização de experiências e lições aprendidas

• Elaboração de dinâmicas e ferramentas

• Elaboração de materiais didácticos

• Coordenação da Escola Internacional de Cooperação para o Desenvolvimento

• Participação em redes e plataformas.

1

ESTUDIO SOBRE EDUCACIÓN

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CONTEXTO

La situación actual vista, por ejemplo, desde la perspectiva del grave incumplimiento de los ODM -Objetivos de Desarrollo del Milenio- está marcando tendencias preocupantes que afectan a todos los ámbitos, también a los de educación y solidaridad. Hemos llenado de términos y palabras -a veces ambiguas y carentes de sentido real- el mundo de los discursos oficiales y la comunicación, mientras que los resultados no son positivos y los actores más generosos empiezan a caer en el desencanto, en la decepción y frustración ante la aireada globalización... Nos movemos en un contexto poco favorable al trabajo en torno a la interculturalidad, a la ciudadanía global, a la educación sobre todos los derechos, a la equidad y la justicia, a la democracia y la participación, a la conciencia crítica y a la acción comprometidapara el cambio y la transformación global...

Pero al mismo tiempo, después de haber intentado aprender las lecciones que nos dieron los grandes fracasos del siglo XX y lo que va del XXI, estamos en un momento abierto para poder analizar nuestros discursos y nuestras prácticas, para definir cuáles podrían ser las líneas prioritarias y cuáles las claves que nos permitan profundizar en la idea de una educación crítica y transformadora para una eficaz cooperación, conectando las dimensiones y confluencia de estrategias entre lo local y lo global...

En este marco se sitúa el proyecto Escuela Internacional de Cooperación para el Desarrollo.

LA ESCUELA

Nos planteamos la Escuela como un espacio intelectual de encuentro, pensamiento convergente, diálogo y formación para la transformación de la realidad en sus distintos grados y niveles, desde lo local a lo global.

La Escuela promueve diversas líneas de acción:

• Encuentros de intercambio de investigaciones y experiencias sobre el desarrollo y su sostenibilidad, la cooperación internacional, el enfoque de género y sus prácticas... • Procesos de análisis, estudio y formación para incidir en el cambio de las relaciones sociales.

• Hasta actividades de sensibilización y difusión sobre la situación actual del mundo y las distintas relaciones que generan los centros de poder.

Para todo lo cual se requiere, además de condiciones que lo hagan posible, apertura intelectual y voluntad política para superar contradicciones y buscar caminos nuevos que se abran hacia el futuro.

A participar en este espacio están invitadas cuantas redes, movimientos sociales, organizaciones, instituciones, universidades, centros de estudio, asociaciones civiles y poderes locales que tengan como objetivo de trabajo:

• El desarrollo en su triple sostenibilidad (ecológica, económica y social). • Las relaciones de los pueblos y países bajo el derecho internacional público. • Los procesos de democratización progresiva. • La defensa y promoción de la diversidad creativa de las culturas diferenciadas • La construcción de los derechos humanos y de todas sus libertades. • La apropiación de las TIC y del Software Libre como herramientas de posible empoderamiento social. • La apuesta por la sociedad civil organizada como actor protagonista de los procesos de cambio.

PROGRAMADE FORMACIÓNDE VOLUNTARIADOY COOPERANTES INTERNACIONALES

• Curso teórico-practico.

• Pasantías en proyectos del Tercer Mundo. • Plan de educación para el desarrollo en España. • El movimiento de voluntariado y cooperantes.

PARTICIPANTES DEL PROGRAMA

El Programa invita a que presenten su candidatura todas aquellas personas, mujeres y hombres, que estén interesadas y motivadas en participar en la construcción de otro mundo posible, a través del trabajo riguroso, eficaz y de largo plazo de la cooperación al desarrollo y la educación para el desarrollo.

Las candidaturas, por encima de la formación académica que se sitúa en la titulación de diplomatura, tendrán que acreditar su experiencia formativa y/o profesional en materia de cooperación al desarrollo y género

PLAZO DE MATRÍCULA Preinscripción y selección para participar en el Programa: hasta el 11 de septiembre de 2008

FECHA DE INICIO Y FINALIZACIÓN Fase I. Curso: 22 de septiembre 2008 a 30 de enero 2009. Fase II. Pasantía: 1 de febrero 2009 a 30 de mayo 2009. Fase III. Plan de educación para el desarrollo: 1 junio a 30 julio 2009.

COSTE DE MATRÍCULA: 200 euros

APORTES DEL PROYECTO • Los gastos del pasaje a países del Tercer Mundo • El alojamiento

INFORMACIÓN E INSCRIPCIÓN Correo electrónico: [email protected] Teléfonos de contacto: 91 4084112 (Emma Luque o Andrea Mora) Fax: 91 4084112 (a la atención de Emma Luque)

Dirección: IEPALA. Dpto. Educación para el Desarrollo C/Hermanos García Noblejas, núm. 41- 8º – 28037 MADRID.

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IEPALA-DIREITO DOS POVOS, DIREITOS HUMANOS E SOLIDARIEDADE...

No início de IEPALA, tendo em conta o contexto no qual nasceu publicamente (1955) dentro do Humanismo e do Movimento do Terceiro-mundismo -entendido como alternativo e não adaptado aos outros dois Mundos (Primeiro e Segundo)-, denominamos esta Frente de “Solidariedade-Direito dos Povos e Direitos Humanos”, onde cada uma das palavras tinha um significado denso que não era necessário adjectivar; A Solidariedade era eminentemente política; o Direito dos Povos era a Autodeterminação e Soberania total, e os Direitos Humanos constituíam a base de concepção ética, jurídica e política da futura ordem que iniciou depois da Guerra Mundial com a Carta e a Declaração Universal.

O tempo veio dar-nos a razão de que vivemos “num só mundo” e que, portanto, temos que procurar novos paradigmas para superar a crise na que está submerso, partindo da visão global para enfrentá-la -esta mesma perspectiva iluminou as análises de IEPALA ao longo das décadas dos anos 60, 70 e 80, e converteu-se em cultura compartida na década dos anos 90 com a celebração das Conferências Mundiais nas Cimeiras (Educação, Yomtien’90; Meio Ambiente, Rio’92; Direitos Humanos, Viena’93; População, Cairo’94; Desenvolvimento Social, Copenhaga’95; Mulheres, Beijing’95; Habitat, Istambul’96; Segurança alimentar, Roma’96; Clima, Quioto’97... e todos os +5 e +10...), e as contribuições dos Relatórios de Desenvolvimento Humano do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) desde 1990, onde encontramos, pelo menos na nossa opinião, a ‘doutrina’ mais avançada e uma consciência lúcida (cínica?) do muito que há que fazer e, inclusive, de como fazer, embora os centros de poder continuem sem entender o quê, o como, nem o para quê deles mesmos e da História.

Hoje, fruto do longo processo recorrido, IEPALA reafirma-se no trabalho responsável; em procurar a eficiência e profissionalidade da acção; na salvaguarda radical dos valores éticos; e continuamos firmes em manter a independência militante e respeitosa do poder político, a reserva crítica frente ao uso do poder militar, um profundo interrogante sobre a racionalidade humana dos poderes económicos, e infinidade de dúvidas e questionabilidade perante a ambição de domínio que exercem os universos ideológicos-religiosos e as suas hierarquias. E reiteramos a vontade de continuar a pôr-nos, desde a subsidiariedade, ao serviço dos povos do Terceiro Mundo (para nós essa expressão mantém todo o seu sentido político alternativo...).

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Cabe assinalar que, boa parte da incidência desta frente de actividade fica guardado nas Memorias das redes e plataformas espanholas nas quais participa IEPALA com o duplo objectivo : el fortalecimiento de la sociedad civil organizada y

• o fortalecimento da sociedade civil organizada e• a incidência social e política

REDES EUROPEAS

• AUPEX (Asociación de Universidades Populares de Extremadura)

• CEEIB (Consejo Español de Estudios Iberoamericanos)

• CEISAL (Consejo Europeo de Investigaciones sobre América Latina)

• CIFCA (Iniciativa de Copenhague para Centroamérica y México)

• ENAR (Red Europea contra el Racismo)

• Encuentro Civil Euromediterráneo ECEM

• Federación Española de Asociaciones de Defensa y Promoción de los

Derechos Humanos)

• FDC (Foro Diplomacia Ciudadana)

• FIDC (Foro Internacional Democracia y Cooperación)

• FIAN (Foodfirst Information and Action Network)

• FONGDCAM (Federación de ONGD de la Comunidad de Madrid)

• Grupo de ONG por la Causa Palestina

• Justicia por Colombia

• Plataforma 2015 y más

• REDIAL (Réseau de Documentation et d’Information sur l’Amérique

latine)

• RRéseau bi-régional Europe Amérique Latine et Caraïbe «Enlazando

Alternativas»

• RECTP (Réseau Espagnol contre la traite des personnes)

• Réseau National du Commerce Equitable

• Réseau nationale pour les budgets participatifs

• Assemblée à l’appui de l’Assemblée Constituante Bolivienne

Cabe finalmente ressaltar o valor estratégico que tem para IEPALA o FIDC (Fórum Internacional Democracia e Cooperação), que celebra sessão a cada dois anos em Espanha e conta como instrumentos organizativos com os Fórums Regionais de América Latina e África. O FIDC está integrado, em relação aberta pelas seguintes organizações e redes:

REDES AFRICANAS

• Action Aid África

• ACORD (Agência de Cooperação e Estudos para o Desenvolvimento)

• AWEPON (African Women’s Economic Policy Networking)

• CONGAD (Conseil des ONG d’Appui au Développement)

• ENDA-TM (Meio ambiente e desenvolvimento do Terceiro Mundo)

• ESAFF (Eastern and Southern Small Scale Farmers)

• FAWE (Forum for African Women Educationalist) FAHAMU

• FSA (FFórum Social Africano)

• IPAO (Institut Panos Afrique de l’Ouest)

• PAALAE (Rede Africana de Organizações para a Educação de Adultos)

• PELUM (Participatory Ecological Land Use Management)

• PYU (Pan African Youth Union)

• ROPPA (Rede de Organizações Camponesas e Pequenos)

• SACAU (Rede de Organizações Camponesas e Pequenos Produtores de África Austral)

• SEATINI (Strengthening Africa in World Trade)

• RADDHO (Rencontre Africaine pour la Défense des Droits de l’Homme)

• SODNET (Social Development Network)

• YES-Africa (Africa Youth Employment Systems)

• Via Campesina África

• UNAC (União Nacional de Campesinos)

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REDES LATINO-AMERICANAS

• ALER (Associação Latino-americana de Educação Radiofónica)• ALOP (Associação Latino-americana de Organizações de Promoção)• AMARC (Asociación Mundial de Radios Comunitarias- América Latina y el

Caribe) • APILA (Associação de Imigrantes pela Integração Latino-americana)• Articulação Feminista Marcosur• CALANDRIA (Associação de Comunicadores Sociais)•• CAOI (Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas)• CEAAL (Conselho de Educação de Adultos da América Latina)• CLADEM (Comité da América Latina e das Caraíbas para a Defesa dos

Direitos da Mulher)• Comissão Intereclesiástica de Justiça e Paz• CONAIE (Confederação das Nacionalidades e Povos Indígenas do Equador)• CONECTAS Internacional Direitos Humanos• CRIES (Coordenadora Regional de Investigações Económicas e Sociais)• FIAN Internacional (Foodfirst Information and Action Networking)• Grito de los Excluidos • HIC-AL (Coligação Internacional de Habitat. América Latina)• ICCI (Instituto Científico de Culturas Indígenas)• IteM (Instituto Terceiro Mundo) / SW (Social Watch) • Mesa de Articulação de Associações Nacionais e Redes de ONG da América

Latina e Caraíbas• PIDDHH (Plataforma Interamericana de Direitos Humanos, Democracia e

Desenvolvimento)• Plataforma Interamericana para a Prevenção de Conflitos• Rede de Observatórios Latino-americano de Meios de Comunicação• Rede de Agências Regionais para a Análise das Políticas Públicas em

Equidade Racial• REPEM (Rede de Educação Popular Entre Mulheres da América latina e as

Caraíbas)• RID (Rede Interamericana para a Democracia)

Essas Redes e organizações membros tanto do Fórum Mundial de Alternativas, como do Fórum Social Mundial Africano, e do Fórum Social Mundial de Migrações, têm na nossa atenção um lugar prioritário, porque sabemos que somos devedores da sua dinâmica, na medida do nosso possível, servidores dos seus planos de acção e procura de objectivos...

REDES ASIÁTICAS

• International Alliance of Filipino Migrant Organizations• National Alliance of Women’s Organization in the Philippines • Ibon International

Um final em forma de mão aberta à todas aquelas organizações da sociedade civil organizada que desejem trabalhar juntas em prol de uma mudança profunda da ordem mundial global e local para que o futuro seja melhor e o mundo menos injusto e desigual que o atual.

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Sociedade civil / Desenvolvimento local e rural / Informação, comunicação e TIC / Direitos Humanos / Soberania Alimentar / Direito à água / Investigação e publicações Direito à Educação / Gênero e Desenvolvimento

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América do Sul/ América Central e Caraíbas / África Austral / África Ocidental / Médio Oriente / Sudoeste Asiático

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