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Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A
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ESTATUTO SOCIAL
CAPÍTULO I – DA DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, OBJETIVO E PRAZO DE
DURAÇÃO
Art. 1º - A SOCIEDADE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO
S.A. - SANASA CAMPINAS é uma Sociedade de Economia Mista por Ações, de capital
aberto, com prazo de duração indeterminado, constituída nos termos da Lei Municipal n° 4.356,
de 28 de dezembro de 1973, regulamentada pelo Decreto n° 4.437, de 14 de março de 1974, e
alterações introduzidas pelas Leis Municipais nº 11.941, de 07 de abril de 2004 e 13.007, de 18
de junho de 2007, que se regerá por esses diplomas e pela legislação federal aplicável às
Sociedades Anônimas.
Parágrafo Único - A Sociedade tem sua sede e foro na cidade de Campinas, Estado de
São Paulo, na Avenida da Saudade, nº 500, Bairro Ponte Preta, CEP 13.041-903, podendo abrir,
constituir e extinguir Sociedades de Propósitos Específicos, na forma de companhias
subsidiárias, filiais, sucursais, agências, escritórios ou representações, mediante proposta da
Diretoria Executiva ao Conselho de Administração, que submeterá à Assembleia Geral, se for o
caso.
Art. 2° - São objetivos da Sociedade:
I. exercer atividades de aperfeiçoamento da administração, operação e manutenção
de seus serviços, inclusive a prestação de serviços de assessoria, consultoria e assistência técnica,
no âmbito do saneamento básico, a municípios e entidades de direito público ou privado;
II. promover a educação e ações em saneamento, meio ambiente e áreas correlatas,
difundindo através de Centro de Pesquisas, os conhecimentos inerentes às suas atividades fins
em ações integradas com o Município, com os Estados, com a União e com a sociedade,
podendo a Empresa criar unidade própria de pesquisa ou em regime de parceria com Instituições
públicas e/ou privadas.
§ 1º - A SANASA poderá prestar, em qualquer município localizado no território
brasileiro, bem como no exterior, os serviços previstos no “caput” deste artigo, asseguradas, em
caráter prioritário, as condições de correta e adequada operação e administração dos serviços de
atendimento sanitário no Município de Campinas.
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§ 2º - A prestação de serviços em outros Municípios, a participação em outras
sociedades, empresas públicas, sociedades de economia mista nacionais e internacionais,
somente poderão ser realizadas caso haja viabilidade econômico-financeira, que resultem em
lucro para a SANASA, devidamente comprovada e aprovada pelo Conselho de Administração da
Sociedade.
§ 3º - Ocorrendo a prestação de serviços em outro Município, deverá a SANASA
publicar, semestralmente, no Diário Oficial do Município, relatório físico-financeiro minucioso
acerca da prestação de serviços executados.
§ 4º - A SANASA poderá, mediante autorização legislativa, para cada caso, constituir
subsidiárias, beneficiando-se dos incentivos fiscais, conforme a legislação aplicável, ou sob a
mesma condição e fora do âmbito do Município, coligar-se ou participar de qualquer empresa
privada ligada, direta ou indiretamente, ao saneamento básico.
CAPÍTULO II – DO CAPITAL SOCIAL, DAS AÇÕES E DOS ACIONISTAS
Art. 3º - O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 336.429.868,00
(trezentos e trinta e seis milhões, quatrocentos e vinte e nove mil e oitocentos e sessenta e oito
reais), dividido em 336.429.868 (trezentas e trinta e seis milhões, quatrocentas e vinte e nove mil
e oitocentas e sessenta e oito) ações ordinárias, nominativas, com valor nominal de R$ 1,00 (um
real).
Parágrafo Único - As ações são indivisíveis em relação à Sociedade.
Art. 4º - Cada ação corresponde a um voto nas deliberações das Assembleias Gerais.
Art. 5º - As propostas de aumento de capital devem ser apresentadas à Assembleia
Geral pelo Conselho de Administração, após a devida aprovação da Diretoria Executiva.
§ 1º - A proposta mencionada no “caput” deste artigo deve conter justificativa,
estabelecer as condições de emissão, subscrição em dinheiro e integralização das ações e parecer
do Conselho Fiscal.
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§ 2º - A aprovação do aumento de capital deverá constar expressamente na Pauta da
Assembleia.
Art. 6° - O Município de Campinas manterá o controle acionário da SANASA para o
que possuirá, no mínimo, 51% (cinquenta e um por cento) das ações que constituírem o capital
social da Sociedade.
Art. 7º - A Sociedade poderá adquirir as próprias ações, de acionistas que delas
desejarem dispor, mas somente:
I. mediante a apuração dos lucros acumulados ou capital excedente e sem redução
do capital subscrito, ou ainda, por doação;
II. com prévio parecer favorável da Assembleia Geral;
III. por preço de aquisição não superior ao valor unitário das ações, aferido com base
no patrimônio líquido da Sociedade, segundo balanço.
CAPÍTULO III – DA ASSEMBLEIA GERAL
Art. 8º - A Assembleia Geral reunir-se-á ordinariamente dentro dos 04 (quatro) meses
subsequentes ao encerramento do exercício social, para os fins previstos em Lei, e,
extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem.
§ 1º - A Assembleia Geral Ordinária e Assembleia Geral Extraordinária poderão ser
cumulativamente convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora e instrumentadas em ata
única.
§ 2º - A Assembleia Geral fixará os honorários e demais vantagens da Diretoria e as
remunerações do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração.
Art. 9º - A Assembleia Geral será convocada pelo Presidente do Conselho de
Administração, ou outro membro do Conselho de Administração que ele indicar, ou ainda, por
outras formas legalmente previstas.
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Parágrafo Único - No caso de ausência ou impedimento legal do Presidente do
Conselho de Administração, a Assembleia Geral poderá ser convocada e dirigida por um
Conselheiro indicado pela acionista majoritária e aprovado pelos demais conselheiros na
respectiva Assembleia Geral.
Art. 10 - Para a instalação da Assembleia Geral é obrigatório o quórum mínimo de 70%
(setenta por cento) do número de acionistas.
§ 1º - Não podendo a Assembleia Geral instalar-se no dia marcado por falta de número
legal, far-se-á nova convocação pela mesma forma que a primeira, mediante o espaço mínimo de
05 (cinco) dias entre a primeira publicação do anúncio.
§ 2º - Em segunda convocação, a Assembleia Geral deliberará com no mínimo 50%
(cinquenta por cento) mais 01 (um) do número de acionistas, fazendo-se, se for o caso, quantas
convocações forem necessárias, até que se atinja este número.
Art. 11 - Na Assembleia Geral Ordinária, cuidar-se-á especialmente:
I. da Prestação de Contas dos Administradores, devidamente aprovada pela
Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração;
II. do exame, discussão e votação do Relatório da Administração e das
Demonstrações Financeiras, acompanhadas do Relatório dos Auditores Independentes e do
Parecer do Conselho Fiscal;
III. da deliberação sobre a destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição
dos dividendos;
IV. da eleição dos membros do Conselho Fiscal, quando for o caso, fixando-lhes a
remuneração conforme legislação pertinente; e
V. da aprovação no que diz respeito à correção da expressão monetária do capital
social.
Art. 12 - Na Assembleia Geral Extraordinária, cuidar-se-á:
I. da eleição dos Membros do Conselho de Administração, a cada período, fixando-
lhes a remuneração ;
II. da fixação de honorários, verba de representação e demais vantagens dos
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membros da Diretoria Executiva;
III. da emissão de títulos de dívida, debêntures, ou valores mobiliários de qualquer
natureza; e
IV. de aumentos de capital da Sociedade e deliberação de assuntos para os quais tenha
sido convocada.
Parágrafo Único - A Assembleia Geral Ordinária e a Assembleia Geral Extraordinária
poderão ser cumulativamente convocadas e realizadas no mesmo local, data e hora,
instrumentalizadas em Ata única ou distintas.
CAPÍTULO IV – DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 13 - São órgãos da Administração da Sociedade:
I. Conselho de Administração; e
II. Diretoria Executiva.
Art. 14 - Os atos e documentos, que envolvam a responsabilidade financeira da
Sociedade ou exonerem terceiros de responsabilidade para com ela, conterão a assinatura do
Diretor Presidente e/ou Diretor Financeiro e de Relações com Investidores e outro Diretor.
§ 1º - Em caso de afastamento temporário dos Diretores Presidente e/ou Financeiro e de
Relações com Investidores, os documentos serão assinados por Diretor que o Diretor Presidente
indicar conforme preceitua o artigo 19, §5º, deste Estatuto.
§ 2º - Para os atos estipulados no “caput” deste artigo serão respeitados os limites de
competência fixados no Regimento Interno da Sociedade.
TÍTULO I - DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 15 - O Conselho de Administração, órgão de deliberação colegiada, será composto
de 07 (sete) membros, acionistas residentes no país, eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela
Assembleia Geral.
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§ 1º - Dentre os membros eleitos, cabe à mesma Assembleia Geral eleger o Presidente
do Conselho de Administração, por indicação do Acionista Controlador, não podendo a escolha
recair na pessoa do Diretor Presidente da Companhia, membro nato do Conselho de
Administração.
§ 2º - Dentre a composição do Conselho de Administração, uma vaga será preenchida
conforme faculdade contida no artigo 140, parágrafo único da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro
de 1976, e suas alterações, por um trabalhador do quadro de carreira da Sociedade, eleito através
de eleição direta organizada pela empresa, em conjunto com a entidade sindical que os
represente.
§ 3º - No mínimo 01 (uma) das vagas do Conselho de Administração, obrigatoriamente,
será ocupada por conselheiro independente, declarado como tal na Assembleia que o eleger.
§ 4º - Considera-se independente o conselheiro que:
I. não tiver qualquer vínculo com a Sociedade, exceto participação no capital social;
II. não for acionista controlador, cônjuge ou parente até o segundo grau, inclusive, na
linha direta, colateral ou por afinidade, do acionista controlador;
III. não for e não tiver sido nos últimos 3 (três) anos vinculado a sociedade ou
entidade relacionada ao acionista controlador, excluindo-se desta restrição pessoas vinculadas a
instituições públicas de ensino e/ou pesquisa;
IV. não tiver sido nos últimos 3 (três) anos empregado ou diretor da Sociedade, do
acionista controlador ou de sociedade controlada pela Sociedade;
V. não for fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços ou produtos da
Sociedade;
VI. não for funcionário ou administrador de sociedade ou entidade que esteja
oferecendo ou demandando serviços e/ou produtos à Sociedade;
VII. não for cônjuge ou parente até o segundo grau, inclusive, na linha direta, colateral
ou por afinidade, de algum administrador da Sociedade;
VIII. não receber outra remuneração da Sociedade além da de conselheiro, salvo os
proventos em dinheiro oriundos de eventual participação no capital; ou
IX. for eleito mediante faculdade prevista pelo artigo 141, §§ 4º e 5º e artigo 239 da
Lei 6.404/76.
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§ 5º - Não poderá ser eleito ou designado para membro da Diretoria Executiva, do
Conselho de Administração ou do Conselho Fiscal, aquele que:
I. for empregado ou ocupar cargo em sociedade que possa ser considerada
concorrente da Companhia;
II. tiver ou representar interesse conflitante com a Companhia; ou
III. tiver no Conselho de Administração, na Diretoria Executiva, ou no Conselho
Fiscal, parente consanguíneo ou afim até o 3º (terceiro) grau; inclusive, demandante judicial em
face da SANASA, a qualquer título, ou responsável por obrigações financeiras de qualquer
natureza inadimplidas junto à Sociedade.
Art. 16 - O mandato dos membros do Conselho de Administração será de 03 (três)
anos, permitida a reeleição.
§ 1° - Os membros do Conselho de Administração serão investidos em seus cargos,
mediante assinatura do Termo de Posse no livro de Atas de Reuniões do Conselho ou livro
próprio.
§ 2º - Vagando-se qualquer cargo do Conselho de Administração, caberá ao Acionista
Controlador indicar o substituto, cujo término de mandato coincidirá com os demais membros.
§ 3º - Em caso de vacância do cargo de Presidente do Conselho, o Conselheiro de maior
idade ocupará o cargo vago até a eleição de novo Presidente do Conselho, indicado pelo
Acionista Controlador.
§ 4º - No caso de ausência ou impedimento temporário, o Conselheiro ausente ou
temporariamente impedido poderá ser representado nas reuniões do Conselho por outro
conselheiro indicado por escrito, o qual, além do seu próprio voto, expressará o voto do
Conselheiro ausente ou temporariamente impedido.
§ 5º - No caso de ausência ou impedimento temporário do Presidente do Conselho, suas
funções serão exercidas, em caráter temporário, pelo Conselheiro de maior idade. Em caso de
ausência ou impedimento deste, caberá ao Presidente do Conselho indicar, dentre os demais
membros do Conselho, seu substituto.
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§ 6° - Nas reuniões do Conselho de Administração, a cada membro caberá 01 (um)
voto.
§ 7° - As decisões do Conselho de Administração serão adotadas, em qualquer caso,
pelo voto da maioria de seus membros, cabendo ao Presidente o voto de qualidade no caso de
empate, sem prejuízo de seu próprio voto.
§ 8° - As decisões do Conselho de Administração, adotadas após a aprovação da
Diretoria Executiva, serão registradas no Livro de Atas de Reuniões do Conselho.
§ 9° - O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e,
extraordinariamente, sempre que convocado.
Art. 17 - Compete ao Conselho de Administração:
I. fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade e aprovar a programação anual
de suas atividades;
II. eleger os Diretores da Sociedade e fixar-lhes as atribuições bem como destituí-los
mediante regular procedimento e manifestação prévia do Acionista Controlador;
III. nomear, por indicação da Diretoria Executiva, os membros da Auditoria Interna,
que serão avaliados e aprovados pelo Conselho de Administração;
IV. fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar a qualquer tempo os livros e papéis da
Sociedade, solicitar informações sobre as licitações, os contratos celebrados ou em vias de
celebração e sobre quaisquer atos da Diretoria;
V. convocar as Assembleias Gerais, quando julgar conveniente ou no caso do artigo
132 da Lei n° 6.404/76;
VI. manifestar-se sobre o Relatório da Administração, as Demonstrações Financeiras,
a proposta de destinação do lucro líquido do exercício e a distribuição de dividendos;
VII. autorizar a abertura dos processos licitatórios para a escolha dos auditores
independentes;
VIII. decidir sobre abertura, constituição e extinção de Sociedades de Propósitos
Específicos, na forma de companhias subsidiárias, filiais, sucursais, agências, escritórios ou
representações;
IX. aprovar o Regimento Interno da Sociedade;
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X. decidir sobre eventuais mudanças no Quadro de Carreira da Sociedade mediante
proposta da Diretoria Executiva;
XI. orientar a Diretoria em função das deliberações do Conselho de Administração;
XII. opinar sobre os casos omissos, que lhes sejam submetidos pela Diretoria, quando
não forem da competência da Assembleia Geral.
XIII. deliberar sobre a declaração de juros sobre o capital próprio ou distribuição de
dividendos por conta do resultado do exercício em curso, de exercício findo ou de reserva de
lucros, sem prejuízo da posterior ratificação em assembleia geral.
XIV. aprovar a contratação de seguro de responsabilidade civil em favor dos membros
dos órgãos estatutários, empregados, prepostos e mandatários da companhia.
Art. 18 - Compete ao Presidente do Conselho de Administração:
I. aprovar e fazer cumprir as deliberações das Assembleias Gerais e do Conselho de
Administração e tomar conhecimento das operações sociais;
II. convocar e presidir as reuniões do Conselho de Administração;
III. indicar o seu substituto eventual, dentre os membros do Conselho de
Administração, em caso de ausência ou impedimento temporário;
IV. orientar a Diretoria em função das deliberações do Conselho de Administração.
TÍTULO II - DA DIRETORIA EXECUTIVA
Art. 19 - A Diretoria será composta por 01 (um) Diretor Presidente e 04 (quatro)
Diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, sendo o Diretor da Área Técnica pertencente
ao Quadro de Carreira da SANASA.
§ 1º - Os membros da Diretoria Executiva serão eleitos para a gestão de três anos,
permitida a recondução e destituíveis, a qualquer tempo, por decisão do Conselho de
Administração.
§ 2º - Os membros da Diretoria serão investidos em seus cargos mediante a assinatura
do Termo de Posse no Livro de Atas de Reuniões da Diretoria, dentro do prazo de 30 (trinta) dias
seguintes à nomeação.
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§ 3º - Terminado o prazo de seu mandato, os membros da Diretoria permanecerão no
cargo até a posse de seus sucessores.
§ 4º - Vagando-se qualquer cargo da Diretoria, o Conselho de Administração designará
o substituto para preenchê-lo, devendo o término de seu mandato coincidir com o dos demais
membros.
§ 5º - Na ausência do Diretor Presidente assumirá o Diretor Financeiro e de Relações
com Investidores. Na ausência deste, bem como na dos demais diretores, assumirá o Diretor que
o Diretor Presidente indicar.
Art. 20 - É assegurado aos membros da Diretoria Executiva gozo de férias anuais,
proporcionais ao período trabalhado no ano respectivo, não cumulativo com o eventual
recebimento dessa vantagem em sua área de origem, vedado o pagamento em dobro da
remuneração relativa a férias não gozadas no decorrer do período concessivo.
Art. 21 - Os membros da Diretoria Executiva farão jus à Gratificação de Natal,
proporcional ao período trabalhado no respectivo ano, não cumulativa com o eventual
recebimento dessa vantagem em sua área de origem.
Art. 22 - Compete à Diretoria:
I. cumprir e fazer cumprir o presente Estatuto, o Regimento Interno, as deliberações
do Conselho de Administração e da Assembleia Geral;
II. praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da Sociedade;
III. distribuir entre seus membros as correspondentes atribuições, respeitadas as
constantes do Regimento Interno da Sociedade;
IV. submeter ao Conselho de Administração, após aprovação da Diretoria Executiva e
parecer do Conselho Fiscal, as propostas de aumento de capital;
V. submeter ao Conselho de Administração, após aprovação da Diretoria Executiva,
proposta de reforma do Estatuto Social;
VI. elaborar e aprovar o Relatório da Administração a ser submetido, juntamente com
as Demonstrações Financeiras, Parecer do Conselho Fiscal e Relatório dos Auditores
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Independentes e submetê-lo à aprovação do Conselho de Administração, em reunião conjunta
com o Conselho Fiscal e à ulterior apreciação da Assembleia Geral;
VII. implantar Planos de Expansão para execução das obras correspondentes às redes
públicas de água e/ou esgoto;
VIII. planejar e programar suas atividades de acordo com critérios técnicos atualizados;
e
IX. deliberar quanto às solicitações de doações, contribuições, obras, serviços e
investimentos decorrentes de contrapartidas ou de responsabilidade socioambientais às
instituições cívicas, culturais e filantrópicas de utilidade pública e a órgãos dos poderes públicos
municipais, estaduais e federais, sendo destinada verba de até 2,0% (dois por cento) da receita
operacional bruta do exercício anterior.
Art. 23 - Observado o Regimento Interno da Sociedade quanto às competências, a
Diretoria Executiva da SANASA poderá contrair empréstimos e financiamentos.
Art. 24 - O Regimento Interno da Sociedade estabelecerá a alçada de competências para
as decisões do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do quadro decisório dos
empregados da Sociedade, tratando especialmente dos seguintes itens:
I. ceder, permutar, hipotecar e empenhar bens móveis e imóveis no legítimo
interesse da Sociedade;
II. abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos bancários e de crédito;
III. sacar, endossar e aceitar títulos cambiais;
IV. emitir e endossar notas promissórias, cheques e demais títulos de crédito;
V. renunciar a direitos e transigir, desistir e fazer acordos;
VI. dar cauções, avais e fianças em operações de interesse da Sociedade;
VII. efetuar doação e contribuição às instituições cívicas, culturais, religiosas e
filantrópicas de utilidade pública e a órgãos dos poderes públicos; e
VIII. estabelecer convênios, bem como propor à Assembleia Geral a utilização de saldo
das reservas provenientes de lucro líquido da Sociedade.
Art. 25 - A Diretoria Executiva reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês e sempre que
convocada pelo Diretor Presidente ou pela maioria de seus membros.
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§ 1º - As deliberações da Diretoria Executiva serão tomadas por maioria de votos,
cabendo ao Diretor Presidente ou ao seu substituto, em caso de empate, o voto adicional de
qualidade.
§ 2º - Para validade das deliberações da Diretoria exigir-se-á a presença de, no mínimo,
03 (três) Diretores.
Art. 26 - É vedado a qualquer dos Diretores o uso gracioso da denominação social para
fins estranhos aos objetivos da Sociedade, tais como cartas de fiança, endossos, avais, abonos e
outros atos análogos praticados por liberalidade.
Art. 27 - São atribuições do Diretor Presidente:
I. representar a Sociedade ativa e passivamente em juízo, ou fora dele, podendo
desde que em conjunto com outro Diretor, constituir procuradores "ad judicia" e "ad-negotia", e
autorizar prepostos;
II. convocar e presidir as reuniões de Diretoria Executiva;
III. propor ao Conselho de Administração a definição de quadro de cargos de
confiança de assessoria, mediante livre nomeação e exoneração, em números e nível salarial a
ser inserido no Regimento Interno da Sociedade;
IV. admitir, dispensar, promover, designar para o exercício de função de confiança,
transferir, licenciar e punir empregados, na forma da lei e do sistema normativo da SANASA;
V. dirigir, coordenar e supervisionar os diversos ramos das atividades sociais e
orientar, de modo geral, os estudos econômicos e financeiros, pertinentes aos objetivos sociais,
às atividades relacionadas às áreas vinculadas ao Gabinete da Presidência, nos termos do
Regimento Interno da Sociedade;
VI. cumprir a função básica e as atribuições específicas constantes do Regimento
Interno da Sociedade;
VII. assinar em conjunto com outro Diretor, os contratos a serem firmados pela
Sociedade, concluídos os processos de licitações e após aprovação pelos órgãos colegiados da
Sociedade, se for o caso;
VIII. estabelecer estrutura funcional da empresa, introduzindo as modificações
necessárias para melhor adequá-las às necessidades de seu desenvolvimento; e
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IX. exercer quaisquer outras atribuições não reservadas ao Conselho de
Administração.
Art. 28 - Constituem atribuições de cada Diretor:
I. executar as atribuições relativas à sua área de atuação, responsabilizando-se pelo
cumprimento das deliberações e das diretrizes do Conselho de Administração e da Assembleia
Geral;
II. participar das reuniões da Diretoria Executiva, concorrendo para a definição das
políticas a serem seguidas pela Sociedade e relatando os assuntos da sua respectiva área de
atuação;
III. outras atribuições que lhes forem determinadas pelo Diretor Presidente.
§ 1º - Ao Diretor Financeiro e de Relações com Investidores compete, adicionalmente,
responsabilizar-se pela prestação de informações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), às
entidades de regulação e fiscalização correspondentes, além de manter atualizados os registros da
Companhia nessas instituições.
§ 2º - As atribuições de cada Diretor serão detalhadas no Regimento Interno da
Sociedade, devidamente aprovado pelo Conselho de Administração.
CAPÍTULO V – DO CONSELHO FISCAL
Art. 29 - A Sociedade terá um Conselho Fiscal, de funcionamento permanente, com
poderes, atribuições e qualificações definidas neste Estatuto e na Lei nº 6.404/76, no que couber,
composto de 03 (três) membros efetivos e suplentes em igual número, residentes no país,
acionistas ou não, eleitos anualmente pela Assembleia Geral Ordinária, permitida a reeleição.
Art. 30 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembleia
Geral que os eleger, obedecido o disposto no artigo 162, § 3º, da Lei nº 6.404/76.
Art. 31 - O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês e elegerá o
seu Presidente na primeira reunião do ano.
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Art. 32 - Em caso de vaga, falta ou impedimento, os membros efetivos serão
substituídos pelos suplentes.
Art. 33 - Compete ao Conselho Fiscal:
I. fiscalizar os atos dos administradores e verificar o cumprimento dos seus deveres
legais e estatutários;
II. opinar sobre o relatório anual da Administração, fazendo constar do seu parecer as
informações complementares que julgar necessárias ou úteis a sua aprovação pela Assembleia
Geral;
III. opinar sobre as propostas dos órgãos da administração, relativas à modificação do
capital social, aos planos de investimento ou orçamentos de capital, distribuição de dividendos,
transformação, incorporação, fusão ou cisão;
IV. denunciar aos órgãos de administração os erros, fraudes, crimes ou ilícitos de que
tomarem conhecimento e sugerir providências à empresa;
V. analisar, ao menos trimestralmente, o balancete e demais demonstrações
financeiras elaboradas periodicamente pela empresa;
VI. examinar as demonstrações financeiras do exercício social e sobre elas opinar;
VII. exercer suas atribuições, durante a liquidação tendo em vista as disposições
especiais que a regulam;
VIII. examinar e emitir parecer sobre alienação ou imputação de gravames de bens
imóveis da empresa;
IX. pronunciar-se sobre assuntos de sua atribuição que lhe forem submetidos pelo
Conselho de Administração ou pela Diretoria Executiva;
X. acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, podendo examinar
livros e quaisquer outros documentos e requisitar informações;
XI. elaborar e aprovar o seu Regimento Interno;
XII. solicitar à auditoria independente esclarecimentos ou informações e a apuração de
fatos específicos;
XIII. solicitar aos órgãos de administração, esclarecimentos ou informações, assim
como a elaboração de demonstrações financeiras ou contábeis especiais.
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§ 1º - Os membros do Conselho Fiscal participarão das reuniões do Conselho de
Administração em que se deliberar sobre os assuntos em que devam opinar, especialmente os
descritos nos incisos II, III e VI deste artigo.
§ 2º - As atribuições e poderes conferidos por este Estatuto ao Conselho Fiscal não
podem ser outorgados a outro órgão da empresa.
Art. 34 - A SANASA será obrigada a entregar aos membros em exercício do Conselho
Fiscal, dentro de 10 (dez) dias, cópias das atas de suas reuniões e, dentro de 15 (quinze) dias,
contados de seu recebimento, cópias dos balancetes e demais demonstrações financeiras
elaboradas periodicamente e, quando houver, dos relatórios de execução de orçamentos.
Art. 35 - Para apurar fato cujo esclarecimento seja necessário ao desempenho de suas
funções, o Conselho Fiscal poderá formular, com justificativa, questões a serem respondidas por
perito, cujos honorários serão pagos pela SANASA.
CAPÍTULO VI – DA AUDITORIA INTERNA
Art. 36 - A Sociedade terá uma Auditoria Interna, composta preferencialmente por
funcionários do seu quadro de carreira, que reportará diretamente ao Conselho de Administração
e vinculada administrativamente à Presidência da Companhia.
§ 1º - A Auditoria Interna deverá ser multidisciplinar integrada por membros com
conhecimento em obras de engenharia, em matéria contábil, financeira, jurídica, de licitações e
administrativa, de recursos humanos, experiência em análise, preparação e avaliação de
demonstrações financeiras, controles internos e políticas de divulgação de informações ao
mercado.
§ 2º - Os membros da Auditoria Interna não poderão acumular outras funções
administrativas na Sociedade, concomitantemente com as funções de auditores.
Art. 37 - Compete à Auditoria Interna:
I. assessorar, orientar, acompanhar e avaliar os atos de gestão administrativa,
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orçamentária, financeira, compras e licitações, patrimonial, operacional e de pessoal, objetivando
a economicidade, a eficiência, a eficácia, a efetividade e a equidade;
II. auxiliar, se necessário, a Gerência de Governança Corporativa quanto à condução das
recomendações e determinações estabelecidas pelo Conselho de Administração, decorrentes de
Relatórios de Auditoria;
III. estabelecer e monitorar planos, programas de auditoria, critérios, avaliações e
métodos de trabalho, objetivando uma maior eficiência e eficácia dos controles internos
administrativos, colaborando para a redução das possibilidades de erros e eliminação de
atividades que não agregam valor para a Companhia;
IV. opinar, a qualquer momento, sobre a atuação das áreas de contabilidade, financeira e
de licitações, propondo ao Conselho de Administração as medidas que julgar cabíveis;
V. acompanhar e avaliar a efetiva execução dos contratos firmados pela Sociedade, no
tocante a compra de materiais, prestação de serviços e obras;
VI. promover diligências e elaborar relatórios por demanda dos Conselhos de
Administração e Fiscal;
VII. examinar, por amostragem, contas relevantes integrantes das Demonstrações
Financeiras, baseada nos princípios de contabilidade e em aspectos legais, fiscais e documentais
das transações contábeis, de modo a contribuir com os processos de gestão através de ações
preventivas e/ou corretivas de auditorias em benefício do Sistema de Controle Interno;
VIII. analisar no decorrer de uma auditoria as práticas contábeis, os processos e
controles internos adotados pela Companhia, buscando identificar assuntos críticos, eventuais
riscos financeiros e potenciais contingências, e propondo os aprimoramentos que julgar
necessários;
IX. assessorar os Conselhos de Administração e Fiscal, nos assuntos de sua
competência;
X. acompanhar e analisar no decorrer de uma auditoria, processos licitatórios relevantes
e/ou a execução dos contratos deles decorrentes.
Parágrafo único - Os relatórios produzidos pela Auditoria Interna serão encaminhados
ao Diretor Presidente, ao Conselho Fiscal e ao Conselho de Administração.
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CAPÍTULO VII – DO EXERCÍCIO SOCIAL E DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS
Art. 38 - O exercício social será encerrado em 31 de dezembro de cada ano, quando
será realizado o inventário dos bens e a elaboração das seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da Companhia e as mutações ocorridas
no exercício:
I. Balanço Patrimonial;
II. Demonstração do Resultado;
III. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
IV. Demonstração dos Fluxos de Caixa;
V. Demonstração do Valor Adicionado.
Parágrafo Único - Até o final do mês de março de cada ano, a Diretoria colocará à
disposição, do Prefeito Municipal e do Conselho de Administração, o Relatório da
Administração, acompanhado das Demonstrações Financeiras enumeradas neste artigo,
devidamente aprovado pela Diretoria Executiva, bem como do Parecer do Conselho Fiscal e do
Relatório dos Auditores Independentes.
Art. 39 - Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os
prejuízos acumulados e a provisão para Imposto de Renda, conforme estabelece o artigo 189 da
Lei Nº 6.404/76.
Art. 40 - Realizadas as necessárias amortizações previstas no artigo anterior, do lucro
líquido apurado serão deduzidos:
I. 5% (cinco por cento) para constituição de Reserva Legal, até atingir o limite
máximo estabelecido por Lei;
II. 6% (seis por cento) como dividendo mínimo obrigatório.
§ 1º - Os dividendos obrigatórios por lei e o saldo das reservas provenientes do lucro
líquido serão objeto da proposta de aplicação pela Diretoria Executiva ao Conselho de
Administração que determinará a sua destinação.
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§ 2º - Poderá a Diretoria Executiva propor ao Conselho de Administração para
deliberação em Assembleia Geral, a destinação do restante do lucro líquido remanescente,
podendo esta deliberar distribuí-los aos acionistas ou destiná-lo para a constituição de uma
Reserva para Investimentos, que terá por finalidade assegurar investimentos em bens do ativo
imobilizado.
§ 3º - Esta reserva não poderá exceder o valor do capital social e poderá ser utilizada na
absorção de prejuízos, sempre que necessário, na distribuição de dividendos, a qualquer
momento, nas operações de resgate, reembolso ou compra de ações ou na incorporação ao
Capital Social.
§ 4º - O montante dos juros a título de remuneração do capital próprio que vier a ser
pago por opção da Companhia, na forma do art. 9º da Lei nº 9.249 de 26 de dezembro de 1995,
poderá ser, a critério do Conselho de Administração, deduzido do valor do dividendo obrigatório
de que trata o inciso II, deste artigo, conforme faculta o § 7º do art. 9º da referida lei.
§ 5º - O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da Assembleia
Geral, no prazo de 60 (sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro
do exercício social.
§ 6º - Os dividendos não reclamados não vencerão juros e prescreverão em favor da
Sociedade, findo o período de 01 (um) ano contado do prazo em que tenham sido
disponibilizados aos acionistas.
§ 7º - Observada a legislação vigente, o Conselho de Administração poderá propor à
Assembleia Geral o pagamento à Municipalidade de Campinas de juros sobre o capital próprio
ou dividendos, a título de remuneração.
§ 8º - Sobre os valores dos dividendos e dos juros, a título de remuneração sobre o
capital próprio, devidos à Municipalidade de Campinas, incidirão encargos financeiros
equivalentes à taxa SELIC, a partir do encerramento do exercício social até a data do efetivo
recolhimento ou pagamento.
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§ 9º - Sempre que esse recolhimento ou pagamento não se verificar na data fixada em
lei ou deliberação do Conselho de Administração, deve ser considerada como taxa diária, para a
atualização desse valor, sem prejuízo da incidência de juros moratórios, durante os cinco dias
úteis anteriores à data do pagamento ou recolhimento, a mesma taxa SELIC divulgada no quinto
dia útil que antecede o dia da efetiva quitação da obrigação.
CAPÍTULO VIII – DA LIQUIDAÇÃO
Art. 41 - A Sociedade entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à
Assembleia Geral estabelecer modo e prazo de quitação, eleger liquidantes, bem como o
respectivo Conselho Fiscal, fixando as respectivas remunerações.
Parágrafo Único - Depois de efetuado o pagamento das dívidas e o reembolso do
capital aos acionistas, inclusive a participação que tiverem nas reservas legais, o acervo
remanescente reverterá para o Município de Campinas.
CAPÍTULO IX – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 42 - Considera-se Acionista Controlador da Sociedade o Município de Campinas,
de acordo com o que preceitua a Lei nº 6.404/76, por esta deter a maioria acionária.
Art. 43 - Os casos omissos ou duvidosos constantes deste Estatuto serão resolvidos pela
Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei das Sociedades por Ações.
Art. 44 - As publicações previstas em lei e neste Estatuto serão feitas pelo Diário
Oficial do Município e em outro jornal de grande circulação e disponibilizadas na Internet.
Art. 45 - Qualquer membro da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração, do
Conselho Fiscal ou empregado da Companhia poderá empreender viagens, nacionais ou
internacionais, desde que devidamente autorizado.
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§1º - As autorizações de viagens, nacionais ou internacionais, dos Conselheiros de
Administração ou Fiscais, serão autorizadas pelo Conselho de Administração, mediante pedido
formal do próprio Conselheiro.
§2º - As autorizações de viagens ao exterior, da Diretoria Executiva ou dos empregados
da Companhia, serão autorizadas pelo Conselho de Administração, mediante pedido formal do
Diretor Presidente e mais um Diretor.
§3º - As viagens no país, do Diretor Presidente, serão autorizadas pelo seu substituto.
§4º - As viagens no país, dos demais diretores, serão autorizadas pelo Diretor
Presidente.
§5º - As viagens no país, dos empregados, serão autorizadas pelo Diretor da área.
Art. 46 - Os empregados da Sociedade que venham a ser eleitos pelo Conselho de
Administração para cargo na Diretoria Executiva terão seus contratos de trabalho suspensos
durante o período da gestão.
Art. 47 - Os empregados da Sociedade que tenham sido eleitos Diretores, terão sua
remuneração equiparada ao dos honorários fixados pela Assembleia Geral para os
administradores.
§ 1° - A remuneração do funcionário que for inferior à fixada para os Diretores será
completada até o nível estabelecido.
§ 2º - Na hipótese de a remuneração do funcionário exceder o nível da dos Diretores, ela
permanecerá inalterada.
Art. 48 - Para a investidura nos cargos da Diretoria, Conselho de Administração e
Conselho Fiscal, os respectivos membros deverão apresentar declaração dos bens que constituem
seu patrimônio em data anterior de sua posse.
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§ 1º - A declaração referida neste artigo deverá ser apresentada anualmente e em caso
de afastamento e término do exercício dos respectivos cargos ou mandatos, considerada a data do
último dia de exercício como a referência à atual composição do patrimônio.
§ 2° - Para fins do disposto no "caput" deste artigo poderá ser apresentada cópia da
declaração de bens oferecida à Receita Federal do Brasil quando da Declaração de Ajuste Anual
do Imposto de Renda.
§ 3° - As declarações serão entregues à Secretaria dos Conselhos, que se encarregará da
sua guarda.
Art. 49 - Não poderão participar do Conselho de Administração, da Diretoria e do
Conselho Fiscal, além dos impedidos por lei, todos aqueles que, diretamente ou na qualidade de
sócios ou dirigentes de empresas lucrativas que:
I. estejam em mora para com a SANASA;
II. tenham causado prejuízo à SANASA ou sejam-lhe devedores;
III. tenham liquidado seus débitos junto à SANASA depois de cobrança judicial; ou
IV. tenham participado de empresas ou sociedades que, nos cinco anos anteriores,
estiveram em situação de inadimplência para com a SANASA.
Art. 50 - Os Conselheiros de Administração e a Diretoria Executiva, juntamente com os
membros do Conselho Fiscal, são responsáveis, na forma da lei, pelos prejuízos ou danos
causados no exercício de suas atribuições.
Parágrafo Único - A SANASA assegurará aos membros dos órgãos estatutários, por
meio de escritório de advocacia externo, a defesa em processos judiciais e administrativos
propostos durante ou após os respectivos mandatos, por atos relacionados com o exercício de
suas funções.
I. A mesma proteção fica estendida aos empregados, prepostos e mandatários da
companhia que tenham atuado nos limites dos poderes a eles conferidos;
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II. A companhia poderá manter permanentemente contratado ou pré-qualificado um
ou mais escritórios de advocacia de reconhecida reputação profissional para estar em condições
de assumir, a qualquer tempo, a defesa dos agentes;
III. A contratação buscará assegurar a continuidade da defesa, pelo mesmo escritório
de advocacia que a tiver iniciado em relação a determinado agente, até o final do respectivo
processo, ressalvada a faculdade de o agente optar por outro escritório de advocacia que venha a
ser também contratado pela companhia para a mesma finalidade;
IV. Se, por qualquer motivo, não houver escritório de advocacia contratado ou pré-
qualificado pela companhia, o agente poderá contratar advogado de sua própria confiança, caso
em que os honorários e outras despesas incorridas na defesa serão reembolsados ou adiantados
pela companhia, após a comprovação da realização da despesa ou de sua iminência, desde que os
valores envolvidos tenham sido aprovados pelo conselho de administração quanto à sua
razoabilidade;
V. A companhia assegurará a defesa e o acesso em tempo hábil a toda a
documentação necessária para esse efeito, bem como arcará com as custas processuais,
emolumentos de qualquer natureza, despesas administrativas e depósitos para garantia de
instância;
VI. O agente que for condenado ou responsabilizado, com sentença transitada em
julgado que o declare praticante de ato de improbidade, negligência, imperícia ou má-fé, ficará
obrigado a ressarcir a companhia dos valores efetivamente desembolsados;
VII. Quando a sentença não declarar as situações declinadas no inciso VI, presume-se
que os atos praticados pelo agente tenham sido de boa-fé e visando o interesse da companhia,
hipótese em que se exclui a obrigação de ressarcir;
VIII. A companhia poderá contratar seguro em favor dos membros dos órgãos
estatutários, empregados, prepostos e mandatários, para a cobertura de responsabilidades
decorrentes do exercício de suas funções, mediante prévia aprovação do Conselho de
Administração.
Aprovado na Assembleia Geral Extraordinária de 24/11/2017.