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SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, S.A.
FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 1 DE 39
FORMULÁRIO PCIP
E ANEXOS
ADITAMENTO
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PARTE A – INFORMAÇÃO GERAL
(Referência: A3.1 Coordenadas)
1. M:175325 (m) ; P:115502(m) medidas no vértice superior esquerdo da implantação
da instalação.
(Referência: A3.5 Documentação complementar)
2. Planta de localização em anexo AN1.4.
3. Carta Militar em anexo AN1.4.
4. Planta em anexo AN1.5,
5. Planta em anexo AN1.6.
(Referência: A5.2 – Actividades PCIP Desenvolvidas na Instalação)
6. Capacidade Instalada Total – 576 Ton diárias
(Referência: A5.3 – Descrição das Actividades Desenvolvidas na Instalação)
7. Locais de Produção de:
A. EMISSÕES GASOSAS – (fontes pontuais – Quadro QB3.1.)
Edifício “ Fabrico de Rações” (ver AN4.1)
1 EXAUSTÃO DA MULTIVITAMÍNICA FF2
2 EXAUSTÃO DA GRANULADORA BUHLER 1 FF3
3 EXAUSTÃO DA GRANULADORA BUHLER 2 FF4
Edifício “ Casa da Caldeira” (ver AN4.1)
4 CALDEIRA DE GÁS PROPANO FF1
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B. EFLUENTES LIQUÍDOS – (Quadro QB2.3)
1 PURGA DA CALDEIRA CALDEIRA
2 DEPÓSITO DE GASÓLEO AN3.19
C. RESÍDUOS – (Quadro QB4.2)
1 PAPEL – ZONA DE ENSAQUE; “FABRICO DE RAÇÕES” RN1
2 PLÁSTICO – “FABRICO DE RAÇÕES” RN2
3 AÇO – OFICINA RN3
4 PARTÍCULAS – PAVIMENTOS, FILTROS RN4
D. RUÍDO – (Quadro QB5.1)
Edifício “ Fabrico de Rações” (ver AN6.2)
1 PRENSAS – PISO 1 FR1
2 ENSAQUE – PISO 0 FR2
3 SALA DE COMANDOS – PISO 0 FR3
PARTE B – INFORMAÇÃO AMBIENTAL
(Referência: B1.1.2 – Outras Condições Ambientais do Local)
8. A instalação localiza-se dentro de um pequeno aglomerado urbano,
numa zona com características mistas de industrial e rural, que outrora se
desenvolveu em seu redor, principalmente ao longo de uma das artérias da vila, que
faz confrontação e é hoje o principal acesso á instalação mas, a maior parte está
rodeada por terrenos que são propriedade da CP, que incluem a linha de caminho de
ferro do sul, a este, por terrenos de uma herdade particular onde está instalada uma
Corticeira, a norte, e por uma rua que dá acesso a uma padaria, a oeste. A instalação
possui outros dois acessos, um dos quais para a mesma Avenida, a sul, e o outro a
norte, para o terreno da CP. Deste modo, é possível circular em redor de quase todo
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o perímetro da instalação, podendo fazer o acesso a esta por mais do que uma
entrada. Como se pode ver na planta de implantação do complexo industrial, no
limite do terreno da instalação estão localizados, principalmente, os armazéns e os
edifícios de apoio, tal como, escritórios e administrativos, postos de transformação
de energia, e telheiros. A instalação encontra-se vedada em muro de alvenaria em
quase todo o seu perímetro, excepto na parte este da linha de comboio, que é feita
em rede. Os edifícios onde se localizam as máquinas e equipamentos produtivos
estão dispostos na zona central e este, em duas torres de fabrico, uma, a de Fabrico
de Rações, numa estrutura metálica, mais recente, e a outra, a Fábrica de Moagem P/
Panificação, mais antiga, construída em alvenaria. A restante área da instalação
divide-se em silos de armazenagem, os quais são todos cobertos, e o restante em
área não coberta e impermeabilizada em cerca de metade do terreno.
Como pequeno aglomerado urbano que é, a vila possui pequenas artérias ao
longo das quais se distribuem habitações, pequeno comércio e pequenas indústrias.
Esta povoação caracteriza-se pelo seu atravessamento de uma linha ferroviária no
eixo norte-sul, cruzando-se ao centro da vila com uma estrada secundária, existindo,
porém, um cruzamento desnivelado.
Na povoação existe: (distância da instalação)
1 - Escola de 1º ciclo (300 m);
1 - Creche (200 m);
1 - Centro de Saúde (150 m);
1 – Posto da Cruz Vermelha (100 m);
A povoação tem cerca de 1000 metros quadrados existindo na sua área
envolvente: (distância da instalação)
Estrada Nacional IP1 (2 km);
Auto-Estrada A2 (8km);
Rio Sado (2km);
Várias ribeiras
Aterro Sanitário (6km);
Aldeia de Ermidas (3km);
Aldeia de Faleiros (2km);
Aldeia de Lousal (4km);
Aldeia de Vale da Eira (5km);
Montes isolados;
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Pequenos aglomerados habitacionais;
Áreas arborizadas pouco densas.
9. Neste local, nem sempre se praticou esta actividade tal como hoje ela é
efectuada, pois evoluiu-se em tecnologia ao longo do tempo. No início, por volta do
ano de 1965, começou por ser um Secador de Cereais que se foi adaptando a fazer
misturas de matérias-primas para a alimentação animal. Efectuava-se secagem de
cereais, milho e arroz, principalmente, com armazenagem em silos pequenos ou
“tulhas”.
Mais tarde, em 1972, construía-se a Fábrica de Rações Antiga, horizontal,
com silagem em alvenaria, sendo uma estrutura pesada mas avançada para a época.
Estava localizada onde se situa hoje o actual Armazém de Produto Acabado. A
motorização da fábrica era feita por motores de combustão (gasóleo), grandes e
barulhentos, tendo ficado instalado o motor principal onde fica hoje a Caldeira. À
volta da fábrica ficavam os armazéns, tanto de matérias-primas em sacos ou outros,
como de produto acabado, sempre em zona coberta e pavimentada. Procede-se à
pavimentação do exterior, onde circulavam as viaturas, em redor da actual Báscula.
Em 1987 constrói-se o edifício onde é hoje o Fabrico de Rações, ao lado da
Fábrica de Rações Antiga, em estrutura metálica e fundações em betão.
O actual Armazém de Aditivos era antes zona de armazenagem de matérias-
primas a granel;
O Armazém de Matéria-Prima 2 foi construído onde antigamente era um
Pavilhão de Engorda de Bovinos;
O terreno onde está agora o Armazém de Matéria-Prima 1 era antes uma área
onde se armazenava Palha – um Palheiro;
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(Referência: B2–Descargas/Emissões de Águas Residuais)
B2.3 – Descargas de Águas Residuais para Sistemas de Drenagem
Colectivos)
Quadro QB2.3 - Águas Residuais: Descargas para Sistemas de Drenagem Colectivos Código
do Ponto
de
Descarga
Coordenadas (1) Tipo de
Origem
(2)
Regime de Descarga Caudal da Descarga Modo de
Determinação do
Caudal da Descarga (4)
M
(m)
P
(m)
Tipo
(3) h/dia d/mês
semana/
ano
médio
diário
(m3/d)
médio
anual
(m3/ano)
de
ponta
(m3/s)
[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12]
ED1 175320 115450 IN D 0,01 21 52 1x10-2
2,5x10-1
----- ES
ED2 175315 115405 OT P 1x10-4
3,65X10-3
ES
ED3 175320 115450 DM E 1x10-2
2,48 ES
ED4 175320 115450 PL E
6x10-1
ES
ED5 ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
(1) Sistema de projecção Transverse Mercator; Coordenadas Militares M, P (metros), lidas em Carta Militar à escala 1:25 000;
(2) DM: Doméstico; PL: Pluvial; IN: Industrial; DI: Doméstico + Industrial; OT: Outro (especifique na coluna Observações);
(3) C: descarga contínua; D: descarga descontínua; E: descarga esporádica (indicar periodicidade na coluna Observações, p.e. 2
horas/dia; 1 hora, 2 vezes por semana); P: descarga potencial (indicar causa na coluna Observações: derrames acidentais,
esvaziamento de reservatórios, etc.);
(4) MC: Medidor de caudal; ES: Estimativa.
Quadro QB2.3 - Águas Residuais: Descargas para Sistemas de Drenagem Colectivos (cont.)
Código
Meio de
Descarga
Destino das Descargas em Sistemas Colectivos
Observações Tipo de Sistema
(6)
Designação do
Sistema
(7)
Entidade Detentora
do Sistema
(8)
Entidade
Transportadora
(9) (5) [1] [13] [14] [15] [16] [17] [18]
ED1 CM MN Col. Esgotos Munícipio ----- Purga de caldeira
ED2 CM MN Col. Esgotos Munícipio ----- Depósito Gasóleo
ED3 CM MN Col. Esgotos Munícipio ----- 2 vezes por dia
ED4 CM MN Col. Esgotos Munícipio -----
ED5 ----- ----- ----- ----- ----- -----
(5) CM: Colector Municipal seguido de ETAR; CI: Colector Industrial seguido de ETAR; CS: Colector Misto seguido de ETAR;
CN: Colector Não seguido de ETAR; CR: Cisterna; CT: Camião-Tanque ET: Entrega a Terceiros; OT: Outro (especifique na
coluna Observações);
(6) MN: ETAR Municipal; ID: ETAR Industrial; MS: ETAR Mista; AE: Ausência de ETAR de Destino; OT: Outro (especifique
na coluna Observações);
(7) Indique o nome do sistema colectivo (p. ex. ETAR de Frielas);
(8) Indique o nome da entidade detentora do sistema colectivo e inclua no Anexo 3 os documentos comprovativos da
autorização/condições de descarga emitidos por esta entidade;
(9) Indique o nome da entidade transportadora e inclua no Anexo 3 os documentos comprovativos da autorização para o
transporte, se aplicável.
10. (documento em anexo passado pela Câmara Municipal de Santiago do Cacém)
11.
Quadro QB2.4 – Águas Residuais: Linhas de Tratamento
Código
Ponto de
Descarga
(1)
Etapas de Tratamento (2)
GR TM DO NT HM FL DC LG DB LP LA FS FC TA AR Outras
(especifique)
LT1 ED1 - - - - - - - - - - - - - - X ----
LT2 ED2 - - X - - - - - - - - - - - - -----
LT3 ED3 - - - - - - - - - - - - - - - Sem tratamento
LT4 ED4 - - - - - - - - - - - - - - - Sem tratamento
LT5 ----- - - - - - - - - - - - - - - - -----
(1) Indique o Ponto de Descarga associado, classificando-o com os códigos dos Quadros QB2.1, QB2.2, e QB2.3;
(2) Assinale com um X as etapas incluídas nas linhas de tratamento: GR: Gradagem; TM: Tamisação; DO: Desoleador; NT:
Neutralização; HM: Homogeneização; FL: Floculação; DC: Decantação; LG: Lagunagem; DB: Discos Biológicos; LP: Leitos
Percoladores; LA: Lamas Activadas; FS: Fossa Séptica; FC: Fossa Séptica com Instalação Complementar, TA: Tratamento
Anaeróbio; AR: Arrefecimento.
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PONTO DE DESCARGA:
a) Preencha o quadro seguinte:
Parâmetros
(1)
Concentração Metodologia
Utilizada
(2)
VLE (3) VEA (4) Carga
Unidades
média máxima
diária
média
mensal
Unidades Valor kg/ano
pH escala de
Sorensen ----- 11,7 Electrometria ----- 9,5 >5,5 < 9,5
Temperatura oC 40* <60
CQO mg/l O2 70* Dicro Potássio 150 120-170
SST mg/l 30* Memb Filtrant 60 50-70
Azoto Total mg/l 5* Electrometria 15 10-20
Fósforo Total mg/l 5* Electrometria 10 7-12
CBO5 mg/l O2 20* Mét. Diluições 40 35-45
Óleos e Gorduras mg/l 3* Espectrofotom 15 10-20
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
(1) Os parâmetros a mencionar devem corresponder aos característicos da instalação. Para apoio, consultar lista indicativa contida
no Apêndice 1.
(2) Indicar se os valores referidos foram obtidos por: medições que utilizam métodos normalizados ou aceites (ME); cálculos que
utilizam métodos de estimativa e/ou factores de emissão nacional ou internacionalmente aceites, representativos dos sectores
industriais (CA); estimativas não normalizadas que recorrem às hipóteses mais credíveis ou às opiniões de peritos (ES). Se os
valores resultarem de métodos de cálculo (CA) ou estimativas (ES), inclua no Anexo 3, por ponto de descarga e por
parâmetro, a metodologia utilizada e a justificação da sua utilização; se resultarem de medições, refira naquele anexo o
método de medição (ME) usado.
(3) Mencionar o VLE e respectiva unidade estabelecidos na legislação geral ou específica para o sector em causa.
(4) Mencionar o Valor de Emissão Associado - VEA - (ou intervalo de valores) às MTD aplicáveis ao sector, expressando este
valor na mesma unidade utilizada para o VLE.
PONTO DE DESCARGA:
a) Preencha o quadro seguinte:
Parâmetros
(1)
Concentração Metodologia
Utilizada
(2)
VLE (3) VEA (4) Carga
Unidades
média máxima
diária
média
mensal
Unidades Valor kg/ano
CQO mg/l O2 30* Dicro Potássio 150 120-170
SST mg/l 40* Memb Filtrant 60 50-70
CBO5 mg/l O2 35* Mét. Diluições 40 35-45
Óleos e Gorduras mg/l 5* Espectrofotom 15 10-20
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
(1) Os parâmetros a mencionar devem corresponder aos característicos da instalação. Para apoio, consultar lista indicativa contida
no Apêndice 1.
(2) Indicar se os valores referidos foram obtidos por: medições que utilizam métodos normalizados ou aceites (ME); cálculos que
utilizam métodos de estimativa e/ou factores de emissão nacional ou internacionalmente aceites, representativos dos sectores
industriais (CA); estimativas não normalizadas que recorrem às hipóteses mais credíveis ou às opiniões de peritos (ES). Se os
valores resultarem de métodos de cálculo (CA) ou estimativas (ES), inclua no Anexo 3, por ponto de descarga e por
parâmetro, a metodologia utilizada e a justificação da sua utilização; se resultarem de medições, refira naquele anexo o
método de medição (ME) usado.
(3) Mencionar o VLE e respectiva unidade estabelecidos na legislação geral ou específica para o sector em causa.
(4) Mencionar o Valor de Emissão Associado - VEA - (ou intervalo de valores) às MTD aplicáveis ao sector, expressando este
valor na mesma unidade utilizada para o VLE.
ED1
ED2
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PONTO DE DESCARGA:
a) Preencha o quadro seguinte:
Parâmetros
(1)
Concentração Metodologia
Utilizada
(2)
VLE (3) VEA (4) Carga
Unidades
média máxima
diária
média
mensal
Unidades Valor kg/ano
pH escala de
Sorensen ----- 9,2 Electrometria ----- 9,5 >5,5 < 9,5
Temperatura oC 15* <60
CQO mg/l O2 50* Dicro Potássio 150 120-170
SST mg/l 50* Memb Filtrant 60 50-70
Azoto Total mg/l 10* Electrometria 15 10-20
Fósforo Total mg/l 8* Electrometria 10 7-12
CBO5 mg/l O2 30* Mét. Diluições 40 35-45
Óleos e Gorduras mg/l 10* Espectrofotom 15 10-20
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
(1) Os parâmetros a mencionar devem corresponder aos característicos da instalação. Para apoio, consultar lista indicativa contida
no Apêndice 1.
(2) Indicar se os valores referidos foram obtidos por: medições que utilizam métodos normalizados ou aceites (ME); cálculos que
utilizam métodos de estimativa e/ou factores de emissão nacional ou internacionalmente aceites, representativos dos sectores
industriais (CA); estimativas não normalizadas que recorrem às hipóteses mais credíveis ou às opiniões de peritos (ES). Se os
valores resultarem de métodos de cálculo (CA) ou estimativas (ES), inclua no Anexo 3, por ponto de descarga e por
parâmetro, a metodologia utilizada e a justificação da sua utilização; se resultarem de medições, refira naquele anexo o método
de medição (ME) usado.
(3) Mencionar o VLE e respectiva unidade estabelecidos na legislação geral ou específica para o sector em causa.
(4) Mencionar o Valor de Emissão Associado - VEA - (ou intervalo de valores) às MTD aplicáveis ao sector, expressando este
valor na mesma unidade utilizada para o VLE.
PONTO DE DESCARGA:
a) Preencha o quadro seguinte:
Parâmetros
(1)
Concentração Metodologia
Utilizada
(2)
VLE (3) VEA (4) Carga
Unidades
média máxima
diária
média
mensal
Unidades Valor kg/ano
pH escala de
Sorensen ----- 9,2 Electrometria ----- 9,5 >5,5 < 9,5
Temperatura oC 10* <60
CQO mg/l O2 40* Dicro Potássio 150 120-170
SST mg/l 50* Memb Filtrant 60 50-70
Azoto Total mg/l 10* Electrometria 15 10-20
Fósforo Total mg/l 5* Electrometria 10 7-12
CBO5 mg/l O2 20* Mét. Diluições 40 35-45
Óleos e Gorduras mg/l 3* Espectrofotom 15 10-20
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
(1) Os parâmetros a mencionar devem corresponder aos característicos da instalação. Para apoio, consultar lista indicativa contida
no Apêndice 1.
(2) Indicar se os valores referidos foram obtidos por: medições que utilizam métodos normalizados ou aceites (ME); cálculos que
utilizam métodos de estimativa e/ou factores de emissão nacional ou internacionalmente aceites, representativos dos sectores
industriais (CA); estimativas não normalizadas que recorrem às hipóteses mais credíveis ou às opiniões de peritos (ES). Se os
valores resultarem de métodos de cálculo (CA) ou estimativas (ES), inclua no Anexo 3, por ponto de descarga e por
parâmetro, a metodologia utilizada e a justificação da sua utilização; se resultarem de medições, refira naquele anexo o método
de medição (ME) usado.
(3) Mencionar o VLE e respectiva unidade estabelecidos na legislação geral ou específica para o sector em causa.
(4) Mencionar o Valor de Emissão Associado - VEA - (ou intervalo de valores) às MTD aplicáveis ao sector, expressando este
valor na mesma unidade utilizada para o VLE.
ED3
ED4
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(Referência: B2.4 – Tratamento de Águas Residuais)
12.
FICHA FB2.4 ÁGUAS RESIDUAIS: CARACTERIZAÇÃO ANTES E APÓS TRATAMENTO
NOTA: Para cada uma das linhas de tratamento de águas residuais do Quadro QB2.4, preencha
uma cópia desta ficha, identificando-a com o código atribuído nesse quadro.
LINHA DE TRATAMENTO:
a) Preencha o quadro seguinte:
Parâmetros
(1) Unidades
Concentração
Metodologia
Utilizada
(3)
Observações
Antes de qualquer
Tratamento
Após Tratamento
(2)
média
máxima
diária
média
mensal
média
máxima
diária
média
mensal
pH escala de
Sorensen 11,7 ES
Temperatura oC 60* 40* Tanque Arrefec/
CQO mg/l O2 70* ES
SST mg/l 30* ES
Azoto Total mg/l 5* ES
Fósforo Total mg/l 5* ES
CBO5 mg/l O2 20* ES
Óleos e Gorduras mg/l 3* ES
----- -----
(1) Os parâmetros a mencionar devem corresponder aos característicos da instalação. Para apoio, consultar lista indicativa contida
no Apêndice 1;
(2) A preencher quando as características (quantidade e qualidade) do efluente tratado diferirem das do ponto de descarga
associado;
(3) Indicar se os valores referidos foram obtidos por: medições que utilizam métodos normalizados ou aceites (ME); cálculos que
utilizam métodos de estimativa e/ou factores de emissão nacional ou internacionalmente aceites, representativos dos sectores
industriais (CA); estimativas não normalizadas que recorrem às hipóteses mais credíveis ou às opiniões de peritos (ES). Se os
valores resultarem de métodos de cálculo (CA) ou estimativas (ES), inclua no Anexo 3, por ponto de descarga e por
parâmetro, a metodologia utilizada e a justificação da sua utilização; se resultarem de medições, refira naquele anexo o método
de medição (ME) usado.
b) Preencha o quadro seguinte:
NOTA: Os resíduos identificados neste quadro, resultantes do tratamento das águas residuais, devem ser igualmente
referenciados no Capítulo B.4, relativo aos resíduos gerados na instalação.
Tipo de Tratamento/Etapa
Resíduos Gerados Observações
Quantidade
(t/ano) Código LER (1)
Arrefecimento ----- ----- Não há resíduos gerados
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
(1) Indicar o respectivo código da Lista Europeia de Resíduos (LER), constante na Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março.
LT1
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FICHA FB2.4 ÁGUAS RESIDUAIS: CARACTERIZAÇÃO ANTES E APÓS TRATAMENTO
NOTA: Para cada uma das linhas de tratamento de águas residuais do Quadro QB2.4, preencha
uma cópia desta ficha, identificando-a com o código atribuído nesse quadro.
LINHA DE TRATAMENTO:
a) Preencha o quadro seguinte:
Parâmetros
(1) Unidades
Concentração
Metodologia
Utilizada
(3)
Observações
Antes de qualquer
Tratamento
Após Tratamento
(2)
média
máxima
diária
média
mensal
média
máxima
diária
média
mensal
CQO mg/l O2 30* 30* Filtros ES
SST mg/l 60 40* Filtros ES
CBO5 mg/l O2 35 35* Filtros ES
Óleos e Gorduras mg/l 15 5* Filtros ES
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
----- ----- ----- ----- ----- ----- ----- -----
(1) Os parâmetros a mencionar devem corresponder aos característicos da instalação. Para apoio, consultar lista indicativa contida
no Apêndice 1;
(2) A preencher quando as características (quantidade e qualidade) do efluente tratado diferirem das do ponto de descarga
associado;
(3) Indicar se os valores referidos foram obtidos por: medições que utilizam métodos normalizados ou aceites (ME); cálculos que
utilizam métodos de estimativa e/ou factores de emissão nacional ou internacionalmente aceites, representativos dos sectores
industriais (CA); estimativas não normalizadas que recorrem às hipóteses mais credíveis ou às opiniões de peritos (ES). Se os
valores resultarem de métodos de cálculo (CA) ou estimativas (ES), inclua no Anexo 3, por ponto de descarga e por
parâmetro, a metodologia utilizada e a justificação da sua utilização; se resultarem de medições, refira naquele anexo o método
de medição (ME) usado.
b) Preencha o quadro seguinte:
NOTA: Os resíduos identificados neste quadro, resultantes do tratamento das águas residuais, devem ser igualmente
referenciados no Capítulo B.4, relativo aos resíduos gerados na instalação.
Tipo de Tratamento/Etapa
Resíduos Gerados Observações
Quantidade
(t/ano) Código LER (1)
Limpeza de Filtros 0,010 13 05 02 -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
----- ----- ----- -----
(1) Indicar o respectivo código da Lista Europeia de Resíduos (LER), constante na Portaria n.º 209/2004, de 3 de
Março.
LT2
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13.
AN3.20 Método utilizado e justificação da sua utilização na obtenção de cada um dos valores que caracterizam as águas tratadas
Para a linha de tratamento LT1, que incide sobre a água residual proveniente da
Purga da Caldeira, dadas as suas características à saída, o método a utilizar será o de
“Arrefecimento”. A temperatura da água é relativamente elevada, no ponto de descarga,
logo após a válvula de descarga da Caldeira e segue por tubagem até um reservatório ou
“poço” que recolhe em cada “purga” ou accionamento da válvula. Quando este “poço”,
que tem a capacidade de 0,5 m3, enche ou atinge o seu máximo, a água passa para outro
reservatório de igual capacidade onde permanecerá e decorrerá o seu principal
arrefecimento. Os poços estão construídos em betão armado e localizam-se acima do
nível do solo, totalmente fechados. A passagem do primeiro para o segundo reservatório
é feita por tubagem estreita e colocada no topo e, o segundo poço tem uma saída para o
colector municipal que dista cerca de 60 metros. A pressão da água ou do “vapor”
quando abre a válvula, também é elevada, e por esse motivo colocou-se uma chaminé
no topo do poço, que ajuda ao arrefecimento da água, libertando-se esse vapor mais
rapidamente. O caudal de descarga apresenta um valor muito baixo e é realizado de
modo descontínuo em várias vezes durante o dia. Com este sistema atinge-se o
objectivo de reduzir a temperatura da água permitindo-se assim a sua descarga no
colector.
Para a linha de tratamento LT2, que incide sobre a água residual proveniente da
zona de abastecimento e bacia de retenção do Depósito de Gasóleo, dadas as suas
características á saída, o método adoptado foi o “Desoleador”, referido como
“Separador de Hidrocarbonetos”. O funcionamento do separador de hidrocarbonetos
não requer consumo energético, baseando-se na separação gravítica de matérias com
densidade diferente da água, assistida pela presença de uma célula coalescente de
natureza oleofílica.
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O separador de hidrocarbonetos admite à entrada águas oleosas não
emulsionadas quimicamente, contendo hidrocarbonetos com densidades compreendidas
entre 0,85 e 0,95.
As matérias mais pesadas (lamas, areias, etc.) sedimentam no compartimento de
decantação ficando aí retidas.
Para a zona de separação passam apenas a água e as substâncias mais leves do
que a água, nomeadamente os hidrocarbonetos que se pretendem separar.
De modo a optimizar este processo, os separadores são dotados de duplo filtro
coalescente, que retém as partículas de óleo demasiado pequenas, provocando a sua
agregação em partículas com dimensão e consequentemente força ascencional suficiente
para se soltarem em direcção à superfície. Nesta câmara, os hidrocarbonetos vão-se
acumulando à superfície, ao mesmo tempo que a água limpa, sai pelo fundo do
equipamento.
O separador de hidrocarbonetos é dotado de uma válvula de obturação
automática (PE calibrada), que impede a saída de hidrocarbonetos uma vez atingida a
capacidade máxima de hidrocarbonetos no equipamento.
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14.
AN3.21 Implantação da linha de tratamento à escala 1:200 e 1:500
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15.
AN3.22 Dimensionamento devidamente justificado dos órgãos que compõem a linha de tratamento e respectivos desenhos à escala adequada
Para a linha de tratamento LT1, dimensionaram-se as caixas de arrefecimento
tendo em conta o baixo caudal da purga, conseguindo-se reduzir a temperatura da água
para os valores pretendidos, cumprindo-se a legislação em vigor.
Para a linha de tratamento LT2, recorreu-se ao Separador de Hidrocarbonetos,
modelo SHDFFO-NS3 que pertence à Classe 1 de acordo com as normas
DIN1999/EN858, apresentando duplo filtro coalescente e válvula obturadora de
segurança. Este equipamento apresenta um rendimento de separação de hidrocarbonetos
de 99,982%, o que permite obter um efluente final com concentração de
hidrocarbonetos inferior a 5 mg/l, nas condições de teste das referidas normas. Deste
modo, cumprem-se as exigências de descarga estabelecidas na legislação vigente,
nomeadamente no Decreto-lei nº236/98, de 1 de Agosto.
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FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 15 DE 39
16.
AN3.23 Fluxograma de cada uma das linhas de tratamento de águas residuais
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(Referência: B2.5 – Reutilização ou Recirculação de Águas Residuais)
17.
AN3.24 Justificação da não utilização de medidas para redução dos consumos de água através de processos de reutilização ou recirculação de águas residuais
Justifica-se a não utilização ou recirculação das águas residuais pelo simples
facto de que são pequenas quantidades, que não justificam ligação a um sistema
adicional de bombagem de água (balão).
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18.
FICHA FB2.5
ÁGUAS RESIDUAIS: MONITORIZAÇÃO
NOTA: Especifique o sistema de monitorização para cada um dos pontos de descarga identificados
nos Quadros QB2.1, QB2.2 e QB2.3, preenchendo uma cópia desta ficha e identificando-a com o
código atribuído nos referidos quadros.
PONTO DE DESCARGA:
Preencha o quadro seguinte:
Parâmetros
(1) Método de Amostragem
Método Analítico
(2) Frequência Observações
pH 3 Amostras diárias Amostra Global Semestral
Temperatura “ “ “
CQO “ “ “
SST “ “ “
Azoto Total “ “ “
Fósforo Total “ “ “
CBO5 “ “ “
Óleos e Gorduras “ “ “
----- ----- ----- ----- -----
(1) Os parâmetros a mencionar devem corresponder aos característicos da instalação. Para apoio, consultar lista indicativa contida
no Apêndice 1;
(2) Mencione na coluna observações, o nome do método analítico utilizado; caso não seja utilizado método analítico, inclua no
Anexo 3 a descrição do método utilizado e a sua justificação.
FICHA FB2.5
ÁGUAS RESIDUAIS: MONITORIZAÇÃO
NOTA: Especifique o sistema de monitorização para cada um dos pontos de descarga identificados
nos Quadros QB2.1, QB2.2 e QB2.3, preenchendo uma cópia desta ficha e identificando-a com o
código atribuído nos referidos quadros.
PONTO DE DESCARGA:
Preencha o quadro seguinte:
Parâmetros
(1) Método de Amostragem
Método Analítico
(2) Frequência Observações
CQO 3 Amostras diárias Amostra Global Semestral
SST “ “ “
CBO5 “ “ “
Óleos e Gorduras “ “ “
----- ----- ----- ----- -----
(3) Os parâmetros a mencionar devem corresponder aos característicos da instalação. Para apoio, consultar lista indicativa contida
no Apêndice 1;
(4) Mencione na coluna observações, o nome do método analítico utilizado; caso não seja utilizado método analítico, inclua no
Anexo 3 a descrição do método utilizado e a sua justificação.
ED1
ED2
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(Referência: B2.7 – Efeitos no Ambiente das Águas Residuais Descarregadas)
19.
AN3.27 Sistematização dos efeitos possíveis das descargas identificadas, não só no que respeita ao meio receptor directo mas também às restantes componentes ambientais
Não se prevêem efeitos nocivos no meio ambiente envolvente uma vez que as
descargas são efectuadas para o colector municipal seguido de ETAR e consequente
descarga para as águas de superfície.
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20.
AN3.28 Descrição das medidas de monitorização preconizadas para o ambiente no seu todo
Não se prevê medidas de monitorização.
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(Referência: B2.8 – Documentação Complementar)
21.
AN3.29
Implantação, a escala não inferior a 1:2000, contendo a totalidade das redes de drenagem externas, localização dos pontos de descarga de águas residuais, tratadas ou não, e localização dos sistemas de tratamento
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22.
AN3.30 Diagrama esquemático contendo a informação solicitada, diferenciando-a pela cor ou tipo de traço
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23.
Especificações Técnicas dos Produtos adicionados à Caldeira:
Composição Físico-Química
Fichas de Segurança
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24. Descrição do circuito de Condensados (água residual):
Como se pode ver no Fluxograma da Purga da Caldeira, o circuito dos
condensados faz parte do circuito do vapor. Existe uma rede de vapor que possui
circuitos que levam o vapor até à sua utilização final – injecção directa e mistura no
alimento – e esta rede estende-se por cerca de 20 metros desde a caldeira até ao 2º piso
da fábrica de Rações. Neste piso estão as máquinas Granuladoras que granulam e
transformam o alimento farinado em alimento granulado e este processo é facilitado
com a introdução de vapor de água. A projecção do vapor no alimento é regulada,
fazendo aumentar ou baixar a pressão assim como a quantidade de humidade ou água.
Após um determinado período em funcionamento, o sistema cria humidade -
condensados ou vapor de água residual - que se vai acumulando nas tubagens dos
circuitos, havendo a necessidade de fazer descargas para limpar esse mesmo circuito.
Essas descargas vão para um depósito – depósito de condensados – onde essa água pode
ser e é utilizada novamente para abastecer a caldeira. Quando é necessário introduzir
água na caldeira e houver água suficiente no depósito, o sistema actua em automático,
doseando a quantidade de água assim como os produtos a adicionar que estão pré-
estabelecidos. Assim, o destino final dos condensados é a introdução na caldeira, como
forma de aproveitamento da água e, também, pela temperatura a que estes se encontram
normalmente, 60o C.
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25. Funcionamento dos Arrefecedores
1. Arrefecedores dos Granulados
Na Memória Descritiva da Actividade faz-se referência aos Arrefecedores
que retiram a humidade e, também, baixam a temperatura dos Grânulos ou
Granulados, que não é referido no texto, por lapso. Os Arrefecedores, que são
dois, fazem parte da linha de fabrico de granulados e estão descritos no Anexo 4
e o processo identificado como fontes pontuais denominados Granuladora
Buhler 1 e Granuladora Buhler 2, nas Emissões Para a Atmosfera. Os
Arrefecedores funcionam da seguinte maneira: - no processo de granulação, já
referido, o alimento sai das máquinas Granuladoras sob a forma de grânulo e
apresenta um teor de humidade e temperatura elevados, entre 30 a 50% e entre
50 e 70oC, respectivamente. Para reduzir essa humidade e temperatura elevados,
e com o objectivo de preservar a qualidade do alimento e reduzir o
desenvolvimento microbiano, os grânulos passam pelos Arrefecedores que são
câmaras em cascata com tabuleiros em rede onde permanecem o tempo
suficiente para lhe ser extraído a humidade e consequente baixa da temperatura.
Neste processo utilizam-se extractores ou turbinas que fazem a sucção do ar
dentro dos Arrefecedores e esse ar carregado de humidade e temperatura é
expelido para o exterior por meio de condutas. Esta exaustão e escoamento de
partículas para o exterior estão identificados no Ponto B3 do presente
Formulário PCIP.
2. Arrefecedor de Óleo
O “Arrefecedor de Óleo” existente no piso 0 e que se encontra junto dos
depósitos de óleo de soja e girassol faz parte do sistema de aquecimento de toda
a tubagem e da incorporação de óleo alimentar no fabrico de rações,
encontrando-se, também, dentro da bacia de retenção. O sistema de
arrefecimento consiste numa tubagem em espiral com cerca de 1 metro de
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comprimento que, em contacto com o ar ambiente, arrefece o óleo antes de ser
incorporado no lote de alimento.
26. - Bacia de Retenção do depósito de Óleo de Soja
O depósito de Óleo de Soja encontra-se dentro das instalações fabris, na
zona do armazém em zona coberta, e portanto, a bacia de retenção não é
geradora de águas residuais.
- Bacia de Retenção do depósito de Melaço
O depósito de Melaço está montado no exterior entre os silos de
armazenagem a cerca de 30 metros da torre de fabrico com ligação em tubagem
própria para condução do “melaço” até ao local de utilização denominado –
Melaçadora. O “melaço”, ou mais concretamente, Melaço de Cana é a matéria-
prima líquida utilizada e possui cerca de 70 a 75% de água na sua composição.
A bacia de retenção que está em volta do depósito, permite que, se houver algum
derrame, possa reter o melaço e ser de novo aproveitado para dentro do depósito,
ainda que exista algum resto de água dentro da bacia, que tenha ficado
proveniente da chuva. O processo de descarga faz-se por intermédio de bomba
que bombeia o melaço desde um camião cisterna até ao depósito. Este depósito
possui uma boca na tubagem onde é ligada a mangueira do camião e debaixo
desta ligação coloca-se uma tina de retenção, que recebe derrames ou fugas, caso
existam, aquando da descarga para abastecimento.
Assim, não se prevê que haja produção de águas residuais nas bacias de retenção
dos líquidos atrás referidos.
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27. Descrição e tratamento da “Purga” da Caldeira de Vapor
Como se pode verificar no Anexo 3 no ponto AN3.20, esta descarga de
água residual está identificada como ED1 e descrita como linha de tratamento
LT1, cujo destino final é a descarga para o Sistema de Drenagem Colectivo
seguido de ETAR.
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28. As águas residuais produzidas na instalação são todas, tratadas ou não,
descarregadas no Colector Municipal de Esgotos Domésticos, com excepção das
águas pluviais, que são descarregadas em Colector de Esgotos Pluviais, pois estas
não são encaminhadas para a ETAR, ao contrário das outras restantes.
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FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 28 DE 39
(Referência: B3 – Emissões para a Atmosfera)
(Referência: B3.1.1 – Emissões para a Atmosfera com Origem em Fontes Pontuais)
28.
AN4.2 Desenhos técnicos das chaminés
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FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 29 DE 39
29. Valores teóricos das alturas das chaminés e respectivos cálculos.
De acordo com a Portaria nº 263/2005, de 17 de Março :
Considerando Hc – a altura mínima da chaminé a dimensionar, expressa em metros e
medida a partir do solo, corrigida devido à presença de obstáculos próximos; e, se na
vizinhança da chaminé existirem obstáculos próximos, a altura Hc deve ser
calculada do seguinte modo:
Hc=h0+3- 2D
5h0
Sendo h0 – a altura do obstáculo, em metros, medida a partir da cota do solo na base
de implantação da chaminé;
Sendo D – distância, expressa em metros, medida na horizontal, entre a fonte de
emissão e o ponto mais elevado do obstáculo;
Assim, verifica-se que, para a chaminé da Caldeira que se encontra ao lado do
edifício da Fábrica de Rações, e, aplicando a fórmula, deverá ter a seguinte altura:
-CHAMINÉ DA CALDEIRA A GÁS PROPANO
h0=32,55m
D=12,9m Hc=32,55+3- 2x12,9
= 32,55+3- 25,8
= 35,39 metros de altura.
5x32,55 162,75
No entanto, consideramos que é inviável do ponto de vista técnico, a aplicação do
ponto nº 1 do artigo 30º e do nº 2 do Artigo 31º do Decreto-Lei nº 78/2004, em função
dos obstáculos próximos, pela sua dimensão gigantesca de estruturas de apoio á
respectiva chaminé, aumentando assim a sua altura actual que é de 16 metros para os
35,39 metros. Como tal, consideramos que esta poderá ser enquadrada nos termos da
legislação como situação especial, vindo a ser estudada a altura adequada da chaminé, e
também tendo em conta que o caudal mássico dos poluentes é inferior ao limiar mássico
mínimo fixado na portaria.
Para as restantes chaminés que se encontram localizadas no edifício “Fabrico de
Rações”, conforme plantas em anexo, apresentam as seguintes alturas, medidas na
vertical a partir do solo:
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FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 30 DE 39
-EXAUSTÃO DAS MULTIVITAMINAS – 27,00 metros ;
-EXAUSTÃO BUHLER 1 – 31,5 metros;
-EXAUSTÃO BUHLER 2 – 10,5 metros.
Também, conforme o disposto na Portaria nº 263/2005, no Anexo I, se determina de
maneira geral, que o topo de qualquer chaminé deverá estar pelo menos 3 metros acima
do telhado do edifício em que está implantado.
Contudo, por razões de operacionalidade e dificuldade de acesso no caso das chaminés -
-EXAUSTÃO BUHLER 1 E EXAUSTÃO DAS MULTIVITAMINAS, e por razões de
operacionalidade(falta de espaço por cima da fonte emissora) e maiores gastos
energéticos na sua construção (necessidade aumento de potência do motor)no caso da
chaminé - EXAUSTÃO BUHLER 2, , justifica-se a manutenção das actuais alturas destas
chaminés.
Também, junta-se o facto das chaminés terem vindo a obter valores limites de emissão
muito abaixo dos estipulados pela legislação.
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FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 31 DE 39
30. Pedido de Alteração da Periodicidade de Monitorização das Emissões Gasosas.
Embora não se tenha vindo a realizar duas vezes em cada ano civil, com um
intervalo mínimo de dois meses entre medições, as monitorizações para as Emissões
Gasosas de :
-EXAUSTÃO DAS MULTIVITAMINAS,
-EXAUSTÃO DO GRANULADOR BUHLER 1,
têm vindo a registar valores de caudal mássico dos poluentes, consistentemente
inferiores ao seu limiar mássico mínimo fixado na Portaria nº80/2006, como se pode
observar no relatório Nº:008/7 de Maio de 2007, no relatório Nº:8655455 de Outubro de
2005, no relatório Nº:8655109 de Outubro 2004 , no relatório Nº:8631879 de Junho de
2003 e no relatório Nº:8631649 de Fevereiro de 2002.
Baseados nestes dados solicitamos a alteração da periodicidade das medições, a ser
efectuada apenas uma vez, de três em três anos, mantendo inalteradas as suas condições
de funcionamento.
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FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 32 DE 39
(Referência: B3.2.1 – Emissões Difusas para a Atmosfera)
31.
Quadro QB3.2 - Emissões para a Atmosfera por Fontes Difusas
Código Origem da Emissão (1) Regime de Emissão (2) Observações
ED1 VENTILAÇÃO DE DEPÓSITOS C 1 hora/dia
ED2 EMISSÕES DE LOCAIS DE ARMAZENAGEM C 1 hora/dia
ED3 OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA E 3 horas/dia
ED4 OPERAÇÕES DE LIMPEZA E 1 hora/dia
ED5 ------ ------ ------
ED6 ------ ------ ------
ED7 ------ ------ ------
ED8 ------ ------ ------
ED9 ------ ------ ------
ED10 ------ ------ ------
(1) Por exemplo: fugas em flanges e isolamentos de válvulas ou bombas; ventilação de depósitos; emissões de locais de
armazenagem fechados ou abertos; operações de carga e descarga; operações de limpeza; emissões de instalações de tratamento
de águas residuais industriais, fumos de soldadura, etc.;
(2) C: emissão contínua; E: emissão esporádica (indicar periodicidade na coluna Observações, p.e. 2 horas/dia; 1 hora, 2 vezes por
semana); P: emissão potencial (indicar causa na coluna Observações: fugas, esvaziamento de reservatórios, etc.).
(Referência: B3.3 – Odores)
32.
AN4.12 Justificação em como a instalação não gera odores nocivos ou incómodos
Não são gerados odores nocivos ou incómodos na instalação pelas seguintes
razões:
Pela natureza dos produtos utilizados – matérias-primas de origem
vegetal e mineral, e líquidos como óleo de soja e melaço;
Acondicionamento adequado dos produtos – silos e embalagens;
Procedimentos para evitar decomposição ou deterioração das matérias-
primas – operações de limpeza e rotação de silos;
Evitar acumulação de águas que possam estagnar em esgotos;
Evitar o contacto de águas com as matérias-primas vegetais, nos locais de
armazenagem;
Em regra, todo um conjunto de procedimentos que evitem a
decomposição dos produtos alimentares.
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FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 33 DE 39
(Referência: B3.4 – Efeitos no Ambiente das Emissões para a Atmosfera )
33. e
34.
AN4.14 Efeitos possíveis de todas as emissões para a atmosfera, não só no que respeita ao meio receptor directo mas também às restantes componentes ambientais, considerando o
ambiente como um todo
Atendendo á natureza qualitativa e quantitativa dos poluentes emitidos,
pensamos que se pode considerar uma correcta dispersão dos poluentes, não se
prevendo, por conseguinte, um grande impacto no meio envolvente. De facto,
tendo em conta as medidas preconizadas para a redução das emissões, tanto
pontuais como difusas, consegue-se reduzir e/ou orientá-las de modo a não ter
efeito no meio envolvente assim como nas pessoas que transitem na
proximidade.
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FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 34 DE 39
(Referência: B4 – Resíduos Gerados na Instalação )
35.
Quadro QB4.1 - Resíduos Perigosos Gerados na Instalação e respectivas Operações de Gestão
Código Código
LER (1)
Descrição Origem
(2)
Quantidade
(t/ano)
[1] [2] [3] [4] [5]
RP1 20 01 21 Lâmpadas fluorescentes Iluminação 0,001
RP2 15 02 02 Absorventes, panos de limpeza Limpeza de peças 0,020
RP3 ------ ------ ------ ------
RP4 ------ ------ ------ ------
RP5 ------ ------ ------ ------
RP6 ------ ------ ------ ------
RP7 ------ ------ ------ ------
RP8 ------ ------ ------ ------
RP9 ------ ------ ------ ------
RP10 ------ ------ ------ ------
(1) Código incluído na Lista Europeia de Resíduos (LER), constante na Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março;
(2) Mencione sinteticamente o sector ou processo da instalação que deu origem ao resíduo referido;
Quadro QB4.1 - Resíduos Perigosos Gerados na Instalação e respectivas Operações de Gestão
(cont.)
Código
Na Instalação sujeito à operação de: No Exterior sujeito à operação de:
Valorização Eliminação Valorização Eliminação
Responsável pelo
Transporte
(5)
Responsável pela
Operação
(6)
Operação
(3) (%)
Operação
(4) (%)
Operação
(3) (%)
Operação
(4) (%)
[1] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12] [13] [14] [15]
RP1 ------ ------ ------ D1 100 Quimitécnica Quimitécnica
RP2 ------ ------ ------ D1 100 Quimitécnica Quimitécnica
RP3 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RP4 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RP5 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RP6 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RP7 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RP8 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RP9 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RP10 ------ ------ ------ ------ ------ ------
(3) Utilize os códigos do Anexo IIIB da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março, se aplicáveis, ou, caso contrário, mencione a
operação adequada à situação em apreço;
(4) Utilize os códigos correspondentes do Anexo IIIA da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março;
(5) Mencione o nome do operador e inclua no Anexo 5 o comprovativo do licenciamento/autorização para o transporte de
resíduos;
(6) Mencione o nome do responsável e inclua no Anexo 5 os comprovativos do seu licenciamento /autorização para a realização
das operações.
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B4.2 Armazenamento dos Resíduos Gerados
A instalação dispõe parque/zona de armazenamento de resíduos?
Não
Sim X
Se respondeu negativamente, passe para o Ponto B4.3;
Se respondeu afirmativamente, preencha os Quadros QB4.3 e QB4.4, apresentados a seguir e inclua no
Anexo 5 a localização em planta e à escala adequada, dos parques / zonas de armazenamento, referenciando-os com o respectivo código atribuído no Quadro QB4.3.
Quadro QB4.3 - Resíduos: Características dos Locais de Armazenamento Temporário
Código
Área
Total
(m2)
Área
Coberta
(m2)
Área
Impermeabilizada
(m2)
Vedado
(S/N)
Sistema de
Drenagem
(S/N)
Bacia de Retenção
Observações (S/N)
Volume
(m3)
PA6 1 30 30 S S S 30
PA7 1 30 30 S S S 30
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
Quadro QB4.4 - Resíduos: Condições de Acondicionamento e Locais de Armazenamento
Temporário
Resíduos
Admitidos
(1)
Acondicionamento do Resíduo Código do Local de Armazenamento
Temporário (assinale com X) (4)
Observações
Material do
recipiente (2)
Tipo de
recipiente (3)
Número de
Recipientes PA6 PA7 PA8 PA9 PA10
RP1 MP TB 1 X ------ ------ ------ ------ ------
RP2 MP TB 1 ------ X ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
(1) Preencha utilizando os códigos adoptados nos Quadros QB4.1 e QB4.2;
(2) AC: Aço; AL: Alumínio; MD: Madeira; MP: Matéria Plástica; VD: Vidro; PC: Porcelana ou Grés; OT: Outro (especifique
na coluna Observações). NA: Não Aplicável (justifique na coluna Observações);
(3) TB: Tambor; BM: Barrica de Madeira; JC: Jerricane; CX: Caixa; SC: Saco; EC: Embalagem Compósita; TQ: Tanque; GR:
Granel; EM Embalagem Metálica Leve; OT: Outro (especifique na coluna Observações); NA: Não Aplicável (justifique na
coluna Observações);
(4) Os códigos apresentados correspondem aos do Quadro QB4.3.
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AN5.9 Efeitos previsíveis dos resíduos, relativamente a todas as componentes ambientais, considerando o ambientem como um todo
Os impactos resultantes dos resíduos gerados e armazenados na instalação não são
significativos dado que permanecem durante um período de tempo muito curto na instalação e
são, logo que exista quantidade que o justifique, transportados para o aterro intermunicipal, no
caso do papel e do plástico, ou para a C.R. Palmela, no caso do aço.
Também, para o caso dos resíduos perigosos, não se prevê impacto no ambiente, uma
vez que são armazenados em local próprio e aí permanecem até á sua recolha pela entidade de
reciclagem.
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36. Os resíduos gerados na fossa de retenção de óleos e hidrocarbonetos do depósito de
gasóleo, são removidos e tratados por empresa especializada.
Em anexo, juntamos uma cópia de contrato de prestação de serviço.
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(Referência: B4.2 – Armazenamento dos Resíduos Gerados )
37. Identificação do local PA4 – Partículas de limpeza de filtro
Identificação de Novo Resíduo – Paletes de Madeira
Quadro QB4.3 - Resíduos: Características dos Locais de Armazenamento Temporário
Código
Área
Total
(m2)
Área
Coberta
(m2)
Área
Impermeabilizada
(m2)
Vedado
(S/N)
Sistema de
Drenagem
(S/N)
Bacia de Retenção
Observações (S/N)
Volume
(m3)
PA1 9 9 9 S N N ------ ------
PA2 9 9 9 S N N ------ ------
PA3 9 9 9 S N N ------ ------
PA4 1 1 1 S N N ------ -----
PA5 9 9 9 S N N ------ ------
Quadro QB4.4 - Resíduos: Condições de Acondicionamento e Locais de Armazenamento
Temporário
Resíduos
Admitidos
(1)
Acondicionamento do Resíduo Código do Local de Armazenamento
Temporário (assinale com X) (4)
Observações
Material do
recipiente (2)
Tipo de
recipiente (3)
Número de
Recipientes PA1 PA2 PA3 PA4 PA5
RN1 OT GR NA X ----- ----- ------ ------ Pavimento de cimento
RN2 OT GR NA ----- X ----- ------ ------ Pavimento de cimento
RN3 AC EM 1 ----- ----- X ------ ------ Recipiente de 200Kg
RN4 OT SC 1 ------ ------ ------ X ----- Saco de papel
RN5 OT GR NA X Empilhadas
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------ ------
(1) Preencha utilizando os códigos adoptados nos Quadros QB4.1 e QB4.2;
(2) AC: Aço; AL: Alumínio; MD: Madeira; MP: Matéria Plástica; VD: Vidro; PC: Porcelana ou Grés; OT: Outro (especifique
na coluna Observações). NA: Não Aplicável (justifique na coluna Observações);
(3) TB: Tambor; BM: Barrica de Madeira; JC: Jerricane; CX: Caixa; SC: Saco; EC: Embalagem Compósita; TQ: Tanque; GR:
Granel; EM Embalagem Metálica Leve; OT: Outro (especifique na coluna Observações); NA: Não Aplicável (justifique na
coluna Observações);
(4) Os códigos apresentados correspondem aos do Quadro QB4.3.
SOCIEDADE INDUSTRIAL ALENTEJO E SADO, S.A.
FORMULÁRIO PCIP – ADITAMENTO PÁGINA 39 DE 39
Quadro QB4.2 - Resíduos Não Perigosos Gerados na Instalação e respectivas Operações de Gestão
Código Código
LER (1) Descrição
Origem
(2)
Quantidade
(t/ano)
[1] [2] [3] [4]
[5]
RN1 15 01 01 PAPEL ENSAQUE / MATÉRIAS PRIMAS 0,54
RN2 15 01 02 PLÁSTICO MATÉRIAS PRIMAS 0.44
RN3 17 04 05 AÇO MANUTENÇÃO 1.44
RN4 20 01 41 PARTÍCULAS LIMPEZA DE MANGAS DE FILTROS 0,04
RN5 20 01 38 MADEIRA PALETES 2,00
RN6 ------ ------ ------ ------
RN7 ------ ------ ------ ------
RN8 ------ ------ ------ ------
RN9 ------ ------ ------ ------
RN10 ------ ------ ------ ------
(1) Código incluído na Lista Europeia de Resíduos (LER), constante na Portaria n.º 209/2004, de
3 de Março;
(2) Mencione sinteticamente o sector ou processo da instalação que deu origem ao resíduo
referido;
Quadro QB4.2 - Resíduos Não Perigosos Gerados na Instalação e respectivas Operações de Gestão
(cont.)
Código
Na Instalação sujeito à operação de: No Exterior sujeito à operação de:
Valorização Eliminação Valorização Eliminação
Responsável pelo
Transporte
(5)
Responsável pela
Operação
(6)
Operação
(3) (%)
Operação
(4) (%)
Operação
(3) (%)
Operação
(4) (%)
[1] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12] [13] [14] [15]
RN1 ------ ------ R13 100 ------ PRÓPRIO AMBILITAL
RN2 ------ ------ R13 100 ------ PRÓPRIO AMBILITAL
RN3 ------ ------ R4 100 ------ TRANSIABE C.R. Palmela
RN4 ------ ------ ------ D1 100 AMBILITAL AMBILITAL
RN5 R13 100 ------ ------ ------ ------ ------
RN6 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RN7 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RN8 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RN9 ------ ------ ------ ------ ------ ------
RN10 ------ ------ ------
(3) Utilize os códigos do Anexo IIIB da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março, se aplicáveis, ou, caso contrário, mencione a
operação adequada à situação em apreço;
(4) Utilize os códigos correspondentes do Anexo IIIA da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março;
(5) Mencione o nome do operador e inclua no Anexo 5 o comprovativo do licenciamento/autorização para o transporte de
resíduos;
(6) Mencione o nome do responsável e inclua no Anexo 5 os comprovativos do seu licenciamento /autorização para a realização
das operações;
(7) No caso de efectuar espalhamento no solo de resíduos provenientes de ETAR (tamisados e/ou lamas), inclua no Anexo 5 os
elementos solicitados na Ficha FB 4.1 (Valorização agrícola de resíduos provenientes de ETAR).