sonda de alimentação
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Proposta de TCC desenvolvida na disciplina de TCC 1 do curso de Design da Ulbra Canoas no segundo semestre de 2014TRANSCRIPT
‘’procedimentos e cuidadosque podem salvar ou matar vidas’’.
Sonda de Alimentação,
A necessidade de atenção de um técnico de enfermagem ao manusear sondas Nasogástricas.
Edição Especial
Daniel Chalmes Gomes Palmeiro
"Técnico de enfermagem, por descuido faz troca de medicação por alimento, e prejudica vida de paciente’’.
2014-001
Sumário
Introdução
A necessidade de atenção de técnicos de enfermagem ao manusear sondas Nasogástricas.
Problematização
Objetivos
Metodologia
Justificativas
Desenvolvimento
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
-Tipos de sondas utilizadas
V erificar os procedimentos feitos pelos
técnicos de enfermagem e suas dificuldades.
·P rocurar ferramentas e ou sistemas no design
que possam auxiliar os técnicos de enfermagem.
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3ada dia mais, a terapia nutricional é
reconhecida como importante fator
na recuperação de doentes. As sondas
modernas possibilitam a oferta de nutrientes e a
melhora do estado nutricional, por meio de métodos
pouco invasivos, desde que o aparelho digestivo
tenha conservado, pelo menos, parte de sua
capacidade de absorção. O procedimento requer
cuidados especializados, posto que não é isento de
complicações. A equipe que assiste o paciente que
recebe terapia nutricional através de sondas deve ter
conhecimento da instalação das mesmas bem como
da administração das dietas e treinamento para
prevenir, reconhecer e tratar as complicações.
Em pesquisas realizadas, por diversos meios de
comunicação como televisão, jornais e sites,
deparamos com a cruel realidade em que técnicos de
enfermagem, enfermeiros e até mesmo médicos, por
descuido, ou superpopulação em hospitais públicos,
erros ditos médicos vem ocorrendo com certa
frequência.
Sonda de Alimentação, ‘’A necessidade de atenção de um técnico de enfermagem ao manusear sonda Nasogástrica’’.
C
estagiária que injetou sopa na veia de
uma idosa, relatando dado o presidente
do Sindicato dos auxiliares e Técnicos
de enfermagem do Rio de Janeiro
defendendo o hospital em que a
estagiaria fazia seu trabalho "um
estagiário é acompanhado por um
técnico de enfermagem para fazer o
procedimento certo", mas pensando por
outra forma, se cada estudante ou
profissional tivesse um equipamento de
fácil entendimento para uso, todos
esses erros seriam cada vez mais raros.
O que chama atenção são as condições precárias
de trabalho ao qual estão submetidos os
profissionais de enfermagem, estão
comprometendo a qualidade do atendimento e por
consequência, colocando em risco a vida dos
pacientes. Seria esse então um alerta das
entidades que representam auxiliares, técnicos e
enfermeiros?
"Sopa na veia e outros horrores recorrentes
na enfermagem no Brasil" de 16 de outubro de
2012. Citando o caso da
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Imaginado um familiar internado, com
dor, e não sabendo o procedimento que irá
receber e se mesmo, irá sair com vida por
erro de um profissional que não esta
habilitada a fazer e conhecer um
equipamento para poder salvar um ser.
Conforme noticia publicada no Correio
Brasiliense em 29/01/2003 ”O técnico de
enfermagem do Hospital Materno de Brasília
teve um erro muito parecido, porém, com dose
alta de adrenalina numa criança, essa mesmo
técnica culpa sua responsável por não mostrar
como aplicar tal medicamento”.
Em 16 de outubro de 2012, dois casos
no Rio de Janeiro lançaram várias dúvidas, pela
capacitação dos profissionais em correta,
acabaram colocando pela que ia direto a
corrente sanguínea dos
pacientes manusear equipamentos, sendo que
nessesdois casos os erros foram muito
parecidos, ao invés de colocarem o alimento
pela sondaApesar dos casos serem chocantes,
a questão é que estes casos ocorrem com
relativa frequência.
De acordo com o jornalista Thiago Tieze
em sua matéria publicada no dia 29 de outubro
de 2013 "Técnica de enfermagem que teria
cometido erro em morte de bebê na Capital é
afastada". Não muito longe de nosso convívio,
no Hospital Conceição em Porto Alegre uma
técnica de enfermagem cometeu o mesmo erro
por não saber manusear o equipamento de
sonda. E outra vez mais um paciente teve seu
problema de saúde agravado, nesse caso, uma
criança
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Problematização
Como auxiliar os técnicos de enfermagem a extinguir erros ao manusear sondas
alimentares, essa que é um recurso utilizado apenas enquanto o paciente estiver
impossibilitado de se alimentar pela boca, sendo a sonda um suporte de vida e para
facilitar o crescimento, alimentação e sem risco de desnutrição, fadiga excessiva ou
aspiração, e para que se sintam mais seguros com o procedimento, muito utilizado
pelos profissionais e seus familiares receber instruções sobre como usá-la.
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Objetivo Geral
Estudar a utilização incorreta de sondas cometida pelos técnicos de
enfermagem, auxiliando em seu procedimento correto á fim de evitar erros e
proporcionar maior clareza no manuseio de sondas alimentares.
Metodologia
o Pesquisa bibliográfica para o
entendimento do produto e maneiras de
utilização.
o Pesquisa exploratória para
conhecer o publico alvo que utilizam o
produto.
o Pesquisa bibliográfica para
identif icar as ferramentas de design que
possam auxiliar no desenvolvimento do
produto.
m Analisar ferramentas que possam auxiliar
para um desenvolvimento melhor do manuseio
da sonda.
m Explicar e orientar o técnico de
enfermagem sobre a Importância e a
necessidade do uso da sonda.
m Verificar os procedimentos feitos pelos
técnicos de enfermagem e suas dificuldades.
m Procurar ferramentas e ou sistemas no
design que possam auxiliar os técnicos de
enfermagem.
Objetivos Específicos
Justificativa
A elaboração desse presente trabalho tem como objetivo esclarecer sobre o
modo de utilização e manuseio correto de sondas alimentares, a fim de evitar que se
ocorram erros durante esse procedimento médico tanto na hora da alimentação
quanto medicação, evitando trocas de medicamentos e ou ingestão incorreta de
alimentos por via indevida. Explicar e orientar o paciente sobre a importância e a
necessidade do uso da sonda e deixar que ele a manuseie e ou acompanhe o
procedimento o qual esta sendo aplicada, executada, esta etapa é fundamental para
que o procedimento seja mais fácil.
Desenvolvimento
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Sonda é definida como um tubo que
se introduz em canal do organismo. Na
definição de cateter temos: instrumento
tubular que é inserido no corpo para retirar
líquidos, introduzir sangue, soro,
medicamentos e efetuar investigações
diagnósticas.
Atualmente, existe clara distinção entre
as sondas utilizadas para infundir nutrientes
e aquelas utilizadas para drenagem de
secreções digestivas. As sondas de polivinil
devem ser usadas somente para drenagem
gástrica e por períodos menores que 30 dias.
A sonda é um instrumento para ser
introduzido em um canal ou uma cavidade
para f ins propedêuticos (determinar a
presença de estenose, corpo estranho ou
outra situação mórbida). Pode ser fina e
f lexível para explorar ou dilatar um canal
natural ou
rígido, geralmente com uma extremidade
pontiaguda, para separar tecidos de
dissecação (BRUNNER &
SUDDARTH,1999).
A passagem de sonda gastrointestinal
é a inserção de uma sonda plástica ou de
borracha flexível, podendo ser curta ou
longa, pela boca ou nariz para: descomprimir
o estômago e remover gás e líquidos;
diagnosticar a motilidade intestinal;
administrar medicamentos e alimentos; tratar
uma obstrução ou um local com
sangramento; obter conteúdo gástrico para
análise (BRUNNER & SUDDARTH,1999).
-“Ocorre erro com esse tipo de sonda, pois
são parecidos com equipo de soros, por esse
motivo os profissionais costumam trocar uma
pela outra pelo fato de ser muito parecido,
geralmente, o profissional que faz a
introdução da sonda, porem, os familiares
são ensinados como fazer o procedimento de
dar alimento e medicamento para o
paciente”.
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Existem as sondas NASOENTERAL,
NASOGÁSTRICA ou OROGÁSTRICA, em
Pesquisas realizadas, a sonda Nasogastrica, é
a sonda que mais apresenta problemas.
A Sondagem NASOENTERAL tem a
finalidade de permitir a administração de
dietas e medicamentos de maneiras mais
confortável e segura, principalmente nos
pacientes idosos, acamados e com reflexos
diminuídos. Indicada para pacientes
inconscientes e ou com dif iculdades de
deglutição e contra indicados para pacientes
com desvio de septo e TCE.
A Sondagem NASOGÁSTRICO ou
ORAGÁSTRICO tem a finalidade de drenar o
conteúdo gástrico para descompressão,
realizar lavagem gástrica e administração de
medicação/ alimento. Indicado para
alimentação, hidratação, administração de
medicamentos em pacientes com dif iculdades
ou impossibilidades de se alimentar,
descompressão gástrica e proteção contra
brocoaspiração. Contra indicado para
pacientes com uma formação nasal e
obstrução do septo nasal, desconforto
respiratório importante, má formação e/ou
obstrução mecânica/ cirúrgica do trato
gastrointestinal do esôfago ou estomago.
Alimentação por sonda ORAGÁSTRICA
ou NASOGÁSTRICA com técnica de
Gavagem tem a f inalidade de oferecer suporte
nutricional ao paciente com incapacidade de
receber alimentação por via oral ou
amamentação fisiológica normal. Indicada
para coletar amostras de conteúdo gástrico
para exames, esvaziamento gástrico, nutrição,
hidratação e administração de medicamentos
aos pacientes impossibilitados de deglutir.
Contra indicado para pacientes com dores
locais, desconforto, hemorragias, infecções,
cólicas, náuseas, vômitos, alterações da f lora
bacteriana e anormalidades associadas a
eletrólitos e metabólitos e refluxo gastro.
Sonda Nasogástrica
A Sonda Nasogástrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está associada à maneira com ficará instalada no paciente
Objetivo da Sonda Nasogástrica:
A maneira como ela estará instalada determinará seu objetivo. Pode ser aberta ou fechada.
Sonda Nasogástrica Aberta:
Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber:
� Esverdeado: Bile � Borra de café: bile + sangue
� Sanguinolenta vivo � Sanguinolento escuro
� Amarelado
Pode-se exemplificar, cirurgias onde no pós operatório se deseja o repouso do sistema digestivo e também em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido precisa ser removido rapidamente.
Sonda Nasogástrica Fechada
Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, anorexia, repouso pós- cirúrgico.
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Quando é necessário colocar a sonda?
Ela é recomendada quando há dificuldade do paciente para engolir os alimentos ou quando o paciente não quer se alimentar devido à falta de apetite. Normalmente, a sonda é colocada nos seguintes casos:
• Presença de tumor na boca ou na garganta.
• Efeito da radioterapia, onde a boca ou a garganta ficam muito inchadas, doloridas e irritadas.
• Cirurgias na boca e na garganta que exigem repouso para cicatrizar e evitar infecções.
• Engasgos frequentes ou crises de tosse durante as refeições.
• Sensação de bolo ou aperto na garganta, que impede a passagem do alimento.
• Retorno do alimento pelo nariz por dificuldade de engolir ou saída pelo traquestoma (abertura feita cirurgicamente nos pacientes que têm dificuldade para respirar provocada por tumor.
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Como é colocada a sonda?
É introduzida suavemente pelo nariz, descendo
até o estômago. O procedimento é simples,
realizado no ambulatório e que não requer
anestesia pois não é doloroso. Depende apenas
da colaboração do paciente para "engolir" a
sonda, o que não é difícil.
A sonda incomoda ou dificulta alguma
atividade?
Não. Qualquer tarefa ou atividade poderá ser
realizada sem nenhuma dificuldade. A sonda não
atrapalha porque é muito f ina e macia. Há um
pequeno incômodo no nariz no dia em que ela é
colocada, entretanto, essa sensação logo
desaparecerá. Estando bem alimentado o
paciente ficará bem disposto.
O paciente que usa sonda ficará dependente
de alguém para se alimentar?
Não. A sonda não impede as tarefas do dia a
dia. O paciente poderá fazer sua própria comida
assim como alimentar-se sozinho. É importante,
sempre que possível, que a alimentação seja
colocada pelo próprio paciente, pois ele
aprenderá, com o tempo, o jeito certo de fazê-lo.
Somente os pacientes que possuem algum tipo
de limitação (deficiência visual ou dificuldade de
movimentos dos braços e mãos) precisarão de
ajuda.
A sonda será necessária para sempre?
Não. Ela é um recurso utilizado apenas enquanto
o paciente estiver impossibilitado de se alimentar
pela boca. A sonda poderá ser retirada assim que
o problema for solucionado.
Como cuidar da sonda alimentar?
Quando a sonda for colocada, o paciente e seus
familiares receberão instruções sobre como usá-
la. A nutricionista indicará a dieta mais adequada
e fornecerá instruções sobre os acessórios para a
introdução dos alimentos de limpeza da sonda.
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Algumas recomendações
importantes:
• A solução da dieta deve ser dada com o
paciente sentado ou com a cabeceira elevada,
caso o paciente esteja acamado.
• O frasco com a preparação da dieta deve ser
colocado bem alto, acima da cabeça. Na
dúvida, peça orientação sobre como pendurar
o frasco.
• O gotejamento deve ser no máximo de 60
gotas por minuto. Um fluxo muito rápido pode
causar diarreias ou vômitos.
• Antes de preparar a dieta, lave as mãos com
água e sabão e seque, de preferência, com
toalhas de papel.
• Use água f iltrada e fervida na preparação da
solução.
• As soluções devem ser preparadas
em quantidade suficiente para, no
máximo, um dia. Os excessos podem
estragar de um dia para o outro.
• Liquidif ique bem os alimentos e coe
em peneiras f inas. Se for necessário,
coloque uma gaze na peneira.
• Guarde a dieta na geladeira e retire 30
minutos antes de usá-la.
• Nunca introduza a solução muito
quente ou muito gelada. Ela pode ser
aquecida em banho-maria, fora do fogo,
até alcançar a temperatura ambiente.
• O alimento pode ser oferecido pela
boca se o paciente conseguir engolir.
Se não conseguir engolir e desejar
sentir o gosto do alimento, ele poderá
mastigá-lo e cuspir em seguida.
Importante: não se esquecer de
fornecer água, sucos e chás nos
intervalos das refeições para evitar
desidratação.
• O medicamento que não for líquido
(comprimido ou drágeas) também pode ser
colocado através da sonda, desde que
triturado até virar pó e diluído em água.
• Após passar a dieta ou a medicação, a
sonda deve ser lavada com 30ml de água.
• Se possível, todos os utensílios devem ser
exclusivamente destinados à alimentação do
paciente e lavados diariamente.
• Mesmo que o paciente não esteja
mastigando os alimentos, mantenha sua boca
bem limpa e seus dentes escovados para
evitar cáries e infecções.
• Passe vaselina ou manteiga de cacau nos
lábios para evitar rachaduras e ressecamento
das mucosas.
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Tipos de sondas alimentares para crianças Sondas alimentares para crianças podem ser divididas em duas categorias gerais:
1. as inseridas pela região orofaríngea (sonda nasogástrica ou orogástrica)
2. as que não são inseridas pela região orofaríngea (sondas de gastrostomia ou jejunostomia)
Essa distinção é importante em termos terapêuticos. A inserção e a presença da sonda no nariz, na boca ou na faringe podem realmente competir com os objetivos de um programa de tratamento motor oral. Uma vez que um dos objetivos do programa é desenvolver o sentimento de prazer e diversão ao usar a boca, essa meta tornar-se mais difícil com a inserção constante ou a permanência de sondas na região nasofaríngea. Além disso, para algumas crianças é incômodo sugar e deglutir ativamente com a sonda no lugar. Podem surgir dificuldades respiratórias adicionais quando a pequena narina da criança é obstruída pela sonda. Embora a sonda nasogástrica seja a primeira usada pelo bebê, ela tem muitas desvantagens quando a utilização é prolongada.
Se a criança for candidata a procedimentos cirúrgicos, a inserção de sonda de gastrostomia possibilita a nutrição sem criar conflito com os objetivos do tratamento motor oral. A área de inserção da sonda é distinta da região orofaríngea. Fica muito mais fácil para a criança descobrir os aspectos agradáveis da boca. A criança já não sente a sonda colada em toda a face, parece menos doente e os pais são f icam menos sujeitos a olhares e perguntas.
A sonda de gastrostomia tem desvantagens que devem ser considerados. A cirurgia é arriscada para algumas crianças, mesmo quando é realizada sem anestesia geral (ou seja, procedimento gastrostomia endoscópica percutânea, GEP).
Algumas crianças desenvolvem leve irritação e apresentam extravasamento em torno do local de inserção da sonda. Isso pode ser desconfortável para a criança e motivo de preocupação para os pais. O procedimento de gastrostomia pode aumentar o risco de refluxo gastroesofágico ou agravar o refluxo preexistente. Quando há refluxo ou suspeita, a cirurgia mais extensa é, em geral, combinada com a inserção de sonda de gastrostomia. O procedimento mais comum, a técnica de Nissen, cria um envoltório de tecido estomacal ao redor do esfíncter esofágico inferior para prevenir o refluxo do conteúdo do estômago para o esôfago.
Quando o refluxo gastroesofágico é sintoma de transtorno mais amplo do sistema gastrintestinal, podem ocorrer efeitos secundários graves. Muitas crianças com disfunção neurológica mostram mobilidade fraca de todo o sistema. O estômago esvazia muito lentamente, e o movimento do alimento digerido pelos intestinos pode ser lento ou reduzido. A fundoplicação pode contribuir para náusea, ânsia de vômito, distensão por gases, náuseas e outros incômodos severos que reduzem o interesse de a criança se alimentar por via oral.
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Quando o refluxo é grave, a sonda pode ser inserida diretamente no interior do jejuno na parte superior do intestino delgado, desviando-se do estômago. Isso elimina o risco de refluxo do alimento do estômago. Os ácidos estomacais e outras secreções podem, mesmo assim, refluir.
Algumas crianças são incapazes de absorver os nutrientes adequados através das paredes intestinais por causa do encurtamento do trato intestinal ou da falta de mobilidade intestinal. Os nutrientes podem ser administrados por linha central, que vai diretamente para a corrente sanguínea. Isso recebe o nome de hiperalimentação ou NPT (nutrição parenteral total).
INDICAÇÕES
• Após cirurgias na boca, que exigem mucosa
bucal limpa e em repouso.
• Pacientes inconscientes, que recusam
alimentação.
• Em pessoas debilitadas ou com
impossibilidade de deglutir.
• Na recuperação de queimaduras e das
doenças inflamatórias intestinais.
Apoio Nutricional Cuidados gerais para administrar dieta enteral
-O frasco de dieta e o abridor de garrafas
devem ser limpos com um pano limpo
umedecido em álcool, antes de sua abertura.
-Observe se a sonda está bem fixada no nariz
do paciente.
-A dieta que será administrada no paciente
deve estar em temperatura ambiente.
-A dieta deve ser sempre administrada
lentamente, para evitar qualquer problema
(diarreia, gases, náusea e vômito): se a sonda
estiver no estômago do paciente, o volume de
um horário deve correr em 1h; se a sonda
estiver no intestino, a velocidade deve ser mais
lenta, ou seja, o volume de um horário deve
correr em 1h30min.
-Os horários para administração da dieta são
semelhantes aos horários das refeições
normais: café da manhã, almoço, jantar, ceia e
lanches. Por exemplo, de 3 em 3horas: 6h, 9h,
12h, 15h,18h, 21h. Estes horários podem ser
ajustados à rotina da família.
-Para receber a dieta o paciente deve estar
sentado no leito, formando um ângulo de 45°
(no mínimo) em relação à cama. Ele deve f icar
nesta posição durante o recebimento da dieta e
por mais 30 minutos após o término dela. Esta
posição é extremamente importante, pois
impede que o paciente se engasgue com a
dieta e que ela se dirija ao pulmão.
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-Se o paciente apresentar náusea, tosse excessiva, dificuldade respiratória ou qualquer alteração, suspenda imediatamente a dieta e entre em contato com o médico para orientação. -Limpe diariamente a parte externa da sonda com gaze, água e álcool a 70% ou sabonete suave. Seque bem. -Administre medicamentos separadamente e após a dieta. -Cuidado para não puxar a sonda acidentalmente. Caso haja saída ou entupimento, ela deverá ser trocada pelo enfermeiro ou médico. IMPORTANTE: No caso de entupimento da sonda ou saída acidental, procure ajuda médica. Nunca tente reintroduzir a sonda sozinho.
Para pacientes com estomas: Os cuidados com a sonda de gastrostomia ou jejunostomia são bem simples e podem ser realizados por qualquer pessoa da família ou pelo próprio paciente. - Cuidados com a pele no local: limpe diariamente a pele, preferencialmente na hora do banho, com água e sabão neutro. Seque bem e coloque uma gaze entre o suporte externo da sonda e a pele, mantendo-a sempre seca. - A pele na região ao redor da sonda deve ser observada diariamente verificando sinais de vazamento de dieta com suco gástrico, ou infecção: vermelhidão, inchaço, drenagem com pus. Nestas situações, avise a enfermeira ou o médico.
A sonda como forma de querer viver
Esse foi o terceiro e último núcleo central identif icado nesse primeiro momento da trajetória. Os pacientes demonstram reconhecer a necessidade de ajuda para se manterem alimentados, reafirmada, inclusive, pelas falas de seus familiares. Estando eles diante do fato de se encontrarem sem alternativas, passam, então, a aceitar essa terapia como uma forma de sobrevivência.
Representações presentes durante o uso da alimentação por meio de sondas
Foram identificadas duas representações centrais durante a experiência do uso da sonda: 'usar sonda é um incômodo ' e 'usar a sonda para se alimentar é a solução de um problema'.
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As representações centrais e periféricas nos discursos de pacientes hospitalizados em uso de sonda para alimentação
Verif icou-se uma trajetória no pensamento dos indivíduos ao se depararem com a experiência da alimentação por meio de sondas vivenciando-a, fazendo-os desconstruir e reconstruir novas representações de acordo com a vivência de cada um. Essa trajetória determinou a experiência do uso de sonda para alimentação em três fases: representações presentes anteriormente ao uso da sonda para se alimentar, afloradas ao se depararem com a necessidade do seu uso; representações desconstruídas e reconstruídas durante o uso; e, por f im, representações específ icas dos sujeitos em uso de cada tipo de sonda, quando diante da necessidade da continuidade do seu uso no ambiente domiciliar.
As representações identificadas em cada fase decorrem da interação com as diversas situações que surgem, como do paciente consigo mesmo, com seus familiares, com a sociedade, com a equipe de saúde e com as diversidades que essa realidade possa lhe apresentar, como as possíveis complicações desse tratamento. O conjunto das representações identificadas em cada fase está colocado, de forma esquematizada, para melhor visualização, naFigura 1. Os núcleos centrais identificados estão na coluna central, agrupados de acordo com o momento em que aparecem na trajetória (coluna da esquerda). Os núcleos periféricos que sustentam cada núcleo central estão dispostos à direita de cada representação central.
Representações presentes anteriormente ao uso da alimentação por sondas
ao se depararem com a necessidade do uso de sondas para se alimentar, três núcleos centrais foram identificados nos discursos dos entrevistados: 'a necessidade do uso da sonda representada como aproximação da morte', 'o sentimento de medo acerca dessa terapia' e 'a aceitação do uso de sonda como forma de querer viver'.
Explicitação objetiva do risco de morte
Esse foi o primeiro núcleo central identif icado ao se depararem com a necessidade da alimentação por meio de sondas: uma explicitação objetiva do risco de morte. A necessidade do uso da sonda transforma-se num indicador da própria finitude, que se apresenta como uma realidade concreta nesse primeiro. Os entrevistados demonstram pavor e dificuldade para encarar esse fato. No entanto, a indicação do uso de sonda para um paciente debilitado faz-se justamente para evitar a morte, ou seja, para preservar a vida. Parece, então, que a finalidade do uso da sonda para alimentação não é um fato inicialmente compreendido pelos pacientes. Prevalece o pavor de encontrar-se frente à morte, a despeito de esse tratamento e os cuidados oferecidos estarem à sua volta para oferecer assistência e vida.
Para esse núcleo central, foram encontrados e categorizados os seguintes núcleos periféricos, que lhe dão sustentação: 'precisar de sonda me dá impressão de gravidade'; 'precisar usar sonda me deixa triste ou deixa os outros tristes'; 'o uso de sonda explicita a doença para mim'; 'precisar usar sonda me dá impressão de perda de controle sobre meu próprio corpo'; 'alimentar-se é por via oral'; 'eu não tenho apetite'.
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Referências Bibliográficas
Referências: http://www.soenfermagem.net/tecnicas/sondagem.html
http://pt.slideshare.net/EnfermOn/manual-de-procedimentos-do-enfermeiro
http://www.enfermagemesaude.com.br/guia-enfermagem/4300/sondas/ dia 12/10/2014 ás 17h36min.
http://www.cirurgiapediatrica.net.br/sonda-alimentar-preconceitos/
http://www.medicone.com.br/produtos/alimentacao-enteral/saiba-mais-sobre-sondas-de-alimentacao-enteral/
Considerações Finais
Ao analisar o cenário hospitalar, deparamos com
descuido realizado por técnicos de enfermagem, onde os
mesmos pela correria de seu plantão ou até mesmo
descuido, acabam por trocar medicamentos, por alimentos
em sondas nasogástrica (sonda de alimentação) assim
prejudicando ou até mesmo perdendo o paciente.
Acredito que com o uso de um sistema e ou
ferramenta do design, podemos fazer com que esses erros
possam se tornar cada vez mais raros, podendo assim
ajudar os profissionais de saúde possam salvar cada vez
mais vidas.