soneto de tempestade
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7/21/2019 Soneto de Tempestade
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Soneto de tempestade
Brilham no céu os tilintares da idadeEnquanto roncam furiosas as vozes do trovãoCai a espessa borrasca num canto de solidãoEnquanto sente a terra ingênua bruta maldade
Bátega que faz romper os tambores da infelicidadeVinde a mim num desafio extremo de repulsãoA ode amargurada desfia os limites da razãoRaios cruéis e barulhentos anunciam tempestade
Que as forças dos deuses me façam corajosoPara jogar esse decisivo cântico de batalhaJuntai as forças e as armas para o sítio celeste
Eis-me diante de ti, voraz e rancorosoCavalgando pelas nuvens de metal, visto a mortalhaDe quem saúda a derrota intensa neste faroeste.
(Danilo Julião)