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Sophia de Mello Breyner Andresen Ana Oliveira Elza Tavares Diogo Santos

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Sophia de Mello Breyner Andresen

Sophia de Mello Breyner AndresenAna OliveiraElza TavaresDiogo Santos

Biografia

Sophia de Mello Breyner nasce a 6 de novembro 1919 no Porto, onde passou a sua infncia. Entre 1936 e 1939 estuda Filologia Clssica na Universidade de Lisboa. Publicou os primeiros versos em 1940, nos Cadernos de Poesia. Casou com Francisco Sousa Tavares, passando a viver em Lisboa. Teve cinco filhos. Participou ativamente na oposio ao Estado Novo e foi eleita, depois do 25 de Abril, deputada Assembleia Constituinte.Recebeu entre outros, o Prmio Cames 1999, o Prmio Poesia Max Jacob 2001 e o Prmio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana.Sophia de Mello Breyner Andresen faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa, e o seu corpo foi trasladado para o Panteo Nacional precisamente a 2 de julho de 2014, 10 anos aps o seu falecimento.

ObrasMar Novo (1958, poesia)Geografia (1967, poesia)A Menina do Mar (1958, conto infantil)O Rapaz de Bronze (1965, conto infantil)O Tesouro (1970, conto infantil)Entre outros

PaisagemPassavam pelo ar aves repentinas, aO cheiro da terra era fundo e amargo, bE ao longe as cavalgadas do mar largo bSacudiam na areia as suas crinas. a

Era o cu azul, o campo verde, a terra escura, cEra a carne das rvores elstica e dura, cEram as gotas de sangue da resina dE as folhas em que a luz se descombina. d

Eram os caminhos num ir lento, eEram as mos profundas do vento eEra o livre e luminoso chamamento eDa asa dos espaos fugitiva. f

Eram os pinheirais onde o cu poisa, gEra o peso e era a cor de cada coisa, gA sua quietude, secretamente viva, fE a sua exalao afirmativa. f

Era a verdade e a fora do mar largo, b Cuja voz, quando se quebra, sobe, hEra o regresso sem fim e a claridade iDas praias onde a direito o vento corre. j

Noite de Abril

Hoje, noite de Abril, sem lua, a A minha rua a outra rua. a

Talvez por ser mais que nenhuma escura bE bailar o vento leste cA noite de hoje veste cAs coisas conhecidas de aventura. b

Uma rua nova destruiu a rua do costume. dComo se sempre nela houvesse este perfume dDe vento leste e Primavera, eA sombra dos muros espera e

Algum que ela conhece. fE s vezes, o silncio estremece fComo se fosse a hora de passar algum gQue s hoje no vem. g

A hora de partida

A hora da partida soa quando aEscurecem o jardim e o vento passa, bEstala o cho e as portas batem, quando aA noite cada n em si deslaa. b

A hora da partida soa quando aAs rvores parecem inspiradas cComo se tudo nelas germinasse. d

Soa quando no fundo dos espelhos eMe estranha e longnqua a minha face dE de mim se desprende a minha vida. f

ConclusoCom este trabalho, ficamos a conhecer mais sobre a vida desta fabulosa poetisa, e as suas obras.