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Revista Sorveteria 185 Ed Publitec

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185

Nesta edição ANO XXVI - Nº 185 • 2009

Sorveteria Confeitaria brasileira

REVISTA BIMESTRAL EDITADA POR:

PUBLITEC EDITORA DO BRASIL LTDA. Rua Fernão Dias, 356 - 05427-000 Pinheiros - São Paulo - BrasilE-mail: [email protected]/fax: (5511) 3813-1808 / 3813-0625 Sorveteria Confeitaria Brasileira, marca registradano IMPI sob nº 822206102 em 26/10/95.Impressão: NeoBand

EDITORIAL PUBLITEC Av. Honorio Pueyrredón, 550Fone/fax: (5411) 4903-9600 - Buenos Aires Argentina - www.publitec.comBrasil - www.publitecbrasil.com.br

Capa: Italianinha

10

11

13

18

19

2428

Editorial

Italia

Campeonato

Gelateria Artesanal

O nome das coisasProfª Ana María Galibert

SIGEP - 30 anos de liderança

O que significam os campeonatos Gelato in Távola e Copa Mundial del Gelato?

Equipe brasileira conquista prêmio internacionalem concurso gastronômico.

Copa Mundial de Confeitaria

O que é FIC na Italia?

Freddissimo Mantém a Tradiçãono Sorvete Artesanal

As opiniões e os dados estatísticos emitidos em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, podendo inclusive ser contrários aos da revista.

Néstor E. GalibertPresidente

Néstor Galibert (FILHO)Diretor Técnico

Ana M. GalibertDiretora Geral

Célia Pereira de JesusGerente Administrativa

Laura GalliCoordenadora Geral

Staff

32

38

42

464952

545872

Encontro

Mercosul

Inocuidade

Produto

Lácteos

Boas Práticas

História de Vida

Ingredientes

Itápolis a Capital Nacional do Sorvete

FITHEP - Motor do Mercado

Armadilha para Moscas

O Mercado Argentino de Alfajores

A Função do Leite agora e no futuro

Higiene e segurança alimentar paraa indústria de sorvetes

Ster Bom

Frutos do Anacardio

Indíce de anunciantes

E D I T O R I A L

O nome das coisas

Em poucos dias começará mais uma edição da feira de sorvete de maior prestígio da América latina. A FITHEP que se realizará de 15 a 19

de junho na Argentina está sendo considerada a feira de negócios mais profissional nas áreas doces. Porquê? Por que lá estão todas as empresas referências do mer-cado, fornecedores de equipamentos, matérias-primas, serviços. Mais de 150 expositores, dentre os quais, pro-venientes da Itália, da França, e talvez do Brasil.

O interessante da FITHEP é a qualidade do público comprador. Chegar à feira é uma festa, pois nos pavi-lhões de Costa Salguero se saúdam sorveteiros, confei-teiros, padeiros, fabricantes de massas, pizzas de todos os países da América latina. Panamá, México, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai são alguns dos países que já confirmaram sua presença na FITHEP. Mas, porquê, tendo uma crise internacional, tantos visitantes embarcam num avião para visitar à feira? Por que é justamente na hora das dificuldades que as feiras profissionais demonstram serem eficientes na oferta de soluções.

Além das tecnologias que são uma atração muito forte, está a possibilidade de se encontrar com os grandes mestres do setor. Só para ter uma idéia do que será a próxima FITHEP, nos pavilhões da feira estarão presentes nada menos que Gabriel Paillason,

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

fundador da copa do mundo da pastelaria (ver matéria sobre Lyon nesta revista), um artista do mundo doce e autoridade máxima na matéria. Também estará o ita-liano Giancarlo Timballo, fundador das copas Gelato in Távola e Copa Mundial de la Gelateria. Timballo foi convidado para ser júri dos campeonatos na FITHEP, e representa a maior expressão do conhecimento sobre “gelato italiano” um tema que começa com força total nos próximos dias no Brasil (ver matéria sobre Gelato in Távola e FIC nesta revista). Também teremos a Daniel Chaboissier, especialista confeiteiro francês, a Jean Paul Broutin, comissário geral da feira Europain da França e muitas outras personalidades de relevância internacional que são um verdadeiro valor agregado para FITHEP. Ter a oportunidade de conhecer pes-soalmente estes líderes do conhecimento é subir mais um degrau no profissionalismo. Eles são os que põem o nome às coisas, eles são os que marcam os caminhos e orientam as tendências do mercado.

A FITHEP é forte, porque é profissional. Tanto na Argentina como no Brasil a FITHEP sempre ofereceu “capacitação” um grande diferencial que os sorveteiros reconhecem como fundamental para o seu dia-a-dia. Hoje, a oportunidade está em Buenos Aires, sejam todos bem-vindos.

Prof. Ana Galibert

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I T Á L I A

No mês de janeiro passado o Salão da Sorveteria e Pastelaria, SIGEP festejou sua 30ª edição. Nestas três décadas a feira de Rímini se posicionou como o centro

de negócios do sorvete e da confeitaria com um forte foco nas elaborações artesanais. Nos últimos anos vem se incorporando o setor de panificação e com ele atividades específicas que lhe dão um alto valor agregado à mostra.

Como feira profissional que expressa a inovação tecnológica, a novidade em lançamento de matérias primas e as tendências do mercado, não tem igual na Europa. Isto é assim pela fidelidade que as mais importantes empresas fornecedoras do setor sorveteiro e confeiteiro, muitas delas de origem italiana, demonstraram desde o início do projeto. Hoje os dezesseis pavilhões do moderno prédio de exposições de Rimini acolhem aproximadamente 750 empresas que oferecem todo tipo de equipamentos, matérias primas, aditivos, acessórios, embalagens e mobília comercial.

São cerca de 90.000 m2 que alternam áreas de exposição e de negócios com espaços para campeonatos e capacitação.

Os 95.000 visitantes profissionais que chegaram dos 128 países do mundo são a prova contundente de liderança desta grande feira do setor. Todos eles puderam participar de acontecimentos como Expresso & Holt Drinks, área dedicada ao café, Gelato in Tavola, Delicias & Famous, Sigep Giovani (com ênfase em bolos nupciais provenientes de diferentes regiões da Itália), Sigep Bread Cup, o Campeonato italiano de Chocolateria e tantas outras atrações.

SIGEP30 anos de liderança.

Autoridades da Rimini Fiera na inauguração da SIGEP

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I T Á L I A

Os pavilhões foram ocupados por áreas temáticas como sorve-teria, confeitaria, panificação, chocolate, café, mobília comercial e pizzaria.

Publitec em RiminiAs revistas Sorveteria e Confeitaria Brasileira e Heladería

Panadería Latinoamericana. Circularam pelos pavilhões de SIGEP. As mesmas foram convidadas a retratar os aconteci-mentos mais importantes da 30ª Edição, especialmente a Copa Mundial de Gelato in Tavola onde dois membros da editora participaram como jurados, Laura Galli e Ana Galibert.

O método Rimini da PizzaA pizza tem sua própria mística e em Rimini seu próprio

método. Os pizzaiolos italianos têm feito deste produto e de sua elaboração um espetáculo de sabores, aromas e movi-mentos acrobáticos. O trabalho desenvolvido em torno deste produto considerado um símbolo italiano no mundo gerou um genuíno interesse entre os jovens profissionais. Houve degustações e a Associação das Pizzarias Italianas organizou o Troféu Pizzaiolo.

Como é sabido, a pizza nasceu em Nápoles, ao Sul da Itália. Nos últimos cinqüenta anos tem-se verificado uma forte evolução graças à presença de mestres pizzaiolos daque-la cidade que radicados na província de Rimini e motivados a desenvolver sua profissão pelas crescentes exigências do mercado e do turismo, terminaram gerando um produto típico “riminense”. As características que diferenciam a esta de outras pizzas é a genuinidade dos produtos com que são elaboradas e a borda achatada de sua massa que além de tudo é bem crocante.

O projeto de qualidade “Pizza à moda Rimini” nasceu com a colaboração da Assessoria à Atividade Produtiva e Agrícola da Província de Rimini e a Câmara de Comércio de Rimini, oferece um produto sobre as bases de seleção de matérias primas, elaboração de massas, um especial cozimen-to e uma dedicada apresentação. São utilizados frutos do mar que são de excelente qualidade, além de verduras e legumes de reconhecido prestígio. Em primeiro lugar está o azeite de oliva extra virgem que se incorpora na elaboração da massa e que no momento do cozimento exala uma séria de perfumes e aromas inigualáveis.

SIGEP Bred Cup.O Campeonato Internacional de Panificação organizado pela

Rimini Fiera e coordenado pelo Club Arti e Mestieri contou com a participação de dez equipes, Bélgica, Austrália, Israel, Irlanda, Hungria, Itália, Espanha, França, México e Portugal. Durante a feira se realizaram conferências para repensar estratégias tendentes a evitar o menor consumo de pão que se está fazendo sentir em virtude da crise que vive a Europa.

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C A M P E O N AT O

Estes dois concursos internacionais são organizados por uma entidade de sor-veteiros artesanais italianos chamada

CONGELFIPE. É uma associação de mestres sorveteiros de grande prestígio que estão inte-ressados no desenvolvimento de um produto de qualidade e em fortalecer sua inserção na dieta dos consumidores tanto na Itália como no mundo.

Os principais responsáveis são Giancarlo Timballo, Sérgio Tondi, Mauro Petrini, que contam com a inestimável colaboração de Lucina Polliotti, uma especialista na área de comunicação e de Bárbara Campana, secre-tária da entidade.

O que significam os campeonatos

Gelato in Távola e Copa Mundial del Gelato?

Equipe brasileira Ana Galibert, Frederico Jardim Samora e Bruno Stippe.

Giancarlo Timballo, idealizador da Copa Gelato in Távola, na cerimônia de premiação da equipe brasileira.

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C A M P E O N AT O

A primeira edição aconteceu na Copa Mundial do Gelato em 2006 e foi se alternando com a Copa de Gelato in Távola.

A diferença entre uma e outra se dá em torno do sorvete. Na Copa Mundial o sorvete é apresentado em seu caráter de alimento doce, de sobremesa, de gratificação. No Gelato in Távola o sorve-te é considerado um integrante a mais de um menu salgado, ainda que também participe na sobremesa que coroa uma refeição.

Ali os participantes empenham uma grande dose de criativi-dade na busca de sabores salgados que combinem com carnes, massas, arroz, verduras, peixes, etc.

A equipe italiana, ganhadora do prêmio, experimentou a cachaça brasileira.

A cachaça, um produto exótico na Itália

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C A M P E O N AT O

Nos anos pares se desenvolve a Copa da Sorveteria e nos anos ímpares o Gelato in Távola de tal modo que sempre há um encontro profissional que gira em torno do sorvete e isto mobi-liza a atenção de artesãos e nutricionistas, de diversos setores da gastronomia e dos meios de comunicação que difundem a presença do sorvete na dieta diária.

Os dois campeonatos se realizam em um marco de excelência que é a SIGEP-Salão Internacional de Sorveteria, Confeitaria e Panificação Artesanal. Esta feira, de características semelhan-tes à da FITHEP MERCOSUL, é o centro de negócios mais importante da Europa e talvez do mundo. Ali se encontram todos os interessados em conhecer tendências de mercado, novos produtos, matérias primas, equipamentos e processos. É o lugar indicado para este tipo de acontecimento.

Os países que participaram até o momento são oito: Hungria, Grécia, Estados Unidos, Alemanha, França, Itália, Argentina e Brasil. Cada país envia sua equipe que é apresentada por alguma entidade vinculada. No caso de Argentina e Brasil, a Editora

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C A M P E O N AT O

Publitec tem sido a entidade que por estar estreitamente vinculada com a SIGEP e com a CONGELFIPE coordenou a participação dos dois repre-sentantes sul-americanos.

O júri está integrado, como em outros concursos internacionais, por um membro de cada país participante mas conta além disso com um pre-sidente, que na última edição foi o mestre Mauro Petrini encarregado de resolver qualquer situação que apresente complexidade e que não esteja contemplada no regulamento.

Cada copa conta com empresas expositoras que aportam recursos econômicos para dar suporte a toda a organização, passagens das equi-pes, hotelaria, construção da área de stand, instalações de equipamen-tos, promoção nacional e internacional.

Sobremesa ganhadora da equipe italiana

Gelato In Távola. A festa das equipes internacionais.

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para enfeite sobre um camarão gigante grelhado com ervas finas, e três sorvetes salgados, um de gorgonzola, outro de camarão e outro de chutney de manga, acompanhado de um espumante Brut brasi-leiro Miolo Millèsime 2006.

O prato principal foi composto por três sorvetes salgados sendo um de moqueca, outro de coentro com azeite, e um terceiro de pimenta biquinho, servidos com um purê quente de mandioquinha com coco e três tipos diferentes de peixes, Cernia Marrone, uma cauda de lagosta e uma lula inteira, grelhadas com ervas, azeite e molho de moqueca, acompanhados de um vinho rose brasileiro Villa Francione 2007.

Para a sobremesa, a equipe ousou apresentando três sorvetes, um deles contendo no preparo uma bebida tipicamente brasileira, a cachaça, outro de cajú e um terceiro de castanha-do-Pará, servidos sobre bisquí de tapioca, harmonizados com redução de melaço de cana e outra redução de jaboticaba, tendo como decoração pedaços de rapadura e crocante de castanha, acompanhando o prato com a cachaça brasileira “Série A”, da destilaria Angelina.

Para o segundo júri formado por jornalistas especializados do mundo inteiro, os brasileiros foram os campeões, obtendo o Título de Melhor do Mundo - Gelato in Tavola - Sigep 2009 - Prêmio della Stampa Internazionale. Foram analisados pela imprensa mundial, além da parte técnica, aspectos como sabor, a harmonização dos pratos, apresentação, harmonização com as bebidas, temperatura e textura além de outros detalhes que envolvem o preparo e a apre-sentação das receitas.

Acontecendo todos os anos, o objetivo dos concursos italianos é promover e divulgar a modalidade da refeição que está em moda, e vem sendo praticada, principalmente na Europa, o sorvete salgado, com receitas criadas através da união de um chef de cozinha e um chef sorveteiro. Embora seja pouco conhecido no Brasil, o sorvete salgado nasceu na Itália, em 1400, quando um chef local preparou a iguaria para o Papa. Em 1983, um outro chef do país resolveu rein-ventar a receita, e o prato caiu no gosto dos italianos.

A equipe formada por Bruno Stippe (chef executivo da Cantina C...Que Sabe!), Frederico Samora (chef sorveteiro da Sorveteria Olé) e Ana Maria Galibert como capitã,

receberam do Júri da Imprensa Mundial o Prêmio della Stampa na 3º edição do badalado concurso “Gelato in Tavola”, evento rea-lizado em janeiro de 2009, durante a maior feira de gelateria do mundo, a Sigep - Salão Internacional de Sorveteria, Confeitaria e Panificação Artesanal, na cidade de Rimini, Itália.

O campeonato foi composto por dois júris, sendo um técnico e outro de jornalistas especializados, e cada equipe apresentou três pratos (entrada, prato principal e sobremesa). Para surpresa dos jura-dos a equipe brasileira apresentou três sorvetes em cada prato.

O primeiro prato apresentado pelos brasileiros continha uma entrada com salada de radíchio, creme de gorgonzola com bacon crocante, manga e azeite aromatizado, um tubo crocante de bacon

Equipe brasileira conquista prêmio internacional

em concurso gastronômico.

C A M P E O N AT O

Participando pela segunda vez dos concursos realizados todos os anos na SIGEP, a maior feira de gastronomia do mundo, a equipe comandada por

Ana Maria Galibert foi vencedora do Troféu imprensa.

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No Salão Internacional da Restauração Hoteleira-SIRHA, e celebrando a 20ª Edição da Copa do Mundo de Confeitaria, vinte e duas nações se reuniram na bela cidade de Lyon em

janeiro passado. Foi um encontro memorável pela transcendência que alcançou esta convocação entre os profissionais doces do mundo. Brasil e Argentina entraram na competição pela primeira vez. França, Itália e Bélgica alcançaram os primeiros lugares.A Revista Sorveteria e Confeitaria Brasileira foi um dos jura-dos, na pessoa de Ana Galibert, para outorgar o prêmio da imprensa internacional.

22 países e uma grande competiçãoO mestre Gabriel Paillason, fundador da competição mais pres-

tigiada do mundo em confeitaria não pode ocultar sua emoção na hora dos merecidos reconhecimentos que recebeu de representantes do Governo Francês, do Governo da Cidade de Lyon, das entidades de Confeiteiros do mundo e de seus companheiros. A festa das 20 primeiras edições da Copa foi o resultado visível de anos de trabalho, projetos, viagens de promoção, laboratórios práticos de um mestre que renovou e projetou a confeitaria de seu país para o mundo. Amigo pessoal do célebre Bocuse que deu origem à nova cozinha francesa, Paillason soube selecionar os elementos essenciais e dar-lhes o marco adequado para que repicassem em todas as partes do mundo.

O concurso julgou a torta de chocolate combinada com frutas, torta gelada, sobremesa ao prato, escultura em açúcar, talhado em gelo e figura de chocolate.

França, Itália e Bélgica obtiveram os três primeiros postos, mas merecem serem reconhecidos os esforços de todos os países. É necessário destacar especialmente o esforço dos países asiáticos como Japão, Coréia do Sul, Taiwam, Singapura, Malásia e China que foram surpreendentes no entalhe de peças de gelo e nas escul-turas em açúcar.

Argentinos preparando o futuroA participação dos pioneiros Diego Irato, Eduardo Ruiz,

Ariel Segesser e José L. Godoy abre um caminho para os con-feiteiros argentinos. A dura tarefa de reunir os pré-requisitos básicos para entrar em um âmbito de exclusivos como é este concurso fundado pelo mestre Paillason constitui por si só um mérito e um prêmio para nosso país e merece o reco-nhecimento de todos os colegas nacionais. Sem entrar no mérito das adversidades que fadigam as prévias da competi-

Copa Mundial de ConfeitariaPela primeira vez a Argentina participou em Lyon.

C A M P E O N AT O

Ana Galibert da Revista Sorveteria e Confeitaria Brasileira, integrou o júri da imprensa internacional.

Equipe brasileira em Lyon

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gastronomia. Quanto mais longe esteja um país de alcançar os níveis gastronômicos da França, mais tempo e recursos necessitará para alcançar o que o jurado finalmente apreciará.

Sorveteria e Confeitaria Brasileira foi a publicação eleita da

América Latina para integrar o júri da imprensa internacional. Acompanharam a Ana Galibert (Publitec), os jornalistas Oscar Caballero (La Vanguardia, Espanha), Jean Lois Galesle (Les Echos, França), Claude Lebeiv (Guías Lebeiv, França). Esta importante distinção foi entregue ao México, país onde se realizou a semifinal latino-americana e onde se classificaram México, Brasil e Argentina para competir na França.

Outros prêmios e menções: o júri premiou a melhor peça talha-

da em açúcar, a melhor peça de chocolate, a melhor sobremesa, o melhor espírito de equipe, a melhor promoção. Este último foi para Argentina, reconhecida pela excelente comunicação que fez de suas obras e a difusão que deu a sua participação na copa francesa.

ção, pelas grandes distâncias, as ferramentas e instrumentos que dificilmente podem ser levadas de seus países de origem e as dificuldades do idioma, entre outras, o certo é que na hora de trabalhar o desempenho foi impecável.

Ensinamentos para a próxima ediçãoA Copa exige a apresentação de peças talhadas em gelo. Esta é

uma arte muito desenvolvida na Europa, mas inexistente na prática latino-americana. Para conseguir um bom desempenho neste item são necessários muitos recursos, tanto econômicos como de tempo e de desenvolvimentos em técnicas e em estéticas particulares.

O entalhe em gelo não é uma disciplina que faz parte do currícu-lo de nossos profissionais confeiteiros. Do mesmo modo a escultura em caramelo não é uma arte que nos identifique. Estes elementos que são comuns em outras culturas requerem da parte dos sul-ame-ricanos um empenho especial cujos resultados não se conseguem nas primeiras vezes que se ingressa na arena da copa. Nesses itens teremos que “fazer escola”.

Merece também nosso comentário as peças em confeitaria doce. Todo o desenho das peças exigidas respondem aos padrões franceses. França dá o tom a toda à competição e chama os países do mundo para competir, mas afirmando a marca registrada de seu estilo. Talvez seja por esse motivo que na hora de apresentar as tortas de chocolate se evidenciou uma surpreendente homogeneidade de apresentações. Essa falta de diferenciação das produções provenientes de países tão diversos está mostrando que o caminho para chegar aos primeiros lugares é o da assimilação das formas, sabores e técnicas do país anfitrião. Neste sentido a Copa do Mundo oficializa como uma pro-motora da confeitaria francesa no mundo como o é a Bocuse d´Or em

C A M P E O N AT O

O grande mestre Gabriel Paillason com diretoras da Publitec.

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E M D E S TA Q U E

Agradecimentos Especiais

Ganhar o troféu imprensa na Copa Gelato in Tavola deste ano foi incrível e muito especial, agradeço a honra de estar em uma equipe brilhante, com Ana Galibert

como presidente da equipe e o meu grande amigo e parceiro de trabalho, o chefe de cozinha profissional Bruno Stippe.

Aqui no Brasil recebemos o apoio incondicional da maior fábrica de máquinas de sorvetes para restaurantes, a Nemox, o Sr. Paulo Prista, diretor para o Brasil, nos forneceu uma máquina de sorvete e participou de alguns treinamentos fazendo parte da nossa equipe.

Aos grandes profissionais de confeitaria e amigos Ângelo Perrella, Marcelo Magaldi e Philipe Soffieti que me treinaram e ofereceram grandes dicas de confeitaria, o meu sincero obrigado!

A luta para colocar o Brasil nas competições não é tarefa fácil, e sem a ajuda desses profissionais, seria praticamente impossível conseguir participar de um evento tão grandioso com competidores de tão alto nível.

Podemos dizer com orgulho que “combatemos o bom combate”, lutamos com as armas de que dispúnhamos, e temos a confiança e a satisfação do resultado obtido, e a melhor sensação do mundo, a sensação do “dever cumprido!”. Isto não tem preço!

Por Frederico Jardim Samora.

O caminho da gelateria profissional está se abrindo para o Brasil, e temos a responsabilidade e o orgulho de fazer parte desta história, em pouco tempo, teremos um grande número de gelaterias tipo italianas por aqui, podem apostar!

A cada ano, encontro mais brasileiros na feira, neste ano foi a vez do Sr. Leandro e o Sr. Geovani, dois sorveteiros de Itápolis, buscando inovações e diferenciais, para suas respectivas sorveterias, na maior feira do mundo, a SIGEP, palco das maiores competições de sorvete artesanal do mundo, o fato de ver e receber o apoio de brasileiros lá na Itália, faz com que aumente nosso entusiasmo para o próximo ano, onde com certeza, teremos uma grande torcida brasileira, lá em Rimini para nos apoiar!

Aos sorveteiros do Brasil, um convite! Façam como os nossos amigos itapolitanos, busquem e procurem a inovação, pois temos muito para ver e aprender com as feiras, nacionais e internacionais, principalmente com a SIGEP da Itália e FITHEP do MERCOSUL.

Aos meus companheiros de equipe, Bruno e Ana, obrigado pela atenção, carinho, apoio, profissionalismo e principalmente pela amizade de vocês! O meu maior prêmio foi lutar ao lado de vocês!

Bruno, Ana e Frederico na SIGEP 2009.

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

PA L AV R A D E S O R V E T E I R O

O segredo da soma

O que estamos vendo na atualidade é uma grande prova da capacidade de sobrevivência empresarial de todos os setores da economia, alguns poderão sofrer mais

que outros e também, teremos aqueles setores que crescerão muito nesta crise!

O que fazer para que o nosso setor, não caia, e sendo mais otimista, porque não crescer nesta crise?

Existem diversas formas de crescimento, uma das mais conhecidas e mais aplicadas pelos europeus é a forma cooperativista, ou seja, a união faz a força, na Itália, por exemplo, a maior feira do mundo de sorvetes artesanais, a SIGEP, é feita para o pequeno sorveteiro!

Quem já teve a oportunidade de conhecer esta feira, pode comprovar que os maiores stands, são de empresas de produtos artesanais, voltados para os sorveteiros artesanais. Isso significa que a força de conjunto deles foi capaz de mudar o mercado, eles conseguiram de alguma forma, o mesmo poder de compra dos grandes, e desta forma, as condições para competir com os sorveteiros industriais.

É esse modelo que precisamos iniciar aqui no Brasil, pois estamos precisando de uma associação que tenha “força” para, além de nos representar junto aos órgãos municipais, estaduais e federais, também ser uma fonte constante de apoio e conhecimento em nossa profissão gerando com isso mais empregos e oportunidades de trabalho, além de mostrar o nosso valor à sociedade.

Conseguiremos alcançar esse objetivo mais rápido se nos unirmos e multiplicarmos as nossas forças, ou seja, fazendo com

que a soma de 1+1+1 seja 111, parece um sonho, não é mesmo?

Quando você sonha sozinho, você é um sonhador, quando dois ou mais sonham em conjunto o sonho se torna um plano e quando todos sonham juntos, se transforma em realidade!

Porque não começarmos uma associação de sorveteiros artesanais, com a finalidade de crescimento pessoal, ajuda mútua e principalmente dar vida e voz ao nosso setor, que é o sorvete artesanal? Vamos considerar essa idéia ou descartá-la?

Quanto à crise e ao pessimismo generalizado de hoje, devemos lembrar que “mares calmos não produzem bons marinheiros!”.

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Frederico Jardim SamoraChef Gelatiere

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

G E L AT O A R T E S A N A L

A FIC – Federazione Italiana Cuochi (Federação Italiana de Chefs) foi criada, para unificar e organizar todas as associações provinciais e regionais de toda a Itália,

sendo o órgão oficial com reconhecimento do governo ita-liano que cadastra, através destas associações na Itália e nas Delegações espalhadas em mais de 20 países, os profissionais que atuam no segmento da autêntica gastronomia italiana dentro e fora da Itália.

É a única com reconhecimento oficial a representar a autên-tica gastronomia italiana na WACS (World Association of Chefs Societes) entidade mundial que une todas as Associações e Federações existentes no Mundo.

A Federação Italiana detêm as seguintes entidades:

ATENEO DELLA CUCINA ITALIANA – órgão oficial de estudo, pesquisa, aprimo-ramento e preservação da autêntica gastro-nomia italiana, com todas as técnicas e tradi-ções das dezenas cozinhas regionais de toda a Itália, quem ensina e atualiza os profissionais da Federação.

NIC – Nazionale Italiana Cuochi – time oficial que representa e disputa pela Itália os princi-pais concursos e campeonatos mundiais de gastronomia nos mais diversos segmentos.

LADY CHEF – entidade exclusiva as chefs mulheres que atuam e representam a milenar cozinha das “mammas e nonnas” em um con-texto profissional atuando além da formação e enriquecimento em âmbito profissional, também em atividades beneficentes na Itália e exterior.

ORDINE DEI MAESTRI ED EXECUTIVE CHEF – enti-dade que cadastra e representa os mestres e chefs executivos da cozinha italiana na Itália.COLLEGIUM COCORUM – colégio de reconhecimento de profissionais altamente selecionados e capacitados que atuam a mais de 25 anos em cozinha italiana preservando e respeitando e ensinando a autêntica e milenar cozinha italiana, esta reverência vem a ser o maior reconhecimento que um chef da cozinha ita-liana pode obter em sua carreira.

O que é FIC no Brasil?A Delegazione FIC Brasile (Delegação Brasileira da Federação

Italiana de Chefs), é a entidade oficial no Brasil de representação da FIC Itália, desta forma, responde ao mesmo estatuto e dire-trizes, atuando dentro do território nacional de acordo com os parâmetros traçados pela Presidência e Diretoria da FIC Italiana, tendo autonomia estatutária para adaptar e coordenar eventuais modificações ocorridas dentro do País onde está representada por razões de necessidades da colônia de imigrantes.

No Brasil, a FIC tem como objetivo cadastrar os profissionais que atuam no mercado de restaurantes e alimentação italiana,

não necessariamente sendo italianos, mas obri-gatoriamente profissionais que atuam traba-lhando com esta linha gastronômica seja qual for seu estilo ou técnica. A formação deste profissional pode ser universitária ou prática, o critério de avaliação é embasado no histórico profissional e de formação desse profissional. Desta forma, pessoas nascidas em países que não sejam Itália ou Brasil também poderão fazer parte da entidade desde que comprovem suas habilidades com a cozinha italiana, sua utilização e o devido respeito nas bases tradi-cionais italianas.

A FIC Brasile está envolvida em vários projetos onde dentre eles destacam-se:

• A criação de um curso de cozinha para devida formação de mão de obra qualifi-cada;

• um selo de qualidade para produtos típicos italianos produzi-dos ou não no Brasil;

• um programa televisivo direcionado aos associados onde serão convidados oficiais do programa transmitindo informações referentes ao setor e ensinando suas receitas prediletas;

• participação e organização das feiras e eventos direcionados ao mercado;

• descontos e workshops especiais para os associados fornecidos pelas empresas de produtos utilizados no setor de gastronomia italiana;

• diversos benefícios através de descontos e tratamento diferen-ciado quanto às parcerias de entidades diferenciadas junto a FIC Brasile, como: UIL (Unione Italiana Del Lavoro),UIM

O que é FIC na Itália

Diretor do Departamento de Gelateria: Frederico Samora.

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G E L AT O A R T E S A N A L

(Unione Degli Italiani Nel Mondo), ITALCAM (Câmara Ítalo – Brasileira de Industria e Comércio), ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), SINHORES (Sindicato de Bares, Hotéis e Restaurantes de São Paulo), AREGALA (Associação de Ristoradores e Gastrônomos de Las Américas);

• encontros para os associados trocarem informações e atualiza-ramse no mercado.

Para mais informações sobre as ações da FIC Brasil acesse o site: www.publitecbrasil.com.br

DEPARTAMENTO DE GELATERIA FICBRASILE

Objetivos:

A) Promover o conhecimento necessário à elaboração do autêntico gelato italiano, em local e datas a serem previa-mente combinados em São Paulo ou outra cidade, confor-me tipo de evento.

B) Fornecer ao associado, variados cursos de acordo com o nível de cada participante visando a excelência em gelateria artesanal, incluindo suas novidades, tendências e tudo o que for relativo à perfeita elaboração do gelato tipicamente Italiano.

C) Incentivar o intercâmbio dos profissionais brasileiros atra-vés da participação nas melhores feiras de gelato do mundo, divulgadas através da revista Sorveteria e Confeitaria Brasileira.

D) Oferecer descontos, que serão previamente anunciados nos eventos realizados exclusivamente pelo departamento de gelateria da FICBRASILE.

E) Promover e desenvolver em conjunto com os Chefes da FICBRASILE, os chamados gelatos gastronômicos, através de palestras, seminários e aulas praticas.

F) Nos eventos, cursos e palestras em que o departamento de gelateria FICBRASILE, for o principal organizador, 20% das vagas serão sorteadas entre os associados e os assinan-tes da revista Sorveteria e Confeitaria Brasileira, desde que estes estejam regularmente ativos com suas anuidades e assinaturas, através de cadastramento prévio.

G) Criar um selo de qualidade para as gelaterias que quiserem se certificar de estarem fazendo um produto tipicamente italia-no, e promover esta qualidade no maior número de meios de comunicação parceiros da FICBRASILE, bem como divul-gar entre os associados essa idéia do “gelato made in Italy”.

DEVERES DOS ASSOCIADOS:O associado sabe que é de livre vontade, se associar a

FICBRASILE, e que o departamento de gelateria apenas indica quais são as regras técnicas do gelato tipicamente italiano, para as gelaterias assim se adequarem, para que, futuramente possam se candidatar à certificação com o selo de qualidade.

As normas mínimas de exigência inicial são as des-critas abaixo:

1. A calda base de leite deverá conter no minimo 36% de sóli-dos totais.

2. A fonte de gordura devera ser de origem animal, ou seja, a gordura do leite.

3. Os gelatos de frutas deverão conter no mínimo 30% de sóli-dos totais.

4. Os ingredientes da calda base de leite serão: Leite em pó integral ou desnatado, Leite fresco pasteurizado, (não serão aceitos leites colhidos diretamente do produtor rural sem as normas de higiene estabelecidas pela Anvisa.), Creme de leite ou manteiga, Ovos, Açúcar, Glucose em pó ou liquida, Dextrose, Maltodextrina e Estabilizantes italianos.

PROPOSTA DE ADESÃO

NOME: ______________________________________________________________________

ENDEREÇO COMPLETO: ______________________________________________________

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CIDADE ______________________________ ESTADO _________CEP __________________

TEL.:( ) _________________ FAX.:( ) _________________ CEL.:( ) ________________

E-MAIL: _____________________________________________________________________

EMPRESA: __________________________________________________________________

SITE: _______________________________________________________________________

OCUPAÇÃO E FUNÇÃO: _______________________________________________________

QUANTOS ANOS TRABALHA NESTA FUNÇÃO: ____________________________________

POSSUI FORMAÇÃO NA AREA? _________________________________________________

ONDE? _____________________________________________________________________

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TIPOLOGIA DE CARDÁPIO: _____________________________________________________

QUAL SUA EXPECTATIVA PARA A FIC? ___________________________________________

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DATA E LOCAL: ________________________ ________________________________ PROPONENTE

É OBRIGATÓRIO O ASSOCIADO SEMPRE QUE ALTERAR UM ITEM DESTE FORMULÁRIOINFORMAR A SECRETARIA. O NÃO CUMPRIMENTO PODERÁ ACARRETAR PENALIZAÇÃO.

RESERVADO A FIC:

DELEGADO RESPONSÁVEL: ___________________________________________________

RESPONSÁVEL PELA INDICAÇÃO: ______________________________________________

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

R E T R A N C A

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

G E L AT O A R T E S A N A L

mantém a tradição do sorvete artesanal

AGelateria Italiana Freddissimo destaca-se como a principal rede de franquia do setor. Com seis lojas próprias e vinte e seis franqueadas a

empresa é uma das poucas a manter a tradição do sor-vete artesanal. Cada loja é responsável pela fabricação do seu próprio sorvete. A fábrica envia a calda base de leite, chocolate e iogurte e a loja, seguindo a elabora-ção padrão da rede, desenvolve os sabores de acordo com as frutas típicas de cada região e a preferência dos clientes. São mais de 180 sabores catalogados, as receitas são elaboradas no laboratório da fábrica pelo chefe gelataio e só são liberadas para as franquias após serem testadas.

Para aferir a qualidade dos produtos, um consultor faz visitas periódicas às lojas, conferindo as receitas, as instalações e a apresentação dos produtos.

Atualmente a gelateria oferece três tipos de produ-tos: a fabricação de uma linha própria de sorvetes que são vendidos em varejo na rede de lojas próprias, três no Brasil e três nos EUA, e na rede franqueada distri-buída por todo o país, algumas instaladas nos melho-res shoppings das cidades de São Paulo, Salvador, Brasília, Goiânia, Maceió, Porto Velho, entre outras; a linha de sorvete Premium com embalagens de 110 e 490ml, vendida em estabelecimentos como Pão de Açúcar e Empório Santa Luzia; e a linha de marca

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própria que a empresa fabrica exclusivamente para a rede de lojas Kopenhagen.

A marca também está presente no catering das melhores companhias aéreas, servindo seus sorvetes na primeira classe.

Segundo Alessandro Diniz, um dos diretores da Freddissimo, a procura por sorvete artesanal vem crescendo desde o ano passado, os consumidores estão mais exigentes e com paladar mais seletivo, buscam qualidade e não se importam em pagar um pouco mais por isso.

As lojas da Freddissimo oferecem além do gelato italiano, produtos de confeitaria e cafeteria. Tanto o sorvete como as sobremesas passam por um rigoroso controle de elaboração na fábrica da empresa em São Paulo, onde são produzidos todos os ingredientes usa-dos na confeitaria e as caldas usadas na fabricação dos sorvetes. Na linha de confeitaria, o petit-gateau é a sobremesa mais vendida, são mais de 90 mil unidades por mês.

Fica em Salvador a loja com o maior volume de vendas. Além do clima, o outro fator que justifica o crescente faturamento da empresa é a variedade de sabores de sorvetes elaborados com frutas tropicais como cupuaçú, graviola, siriguela, cajá e melancia.

CentraSabor

l do

Distribuidor exclusivo

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Com tradição italiana, a Central do Sabor está há 8 anos instalada na Rua Paula Souza, uma das principais vias comerciais no centro de

São Paulo; faz jus ao nome e se transformou numa referência no mundo doce.

Numa instalação nada convencional comparada a outros distribuidores, a loja reúne uma linha completa disposta em prateleiras num mezanino repleto de pro-

dutos para sorveterias, confeitarias, cafeterias, bares e restaurantes, que incluem desde matéria-prima até acessórios; embalagens descartáveis, pazinhas, for-mas para chocolates, para decoração de bolo, taças de vidros, pratos giratórios e fixos para bolo, chocolatei-ra, entre outros produtos.

A loja é um convite irresistível tanto para sorvetei-ros como para outros clientes que vêm degustar uma

Instalações da Central do Sabor, em destaque os produtos da Fabbri.

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quiche, um cafezinho ou saborear um dos sorvetes elaborados com matéria-prima italiana, ricamente decorados e expostos na entrada da loja, antecipando tudo o que é possível fazer com os produtos vendidos na Central do Sabor.

Produtos da marca italiana Fabbri destacam-se nas pratelei-ras da loja, com suas pastas para elaboração de sorvete e receitas de confeitaria, além dos xaropes naturais de fruta para preparação da soda italiana e outros drinks, na linha de cafeterias e bares.

Chocolates nacionais e impor-tados de origem belga como a Callebaut e toda linha Nutre, tam-bém podem ser encontrados na Central do Sabor.

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crescente pólo industrial na região. Possui indústrias de variados setores, com o destaque para o pólo alimentício, com empresas que abastecem o Brasil inteiro.

A cidade é referência nacional no setor da aviação e possui a mais completa escola de formação de pilotos do país, atra-vés dos cursos ministrados na EJ e no Aeroclube de Itápolis, todos certificados pela ANAC e órgãos competentes.

Itápolis é emergente também no futebol, o Oeste Futebol Clube de Itápolis pelo segundo ano consecutivo está na elite do futebol paulista.

Itápolis recebe cerca de 100 mil pessoas na semana de seu aniversário em 20 de outubro, quando é realizada a FAITA – Feira Agropecuária de Itápolis.

A colonização italiana introduziu em Itápolis a cultura da elaboração e do consumo do sorvete, formando inúme-ros profissionais sorveteiros. Com esta influência italiana e todo esse cenário promissor do município, a CENEI (Central de Negócios de Itápolis) e a Prefeitura Municipal buscarão mais um título de prestígio para a cidade: o de Capital Nacional do Sorvete.

Itápolis foi fundada em 20 de outubro de 1862, seu nome deriva da palavra tupi-guarani ITA, que signi-fica pedra e PÓLIS, que em grego quer dizer cidade,

recebendo o codnome popular de “Cidade das Pedras”.

Possui uma área territorial de 999 Km2, sua altitude é de 481 metros, e a população tem pouco mais de 41.000 habi-tantes, faz divisa com os municípios de Santa Adélia, Matão, Tabatinga, Ibitinga, Taquaratinga, Itajobi e Borborema.

Está situada próximo ao centro geográfico do Estado de São Paulo, a 360km de distância da capital e à mar-gem de umas das principais vias de escoamento da eco-nomia do Brasil, a Rodovia Washington Luis.

Sua economia é baseada na citricultura. A cidade se des-taca como a maior produtora de laranja do mundo, levando o título de Capital Mundial da Laranja.

Cultiva também limão, manga, melancia, goiaba e cana-de-açúcar, que ocupa com a cultura de citrus o maior parque de plantio do município.

Além das culturas acima, a cidade desponta como um

Itápolis a Capital Nacional do Sorvete

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I Encontro deSorveteiros Itapolitanos

Organizado pela CENEI – Central de Negócios de Itápolis e com apoio da Prefeitura

Municipal, o I Encontro de Sorveteiros Itapolitanos, um marco para a cidade e para o mercado sorveteiro, aconteceu no dia 15 de abril.

O evento reuniu cerca de 400 pesso-as no Teatro Municipal Geraldo Alves, entre elas autoridades locais como o prefeito Júlio César Nigro Mazzo, o vice-prefeito José Luis Kawachi, os secretários Clóvis Mancinelli (Secretaria Municipal de Habitação e Planejamento) e José Antonio Avelino (Secretaria Municipal de Indústria e Comércio), o presidente da Associação Comercial de Itápolis Celso Augusto Nigro Mazzo.

As empresas fornecedoras esta-vam representadas pelos diretores da Duas Rodas, Marvi, Riberdoces, Polar Distribuidora, Dipal e Skalla. E os sor-veteiros por mais de 130 sorveterias itapolitanas com seus respectivos fami-liares, fixados no município, na capital e em outras 115 cidades do interior do Estado de São Paulo.

A revista Sorveteria Confeitaria Brasileira, acompanhada pela impren-sa local e televisiva, fez a cobertura do evento e registrou a participação especial do Chef Gelatiere Frederico Jardim Samora.

Neste encontro foi apresentado um quadro geral do mercado sorveteiro no Brasil, o baixo consumo do sorvete

A revista Sorveteria Confeitaria Brasileira participou do encontro.

Pref. Júlio César Nigro Mazzo e Frederico J. Samora. Geovani, Leandro e Roberto da CENEI.

Jantar de confraternização no Rotary Club de Itápolis

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comparado aos países da Europa e da América Latina, a varieda-de de nossas frutas tropicais que proporcionam sabores inigualá-veis, a valorização da profissão, a qualidade do nosso produto e a dificuldade de introduzir na cultura brasileira que o sorvete é um alimento e pode ser consumido em qualquer época do ano.

O evento reuniu cerca de 400 pessoas no Teatro Municipal Geraldo Alves, entre elas autoridades locais como o prefeito Júlio César Nigro Mazzo, o vice-prefeito José Luis Kawachi, os secre-tários Clóvis Mancinelli (Secretaria Municipal de Habitação e Planejamento) e José Antonio Avelino (Secretaria Municipal de Indústria e Comércio) e o presidente da Associação Comercial de Itápolis Celso Augusto Nigro Mazzo.

As empresas fornecedoras estavam representadas pelos diretores da Duas Rodas, Marvi, Riberdoces, Polar Distribuidora, Dipal e Skalla. E os sorveteiros por mais de 130 sorveterias itapolitanas com seus respectivos familiares, fixados no município, na capital e em outras 115 cidades do interior do Estado de São Paulo.

“Fomos à feira Sigep em Rimini/Itália para ver como os italianos fazem o seu sorvete e nos interar das inovações deste mercado, falan-do pessoalmente com algumas empresas de matéria-prima italiana”, diz Leandro demonstrando o comprometimento da empresa com o que há de melhor no mercado sorveteiro.

Como convidado especial, o chef gelatiere Frederico Jardim Samora, integrante da equipe que representou o Brasil na Sigep/ Itália, ganhadora em Rimini da melhor casquinha na Copa Mundial do Gelato (2006) e do Prêmio Imprensa de Gelato in Távola (2009), não pôde deixar de elogiar a união dos sorveteiros itapolitanos, “Eu fiquei impressionado com a organização e principalmente com a união dos chamados, “sorveteiros filhos de Itápolis”! Esta é a maior prova de que quando temos um sonho e nos unimos em prol do mesmo objetivo podemos nos tornar grande!” Frederico lembrou ainda que “nós sorveteiros podemos nos considerar químicos, pois realizamos reações químicas na elaboração do sorvete, dosando cada ingrediente de forma a obter um sorvete de melhor textura e maior qualidade. Somos profissionais do gelato”.

Segundo Roberto, “A CENEI terá um pacote de atrativos, que através do volume de compras, irá reduzir preços e melhorar as con-dições de pagamento. O pacote prevê financiamento para reforma e/ou ampliação, aberturas de novas unidades; aquisição de máquinas, móveis e equipamentos; além de parcerias com empresas para pro-mover ações de estímulo de consumo e venda do sorvete”.

Informou também que a CENEI terá um centro de especiali-zação do sorvete, um laboratório artesanal com consultoria de um profissional do ramo, onde serão ministrados cursos de capacitação profissional aos associados, tanto para aqueles que já são produtores

de sorvete e busca o aprimoramento do seu trabalho, quanto para os que estão ingressando nesta profissão.

“Parcerias estão sendo definidas e quem se associar à CENEI terá toda a assessoria para o seu negócio”, finaliza Roberto.

Os sorveteiros itapolitanos foram homenageados já na recepção do teatro, onde havia um painel com fotos da fachada de 137 sorve-terias itapolitanas, representando mais de 100 cidades dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Para o Sr. Valdir Oliveira da Sorveteria Nova Delícia, “A Central beneficiará pequenos produtores proporcionando-lhes poder de com-pra, minimizando o custo de matéria-prima e aumentando a margem de lucro do produto final”.

Os irmãos Carlos e Marcelo Mateoli, proprietários da Sorveteria Itápolis na capital de São Paulo, iniciaram no ramo do sorvete auxi-liados pela Sorveteria do Zé de Itápolis, comprovando a união dos itapolitanos, demonstram receptividade ao projeto da CENEI e com-plementam que “atitudes como esta e sua dedicação à união de forças destes produtores, nos deixam felizes e nos animam a continuar cres-cendo e acreditando no motivo pelo qual a cidade de ITÁPOLIS já é considerada a CAPITAL NACIONAL DO SORVETE”.

O I Encontro de Sorveteiros Itapolitanos teve seu encerramento com um jantar no Rotary Club de Itápolis.

A CENEI (Central de Negócios de Itápolis), juntamente com a Prefeitura Municipal, irá promover mais eventos envolvendo esta área. Um dos eventos a ser realizado ainda este ano será a 1ª Copa Nacional de Sorvete em Itápolis, firmando-a como “Capital Nacional do Sorvete”.

Maiores informações:Central de Negócios de Itápolis

Tel.: (16) 3262-1800/3334

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clientes que vêm de outras cidades para apreciar nossos sorvetes”. Com os novos produtos e as novas instalações, atrai novos clientes e a cada dia vem conquistando um público de maior poder aquisitivo, sem perder o foco dos clientes antigos, sabe que os clientes sempre buscam por novidades, variedades e qualidade.

Assumindo uma jornada diária de 16 a 18 horas, a família abra-çou com carinho e responsabilidade o compromisso. Nos meses de maio, junho e julho, quando o movimento da loja é mais tranquilo, eles aproveitam para por ordem na casa, visitar feiras e fazer algu-mas mudanças, preparando-se assim para a próxima temporada. Em junho, fecham por 10 dias para o merecido descanso.

A loja hoje comporta mais de 80 pessoas sentadas e conta com 96 sabores de sorvete de massa, entre eles alguns sabores diet, alguns livres de lactose elaborado à base de soja, outros light zero açúcar e também uma linha de sorvetes tipo italiano. “aqui o clien-te sempre vai encontrar uma novidade”. Já os picolés que fazem a alegria da garotada conta com 33 sabores além dos diets, e este número deverá crescer para a próxima temporada.

No inverno elaboram alguns sabores com bebidas alcóolicas como por exemplo: caipirinha, martini com cereja, Domec ao creme de rum, Amarula, abacaxi ao vinho, champanhe com figo, vinho.

Valdir é quem produz o sorvete e administra o seu negócio, ficando sua esposa encarregada do atendimento. De malas prontas para visitar a Fithep Mercosul 2009 e com planos de ir para a Sigep 2010, ele enfatiza a importância de se manter atualizado, “ Com três anos estamos parando de engatinhar e dando nossos primeiros passos, nós não temos um “mestre sorveteiro”, mas sim pessoas com muita vontade e paixão por aquilo que fazem, buscando informa-ções de todos os canais, revistas, internet, feiras, auxilio técnico etc., para estar sempre perto de tudo o que o mercado oferece”.

Quando questionado se está satisfeito com a profissão de sor-veteiro, em sobressalto afirma “Amamos o que fazemos, coloca-mos à frente de tudo nossa dedicação e respeito pela nossa empresa e, ainda este ano vamos inaugurar nossa segunda loja na região de Ribeirão Preto”.

A família mantém até hoje a tradição de ao final do expediente na sorveteria, sentar e discutir tudo o que aconteceu durante o dia, e planejar como será o próximo.

A pequena sorveteria em Bauru foi o ponto de partida para a família de Valdir Oliveira, loja que na época estava composta por cinco mesas, alguns freezeres e um cardápio

com mais ou menos 35 sabores. As instalações eram simples e não tinha nenhuma fachada.

Natural de Itápolis, Valdir que trabalhara no ramo de bebidas, fazendo vendas, representação e distribuição, enfrentou algumas difi-culdades logo superadas pela sua experiência e empreendedorismo, elementos decisivos para o que hoje é a Sorveteria Nova Delícia.

Um distribuidor sugeriu a contratação de um consultor técnico em manipulação. Valdir aproveitando mudanças técnicas fez tam-bém mudanças no visual e a sorveteria caiu no gosto do público.

Depois das mudanças visuais e a otimização dos produtos, a Sorveteria Nova Delícia passou a atingir um público maior, “temos

“A arte de fazer sorvete”“É gratificante para mim, ver as pessoas apreciando o sorvete que produzi. Posso ver em seus rostos, o prazer,

a satisfação e a alegria, reforçando ainda mais o meu carinho pela arte de fazer sorvete”.

Valdir Oliveira

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As instalações da Sorveteria Itapolitana são outro indício de res-peito ao cliente. Não basta ter um bom produto, precisa servi-lo bem, oferecer um bom atendimento e ambiente adequado. Um grande bal-cão em granito e plantas bem cuidadas ornam o ambiente. As mesas e cadeiras modernas e confortáveis, televisão, loja grande e arejada, são convidativos para uma reunião de família, entre amigos, e até mesmo uma paquera, momentos felizes regados a deliciosos sorvetes.

Falar sobre uma das sorveterias de Itápolis é o mesmo que come-çar pelos dedos das mãos para tentar explicar o corpo inteiro. A árvore genealógica, com ascendentes e descendentes italianos,

pode representar o fluxo dos negócios da família no mercado sorvetei-ro. Foi preciso seccionar a história para não perder o foco e centralizar na Sorveteria Itapolitana.

A Sra. Valdevina Colombo Lopes, casada com o Sr. Francisco Lopes Filho, proprietários da Sorveteria Itapolitana, está no mercado sorveteiro há 20 anos, mas sua família está há muito mais tempo. Seu pai Alexandre Colombo foi o fundador da Sorveteria Palácio do Sorvete, que hoje está espalhada por outras cinco cidades do interior de São Paulo, Itápolis, Jaú, Brotas, Descalvado e Santa Cruz do Rio Pardo. A marca Sorveteria Itapolitana tem dez anos, e o casal de empresários com a ajuda dos filhos e noras, unidos como uma grande família italiana.

Fazer sorvete é herança genética nessa família onde cada um tem a sua especialidade, Renilson Flávio Lopes é produtor dos sorvetes, Robson Lopes é o “garoto de marketing” e encarregado das vendas.

Mesmo com a grande concorrência na cidade que tem uma sor-veteria em cada esquina, a Sorveteria Itapolitana atinge um volume de venda correspondente a 5 mil litros de leite/mês. Em Itápolis, as pessoas têm o hábito de consumir sorvete. As sorveterias são pontos de encontro e é comum o cliente “jantar sorvete”. Isso mesmo, os itapolitanos sabem que sorvete é um alimento nutritivo, e substituem uma refeição, por uma generosa porção de sorvete. Sabores como leite ninho, trufa, torta de limão, creme de Paris e chandelle, são os mais vendidos na loja.

Sorveteria Itapolitana

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FITHEPMOTOR DO MERCADO

WFITHEP MERCOSUL ARGENTINA. Esta feira reco-nhecida como líder em seu segmento na América Latina reúne mais de 15.000 compradores profissionais

de toda a região. É uma feira especializada cujo objetivo é apresen-tar a inovação em tecnologias, equipamentos, mobiliário, acessó-rios, matérias primas, aditivos, serviços para os setores de padaria, sorveteria, doceria e confeitaria, de pizzaria, fábricas de massas e produtos de catering. Sua localização, nos quatro pavilhões cen-trais de Costa Salguero (Av. Costanera e Salguero, Capital Federal) permitirão o acesso do público que chegarão de carro ou de avião, do interior do país e do exterior já que o Aeroporto Jorge Newbery se encontra a cinco minutos do Centro de Exposição.

Os cento e cinquenta expositores representam aproximada-mente 500 marcas diferentes de produtos entre os que se encon-tram líderes e novos concorrentes que entram no mercado.

As atrações da FITHEP já são um clássico. Os visitantes terão acesso direto aos Campeonatos Nacionais de Confeitaria Junior e Sênior, ao Campeonato da Melhor Empanada, outro da Melhor Pizza e ao Campeonato da Padaria. Os sorveteiros poderão reunir-se na área reservada para a Associação de Sorveteiros artesanais, AFADHYA, onde se realizarão elaborações e degustações com produtos inovadores.

Uma feira especializada

Contar com feiras profissionais é uma exigência do mercado que a cada dia está mais segmentado. Os compradores assistem a acontecimentos diretamente vinculados com sua atividade e onde entrarão respostas concretas. Ali, cada empresa expositora conta com técnicos qualificados, linhas novas de produção, demonstra-ções práticas, preços promocionais, e todo o tempo para atender as consultas dos possíveis usuários.

A realização de feiras especializadas tem seu fundamento nesta relação direta e pessoal que o comprador estabelece com seu fornecedor. Assim funciona FITHEP e por isso é a feira que mais contatos que culminam em operações comerciais tem em relação com outras mostras semelhantes.

Para alcançar este êxito comercial os organizadores têm desen-volvido um sistema de convocação dirigido exclusivamente ao perfil esperado. Segundo Laura Galli, coordenadora da FITHEP, “temos desenvolvido um sistema pelo qual enviamos convites aos grupos diretamente interessados na oferta da feira e a inscrição “on line” só se efetiva a partir da comprovação da relação com algum dos setores”.

Por outro lado, os expositores são todos representantes de matérias primas e tecnologias dos setores convocados. A partici-pação do mesmo universo de compradores e vendedores é a chave do êxito da FITHEP. Mas também a possibilidade de apresentar atrações profissionais de alta qualidade como os campeonatos porque outorgam um valor agregado inegável.

Os CampeonatosHá muitos anos a Publitec, organizadora da FITHEP, mantém

vínculos diretos com organizadores de feiras do mundo rela-cionados ao mesmo tema. Graças a isso, participa com equipes nacionais nos principais campeonatos de Sorveteiros, Confeiteiros e Padeiros. As feiras SIGEP (Itália), SIRHA (França) e Europain (França) contaram com a presença de profissionais argentinos desejosos de competir com os melhores do mundo. Desse vínculo

ANÚNCIOGADELHA

FALTAAnúncio

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surgiram relações de boa amizade com grandes mestres que marcam as tendências no mundo doce. Os mesmos têm sido convidados a fazer parte do júri dos campeonatos na FITHEP. Personalidades como Gabriel Paillason na confei-taria, Mauro Petrini em sorveteria, Chaboissier em panifi-cação e confeitaria estariam quase confirmados para visitar a argentina e fazer contato com os artesões e profissionais do

país. Além da honra que significa a participação dos mestres é a oportunidade de dialogar e incorporar novas visões ao campo concreto das elaborações.

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I N O C U I D A D E

Além das moscas, os insetos voadores mais freqüentes em áreas urbanas são as mariposas, formigas voado-ras, mosquitos, abelhas, vespas, percevejos verdes,

pirilampos, traças, carunchos, besouros, libélulas e cigarras, entre muitos outros. Qualquer um desses insetos que entre em uma sala de hospital, em um lugar de preparação de alimen-tos, em um restaurante, ou em uma sala de uma escola pode resultar contaminante e perigoso para as pessoas.

Não obstante, o principal objetivo com que se empregam as armadilhas de luz é para o controle das moscas, as que se considera os insetos com maior nível de risco. Se bem que há várias espécies de moscas, neste caso nos referimos à tão inoportuna mosca caseira comum (mosca doméstica), que é a que mais freqüentemente aparece e que é uma conhecida transmissora de doenças. Este inseto tem quatro etapas de vida: ovo, larva, polpa e adulto. A fêmea deposita em torno de 150 ovos em cada postura, fazendo isso geralmente sobre fezes frescas de animais ou sobre material orgânico em decomposição, que pode ser a lata de lixo. As larvas saem dos ovos e se alimentam durante oito dias no lugar onde foram depositados os ovos.

Posteriormente buscam um lugar seco e seguro para “amadurecer”, este lugar pode estar isolado de onde foram depositados os ovos. Alguns dias depois da formação da pulpa se transformam em adultas.

Os insetos voadores são os de mais difícil controle para as indústrias alimentícia, frigorífica e gastronômica em geral. Para controlá-los primeiro se deve trabalhar sobre o sistema de higiene e limpeza do local de trabalho. Tanto interna com externa. Isto propõe impedir que evoluam as etapas de seu ciclo de vida. Em segundo lugar se deve aplicar as medidas de exclusão, quer dizer fechar todas as aberturas e possíveis lugares de acesso de insetos voadores. Isto se poderá fazer com fechamentos fixos, malhas, etc., e nas aberturas de passagem contínua se utilizarão cortinas

de PVC, cortinas de vento, portas vai-vem ou porta dupla, entre outras possibilidades. Também se pode trabalhar com a pressão positiva do ambiente. Só depois disso tem que se ocupar dos adultos que estão dentro do local de trabalho, quer dizer de todos aqueles insetos voadores que hajam transposto as barreiras mencionadas.

Saber que as moscas pousam sobre fezes e que se ali-mentam de lixo é suficiente para advertir que transportam em seus corpos grande número de bactérias. Existem três formas pelas quais as moscas podem transmitir patógenos.

1) Através de sua superfície corporal (patas e partes bucais) já que estão cobertas de espinhos e pelos nos quais o material contaminado se adere e é transportado.

2) Por regurgitação de comida como prelúdio ao alimentar-se, já que é comum que uma pequena gota da comida mais recente seja vomitada sobre o substrato.

3) Por ingestão e defecação de patógenos, uma das vias potenciais mais importantes, já que o agente infec-cioso se conserva dentro do organismo do inseto.

Desta maneira, podem transmitir enfermidades como a tifóide, desinteria, diarréia infantil e outras provocadas por estreptococos e estafilococos. Apesar deste risco real, o problema mais sensível que ocasionam as moscas para o setor alimentício e gastronômico é o psicológico, já que sua presença na proximidade de alimentos provoca asco e repulsa. A satisfação do cliente neste sentido deve respon-der à equação: presença de moscas = zero.

As moscas adultas podem viver até 40 dias, dependen-do das condições de umidade, alimento e temperatura.

Durante o verão pode-se produzir de 10 a 12 gerações. As moscas se alimentam de fezes, lixo, fruta em decompo-

Armadilhas de Luz UV para insetos voadoresEng. Agr. Gustavo Ivan Adamec – Diretor Técnico de Serviços Ambientais Buenos Aires – S.R.L.

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sição e de qualquer outra coisa que sirva de alimento para o homem, têm partes bucais absorventes e se alimentam regurgitando sobre seus alimentos fluídos que dissolvem os mesmos, para posteriormente ingeri-los. Em geral, as fontes de larvas de moscas caseiras se encontram dentro da distância de uma quadra dos lugares em que pululam os adultos, ainda que em lugares despovoados, as moscas às vezes podem viajar por vários quilômetros. Além da mosca caseira negra acinzentada, pode-se encontrar outras classes de moscas cujo controle é basicamente o mesmo.

As armadilhas de luz são um dos meios mais efe-tivos no controle de insetos voadores. Eles têm seus sistemas visuais adaptados para serem especialmente sensíveis à porção ultravioleta (UV) do espectro ele-tromagnético, e durante milhões de anos tem feito uso da luz ultravioleta para guiar-se. Do ponto de vista bio-lógico isto tem significado para muitos insetos o sacri-fício da visão na porção vermelha do espectro (o outro extremo do espectro visível). A luz ultravioleta está classificada como a radiação que tem uma longitude

entre 10 e 400 nanômetros (nm); fica fora do campo de visão dos humanos e está imediatamente ao lado da zona de espectro visível que corresponde ao violeta, daí o seu nome particular de fototropismo, ainda não se trata realmente de um tropismo (termo reservado para os seres inanimados) mas uma “taxia”.

Dentro do espectro da luz, há uma série de categorias. A luz azul, por exemplo, tem uma longitude entre 450 a 500 nm, a luz verde de 500 a 560 nm, a laranja entre 600 e 650 nm, e a vermelha entre 650 a 700 nm.

Note-se no gráfico 3 que ao lado da luz visível há uma classificação que corresponde ao UV longe (farUV), UV médio (middle UV) e UV perto (near UV). A UV longe é utilizada em aplicações científicas (fundamentalmente como germicida). A UV média é normalmente empregada em lâm-padas para bronzeamento de pele, porque está na classifica-ção UV que emite o sol. A classificação UV perto, que vai de 3500 a 4000 angstroms (ou 350 a 400 nanometros), é também conhecida em jargão como “luz negra”. E a que se aproveita para atrair insetos voadores, considerado por sua vez como a classificação mais inócua para os seres humanos.

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Armadilhas de luz para insetos voa-dores.

Existem no mercado três tipos de armadilhas de luz para insetos voadores, mais especificamente para mos-cas; a armadilha eletrocutora, a armadilha com placas adesivas, e a armadilha elétrica adesiva. A armadilha eletrocutora (“Zapper”) atrai as moscas com tubos ultra-violetas, quando a mosca pousa sobre um filete condutor, uma corrente de alta tensão a atravessa e mata.

A armadilha adesiva possui uma prancha com cola onde as moscas ficam grudadas ao pousarem e final-mente morrem. Quando estas pranchas ficam saturadas devem ser substituídas. Finalmente existe um terceiro tipo híbrido, patenteado por “Vector” que possui uma placa especial que recebe a cada oito segundos um pulso elétrico de baixa voltagem capaz de atordoar o inseto que tem contato com ela, que cai sobre uma placa adesiva onde fica grudado e morre.

Todas elas são efetivas, mas na armadilha eletrocutora o inseto virtualmente “explode” ao ser atravessado pela corrente e seus pedaços caem fora do equipamento.

Este detalhe é o motivo pelo qual se desaconselha totalmente seu uso em lugares onde se manipulam alimentos, já que a projeção de partes do inseto pode

alcançar de 1,5 a 2 metros de distância. A armadilha de luz adesiva tem se tornado praticamente um stan-dart no mundo para uso em lugares onde se manipu-lam alimentos, já que tem sido concebida especial-mente para a indústria alimentícia.

O equipamento deve ser instalado preferencial-mente a não menos que 1,5 metros do piso e até 2 metros de altura. Não se deve instalar perto de seto-res que concorram com forte luz artificial ou natural e não deve ser desligado em nenhum momento para que a captura seja mais efetiva. Estas armadilhas atraem aos insetos voadores graças à emissão de luz UV e a captura se dá de forma silenciosa nas placas adesivas. Os tubos são de baixo consumo. Normalmente trabalham com dois tubos UV de 15w, que devem ser substituídos uma vez ao ano. Os inse-tos uma vez capturados são retirados intactos junto com a placa adesiva, evitando-se o contato direto e o desmembramento dos mesmos. Seu uso é ideal para áreas processadoras de alimento, restaurantes, super-mercados, refeitórios, hospitais, cozinhas, etc.

Mais informaçõesServiços Ambientais Buenos Aires S.R.L.

(Tel.: (5411) 4627-1313

Aumento da vida útil da parte mecânica da máquina, pelo uso de rampas de aceleração e desaceleração.

Possibilidade do uso de saída digital no caso de conge-lamento da massa, acionar a proteção e desligar automa-ticamente a máquina evitando a quebra dos dispositivos mecânicos.

O inversor monitora continuamente a corrente que vai para o motor evitando que ele queime por sobre corrente, caso o seu eixo trave.

O inversor monitora a tensão da rede e indica quando ela está muito baixa para o funcionamento do equipamento.

Possibilidade de encontrar a velocidade ideal para a apli-cação. Uma vez ajustada e fixada.

A programação do inversor pode ser personalizada para incluir funções de controle requeridas para máquinas de sorvetes e milk-shake.

O Inversor InControl gera redução de custo e aumento de confiabilidade nas máquinas de sorvete atuais. Isto é alcan-çado através da integração de diversas funções de controle e proteção no inversor, como por exemplo, temporização, monitoramento de corrente e outras requeridas em máquinas de sorvetes e milk-shake.

Soluções para Máquinas de Sorvetes

Esses produtos são compostos por uma linha de Inversores de Frequência para o controle de velocidade de motores de indução e uma ampla linha de termômetros e controlado-

res de temperatura. Tanto os produtos da linha de Inversores de Frequência quanto os da linha de Controladores de Temperatura, são amplamente utilizados em máquinas para a produção de sor-vetes e milk-shakes. Para o monitoramento e controle de tempera-tura, a Incontrol está lançando os controladores da série G Color. Os controladores Série G Color, possuem uma característica única entre os concorrentes, que são seu display colorido que muda de cor automaticamente de acordo com a temperatura medida ou de acordo com o modo de funcionamento do aparelho.

Para atender as aplicações dos mercados de sorvete a InControl possui soluções competitivas e confiáveis, desenvolvi-das para dar praticidade e segurança nos mais variados sistemas de automação industrial.

Um dos problemas ligados às máquinas de sorvetes é a ali-mentação com rede monofásica, pois os motores mais adequados para esse tipo de aplicação são os trifásicos, por suportarem um regime de serviço com mais partidas, além de serem mais econô-micos, leves, compactos e duráveis que os motores monofásicos, sendo que os motores monofásicos não se adequam à aplicação por não suportarem um alto número de partidas.

Para solucionar esse problema a InControl possui uma linha de Inversores de Frequência da série XF com entrada monofásica e saída tri-fásica. Só isto já viabi-liza o uso dos inver-sores, mesmo sem ter a necessidade de variar a velocidade. Porém o uso dos Inversores proporcio-na mais benefícios para o uso das máquinas de sor-vetes e milk shake como destacados ao lado:

I N O VA Ç Ã O

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

Para oferecer soluções que contribuam para a competitividade dos fabricantes de equipamentos para a produção de sorvetes e milk-shake a InControl desenvolveu produtos específicos para o controle e automação desses equipamentos.

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O mercadoargentino de alfajores

Há muitos anos que os argentinos de todas as idades são consumidores deste singular alimento. Agora tem começado a transitar com firmes perspectivas a

possibilidade de exportação, colocando a disposição de todo o mundo um produto que vai convertendo-se em um novo emblema dos alimentos argentinos.

O artigo 132 do código alimentar Argentino define como alfajor “o produto constituído por dois ou mais biscoitos, bolachas ou massa assada, separadas entre si por recheios como marmeladas, geléias ou outros doces, podendo ter um banho ou cobertura exterior.” Descreve assim um produto filho da confeitaria árabe, transferido para a Espanha, e que fincou raízes tão firmes na Argentina que se converteu em um produto típico do país.

Lic. Maria José Cavallera – Dirección de Industria Alimentaria

Existem testemunhos de sua preparação nos conventos de Córdoba colonial, e são conhecidos relatos de seu consumo entre os convencionais que juraram a Constituição Nacional em 1853, na cidade de Santa Fé.

O alfajor é seguramente um dos melhores expoentes do setor industrial das guloseimas já que brinda por seu preço de compra uma excelente relação custo / benefício. Atualmente suas apresentações somam dezenas, e o consumo é de características massivas, é tanto que a produção tem acompanhado as mudanças de hábitos e níveis de compra dos argentinos. Podem identificar-se esse sucesso conferindo-se os marcos importantes que se registraram na última década.

O lançamento, por parte de várias marcas, do “alfajor triplo”, cujo antecessor é o pioneiro alfajor santafesino, que sempre teve essa apresentação. Esse produto “triplo” (assim chamado porque é feito com três bolachas separadas por duas camadas de doces), ganhou as bandejas dos quiosques no período 1999-2000 e é consumido freqüentemente como almoço ou merenda rápida e econômica.

A apresentação do “alfajor mini”, dirigido a captar os consumidores que fazem dietas baixas em calorias e buscam produtos gratificantes que sejam de pequenas porções.

Começaram a aparecer nos quiosques durante 2005, para difundir-se com mais força em 2006. Este alfajor não compete dentro da categoria de alfajores simples ou triplo, mas o faz bem com os lanches ou com as barras de cereais. Os alfajores são uma das categorias de produto mais ativas do mercado das guloseimas e a principal enquanto a participação dentro do correspondente al rubro chocolate.

Sua elaboração corresponde a um importante e heterogêneo conjunto de empresas, desde grandes empresas alimentícias multinacionais e nacionais, até um numeroso conjunto de pequenos e médios estabelecimentos familiares disseminados em todo o território nacional.

Existe um interessante mercado de alfajor artesanal, com distribuição limitada devido a sua pequena escala de produção e também marcas exclusivas de zonas de turismo cujo produto se vincula a determinadas características de cada região.

P R O D U T O

O alfajor é a categoria de guloseimas que mais incrementou seu consumo nos últimos tempos e, boa parte de suas principais indústrias tem vendido toda sua produção sem ter alcançado todavia o teto de consumo.

Segundo informações do Ibope Argentina-TGI Argentina, de maio a outubro de 2007, mais de 34% da população Argentina consome alfajores, a um ritmo que chega aos 11 milhões de unidades diárias. O consumo de 52% corresponde à população de baixa renda, que consome em média um alfajor por dia. Mas da metade dos alfajores de todo o país são consumidos na cidade de Buenos Aires e seus arredores.

As pesquisas permitiram comprovar que as mulheres consomem mais alfajores que os homens, enquanto as crianças e jovens de 12 a 19 anos dão conta de 24% do total . Segundo informações das empresas do setor, este segmento prefere os alfajores triplos recheados com doce de leite.

Cabe assinalar que o estudo não revela os menores de 12 anos, que segundo as empresas fabricantes são importantes consumidores.

Fontes privadas estimam que na Argentina a primeira compra independente se realiza aos 8 anos e a alternativa que as crianças elegem para gastar o dinheiro estão entre as balas, alfajores, chocolates, jogos e brinquedos.

Existe uma ampla variedade de apresentações e qualidades que permitem uma variada oferta de preços ao consumidor. Qualquer um pode comprovar que as bandejas dos quiosques destinam um importante espaço para exibir a variedade de sabores, tamanhos, preços e marcas que integram a oferta de alfajores.

P R O D U T O

Gráfico 2

Os alfajores são principalmente alimentos de “compra por impulso”, por isso é que a exibição no ponto de venda deve ser cuidada e atrativa. As empresas procuram apoiar a comercialização com um forte investimento promocional. Dados privados revelam que em 2007, foram investidos mais de 15 milhões de pesos em ações publicitárias.

Gráfico 1

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P R O D U T O

Fronteiras aforaFaz alguns anos, os empresários do setor começaram a

explorar a possibilidade de que este produto, com tanta tradição argentina, pudesse ser comercializado no exterior. Os alfajores começaram a serem exportados inicialmente para os países vizinhos, onde já eram conhecidos e logo se apontou para destinos mais distantes. Atualmente os alfajores argentinos podem ser encontrados em mais de 40 países, entre eles Brasil, Israel, Estados Unidos, França e Austrália.

Em 2007, foram exportadas 4810 toneladas avaliadas em 9,2 milhões de dólares, marca que representou o record histórico na vendas de alfajores em volume e valor.

O valor médio por tonelada exportada cresceu 6% em 2006, alcançando 1917 US$/tonelada, o que mudou a tendência decrescente que se observava desde o início do qüinqüênio. A informação consolidada do ano 2007 (gráfico 2) mostra que a indústria de alimentos e bebidas cresceu 3,3% mais que o total dos produtos industriais. Continuando com a mesma análise, a comparação entre o crescimento das exportações de alfajores em relação à indústria de guloseimas e ao total da indústria de alimentos e bebidas, permite observar que em 2007, a categoria “alfajores” superou expressivamente a variação alcançada pelo resto dos setores em questão, alcançando um crescimento de 45% em valor e de 37% em volume no ano de 2006.

De acordo com diferentes fontes se registra uma crescente demanda deste alimento em vários países da América Latina e Europa.

Ao analisar as operações de 2007 por destinos, verifica-se que 77% das vendas externas totais em dólares se concretizaram com os países limítrofes, e que mais da metade delas se realizaram

com Chile. Nosso vizinho andino é, desde o ano de 2005, o maior comprador de alfajores argentinos.

No período de janeiro a maio de 2008, foram concretizadas operações de 2.110 toneladas, avaliadas em 4,3 milhões de dólares. Foram exportados 55% e 53% mais em volume e valor, respectivamente, que nos primeiros cinco meses de 2007. Os valores fechados em 2008 são aproximadamente a metade do total exportado no ano passado, informação que confirma a demanda crescente e sólida que existe no mundo pelos alfajores argentinos.

Artigo extraído da revista Alimentos Argentinos nº 42

A função do leiteagora e no futuro.

Em muitos lugares, o papel do leite só é ser processado e embalado de forma segura para estar disponível para os consumidores. Mas em outras regiões do

mundo a satisfação, a comodidade, a saúde e a atração devem ser agregados à receita.

A cultura, a alimentação e os estilos de vida influenciam nas condições de comercialização dos produtos lácteos e, em determinados casos, podem conduzir a uma redução da quota de mercado de um produto, ainda que este seja importante. No caso do leite, quando a demanda diminui, se faz necessário criar novas estratégias e encontrar-lhe novas funções.

O papel que desempenha o leite, à curto prazo, em grandes zonas do mundo, como Índia, Paquistão, o Oriente Médio e África, é só o de ser processado e embalado para estar acessível de forma fácil e segura, ainda que no mundo mais desenvolvi-do objetivos como a comodidade, saúde, melhora no estado de ânimo e a satisfação condicionem o futuro dos produtos lácte-os. À longo prazo a inovação se concentrará na investigação e exploração de componentes específicos do leite. Os ingredientes lácteos não só se incluirão nos produtos lácteos tradicionais e nutritivos, mas também aparecerão combinações com outros produtos que criarão uma nova gama de alimentos e bebidas inovadoras e nutritivas.

A Função do leiteTenho sede? Tenho fome? O que posso tomar que esteja à

mão? Estas são algumas das perguntas que se fazem os consu-midores. Quase sempre a resposta é a escolha de água, suco ou refresco. Mas segundo um estudo americano realizado pelo DMI (Dairy Management Inc) em 2006, poderiam escolher igualmen-te produtos lácteos. Existem quatro campos onde os produtos lácteos podem ter uma grande cota de mercado: no de bebidas saudáveis, em produtos substitutos de comida, em produtos para recuperação física; e em produtos para comodidade e prazer.

Bebidas saudáveis: saúde e bem estarO fato de a saúde estar na moda faz com que o futuro do leite

como elemento naturalmente saudável seja muito promissor, e também os produtos em suas diferentes combinações de produtos saudáveis. Os alimentos orientados para a saúde podem classifi

Tetra Pak

L Á C T E O S

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car-se em função de três preocupações básicas dos consumidores: a primeira inclui aspectos concretos com os produtos funcionais; a segunda é a saúde geral com produtos saudáveis; e a terceira, a saúde relacionada com o aspecto físico, atra-vés de produtos para controlar o peso e baixos em calorias. O papel do leite é obvio nas três categorias, tanto em seu estado natural e nutritivo como quando serve de base para produtos inovadores.

Substituto das refeições

Pode-se substituir uma refeição e equilibrar uma dieta ruim ou um estilo de vida menos saudável com produtos lácteos nutritivos e inovadores. O mercado de produtos para substituir comida está crescendo rapidamente na venda por varejo, mas também na venda de alimentos para cuidar da saúde e para pacientes con-valescentes. As soluções de processamento e embalagem asséptica que oferecem alimentos seguros e embalagens higiênicas de longa vida convertem os produtos lácteos em superiores dentro desta categoria.

Recuperação física: aumentar os níveis de energia.Outro papel do leite é o de ser fonte de energia, em parte para aumentar os

níveis de energia vinculados com o entretenimento ou atividades físicas, e em parte para prevenir ou tratar a falta de energia. O cansaço está entre as três preocupações mais importantes do mundo industrial e é um grande risco para a saúde. O leite com suco de frutas é uma grande combinação que atrai aos consumidores que necessi-tam de um complemento de sua energia.

Produtos lácteos: cômodos e satisfatóriosOs produtos lácteos têm a seu favor que são saborosos, nutritivos, funcionais,

versáteis e valiosos, além disso, ninguém questiona seu papel na cozinha para com-binar bem com diferentes sabores. Algo emocionante acontece quando o leite se transforma em um molho, um aperitivo, uma sopa ou em uma sobremesa que com nata ou manteiga se converte em uma experiência, todavia mais completa. Os dife-rentes estilos de vida e a falta de tempo aumentam a necessidade de conveniência, mas também a necessidade de um produto satisfatório. As pessoas com uma vida ativa, por vezes, comem lanches entre as refeições e precisam de lanches saudáveis, produtos feitos na medida e embalagens seguras, fáceis de carregar e com um sis-tema de abertura cômodo.

O leite como matéria prima.Quando se processa o leite, os subprodutos produzem ingredientes valiosos.

Por exemplo, o soro é um derivado da fabricação do queijo que antes tinha pouca demanda. Agora as saudáveis proteínas do soro são usadas como um suplemento da dieta de esportistas e como ingrediente de diversos alimentos. O soro também tem demonstrado ser um excelente substituto da gordura na fabricação de vários produtos lácteos. As indústrias lácteas inovam e produzem uma ampla gama de ingredientes para aumentar e desenvolver o conteúdo de outros produtos lácteos. Os ingredientes do leite produzem aditivos saudáveis e benéficos para muitos outros alimentos e bebidas, como por exemplo, sopas, molhos, sobremesas, refrescos, sorvetes ou aperitivos.

Todo o mundo quer sorveteO sorvete tem-se se convertido em uma das sobremesas mais populares em

todo o mundo. A cada ano se consomem mais de 16 milhões de litros de sorvete...

L Á C T E O S

e as cifras aumentam. Picolés, cones, copos, sorvetes em massa, tubos, sorvetes com palito, em caixas ou embalagens múltiplas, familiares, em todas as formas, tamanhos e sabores, multiplicam-se para satisfazer aos consumidores jovens e adultos de todo o mundo. O valor do leite aumenta muito quando se transforma em sorvete.

Paixão pelo queijo

A história do queijo vem sendo documentada durante milha-res de anos e vêm se desenvolvendo mais de mil variedades, características de diferentes partes do mundo. A grande populari-dade do queijo se deve aos números e ricos sabores, à diversidade, a seu alto conteúdo nutricional, à sua facilidade de transporte e a sua grande duração. Se transforma em queijo perto de um terço do leite que chega anualmente às centrais leiteiras do mundo e são necessários uns 10 kgs. de leite para produzir 1 kg. de queijo duro. Ao fazer queijo se utiliza a maioria dos componentes valio-sos do leite, deste modo e agrega valor ao leite.

DisponibilidadePara aumentar o consumo, os produtos lácteos devem estar

facilmente disponíveis. Os consumidores devem encontrar os produtos quando e onde os necessitam, não só nos armazéns ou supermercados. No mundo desenvolvido isto se traduz em sua

presença em aviões, trens, metrôs, teatros, escolas, locais de comida rápida e lugares onde surgem outros varejistas, como por exemplo a venda a domicilio ou pela Internet. A introdu-ção em colégios e institutos de máquinas de venda automática cheias de produtos lácteos seguros e nutritivos é uma maneira excelente para que tomar leite se converta em algo natural para crianças e adolescen-tes. Nos mercados menos desenvolvidos, a disponibilidade significa que os produtos lácteos embalados e seguros podem encon-tra-se em pequenas barracas que se vendam nas ruas e nos mercados tradicionais. Aqui onde o beneficio da longa vida repre-sente um papel essencial ao não necessitar armazenar-se nem distribuir com refrigeração e poder estar disponível para os consumidores em qualquer parte do país.

Extraído de:Tetra Pak Magazine nº 95

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Incorporação dos produtos ao estoque

A estocagem dos produtos deve ser feita sempre em filetes ou estrados,

Os produtos estocados devem estar identificados com o lote, data de recebimento e status, se estão ou não liberados para uso. A identificação deve ser em tamanho legível,

A organização do estoque deve respeitar o PEPS- primeiro que entra, primeiro que sai, de maneira que facilite o uso dos itens mais antigos no estoque. Os produtos devem ser organizados de maneira a evitar a mistura de lote, permitindo assim a clara identificação do lote de produto utilizado em caso de problemas no processo de produção,

Material de embalagem como bobinas de picolés e potes plásticos, apresentam eletricidade estáti-ca, atraindo poeira e cabelos que aderem em sua superfície, por esse motivo devem ser estocados embalados e protegidos,

A Matéria-prima que tenha sido parcialmente uti-lizada deve ter sua embalagem lacrada com fitas ou lacres plásticos, evitando-se assim, seu contato direto com o ar,

Corantes devem ser mantidos ao abrigo de luz inten-sa e direta, para que não percam suas qualidades.

Os produtos devem respeitar os limites de tem-peratura determinados por seus fabricantes. A validade de cada um é determinada pressupondo-se o respeito a esses limites, de maneira que desrespeitá-los pode diminuir sua durabilidade e causar modificações em suas características, como a perda de intensidade dos aromatizantes,

Seguimos, nesta edição, com a série de artigos inicia-da na edição 179 da Revista Sorveteria Confeitaria Brasileira, cuja finalidade é discutir tópicos de higiene

e segurança alimentar específicos à indústria de sorvetes.

Neste trabalho trataremos dos cuidados higiênico-sanitários no recebimento e estocagem de produtos para a indústria de sorvetes.

Recebimento e estocagem de materiais

Recebimento

O veículo que transporta produtos para a indústria de sorvetes deve estar limpo e higienizado.

Estes produtos não devem ser transportados junto com produtos químicos, lubrificantes, solven-tes, materiais de higiene e limpeza ou quaisquer outros que possam representar risco de contami-nação ou transferência de odores para os produtos destinados à fabricação de sorvetes.

O acondicionamento dentro do veículo de transporte deve oferecer o espaço necessário para evitar danos ao produto transportado. A temperatura durante o trans-porte, deve respeitar as recomendadas pelo fabricante do produto para que este mantenha suas melhores condições. Por exemplo, deve-se evitar transportar produtos refrigerados em veículos sem refrigeração,

A descarga dos produtos deve ser feita em paletes ou estrados, nunca diretamente no chão,

Quando o fabricante disponibilizar laudos de controle de qualidade, estes serão sempre úteis para verificar a conformidade dos produtos com os padrões estabelecidos; verificação que deve ser feita antes do recebimento dos produtos,

Higiene e segurança alimentar para a indústria

de sorvetes

B O A S P R Á T I C A S

Marcus Lima – Depto. Técnico Genkor

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Materiais auxiliares, como colas para embalagem de cartão, fitas gomadas, material de limpeza, tintas para datadores, e similares, devem ser man-tidos em salas isoladas de estocagem, distantes das matérias-primas e materiais de embalagem, respeitando as mesmas regras de estocagem já citadas,

Para a estocagem de caixas de papelão, recomen-da-se evitar que sejam armazenadas em grande quantidade dentro da área produção, mantendo-se o necessário para um curto período de produção, pois as ondas do papelão são ambientes propícios ao acúmulo de poeira e insetos.

O estoque de matéria-prima congelada deve ser feito em câmaras frigoríficas diferentes das de produtos acabados,

Transferência de produtos do estoque para a produção

A armazenagem de materiais para a produção nor-malmente é feita em área próxima à sala de pro-dução. Essa área, conhecida em algumas empresas como “estoque pulmão” , deve armazenar pequena quantidade de produtos, o suficiente para o perío-do de um dia,

Esta sala deve estar livre de umidade, portanto, fisicamente separada da sala de produção, que é normalmente úmida,

No estoque pulmão, os produtos devem obedecer às regras de estocagem já citadas neste trabalho.

Para evitar que o papel das embalagens de matéria prima entre nas áreas de manipulação, recomenda-se evitar a sua troca por baldes plásticos. Por se utilizar um único balde, acabam-se misturando diferentes lotes. Além desse, há o problema da barreira inadequada criada para a umidade e o ar, que é prejudicial para materiais como a glucose em pó. Por esses motivos recomenda-se retirar o papel kraft externo e manter as matérias primas nos seus sacos plásticos originais identificadas com seu respectivo lote,

Quando a retirada da embalagem externa for feita no estoque pulmão, estas devem ser rapidamente retiradas do local e levadas para a coleta de lixo ou

de reciclagem, que deve ser o mais distante possível das instalações de produção e estocagem de mate-riais, evitando-se assim a proliferação de insetos.

Prosseguiremos nas próximas edições, com os tópi-cos de higiene e limpeza na manipulação do sorvete.

Referências consultadasManual de boas práticas de fabricação da

Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos.

Portaria ANVISA RDC 267 – ano 2003, RDC 275, 2002, disponíveis para consulta no site www.

anvisa.gov.br

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A Ster Bom é uma empresa genuinamente poti-guar do ramo de gelados comestíveis. Iniciou suas atividades em 1992, com uma peque-

na sorveteria, quando o proprietário Antonio Leite, fugindo da aposentadoria, decidiu mudar o rumo da história.

Hoje, a pequena sorveteria conta com uma fábrica numa área de cinco hectares com maquinário e tec-nologia de ponta e o sorvete é um dos primeiros itens na lista de produtos fabricados pela indústria, que também virou marca de água mineral, picolé, gelo

Ster Bom Indústria e Comércio Ltda“Qualidade é o segredo de sucesso da marca Ster Bom, e a qualificação profissional,

o maquinário de ponta, a agilidade e a precisão na logística compõem o diferencial de nossos produtos”.

Antonio Leite

H I S T Ó R I A D E V I D A

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mineral, coberturas, casquinhas e waffer para sorvetes.

Além dos três mil pontos de vendas em supermercados e pequenos estabeleci-mentos, a indústria agora tem uma rede de 27 lojas próprias para vender os produtos que fabrica. O investimento em qualidade tem sido levado muito a sério duran-te todos esses anos. A indústria conta com um laboratório fixo para projetar e analisar os produtos, para assim ganhar mercados mais sofisticados, como os dos shoppings centers, e para o cumprimento das determinações da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A empresa também tem como diferen-cial de mercado a logística própria, que é composta por 40 caminhões que fazem a distribuição dos produtos em mais de três mil pontos de vendas espalhados por todo o Rio Grande do Norte, parte da Paraíba, Ceará e Pernambuco.

H I S T Ó R I A D E V I D A

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BOLO MOUSSE DE MARACUJÁ

BoloIngredientes:1 ½ xícara (chá) de suco de maracujá5 ovos100gr. de margarina2 xícaras de açúcar1 pitada de sal1 colher (sopa) de fermento em pó

Modo de fazer:Bata as gemas com a margarina e o açúcar até formar um creme homogêneo e claro, acrescente o suco, a farinha, o sal e bata até conseguir uma massa lisa. Junte as claras em neve e o fermento e misture sem bater. Asse em forno pré-aquecido por 30 minutos em média.

Mousse de MaracujáIngredientes:1 lata de leite condensado1 lata de suco de maracujá concentrado1 lata de creme de leite sem soro1 sachê de gelatina incolor e sem sabor dissolvida

Modo de fazer:Bata tudo no liquidificador e leve ao fogo até engrossar.

Ingredientes:ChantillyCobertura de maracujá com sementes da Top

MONTAGEM:Corte o bolo ao meio e regue com a calda, coloque a mousse e cubra com a outra parte do bolo já umedecida. Cubra o bolo com o chantilly e coloque por cima a cobertura de maracujá com sementes de maracujá

TORTA DE SORVETE BRIGADEIRO Receita: Sorveteria Nova Delícia

Ingredientes Quantidade

sorvete de brigadeiro 4 litros

doce brigadeiro 500g

Para decorar Quantidade

chantily quanto baste (q.b.)

morango 2 unidades

calda de chocolate 200 ml

geléia de brilho q.b.

chocolate granulado q.b.

Modo de preparoNuma embalagem de 20cm de diâmetro, monte a torta com duas camadas de sorvete, com recheio de doce de brigadeiro. Leve ao freezer por duas horas.

DecoraçãoCubra a torta de sorvete com chantily e aplique a geléia de brilho. Decore com calda de chocolate, chocolate granulado, morangos e para finalizar enfeite com raspas de chocolate.

GELADO SABOR JABUTICABASUGESTÃO DE FORMULAÇÃO

Sugerimos abaixo uma formulação para um produto diferenciado, produto com sabor de frutas ácidas que devido à ausência de leite na formulação possui característica de sabor mais limpa e refrescante.

Ingredientes

Quantidade (gramas)

Água 3223

Açúcar 900

Glucose em pó 300

Superiore 130

Lac Cream Veg 250

Jabuticaba 100

Neutro Artesanal 50

Gel 50

Ácido Cíitrico 7

Total 5000

Adicionar ao liquidificador a água. Com a agitação ligada, adicionar o Multmix Glucose em pó, o Multmix Superiore, o Multmix Neutro Artesanal pré-misturado em açúcar, o Multmix Jabuticaba, Multmix Gel e Multmix Lac Cream Veg. Após três minutos de mistura, bater a calda em produtora descontínua e embalar, armazenar em freezer para o congelamento final.

R E C E I TA S

TORTA DE SORVETE BRIGADEIRO

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FRUTOS DO ANACARDIOA Castanha de Cajú e Cajú, tão perto e tão diferentes

O nome “cajú” deriva de “acajum”, vocábulo de um dialeto indí-gena do Brasil que denomina o Anacardumoccidentale, uma árvore originária do nordeste do Brasil e da região das Guianas, também conhecido como maranón ou merey. Em meados do

século XVI, quando chegaram os colonizadores portugueses, se interessa-ram pelas propriedades nutricionais dos frutos do anacárdio, e diz-se que foram eles os que levaram as sementes para a Índia em 1568. A partir daí foram introduzidas no sudeste asiático e chegaram posteriormente à África. Hoje a produção mundial ronda três milhões de toneladas, sendo os princi-pais produtores e exportadores Vietnam, Nigéria, Índia, Brasil e Indonésia. O cajú da Índia é considerado pela indústria como de qualidade superior resultando ser mais caro que o do Brasil.

Um fruto muito original o fruto do anacárdio consta de duas partes: a noz (o verdadeiro fruto) e o pseudofruto, que é o pêndulo que se desenvolve em uma estrutura carnosa que amadurece depois da noz. Este curioso pseu-dofruto tem forma de pêra e é conhecido na América Central como mara-nón. Quando está maduro é de cor vermelha ou amarelo, de aroma e sabor doce, de polpa muito suculenta e de pele muito frágil, por isso é difícil se transportar. São utilizados na elaboração de sucos, geléias, gelatinas, vinho, vinagre, etc. Apesar de seu grande potencial, só são processados 6% de sua produção total. A noz onde se encontra a semente está localizada na parte externa do pseudofruto e adjacente a este. É dura e seca, de cor cinza, com forma de rim ou luva de Box, de uns 3 a 5 cm. No mesocarpo dos frutos do anacárdio as castanhas de cajú e o maranón, tão pertos e tão diferentes.

I N G R E D I E N T E S

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Para consumo direto e uso gastronômicoAs castanhas de cajú são um snack natural, e podem ser con-

sumidas tostadas e salgadas ou com açúcar. Assim mesmo o cajú é utilizado para a elaboração de chocolates, pães doces, biscoitos e torrones. É um ingrediente habitual na cozinha thailandesa e chine-sa, e também na gastronomia da Índia faz parte de vários molhos. Por apresentar bons níveis energéticos é um produto recomendado para a dieta vegetariana. No Brasil se utilizam moídas para engros-sar tortas, molhos ou bolos.

Ao fruto do anacárdio são atribuídas diversas propriedades. Tem um alto conteúdo de magnésio e é rico em outros minerais, como potássio, cálcio, ferro, selênio e fósforo, e é recomendado para combater o nervosismo e estados depressivos, debilidades físi-cas gerais e anemia. Contém abundantes óleos insaturados, além de ser uma valiosa fonte de vitaminas B1, B2 e B5.

Fontes- www.enbuenasmanos.com - http://www.chlorischile.cl/mozambique - http://es.wikipedia.org/wiki/Anacardo - http://www.euroresidentes.com - www.tuvidasana.com - www.aficel.com.br/es/recetas.php

As castanhas de cajú também conhecidas em outros países como castanhas da Índia ou castanhas de cajú provém do ana-cárdio, uma árvore nativa do nordeste do Brasil e da região das Guianas. Insubstituíveis nos bolos de natal estes frutos secos podem ser comidos como snack torrados e salgados, e são utili-zados amplamente em gastronomia para preparar tortas, sorvetes e sobremesas. São amplamente conhecidos, ainda que, poucos saibam que na sua origem vêm acompanhados de um atraente e suculento fruto tropical.

A noz contém um óleo sumamente cáustico, de um tom café escuro e sabor picante denominado “cardol”, com diversas aplica-ções medicinais e industriais.

I N G R E D I E N T E S

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Amendoim é utilizado no combate à desnutrição em países africanos.

Qualidade nutricional da leguminosa tem contribuído para a melhora dos índices de mortalidade infantil no continente

A nutrição moderna tem investido cada vez mais em pesquisas que envolvem os benefícios dos alimen-tos funcionais. Entre os casos de maior relevância está, por exemplo, o uso do Plumpy’nut, um subpro-duto do amendoim utilizado em larga escala para combater a desnutrição e a fome de crianças em países da África e do Caribe.

Reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o produto é feito a partir da manteiga do amen-doim e agrega as principais características oferecidas por esta semente oleaginosa: é altamente energético, rico em proteínas, vitaminas B3 e E, magnésio, folato, fibras alimentares e arginina.

Com base nessa e em outras experiências, é válido ressaltar como o amendoim e seus derivados podem ser melhores utilizados dentro do cardápio brasilei-ro, onde a carência alimentar por produtos protéicos é comum na população de baixa renda, devido ao pequeno consumo dos alimentos de origem animal.

A inclusão do amendoim na dieta, “in natura” ou processado, se torna uma importante forma de suplementação. Sua utilização no preparo de receitas

representa uma alternativa para o enriquecimento calórico e nutricional das refeições. Dessa forma, a popularização de receitas à base de amendoim poderia contribuir para a melhoria da alimentação de adultos e crianças, principalmente se inseridas nas merendas das escolas da rede pública nacional.

www.abicab.org.brTel./Fax: (5511) 3266-4366

Creme de chocolate branco é a novidade da fugini para o mercado

brasileiro

Genuinamente Brasileiro, o produto pode ir à geladeira sem perder a cremosidade

A Fugini Alimentos apresenta com exclusividade para o mercado nacional o Creme sabor Chocolate Branco. Preparados com chocolate branco e leite, o

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grande diferencial da nova linha de cremes da Fugini é a capacidade de se manterem cremosos mesmo depois de irem à geladeira, ao contrário de outros que após refrigeração ficam duros e dificultam sua utilização.

Saboroso e nutritivo, o lançamento é ideal para ser passado em pães, biscoitos, bolos e complemento de sobremesas ou na preparação de receitas diferencia-das. A nova linha já pode ser encontrada em redes de supermercados e mercearias de todo Brasil, em embalagem moderna plástica cristal de 200g, que evita possíveis quebras e cortes, com valor em média de R$ 3,50.

Os novos lançamentos também farão parte da linha Food Service. Para essa linha, os produtos foram desenvolvidos em embalagem bag de 1 kg no forma-to de lápis para facilitar o manuseio como explica o gerente nacional de vendas, Eduardo Nogueira dos Santos “Os cremes Fugini são ótimos, porque além de poderem ir à geladeira sem endurecer, o formato lápis facilita bastante o manuseio do produto e por isso permite que a decoração de sobremesas e doces fiquem mais perfeitas”.

Informações ao consumidor pelo site

www.fugini.com.br ou pelo telefone 0800-702-4337 (ligação gratuita).

TROPICALIDADE CHEGA AOS QUIOSQUES DA NUTTY BAVARIAN

Rede de castanhas glaceadas inova e apresenta uma opção prática e deliciosa para consumir o coco,

uma das frutas mais populares do Brasil

A Nutty Bavarian, uma das mais expressivas redes de franquias no Brasil, está lançando uma nova opção de produto com sabor de infância e genui-namente brasileiro. Chega aos quiosques da rede o Coco Glaceado, que ao lado das famosas castanhas glaceadas, promete conquistar cada vez mais consu-midores em todo país. A novidade é uma versão mais saborosa, sensorial e sofisticada do tradicional “coco caramelizado” vendido em barracas de quermesses e feiras de artesanato. Além disto, o Coco Glaceado da Nutty Bavarian oferece sabor, qualidade, higiene e segurança que só uma empresa especializada e quali-ficada pode oferecer.

Para o lançamento deste produto, a empresa inves-tiu cerca de quatro anos em pesquisas para encon-trar os melhores ingredientes e garantir um sabor inigualável. O Coco Glaceado é elaborado com coco processado de maneira natural, que preserva as pro-priedades nutricionais da fruta e quando chega aos quiosques da rede é preparado de forma artesanal com o exclusivo método de glaceamento, que é marca registrada da rede Nutty Bavarian. Rica em nutrientes fundamentais como potássio, sódio, fósforo e fibras, esta fruta muito presente e tradicional na culinária brasileira ficou ainda mais gostosa e fácil de comer.

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“A combinação do coco com o glaceado da Nutty Bavarian ficou perfeita e teve uma excelente aceita-ção do público nos primeiros testes, o que significa que os produtos da rede têm alcançado os mais dife-rentes públicos regionais e agradado a todos os tipos de paladares”, afirma a gerente de marketing da Nutty Bavarian, Camila Pacheco. Hoje os quiosques da rede oferecem, além do coco, um mix de castanhas gla-ceadas doces (macadâmia, nozes, castanha de cajú, amendoim e amêndoas) e salgadas (amendoim japo-nês, castanha de caju, amêndoa e macadâmia) que são vendidas em embalagens com 80g (Cone), 160g (Mega Cone) e 320g (Caixa Especial) a preços que variam de R$ 6,00 a R$ 20,00.

A novidade será comercializada primeiramente nas lojas próprias da Nutty Bavarian, localizadas nos Shopping Eldorado, Ibirapuera, Paulista, Higienópolis, Central Plaza, Metrô Santa Cruz, Jardim Sul, todos em São Paulo.

PURELAC SORVETE SOFT

O mercado de sorvetes tipo soft acaba de receber um produto diferenciado que agrega qualidades como con-

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veniência e preocupação com o meio ambiente. O Purelac Sorvete Soft é uma mistura inovadora, pois já vem pronta para o preparo do sorvete e é em pó. O produto em pó facilita a estocagem, e o prazo de validade é maior que o do produto líquido.

Além de pronto e em pó, o produto aumenta o rendimento da máquina. Um quilo de produto rende três litros de calda pronta. As misturas são prepa-radas com aromas naturais e com uma formulação que lhes garante maior cremosidade além de serem mais saudáveis, pois são livres de gorduras trans. O produto foi desenvolvido pela empresa Tangará Foods com o objetivo de atender uma forte demanda do mercado de sorvetes, sem deixar de lado a preo-cupação ambiental. Por ser um produto em pó e vir em práticas embalagens de 1 kg, diminui o descarte de embalagens no meio ambiente quando compa-rado ao número das embalagens de UHT, para os produtos em líquido.

GENKORAmplia sua linha com investimentos em

produtos com tecnologia de ponta.

A Genkor Ingredientes, empresa especializada no fornecimento de soluções e sistemas estabilizantes, emulsificantes, espessantes, sais fundentes e corantes naturais para a indústria alimentícia, está ampliando sua linha de ingredientes.

Buscando sempre tecnologias inovadoras para ofe-recer aos seus clientes, a Genkor está preparada para incorporar aos seus produtos, ingredientes com micro e nanotecnologia, que podem ser encapsulados em nano ou micro cápsulas.

Estas tecnologias permitem agregar valor através da redução de impactos no processamento, melhora das características sensoriais, maior biodisponibilida-de dos ativos, entre outras vantagens.

Entre os produtos já disponíveis estão sistemas com Cafeína, Ácido Ascórbido, Omega 3 e Ferro, além das soluções que podem ser desenvolvidas para atender as necessidades específicas de cada empresa.

A NKS foi fundada em 1995, onde atua no mercado fabricando máquinas e equipamentos para a indústria alimentícia, farmacêutica, química e outros segmentos.

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Nossas máquinas são fabricadas com tecnologia de ponta e nos-sos clientes estão em todo Brasil.

Lembramos ainda que trabalhamos com: Toda linha de dosadoras para massas líquidas, semilíquidas

e pastosas como suspiros, geléias, bolos, bem casados, biscoitos, recheios, balas diet, carolinas, chocolate, maria mole, etc., para empresas do ramo alimentício.

E também para dosagem de gel, graxa, vaselina, óleos, xampus, parafinas, para empresas do ramo farmacêutico e químico.

Esteiras Transportadoras, Centrífugas para ovos de páscoa, túneis para refrigeração, tanque para derretimento de chocola-te, caldas, parafina e outros. Automação de linha de produção. Projetos especiais.

(11) 2621-2047 / 2623-3044.www.nksmaquinas.com.br

E-mail: [email protected]

GELATGEL

A Gelatgel é uma empresa brasileira, nascida em 2005, baseada em estudos e pesquisas que visam aliar qualidade, tecnologia italiana e atendimento ímpar para seus clientes, conseguindo em pouco tempo se estabelecer e consagrar-se no mercado de gelaterias.

As prioridades da Gelatgel são a qualidade e o atendimento. Seus profissionais estão em constante busca de aperfeiçoamento, para uma maior satisfação de seu público, e qualificados para atender as neces-sidades dos seus clientes com uma incessante busca de novidades em

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sabores Manga, Uva, Laranja e Acerola, Abacaxi, Maracujá, Tangerina e Laranja e podem ser encontradas nas principais redes de supermercado e varejo de todo País, com preço estimado em R$ 2,10.

Av. João Paulo I, 900 - Embu - SP - CEP 06818-901Tel.: (55 11) 4785-2300 - Fax: (55 11) 4704-6937

www.liotecnica.com.br

Fricalor: Excelência em máquinas para fabricar sorvetes

A empresa cariaciquense Fricalor pode ser considerada uma referência na fabricação de máquinas para produção de sorvetes e picolés, um produto que está a cada ano que passa se popularizando mais e sendo consumido o ano inteiro, como já acontece nos países europeus e no mercado americano.

matérias-primas nacionais e importadas de altíssima qualidade. As duas linhas especiais de matéria prima para sorveteria e con-feitaria seguem a mais alta tecnologia Italiana, são elas: Cremox 0% de gordura, a linha Livre Trans e a Dariloy Livre Trans (substituto de gordura) e a Creamplus Livre Trans (substituto de leite em pó e gordura).

As Pastas e Pós são responsáveis pelo sabor e coloração dos sorvetes, cuja função específica é proporcionar um sabor natural aos produtos com um paladar inigualável. As linhas Cremox, Dariloy e Creamplus, são responsáveis pela textura dos sorvetes, e são elaborados com o que há de mais moderno no mercado, produtos selecionados e balanceados a fim de garantir ao sorvete uma perfeita cremosidade, maciez, conservação e apresentação. A linha Mix para Sorvete Soft, é apresentada nos sabores choco-late, baunilha e morango.

A Gelatgel Indústria Comércio Produtos Alimentícios Ltda. está localizada em Contagem/MG, instalada numa área de 1.500m². para desenvolver a produção de mais de 220 itens de matérias primas para sorveteria e confeitaria. Atendemos todo o território nacional, disponibilizando atendimento personalizado e cursos para aperfeiçoamento na área de gelaterias.

Liotécnica oferece dois deliciosos e refrescantes sabores do refresco

qualimax: limão e goiaba Muito saboroso e o preferido pela garotada, o Refresco

Qualimax Embalagem Econômica destaca dois sabores, Limão e Goiaba. Disponíveis em embalagens stand up pouch de 500g, este produto é rico em vitamina C, já vem adoçado, não contém glúten e faz 4,5 litros, ou seja, nutre e refresca a família inteira. São ideais para consumidores que desejam fazer economia sem abrir mão da qualidade, pois contam com a tecnologia da Liotécnica, pioneira na catego-ria de sopas instantâneas, pioneira nos caldos em pó e, mais uma vez, inovadora nos sabores de refrescos.

Estes dois novos sabores completam a linha Refresco Qualimax Embalagem Econômica que oferece também os

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A experiência da família Silva neste setor começou na década de 70 quando o patriarca João Pereira da Silva foi trabalhar na empresa Carpigiani, de origem italiana e pioneira na fabricação destes equipamentos no Brasil, onde trabalhou por muitos anos.

O filho João Carlos, seguindo o exemplo do pai, também escolheu o setor de refrigeração para iniciar sua vida profissio-nal e com 16 anos começou a trabalhar no ramo. Quando João Carlos completou 25 anos, pai e filho vendo o potencial do mer-cado resolveram investir no negócio próprio, foi quando surgiu a Fricalor, em abril de 1994.

Inicialmente a pequena empresa também fabricava freezers e bebedouros por encomenda de particulares e de empresas, com o passar dos anos e a ampliação dos negócios, a Fricalor acabou se concentrando na fabricação de máquinas e equipa-mentos para produção de sorvetes e picolés e hoje atende pra-ticamente todo o mercado nacional, através de lojistas do ramo que revendem o seu produto e nos estados vizinhos através de representantes comissionados.

As máquinas da marca Fricalor usam tecnologia própria e são patenteadas, fabricadas com materiais de primeira linha, o que praticamente elimina despesas com manutenção, já que ele é todo feito em aço inoxidável e alguns componentes, como o com-pressor, são fornecidos por empresas especializadas neste tipo de produto e por isso tem garantia total de um ano. Os equipamentos

levam o que existe de mais moderno em técnica construtiva e estão constantemente sendo aprimorados.

Caso o cliente queira ampliar seu negócio, a máquina pode até ser usada como parte do pagamento por um equipamento de maior porte.

Para João Carlos da Silva, diretor da Fricalor, o mercado para esse tipo de equipamento na região sudeste do país é muito bom e está em expansão. Por isso a empresa ao completar 15 anos vê o futuro com otimismo, apesar da crise econômica está preparada para enfrentar novos desafios. Sua estrutura permite a entrega de 10 a 20 equipamentos por mês, desde os modelos mais simples com capacidade para fabricar em torno de mil picolés/dia ou 40/50 caixas de sorvete/dia, até os equipamentos para alta produção, em torno de 2.000 unidades/hora ou máquinas de sorvete com capa-cidade de 200 litros a cada 8 horas de funcionamento. A empresa também fabrica máquinas de sorvete expresso, tanto de três, como a de cinco bicos que consegue atender a demanda em locais de grande circulação.

A Fricalor gera 08 empregos diretos e ainda conta com pessoal comissionados e terceirizados.

Para o empresário, os sorveteiros começam com uma máquina pequena, que custa entre 5 e 7 mil reais e à medida que os negó-cios progridem, vai ampliando a produção e não devem descuidar da qualidade, pois a concorrência é grande e a clientela exigente.

Classificados

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Classificados

53 3222-1011/ 3222-736353 9981-1255/ [email protected]

COSULATI

Wilson PaiWilson FilhoWilson Pai e

Wilson Filhovendendo leite em póCOSULATI para as principais Sorveterias e distribuidores do Brasil.

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FORNECEDORES & SERVIÇOS

G U I AACESSÓRIOS

BALDES - O Mundo do Sorveteiro

CAIXAS DE PAPELÃO P/ SORVETE A GRANEL

- Kmack - O Mundo do Sorveteiro

CAIXAS DE PAPELÃO P/ SUNDAE E PICOLÉ

- Kmack - O Mundo do Sorveteiro

CAIXAS REGISTRADORAS - O Mundo do Sorveteiro

COLHERES DESCARTÁVEIS - O Mundo do Sorveteiro

COPOS E TAÇAS DESCARTÁVEIS - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

EMBALAGENS PLÁSTICAS P/ SORVETE

- Centenário - Gráfica e Editora Gadêlha - Majpel - O Mundo do Sorveteiro - Rio Novo

FORMAS P/ PICOLÉ -Ataforma - O Mundo do Sorveteiro

MESAS E CADEIRAS P/ SORVETERIA

- O Mundo do Sorveteiro

PALITOS E PAZINHAS - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

PÔSTERES DECORATIVOS - Top Ingredientes

SAQUINHOS P/ PICOLÉ - Centenário - Gráfica e Editora Gadêlha - Majpel - O Mundo do Sorveteiro - Rio Novo

FORNECEDORES

CEM PRODUTOS PLÁSTICOS Rua Irmão Gabriel Leão, 455 - Sala 203 Centro - Getulio Vargas - RS CEP: 99900-000 Tel./ Fax: (54) 3341-1244 E-mail: [email protected] www.cemprodutosplasticos.com.br - Carrinhos para picolé - Carrinhos para sorvete - Congelador de placas

CENTENÁRIO Av. Pres. Kennedy, 1200 Avaré - SP CEP: 18706-240

Tel.: (14) 3711-6000 Fax: (14) 3711-6001 E-mail: picolé@centenario.com.br - Saquinhos p/ picolé

GRÁFICA E EDIT. GADÊLHA LTDA Av. Senador Helvido Nunes, 395 Boa Sorte Picos - PI - Brasil CEP: 64600-000 Tel: (55-89) 3422-2870 E-mail: [email protected] - Fabricante de embalagens flexíveis, bobinas em BOPP metalizado e perolizado para picolés.

MAJPEL EMBALAGENS LTDA. R. Soldado Cristóvão Morais Garcia, 89 Pq. Novo Mundo - SP CEP: 02187-090 Tel.: (11) 2954-4611 / 2954-5511 E-mail: [email protected] - Saquinhos e bobinas para picolé

O MUNDO DO SORVETEIRO Av. Bias Fortes, 1656 Belo Horizonte MG CEP: 30170-012 Tel.: (31) 3272-4235 Fax: (31) 3271-5883 E-mail: [email protected]

RIO NOVO EMBALAGENS LTDA. R. Luiz Pereira Dias, 25 Jd. Boa Vista - Avaré - SP Tel./ Fax: (14) 3732-7776 / 3732-7559 / 3732-5594 E-mail: [email protected] - Embalagens para sorvete BOPP

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

CÂMARAS FRIGORÍFICAS - International Refrigeração

CARRINHOS P/ SORVETE - Cem Produtos Plásticos - O Mundo do Sorveteiro

EMBALADORAS - JSM Montagens e Comércio Ltda

CARROCERIAS ISOTÉRMICAS - Fibrasil

FREEZERS - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

FREEZERS EXPOSITORES - O Mundo do Sorveteiro

HOMOGENEIZADORES - Artepeças - O Mundo do Sorveteiro

LIQUIDIFICADORES - BATEDEIRAS DE SORVETE

- O Mundo do Sorveteiro - Pólo Sul

MÁQUINA CONGELADORA DE PLACAS

- Cem Produtos Plásticos

MÁQUINAS P/ CHANTILLY - Pólo Sul

MÁQUINAS P/ PICOLÉ - O Mundo do Sorveteiro - Pólo Sul

MÁQUINAS PRODUTORAS DE SORVETE CONTÍNUAS/ DESCONTÍNUAS

- O Mundo do Sorveteiro - Pólo Sul

MÁQUINAS PRODUTORAS DE SORVETE SOFT

- Dakutti - Fricalor - Italianinha - Logro Soft - O Mundo do Sorveteiro - Pólo Sul - Plastec ice - Sorvitta

PASTEURIZADORES (SISTEMA CONTÍNUO)

- O Mundo do Sorveteiro - Pólo Sul

TINAS DE AQUECIMENTO - O Mundo do Sorveteiro - Pólo Sul

TINAS DE MATURAÇÃO - O Mundo do Sorveteiro - Pólo Sul

TORRES DE RESFRIAMENTO - International Refrigeração - O Mundo do Sorveteiro - Pólo Sul

FORNECEDORES

ACR SORVITTA Ind. e Com. de Máquinas de refrigeração Ltda

ROD. RS 020, 5941- NEOPOLIS GRAVATAÍ – RS Tel./Fax: (51) 3483-1873 E-mail: [email protected] www.sorvitta-soft.com.br - Máquina de sorvete soft e milk shake

Ataforma Ind. de Artefatos de Metais Ltda.

Trav. Carlos Gardel, 82 Chacara California - Araçatuba - SP CEP: 16026-630 Tel: (55-18) 3631-1777 Fax: (55-18) 3631-1777 E-mail : [email protected] www.ataforma.com.br - Fabricante de formas para picolé.

CENTRAL MÁQUINAS PARA SORVETES

Rua Samuel Carvalho Chaves, 290 Vl. Alpes - São Carlos - SP

Tel.: (55-16) 3368-5536 Fax: (55-16) 3368-5212 E-mail: [email protected] www.centralmaquinassorvetes.com.br Contatos: Maxwel Vicente/ Gilberto Carlos Vicente. - Fabricação de Máquinas e equipamentos para sorveterias, bares e lanchonetes

CODMARC CODIFICADORES PARA MARCAÇÃO, COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA.

R. Débora Paschoal, 363 Jd. Lurdes - São Paulo - SP CEP: 04328-030 Tel.: (11) 5021-4893 Fax: (11) 5588-2761 E-mail: [email protected] www.codmarc.com.br - Cabeça datadora - Codificador CS - Codificador lateral de caixas - Datador de bancada

DAKUTTI INDÚSTRIA DE MÁQUINAS LTDA

Rua Luiz Casara, 143 Salgado Filho – Caxias do Sul – RS CEP: 95098-520 Tel.: (54) 3213-4439 E-mail: [email protected] www.dakutti.ind.br - Máquinas de sorvete expresso e milk shake

DISBAL Parque Rio Branco, 173 Levada - Maceió - AL CEP: 57015-680 Tel./Fax: (55-82) 3223-6538 E-mail: [email protected] - Distribuidor de matéria-prima para sorveteria e confeitaria

FEUL PACK EQUIPAMENTOS DE EMBALAGENS LTDA.

R. Henrique, 51 Jd. Kida - Guarulhos - SP CEP: 07112-110 Tel.: (11) 6440-5104 E-mail: [email protected] www.feulpack.com-br - Máquinas de embalagens

FIBRASIL Rua Concretex, 526 (antigo 350) Jd. Cumbica - Guarulhos - SP CEP: 07232-050 Tel.: (11) 3488-9900 Fax: (11) 3488-9943 E-mail: [email protected] www.fibrasilcarrocerias.com.br - Carrocerias isotérmicas

FRICALOR IND E COM E REFRIGERAÇÃO LTDA.

Av. Hum, Qj nº 5 Maracanã - Cariacica - ES CEP: 29142-870

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FORNECEDORES & SERVIÇOS

G U I A Tel./Fax:(55-27) 3336-3356 E-mail: [email protected] www.fricalor-es.com Contatos: Carlos da Silva, João - Fabricante de máquina produtora vertical, máquina de picolé e de sorvetes soft.

Indústria Brasileira de Homogeneizadores

ARTEPEÇAS Ltda Rua Nelson Francisco, 31- Limão São Paulo – SP CEP 02712-100 Tel./Fax: (11) 3934-2222 www.artepecas.com.br - homogeneizadores

INTERNATIONAL REFRIGERAÇÃO

Av. D. Pedro I, 490 Diadema - SP CEP: 09991-000 Tel./ Fax: (11) 4055-2233 / 4092-3465 - Câmaras frigoríficas - Torres de resfriamento

ITALIANINHA MÁQUINA DE SORVETE EXPRESSO

Rod. Raposo Tavares 3173 KM 13,5 LJ 19 São Paulo - SP CEP: 05577-100 Tel.: (11)3735-0592 E-mail: [email protected] www.sorveteexpresso.com.br - Máquinas de sorvete expresso

J & B NEGRINI – INDÚSTRIA, COMÉRCIO, CALDEIRARIA E AUTOMAÇÃO LTDA.

R. Auriverde, 551 Vila Independência - São Paulo - SP CEP: 04222-000 Tel.: (11) 2168-3854 / 2914-6606 E-mail: [email protected] - Máquinas para sorvete

JSM Montagens e Comércio Ltda Rua Silas Lima Ramos, 314 Pa Sta Tereza - Carapicuíba - SP CEP: 06340-400 Tel.: (11) 3592-0398 E-mail: [email protected] - máquinas embaladoras - envasadoras para picolé de massa

Kmack Rua Benedito Isaac Pires, 3605 Maranhão - Cotia -SP CEP: 06716-300 Tel.: (11) 4148-3500 E-mail: [email protected] www.kmack.com.br - Embalagens descartáveis para Sorvetes - Fechamento automático: - Fabricação para 10 e 05 L: - Nas cores Branca e parda: - Maior aproveitamento de espaço na estocagem ; - Refil plastificado proporcionando maior isolamento térmico

LOGRO SERVIÇOS, COMÉRCIO, IMP. E EXP. LTDA.

Av. Professor Mário Werneck, 2900 Buritis - Belo Horizonte - MG CEP: 30575-180 Tel.: (31) 3378-0033 Fax: (31) 3378-5157 E-mail: [email protected] www.logrosoft.com.br - Máquinas de sorvete expresso

MAGOPAC Rua Acácio Manoel da Silva Viana, 520 Vila Aparecida - Boituva - SP CEP: 18550-000 Tel.: (55-15) 3363-5375/3268-7391/ 3263-1650 Fax: (55-15) 3663-5375 E-mail: [email protected] www.magopac.Com.br - Fabricante de máquinas para envase de líquido e pastoso para as áreas química, têxtil, de laticínios e cosméticos.

MAKPLAN COM. REPRES. LTDA. R. Ranulfo Prata, 283 Jd. Itacolomi - São Paulo - SP CEP: 04385-020 Tel./Fax: (11) 5564-1056 E-mail: [email protected] www.maksist.com.br - Codificador - Datador

MAKSIST COM. E SERV. LTDA. Av. Celso dos Santos, 849 - Sala 01 Vila Constância - São Paulo - SP CEP: 04658-241 Tel./ Fax: (11) 5677-5046 / 5563-1308 /

5563-4329 E-mail: [email protected] [email protected] www.makplan.com - Codificador - Datador

O MUNDO DO SORVETEIRO Av. Bias Fortes, 1656 Belo Horizonte - MG CEP: 30170-012 Tel.: (31) 3272-4235 Fax: (31) 3271-5883

POLOS COM. E SERVIÇOS LTDA. Av. Santa Mônica, 257 Pirituba - SP CEP: 05171-000 Tel.: (11) 3901-2629 E-mail: [email protected] - Máquinas e acessórios para sorvete

PÓLO SUL R. Major Manoel Antônio Mattos, 510 Vila Monteiro - São Carlos - SP Tel./Fax: (16) 3368-4041 - Máquinas p/ chantilly - Máquinas p/ picolé - Máquinas produtoras de sorvete

contínuas/ descontínuas - Máquinas produtoras de sorvete soft - Pasteurizadores

- Tinas de aquecimento - Tinas de maturação

Plastec Usinagem Ltda. Rua. Carlos Ferrari, 3259 Garça - Distrito Industrial SP Tel.: (14) 3406 1506 www.plastec-ice.com.br - Maquinas para Sorvetes

REFRIARTE IND. E COM. LTDA Rua Quintino Bocaiúva, 250 Vila RecreioBetim - MG CEP: 32650-310 Tel./Fax: (55-31) 3592-0274 E-mail: [email protected] www.refriarte.com - Fabricante de produtora de sorvete.

REFRIGAS IND. E COMERCIO DE REFRIGERAÇÃO LTDA

Av. Fidelis Furquim, 25 Jafa - Garça - SP CEP: 17400-000 Tel.: (14) 3471-2229 www.refrigasmaquinas.com - Equipamentos para Sorvetes

SUCK MILK ( Marca ) TECAGRO IND E COM DE EQUIP.

PARA AGROINDUSTRIA LTDA. R. João Solivo, Nº. 272 - Distrito Industrial Nova Erechim - Santa Catarina - SC CEP: 89865-000 Tel.: (49) 3333-0015 E-mail: [email protected] - Fabricação de Maquinas e Equipamentos

para Agricultura, Avicultura e Obtenção de Produtos Animais – Inclusive Peças.

TORTELLI IMP. E EXP. LTDA. R. Marechal Deodoro da Fonseca, 870 D Chapecó - SC

CEP: 89801-061 Tel.: (49) 3322-4862 E-mail: [email protected]

- Comércio e Representação Vitrines Isa - Toda linha de produtos para sorvetes e

picolés com tecnologia italiana - Expositores para torta - Expositores verticais para sorvete (com

porta térmica) - Projetos especiais - Vitrines para sorvete/ gelateria

TRANSTÉRMICA Rua Vicente D’aquino Nº 32 Jd. Ricetti - São Carlos - SP CEP: 13570-060 Tel.: (55-16) 3368-5363 Fax: (55-16) 3368-3016 E-mail: [email protected] www.transtermica.com.br - Contatos: Henrique Siqueira Andrade, Nereu / Almeida, Gisele - Fabricante de trocador de calor TUBO/TUBO

MATÉRIAS-PRIMAS

AROMAS - Doce Aroma - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

BANHOS/ COBERTURAS - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

CASQUINHAS (BIJU E BISCOITO)

- O Mundo do Sorveteiro - Palazzo do Diet Light - Top Ingredientes

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FORNECEDORES & SERVIÇOS

G U I A CASTANHAS DE CAJU

- Caju Vanguarda - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

CESTINHAS - O Mundo do Sorveteiro

CHOCOLATE E CACAU - Doce Aroma - O Mundo do Sorveteiro

COCO RALADO - O Mundo do Sorveteiro

COPINHOS PARA SORVETE - Policop - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

CORANTES E ESSÊNCIAS - Doce Aroma - O Mundo do Sorveteiro

CROCANTE - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

EMULSIFICANTES - Doce Aroma - Genkor - Palazzo do Diet Light - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

ESTABILIZANTES - Doce Aroma - Genkor - O Mundo do Sorveteiro

FAROFA CROCANTE - Doces Mandubim - Top Ingredientes

FRUTAS E POLPAS - O Mundo do Sorveteiro

GEMA DE OVO EM PÓ - Doce Aroma - O Mundo do Sorveteiro

GLUCOSE - O Mundo do Sorveteiro

GORDURA - BURITTI - O Mundo do Sorveteiro

LEITE EM PÓ - Lazari - Mercoleite - O Mundo do Sorveteiro

PASTAS NATURAIS SABORIZANTES

- O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

PÓS P/ CHANTILLY - Genkor - O Mundo do Sorveteiro

PÓS P/ SORVETE - Genkor - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

PÓS P/ SORVETE EXPRESSO (SOFT)

- O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

ROLINHOS DE WAFER - O Mundo do Sorveteiro - Top Ingredientes

SORO DE LEITE EM PÓ - Lazari - Mercoleite

XAROPES - O Mundo do Sorveteiro

FORNECEDORES

BURITTI Comercial Ltda Rua Antonio Cantarella, 216 Saúde - São Paulo - SP CEP: 04153-060 Tel.: (11) 5058 1592 E-mail: [email protected] - gordura de coco

CAJU VANGUARDA R. Custódio Serrão, 393 Vila Jaguará - São Paulo - SP CEP: 05116-010 Tel.: (11) 3625-0473 / 3621-2069 Fax: (11) 3621-2797 E-mail: [email protected] - Amendoim salgado, japonês - Castanhas de caju - Xerém de castanha - Cartelas e pacotes

CENTRAL DO SABOR Rua Paula Souza, 190 Centro - São Paulo - SP CEP: 01027-000 Tel./Fax: (55-11) 3229-7800 E-mail: [email protected] www.centraldosabor.com.br - Distribuidor de matéria-prima para sorveteria e confeitaria. Chocolates nacionais e importados Callebaut. - Distribuidor exclusivo

Doce Aroma Comercial Ltda Rua Soldado Antônio Aprarecido, 54 Parque Novo Mundo - São Paulo - SP CEP: 02187-020 SP Tel.: (011) 2633-3000 Fax: (011) 2954-2299 E-mail: [email protected] www.docearoma.com.br

CATEGORIAS

AcidulantesAntioxidantesAntiumectantes

AromatizantesConservantesCorantesEdulcorantesEmulsificantesEstabilizantesEspessanteGelificanteReguladores de acidezUmectantesSequestrantes

Produtos-Acessulfamek-Ácido acético-Ácido ascórbico-Ácido benzóico-Ácido cítrico-Ácido eritórbico-Ácido fosfórico-Ácido fumárico-Ácido lático-Ácido tartárico-Adesivo vegetal-Amido de milho regular-Amido de milho modificado-Amidos pré gelatinizados-Aromas-Aspartame-Barrilha leve-Batata em flocos-Benzoato de sódio-Bicarbonato de sódio-Bicarbonato de amônio-Cafeína anidra-Carragenas-Ciclamato de sódio-Corantes artificiais-Corantes naturais-Cochonilha-Cloreto de cálcio-Cmc (Carboximetilcelulose)-Chocolate em pó 50%-Cacau em pó-Citrato de sódio-Cremor de tártaro-Eritorbato de sódio-Fosfatos-Frutose-Glicerina-Goma arábica-Goma guiar-Goma xantana-Gorduras-Glucoses-Lactose-Lecitina de soja-Metabissulfito de sódio-Monoestearatos-Nitrito de sódio-Nitrato de sódio-Óleo Mineral-Ovo em Pó-Pantotenato de cálcio-Parafina FG-Paraformoldeido-Pectinas-Poliglicerol-Polisorbatos-Propianato de cálcio-Sacarina Sódica-Soda cáustica -Sorbato de potássio-Sorbitol -Vanilima

DOCES MANDUBIM Rua Antônio Guerreiro, 50 Distrito Ind. Bruno Verardino Jaboticabal - SP CEP: 14876-270 Tel/Fax: (55-16) 3203-3877 E-mail: [email protected] [email protected] www.mandubim.com.br Produtos : - Fabricante de pasta de amendoim - Amendoim granulado para coberturas de sorvetes

GELATGEL Rua Abricos, 16 - Eldorado Contagem

Contagem - Minas Gerais CEP: 32310-200 Tel.: (55-31) 3395-3994 Fax:(55-31) 3395-3994 E-mail: [email protected] www.Gelatgel.com.br - Fabricante de matéria prima para sorveteria e confeitaria.

GENKOR INGREDIENTESMarca Multimix Av. Pref. José Carlos, 2155 Itupeva - SP - CEP: 13295-000 Tel.: (11) 4591-1340 Fax: (11) 4591-1664 E-mail: [email protected] www.genkor.com.br - Açúcar de confeiteiro - Base saborizante - Cacau em pó - Chocolate e cacau - Corantes e essências - Creme de confeiteiro - Emulsificantes em gel - Estabilizantes - Gelatina - Glucose - Ligas neutras - Mousse em pó - Pós p/ chantilly - Pós p/ sorvete - Pós para sorvete expresso (soft)

INDUSTRIAL E MERCANTIL DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA. (PROSORVETE)

Av. Anhanguera, 7400 - St. dos Funcionários Goiânia - GO - CEP: 74543-010

Tel.: (62) 3233-6234 E-mail: [email protected] - Coberturas para sorvete - Emulsificantes - Produtos alimentícios - Sabores em pó

LAZARI REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS LTDA.

R. Cotoxó, 611 - Salas 105 e 106 Pompéia - São Paulo - SP CEP: 05021-000 Tel.: (11) 3437-6600 Fax: (11) 3437-6606 E-mail: [email protected] [email protected] - Leite em pó - Soro de leite em pó

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

2008

FORNECEDORES & SERVIÇOS

G U I A MERCOLEITE – COSULATI

Direto da fábrica (Cosulati) Tel.: (53) 3222-1011 / 3222-7363 E-mail: [email protected] - Tratar com Sr. Wilson - Leite em pó integral e desnatado - Soro de leite

O MUNDO DO SORVETEIRO Av. Bias Fortes, 1656 Belo Horizonte - MG CEP: 30170-012 Tel.: (31) 3272-4235 Fax: (31) 3271-5883 - Aromas - Banhos/ coberturas - Bebidas nacionais e importadas - Casquinhas (biju e biscoito) - Castanhas de caju - Cestinhas - Chocolate e cacau - Coco ralado - Copinhos p/ sorvete - Corantes e essências - Crocante - Emulsificantes - Estabilizantes - Frutas e polpas - Gema de ovo em pó - Glucose - Gordura - Leite em pó - Pastas naturais saborizadas - Pós p/ sorvete expresso (soft) - Pós para chantilly

- Pós para sorvete - Preparado líquido p/ sorvete - Rolinhos wafer - Xaropes

PALAZZO DO DIET LIGHT IND. E COMÉRCIO LTDA.

Av. Fernando Sonnwend , 290 Monteiro Lobato - Distrito de Humaitá - SP CEP: 12250-000 Tel. Vendas: (12) 3979-1359 E-mail: [email protected] [email protected] www.palazzododietlight.com.br - Contato: Vanda Albarello (gerente) - Adoçantes especiais - Agar agar concentrado - Bases para Sorvetes Diet Lighit - Brilho negro - Brilho transparente - Cacau em pó desengordurado - Casquinha para sorvete diet light (wafer) - Cerejas em calda - Chantilly (100 g rende 900 ml) - Doce de leite - Doçurinha (multiadoçante 100 vezes

mais doce que o açúcar) - Emulsificante - Leite condensado - Marshmallow - Pectina concentrada - Preparo para sorvete diet light (máquina soft) - Preparo para sorvetes diet light (máquina americana)

- Preparo para sorvetes diet light (máquina contínua) - Usemetade (adoçante específico para bolos e massas fofas)

Top Ingredientes Rua Dr Costabile Comenalli, 205 Barro Branco - Cotia - SP Tel.: (11) 3579-1777 E-mail: [email protected] www.topingredientes.com.br

- Acessórios e material de divulgação (banners)

- Aromas - Banhos de chocolates - Bases saborizantes - Biju - Cascão e casquinha - Canudos, confeitos, amendoim e choco

Power - Cobertura em calda com pedaços de frutas - Concha para cobertura - Colheres e pazinhas descartáveis - Copos para sundae e Milk Shake - Copos descartáveis - Guardanapo - Farofa crocante de caju - Freezer - Liga neutra - Luva - Pegador de doces - Porta copos - Porta canudos - Pós para sorvete

- Pós para sorvete expresso (soft) - Preparo líquido para sorvetes - Premix concentrado embalagem longa vida - Premix em pó - Premix pronto embalagem longa vida - Rede para cabelo

SERVIÇOS

CURSOS P/ SORVETEIROS - Consultoria em Gelatos - O Mundo do Sorveteiro

FORNECEDORES

CONSULTORIA EM GELATOS Rua Tristão de Castro, 276 Centro - Uberaba - MG CEP: 38010-250 Tel.: (34) 9979-7887 E-mail: [email protected] - Consultoria personalizada

em gelados para bares, bufês, confeitarias e sorveterias

O MUNDO DO SORVETEIRO Av. Bias Fortes, 1656 Belo Horizonte - MG CEP: 30170-012 Tel.: (31) 3272-4235 Fax: (31) 3271-5883

ACR SORVITTA CAPA 3AGROPALMA (BURITI) 65ARTEPEÇAS 53ATAFORMA 17CAPRILUC 67CEM PROD. PLÁSTICOS 4 E 5CENTENÁRIO 23CENTRAL 27 CENTRAL DO SABOR 29CODIMARC 43CONSULTORIA GELATOS 69COPA NACIONAL DO SORVETE CAPA 2DAKUTTI 15DISBAL 67FEUL PACK 60FITHEP 2009 1FONTE DO SORVETEIRO 66FRICALOR CAPA 4 GELATGEL 61GENKOR 47GRÁFICA GADÊLHA 39GUADAIM 66INTERNATIONAL 25ITALIANINHA CAPA 1JSM 71KAJUNORTE 66

KMACK 51LOGRO SOFT 63MAGOPAC 67MAJPEL 33MAKSIST 62MARVIPAN 66MASTER SECURITY 57MERCOLEITE 67MULTIGEL 67NUTRYMIX 66O MUNDO DO SORVETEIRO GUIA DE FORNECEDORESPLASTEC ICE 55POLICOP 37POLO SUL 6 E 7REALE BRASIL 64REFRIARTE 67REFRIGÁS 2 E 3RIO NOVO 31SEMENTES ESPERANÇA 21SINDSORVETE-MG 66SORVEMIX ES 66SUCK MILK 67TOP INGREDIENTES 58TORTELLI 41TRANSTÉRMICA 44

ÍNDICE DE ANUNCIANTES

Oportunidade de renda extra!Oportunidade de renda extra!

Sorveteria Confeitaria Brasileira Nº 185 2009

R E T R A N C A