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O FABULOSO ESPETÁCULO DE LANTERNA MÁGICA DO PROFESSOR HEARD
O FABULOSO ESPETÁCULO DE LANTERNA MÁGICA DO
PROFESSOR HEARD
15, 16 e 17 OUT’15LANTERNA MÁGICA
integrado no APRENDER EM FESTA 2015projeto CINEMA PARA AS ESCOLAS
do CINE CLUBE DE VISEU
Vindo especialmente de Londres, Mervyn Heard é um dos raros lanternistas dos
nossos dias. Utilizando uma lanterna mágica de finais do século XIX, o professor
Heard proporciona espetáculos únicos.
Através da projeção de belíssimos vidros centenários desenhados e pintados à
mão, pertencentes à sua coleção e usando uma técnica antepassada do cinema,
o professor Heard contará histórias deslumbrantes e assustadoras, capazes de
nos transportar para antigos números de feiras ambulantes e espetáculos de
magia.
O Fabuloso Espetáculo de Lanterna Mágica do Professor Heard conta ainda com
acompanhamento musical do pianista Filipe Melo e narração em português por
Vanessa Sousa Dias.
Sostenuto Abyss & Habidecor • Dão · Quinta do Perdigão • Allegro BMC CAR • Quinta das Marias • Tipografia
Beira Alta • Moderato Família Caldeira Pessanha • Ladeira da Santa • Quinta da Fata • UDACA • Andante
Farmácia Avenida • Grupo de Amigos do Museu Grão Vasco • Adágio Amável dos Santos Pendilhe • Ana Mafalda
Seabra Abrantes • Ana Maria Ferreira de Carvalho • Ana Paula Ramos Rebelo • António Cândido Rocha Guerra
Ferreira • Benigno Rodrigues • Centro de Saúde Familiar de Viseu, Lda. • Fernanda de Oliveira Ferreira Soares
de Melo • Fernando Figueiredo Augusto • Fernando Soares Poças Figueiredo e Maria Adelaide Seixas Poças •
Geraldine de Lemos • Isabel Pais e António Cabral Costa • Isaías Gomes Pinto • João José Garcia da Fonseca
e Maria José Agra Regala da Fonseca • João Luís Veiga Fernandes • João Pedro Lopes Simões e Litao Huang •
José Luís Abrantes • Magdalena Rondeboom e Pieter Rondeboom • Maria de Fátima Ferreira • Maria de Lurdes
Poças • Maria Isabel Oliveira • Marina Bastos • Martin Obrist e Maria João Obrist • Miguel Costa e Mónica Sobral
• Nanja Kroon • Patrícia Morgado Santos • Paula Nelas • Paulo Marques • Raul Albuquerque e Vitória Espada •
Ricardo Jorge Brazete e Silva e Maria da Conceição e Silva • Vítor Domingues • 3XL Segurança Privada • Júnior
Beatriz Afonso Delgado • Carla Filipa Seabra Abrantes • Eduardo Miguel de Amorim Barbosa • Maria Leonor
Teixeira Ferreira • David Martins • Matilde Figueiredo Alves • Pedro Dinis de Amorim Barbosa • E outros que
optaram pelo anonimato.
Paulo Ribeiro Diretor-geral e de Programação • José Fernandes Diretor Administrativo • Paula Garcia Diretora
Adjunta • Sandra Correia Assessora Administrativa e Financeira • Raquel Marcos Assistente de Direção • Maria
João Rochete Responsável de Produção • Carlos Fernandes Assistente de Produção • Nelson Almeida, Paulo
Matos e Pedro Teixeira Técnicos de Palco • Ana Filipa Rodrigues Técnica de Comunicação e Imprensa • Teresa Vale
Produção Gráfica • Gisélia Antunes Bilheteira • Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa • Consultores Maria de
Assis Swinnerton Programação • Colaboradores António Ribeiro de Carvalho Assuntos Jurídicos • José António
Loureiro Eletricidade • Contraponto Contabilidade • Paulo Ferrão Coordenação Técnica de Palco • José António
Pinto Informática • Cathrin Loerke Design Gráfico • Acolhimento do Público Ana Rilho, André Rodrigues, Bruna
Pereira, Bruno Marques, Carla Silva, Catarina Ferreira, Daniela Fernandes, Franciane Maas, Francisco Pereira,
Joana Rita, Joel Fernandes, João Almeida, Lucas Daniel, Luís Sousa, Neuza Seabra, Roberto Terra, Ricardo
Meireles, Rui Guerra, Sandra Amaral, Sara Cerdeira, Soraia Fonseca e Vania Silva
• Colaboração Técnica
Próxima espetáculo
estrutura financiada por:
TEATRO
21 a 25 OUT
VIAJANTES SOLITÁRIOStexto e direção JOANA CRAVEIRO
TEATRO DO VESTIDO
qua a sáb 21h30 | dom 18h00 | m/ 12 anos
Local, lotação e duração a definir
preço único 103 // descontos não aplicáveis
// ESPAÇO CRIANÇA DISPONÍVEL
© D
R
MECENAS
APOIO À DIVULGAÇÃO
© D
R
ESTREIA
MERVYN HEARD
O “Professor” Heard tem apresentado, ao longo dos anos, o seu espetáculo de lanterna
mágica, característico do Séc. XIX, em várias cidades da Europa, dos Estados Unidos, do
Canadá, da Austrália e do Japão.
Atua regularmente em festivais, como o Brighton Festival ou o Dickens Festival em Roches-
ter, Kent, sendo uma presença assídua em eventos na Blists Hill Victorian Town, Blenheim
Palace e em propriedades do National Trust, em Inglaterra.
Considerando apenas os espetáculos dados em Londres, Mervyn Heard reúne já uma lon-
guíssima lista de performances: Royal Opera House, Old Vic, Hackney Empire, Players
Theatre, Museum of London, National Film Theatre, Riverside Arts Centre, Hayward Gal-
lery, National Portrait Gallery, University of Westminster, The Magic Circle, entre outros.
Em 2007, concebeu a instalação Phantasmagoria para a Tate Britain, no âmbito da exposição
Gothic Nightmares.
Para além dos espetáculos na sua terra natal, o Professor Heard atuou em Cinematecas es-
palhadas por todo o mundo – Turim, Lisboa, Girona, Frankfurt, Amsterdão e Luxemburgo –,
em zonas comerciais (Osaka), cinemas ao ar-livre (Austrália), no The Hell Fire Dining Club
(Viena) e em Hollywood. Participou também em inúmeros programas televisivos – como
Mysteries of Magic (Discovery Channel) ou The Peter Sellers Story (BBC2) – e trabalhou como
consultor nos filmes Jude, de Michael Winterbottom e Sleepy Hollow – A Lenda do Cavaleiro
Sem Cabeça, de Tim Burton.
Mervyn Heard é Doutorado em Estudos Performativos e tem-se dedicado à investigação
de todos os aspetos relacionados com a lanterna mágica, incluindo as ilusões óticas, e a
simulação de fantasmas; trabalha regularmente com jovens artistas e dá aulas de História
dos Media. O seu livro, Phantasmagoria – The Secret Life of the Magic Lantern, foi recebido
pela crítica com entusiasmo.
Presidiu à Magic Lantern Society – Sociedade Internacional de Lanterna Mágica – e é mem-
bro da associação The Magic Circle.
O MUNDO DA LANTERNA MÁGICA
A lanterna mágica começou a ser utilizada em meados do século XVII, por membros do
clero que pretendiam aterrorizar as pessoas e torná-las tementes a Deus.
Por volta do século XVIII os lanternistas, homens e mulheres, faziam parte da cultura e
paisagem europeia. Faziam espetáculos em tabernas, feiras itinerantes e nas casas de
pessoas abastadas, e tinham-se especializado em mostrar histórias do Antigo Testa-
mento, contos tradicionais, batalhas épicas e aparições fantasmagóricas.
Muitos dos vidros estavam, já nessa altura, equipados com elaborados sistemas que
recriavam o movimento: os olhos brilhavam, os barcos navegavam, os palhaços faziam
truques e os narizes cresciam.
Foi no início do século XIX que as pessoas dos mais variados quadrantes sociais co-
meçaram a nutrir interesse pela versatilidade das imagens projetadas: ilusionistas,
educadores e todo o tipo de homens do espetáculo. Começava então a produção e co-
mercialização de lanternas mágicas para uso pessoal, com belíssimos vidros pintados
à mão e engenhosos mecanismos que permitiam criar a ilusão de movimento.
Os espetáculos de lanterna mágica atingiram o seu auge entre 1880 e 1890, com o
aparecimento de histórias moralizantes. Com um conteúdo vincadamente moralista e
sensacionalista, estas histórias relatavam frequentemente os horrores da embriaguez
e as virtudes de frequentar assiduamente a Igreja.
Quando o cinema foi inventado, em 1896, as lanternas com uma ou mais objetivas (as
biunial tinham duas e as triunial tinham três objetivas) eram objetos populares e co-
muns: podiam ser encontradas em casas particulares, salas de espetáculo, teatros,
locais de diversão e seminários. Existia também uma imensa variedade de objetos dis-
poníveis em lojas especializadas, desde vistas pintadas à mão e fotografias, a slides
movidos mecanicamente, passando por elaborados sistemas de dissolvências.
Contrariamente ao que usualmente se pensa, o cinema não veio ofuscar a popularida-
de da lanterna mágica, que se manteve como um objeto de referência ao longo de pelo
menos cinquenta anos. Portanto, a ideia de que os espetáculos de lanterna mágica não
eram mais do que versões primitivas do cinema está longe de ser verdade. Os espetá-
culos de lanterna eram, ao contrário do cinema e acima de tudo, uma forma de perfor-
mance ao vivo e, como tal, dependiam inteiramente do estilo individual, dos ritmos, da
filosofia e do estado de espírito do(a) apresentador(a).
Cinemateca Portuguesa
40 min. aprox.
público-alvo 2º e 3º ciclos do Ensino Básico
70 min. aprox.
m/ 5 anos
Lanterna Mágica Mervyn Heard
Piano Filipe Melo
Narração em português Vanessa Sousa Dias
em parceria com
CINE CLUBE DE VISEU
e CINEMATECA PORTUGUESA - MUSEU DO CINEMA
Inserido nas comemorações
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