souza m. mudar a cidade
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1 . Breve nota metodológica em torno
da constução de uma tpologa das
abodagens de panejamento
e gestão uanos
Os rimero oblemas que se areetam, no mometo de
xpo e dcutr temacamete as rcas abordages do lae
o ubao, ão o da selção e o d acãtipoogz.
ue clu, o que de de a? E omo classcar os drete
Hfque
Sobe a eleção azões de ordem rác learam autor a
ear com o Ubamo modesa dedo d lado as coe
ulturls e aurlta, am como quele que COAY (1979)
hmou de ré-urbasas. Paa o eame da atureza e da corbu
das abordages ateore ao rbasmo modert remetese
> lto à róa COA (979 e 985 e a ALL (996)
Mas o oblema da seleão ão e egota aí m ola ma co
vol e almete teccrtco, roaelmete etrgra
1 ão d cocetos, bde esga roduds
laejades uos ooa, sto o aqule dí
os de íel sueo de mação descada (arqueouba
:ta geóg ec que sea o teror do mudo acadêmo ro
mete dto e a eço do aaelo de Eado ou em emea
k coulor colaboam aa deseole e/ou acar coec
to ae de serem etedo omo elacodo com o la
meto da cdde Na melor das tese, um tal ola daa
ção ad que a cotragoto aos eque mas crtcos e meos
ecoa (dvy p1n, d pnnng nurgn
1danig ec) em ota, edetemete, a obra de oeos "re
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cursoes e uminare que, como Ebenezer Howard e Parck GeJdes,nuencaram decsivamene a produção das déis no cmpo do pla-ejamnto ps d não trm sido "poisons oward ou derem ido uma rmação bastane heterodoxa (Geddes era bióogo demção. m contrparida as idéias e as pátcas exisentes dos ambiees pssonas endeiam a ser encarads como indignsde maiores eções ou em odo caso, ndignas de gurrem num
panorâmca da eoução ds abodagens sobe o assunto ão sedopor cosegune aizds T procedmeno incompatível como espito deste ro onde se pcur justmete desmitiicar opanejamto a gestão irndo os de seu pedesa e questionado ospriilégos exagerados e o auoritrismo que giam em oo do iscurso competete a popósto desse campo or isso é que ão obs-tane es are I do o se ocup predomnnemene com sidéias e etrtégias elbordas denro dos mbienes poissioisão somente mbm as déis e proposas mais "mginais e crtcs produzidas nsss mbientes seão didmete consderds,como mbém as práicas e popostas oriuds dos atiiss e milta-es de movimentos sociais seão aprecada em um capítuo própio(Capuo 1) Lida com essa produção e essas prácas exteioesaos ambentes prfssionais ão é de oda maeira ae ral nonio de um pnoâmica das abodaens do panejameno e dagesão urbanos, uma vez que se está diate de uma memóra inelc-u memia das luts e das idéias áticas e esaégis assocadasdspersa , ormalmente ãomazada
A clsição/ipogizaçã inda mais problemáica qu a
seleção Váos pare de oposção podem se utilzados, e de foenconam empego neste iro: pjmeo e gestão), nãopaicipaivo versu pticipio egulaório vess pseguatóro etc Taisprs de oposiçã porém, aém de egirem caue e go (denid-se clarmt os conceitos por exemplo ao earece o que se ete-de pr conecioal e por a!eio) m de se eia o seu usocomo smpes chavões mprcisos e sectários ão dão conta da rique-za de carcística ds dirntes bordagens Fzse mister o estabe-ecimento de uma ipologia abrngente que incorpoe direnes
aspectos dos nômeos sob anáise e a qul se evie incoer em umaimpicção ecssiv e induir a um eiu reducoisa.
m trabho anterior SOUZA 998 ao eiz o gau e aatuea da adesão ds princpais leuras do desenovimento urbao as quis se vinm a esttégis de intnção (modiddesde planejamento e gestão particues à idia de deseolimetoubo como modenição da cidade, o auto pviegiou a oposição
ene o c1ven1al e o 1ão-nvinl. Conenconais sriam asmodiddes de pejameno e gestão que ão apesenassemnnhum níe signcaio de cítica em relção reida ntepret-ção do desevolvimento ubano como modezção da cidde casonão só do Urbaismo modernsa ms de quase odas as vertentesubnstcs mis ampamne, do plejameno urbno o ongod maior pe do sécuo X); nãoconvencionis serim os enquesque em gaus e de maneiras direntes afastramse dessa otodoxiasej em nome d onsiderações de odm cológica sj em nome deconsderçes afeis à busc de uma mior jusiça social nas cida-des Não i, nesse trbaho anterior entado o esabeecimeno -ml de um ipoogi No pesnte liro, em oraste o auor dec-du abraçr essa ref
Ocore que consrui um tipoloi é uma tare nada fácl Quesejm examids a seguir as razões disso.
A tipologia a ser consuda aqui é do po a potei, e ão apr; portno as variáeis ou seja os créos para a defcaçãode ipos ão rm propsos prmene mas sim dfnidos asum miucioso exame d relidde esse caso, um reaidade muio
heterogêna é um rmidáel obstáculo pos, se um número muiogade de ipos não é cme mauseáe, um nmero excessiva-mene peueno ender a subeima as dssensões e a diversdade Àluz disso o to de que o número de corentes e subcorrentes que propm caminos para o planejmento e a gstão é atuamne bemgrande, diicula bstne a ipoogzção A agmentação do pne jameto mecionada po BRNDEY e al. (8 bastte ei-dente a parti dos aos 80, é oje em di anda maior do que estesautoes sugerrm.
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Ademas, no se desejou destacar uma ou algumas poucas ca
terístics supeenindo uma duas ou rs vaáves que, spomente daram cona da dversidde de posiconamenos e pespe•as existente O mesmo ciocno a propósito do perigo de se tablhar com um número ecessivamene pqueo de tipos se aplica a unúmero excssivamnte pqueno de criéros especialmene se essem dicoômcos BRINDLEY et a. (989) po exemplo em su
ipologia de seis ipos consideam apenas dois criéios de classicção ou dus vaiáveis epresenavas de clivagens econmics e
ideoi: a aiud pran o pocsso d mado, com duas agos e a nauza dos pobleas banos com três cegoras Àlu d omplxidade aual dos debaes problema ese que responde
pel gnde dvesidade de coenes inepreativas, um al esqumun útil deve se pecebido como nsucente. Form adodo no prene livo oio criérios ) Iéiç n que s
re ao etvo mais eencl pereuido, o qual contribui decis
vmente r einr o espíio da abodagem e unona como umo pr os ses patcantes 2)aão eséi (vaiável impor
no co de modliddes de planejamento mais aqueuais mais envolvdas com queões de açado e esilo noadaene oUbanimo e o ba dsg ms sem pode discrmindo em se rnd d oras abodagens de panejameno e gesão que endem não oai quesões estéticas); 3 sopo que é o ciéro qu
nma s o estilo de planejameno é esitamene "físico-eroral(mo i aonecer com as coenes do rbanismo e do ba1
d:) ou, lo contrário "socal abrngente em qe a espacalida
d é uma enre várias dimensões; 4) gu d indicpnadad; 5 pad fa da adad ou sea o gu em que o normv drva de uma anlie pronda e sistemáca prévia da ealidd emia 6) a d aba pa o a paipaão popa 7 ad f do cado 8) ca poíico-osóco.
n e o nce de cda crtéo cão bem claros ao longod ppia psio dos cpíulos 2 a 0 a segui com o Capítulo 2
cn�ndo um ntes de odo o assuno da Parte II
ma ecera dficuldade deriva do ao de que os conrastes·1e as coetes muitas vees não são tão mcados quno se pode'ª psr m lguns csos s ronteiras são uds e elemnt tpi-1s de uma vetene esão pesenes ainda que de manea disina,
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dos Ao na dsta Pat dvro par de opição e cona
te út mas de jito nhum sufici isto isoadamnt
quais fram izado ao ongo da alie eão eomado n
Captulo 2, qu corrponde a uma sne das análi anriors.2. "Panejamento fsico-
erroríal ássco
quilo que o anglo-saxões dnominam "blueprint pang
·pode no Bai, ao amado "plajamento fíioterritorial
1· a vrão conenconal Ele coite na concepção do paneja
11o como a avidad de laboração de pano de odnamto
:il para a "cidade da Tipicamnt trase de planos nos quai
\' eta a imam dja em m uuo meno ou mai remoto
11 io a cidad daqui a vn ano cionado o plano co
Hl m conjunto de dietis a serem seias meas a serem pse-
•1s (quano aos usos da ra ao açado urbanstco ao controle da
Xno e do adnamto urbano, à provião d áras verd e ao
a de ciulação. Tata de uma rduço mnos ou mai acen
l do planejamento urbano a um plaeameno da oganiação
�al procupado esnciamn com o traçado urbansco, com
nidads de upação e com o uo do olo AYLOR 998)7
O plamento íico-territorial convciona era e é o
11mo tempo macadamente rulatóio A eprsão pajam-
10
aóo, cohida em INLEY . 989) i á emprga; na nodção ma su contedo não fi eamiado dtamn
aqu potnto aluma conideraç a pio O rerido
0r pocupdo obrudo com o caso ilês, apeentam o pa
1 1:" ô é 13).
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3. Revendo (mas não rompendo com)
a ortodoxia regulatóia: o panejamento
sstêmco e o "efoqe acioa
os anos 0 o bt p começou a ser, cmo já
dto avo d váas cíca Um tpo de crítica que ganha corpo no
na da dcada era essenciamente epsemolgico e metodlgco,
situandse no ma pramnte no inteior do ambente do plane
jamento gulatóro taavase da crítca sstmca.
A daa cntral mas implcita que eplícta, continuava a
se aqui a da mdeao da cidade; tdavia a ardagem sistêmica (1 pln) e mais anda uma varante a ela etreta
mente assciada, o enfu racinal (rational pcess viw), subli
nharão a cod desa abrdagem com elemnto distnvo
em ce do planejaeno íscotetal ão ue a precupação
cm a racionalidade estiesse ausent d "planamento sicoteri
tal clássc entreta a maira cmo ea precupaão paa a
se veculada cohece uma vada nos anos 60170. m ambos os
cass ata-e de uma cnalidade nstrumental, j apesentada na
Inuç dee l como sed auea que se vlta eclusivamen
te para a adequao d mes a fns peesabeleds, permanecendo e úim nusionado.
em endo epressão d um ene potivista da cincia o
m pla1zig ea bm menos apiísic qe o b p
nn. le rrsenta uma inuncia gncaa do spírito gdde
san, ót d qe devese rear qu como reconhceu
TALOR 1982) as idias de Geddes, ( .. ) aar m hs stric
tus the eed t undtake urys prio to planning ( .), "( ..)
remand marnal to the mastream o ton planning thouh
throughout the first haf of the twentieth centu, hch continued to
be dominatd by architectual ideas (..) E mesmo o esquema ed
desano do "Survey-AnalyssPl, poder-sea adur muito
mais ncensado que compeenddo
Não obstan, o stem pwm permaneceu, no lono pazo
marinal ee póprio. Ao partr do pessupsto d que a ealidade se
acha estruturada sob a rma de múliplos sistemas, a abordagem ss
tm ica busca uma entada n dbat cnco mais amplo quenaquela poca e anes, sob a nunca da chamada Teoria Geal
ds Sitemas, empolgava dversas discipinas inuencando não
ment o planeament urbano mas o planeameno em geral (ve
REDMA 1987 Cap 4). ntre estas disciplnas estava a Geo
graia não sndo casual como mstru TAYLOR (1998:65, que os
erafs tenham sdo aqueles que mas aproveitaram a abrtura
erdisciplna do plaejament urbano suscitada pela ntrodução do
enqu ssmco No entanto, da mesma manera que a s dscussõs
aais em torn das ptencalidades aplicativas da ria do Caos ou
da Geometria dos factais nos estudos urbanos e no planeamento das
dades, o nue sistmco dos anos 60 e 70 repsntava um enor
me desao paa proissionas qu na sua maoa (msmo ent os
eógras) não dspunham da rmação cientica ou pelo menos da
rmação matemátca necessára (TAYLO 1998:6) A ênas do
vyim plannng sobre a necessidad de sab como as cdades e
egiões "funcionam ênfse essa qu repesentou uma exraodinára
ac para a "ietczaão do anejament (anda que sobre ali
rces positivstas, é evidente), equera portanto uma rmação
rossonal e uma predisposição que não eram (como até ho não
ao) dominante ntr os vros tps de profssinais que ldam com
lanamento e estão ubanos. Admirado citado, o enfqu sistê
co por conseguinte não cheou nunca a destronar popamente o
pri pl1g qu pmanceu sndo o poto euo no quoti
no da grande maora dos proissionas sobredo daqueles com
maão em Aquitetura a prtica o que qüentemente ia
ece qu o blupr png comçou a abov lmnts
enqu sitmic, tndo o seu vocabulro o su insmental
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politzdo nspirda no dero d rerm urbn preset co
se observou na nrduão (ot 6 nida proximidade com a lnha
de Matu conquanto essa vinculação não enha sido explicitada
experinia de dmnisação peist em Poro Alegre prtir d
989 por outro lado mostra de maneir assumida o quanto as ds
e Maus podem polinar e ser empregads com proito m um
mine politicmente crco ve AERS 997; FEDOZZ
) O que esas versões ão díspares do planejameno estratgico
pum em comum é a eplictção da dmesão potia do plne-
jmn identicão dos grupos de interesse evolv dos náse de
conjunur tc.) com o fio de tentr costurar alianças eou de promo-
vr um vualizção mi cra a meçs ds poencilidades e
dos obsáulos pretes. No ambiene empresaraista iso é eito de
modo crtico perane o sau qu capitalst e as alianas ão on-
dcnd po um vés que o peso enorme dos iteesse empres-
riai a deiição da gend (o mais ds vezes verdade muio
pouco rest em mtra de discurso sobre o teresse público" o
eo do velho pnejmento rgulatório qundo muito o o véu
idolgico cracterizase po bucr covece que o voecimento
dos nrses empresaris gerdo crescimnto ecoômico e
melhorando posição de uma dd cidade em meo compeição
ntrurbana traz beecos coletvo como geraão de empregos e
mir cculção de quez) Nesse contexto o pa1jao,
com um mínimo de senido pblico e epreso pr meio de um con-
juno de normas e gs de alcnce gerl reavs ao uso do solo e à
orgnição espcil é elipdo negigencido e não rro cudo
pela enome ênase que paa a ser post em preo urbanícosejam d mbezmento revitlização" ou de ouo tipo ênse
que é muito conveiente pr o cpil imobiliáio Em um
mbint mai crtco dveramnte a preocupação em embutr um
cálcul poltico no plnejameto e a gtão e dá n bse de our
corrlço rçs.
Eecamne parece que o planejamo mercadóilo por ão
s ncarimne etitmee fíicoteiorial, nem ser pr
cado apenas por quitetourbniss é poencilmee bero a
1 nluncias dede que vlorzda pelo mercdo N prc,
1 cia domnante xatamee por essa razão em sido o cham
' modismo" {vr, sobre o pómodernsmo em quiteua,
IIRDO [996])
o que d respeio ao eoo as perspeciv mcdófs e-
1 no ser esriamete ícoteritoras e sm bagetes"
11 que o moivo conduor e o espto sejam essencialmete eco
1mios. O ga d dnardade é elaivamene grnde
z comprvel àquele típico do ym la cetmee
\rior ao do upn pan clássico. Não obstnte as perspec
mercadós tendm a ser a melhor d hipótse sempio-
ias nal, o que est em jogo ão a elzção de intervenes
rdas em uma náise profunda d elidde social e espcia
mndas necessddes ec.) mas capção e deocaão de
�is emitidos pelo mercdo ou, simplesmente o atendimeo de
·mandas especíics azoavelmene predefids, elatvas aos
resses do capital imobiário e ouos segmetos domnantes
inte disso, é lógico que o au d aa paa om a acpa-
ç,í opa estringire a mlhor das hipóteses aos pos de
udoparticipação, às veze ão chegdo equer io O efee
/ ocooóco é coservdo conquo acamente não-
atista correponde em lias geri o drio eoliber, mun-
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A D PUBR0 s c aé
8 PREFETU
RA DA DD D RI DE JAIR et ai., 6: , a
P Drr é a r 4 j 2 5. O New Urbanism
O New Urbanism urgi nos tados nidos no ina da dcada
k usndo inpare em padrões utilado ante da Segunda
;ra Mnda, o N Urbm prura rnar o componen
· vida modrna hitação loca de trabalho, zer compras e
1aão m bairos de o mito ompco adapados ao pdes-
nidos pr istma de ráego" tudo sso em esur o pao
11 amplo da cdade O N Uba prura se uma alternativa1 ub, frma d antamo d aia dnidad tpia do
•11o das grades idads americanas, uument zda que
1 rea de conuntos d scritório a moradias unimiares com
d apramnto hoppg cemers tudo io dpendedo,
acesíe do automóve priado (CONGSS O NW
3NSM 999a)
sticam, flias ao pósmdrnmo (cf. HO
'). Opõese tanto ao modnismo uanto ao dcndnte inte-
uai d rn Loyd Wight rbnismo natralista") amantes
ixísimas dndde dmogrca. No q tang à ttud m do mecdo, diereniase dos típco td pl1g lvg
1i pat-ee p pr não er tão mercadó-
a erdd buca xercr um pap atvo, pedaggio ao nga-
e em um sfrço de persaão uno ao mprendedos imb-
o a peito d vtan d lo notradconista po
! precondo COGSS O NW NSM 999a am
subinr vlores e prioidads não exciva ou inteamnte de-
o d uma tentiva de traduão da necesdade do capita (c
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ubano utente tudo menos um enque omogêne e muitmeno uma eoria É possíel, n entant paa aém da ias die-gências divia ma coente majotia um mainsream. coletâ-nea Sustainable Ctie SREN a, 1992 i um dos primeirose até he um ds mais representio exemplar do matamem matéria de desenvoiment urbano uentáve Emboa cons-ida na mair pate po euds de cao a ferida cletna posuima intdão teórica" cuja densidade reexia é no entnt bai-ísima de um pno d visa de ciência cia O empirim u abaxa densidade eica é aliá uma caracrística tpica da abrda-gem do deenvlvimen urban utentáel em gea outexempls: WHTE 1994; ROSEND 1997).
A déa-foa cal n mbito dessa crent pincipa obinômio modzação om uabldad ológa d cidadesO pimei tem do binômi (modaão) emboa menos enfati-zado que egund (abla) não deixa de estar preente
aiá a sustntabilidade" almejada nã atria cm a aceitaã tácitado modelo civiai capitalista cmo context geral. Por um ladbuscamse analsa dieen tipo de problema ambientais vei-cáveis no meio urbano de md articulad cmo a váias mas depuição ambiental a pdução de ix e reits a agrsões àcobeua vegea e aos mananciais a mem tempo a necessidades mariai da populações urbana e probema da pbea sãexaminados dandse epecia aenção as vnculos entre et e osprblemas ambientai m enid eti
ES (99) veica e uma caractestica da coene majri
áia d desenvlvment utentáve uma crença inabaláv neciment econômico com pae eenca da suçã paa p-po problema ambientas O pópio Reatói Brundtand já haviapado cecimen econmic com um mativ etatgi tant nos paes subdeenvlvidos quant naqueles dis deen-vidos paa e aer ace a deai da pbea n mund(COMISSÃO MUNDL SOBRE MEO AMBIENT E DESEN-VOLINTO 988 556 beza que cnrme esadpe elaói um impran tr de degadação ambina m
ala goba Essa xao n crscmen (com bem salientoues acaeta uma stuaão de tenã mais ou mno escmteada mulada ere dos oetios mai ou meno contradtros neio d manm: crcimento conômico a prteobenta. No cas d desenvoliment urban sustentel" maiseiiamente ea ensão está preente na idéiaa de mo;o om a oa das cidade.
N ntender do auo do presene lio a deiência reeridano paga anteiores ão evidncia de que o deenoimentoutentáve ão é simplemente ecodeenvolvimen" dos ano0 rebatizado e atualiado com poderea imaginar O eodesen-oliment de um Mauice Song u de um gnacy Sachs, por maique ncanasse uma espécie de knesanismo d squrda ambíguo,não deixaa de er uma axa de reonncia da cuntura ideolgia e políca ineacional do mometo macada p um certo podee prão d paíss d Tecio Mundo po uma atmosfa dontestão tanto no plano da elae entre o paíes cenrais eeiéics (emas como la noa ordm conômica inter-nacional tc) quanto no plano ntern as países centrai reflexsd movimentos estdanti acensã d mmen eolgico e paí vai) Essa atmosfa de ciatividade uma certa ouadia queimprgnu codenol imnto i tornandose mais e mais re-ita a parti da irada paa s anos 0 A veene d desenvlvimento sustentávl" conttuiu, enão um sintoma do empobrecimen da dicuão na eteia de um eto ajusamento pespectial àcnuntura ideológca na qual paadigma neibera tonouse
hgmônico o conormismo políico inclusi dos ens passou adominar a cena Se o empobecimen á por demas eidente quan-d se cmpara deseniment sustentáel" cm ecdesenvlviment no contrae com a oo plí ancesa também dadéada de 70 e ineniada pelo penments marxisa e libertárque as suas insuciências e o qu epreenta m matéria de oo onamse mai evidnte.
Cm que e dse ante nã se preende ugeri certamenteque a preocupação com uma hay cm diem s susentabi
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8. Planejameto rawlsiano:
ovos esímuos e
velhas ambgüidades
m ora aordagem de agum modo digna de noa é a "teoia
d jmto awsiana dendid por Shean McCONNE
( J 99 l tm como te de inpão a efexão ilosóica d
R ( 72) espeiamente a ua concepão da "ustiça
tfaimes". McConne initiu que eva em conta as neces
i dos grupos socais eprivilegiaos everia se a primea
ii pra o planejadores urbanos de um poto de vista ético
p to bucou servise como balizamno tco da teoria da juti o lsof norteameicano ohn Raws.
awl de auonomia em princpio como libedade pes-
"( . ) actig autonomouy s actng om pincips that we
wul n to a ree and equal rationa human bing and that we
t i his way (A LS, 7256 Sua conpção
d 'i uatom é como ee própro admitu (p 263,
idivlica o outo lado eu enue não é eguamente tão
railm iividuaista quanto o de ouros ibeais no que tange
ao imnto de alvaguaras para a autonomia indiviua (e ao
m a cbo para os direitos de propriedade dos grupos e clasedmi) a pa do direito de grupo despriviegidos (os
qui e ordo com o paí e a egio pdem coespond a uma
mio ou a uma rnca maioria e se opô, por exempo, ao utii-
taimo, o ual buca a maimização do bmstar total em conide-
r imt o problma da deiguadade (o exemplo o to
d u uma soma mior de vanagns pode ser acaçada tedo como
cuto a epoaão e a oressão de gruos minoitáio.
Raw daa tanto o pincípio de utiidade (maximiação da
• de expctativas, o qual admte compensação pea perdas de
1uns por meio dos ganho de outos quanto a noção liberal de
1ldade a qual pemte que a distibução da iqueza eja detemi
1 pea diibuição natural do tanos ("loteia natua) o que é
·1ntemente moramete abitro. ão obstante isso, seu citi-
o do ibralismo cássco é faco e imtado Seu segundo pinc
10 de juiça ("pncpio da difeença é carente de imunizaçãotra aguns tipo de heeonomia etutua, como divsões de clas-
\ m uma sociedade capitalta; []uppoedly given the i de n the
�·ond pincipe concening open poition and the pincipe o
l1y generally the geate expecation alowed to entrepeneu
ouage them to do thing whh raise the longterm propects o
rng clas . ... Eventualy he eulting matea beneit pead
ghout the system and to the east avantaged (A WS
172:78) Como outos autore (po exemplo, DANIES 7) j
11aam a teoia de awls acaba juticando certa desigualdade
�ioeconômica e pesupõe uma ubtmação da extenão em que
a desiguadade sabotam o execíio da iberdade
Po conseguinte não obtante as vantagens sob o ânguo da u-
a ocia de um enque awlsiano em compaação com um utita
1 ta ou bral clsico ambm a ee ltam equiíbio e ão crít-
uma vez que (a exempo de outas abdagen lieai não ida
quadamnte com a probmática da autonomia coletiva O reu-
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o
tiva n dsaa alguns dos obstáculs estuuais que mpedem que
sea alcançada uma mui mair aunmia divdua bsáculs
esses vincuds à naureza inrínseca e inaedavelmente heerôno-
ma da dmracia repesenatva e d capitaism. Castriadis re
ce uma elexão muto mais prounda que a dos librais sbr as c-
diões siais para a ibedade ndividua pis ele compreedeu
muio mh que ees a inrdpendêcia ete automa ndivi-
dua e coletiva.
9. Da Reforma Urbana aos
"novos planos diretores e oçamentos
participativos: a esquerda se
(re)apropra do panejamento
•>. l. A idéa de reforma urbana
Como e viu a Inoduço a mis comum eação d maismo
":mic iea ao paejamen urba uma rejei ee
1 e. Cm s, um mvimto cmo advocay plnning aca-
u rebendo meos aenço d que meeca Sea como fe que principa exempo de apropriaç do paneamento e da
o ubas pe pesamen crc se deu ã Pimeiro
Md (e onde em sid impoada a maioria das modas e idéias em
jento e as cincias siais em era), mas o Basi cm
da refoma ubn.
As origns da dia de ea ubaa cm o sgfcado po
·sa que passu a er em ad pae, mais arde parecem e
1 aos aos 60. uto mbora a rã rrma urbaa sja
�m mais aniga do que isso ea cnheceu assim uma capura pr um
ro de squeda tardiamete Aqui que ates ds ans 60 e amn ans dos aos 80, era camado de erma urbana
eria mais appriadaene se chamado de ema rbaníst
oni da bandeira da rema agrária adicinamente vncu-
a a movimeos coeaório da odm vie icusive de a
a relucinária, a expes refrma urbana comumete recbiu,
a dcada de 0 vçs tatas auoitárias de coneúdo ant
a cmo a Rema assos, o o de Janio 90290)
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60o
§ º O Plano Diror aprovao pela âmaa Munpal, brgóo para idades om mas de vinte ml abitnes é o insmen
o bo da poítca de dsnvolimento de epanão ubana§ 2º A propredade urbana umpre sua unção socal quandatend às exgênias undamentas de ordenação da iddeepsa no Plano Drtor.§ As desapropiaçõe de móes urbnos serão tas com
pvia e ua indeniação em dinero§ 4. É aculado ao Poder úblico uncipl, meiant leiespea para áreas ncluías no lano Dirtor exg n ermos da lei fderal do proprtário do solo urano não eiadosubutilzado ou não utlao que proma seu adequad apeitamento sob pena suessivamene de:
Pclameno ou edcação compulórosII Imposto sobre a popriedade predial e etoral ubana progreivo no empom - Deapropração m pagameno medane ttulos da dídapbica de emssão peviamente proada pelo endo Federacom prazo de esgat de aé dez anos em pareas anua guae sucesvas asseguados valor real para ndenzação e os urogs
Art. 1 - Aque que possui como sua área urbana de aéduzentos e cinqüenta meros quadrados por inco anos nneuptamene e m opição izandoa para sua moadia ou de
uamília, adquirrhe o omno ded que não seja pro
pretário de outro móvel ubano ou rural.§ O ulo domni e a concsão e uso rão conferdoso homem ou muler ou ambos neendnte do esado vl.§ - Esse direito não ser reconho ao mesmo possudorpor mai uma ve.§ 3.º -O móeis pblos não seão adquos por usuapiãoCONTIÇÃO DA REÚBLCA FEDAIVA DOBAIL 1988
om a transrênca das responsabdd pa pan direo munipas e o esazameno de uma amaração da rerma urba m nel naional o que ooe fi, mas qu um simps rsco uma imprtante derrota estrtégic (SUA, 99a; 998 onenrção ds esfrços na eaboração de planos diretores prorssisas, aompanada de um rto trunameno de aguns debatesrleane, a oje nconclusos (cmo aqu m orn da aga - e
mada órmula "funço socia da propredade) bem omo ouo interese para cm a cntetuazação ds prpostas à uz dnsderaçe prounda e arangenes a propósio a nâmia e darie dos momenos soiais aabou redundando m um ceroklismo e em um crto tecnoctismo (ecnoratsmo de equer omo escreeu o autor em our trabalho [SOUZA 19]) Aimportnia de planos garntas rmais i xagerada m dtrimn de uma análise socia mas ampla. A participação popuar quria ser vist omo o fatorhae para o impulsionamento de umamocração do planamento e da gestão, f secundriada
mo se nota ao compara a pouquíssima atenção dspensada asonsehos de desenvolmento urbano m omparço om nstumntos om o solo riado (vid sobr ste insumento oSucapítulo 3.. da ate tant nas dscusss acdêmcas qun nos planos diretoes progressistas o ator olará a ese assuno noubcapítuo 13. da are III) erda de ravidade de erão crítico e mesm de eiáia ram os orolários No enano, muiasotencialdades subsistem e vári ganhos m ambm ocorridocluve sb a rma e lições e um cert aprn tcnic Ee
o objeo do prómo subcapítulo
9.2 "Novos planos diretores e orçamenos partcipativo
Os els planos diretores sto os pano conencnais etaam (e estão!) vinulaos ao planejamento reguatório lássico comre nfluênca mais especiicamente do rbanismo modeistambor rentemne, u nluna inuse nuas d ideá
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D
io da rema ubana, como supficialíssimas menções à unção
ocial da propidad tenham sido aqui acolá incorpoadas). Os
novos planos diretors, d sua prte, são aqul laboados mnos
ou mai clament sob a éide do ideário da eorma urbana, no
momento m qu te idário já passava por uma econvrão (com
um propósito opacional mas que tee també o eto d nra
qucê-l mtamorfosandos em planeamento politiado" paa
usa a expressão de RBRO e ROO 990
O planjamnto politiado" como já s adiantou na nota 6
Introdução) uma verão d esquda do planamnto etatégico.
Conrme j i observado nssa mma nota d rodapé o concito
d pla1ejanto srégico possui aes antigas e múltiplas. Sua
captua recnt p uma perpctiva mprsarialita, mcadóa,
como aquela do Plano statégico da Cidade do Rio de Janio não
dev impedir qu s ceba que uma abordagm como a do plane
amnto tratégico sitacional d Calo MATS 99) admit
sr utilizada or rças polticas d perfl substancialmente diversodaqula administraçõs consvadoas qe abaçam o planeamento
emprsaialista34 A rigor se s conidea que a esncia do planea
mento estatégico tal como apesentado por Matus a incorporaç
da dimenão política e a sensiblidade diante dos conflitos de interes
o plano stratgico caioca apaec no fundo até mmo com
elativamente pouco stratégico", or ncaar o estilo d uma ça
de marketing ubano pecupada excluivamnte m contruir um
consenso (consenso s apenas aparnt ois os confto ão dii
mulados e alguns agentes são privilegiados enquanto que outos sã
34 Ator cítc d panjm mai!isa êm mio fqünmenqued ignrad a ivie qu aninh pr rá d ró� ul "plm atéi· (r, por xmplo, VINER 2) ctamnt ue1al t d qe a ã mercóa hn O rios qu r mmnt a ni a iia d Mat, n só aamo litid u sefram L C Ribiro Cardoso m mbém plns de açã modo r MARAT m alh rcent po apeenad om umalaiv aos pno it vit a cm rd -o_a s•o d d rers it log do ans 90 . ã cmp:v1 n lzad' maan.
1aos d lado sso não significa enetanto que o planeamen
itizado enquanto algo semlhante a uma variante de urda
d1 lnamento etratégico mauiano ea into de problemas ou
e a contovérsia. De ato se a eplicitação dos conflitos de
esse advogada pr RBEO e CARDOSO 990 não con
tuaizada po uma visão da conadiçõe sttuai que stabele
:m imites ao consenso coeseá o isco de e subestmaem os�tulos para se acança um governo ubano gnificativamnt
is pogresista Emboa o idáio da fma ubana possua um
encial d cítica social qu trnscend o do planjamnto comuni
i vo/colabotivo angloanico o poblma qu stá agoa
1cado é emelante quele qu j i comentado a propósito do
lnamento comunicativo/colaborativo De to, o momento ps-
8 com a tentativa d captua plo campo da querda do planos
to como um meio d pomoção da ema ubana (lmbando
e isso jamais tinha ido uma eivindicaão do MNRU, mas m
ma situação que se instalou na teia do vaiamento da mendaua na Constitint que obigou a fças próema ubana a
eposicionam) assistiu a uma predomnância crscent de um
to tcnocratismo d equrda (SOUZ, 998 aninhado na
spctiva do plano dieto como instrumento de ema urbana,
seja a ndncia a s upetima a imotância da leis e do pla
a e ubtimarm a contadçe sociais e a se cultivar otimis
eaerado a rpeito das psibilidades de stabeciment pací
o de novos pacto trrtiais e conensos Ao que tudo indica
m caso d auto-ngano po pate de intlctuai acolhedoe de
ma mati discursiva socialrermista e antitecnoctica, mas, aosmo tempo envolvidos por dinmicas qu convidam a uma rar-
ção d práicas e vaores tecnoctcos" conme o autor havia
ntado (SOZ, 982
O planament politizado uma ep de quivalente ma
1 cóp) brasilio de vetents críica como aquilo que nos pa
de lngua inglea é designado plas epsõe rdal a,n
ur annng. Aim como planeamnto poiiado esá
uitimo longe de er uma epessão consensual no Brail muios
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A inrvnção propota tem como ntenção etbelecer nimo q ao memo tempo raconalie o uo d inea ubn potencialzndo o invesimeno já elie rbu os ônu e benecios decoente d ob e serviNd in-uur ubana de r ecuprar para a coleivi
e a vlro iobiliária eultante da ação do Poder Públi(ÁO FCIA DO MUCÍPO DE SÃO PAL
99)
cb caramente que o dgnótico o probema, li6aid i relete o conhecinto cumuldo peos etud�urbn crio no anos 70 e 80 sobre o probea banos nBrl nsruentos enão prevsto ( olo cado conriblo ec. que seão raado nte livro e divesos cplos e ubcplos da ate , vinham agun dee, seno objeto ddb rleão há agum empo; outros já mesmo há ban•mpo d os no 70, no cao do olo crio) O nívl cn
d prstação e aticuação da popota fi no cao do projeo ·i d São Puo ão vdo que ouro pno dretoes elaborpr minições progeits nele buca npiração. E nnno, rechdo pl Câma Municpa. utro revee coo d Ana o Re (apena parcial ao contáro do de São Puloo co e Angr e eindo no Cptuo 2 d Prte IV}, tabvie mora quilo obre o que o autor dese livo já adverti ncoço d dcd SOUZA 3a) qu a impementção da e ubna po eo pens de pano diretoe é taef uito icopica do que o upeoimimo da or pe do plnejd
re plido" ia supor e que entre elboração da proposa eu cuço conitente se nepe Jma edadir via crus,pl obsáculo de ordem sociopoítica nttuciona e outr(A ppto: lgu inaç pr conextuaar sa via creis po er enonrada no box 4, na Prte dete liv, no qule epe, e pouc nas, o siste braie de pnejamenouro e pvit- pr compráo com o de ouos píe.)
Quto os orçento pariciptivo, ee é um ssunto o qu
\ re-á com vaa no Subcaptuo . d Parte II. Deve-e r já agora porm que a refeão e práca e orno dos1no prticpaio e a relexão e a prática do panejmeno1do nem sepre nda(a) junta O orçento prcip1 nuee unicío onde fra e têm sido praticado de111r arrojad, praicente nunca r rados e eoriados 1 coaboração re e dret o plnedore politzdo" tr
1 11lnte muto mai interesdos em unto écnico envol 1 insruentos de pnejento) sso em dúvida, u nto' to de que o panejamento poitzado socia-ermst wu o te da participação popula bem meno aenção o que rio.
a ceta ncoporação de eementos do ideáro d Reorm han po plano irtore municipis ocoreu ao ono da dcda { uano a so não reta dúvda A peunta que ica é seguin o vaável tm ido a consistncia sa incoporação? RIEI 995) suariou o eutdo e uma pequia na qul ram
1no o plano retores e s le orânica do 0 municípioks ms popuosos. Ainda que o ablho deixe percebe que pidde ente s laçe no que toc à consstênc darção de preceto e intuenos o tom d avlação perma como o auto dte vro já hava apontdo em ago neio >A 200:not 0) ecesvaente oii Um nálie a !ne está usene e o unto não ucientemente expordo ria. m ua náli mai exient podemos r eva edia que o avnço eftivo enha ido be mio do que1 lnte é o cao
drio da rea ubna encone, atuamente, em uae de encuzlhd Ee e eente de diveo pobea como1 l I M!, e muia cidde esde ns do anos 80, do movientos ubanos qu hv ddo um upote ciivo ao ovimento
n pea Rem Urbn otae bém á btnte tepo
1. aprecição um c ms tls ds sltdos s sqs , ·n
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uma perd de lo por pate daquee que mais e desacaram no
pssdo na elborção de novos plaos direos e n refleão em
oro do camados oos ruments iso sem car o pro
blema do tecnocsmo de esqueda" O VI Econo do Fórum
Naciona de Rema Urba, relido no Ro de Janei em julho
de 98 debteu o deos da erma urbana e é intomtico ue
enre su roluções, conte necessdde de "reciação do discur-
so da erm ubn" (ANUR, 2000:3; gri o oginl) Que seadio sem meia plaa essa eciação deve e dar, para comar
ptr de um rgae do espíto origial presee nos aos 8 mais
diae de um tecnocratismo de esuerda" do que paou a se a
egr o no 0 com o 'plejmento polzado sobre ee n-
dameos o que ecessrio é, simulaemene, radicaliar a pro
posta (o setido de aprod o diagco estrutural e dotr a pro
poa de um orizote de longo prao meno ambíguo e problemt
co que o mrxismo heterodoxo que a aimaa) e coetuliála à
luz dos compoetes prncipas da aul gend de discuses como
a gobalação a inofmve débâle do tado desenolmenita e a ascensão do empresarialimo
1 O. Planejameto e gestão urbaoscríticos vstos a partr de uma
perspectiva autoomista
perspiva autonom adogd peo auor á város aos
1 age ao desevolvimeno sóioepl em gerl icludo a
evolvimeto urbao (SOUZA 996a; 997a; 997b 99
üüa 000b 2000d tem omo fne pricpa de inspiração o pe-
no do filóof grecoacês Corelu Castoriadis. o eanto
1ite ambm ser lda como um olhar leato e ãuual de
10 do uiverso de (reproprição crta do plejmeno e da ges
urbos omo sumetos de usiça ocial isauados, no Bra
,1. o iderio da rerma urbn o esane dete apulo o auo
Hmará, com agumas modiaçõe e reiçõe, boa pare das
ulações e idi contid em um tigo po ele publcado ae
• mene (SOZ 20b.
I. A Fosofa Polítca de Coeus Casoriads
déa d autonomia
Ates de proeguir com a eplnão d pepcva ato
1 convenete preear aos liores que não etão mla
1 com a ob foca de Coreus Cor os elementos
mena d mema ind ue de modo exemmente reumi-
. Cao corário muito do ue se critica e popõ nese capulo
\iicaene a respeito do plaeameo e da gesão da cidde
1u ri o sco de er euoada ou ditorcidamee tepretado
Cornelus Ctorids nascu em Itmul, m 22 no seio d
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epreseaiva muio ncompea sob um âguo autonoms Asrespostas queso a oganação da produção em uma soidade"sociaisa pemaneceam epetas de deiinas e conadições edoutnas e esatégas como o cenalsmo democátco enista ea déia penhe de autoitismo de um Esado soaista estabee-ido po meio de uma diadua do poleaiado' eveam po-mene a dimensão atoa do mxismo mesmo ans da eada
em ena do sainsmo. Castoiadis mosou em vios tabalhosCASTORIADIS 975; 978; 98, que esses poblema são snomas, em cera medda, da pesença nsdosa de sigcações mag-árias socais apiisa s as fomuaçes teóias já do própoMx, e ão meamente o esultado de uma adutração do legadomao É bem vedade, de od ma que, enquanto o pensame-o do própo M apeseva um vigo e uma iqueza jamais negados po Casoadis, o pensamento maxis presouse a se oveeno sécuo XX, em uma nova deooga a seço d opessão de umaminora sobre uma maoia
Hisoicamene poano o pensameno polosial castora-diano deiva de uma ica do masmo (nicamene ou até o om-pmento denvo os anos 6 enquanto autocíti). Não como seviu pelo que o mxismo tem de evouionáo ou cosuvamee subesivo sua conepção da relação ene apial e abaho como
mada pea eploação e po uma otradição essena sua oposção ao modo de produção apisa sua aposta na ua de cassesm pelo que ee em de consevado e reaonio Algum semen-es da ía auonoms am ançadas desde o suo etasado poropositoes do maxsmo omo os anquisas Baui e Kopotn
odavia, por sua quez teóica e por sus deficas de conep-ção e oganiação nenhuma das difetes oees anquss he-gou a onsu um edifício eóroexpicativo de visbdade epod de sedução compves quele consuído po Max nges eos eos maxsas subseqüentes Ademais, os anquistas omumene tiveram a aolção não somente da sepaação suual entredigenes e dirigidos, mas do pode em s como um objevo essen
ial sendo que omo bem obetou Casoradis a da de uma soce•
: m poder é uma ficção incoerete (ASTORADIS6)
o que dz espito especicamete às suas idéias políticoo 1 o poo uliante da oba neletua de CasLiadis i sua1i contribuiço paa a reundaço da dmoaia a (ecolo- lúcida deea d que ee chamava de o prje d unm
am as ua nes pincipais de inspiação esse empetada� lado a hença da pó/is gega lássica prinipalmene dea, no que cone à demracia dreta de ouo ado a epeia do movimento opeáo muito epeialmete a epêia nseho opeáios e o debae em too da autogesão da podu- os abalhadors No século XX alguns auoes e militantes1·o ainda prstando ibuo ao legado de Max e Enels reaia11 uma espécie de leitura libetária da exprincia de luas e dol polioineleta do moimo oro batante dieen l nsamento autoiáio lenista o qual se desdoaa em ter
1 litário com Salin e o soialismo real são os hamados11itas de conelho, como Aton PANOK (97 que110 ixaam de exeer sua iuência sobe astoriadis Somente1 ete, poém ele prpo um exmxista) é que o psamento11mis adquiia coitência desvinuandose do maxismo111 em eai no anarquimo ao mesmo tempo em que se desevo mo a ia mais contudente disponíe do modeo civzat10 ia.
o que oa heaça ea ássica, ão pense o leio que iadis mnmizava o to de que democacia atga ltou o
1sro ompoente uvesaisa igrediente ntoduzdo o knt muitos sécuos mas tade ee ão subestimava a esav-0 o su socia nio das mulhees como sendo os aanha- daquiles dapóli demoátia ASTOADS, 996a 923) no se ansou de argumeta que, em qu pese tudo sso, aque- 4u gozavam o u de idadão usuruam de uma lbedade f- initamente supero ao quadro de bedades lmitadas dosos das modenas demoracas. A Géca ássica, enmu no omete ao onasiento da Fiosoa ou sea, o
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queiomo úido e epíi da rado e da poca iso , deibeao oe im cmo o cido srço de modca ds i noms siuiõs mas sobe ss base mesmiumee a naimeo d emocraca e, mais ampmen, d1to0i TR 6b er ida 6 6a.
A di d auonm (do grego autonomía, "dar-se a s própri
sua pri i j presenada ao eor n Subpíu 2 dPrt id que mi sumariame Aqui que lá i exposos, ago, reomado e ompemead.
A dia de uomi engoa dois snidos inr-recindos:omi coleiva ou onsin xpo aogoo d madnd livae, que depreende garanis poio-istiuioi ssm como uma possibiidade meril eetv, e uoomidivdul isto é, cpcidade de indiíduos paricues de elizrm shs m lberdde, om esponsabiidade e om onmto d cs A uomi oetiv rere-se ssim, às insiui
ções s odições mterais ( que inclui cess informaçãsiie e oivel) que em ounto, devem garanir gualded h d priipã em processos deisórios reeates no quto os góios d oletidade A autonomi idiidu depedede sua pte to d iusâncis esrmene individuais e pscoógias qu ambm de foes píios e maris em qu osprosos de socaiaão fam mrgir, csantemene, idivduo do dodos de o-esma e inss tus poías. Éóbio poano, que mis que indepndees autoomi idividu e ltia o como que os dos lads de um msm moda
drnes mas isepaáveis. O inveso da uomia hroo-a: qu s eis (las ss les rmis ormas sociais cdigos d cdu) que gem vid de uma coleidade so impossa guns vi de regra mioria por ouros i de regr uma minri nos mrcos de uma assimi esruurl de poder, ou se deu separao insiucioaliada ere digetes e digidos
Auoomi e heeroma têm ver tdi, m ago mais queps o podr poíc explcit Um sociedade utôom é umsiedde que se auo-insiu sobre s fudmetos d liberdd
, '" ri ão opressão plíic qt, tmbm constrngi' 11 dem metica tabus, eis uddas em dogms eigi · nngimeos ees qe boqueiam u prudicam cap-1 lgmeno lcido e responsel dos indiíduos cm que
11111 rels de esponsbiidade pelo devir humn e pe c1 vid soil ds mições e do gi dos mens e muleres1 tansfido-s par um esr nscedente vode 1• km, epio do mo, inteerci de divinddes) \ JADS, 975; 983; 98b 990b 997).
/ iedde unom vid pe preto cstoidio ão ,1 11, m sociedde perit esilo d sciedde comis- nd pel mrxsm u ds cmuniddes mnis e
1 e conios delids pr muits nrquists m scie I >cmete um sgnific pes um sociedde 111 �cprço iiuionid ent dirigentes e diigids i com iss ddo-se ptuidde de srgment de um
bi dtd de vitlidde e imd por ciddos cnscien poseis e picptes A segunte pssgem ilus muit 11 t de is de Csoridis, o qul melr ue niguém 1 histr coo um process beto de cço, em ue s e ene constntemete e do qu o fit e o pde
o, nuc setes
[]a od j o é odd q doo
J1 p p. U oidad j odd od
1 ão d jç p on b ou se
de exise sempre possibidade scimete eetiv de inerão sobre lei e sobre undment d lei. Es u trnir de dier ue el et cnsnemnte no mvimet de uto-istituiço eplcit. CASOIDIS 98333; g prprio Cstidis)
utor dese liv, o prcpio e prmet cetl p o de pesss e estrtégis de mudnç sci-espcil ow ui promã d desenovimento urbo pr meio do p
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njameno e da geão é pcisamene a auonomia indiidul 1
coliva) mo o litor pd viicar já no Subcaptuo 2 da P
. Com o ito de toa os resultado da reexão filoófia d
asoriadis vrdirmen apicáve do ono d via ds ns
idad da pquia empíria e ambm, da avaliação e mulaç
de poic ragia, conuiu-se no Capítulo 2 da Pae e
mando o qu j hava ido dito m OUZA [2b]), sob a rma dpametro d denvolvimeno óioepaial, um arcabouço o
ciona onde a idia de auonoma desempenha o papel de supor
principa do difíio Ee esço d conir opracionalidade ao
princípio da desa da auonomia, endo dle o susentculo de um
enfqu alternativo s corente órica dicuidas nos capíulos pe
cdn, rá prossguimeno no próximo ucapítuo
10.2 O planjamnto e a gsão das cdad
à uz do priípio d dfa da auonomiadividua e cia
Vale a pena por azõ didáicas, inicar a expoição da aboda
gem auonomisa do planamno e da gesão urbano epondndo
seguine pergunta (na vdad em uma) quem planja (ou
ge) o qê coo?
obr a subquestão a propóio do agn do planjamno e da
gstão a epoa onvnional no âmbio da maoa das coen
eóica eia simplesment o Etado Viso oa como um juiz neu
ro pairando acima do inrs parculaes (inpeação libal)oa como uma insância de pode que, dvido aos cuo maiai,
insitucionais egas de que dipõ é a única capaz d pomov a
usiça soia cao eja ocupada po ça políticas pogeis
ieptção nãolibeal ano mrxia quano ialdemocaa),
o Edo mpre é o cento das aençõ nas coene á xaminada
esmo no casos m qu a paipação d ociedade civil é timu
ada (planjameno politizado" brasileio panejameno colaboa
vo angloaxão) o hoiont poíioiloóico não ompe com o
1�mo, om a crença de que o apaelho de Esado é algo nda-
1 e do que no se pode abdicr. Não à oa inclusive que a
ia abrtur p com prticipação popula é se s veiic
111 desa mesmo nas oente que prendem defendêla.
a abordagem auonomisa tornada efiamente operacional
J a laboração o auo dst livro m buscado conibui, á
:10, que enara o deao de conqusa da auonomia não omo
11 eão de udo ou nada ma im como um processo hsóri' 1 plexo Ou seja não h d conundi a mudnça ocial com o
11Hno damáico da evoluço" em ua acepção marxista e en-
1\, udo o mai sendo ielevane ou puro di vesionismo abindo
·1 dio paa a possibilidade de vaoriação ambém de pequeno
I' 11 de autonoma A autonomia assim erá vista a parir da óica
irentes graus de atonomi e heeronomia) que na práica
m ou podem exii. Um al enqu pode dv admiti a po
.lldde de que na aual siuaç pamente em um país semipe
1kio como o Brail o aparelho de Estado pode, dependendo da on
r da conseação d força potagoni ações e impemenaias públca que conduzam a um umento do grau de auonomia
pivilegiados cao exemp do orçamento paricipaivo poo
ne, a e viso com vg no Captuo d Pr ) Ao msmo
111 paa no confundi o cuto e o mdio com o longo prao a con
a com a ruura a tática com a estagia ese enfoqu a se
radalidade do olha caoriadiano deve mante compnão
ado encarnando uma separação erutual ene drgenes e diri
! como uma inuição que é e pmanc em úlima análie
ônoma. Deve ambém admii qu nquanto não rm uta
dos o macos do própio modlo civilizaório apialita o
°11os de auonomia posíves ainda qu não jam sempr dprí
v rão, neariamne muio insuien.
Msmo em uma ocidade hetrnom não é a pati de uma
ctva autonomisa somente o Eado qu plna ge e a
v de pariiaço popua deve radialiada ao máximo
se conenando com órmula domeicadas como democracia
1 icpativa qu é um ummo corene no mio do plana-
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men poliizado" brasileiro deignando a deocracia repeentativa
emperada com alguns mecaniso de paticipação direta da popula
ção Asi como ceros agente modeadore do espaço coespon
dene a frções de classe e a grupo doinanes como o grane
capita indusrial e imobiliário elabora suas geoestratégias d
ra clara e não raro oticada ambém a parcela majoritária da
sociedade civil que não pertence a nenhu grupo dirigente precisa
sob um ngulo auonomia, uaiicar-e e organizar-se para eaborarsuas popota e eaégia e uar para pô-s em práca. Ea luta
deerá cobnar ano pressões sobre o Esado meo no caso de er
ocupado por rça progresias) quano ações direas E uma
sociedade baicamente automa a própria idéa de um Esad'
eria um conta-seno e ano o processo legslativo quano a admini
ação dos negócio de ineree coetivo (incuindo-se aí o planeja
mento e a gestão da cidae cetamente obedeceria a uma dinmi
ca muito difrente da aua e que cidadãos conscienes e eiva
mente livre decidiria, com coneciento de causa o desino
seus epaço de moradia rabalho, circulaão, ler e conuo
No ue concerne subuesão que é planejad ( gerid)?,
enque auonomista, como de reto, qualquer abordage ocial
mene crtica deve propiciar carea obre o fo de ue planejar
gerir uma cidade não é planejar ou gerir apena ou sobretudo coisa
(substato spacial mobiliário urbano etc mas sim planear e gerir
relações scas. E cada local epeíico, o agenes ociais qu
tiverem a iniciaiva de elaboar esratéga de ação e inervenção
visando a um deenvolvmento sóiospacial auênico precisam
coeçar assi estabelecno reposa paa a eguinte tr per•
guna: qe poblemas pisa ser pead C qem se p
tar paa a epetaa e sb qa diõs Qa sã �·
btáls e a ldads pevíes
A p eia daaã convda a evar a séo a necessidade d
se ter clara quano aof da ação ou inervenção proposa. So
u ânguo auonomista, esa caeza tem de advir de um ebae úi
do e democráico, e não da inspiração genial de algum dtter
polico ou de algum inteletua prtensaente iuminado endo em
do n da ação ou inervenção se debae é de naturea
�!cialmene pta e não de natureza emineneente énica. A
uão écnica viando à seleção dos ei mais eciene e ei
para e aingirem os fns obre o quais a coleividad demo
imente deliberou, essa i dever conar co o aconselhaen
nicos e pesquiadores Não obstane não se deve separar
·xsivane a dicussão do fin da dicussão dos meios. De uma
e assi como a coleividade abém deverá er a útima palavra o eios a sere empregados (e análie dos meios embora
1>sponda a u momeno posterior à deinição do fn, poderá na
ia e dar parcialmene de modo concoiante à discuão obre
1� ma porquano pode audar a tomada de decisõe a esse espei
outra part o écnico e pesuiadore, atuando coo conu
Hs a servço da coletividade doados de seno crico mas sem se
1inar pairando acima do demai cidadãos poderão eiir opi-
cs igualmente obre o fns epecialente uando coniderare
kvane alertar sobe o que ulgam ideniicar coo riscos ebuti
certas metas ou conradiçõe entre drene obeivo Os\uisadore e técnico conhecedore de intrumenos e técnica de
ejameno e gestão não pode consoane o enue autonomista,
idicar quaqur privilégio quano ao poder de eabelecr as
1iae e definir as meta e os objetivos das intervençe Não
m revindcar entir e pensar em noe da população presuin
racionalidade e a univeralidade d suas própra inclinações de
. rprio goo e ua prpia neceidades Ma podem isso
olaborar na orientação do debaes e no esclarecimeno de
ra uestõs fna ele dedicaram grande pare do seu tempo
uo e ediação sobre esas uesões rerentes causa dos
ma urbanos e à dinâmia social das cidades e e é razoável
inar qu uma coleividade de cidadãos conciente pode uma
aesorada e eclarecida decidir autonomaete sobre os
1os cruciais do planejamento e da gesão de seus espaços não é,
J uro lado, raoável esperar ue todo queira ou possa dedi-
1 meho de seu tepo a esse ipo de releão em ez de ocupar
is inensmente com outras ativdades Sob u ângulo dialógi
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o (exressão ue m á se expiu t 5 é tmda dempréstim a Paul Freire) missão do intelectual/pesquisador/panejdr é de hmr a tnçã daqueles que, par ele são amesm temp eo de onheimet e ueits hstórcos uautonmia precisa ser respeitad e estimulada par s contradiçõenre betivs, os prblemas e s margens de mobr ue o sureinament técic-ientífic lhe permitam vislumbrar Esse treia
mnto, á se ressalu Apresenação deste lvro sgnif u prfiêni na apaidade pr ler, manusear e tegrr dads vlumosos e de aturez varid e pra reetir mbinand dveraesalas espaas e temporis Ele é de um valor iestimável, e seriaobscurtismo (ou dmag petái) dminur a su imptânca Entreanto, o papel d nteletual e do ies soal oquanto relevnt, tm de ser sb um ngulo políto também mdesto; ofns têm de er esabeleids pes próprios evolvids (e também smeis precisam ser apreados e aprovdos po eles o menos emsuas grandes linhs) ã se admitid um prmado dos especialsta
de espéie alguma. É cert ue um plneamento rtco euopequisa ietíia aplicada deve pr um ldo manterse vigilantedane do seno omum smpr duvidando d ertzas nãoqusonadas a mem temp um planejment crtio nãarrnte ãopde simplsmente ignrar s saberes locs" e s mudos davida (Lebe1swt), como s s sprçõs e essdades dshmens e mulheres cres devessem ser deids pr utrs ueão eles mesmos Como o autor á escreveu teriormente (SOUZ2000b:87 a peda aular do pensament autnomis que srere a prolema d discurso ompeete, reide cnvção deque o usário de um produto, e ão o pr que o onebeu u prduiu é melhor e ma� legíim juiz de sus qualdades. Sublinhese que cm ss n se qer sugerir que esse u sea inlívelsgudo a vlh mxima v x D. O que se susteta é seu do de orer rs de lh em libedade.
Rpnder à gna rg requer da pare do anasa cpcidade d ar uma lúida aação da cotaço frçIsso sigia ntamne pssuir apadade de ideniir s
·s latentes ou manstos dos dirnts grupos siis nvl' 1t •s esses que sã agetes modelades d espç urbo e
1 rresponder frações de classe ou grupos defnidos e org1, l d aordo om utros rtéros (locainis, étnios et.) s IH1nas e cnvergências de psiconmen s cmptibilida ompatibilidades entre s objetivos e a agendas dos város tp1�. ud iss deverá ser examiado O propósito é verifcr quais \ ssibilidades de alanças e aráter menos u mas esável J mens u mais conunural) ds oaliões e do supore pol1 do.
r m r rg exige da parte do lisa hbilid J identar coetamente as crêis de rdem materil e s1K nal (desde disponbilidade de recusos nceis técs e111 a1-municinais até cmpetêncas e atrbuições legisr, igualmente capaidde de iden r os grupos domin prevsivelmente serã s de resistia ativa u passiv 11kmntação de poltis reistribuivstas e mpliaçã d dem
1. Dve-se rgisrr neste pnto u ste livr d mesmaa mo em um rabalh nterir (SOZ 2000b) o enque1 rmasiao acerca de um gir omuctvo e de uma éica do uro o valrizdo positivmnte ind que corre tórc1sônic do plnejamento cmuiativo" teh mercido111:i bjeçã devid à suas ruezas Nã obstante audr diálo- sm nre adversários sobre bse de um gir omunicti norme deedd pr bermas ão quer dizer ue se devr ngnuamene, osturar onsesos artifiiais expensas de. nsuente epliiação das cradções exstentes e de uma
>smação d gru de ofito en re os iteresses em ogo cm,0 cm o plaejament omunaivo/claborativo. Cnios e dies o devem ser samed e sim superads e n1 em um enid genu só pdem ser lançds sbre sices da livre partipaçã de tdos os envlvdos. ã se pode ar o onsenimeno dos partiipanes [] nã ser ue tods osds possam aeiar rmt s cseüências e os eftslrais ue observna ral de uma nrma ontrovertida dev
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ment abeo à conngnca, ao netemndo o qul não poiuma deção preetemin e muito menos comper-se-" algum momeno ob a rm de um eságio nl; enim u h i· é rção adcl (e signiicaçe magnria ocii) uto-nstituição/einvenção erpua a soiede
O deenovimento ócioepcial deve er to sm cmum nidvl ceo e bua o uo e o mehor em mara e
intuiçõe e elçõs is. Nenhuma niuição nenhum regmenenhum relção oial sr am tão boa que não admt peçoamento. Adm nnhuma intituição nenhum egme nenhumalção socil será jmas tão ólda que não seja píe de mplosão, conhendo a oiedae asim, rocesos que egião o rcomeçr em be nov o eço de buca pels ntuçs jusRcodmse, ms uma ve a lpre pav e Catodis:
[u]m soede juta não é m oied q adoto
j p . Um j é m oa od
qtão ju pma otm b (ASTOIDS 9833)
A uoo pen, aim retá sempe como um del onstantemne enováel, caso venha er abçdo coetivmene; umidl que tomo em um abudo ento aboluo no concetzr nunc pos a história deconhece o bsoluto e o etágio nalefio e ieveel Como ozo1t pornto, auonoma representa o que poe-e-i cham de um pcípo ot Que srm e inpição a popósito tambm s plas do poe gaúhoMáio Quinn
Se a cois sãonaingíeisO não é motvo ar
não êlQu ie o cminhoSe não ra a peençDitan la
< um ponerção como a ia aniomente o auo de t \," � lne de ue ugeir u não e pode conquit uma' pot ou tôo e é nee 11 que ue e de enener o e apelo concreo priopolí
nsem tridna a auonomi como um je plí- ntuív O próprio Ctorii, contudo não temtizou u 1mente ueão d colãodo proto de autonoma
io que etava com um tr mas undamentl qual sej ntação e dea do projeto m i mesmo m um plno poí loóco erl. Faz-se miser oa ar continuae a ese cujo temos m bhnemente colocdo po Ctoidi, 11 oro lno m um pano por sim di oprconal. Io 1• concomitanemene que se eceç que a onqut de uto-11i indiidul e coletiva não é uma quesão e udo ou nd" 11 póf gega ímbolo clsico de tísm utonom (símbo erfito m ee uma vez que ento sore eitnt 1 cavidão qu nstui a mxma heteonomi e um rgime
io inme ão a posibilidades inermediá É nees' "1 um pso adiante pa desobra opeconmene o proetoL uonoma considerno a exiência de fne g auo-1/lia, cononte a relaizão etaeleid pelo uo do prentelo em trblho nteie (ea eltviaço ocor no bojo e1wno ecoência de um eço para ton de auonomia maiacional i gnhano corpo ao ongo o tempo c SOUZA7a 99 2000b Assm como as oigrqui lbeai d ocie aitlit oien evem er ists omo bscamente heerôma um ociede baicamene utnoma sea uma hipotic
>de na qual ntuçõe anissem nmentalmente umanic uonomia inividul a oo e o memo tempo aonomi da coleivdae enqunto tl o que não ue dier que eide eri perfi e ue não pudsse uper a i prp consemente mo um ocede biment utônom continui e a pen auonom como um hoione policoloico ertinumnte eeguio j ue a tnomi enqunto prncípo eo, ão negovel quno bele ou uç
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11 . E fora dos ambient poissonas?
Mda cd, pocup íuo a s ai
o m pvgio euv d d e nr e ia
mun am a no exuv ie pio do nej a eo rn Ee ambent u,
pcmte, ã s ua d ls s
m e d u reõe ã al o p-
lh Ea pa oa gco, t u papel e dqu poi u mdo mii d im eealmte nbem
pa im a rne id lo
Poder Pb N na o v e oet p la çõ eaes a ciedd i za epil e p b e Epa n Up diva is) o sej ao ue eoie SADRCOCK
99 eu n a hói do planjnt õs aes a mm tp q er o t vz
õe lgu tpo pmno fil
oplanjam c u s sa gni suas i pço vio r fene d q
od l s d g le dnt
A mo epo em q m ago, o i mo
et bno mbém afmam lgua a Bua nl
ps esca go pa, r d
ema pco , prém na lna pro hsó-
1 1, o nio ds me pfini o s ra
•1 n pu d xs ve (ln, ór ei
t..) mee vi e oes"l cum ormi u pção u s qu,
1 p t is neI 1 e iulç na m d
l
u ênci d "ab ul u d lzao dipeo t111o um b m éi ido gme-
TOS 98 e e demas peimm I' e t p ut io [OUZA 988]:
· uae p am uno pvai 1 o o, memória ci u mscinl
11 . e p pd c a lõ ntp à\ 0 ri r pe us m u e
.
/ l nmen cia ifcdd11 ; u m s u é mi no co de se
1 J de eir ii td d
11 ni n Ai 3 movmnt sca co p zons lag, z o
p rrm eno pf
�dde N o çe puis, qu mim vidcaio p agm pe d re epefo an
L·M mrlc (u o d ded, oa qu o s
e p tiia m pitvo lai píti úlas menas ã, elo i s ailadas, 1 gá a apl pci, - d go demd merm av o q f máic d utça ,
irea o t pe ptt au
110 na q rca ar ss ã
Vk c�pialrent, TOURAINE (1973).
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ua verdadeira revoução ao eno rera proundas lateada
em olícas úicas unversasta) Na aoria das vzs, n
tanto não e te diane de i oviento ociai a i ero a
viso ocii que não chea a acançar a ra de autênico ov
ento permanceno ros a um paroquialio eivinicaio à
uta po mehoia locaizadas para atender a um uo particua.'
No náio as uas ubana no Basil ao lado de ua pletoa d
pequnos moviento e organiações (coisõe aociações d
moadoes) reivindcaórios originado da necesidade de exigi
elhoametos e providncias junto ao Poder blico e epaço
coo fvas e loeamentos ireuaes, pode ser vislumbrado
agun omenos e aguma dinâmica cacteicas da tnsndn
dita-s q um movimn ial no ncssit r dfinido r a cotstJ·ç dir d raizç da pdç (m s plvr r nilmt ummvm d clase, mo vlo mvimo orrio, p r prfd e rds o stau qo. H vái frms d dsar a sdd iid o im
giái a ç d d t a ra d pr é m m d mpveis de e d pd e r. OURINE ( 17) p arm s cnciuço d mvimnto ial a impânia d rril cse, já havi sid d critdo pr alls m Tlu: Ciy and 1/e Gr (CA TELLS 98 m to, m ua lthrin ntrir CSTLL93) s i mi cnomici q ou. É por iso tmbm ddo
xso d lism da prpcv tói de uri otd Produ1i dlla dé, qe uto dt livro mm tdo bado sp nl no tm prpimt ompado rimt a posiç cociis d lo nGvr OZA 188: o m i rtmad ma d m OA [13b , pa-1 m SOZ 2000])4 A cia ativsmo soal prat sgdo o dmnto do atr mimp a d mvimo il d mvimt é um atvim m a cí nã�é vdir; um mvimt um i ia "prir' d aiismo tivim mvmntos siai rbn ã mdlidds pc d avim ( movim sii atims mvmt d birro cndm m piçã id mir qo um mdlidd d ativim (e mvimnto cial bno(ve SOU 188a 1993b. dtição rolic xpra n difrnçãt tvm prquil movimempre p revan o t u rpuwmo o indistit dmis us Carl Nln Frria do SO18) z da pesã mvimto il ubn dso o s dv cmtr uvo d er s ditiço m iç umnte ríid vrdd vim ntm pqia litlia o mvimo ma ostri úlim sd lo de s obrvr da mi u s xm d um l·nuw. rade prt da itõ i itua di xtm, id almn m m pto do imir u d do
1 uiaimo mai eio rumo a uma cono séica
• i hamado pelo auor da assam da lu d bairo ara uma
li1t. "parti o b SOUZ 988a) : onto coo, or m
oniuição da and fedaõe de asociaõe d moa
· como a FMERJ (deação das Asociaçõs de Moraoe do
! do o de aniro) A dpio de a maioa sas oania
� maioe se acha hoje uito enaquecida e e epreão na
1 1a uma ci inciada já no nal dos anos 80 ssa crise e suas 11 ram dicuida e OUZA [993b] e OUZA 20a]) eu
não pode se ineiamene neglinciado.
O egado do ativismo e movieno ocai ubanos brailei-
asane variado. etomando as análies conida em trabahs
11 ior do autor SOUZA 988a; 993b ve sobreudo, 2000a)
e inteiar ee egado da eguine rma cosezção
1qus e e c eam, aqui váia conqustas
1111s ou mais papávis duradouras coo melhoias ariais nas
1a lotaento irregulae e outro ipos de paços grea
o econhecimeno da egimidade das asaçõs de oradore
nho de auoesia do picipante na lua e oanzaõs)
10to (ou sea, a adião da epeciiciad
utas urbana, rerentes e teos iediatos esra do con-
11 ao mesmo mpo em que pelo mnos no cao dos oven-
iai não e perdem de vta iaçõ entre a "quetão uba
e as problemáica da expoação na esfra da produção e das
1ias de oder) e ro d um mg nb p
/ d bo na eteira de uma teia de oganiaçe e
belimento de prátcas que buca envove o indivduo com1 ade não apena na qualidade de cidadão reivinicano direi
ma tab enquanto citadino dipoto a colaborar pessal e
1 mn no quoidiano, para ua mior denidade da vida culu
e sua ube paa a prervação da emria critaliaa no pa-
etada pelo patônio istócoariteônico para a pro-
o meio abiente ec)
Ara a contibuiçõe materiais da luta (lhora em vea
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fndo eeen pel evoução das dé eticas e centíc,
ntmnt com a eoluç das dientes poisses e disciplna e
us acto intltual e nsiuconal (consuts a repit
HLL 6] e FRIDMN 987), no co do tivsmos
mmntos soiis é pecio eva em cont as nuêncas das di
e tics potia, pincpamne de equerd Em comm todo�
minte só podem ser convenientemente radiogrados se ã
conidada as quete do pel do Estado (cojuntura polític dinâmic instituciona) e ms amplamente da economa "eto d
desevolimento e modo de eulção que vão compor o qudr
dnto do qua o Etado teá maio ou menor capacdade de inteve
ção No que se reer ao cso brsileio s muits cusa d dcaên
i do tismo em bairos comuns e velas ram elencads e discu
tids m O (993b) e aualizada em OUZ (20a Qunto
o pópio U sua perda de motnca estee lgda o longo
dos anos deota ettic sorida n Constituinte e mnim
d plos que virim a consttuir o maistrem do pnejamento poli
tiado) e à ramentão da ente de ua pel erm urban ttquto ao nquecimeno de su base soil n esteir d crse do
moimento socis ubanos. mpossível tmbm dexar totmene
de lado ppa crise ds esquerdas impoão do marxsmo e dicul
dde para etabelcer e conrir visblidade púbca alterntivs a
marxismo), qu um do tores que nfuencam os decminho
s desvenuras do planjamento poltiado
ad autoia, apesr desses revees d última décd mgina
que coisa algum de relvne etej endo, atuamente, gestad ou
patcda no eo d socedde civil. A crse noimvel e de cone
qüncas nestas, é cero, contudo cie das organizções e dos
rmtos tadicionais do atvismo urbno s ocações de modo
e. je, continuam, mesmo no marcos d cre das ssocções e
fdeaes de bairros e favel exstndo experiênc reevntes
enolendo a soiedde cvl. Algums como os oçmno paric-
v, comçaam gnhar corpo justmente no momento em ue s
assocações definhavam e empaldecim O orçamentos particpt
vos e pincipalmente o de Poto Alege (que é objeto de exme do
'tulo d Pate V rao p qua o autor no s estendeá
assunto qu embo tenm sido, por de rer nciti
1 pópro stdo stuação um pouco supreendente pra um
w,1rgct l1 como SAECOCK [999 forçando a um
1 ento de elhos preconcetos) ncorporm e orzm nos
1 mente consstentes o sar popul Outas pátcas como
,1 ovmento dos Trbahdores Sem Teto TS derivds d
w·1nnc e do aamento d contrdiçõ ss exstentes em 1l1k de um país (emrifrco como o Brs contnuam surgr
•1 duas obs coetis, onde ele pode enconr vos
11los nteessanes refrentes expêncis nãobrslea as
11 coleneas orgnds por eone Sndercoc, ctds, n
1lrafa, a eboque dos texto introdutóros d orgnador
COC 998 999
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diáia Recperndo a explicaão dd no Captulo 4 da Parte I, o n
qs aiostcos se cactzam plo to de que ne a obsv
ção do el e a coleta de ddo e inrmçõs sevem mermene p
contextuliza um popot de intevenção baseada em um modelo
nomativo da boa ma ban. No caso do enoqus smiapi
íticos a observção do eal colet de ddos a obtenção de inrm
ções e a mulão de conectua sobre o povir fndamentm um
use dos pincípios e bliamntos noativos os quis são rlativ
mente ermeves ao mndo ea; em embago as peqi em
que se beiam os enfoques emiapioíticos não preenchem o
risito de uma investigaão cienífc igorosa Em contrste com
io. no cso do enoq eontutivit depto d undment
ção teórca e do bliamentos metteóico que preitem à análise
empíic estbelese uma dléic ente toi e empiri
• O grau de abetua paa om a paipaço poular admite s
tratdo com o uxílio d escal de vlição d iur 3 Es escal
de avalição i ispird na clássic ecad da picipação poulr" de Shrry ARST 969) com sas oito ctegorias que vão
d p e imple anplação manplao) do indivído e gr
pos por pte do tado o conole cdado ciize conrol. Pa
Arnstin apnas as ês categoias qe repesentam as pates mais
alts da escada, vale di paceia (paneship, pode delegado
deleaed powe e corole idado ciizen ool constituiim
uma autntica pticipaão As ts categoias intrmdiáis aai-
guameno acaon] cola [conlaon] e nfomaço [ifo
g não pssam de epressões de dissimuação ou lsa patici
pção okeim nn u a du cgis inior ani pao e epa heapy nd m serm que manstaçõe
explcita de tecnocatismo ão obstante ma modifcção d cls
sificção de Antein too-e o olos do uto neessári pos
lgma da ctegoi proposta pe or reveam-se po
õs vards inadquads A ctgoia teapa re- a algo
etivmente especco a teapia de gro no contxto do assisten
ciimo comunitáio" e pd ser incuda como m vaiante da
ulço A manplação, po s ve, não abarca, a igor itua-
·� is duras melhor clsiicávei como sendo de coeção pura e
111 'Apigumento é um temo um poco vago endo que a
o de seu conteúdo por Anstein mosa qe m termo como
,tação sei bem mai preciso ajdando a distingui melhor da
1ua. or fim contole cidadão é uma cegoia m poco
1ls: ou ela e ditingue mito pouco do poder deegdo qe
1
1 nte expess m signictivo controe ciddão o ela se a uma siução de plena democcia direta em qe o apaelho
d não tem mais ug ão pla qual o melhor seria usa o
> uoges. cssicção altetiva poposta compreende
\1 a eguinte categoria
Cro: repesenta ituaões em qe eqüentemente nem
quer a apência ão av como a remoçõe de vela (com
tcior nsência dos moadoe par conjuntos habitconai
icos), algo comm no Bsi bano dunte o egime mili
specilmene ente fins dos anos 0 e começo dos no 7malmente situações de claa coeção serão encontd em
me de exceção ditoriai o mesmo totalitio nas qai
ópia democcia epresenttiva não eiste ou deiou de eistir.
Mulaüo: coepnde ituaçõe nas quais a poplaão
novid é indid aceit ma intervenção mediante po
nplo o uso maciço da propganda o de otos mecanismos
td nã tem a meno into de ebeeer um erddei
Jlgo (seque infmando coetamente a popaão e mito
no criar canai de participação apna busca restringir o
ximo o so d ç brta, valendose de outo curos paraibiliar ma dad intevenção Poíicas pblca compenató
e inteveções pontai com o obetivo imediato de da a
pesão de qe o govenante etão endo a a pate e ia
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polítca gau de tanspaênca do jogo poltco, as nrmaçõ
seão menos ou mais compleas mnos o mais "deoogizadas
4 Cnsulta: aqi o Esado não s imita a prmti o acesso a n
maçõs lanes sendo a pópia popação consuada O pro
csso d consulta pode sr agumas vs bem organzado se
útil paa o baliamnto da atvidad panejadora O problem
q não há qalqe gaanta (ou msmo um compromsso pl
to e acodado d as opniões da popuação serão d fto
ncopoadas. Na prática, msmo em democracas presentava
madas, como na Eopa nos EUA, agumntos tcncos sã
mutas ves nvocados d maneira xaerada tendncos
paa usticar a não ncoporação das sgesõs da população.
5. Coopaçã: a cooptação d uma colivdad pod s da d
vas ras Em sntido mas spíco, deja·s faze c
rênca aq à cooptação d ndivídos (lds populaes ps
soa·hav) ou dos sgmentos mas atos atvsas), conidado
paa ntgrarm postos na admnistração ou para adrm a m
dtermnado canal participatvo ou a ma detminada nsâna partcpata Essa cooptação indidual ou d um sgmno
da socedad srv menos ou mais ntnconalment, cooptçã
d uma coltvdade mais ampla A população, po mo dos ld
s seleconados e/o dos canas "parcipatos pmannt
cados, é ouvida mas como no caso da consulta a particpaçã
não é a gor, dlibativa A difnça m ação consula
qu nee caso, nstâncs peree são cadas não s lm
tando o Estado a pomovr psquisas d opnão adincia�
pblcas ou similars. A nsttucionaização d canas e intânc�
prmanees de partcipação pode parc ( d cto modo um avanço m compaação com a mera consua. o entano
parti do momnto em q essa nstitucionaliação ocor s
que a instnca participtva possua eal podr dcsóio (o
prsspõ um mínimo de indpendnca potco-nsiucionl
inana), nssa situação se aninha um sco: o d domsicaçã
e dsmoblização ainda maores da sidad cvl Mesmo s
prsmir smpr ma inço po pate do govrno em desm
lr (no se traa afnal de promover ma nterpeação cons·
11ria do poceo tórco), n áca a cooptação pod mo
11 antaosa paa indvídos o msmo grpos, mas pa a
ltivdade, no longo prazo ela tende a s anes m poblem
1 uma solução. Por isso, da msma manea qe a nfrmação
sulta, a cooptação não passa de uma psdoptpão
' ',·a a paca coespond o primiro ga d pticação
a isto é não mramn consltia ou coopata. Estado
>cidade cvil organiada colaboam, em um ambiente de dá
o e aovel npncia, pa a mplementação de ma pol
pblca o vablização de ma nternção
/>. h-�o de podr. a dlegação de pode a mais lm da pa
J is qui o sado abdia d oda uma gama de atbçõe
s istas como sua perogaia eclusa m o d oc·
ivl Os elmntos de democraca dea são vdenes
a que os marcos geras continem a er o da democaca
eatia. A parcria a dlgação de pode conssm em!ações de ogo ntr Esado e socdad civl
8 \1gsto na ptia a delegação de pode o níe mais eva
q se pod alcança nos marcos do bnmo capalismo+
ocrca epresentaiva Ir alm dsso o sa, mplementa
icas e internçõe d modo atogstiono sm a presnça
uma instncia d pdr pairando acima da socidad (Estado)
ual decd qanto qando como o poder podá sr tansf
o prsupõ a o, um macoconxo soca dnte
spõ uma socdad basamente atônoma O ue não l
na a possbidde de xprncias autogestonáras marinisrm la mnos ou mas mramnte com mno ou maior
acto poltCo·pdagógco pr assim d as odas do sst
teônomo
Smt as cagoas supeioes (6, 7 obiament ) core
m a marco polticontiticionas em qu se pode eta
1, t a epeança de qu as solõs d planjamno gstão
\1 ncorada de moo ee dmoctico e sobre os
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te e peocupação ecusva com o deseo de uma oganza
sócioespacia pós-reolucionria tura (sa última posição é d
provida d epessão atuamete).
• O rerncal polítco-losóo pode i do ultracoservadorm
capitlia em sua rão "eolbeal à prspectiva de supração d
modlo social capialisa pssando pelas visões de ceto-esqued
scialdemocacia "liberalismo d esquerda
Podse pasar agora apresetação fia da plogia
1) 'Planejamento fsco-terrioal" áo: déoç ce1
i: modenço da cdde outs déis-ça, menos sint6
cas mas tambm fdamentais são a de ordem a de racional
dde b) aão s1 o ao dos arquittosubanistas,
modeismo i o rande eecial ao ongo da maior p d
cuo X m rios asos sobetudo em se tratando de nã
aquitetos o pobema estéco era e é, cotudo secudrio o
irrelevane); c) po como o próprio róulo idica tratase d
um planamento vo ltado exclusivamete para a oaniaç
espacia d) gu pl muito pequeo
cso do Urbanismo modeisa pequeno ou médio nas ou
situaçõs e prmbldd f d rldd aborda
apriorstca no caso do Ubanismo moderisa e semi-apioísti
nas demai situações f gr de br p o p,cp
ão popa o máximo atinido são as rmas de pseudopai1
pação e o caso do baismo cobusiao seque isso ea preoiado ão ido além da maipuação; ) u c d1
do ritiimo modeado oplado uma apião de o
toe dilaeo e "dmeicão do mercad de mo
pleamnte fnciona ao capitalismo intervenção esata pok·
implia isaião onuntu d idivuo ou mesmo
çõe d ase domnante, mas é estruturlmene til ao sism '
serve rpodução d modelo civilatório capitalsta) h) '
l poloo na maiora dos casos o plaejao
ltório identificava-se com o w eynesiao ou
11i eamnte com um Etado te e itvenionista polti
nte ocilado entre poiçõ menos autoritrias (ocia
racia) e mais autoritáias (caso de Le Corbusier)
ê: a) éjor r modiaão
idade (o caso do eque racioal po ser procedura a
1�iarça cnral a d old muito mbra a mdr
1iço da cidade sea um pressuposto substativo mplícito encial) b)ão é o probema estéico é secundáio
u irelevante ) opo ão estriamee ísico-eritoia d)
wau pdd gande; e) pbl em
,ta rd endncia ao rostrutivismo e a superar o semi
ioismo emboa p uma via pitivit e nã-dialtica g
(b p o prpão popl pequea (a racio
1idde com a qua se lda eclusivamnte a isrumeal e a
dagem é ecnocáticocieniicia) ) d o
rco nde a ser de um criticismo modado bem ao estilo
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emboa ha uma tndênca d predileção plo pósmodrn10
) o: no trtamnte físco-trrtoral d) gau d ier/.,
cpinaidad médo e abidad fa da ali·
tende ao semi-apiorismo g d aba aa a m t
ciaçã pa peqna (a abertura é no mximo. para c1
ma d pudopatcpação) g) ad fa d 1
acrcimo fa íic-ó neoibrasmo
4) New Uas a) idéia-a al compbação do ccimnto e da modrnzação da cdade com a prsrvação d v
re comunios e da escala umana b)aã
pmodnsmo c) íscotitora; d)ga d v
ciiniad peuno e) abdad fa da aida'
abordm smaporística ) ga d abua aa c 1
rtaã a tendencalmnte pquno sto �
moddad d pseudpaicpação; g) aud d
d crcsmo mto modado posção ntemdária entr
panjamno regulatório e as perpctvas mercadófas); h)
a í tendencalmnte bealsmo
esqueda
5) D s 6•
: a) idaa c bnômio daã !a
bidad óga das cdades, m que o prmro trmo (d
zaã) emboa mnos enfzdo que o sgundo abi
d) stá presente als a sustenabildad almjada n
ata com a aceitação tácita do modeo cvzaóro capta
como contto gera b) iaã é a o problma té
tnd a sr dsmportante ) c não stritamente sico-te
rtora d) ga d aidad grand ) abi
dad a a add variáv, indo de uma postura sm
aprortca a um enoue mas popramnte centífico ) ga
d ab aa c a aaã a; magrado o r
ünte compromsso retórico para com a 'participação" nã
pace avr normamente compromsso etvo com algo u
vá alm da psudopaticipação g) aud fa d a
cticsmo moderado simiarmente ao sto do panamn
HJatóro ) fa ó beralismo d
·da" ou social-demracia
/ a) dia c
1,/: consenso entr grupos socias distntos (ssa déa-rça é
1amente pocedua nanto rna a propóso d déias
substantvas bastant ambgdad uma z u nm a
drnação captalsta é claamnte qustionada nem é ea
citamen abraçada) b)iaã ca o pobma estti nd a s demportant c) não stritament fsco
toral d)ga d dliadad grande ab
ade fa da aidad m princpio grand podndo
m do sm-apriosmo nclusve po omper com o objetivis
> rtivo tpco da azão nstrmnta ga d ab
1ura c a aiaã ua teorcamente grande mas a
gdade do dscurso e a lta de um compromsso claro de
onamento do modelo socal capitalista conduz a ma tn
kna d banaação ou svazamento da particpação potn
·mne rcando na mea pseudopaticpação g) aud
áe d ad moderadamn ctica; h) fa
jô ao que tudo indica na práica nada além da dfesa do
tado de bmestar nos marcos de um deáro socia-democata
beral d esurda
'lanejmto rwsio: a) daa a ustça socal
>iaã a o pobma estético tend a se desmpotan
) c não estriamnt ísc-toa; d) ga d
iadad rand e) abdad fa da a
de: potencamente, gand; ga d aba aa c a a
taã ua uma ez qu a democaca dirta não é muto
ozada no âmbto do modlo a patcpação tndrá prov
mene a limitar-se a uma psudopartcpação g) ad
fice ad aui boa magem para dvrgncas ma a
pctatva não deve sr mas do que a de um crtcismo modea
) fa óc dem no qu refre à atud
c do mercado m ao que tudo ndca de acordo com o
parc s o efrencal ssenca do enqu de Raws, o
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