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ST - 301 TOPOGRAFIA I
CÁLCULO ANALÍTICO
TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO
Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane
SITE: www.professorhiroshi.com.br
FaceBook: hiroshi.yoshizane.1
FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMP
FT / UNICAMP – CAMPUS 1 - LIMEIRA - SP
ST 301 – Turmas A – B - C
PLANILHA DE CÁLCULO ANALÍTICO TOPOGRÁFICO
¨ EXERCÍCIO MODELO ¨BASE PARA APRENDIZADO INICIAL COM ERRO LINEAR DE
MAIOR AMPLITUDE PARA MELHOR FIXAÇÃO
DADOS DE CAMPO FICTÍCIO
DADOS DE CAMPO MONTADO DE FORMA QUE O DISCENTE VISUALIZE A AMPLITUDE
DE FECHAMENTO LINEAR
PRIMEIRO PASSO ¨ SOMATÓRIOS¨
Executar a soma dos ângulos lidos, e verificar o sentido do caminhamento da poligonal
Executar a soma das distâncias para obter o perímetro da poligonal
SEGUNDO PASSO ¨CORREÇÃO ANGULAR¨
SOMATÓRIO DOS ÂNGULOS = 540°00’37” = Indica um erro de 37” à mais.
Deve-se corrigir o erro proporcionalmente à distância entre as estações.
Fórmula da correção ¨C.A. ( ε ) : erro angular / perímetro
ε = 000°00’37” / 2.054,872 ↔ ε = 0,0103° / 2.054,872 ↔ ε = 0,000005002
O valor ¨ε¨, é o fator multiplicativo para cada ângulo lido
Para a visada E1 – E2 = 53°23’11” ↔ 775,371 x 0,000005002 = 0,0003° = 000°00’01”
assim, a leitura E1 – E2 passará a ser : 53°23’11” – 0°00’01” = 53°23’10”
OBS: A operação matemática é subtração, devido à soma dos ângulos internos lidos
serem superior ou seja, era para ser 540°00’00” e resultou 540°00’37”
ÂNGULOS INTERNOS CORRIGIDOS
Os ângulos internos foram corrigidos, de forma proporcional
às distâncias entre as bases da poligonal
∑ ai = 180° x (5 – 2 ) =
∑ ai = 180° x (3) = 540°00’00”
OUTRA FORMA DE DISTRIBUIÇÃO DO ERRO ANGULAR
ε = coeficiente de correção
Para erros angulares acima:
{[( 1 - ε ) x distancia corresponde da linha visada] - distancia desta linha visada} -ângulo da linha visada = ângulo corrigido
Para erros angulares abaixo:
{[( 1 + ε ) x distancia corresponde da linha visada] - distancia desta linha visada} + ângulo da linha visada = ângulo corrigido
PRIMEIRO PASSO ¨ SOMATÓRIOS¨
Executar a soma dos ângulos lidos, e verificar o sentido do caminhamento da poligonal
Executar a soma das distâncias para obter o perímetro da poligonal
SEGUNDO PASSO ¨CORREÇÃO ANGULAR¨
SOMATÓRIO DOS ÂNGULOS = 540°00’37” = Indica um erro de 37” à mais
Deve-se corrigir o erro proporcionalmente à distância entre as estações.
Fórmula da correção ¨C.A. ( ε ) : erro angular / perímetro
ε = 000°00’37” / 2.054,872 ↔ ε = 0,0103° / 2.054,872 ↔ ε = 0,000005002 corrigir
Para erros angulares acima ou à mais :
{[( 1 - ε ) x distancia corresponde da linha visada] - distancia desta linha visada} -ângulo da linha visada = ângulo corrigido
( 1 – 0,000005002 ) = 0,999994998
( 0,999994998 x 775,371) = 775,367 – 775,371 = 0,0038784° = 00°00’14”
E1-E2 = ( 56°23’11” – 00°00’14” ) = ¨ 56°22’57” ÂNGULO CORRIGIDO¨
E2 – E3
( 1 – 0,000005002 ) = 0,999994998
( 0,999994998 X 221,528 ) = 221,527
221,528 – 221,527 = 0,0011° = 00°00’04”
E2-E3 = ( 92°18’32” – 00°00’04” ) = ¨ 92°18’28” ÂNGULO CORRIGIDO¨
E3 – E4
( 1 – 0,000005002 ) = 0,999994998
( 0,999994998 X 371,213 ) = 371,211
371,213 – 371,211 = 0,0020° = 00°00’07”
E3-E4 = ( 121°06’09” – 00°00’07”) = ¨ 121°06’02” ÂNGULO CORRIGIDO¨
E4 – E5
( 1 – 0,000005002 ) = 0,999994998
( 0,999994998 X 212,221 ) = 212,220
212,221 – 212,220 = 0,0010° = 00°00’04”
E4-E5 = ( 136°04’29” – 00°00’04”) = ¨ 136°04’25” ÂNGULO CORRIGIDO¨
E5 – E1
( 1 – 0,000005002 ) = 0,999994998
( 0,999994998 X 474,539 ) = 474,537
474,539 – 474,537 = 0,0024° = 00°00’08”
E5-E1 = ( 134°08’16” – 00°00’08”) = ¨ 134°08’08” ÂNGULO CORRIGIDO¨
ÂNGULOS INTERNOS CORRIGIDOS
Os ângulos internos foram corrigidos, de forma proporcional
às distâncias entre as bases da poligonal
∑ ai = 180° x (5 – 2 ) =
∑ ai = 180° x (3) = 540°00’00”
CÁLCULO DOS AZIMUTES
AZIMUTE : É o ângulo referenciado ao NORTE ¨ordenadas-eixo Y ¨
A referencia NORTE é obtida através de BUSSOLAS, através da
determinação do NORTE VERDADEIRO (obtida através de visadas
ao SOL em horas diferentes num mesmo dia, fazendo-se do uso de
equipamentos apropriados como máscara de lente), ou através de
visadas em estrelas de 1ª ordem, através de GPS geodésico, com
georeferenciamento das bases ou por transporte de coordenadas
(marcos geodésicos).
CÁLCULO DOS AZIMUTES
Para este curso ST-301, a partida de referência azimutal, será
através da BÚSSOLA.
SEQUÊNCIA ANALÍTICA DA PLANILHA EXEMPLO:
Na planilha, há uma visada de E1 - E2, com o valor angular
azimutal de 27°35’18”, obtidas em campo.
Para a sequência analítica, deve-se transformar os respectivos
ângulos internos corrigidos em azimute.
CÁLCULO DOS AZIMUTES
Para esse procedimento, é importante visualizar e entender o
esquema abaixo:
AZIMUTE
VANTE
E1 – E2AZIMUTE RÉ
E2 – E1
CÁLCULO DOS AZIMUTES
OBS:
Os azimutes sequentes, devem ser sempre referenciados ao
azimute imediatamente anterior, seguindo esse raciocínio:
( Azimute da linha anterior + 180°00’00” ) + ângulo interno da
linha visada que deseja-se calcular.
Se na soma final o ângulo exceder a 360°00’00”, deve-se
simplesmente subtrair o valor 360°00’00”
CÁLCULO DAS PROJEÇÕES ( COORDENADAS PARCIAIS )
As projeções parciais devem ser calculadas seguindo de forma
sequente, isto é:
seno do azimute da linha x distância da linha = projeção X
cosseno do azimute da linha x distância da linha = projeção Y
CORREÇÃO DAS PROJEÇÕES
As projeções parciais devem ser equalizadas
∑ projeção X (+) = ∑ projeção X (-)
∑ projeção Y (+) = ∑ projeção Y (-)
Na planilha deve ser verificado fazendo-se o somatório
de cada coluna das projeções parciais respectivamente
VERIFICAÇÃO DO ERRO DE FECHAMENTO LINEAR
EL = x² + y² (PITÁGORAS)
É o erro relativo às projeções parciais das abscissas ( ∆X )
É também relativo às projeções parciais das ordenadas ( ∆Y )
Proj. parcial X0 Proj. parcial X<0 Proj. parcial Y0 Proj. parcial Y<0
X 0 X < 0 Y 0 Y < 0
X = | X 0 | - | X < 0 |
X Y
Y = | y 0 | - | Y < 0 |
∑ projeção X (+) = │587,6550 │
∑ projeção X (-) = │579,0014│
│ ∆X = 8,6536 │
∑ projeção Y (+) = │797,6257│
∑ projeção Y (-) = │798,7232│
│∆Y = 1,0975 │
OS CÁLCULOS DEVEM SER EM
MÓDULO
∑ projeção X (+) = │587,6550 │
∑ projeção X (-) = │579,0014│
│ ∆X = 8,6536 │
∑ projeção Y (+) = │797,6257│
∑ projeção Y (-) = │798,7232│
│∆Y = 1,0975 │
Cálculo do erro linear: EL = (x² + y² ) (PITÁGORAS)
E.L. = ( 8,6536 ² ) + ( 1,0975 ² ) = 2,9535
½
½
PRECISÃO LINEAR ¨P.L.¨
A precisão linear mostra uma proporcionalidade por metro do erro linear
cometido no levantamento topográfico.
Assim, quanto maior a relação de 1 metro medido em campo refletindo no
perímetro maior é a confiabilidade e precisão do levantamento.
Exemplo: P.L. = 1 : 1000,0000 equivale a um erro de 1 metro á cada 1000
metros medidos;
P.L. = 1 : 10.000,0000 equivale a um erro de 1 metro á cada 10.000
metros medidos;
CÁLCULO DA PRECISÃO LINEAR ¨P.L.¨ DO EXERCÍCIO MODELO
FORMULA :
Perímetro = 2.054,8720 metros ( ∑ das distâncias entre as bases )
P.L. = Perímetro / EL
P.L. = 2.054,8720 / 2,9535
P.L = 1 : 695,7511m = 1 metro a cada 695,7511m.
TOLERÂNCIAS DO ERRO LINEAR ADMISSÍVEIS
1- DISTÂNCIA HORIZONTAL OBTIDA POR ESTADIMETRIA :
2- DISTÂNCIA HORIZONTAL OBTIDA POR TRENA DE FIBRA :
3- DISTÂNCIA HORIZONTAL OBTIDA POR TRENA DE AÇO :
4- DISTÂNCIA OBTIDA ELETRONICAMENTE :
O ERRO LINEAR (E.L.) DEVE SER MAIOR QUE 1m : 2.000m
O ERRO LINEAR (E.L.) DEVE SER MAIOR QUE 1m : 3.500m
O ERRO LINEAR (E.L.) DEVE SER MAIOR QUE 5.000m
O ERRO LINEAR (E.L.) DEVE SER MAIOR QUE 10.000m
¨ NO EXERCÍCIO MODELO EM CURSO¨
OBJETIVO:
BASE PARA APRENDIZADO INICIAL COM ERRO LINEAR DE MAIOR AMPLITUDE PARA
MELHOR FIXAÇÃO
REFERÊNCIAS:
DADOS DE CAMPO FICTÍCIO
Os dados de campo foram montados para que o discente visualize melhor a amplitude do
erro de fechamento angular e linear
OBS: Em trabalhos profissionais, o resultado obtido indicacomo um péssimo trabalho de campo, e indica fazernovamente os trabalhos de campo !
¨ PARECE UM TRABALHO COM DISTÂNCIAS MEDIDAS À PASSO HUMANO ! ¨
SEQUÊNCIA ANALÍTICA
APÓS A CORREÇÃO ANGULAR, DEVE-SE PARTIR PARA A CORREÇÃO LINEAR QUE
SERÃO INSTRUÍDAS DE DUAS FORMAS ANALÍTICAS !
OBS: NÃO HÁ COMO PROSSEGUIR OS CÁLCULOS ANALÍTICOS SEM AS
CORREÇÕES LINEARES !
A MATEMÁTICA NÃO ACEITA ARRANJOS ALEATÓRIOS !
CÁLCULO DAS CONSTANTES DA CORREÇÃO DO ERRO LINEAR
Kx e Ky = Constantes majorativo e minorativo para
equalizar os valores das projeções X e Y.
x
Kx = ------------------------------------------
| x 0 + X < 0 |
y
Ky = ------------------------------------------
| y 0 + y < 0 |
COEFICIENTE LINEAR DAS PROJEÇÕES X
|x|
Kx = ------------------------------------------
| x 0 | + | x < 0 |
MAJORAÇÃO : ( 1 + Kx ) . CADA PROJ. DA COLUNA MENOR
MINORAÇÃO : ( 1 - Kx ) . CADA PROJ. DA COLUNA MAIOR
COEFICIENTE LINEAR DAS PROJEÇÕES Y
|y|
Ky = ------------------------------------------
| y 0 | + | y < 0 |
MAJORAÇÃO : ( 1 + Ky ) . CADA PROJ. DA COLUNA MENOR
MINORAÇÃO : ( 1 - Ky ) . CADA PROJ. DA COLUNA MAIOR
CÁLCULO COEFICIENTE LINEAR DAS PROJEÇÕES ¨X¨ PARA O EXERCÍCIO MODELO
|x|
Kx = ------------------------------------------
| x 0 + x < 0 |
|x = 8,6536|
Kx = ------------------------------------------
| x 0 = 587,6550 + x < 0 = 579,0014 |
8,6536
Kx = ------------------------------------------ = 0,007417437
1.166,6564
CÁLCULO COEFICIENTE LINEAR DAS PROJEÇÕES ¨X¨ PARA O EXERCÍCIO MODELO
MAJORAÇÃO : ( 1 + Kx ) . CADA PROJ. DA COLUNA MENOR
MINORAÇÃO : ( 1 - Kx ) . CADA PROJ. DA COLUNA MAIOR
MAJORAÇÃO : 1,007417437 x CADA PROJ. DA COLUNA MENOR
MINORAÇÃO : 0,992582563 x CADA PROJ. DA COLUNA MAIOR
OBS IMPORTANTE:
Deve-se sempre utilizar a memória da calculadora para que haja a equalização
CÁLCULO COEFICIENTE LINEAR DAS PROJEÇÕES ¨Y¨ PARA O EXERCÍCIO MODELO
|y|
Ky = ------------------------------------------
| y 0 + y < 0 |
|y = 1,0975
Ky = ------------------------------------------------------------------------------------------
| y 0 = 797,6257 + y < 0 = 798,7232 |
8,6536
Ky = ------------------------------------------ = 0,000687506
1.596,3489
CÁLCULO COEFICIENTE LINEAR DAS PROJEÇÕES ¨Y¨ PARA O EXERCÍCIO MODELO
MAJORAÇÃO : ( 1 + Ky ) . CADA PROJ. DA COLUNA MENOR
MINORAÇÃO : ( 1 - Ky ) . CADA PROJ. DA COLUNA MAIOR
MAJORAÇÃO : 1,000687506 x CADA PROJ. DA COLUNA MENOR
MINORAÇÃO : 0,999312494 x CADA PROJ. DA COLUNA MAIOR
OBS IMPORTANTE:
Deve-se sempre utilizar a memória da calculadora para que haja a equalização
CÁLCULO DA CORREÇÃO LINEAR DO EXERCÍCIO MODELO
Coluna a ser
minorada
Coluna a ser
majorada
Coluna a ser
minorada
Coluna a ser
majorada
Linha de
observação
muita
atenção
neste
tópico !
Multiplicar por:
0,992582563
Multiplicar por:
0,992582563
Multiplicar os três
valores por:
1,007417437
Multiplicar os dois
valores por:
1,000687506
Multiplicar os três
valores por:
0,999312494
COMPENSAÇÃO PROPORCIONAL ÀS PROJEÇÕES
ESSA FORMA DE COMPENSAÇÃO É FEITA PROPORCIONALMENTE
AOS VALORES DAS COORDENADAS PARCIAIS OU PROJEÇÕES LINEARES
DE PONTO À PONTO.
FÓRMULA:
OUTRA FORMA DE CORREÇÃO LINEAR
∑ X(+) + ∑X(-) - ∆ X
PROJEÇÃO X - Vx
ONDE Vx = VALOR DA PROJEÇÃO CORRIGIDA
│587,6550 + 579,0014│ - 8,6536
E1-E2 =359,0864 - Vx = -2,6635
ONDE Vx = VALOR DA PROJEÇÃO CORRIGIDA = 587,6550 – 2,6635 = 584,9915
Regra de três
simples
COMPENSAÇÃO PROPORCIONAL ÀS PROJEÇÕES
ESSA FORMA DE COMPENSAÇÃO É FEITA PROPORCIONALMENTE
AOS VALORES DAS COORDENADAS PARCIAIS OU PROJEÇÕES LINEARES
DE PONTO À PONTO.
FÓRMULA:
OUTRA FORMA DE CORREÇÃO LINEAR
∑ Y(+) + ∑Y(-) - ∆ Y
PROJEÇÃO Y - Vy
ONDE Vy = VALOR DA PROJEÇÃO CORRIGIDA
│797,6257 + 798,7232│ - 1,0975
E1-E2 =687,2097 - Vy = +0,4725
ONDE Vx = VALOR DA PROJEÇÃO CORRIGIDA = 687,2097+0,4725 = 687,6822
COMPENSAÇÃO PROPORCIONAL ÀS PROJEÇÕES
E1X – E2X : (359,0864 X 8,6536) / 1.166,6540 = -2,6635 → PROJ.CORRIG. = 359,0864 -2,6635 → +356,4229
E1Y – E2Y : (687,2097 X 1,0975) / 1.596,3489 = +0,4725 → PROJ.CORRIG. = 110,4160 + 0,0759 → +687,6822
E2X – E3X : (192,0494 X 8,6536) / 1.166,6540 = +1,4245 → PROJ.CORRIG. = 192,0494 +1,4245 → -193,4739
E2Y – E3Y : (110,4160 X 1,0975) / 1.596,3489 = +0,0759 → PROJ.CORRIG. = 110,4160 + 0,0759 → +110,4919
E3X – E4X : (324,6597 X 8,6536) / 1.166,6540 = +2,4081 → PROJ.CORRIG. = 324,6597 +2,4081 → -327,0678
E3Y – E4Y : (179,9865 X 1,0975) / 1.596,3489 = -0,1237 → PROJ.CORRIG. = 179,9865 – 0,1237 → -179,8628
E4X – E5X : ( 62,2923 X 8,6536) / 1.166,6540 = +0,4621 → PROJ.CORRIG. = 62,2923 +0,4621 → -62,7544
E4Y – E5Y : (202,8717 X 1,0975) / 1.596,3489 = -0,1395 → PROJ.CORRIG. = 202,8717 – 0,1395 → -202,7322
E5X – E1X : (228,5686 X 8,6536) / 1.166,654 = -1,6954 → PROJ.CORRIG. = 228,5686 -1,6954 → +226,8732
E5Y – E1Y : (415,8650 X 1,0975) / 1.596,3489 = - 0,2859 → PROJ.CORRIG. = 415,8650 – 0,2859 → -415,5791
CÁLCULO GERAL DAS VISADAS
CÁLCULO DAS COORDENADAS TOTAIS
1º PASSO :
Adotar valores para as coordenadas ¨X¨e ¨Y¨ da estação base ¨E1¨
2º PASSO : Fazer a SOMA ALGÉBRICA sequencial das projeções corrigidas.
Coordenada E1 + proj. corrig. E1-E2 = Coordenada Total de E2
Coordenada E2 + proj. corrig. E2-E3 = Coordenada Total de E3
Coordenada E5+proj.corrig.E1 = Coordenada Total de E1
OBS: As coordenadas da Estação E1 ( inicial ), devem coincidir
numericamente quando na soma de suas projeções.
CÁLCULO DAS COORDENADAS TOTAIS
ADOTANDO-SE COMO COORDENADAS TOTAIS COM :
XE1= 5000,0000
YE1= 4000,0000
Coordenada X de E1 + proj. corrig. E1 - E2 = Coordenada Total de E2
Coordenada Y de E1 + proj. corrig. E1 - E2 = Coordenada Total de E2
XE2 = 5000,0000 + 356,4229 = Coordenada Total X de E2 = 5356,4229
YE2 = 6000,0000 + 687,6822 = Coordenada Total Y de E2 = 6687,6822
Existem situações em que os valores destas coordenadas atribuídas,
não podem ser aplicadas, quando a base inicial já tem valores de
amarração, como exemplo as coordenadas UTM, ou locais
Adota-se valores acima de 1000,0000, para que não ocorram situações onde os valores dessas
coordenadas assumam valores negativos, quais podem induzir a grandes erros pela não
observação do sinal ¨negativo¨ nas operações de cálculos.
CÁLCULO DA ÁREA DA POLIGONAL BASE
O VALOR DA ÁREA DA POLIGONAL BASE É
DETERMINÁVEL ATRAVES DA EQUAÇÃO
DE GAUSS
CÁLCULO DA ÁREA
|(X total . Y total) - (Y total . X total)|
Obs. O cálculo de área é através da determinante de Gauss
2ÁREA =
CÁLCULO DA ÁREA
│ (X total . Y total)│ - │ (Y total . X total)│
2ÁREA =
Área final = │163.686.049,9 │- │163.209.736,9│ / 2
ÁREA TOTAL DA POLIGONAL BASE
Área final = │163.686.049,9 │- │163.209.736,9│ / 2 =
238.156,50 m²
F I M D A P L A N I L H A 1
O PRÓXIMO PASSO É CALCULO DAS COORDENADAS
DOS DETALHES CADASTRAIS
ISSO SERÁ FEITO NA SEQUÊNCIA
P L A N I L H A 2
COORDENADAS DOS DETALHES CADASTRAIS
- INTRODUÇÃO:
Um trabalho topográfico de levantamento planimétrico ou
planialtimétrico, não se resume somente na poligonal base isto é,
não se resume simplesmente na poligonal base e suas devidas
correções angulares e lineares, mas sim, o importante é o
cadastramento dos detalhes peculiares aos objetivos do trabalho
quais são diversos e depende diretamente na finalidade do
trabalho de campo.
COORDENADAS DOS DETALHES CADASTRAIS
MATERIAIS E MÉTODOS:
No contexto acima, quanto aos materiais, subentende-se
também aos equipamentos topográficos a ser utilizado e
aplicado no campo, porém quanto aos métodos, são diversos,
isto é:
- Métodos convencionais normatizados que se acham na
NBR 13133/1994 – Execução de levantamento topográfico
CÁLCULO DOS DETALHES CADASTRAIS
Os detalhes cadastrais são os elementos físicos que
abrangem o escopo central do levantamento topográfico
( são os pontos quais devem constar no levantamento),
para se descrever graficamente no desenho final do
trabalho, conforme apresentados na planilha sequente.
CÁLCULO DOS DETALHES CADASTRAIS
Observar atentamente na
planilha de campo, de qual
estação base os detalhes
foram medidos
CÁLCULO DOS DETALHES CADASTRAIS
Procedimentos analíticos:
1- Deve-se observar de qual estação base o(s) detalhe(s), foi tomado
em campo, seja de forma angular em azimute ou em ângulo à direita, onde
costumeiramente os da estação base inicial ¨E1¨ já estão com o ângulo em
azimute, e das demais estações bases, são em forma de ângulo à direita.
2- Para se calcular as coordenadas dos detalhes, os ângulos tomados
em campo devem ser transformados em ângulos na forma azimutal.
CÁLCULO DOS AZIMUTES DOS DETALHES CADASTRAIS
Os valores de azimute dos detalhes cadastrais tomados ou medidos da estação base
inicial E1, são mantidos ou sejam, já estão em forma de ângulo azimutal, portanto, não
são alterados e sim calculados diretamente.
Para se calcular as coordenadas parciais (projeções), basta determinar seno e cosseno
do azimute e multiplicar pelas respectivas distâncias, e preencher a planilha na coluna das
projeções.
Para preencher as colunas das coordenadas totais, basta fazer a soma algébrica entre
as coordenadas totais e projeções respectivamente, sempre conservando os sinais ( - ou + ),
e preencher as colunas da coordenadas totais na planilha dos detalhes.
PROCEDIMENTO PARA TRANFORMAÇÃO DE ÂNGULOS EM
FORMA À DIREITA PARA ÂNGULOS AZIMUTAIS
Na planilha dos detalhes, deve-se calcular os respectivos
azimutes dos detalhes, coordenadas parciais (projeções) e
coordenadas totais, e para isso, deve-se proceder assim:
Do azimute da visada de vante anterior (entre as estações bases), inverte-
se (somando-se 180°00’00”), e na sequência soma-se o ângulo à direita lido
em campo, determinando-se assim o azimute da base para o detalhe tomado
em campo, e depois, calcula-se as respectivas projeções, por seno (proj.X) e
cosseno (proj.Y) sempre conservando o sinal resultado, transcrevendo o
resultado na planilha respectivamente, e somando estes valores nas
coordenadas totais presentes na planilha anterior, conforme os sequentes
slides.
COORDENADAS TOTAIS DAS ESTAÇÕES BASES
Estes são os valores das
coordenadas totais da
poligonal base calculadas
na planilha inicial , a serem
observados e somados nos
respectivos pontos cadastrais
E2
E3
E4
E5
E1
CÁLCULO DOS DETALHES CADASTRAIS DA E1- C1
Da estação base E1, os dados angulares já estão com ângulos medidos em AZIMUTE
Para calcular os valores das projeções Xproj. e Yproj., basta calcular seno e cosseno
respectivamente multiplicados pelas distâncias respectivas, ou sejam:
( Seno de 348°57’11” x 313,931 ) = - 60,1533
(Cosseno de 348°57’11” x 313,931) = 308,1140
Deve-se anotar os valores na planilha, nas respectivas colunas
E1 – C1
CÁLCULO DOS DETALHES CADASTRAIS DA E1 – C2
Da estação base E1, os dados angulares já estão com ângulos medidos em AZIMUTE
Para calcular os valores das projeções Xproj. e Yproj., basta calcular seno e cosseno
respectivamente multiplicados pelas distâncias respectivas, ou sejam:
( Seno de 359°39’07” x 308,021 ) = - 1,8711
(Cosseno de 359°39’07” x 308,021) = 308,0153
Deve-se anotar os valores na planilha, nas respectivas colunas
E1 – C2
CÁLCULO DAS COORDENADAS TOTAIS DOS DETALHES CADASTRAIS
O resultado e objetivo final deste ensinamento e chegar às coordenadas
totais dos detalhes, para se obter o resultado gráfico (desenho) e resultado
analítico (área).
Procedimento:
Soma-se algebricamente as respectivas projeções nas coordenadas totais
corrigidas da planilha analítica inicial.
CÁLCULO DAS COORDENADAS DOS DETALHES CADASTRAIS
XC1 = X E1 + Proj. C1 → XC1 = 5.000,0000 + 60,1533 → 4.939,8467
YC1 = X E1 + Proj. C1 → YC1 = 6.000,0000 + 308,1140 → 6.308,1140
XC2 = X E1 + Proj. C2 → XC1 = 5.000,0000 + 60,1533 → 4.939,8467
YC2 = X E1 + Proj. C2 → YC1 = 6.000,0000 + 308,1140 → 6.308,1140
Para calcular a coordenada total do detalhe, deve-se observar de qual
estação base foi medido, e somar algebricamente aos valores de X e Y as
coordenadas parciais respectivamente e preencher a planilha.
COORDENADAS TOTAIS DOS DETALHES CADASTRAIS
Quando se trata de soma algébrica, deve-se conservar os sinais ( - ou + )
CÁLCULO DOS DETALHES CADASTRAIS DA BASE E2
Deve-se calcular as projeções pelo respectivo azimute e distância e somar
às coordenadas da estação base E2
COORDENADAS TOTAIS CADASTRAIS DE ¨C3 e C4 ¨
Obs: como o detalhe foi tomado da base E2, as projeções devem ser
somadas algebricamente nas coordenadas totais da E2
XC3 = X E2(5356,4229) + Proj.X C3(-131,9174) → XC3 =5224,5055
YC3 = Y E2(6687,6822) + Proj.Y C3(-202,3073) → YC3 = 6485,3749
XC4= X E2(5356,4229) + Proj. C4(-131,9174) → XC4 =5224,5055
YC4 = Y E2(6687,6822) + Proj. C4 (-8,6245) → YC4 = 6679,0577
COORDENADAS TOTAIS CADASTRAIS DE ¨C5 ¨
Deve-se calcular as projeções pelo respectivo azimute e distância e somar
às coordenadas da estação base E3
COORDENADAS TOTAIS CADASTRAIS DE ¨C5 ¨
Obs: como o detalhe foi tomado da base E3, as projeções devem ser
somadas algebricamente nas coordenadas totais da E3
XC5 = X E3(5162,9490) + Proj. C5(-52,7512) → XC5 = 5110,1978
YC5 = X E3(6798,1741) + Proj. C5(-145,9888) → YC5 = 6652,1853
CÁLCULO DOS DETALHES CADASTRAIS
Deve-se calcular as projeções pelo respectivo azimute e distância e somar
às coordenadas da estação base E4
Obs: como o detalhe foi tomado da base E4, as projeções devem ser
somadas algebricamente nas coordenadas totais da E4
XC6 = X E4(4835,8812) + Proj.X C6(160,8372) → XC6 =4996,7184
YC6 = Y E4(6618,3113) + Proj.Y C6(50,0140) → YC6 = 6668,3253
XC7 = X E4(4835,8812) + Proj.X C7(163,4203) → XC7 = 4999,3015
YC7 = Y E4(6618,3113) + Proj.Y C7(-170,5355) → YC7 = 6447,7758
XC8 = X E4(4835,8812) + Proj.X C8(97,6772) → XC8 = 4933,5584
YC8 = Y E4(6618,3113) + Proj.Y C8(-216,6334) → YC8 = 6401,6779
COORDENADAS TOTAIS CADASTRAIS DE ¨C6 , C7 e C8 ¨
CÁLCULO DOS DETALHES CADASTRAIS ¨C9 e C10¨
Deve-se calcular as projeções pelo respectivo azimute e distância e somar
às coordenadas da estação base E5
Obs: como o detalhe foi tomado da base E4, as projeções devem ser
somadas algebricamente nas coordenadas totais da E4
XC9 = X E5(4773,1269) + Proj.X C9(131,9358) → XC9 = 4905,0627
YC9 = Y E5(6415,5791) + Proj.Y C9(21,0599) → YC9 = 6436,6390
XC10 = X E5(4773,1269) + Proj.X C10(126,5697) → XC10 = 4646,5572
YC10 = Y E5(6415,5791) + Proj.Y C10(-271,1412) →YC10 = 6388,4379
COORDENADAS TOTAIS CADASTRAIS DE ¨C9 e C10 ¨
SEQUENCIA TÉCNICA
APÓS CALCULADAS AS PLANILHAS 1 e 2, O PRÓXIMO PASSO É
DESENHAR EM AutoCad ou PROGRAMAS ESPECÍFICOS PARA
FINALIZAÇÃO DOS TRABALHOS TOPOGRÁFICOS.
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PROJETOS AFINS !
NO CURSO ST-301, A PRÓXIMA ETAPA É DESENHAR NO Auto Cad.