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Resumo do Edital e Dicas de Preparação - STJ
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AULA DEMONSTRATIVA
STJ – Resumos e Dicas –
Regimento Interno STJ
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Dicas de Preparação e Resumo do Edital - STJ!
Prezados Alunos,
Seguindo o nosso E-BOOK sobre a Análise do Edital do Edital do STJ, seguem
EXERCÍCIOS COMENTADOS E DICAS DO REGIMENTO INTERNO DO STJ!
Aproveitem!
Bons estudos!
Ricardo Gomes
DICAS COM EXERCÍCIOS COMENTADOS
QUESTÃO 01 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
O STJ tem sede na capital federal e jurisdição em todo o Distrito Federal.
COMENTÁRIOS:
O STJ tem SEDE na Capital Federal (Brasília/DF) e jurisdição em todo o país
(em todo o território nacional).
STJ – Análise do Edital e Dicas
Preparação
2
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Para memorizar: apesar da sede do STJ ser somente na Capital da República
(Brasília/DF), a sua jurisdição é em todo o território do País, sua
competência é exercida em todo o Brasil.
RISTJ
Art. 1º O Superior Tribunal de Justiça, com sede na Capital Federal e
jurisdição em todo o território nacional, compõe-se de trinta e três Ministros.
GABARITO: E
QUESTÃO 02 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
O STJ é composto por, no mínimo, trinta e três ministros, sendo que este número
poderá ser aumentado, por autorização constitucional.
COMENTÁRIOS:
O STJ é formado por pelo menos 33 MINISTROS.
A composição de 33 Ministros do STJ é MÍNIMA, podendo ser aumentada sem
a necessidade de nova emenda constitucional, por meio de Lei aprovada pelo
Congresso Nacional.
CF-88
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e
três Ministros.
GABARITO: E
QUESTÃO 03 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
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Os Ministros do STJ são nomeados pelo Presidente da República, após aprovação
da maioria absoluta do Senado Federal, entre os brasileiros com mais de trinta e
cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e
reputação ilibada.
COMENTÁRIOS:
Todos os Ministros do STJ são nomeados pelo Presidente da República depois de
sabatina (aprovação por maioria absoluta) do SENADO Federal. Para ser Ministro
do STJ é preciso que o nomeado possua os seguintes requisitos:
1. + 35 e - de 65 ANOS de idade;
2. notável saber jurídico e reputação ilibada.
CF-88
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três
Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados
pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e
menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal,
sendo:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
GABARITO: C
QUESTÃO 04 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
Os trinta e três cargos de Ministro do STJ atuais são divididos em 1/3 entre os
Juízes dos Tribunais Regionais Federais e 2/3 entre os Advogados e Membros do
Ministério Público, alternadamente.
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COMENTÁRIOS:
Os cargos de Ministro do STJ são ocupados de acordo com as seguintes regras:
1/3 dentre Juízes dos TRFs, indicados em lista tríplice elaborada pelo
próprio STJ;
1/3 dentre Desembargadores dos TJs Estaduais, indicados em lista
tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
1/3, em partes iguais, dentre Advogados e Membros do Ministério
Público - Ministério Público Federal (MPF), Estadual (MPE), do Distrito
Federal e Territórios (MPDFT), alternadamente.
CF-88
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três
Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados
pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e
menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada,
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal,
sendo:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre
desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada
pelo próprio Tribunal;
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério
Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente,
indicados na forma do art. 94.
GABARITO: E
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QUESTÃO 05 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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Compõem o STJ as Seções especializadas, as Turmas especializadas, os
Relatores, Ministros, Corte Especial e Plenário.
COMENTÁRIOS:
São Órgãos Colegiados do STJ (forma como funciona a Corte): (Art. 2º RISTJ)
1. Plenário
2. Órgão Especial ou Corte Especial;
3. Seções Especializadas;
4. Turmas Especializadas.
GABARITO: E
QUESTÃO 06 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
O Plenário do STJ é formado por quinze Ministros mais antigos, enquanto a Corte
Especial é formada pela totalidade de membros do Tribunal.
COMENTÁRIOS:
O Plenário do STJ é formado por todos os Membros da Corte (todos os Ministros
do Tribunal: 33 Ministros), sendo Presidido pelo próprio Presidente do STJ.
A Corte Especial é um Órgão Especial do Tribunal integrado por um número
menor de Membros do Plenário, para decisão de matérias, em representação à
todo o Tribunal. Na maioria das situações práticas é bem complicado reunir todos
os 33 Ministros ou pelo menos a maioria deles em uma única Sessão de
julgamento.
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Diante desse obstáculo concreto, foi criado o Órgão Especial ou Corte Especial
com 15 MINISTROS + ANTIGOS da Corte, sendo presidido pelo próprio
Presidente do STJ.
RISTJ
Art. 2
§ 1º O Plenário, constituído da totalidade dos Ministros, é presidido pelo
Presidente do Tribunal.
§ 2º A Corte Especial será integrada pelos quinze Ministros mais antigos e
presidida pelo Presidente do Tribunal.
GABARITO: E
QUESTÃO 07 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
O STJ é formado por três seções especializadas, sendo que cada uma delas
abrange duas turmas, cada uma Turma com cinco ministros.
COMENTÁRIOS:
(RISTJ, Art. 2º, §§3 e 4ª) Cada SEÇÃO é dividida ou formada por 2 TURMAS,
portanto, se são 3 SEÇÕES, serão, no total, 6 TURMAS. 1 única TURMA é
formada por um Grupo de 5 MINISTROS.
Nesse sentido, as 3 SEÇÕES especializadas são formadas do seguinte modo:
1ª SEÇÃO:
a) 1ª TURMA – 5 Ministros;
b) 2ª TURMA – 5 Ministros;
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2ª SEÇÃO:
a) 3ª TURMA – 5 Ministros;
b) 4ª TURMA – 5 Ministros;
3ª SEÇÃO:
a) 5ª TURMA – 5 Ministros;
b) 6ª TURMA – 5 Ministros;
GABARITO: C
QUESTÃO 08 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
O presidente da seção ou turma será eleito para mandato de dois anos, vedada
a recondução.
COMENTÁRIOS:
Não ocorre eleição, sendo o critério da presidência a antiguidade do Ministro. (art.
2º, § 4º)
As SEÇÕES e as TURMAS são presididas pelo Ministro + ANTIGO, por um
período de 2 ANOS, vedada a recondução (é só 2 ANOS e acabou!) em sistema
de rodízio até que todos os componentes da Seção hajam exercido a presidência.
NÃO HÁ ELEIÇÃO! Exemplo: Ministro X é o mais antigo, o qual exercerá por 2
ANOS; o próximo mais antigo será o que assumirá a Presidência da SEÇÃO ou
TURMA por 2 ANOS, e assim por diante.
Com o fito de determinar qual será o Presidente da Seção ou Turma, é computado
apenas o tempo de serviço no respectivo órgão fracionário (tempo na Turma ou
Seção) como critério de Antiguidade dos Ministros. Assim, para fins de definição
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do Presidente, a antiguidade não é especificamente de serviço no Tribunal, mas
na Seção ou Turma.
GABARITO: E
QUESTÃO 09 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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Caso surja interpretação jurídica diversa entre duas turmas de seções diversas,
a divergência deve ser dirimida pela Corte Especial.
COMENTÁRIOS:
Na hipótese das 2 Turmas da mesma Seção manifestarem entendimento ou
interpretação diversa, os feitos devem ser encaminhados à respectiva Seção. Se
a divergência ocorrer entre Turmas de diferentes Seções, o caso será examinado
pela Corte Especial. (art. 11, XIII, RISTJ)
Divergência entre Turmas é julgada pela:
Própria SEÇÃO – quando for entre as 2 Turmas da mesma Seção. (art.12, §
único, I, RISTJ)
Corte Especial – quando for entre 2 Turmas de diferentes Seções. (art. 11,
XIII, RISTJ)
GABARITO: C
QUESTÃO 10 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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O Conselho de Administração do STJ é formado por onze ministros da corte mais
antigos, sendo presidido pelo Presidente do Tribunal.
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COMENTÁRIOS:
O STJ também é formado pelo Conselho de Administração da Corte, que é
integrado por 11 MINISTROS + ANTIGOS e presidido pelo Presidente do
Tribunal, competindo-lhe decidir sobre matéria administrativa especificada no
Regimento.
RISTJ
Art. 5º O Conselho de Administração será integrado pelos onze Ministros mais
antigos e presidido pelo Presidente do Tribunal, competindo-lhe decidir sobre
matéria administrativa, nos termos deste Regimento.
GABARITO: C
QUESTÃO 11 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
O Conselho da Justiça Federal é formado pelo Presidente e pelo Vice-
Presidente do STJ, por três Ministros do STJ eleitos e por cinco
presidentes dos Tribunais Regionais Federais. O Conselho da Justiça Federal
é órgão que atua em conjunto com o STJ com atribuições exclusivas de
supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro grau.
COMENTÁRIOS:
Consoante legislação do CJF, o Conselho também tem sede em Brasília-DF, e
tem por missão promover e assegurar a integração e o aprimoramento humano
e material das instituições que compõem a Justiça Federal. O Colegiado do CJF
é composto por 10 MEMBROS, sendo integrado pelo Presidente e pelo Vice-
Presidente do STJ, por + 3 MINISTROS do STJ (eleitos) e por 5 Presidentes
dos 5 TRFs. (art. 7º RISTJ)
Perante o STJ, ao seu lado, como Órgão conjunto, funciona o Conselho da
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Justiça Federal (CJF), com atuação em todo o território nacional, cabendo-lhe
a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de 1º e 2º
GRAUS. (art. 47, RISTJ)
GABARITO: E
QUESTÃO 12 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
Os cargos de Presidente e Vice-Presidente do STJ, bem como o de Corregedor-
Geral da Justiça Federal são preenchidos por eleição realizada em plenário com
todos os Membros da Corte.
COMENTÁRIOS:
A eleição do Presidente e Vice-Presidente do STJ será realizada pelo Plenário
entre todos os Membros da Corte (entre todos os Ministros).
O cargo de Corregedor-Geral da Justiça Federal será ocupado não por eleição,
mas simplesmente pelo Ministro + ANTIGO dentre os membros efetivos do
Conselho da Justiça Federal (CJF).
RISTJ
Art. 3º - O Presidente e o Vice-Presidente são eleitos pelo Plenário, dentre os
seus membros; o Corregedor-Geral da Justiça Federal é o Ministro mais antigo
entre os membros efetivos do Conselho da Justiça Federal. (esta foi uma das
alterações dada pela Emenda Regimental nº 22, de 2016)
GABARITO: E
QUESTÃO 13 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
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O Presidente e o Vice-Presidente do STJ integram o Plenário, a Corte Especial e
as Seções Especializadas de origem.
COMENTÁRIOS:
Os principais cargos (Cargos de Direção) do STJ, quais sejam, o de Presidente,
o de Vice-Presidente e o de Corregedor-Geral da Justiça Federal integram
apenas o Plenário e a Corte Especial, não participando das Seções e Turmas.
RISTJ
Art. 3
§ 1º O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da Justiça Federal
integram apenas o Plenário e a Corte Especial.
GABARITO: E
QUESTÃO 14 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
CONCURSOS - 2018
Com o término do mandato do Presidente do STJ, este voltará à Turma de que
sairá o novo Presidente, salvo se este for o Vice-Presidente, situação na qual
ocupará a Turma anteriormente ocupada por este.
COMENTÁRIOS:
Como não integram Turmas e Seções, quando do término dos respectivos
mandatos de 2 ANOS, o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral da
Justiça Federal, devem retornar às Turmas, observado as seguintes regras:
1. o Presidente e o Corregedor-Geral integrarão, respectivamente, a Turma
de que saírem o novo Presidente do Tribunal e o novo Corregedor-Geral (não
retornam à antiga Turma que ocupavam); se o novo Presidente for o Vice-
Presidente ou o Corregedor-Geral, o Presidente que deixar o cargo
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comporá a Turma da qual provier o novo Vice-Presidente ou o novo
Corregedor-Geral (não retornam à antiga Turma que ocupavam); (art. 3º,
§2º, I, RISTJ)
2. o Vice-presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o de Presidente do
Tribunal, passará a integrar a Turma da qual sair o novo Vice-Presidente.
GABARITO: C
QUESTÃO 15 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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O Presidente do STJ não poderá ocupar nenhum outro cargo ou função no âmbito
do Tribunal, inclusive Presidência de Turma e de Seção.
COMENTÁRIOS:
O Ministro que houver exercido o cargo de Presidente do STJ não poderá
ocupar outro cargo ou função administrativa no âmbito do próprio STJ, no
Conselho da Justiça Federal (CJF), no Conselho Nacional de Justiça
(CNJ), na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira e no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), SALVO presidência de Turma e Seção do STJ. (art. 3º, §3º,
RISTJ)
GABARITO: E
QUESTÃO 16 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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É possível que o Ministro do STJ acumule função de cargo administrativo com
suplência, inclusive acumulando também cargo de Corregedor-Geral da Justiça
Eleitoral.
COMENTÁRIOS:
Não há vedação para acumulação de cargo administrativo com suplência em
algum outro cargo, nem de cargo administrativo com função jurisdicional,
inclusive quando se tratar do TSE, salvo para o exercício dos cargos de
Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral, Corregedor Nacional de Justiça,
Corregedor-Geral da Justiça Federal, Ministro Ouvidor do Superior
Tribunal de Justiça e Diretor-Geral da Escola Nacional de Formação e
Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira.
Isto é, é plenamente possível acumular cargo administrativo com suplência e
cargo administrativo com função jurisdicional, mas não será possível nos casos
acima assinalados (ex: acumular cargo de Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral);
(art. 3º, § 5º RISTJ)
GABARITO: E
QUESTÃO 17 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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A Corte Especial, diferentemente das Seções, não está sujeita à especialização
de matérias.
COMENTÁRIOS:
A Corte Especial NÃO é sujeita a qualquer tipo de especialização de matérias,
sendo instância aberta ao julgamento de todas as matérias de sua competência
regimental.
RISTJ
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Art. 8º Há no Tribunal três áreas de especialização estabelecidas em razão da
matéria.
Parágrafo único. A competência da Corte Especial não está sujeita à
especialização.
GABARITO: C
QUESTÃO 18 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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A primeira seção detém competências eminentemente de direito público,
enquanto que à segunda seção compete matérias afetas ao direito penal em
geral.
COMENTÁRIOS:
Art. 9º - REGIMENTO INTERNO DO STJ - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ -
1ª SEÇÃO – trata de Direito Público (Direito Administrativo, Tributário,
Previdenciário e ações diversas contra Ministro de Estado. Ex: Mandado de
Segurança);
2ª SEÇÃO – trata de Direito Privado (Direito Civil e
Empresarial/Comercial);
3ª SEÇÃO – trata de Direito PENAL em Geral, salvo as de competência
originária da Corte Especial e os habeas corpus de competência das Turmas da
1ª e da 2ª Seção.
GABARITO: E
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QUESTÃO 19 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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Compete à primeira seção processar e julgar os feitos referentes às licitações e
contratos administrativos, responsabilidade civil do estado, tributos,
desapropriação, previdenciário e direito público em geral.
COMENTÁRIOS:
Art. 9º, § 1º - REGIMENTO INTERNO DO STJ - REGIMENTO INTERNO DO
STJ - RISTJ -
Competências da 1ª SEÇÃO para processamento e julgamento dos feitos
(Direito Público - Direito Administrativo, Tributário e ações diversas contra
Ministro de Estado):
1. licitações e contratos administrativos;
7. desapropriação, direta e indireta;
8. responsabilidade civil do Estado;
9. tributos de modo geral, impostos, taxas, contribuições e empréstimos
compulsórios;
13. benefícios previdenciários, inclusive os decorrentes de acidentes do
trabalho;
14. direito público em geral.
GABARITO: C
QUESTÃO 20 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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Compete à segunda seção processar e julgar processos referentes ao direito de
família, sucessões e responsabilidade civil, inclusive quando se tratar de
responsabilidade civil do estado.
COMENTÁRIOS:
Art. 9º, § 2º - REGIMENTO INTERNO DO STJ - REGIMENTO INTERNO DO
STJ - RISTJ -
Competências da 2ª SEÇÃO para processamento e julgamento dos feitos
(Direito Privado - Direito Civil e Empresarial/Comercial):
1. responsabilidade civil, salvo quando se tratar de
responsabilidade civil do Estado (competência da 1ª Seção);
2. direito de família e sucessões;
GABARITO: E
QUESTÃO 21 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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A terceira seção tem competência para processar e julgar matérias referentes ao
direito penal em geral, inclusive habeas corpus de competência das turmas das
outras seções.
COMENTÁRIOS:
Compete à 3ª SEÇÃO o processamento e julgamento dos feitos de Direito
PENAL em Geral, salvo as de competência originária da Corte Especial e os
habeas corpus de competência das Turmas da 1ª e da 2ª Seção. Art. 9º, § 3º -
REGIMENTO INTERNO DO STJ - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ -
GABARITO: E
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QUESTÃO 22 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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Dentre as diversas competências do Plenário estão a votação do Regimento
Interno e as suas emendas; eleger, dentre os Ministros do Tribunal, o que deve
compor o Conselho Nacional de Justiça, observada a ordem de antiguidade e, dar
posse aos membros do Tribunal.
COMENTÁRIOS:
Afirmativa correta de acordo com o Art. 10 do RI. Vejamos:
Art. 10 - Compete ao Plenário:
I - dar posse aos membros do Tribunal;
V - votar o Regimento Interno e as suas emendas;
IX – eleger, dentre os Ministros do Tribunal, o que deve compor o Conselho
Nacional de Justiça, observada a ordem de antiguidade;
GABARITO: C
QUESTÃO 23 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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A prorrogação do prazo para a posse e o início do exercício dos Ministros, é de
competência da Corte Especial.
COMENTÁRIOS:
Conforme o Parágrafo único, I do art. 11 do RI:
Parágrafo único - Compete, ainda, à Corte Especial:
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I - prorrogar o prazo para a posse e o início do exercício dos Ministros, na forma
da lei;
GABARITO: C
QUESTÃO 24 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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É de competência da Corte Especial julgar os embargos de divergência, quando
as Turmas divergirem entre si.
COMENTÁRIOS:
A competência para tal afirmativa é das SEÇÕES. Vide o § único, I do art. 12 do
RI:
Parágrafo único. Compete, ainda, às Seções:
I - julgar embargos de divergência, quando as Turmas divergirem entre si ou de
decisão da Seção que integram; (Redação dada pela Emenda Regimental nº 24,
de 2016)
GABARITO: E
QUESTÃO 25 - REGIMENTO INTERNO DO STJ - RISTJ - PONTO DOS
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Os feitos de competência das Turmas serão remetidos à Seção de que são
integrantes quando algum dos Ministros propuser revisão da jurisprudência
assentada em Súmula pela Seção. Dessa forma, a remessa do feito à Seção far-
se-á sempre dependente de acórdão.
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COMENTÁRIOS:
Art. 14. As Turmas remeterão os feitos de sua competência à Seção de que são
integrantes:
I - quando algum dos Ministros propuser revisão da jurisprudência assentada em
Súmula pela Seção; (...)
Parágrafo único. A remessa do feito à Seção far-se-á independentemente de
acórdão, salvo no caso do item III (art. 118, § 1º).
GABARITO: E
DICAS TEÓRICAS
Da Composição e Organização
1. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) foi criado depois com o advento da
Constituição Federal de 1988, que extinguiu o antigo Tribunal Federal de
Recursos (TFR), que tinha competências para julgamento de causas
envolvendo a União e Recursos de decisões exaradas pela Justiça Federal.
2. Com a CF-88, foi criado o STJ e transformou-se na última instância das leis
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infraconstitucionais tanto no âmbito da Justiça Federal como no da Justiça
Estadual (Tribunal Legal), sobrando para o STF o resguardo do controle de
constitucionalidade (Tribunal Constitucional).
3. O STJ tem SEDE na Capital Federal (Brasília/DF) e jurisdição em todo o
país (em todo o território nacional)
4. Para memorizar: apesar da sede do STJ ser somente na Capital da
República (Brasília/DF), a sua jurisdição é em todo o território do
País, sua competência é exercida em todo o Brasil
5. O STJ é formado por pelo menos 33 MINISTROS. Dos Tribunais Superiores,
é o que tem maior quantidade de Ministros, dada a grande quantidade de
questões a ele apresentadas, especialmente em Recursos Especiais
6. A composição de 33 Ministros do STJ é MÍNIMA, podendo ser aumentada
sem a necessidade de nova emenda constitucional, por meio de Lei
aprovada pelo Congresso Nacional.
7. Todos os Ministros do STJ são nomeados pelo Presidente da República depois
de sabatina (aprovação por maioria absoluta) do SENADO Federal. Para ser
Ministro do STJ é preciso que o nomeado possua os seguintes requisitos:
1. + 35 e - de 65 ANOS de idade;
2. notável saber jurídico e reputação ilibada.
8. Os cargos de Ministro do STJ são ocupados de acordo com as seguintes
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regras:
1/3 dentre Juízes dos TRFs, indicados em lista tríplice
elaborada pelo próprio STJ;
1/3 dentre Desembargadores dos TJs Estaduais, indicados
em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
1/3, em partes iguais, dentre Advogados e Membros do
Ministério Público - Ministério Público Federal (MPF),
Estadual (MPE), do Distrito Federal e Territórios (MPDFT),
alternadamente.
CF-88
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo,
trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão
nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais
de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela
maioria absoluta do Senado Federal, sendo:(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço
dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista
tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do
Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios,
alternadamente, indicados na forma do art. 94.
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9. São Órgãos Colegiados do STJ (forma como funciona a Corte):
1. Plenário
2. Órgão Especial ou Corte
Especial;
3. Seções Especializadas;
4. Turmas Especializadas.
10. O Plenário do STJ é formado por todos os Membros da Corte (todos os
Ministros do Tribunal: 33 Ministros), sendo presidido pelo próprio
Presidente do STJ.
11. Ao Plenário cabe as questões administrativas sob responsabilidade dos
Ministros do STJ. Como por exemplo, o Plenário dá posse aos Membros do
Tribunal, elege, a cada 2 ANOS, o Presidente e o Vice-presidente da Corte,
vota o Regimento Interno do STJ e suas emendas, etc.
12. A Corte Especial é um Órgão Especial do Tribunal integrado por um
número menor de Membros do Plenário, para decisão de matérias, em
representação à todo o Tribunal. Na maioria das situações práticas é bem
complicado reunir todos os 33 Ministros ou pelo menos a maioria deles em
uma única Sessão de julgamento.
13. Diante desse obstáculo concreto, foi criado o Órgão Especial ou Corte
Especial com 15 MINISTROS + ANTIGOS da Corte, sendo presidido pelo
próprio Presidente do STJ.
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14. Vale frisar que a Corte Especial é o Órgão MÁXIMO do STJ. Veremos à
frente suas competências, dentre elas destacam-se julgamento de questões
administrativas, processos criminais de competência originária, conflito de
competências entre os órgãos do STJ, aprovação de novas súmulas de
jurisprudência do STJ, etc.
15. Para divisão de matérias jurídicas específicas ou especializadas, foram
criadas 3 SEÇÕES Especializadas no STJ:
1ª SEÇÃO – trata de Direito Público (Direito Administrativo,
Tributário, Previdenciário e ações diversas contra Ministro de Estado.
Ex: Mandado de Segurança);
2ª SEÇÃO – trata de Direito Privado (Direito Civil e
Empresarial/Comercial);
3ª SEÇÃO – trata de Direito PENAL em Geral, salvo as de
competência originária da Corte Especial e os habeas corpus de
competência das Turmas da 1ª e da 2ª Seção.
16. Cada SEÇÃO é dividida ou formada por 2 TURMAS, portanto, se são 3
SEÇÕES, serão, no total, 6 TURMAS. 1 única TURMA é formada por um
Grupo de 5 MINISTROS.
17. Nesse sentido, as 3 SEÇÕES especializadas são formadas do seguinte modo:
17.1 1ª SEÇÃO:
a) 1ª TURMA – 5 Ministros;
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b) 2ª TURMA – 5 Ministros;
17.2 2ª SEÇÃO:
a) 3ª TURMA – 5 Ministros;
b) 4ª TURMA – 5 Ministros;
17.3 3ª SEÇÃO:
a) 5ª TURMA – 5 Ministros;
b) 6ª TURMA – 5 Ministros;
18. As SEÇÕES especializadas julgam os processos de competência
originária do STJ (julgados em 1ª e única instância pelo próprio STJ –
processos que começam desde já no Tribunal).
19. As SEÇÕES e as TURMAS são presididas pelo Ministro + ANTIGO, por um
período de 2 ANOS, vedada a recondução (é só 2 ANOS e acabou!) em
sistema de rodízio até que todos os componentes da Seção hajam exercido
a presidência. Exemplo: Ministro X é o mais antigo, o qual exercerá por 2
ANOS; o próximo mais antigo será o que assumirá a Presidência da SEÇÃO
ou TURMA por 2 ANOS, e assim por diante
20. Com o fito de determinar qual será o Presidente da Seção ou Turma, é
computado apenas o tempo de serviço no respectivo órgão fracionário
(tempo na Turma ou Seção) como critério de Antiguidade dos Ministros.
Assim, para fins de definição do Presidente, a antiguidade não é
especificamente de serviço no Tribunal, mas na Seção ou Turma
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21. Como já colocado, são 6 TURMAS, cada uma formada por 5 MINISTROS,
onde são apreciados efetivamente os Recursos Especiais, as Medidas
Cautelares e os Agravos de Instrumento e Agravos Regimentais, entre outras
matérias
22. Na hipótese das 2 Turmas da mesma Seção manifestarem entendimento ou
interpretação diversa, os feitos devem ser encaminhados à respectiva
Seção. Se a divergência ocorrer entre Turmas de diferentes Seções, o caso
será examinado pela Corte Especial.
23. Divergência entre Turmas é julgada pela:
Própria SEÇÃO – quando for entre as 2 Turmas da mesma
Seção.
Corte Especial – quando for entre 2 Turmas de diferentes
Seções.
24. Para a composição das respectivas Turmas, cada uma com 5 MINISTROS,
será respeitada a opção feita por cada Ministro, de acordo com a ordem de
antiguidade (os + ANTIGOS têm preferência).
25. O STJ também é formado pelo Conselho de Administração da Corte, que
é integrado por 11 MINISTROS + ANTIGOS e presidido pelo Presidente do
Tribunal, competindo-lhe decidir sobre matéria administrativa especificada
no Regimento
26. Ademais, perante o STJ, ao seu lado, como Órgão conjunto, funciona o
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Conselho da Justiça Federal (CJF), com atuação em todo o território
nacional, cabendo-lhe a supervisão administrativa e orçamentária da
Justiça Federal de 1º e 2º GRAUS
27. Consoante legislação do CJF, o Conselho também tem sede em Brasília-DF,
e tem por missão promover e assegurar a integração e o aprimoramento
humano e material das instituições que compõem a Justiça Federal. O
Colegiado do CJF é composto por 10 MEMBROS, sendo integrado pelo
Presidente e pelo VICE-Presidente do STJ, por + 3 MINISTROS do STJ
(eleitos) e por 5 Presidentes dos 5 TRFs
28. O Mandado dos Membros do CJF é de 2 ANOS, sendo presidido pelo
Presidente do STJ. Na eleição dos 3 Ministros do STJ, será realizada também
a eleição dos respectivos Suplentes (substitutos)
29. A Coordenação-Geral da Justiça Federal funciona junto ao Conselho da
Justiça Federal (CJF) e tem como atribuições a de dirigir o Centro de
Estudos Judiciários, presidir a Turma Nacional de Uniformização da
Jurisprudência dos Juizados Especiais Federais, o Fórum Permanente de
Corregedores-Gerais da Justiça Federal e a Comissão Permanente de
Acompanhamento dos Juizados Especiais Federais, além de supervisionar as
atividades sistêmicas que o CJF desenvolve junto à Justiça Federal
30. A eleição do Presidente e Vice-presidente do STJ será realizada pelo
Plenário entre todos os Membros da Corte (entre todos os Ministros)
31. O cargo de Corregedor-Geral da Justiça Federal* será ocupado não por
eleição, mas simplesmente pelo Ministro + ANTIGO dentre os membros
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efetivos do Conselho da Justiça Federal (CJF).
*FIQUE ATENTO!! Anteriormente à emenda regimental nº 22/2016, o cargo era
COORDENADOR-GERAL DA JUSTIÇA FEDERAL.
Atenção! Os principais cargos (Cargos de Direção) do STJ, quais sejam, o de
Presidente, o de Vice-presidente e o de Corregedor-Geral da Justiça
Federal integram apenas o Plenário e a Corte Especial, não participando das
Seções e Turmas.
32. Como não integram Turmas e Seções, quando do término dos respectivos
mandatos de 2 ANOS, o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral
da Justiça Federal, devem retornar às Turmas, observado as seguintes
regras:
32.1 o Presidente e o Corregedor-Geral integrarão, respectivamente,
a Turma de que saírem o novo Presidente do Tribunal e o novo
Corregedor-Geral (não retornam à antiga Turma que ocupavam);
se o novo Presidente for o Vice-Presidente ou o Corregedor-
Geral, o Presidente que deixar o cargo comporá a Turma da qual
provier o novo Vice-Presidente ou o novo Corregedor-Geral (não
retornam à antiga Turma que ocupavam);
32.2 o Vice-presidente, ao deixar o cargo, se não for ocupar o de
Presidente do Tribunal, passará a integrar a Turma da qual sair o
novo Vice-Presidente.
Vedações e regras importantes
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33. O Ministro que houver exercido o cargo de Presidente do STJ não poderá
ocupar outro cargo ou função administrativa no âmbito do próprio STJ,
no Conselho da Justiça Federal (CJF), no Conselho Nacional de
Justiça (CNJ), na Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de
Magistrados Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira e no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE), SALVO presidência de Turma e Seção do STJ.
34. Os Ministros não poderão exercer mais de uma função administrativa
cumulativamente, exceto no caso de todas já terem sido preenchidas e
nos casos previstos em lei.
35. Não há vedação para acumulação de cargo administrativo com
suplência em algum outro cargo, nem de cargo administrativo com
função jurisdicional, inclusive quando se tratar do TSE, salvo para o
exercício dos cargos de Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral,
Corregedor Nacional de Justiça, Corregedor-Geral da Justiça Federal,
Ministro Ouvidor do Superior Tribunal de Justiça e Diretor-Geral da
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados
Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira. Isto é, é plenamente possível
acumular cargo administrativo com suplência e cargo administrativo com
função jurisdicional, mas não será possível nos casos acima assinalados (ex:
acumular cargo de Corregedor-Geral da Justiça Eleitoral);
36. Não será elegível o Ministro para os cargos de Presidente e Vice-
Presidente do STJ, Corregedor Nacional de Justiça, membro efetivo do
Conselho da Justiça Federal, Diretor-Geral da Escola Nacional de
Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados Ministro Sálvio de
Figueiredo Teixeira, Ministro Ouvidor do Superior Tribunal de Justiça
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e membro efetivo e suplente do Tribunal Superior Eleitoral, caso
Ministro mais novo em ordem de antiguidade já tenha exercido o mesmo
cargo ou função.
37. Quando o Ministro toma posse no cargo, este passará a integrar a Turma
onde há a respectiva vaga ou aquela resultante de eventual transferência de
Ministro de uma para outra Turma.
RISTJ
Art. 32. Os Ministros têm direito de transferir-se para Seção ou Turma,
onde haja vaga, antes da posse de novo Ministro, ou, em caso de
permuta, para qualquer outra. Havendo mais de um pedido, terá
preferência o do mais antigo.
Da Competência do Plenário, da Corte Especial, das Seções e das Turmas.
38. A Corte Especial NÃO é sujeita a qualquer tipo de especialização de
matérias, sendo instância aberta ao julgamento de todas as matérias de sua
competência regimental.
39. No entanto, como já colocado, o STJ é dividido em 3 Áreas de Especialização.
Para divisão de matérias jurídicas específicas ou especializadas, foram
criadas 3 SEÇÕES Especializadas no STJ:
39.1 1ª SEÇÃO – trata de Direito Público (Direito Administrativo,
Tributário, Previdenciário e ações diversas contra Ministro de
Estado. Ex: Mandado de Segurança);
39.2 2ª SEÇÃO – trata de Direito Privado (Direito Civil e
Empresarial/Comercial);
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39.3 3ª SEÇÃO – trata de Direito PENAL em Geral, salvo as de
competência originária da Corte Especial e os habeas corpus de
competência das Turmas da 1ª e da 2ª Seção.
40. Nesse sentido, será de competência da 1ª Seção e das respectivas Turmas
as ações que tratam de Direito Público, em razão da natureza da relação
jurídica litigiosa, conforme estudaremos abaixo as competências
especificadas.
41. Competências da 1ª SEÇÃO para processamento e julgamento dos feitos
(Direito Público - Direito Administrativo, Tributário e ações diversas contra
Ministro de Estado):
1. licitações e contratos administrativos;
2. nulidade ou anulabilidade de atos administrativos;
3. ensino superior;
4. inscrição e exercício profissionais (ex: questões envolvendo
OAB, Conselhos Profissionais, etc);
5. direito sindical;
6. nacionalidade;
7. desapropriação, direta e indireta;
8. responsabilidade civil do Estado;
9. tributos de modo geral, impostos, taxas, contribuições e
empréstimos compulsórios;
10. preços públicos e multas de qualquer natureza;
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11. servidores públicos civis e militares;
12. habeas corpus referentes às matérias de sua competência;
13. benefícios previdenciários, inclusive os decorrentes de
acidentes do trabalho;
14. direito público em geral.
42. Competências da 2ª SEÇÃO para processamento e julgamento dos feitos
(Direito Privado - Direito Civil e Empresarial/Comercial):
1. domínio, posse e direitos reais sobre coisa alheia, salvo
quando se tratar de desapropriação;
2. obrigações em geral de direito privado, mesmo quando o
Estado participar do contrato;
3. responsabilidade civil, salvo quando se tratar de
responsabilidade civil do Estado (competência da 1ª Seção);
4. direito de família e sucessões;
5. direito do trabalho (agora é competência do TST);
6. propriedade industrial, mesmo quando envolverem arguição de
nulidade do registro;
7. constituição, dissolução e liquidação de sociedade;
8. comércio em geral, inclusive o marítimo e o aéreo, bolsas de
valores, instituições financeiras e mercado de capitais;
9. falências e concordatas;
10. títulos de crédito;
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11. registros públicos, mesmo quando o Estado participar da
demanda;
12. locação predial urbana;
13. habeas corpus referentes às matérias de sua competência;
14. direito privado em geral.
43. Compete à 3ª SEÇÃO o processamento e julgamento dos feitos de Direito
PENAL em Geral, salvo as de competência originária da Corte Especial e
os habeas corpus de competência das Turmas da 1ª e da 2ª Seção.
Competência do Plenário.
44. Ao Plenário cabe as questões administrativas sob responsabilidade dos
Ministros do STJ delineadas abaixo:
1. dar POSSE aos membros do STJ (Ministros);
2. ELEGER e dar POSSE ao Presidente e o Vice-presidente do
STJ, os Ministros membros do Conselho da Justiça Federal
(CJF), titulares e suplentes, e o Diretor da Revista do Tribunal;
3. ELEGER, dentre os Ministros do STJ, os que devam compor o
TSE, na condição de membros efetivos e substitutos; o TSE é
composto por 3 Ministros do STF, 2 Ministros do STJ e 2
Advogados.
4. decidir sobre a disponibilidade e aposentadoria de Membro do
Tribunal (Ministro), por interesse público;
5. votar o Regimento Interno e as suas emendas;
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6. elaborar as listas tríplices (3 nomes) dos Juízes,
Desembargadores, Advogados e membros do MP que devam
compor o próprio STJ;
7. propor ao Poder Legislativo a alteração do número de
membros do STJ e dos TRFs, a criação e a extinção de cargos, e
a fixação de vencimentos de seus Membros, dos Juízes dos TRFs
e dos Juízes Federais, bem assim a criação ou extinção de TRF e
a alteração da organização e divisão judiciárias;
8. aprovar o Regimento Interno do Conselho da Justiça Federal
(CJF).
9. eleger, dentre os Ministros do Tribunal, o que deve compor
o CNJ, observada a ordem de antiguidade.
10. Indicar 1 juiz federal e 1 juiz de TRF para as vagas do CNJ e 1
juiz para a vaga do CNMP.
Competência da Corte Especial.
45. O Órgão Especial ou Corte Especial é composta por 15 MINISTROS +
ANTIGOS da Corte, sendo presidido pelo próprio Presidente do STJ. A
Corte Especial é o Órgão MÁXIMO do STJ, decidindo, em nome do
Tribunal, as principais matérias jurídicas do STJ como um todo.
46. Apenas para um entendimento, em linhas gerais, enquanto o Plenário
decide as principais matérias administrativas do Tribunal, a Corte
Especial decide as principais matérias jurídicas. Ressalta-se que a Corte
Especial também decide algumas matérias administrativas.
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47. Compete à Corte Especial processar e julgar (competências
JURISDICIONAIS):
47.1 nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do DF;
Os crimes de responsabilidade dos Governadores são julgados
de acordo com as Constituições Estaduais, que, em regra atribuem
competência às respectivas Casas Legislativas (Assembleias
Legislativas dos Estados e Câmara Legislativa do DF);
47.2 nos crimes comuns e de responsabilidade os
Desembargadores dos TJ dos Estados e do DF, os Membros
dos Tribunais de Contas dos Estados e do DF, os dos TRFs,
dos TREs e do TRTs, os Membros dos Conselhos ou
Tribunais de Contas dos Municípios e os Membros do MPU
que oficiem perante Tribunais (Procuradores Regionais);
47.3 os habeas corpus, quando for paciente qualquer das pessoas
mencionadas anteriormente (Governador, Desembargadores de
TJ, TRFs, TREs, TRTs, Membros de TCEs, de TCMs e do MPU que
oficiem perante Tribunais);
47.4 os Mandados de Injunção, quando a elaboração da norma
regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade
FEDERAL, da administração direta ou indireta, excetuados os
casos de competência do STF e dos órgãos da Justiça Militar,
da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça
Federal;
47.5 os Mandados de Segurança e os Habeas Data contra ato do
próprio STJ ou de qualquer de seus órgãos; a regra é que cada
Tribunal julgue os Mandados de Segurança interpostos de suas
próprias decisões;
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47.6 as Revisões Criminais e as Ações Rescisórias de seus
próprios julgados;
47.7 o incidente de assunção de competência quando a matéria for
comum (Redação alterada pela Emenda Regimental nº 24, de
2016)
47.8 a exceção da verdade, quando o querelante, em virtude de
prerrogativa de função, deva ser julgado originariamente pelo
STJ; a exceção da verdade é a prova da verdade apresentada
em juízo como excludente do crime; os ocupantes de cargo com
foro por prerrogativa de função no STJ (Ex: Governador de
Estado), deve apresentá-la também no STJ;
47.9 a requisição de intervenção FEDERAL nos Estados e no DF,
ressalvada a competência do STF e do TSE;
47.10 as arguições de inconstitucionalidade de lei ou ato
normativo suscitadas de forma INCIDENTE nos processos
submetidos ao julgamento do STJ; o STJ não decide
constitucionalidade como questão principal (tarefa do STF), mas
apenas em controle difuso (incidental);
47.11 as reclamações para a preservação de sua competência e
garantia de suas decisões;
47.12 as questões incidentes, em processos da competência das
Seções ou Turmas, as quais lhe tenham sido submetidas; a
regra, é que as questões incidentes sejam analisadas pelas
próprias Seções ou Turmas;
47.13 os conflitos de competência entre Relatores ou Turmas
integrantes de Seções diversas, ou entre Seções;
47.14 os embargos de divergência, se a divergência for entre
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Turmas de Seções diversas, entre Seções, entre Turma e Seção
que não integre ou entre Turma e Seção com a própria Corte
Especial; (Redação alterada pela Emenda Regimental nº 24, de
2016)
47.15 as suspeições e impedimentos levantados contra
MINISTRO do STJ em processo de sua competência.
47.16 o recurso especial repetitivo. (Redação INCLUIDA pela Emenda
Regimental nº 24, de 2016)
48. Competências ADMINISTRATIVAS da Corte Especial:
1. prorrogar o prazo para a posse e o início do exercício dos
Ministros;
2. dirimir as dúvidas que lhe forem submetidas pelo Presidente
ou pelos Ministros, sobre a interpretação e execução de norma
regimental ou a ordem dos processos de sua competência;
3. conceder licença ao Presidente e aos Ministros, bem assim
julgar os processos de verificação de invalidez de seus membros;
4. constituir comissões, bem como aprovar a designação do
Ministro Coordenador do Centro de Soluções Consensuais de
Conflitos do Superior Tribunal de Justiça; (Redação alterada pela
Emenda Regimental nº 23, de 2016)
5. elaborar e encaminhar a proposta orçamentária do STJ, bem
como aprovar e encaminhar as propostas orçamentárias dos TRFs,
da Justiça Federal de 1º GRAU e do Conselho da Justiça
Federal (CJF);
6. deliberar sobre a substituição de Ministro em caso de Vaga
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do cargo ou de afastamento de Ministro por período maior que 30
DIAS;
RISTJ
Art. 56 - Em caso de vaga ou de afastamento de Ministro, por prazo
superior a trinta dias, poderá fazer-se a substituição pelo
Corregedor-Geral ou ser convocado Juiz de Tribunal Regional
Federal ou Desembargador, sempre pelo voto da maioria absoluta
dos membros da Corte Especial. (Redação alterada pela Emenda
Regimental nº 24, de 2016)
7. apreciar e encaminhar ao Poder Legislativo propostas de
criação ou extinção de cargos do quadro de servidores do Tribunal
e a fixação dos respectivos vencimentos, bem como do CJF e da
Justiça Federal de 1º e 2º graus;
8. apreciar e encaminhar ao Poder Legislativo projeto de lei
sobre o Regimento de Custas da Justiça Federal e do STJ. (alterada
pela Emenda Regimental nº 22, de 2016)
Competência das Seções.
49. As SEÇÕES especializadas julgam os processos de competência
originária do STJ (julgados em 1ª e única instância pelo próprio STJ –
processos que começam desde já no Tribunal).
50. Compete às SEÇÕES processar e julgar:
50.1 os mandados de segurança, os habeas corpus e os habeas
data contra ato de MINISTRO de ESTADO;
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50.2 as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados
e das Turmas que compõem a respectiva área de especialização;
50.3 as reclamações para a preservação de suas competências e
garantia da autoridade de suas decisões e das Turmas;
50.4 os conflitos de competência entre quaisquer tribunais,
ressalvada a competência do STF, bem assim entre Tribunal e
Juízes a ele não vinculados e Juízes vinculados a Tribunais
diversos;
As Seções do STJ julgam todos os conflitos de competência que
não são de competência de outro Tribunal (competência
residual). Assim, conflitos entre um TJ e um TRF; conflitos entre
2 TJs ou 2 TRFs, entre 1 Juiz de um Estado e um Juiz de outro
Estado; entre um Juiz de um Estado e um TJ de outro Estado,
etc.
50.5 os conflitos de competência entre Relatores e Turmas
integrantes da Seção;
50.6 os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas
e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um
Estado e administrativas de outro, ou do DF, ou entre as do
DF e da União;
50.7 as questões incidentes em processos da competência das
Turmas da respectiva área de especialização, as quais lhes
tenham sido submetidas por essas;
50.8 as suspeições e os impedimentos levantados contra os
Ministros, salvo em se tratando de processo da competência da
Corte Especial;
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50.9 o incidente de assunção de competência quando a matéria for
restrita a uma Seção; (Redação alterada pela Emenda
Regimental nº 24, de 2016)
50.10 o recurso especial repetitivo. (Incluído pela Emenda Regimental
nº 24, de 2016)
50.11 julgar embargos de divergência, quando as Turmas divergirem
entre si ou de decisão da Seção que integram; (Redação alterada
pela Emenda Regimental nº 24, de 2016)
50.12 os feitos de competência de Turma, e por esta remetidos
(quando a Turma remeter à Seção para julgamento);
50.13 editar Súmulas da jurisprudência uniforme das Turmas da
respectiva área de especialização e deliberar sobre a alteração e
o cancelamento de súmulas. A Corte Especial edita Súmulas
do STJ da jurisprudência uniforme das Seções.
Competência das Turmas.
51. Competência ORIGINÁRIA das TURMAS (diretamente nas Turmas do STJ)
para processar e julgar:
51.1 os habeas corpus, quando for COATOR Governador de
Estado e do DF, Desembargador dos TJs dos Estados e do
DF, membro dos TCEs e do TCDF, dos TRFs, dos TREs e TRTs,
dos TCMs e do MPU que oficie perante Tribunais;
51.2 os habeas corpus, quando o COATOR for Tribunal cujos atos
estejam diretamente subordinados à jurisdição do STJ (Ex: ato
da própria Corte Colegiada de um TRF ou TJ).
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52. Competência RECURSAL das TURMAS, para julgar em Recurso ORDINÁRIO
(recursos de decisões de Tribunais de 2º GRAU – TJs, TRFs, etc, - para o
STJ):
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos
TRFs ou pelos TJs dos Estados e do DF, quando denegatória a
decisão;
b) os mandados de segurança decididos em única instância
pelos TRFs ou pelos TJs dos Estados e do DF, quando
denegatória a decisão.
53. Ademais, cabe às TURMAS julgar os Recursos Ordinários e os Agravos
nas causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo
internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou
domiciliada no País; (Redação dada pela Emenda Regimental nº 24, de 2016)
(competência originária do Juiz Federal de 1º GRAU – CF, art. 109, II, da
CF-88).
54. Por fim, cabe às TURMAS julgar os RECURSOS ESPECIAL, das causas
decididas em única ou última instância pelos TRFs ou pelos TJs dos
Estados e do DF, quando a decisão recorrida:
54.1 contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
54.2 julgar válida lei ou ato de governo LOCAL contestado em face
de lei FEDERAL;
54.3 der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja
atribuído outro Tribunal.
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Remessa de Processos das Turmas às Seções.
55. As Turmas devem deixar de julgar ou remeter para julgamento direto às
Seções de que são integrantes quando:
algum dos Ministros propuser revisão da jurisprudência
assentada em Súmula pela Seção;
convier pronunciamento da Seção, em razão da relevância da
questão, e para prevenir divergência entre as Turmas da mesma
Seção;
forem oferecidos incidentes de assunção de competência.
(Redação dada pela Emenda Regimental nº 24, de 2016)
56. Quando o processo for remetido das Turmas para a Seção, não é necessária
a lavra de Acórdão, ressalvado apenas quando se tratar de incidente de
assunção de competência.
**Lembrete/dica: O que é os incidente de assunção de competência?? Trata-
se de um instituto relacionado aos recursos e será admitido quando “o julgamento
de recurso, de remessa necessária ou de processo de competência originária
envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem
repetição em múltiplos processos” (art. 947 do NCPC)
Remessa de processos das Seções e Turmas para a Corte Especial.
57. As Seções e as Turmas remeterão os feitos de sua competência à Corte
Especial em casos muito sensíveis, definidos pelo Regimento, a saber,
quando:
1. acolherem a arguição de inconstitucionalidade, desde que
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a matéria ainda não tenha sido decidida pela Corte Especial;
2. algum dos Ministros propuser revisão da jurisprudência
assentada em súmula pela Corte Especial;
3. convier pronunciamento da Corte Especial em razão da
relevância da questão jurídica, ou da necessidade de prevenir
divergência entre as Seções.
58. Quando o processo for remetido das Turmas e Seções para a Corte Especial,
não é necessária a lavra de Acórdão nos casos dos itens 2 e 4 (sendo
necessário Acórdão no item 1).**1
**1 OBSERVAÇÃO IMPORTANTE!
A redação original do parágrafo único do art. 16 (artigo que trata do assunto)
afirma:
“Parágrafo único - A remessa do feito à Corte Especial far-se-á
independentemente de acórdão, salvo nos casos dos itens I e III.”
Ocorre que a Emenda Regimental nº 22 de 2016, REVOGOU o inciso III,
que possuía a seguinte redação: “quando suscitarem incidentes de
uniformização de jurisprudência”.
Posteriormente, não houve correção neste artigo, sendo assim, por exclusão,
supõe-se que somente o inciso I (“quando acolherem a arguição de
inconstitucionalidade, desde que a matéria ainda não tenha sido decidida
pela Corte Especial”) necessita do ACÓRDÃO.
FIQUEM ATENTOS!!
Competências Comuns da Corte Especial, Seções e Turmas.
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59. Cada Órgão Fracionário do STJ (Corte Especial, Seções e Turmas), nos
respectivos processos de sua alçada, tem competência para:
59.1 julgar o Agravo de Instrumento, o Agravo Regimental, os
Embargos de Declaração e as Medidas Cautelares e demais
arguições;
59.2 julgar os incidentes de execução que lhes forem submetidos;
59.3 julgar a restauração de autos perdidos;
59.4 representar à autoridade competente (Ministério Público),
quando, em autos ou documentos de que conhecer, houver
indício de crime de ação pública.