stnb - ts2 - m2 - c - expiação de jesus cristo
TRANSCRIPT
![Page 1: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/1.jpg)
Teologia Sistemática 2O Que Cremos Acerca de Jesus Cristo
C – Expiação de Jesus
Prof. Felippe Carneiro Leão
Designer InstrucionalProf. Milton JB Sobreiro
![Page 2: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/2.jpg)
John Wesley disse que a expiação é um
enfoque ardente da fé cristã, que é o todo do
cristianismo e acrescentou que não
há nada melhor no cristianismo que ter
um conceito adequado sobre a
expiação.
![Page 3: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/3.jpg)
Expiação refere-se à restauração do relacio-namento pessoal com uma reconciliação. O termo propiciação tem raiz pagã.
Paulo deixa em Romanos que não foi o ser humano quem tomou a iniciativa, mas o próprio Deus, contrário aos ritos pagãos.
![Page 4: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/4.jpg)
Deus ama o pecador, porém, odeia o pecado.
Esta verdade está na cruz de Cristo, que é verdadeira propiciação pelos nossos pecados.
A propiciação está dirigida à natureza divina, enquanto a expiação à lei divina.
![Page 5: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/5.jpg)
O significado de Redenção é comprar de novo, no sentido de se recuperar algo perdido, comprando-o.
Comprar algo ou alguém, tirando do lugar onde estava, libertando.
![Page 6: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/6.jpg)
Três Elementos comuns da Redenção:
1. A posição de escravidão do ser humano;
2. O preço a ser pago pelo redentor;
3. O resultado para o crente: liberdade.
![Page 7: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/7.jpg)
Princípios aplicáveis às Teorias da Expiação:
1. Expiação é o único método para resolver problema do pecado.
Resposta de Deus para a queda da raça humana.
![Page 8: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/8.jpg)
Princípios aplicáveis às Teorias da Expiação:
2. A expiação foi projetada com infinita sabedoria, motivada pelo infinito amor de Deus, dotada de poder infinito, portanto, oferece infinitos recursos para resolver todos os aspectos do pecado.
![Page 9: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/9.jpg)
Princípios aplicáveis às Teorias da Expiação:
3. Princípio da Dupla Revelação:Caráter e Natureza de Deus;Santidade e Amor de Deus.
Na cruz Deus falou do ódio do pecado e do seu amor para com o pecador.
![Page 10: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/10.jpg)
Princípios aplicáveis às Teorias da Expiação:
4. Um conceito adequado de expiação deve conter a concepção da dimensão do problema e encontrar uma solução completa.
É necessário visualizar o propósito de um Deus Santo.
![Page 11: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/11.jpg)
Teorias da Expiação na História:
As primeiras teorias surgiram no período que está entre a Igreja Primitiva e seu caminhar pelos três primeiros séculos, com pensamentos dispersos de várias pessoas, como o caso de Irineu, Orígenes e Tertuliano.
![Page 12: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/12.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Irineu (130(?) d.C. – 200 (?) d.C.) – Ásia.
Da mesma maneira que Adão foi o primeiro representante da raça humana, Cristo teria sido o segundo.
Adão foi exposto ao inimigo e caiu...
Cristo foi exposto ao inimigo e triunfou.
![Page 13: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/13.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Irineu (130(?) d.C. – 200 (?) d.C.) – Ásia.
Enquanto representantes da raça humana, da mesma forma que a desobediência do primeiro a fez cair, a vitória na cruz do segundo a resgatou.
![Page 14: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/14.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Orígenes (185(?) d.C. – 253 (?) d.C.) –Alexandria – Egito / Tiro
Postula que a raça humana teria sido escravizada por Satanás, então Cristo paga o resgate, mas não a Deus, e sim ao próprio Satanás.
![Page 15: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/15.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Alguns levaram ao extremo, ao ponto de afirmar que Satanás havia sido enganado, porque não levou em conta a ressurreição.
O valor da teoria de Orígenes está no fato de que aponta para a necessidade de propiciação, o erro está a quem o pagamento foi oferecido.
![Page 16: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/16.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Anastásio de Alexandria reconhece o erro de seu predecessor e faz a devida correção, colocando que a dívida havia sido paga para com Deus.
![Page 17: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/17.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Avançando na cronologia histórica, temos o enclausura mento do Império Romano em feudos, dados às invasões bárbaras ocorridas na Europa por volta do séc. IV.
Dadas às condições de isolamento impostas à Igreja, muitas teorias foram desenvolvidas sem que pudessem ser trabalhadas teologicamente com mais rigor.
![Page 18: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/18.jpg)
Teorias da Expiação na História:
O Período Medieval é marcado por uma profunda valorização da honra, e, por isso, Deus teria que punir o pecado para satisfazer a própria honra.
Se a honra não fosse obtida, o homem seria eternamente punido, restando, como única alternativa, dar satisfação para obter a honra necessária, conquistada com o sacrifício de Jesus Cristo. E como Ele não precisava ter mérito, este fora transferido ao ser humano, purificando-o do pecado.
![Page 19: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/19.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Anselmo, nascido em Aosta, hoje uma região da Itália, em 1033, é tido como um dos iniciadores da tradição escolástica.
Apresenta a Teoria da Satisfação e coloca Deus como soberano absoluto, governador do Universo que, para mantê-lo em ordem, estabelece leis.
O pecado passa a ser concebido como uma rebelião contra o supremo governo, tratando-se de uma ofensa contra a honra de Deus.
![Page 20: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/20.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Anselmo, nascido em Aosta, hoje uma região da Itália, em 1033, é tido como um dos iniciadores da tradição escolástica.
Apresenta a Teoria da Satisfação e coloca Deus como soberano absoluto, governador do Universo que, para mantê-lo em ordem, estabelece leis.
O pecado passa a ser concebido como uma rebelião contra o supremo governo, tratando-se de uma ofensa contra a honra de Deus.
![Page 21: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/21.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Pedro Abelardo (1079-1142) - França
Um dos mais ilustres teólogos e filósofos da época.
Teoria da Influência Moral: o sofrimento de Jesus Cristo não fora para satisfazer a lei ou a natureza de Deus, teria sido destinada à natureza psicológica do homem. Demonstração do amor divino objetivando quebrantar o coração do homem e aplacar sua rebeldia.
![Page 22: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/22.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Pedro Abelardo (1079-1142) – França
Não é teologicamente uma teoria adequada, senão por introduzir o conceito de amor e não temor com respeito ao amor de Deus.
O que ocorreu na cruz foi mais que uma demonstração de amor.
![Page 23: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/23.jpg)
Teorias da Expiação na História:
A História não para e, saindo do período medieval, entramos na Idade Moderna, marcada pelo Iluminismo, baseado no pensamento cientificista, exacerbação do método.
Momento de contestação e novas formulações do pensamento.
![Page 24: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/24.jpg)
Teorias da Expiação na História:
João Calvino (1509 – 1564) – França
Teólogo pré-cartesiano, considerado um dos precursores da língua francesa.
Propõe a Teoria da Satisfação Penal:
Cristo recebe o castigo por nossos pecados e o utilizou para punir o pecador.
![Page 25: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/25.jpg)
Teorias da Expiação na História:
João Calvino (1509 – 1564) – França
Teoria da Satisfação Penal:
1º O pecado merece ser castigado por aquilo que é em si mesmo;
2º A natureza de Deus é santa, por isso exige o castigo do pecado.
![Page 26: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/26.jpg)
Teorias da Expiação na História:
João Calvino (1509 – 1564) – França
Teoria da Satisfação Penal:
Esta teoria o levou ao erro da expiação limitada, onde Jesus Cristo pagou o preço dos eleitos, porque se pagasse por todos, teria sido injusto.
![Page 27: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/27.jpg)
Teorias da Expiação na História:
João Calvino (1509 – 1564) – França
Isto coloca uma questão: Por quem Cristo morreu?
Se não morreu por todos nós, então a expiação é limitada, e esta posição leva ao antinomianismo, porque se a justiça de Cristo é somente para o eleito, o pecador não deve obedecer.
![Page 28: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/28.jpg)
Teorias da Expiação na História:
João Calvino (1509 – 1564) – França
Os Países Baixos receberam protestantes de todas as regiões da Europa, fugitivos da Inquisição, e que teve no Calvinismo a sua expressão de início, através da Igreja Reformada da Holanda.
![Page 29: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/29.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Hugo Grócio (1583 – 1645) – Países Baixos
Teoria Governamental (1583)
Deus como governante supremo do Universo tem a responsabilidade de manter o domínio do seu governo.
A morte de Jesus Cristo deixa de ser castigo por nossos pecados e passa a ser castigo para manutenção do domínio de seu governo.
![Page 30: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/30.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Dr. Augustus Hopkins Strong (1836 – 1921) – Países Baixos
Ministro batista e teólogo norte-americano, postula a Teoria Ética, centrada no caráter de Deus.
![Page 31: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/31.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Dr. Augustus Hopkins Strong (1836 – 1921) – Países Baixos
Teoria Ética – Dois Temas Principais
A Santidade de Deus
A Humanidade de Cristo
![Page 32: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/32.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Dr. Augustus Hopkins Strong (1836 – 1921) – Países Baixos
Teoria Ética – Dois Temas Principais
A expiação foi destinada a atender buscas da natureza divina por meio da substituição do sofrimento de Cristo, mas deve ser identificada com a humanidade.
Baseada na Santidade de Deus e no Amor de Cristo.
![Page 33: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/33.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Olin Alfred Curtis (1850 – 1918) – EUA
Teoria Racial
O objetivo da expiação é a nova humanidade, permitida pela morte de Cristo, ficando no centro desta nova raça.
![Page 34: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/34.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Gustaf Hildebrand Aulen Emanuel(1879 – 1977) – Suécia
Foi bispo de Strängnäs na Igreja da Suécia, teólogo e autor de “Christus Victor”, trabalho que influencia o pensamento teológico contemporâneo sobre a Expiação, conhecido por Teoria Clássica.
![Page 35: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/35.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Gustaf Hildebrand Aulen Emanuel(1879 – 1977) – Suécia
Teoria Clássica.
Propõe que havia um conflito cósmico entre as forças da justiça e os poderes do mal, onde a expiação representa o conflito e a vitória de Cristo na luta contra os poderes do mal.
![Page 36: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/36.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Estudadas as várias teorias da expiação, vamos trabalhar o tema sob perspectiva wesleyana, base da Doutrina de Santidade, centro da visão da Igreja do Nazareno.
![Page 37: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/37.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Wesley não desenvolveu uma teologia sistemática sobre a expiação, mas vê dificuldades de interpretação na Satisfação Penal, assim como para relacioná-la à outras doutrinas da salvação, então enumera algumas debilidades percebidas:
![Page 38: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/38.jpg)
Teorias da Expiação na História:
1. Eata teoria enfoca a justiça divina como essência básica da natureza de Deus;
2. Na Satisfação Penal, o pecado está separado do pecador, para Wesley pecado e pecador são indissociáveis;
![Page 39: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/39.jpg)
Teorias da Expiação na História:
3. Transita por dois eixos falsos:
3.1. O Universalismo - toda a raça humana é livre, e a expiação limitada, Cristo não morreu por todos, por decreto de Deus;
3.2. No Calvinismo a graça é o resultado do arrependimento, este da regeneração.
Para Wesley o arrependimento precede a graça regeneradora, trabalhada pela graça preveniente.
![Page 40: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/40.jpg)
Teorias da Expiação na História:
4. A Satisfação Penal torna desnecessária a santificação. O amor de Deus é sujeito à sua vontade, assim escolhe amar e não amar a uns ou a outros.
Wesley vê o amor de Deus como manifestação de Sua natureza e não sujeito à sua vontade.
![Page 41: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/41.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Sustentação da Perspectiva Wesleyana
Três funções do ofício de Jesus dizem respeito às nossas necessidades básicas:
1. Necessidade de conhecer a Deus, suprida pelo ofício de Jesus enquanto profeta;
![Page 42: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/42.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Sustentação da Perspectiva Wesleyana
2. Necessidade de reconciliação com Deus, completada pelo ofício de Jesus como sacerdote;
3. Necessidade de liberdade da escravidão do pecado, dada pelo ofício de Jesus como Rei.
![Page 43: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/43.jpg)
Teorias da Expiação na História:
Sustentação da Perspectiva Wesleyana
Cada um com um aspecto objetivo e outro subjetivo:
Objetivo por Jesus...
Subjetivo enquanto dependente da resposta do ser humano.
![Page 44: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/44.jpg)
Jesus assume vários papéis concomitantes junto a nós
ProfetaRevela as verdades divinas em seus ensinamentos e em sua pessoa;
Clímax do movimento profético iniciado por Moisés;
A perfeição da revelação divina fechando o cânon;
Perfeição da Lei e do Evangelho;
Reflete a natureza humana;
![Page 45: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/45.jpg)
Jesus assume vários papéis concomitantes junto a nós
Profeta
Nele estão o bem e a felicidade;
Manifestação perfeita de Deus e do homem;
Jesus reflete a fragilidade da Lei ao colocar o pecado no coração humano;
Pregar a Cristo envolve pregar a Lei e o Evangelho, o amor de Deus e os mandamentos.
![Page 46: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/46.jpg)
Jesus assume vários papéis concomitantes junto a nós
Sacerdote
Mais ligado à questão da expiação, afinal, uma das funções do sacerdote era a de fazer sacrifício pelo povo além da intercessão.
É o construtor de pontes, conceito envolvido na reconciliação, com a necessidade de transpor o abismo criado entre nós e Deus pelo pecado.
![Page 47: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/47.jpg)
Como conciliar pecado com Deus santo?
Deus tem problema com o pecado, quando o pecado acha solução, então é mais sujeito à ira de Deus, o que leva a mudar a relação entre Deus e o homem.
![Page 48: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/48.jpg)
O Novo Testamento não fala que Jesus fora castigado, mas sim de seu sofrimento.
A obra de Jesus afeta nossa salvação de duas maneiras:
•Por Identificação•Por Representação
Conceitos importantes na perspectivas wesleyanas.
![Page 49: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/49.jpg)
Jesus se identificou com o pecador intimamente e pode representá-lo.
O pecador se identifica com seu representante e usa a expressão com Cristo, no NT.
![Page 50: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/50.jpg)
Alianças foram realizadas com representantes:
Noé;Abraão;Isaque;Jacó...
Os herdeiros das alianças eram os que se identificavam com seu representante, deveriam ter revalidado a aliança ou afirmar sua aliança com o representante.
![Page 51: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/51.jpg)
Outro exemplo é o que se vê nas cerimônias levíticas, quando o
sacerdote põe as mãos sobre o sacrifício para identificarem-se.
![Page 52: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/52.jpg)
Jesus é identificado com o pecador Na Encarnação;Na Circuncisão;
No Batismo;Na Morte;
Com a finalidade de representá-lo.
![Page 53: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/53.jpg)
Irineu diz que Adão nos representou, mas
representou mal, e Jesus, como segundo Adão, nos representa
com perfeição.
Assim, da mesma maneira que recebemos as
consequências do pecado adâmico, temos os benefícios da vitória
de Cristo.
![Page 54: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/54.jpg)
Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados, porém não no
sentido de receber uma punição, mas, sim, em nosso benefício.
É diferente receber um castigo ou sofrer como nosso
representante.
A base da relação se dá com aqueles que se identificam com Cristo, sacerdote perfeito que
ofereceu sacrifício perfeito.
![Page 55: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/55.jpg)
O homem se identificava com o
sacrifício, simbolicamente sem
defeitos, que se oferecia a Deus;
Temos uma aliança superior pela perfeição do sacerdote e perfeição do
sacrifício, moral e voluntário.
![Page 56: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/56.jpg)
Temporário e ritualístico;
Pecador identificado com o sacrifício, no
momento de sua entrega a Deus;
Definitivo e eficaz;O sacrifício já se
ofereceu;O pecador já se
identificou com ele.A expiação é obra da graça porque Deus tomou a iniciativa.
![Page 57: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/57.jpg)
Dr. H. R. Dunning, primeiro nazareno a postular a Doutrina
da Expiação, coloca que os conceitos de identificação e
representação se harmonizam melhor com a salvação.
![Page 58: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/58.jpg)
Dr. H. R. Dunning - Doutrina da Expiação
Jesus inicia seu ofício após a ressurreição.Não tem a ver com sua posição na trindade, mas
sim, em relação ao seu reino e para a sua expansão.
Seu ofício foi prefigurado na aliança de Deus com o reinado de Davi, quando os inimigos do povo de
Deus foram derrotados.As promessas de Deus para seu povo se
realizaram por meio do Rei Jesus, e por seu intermédio seus inimigos foram derrotados.
![Page 59: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/59.jpg)
Dr. H. R. Dunning - Doutrina da Expiação
A História, segundo o NT pode ser dividida em duas partes:
•O domínio de Satanás;•O Reino de Deus.
Esta mudança foi iniciada com a morte de Jesus, porém, o triunfo do Reino de Deus não está completa, pois, ambos os reinos existem paralelamente, mas pela Graça de Cristo é possível o domínio sobre o pecado.
![Page 60: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/60.jpg)
O triunfo de Jesus na cruz é a base da Doutrina da Inteira Santificação.
Na cruz Ele tratou o problema da culpa e do poder, consequentemente, do pecado, dando a nossa santificação e glorificação, respectivamente.
Alguns dizem que o Reino de Deus está completo e outros que virá mais tarde, os dispensacionalistas o identificam com o nacionalismo judaico, porém, a melhor posição é a que diz que já foi inaugurado, mas será consumado no futuro.
![Page 61: STNB - TS2 - M2 - C - Expiação de Jesus Cristo](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022020123/5598a3191a28abaf0a8b480a/html5/thumbnails/61.jpg)
E aquele que não se identifica com Cristo?
A Bíblia diz que não há salvação, mas separação.
Calvino disse que havia dupla predestinação: uma para salvação, outra para perdição.
John Wesley postula que a salvação é provisoriamente para todos e depende da identificação do ser humano com Cristo, para obter salvação ou a condenação. Embora pessoal, a relação entre o homem e Deus tem implicações comunitárias.