subjetividade da bioÉtica msc. sÍlvia saldanha corrÊa

SUBJETIVIDADE DA SUBJETIVIDADE DA BIOÉTICABIOÉTICA

MSc. SÍLVIA SALDANHA CORRÊAMSc. SÍLVIA SALDANHA CORRÊA

MSc. Sílvia Saldanha Corrêa

II GUERRAII GUERRAMUNDIALMUNDIAL


II GUERRA MUNDIALII GUERRA MUNDIAL

Mulheres ciganas sobrevivem alimentadas Mulheres ciganas sobrevivem alimentadas apenas com Hapenas com H22O salgada? ;O salgada? ;

Acompanhamento (estudo?) de Tifo e Acompanhamento (estudo?) de Tifo e Hepatite;Hepatite;

Temperatura e pressão – a que extremos os Temperatura e pressão – a que extremos os seres humanos conseguiriam sobreviver?seres humanos conseguiriam sobreviver?


II GUERRA MUNDIALII GUERRA MUNDIAL Injeção de corantes nos OLHOS;Injeção de corantes nos OLHOS; Transfusão de sangue entre gêmeos;Transfusão de sangue entre gêmeos; Suturas entre gêmeos = CRIAR Suturas entre gêmeos = CRIAR

siamese;siamese; Troca de sexo;Troca de sexo; Cirurgias sem anestésico => Coluna Cirurgias sem anestésico => Coluna

VertebralVertebral



Conhecimento científicoConhecimento científico

Seres humanosSeres humanosEUGENIAEUGENIA EXTERMÍNIOEXTERMÍNIO

DisponíveisDisponíveis



Crimes de Guerra;Crimes de Guerra; Regime nazista;Regime nazista;

Crimes contra a Paz;Crimes contra a Paz; Crimes contra humanidade.Crimes contra humanidade.


TRIBUNAL MILITAR TRIBUNAL MILITAR INTERNACIONALINTERNACIONAL

Ago, 1945 – 1º. Encontro dos países Ago, 1945 – 1º. Encontro dos países aliados, em Londres.aliados, em Londres.

Criação do Tribunal;Criação do Tribunal; Estabelecidas regras – CARTA DE Estabelecidas regras – CARTA DE

LONDRES.LONDRES.



Local: Nuremberg (Alemanha).Local: Nuremberg (Alemanha). Data: Início em dezembro de 1946.Data: Início em dezembro de 1946. Término em Agosto de 1947.Término em Agosto de 1947. Réus: 23 autoridades do regime nazista, Réus: 23 autoridades do regime nazista,

de 1942 a 1946) : (20 médicos) acusados de 1942 a 1946) : (20 médicos) acusados de crimes de guerra contra a de crimes de guerra contra a humanidade.humanidade.



03 absolvido;03 absolvido; 08 de longa duração;08 de longa duração;

07 de morte.07 de morte.18/08/4718/08/47


19 de Agosto de 194719 de Agosto de 1947

CÓDIGO DE NUREMBERGCÓDIGO DE NUREMBERG

Foi o 1º. Documento de Foi o 1º. Documento de recomendação internacional sobre os recomendação internacional sobre os

aspectos de pesquisa com SERES aspectos de pesquisa com SERES HUMANOS.HUMANOS.



Art. 1º - consentimento voluntário.Art. 1º - consentimento voluntário.

Art. 2º - garantia de benefício para a Art. 2º - garantia de benefício para a sociedade.sociedade.

Art. 3º - experimentos devem basear-se em Art. 3º - experimentos devem basear-se em resultados prévios.resultados prévios.

Art. 4º - evitar sofrimentos e danos Art. 4º - evitar sofrimentos e danos desnecessários.desnecessários.


CÓDIGO DE NUREMBERGCÓDIGO DE NUREMBERGArt. 5º - risco de morte ou invalidez Art. 5º - risco de morte ou invalidez

justificáveis apenas (talvez) quando justificáveis apenas (talvez) quando o médico/pesquisador for o sujeito da o médico/pesquisador for o sujeito da pesquisa.pesquisa.

Art. 6º - relação risco X benefício.Art. 6º - relação risco X benefício.

Art. 7º - medidas de proteção para os Art. 7º - medidas de proteção para os sujeitos da pesquisa.sujeitos da pesquisa.



Art. 8º - qualificação dos pesquisadores.Art. 8º - qualificação dos pesquisadores.

Art. 9º - liberdade de retirar Art. 9º - liberdade de retirar consentimento.consentimento.

Art. 10º - suspensão do experimento Art. 10º - suspensão do experimento pelo pesquisador.pelo pesquisador.


10 DE DEZEMBRO DE 194810 DE DEZEMBRO DE 1948

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEMDIREITOS DO HOMEM

Na íntegraNa íntegra

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOSDIREITOS HUMANOS

http://www.onu-brasil.org/documentos_direitoshumanos.php

http://www.onu-brasil.org/documentos_direitoshumanos.php


Junho de 1964Junho de 1964

DECLARAÇÃO DE HELSINQUEDECLARAÇÃO DE HELSINQUE

““PRINCÍPIOS ÉTICOS PARA A PESQUISA PRINCÍPIOS ÉTICOS PARA A PESQUISA MÉDICA ENVOLVENDO SERES MÉDICA ENVOLVENDO SERES

HUMANOS”.HUMANOS”.


DECLARAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE HELSINQUE HELSINQUE

Elaborada pela 18ª Assembléia Geral da Elaborada pela 18ª Assembléia Geral da Associação Médica Mundial (Finlândia)Associação Médica Mundial (Finlândia)

04 Revisões04 Revisões Atualizada em outubro de 2000, Atualizada em outubro de 2000,

Edimburgo, Escócia – 52ª AGAMMEdimburgo, Escócia – 52ª AGAMMhttp://www.bioetica.org.br/?siteAcao=DiretrizesDeclaracoesintegra&id

=4

>>

http://www.bioetica.org.br/?siteAcao=DiretrizesDeclaracoesintegra&id=4

http://www.bioetica.org.br/?siteAcao=DiretrizesDeclaracoesintegra&id=4


DECLARAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE HELSINQUEHELSINQUE

Recomendada pela legislação de Recomendada pela legislação de diversos países;diversos países;

Referenciada pelas principais Referenciada pelas principais revistas científicas em suas normas revistas científicas em suas normas de publicação;de publicação;

Revisões constantes.Revisões constantes.

HOMEN DE VITRÚVIOHOMEN DE VITRÚVIO por LEONARDO DA VINCIpor LEONARDO DA VINCI

(1485-90, VENEZA, GALLERIA DELL`ACCADEMIA(1485-90, VENEZA, GALLERIA DELL`ACCADEMIA))


BIOÉTICABIOÉTICA 1927 – Fritz Jahr – 1927 – Fritz Jahr – Bio-Ethik: Eine Bio-Ethik: Eine

umschau über die ethischen umschau über die ethischen Beziehungem des Menschen zu Tier und Beziehungem des Menschen zu Tier und Pflanze. Pflanze. (Bio-ética: uma revisão das relações éticas de (Bio-ética: uma revisão das relações éticas de

humanos para animais e plantas).humanos para animais e plantas). 1970 – Van Rensselaer Potter – 1970 – Van Rensselaer Potter –

Bioethics Bioethics


BIOÉTICABIOÉTICA

Parte da ÉticaParte da Ética Ramo da FilosofiaRamo da Filosofia Vida humana = saúdeVida humana = saúde Morte, inerente a VIDA.Morte, inerente a VIDA.


ÉTICAÉTICA

DIREITODIREITO

BIODIREITOBIODIREITO

ÉTICA PROFISSIONALÉTICA PROFISSIONAL


DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE O GENOMA DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE O GENOMA HUMANO E OS DIREITOS HUMANOSHUMANO E OS DIREITOS HUMANOS

11 DE NOVEMBRO DE 199711 DE NOVEMBRO DE 1997

Conferência Geral da UNESCOConferência Geral da UNESCO

http://www.anvisa.gov.br/sangue/simbravisa/Declaracao%20Genoma%20Humano%20

e%20Direitos%20Humanos.pdf

http://www.anvisa.gov.br/sangue/simbravisa/Declaracao%20Genoma%20Humano%20e%20Direitos%20Humanos.pdf

http://www.anvisa.gov.br/sangue/simbravisa/Declaracao%20Genoma%20Humano%20e%20Direitos%20Humanos.pdf


BIOÉTICA E AS PROFISSÕESBIOÉTICA E AS PROFISSÕES

““Educar não consiste simplesmente em Educar não consiste simplesmente em instruir ou transferir conhecimentos, mas instruir ou transferir conhecimentos, mas colaborar na formação do caráter de uma colaborar na formação do caráter de uma

pessoa para que possa alcançar a condição pessoa para que possa alcançar a condição de cidadão cooperativo na construção de de cidadão cooperativo na construção de sociedade solidária”. sociedade solidária”. José Eduardo de Siqueira, Ética, ciência e José Eduardo de Siqueira, Ética, ciência e

responsabilidade.responsabilidade.


ÁREASÁREAS


ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO ÉTICA EM PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOSSERES HUMANOS

1947 – Código de Nuremberg.1947 – Código de Nuremberg.

1948 – Declaração dos Direitos do Homem.1948 – Declaração dos Direitos do Homem.

1964 – Declaração de Helsinque.1964 – Declaração de Helsinque.

1982 e 1983 – Propostas de Diretrizes Éticas Internacionais 1982 e 1983 – Propostas de Diretrizes Éticas Internacionais

para Pesquisas Biomédicas envolvendo Seres Humanos. para Pesquisas Biomédicas envolvendo Seres Humanos.

1991 – Diretrizes Internacionais para Revisão Ética de 1991 – Diretrizes Internacionais para Revisão Ética de

Estudos Epidemiológicos.Estudos Epidemiológicos.


CÉLULA ANIMALCÉLULA ANIMAL


BIOÉTICA E AGRESSÃO A VIDABIOÉTICA E AGRESSÃO A VIDA ? ?


CLONAGEM TERAPÊUTICACLONAGEM TERAPÊUTICA


LIMITESLIMITES


CLONAGEM ?CLONAGEM ?


ATÉ QUE PONTO ?ATÉ QUE PONTO ?


LLII

MMIITTEESS


ABORTOABORTO


DEFICIENTESDEFICIENTES


EUTANÁSIAEUTANÁSIA


SUICÍDIOSUICÍDIO


EXPERIÊNCIASEXPERIÊNCIAS


Fragilidade do Ser VivoFragilidade do Ser Vivo


REFLEXÃOREFLEXÃO

““Sócrates acredita que, somente com Sócrates acredita que, somente com o conhecimento, pode o homem o conhecimento, pode o homem

encontrar definições claras e encontrar definições claras e universais para o que é justo e universais para o que é justo e

injusto. O bem e o mal”... injusto. O bem e o mal”... (CORRÊA,2005)(CORRÊA,2005)


EVOLUÇÃO DO CONCEITOEVOLUÇÃO DO CONCEITO

Prof. Van Rensselaer Potter, Doutor em Bioquímica e pesquisador na área de oncologia da Universidade de Wisconsin/EEUU, em 1970, em um artigo científico, que resumia um capítulo de um livro seu que estava no prelo. A sua caracterização inicial era a seguinte: “Nós temos uma grande necessidade de uma ética da terra, uma ética para a vida selvagem, uma ética de populações, uma ética do consumo, uma ética urbana, uma ética internacional, uma ética geriátrica e assim por diante... Todas elas envolvem a bioética, (...)”


1978, o Prof. Warren Reich, do Instituto Kennedy de Ética, da Universidade Georgetown/EEUU, organizou a primeira versão da Enciclopédia de Bioética . A definição utilizada restringia o significado da Bioética ao “estudo sistemático da conduta humana na área das ciências da vida e a atenção à saúde, enquanto que esta conduta é examinada a luz dos princípios e valores morais”.


Prof. David Roy, do Canadá, em 1979, acrescenta uma nova característica à Bioética, pois afirmava que ela é o “estudo interdisciplinar do conjunto das condições exigidas para uma administração responsável da vida humana, ou da pessoa humana, tendo em vista os progressos rápidos e complexos do saber e das tecnologias biomédicas” . O reconhecimento da Bioética como um campo interdisciplinar foi fundamental. O próprio Prof. Potter já havia afirmado que a bioética era uma ética interdisciplinar, constituindo-se em uma ponte entre a ciência e as humanidades.


Prof. Tristan Engelhardt, médico e bioeticista de Houston/EEUU, acrescentou, em 1986, uma outra característica, propondo que a Bioética “funciona como uma lógica do pluralismo, como um instrumento para a negociação pacífica das instituições morais” .


Prof. Guy Durant, eticista da Prof. Guy Durant, eticista da Universidade de Montreal/Canadá, em Universidade de Montreal/Canadá, em 1995, caracterizou a Bioética como 1995, caracterizou a Bioética como sendo a “pesquisa de soluções para os sendo a “pesquisa de soluções para os conflitos de valores no mundo da conflitos de valores no mundo da intervenção biomédica” .intervenção biomédica” .


2ª. Edição da Enciclopédia de 2ª. Edição da Enciclopédia de Bioética , de 1995Bioética , de 1995

Prof. Reich alterou a sua definição anterior de Bioética, sintetizando as principais idéias existentes. Caracterizou a Bioética como o “estudo sistemático das dimensões morais - incluindo visão moral, decisões, conduta e políticas - das ciências da vida e atenção à saúde, utilizando uma variedade de metodologias éticas em um cenário interdisciplinar”.


MÚLTIPLAS ABORDAGENSMÚLTIPLAS ABORDAGENS

BIOÉTICA, segundo Durant, é uma abordagem original da realidade biomédica, sendo, simultaneamente: secular, interdisciplinar, contemporânea, global e sistemática.


A Bioética tem uma abordagem secular e global, pois dela participam as diferentes visões de profissionais de saúde, filósofos, advogados, sociólogos, administradores, economistas, teólogos e leigos. A perspectiva religiosa, muito associada às questões morais, é apenas uma das visões possíveis, mas não a única. Da mesma forma, é uma abordagem global, pois não considera apenas a relação médico-paciente.


A Bioética inclui os processos de tomada de decisão, as relações interpessoais de todos os segmentos e pessoas envolvidas: o paciente, o seu médico, os demais profissionais, a sua família, a comunidade e as demais estruturas sociais e legais.


A interação de diferentes saberes e segmentos profissionais, provocada pelos novos desafios da atenção à saúde transformaram a ordem, até então estabelecida na prática médica habitual, em uma situação de caos. Este caos pouco a pouco foi sendo organizado, de forma pontual, com o auxílio da Bioética, gerando uma nova ordem local. Esta, por sua vez, é constantemente rompida pelos desafios dos novos conhecimentos e inquietudes sociais deles decorrentes .


A Bioética, como já foi enfatizado nas definições anteriores, tem uma abordagem interdisciplinar. Edgar Morin, falando a respeito da sua postura interdisciplinar afirmava: “Minhas viagens através dos territórios do conhecimento fizeram de mim um contrabandista do saber, e é por isso que os sentinelas atiram em mim” . A resistência de alguns setores em compartilhar saberes realmente pode provocar tal tipo de posicionamento.


A Bioética aborda os novos problemas A Bioética aborda os novos problemas de forma contemporânea. A simples de forma contemporânea. A simples repetição das respostas tradicionais repetição das respostas tradicionais pode ser inadequada. Ela estimula pode ser inadequada. Ela estimula novos patamares de discussão e de novos patamares de discussão e de reflexão, que podem vir a possibilitar reflexão, que podem vir a possibilitar soluções adequadas. A não repetição soluções adequadas. A não repetição de respostas não significa que o de respostas não significa que o passado não tenha importância.passado não tenha importância.


A memória: é um dos fundamentos da interdisciplinaridade.

deve ser vista como um processo de contínua reconstrução.

não garante a precisão da objetividade, mas garante a riqueza da subjetividade que lhe dá fidedignidade.

O movimento dialético, inerente a interdisciplinaridade, permite rever o velho para torná-lo novo.

Em todo conhecimento novo sempre existe algo de antigo. Novo e velho são faces da mesma moeda. O importante é resgatar

e revisitar nossas experiências .


A parceria, segundo Fazenda, é a categoria mestra dos trabalhos interdisciplinares. A interdisciplinaridade deve ser vista não como uma categoria de conhecimento, mas sim como uma categoria de ação, que possibilita o diálogo entre diferentes formas de conhecimento. Permitindo, assim, que os diferentes pensamentos se complementem um aos outros, consolidando a intersubjetividade.


A Ciência, segundo Henri Atlan, se desenvolveu baseada na pesquisa experimental, que se define como objetiva. Como a nossa vivência diária está repleta de subjetividade, não surpreende que o conhecimento científico pareça, às vezes, tão deslocado. Pensou-se, ingenuamente, que a subjetividade pertencia ao mundo da ilusão, que devia ser rejeitada, reprimida, e que só o saber objetivo expressava a verdade. Hoje em dia sabemos que a subjetividade não é uma ilusão, mas é uma outra parte, não menos importante, do real .


A Bioética tem, igualmente, uma A Bioética tem, igualmente, uma abordagem sistemática, não se abordagem sistemática, não se limitando a solucionar problemas limitando a solucionar problemas isolados. Baseia-se para tal na isolados. Baseia-se para tal na análise rigorosa dos fatos, mas análise rigorosa dos fatos, mas coerente ao solucionar diversos coerente ao solucionar diversos dilemas morais, utilizando como dilemas morais, utilizando como referencial critérios e princípios referencial critérios e princípios básicos.básicos.


Diego Gracia propõe que existem dois diferentes processos decisórios em Bioética: o macro e o micro. O processo decisório macrobioético depende da vontade geral, entendida através do referencial de Rousseau, é uma decisão pública, através da via política. O processo decisório microbioético, por sua vez, depende da vontade individual, é uma decisão privada e solitária.


Segundo Segundo PellegrinoPellegrino, a decisão não , a decisão não deve ser tomada pelo médico em deve ser tomada pelo médico em lugar do paciente, nem por este lugar do paciente, nem por este independentemente do médico ou da independentemente do médico ou da comunidade. A condição moralmente comunidade. A condição moralmente ótima é aquela na qual a decisão ótima é aquela na qual a decisão provêm solidariamente do médico e provêm solidariamente do médico e do paciente. O médico deve tomar as do paciente. O médico deve tomar as decisões com o paciente e no decisões com o paciente e no interesse deste mesmo paciente .interesse deste mesmo paciente .


Os fatos se percebem, os valores se estimam, ou apreciamos ou desprezamos. Segundo Max Scheller, toda a percepção está baseada em valoração. De acordo com Diego Gracia, não se pode tomar decisões baseando-se apenas em fatos !

A decisão baseada apenas nos fatos é um erro. Os valores são componentes respeitáveis deste processo. Tomar decisões sem usar os valores é incorreto.


BIOÉTICA É...BIOÉTICA É...

Esta grande área interdisciplinar que Esta grande área interdisciplinar que busca auxiliar na reflexão dos novos busca auxiliar na reflexão dos novos problemas que estão, constantemente, problemas que estão, constantemente, sendo apresentados a todos nós, sendo apresentados a todos nós, individual e coletivamente.individual e coletivamente.

Goldim JR. Bioética e Interdisciplinariedade. Educação, Subjetividade & Poder 1997;4:24-8.

subjetividade da bioÉtica msc. sÍlvia saldanha corrÊa

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