subsídio para o cuidado com a vida
TRANSCRIPT
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Cuidado com a vidaCF 2020 convoca cristãos a reafirmar
o compromisso com o cuidado com a vidaPÁGINA 11
PerseverançaSubsídio para o tempo em que os adolescentes avançam na iniciação à vida cristãPÁGINA 5
MarketingÉ possível investir nesta área na gestão das paróquias, em vista da evangelizaçãoPÁGINA 9
CárcereA ação evangelizadora da Igreja junto à população carcerária e suas famíliasPÁGINA 14
Ano VII nº 25 | jan/abr 2020A serviço da Iniciação à Vida Cristã e das Comunidades Eclesiais Missionárias
Refletir sobre o DOM da VIDA é uma excelente oportunidadepara descobrir o seu real valor e aprender a cuidar DELE
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3PASTORAL POPULAR
Entrevista05
Deus nos amae não se cansa denos perdoar!
Estamos crescendo!
PADRE PAULO JÚNIOR SILVA LEÃO, CSSREditor
Eis que estamos ini-ciando um novo ano
e o Informativo Pastoral Popular apresenta novida-des. Estamos crescendo! Com o intuito de contri-buir com a missão perma-nente de sua comunidade/paróquia, ofereceremos, nas próximas edições des-te informativo, mais refle-xões sobre temas atuais da Igreja, bem como textos que ajudarão no amadu-
recimento da fé e na dina-mização das diversas pas-torais.
Desejamos que neste ano novo, atentos às novi-dades tão esperadas, não nos iludamos com as apa-rentes novidades e jamais nos esqueçamos da verda-deira Boa Nova que nunca envelhece: Deus nos ama e não se cansa de nos per-doar!
Scala Editora, com você em estado permanente de Missão!
Rua Itororó, 144 l Bairro São Francisco l 74455-015 l Goiânia-GO l Telefax: (62) 4008 2350 l www. scalaeditora.com.br l [email protected] l face: scala.editora l twiter: ScalaEditoraDiretor Geral e Editor: Pe. Paulo Júnior S. Leão, C.Ss.R. l Jornalista responsável: Ir. Diego Joaquim, C.Ss.R. MTb/DF 65324 l Organização de textos: Lívia Ribeiro l Projeto gráfico e diagramação: Marcia Lezita Silveira l Equipe de Revisão: Divina Maria de Queiroz e Eurípedes Amaro dos Santos l Fotos: Acer-vo fotográfico da C.Ss.R., GO e freepik.com l Impresso no parque gráfico da Scala EditoraAno VI nº 23 | julho/setembro 2018
Liturgia07Gestão09Igreja em saída11Pastoral Carcerária14
Iniciação à Vida Cristã17Repost19Scala em missão21Rafapédia23
sumário
caro padre e agentes de pastoral
PASTORAL POPULAR4
Encontros catequéticos vocacionais. Padre Elias Silva propõe roteiros de reflexão vocacional para turmas de Eucaristia e Crisma.
Que possamos, todos nós, nos encantar com nossa vocação e missão.
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5PASTORAL POPULAR
Pe. Eduardo Calandro apresenta novo subsídio para a iniciação à vida cristã de adolescentes após a primeira eucaristia
O Tempo da Perseverança
A coleção Itinerário Cate-quético conforme as ida-
des, publicada pela Scala Edi-tora em parceria com o Centro de Formação Permanente (CE-FOPE), lança subsídios para uma etapa exigente: aquela em que é preciso despertar no adolescente o desejo de perse-verar no caminho da comuni-dade. Nesta entrevista, o autor explica este projeto.
Qual o foco dos subsídios do tempo de perseverança na iniciação à vida cristã?Pensamos nas pessoas que
terminam a etapa da primeira eucaristia utilizando o nos-
so itinerário, que tem como foco a iniciação à vida cristã. Assim, como um processo de continuação, buscamos propor uma educação permanente da fé. Então, este novo material é uma continuidade do Itinerá-rio I e II para crianças, a partir dos quatro tempos catecume-nais. O subsídio da etapa da perseverança tem como foco a vida do pré-adolescente, de 11 aos 14 anos, considerando o seu universo próprio de de-senvolvimento, que é marcado pela inconstância de alegrias e sonhos, dúvidas e angústias.
E qual o conteúdo propos-to nesta fase?O itinerário de perseveran-
ça tem três etapas distintas. A primeira delas tem como base as obras de misericórdia, as virtudes cardeais e teologais, em 21 encontros. Isso porque logo após a primeira eucaris-tia, ele é enviado em missão. A missão exige algumas atitudes concretas na vida. E as obras de misericórdia, junto com as vir-tudes cardeais e teologais, são o que há de mais concreto como proposta catequética. Este mo-mento, portanto, é um convite
PADRE EDUARDO CALANDRO
para a ação e a missão. E todo este itinerário é preenchido por celebrações na comunida-de. A segunda etapa tem o foco na sexualidade e afetividade. É uma importante contribuição da comunidade ao refletir estes temas nessa fase da vida, numa visão cristã. Já a terceira etapa trata de cidadania e vocação, pois quem faz a perseverança está com cerca de 14 anos de idade, já pertinho da etapa de preparação para a Crisma.
Como se pode sintetizar o sentido da perseverança? Creio que significa se con-
servar firme e constante, per-sistir, prosseguir, continuar, sempre com os olhos fixos em Jesus Cristo, a partir de uma Igreja em saída. Como esse grupo não visa sacramento em si, como ocorre na Crisma, por exemplo, temos mais liberdade para elaborar os encontros a partir das necessidades deste universo. Que sejam encontros bem animados, com música, dinâmicas, vivências, atitudes concretas e aprofundamento bíblico, para que possam pro-vocar o amadurecimento.
entrevista
5PASTORAL POPULAR
PASTORAL POPULAR6
Na luz do Ressuscitado!Roteiros de oração para o crescimento da fé das comunidades missionárias
Nossa Páscoa na Páscoa de Jesus
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Novena de Pentecostes
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7PASTORAL POPULAR
Conversão: caminho simples para se realizar como cristão!
Quando falamos sobre a conversão cris-tã, estamos tocando um elemento fun-
damental no caminho de cada pessoa que se coloca no seguimento de Cristo.
Para compreender o que realmente sig-nifica se converter é necessário recordar a grande vocação do homem à santidade, à plenitude do amor. Conversão torna-se, as-sim, uma modalidade de viver para alcan-çar a comunhão plena com Deus e com os irmãos.
O homem mudando seu modo de pensar, ou seja, convertendo-se de uma mentalida-de egoísta, coloca a própria vida na dimen-são do amor. Começando a pensar a partir de Deus, suas escolhas e ações tornam-se reflexos da caridade divina.
O processo de conversão é constante, ali-menta-se da Palavra de Deus, de uma vida de oração, de gestos concretos de carida-de, de jejuns e outros meios ensinados pela Igreja.
A conversão é, antes de mais nada, um dom da graça divina que deve ser acolhida pelo homem através de formas concretas, participando com a própria liberdade à ação de Deus. Essa exige uma solicitude no res-ponder às moções da graça e da Palavra, na alegria de se arriscar, na coragem de tomar novas estradas e, na força de acolher na pró-pria vida a providência de Deus e seus ca-minhos.
Quem ama sente a necessidade de mu-dar, de amar mais, de abrir novas estradas. “Para o homem viver de verdade é mudar, e ser perfeito é ter mudado muitas vezes”. (Card. Newman)
Cada cristão deveria ter a coragem e a alegria de dizer para si mesmo as palavras que São Francisco proferiu aos freis pouco antes de sua morte: “Caríssimos irmãos, co-mecemos a servir ao Nosso Deus, pois até agora fizemos muito pouco”. (FF 1237)
Bom caminho de conversão.
FREI SÉRGIO HENRIQUE R. GONÇALVES, ofm
A conversão é, antes de mais nada, um dom da graça divina.”
7PASTORAL POPULAR
Roteiros de oração para o crescimento da fé das comunidades missionárias
liturgia
O planejamento pastoral não é uma mera técnica de como agir melhor, mas um meio de aprofundamento da própria
vida eclesial.Dentro desse espírito é que Marcelo dos Santos nos presen-
teia com sua coleção Gestão Paroquial. Com linguagem fácil e de leitura agradável, o texto apresenta sugestões bem práticas para ajudar agentes de pastoral, secretariados e os párocos.
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9PASTORAL POPULAR
É possível investir em uma gestão de marketing na paróquia.”
Marketing nas paróquias
O marketing pode contribuir bastante nas ações e participar na tomada de decisões em
diversas fases de uma administração, pois o ad-ministrador focado em seus propósitos mantém o compromisso assumido juntamente com seus colaboradores na instituição. E na paróquia não é diferente.
E falar de comprometimento com a gestão na Igreja exige um exercício de liderança. Algumas indicações regem o compromisso de cada envol-vido em um relacionamento humano, permitin-do assim o desenvolvimento pessoal e comuni-tário (endomarketing). Aliás, uma gestão bem estruturada, também se utiliza de ferramentas de marketing para o seu desempenho. Entretan-to, como administrar uma paróquia se servindo também de orientações oferecidas pelo marke-ting? Esta pergunta decorre de vários fatores, as-sim como aprender que uma gestão competente é sinal de uma visão apurada e consistente.
Portanto, observemos algumas ferramentas em marketing que podem se adequar em di-versos setores da instituição e o pároco pode, inclusive, aprimorá-las. Logo, o marketing é en-tendido como um processo que envolve vários elementos e etapas, visando aperfeiçoar a atua-ção da organização institucional com o escopo de atingir suas metas.
Nesse sentido, é possível investir em uma gestão de marketing na paróquia, criando espaço para capturar insights e performance dos colabo-radores, principalmente, agentes de pastoral e secretários; desenvolver estratégias e planos que contribuam para o fortalecimento de captação de recursos, por exemplo, entregar e comunicar valor por meio das obras sociais; abrangência e relevância sobre a capacidade de maximizar, por exemplo, a fidelização dos dizimistas, dentre outras. E uma ferramenta conhecida e de fácil aplicação é a análise SWOT: Strengths [Forças], Weaknesses [Fraquezas], Opportunities [Opor-tunidades] e Threats [Ameaças], onde o gestor e lideranças fazem um diagnóstico sobre os pon-tos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, em qualquer momento de revisão de uma atividade pastoral, organização administrativa, etc. Vale a tentativa para compreender esta ferramenta es-tratégica, adaptando-a no ambiente paroquial, porque se trata de um meio para monitorar os ambientes externo e interno. Faça o teste!
MARCELO DOS SANTOS*
9PASTORAL POPULAR
*Profissional de marketing e comunicação, palestrante, graduado em teologia, autor na Scala Editora e há mais de 10 anos promovendo a gestão no segmento católico.Contato: [email protected]
gestão
PASTORAL POPULAR10
SAUDAÇÃO À VIRGEM MARIASalve, ó Senhora Santa, Rainha Santíssima,
Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita Igreja,eleita pelo Santíssimo Pai celestial,
que vos consagrou por seu Santíssimo edileto Filho e o Espírito Santo Paráclito.
Em vós residiu e reside toda plenitude da graça e todo o bem.Salve, ó palácio do Senhor!
Salve, ó tabernáculo do Senhor!Salve, ó morada do Senhor!Salve, ó manto do Senhor!Salve, ó serva do Senhor!Salve, ó Mãe do Senhor!
E salve vós todas, ó santas virtudes derramadas,pela graça e iluminação do Espírito Santo,
nos corações dos fi éis, transformando-os de infi éisem fi éis servos de Deus!
São Francisco de Assis Um caminho simples de conversão
Sérgio Henrique R. Gonçalves, ofm
ISBN 978-85-9461-086-7
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Somos convidados a viver uma experiência única de oração, penitência e conversão.
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Santo Afonso Maria de Ligó-rio foi um homem apaixona-do por Jesus. Dentre os inú-meros escritos que ele nos deixou, encontramos essa Via-Sacra. Com meditações que favorecem a celebração dessa devoção tanto indivi-dualmente como em comu-nidade.
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11PASTORAL POPULAR
Campanha da Fraternidade de 2020 reflete sobre o compromisso cristão do cuidado com a vida
Compaixão e cuidado
AIgreja reconhece o testemunho de de-dicação e fé de Santa Dulce dos Pobres,
o anjo bom da Bahia, pelos milagres realiza-dos, mas especialmente por seu testemunho de liderar uma grande obra de caridade que modificou a vida de milhares de brasileiros. Assim, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) propõe a Campanha da Fraternidade (CF) em 2020 com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromis-so”, com o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).
igreja em saída
O texto-base, lançado pela editora CNBB,
convida a um olhar que se eleva para Deus, no mais profundo espíri-to quaresmal, e volta-se também para os irmãos
e irmãs, identificando a criação como presente amoroso do Pai. O texto afirma que a Campanha será uma motivação para olhar transversalmente as diversas realidades,
interpelando a todos ao respeito do sentido que, na prática, se atribui à vida, nas suas diversas dimensões: pessoal, co-munitária, social e eco-lógica.
A Campanha da Fraternidade já é uma expressão tradicional
da reflexão que a Igreja no Brasil realiza no tempo da Quaresma. O convite para esta edição é cons-cientizar, à luz da palavra de Deus,
para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunida-de, na sociedade e no planeta, casa comum.
A campanha tem, em seu cartaz, a imagem de Santa Dulce em meio aos pobres, socor-ridos em suas obras sociais. Seu testemunho deve inspirar de forma especial a reflexão das comunidades na Quaresma. “Seu modo de cuidar sinaliza uma Igreja em saída.
PASTORAL POPULAR12
Então é cuidar das pessoas que estão próximas a nós. Onde estou é lugar de cuidado da pessoa, do mundo, da eco-logia. Depois, o cenário faz menção à questão do mundo urbano. Amar é fazer o bem! Daí a beleza do cartaz, que está sintonizado com as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no que diz respeito ao pilar da caridade”, explica o secretá-
rio executivo da CF 2020, padre Patriky Samuel Batista, em entrevista ao site da CNBB.
Há um convite também para valori-zar, na campanha, as iniciativas de que são realizadas pelas próprias comunida-des. O trabalho realizado pelas pastorais sociais, bem como pelas obras mantidas pelas paróquias, dioceses, congregações religiosas e comunidades de vida. “Ensi-nai-nos a sentir a verdadeira compaixão expressa no cuidado fraterno, próprio de quem reconhece no próximo o rosto do vosso Filho. Inspirai-nos palavras e ações para sermos construtores de uma nova sociedade, reconciliada no amor”, como reza o texto da oração oficial da CF 2020.
13PASTORAL POPULAR
PASTORAL POPULAR14
“Temos grupos de voluntários, que atuam sempre buscando cumprir o que Jesus colocou como decisivo”
Evangelizaçãono cárcere
A Pastoral Carcerária nasceu para ser um sinal concreto da presença misericor-
diosa de Cristo e da sua Igreja nas cadeias e presídios, estando próximos daqueles que mais precisam da misericórdia de Deus. O objetivo desta Pastoral é contribuir para que os detentos tenham motivação para mudar de vida, além da assistência nas relações fa-miliares e de trabalho, em parceria com or-ganismos dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo, como também ONGs locais, nacionais e internacionais.
Na Arquidiocese de Goiânia (GO), a ação da Pastoral se estende por diversos
municípios, como explica o coordenador, irmão Diego Vinicius. “Temos grupos de voluntários, que atuam sempre buscando cumprir o que Jesus colocou como decisivo para ser incluído entre os ‘benditos’ do Pai, sendo a sua presença nesse momento de di-ficuldade”, explica o religioso.
O principal campo de atuação da Pastoral Carcerária é o Complexo Prisional de Apare-cida de Goiânia, onde existem cerca de 4 mil pessoas presas, a maioria delas por tráfico de drogas. Do total de presos, 20% são mulheres. Aliás, em âmbito nacional, a população femi-nina nos presídios triplicou nos últimos 10 anos. No Brasil, a população carcerária está em cerca de 600 mil pessoas, sendo que um terço delas são jovens entre 18 e 25 anos.
A Pastoral Carcerária realiza suas visi-tas normalmente às terças e quartas-feiras, no período vespertino. “A nossa missão en-quanto pastoral social consiste no anúncio de Cristo, e em algumas situações, na de-núncia de situações de maus-tratos ou de morte de presos. Nós buscamos muitas ve-zes intervir em favor da vida humana junto das autoridades responsáveis”, relata irmão
pastoral carcerária
15PASTORAL POPULAR
A nossa missão enquanto pastoral social consiste no anúncio de Cristo, e em algumas situações, na denúncia de situações de maus-tratos ou de morte de presos.”
Diego. A equipe também procura oferecer auxílio aos familiares dos encarcerados.
No Brasil, são cerca de 6 mil agentes da Pastoral Carcerária. Um número pequeno, e que enfrenta muitas dificuldades, como falta de estrutura física, e também a atua-ção no ambiente insalubre dos presídios. “Mas a acolhida dos agentes é sempre muito boa, tanto da parte dos detentos como dos funcionários”, conta o religioso. “A simples presença dos voluntários, pela escuta e pelo auxílio na solução dos problemas graves não resolvidos pelo Estado, às vezes é o úni-co fator positivo na recuperação daquelas pessoas que ali estão para ser ressocializadas, conforme determina a Constituição Federal”.
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*Validade do cupom: janeiro a abril de 2020*Permitido uma compra por CPF/CNPJ por período. *Válido para compras no televendas e no site
PASTORAL POPULAR16
Itinerário catequético
EM BREVE
O novo subsídio da etapa Perseverança, de autoria dos padres Eduardo Calandro e Jordélio Siles Ledo, tem como foco a vida do pré-adolescente, de 11 aos 14 anos. Serão três etapas distintas. A primeira delas tem como base as obras de misericórdia. Este momento, portanto, é um convi-te para a ação e a missão. A segunda etapa tem o foco na sexualidade e afetividade. É uma importante contribuição da comunidade ao refletir estes temas nessa fase da vida, numa visão cristã. Já a tercei-ra etapa trata de cidadania e vocação.
17PASTORAL POPULAR
Sabemos que uns dos grandes desafios da Igreja hoje é a necessidade de uma boa acolhida.”
iniciação à vida cristã
Desafio da acolhida aos catequizandos e às famíliasNinguém permanece em um lugar onde se sente mal,
onde não é bem recebido. Quando alguém se decide por fazer parte da comunidade de fé, via de regra, é por causa da acolhida que lhe é dada. Ninguém fica em um ambiente, onde não consegue fazer amizade. Acreditamos que o processo da iniciação à vida cristã traz respostas oportunas para revermos nosso jeito de evangelizar, de maneira especial na ação evangelizadora da catequese como processo de educação na fé.
Mais do que em outras épocas temos a necessidade de oferecer aos catequizandos e às famílias que nos pro-curam como comunidade de fé uma boa acolhida. Neste sentido acolher significa oferecer refúgio, proteção ou conforto. É mostrar com gestos e palavras, que a comu-nidade paroquial é o espaço onde se pode encontrar essa segurança. Demonstrar, na prática, como sugere Zyg-munt Bauman, que “a comunidade é um lugar ‘cálido’, um lugar confortável e aconchegante”. Quando se é bem acolhido na comunidade, ela passa a representar, segun-do Bauman, esse “teto sob o qual nos abrigamos da chuva pesada, como uma lareira diante da qual esquentamos as mãos num dia gelado”. Toda essa imagem figurada de se-gurança torna-se real na comunidade quando se é bem acolhido, porque acolher é também dar abrigo, amparar, dar ou receber hospitalidade, ter ou receber alguém junto de si.
Uma boa celebração da acolhida com as famílias e os catequizandos faz toda diferença no início da caminhada da catequese, e, talvez, seja o primeiro passo, mas a ação evan-gelizadora da catequese não pode se limitar a essa atitude. Já imaginou o que aconteceria se você desse uma bonita festa, acolhendo bem os convidados quando chegassem,
mas, uma vez dentro dela, começasse a maltratá-los ou ignorá-los? Eles logo abandonariam a festa e nunca mais aceitariam seu convite. A mesma coisa ocorre na catequese. Receber bem os que chegam para o processo de educação na fé é de suma importância, mas, depois disso, vem a parte mais desafiadora da ação evangelizadora da catequese: fazer com que as pessoas, continuem sendo alvo da nossa atenção e simpatia. Isso nem sempre é fácil, porque a comunidade é também lugar de conflitos e contendas. Só com o amor e o respeito humano as nossas diferenças e limitações são capazes de superar as fases mais desgastantes dos relaciona-mentos que ocorrem no dia a dia da comunidade.
Acolher é uma atitude humanitária e cristã. Jesus es-colheu e acolheu os apóstolos e discípulos para que seus propósitos se concretizassem (cf. Mt 10,1-8). Acolheu sem discriminação ou preconceito, pessoas tidas como peca-doras, como por exemplo, cobradores de impostos (Mt 9,9-13), prostitutas (Lc 7,36-50), leprosos (Lc 17,11-19; Mc 1,40-42) e outros tipos de doentes ou de pessoas con-sideradas impuras (Mc 6,55-56). São Paulo, na Carta aos Romanos (15,7), recomenda: “Acolhei-vos uns aos outros, como Cristo vos acolheu para a glória do Pai”. O Docu-mento de Aparecida (DAp, nn. 353-357) explica a ação de Jesus, destacando a acolhida como um serviço fundamen-tal na Igreja. A acolhida provoca transformações mútuas. Ao acolhermos, somos simultaneamente, acolhidos e essa reciprocidade é transformadora, provocadora de situações que geram outros gestos de amor.
Que sejamos pessoas de ternura e acolhida eficiente em nossa ação evangelizadora da catequese.
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Durante todo o ano a Scala Editora promove formações e participa de eventos,
feiras e festas religiosas, com o intuito de estar mais próxima das comunidades missionárias e assim também exercer a sua missionariedade. Nos dias 07, 08 e 09 de fevereiro de 2020 nos encontramos no Catequistas Brasil, Aparecida/SP.
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23PASTORAL POPULAR
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GRÁFICOS?
PADRE RAFAEL VIEIRA SILVAMissionário Redentorista
ALEGRIA. Gosto muito de um dos seus melho-res sinônimos: gozo. Desconfio que essa percep-ção da alegria traz um certo embaraço para quem insiste em manter, a qualquer custo, a herança da moral católica que associa gozo a sexo e sexo ao pecado. Pena. Nos inícios da década de 1990, quando comecei o Mestrado em Teologia Moral, em Roma, soube que uma aluna do nosso Institu-to Superior, ligado à Pontifícia Universidade La-teranense, tinha feito uma Tese de Doutoramento com o título: “O orgasmo como experiência mís-tica”. Fiquei encabulado com a coragem e a beleza do tema. Tentei, em vão, conferir se a informação tinha procedência e a resgatar esse trabalho. Ti-nha vontade de divulgar um escrito sério e fun-damentado sobre o tema. Me disseram, inclusive, que a defesa da Tese criou um certo reboliço. E não era para menos.
AMIZADE. Um dos filósofos mais discutidos do século passado, Friedrich Nietzsche, dizia que um amigo deve ser mestre tanto na arte de adivinhar como na de permanecer calado. Eu tenho certo fascínio por ateus sinceros, aqueles que buscam a razão última das coisas ainda que isso lhe custe a reputação. Uma fé constituída, com respostas prontas sobre tudo, pode se tornar cômodo e uma bela desculpa para não se refletir de maneira vis-
ceral sobre o que existe em nós e em nossa volta. Gosto do Nietzsche, apesar de confessar ter difi-culdade de ler suas loucuras, mas adquiri sua obra completa em versão econômica, em italiano. Um dia, se Deus permitir, revisito tudo aquilo. A arte de adivinhar e a arte de ficar calado formam a be-leza de toda amizade que realmente vale a pena conservar por uma vida inteira. Eu tenho grandes amigos, os melhores do mundo.
AMOR. Uma única palavra reúne nela mesma tudo o que se pode imaginar existir de bom nesta vida. Ainda que existam controvérsias em torno do seu significado, dividindo grupos apaixonados formado tanto pelos que acham que se trata ape-nas de uma expressão vaga até aqueles que dão à palavra um conteúdo místico, religioso. Eu faço parte dos últimos. Creio no amor, mais do que em qualquer outra realidade. Aceito, sem escrú-pulos teológicos, que se trata do Deus da minha fé. Acredito em sua força inspiradora que me empurra para o lado bom da existência, que me faz sonhar, transcender o que os meus olhos são capazes de capturar. Creio em sua força restau-radora e curativa que me sustenta em cada passo dado, em cada dia vivido. No fim das contas, para mim, o amor é a única e completa vocação huma-na. Nascemos apenas para isso: amar e ser amado.
23PASTORAL POPULAR
PASTORAL POPULAR24
Em algumas paróquias, os presbíteros têm usado o Círio Pastoral na celebração do Sábado Santo, no momento da renovação das promessas batismais. Depois, as pessoas le-vam para casa. É uma maneira de continuar a Celebração em Família. É também um jeito de dar às pessoas, um presente de Páscoa que simboliza o Cristo Ressuscitado!
Nesta Páscoa, Santa Rita Velas e Artesanatos, está
disponibilizando o CÍRIO PASTORAL, para você levar para sua casa.
Os dois tamanhos c/ opção de caixinhas