Abordagem da tentativa de auto extermnio

Fernanda CarvalhoIzabela AntunesLvia AlbuquerqueOrientao: Prof. Alexandre de Arajo PereiraSUICDIO: CASOS CLNICOSCasos clnico 1MBS, 50 anos,sexo feminino, divorciada h 19 anos, tem uma filha que mora em Portugal, desempregada, atualmente morando com irmo.Paciente comparece ao CERSAM se queixando de estar chorosa, sem nimo para fazer nada. Relata que tudo teve incio h 3 meses quando saiu do seu emprego (era atendente de lanchonete) devido briga entre os scios. Relata que desde ento parou de fazer as coisas que gostava como cuidar de suas plantas e pintar. Foi morar h 2 meses com o irmo pois se trancou na sacada do seu prdio e queria pular. Ento os familiares a acolheram com receio que ela colocasse a vida em Caso clnico 1risco novamente. Na poca apresentava uma certa atividade delirante, acreditava que o FBI havia ido em sua casa e tambm que na vizinhana existiam pessoas querendo fazer-lhe mal.Nega quadro psiquitrico na famlia e transtorno mental prvio .Diz no ter mais prazer em viver e que no tem esperanas, porm nega que tentou se matar ou que faria isso, porque tem que cuidar do pai que est doente.Est aceitando bem a medicao e diz que quer melhorar logo para poder voltar para sua casa.Caso clnico 2NCD, 49 anos, sexo feminino, solteira, tem dois filhos ( uma de 23 anos e um de 25 anos), reside com a filha mais nova. Trabalhava como costureira mas no momento est afastada.Paciente relata que desde 2001 apresenta depresso e uma vontade diria de morrer. Conta ter tentado se matar 6 vezes nesses anos ( j cortou os pulsos e tomou medicamentos, alm de chumbinho) .Relata no ter prazer em mais nada na vida e que tudo passageiro. Diz que seu nico desejo morrer e que reza todas as noites pedindo a Deus para morrer.Caso clnico 2Apesar de morar com a filha diz que esta passa muito pouco tempo em casa. Diz que agora os filhos j esto criados e seus pais j morreram no existe ningum que precisa dela e por isso ela pode morrer. Sinto que estou fazendo hora extra.Relata que a famlia a questiona muito sobre essas tentativas e que isso a deixa muito revoltada, j que ningum parece entender sua vontade de morrer.Conta que antes de ir para o CERSAM havia feito tarefas da casa e depois pensado: agora irei pegar a faca e cortar meus pulsos, mas que resolveu Caso clnico 2tomar um banho antes. Aps o banho a paciente optou por ir ao CERSAM e no cortar os pulsos. Na entrevista disse que s estava pensando que se ela tivesse cortado os pulsos tudo estaria mellhor.Paciente se despede dizendo que no sabe se ir voltar no dia seguinte, porque vive um dia de cada vez.Caso clnico 3MSF, 22 anos, estudante, mora com os pais, solteira, no tem filhos.Paciente trazida pelo pai e ex namorado ao SUP com relato de ter ameaado se jogar do viaduto caso o ex namorado no fosse ao local conversar com ela. Segundo o pai a paciente foi diagnsticada aos 14 anos com transtorno bipolar de humor e sempre apresentou rompantes de agressividade. Realizou tratamento e durante muitos anos paciente se manteve estvel, porm aps o termino do namoro h 3 meses a paciente ameaa se matar e

Caso clinico 3essa semana se trancou no quarto e tomou diversas medicaes, sendo necessrio que o pai arrombasse a porta do quarto. A paciente no queria permanecer no SUP, pois segundo ela era necessrio resolver os seus problemas com o namorado. Relatou que estava sem comer h 7 dias, porque no tinha apetite nenhum.Foi medicada e mantida internada no SUP e encaminhada pela manh ao CERSAM.