sumário - humalin.com.br · 5 - cranberry e benefícios clínicos na imunidade 6 ... manutenção...
TRANSCRIPT
1 - Sistema Imunológico: aspectos gerais
2 - Nutrição e Sistema Imunológico: a importância de
ingredientes dietéticos na defesa do organismo
3 - Mecanismo de ação do Betaglucano de levedura
4 - Mecanismo de ação da Lactoferrina
5 - Cranberry e benefícios clínicos na imunidade
6 - Humalin Defense: especificação técnica e modo de uso
7 - Considerações Finais
8 - Referências Bibliográficas
3
7
8
12
18
20
22
23
SumárioSumário
3
Sempre que falamos em sistema
imunológico (SI) pensamos nos mecanismos
responsáveis pela manutenção das defesas
do organismo, ou nas diferentes formas de
respostas contra agentes causadores de
doenças. Contudo, não podemos esquecer
que esse sistema desempenha outras
inúmeras funções de extrema importância e
fundamentais para a manutenção fisiológica
e prevenção de metabolismos favoráveis ao
estabelecimento de doenças crônicas.¹
Através das reações imunológicas
promovemos diretamente e/ou indiretamente
os processos inflamatórios, infecciosos,
diferentes vias de comunicações celulares,
controle sobre possíveis células tumorais ou
tumores já estabelecidos, reconhecimento
e manutenção de nossa microbiota e
consequentemente nosso microbioma, além
de outras incontáveis influências bioquímicas
distribuídas em todos os tecidos que
compõem nosso corpo.¹
Importante ressaltar que nosso SI
formalmente tende a auxiliar nosso organismo
de forma benéfica, mas existem suas
exceções. Doenças autoimunes, processos
oncológicos, doenças alérgicas entre outros
acometimentos clínicos podem ter origem
em distúrbios no correto funcionamento
do SI, sendo assim, o sistema que deveria
nos proteger funciona de forma contrária e
comumente causa prejuízos evidentes.
Nosso SI é composto de diferentes
componentes celulares e aparatos
bioquímicos.¹
Os leucócitos (glóbulos brancos)
empenham as funções celulares, seja na
manutenção de nossa proteção natural (inata)
ou através de respostas específicas como na
produção de anticorpos (ACs).² (Figura1)
O mecanismo de comunicação entre os
leucócitos, estimulo na proliferação celular
e ativação das células é responsabilidade
das diferentes formas de citocinas que
representam um extenso grupo de moléculas
envolvidas na emissão de sinais entre as
células durante o desencadeamento das
respostas imunológicas.² (Tabela1)
Não podemos deixar de citar as substâncias
do sistema complemento, que quando ativado
promove uma cascata de reações químicas
efetivando a fase final da resposta humoral
(mediada por ACs)² (Figura 2)
Vale ressaltar que o repertório científico
sobre os mecanismos de funcionamento de
nosso SI e seus componentes é extremamente
extenso e, continua crescendo em progressão
geométrica, devido a disponibilização
constante de novas ferramentas laboratoriais
nos campos da bioquímica, biologia
molecular e genética, que permitiram um
vasto conhecimento sobre as diferentes
manifestações imunológicas, desde suas
origens até suas consequências.
1. Sistema Imunológico: aspectos gerais
Monografia de Produto
4
Figura 1 – Hematopoiese
fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Hematopoiesis_(human)_diagram_pt.svg
Monografia de Produto
Paralelamente à expansão do conhecimento científico sobre os mecanismos de
funcionamento do SI, cresce também a necessidade e demanda de novos produtos destinados
ao diagnóstico e tratamento de doenças, e ainda mais crescente, a procura de técnicas
preventivas, incluindo o diagnóstico clínico precoce, práticas comportamentais (hábitos de
vida) e práticas dietéticas.
Manter nosso SI imunológico a favor de nosso organismo, assim como promover seu
constante funcionamento é fundamental na prevenção do estabelecimento de doenças
crônicas e degenerativas, sendo assunto de extrema importância dentro das estratégias
diárias para a manutenção do bem-estar e envelhecimento tardio e saudável.
5
Monografia de Produto
Tabela1 - Citocinas e seus efeitos biológicos
Fonte: https://biomedicinapadrao.wordpress.com/2010/06/17/citocinas/
6
Figura 2 - As diferentes vias de ativação do sistema complemento.
Fonte: Imunologia celular e molecular – 7ª edição Abbas & Lichtman & Pillai, ISBN: 9788535247442, Elsevier editora
Monografia de Produto
7
2. Nutrição e sistema imunológico : a importância de ingredientes dietéticos na defesa do organismo
No que tange as práticas dietéticas, o crescente avanço tecnológico no desenvolvimento de novos ingredientes dietéticos, sejam de origem natural ou sintética, é um reflexo direto da incessante busca por novas técnicas preventivas ou adjuvantes em saúde. Esses ingredientes dietéticos são aplicados em tratamentos baseados na menor necessidade de administração medicamentosa possível e, no Brasil são classificados como suplementos nutricionais, sendo regulados pelas normas específicas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Um dos fatores mais críticos no processo de desenvolvimento de novos suplementos nutricionais está na seleção dos ingredientes, os quais devem respeitar alguns requisitos específicos como: eficácia documentada, segurança para o consumo e qualidade de procedência certificada. Aplicados como ferramentas dentro de prescrições dietéticas, essas composições devem apresentar risco mínimo de efeitos indesejados e resultados evidentes, promovendo praticidade à prática clínica e benefícios ao paciente.
Muitos ingredientes dietéticos disponíveis para suplementação apresentam
comprovadamente efeito imunoestimulante ou de adjuvante imunológico,
aprimorando, facilitando ou potencializando os mecanismos bioquímicos
relacionados aos processos imunológicos.83
O betaglucano de levedura e a lactoferrina estão dentro do grupo das substâncias
com efeito imunoestimulante ou de adjuvante imunológico com maior destaque em
número de estudos e comprovações científicas disponíveis. 3, 6, 9, 19, 20, 37, 62, 64, 69, 78.
Monografia de Produto
Também faz parte desse grupo o cranberry ou mirtilo (Vaccinium macrocarpon)
que apresenta a capacidade de inibir a formação de biofilmes bacterianos e diminuir
a secreção de citocinas inflamatórias em resposta a sinalização promovida por LPS
bacteriano. 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 102
8
O betaglucano de levedura (Beta 1,3/1,6 D-glucano) é um polissacarídeo complexo presente como componente estrutural da parede celular do levedo de cerveja (fungo unicelular Saccharomyces cerevisiae) que apresenta as unidades primarias β 1,3/1,6 D-glucano. (Figura 3)
Figura 3 - Estrutura química do betaglucano de levedura.
Fonte: https://www.sigmaaldrich.com/content/dam/sigma-aldrich/life-science/biochemicals/migrationbiochemicals1/Beta_Glucan.gif
Monografia de Produto
3. Deficiências Osteoarticulares
Como o organismo humano não é capaz de metabolizar os β glucanos, suspeita-se que a fermentação bacteriana associada ao metabolismo intestinal está diretamente relacionada aos efeitos benéficos promovidos por este ativo.61, 62, 63
Outros possíveis mecanismos de modulação do sistema imunológico realizado pelo betaglucano estão sendo esclarecidos. Em geral, nosso organismo não consegue sintetizar β glucanos. Desta forma, o sistema imunológico reconhece esses componentes como estranhos. O sistema imunológico inato responde a substâncias estranhas através dos receptores de reconhecimento de padrões (PPR – pattern recognition receptors), que são tipicamente expressos por celulas imunológicas, mas também são encontrados em outros tipos celulares.
Os PRRs reconhecem estruturas microbianas preservadas denominadas como “padrões moleculares associados à micróbios” (MAMPs) ou também classificada como PAMPs. 64, 65, 66, 67,
68, 69
9
Os β glucanos são considerados como
um dos principais MAMPs para a sinalização
de infecção fúngica mediada pelos PRRs.
Os mais importantes PRRs para β glucanos
são os receptores dectina-1, receptor do
complemento 3 (CR3) e alguns toll like receptors
(TLR) distribuídos em diferentes células como
os macrófagos, monócitos, células dentríticas,
neutrófilos, eosinófilos, e celulas natural killers,
assim como em células epiteliais intestinais
(enterócitos).
A ligação do β glucano à dectina-1 induz a
cascata da resposta imune adaptativa e inata,
como a fagocitose, ativação de vias oxidativas
e produção de citocinas nas células dentríticas
e macrófagos, ambas células apresentadoras
de antígeno. Foi demonstrado que
particularmente o β glucano de levedo ativa
a resposta celular mediada por interleucina
-1β em macrófagos primários via dectina-1,
sendo considerado desta forma um potente
estimulante de macrófagos, além de induzir
o estado miogênico em timócitos de ratos
indicando efeito imunoestimulante. 71, 72, 73
As células M intestinais também empenham
um papel fundamental na atividade do β
glucano, fagocitando e transportando o ativo
para células imunológicas localizadas nas
placas de Peyer localizadas no intestino. 70
Os macrófagos fagocitam o β glucano,
transportam internamente até o baço,
linfonodos e medula óssea e posteriormente
liberam a molécula metabolizada nesses
tecidos.
O aumento da atividade fagocitária e do
metabolismo dos neutrófilos também foi
observado após a administração via oral do β
glucano de levedo. 84
Outro importante aspecto a ser
considerado é referente a solubilidade dos β
glucanos, sendo classificados como solúveis
e particulados (insolúveis), estimulando o
sistema imunológico através de diferentes
vias.
Estudos in vivo e in vitro revelaram que
as porções particuladas dos β glucanos
são fagocitadas pelas células dentríticas e
macrófagos via receptor tipo dectina-1. Os
receptores tipo dectina-1 são fundamentais
para ativação das células dentriticas que induz
as respostas celulares mediadas por células T
e consequente liberação de citocinas, além de
promover a diferenciação de linfócitos Th em
Th1 e aumentar a citoxicidade dos linfócitos T
CD8 (citotóxico). 91, 113
Já as porções solúveis dos β glucanos são
capazes de se ligar diretamente aos receptores
CR3. A ativação do CR3 determina o estimulo
dos processos imunológicos mediados
pelo sistema complemento dependente de
anticorpos específicos. 91, 113
Estudo realizado com 52 indivíduos
em faixa etária entre 40 a 55 anos avaliou o
resultado clínico positivo da administração oral
de Wellmune referente à diferentes respostas
alérgicas e seus respectivos sintomas assim
como alterações comportamentais de humor
e sensação de vitalidade. 114 (Gráfico 1,2)
Monografia de Produto
10
Gráfico 1 - Variação dos sintomas e IgE total pré e pós administração de Wellmune comparados com placebo. VAS (Visual Analog Scale) 114
Gráfico 2 - Variação no estado de humor pré e pós administração de Wellmune em adultos e idosos. Tensão, Depressão, Raiva, Vigor, Fatiga e Confusão respectivamente. 114
Monografia de Produto
11
Outro estudo randomizado duplo cego placebo controlado sugere que o Wellmune
apresenta um excelente potencial na melhora da performance imunitária geral em adultos na
terceira idade.115
O estudo foi conduzido na Universidade de Southampton na Inglaterra contando com 100
indivíduos adultos com faixa etária entre 50 a 75 anos, divididos em grupo placebo e grupo teste
durante período de 90 dias no pico sazonal de manifestações de gripes e resfriados. 115
Os resultados demonstraram que a suplementação diária com o Beta 1,3/1,6 D glucano
pode auxiliar na proteção contra infecção do trato respiratório superior ou reduzir a duração
dos sintomas nos casos da manifestação clínica já estabelecida. 115 (Gráfico 3)
O fato é que a eficácia imunológica do betaglucano de levedura é bastante documentada em
relação ao auxílio, de forma direta e indireta ao SI, promovendo estímulos celulares e liberação
de citocinas. Estudos celulares recentes, demostraram eficácia na administração do betaglucano
de levedura no estimulo de destruição de células tumorais. Também já foi relacionado efeito
de adjuvante imunológico, potencializando respostas imunológicas e diminuindo o tempo
entre exposição e reação. A administração de betaglucano de levedura também demonstrou
resultados positivos no auxílio a recuperação de quadros diarreicos crônicos pós quimioterápicos
ou relacionados a antibioticoterapia. Nenhum efeito colateral prejudicial ou adverso foi
documentado até o momento após a administração desse ingrediente, assim como nenhuma
interação medicamentosa danosa foi registrada. 62, 64, 69, 78, 83, 92
A utilização de suplementos com beta glucano de levedura apresenta efeito
imunomodulatório e imunoestimulantes evidentes. 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69
Monografia de Produto
Gráfico 3 - Número de episódios de infecções respiratórias agudas. Em azul grupo teste e em vermelho grupo placebo. 115
12
Figura 4 - Modelagem estrutural da lactoferrina
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/1f/Lactoferrin.png
A lactoferrina também conhecida como lactotransferrina (LF ou LTF) consiste em uma
glicoproteína multifuncional produzida naturalmente pelo organismo dos mamíferos. Está
presente em vários fluidos secretórios como no leite, saliva, lágrimas e secreções nasais. É
encontrada também nos grânulos de células polimorfonucleadas (PMNCs), glóbulos brancos
formalmente responsáveis pela resposta imunológica inespecífica, assim como mediadores de
processos inflamatórios. 3, 6, 9, 19, 20, 37 (Figura 4)
4. Mecanismo de ação da Lactoferrina - Bioferrin®
Monografia de Produto
A lactoferrina apresenta um extenso histórico de estudos clínicos estando relacionada aos
mais diversos processos bioquímicos do organismo, com destaque para seus efeitos imunológicos
e microbiológicos. A aplicação da LF como suplemento alimentar no Brasil é consideravelmente
recente, mesmo assim já é assunto de alguns artigos publicados por universidades nacionais
com resultados clínicos impressionantes. Estudo elaborado pela UERJ (Universidade Federal
do Rio de Janeiro) observou a eficácia da LF referente ao seu efeito antiviral, demonstrando
resultado positivo em até 90% de proteção contra os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya.103
13
FUNÇÕES BIOLÓGICAS DA LACTOFERRINA
O papel exato e o mecanismo de ação da lactoferrina no organismo, ainda não foram claramente
descritos. A lactoferrina desempenha diferentes funções no mecanismo de defesa do hospedeiro
assim como no metabolismo do ferro, atuando como agente bacteriostático, bactericida, fungicida
e antiviral. 4, 7, 11, 14, 19, 36, 37, 47, 53, 55, 60
Monografia de Produto
A LF é isolada através por um processo de purificação extremamente tecnológico e
patenteado, representando o “estado da arte” na suplementação nutricional, não apresenta
efeitos colaterais e nunca foi observado qualquer quadro de reação negativa a exposição deste
ingrediente até o momento. Fonte: Glanbia Nutritional USA
A LF é uma proteína ligante de ferro pertencente à família de proteínas transferrinas, sendo
responsável pelo transporte de ferro no leite materno e apresentando também evidentes
características bacteriostáticas. 3, 4, 6,7, 9, 11, 14, 17, 19, 20, 37, 47 (Figura 5)
Figura 5 - Absorção de ferro e capacidade anti-inflamatória do Bioferrim
Fonte: Glanbia Nutritionals
14
ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DA LACTOFERRINA
A atividade bacteriostática da LF foi a
primeira a ser estudada e caracterizada. A
excepcional forte atividade de ligação ao ferro
permite à LF competir com as bactérias por
esse nutriente e consequentemente causar a
inibição da multiplicação bacteriana. 13,19, 28, 35, 37, 36
Também já foi demonstrado que através
da atividade bactericida direta a LF é capaz
de inibir efetivamente uma variedade de
patógenos. Dois peptídeos catiônicos derivados
da lactoferrina denominados como molécula
de lactoferrina e lactoferricina demonstraram
forte atividade antimicrobiana em modelos
animais e celulares. 17
A LF apresenta também evidente
atividade antiviral contra vários tipos virais,
como citomegalovírus, hepatites c, herpes
simplex, rotavírus, adenovírus, zika, dengue,
chikungunya e HIV. Esses mecanismos
inibitórios ainda não foram totalmente
esclarecidos, mas a hipótese existente sugere
que a LF se associe à membrana do patógeno
ou da célula do hospedeiro impedindo o
processo de invasão celular. 19, 37, 103
Os seguintes mecanismos antimicrobianos
já foram esclarecidos referente a ação da
lactoferrina:
I. É uma proteína ligante de ferro
com a capacidade de sequestrar o ferro
disponível impedindo o uso desse nutriente
(microelemento) pelas bactérias inibindo o
processo de divisão celular e estabelecimento
do microrganismo. 13,19, 28, 35, 37, 36
II. Apresenta a propriedade de
desestabilizar a membrana de bactérias gram
negativas. 17, 35,
III. Promove a liberação de peptídeos
bactericidas.11, 20, 55
IV. Os glicanos da LF inibem a adesão
de células gram negativas às células do
hospedeiro. 8,17, 23, 104
Além dos efeitos antivirais e bactericidas
ou bacteriostáticos, a lactoferrina também
demonstrou excelente efeito inibitório no
crescimento fúngico, interagindo diretamente
com a membrana do microrganismo impedindo
sua colonização. 9, 13, 19
Os efeitos referentes a interação da LF com
protozoários e parasitas multicelulares ainda
estão sendo estudados, mas já demonstraram
resultados promissores e positivos.108
IMUNIDADE E IMUNOMODULAÇÃO
Há mais de uma década a LF vem
demonstrando vários efeitos sobre diferentes
funções imunológicas, participando de
mecanismos importantes na defesa do
organismo contra infecções e inflamações
excessivas, sendo considerado em elemento
chave para o correto funcionamento do
sistema imunológico. 10, 12, 15, 22, 24, 25, 27, 32, 34
Monografia de Produto
15
Em nível celular, a lactoferrina auxilia na modulação da migração, maturação e funcionalidade
das células imunológicas e sugere-se que a LF pode participar do processo de ativação dos linfócitos T
através da modulação das funções das células dentríticas. 24, 25, 27, 32, 34
Referente a imunidade inata a LF favorece o rápido recrutamento e proliferação das células
polimorfonucleadas durante o processo inflamatório inibindo a mielopoiese. Também foi demonstrado
o aumento da citotoxicidade das células natural killers em estudos in vitro.15
LACTOFERRINA E PROLIFERAÇÃO CELULAR
A LF participa significantemente do processo de divisão celular. Crianças alimentadas com leite
materno apresentam o desenvolvimento gastrintestinal mais efetivo quando comparado a crianças
suplementadas com formulação, sugerindo efeito direto da lactoferrina na proliferação celular
associada a esse desenvolvimento, através da incorporação de timidina celular e maior síntese de
DNA. 105, 106 (Figura 6)
Figura 6 - Diferentes funções da lactoferrina: Ação microbiológica direta e ativação das células imunológicas.
Monografia de Produto
Fonte: Molecule, 2015, 20(6), 9703-9731; doi:10.3390/molecules20069703
16
ATIVIDADE ANTICÂNCER DA LACTOFERRINA
O processo de carcinogênese inclui a ocorrência de alterações genéticas iniciais que podem
determinar a inativação dos genes supressores de tumor e consequentemente a acumulação de
alterações genéticas durante a progressão do tumor. O silenciamento total ou parcial do gene
da lactoferrina normalmente é relatado nas ocorrências de algumas doenças, especialmente no
carcinoma, sugerindo que a LF exerce papel fundamental dentro dos processos de regulação
genética.4, 46, 49, 50, 51, 53, 54, 55, 59, 60, 61 (Figura 7) (Tabela 2)
Monografia de Produto
Figura 7 - Efeitos da lactoferrina nas citosinas e modelo sugerido de apoptose celular em carcinomas.
Fonte: Molecule, 2015, 20(6), 9703-9731; doi:10.3390/molecules20069703
A suplementação via oral de lactoferrina (200 a 400 mg/dia) durante os processos
de quimioterapia e radioterapia, demonstrou ser extremamente eficaz na diminuição
dos efeitos colaterais durante essas terapias, assim como na manutenção do estado
imunológico do paciente.107
17
Monografia de Produto
Tabela 2 -Resumo das principais atividades anticâncer da LF sobre carcinomas específicos 46, 47, 49, 50, 51, 53, 54, 55, 59, 60, 61
OUTROS BENEFÍCIOS DA LACTOFERRINAA suplementação de lactoferrina também está sendo estudada para benefício na saúde
óssea. Fêmeas de camundongos com os ovários removidos apresentaram manutenção da massa e na microarquitetura óssea, melhorando a densidade mineral e a resistência dos ossos após a administração via oral de lactoferrina. Em estudo clínico envolvendo 38 mulheres saudáveis e pós menopausa observou-se a indução de efeitos positivos nos marcadores para saúde óssea, sugerindo que a suplementação de lactoferrina pode ser uma excelente estratégia coadjuvante no tratamento da osteoporose inerente à menopausa.109, 110, 111
Efeitos positivos também foram observados na administração oral de lactoferrina durante a gestação. Pode auxiliar no tratamento da anemia ferropriva gestacional, assim como promover maior concentração de IgA secretória (sIgA) no leite materno.112
TIPO DE CÂNCER MECANISMO DE AÇÃO
MamaDiminui a atividade mitótica, indução da apoptose celular e
regulação da expressão de Bcl-2, Bax e ativação da Caspase 3.
CérvicoInibe o proliferação celular devido elevada expressão de Fas e
diminuição da razão Bcl-2/Bax induzindo o ciclo pro apoptose.
Cólon Aumenta a expressão de TGF-β1 e estimulo na secreção de IL-18.
GástricoInduz a apoptose de linhagens celulares de câncer gástrico AGS e
suprime a sinalização do AKT.
Cabeça , pescoçoe bucal
Efetivo na inibição do câncer bucal em modelos animais através
da diminuição na oxidação do DNA, da ativação da carcinogênese,
proliferação celular, invasão e angiogênese. Diminui a proliferação
celular em linhagens de câncer de cabeça e pescoço através da
regulação das quinases dependente de ciclinas e do aumento na
expressão de proteína p27.
Leucemia Lactoferrina mata células leucêmicas T ativando as vias de apoptose.
18
5. Cranberry e benefícios clínicos na imunidade
Monografia de Produto
O cranberry ou mirtilo (Vaccinium macrocarpon) é uma fruta proveniente da América do
Norte com efeitos benéficos na saúde humana, principalmente no que diz respeito às doenças
infecciosas. Os polifenóis provenientes do cranberry merecem atenção especial, por serem
considerados potentes agentes terapêuticos na prevenção de diversas doenças, como câncer,
doenças cardiovasculares e doenças infecciosas. Os principais polifenóis presentes no cranberry
são as proantocianidinas do tipo A (AC-PACs). A literatura demonstrou que o AC-PACs são os
responsáveis pela atividade biológica do cranberry, por apresentarem a capacidade de inibir a
formação de biofilme bacterianos e diminuir a secreção de citocinas inflamatórias em resposta
a sinalização promovida por LPS bacteriano. 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 102
O primeiro passo para a infecção geniturinária é a colonização do tecido periuretral, ou seja,
é a passagem da bactéria pela uretra. Em seguida ocorre a aderência da bactéria na mucosa
urogenital e a sua consequente proliferação. A Escherichia coli, microrganismo mais comum
nesse tipo de infecção, apresenta uma importante propriedade de aderência ao hospedeiro.
Essa adesão proteica ocorre através da pili ou fimbriae, que representam pequenos filamentos
celulares que permitem a aderência da bactéria ao tecido. Na ausência dessa adesão a bactéria
não consegue fixar-se a superfície da mucosa, sendo consequentemente eliminada do organismo.
Para que essa adesão ocorra é necessário a interação entre estruturas bacterianas e receptores
celulares de superfície presentes na mucosa urogenital. As proantocianidinas presentes no
Cranberry atuam como um receptor análogo impedindo a interação entre as estruturas bactérias
e os receptores específicos de membrana presente na mucosa, impedindo desta forma a fixação
e colonização do patógeno. 97, 98, 99, 100, 102 (Figura 8) (Tabela 3)
O extrato de cranberry também é rico em vitaminas A, C e K e contém alta
concentração de resveratrol; auxilia no estimulo à imunidade natural do organismo,
apresenta efeito cardioprotetor, retarda o envelhecimento celular, dentre outros
benefícios. 93, 94, 95,99
19
Figura 8 - Mecanismo proposto para neutralização e eliminação da Escherichia coli realizado pelas proantocianidinas presentes no extrato de Cranberry
Tabela 3 - Ações e benefícios do uso do cranberry
Monografia de Produto
Fonte: Consumption of Cranberry in the Treatment of Inflammatory Diseases aUniversidade Gama Filho, RJ, Brasil
20
Monografia de Produto
6. Humalin Defense: especificações técnicas e modo de uso
Aplicando todos os conceitos descritos anteriormente e associado aos mais qualificados
fornecedores de ingredientes disponíveis no mundo, foi desenvolvido o Humalin Defense®,
suplemento nutricional a base de: Beta 1,3/1,6 D-glucana, lactoferrina isolada, extrato de
cranberry, vitaminas e minerais conceitualmente aplicados para o auxílio na manutenção e
estímulo imunitário, assim como todas as vias metabólicas relacionadas a este mecanismo.
Humalin Defense® contém composição diferenciada, ao associar lactoferrina e beta 1,3/1,6
D-glucana, que são dois dos mais estudados ingredientes para estimulo e modulação imunitária
e, sem efeitos colaterais ou contraindicações já descritos ou relatados.
Humalin Defense® também é rico em antocianinias (flavonoides antioxidantes). O extrato
de cranberry exerce função adjuvante na formulação junto a lactoferrina e ao betaglucano
de levedo. Substâncias presentes no extrato de cranberry impedem a fixação de espécies
bacterianas patogênicas na mucosa geniturinária, como a Escherichia coli, prevenindo desta
forma infecções do trato urinário. Efeito similar acontece também no trato gastrintestinal,
diminuindo a incidência de gastrites bacterianas e processos infecciosos intestinais.
Humalin Defense® é composto por ingredientes 100% naturais, não apresenta
contraindicações ou restrição de faixa etária e pode ser administrado durante as
mais diversas manifestações clínicas ou como suplementação preventiva.
21
Monografia de Produto
Ingredientes: Polidextrose, polpa de limão, vitamina B12, aroma natural cranberry,
betaglucana de levedura ( Saccharomyces cerevisiae) , cloreto de colina, aroma natural de
limão, lactoferrina, acidulante ácido cítrico, antiumectante fosfato tricálcico, Vitamina C (ácido
ascórbico), edulcorante glicosídeo de esteviol.
Não contém glúten, não contém lactose, não é geneticamente modificado (no GMO) e é
livre de somatotropina bovina recombinante (rbST free).
Apresentação: Sachês de 5g.
Suplementos em sachês possuem como benefício a garantia de qualidade diretamente do
fornecedor, sendo passível de higienização externa, quando necessário. A apresentação em dose
única impede a contaminação do conteúdo do sachê, pois bloqueia integralmente o contato do
produto com o ambiente, protegendo de agentes microbiológicos e dos efeitos da umidade,
temperatura e luz que podem alterar a natureza e a eficácia dos ingredientes. Essa contaminação
é muito comum em suplementos armazenados em potes, sendo uma preocupação constante
em ambientes hospitalares ou durante a suplementação de pacientes imunossuprimidos.
Informação Nutricional:
22
Monografia de Produto
Modo de usar: diluir 5g (1 sachê) em até 150ml de água, sucos ou chás. Agitar até dissolução
completa do produto. Consumir preferencialmente a dose indicada.
Posologias alternativas devem ser praticadas apenas sob orientação médica ou nutricional.
Recomendação de consumo baseado em condutas terapêuticas e estudos clínicos já
realizados:
• Uso adulto para manutenção da imunidade: 1 a 2 sachês por dia durante 10 dias.
• Uso adulto para performance da imunidade: 2 sachês por dia durante 10 dias.
• Acompanhamento quimioterápico ou radioterápico adulto: 2 a 4 sachês por dia durante
e 5 dias após o procedimento
• Melhora na performance esportiva: 1 a 2 sachês por dia durante 30 dias.
• Manutenção imunitária na terceira idade: 1 a 2 saches por dia durante 10 a 20 dias.
• Melhora no humor e vitalidade em adultos e idosos: 1 a 2 sachês por dia durante 20 dias.
• Suporte a respostas alérgicas: 2 sachês por dia durante 15 dias.
Nota: Todas as sugestões de consumo supracitadas estão sujeitas a revisão individual do
médico, nutricionista ou farmacêutico.
7. Considerações Finais
A manutenção do sistema imunológico
assim como a melhora de sua performance, é
assunto constante e extremamente abordado
nas mais diferentes formas de divulgação
científica existentes. Paralelamente ao
desenvolvimento científico e diretamente
proporcional, cresce também a busca
para novos medicamentos e suplementos
destinados a prevenção e tratamento de
doenças, de forma direta ou adjuvante.
A suplementação alimentar diferentemente
da prescrição medicamentosa, pode ser
aplicada a longo prazo com efeitos colaterais
mínimos ou inexistentes, não sobrecarregando
o organismo durante o desgastante processo
das reações imunológicas, auxiliando
diretamente na performance dos processos
biológicos e na minimização das consequências
negativas de intervenções medicamentosas
agressivas
Dentre os ativos mais estudados e
comprovadamente eficazes para benefícios
imunológicos estão a lactoferrina, a betaglucana
de levedura e mais recentemente o extrato
padronizado de cranberry, sendo que cada um
desses ativos apresenta diferentes benefícios
comprovados nas mais diversas vias de
mecanismos imunológicos e efeitos sinérgicos.
23
1. ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. H. I. V. Imunologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
2. MURPHY, Kenneth. Imunobiologia de Janeway. 8. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014
3. S Nazir, M Nasir, A Yasmeen, S Usman. Review study on lactoferrin: A multifunctional protein. Sky Journal of Food Science Vol. 6(2), pp. 014 - 020, March, 2017
4. Amouric M., Marvaldi J., Pichon J., Bellot F., and Figarella C. (1984). Effect of lactoferrin on the growth of a human colon adenocarcinoma cell line - comparison with transferrin. In Vitro. 20,543-548.
5. Ashida KH, Sasaki YA, Suzuki, Lonnerdal B (2004). Cellular internalization of lactoferrin in intestinal epithelial cells. Biometals. 17: 311-315.
6. Baker ED, Lindely PF (1993). New perspectives on the structure and function of transferrins. J. Inorgan. Biochem. 47: 147-60.
7. Baker EN, Anderson BF, Baker HM, MacGillivray RTA, Moore SA, Peterson NA (1998). Three dimensional structures of lactoferrin implications for function, including comparisons with transferring. Adv. Exp. Med. Biol. 443: 1-14.
8. Bellamy W, Takase M, Yamauchi K, Wakabayashi H, Kawase K, Tomita M (1992). Identification of the bactericidal domain of Lactoferrin. Biochim. Biophys. Acta. 1121: 130-136.
9. Bellamy, W, H Wakabayashi, M Takase, K Kawase, S Shimamura and M Tomita (1993). Killing of Candida albicans by Lactoferricin B, a potent antimicrobial peptide derived from the N-terminal region of bovine lactoferrin. Med. Microbiol. Immunol.182: 97-105.
10. Bennet, RM and JL Skosey (1977). Lactoferrin and lysozyme levels in synovial fluid: differential indices of articular inflammation and degradation. Arthritis Rheum. 20: 84-90.
11. Bluard-Deconinck JM, Masson PL, Osinski PA, Heremans JF (1974). Amino Acid Sequence of cystic peptides of Lactoferrin and demonstration of similarities between Lactoferrin and transferring. Biochim. Biophys. Acta 365: 311-317.
12. Boxer, LA, RA Haak, HH Yang, JB Wolach, JA Whitcomband CJ Butterick (1982). Membrane bound Lactoferrin alters the surface properties of polymorphonuclear leukocytes. J. Clin. Invest. 70: 1049-57.
13. Brines RD, Brock JH (1983). The effect of trypsin and chymotrypsin on the in vitro antimicrobial and iron-binding properties of lactoferrin in human milk and bovin colostrums: unusual resistance of human lactoferrin to proteolytic digestion. Biochem. Biophys Acta., 759: 229-35.
8. Referências Bibliográficas
Monografia de Produto
A formulação exclusiva do Humalin Defense® uniu esses três ingredientes compondo uma
feramenta extremamente eficaz para o auxílio nas diferentes formas de acometimentos clínicos
relacionados a diminuição ou comprometimento imunitário, assim como preventivo na redução
da capacidade imunológica consequente do processo de senescência natural do organismo.
24
14. Brock JH, Arzabe F, Lampreave F, Pineira A (1976). The effect of trypsin on bovine transferring and lactorerrin. Biochim Biophys Acta. 446: 214-25
15. Damiens E, Mazurier E, Yazidi EL , Masson M, IDuthille I, Spik G (1998). Effects of human Lactoferrin on NK cell cytotoxicity against
16. Davidson LA, Lönnerdal B (1989). Fe Saturation and proteolysis of human Lactoferrin effect on brush border receptor mediated uptake of Fe2+ and Mn2+. Am. J. Physiol. 257:930-934, development. Nature. 417: 552-555.
17. Ellison, RTIII, TJ Giehl and FM LaForce (1988). Damage of the outer membrane of enteric glyca-negative bacteria by lactoferrin and transferring. Infect Immun. 64: 2774-81.
18. Fairweather Tait, S, Balmer SE, Scott PH, Ninski MJ (1987). Lactoferrin and iron absorption in newborn infants. Pediar. Res. 22: 651-4.
19. Gifford JL, Hunter HN, Vogel HJ (2005). Lactoferricin: a lactoferrin derived peptide with anti-microbial, antiviral, antitumor and immunological properties. Cell Mol. Life. Sci. 62: 2588-2598.
20. Haney EF, Nazmi K, Kau F (2009). Novel lactoferrampin antimicrobial peptides derived from human lactoferrin. Biochimie. 91: 141-154.
21. Iyer S, and B Lonnerdal (1993). Lactoferrin, lactoferrin receptors and iron metabolism. Eur. J Clin. Nutr. 47: 232-41.
22. Kahler S, Christophers E, Schroder JM (1988). Plasma lactoferrin reflects neutrophil activation in psoriasis. Br. J. Dermatol. 119: 289-93.
23. Kolb E (1989). Recent knowledge of the structure and function of lactoferrin and ferritin. Zeitschrift fur Die Gesamte Innere Medizin Und Ihre Grenzgebiete. 44: 345-50.
24. Kurose, I, T Yamada, R Wolf and DN Granger (1994). P-selectin-dependent leukocyte recruitment and intestinal mucosal injury induced by Lactoferrin. J. Keukoe Biol. 55: 771-7.
25. Kahler S, Christophers E, Schroder JM (1988). Plasma lactoferrin reflects neutrophil activation in psoriasis. Br. J. Dermatol. 119: 289-93.
26. Kolb E (1989). Recent knowledge of the structure and function of lactoferrin and ferritin. Zeitschrift fur Die Gesamte Innere Medizin Und Ihre Grenzgebiete. 44: 345-50.
27. Kurose, I, T Yamada, R Wolf and DN Granger (1994). P-selectin-dependent leukocyte recruitment and intestinal mucosal injury induced by Lactoferrin. J. Keukoe Biol. 55: 771-7.
28. Masson PL, Heremans JF, Ferin F (1968). Presence of an iron binding protein (Lactoferrin) in the genital tract of the female. I. Its immunohistochemical localization in the endometrium. Fertil Steril. 19: 679-89.
29. Vorland LH, Ulvatne H, Anderse Jn, Haukland HH, O Rekdal O, Andersen J, Vorland LH, J S Svendsen JS, Gutteberg TJ (1998). Lactoferricin of bovine origin is more active than lactoferricins of human, murine and caprine origin. Scand J. Infect Dis. 30: 513-7.
30. Wakabayashi H, Yamauchi K, Takase M (2008). Inhibitory effects of bovine lactoferrin and lactoferricin B on Enterobacter sakazakii. Biocontrol. Sci. 13: 29-32.
Monografia de Produto
25
31. Nichols BL, McKee KS, Henry JF, Putman M (1987). Human lactoferrin stimulates thymidine incorporation into DNA of rat crypt cell. Pediatr Res. 21: 563-7.
32. Olofsson T, Olsson I, Venge P (1977). Myeloperoxidaseand Lactoferrin of blood neutrophils and plasma in chronic granulocytic leukaemia. Scand J. Haematol. 18: 113-20.
33. Peter FL, Margaretha V (1995). Lactoferrin :A General Review. Haematologica. 80: 252-267.
34. Shinoda, I, Takase M, Fukuwatari Y, Shimamura S, Koller M, Konig W (1996). Effects of Lactoferrin and lactoferricin on the release of interleukin 8 from human polymorphonuclear leukocytes. Biosci. Biotech. Biochem. 60: 521-3.
35. Singh PK, Parsek MR, Greenberg EP, Welsh MJ (2002). A component of innate immunity prevents bacterial biofilm
36. Valenti P, Antonini G (2005). Lactoferrin: an important host defence against microbial and viral attack. Cell Mol. Life Sci. 62: 2576-2587.
37. Ward PP, EPaz, Conneely OM (2005). Multifunctional roles of Lactoferrin: a critical overview, cell. Mol. Life. Sci. 62: 2540-2548.
38. Zucali JR., Broxmeyer HE, Levy D, Morse C (1989). Lactoferrin decreases moncyte-induced fibroblast production of myeloid colony-stimulating activity by suppressing moncyte release of interleukin-1. Blood. 74: 1531-6.
39. Bennett, R.M.; Kokocinski, T. Lactoferrin content of peripheral blood cells. Br. J. Haematol. 2005, 39, 509–521.
40. Bullen, J.J. The significance of iron in infection. Rev. Infect. Dis. 1981, 3, 1127–1138. [CrossRef] [PubMed]
41. Pharmaceuticals 2016
42. Braun, V.; Braun, M. Active transport of iron and siderophore antibiotics. Curr. Opin. Microbiol. 2002, 5,194–201.
43. Lönnerdal, B.; Jiang, R.; Du, X. Bovine lactoferrin can be taken up by the human intestinal lactoferrin receptor and exert bioactivities. J. Pediatr. Gastroenterol. Nutr. 2011, 53, 606–614. [CrossRef] [PubMed], Pharmaceuticals 2016
44. Kuhara, T.; Iigo, M.; Itoh, T.; Ushida, Y.; Sekine, K.; Terada, N.; Okamura, H.; Tsuda, H. Orally administered lactoferrin exerts an antimetastatic effect and enhances production of IL-18 in the intestinal epithelium. Nutr. Cancer 2000, 38, 192–199
45. Iigo, M.; Shimamura, M.; Matsuda, E.; Fujita, K.; Nomoto, H.; Satoh, J.; Kojima, S.; Alexander, D.B.; Moore, M.A.; Tsuda, H. Orally Orally administered bovine lactoferrin induces caspase-1 and interleukin-18 in the mouse intestinal mucosa: A possible explanation for inhibition of carcinogenesis and metastasis. Cytokine 2004, 25, 36–44
46. Pan,W.R.; Chen, P.W.; Chen, Y.L.; Hsu, H.C.; Lin, C.C.; Chen,W.J. Bovine lactoferricin B induces apoptosis of human gastric cancer cell line AGS by inhibition of autophagy at a late stage. J. Dairy Sci. 2013, 96, 7511–7520.
Monografia de Produto
26
47. Deng, M.; Zhang, W.; Tang, H.; Ye, Q.; Liao, Q.; Zhou, Y.; Wu, M.; Xiong, W.; Zheng, Y.; Guo, X.; et al. Lactotransferrin acts as a tumor suppressor in nasopharyngeal carcinoma by repressing AKT throughmultiple mechanisms. Oncogene 2013, 32, 4273–4283.
48. Letchoumy, P.V.; Mohan, K.V.; Stegeman, J.J.; Gelboin, H.V.; Hara, Y.; Nagini, S. In vitro antioxidative potential of lactoferrin and black tea polyphenols and protective effects in vivo on carcinogen activation, DNA damage, proliferation, invasion, and angiogenesis during experimental oral carcinogenesis. Oncol. Res. 2008, 17, 193–203.
49. Wolf, J. S.; Li, G.; Varadhachary, A.; Petark, K.; Schneyer, M.; Li, D.; Ongkasuwan, J.; Zhang, X.; Taylor, R.J.; Strome, S.E.; et al. Oral lactoferrin results in T cell-dependent tumor inhibition of head and neck squamous cell carcinoma in vivo. Clin. Cancer Res. 2007, 13, 1601–1610.
50. 104. Xiao, Y.; Monitto, C.L.; Minhas, K.M.; Sidransky, D. Lactoferrin down-regulates G1 cyclin-dependent kinases during growth arrest of head and neck cancer cells. Clin. Cancer Res. 2004, 10, 8683–8686.
51. Sakai, T.; Banno, Y.; Kato, Y.; Nozawa, Y.; Kawaguchi, M. Pepsin-digested lactoferrin induces apoptotic cell death with JNK/SAPK activation in oral cancer cells. J. Pharm. Sci. 2005, 98, 41–48.
52. Richardosn, A.; de Antueno, R.; Duncan, R.; Hoskin, D.W. Intracellular delivery of bovine lactoferricin’s
53. antimicrobial core (RRWQWR) kills T-leukemia cells. Biochem. Biophys. Res. Commun. 2009, 388, 736–741.
54. Mader, J.S.; Salsman, J.; Conrad, D.M.; Hoskin, D.W. Bovine lactoferricin selectively induces apoptosis in human leukemia and carcinoma cell lines. Mol. Cancer Ther. 2005, 4, 612–624
55. Lu, Y.; Zhang, T.F.; Shi, Y.; Zhou, H.W.; Chen, Q.;Wei, B.Y.;Wang, X.; Yang, T.X.; Chinn, Y.E.; Kang, J.; et al. PFR peptide, one of the antimicrobial peptides identified from the derivatives of lactoferrin, induces necrosis in leukemia cells. Sci. Rep. 2016, 6, 20823.
56. Lee, S.H.; Hwang, H.M.; Pyo, C.W.; Hahm, D.H.; Choi, S.Y. E2F1-directed activation of Bcl-2 is correlated with lactoferrin-induced apoptosis in Jurkat leukemia T lymphocytes. Biometals 2010, 23, 507–514.
57. 110. Matsuda, Y.; Saoo, K.; Hosokawa, K.; Yamakawa, K.; Yokohira, M.; Zeng, Y.; Takeuchi, H.; Imaida, K. Post-initiation chemopreventive effects of dietary bovine lactoferrin on 4-(methynitrosamino)-1-(3-pyridyl)-1- butanone-induced lung tumorigenesis in female A/J mice. Cancer Lett. 2007, 246, 41–46.
58. Son, H.J.; Lee, S.H.; Choi, S.Y. Human lactoferrin controls the level of retinoblastoma protein and its activity. Biochem. Cell Biol. 2006, 84, 345–350.
59. Wang, S.; Tu, J.; Zhou, C.; Li, J.; Huang, L.; Tao, L.; Zhao, L. The effect of Lfcin-B on non-small cell lung cancer H460 cells is mediated by inhibiting VEGF expression and inducing apoptosis. Arch. Pharm. Res. 2015, 38, 261–271.
60. Eliassen, L.T.; Berge, G.; Leknessund, A.; Wikman, M.; Lindin, I.; Løkke, C.; Ponthan, F.; Johnsen, J.I.; Sveinbjørnsson, B.; Kogner, P.; et al. The antimicrobial peptide, lactoferricin B, is cytotoxic to neuroblastoma cells in vitro and inhibits xenograft growth in vivo. Int. J. Cancer 2006, 119, 493–500.
Monografia de Produto
27
Monografia de Produto
61. Arcella, A.; Oliva, M.A.; Staffieri, S.; Aalberti, S.; Grillea, G.; Madonna, M.; Bartolo, M.; Pavone, L.;Giangaspero, F.; Cantore, G.; et al. In vitro and in vivo effect of human lactoferrin on glioblastoma growth.J. Neurosurg. 2015, 123, 1026–1035.
62. Novak M, Vetvicka V: Beta-glucans, history, and the present: I mmunomodulatory aspects and mechanisms of action. J Immunotoxicol 2008, 5:47–57.
63. Novak M, Vetvicka V: Glucans as biological response modifiers. Endocr Metab Immune Disord Drug Targets 2009, 9:67–75.
64. Vetvicka V, Vetvickova J: beta1,3-glucan: silver bullet or hot air? Open Glycoscience 2010, 3:1–6.
65. Zekovic DB, Kwiatkowski S, Vrvic MM, Jakovljevic D, Moran CA: Natural and modified (1–>3)-beta-D-glucans in health promotion and disease alleviation. Crit Rev Biotechnol 2005, 25:205–230.
66. Vetvicka V, Vetvickova J: beta(1–3)-D-glucan affects adipogenesis, wound healing and inflammation. Orient Pharm Exp Med 2011, 11:169–175.
67. Bohn JA, BeMiller JN: (1-3)-β-D-Glucans as biological response modifiers:a review of structure-functional activity relationships. Carbohydr Polym 1995, 28(1):3–14.
68. Brown GD, Gordon S: Immune recognition of fungal β-glucans. Cell Microbiol 2005, 7:471–479.
69. Chan GC, Chan WK, Sze DM: The effects of beta-glucan on human immune and cancer cells. J Hematol Oncol 2009, 2:25.
70. Volman JJ, Ramakers JD, Plat J: Dietary modulation of immune function by beta-glucans. Physiol Behav 2008, 94:276–284.
71. Kumar H, Kawai T, Akira S: Pathogen recognition by the innate immunesystem. Int Rev Immunol 2011, 30:16–34.
72. Ausubel FM: Are innate immune signaling pathways in plants and animals conserved? Nat Immunol 2005, 6:973–979.
73. Didierlaurent A, Simonet M, Sirard JC: Innate and acquired plasticity of the intestinal immune system. Cell Mol Life Sci 2005, 62:1285–1287.
74. Brown GD, Herre J, Williams DL, Willment JA, Marshall AS, Gordon S: Dectin-1 mediates the biological effects of beta-glucans. J Exp Med 2003, 197:1119–1124.
75. Rice PJ, Adams EL, Ozment-Skelton T, Gonzalez AJ, Goldman MP, LockhartBE, Barker LA, Breuel KF, Deponti WK, Kalbfleisch JH, Ensley HE, Brown GD, Gordon S, Williams DL: Oral delivery and gastrointestinal absorption of soluble glucans stimulate increased resistance to infectious challenge. J Pharmacol Exp Ther 2005, 314:1079–1086.
76. Ross GD, Cain JA, Myones BL, Newman SL, Lachmann PJ: Specificity of membrane complement receptor type three (CR3) for beta-glucans. Complement 1987, 4:61–74.
77. Kankkunen P, Teirila L, Rintahaka J, Alenius H, Wolff H, Matikainen S: (1,3)-beta-glucans activate both dectin-1 and NLRP3 inflammasome in human macrophages. J Immunol 2011, 184:6335–6342.
78. Seljelid R, Bögwald J, Lundwall A: Glycan stimulation of macrophages in vitro. Exp Cell Res 1981, 131:121–129.
28
Monografia de Produto
79. Sandula J, Machnova E: Mitogenic activity of particulate yeast b-(1,)-Dglucan and its water-soluble derivates. Int J Biol Macromol 1995, 17:323–327.
80. Babineau TJ, Hackford A, Kenler A, Bistrian B, Forse RA, Fairchild PG, Heard S, Keroack M, Caushaj P, Benotti P: A phase II multicenter, double-blind, randomized, placebo-controlled study of three dosages of an immunomodulator (PGG-glucan) in high-risk surgical patients. Arch Surg 1994, 129:1204–1210.
81. Babineau TJ, Marcello P, Swails W, Kenler A, Bistrian B, Forse RA: Randomized phase I/II trial of a macrophage-specific immunomodulatory (PGG-glucan) in high-risk surgical patients. Ann Surg 1994, 220:601–609.
82. de Felippe JJ, Maciel FM, Soares AM, Mendes NF: Infection prevention in patients with severe multiple trauma with the immunomodulator beta 1–3 polyglucose (glucan). Surg Gynecol Obstet 1993, 177:383
83. Suzuki I, Hashimoto K, Ohno N, Tanaka H, Yadomae T: Immunomodulation by orally administered beta-glucan in mice. Int J Immunopharmacol 1989, 11:761–769.
84. Hong F, Yan J, Baran JT, Allendorf DJ, Hansen RD, Ostroff GR, Xing PX,Cheung NK, Ross GD: Mechanism by which orally administered beta-1,3-glucans enhance the tumoricidal activity of antitumor monoclonal antibodies in murine tumor models. J Immunol 2004, 173:797–806.
85. Suzuki I, Tanaka H, Kinoshita A, Oikawa S, Osawa M, Yadomae T: Effect of orally administered beta-glucan on macrophage function in mice. Int J Immunopharmacol 1990, 12:675–684.
86. Wojcik R: Effect of Biolex Beta-HP on phagocytic activity and oxidative metabolism of peripheral blood granulocytes and monocytes in rats intoxicated by cyclophosphamide. Pol J Vet Sci 2010, 13:181–188.
87. Małaczewska J, Wójcik R, Jung L, Siwicki AK: Effect of Biolex β-HP on selected parameters of specific and non-specific humoral and cellular immunity in rats. Bull Vet Inst Pulawy 2010, 54:75–80.
88. Tsukada C, Yokoyama H, Miyaji C, Ishimoto Y, Kawamura H, Abo T: Immunopotentiation of intraepithelial lymphocytes in the intestine by oral administrations of beta-glucan. Cell Immunol 2003, 221:1–5.
89. Vetvicka V, Terayama K, Mandeville R, Brousseau P, Kournikakis B, Ostroff G: Orally-administered yeast β1,3-glucan Prophylactically protects against anthrax infection and cancer in mice. J Am Nutraceutical Ass 2002, 5(2):16–20.
90. Qi C, Cai Y, Gunn L, Ding C, Li B, Kloecker G, Qian K, Vasilakos J, Saijo S, Iwakura Y, Yannelli JR, Yan J: Differential pathways regulating innate and adaptive antitumor immune responses by particulate and soluble yeast-derived beta-glucans. Blood 2011, 117:6825–6836.
91. Adams EL, Rice PJ, Graves B, Ensley HE, Yu H, Brown GD, Gordon S, Monteiro MA, Papp-Szabo E, Lowman DW, Power TD, Wempe MF, Williams DL: Differential high-affinity interaction of dectin-1 with natural or synthetic glucans is dependent upon primary structure and is influenced by polymer chain length and side-chain branching. J Pharmacol Exp Ther2008, 325:115–123.
29
Monografia de Produto
92. R Hatoum, S Labrie and I Fliss. Antimicrobial and probiotic properties of yeasts: from fundamental to novel applications Front. Microbiol., 19 December 2012.
93. BISWAS, N. et al. Identification oh Phenolic Compounds in Processed Cranberries by HPLC Method. Nutr. Food Sci., v.3, n.1, p.18, 2012.
94. BONETTA, A.; PIERRO, F. Enteric-coated, highly standardized cranberry extract reduces risk of UTIs and urinary symptoms during radiotherapy for prostate carcinoma. Dove Press J. Cancer Management Res., 2012.
95. BROW, P.N.; SHIPLEY, P.R. Determination of Anthocyanins in Cranberry Fruit and Cranberry Fruit products by High- Performance Liquid chromatography with Ultraviolet Detection: Single-Laboratory Validation. JAOAC, v.94, n.2, p.459-466,2011.
96. BURGER, O. et al. A high molecular mass constituent of cranberry juice inhibits Helicobacter pylori adhesion to human gastric mucus. Elsevier Sci., 2000. CHATELAIN, K. et al. Cranberry and Grape Seed Extracts Inhibit the Proliferative Phenotype of Oral Squamous Cell Carcinomas. J. Biomedicine Biotechonol., 2011.
97. DIARRA, M.S. et al. In vitro and in vivo antibacterial activities of cranberry press cake extracts alone or in combination with β-lactams against Staphylococcus aureus. BMC, 2012.
98. KONTIOKARI, T. et al. Randomised trial of cranberrylingonberry juice and lactobacillus GG drink for the prevention of urinary tract infections in women. BMJ, 2001.
99. MILBURY, P.E.; VITA, J.A.; BLUMBERG, J.B. Anthocyanins are Bioavailable in Humans following an Acute Dose of Cranberry Juice. J. Nutr., 2010.
100. MUTLU, H.; EKINCI, Z. Urinary tract infection prophylaxis in children with neurogenic bladder with cranberry capsules:randomizes controlled trial. ISRN Pediatrics, p.4, 2012.
101. O’MAY, C.; TUFENKJI, N. The swarming motility of pseudomonas aeruginosa is blocked by cranberry proanthocyanidins and other tannin-containing materials. Am.Soc. Microbiol., v.77, n.9, p.3061-3067, 2011.
102. PRASAIN, J.K. et al. Effect of cranberry juice concentrade on chemically-induced urinary bladder cancers. Oncol Rep., v.19, n.6, p.1565-1570, 2008. SALO, J. et al. Cranberry juice for the prevention of recurrences of urinary tract infections in children: a randomized placebocontrolled trial. Major Article, 2011.
103. C. A. M. Carvalho,S. M. M.Casseb,R. B.Gonçalves,E. V. P.Silva,A. M. O.Gomes,P. F. C. Vasconcelos.Bovine Lactoferrin Activity Against Chikungunya and Zika Viruses bioRxiv 071571; Journal of General Virology doi:10.1099/jgv.0.000849, august 25, 2016.
104. Nuijens, J.H., van Berkel, P.H.C. & Schanbacher, F.L. J Mammary Gland Biol Neoplasia (1996) 1: 285.
105. Heird, WC, SM Schwarz, I H Hasen (1984). Colostrum-induced enteric mucosal growth in beagle puppies. Pediatr Res. 18: 512-5.
30
Monografia de Produto
106. Berseth C.L., Lichtenberger L.M., Morris F.F., 1983. Comparison of the gastrointestinal growthpromoting effects of rat colostrum and mature milk in newborn rat in vivo. Amer. J. Clin. Nutr. 37, 52-60.
107. T. M. Moastafa, A El-Din, E. El-Sissy, G. K. El-Saeed, M. S. El-Din Koura. Study on the Therapeutic Benefit on Lactoferrin in Patients with Colorectal Cancer Receiving Chemotherapy. Hindawi Publishing Corporation, International Scholarly Research Notices, Volume 2014, Article ID 184278, 10 pages,
108. Turchany JM, Aley SB, Gillin FD (1995). Giardicidal activity of lactoferrin and N-terminalpeptides. Infect Immun. 63: 4550-2.
109. Guo, H.Y.; Jiang, L.; Ibrahim, S.A.; Zhang, L.; Zhang, H.; Zhang, M.; Ren, F.Z. Orally administered lactoferrina preserves bone mass and microarchitecture in ovariectomized rats. J. Nutr. 2009, 139, 958–964.
110. Bharadwaj, S.; Naidu, A.G.; Betageri, G.V.; Prasadarao, N.V.; Naidu, A.S. Milk ribonuclease-enriched lactoferrin induces positive effects on bone turnover markers in postmenopausal women. Osteoporos. Int. 2009, 20, 1603–1611.
111. Cornish, J.; Naot, D. Lactoferrin as an effector molecule in the skeleton. Biometals 2010, 23, 425–430.
112. Georgieff, M.K. The role of iron in neurodevelopment: Fetal iron deficiency and the developing hippocampus. Biochem. Soc. Trans. 2008, 36, 267–271.
113. Di Luzio NR, Williams DL, McNamee RB, Edwards BF, Kitahama A: Comparative tumor-inhibitory and anti-bacterial activity of soluble and particulate glucan. Int J Cancer 1979, 24:773–779.
114. Talbott, S. M., Talbott, J. A., Talbott, T. L. and Dingler, E. (2013), β‐Glucan supplementation, allergy symptoms, and quality of life in self‐described ragweed allergy sufferers. Food Sci Nutr, 1: 90-101. doi:10.1002/fsn3.11
115. Feldman, Samantha, et al. “Randomized phase II clinical trials of wellmune WGP[R] for immune support during cold and flu season.” Journal of Applied Research, vol. 9, no. 1-2, 2009, p. 30+. Academic OneFile, Accessed 13 Apr. 2018.