sÚmario - stljorgelima.seed.pr.gov.br · procurando em livros, foi justamente o nome do escritor,...
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SÚMARIO
APRESENTAÇÃO......................................................................................................05
MARCO SITUACIONAL
- Endereço, Objetivo, Filosofia e Slogan................................................................... 07
- Corpo Administrativo e Pedagógico..........................................................................08
- Histórico da Comunidade..........................................................................................18
- Histórico da Escola...................................................................................................19
- Criação, Localização e Atendimento........................................................................22
- Matriz Curricular.......................................................................................................23
- Organização do Espaço Físico e Equipamentos Pedagógicos................................25
- Caracterização Sócio Econômica e Cultural das Famílias/Alunos da Escola..........26
- Dados de Aprendizagem..........................................................................................27
MARCO CONCEITUAL
- Linha Teórica Defendida Pela Escola.......................................................................28
- Conceitos Indispensáveis Para uma Concepção de Educação...............................28
- Visão dos Pais e Alunos Representantes de Turmas...............................................34
MARCO OPERACIONAL
- Dimensão Administrativa.......................................................................................37
- Direção...........................................................................................................37
- Secretaria e Apoio Técnico Administrativo.....................................................38
- Auxiliares de Serviços Gerais........................................................................39
- Dimensão Pedagógica............................................................................................40
- Equipe Pedagógica........................................................................................40
- Biblioteca........................................................................................................43
- Equipe de Docência.......................................................................................45
- Artes....................................................................................................46
- Ciências...............................................................................................56
- Educação Física..................................................................................85
- Ensino Religioso..................................................................................92
- Geografia.............................................................................................96
-História................................................................................................113
- Língua Portuguesa............................................................................121
- Matemática........................................................................................139
- Língua Estrangeira Moderna.............................................................144
- Sala de Recurso................................................................................165
- Sala de Apoio....................................................................................170
- Viva a Escola.....................................................................................174
- Planejamento.....................................................................................174
- Conselho de Classe...........................................................................175
- Avaliação...........................................................................................176
- Recuperação Paralela.......................................................................177
- Hora Atividade...................................................................................178
- Reuniões Pedagógicas......................................................................178
- Escolha e Uso do Livro Didático........................................................179
- Inclusão.............................................................................................179
- Questão Ética Racial.........................................................................181
- Formação Continuada em Serviço....................................................181
- Uso das Tecnologias.........................................................................182
- Acompanhamento dos Estagiários....................................................183
- Fera/Com Ciência..............................................................................183
- Jogos Escolares Internos e Externos................................................184
- Dimensão Cotidiana
- Entrada e Saída...........................................................................................185
- Recreio.........................................................................................................185
- Uso do Uniforme..........................................................................................186
- Sistema de Comunicação Interna e Externa da Escola...............................186
- Envolvimento dos Pais na Escola................................................................186
- Atividades Culturais e de Integração............................................................187
- Representantes de Turmas/Professor e Aluno............................................188
- Gestão Democrática.....................................................................................188
- Órgãos Colegiados.......................................................................................189
- APMF.................................................................................................189
- Conselho Escolar...............................................................................191
- Grêmio Estudantil..............................................................................193
CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................................................194
REFERÊNCIAS........................................................................................................196
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APRESENTAÇÃO
A participação é uma resposta a um dos anseios mais
fundamentais do homem: ser levado em conta, tomar parte, ser
incluído, ser respeitado... (VASCONCELLOS, 2006, p.24).
O Projeto Político Pedagógico de uma escola é o sonho, a utopia, aqui
entendida como possibilidade real, que uma escola tem. Nele sintetiza-se o plano
educacional defendido pelos profissionais que nela atuam. O PPP é uma ação
intencional com sentido claro e explícito do compromisso assumido coletivamente,
para assim articular o pedagógico e organizar o administrativo.
Pensar coletivamente a construção do Projeto Político Pedagógico da escola
pressupõe a superação das relações de poder instauradas na organização do
trabalho escolar e a construção de práticas democráticas que contribuem para uma
educação de caráter transformador.
O Projeto Político Pedagógico da escola deve ser entendido como um
processo de mudança e de antecipação do futuro que estabelece princípios,
diretrizes e propostas de ação para melhorar, sistematizar e significar as atividades
desenvolvidas pela mesma. Sua dimensão político-pedagógica pressupõe uma
construção participativa que envolve ativamente os diversos segmentos escolares
sendo como: Direção; Equipe Pedagógica; Professores; Secretaria; Biblioteca;
Auxiliar de Serviços Gerais; APMF; Conselho Escolar; Pais; Alunos,
Entendendo que o Projeto Político Pedagógico deve ser a identidade da
escola, ele define a concepção de sociedade, homem, educação, conhecimento,
professor/educador, aluno, aprendizagem, currículo, avaliação, e função social da
escola, revelando assim a linha pedagógica adotada pela mesma.
Assim, este Projeto Político Pedagógico tem o objetivo de apresentar o
trabalho educativo promovido pela escola, alicerçado no diálogo e na discussão em
busca de soluções para os possíveis problemas a serem enfrentados, visando
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apresentar de maneira clara e real a Escola Estadual Jorge de Lima – Ensino
Fundamental, situando-a no contexto educacional procurando refletir sobre a
realidade da comunidade escolar a que atende, tendo como meta, a ampliação e a
democratização do conhecimento sistematizado. Nele ficará ainda de maneira clara e
explícita o OBJETIVO E PLANO DE AÇÃO de todos os setores/órgãos que
compõem esta unidade escolar.
Nesta perspectiva, a construção coletiva deste Projeto Político Pedagógico,
tem por finalidade assegurar iguais possibilidades de acesso dos bens culturais
construídos historicamente pelo homem, a todos os envolvidos no processo
educacional.
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1 - MARCO SITUACIONAL.
1.1- ENDEREÇO
A Escola Estadual Jorge de Lima situa-se no Município de Salto do Lontra,
Estado do Paraná, na Avenida Nicolau Inácio, número 1580. NRE de Dois Vizinhos.
1.2- OBJETIVO
A Escola Estadual Jorge de Lima se propõe a trabalhar em um ambiente
educativo, procurando formar sujeitos de plena cidadania e de consciência crítica.
Objetiva ainda compartilhar conhecimentos transformando-os em aprendizagem
concreta, valorizando e respeitando as experiências pessoais, reforçando a
igualdade, a cooperação, a solidariedade e atitudes humanitárias.
1.3- FILOSOFIA DA ESCOLA
“Promover e aprimorar o conhecimento respeitando as diversidades,
conscientizando o educando para agir e interagir na sociedade”.
1.4- SLOGAN
Escola Estadual Jorge de Lima- UMA LONGA HISTÓRIA DE UMA BOA
EDUCAÇÃO. (Frase criada pelo Sr. Deorico M. da Silva, pai do aluno Julinho da
Silva em 1999).
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1.5- CORPO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO:
DIRETOR
JAIRO CESAR DE OLIVEIRA
EQUIPE PEDAGÓGICA
ANDREIA KLINTCHUK DALVA K. NUERNBERG VANESSA C. RACHELLE
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EQUIPE DOCENTE
ARTE
JUCELI DE SOUZA LÚCIA A. ZURAVISK
CIÊNCIAS
FÉLIX PARACENA MARCOS DA SILVA ROSELI B. WARMILING
SUZANA A. C. MARIA SUZANA B. BAU VALMIR ZANANDREA
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EDUCAÇÃO FÍSICA
ANILSA L. C. DA SILVA ELIZANDRA S. BORGES
MÁRCIA M. CIBULSKI MICHELLE F. DA SILVA
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GEOGRAFIA
ELIANE M. SQUINE MARLENE PIAIA PAULO C. C. LEITE
HISTÓRIA
ADILAINE IOTTI DENILSON N. DA ROSA EDNA L. W. SPIGOSSO
ELIANE GROLI GICELI A. SCHILIKMANN MARILDA P. BIANCHINI
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ENSINO RELIGIOSO
EDNÉIA PADILHA
LÍNGUA PORTUGUESA
DALVA W. SORANSO FLORINDA D. BORGES GILVANA MARIA
MARIA B. O. ALMEIDA ZELI M. KOERIG
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MATEMÁTICA
EMERSON C. DA CUNHA MARISETE VITALLI ROSANE CRESTANI
SANDRA BOLIGON VANUZA P. WESLING
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INGLÊS
BEATRIZ G. DOS SANTOS DENISE BAÚ ERONI F. F. DE ANDRADE
KÁTIA B. GALON VANESSA MACIEL
ESPANHOL
CELONI S MULLER
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SALA DE APOIO
DORALINA DA S. VEGA ROSÂNGELA M. DALLAZEN
SALA DE RECURSO
LILIANE I. TOIGO GICELI A. MEREDIK
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SECRETÁRIA BIBLIOTECÁRIA
LEANE COELHO BEATRIS M. MULINARI
APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
EDLAMAR H. BRUSTOLIN MARIA M. NURMBERG RAFAEL BIANCHINI
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AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS
GECI S. PAVAN IDACI CAMINI IVONE B. TRINDADE
MARILENE P. S. BIANCATTO MARILETE ENGELER
ROZENI T. MORA SALETE P. PIRAN SELUIR G. DA SILVA
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1.6 - Histórico da Comunidade
Salto do Lontra começou a existir por volta de 1.951, ao surgirem as primeiras
famílias que iniciaram a colonização e a fundação da vila.
A origem deste nome surgiu devido à existência de muitas lontras num rio,
perto da vila, onde existe um salto, daí o nome Salto do Lontra.
Nicolau Inácio, juntamente com Beijamim Baggio e Estevão Dorigon, construiu
uma capela que carinhosamente recebeu o nome de NOSSA SENHORA
APARECIDA. Esta capela foi construída de madeira lascada em 1.952. Nela eram
realizados os cultos dominicais, e como não havia escola no local, funcionava
também como sala de aula, sendo que a primeira professora foi a Sra. Irondina
Piazza Wobeto, juntamente com o Sr. Antonio Peron.
Através de requerimento com pedido de autorização na CANGO
(Colonizadora Nacional General Osório), Nicolau Inácio saiu de Marrecas (atual
Francisco Beltrão) com sua família em direção a Salto do Lontra. Embrenhando-se
na mata fechada, abrindo picadas. Aqui chegaram e se fixaram. Fizeram a
demarcação da terra na imensa mata com sinais nas árvores. Os novos moradores
que aqui chegavam, recebiam por doação pedaços de terra do senhor Nicolau Inácio
para fixarem residência. O mesmo senhor doou também pedaços de terra para
construção da igreja matriz, da praça de escola, sendo que este espaço da Escola
Jorge de Lima é uma dessa doação.
Como reconhecimento pelas ações realizadas neste município, a Avenida
principal recebeu o nome de Nicolau Inácio. Esta homenagem deve-se também ao
fato desta família ser a primeira a chegar a Salto do Lontra.
As demais famílias dos colonos que vieram descobrir as riquezas desta terra
eram oriundas de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, sendo descendentes de
italianos, alemães e poloneses, que consigo trouxeram suas culturas, hábitos e
tradições.
Dentre estas famílias merecem destaque além da família Inácio, as famílias
de: Beijamim Baggio, Estevão Dorigon, Helmute Sauer, Fermino Deitos, José Eliseu,
Graciano Santi, José Paracena, João Cruz, Danilo Chiamente, Avelino Borghesan,
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Sebastião Candido da Silva, Ernesto Soares, Alípio Fabrício, famílias Telles, Julio
Baroni, família Lageano e outras.
Atualmente Salto do Lontra conta com aproximadamente 13.000 habitantes.
Em seus aspectos econômicos conta com um comércio bem estruturado, uma
agricultura forte e vem ganhando destaque no campo industrial.
Vale destacar que a educação lontrense tem crescido qualitativamente nos
últimos anos, contando atualmente com uma estrutura de ensino que envolve a rede
Municipal e Estadual muito bem organizada.
1.7 - Histórico da Escola
Transcorria o ano de 1.956 e o progresso de Salto do Lontra era visível,
necessitando assim não somente de ensino primário, e sim a criação de um curso
Ginasial para atender na demanda existente.
Os moradores, juntamente com autoridades, empenharam-se na luta por mais
esta conquista. Assim em 30 de dezembro de 1.965 foi autorizado o funcionamento
através do decreto 20.363/65, com a denominação Ginásio Cenecista Lontrense,
onde a CENEC auxiliava financeiramente, porém os alunos pagavam mensalidade
para poder estudar.
As duas primeiras turmas da escola no ano de 1.966 contavam com 44
alunos,sendo que uma das turmas (diurno) funcionava em uma sala cedida pelo
Grupo Escola Jorge de Lima e a outra (noturno) funcionava em casa cedida pelo Sr.
Sebastião Cândido da Silva (cedendo inclusive a luz elétrica com gerador próprio).
Com muito empenho da população e autoridades, em 1.970 é inaugurado o
prédio próprio da escola (terreno que foi dado pelo Sr. Nicolau Inácio, primeiro
morador e que dá o nome à principal avenida da cidade), local onde funciona até
hoje.
Ainda em 1.970, devido a grande demanda de alunos, e as dificuldades
financeiras, cogitava-se a criação de um Estabelecimento Estadual, almejado por
todos.
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A luta foi intensa, por pais e alunos, em especial o Sr. Fernando Maria que
depois de muitos contatos e constatada a real necessidade pelo então Secretário da
Educação Sr. Cândido Manoel de Oliveira, a escola foi estadualizada pelo Decreto nº
21.864/70, com a denominação de Ginásio Estadual de Salto do Lontra.
As décadas de 70 e 80 foram marcadas pela implementação da lei 5.692/71,
reestruturando assim os níveis de ensino. O antigo Grupo Escolar Jorge de Lima
sede seu nome a esta escola, pois o mesmo, passa por uma fusão com o 2º grau,
passando a chamar-se, Colégio Estadual Irmã Maria Margarida – Ensino de 1º e 2º
Grau e o antigo Ginásio Estadual de Salto do Lontra, de acordo com a Resolução
3.215/81, passa a denominar-se Escola Estadual Jorge de Lima – Ensino de 1º Grau.
De acordo com informações da primeira professora de Salto de Lontra a Sra.
Erondina P. Wobetto, a escolha do nome Jorge de Lima, deve-se ao fato de que a
secretária da escola estava apaixonada por alguém com o nome “Jorge”. Assim,
decidiram por tal nome. Procurando em livros, foi justamente o nome do escritor, o
alagoano Jorge de Lima, que acharam, optando assim pelo nome que a escola leva
até os dias de hoje.
Nos anos 80, a escola apresentava demanda consideravelmente maior,
contando pois com 24 turmas nos três turnos, necessitando com urgência de novas
ampliações. A escola ganha então, além da reforma do prédio, mais três salas de
aula e uma secretaria.
Nos anos 90, percebe-se novamente a necessidade de ampliação física da
escola. Neste momento a maior necessidade centrava-se no setor administrativo e
pedagógico. Assim a escola ganha nova ampliação contando com uma sala de
coordenação pedagógica, sala de direção, secretaria, banheiros masculinos e
femininos; biblioteca e sala multi uso.
Cabe destacar que em toda sua existência, a escola não cresceu somente em
aspectos físicos, mas em seu âmbito pedagógico, houve um crescimento
interessante, contando sempre com profissionais capacitados.
O ano de 1998 sem dúvida foi um marco para a escola, que através do projeto
“Revivendo a História da Escola Jorge de Lima”, com envolvimento de todos os
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profissionais que aqui atuavam e a sociedade de um modo geral, deixou registrado
em forma de um livro os 32 anos de uma escola que influenciou e ainda influencia
positivamente a educação Lontrense. Em seu ponto culminante, o projeto
homenageou todos os segmentos que colaboraram com a escola, sendo seu lema,
feito por um pai de aluno “Escola Estadual Jorge de Lima, Uma Longa História de
Uma Boa Educação”.
Na década de 90 a escola implantou o Projeto de Correção de Fluxo: Este
projeto colaborou para que um número muito expressivo de alunos fizessem a
correção da idade/série, diminuindo consideravelmente o número de alunos e de
turmas da escola. Em consequência disso, ocorre o fechamento do período noturno
uma vez que houve a obrigatoriedade de menores de 14 anos estudarem em período
diurno.
Vale lembrar que desde sua implantação até o presente, a escola sempre
contou com pessoas dinâmicas e altamente capacitadas na direção, cabendo
ressaltar:
1965 a 1969 – Dr. Wilson José Nunes
1969 a meados de 1970 – Adilce Joana Colombo de Oliveira
1970 a 1972 – Lira Maria Bigliardi
1972 a 1974 – Paulo Koniuchowicz
1974 a 1978 – Pedro Piran
1978 a 1980 – José Pereira Viana Filho
1980 a 1982 – Daisy Alves Paixão Rodrigues
1982 a 1987 – Pedro Piran
1987 a 1989 – Amábile Colombo
1989 a 1992 – Adelina de Araújo Varela
1992 a 1995 – Odete L. Bernardi Dalapicola
1996 a 2000 – Dalva Koerich Nuernberg
2001 a 2003 – Marilda de Pauli Bianchini
2004 a 2008 – Valmir Zanandréa
2009 a - Jairo Cezar de Oliveira
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Atualmente a escola conta com 01 diretor, 03 pedagogas, 43 professores, 01
bibliotecária, 01 Secretária, 03 Auxiliares Administrativos e 07 Agente de Apoio, além
da APMF e do Conselho Escolar, envolvidos no processo educativo como um todo.
1.8 – Criação, Localização e Atendimento
A Escola Estadual Jorge de Lima – Ensino Fundamental, está situada na
Avenida Nicolau Inácio, nº 1.580 no município de Salto do Lontra e tem como
mantenedora o Estado do Paraná, através da SEED.
Inicialmente a escola denominava-se Ginásio Cenecista Lontrense através do
Decreto nº 20.363/65.
No ano de 1.970, passou a chamar-se Ginásio Estadual de Salto do Lontra
pelo Decreto 21.864/70.
Em 1.982, pela Resolução 3.215/81 DOE de 15/02/81, passou a denominar-se
Escola Estadual Jorge de Lima – Ensino de 1º Grau. O Reconhecimento do
Estabelecimento e do Curso está sob o nº 1.581/84 DOE 27/04/84.
Atualmente a Escola Estadual Jorge de Lima – Ensino Fundamental atende 16
turmas divididas no período matutino e vespertino num total de 480 alunos sendo
distribuídos em quatro 5ª séries, quatro 6ª séries, cinco 7ª séries e quatro 8ª séries.
Além desse atendimento regular a escola oferece:
CURSO DE ESPANHOL – atende 100 alunos, oportunizando o aprendizado
de uma nova língua, em turno contrário, com duração de dois anos.
SALA DE APOIO – atende em torno de 30 alunos de 5ª séries que
apresentam dificuldades nas disciplinas de Português e Matemática.
SALA DE RECURSO – atende 12 alunos de 5ª a 8ª séries que apresentam
dificuldades de aprendizagem. O atendimento é feito por professora com
especialização específica para a função.
PROJETO VIVA A ESCOLA- Atende 25 alunos de 5ª a 8ª séries em turno
contrário com atividades recreativas e físicas.
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1.9- Matriz Curricular
Sendo Assim, a Organização Curricular é a peça propulsora do
conhecimento de uma escola. Nela estão pautadas as disciplinas com suas cargas
horárias, sendo que a matriz curricular da Escola Estadual Jorge de Lima – Ensino
Fundamental é:
ESTADO DO PARANA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: DOIS VIZINHOS MUNICIPIO: 2320 – SALTO DO LONTRA
ESTABELECIMENTO: 00015 - JORGE DE LIMA, E E – E FUND
ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO : 4000 – ENS.1 GR. 5/8 SER TURNO: MANHA
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 – SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS
B
A
DISCIPLINAS /SERIE
5
6
7
8
24
S
E
N
A
C
I
O
N
A
L
C
O
M
U
M
ARTE
CIENCIAS
EDUCACAO FISICA
ENSINO RELIGIOSO *
GEOGRAFIA
HISTORIA
LINGUA PORTUGUESA
MATEMATICA
2
3
3
1
3
3
4
4
2
3
3
1
3
3
4
4
2
4
3
3
3
4
4
2
3
3
3
4
4
4
SUB-TOTAL 22 22 23 23
P
D
L.E.M – INGLES
2 2 2 2
SUB-TOTAL
24 24 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96
* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER
FACULTATIVA PARA O ALUNO.
** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
BNC: BASE NACIONAL COMUM
PD: PARTE DIVERSIFICADA
25
DATA DA EMISSAO: 31 DE Janeiro DE 2006
Na organização curricular está pautados, o planejamento, os conteúdos, as
metodologias, a avaliação, enfim, o fazer pedagógico propriamente dito. Assim a
Proposta Pegadógica Curricular é parte integrante deste projeto e está em sua
íntegra no Marco Operacional, contemplando todas as disciplinas curriculares e os
demais apoios pedagógicos oferecidas pela escola.
1.10 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO E EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS
A escola possui quanto ao espaço e estrutura física:
09 salas de aula (com funcionamento de turmas regular, sala de apoio e sala de
espanhol);
01 biblioteca conjunta com laboratório de informática; 01 sala de professores; 01
secretaria; 01 sala de coordenação pedagógica; 01 sala de direção; 01 sala de
professores 02 saguões; 01 sala de recurso; 01 quadra esportiva coberta; 19
banheiros (professores e alunos); 01 cozinha; 01 almoxarifado; 01 sala de
depósito para merenda; 01 quadra esportiva sem cobertura e uma quadra
esportiva coberta.
Na questão de equipamentos a escola possui televisão, TV pendrive (para
cada sala de aula), vídeo cassete, aparelho de DVD, retroprojetor, data-show,
computadores, impressoras, 2 aparelhos de som, máquina xerocadora, ar
condicionado, além de toda estrutura de escrivaninhas, estantes, mesas, arquivos,
armários para trabalho de secretaria, biblioteca, direção e coordenação pedagógica,
contando ainda com todos os equipamentos básicos de cozinha.
Quanto aos materiais didático-pedagógicos a escola possui um acervo de
livros na biblioteca, na coordenação pedagógica e na sala dos professores, também
possui acervo de fitas de vídeos, CD e DVDs educativos, bem como, assinatura de
revistas semanais e mensais, jornal diário e jornal (periódicos) à disposição dos
professores e funcionários.
26
1.11 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICO E CULTURAL DAS FAMÍLIAS/
ALUNOS DA ESCOLA.
Os alunos da escola são oriundos de famílias que moram em Salto do Lontra.
De acordo com pesquisa realizada com 399 famílias a realidade vivida pelas
mesmas é a seguinte:
- Profissões: Agricultores, comerciantes, professores, profissionais liberais,
costureiras, motoristas, pedreiros, funcionários públicos, e funcionários do comércio
e de fábricas locais.
- 67% moram na cidade e 33% no interior;
- 78% possuem casa própria e 22% moram em casa alugada;
-75% moram com os pais e os demais se dividem com somente a mãe, somente o
pai ou avós;
- 52% dos pais possuem Ensino Fundamental incompleto. Os demais se dividem em
Ensino Fundamental completo, Ensino Médio completo e incompleto sendo que
somente 6% possuem 3º Grau e poucos casos são Pós graduados;
- 13% não possui renda própria, 17% ganham menos e um salário mínimo, 47%
ganham de 1 a 3 salários mínimos, 18% ganham de 4 a 10 salário mínimo, 3%
ganham mais de 10 salários mínimos e 2% não respondeu;
- 100% possuem televisão em casa;
- 54% têm computadores, porém 46% têm acesso a Internet;
- 95% não assinam revistas ou materiais periódicos de leitura;
- Em relação a religião, as famílias se dividem em Católica e Evangélica sendo
Luterana, Mulçumana, Quadrangular e Adventista do 7º Dia.
- Lazer mais comumente usado: Assistir Televisão, passeios, bailes, pescaria etc.
- Programa televisivo que mais assistem: Novela, jornais, esporte e desenho.
- Em relação ao acompanhamento escolar:
- 48% vêm à escola somente quando são chamados;
- 56% acompanham as atividades escolares dos filhos;
- 46% conhecem o sistema de avaliação da escola;
- 18% conhecem o PPP da escola.
27
No geral as referidas famílias conhecem a escola, mantém contato com
professores equipe pedagógico e direção, participação das assembléias e reuniões
programadas pela escola. Outra forma de participação é por contato pessoal. Estas
formas de participação revelam um elevado grau de satisfação dos pais, em relação
à escola.
1.12 – DADOS DE APRENDIZAGEM.
Os problemas da evasão e repetência fazem parte do contexto do sistema
educacional brasileiro. Alguns alunos se evadem da escola e ainda é alto o índice de
repetência. Esta ainda não é uma questão resolvida na escola. É preciso avançar
neste sentido em especial quando entendemos que a função social da escola é
oferecer o conhecimento sistematizado a todos.
Os dados oficiais nos revelam:
2007 % 2008 % 2009 %
Aprovados 447 92,7% 443 92,2% 406 84,9%
Reprovados 29 6,1% 35 7,3% 67 13,9%
Desistentes 06 1,2% 02 0,5% 06 1,2%
Total 482 100% 480 100% 479 100%
28
2 - MARCO CONCEITUAL
2.1 - LINHA TEÓRICA DEFENDIDA PELA ESCOLA.
Pensar a escola democrática exige a presença de sujeitos que marcados pelo
sonho são desafiados a construir um mundo possível.
A linha teórica desta escola baseia-se em Vygotski, pois entende como ele
que o bom ensino é o que desafia o aluno a conhecer e avançar em busca do que
ele ainda não domina.
Sendo assim, o trabalho educativo do professor deve impulsionar novos
conhecimentos e novas conquistas. Esta linha está fundamentada ainda na teoria de
SAVIANI, tendo como princípio pedagógico a PEDAGOGIA HISTÓRICO CRÍTICA,
embasada na:
1-Prática Social;
2. Problematização;
3. Instrumentalização;
4. Catarse;
5. Prática Social Final.
Nesta linha teórica, valoriza-se o conteúdo que o aluno já possui,
problematizando-o e instrumentalizando-o para que o conhecimento se efetive e que
consequentemente se possa alterar a prática social.
2.2 – CONCEITOS INDISPENSÁVEIS PARA UMA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO.
Defendendo esta linha teórica e estes princípios pedagógicos, faz necessário
estabelecer conceitos fundamentais para esta concepção de educação.
Nesta perspectiva, a escola e seus profissionais assim definem:
SOCIEDADE-
Ninguém vive só. Desde a antiguidade as pessoas se organizam em grupos,
pois precisam uns dos outros para adquirir crescimento e aprimoramento. Nestas
29
organizações, as pessoas estabelecem relações afetivas, se comunicam, interagem
e agem sobre o meio em que vivem. Nestes grupos há uma organização específica,
com regras estabelecidas teoricamente defendendo o bem de todos.
Porém esta sociedade é contraditória. Conflitos e contradições surgem a partir
de divergências e de interesses econômicos, sociais e culturais, determinando para
que aconteça as diferenças de classes, uma vez que a sociedade nem sempre
possui interesses comuns, regidos por leis justas, devido ao sistema econômico
capitalista, competitivo e excludente que se organizam conforme seus meios de
produção.
Assim: “Uma sociedade que impede a emancipação, só pode transformar os
espaços educacionais em shopping centers funcionais à sua lógica do consumo e do
lucro” (MÉSZÁROS, 2005, p. 16).
É preciso lutar para que nesta sociedade desigual, a educação esteja a
serviço da vida e dos menos favorecidos. Outra luta indispensável na sociedade
atual, é a luta por trabalho digno e auto realizável a todos.
Apesar das mudanças que vêm ocorrendo na sociedade, enfatizadas nas
palavras de FACCI: “A sociedade passa por um processo de globalização, de
internacionalização do capital, com abertura comercial, econômica, financeira e
cultural, criando um „novo cenário‟.” (FACCI, 2004 p.5). Mesmo com este novo
cenário, há que se pensar na vida. Não se pode deixar de lutar para que nesta
sociedade o homem e a atividade humana, seja o foco maior, transformando-a em
um espaço comum a todos, tornando as relações homem/homem e
homem/sociedade algo mais humano e prazeroso.
HOMEM-
Ser social com capacidade de aprender, de se transformar e de transformar o
meio em que vive, humanizando-se através da educação e do trabalho.
O trabalho é capaz de libertar ou alienar o homem. “Para sobreviver, o homem
necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de subsistência. Ao
30
fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo
humano (o mundo da cultura)”. (SAVIANI, 2008, p.11).
Zanella, (2004, p.26) afirma isso ao dizer, “O homem é a sua própria natureza
humanizada. Essa humanização da natureza se dá mediante o processo de
trabalho”.
Neste sentido, o homem, que acima de tudo é considerado um ser social, vive
em sociedade, respeita (ou não) as regras impostas e faz com que esta sociedade se
torne algo humanizado.
O homem só pode existira partir de um contexto determinado. O homem não é
um ser passivo (indiferente as coisas). Ele reage perante as situações, intervém para
aceitar, rejeitar ou transformar...
O homem é um ser autônomo, livre, exerce domínio sobre as coisas; é
contraditório, colaborador e...
EDUCAÇÃO-
A educação é um processo inerente ao ser humano; ela é indispensável à
sobrevivência humana.
De maneira mais ou menos elaborada, a educação sempre fez parte da vida
dos homens. Desde o nascer o homem é “educado”... e, esta educação é
determinante para o estilo de vida que este homem terá. Portanto, o sentido e a
finalidade da educação é o próprio homem. O papel da educação é: “Ordenar e
sistematizar as relações homem-meio para criar as condições ótimas de
desenvolvimento das novas gerações, cuja ação e participação permitam a
continuidade e a sobrevivência da cultura e, em última instância, do próprio homem”
(REIS FILHO, 1971, apud, SAVIANI, 2002, p.47).
Historicamente a educação passa por transformações. “Quando educar passa
e ser objeto explicito da atenção, desenvolvendo-se uma ação educativa intencional,
então tem-se a educação sistematizada” (SAVIANI, 2002, p.48).
A educação só tem sentido de existir, se ela estiver a favor da vida,
objetivando melhorar a qualidade de vida dos seres humanos. Nesse contexto a
31
educação, dever do estado e direito do cidadão é concebida como valor social que
se reflete como instrumento da sociedade para efetivar o processo de formação e
construção da cidadania.
CONHECIMENTO-
No geral, conhecimento é tudo o que oportuniza o ser humano a crescer,
mudar sua visão, Assim o conhecimento faz parte do cotidiano das pessoas dentro
ou fora do sistema escolar.
Na educação sistematizada, o conhecimento é o objeto da mesma.
Assim, os conceitos de conhecimento e de escola se fundem: “A escola é uma
instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado.”
(SAVIANI, 2008, p.14).
O conhecimento é um processo de construção que ocorre sempre num
contexto social e cultural. É baseado na compreensão, é sólido, sustentado pelas
informações dos livros e pelas experiências do professor e do aluno.
O conhecimento só tem sentido, se ele estiver aliado à prática cotidiana dos
seres humanos e em benefício da vida.
PROFESSOR/ EDUCADOR-
Educador é precisamente aquele que educa, portanto, aquele que realiza, que
desenvolve a ação educativa. Para uma ação coerente e eficaz, ele necessita de
fundamentação teórica. ”(SAVIANI, 2002, p.58).
O educador teoricamente bem fundamentado age de maneira consciente e
eficaz, domina os conteúdos específicos de sua disciplina e tem uma visão de mundo
atualizada e crítica, comprometendo-se com o processo educativo como um todo.
O educador/professor precisa também conhecer a realidade onde atua. Como
é possível colher bons resultados onde não se conhece efetivamente a “terra e a
semente”?
Em uma perspectiva histórico crítica, o papel do professor/educador é
fundamental; ele é sim um transmissor de conhecimento, porém não em uma visão
32
tradicional, onde se concebia o professor como “detentor e repassador” de conteúdo,
e sim, como alguém situado historicamente, capaz de entender e fazer acontecer
uma educação a serviço de todos.
O educador dessa forma utiliza-se de métodos que integram as várias
informações para que ocorra a efetiva aprendizagem dos educandos, visto que a
finalidade da educação é instrumentalizar o ser humano com o conhecimento
científico de forma que ele compreenda a realidade natural e social, podendo agir
sobre ela.
ALUNO -
O conceito do aluno está ligado ao papel do professor. Diz-se que “... o
educando deve ser desafiado, mobilizado, sensibilizado; deve perceber alguma
relação entre o conteúdo e a sua vida cotidiana, suas necessidades, problemas e
interesses.” (GASPARIN, 2007, p.15).
Faz-se necessário ter em mente, que o desafio, incentivo e criatividade devem
compor o quadro educativo que queremos; isso, porém não minimiza o papel do
aluno, que deve sim, estar pré disposto a aprender.
Na essência, a relação professor/aluno é determinante para que o processo
de ensino aprendizagem ocorra com sucesso.
Se partirmos do conceito de que o aluno possui conhecimento específico e
que cabe à escola sistematizá-lo e ampliá-lo, percebemos que a tarefa não é fácil,
em especial nesse mundo moderno, onde o desafio de ensinar está cada dia maior.
Porém o aluno deve ser o verdadeiro sujeito do currículo – não um
instrumento ou mero destinatário do currículo.. Assim a escola é o lugar onde a
intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo ensino-aprendizagem.
APRENDIZAGEM-
A aprendizagem é algo intrínseco ao ser humano. Ela está ligada à nossa
vida, desde que nascemos até quando morremos.
33
Existem várias formas de aprendizagem. Em alguns momentos da nossa vida
ela é espontânea, tranquila, natural. Em outros aspectos, a aprendizagem exige
sistematização, organização, atenção. Este é o caso específico da aprendizagem
escolar. Saviani (2008) nos diz que a aprendizagem é exigente, envolve fixação e
automação; assim o aprendiz não é livre, pelo contrário, ele é naturalmente “escravo”
enquanto a aprendizagem não se efetivar. Porém, a partir da hora em que a
aprendizagem acontece, ele torna-se “livre” detentor e dominador do saber.
Quando a aprendizagem se processa de fato, o individuo adquire, o hábito,
incorpora, passa a fazer parte da vida, tornando-se uma “segunda natureza”, definida
por Saviani (2008), com algo tão natural, que não se pode “imaginar viver sem ele”.
Para que aprendizagem, em especial a aprendizagem escolar, cientifica,
ligada ao conhecimento possa acontecer, é imprescindível que se tenha “alguém
disposto a aprender e alguém com condições e disposto a ensinar”. O professor tem
o papel explícito de interferir no processo ensino aprendizagem Justamente por isso,
é impossível desvincular aprendizagem, de ensino.
Nesta perspectiva, ensino é o processo que capacita as pessoas a se
apropriarem de algo, no caso específico, das escolas se apropriarem do
conhecimento sistematizado e historicamente produzido.
CURRÍCULO
É a organização dos conteúdos e atividades desenvolvidas pela escola, o que
permite encaminhar a Ação Pedagógica dos educadores e da própria escola.
... clássico na escola é a transmissão - assimilação do saber
sistematizado. Este é o fim a atingir. É aí que cabe encontrar a
fonte natural para elaborar os métodos e as formas de
organização do conjunto das atividades da escola, isto é, do
currículo. (SAVIANI, 2008, p. 18)
Nesta perspectiva, SAVIANI, p.18 define. “organização do conjunto das
atividades nucleares distribuídas no espaço e tempo escolares”.
34
AVALIAÇÃO
Consiste em diagnosticar o conhecimento do aluno, o que ele sabe e quanto
sabe, avaliando assim os objetivos que já foram atingidos para repensar a Ação
Pedagógica.
Neste sentido vale a pena ressaltar que esta avaliação tem como principio
avaliativo o diagnóstico para tomada de posição frente às situações encontradas se
valendo portanto de vários instrumentos como: provas, pesquisas, apresentações,
relatórios, participação, etc., usando-os como indicativos de onde se encontra o
conhecimento, identificando o” ponto de partida, para a partir dele, delinear o ponto
de chegada”, fazendo com que a aprendizagem seja real na vida escolar.
FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
O papel da escola consiste na socialização do conhecimento sistematizado
historicamente pela humanidade. Trabalhando nesta perspectiva a escola cumprirá
com seu papel social que é estar a serviço de uma educação voltada aos interesses
de todos.
VISÃO DOS PAIS E REPRESENTANTES DE TURMA SOBRE A ESCOLA.
PONTOS POSITIVOS
- Professores bem preparados;
- Disponibilidade de equipamentos tecnológicos a todos;
- Ar condicionado nas salas de aula;
- Empenho e dedicação de todos os que trabalham na escola;
- Lanche bem preparado e de boa qualidade;
- Quadra esportiva coberta;
- Biblioteca com livros de qualidade disponível.
- Amizade e respeito mútuo entre escola e alunos;
- Interação entre pais e alunos na construção do PPP da escola.
35
- Ambiente agradável e estrutura física adequada a professores e alunos;
-Uso de Uniforme,
- Envolvimento dos pais na escola, inclusive com discussões a nível pedagógico;
- Segurança aos alunos;
- Receptividade dos que trabalham na escola para com pais e alunos;
PONTOS NEGATIVOS:
- Excesso de correria no recreio.
- Abuso de alguns alunos maiores em relação aos menores;
- Excesso de conversas dispersivas em sala de aula;
- Aprendizagem comprometida por causa de alunos indisciplinados;
- Comprometimento na qualidade das tecnologias oferecidas (Computadores e
internet com difícil acesso).
- Fila do lanche desorganizada;
- Excesso de bagunça entre uma troca de aula e outra;
- Carteiras excessivamente riscadas;
- Discriminação Bullying;
- Excesso de peso nas mochilas;
- Muita substituição de professores;
36
3 - MARCO OPERACIONAL
A escola de hoje deve ter como preocupação maior buscar a participação de
toda a Comunidade Escolar, num exercício de administração compartilhada, pois
todos desejam alcançar o mesmo objetivo que é o ensino de qualidade na escola
pública e gratuita. Ela deve ser um ambiente harmonioso, que cumpra com sua
função social, com mais recursos financeiros, com acesso as novas tecnologias,
democrática, igualitária e inclusiva. A escola que buscamos implica em vivência de
valores e que também acompanhe o desenvolvimento científico e tecnológico. Que
seja integradora participativa e ética. Consciente da responsabilidade de preparar os
educandos para os desafios do mundo e para o mercado de trabalho. Relacionada
com a prática de princípios cidadãos, priorizando as ações participativas e
autônomas com criatividade e criticidade.
Sendo assim, acreditamos que a escola deve ter uma gestão democrática na
qual todos tem liberdade para sugerir e implantar novas idéias, visando sempre o
aprendizado dos alunos. Valoriza-se o ser humano: professores, funcionários,
estudantes, experimentam nesta gestão, o uso da liberdade embasada na
responsabilidade.
Neste marco operacional estaremos delimitando lutas e esperanças,
descrevendo de maneira clara e precisa as:
3.1- JORGE DE LIMA E SUA DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
3.2- JORGE DE LIMA E SUA DIMENSÃO PEDAGÓGICA
3.3- JORGE DE LIMA E SUA DIMENSÃO COTIDIANA
37
3.1- DIMENSÃO ADMINISTRATIVA:
DIREÇÃO
OBJETIVO PLANO DE AÇÃO
Ser o articulador
de toda atividade
administrativa e
pedagógica da
escola, primando
pela Gestão
Democrática, no
intuito de garantir
uma educação de
qualidade a
todos.
- Trabalhar de maneira integrada com Equipe Pedagógica,
Professores, Funcionários, Alunos, Pais, APMF, Conselho Escolar e
Comunidade em geral.
- Coordenar reuniões e tomadas de decisões pertinentes a escola.
- Envolver-se diretamente na dimensão administrativa e pedagógica
da escola, discutindo e decidindo coletivamente os rumos da escola.
- Trabalhar eficazmente no tocante ao cuidado geral da escola,
primando pela estética da mesma.
- Reativar as atividades do Grêmio Estudantil.
- Reorganizar o estacionamento das bicicletas dos alunos da escola.
- Ampliar o sistema de comunicação interno e externo da escola
- Divulgar a atividades realizadas pela escola.
- Manter e aprimorar a página da escola na Internet (SITE)
divulgando seu acesso a todo.
- Lutar constantemente junto aos Órgãos Estaduais pela ampliação e
melhoria da escola.
- Incentivar atividades esportivas, recreativas e culturais.
- Reorganizar o espaço da Sala dos Professores (no segundo piso da
escola) visando oferecer condições dignas de trabalho. (Ares
condicionados acessam a Internet, proximidade com a biblioteca,
espaço reservado para Hora Atividade).
- Manter materiais pedagógicos disponíveis as atividade educativas e
administrativas da escola.
- Pintura da quadra poli esportiva.
- Promover comemorações visando melhoria no ambiente escolar,
sendo:
PROFESSORES- Aniversários, Dia dos Professores, Término do ano;
ALUNOS- Dia do Estudante, Festa Junina etc.
- Incentivar a reconstrução do Livro de História da escola.
38
- Discutir com os pais o uso do uniforme, com sugestão de que o
mesmo seja completo (camiseta, calça, jaqueta)
- Reorganizar o recreio escolar de maneira educativa (Jogos, música
etc.) sob a coordenação dos presidentes de sala.
- Ampliar o acervo da Biblioteca Escolar.
- Trabalhar em um clima que favoreça o desenvolvimento de
habilidades e satisfação pessoal, tendo sempre como foco principal a
aquisição do conhecimento.
SECRETARIA E APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
OBJETIVO PLANO DE AÇÃO
Organizar,
sistematizar, registrar
e documentar todos
os fenômenos que se
processam na escola,
da vida acadêmica do
aluno. Objetiva ainda
acompanhar o
registro das
atividades didático-
pedagógicas,
desenvolvidas pela
unidade escolar com
todas as suas
implicações.
- Oferecer atendimento de qualidade a todos .
- Atuar dentro de uma política de igualdade, valorizar o próprio
trabalho e o trabalho dos outros
- Reorganizar o espaço físico tornando-o mais visível acessivel e
agradável.
- Criar um banco de dados relativo a vida dos alunos com dados
de endereço, telefone, Email, nome nos pais, realidade da vida
escolar etc. em parceria com a Equipe Pedagógica.
- Fazer um trabalho integrado com todos os segmentos da escola.
- Participação nas atividades da escola envolvendo-se e
auxiliando nas mesmas.
- Manter atulizada e disponível na sala dos professores a
movimentação dos alunos.
- Participar de Formação Continuada em serviço seguindo
cronograma pré-elaborado, com assuntos pertinentes a escola.
- Organizar as matrículas no sentido de oferecer aos pais o
fomulário de uso se imagens, e regulamento da escola.
- Prestar serviços de assitência a professores e alunos de acordo
com a necessidade e possibilidade.
39
- AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS.
OBJETIVO PLANO DE AÇÃO
Organizar e preservar
o ambiente escolar,
deixando-o limpo e
acolhedor
- Cuidar para que a
merenda escolar
oferecida aos alunos
esteja dentro dos
padrões de higiene
indispensáveis,
primando pela
qualidade dos
mesmos.
- Trabalhar para
manter um clima
favorável e de
respeito entre
colegas e alunos.
- Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar;
- Organizar e manter a escola esteticamente bem arrumada.
- Auxiliar para que a liderança seja exercida com maturidade e
ajuda mútua.
- Manter um elo de comunicação contínua entre Agentes
Operacionais e escola como um todo.
- Divulgar na escola as ações realizadas pelas Agentes
Educacionais, através de uma cartilha informativa.
- Trabalhar de maneira integrada com toda a escola.
- Contar com o apoio dos professores nas organizações das salas
de aula, bem como dos demais funcionários na escola como um
todo.
- Lutar contra qualquer tipo de discriminação entre alunos e
educadores.
- Manter-se constantemente atualizadas através de cursos de
aperfeiçoamento.
- Receber Formação Continuada em Serviço por parte da Equipe
Pedagógica da Escola.
- Participar de reuniões pedagógicas e administrativas da escola,
opinando discutindo e colaborando para com a melhoria da
mesma.
- Lutar por auxílios externos no tocante a limpeza da quadra,
organizando cronograma para tal.
- Incentivar direção/professores a mudanças dos quadros de giz
para quadro de pincel.
- Auxiliar direção equipe pedagógica e professores a incentivarem
o uso de jogos educativos, música etc. no início da aula e durante
o recreio.
40
- Manter cuidado constante em relação à preservação da escola.
- Oferecer aos alunos professores e funcionários um lanche de
qualidade
3.2- DIMENSÃO PEDAGÓGICA:
- EQUIPE PEDAGÓGICA
OBJETIVO PLANO DE AÇÃO
Coordenar e
acompanhar as
atividades
pedagógicas da
escola, tendo como
foco principal o
conhecimento e a
consolidação da
aprendizagem.
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS.
- Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do
Projeto Político Pedagógico.
- Coordenar e acompanhar a construção coletiva da Proposta
Pedagógica Curricular, primando para que a mesma esteja em
consonância com o PPP
- Orientar a organização dos Planos de Trabalho Docentes.
- Coordenar a Semana Pedagógica na escola.
- Coordenar e oportunizar a todos o acesso ao Regimento
Escolar, aprimorando-o coletivamente quando necessário.
- Tornar pública a Legislação concernente ao trabalho pedagógico
(ECA, LDB, Resoluções, Pareceres, Decretos, etc.).
- Orientar, coordenar e acompanhar os procedimentos
pedagógicos no tocante a: Classificação, reclassificação,
aproveitamento de estudos, adaptação, progressão parcial
conforme a legislação vigente.
- Orientar os professores quanto ao preenchimento do “Livro
Registro de Classe”, e vistá-lo.
- Trabalhar de maneira integrada com a secretaria da escola, no
aspecto de acompanhamento da vida escolar do aluno.
- Organizar e acompanhar juntamente com a direção a reposição
de aulas, dias letivos etc.
- Coordenar a acompanhar o processo de avaliação educacional
dos alunos com dificuldades de aprendizagem, visando
encaminhá-los à “Sala de Recurso” ou “Sala de Apoio”.
41
- Acompanhar o trabalho realizado na Sala de Recurso e Sala de
Apoio.
- Articular o trabalho pedagógico entre Educação Especial e
ensino Regular.
- Analisar junto aos professores os critérios e classificação dos
alunos que participaram do CELEM e do VIVA A ESCOLA, bem
como acompanhar o trabalho realizado.
- Acompanhar o sistema de avaliação e de recuperação dos
alunos, analisando e discutindo os resultados, tendo sempre em
vista ações para interferir quando necessário.
- Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de
propostas de intervenção, decorrentes dos Conselhos de Classe.
- Organizar as Horas Atividades dos professores de maneira a
garantir que este espaço/tempo seja de efetivo trabalho
pedagógico envolvendo:
- Plano de Trabalho Docente.
- Seleção e organização de materiais
didáticos pedagógicos
- Organização do Livro Registro de Classe.
- Atendimento a pais e alunos.
- Fundamentação Teórica.
- Troca de experiências.
- Auxiliar os professores na consolidação de estratégias
pedagógicas para abordagem dos Desafios Educacionais
Contemporâneos, e acompanhar o trabalho da equipe
multidisciplinar, em palestras, encontros de orientação a respeito
das diferentes formas de preconceito, discriminação, bullying,
entre outros;
42
- Discutir junto a professores e funcionários a necessidade e a
possibilidade da “Formação Continuada em Serviço”.
.ALUNOS:
- Acompanhar os alunos individualmente e por turma em
relação a aprendizagem, as notas e frequência;
- Realizar os pré e pós conselhos em todas as turmas;
- Preencher a ficha do FICA, bem como acompanhar os
encaminhamentos realizados;
- Realizar trabalhos pedagógicos e de orientação nas
turmas;
- Fazer a entrega dos boletins e as orientações necessárias;
- Promover trabalhos com líderes de turmas;
- Orientar os alunos quanto aos cuidados e uso do livro
didático;
- Escolher o professor regente e os representantes de
turma, bem como fazer trabalhos de orientações aos
mesmos.
- Orientar os alunos quanto ao regimento escolar eu
funcionamento da escola;
- Realizar trabalhos educativos no sentido de combater
quaisquer formas de discriminação.
- Sondar junto aos professores, os alunos com necessidade
para frequentar a Sala de Recurso, Sala de Apoio, fazendo
o acompanhamento da aprendizagem dos mesmos.
PAIS E COMUNIDADE
- Organizar encontros com pais e alunos para avaliar a escola,
bem como para receber sugestões de melhorias.
- Organizar e coordenar a “Assembleia de Pais”, apresentando e
discutindo a proposta de trabalho do ano letivo;
- Informar aos pais a situação pedagógica e disciplinar dos filhos;
43
- Organizar e coordenar reuniões por turma sempre que
necessário;
- Incentivar a participação ativa dos pais na escola através de
palestras, gincanas, atividades culturais etc.
ASSUNTOS GERAIS
- Orientar e coordenar atividades culturais promovidas pela escola
e ou/ em parcerias com outras entidades.
- Elaborar estratégias para superação de todas as formas de
discriminação, preconceitos e exclusão social na escola.
- Orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização
dos livros didáticos e demais materiais pedagógicos.
- Discutir e elaborar de maneira democrática o Plano de Ação da
escola.
- Acompanhar o processo de avaliação institucional da escola.
- Assegurar um clima de respeito e confiança entre a comunidade
escolar.
- Promover atividade de integração para com a comunidade
escolar.
- Trabalhar de maneira integrada com direção e demais setores
da escola.
- Valorizar a todos na escola, incentivando-os a trabalharem em
prol de uma educação de qualidade.
- BIBLIOTECA.
OBJETIVO PLANO DE AÇÃO
- Fazer um trabalho integrado entre biblioteca e professores de
português.
- Reorganização do visual da biblioteca deixando-a esteticamente
mais bela.
- Organização de um “cantinho de leitura” com ambiente favorável
44
Organizar a biblioteca
de maneira que seu
funcionamento seja
eficaz. Incentivar e
disseminar o gosto
pela leitura junto aos
adolescentes e
comunidade escolar
dos livros da
biblioteca, bem como
a análise criteriosa na
compra de novos
exemplares.
(almofadas, tapetes, cartazes, etc.).
- Divulgação dos trabalhos realizados e das propostas de ações
junto à comunidade escolar.
- Enquete junto a professores funcionários e alunos para
melhorias neste ambiente (como dar mais vida à biblioteca).
- Organizar um cronograma de funcionamento da biblioteca,
(troca de livros, atendimento a pesquisa, atendimento e
acompanhamento dos alunos nos computadores, e execução do
plano de ação etc.) bem como divulgá-lo junto a comunidade
escolar.
- Reorganização do acervo bibliográfico por categorias (livros de
professores, livros de alunos por séries e livros de pesquisa).
- Organizar um cronograma em homenagem aos principais
escritores por ex.: (Monteiro Lobato, José de Alencar, Paulo
Coelho, Machado de Assis) para divulgação de suas obras
coincidindo com suas datas de nascimento.
- Troca de livros de 15 em 15 dias.
- Incentivo ao professor, para que acompanhe seus alunos no
momento da troca de livros.
- Incentivo a aquisição de livros para fundamentação teórica para
os professores bem como de novos exemplares para os alunos
- Divulgar a lista dos livros mais lidos entre professores e alunos.
- Trabalho de incentivo à leitura pela bibliotecária através de:
Trabalho em sala de aula divulgação dos livros mais lidos,
cartazes, murais
- Homenagem nos eventos da escola aos alunos que mais leram.
- Valorização para as turmas que entregam os livros com
pontualidade.
- Trabalho de incentivo junto aos professores para visitar,
conhecer e valorizar a biblioteca existente.
- Ter autonomia como profissional da biblioteca de fazer cumprir o
regulamento interno da biblioteca.
45
- Aquisição de um computador para uso exclusivo da biblioteca
com objetivo de informatizá-la.
- Organizar a entrega e recolhimento do livro didático.
EQUIPE DE DOCÊNCIA
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS QUE COMPÕEM A
MATRIZ CURRICULAR
OBJETIVO- Como instituição voltada à educação, a Escola Estadual Jorge de Lima,
Ensino Fundamental, sentiu a necessidade de ter rumos e horizontes claros na
formação integral do educando.
Nesta perspectiva, construiu a PPC de todas as disciplinas que compõem a
matriz curricular, fazendo dela um instrumento organizador dos conteúdos
curricularizados que expressam uma visão de homem, mundo e sociedade
compatíveis com nossos objetivos educacionais.
Os Desafios Educacionais Contemporâneo estarão contemplados nesta PPC de
maneira integrada aos conteúdos curriculares e jamais em momentos estanques e
projetos pontuais. Assim, serão inseridos e trabalhados pelas seguintes disciplinas:
- Cidadania e Educação Fiscal – Matemática;
– Educação em/para os Direitos Humanos – Ensino Religioso e História;
– Educação Ambiental (Lei 9795/99) – Geografia;
– Enfrentamento à violência na escola – Língua Portuguesa;
– Prevenção ao uso indevido de drogas – Educação Física;
Temas da Diversidade:
– História da Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena (Lei 10639/03), (Lei
11645/08) – História e Arte;
– História do Paraná – História;
– Sexualidade Humana – Ciências
46
- ARTE
- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE.
As manifestações artísticas existem desde os primórdios. Com o passar dos
tempos ela veio evoluindo se tornando parte integrante da vida humana.
Sua chegada no Brasil se dá no período colonial através da Congregação
Católica Jesuítica com intuito de catequizar portugueses, indígenas e africanos
através dos ensinamentos de arte e ofício. Esse trabalho educacional jesuítico
perdurou aproximadamente 250 anos e influenciou na constituição da matriz cultural
brasileira. Representando os saberes socioculturais de lugares, povos, e épocas,
expressando a riqueza da diversidade cultural existente.
Aprender e ensinar Arte possibilita a aproximação de saberes próprios da vida
humana, exprimindo sua forma de pensar, de se organizar e agir na sociedade em
que vivem.
O ensino de Arte tem como objetivo o conhecimento artístico, a redefinição de
valores, a expressão histórica, política, econômica e sócio cultural de sua época. O
posicionamento crítico do educando em sua relação com o mundo, articulando
conhecimentos artísticos ao fazer humano, possibilitando a apreensão de conteúdos
específicos da disciplina. Ao estabelecer relações com as demais áreas do
conhecimento, a percepção, a observação e a imaginação criadora, a arte permite
conceber idéias e articular os sentimentos em imagens, textos, músicas, danças e
outras formas de expressão.
Sabendo que o objeto da disciplina “Arte” é o ser humano e que o objeto de
ensino da mesma é o conhecimento, pode-se ressaltar ainda que a arte tem papel
fundamental na humanização pessoal e social do educando, dos sentidos da
apropriação do conhecimento sistematização, tanto pela percepção quanto pelo
trabalho artístico.
- CONTEÚDOS
47
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos para a 5ª série- 6º ano
Artes
Visuais
-Ponto, textura
-Linha
-Forma
-Superfície
-Volume
-Cor
-Luz
-Sombra
-Bidimensional
-Figurativa
-Abstrata
-Tridimensional
-Geométrica
-Simétrica
-Ritmo visual
-Contrastes
-Semelhanças
-Técnicas:pintura, grafite
-Escultura
-Colagem
-Fotografia
-Vídeo
-Gravura
-Gêneros: cenas do cotidiano
-Paisagem
-Retrato
-Natureza-morta
-Arte Pré-histórica
-Arte Greco-romana
-Arte Africana
-Barroco
-Impressionismo
-Folclore
-Arte paranaense
-Teoria das cores
Música -Altura
-Duração
-Intensidade
-Timbre
-Densidade
-Ritmo, melodia, harmonia
-Improvisação
-Gêneros: popular, folclóricas,
eruditas, étnicas.
48
Teatro -Personagens
-Expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
-Ação
-Espaço cênico
-Representação cenográfica
-Figurino
-Maquiagem
-Adereços
-Jogos teatrais
-Sombra
-Gênero: tragédia e comédia
-Técnicas: ensaio, monólogo
Dança -Movimento corporal
-Tempo, espaço
-Sonoplastia
-Coreografia e gêneros
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais Composição Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos para a 6ª série – 7º ano
Artes
Visuais
-Ponto, textura
-Linha
-Forma
-Superfície
-Volume
-Cor
-Luz
-Sombra
-Bidimensional
-Figurativa
-Abstrata
-Tridimensional
-Geométrica
-Simétrica
-Ritmo visual
-Contrastes
-Semelhanças
-Técnicas:pintura, grafite
-Escultura
-Colagem
-Arte Egípcia
-Arte Indígena
-Pop Art
-Arte Brasileira e
Paranaense
-Expressionismo
-Teatro pobre
-Arte Naif
-Cubismo
49
-Fotografia
-Vídeo
-Gravura
-Gêneros: cenas do
cotidiano
-Paisagem
-Retrato
-Natureza-morta
Música -Altura
-Duração
-Intensidade
-Timbre
-Densidade
-Ritmo, melodia,
harmonia
-Improvisação
-Gêneros: popular,
folclóricas, eruditas,
étnicas.
Teatro -Personagens
-Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
-Ação
-Espaço cênico
-Representação
cenográfica
-Figurino
-Maquiagem
-Adereços
-Jogos teatrais
-Sombra
-Gênero: tragédia e
comédia
-Técnicas: ensaio,
monólogo
Dança -Movimento corporal
-Tempo, espaço
-Sonoplastia
-Coreografia e gêneros
50
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos para a 7ª série – 8º ano
Artes
Visuais
-Ponto, textura
-Linha
-Forma
-Superfície
-Volume
-Cor
-Luz
-Sombra
-Bidimensional
-Figurativa
-Abstrata
-Tridimensional
-Geométrica
-Simétrica
-Ritmo visual
-Contrastes
-Semelhanças
-Técnicas:pintura, grafite
-Escultura
-Colagem
-Fotografia
-Vídeo
-Gravura
-Gêneros: cenas do
cotidiano
-Paisagem
-Retrato
-Natureza-morta
-Arte grega
-Arte Africana
-Abstracionismo
-Dança Moderna
-História da
fotografia
-Teatro do Oprimido
-Op art
-Arte Brasileira
-Música Paranaense
-Folclore
-Arte Moderna
Música -Altura
-Duração
-Ritmo, melodia,
harmonia
51
-Intensidade
-Timbre
-Densidade
-Improvisação
-Gêneros: popular,
folclóricas, eruditas,
étnicas.
Teatro -Personagens
-Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
-Ação
-Espaço cênico
-Representação
cenográfica
-Figurino
-Maquiagem
-Adereços
-Jogos teatrais
-Sombra
-Gênero: tragédia e
comédia
-Técnicas: ensaio,
monólogo
Dança -Movimento corporal
-Tempo, espaço
-Sonoplastia
-Coreografia e gêneros
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos Formais
Composição
Movimentos e
Períodos
Conteúdos básicos para a 8ª série – 9º ano
Artes
Visuais
-Ponto, textura
-Linha
-Forma
-Superfície
-Bidimensional
-Figurativa
-Abstrata
-Tridimensional
-Renascimento
-Arte Brasileira
-Arte Africana
-Surrealismo
52
-Volume
-Cor
-Luz
-Sombra
-Geométrica
-Simétrica
-Ritmo visual
-Contrastes
-Semelhanças
-Técnicas:pintura, grafite
-Escultura
-Colagem
-Fotografia
-Vídeo
-Gravura
-Gêneros: cenas do
cotidiano
-Paisagem
-Retrato
-Natureza-morta
-Vanguarda Artística
-Indústria Cultural
-Música Popular
Brasileira
-Dança
Contemporânea
-História do Teatro
-Música eletrônica
-Arte
Contemporânea
Música -Altura
-Duração
-Intensidade
-Timbre
-Densidade
-Ritmo, melodia,
harmonia
-Improvisação
-Gêneros: popular,
folclóricas, eruditas,
étnicas.
Teatro -Personagens
-Expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais
-Ação
-Espaço cênico
-Representação
cenográfica
-Figurino
-Maquiagem
-Adereços
-Jogos teatrais
53
-Sombra
-Gênero: tragédia e
comédia
-Técnicas: ensaio,
monólogo
Dança -Movimento corporal
-Tempo, espaço
-Sonoplastia
-Coreografia e gêneros
- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Trabalhar com as artes visuais sob uma perspectiva histórica e crítica,
reafirmar a discussão sob essa área como processo intelectual e sensível que
permite um olhar sobre a realidade humano/social e as possibilidades de
transformação desta realidade.
Tal processo pode ser desenvolvido pelo professor ao estabelecer relações
entre os conhecimentos do aluno e a imagem proposta.
O elemento central da dança é o movimento corporal, por isso o trabalho
pedagógico pode basear-se em atividades e experimentação do movimento,
improvisação, em composições coreográficas e processos de criação, tornando o
conhecimento significativo para o aluno, conferindo-lhe sentido à aprendizagem, por
articularem os conteúdos da dança.
A música é formada basicamente por som e ritmo e varia em gênero e estilo.
O som é constituído por vários elementos que apresentam diferentes características
e podem ser analisados em uma composição musical ou em sons isolados.
Existem diversos encaminhamentos metodológicos possíveis para o ensino de
teatro, no entanto se faz necessário proporcionar momentos para teorizar, sentir e
perceber e para o trabalho artístico não o reduzindo a um mero fazer.
- Conhecimento em Arte
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
54
estruturantes em um encaminhamento metodológico orgânico onde o conhecimento,
as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os momentos da prática
pedagógica. Assim, o conteúdo deve ser contextualizado para o aluno, para que
compreenda a obra artística e a Arte como um campo do conhecimento humano,
produto da criação e do trabalho de sujeitos histórica e socialmente datados.
- Sentir e Perceber
O trabalho do professor é de possibilitar o acesso e mediar a percepção e
apropriação dos conhecimentos sobre Arte. Um exemplo disso, ao analisar uma obra
de arte, o professor deve contextualizar o momento histórico, a visão de mundo do
artista, a ideologia com a qual se identifica e se na sua obra ele apresenta a
realidade social, estabelecendo uma relação entre as características predominantes
na época, com o meio social ao qual está inserido na atualidade.
- Trabalho Artístico
Apesar das dificuldades que a escola apresenta para desenvolver a prática
artística, ela é fundamental, pois a Arte não pode ser apreendida somente de forma
abstrata. De fato, o processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e
se familiariza com os processos artísticos.
- Artes Visuais
Ao trabalhar as Artes Visuais é necessária primeiramente uma abordagem teórica
sobre o assunto e sobre o artista a ser estudado, para que o aluno estabeleça uma
relação entre a obra, o contexto histórico e a atualidade, levando em conta a sua
experiência e os elementos percebidos por ele na obra de arte.
Leitura: buscar entender na obra a visão do artista e as características da
época;
Releitura: manter algumas características originais da obra, mas trazendo-a
para nossa atualidade.
Gravuras com papéis, madeira, isopor;
Esculturas com papel alumínio, sabão, rocha, arame;
Instalações e fotografias.
- Dança
55
Explanação sobre a história da dança;
Trabalhos específicos sobre a dança (ex.: dança folclórica);
Leitura de texto sobre danças folclóricas divididas por região e suas
características;
Pesquisa na internet de alguns vídeos sobre danças;
Dinâmicas de entrosamento para deixar o aluno mais a vontade;
Produzir coreografias relacionadas ao tema trabalhando principalmente as
expressões corporais, gestuais, noções de tempo e espaço;
Apresentação para a turma ou para escola.
- Música
– Análise de textos e explicação sobre a história da música;
Estudo em livros e apostilas sobre ritmos, notas, melodia, harmonia e técnicas
vocais;
Assistir vídeos sobre alguns estilos musicais;
Amostra e estudos de alguns instrumentos musicais, utilização do corpo para
produzir som;
Atividades de percepção sonora e produção de som com objetos variados.
- Teatro
Contextualização da história do teatro desde a sua origem;
Estudo em livros e apostilas sobre expressões corporais, gestuais, faciais,
espaço e figurino;
Vídeos sobre as mais diferentes formas de teatro mudo, fantoches,
marionetes, etc.
Produção de peças teatrais;
Apresentação e análise sobre o trabalho realizado.
- AVALIAÇÃO
A avaliação será diagnóstica e processual, superando o papel de mero
instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagem
56
socialmente significativa para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer
parâmetros comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada
um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização de
conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.
A fim de se obter uma avaliação e recuperação efetiva, individual e do grupo,
são necessários instrumentos de verificação tais como:
Trabalhos artísticos individuais e em grupo;
Pesquisas bibliográficas e de campo;
Debates em forma de seminários;
Provas teóricas e práticas;
Registros em forma de relatório, portfólio, áudio visual e outros.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Coleção Arte – Editora Globo;
Portal Dia-a-dia Educação, DCEs;
Arte no cotidiano escolar – Solange Valadares e Célia Diniz;
Fazendo Arte com os Mestres – Ivete Raffa;
História da Arte – Graça Proença;
Livro didático público.
CIÊNCIAS
- Apresentação Geral da Disciplina de Ciências
O ensino de ciências enquanto disciplina vem evoluindo com o passar do
tempo. Inicialmente era integrada a outras disciplinas e agora é autônoma. Sua
estruturação ocorreu conforme as diferentes formas de organização do trabalho onde
o homem passa a entender que por meio da ciência pode transformar a natureza e
mudar suas condições de vida.
57
A ciência é uma construção humana que considera a relação entre a ciência,
tecnologia e sociedade, neste sentido a disciplina de ciências está relacionada com
avanços nos fenômenos naturais, tecnológicos e sociais.
A ciência tem uma abrangência natural com possibilidade de mudanças feitas
pelo homem, confrontando novos conhecimentos da evolução tecnológica, além
disso, orienta uma tomada de consciência por parte dos alunos e consequentemente
influi nas tomadas de decisões como agente transformador.
A disciplina de ciências contribui de forma significativa com reflexões voltadas
à produção do conhecimento científico, apontando caminhos para a compreensão de
que, a ciência sempre se rompe com modelos científicos anteriormente aceitos como
explicação para determinados fenômenos da natureza.
Objeto de estudo: O conhecimento científico que resulta da investigação da
natureza.
Objetivos Gerais da Disciplina de Ciências
Sendo intencional, o conjunto de objetivos para o ensino de ciências busca
possibilitarem ao aluno instrumentos teóricos e conceituais para a interpretação do
mundo natural, social, científico e tecnológico. Objetiva-se, portanto:
Perceber que o conhecimento científico é socialmente construído pelos
homens em sua historicidade;
Conhecer e valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico
como forma precisa e sistemática para representar e comunicar os conhecimentos
sobre o mundo natural, científico e tecnológico;
Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde
pessoal, social e ambiental, como bens individuais e coletivos;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais,
colocando em prática conceitos e atitudes desenvolvidas com o aprendizado escolar;
Compreender a essência dos fenômenos naturais e científicos;
Relacionar descobertas e invenções humanas com mudanças sociais,
políticas, econômicas e ambientais;
Tomar consciência da profunda interdependência entre os seres vivos e os
58
demais elementos do ambiente;
Perceber a importância do ambiente natural e cultural para a qualidade de
vida.
- Conteúdos - 5ª série/6º Ano
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Universo;
Sistema Solar;
Movimentos terrestres;
Movimentos celestes;
Astros;
Matéria - Constituição da Matéria;
Sistemas Biológicos - Níveis de organização.
Energia - Formas de energia;
- Conversão de energia;
- Transmissão de energia.
Biodiversidade - Organização dos seres vivos;
- Ecossistemas;
- Evolução dos seres vivos.
- Conteúdos Específicos de 5ª série/6º Ano
1º terra e universo:
Ciclo dia/noite;
Ritmo biológico;
O seu ciclo dia/noite;
O período diurno tem sempre a mesma duração;
A variação dos períodos diurno e noturno ao longo do ano;
As estações do ano;
59
O nascente e o poente do sol;
O nascente e o poente das demais estrelas e da lua.
2º fatores vivos e fatores não vivos no ambiente:
Os seres vivos nascem, se desenvolvem e morrem;
Os seres vivos precisam de energia;
Os seres vivos podem se reproduzir;
Os seres vivos dependem do ambiente;
Os seres vivos interagem uns com os outros;
Semelhanças e diferenças entre os ambientes.
3º produtores e consumidores:
Cadeia alimentar;
Produtores e consumidores;
As onças dependem do capim?
As capivaras dependem das onças?
Há um equilíbrio no equilíbrio na cadeia alimentar;
Produtores
A semente de feijão tem reserva de alimento;
Os animais e as plantas respiram;
As plantas, além de respirarem fazem a fotossíntese;
O papel da clorofila;
Sem luz não há fotossíntese;
De onde vem a água e o gás carbônico?
As plantas comem terra?
A importância da fotossíntese;
A fotossíntese e as cadeias alimentares.
Decompositores
O que é isso que apareceu no pão?
E o que é isso que apareceu na laranja?
Decompositores reciclam nutrientes.
60
4º O Solo
De que uma planta necessita?
O que é solo fértil?
Os nutrientes no solo;
No solo existe um delicado equilíbrio;
Os solos variam de região para região
Esgotamento do solo e adubação;
Esgotamento do solo e rotação de cultura;
Solo exposto, erosão e desertificação;
Prevenção da erosão e da desertificação.
5º Alimentos
Importância dos alimentos
Alimentos são fontes de energia
Alimentos são fontes de matéria-prima
O reparo de machucados
O crescimento e a alimentação
Os alimentos e o bom funcionamento do corpo
Os vários tipos de nutrientes
Proteínas
Carboidratos
Lipídios
Vitaminas e minerais
Fibras da dieta
O que é se alimentar direito?
6º Água: bem precioso
- Para que serve a água?
- Usos domésticos, industriais, agrícolas e na geração de energia
- A água e o ser humano
- Micro-organismo na água
61
- Captação de água
- Água potável e tratamento caseiro
- Distribuição de água encanada
- Evite desperdícios
7º Contaminação da água
- As águas servidas
- O destino das águas servidas
- As atividades dos micro-organismos
- Doenças veiculadas pela água
- Esquistossomose
- Cólera
- Amebíase e giardíase
- Outras doenças de vinculação hídrica
- Higiene pessoal
- Os tipos de fossa e tratamento de esgoto
8º Vivendo nas cidades
- Cidades: ambientes construídos
- As cidades são centros de consumo
- Os seres vivos e as cidades
- O problema das enchentes
9º Lixo e qualidade de vida
- Para onde vai o lixo
- Lixão, aterro sanitário, incineração
- Saneamento básico
10º Reaproveitando o lixo
- O nosso lixo de cada dia
- O lixo de uma grande cidade
- Compostagem
- A produção de gás combustível
- Reciclagem – vidro, metais, plásticos, papéis.
62
11º A vida é a melhor opção
- O que são drogas:
- As drogas e a saúde
- As drogas e os problemas sociais
- As drogas e a dependência
- O álcool é uma droga
- O fumo é uma droga
12º Propriedades do ar
- O ar ocupa espaço
- Resistência do ar
- Vento
- O ar ocupa todo o espaço disponível
- O ar tem massa
- O ar exerce pressão
- O poder da pressão atmosférica
13º Princípios gases que compõe o ar
- O ar é uma mistura
- O gás oxigênio, nitrogênio, carbônico
14º O arco-íris e o caminho da água na natureza
- Mudanças de estado físico da água
- A formação da chuva
- O ciclo da água
- Unidade do ar, orvalho e geada
- Unidade relativa do ar
- O arco-íris
15º Previsão do tempo
- As brisas à beira-mar
- Ventos: Ar em movimento – ciclone, furacão, tufão e tornados
- As correntes marítimas
- Tempo e clima
63
- O movimento das massas de ar
- De que depende o clima de uma região?
- A previsão do tempo e as atividades humanas
16º Conservação dos alimentos
- Defumação, desidratação
- O uso de altas e baixas temperaturas
- Uso de irradiação
- Conteúdos - 6ª série/7º ano.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
- Conteúdos Específicos de 6ª série/7º Ano
1º As faces da lua e as constelações
- As faces da Lua
- A lua e seus horários
- As estrelas no céu noturno
- As constelações do zodíaco
64
2º Biodiversidade
- O que significa fazer uma classificação?
- Classificando os seres vivos
- As espécies
- Nome das espécies: o sistema de Lineu
- Gênero
- Diferenças individuais numa espécie.
- Biodiversidade;
- O que é extinção de uma espécie?
3º A adaptação dos seres vivos:
- O que é adaptação?
- Como acontece a adaptação?
- O conceito de ecossistema
- Ecologia
- Adaptações as fatores não vivos
- Adaptações e cadeias alimentares
- Adaptações ligadas a alimentação
- Adaptações relacionadas a propagação da espécie
- Interação com outros seres vivos
4º Das células aos reinos dos seres vivos
- Quem descobriu as células?
- Células são estruturas vivas?
- Seres pluricelulares e seres unicelulares;
- Noção da estrutura de uma célula animal
- Noção da estrutura de uma célula vegetal
- Procariontes e eucariontes
- Noção da estrutura de uma célula vegetal;
- Os reinos de seres vivos
5º a evolução dos seres vivos:
- Registros do passado
65
- O conceito de evolução
- A explicação Lamarckista para a evolução
- A explicação Darwinista para a evolução
- Como se formam novas espécies?
- Evolução não é um processo individual
- Árvores filogenéticas
6º Diversidade da vida animal: Vertebrados (Parte 1)
- Endoesqueleto e exoesqueletos
- A coluna vertebral
- A diversidade dos vertebrados
- Noções sobre reprodução animal
- Peixes
7º Diversidade da vida animal: Vertebrados (partes 2)
- Anfíbios
- Répteis
8º Diversidade da vida animal: Vertebrados (parte 3)
- Aves
- Mamíferos
- O controle da temperatura corporal
9º Diversidade da vida animal: Invertebrados
- Poríferos
- Cnidários
- Platelmintos
- Nematódeos
- Anelídeos
- Moluscos
- Artrópodes
- Equinodermos
10º Diversidade das plantas:
- Qual a função de uma flor?
66
- Angiosperma: Plantas com flores, sementes e frutos
- A polinização
- A fertilização
- A formação do fruto
- A maioria das plantas é do tipo angiosperma
- A dispersão das sementes
- Gimnospermas: plantas com sementes, mas sem flores e sem frutos.
- Pteridófitas: plantas sem sementes
- Briófitas: plantas muito simples
- Os órgãos de uma planta
- Seiva mineral e seiva orgânica
- Classificando as plantas
11º Diversidade da vida dos fungos
- O fermento biológico é constituído por fungos
- Fungos
- As leveduras
- Os bolores
- Os cogumelos e as orelhas-de-pau
- Liquens
12º Ser humano e saúde:
- Diversidade dos parasitas humanos
- Parasitismo uma estratégia de vida
- Esquistossomose
- Teníase
- Cisticercose
- Amarelão
- Ascaridíase
13º Diversidade da vida microscópica:
- Protozoários
- Há protozoários que causam doenças
67
- Bactérias
- Há bactérias que causam doenças
- Reprodução das bactérias
- Vírus
- Como ficamos gripados
- Então os vírus são seres vivos
- Doenças causadas por vírus
14º Meninos e Meninas, Homens e Mulheres
- O recém-nascido
- A infância
- A adolescência e a puberdade
- As mudanças trazidas pela puberdade
- A idade adulta
- O envelhecimento
15º A reprodução humana:
- O sistema genital masculino amadurece na puberdade
- O sistema genital feminino amadurece na puberdade
- A fecundação
- A gravidez
- O parto
- A amamentação
16º Sexo, Saúde e sociedade
- Ciclo menstrual regular e ciclo menstrual irregular
- Data da ovulação e gravidez
- Gravidez desejada e gravidez indesejada
- Alguns métodos anticoncepcionais
- Doenças sexualmente transmissíveis
- Aids
- Conteúdos - 7ª série/8º ano
68
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia - Origem e evolução do universo;
Matéria - Constituição da matéria;
Sistemas biológicos - Célula
- Morfologia e fisiologia dos seres
vivos;
Energia - Formas de energia;
Biodiversidade - Evolução dos seres vivos
- Conteúdos Específicos 7ª série/8º ano
1º Desenvolvimento Sustentável
- Ação humana e desequilíbrios ambientais
- Recursos renováveis e recursos não renováveis
- Recursos energéticos
- Recursos materiais para o sistema produtivo
- Os seres vivos como fonte de recursos
- Ameaça aos recursos potencialmente renováveis
- O crescimento da população humana
2º Corpo humano: Um todo formado por muitas partes
- Existe “milagre” para uma vida saudável?
- Os níveis de estudo do organismo humano
- Célula: a unidade que compõe a diversidade
- A diversidade das células
- Tecidos
- Órgãos
- Sistemas
- A integração entre os sistemas
3º- Ossos e músculos
69
- Articulações ou juntas
- Os três tipos de músculos
- Músculos esqueléticos e movimentos do corpo
- Alavancas no corpo humano
- A coluna vertebral
4º Nós “somos” o que comemos?
- Nutrientes e suas funções
- Visão geral da atuação do sistema digestório
- O sistema digestório
- A ingestão
- A digestão
- A absorção
- A eliminação
- Visão geral do processamento dos alimentos
- Nutrientes com função energética
- Afinal, nós “somos” o que comemos?
5º Circulação e excreção
- Visão geral da atuação do sistema circulatório
- O sangue
- Os vasos sanguíneos
- Circulação
- Frequência Cardíaca e eletrocardiograma
- Coagulação do sangue
- Excreção
- O sistema urinário
6º Respiração pulmonar
- Visão geral da atuação do sistema respiratório
- A estrutura do sistema respiratório
- Os movimentos de inspirar e expirar
- As trocas gasosas nos pulmões
70
- Frequência cardíaca e frequência respiratória
- O controle automático da respiração pulmonar
- Alguns distúrbios do sistema respiratório
7º Sistema nervoso:
- Atos voluntários e atos reflexos
- Neurônios
- Estrutura geral do sistema nervoso
- O papel dos nervos
- O papel da medula espinhal
- O papel do encéfalo
- SNP Somático – SNP autônomo
- O risco de danos à medula espinhal
- Sinapse
- Drogas psicoativas
8º Sistema endócrino
- O controle das funções do corpo
- Glândulas endócrinas e glândulas exócrinas
- O sistema endócrino
- Exemplo de atuação hormonal e adrenalina
- A tireóide e bócio
- O pâncreas e o controle da glicose no sangue
- Hormônios sexuais e mudanças na puberdade
9º Tecnologia e sociedade
- Balinhas e perfumes
- Sentidos humanos
- Olfato e paladar: dois sentidos relacionados
- O olfato
- O paladar
- O verdadeiro “sabor” dos alimentos
10º Som e instrumentos musicais
71
- O conceito de onda
- Ondas apresentam efeitos detectáveis
- Som
- Propriedades do som
- Instrumentos musicais
11º Sons que ouvimos e sons que não ouvimos:
- O sentido da audição
- A orelha humana
- Surdez
- O papel da orelha interna no equilíbrio
- Velocidade do som no ar
- O som não se propaga apenas no ar
- Reflexão e absorção do som – Eco
- Ultra-som e infra-som
12º O tato, o quente, o frio e a nossa pele
- O tato
- As sensações táteis
- A dor
- A percepção da posição do corpo
- As sensações térmicas
- As sensações térmicas não são precisas
- Glândulas sebáceas
- Glândulas sudoríparas
13º Luz, olho humano e óculos
- Raios de Luz
- O sentido da visão
- A lente do olho e a “focalização” de imagens
- Visão binocular
- O cinema
- A correção de alguns distúrbios visuais
72
14º Meio e ambiente
- Fluxo de matéria e fluxo de energia nos ecossistemas
- Ecossistemas
- Produtores: fotossíntese e respiração celular
- Fluxo de energia nos ecossistemas
- Fluxo de matéria nos ecossistemas
- Pirâmide de biomassa
15º Ameaças à água, ao ar e ao solo:
- O que é poluição
- A importância da água
- Poluição da água
- Poluição do ar
- Poluição do solo
- Reaproveitamento do lixo
- Agricultura: fonte de alimento e de poluição
16º Terra e Universo
- Desenvolvimento sustentável
- Lição humana e desequilíbrios ambientais
- Recursos renováveis e recursos não renováveis
- Recursos energéticos
- Recursos materiais para o sistema produtivo
- Os seres vivos como fonte de recursos
- Ameaça aos recursos potencialmente renováveis
- O crescimento da população humana
- Conteúdos Estruturantes - 8ª série/9º ano.
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia: - Astros
- Gravitação universal
73
Matéria - Propriedades da matéria
Sistemas biológicos - Morfologia e fisiologia dos seres
vivos
- Mecanismos de herança genética
Energia
- Formas de energia
- Conservação de energia
Biodiversidade - Interações ecológicas
- Conteúdos Específicos de 8ª série/9º Ano
1º Velocidade e aceleração
- Algumas contribuições de Galileu Galilei
- Conceitos introdutórios à mecânica
- Velocidade média
- Velocidade instantânea
- Movimento uniforme e movimento variado
- Aceleração
- Queda livre
- Aceleração da gravidade
2º Massa, força e aceleração
- Massa: uma abordagem inicial
- Grandezas escalares
- Grandezas vetoriais
- Força
- Primeira Lei de Newton
- Segunda Lei de Newton
- Força peso
- Força tração
- Medida de força peso
74
- Terceira Lei de Newton
- Equilíbrio de corpos extensos
3º Newton e a Gravitação
- O conceito de força centrípeta
- Força centrípeta e objetos em órbita
- A Lei da gravitação universal
- Geocentrismo versus heliocentrismo
4º Regularidades celestes
- Solstícios e equinócios
- A trajetória diária aparente do sol
- Regularidades celestes envolvendo constelações
- As fases da lua e os eclipses
5º Garrafa térmica, estufa e aquecimento global:
- Escala de temperatura
- Calor e troca de calor
- Condução térmica
- Convecção térmica
- Irradiação térmica
- Como funciona a garrafa térmica
- Aquecimento global
- Tecnologia e sociedade
6º Cargas elétricas
- Eletricidade
- Cargas elétricas
- Eletrização por atrito
- Condutores elétricos e isolantes elétricos
- Eletrização por contato
- Aterramento de um objeto
- Descargas elétricas no ar
7º Geração e aproveitamento energia elétrica
75
- Introdução
- Diferença de potencial elétrico
- Corrente elétrica
- Energia elétrica
- O uso doméstico de energia elétrica
- Segurança no uso de energia elétrica
8º Bússolas, imãs, discos rígidos e magnetismo terrestre
- Magnetismo
- Eletromagnetismo
- Para que servem os imãs
- Eletroímãs
- Magnetismo e registro de informações
- A bússola e o magnetismo terrestre
9º Substancias químicas e suas propriedades
- Mudanças de estado físico
- Ponto de fusão
- Matéria
- Densidade
- Substancias químicas
- Misturas
- Separação de misturas
10º Reações químicas: Uma abordagem microscópica
- Reação química
- Substancias: simples e compostas
- A lei de conservação de massa
- A lei das proporções constantes
- A teoria atômica de Dalton
- Símbolos e formulas
- Equação química
- Explicação para as leis de Lavoisier e Prost
76
11º Substancias Químicas e suas propriedades II
- Um modelo mais recente para o átomo
- Conceituação de elemento químico
- A tabela periódica
- Isótopos
- Gases nobres: Modelo de estabilidade
- Ligação iônica
- Ligação covalente
- Ligação metálica
- Comparação entre os tipos de substancias
12º Indústria química e sociedade
- O petróleo
- Minérios
- Água do mar
- Carvão mineral
13º Luz e Calor:
- Conceitos introdutórios à óptica
- Os componentes da luz branca
- Cores primárias de luz
- Cores primárias de luz e visão
- Cores primárias de corantes
14º Luz, sombras e espelhos:
- Materiais transparentes, materiais opacos, materiais translúcidos
- Reflexão, absorção e refração
- A formação das sombras
- Imagens em espelhos planos
- Imagens em espelhos convexos
- Imagens em espelhos côncavos
- Refração da luz
15º Ondas eletromagnéticas
77
- Ondas
- Ondas: Mecânicas versus eletromagnéticas
- Características e aplicações das ondas eletromagnéticas
16º Vida e ambiente:
- A evolução da diversidade:
- Fosseis são evidencias da evolução
- A explicação lamarckista não é aceita atualmente
- A explicação darwinista para a evolução
- Genes e genética
- A origem da terra
- Uma visão sobre a vida na terra
17º Reprodução dos seres vivos e variabilidade dos descendentes
- Divisão celular
- Material genético: cromossomos e genes
- Cromossomos homólogos e numero haplóide
- Cromossomos e reprodução humana
- Reprodução sexuada em animais
- Reprodução assexuada em animais
- Reprodução sexuada em plantas com flores
- Reprodução assexuada em plantas
- Variabilidade dos descendentes e seleção natural
18º Ser humano e saúde
- Reprodução humana e responsabilidade:
- Sistema genital
- O sistema genital masculino
- O sistema genital feminino
- Ovulação e fertilizante
- Gravidez
- Doenças sexualmente transmissíveis
- Aids
78
- Contracepção
19º Pais, mães e filhos: Um pouco sobre genética
- Mendel e as ervilhas
- Alelos localizam-se em cromossomos homólogos
- Genótipos
- Fenótipos e influencia do ambiente
- Hereditariedade em humanos
- Os grupos sanguíneos
- Parecidos, mas geralmente diferentes!
- Cromossomos sexuais
- Doenças hereditárias e aneuploidia
- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O encaminhamento metodológico para a disciplina de ciências propõe uma
perspectiva critica da história e deve orientar a prática educativa nos conhecimentos
físicos, químicos e biológicos.
Esse encaminhamento objetiva a ação pedagógica pautada na reflexão – ação
– reflexão e a mesma exige conhecimento político, científico e tecnológico por parte
do professor sendo ele o autor do planejamento de suas ações pedagógicas.
Os conteúdos específicos devem ser abordados metodologicamente a partir
do problema da pratica social do sujeito, pois fornecerão subsídios práticos para sua
investigação a qual provoca a discussão, analise e reflexão estabelecendo relações
entre as diversas áreas do conhecimento.
Os conteúdos específicos da disciplina de ciências selecionados a partir de
critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o
número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser
abordados considerando aspectos essenciais no ensino de ciências, a história da
ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores
de ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações,
79
interdisciplinaridade, pesquisas, leitura científica, atividades em grupos, observações,
atividades experimentais, recursos instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.
5ª série
- Aula expositiva na sala.
- Exercícios complementares sobre os seres vivos e o ambiente.
- Confecção de cadeias e teias alimentares.
- Exercícios sobre os seres vivos e meio ambientes.
- Representação da fotossíntese no caderno em forma de desenho.
- Composição entre ecossistemas na terra.
- Atividades complementares em duplas sobre as relações harmônicas e
desarmônicas.
- Colagem de gravuras no caderno sobre as relações harmônicas e desarmônicas.
- Comparação entre os biomas brasileiros.
- Crucigramas e caça palavras, palavras cruzadas sobre biomas Brasileiros.
- DVD Bee Movie ( A história de uma abelha).
- Recorte de filmes e desenhos mostrando as relações harmônicas e desarmônicas
que serão identificadas pelos alunos. (Pendrive).
- Tabela para identificar as camadas da atmosfera.
- Atividades individuais
- Atividades em duplas
- Síntese no caderno sobre a mistura dos gases e propriedades do ar.
- Atividades em grupos.
- Aula expositiva na sala usando quadro.
- Gráficos ou tabela relacionada a previsão do tempo.
- Pesquisa no laboratório sobre previsão do tempo.
- Construção de painel previsão do tempo.
- Atividades individuais.
- Debate sobre desequilíbrios ambientais
- Trabalhos em grupos (poluição)
80
- Vídeo complementar – planeta terra
- Recortes de vídeo sobre desequilíbrios ambientais, chuvas ácidas, efeito estufa.
- Aula expositiva usando quadro.
- Debate em grupo
- Síntese dos conteúdos no caderno sobre agrotóxicos, radioativos e lixo.
6ª série
- Aula expositiva na sala
- Esquemas no quadro
- Desenhos representativos
- Atividades individuais e grupais
- Resolução de exercícios
- Vídeos
- Elaboração de crucigrama
- Uso de transparência (retro-projetor)
- Pesquisa (biblioteca, internet)
- Elaboração de crucigramas
- Aula expositiva e demonstrativa verificando e analisando os diferentes tipos de
briófitas e pteridófitas trazidas pelos alunos.
- Aula expositiva e demonstrativa, confecção de cartazes sobre os diferentes tipos de
raízes, caule, folhas, flores, frutos e sementes.
- Aula expositiva com uso da TV pendrive, do livro didático.
- Fita de vídeo sobre as doenças (Emater)
7ª série
- Faremos aulas expositivas
- Quando possível com esquematização conceitual ou em forma de desenho no
quadro-de-giz. Também com uso de retroprojetor.
- No estudo da célula, buscaremos a diferenciação entre suas organelas a partir de
desenho além de suas funções.
81
- DVD – Origem da vida - África
- Em cada parte do estudo que faremos em conjunto, buscaremos o melhor
entendimento com atividades, priorizando os que exijam maior interpretação e
criatividade.
- Desenho da célula (caderninho de desenho)
Durante o processo alguns conteúdos nos permitem a elaboração de caça-palavras,
crucigramas, elaborados pelo aluno, inclusive podendo ser uma forma avaliativa.
- DVD – (Coleção Super interessante)
- Representação em forma de desenhos os tipos de tecidos no (caderninho de
desenho).
- DVD – (Coleção Super interessante) Sexualidade: Anatomia e fisiologia do sistema
reprodutor.
- Atividades escritas no caderno
- DVD – Turbulentos anos na adolescência.
- Produção de texto sobre o DVD.
- DVD – Gravidez (Coleção Super interessante).
Usaremos o DVD para expor a reprodução humana, mostrar modelos de métodos
anticoncepcionais e preventivos a DSTs.
- Aulas expositivas.
- Síntese no caderno sobre alimentos e funções em forma de trabalho para
apresentar na sala de aula utilizando cartazes.
- Trabalhar a tabula sobre vitaminas, fontes e funções.
- Atividades escritas no caderno sobre os conteúdos trabalhados.
- Vídeo sobre alimentação (Globo Repórter).
- Produção de texto sobre o vídeo.
- Preparo da sopa (alunos).
- Aula expositiva do sistema digestório.
- Síntese no caderno sobre os alimentos e suas funções em forma de trabalho para
apresentar na sala de aula, utilizando cartazes.
- Trabalhar a tabela sobre as vitaminas, fontes e funções.
82
- Exercícios no caderno, referente ao conteúdo trabalhado;
- Vídeo sobre alimentos (globo repórter), com produção de texto referente ao filme.
- Relatório sobre a forma de conservar os alimentos em casa.
- Plenária sobre as pesquisas de conservação dos alimentos.
- Os alunos irão trazer legumes e ajudar na preparação da sopa.
- Aulas expositivas
- Síntese no caderno sobre os alimentos e suas funções em forma de trabalho para
apresentar na sala de aula, utilizando cartazes.
- Trabalhar a tabela sobre as vitaminas, fontes e funções.
- Exercícios no caderno, referente ao conteúdo trabalhado;
- Vídeo sobre alimentos (globo repórter), com produção de texto referente ao filme.
- Relatório sobre a forma de conservar os alimentos em casa.
- Plenária sobre as pesquisas de conservação dos alimentos.
- Os alunos irão trazer legumes e ajudar na preparação da sopa.
- Texto complementar do livro (Carlos Barros).
- Aula expositiva sobre o sistema digestório.
- Uso do mapa do corpo humano.
- Elaboração de uma cruzada do capitulo sistema digestório.
- Atividade sobre as doenças do sistema digestório.
- Aula expositiva sobre sistema respiratório.
- Representar em forma de desenho o esquema do sistema respiratório no caderno.
- Atividades complementares sobre as doenças.
- Fita de vídeo nº 86.
- Textos complementares do livro didático pág. 159 e 160.
- Exposição de conteúdos com leitura participativa.
- Desenhar representando o caminho da circulação sanguínea.
- Debater sobre o sistema imunológico.
- Criação de painéis sobre o uso de vacinação e sua importância (pesquisa em livros,
revistas etc...)
- Quadro comparativo sobre os tipos sanguíneos e fator Rh.
83
- Aulas expositivas
- Leitura referente as defesas do corpo humano paralelo sobre o sistema sanguíneo
e linfático.
- Painéis sobre AIDS.
- Vídeo sobre AIDS
8ª série
- Aula expositiva com resumo no caderno dos alunos e exercício para melhor
apropriação do conteúdo.
- Vídeo para apresentação dos assuntos.
- Aula expositiva com o uso do livro didático
- Textos e pesquisa pela internet com leitura, discussão, comentário pertinente ao
assunto.
- Trabalho em grupo
- Estudo dos diversos conteúdos através de aulas expositivas em conjunto com todos
os alunos da classe, utilizando o material didático do aluno e complementações
necessárias feitas pelo professor, fazendo uso da internet e/ ou bibliografias.
- Desenvolveremos atividades em grupos visando o estudo das partes e atividades,
para que haja o intercâmbio entre os alunos, facilitando o aprendizado.
- Experiências com roldanas, com demonstração dos conceitos.
- Faremos pesquisa científica complementar nos assuntos que percebamos pouco
entendimento.
- Produziremos cartazes enfatizando os conteúdos básicos.
- TV Pendrive, sala de informática, para recortes de vídeos e imagens referentes.
- AVALIAÇÃO
A avaliação deve se constituir em um meio de intervenção no processo de
aprendizagem visando o melhor aproveitamento no processo de ensinar e aprender.
Assim a disciplina de ciências prima pela avaliação contínua, cumulativa e
diagnóstica dando ênfase à qualidade sobre a quantidade.
84
O diagnostico permite sobre como os conceitos científicos estão sendo
compreendido pelo estudante, corrigir os erros conceituais para a necessária
retomada do ensino dos conceitos ainda não apropriada, diversificando-se recursos e
estratégias para que ocorra a aprendizagem dos conceitos.
Os critérios avaliativos estabelecidos pelo professor devem considerar os
conhecimentos prévios, o conhecimento do conteúdo e prática social, além das
relações estabelecidas pelos alunos em seu progresso cognitivo.
A avaliação deve considerar os avanços na aprendizagem na medida em que
interpretam, produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se
posicionam e argumenta, defendendo o próprio ponto de vista, tendo coerência entre
os objetivos específicos do planejamento e os conteúdos utilizados como instrumento
de avaliação:
- Avaliação oral.
- Avaliação da participação do aluno
(individual)
- Avaliação escrita (individual) com questões diversificadas.
- Debate sobre agrotóxicos, radioativos e lixo.
- Avaliação oral.
- Avaliação oral observando a participação do aluno durante as aulas.
- Avaliar o desenvolvimento das atividades desenvolvidas em sala de aula.
- Avaliação escrita com questões objetivos e descritivas.
- Avaliar desenhos desenvolvidos pelos alunos trabalhos em sala,
- Crucigrama.
- Formulação de questões pelo aluno com auxílio do livro didático.
- Avaliação do texto produzido através do vídeo.
- Avaliação do relatório dos filmes apresentados.
- Avaliação oral observando a participação do aluno durante as aulas.
- Avaliar o desenvolvimento das atividades desenvolvidas em sala de aula.
- Avaliação escrita com questões (objetivos e descritivas)
- Avaliar trabalhos em duplas.
85
- Avaliação contínua em sala de aula.
- Avaliação escrita com questões diversas.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – 2008
- Ciências: manual do professor/ Carlos Barros, Wilson Roberto Paulino. - - Ed. Reform. - - São Paulo: Ática, 2006
Vários ilustradores. Obra em quatro v. Para alunos de 5ª a 8ª série. Edição não-consumível
Conteúdo: 5ª sér. O meio ambiente - - 6ª sér. Os seres vivos - - 7ª sér. O corpo humano - - 8ª sér. Física e química.
EDUCAÇÃO FÍSICA
- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
A Educação Física vem sendo abordada de forma a contribuir para a
construção integral de indivíduo nos aspectos cognitivo, afetivo, psicomotor e social.
Valorizando a historicidade que o aluno possui quanto a Educação Física e ao meio
em que ele está inserido.
Assim sendo, interagindo o conhecimento empírico e científico, promove-se
um cidadão crítico, consciente e transformador da sociedade em que vive.
Através do conhecimento sistematizado do esporte, ginástica, dança jogos e
lutas, dá-se à concretização do indivíduo como um ser integral.
Esses conteúdos além de desenvolverem o indivíduo nos seus diferentes
aspectos relacionam a teoria com a prática “práxis”, desconstruindo conceitos
previamente constituídos por uma reconstrução/apropriação de outros, focando-se
nas diferentes temporalidades, ou seja, da época vivida na atualidade.
A Educação Física tem como objeto de estudo o corpo em movimento, com o
objetivo de: Proporcionar ao indivíduo através da prática da atividade física, melhor
86
desenvolvimento da aptidão física e a conservação da saúde e melhoria na
qualidade de vida; Promover o conhecimento histórico de sua visão de mundo,
dentro do contexto histórico social, reconhecendo a importância e os benefícios
proporcionados pela atividade física.
As primeiras sistematizações da Educação Física no Brasil foram oriundas da
ginástica que surgiu principalmente, a partir de uma preocupação com o
desenvolvimento da saúde e formação moral dos cidadãos brasileiros.
Esse modelo de prática corporal pautava-se em prescrições de exercícios
visando o aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a
destreza, a agilidade e a resistência, além de visar a formação do caráter, da
autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento
patriótico.
No início do século XX a disciplina de Educação Física tornou-se obrigatória
nas instituições de ensino para crianças a partir de seis anos de idade e para ambos
os sexos.
No final da década de 30 o esporte começou a se popularizar, passou a ser e
não por acaso um dos principais conteúdos a ser trabalhado nas aulas da Educação
Física.
- CONTEÚDOS
5ª série / 6º Ano
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Esporte - Coletivos
- Individuais
Futsal, voleibol
Jogos e Brincadeiras - Jogos e brincadeiras
populares
- Brincadeiras e
cantigas de roda;
- Amarelinha, elástico, peteca,
queimada, stop, polícia e ladrão,
bets, corrida do saco e outros;
- Gato e rato, capelinha de melão,
87
- Jogos de Tabuleiro;
- Jogos Cooperativos
atirei o pau no gato, ciranda e
cirandinha, Escravos de Jó,
atividades com lenço, dança da
cadeira;
- Dama, trilha, xadrez e outros;
- Atividades que envolvam jogos de
cooperação.
- Ping-Pong
Dança - Folclóricos;
- Danças de rua;
- Danças criativas
- Quadrilha, dança de fita, cua fubá,
dança do café;
- Valsa, vanerão, xote, marchinha
(soltinho).
- Atividades de expressão
corporal, improvisação.
Ginástica - Ginástica Rítmica;
- Ginástica circense;
- Ginástica Geral.
- Corda, arco, bola, fita;
- Malabares, acrobacias;
- Movimentos, Gímnicos
(rolamentos, paradinha, estrela,
rodante, ponte, vela)
Lutas - Lutas de Aproximação
capoeira.
- Karatê, regional
6ª série / 7º Ano
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Esportes - Coletivo
- Individual
- Futsal, voleibol e Handebol;
- Atletismo
Jogos e Brincadeiras - Jogos e Brincadeiras - Elástico, 5 marias, stop, bulica,
88
populares;
- Brincadeiras e
cantigas de roda;
- Jogos de tabuleiro;
- Jogos Cooperativos.
peteca, queimada, caçador, polícia
e ladrão e outros;
- Gato e rato, escravos de jó,
dança da cadeira e outros;
- Xadrez, trilha, damas, resta um e
outros;
Futpano, cadeira livre, ping-pong
etc.
Dança - Danças Folclóricas;
- Danças de rua;
- Danças criativas;
- Danças Circulares.
- Quadrilha, pau de fita;
- Danças com expressão corporal;
- Folclóricas.
Ginástica - Ginástica ritmica
- Ginástica Circense;
- Ginástica Geral
- Corda, arco, bola;
- Acrobacias;
- Estrelinha, rolamento.
Lutas - Lutas de aproximação;
- Capoeira.
- Karatê, regional.
7ª série/ 8º ano
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Esportes - Coletivos;
- Radicais.
- Voleibol, basquetebol, handebol,
futsal;
Jogos e Brincadeiras - Brincadeiras
populares;
- Jogos de tabuleiros;
- Jogos dramáticos;
- Jogos Cooperativos.
- Dama, trilha, resta um e xadrez,
ludo, dominó, uno, paciência;
- Ping-pong;
- Improvisação, imitação, mímica;
- Futpar, volençol, tato contato,
89
cadeira livre, salve-se com um
abraço.
Dança - Danças criativas;
- Danças circulares.
- Improvisação; atividades de
expressão corporal.
- Contemporâneas, folclóricas;
sagradas.
Ginástica - Ginástica Rítmica;
- Ginástica circense;
- Ginástica geral.
- Corda, arco, bola, maços, fita.
- Malabaris, acrobacias.
- Jogos Gímnicos, movimentos
gímnicos (balancinha, vela,
rolamentos, paradas, estrela,
rodante, ponte).
Lutas - Lutas com instrumento
mediador;
- Capoeira.
- Karatê, judô, regional.
8ª série / 9º Ano
Conteúdo
Estruturante
Conteúdo Básico Conteúdo Específico
Esporte - Coletivo;
- Futsal, futebol, voleibol, basquete
e handebol;
Jogos e
Brincadeiras
- Jogos de tabuleiro;
- Jogos Dramáticos;
- Jogos Cooperativos.
- Xadrez, dama;
- Imitação, mímica;
- Ping-Pong;
- Volençol, dança da cadeira,
dança do chapéu e outros.
90
Dança - Dança Criativa;
- Danças Circulares.
- Elementos de movimento (tempo,
espaço, peso); qualidade dos
movimentos, improvisação,
expressão corporal;
- Contemporâneas e folclóricas.
Ginástica - Ginástica Rítmica;
- Ginástica Geral.
- Corda, arco, bola e fita;
- jogos Gímnicos, movimentos
gímnicos.
Lutas - Lutas com instrumento
mediador;
- Capoeira.
- Karatê, judô, jiu-jitsu, regional.
- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Tendo a Educação Física uma função social de contribuir para que os alunos
se tornem capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade
consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
Cabe ao professor de Educação Física a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas sociais, ampliando uma visão de
mundo por meio da Cultura Corporal levando-se em conta o momento político,
histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos.
Ao trabalhar o conteúdo estruturante o professor deve mostrar a diferença
entre os mesmos, as possibilidades de apropriação e recriação conforme a cultura
local.
Ao iniciarmos o encaminhamento metodológico devemos levar em conta
aquilo que o aluno traz como referência a cerca do conteúdo proposto. Após este
breve exposição do conhecimento empírico cabe ao professor criar uma
problemática colocando-os ao seu cotidiano e fazendo com que este o auxilie para o
repasse do conteúdo sistematizado, dando condição de assimilação e recriação do
91
mesmo.
O papel da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas
em relações às diversas práticas e manifestações corporais historicamente
produzidas e acumuladas pelo ser humano. Prioriza-se na prática pedagógica o
conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar idéias e atividades
que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela
humanidade e suas implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de
experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em
que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
- AVALIAÇÃO
Inicialmente faz-se necessário uma avaliação diagnóstica do processo
desenvolvido, somando-se a esta, a obtenção de conhecimento que o aluno vai
adquirir.
O processo acontecerá de forma contínua, permanente e cumulativa, onde o
professor terá condições de organizar e reelaborar suas atividades, evidenciando as
dificuldades encontradas no esporte, na ginástica, na dança, nos jogos e
brincadeiras e nas lutas, dando a possibilidade ao aluno de criticar construtivamente
em relação a sua visão de mundo, ampliando seu conhecimento científico e
tecnológico.
Sendo que esta ampliação de conhecimento será evoluída através de
atividades individuais e em grupos, questionamento, pesquisa extraclasse ou em
classe e em seu próprio material, avaliação oral, escrita e prática, atividades escritas
no caderno, entre outras.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná
92
- ENSINO RELIGIOSO
- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
A disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares do Brasil há
muito tempo, e em cada período histórico assumiu diferentes características
pedagógicas e legais.
A primeira forma de inclusão dos temas religiosos na educação brasileira, que
se perpetuou até a constituição da Republica em 1891, pode ser identificada nas
atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus e outras
instituições religiosas de confissão católicas.
Com o advento da República, contudo, e do ideal positivista de separação
entre Estado e Igreja, todas as instituições e assuntos de ordem publica e
consequentemente a educação do povo foram incumbidos de se reestruturar de
acordo com o critério de laicidade interpretada no sentido de neutralidade religiosa.
Assim, surgiu, entre os defensores da República, o impulso de dissolver o modelo de
educação baseado na catequese religiosa.
Em 1934, o Estado Novo introduziu a disciplina de Ensino Religioso nos
currículos da educação publica, salvaguardando o direito individual de liberdade de
credo. Para atender tanto as demandas republicanas quanto as demandas
confessionais, ele apresentou, em forma de lei, uma proposta de ensino da temática
religiosa que, por um lado, garantisse a existência de uma disciplina desse teor na
educação publica e que, por outro lado, mantivesse um caráter facultativo pra os
educandos não católicos.
O aspecto confessional, no modelo brasileiro só foi suprido na década de
1960, através do inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967: “o Ensino
Religioso, de matricula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das
escolas oficiais de grau primário e médio”. No entanto, as aulas eram ministradas por
professores voluntários ligados á denominações religiosas, e consequentemente
ainda sofriam influencia do caráter confessional dessas instituições.
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se
93
concretizou legalmente na redação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela lei 9.475.
A perda do aspecto confessional rompeu com o modelo de ensino dos
assuntos religiosos, vigente desde as primeiras formas de consideração da religião
na educação brasileira, e impôs aos profissionais responsáveis pela disciplina de
Ensino Religioso a tarefa de repensar a fundamentação teórica sobre a qual se
apoiar, os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula, a metodologia a ser
utilizada, etc. Surgiram, desde então, dos mais diversos setores da sociedade civil,
propostas pedagógicas que pretendem, cada uma delas, encerar a melhor maneira
de planeja o Ensino Religioso laico previsto nas leis supracitadas.
A disciplina de Ensino Religioso tem por objetivo orientar-se para a
apropriação dos saberes sobre as expressões e organizações religiosas das
diferentes culturas na sua relação com outros compôs do conhecimento.
Um dos grandes desafios das escolas e da disciplina é efetivar uma prática de
ensino voltada para a superação do preconceito religioso, como também,
desprender-se do seu histórico confessional catequético, para a construção e
consolidação do respeito á diversidade cultural e religiosa.
A disciplina de Ensino religioso deve oferecer subsídios para que os
estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se
relacionam com o sagrado.
O desafio mais eminente da nova abordagem do Ensino Religioso é, portanto,
superar toda e qualquer forma de apologia ou imposição de um determinado grupo
de preceitos e sacramentos, pois, na medida em que uma doutrinação religiosa ou
moral impõe um modo adequado de agir ou pensar, de forma heterônima e
excludente, ela impede o exercício de uma autonomia de escolha, de contestação e
até mesmo de criação de novos valores.
Visa abordar conteúdos escolares que tratem das diversas manifestações
culturais e religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e dos seus símbolos, e
relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que são impregnadas as
formas diversas de religiosidade.
94
A disciplina deve propiciar a compreensão, comparação e analise das
diferentes manifestações do Sagrado, com vistas á interpretação dos seus múltiplos
significados. Ainda, subsidiará os educandos na compreensão de conceitos básicos
no campo religioso e na forma como as sociedades são influenciadas pelas tradições
religiosas, tanto na afirmação quanto na negação do Sagrado.
- CONTEÚDOS
- Conteúdos Estruturantes
Paisagem religiosa, universo Simbólico Religioso e Texto Sagrado.
- Conteúdos Básicos:
5ª série/ 6º ano: 6ª série/ 7º ano
- Organizações religiosas
- Lugares sagrados
-Textos sagrados orais ou escritos
- Símbolos religiosos
- Direitos Humanos
- Temporalidade sagrada
- Festas religiosas
- Ritos
- Vida e morte
- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A aula de Ensino Religioso deve ser uma aula dialogada, isto é, deve partir da
experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos prévios para, em seguida,
apresentar o conteúdo teórico que será trabalhado. Deve-se proporcionar ao aluno,
de forma clara e objetiva a apropriação do conhecimento sobre seu papel sócio
cultural em relação ao sagrado.
Em um primeiro momento verifica-se o que os alunos conhecem sobre o
assunto e que usos fazem desse conhecimento em sua pratica social cotidiana. Num
segundo momento didático propõe-se a problematização do conteúdo, é o momento
da mobilização do aluno para a construção do conhecimento.
Propõe-se que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que
95
compõem o universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o sagrado e suas
expressões coletivas. É preciso respeitar o direito a liberdade de consciência e a
opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a analise dos conteúdos
valorizarão aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do sagrado e da
diversidade sociocultural.
Para um efetivo conhecimento de ensino – aprendizagem, o professor pode
utilizar-se dos mais variados recursos: filme, textos complementares, música tv
multimídias, retro projetor, sala de informática, linguagem oral e escrita, entre outros.
- AVALIAÇÃO
A avaliação pode revelar em que medida a pratica pedagógica, fundamentada
no pressuposto do respeito a diversidade cultural e religiosa, contribui para a
transformação social do educando. Para tanto, eis algumas sugestões que podem
ser tomadas como amplos critérios de avaliação no Ensino Religioso:
- O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem
opção religiosa diferente da sua?
- O aluno aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé?
- O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de
identidade de cada grupo social?
- O aluno emprega conceitos adequados para referir-se ás diferentes
manifestações do sagrado?
A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do
Ensino Religioso. Cabe então ao professor programar práticas avaliativas e construir
instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de
apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a intencionalidade do
ensino explicitada no Plano de trabalho docente.
Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso, deve-se
levar em conta as especificidades de oferta e frequência dos alunos nesta disciplina
que todo professor ao ministrá-las deve estar ciente, pois tal disciplina está em
processo de implementação nas escolas e, por isso, a avaliação pode contribuir para
96
sua legitimação como componente curricular.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem aprovação
ou reprovação do aluno, recomenda-se que o professor registre o processo avaliativo
por meio de instrumentos que permitam á escola, ao aluno, aos seus pais ou
responsáveis a identificação dos progressos obtidos na escola.
Sendo assim, a avaliação deverá permitir diagnosticar quanto o aluno se
apropriou do conteúdo do Ensino Religioso, do sagrado, sua complexidade,
pluralidade, amplitude e profundidade.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino
Religioso para a Educação Básica. Curitiba: 2006
- DECLARAÇÃO Universal dos Direitos Humanos.
- REZENDE, José. Diversidade religiosa e direitos humanos. Brasília: Secretaria
Especial dos Direitos Humanos, 2004.
- RODRIGUE, Joelza Ester. História em documento: imagem e texto/Joelza Ester Rodrigue. - 1. Ed. - São Paulo: FTD, 2006 – (Coleção história em documento: imagem e texto Suplemento pelo manual do professor
- GEOGRAFIA
- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA
O pensamento geográfico se faz presente na ação humana desde os tempos
mais primitivos. É através dele que, gradativamente, o homem vai modificando e
retirando da natureza os elementos fundamentais para seu desenvolvimento e
sobrevivência.
As tribos nômades viviam, de acordo com Andrade (1987), da caça, da pesca
e da coleta, ou, ainda, de uma agricultura muito rudimentar. Nômades, observavam
as estações do ano para se deslocarem, a fim de seguir a trilha dos animais que
97
utilizavam para a alimentação ou colher frutos específicos de uma área. Também
modificavam a natureza de acordo com suas necessidades, retirando dela materiais
para construírem suas moradias, seus utensílios e armas. Além disso, durante a
Antiguidade, o pensamento geográfico também já se encontrava presente na
localização e construção de cidades e estradas, o que demonstrava terem uma
noção de orientação, e nas navegações desenvolvidas para ligarem ilhas distantes,
que exigia certo conhecimento sobre a direção dos ventos e correntes marítimas.
Os povos orientais da Antiguidade contribuíram, em muito, com o
conhecimento sistemático do mundo, realizando observações e estudos
matemáticos, sobretudo a respeito de geometria, hidrografia fluvial e navegação que,
posteriormente, serviriam de base para os estudos gregos.
Os Gregos legaram segundo Moraes (2005), conhecimentos de grande
influência na constituição da Geografia. Podemos citar Tales e Anaximandro, que se
preocuparam com a medição do espaço e a discussão sobre a forma da Terra;
Heródoto, com a descrição dos lugares; e Hipócrates, na discussão da relação entre
o homem e o meio. Além disso, conforme Andrade (1987), os gregos contribuíram
com importantes estudos de ordem astronômica, identificando vários planetas,
dividindo o ano de acordo com o movimento da Lua e agrupando os dias de acordo
com as fases desse mesmo astro. Através da navegação, conquistaram territórios e
fundaram colônias, que foram importantes para o desenvolvimento do comércio e a
difusão de sua cultura.
De acordo com Andrade (1987), bem como Sodré (1976), os gregos foram os
primeiros a designar os conhecimentos sobre a superfície da Terra como Geografia.
Os romanos, influenciados pelos gregos, também deixaram suas contribuições
para a Geografia, principalmente no que tange à descrição de seu império, estudos
estes que refletiam questões políticas, sociais, culturais e econômicas daquela
época.
Durante a Idade Média, com a expansão do Cristianismo e a forte influência
da igreja (período em que foi usada para legitimar as ações do império), o
conhecimento Geográfico passou por certa estagnação, não havendo considerável
98
produção de conhecimento, visto que a Igreja não aceitava ser contestada. Todo
saber era transcrito e relacionado com as escrituras sagradas que, ao lado de
informações verdadeiras, era dotada de descrições fantasiosas.
Com o domínio das interpretações bíblicas, os conhecimentos adquiridos até
então acabaram sendo contestados, por não estarem de acordo com as escrituras
sagradas, sobretudo em relação à forma do planeta, ao negar sua esfericidade.
Com a intensificação das grandes navegações, durante os séculos XV e XVI,
ocasionadas pelo fortalecimento do comércio, iniciou-se novamente um período de
grande produção dos saberes geográficos, com a descoberta de novas terras, a
criação de mapas e portulanos que descreviam as costas marítimas, além de livros,
por meio dos quais procuravam descrever as paisagens, povos e costumes dos
quais passavam a conhecer. “Estas expedições enriqueceram a ciência com
importantes informações de ordem oceanográfica, climática, geológica, econômica e
antropológica” (ANDRADE, 1987, p. 41).
Na Idade Moderna, com a expansão do conhecimento geográfico em relação
às terras descobertas, houve grande desenvolvimento sobre a Cartografia. A América
e outros territórios foram adicionados aos novos mapas e as noções de latitude e
longitude foram revistas e corrigidas. De acordo com Andrade (1987), entre os
séculos XV e XVIII se estabelece a diferença entre os pólos magnético e geográfico
da Terra e as correntes marítimas foram bem mais estudadas. Também foi nesse
período, que se constatou a forma do planeta Terra, que apresenta forma própria,
não esférica, mas achatada nos pólos e dilatada no Equador. A Astronomia também
se desenvolveu durante a Idade Moderna, com a descoberta, por Isaac Newton, da
lei de gravitação universal e da formulação do sistema Heliocêntrico, proposta por
Copérnico, em contraposição a Teoria Geocêntrica de Ptolomeu, situando o Sol como
centro do sistema planetário, além de estudos sobre a órbita dos planetas realizados
por Kepler.
Bernardo Varenius é uma figura de relevada importância entre os precursores
do pensamento geográfico, pois não se deteve somente na análise descritiva da
superfície terrestre, mas também buscou explicar os fenômenos responsáveis pelas
99
formas do relevo e, conforme Andrade (1987) uniu a Geografia matemática à
Geografia descritiva.
Porém, todo esse conhecimento se encontrava muito disperso, apresentando
matérias bastante diversificadas e formulações descontínuas.
A sistematização de todo conhecimento geográfico, ocorrido no século XIX, só
se torna possível mediante uma série de acontecimentos históricos, relacionados ao
desenvolvimento do capitalismo e à evolução do pensamento. De acordo com
Moraes (2005), estas condições seriam:
Obtenção de um conhecimento efetivo sobre a extensão do planeta,
necessário para que seu estudo fosse pensado de uma forma unitária;
Existência de um levantamento de informações, de vários lugares da Terra,
que possibilitou a comparação em Geografia e a análise sobre a diversidade
terrestre;
O aprimoramento de técnicas cartográficas, que tornam possíveis a
representação de fenômenos observados e a localização de territórios;
A busca por uma explicação racional do mundo e pela compreensão de todos
os fenômenos do real (inclusive aqueles tratados pela Geografia), propostas pelas
correntes filosóficas do século XVIII;
A abordagem de temas da Geografia, feita pelos Iluministas, ao discutirem
formas de poder e organização, como fizeram Rousseau e Montesquieu;
Os trabalhos ligados à Economia Política, que respondem pelas primeiras
análises sistemáticas dos fenômenos da vida social, onde ganham destaque autores
como Adam Smith e Malthus e;
As teorias do Evolucionismo, a partir de Darwin e Lamarck, por fornecerem
bases científicas sólidas para as indagações feitas pela Geografia.
Atribui-se à Alemanha, principalmente à Humboldt e Ritter, considerados os
pais da Geografia Moderna, “uma linha de continuidade nesta disciplina” (MORAES,
2005, p. 57).
Humboldt, de formação naturalista, voltada para a Botânica e a Geologia,
100
realizou várias expedições pelo mundo, das quais legou grandes conhecimentos.
Embora tenha contribuído muito para o conhecimento geográfico, nunca teve a
preocupação de fundar uma disciplina. Demonstrou interesse em estabelecer leis
gerais para explicar o mundo, relacionando o povo com a natureza, pois para ele,
através do conhecimento da natureza física, era possível chegar à explicação da
sociedade.
Já Ritter, formado em Filosofia e História, apresentou uma proposta
antropocêntrica e regional. Para ele, a Geografia deveria estudar os arranjos
individuais, comparando-os. Deste modo, conforme Moraes (2005), a Geografia de
Ritter é considerada um estudo dos lugares, considerando a individualidade dos
mesmos. Dotado de uma perspectiva religiosa, Ritter alegava que “caberia a
Geografia explicar a individualidade dos sistemas naturais, pois nessa se expressaria
o desígnio da divindade ao criar aquele lugar específico” (MORAES, 2005, p. 65). De
acordo com Moreira (2006), Ritter aperfeiçoa o método comparativo e traz à
Geografia o rigor científico que lhe faltava.
Segundo Andrade (1987) e Moreira (2006), Ritter preocupou-se com a
explicação da evolução da humanidade, vinculando-a com as relações entre a
população e o meio natural, descrevendo a sociedade.
Ratzel (1844-1904) é apontado como o fundador da Geografia sistematizada,
institucionalizada e considerada científica.
Pode-se afirmar que estes autores, pelas suas grandes contribuições à ciência
geográfica, influenciaram os trabalhos posteriores, tendo suas formulações tanto
aceitas, quanto negadas, embora não tenham chegado a fundar uma “escola” do
pensamento, como nos coloca Moraes (2005). Merece destaque o papel institucional
de ambos, para a formação de cátedras da disciplina, oferecendo uma cidadania
acadêmica à Geografia.
As escolas do pensamento geográfico surgiram aos poucos, em vários países,
voltadas para estudos que mais interessavam seu país de origem, procurando
soluções e orientações que justificassem suas ações. Dessa forma, se encontravam
marcadas pelo espírito nacionalista e comprometidas com o governo, do qual
101
dependiam e serviam. Podemos destacar, de acordo com Andrade (1987), as
seguintes escolas:
– Escola Alemã: A Alemanha, berço da institucionalização da Geografia, teve
suas idéias expandidas para outros países, principalmente para os Estados Unidos.
Destacam-se importantes estudos de tendência ecológica, com Hettner, além de
estudos de ordem política e econômica;
Escola Francesa: Formada na primeira metade do século XX, caracterizou-se
por uma grande preocupação regionalista, posição política conservadora,
neutralidade científica, dando grande valorização à descrição. Esteve centrada,
principalmente, nas idéias de Vidal de La Blache, que se tornou o primeiro francês a
ocupar uma cátedra universitária de Geografia. Este se preocupou com a influência
do meio sobre o homem e deste sobre o meio (Possibilismo), e com a distribuição da
população pela superfície terrestre, desenvolvendo a Cartografia, a fim de tentar
explicar as diferenças e contrastes existentes. Além disso, la Blache deu base para a
formulação do chamado “gênero de vida”, que seria “o conjunto articulado de
atividades que, cristalizadas pela influência do costume, expressam as formas de
adaptação, ou seja, a resposta dos grupos humanos aos desafios do meio
geográfico” (ANDRADE, 197,p. 71). O pensamento de la Blache se expandiu por
muitos países, sobretudo o Brasil;
Escola Britânica: Ligada às Universidades de Cambridge e Oxford, sofreu
influência da escola francesa, no que se refere aos estudos regionais e gêneros de
vida. Os ingleses, enquanto colonizadores de territórios e povos sentiam a
necessidade de conhecer os problemas das áreas que pretendiam dominar. Daí o
comprometimento da Geografia com a preocupação militar inglesa;
Escola Norte-Americana: Desenvolvida após a segunda metade do século
XIX, influenciada por dois geógrafos suíços: Arnold Guyot e Louis Agassiz, que
desenvolveram estudos de Geomorfologia e Geografia Regional, baseados em
modelos germânicos. Em vista disso, a Geografia americana desenvolveu-se mais
em seus aspectos físicos. Quanto à Geografia Humana, admite-se a existência de
duas escolas: a de Chicago (que leva ao extremo as teorias deterministas; aplicação
102
de métodos quantitativos à Geografia) e a de Berkeley (aproximação entre Geografia
e Antropologia). O grande teórico da Geografia Norte-Americana foi Richard
Hartshorne, que se preocupou em refletir a natureza da Geografia enquanto ciência;
Escola Soviética: Influenciada pelo pensamento alemão, concentraram seus
estudos no clima e no solo, pela dificuldade de desenvolvimento da agricultura
devido às alterações climáticas, o que resulta no grande desenvolvimento da
pedologia. Também elaboraram estudos botânicos, econômicos e de planejamento e
desenvolvimento regional.
Essas escolas, a partir de seus estudos e linhas de pensamento, influenciaram
o pensamento geográfico nas mais variadas partes do mundo, inclusive no Brasil,
que obteve grande influência da escola francesa, principalmente da figura de Vidal de
la Blache.
As idéias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro já no
século XIX, mas foi durante a década de 30 que ocorreu a institucionalização da
Geografia no Brasil, estando a serviço do estado e buscando compreender e
descrever o território brasileiro, dentro de uma perspectiva do nacionalismo
econômico. Essa abordagem perdurou até os anos de 1950-1960, com ênfase na
memorização de fatos e informações, sem a compreensão do espaço conhecida
como Geografia Tradicional.
A partir do exposto, podemos inferir que a Geografia não surgiu num só
instante, enquanto ciência. Ela é a soma de um acumulado de conhecimentos,
somados a longa data, desde que o homem começou a sua cultura, mesmo que
inconscientemente, para sua sobrevivência, através de técnicas que ia
desenvolvendo. Desta forma, a ciência geográfica vem se aperfeiçoando ao longo
dos tempos e nos espaços, recebendo influência de importantes teóricos e ganhando
destaque nas mais variadas partes do mundo.
Ocorreram novas abordagens teórico-conceituais no âmbito da produção do
conhecimento geográfico, para o que se denominou como Geografia Teorética ou
Quantitativa da Percepção, em função das mudanças do sistema produtivo capitalista
e socialista que alteraram a ordem mundial pós Segunda Guerra nos pontos de vista
103
político, econômico, social e cultural.
A renovação do pensamento geográfico chegou ao ensino de forma
significativa neste período, contrapondo-se à Geografia Tradicional e propondo uma
análise crítica do espaço geográfico, denominada de Geografia Crítica. No Brasil, o
golpe militar de 1964 fez com que a abordagem teórico-conceitual da Geografia
Crítica chegasse de forma atrasada nas escolas. Neste contexto histórico, as
disciplinas de História e Geografia foram unificadas como área de estudo
denominada Estudos Sociais, tendo seus conteúdos reunidos e empobrecidos e as
disciplinas assumiram um caráter meramente ilustrativo e superficial.
Na década de 80 ocorreram movimentos visando o retorno da Geografia e
História como disciplinas autônomas. No Paraná, a Associação Paranaense de
História promoveu no estado o primeiro encontro paranaense de História e Geografia
como disciplinas isoladas, ato esse que resultou no Parecer no. 332/84 do Conselho
Estadual de Educação, permitindo que as escolas pudessem optar por ensinar
Estudos Sociais ou as disciplinas de Geografia e História separadamente. Porém,
esse desmembramento só ocorreu efetivamente após a resolução no. 06 do
Conselho federal da Educação (PENTEADO, 1994; MARTINS, 2002).
Com o fim da ditadura militar, a renovação do pensamento geográfico chegou
ao Brasil e as discussões teóricas contrapunham-se à Geografia que se fazia até
então e, sobretudo, àquela que ainda se ensinava na escola.
O inicio da década de 80 é marcado por profundas transformações no cenário
político brasileiro, dentre elas o fim da ditadura militar, abrindo espaço para novas
discussões acerca da Geografia Crítica no Brasil, estabelecendo embates com as
demais correntes do pensamento geográfico, dos quais resultaram críticas quanto
aos seus vínculos políticos e ideológicos. O principal fato foi o Encontro Nacional de
Geógrafos Brasileiros, em 1978, promovido pela Associação dos Geógrafos
Brasileiros (AGB), que marca a volta do professor Milton Santos do exílio devido à
ditadura e tem por base as discussões de Geografia Crítica baseadas no livro A
Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra, de Yves Lacoste.
A compreensão e a incorporação da Geografia Crítica foram gradativas.
104
Inicialmente, estava vinculada aos programas de formação continuada no final dos
anos 80 e inicio de 90, na utilização de livros didáticos fundamentados na
perspectiva teórica. No entanto, essa incorporação da Geografia Crítica no ensino
básico sofreu avanços e retrocessos, em função do contexto histórico da década de
90, quando aconteceram reformas políticas e econômicas vinculadas ao pensamento
neoliberal que atingiram a educação.
No Paraná, a política neoliberal interpretou a autonomia da escola como não
responsabilidade do estado, que resultou numa ampla variedade de disciplinas,
ofertadas na parte diversificada do currículo da educação básica. A política
educacional paranaense desenvolvida a partir de 2003 assumiu, ações pela
retomada dos estudos das disciplinas de formação do professor, com estimulo do
seu papel de pensador e pesquisador, ao retornar os estudos teóricos
epistemológicos de sua disciplina de formação. O docente de Geografia pode fazer
mudanças em seu fazer pedagógico, restabelecendo assim relações entre conteúdo
e disciplina. Desta forma, a instrução no 04/2005 da SEED/SUED suprimiu da parte
diversificada da matriz curricular as várias disciplinas criadas pelas políticas
anteriores.
O objeto de estudo da Geografia é o espaço geográfico, entendido como o
espaço produzido e apropriado pela sociedade, composto pela inter-relação entre
sistemas e objetos – naturais, culturais e técnicos – e sistemas de ações – relações
sociais, culturais, políticas e econômicas.
- Justificativa
Entender que para a formação integral de um aluno consciente das relações
sócio-espaciais de seu contexto histórico, o ensino de Geografia deve assumir os
fundamentos conceituais das abordagens críticas dessa disciplina. Fato este que
propõe reconhecer e analisar os conflitos e contradições sociais, econômicas,
culturais e políticas constitutivas de um determinado recorte espacial.
O sujeito de posse do conhecimento geográfico sistematizado tem a seu favor
uma importante ferramenta que lhe possibilita reconhecer e interagir ativamente na
105
sociedade em que vive, transformando-a positivamente, respeitando o ser humano e
sua interação com a natureza.
- CONTEÚDOS
5a Série/6o Ano – 1o Semestre
5a Série/6o Ano
1º semestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
- Dimensão econômica do espaço
geográfico.
- Dimensão política do espaço
geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico.
- Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- Formação e transformação das paisagens
naturais e culturais;
- Dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
- A distribuição espacial das atividades
produtivas e reorganização do espaço
geográfico;
- Educação Ambiental (9795/99).
2º semestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
- Dimensão econômica do espaço
geográfico.
- Dimensão política do espaço
geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico.
- Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- A formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais;
- A distribuição espacial das atividades
produtivas e a reorganização do espaço
geográfico;
- As relações entre campo e a cidade na
sociedade capitalista.
6a Série/7o Ano
106
1o Semestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
- Dimensão econômica do espaço
geográfico.
- Dimensão política do espaço
geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico.
- Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- Formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração do território brasileiro;
- A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de
exploração e projeção;
- As diversas regionalizações do espaço
brasileiro;
- A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população;
- A mobilidade populacional e as
manifestações socio-espaciais da
diversidade cultural;
- Movimentos migratórios e suas
motivações;
- A distribuição espacial das atividades
produtivas, a reorganização do espaço
geográfico;
- A circulação de mão-de-obra, das
mercadorias e das informações.
- Educação Ambiental (9795/99)
6a Série/7o Ano
2o Semestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
- Dimensão econômica do espaço
geográfico.
- A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de
107
- Dimensão política do espaço
geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico.
- Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
exploração e produção;
- As diversas regionalizações do espaço
brasileiro;
- As manifestações sócio-espaciais da
diversidade cultural;
- A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população;
- O espaço rural e a modernização da
agricultura;
- A formação, crescimento das cidades, a
dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização;
- A distribuição das atividades produtivas e
reorganização do espaço geográfico;
- A circulação de mão-de-obra, das
mercadorias e das informações.
7a Série/8o Ano
1o Semestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
- Dimensão econômica do espaço
geográfico.
- Dimensão política do espaço
geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica do
espaço geográfico.
- Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- As diversas regionalizações do espaço
geográfico;
- A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do estado;
- O comércio em suas implicações sócio-
espaciais;
- A circulação de mão-de-obra, do capital,
das mercadorias e das informações;
- As relações entre o campo e a cidade na
108
sociedade capitalista;
- As manifestações sócio-espaciais da
diversidade cultural;
- Educação Ambiental (Lei 9795/99).
6a Série/7o Ano
2o Semestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
- Dimensão econômica do espaço
geográfico.
- Dimensão política do espaço
geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico.
- Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios do continente
americano;
- A distribuição espacial das atividades
produtivas, a reorganização do espaço
geográfico;
- O espaço rural e a modernização da
agricultura;
- A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população;
- Os movimentos migratórios e suas
motivações;
- As manifestações sócias espaciais da
diversidade cultural;
- Formação, localização, exploração e
utilização dos recursos naturais.
8a Série/9o Ano
1o Semestre
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
109
- Dimensão econômica do espaço
geográfico.
- Dimensão política do espaço
geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico.
- Dimensão socioambiental do
espaço geográfico.
- As diversas regionalizações do espaço
geográfico;
- A nova ordem mundial, os territórios
supranacionais e o papel do estado;
- A revolução técnica científica
informacional e os novos arranjos no
espaço da produção;
- O comércio mundial e as implicações
sócio-espaciais;
- A distribuição das atividades produtivas, a
transformação da paisagem e a
reorganização do espaço geográfico;
- A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
- O espaço em rede: produção, transporte
e comunicações na atual configuração
territorial;
- Educação Ambiental (Lei 9795/99).
8a Série/9o Ano
2o Semestre
- Dimensão econômica do espaço
geográfico.
- Dimensão política do espaço
geográfico.
- Dimensão cultural e demográfica
do espaço geográfico.
- Dimensão socioambiental do
- O comercio mundial e as implicações
sócio-espaciais;
- A formação, mobilidade das fronteiras e a
reconfiguração dos territórios;
- A transformação demográfica, a
distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população;
110
espaço geográfico. - As manifestações sócio-espaciais da
diversidade cultural;
- Os movimentos migratórios mundiais e
suas motivações;
- A distribuição das atividades produtivas, a
transformação da paisagem e a
reorganização do espaço geográfico;
- A dinâmica da natureza e sua alteração
pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
- O espaço em rede: produção, transporte
e comunicações na atual configuração
territorial.
- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A abordagem dos conteúdos da Geografia pode se colocar na perspectiva da
leitura da paisagem o que permite aos alunos conhecer os processos de construção
do espaço geográfico.
Uma maneira interessante de iniciar a leitura da paisagem é mediante uma
pesquisa prévia dos elementos que a constituem. Essa pesquisa pode ocorrer
apoiada em material fotográfico, texto ou pela sistematização das observações que
os alunos já fizeram em seu cotidiano. Por esse levantamento inicial, o professor e
os alunos podem problematizar, formular questões e levantar hipóteses que
impliquem investigações mais aprofundadas que demandem novos conhecimentos.
A partir dessa pesquisa inicial, consultar diferentes fontes de informação, tais
como obras literárias, músicas regionais, fotografias, entrevistas ou relatos,
reportagens de jornais, revistas e meios de comunicação, TV pendrive, datashow,
DVD, filmes, retroprojetor, internet, enciclopédias, geoatlas, para mostrar as
diferenças sociais do Brasil e do mundo. A seleção de recortes e reportagens torna-
se essencial na busca de novas informações que ampliem aquelas que já se possui.
111
Os trabalhos práticos como maquetes, mapas e fotografias aéreas, imagens de
satélite e pesquisas da atualidade na forma de portfólios podem também ser
utilizados.
O ensino de Geografia, de forma geral, é realizado por meio de aulas
expositivas ou da leitura dos textos. Entretanto é possível trabalhar com esse campo
do conhecimento de forma mais dinâmica e instigante para os alunos, mediante
situações que problematizem os diferentes espaços geográficos materializados em
paisagens, lugares e territórios, que disparem relações entre o presente e o passado,
o específico e o geral, as ações individuais e as coletivas; e promovam o domínio de
procedimentos que permitam aos alunos “ler” a paisagem local e outras paisagens
presentes em outros tempos e espaços.
Os métodos de ensino utilizados darão preferência à participação ativa do
aluno, utilizando as diferentes linguagens disponíveis. O professor precisa organizar
o processo de ensino de modo que os alunos ampliem suas capacidades de análise
do espaço geográfico e formem os conceitos dessa disciplina cada vez mais rica e
complexa.
- AVALIAÇÃO
Entendemos que se trata de um processo importante do ensino-aprendizagem
e deve ter caráter diagnóstico, contínuo, formativo e processual. A avaliação não
deve, portanto, resumir-se aos momentos pré-determinados das provas, mas sim
desenvolver-se de maneira contínua, envolvendo diferentes momentos e estratégias
em sala de aula. A avaliação deve acompanhar a aprendizagem dos alunos e nortear
o trabalho do professor.
Os alunos serão avalizados cotidianamente através da percepção do
professor quanto à aquisição do conhecimento através de relatos, avaliações orais e
escritas, produção de maquetes, consulta e confecção de mapas, cruzadas, caça-
palavras, atividades desenvolvidas no caderno, trabalhos em grupo e apresentações
em classe, entre outros, pois é importante afirmar que quando a avaliação tem como
princípio avaliativo ou diagnóstico para tomada de posição frente às situações
112
encontradas, ela pode e deve se valer dos instrumentos citados, pois estes são
indicativos de onde se encontra o conhecimento, ou seja, identifica o ponto de
partida para a partir dele, delinear o ponto de chegada, cumprindo assim o papel da
avaliação e de escola.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Educação Ambiental (Lei 9795/99) será trabalhada na escola, na disciplina de
geografia. Os trabalhos acontecerão de maneira integrada aos conteúdos e em
casos específicos serão desenvolvidas atividades coordenada pelos professores de
Geografia, com o apoio de toda a comunidade escolar.
Nesta questão será reservado espaço para o trabalho com a AGENDA 21.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia - Ciência da Sociedade: Uma
Introdução à Análise do Pensamento Geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
- DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – Geografia. SEED,
2008.
- MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as
legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: -
- Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n. 8, p. 7-28, 2002.
- MORAES, Antonio Carlos Robert de. Geografia: Pequena História Crítica. 20o ed.
São Paulo: Annablume, 2005.
-MOREIRA, Ruy. Para onde vai o pensamento geográfico? Por uma epistemologia
crítica. São Paulo: Contexto, 2006.
- PENTEADO, H. D. Metodologia do Ensino de História e Geografia. São Paulo:
Cortez, 1994.
- PROJETO ARARIBÁ. Coleção Geografia – 6o ao 9o ano. São Paulo: Moderna,
2006.
- SODRÉ, Nelson Werneck. Introdução à Geografia. Petrópolis: Vozes, 1976
113
- HISTÓRIA
- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA
Por meio desta Diretriz Curricular para o Ensino da História na Educação
Básica, busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos,
culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do
conhecimento histórico.
A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio
Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina acadêmica. Alguns
professores do Colégio Pedro II faziam parte do IHGB e construíram os programas
escolares, os manuais didáticos e as orientações dos conteúdos que seriam
ensinados.
A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista
como extensão da História da Europa Ocidental. Propunha uma nacionalidade
expressa na síntese das raças branca, indígena e negra, com o predomínio da
ideologia do branqueamento. Nesse modelo conservador de sociedade, o currículo
oficial de Historia tinha como objetivo legitimar os valores aristocráticos, no qual o
processo histórico conduzido por líderes excluía a possibilidade das pessoas comuns
serem entendidas como sujeitos históricos.
Este modelo de ensino de História foi mantido no inicio da República (1889), e
o Colégio Pedro II continuava a ter o papel de referência para a organização
educacional brasileira.
O retorno da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas no
período autoritário do governo de Getúlio Vargas, vinculados ao projeto politico
nacionalista do Estado Novo (1937-1945), e se ocupava em reforçar o caráter moral
e cívico dos conteúdos escolares.
Na década de 1950, em continuidade a essa proposta, foi instituído o
Programa de Assistência Brasileiro-Americano ao Ensino Elementar (PABAEE),
resultado do convênio entre os governos Federal e Minas Gerais e estadunidenses,
114
para instituir o ensino de Estudos Sociais.
Durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de História manteve seu
caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas
do ponto de vista factual.
Ainda no regime militar,a partir da Lei nº 5692/71, o Estado organizou p
Primeiro Grau de oito anos e o Segundo Grau profissionalizante. O ensino centrou-se
numa formação tecnicista, voltada à preparação de mão-de-obra para o mercado de
trabalho.
No primeiro Grau, as disciplinas de História e Geografia foram condensadas
como área de Estudos Sociais, dividindo ainda a carga horária para o ensino de
Educação Moral e Cívica (EMC). No Segundo Grau, a carga horária de História foi
reduzida e a disciplina de Organização Social e Política Brasileira (OSPB) passou a
compor o currículo.
O ensino de História tinha como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento
dos seus deveres patrióticos e privilegiava noções e conceitos básicos para adaptá-
los à realidade.
Na década de 1970, o ensino dessa disciplina era predominantemente
tradicional, marcada por aulas expositivas, cabendo ao aluno a memorização do que
era ensinado.
O ensino de estudos Sociais foi radicalmente contestado no inicio dos anos
1980, pois defendiam o retorno da disciplina de História como condição para que
houvesse maior aproximação entre a investigação histórica e o universo da sala de
aula.
Na segunda metade da década de 1980 e início dos anos 1990, cresceram os
debates em torno das reformas democráticas na área educacional, processo que
repercutiu nas novas propostas de ensino de História. Essa discussão entre
educadores e outros setores da sociedade foi resultado da restauração das
liberdades individuais e coletivas no país.
Apesar de apresentarem referencias de autores da história cultural, os
documentos curriculares para o Primeiro e Segundo Graus não superaram a
115
racionalidade histórica linear e cronológica na abordagem político-econômica da
disciplina, o que dificultava a inserção de uma perspectiva cultural no tratamento dos
conteúdos.
A ausência de oferta de formação continuada dificultou a implementação
dessa proposta para o ensino de História, pois, desde os anos de 1970, os
professores ministravam aulas de Estudos Sociais, organização Social e Política do
Brasil, Educação Moral e Cívica, Devido a isso, estavam afastados da especificidade
do conhecimento histórico.
Os problemas então identificados tiveram implicações significativas para o
currículo de História da Rede Pública estadual. Destaca-se que, devido a pouca
apropriação do Currículo no Ensino da disciplina, o professor se viu na iminência de
submeter-se aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e à orientação dos livros
didáticos.
Nos PCN, a disciplina de História foi apresentada de forma pragmática, com a
função de resolver problemas imediatos e próximos ao aluno.
Apesar dos PCN proporem uma valorização do ensino humanístico, a
preocupação maior era de preparar o indivíduo para o mercado de trabalho, cada vez
mais competitivo e tecnológico, principalmente no Ensino Médio. Sob uma
perspectiva de inclusão social, estas Diretrizes consideram a diversidade cultural e a
memória paranaense, de modo que buscam contemplar demandas em que também
se situam os movimentos sociais organizados.
A análise histórica da disciplina e as demandas sociais para o ensino se
História possibilitam reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes
foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina.
Os conteúdos estruturantes relações de trabalho, relações de poder e
relações culturais podem ser identificadas no processo histórico da constituição da
disciplina e no referencial teórica que sustenta a investigação histórica em uma nova
racionalidade não-linear e temática.
Através do Ensino de História é possível ao aluno ter uma maior compreensão
da sua realidade e de outras (tempo e espaço) conhecendo-as, respeitando as
116
diferenças, percebendo as transformações e permanências e por fim se reconhecer
como sujeito histórico ativo no processo de aprendizagem.
A disciplina de História ajuda na organização de informações, a interpretá-las
e a criticá-las, transformando informação em conhecimento. Através dessa dinâmica
o educando pode compreender sua realidade como múltipla, conflituosa e complexa,
permitindo desenvolver noções de identidade, alteridade, ruptura e continuidade.
Busca-se dessas forma evidenciar e trabalhar o “eu”, o “outro” e o “nós”, pensando-
se nas diferenças regionais, étnicas, culturais e temporais.
OBJETIVOS GERAIS
- Perceber a relação entre os conhecimentos e os grupos, tanto as do presente
quanto os do passado, tornando-se crítico, reflexivo e consciente de seu papel
enquanto cidadão;
- Analisar o conceito de cidadania entendendo suas transformações temporais e
conjunturais;
- Compreender o estudo da História como articulador da política, economia, relações
sociais, cultura, religião e outros campos do saber;
- Valorizar o indivíduo e outros grupos anônimos como protagonistas da construção
de suas histórias.
- CONTEÚDOS
- Conteúdos Estruturantes
- Relações de Trabalho
- Relações de Poder
- Relações Culturais
5ª série
Eixo Temático: Tempos e Cultura
Conteúdos Básicos:
117
História e memória:
Lembrar e Esquecer
– Diferentes histórias em uma mesma época
– A família e outras épocas
– Medidas de tempo:
- O tempo dos relógios e dos calendários
- Mesma época, tempos diferentes
- Tempo geológico, o tempo da terra
- Arqueologia: pesquisando pistas
- O Surgimento do homem:
- O surgimento e as transformações do ser humano
- Diferenças entre os seres humanos e os animais
- As marcas do homem: fogo, arte e linguagem
- A Experiência Humana:
- O modo de vida dos primeiros homens
- Os primeiros povos do continente que se chamaria América:
- Cidades: ontem e hoje
- O papel da escrita
6ª série
Eixo temático: Diversidade Cultural e Conflitos
Conteúdos Básicos:
- Os Mitos e as Grandes Navegações:
- Mito e memória histórica
- Em busca do paraíso
- A aventura das navegações
- O Desencontro entre Culturas:
- Os indígenas do Brasil atual
- Conflitos, dominação e resistência
- Encontros e desencontros em outros tempos e espaços
118
- A Construção da Sociedade Colonial:
- Ocupar, dominar e colonizar
- Fragmentos da vida colonial no Brasil
7ª série
Eixo Temático: Terra e Propriedade
Conteúdos Básicos:
- A Propriedade no Presente e no Passado:
- Posse e propriedade
- Terra e propriedade na Roma Antiga
- Feudalismo: a terra como privilégio
- Formas coletivas de propriedade
- Religiosidade Política:
- Estado, nação e Política
- Capitalismo: religião e política
- A Revolução Inglesa: conquistas políticas burguesas
- Terra, Política e Protesto no Brasil:
- Independências políticas e a ideia de nação
- O Império Brasileiro: revoltas, terra e escravidão
- Canudos e Contestado: política, miséria e misticismo.
8ª série
Eixo Temático: O Mundo dos Cidadãos
Conteúdos Básicos:
- O Mundo Moderno: os cidadãos e os excluídos:
- Globalização econômica e exclusão social
- As primeiras fábricas: controle e disciplinas
- A industrialização chega ao Brasil
- Política, Revoluções e Cidadania no Mundo Moderno:
- Direito à cidadania; a Revolução Francesa
119
- Ideais iluministas e os ecos da Revolução Francesa na América
- Princípios do liberalismo e revoltas no sec. XIX
- A Reinvenção do Brasil: a República, as Oligarquias e o Movimento Operário:
- O Fim do Império brasileiro: a República dos coronéis e do progresso
- Movimento operário e as conquistas de direitos
- Autoritarismo e Democracia:
- As duas guerras mundiais: nacionalismos e preconceitos
- Era Vargas: retratos de uma nova ordem
- Brasileiros, mostrem suas caras
- História do Paraná
- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conhecimentos históricos tornam-se significativos para os estudantes, para
refletirem sobre as vivências e suas inserções históricas.
Com os métodos e orientações do professor faz com que os educandos
aprendam a reconhecer costumes, valores e crenças em suas atitudes e hábitos
cotidianos e nas organizações sociais, usando como métodos questionamentos onde
os alunos colocam suas idéias, opiniões e dúvidas sobre o termo em debate,
valorizando assim seu conhecimento. Propor novos questionamentos, fornecer novas
informações e confrontando dados e abordagens; trabalhar com documentos
variados como: mapa, adorno, vestimentas e textos, meios de comunicação como
jornais, revistas, imagens, filmes e documentários é imprescindível no ensino de
História.
Estimular procedimentos de pesquisa, consultas em fontes bibliográficas,
organizando as informações coletadas e ainda ensinando como obter informações de
documentos, como proceder em visitas e estudos do meio e como organizar
resumos; promover estudos e reflexões sobre a diversidade de modos de vida e de
costumes que convivem na mesma localidade é também uma metodologia
interessante para se ensinar História. O aluno deve perceber a presença na
atualidade, de elementos materiais e mentais de outros tempos e refletir sobre as
120
relações que destaquem diferenças, semelhanças, transformações, permanências,
continuidades e descontinuidades por grupos e instituições para solução e
estratégias de intervenção na realidade; periodizar os temas estudados, solicitar
resumos orais ou em forma de texto, imagens, gráficos, linhas do tempo, murais,
cartazes, painéis, exposição e estimular a criatividade expressiva. Trabalhar com
aulas expositivas, atividades em grupo e utilização do retroprojetor para expor
conteúdos, bem como uso da internet e DVDs, TV pendrive, laboratório de
informática.
No decorrer dos conteúdos trabalhados, caberá ao professor e aluno verificar
se as metodologias utilizadas estão atingindo os objetivos propostos e retomá-los se
necessário.
- AVALIAÇÃO
O aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno
compartilhado, contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise
crítica das práticas que podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos
alunos.
Objetiva-se favorecer a busca da coerência entre a concepção de história
defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e de
aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os
alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento
externo a este processo.
Propomos que o conteúdo seja avaliado no sentido de priorizar que o aluno
esteja compreendendo a unidade e diversidade do social, nos seguintes aspectos:
As transformações, isto é, as diferenças e semelhanças, as mudanças e
permanências entre os diferentes grupos e entre as sociedades urbana e rural;
colonial e industrial; teocêntricas e democráticas.
As relações, isto é, as diferentes formas das relações do homem com a
natureza e com os outros homens para satisfazer as suas necessidades, ao mesmo
tempo, a criação de novas necessidades como um produto da história dos homens.
121
Como forma de avaliação será usado: crucigramas, pesquisas, trabalhos em
grupos, seminários, apresentações, painéis, dramatizações, paralelos, oral e escrita,
debates, entrevistas, participação no desenvolvimento das aulas, relatórios, e análise
de filmes e documentários, produção de textos e poesias.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DCE do Estado do Paraná.
Livros de história Temática: O Mundo dos Cidadõas (Montellato, Cabrini,
Catelli)
Histórias do Cotidiano Paranaense
PPP
Revista: Aventuras na História
- LÍNGUA PORTUGUESA
- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
É nos processos educativos, e notadamente nas aulas de língua materna, que
o estudante brasileiro tem a oportunidade de aprimoramento de sua competência
linguística, de forma a garantir uma inserção ativa e criativa na sociedade. É na
escola que o aluno deveria encontrar espaço para as práticas de linguagem que lhe
possibilitem interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da
língua. Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter voz e fazer uso da
palavra.
No entanto, é possível constatar a origem e a trajetória da dívida que, ainda
hoje, a escola, notadamente a pública, tem para com o povo brasileiro: ensinar a ler e
escrever com a proficiência necessária e de direito àqueles que nasceram no
universo da Língua Portuguesa falada no Brasil e necessitam dela como instrumento
legítimo de luta e posicionamento, para que, de posse desse instrumento, possam
assumir uma postura de cidadãos ativos na sociedade brasileira.
122
O processo de ensino de Língua portuguesa no Brasil iniciou-se com a
educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na formação da
elite colonial, ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e “catequizar” os
indígenas. A concepção de educação e o trabalho de escolarização dos indígenas
estavam vinculados ao entendimento de que a linguagem reproduzia o modo de
pensar. As primeiras práticas pedagógicas moldavam-se ao ensino do latim e as
escolas limitavam-se a ensinar a ler e a escrever.
No período colonial, a língua mais utilizada pela população era o tupi. O
português “era a língua da burocracia”, a língua das transações comerciais, dos
documentos legais. A interação entre colonizados e colonizadores resultou na
constituição da Língua Geral (tupi-guarani) utilizada pelos portugueses, num primeiro
momento, com vistas ao conhecimento necessário para dominação da nova terra.
Entretanto, a partir do século XVIII essa situação de bilinguismo passou a não
interessar aos propósitos colonialistas de Portugal, que precisava manter a colônia e,
para isso, a unificação e padronização linguística constituíram-se fatores de
relevância.
A fim de reverter esse quadro, em 1758 um decreto do Marquês de Pombal
tornou a Língua Portuguesa idioma oficial do Brasil, proibindo o uso da Língua Geral.
Essa hegemonia foi “conseguida, historicamente, a ferro e fogo: com decretos e
proibições, expulsões e prisões, perseguições e massacres”. Foi nesse contexto, que
o Marquês de Pombal tornou obrigatório o ensino da Língua Portuguesa em Portugal
e no Brasil.
A Reforma Pombalina, em 1759, impôs a Língua Portuguesa como idioma-
base do ensino, entre outras medidas que visavam à modernização do sistema
educacional.
A Língua Portuguesa passou a fazer parte dos conteúdos curriculares somente
nas últimas décadas do século XIX, mesmo assim seguindo os moldes do ensino de
latim que se constituíam no ensino de Gramática, Retórica e Poética. No entanto, até
1869, o currículo privilegiava as disciplinas clássicas, sobretudo o latim, restando ao
Português um espaço sem relevância.
123
O conteúdo gramatical ganhou a denominação de Português em 1871, data
em que foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o cargo de professor de Português.
Contudo, a mudança de denominação não significou que o objetivo do ensino de
língua havia mudado também. Nesse período, o latim começou a perder prestígio
com a valorização da língua nacional.
O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até
meados do século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década de 1960, um
processo de expansão do ensino primário público.
“(...) com a expansão quantitativa da rede escolar, passaram a frequentar a
escola em número significativo falantes de variedades do português muito distantes
do modelo tradicionalmente cultivados pela escola. Passou a haver um profundo
choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos falantes: choque entre a
língua da maioria das crianças e o modelo artificial de língua cultuado pela linguística
tradicional.” (FARACO 1997)
Nesse período, que foi também de consolidação da ditadura militar, uma
concepção tecnicista de educação gerou um ensino baseado em exercícios de
memorização que eram adequados ao contexto autoritário que cerceava a reflexão e
a crítica no ambiente escolar, impondo uma formação acrítica e passiva.
A Lei nº 5692/71 ampliaria e aprofundaria esta vinculação ao dispor que o
ensino deveria estar voltado à qualificação para o trabalho. Desse vínculo decorreu a
instituição de uma pedagogia tecnicista que, na disciplina de Língua Portuguesa,
pautava-se na concepção de linguagem como meio de comunicação (cujo objeto é a
língua vista como código), com um viés mais pragmático e utilitário em detrimento do
aprimoramento das capacidades linguísticas do falante. Nessa visão de ensino,
continua a valer a tese que privilegia, no aprendizado e acesso ao uso competente
da língua, o aluno oriundo das classes letradas. O viés utilitário e pragmático do
trabalho pedagógico afastava o aluno vindo das classes menos favorecidas, da
norma culta da língua portuguesa.
A disciplina de Português passou a denominar-se, a partir da Lei 5692/71, no
primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e
124
Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries).
Na década de 70 outras teorias a respeito da linguagem passaram a ser
debatidas, entre elas: a Sociolinguística, a Análise do discurso, a Semântica e a
Linguística Textual. Dessas teorias resultou o questionamento sobre a autoridade e a
eficácia das aulas de gramática no ensino. No entanto, as únicas inovações eram o
trabalho sistemático com a produção de texto e a leitura entendida como ato
mecânico. O ensino de Língua Portuguesa fundamentava-se, então, em exercícios
estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidades de leitura.
Com o movimento que levaria ao fim do regime militar, houve um aumento de
cursos de pós-graduação para a formação de uma elite de professores e
pesquisadores, possibilitando um pensamento crítico com relação à educação.
Ganham força as discussões sobre o currículo escolar e sobre o papel da educação
na transformação social, política e econômica da sociedade brasileira que
fortaleceram a pedagogia histórico-crítica.
Na disciplina de Língua Portuguesa, essa pedagogia se revelou nos estudos
linguísticos centrados no texto/contexto e na interação social das práticas
discursivas. As novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna chegaram
ao Brasil no final da década de 1970 e início de 1980, quando as primeiras obras de
Bakhtin passaram a ser lidas.
A partir de 1984 teve maior ênfase a educação de Língua Portuguesa no
Paraná com alguns linguistas como: Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, Percival
Leme Britto, presentes até hoje nos estudos e pesquisas sobre ensino. Suas obras
mobilizaram para a discussão e o repensar sobre a Língua Materna e para a reflexão
sobre o trabalho realizado em sala de aula. Neste âmbito a leitura, a produção textual
e a análise linguística têm como ponto de partida o texto.
Essas produções teóricas influenciaram os programas de reestruturação do
Currículo Básico, 1990, que já denunciavam “o ensino da língua, cristalizado em
viciosas e repetitivas práticas que se centram no repasse de conteúdos gramaticais.
O Currículo de Língua Portuguesa buscava romper com o ensino tradicionalista,
voltado à teoria gramatical para o domínio efetivo de falar, ler e escrever.
125
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), do final da década de 1990,
também fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa na
concepção interacionista. Nessa concepção o trabalho com a Língua deve considerar
as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola. Nesse sentido, é
tarefa da escola possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais
que utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, além de possibilitar o acesso ao
conhecimento e uso da norma padrão da língua, uma vez que o objeto de estudo da
disciplina de Língua Portuguesa é a própria LÍNGUA.
- CONTEÚDOS
- Conteúdo estruturante: Discurso como Prática Social.
- Conteúdos Básicos = Gêneros Discursivos, Oralidade, Leitura e Escrita
Conteúdos de 5ª série – 6º ano
Gêneros
Discursivos
Oralidade Leitura Escrita
-Conto de fada
-Fábula
-Tira
-Poema
-Conto
-Receita
-História em
quadrinho
-Carta pessoal
-e-mail – Blog -
Diário
-Texto de opinião
-Anedota
-Tema do texto;
-Finalidade;
-Argumento;
-Papel do locutor e
interlocutor;
-Elementos
extralinguísticos:
entonação, pausas,
gestos...
- Adequação de
discurso e gênero;
-Turnos de fala;
-Variações
-Tema do texto
-Interlocutor
-Finalidades do
texto
-Argumentos do
texto
-Contexto de
produção
Intertextualidade
-Informações
explícitas
-Discurso direto e
indireto
-Contexto de
produção;
-Interlocutor;
-Finalidade do texto;
-Informatividade;
Argumentatividade;
-Discurso direto e
indireto;
-Elementos
composicionais do
texto;
-Divisão de texto em
parágrafo;
126
-Lenda
-Gírias
-Diálogo e leitura
-Narrativa de
aventura
-Tema do texto;
-Interlocutor;
-Finalidade;
-Argumentos do
texto;
-Discurso direto,
indireto;
-Elementos
composicionais do
gênero
-Léxico;
-Linguagem oral e
escrita;
-Linguagem verbal e
não verbal;
-Variedades
linguísticas;
-Fonema;
-Formação de
palavras;
-Semântica e
discurso;
-Ortografia;
-Intencionalidade do
discurso;
linguísticas
-Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição,
recursos
semânticos
-Elementos
composicionais
do gênero
-Repetição
proposital de
palavras
-Léxico
- Ambiguidade
-Marcas
lingüísticas:
coesão, função
das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão,
negrito, figuras de
linguagem.
-Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função, das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gramáticos (como
aspas, travessão,
negrito), figuras de
linguagem:
-Processo de
formação gráfica;
-Ortografia;
-Concordância
verbo/nominal;
82
127
- Marcas
linguísticas: coesão,
coerência, função
das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas
travessão, negrito,
figuras de
linguagem
Conteúdos de 6ª série – 7º ano
Gêneros
Discursivos
Oralidade Leitura Escrita
-Lenda
-Mitos
-Contos de fadas
-Contos
-Contos de
Aventuras
-Charges
-História em
quadrinhos
-Poesia
-Quadrinhas
-Crônica
-Tema do texto
-Finalidades
- Papel do locutor e
interlocutor
-Elementos
extralinguísticos,
entonação, pausa,
gestos, etc
-Adequação do
discurso ao gênero
-Turnos de fala
-Variações
-Tema do texto
-Interlocutor
-Finalidades do
texto
-Argumentos do
texto
-Contexto de
produção
-Intertextualidade
-Informações
explícitas
-Discurso direto e
-Conteúdo temático
-Interlocutor
-Intencionalidade do
texto
-Informatividade
-Contexto de produção
-Intertextualidade
-Vozes sociais
presentes no texto
-Elementos
composicionais do
gênero
128
-Fábulas
-Poema
-Causos
-Tira
-Depoimento
-Trovas
-Anúncio
-Notícia
-Fato
-Debate
-Conceito
-Propaganda
-Entrevista
-Títulos
-Legendas
-Texto informativo
linguísticas
-Marcas
linguísticas, coesão,
coerência, gírias,
repetição
-Semântica
indireto
-Elementos
composicionais
do gênero
-Repetição
proposital de
palavras
-Léxico
-Ambiguidade
-Marcas
linguísticas:
coesão, função
das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
como aspas,
travessão,
negrito, figuras de
linguagem.
-Relação de causa e
consequência entre as
partes e os elementos
do texto
-Marcas linguísticas,
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito
-Concordância verbal
e nominal
Conteúdos de 7ª série – 8º ano
Gêneros
Discursivos
Oralidade Leitura Escrita
-Conto
-Texto teatral
-Tira
-Poema
-Conteúdo
temático;
-Discurso direto e
indireto;
-Conteúdo
temático;
-Finalidade;
-Argumentos;
-Conteúdo temático;
-Interlocutor;
- Intencionalidade do
texto
129
-Crônica
-Informação
-Propaganda e
publicidade
-Reportagem
Receita
-Argumentação
-Crônica
argumentativa
-Anúncio publicitário
-Cartum
-Correspondência
comercial
-Diário
-Divulgação
científica
-Pesquisa
-Humor
-Imagem, foto
-Entrevista
-Expositivo
-Novela
-Desafios e
enigmas
-Jornalístico
-Linguagem não
verbal;
- Interlocutor;
-Intencionalidade
do texto;
-Argumentos do
texto;
-Contexto de
produção;
-Intertextualidade;
-Vozes sociais
presentes no texto;
-Elementos
composicionais do
gênero;
-Relação de causa
e consequência;
-Entre as partes e
elementos do texto;
-Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos
gráficos(como
aspas, travessão,
negrito);
-Semântica;
-Papel do locutor
e interlocutor;
-Elementos
extralinguísticos:
entonação,
expressão
facial,corporal,e
gestual,pausas...
-Adequação do
discurso ao
gênero;
-Turnos de fala;
-Variação
linguística:
coesão,
coerências,
gírias, repetição;
-Elementos
semânticos;
-Adequação da
fala ao contexto
(uso de
conectivos, gírias,
repetições);
-Diferenças e
semelhanças
entre o discurso
oral e o escrito;
- Informatividade;
-Contexto de
produção;
-Intertextualidade;
-Vozes sociais
presentes no texto;
-Elementos
composicionais do
gênero;
-Relação de causa e
consequência entre
as partes e elementos
do texto;
-Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
-Função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos como aspas,
travessão, negrito;
-Concordância verbal
e nominal;
-Papel sintático e
estilístico dos
pronomes na
organização,
retomadas e
sequenciação do
texto;
-Semântica;
84
130
-Operadores
argumentativos;
- Ambiguidade;
-Sentido figurado,
-Expressões que
denotam ironia e
humor no texto;
-Operadores
argumentativos;
-Ambiguidade;
-Significado das
palavras;
-Sentido figurado;
- Expressão que
denotam ironia e
humor no texto;
-Ortografia;
-Aposto e vocativo;
-Período simples e
composto;
Conteúdos de 8ª série – 9º ano
Gêneros
Discursivos
Oralidade Leitura Escrita
-Conto de
aventura
-Tira
-Reportagem
-Poema
-Notícia
-Anedota
-Conto de amor
-Bilhete
-Conteúdo temático;
- Finalidade;
- Argumentos;
- Papel do locutor e
interlocutor;
-Elementos
extralinguísticos:
entonação, expressão
fácil, corporal e
-Conteúdo temático;
-Interlocutor;
-Intencionalidade do
texto;
-Argumentos do
texto;
-Contexto de
produção;
-Intertextualidade;
-Conteúdo
temático;
-Interlocutor; -
Intencionalidade
do texto;
-Informatividade
-Contexto de
produção;
-Intertextualidade
131
-Debate
-Anúncio
-Artigo de opinião
-Artigo editorial
-Crônica
-Charge
-Cartum
gestual, pausas...
-Adequação do
discurso ao gênero;
- Turnos de fala;
-Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas entre
outras);
-Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
gírias, repetição,
conectivos;
- Semântica;
- Adequação da fala
ao contexto (uso de
conectivo, gírias,
repetições, etc);
-Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o
escrito.
-Discurso ideológico
presente no texto;
-Vozes sociais
presente no texto;
-Elementos
composicionais do
gênero;
-Relação de causa e
consequência entre
as partes e
elementos do texto;
-Partículas
conectivas do texto;
-Progressão
referencial no texto;
-Marcas linguísticas:
coesão, função das
classes gramaticais
no texto;
-Pontuação,
recursos gráficos
como: aspas,
travessão, negrito.
- Semântica;
-Operadores
argumentativos;
- Polissemia;
-Expressões que
denotam ironia e
humor no texto.
-Vozes sociais
presentes no texto;
-Elementos
composicionais do
texto;
-Relação de causa
e consequência
entre as partes e
elementos do
texto;
-Partículas
conectivas do
texto;
-Progressão
referencial no
texto;
-Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais do
texto, recursos
gráficos como:
aspas, travessão,
negrito, etc.
-Síntese de
concordância;
-Sintaxe de
regência;
-Processo de
85
132
formação de
palavras;
-Vícios da
linguagem;
-Semântica-
Operadores e
argumentativos,
modalizadores,
polissemia.
- TEMAS RELACIONADOS AOS DESAFIOS EDUCACIONAIS
CONTEMPORÂNEOS
Enfrentamento à violência nas escolas
Partindo de pressupostos teóricos e de reflexões sobre a sociedade atual,
entendemos que é um desafio para a escola estar atenta às demandas sociais
contemporâneas.
A violência doméstica contra crianças e adolescentes passaram a ser
considerada um fenômeno social, e deve ser enfrentada por um conjunto de
instituições e serviços, dentre eles a escola, de maneira a constituírem uma rede de
proteção.
Atuando em um contexto onde a violência torna-se a cada dia mais presente
no cotidiano da população, cabe à escola uma reflexão e a busca do seu papel no
enfrentamento a esta situação, para que a partir daí possam ser criadas práticas que
auxiliem na construção de uma sociedade voltada para a cultura da paz e de respeito
aos direitos humanos.
A disciplina de Língua Portuguesa trabalhará este tema desenvolvendo o
Projeto: “Construindo uma escola de paz”, no qual serão trabalhados: Mensagens,
133
Slides, Músicas, Textos, Teatros, Palestras, Vídeos, Leitura e produção escrita.
Como sugestão de filme, apresentamos o filme “Pai patrão”.
Sinopse: Baseado numa história real, este contundente drama mostra a trajetória de
Gavino - um menino que é obrigado a abandonar os estudos para trabalhar no
campo ao lado do pai, cuidando de ovelhas no sul da Itália. Todas as suas tentativas
de mudar de vida são frustradas pela ignorância e violência do pai. Com o tempo
Gavino descobre sua única saída: ESTUDAR. Ter a arma que seu pai não possui: A
CULTURA.
- FUNDAMENTOS TEÓRIO-METODOLÓGICOS
Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, convivemos
com o índice crescente de analfabetismo funcional e os resultados das avaliações
educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão do
texto que lê.
O ensino de Língua Portuguesa seguiu, e em alguns contextos ainda segue,
uma concepção de linguagem que não privilegia o sujeito e o contexto, pautado no
repasse de regras e na mera nomenclatura da gramática tradicional.
De acordo com os estudos de Bakhtin a linguagem é vista como fenômeno
social de interação verbal. Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção,
requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está
inserido, bem como o contexto de produção do enunciado.
Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa
aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos para que eles
possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagirem
com esse discurso.
É preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama
de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele se
envolva nas práticas de uso da língua - seja de leitura, oralidade ou escrita.
Destaca-se que o letramento vai além da alfabetização; esta é uma atividade
que se refere ao indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a
134
leitura e a escrita, posiciona-se e interage com as exigências da sociedade diante
das práticas da sociedade.
O que precisa ficar muito claro é que Bakhtin não propõe o abandono dos
conhecimentos gramaticais e tampouco impede que o professor apresente regras
gramaticais para os alunos, visto que toda língua é constituída de uma gramática e
de um léxico.
O estudo dos conhecimentos linguísticos, sob este enfoque, deve propiciar ao
aluno a reflexão sobre as normas de uso das unidades da língua, de como elas são
combinadas para produzirem determinados efeitos de sentidos, profundamente
vinculados a contextos e adequados às finalidades pretendidas no ato da linguagem.
Na sala de aula, os professores de Língua Portuguesa têm o papel de
promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, leitura e escrita
para que os estudantes compreendam e possam interferir nas relações de poder
com seus próprios pontos de vista.
- ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
A disciplina de Língua Portuguesa aborda os conteúdos contemplando a
leitura, oralidade e escrita de acordo com as seguintes metodologias:
Leitura
É importante que o professor:
- Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
- Considere os conhecimentos prévios dos alunos;
- Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
- Encaminhe discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade,
vozes sociais e ideologia;
- Proporcione análises para estabelecer a referência textual;
- Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
- Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos,
fotos, imagens, mapas e outros;
135
- Relacione o tema com o contexto atual;
- Oportunize a socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
- Instigue o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;
- Estimule leituras que suscitem no reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero;
- Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
Escrita
É importante que o professor:
- Planeje a produção textual a partir: da delimitação tema, do interlocutor, finalidade,
intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade,
temporalidade e ideologia;
- Proporcione o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a
referência textual;
- Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto
- Acompanhe a produção de texto;
- Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática,
se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
- Instigue o uso de palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que denotam ironia e humor; figuras de linguagem no texto;
- Incentive a utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
- Conduza à utilização adequada das partículas conectivas:
- Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das idéias, dos elementos
que compõem o gênero (por exemplo: se for uma crônica, verificar se a temática está
relacionada ao cotidiano, se há relações estabelecidas entre as personagens, o local,
o tempo que a história acontece);
- Conduza, na reescrita, uma reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais
e normativos.
136
Oralidade
É importante que o professor:
- Organize apresentações de textos produzidos pelos alunos levando em
consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, finalidade do texto;
- Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos
alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e
elementos do texto;
- Oriente sobre o contexto social do uso do gênero oral selecionado;
- Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade
em seu uso formal e informal;
- Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralinguísticos, como entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e
outros;
- Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas
de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas e reportagens.
- Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como
jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, revistas e outros a fim de perceber a
ideologia dos discursos dessas esferas.
- AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa seja um processo de
aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao
longo do ano letivo.
A Lei nº 9394/96, de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN),
destaca que a avaliação é formativa e deve ser “contínua e cumulativa do
desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas
finais.”
Avaliação contínua: ocorre durante todo o processo de ensino-aprendizagem e não
somente em momentos pontuais ou finais do trabalho. O professor precisa fazer
137
observações constantes e registros sistemáticos dos progressos e dificuldades dos
alunos para replanejar as atividades.
A avaliação formativa considera que o ensino-aprendizagem não se faz de
forma estanque e passiva (onde o professor ensina e o aluno aprende), mas em um
processo de interação entre professor e aluno e entre os próprios alunos.
A disciplina de Língua Portuguesa, pela riqueza de atividades que oferece,
permite uma variedade de avaliações, que vão desde conhecimentos linguísticos
(como leitura, interpretação e elementos gramaticais) até a produção de texto,
pesquisas, atividades e estudos desencadeados pela leitura extraclasse, seminários,
representação teatral, exposições, entre outros.
O desempenho dos alunos será avaliado de acordo com a leitura, oralidade e
a escrita.
No processo de leitura e compreensão de textos escritos, o professor deverá
considerar questões como:
- O aluno realiza leitura compreensiva do texto e das partículas conectivas
- Localiza informações explícitas e implícitas no texto;
- Identifica a idéia principal e atribui sentido ao texto;
- Analisa as intenções do autor;
- Deduz o sentido das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
- Compreende as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido denotativo e conotativo;
- Reconhece o estilo próprio de diferentes gêneros;
- Relaciona o texto lido/ouvido com outros (intertextualidade);
- Seleciona estratégias de leitura adequadas aos diferentes objetivos e interesses.
Na oralidade o aluno será avaliado através de relatos, apresentações,
contação de histórias na exposição de seu ponto de vista, na argumentação, levando
em conta certos aspectos, tais como:
- Apresenta clareza na exposição das idéias;
- Expõe objetivamente argumentos;
- Organiza a sequência da fala;
138
- Respeita os turnos da fala;
- Utiliza o discurso de acordo com a situação de produção (formal/informal);
- Analisa os argumentos apresentados pelos colegas;
- Participa ativamente de diálogos, relatos, discussões;
- Usa os elementos de coesão corretamente;
- Apresenta coerência (mantém a sequência dos fatos e a unidade temática):
- Utiliza conscientemente expressões faciais, corporais e gestuais, pausas,
entonações, nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos;
- Adequação às especificidades das condições da fala (saber dosar o tom de voz,
utilizar a variedade linguística adequada, manter um diálogo levando em conta a fala
do interlocutor):
Quanto à produção escrita, o professor deverá verificar se o aluno:
- Observa as especificidades das condições de produção (leva em consideração os
diferentes interlocutores e espaços de veiculação dos textos, bem como a
adequação aos diferentes gêneros):
- Escreve textos claros, coerentes e coesos, manifestando seu ponto de vista:
- Procura adequar seu texto às questões formais da escrita, demonstrando
compreender a diferença entre fala e escrita:
- Diferencia o contexto de uso da linguagem formal e informal;
- Utiliza adequadamente recursos linguísticos como pontuação e observa a função
das classes gramaticais;
- Emprega palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
- Percebe a pertinência e usa os elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos;
– Reconhece palavras e/ou expressões que estabelecem a progressão
referencial.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. SEED/DEB. Diretrizes Curriculares para Educação Básica – Língua
Portuguesa, Curitiba: SEED/DEB, 2008.
139
CEREJA, Willian Roberto. Português: Linguagens. Thereza Cochar Magalhães. 5ª
ed. São Paulo, Atual editora, 2009. Coleção 6º ao 9º ano.
FERREIRA, GaIvan. Trabalhando com a Linguagem. São Paulo, 2004.
Projeto Araribá: português/ obra coletiva, concebida, desenvolvida e produzida pela
Editora Moderna; editora responsável Àurea Regina Kanashiro. - 1 ed. - São Paulo:
Moderna, 2006
Obra em quatro v. para alunos de 5ª a 8ª séries.
“Componente curricular: “Língua Português”
- MATEMÁTICA
- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
A Matemática é uma ciência tão antiga quanto a existência do homem, esta se
desenvolveu a partir da necessidade dele, desde cálculos simples como somar até a
construção de aviões.
Na metade do século XVI, os jesuítas introduziram no Brasil a matemática
como disciplina nos currículos da escola, no final deste século e ao início do século
XIX, ela contribuiu para formar os profissionais de várias áreas.
A partir de 1900 os matemáticos começaram a discutir em congressos, grupos
de estudos a necessidade de unifica a aritmética, a álgebra, a geometria e a
trigonometria em uma única disciplina a “Matemática”.
No Brasil o ensino da Matemática sofreu influências metodológicas, pois até a
década de 50 a principal finalidade do conhecimento matemático era o
desenvolvimento do pensamento lógico dedutivo, nessa época surge a produção de
alguns materiais didáticos da disciplina.
Após a década de 50 houve uma reformulação no currículo escolar, onde a
matemática tornou-se mecanicista e pragmática, o método de aprendizagem
enfatizado era a memorização de princípios e formulas.
140
Em meados dos anos 80 a matemática passou a buscar a construção do
conhecimento a partir da prática social, superando a crença na autonomia, tornando
um saber vivo, dinâmico, construído para atender ás necessidades
sociais,econômicas e teóricas.
A aprendizagem da Matemática consiste em criar estratégias que possibilitam
ao aluno atribuir sentido e construir significado as idéias matemáticas de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar. Desse
modo, superar o ensino baseado em a apenas desenvolver habilidades, como
calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização ou listas de
exercícios.
A ciência matemática é como uma atividade humana que se encontra em
construção, cujo objeto de estudo consiste em formas espaciais e quantidade
- CONTEÚDOS
- Conteúdos Estruturantes
- Números e Álgebra
- Grandezas e Medidas
- Geometrias
- Funções
- Tratamento da Informação
5ª série 6º ano
Números e Álgebra – Sistemas de numeração;
– Números Naturais;
– Múltiplos e divisores;
– Potenciação e radiciação;
– Números fracionários;
– Números decimais.
Grandezas e Medidas – Medidas de comprimento;
– Medidas de massa;
141
– Medidas de área;
– Medidas de volume;
– Medidas de tempo;
– Medidas de ângulos;
– Sistema monetário.
Geometrias – Geometria Plana;
– Geometria Espacial.
Tratamento da Informação – Dados, tabelas e gráficos;
– Porcentagem.
6ª série 7º ano
Números e Álgebra – Números Inteiros;
– Números Racionais;
– Equação e Inequação do
1ºgrau;
– Razão e proporção;
- Regra de três simples.
Grandezas e Medidas - Medidas de temperatura;
– Medidas de ângulos
Geometrias
– Geometria Plana;
– Geometria Espacial;
- Geometria não-euclidianas.
Tratamento da Informação - Pesquisa Estatística;
142
– Média Aritmética;
– Moda e mediana;
-Juros simples.
7ª série 8º ano
Números e Álgebra – Números Racionais e
Irracionais;
– Sistemas de Equações do
1º grau;
– Potências;
– Monômios e Polinômios;
- Produtos Notáveis.
Grandezas e Medidas – Medidas de comprimento;
– Medidas de área;
– Medidas de volume;
- Medidas de ângulos.
Geometrias
– Geometria Plana;
– Geometria Espacial;
– Geometria Analítica;
Geometria não-euclidiana.
Tratamento da Informação – Gráfico e Informação;
- População e amostra.
8ª série 9º ano
Números e Álgebra – Números Reais;
– Propriedades dos radicais;
143
– Equação do 2º grau;
– Teorema de Pitágoras;
– Equações irracionais;
– Equações Biquadradas;
- Regra de Três Compostas.
Grandezas e Medidas – Relações Métricas no Triângulo
retângulo;
-Trigonometria no Triângulo retângulo.
Funções – Noção intuitiva da Função Afim;
– Noção intuitiva da Função
Quadrática.
Geometrias
– Geometria Plana;
– Geometria Espacial;
– Geometria Analítica;
– Geometria não-euclidianas.
Tratamento da Informação – Noções de Análise Combinatória;
– Noções de Probabilidade;
– Estatística;
– Juros Compostos.
- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
O ensino da matemática é realizado em práticas contextuais de forma
articulada que possibilite uma intercomunicação e contemplação dos conceitos
pertinentes a disciplina, onde tais situações aprontem para o conhecimento
elaborado científico.
Estes conhecimentos e experiências deverão ser aprofundados e
sistematizados com a utilização de recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos
como instrumentos de aprendizagem.
144
- AVALIAÇÃO
A avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino aprendizagem,
ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para interpretação
e discussão que considerem a relação do aluno com o conteúdo trabalhado, o
significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele num processo
contínuo, cumulativo e diagnostico.
Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de
avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-
aprendizagem, quando necessário. Assim a finalidade da avaliação é proporcionar
aos alunos novas oportunidades para aprender (recuperação de conteúdos) e
possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados
das dificuldades de cada aluno. Tais oportunidades devem incluir manifestações
escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas e
equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JUNIOR, José Ruy Giovanni e Castrucci, Benedicto. A Conquista da Matemática,
ED. FTD, ed. 1ª, São Paulo 2009.
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA, Secretaria do Estado
do Paraná.
SECCO, Adilson et all. Projeto Araribá. ED. Moderna, ed. 1ª, São Paulo 2006.
- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do
currículo sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social,
política e econômica ao longo da história e a isto se devem as causas de ascensão e
declínio do prestígio das línguas estrangeiras nas escolas. No início da colonização
145
do território brasileiro houve a preocupação de Portugal de facilitar o processo de
dominação e expandir o catolicismo. Naquele contexto, coube aos jesuítas a
responsabilidade de evangelizar e de ensinar o latim aos povos que aqui habitavam.
Após a expulsão dos jesuítas pelos portugueses em 1759, o ministro Marquês
de Pombal instituiu o sistema de ensino régio no Brasil, por meio do qual cabia ao
Estado a responsabilidade de contratar professores não-religiosos. As línguas que
continuaram a integrar o currículo eram o Grego e o Latim, línguas clássicas
consideradas de suma importância para o desenvolvimento do pensamento e da
literatura.
Com o objetivo de melhorar a instrução pública e de atender às demandas
advindas da expansão do comércio, no Brasil, em 1809 D. João VI assinou o decreto
para criar as cadeiras de Inglês e Francês. A partir de então, o ensino das línguas
modernas começou a ser valorizado.
Em 1837 ocorreu a fundação do Colégio Pedro II. O currículo do Colégio se
inspirava nos moldes franceses e, em seu programa constavam sete anos de
Francês, cinco de Inglês e três de Alemão (este último implantado em 1840).
Este modelo de ensino de línguas se manteve até 1929. Nele, o Francês era o
idioma priorizado por representar um ideal de cultura e civilização, seguido do Inglês
e do Alemão por possibilitarem o acesso a importantes obras literárias e serem
consideradas línguas vivas. A partir de 1929 o Italiano também passou a compor o
currículo até 1931.
A abordagem pedagógica tradicional de raízes européias, adotada desde a
educação jesuítica, prevaleceu também no ensino das línguas modernas. Nessa
abordagem a língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a
escrita, sob o pressuposto de que o aluno, ao estudar a gramática teria melhor
desempenho tanto na fala quanto na escrita. Essa metodologia vigorou até o
princípio do século XX e tinha como objetivos permitir o acesso a textos literários e
possibilitar o domínio da gramática normativa. As atividades tratavam das regras
gramaticais, tradução e ditados. A avaliação preocupava-se também com o
conhecimento gramatical.
146
Em 1916 Saussure publica uma obra que revoluciona os estudos de
linguagem. Seus estudos forneceram elementos para a definição do objeto de estudo
específico da Linguística: a língua.
Em 1920, após o fechamento de escolas estrangeiras ou de imigrantes pelo
governo federal que funcionavam principalmente no sul do Brasil, São Paulo
promoveu uma reforma educacional que levasse em consideração os propósitos
nacionalistas, dentre os quais se destacaram: o respeito aos feriados nacionais, o
ensino em Língua Portuguesa ministrado por professores natos e a proibição do
ensino de Língua Estrangeira para crianças menores de dez anos que ainda não
dominassem corretamente o português.
Em 1930 Getúlio Vargas criou o Ministério de Educação e Saúde e as
Secretarias de Educação nos Estados. Intelectuais, imbuídos por um ideal de
modernidade e de construção de uma identidade nacional, iniciaram estudos com
vistas à reforma do sistema de ensino que ocorreu em 1931. Com a reforma
estabeleceu-se, pela primeira vez, um método oficial de ensino de Língua
Estrangeira no Brasil: o Método Direto.
Nesta conjuntura o prestígio das línguas estrangeiras foi mantido no ginásio. O
Francês se apresentava com uma ligeira vantagem sobre o Inglês, e o Espanhol foi
introduzido como matéria obrigatória alternativa ao ensino do Alemão. Além disso, o
Latim permaneceu como língua clássica.
A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada no
Ministério de Educação e Saúde, que indicava aos estabelecimentos de ensino o
idioma a ser ministrado nas escolas, a metodologia e o programa curricular para
cada série.
O ensino do Espanhol passou a ser incentivado no lugar dos idiomas Alemão,
Japonês e Italiano, que em função da segunda guerra mundial, foram
desprestigiados no Brasil. Mesmo com a valorização do Espanhol no ensino
secundário, destaca-se que o ensino do Inglês teve espaço garantido nos currículos
oficiais por ser o idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês
era mantido pela sua tradição curricular.
147
A dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos se
acentuou durante e após a segunda guerra mundial. Com isso, intensificou-se a
necessidade de aprender inglês. Falar inglês passou a ser um anseio das
populações urbanas, de modo que o ensino dessa língua ganhou cada vez mais
espaço no currículo, no lugar do ensino do Francês.
Desde a década de 1950 o sistema educacional brasileiro se viu responsável
pela formação de seus alunos para o mundo do trabalho. Diante das exigências do
mercado, o ensino passou a ser formado por um currículo cada vez mais técnico, o
que fez diminuir a carga horária das Línguas Estrangeiras.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) nº 4.024 promulgada em 1961,
criou os Conselhos Estaduais de Educação e determinou a retirada da
obrigatoriedade do ensino de Língua Estrangeira no Colegial e instituiu o ensino
profissionalizante. Aos Conselhos Estaduais cabia decidir acerca da inclusão ou não
da Língua Estrangeira nos currículos. Ainda assim, identificou-se a valorização da
Língua Inglesa devido às demandas de mercado de trabalho que, então, se
expandiam no período.
Com a lei nº 5692/71 o governo militar desobrigou a inclusão de línguas
estrangeiras nos currículos de primeiro e segundo graus, sob o argumento de que a
escola não deveria se prestar a ser a porta de entrada de mecanismos de
impregnação cultural estrangeira.
Em 1976 o ensino de Língua Estrangeira voltou a ser valorizado, quando a
disciplina se tornou novamente obrigatória somente no segundo grau. Entretanto,
não perdeu o caráter de recomendação para o primeiro grau, desde que a escola
tivesse condições de oferecê-la.
O reconhecimento da diversidade de idiomas ocorreu em 1982 no Colégio
Estadual do Paraná que passou a oferecer aulas de Inglês, Espanhol, Francês e
Alemão aos alunos no contra turno e também na Universidade Federal do Paraná
(UFPR) que neste mesmo ano incluiu em seu vestibular as Línguas Espanhola,
Italiana e Alemã. Esse fato estimulou a demanda de professores dessas línguas.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9.394 determinou a
148
oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no ensino
fundamental, a partir da 5ª série, e a escolha do idioma foi atribuída à comunidade
escolar, conforme suas possibilidades de atendimento.
Em 1998 como desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o ensino fundamental da Língua Estrangeira (PCN),
pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na
abordagem comunicativa. No entanto, tal documento recomendou um trabalho
pedagógico com ênfase na prática de leitura em detrimento das demais práticas –
oralidade e escrita. A justificativa apresentada foi que, no contexto brasileiro há
poucas oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos, particularmente da
Rede Pública de Ensino.
Como resultado de um processo que buscava destacar o Brasil no Mercosul,
em 2005 foi criada a lei nº 11.161 que tornou obrigatória a oferta de Língua
Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. Com isso também se buscou
atender a interesses político-econômicos para melhorar as relações comerciais do
Brasil com países de Língua Espanhola. No âmbito Federal, o MEC tem feito
parcerias e promovido discussões sobre o ensino de Espanhol nas escolas
brasileiras, além de distribuir material de suporte para professores da disciplina.
Estamos vivendo outro momento histórico no ensino de línguas: está previsto
para o ano de 2011 que os alunos das escolas estaduais do ensino fundamental de
5ª à 8ª série do Estado do Paraná recebam pela primeira vez o livro didático de
Inglês. Este momento foi muito aguardado pelos professores de Inglês e pelas
equipes pedagógicas das escolas.
Espera-se que este material de apoio, possa ser um auxiliar do fazer
pedagógico do professor bem como, uma possibilidade a mais para que a
aprendizagem efetivamente aconteça.
O objeto de estudo desta disciplina é a “Língua”.
Objetivos da Língua Estrangeira Moderna:
Contribuir para a formação de alunos críticos e transformadores.
149
Fazer uso da língua em situações de comunicação oral e escrita.
Usar a língua como forma de estabelecer relações entre ações individuais e
coletivas.
Compreender que a língua é construída historicamente e passível de
transformação na prática social.
Ter consciência do papel das línguas na sociedade contemporânea.
Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento do país.
Conceber a língua como discurso sendo capaz de usá-la em atividades
cotidianas.
Levar o aluno, através da interação ativa, a entender e construir textos
significativos.
Levar em conta o princípio da continuidade entre as séries, considerando a
realidade escolar.
Oportunizar ao educando o contato com os vários gêneros textuais através de
metodologias variadas.
Trabalhar com a gramática de maneira contextualizada.
Trabalhar com a língua estrangeira e moderna através da oralidade, leitura e
escrita, dando ênfase à audição.
Contribuir para a formação do educando como cidadão livre e autônomo na
sociedade vigente.
Aprender sobre si mesmo e a pluralidade mundial/ marcada culturalmente de
diversas maneiras, caso espanhol (mundo hispânico)
Conhecer outras manifestações culturais o educando saberá se posicionar
contra qualquer tipo de descriminação baseada em diferentes culturas de sexo, etnia,
religiosa, etc.
Compreender, assimilar e integrar a informação transformando em
conhecimento não só em relação à língua, mas sim em seu entorno
150
- CONTEÚDOS
Competirá a cada professor a seleção de diferentes gêneros, de acordo com a
Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequado o
nível de complexidade a cada série.
8.2.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO-
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
GÊNERO DISCURSIVO E
SEUS ELEMENTOS
COMPOSICIONAIS.
Caberá ao professor a
seleção de gêneros, nas
diferentes esferas sociais de
circulação, de acordo com a
Proposta Pedagógica
Curricular e com o Plano de
Trabalho Docente,
adequando o nível de
complexidades a cada série
.
LEITURA
- Identificação do tema;
- Intertextualidade;
- Intencionalidade;
- Vozes sociais presentes no
texto;
LEITURA
É importante que o
professor:
- Propicie práticas de leitura
de textos de diferentes
gêneros;
- Considere os
conhecimentos prévios dos
alunos;
- Formule questionamentos
que possibilitem inferências
sobre o texto;
- Encaminhe discussões e
reflexões sobre: tema,
intenções, intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade, vozes sociais
e ideologias;
- Contextualize a produção:
LEITURA
Espera-se do aluno:
- Realização de leitura
compreensiva do texto:
- Localização de
informações explícitas
e implícitas no texto;
-Posicionamento
argumentativo;
- Ampliação do
horizonte de
expectativas;
- Ampliação do léxico;
- Percepção do
ambiente no qual
circula o gênero;
- Identificação da ideia
principal do texto;
- Análise das intenções
do autor;
151
- Léxico;
- Coesão e coerência;
- Funções das classes
gramaticais no texto;
- Elementos semânticos;
- Discurso direto e indireto;
- Emprego do sentido
denotativo e conotativo no
texto;
- Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito);
- Variedade linguística.
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
ESCRITA
- Tema do texto;
- Interlocutor;
- Finalidade do texto;
- Intencionalidade do texto;
- Intertextualidade;
- Condições de produção;
- Informatividade
(informações necessárias
para a coerência do texto);
Suporte/fonte, interlocutores,
finalidade, época;
- Utilize textos não-verbais
diversos: gráficos, fotos,
imagens, mapas e outros;
- Relacione o tema com o
contexto atual;
- Oportunize a socialização
das ideias dos alunos sobre
o texto;
- Instigue o
entendimento/reflexão das
diferenças decorridas do uso
de palavras e/ou expressões
no sentido conotativo e
denotativo, bem como de
expressões que denotam
ironia e humor;
- estimule leituras que
suscitem no reconhecimento
do estilo, próprio de
diferentes gêneros;
- Incentive apercepção dos
recursos utilizados para
determinar causa e
conseqüência entre as
partes e elementos do texto.
ESCRITA
É importante que o
- Identificação do tema;
- Dedução dos sentidos
de palavras e/ou
expressões a partir do
contexto;
- Compreensão das
diferenças decorridas
do uso de palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo.
ESCRITA
Espera-se do aluno;
- Expressões de ideias
com clareza;
- elaboração de textos
atendendo:
- às situações de
produção propostas
(gênero, interlocutor,
finalidade...);
- À continuidade
temática;
- Diferenciação do
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
- Uso de recursos
textuais como: coesão
152
- Discurso direto e indireto;
- emprego do sentido
denotativo e conotativo no
texto;
- Léxico;
- Coesão e coerência:
- Funções das classes
gramaticais no texto;
- Elementos semânticos ;
- Recursos estilísticos
(figuras de linguagem);
- Marcas linguísticas:
particularidades da língua,
pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão,
negrito
- Acentuação gráfica;
- Ortografia.
ORALIDADE
-Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos,
etc;
- Adequação do discurso ao
gênero;
- Turnos de fala;
- Vozes sociais presentes no
texto;
- Variações linguísticas;
professor:
- Planeje a produção textual
a partir da delimitação tema,
do interlocutor, intenções,
intertextualidade,
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade,
temporalidade e ideologia;
- Estimule a ampliação de
leituras sobre o tema e o
gênero propostos;
- Acompanhe a produção do
texto;
- Acompanhe e encaminhe a
reescrita textual: revisão dos
argumentos das ideias, dos
elementos que compõem o
gênero;
- Instigue o uso de palavras
e/ou expressões no sentido
conotativo e denotativo, bem
como de expressões que
denotam ironia e humor.
- Conduza a uma reflexão
dos elementos discursivos,
textuais, estruturais e
normativos.
ORALIDADE
e coerência,
informatividade,
intertextualidade, etc;
- Utilização adequada
de recursos linguísticos
como: pontuação, uso
e função do artigo,
pronome, substantivo,
etc.
- Emprego de palavras
e/ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo, bem como
de expressões que
indicam ironia e humor,
em conformidade com
o gênero proposto.
ORALIDADE
Espera-se do aluno:
- Utilização do discurso
de acordo com a
situação de produção
(formal/informal);
- Apresentação de
idéias com clareza;
- Compreensão de
argumentos no
discurso do outro;
- Exposição objetiva de
153
- Marcas linguísticas:
coesão, coerência, gírias,
repetição;
- Diferença e semelhança
entre o discurso oral e o
escrito;
- Adequação da fala ao
contexto;
- Pronúncia.
É importante que o
professor:
- Organize apresentações de
textos produzidos, pelos
alunos levando em
consideração a
aceitabilidade,
informatividade,
situacionalidade e finalidade
do texto;
- Oriente sobre o contexto
social de uso do gênero oral
selecionado:
- Prepare apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal
e informal;
- Estimule contação de
histórias de diferentes
gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos,
como: entonação,
expressões faciais, corporal
e gestual, pausas e outros.
- Selecione discursos de
outros para análise dos
recursos da oralidade, como:
cenas de desenhos,
programas infanto-juvenis,
argumentos;
- Organização da
sequencia da fala;
- Respeito aos turnos
de fala;
- Análise dos
argumentos
apresentados pelos
alunos em suas
apresentações e/ou
nos gêneros orais
trabalhados;
- Participação ativa em
diálogos relatos,
discussões, quando
necessário em língua
materna;
- Análise de recursos
da oralidade em cenas
de desenhos,
programas infanto-
juvenis, filmes, etc.
154
entrevistas, reportagens
entre outros.
- CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE INGLÊS
5ª SÉRIE
Formas de Apresentação;
Saudações;
Alfabeto;
Verbo to be;
Família;
Objetos e Cores;
Materiais Escolares;
Números Cardinais e Ordinais;
Idade;
Estações do Ano, Dias da Semana, meses;
Horas
6ª SÉRIE
Roupas;
Nacionalidades;
Estrutura Escolar;
Televisão verbo to like;
Alimentos (Fast Food);
Hábitos de Estudos (Advérbio de frequência e verbo no imperativo);
Atividades Diárias (passado simples);
Descrições Físicas;
Profissões;
Músicas;
155
Presente Contínuo.
7ª SÉRIE
Habilidades e Talentos (Verbo can)
Endereços e Lugares (Preposições);
Fast Food (Verbo to be);
Nutrição (Substantivo continuo e ... (how many e how much);
Corpo Humano;
Futuro Imediato;
Comparativo dos Adjetivos;
Passado do Verbo to be.
8ª SÉRIE
– Passado Simples - Verbos regulares e irregulares;
Passado Contínuo;
Superlativo do Adjetivo;
Planos Futuros (com wile);
Localização, pontos Cardeais (together);
Problemas Sociais.
- C0NTEÚDOS ESPECÍFICOS DE ESPANHOL
1º Ano Espanhol:
Formas de apresentação
Saudações, Alfabeto
Artigos
Verbo ser estar
Substantivo
Família
Objetos de classe
156
Pronomes possessivos
Materiais escolares
Estrutura física da escola
Numeral cardinal e ordinal
Pontuação
Dias da semana, meses, estações
Horas
História do Espanhol
Cor
Roupas corpo humano
Verbo Tener
Heterossemânticos
Pronomes pessoais
Acentuação gráfica
Formação do plural
Descrição física – adjetivos
2º Ano Espanhol
Meios de comunicação
Rotinas
Alimentos
Cidade, bairro, endereço
Preposição, contração, verbo infinitivo
Animais
Verbos regulares e irregulares
Mercosul
Partes de uma casa
Nacionalidade – (Países Hispanoamericanos)
Profissões – verbo pretérito perfeito e imperfeito
Gostos e preferenciais (habilidades e talentos)
157
Esporte-Verbo imperativo
Literatura Pablo Neruda, Miguel de Savantes, Lorca
Biografia
Literatura infanto juvenil
Gêneros textuais
01- Diálogo 02- Carta informal, formal 03- Trabalenguas 04- Descrição 05- Diário 06-
Texto informativo 07- Receitas 08- Conrute (trab. Os países) 09- Narração 10-
Historieta (literatura) 11- Poema (Pablo Neruda) 12- Reportagem (esporte) 13-
Anúncio (roupas) 14- Notícia (cidade) 15- Tiras 16- Música 17- Filme 18- Adivinhas
19- Fábulas 20- Contos
- FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Desde a educação jesuítica no Brasil, o ensino de idiomas seguiu uma
abordagem pedagógica tradicional de raízes europeias, também chamada de
gramática-tradução. Esta abordagem utilizada no ensino dos idiomas clássicos –
Grego e Latim – prevaleceu no ensino das línguas modernas. Nessa abordagem, a
língua era concebida como um conjunto de regras e privilegiava a escrita, sob o
pressuposto de que o aluno, ao estudar a gramática, teria melhor desempenho tanto
na fala quanto na escrita. Essa metodologia vigorou até o princípio do século XX e
tinha como objetivos permitir o acesso a textos literários e possibilitar o domínio da
gramática normativa. As atividades tratavam das regras gramaticais, tradução,
versão e ditados.
Nos anos de 1950, com o desenvolvimento da ciência linguística e o crescente
interesse pela aprendizagem de línguas, surgiram mudanças significativas quanto às
abordagens e aos métodos de ensino. Os linguistas estruturalistas da época
apoiavam-se na psicologia da Escola Behaviorista de Pavlov e Skinner.
O princípio do behaviorismo defende que só é possível teorizar e agir sobre o
que é cientificamente observável. A aprendizagem é simplesmente definida como a
aquisição de um novo comportamento. Trabalha-se a língua partindo da forma para
se chegar ao significado. Pautado nesta concepção e oriundos de uma visão
158
estruturalista, surgiu em 1942, os Métodos Audiovisual e Áudio-Oral nos Estados
Unidos por ocasião da Segunda Guerra Mundial, quando era preciso formar
rapidamente pessoas que falassem outras línguas. De acordo com esse método, a
língua passou a ser vista como um conjunto de regras a serem memorizadas. O
Método Áudio-Oral tinha como pressuposto que todo ser humano seria capaz de
falar uma segunda língua fluentemente, desde que fosse submetido a uma constante
repetição de modelos. O Método Audiovisual apresentava um pequeno avanço em
relação ao Áudio-Oral, porque não usava sentenças isoladas, mas sim diálogos
contextualizados. Iniciou-se, nesse momento, uma fase do ensino de Língua
Estrangeira mais sofisticada quanto aos recursos didáticos. De fato, o uso do
gravador e de gravações de falantes nativos, do projetor de slides, dos cartões
ilustrativos, dos laboratórios audiolinguais conferiu um avanço inestimável à
aquisição de línguas.
A partir da década de 1960, com base na psicologia cognitiva, a validade da
teoria behaviorista passou a ser questionada. No campo da linguística surgiu o
modelo de descrição – a Gramática Gerativa Transformacional – que reestruturou a
visão de língua e de sua aquisição. Para Chomsky, por ser dinâmica e criativa, a
língua não poderia ser reduzida a um conjunto de enunciados a serem memorizados
e repetidos de forma automatizada em qualquer situação. Apesar de revolucionário,
este modelo de descrição linguística demorou a encontrar um caminho que
respondesse ao descontentamento em relação ao audiolingualismo, pois nele
permanecia a abordagem formal dos fatos linguísticos.
Criador dos conceitos de competência e de desempenho, Chomsky retomou a
discussão entre língua e fala e propôs a teoria inatista de aquisição de linguagem.
Para ele, a língua era concebida como parte do sujeito, que nasce com um sistema
linguístico internalizado.
Trata-se de uma contraposição ao conceito de Saussure, para quem uma
língua é sistemática, objetiva e homogênea, é um conjunto de signos ordenados, dos
quais se poderiam abstrair sentidos. Para Saussure a língua era vista
essencialmente como um sistema de regras previsíveis, exterior ao sujeito.
159
Tais teorias de aquisição de linguagem trouxeram grandes influências ao
ensino de língua estrangeira, pois se passou a permitir o uso da língua materna com
o intuito de verificar a compreensão dos conceitos. Por sua vez, a gramática era
explicada de forma dedutiva. Por explorar o aspecto social da linguagem, com
destaque às atividades em grupo, surgiu a preocupação com aspectos afetivos, tais
como a motivação e a interação que deveriam ser contempladas no ensino de língua.
Na década de 1970, em oposição ao modelo inatista de aquisição de
linguagem, teve início, no Brasil, a discussão das teorias de Piaget sobre a
abordagem cognitiva e construtivista. Nessa abordagem, a aquisição da língua é
entendida como resultado de interação entre o organismo e o ambiente, em
assimilações e acomodações responsáveis pelo desenvolvimento da inteligência.
No mesmo período, educadores brasileiros passaram a estudar a concepção
de Vygotsky, no campo da aquisição da linguagem. Para esse psicólogo, o
desenvolvimento da linguagem ocorre em duas instâncias, primeiramente externa ao
indivíduo e depois interna. A primeira acontece nas trocas sociais, e a segunda num
processo mental, no qual as trocas sociais exercem um movimento de interiorização.
Em meados de 1980 começou a ser discutida no Brasil a Abordagem
Comunicativa, método de ensino desenvolvido na Europa desde os anos de 1970.
Em tal abordagem, a língua é concebida como instrumento de comunicação ou de
interação social, concentrada nos aspectos semânticos, e não mais no código
linguístico. Sob a pretensão de tornar o aluno mais competente em sua
comunicação, esta concepção de aprendizagem pautava-se no cognitivismo para
desenvolver a competência comunicativa; o aluno é sujeito de sua aprendizagem.
Nesta abordagem, o professor deixa de ser o centro do ensino e passa à condição de
mediador do processo pedagógico. As atividades pedagógicas devem priorizar a
comunicação, por meio de jogos, dramatizações etc., num ensino cujo objeto era a
conversação cotidiana.
Na mesma década, Canale e Swain ampliaram o conceito de competência
comunicativa ao incorporarem, além da competência gramatical, outras três em seu
modelo final: a competência sociolinguística, a estratégica e a discursiva. Além disso,
160
esses linguistas propuseram quatro habilidades respectivas: leitura, escrita, fala e
audição.
Após uma década de vigência no Brasil, principalmente a partir de 1990, a
abordagem comunicativa passou a ser criticada por intelectuais adeptos da
pedagogia crítica.
Em 1998, com o desdobramento da LDB/96, o MEC publicou os Parâmetros
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Língua Estrangeira (PCN),
pautados numa concepção de língua como prática social fundamentada na
abordagem comunicativa. No entanto, tal documento recomendou um trabalho
pedagógico com ênfase na prática de leitura em detrimento das demais práticas –
oralidade e escrita. A justificativa apresentada foi que, no contexto brasileiro, há
poucas oportunidades de uso efetivo da oralidade pelos alunos, particularmente da
Rede Pública de Ensino.
Linguistas têm estudado e pesquisado novos referenciais teóricos que
atendam às demandas da sociedade brasileira e contribuam para uma consciência
crítica da aprendizagem, mais especificamente, da língua estrangeira.
Atualmente, percebe-se nas escolas da Rede Pública do Estado do Paraná
que a Abordagem Comunicativa tem orientado o trabalho em sala de aula. Esta
abordagem apresenta aspectos positivos na medida em que incorpora o uso da
gramática exigida para a interpretação, expressão e negociação de sentidos, no
contexto imediato da situação de fala, colocando-se a serviço dos objetos de
comunicação. No entanto, por esta abordagem, o conceito de cultura configura uma
visão homogênea, dissociada da língua e muitas vezes abordada de forma
estereotipada. Conforme Gimenez,
(...) a abordagem comunicativa, na tentativa de ensinar e se comunicar na Língua Estrangeira, deixou de lado a relação entre comunicação e cultura, e a necessidade de entender a comunicação entre falantes nativos e não-nativos como comunicação intercultural mais do que comunicação na língua-alvo (2001).
Tanto a opção teórico-metodológica quanto o idioma a ser ensinado na escola
não são neutros, mas profundamente marcados por questões político-econômicas e
161
ideológicas. Destaca-se que o comprometimento com o plurilinguismo como política
educacional é uma das possibilidades de valorização e respeito à diversidade
cultural, garantido na legislação, pois permite às comunidades escolares a definição
da Língua Estrangeira a ser ensinada.
Partindo dessa premissa, a pedagogia crítica é o referencial teórico que
sustenta o ensino de línguas. É fundamental que os professores reconheçam a
importância da relação entre língua e pedagogia crítica no atual contexto global
educativo, pedagógico e discursivo, na medida em que as questões de uso da
língua, do diálogo, da comunicação, da cultura, do poder, e as questões da política e
da pedagogia não se separam.
Isto implica superar uma visão de ensino de Língua Estrangeira Moderna
apenas como meio para se atingir fins comunicativos. Propõe-se que o ensino de
Línguas constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a
diversidade linguística e cultural, perceba possibilidades de construção de
significados em relação ao mundo em que vive e compreenda que esses significados
são passíveis de transformação na prática social.
- ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
A língua estrangeira possibilita conhecer, expressar e transformar modos de
entender o mundo construindo significados. Suas metodologias devem ser variadas
atendendo às expectativas de professores e alunos.
Outro aspecto importante, com relação ao Ensino de Língua Estrangeira
Moderna, será a articulação com as demais disciplinas do currículo para relacionar
os vários acontecimentos: com isso o aluno perceberá que alguns conteúdos de
disciplinas distantes podem estar relacionados com a língua estrangeira.
As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão
simultaneamente práticas de conhecimentos, de modo a proporcionar ao aluno
condições para assumir uma atitude crítica e transformadora.
Metodologicamente serão usadas atividades de pesquisa, discussão e
produção de texto
162
O ensino de língua estrangeira abrangerá:
– Uso do livro didático
Estudo e entendimento de textos, rótulos, anúncios e revistas, literatura infanto
juvenil (clássica)
Aulas expositivas
Dinâmicas variadas
Criação da árvore genealógica da família
Trabalhos com materiais concretos envolvendo determinados conteúdos,
como confecção de maquetes, calendários, panfletos, entre outros
Uso das tecnologias disponíveis na escola envolvendo música, filmes,
retroprojetor, internet, aparelho de som, TV pendrive, etc
Trabalho interdisciplinar com projetos da escola
Produção de pequenos livros
Reprodução de histórias
Estudo e construção de Pirâmide alimentar
Trabalho com bingo, caça-palavras, cruzada, cartas enigmáticas, desenhos
variados, cartazes e painéis.
Confecção de cartões, mensagens envolvendo datas comemorativas
Organização e participação de festas na escola.
Literatura infanto juvenil (clássicos)
- Divisão em grupos leitura e comentários.
- Análise dos elementos da obra como: desenho, edição, autor, etc.
- Identificar e caracterizar personagens, bom, maldoso.
- Criar um livro somente ilustrado com tecido.
- Peça de teatro.
- Produção de textos coletivos;
- Leitura para trabalhar pronúncia
- Cópia.
- Vocabulário (português x espanhol)
163
- Confecção de jogos da memória.
- Atividades pedagógicas ligadas ao jogo;
- País Hispanoamericanos:
- Pesquisa na internet sobre países. (culturas, religião, política, culinária
legados etc. (grupos).
- Seminários;
– Trabalhos com pratos típicos.
– Alimentos e frutas
- Textos informativos sobre a importância de uma boa alimentação.
- Leituras, análises;
- Trabalhos com rótulos;
- Estudo de Vocabulário – nomes na língua estudada.
- Confecção de cartaz.
- Trabalhos com materiais concretos.
- Produção de textos coletivos e individuais;
- Confecção de “Caderno de Receitas”.
- Música
- Trabalho envolvendo várias músicas em espanhol.
- Ouvir, cantar, completar etc.
- Criação de carta enigmática do assunto abordado.
- Partes de uma casa
- Trabalho com texto informativo.
- Observação a ilustração dos cômodos de uma residência.
- Escrever português e língua estrangeira
- Produção de maquetes com móveis e utensílios de uma casa.
- Produção texto descritivo.
- Tiras
- Trabalhos na internet com tiras;
- Leituras individuais e coletivas.
- Produção de uma história em quadrinhos.
164
- Painéis informativos;
- Estudo de Vocabulário;
- Ditado relâmpago;
- Correções coletivas;
- Leitura individual, coletiva.
-Buscar os significados em português.
- Trabalhos com vocabulários;
- Trabalhos em grupo;
- Seminários.
- Filme
- Trabalho com filmes variados em Espanhol;
- Análise e trabalhos pedagógicos sobre os filmes;
- Trabalho sobre o cenário etc.;
- Produção de um texto narrativo, informativo, etc.
Todo encaminhamento objetiva fazer com que o aluno se aproprie do
conhecimento da língua estrangeira. Através de seu trabalho espera-se que o aluno
possa ter consciência do lugar que ocupa no mundo pelo domínio da língua
aprendida.
- AVALIAÇÃO
O ensino na Língua Estrangeira tem por objetivo trabalhar a concepção da
língua, os objetivos do ensino o processo ensino-aprendizagem para efetivamente
realiza uma avaliação global ao aluno.
Avaliação terá como princípio ser diagnóstica processual qualitativa no
decorrer do processo educativo será avaliado através da observação, participação,
desempenho em sala de aula, pela interação verbal, interpretação, leitura e escrita.
A avaliação contará com testes escritos e orais, pesquisas, entrevistas,
destacando a importância do domínio dos conteúdos e da pronúncia correta das
palavras elaboração de materiais em sala de aula e extraclasse como jogos,
cartazes, maquetes, painéis, varais etc.
165
A avaliação não se constitui apenas num instrumento para verificar as
dificuldades e avanços dos alunos na apreensão dos conteúdos, mas também num
indicador de intervenção Pedagógica que devem ser feitos para garantir o processo
de ensino-aprendizagem
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Currículo Básico do Estado do Paraná.
ROSSETO, Euclides. Together. Pato Branco. Comoro Artes Gráficas 2010
BERTOLIN, Rafael. Essential English IBEP Editora Nacional
CHEIN, Young Elizabeth e Zaorob, Lúcia Maria. Keep in Mind. São paulo.
Editora Scipione 2010.
ROCHA, Analuiza Machado. Ferrari, Aguida. Take Your Time. 2ª Ed. São
paulo. Moderna 1999
TAYLOR, James: Luna Manuel Herrera. Cristina, 1ª Ed. São paulo Maemillan
do Brasil, 1995
SANTOS, Denise. Marques, Amadeu. Links English For Telns. Editora àtica
S.a 2010.
SILVA, Fátima M.: I Entérate!, 3ª Ed. São Paulo, Editora Saraiva – Español
2009.
OBS: AS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES ESTÃO EM CONSTRUÇÃO, POR ISSO PODEM
SOFRER ADAPTAÇÕES E ALTERAÇÕES SEMPRE QUE SE FIZER NECESSÁRIO.
- SALA DE RECURSOS
Objetivo - Garantir que sejam identificadas e atendidas as particularidades dos
alunos com necessidades educativas especiais, oportunizando a ele o acesso ao
conhecimento sistematizado.
91
166
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
LÍNGUA PORTUGUESA
- LEITURA:
- Textos informativos, narrativos e gêneros textuais envolvendo:
Diálogo, Carta informal, Descrição Diários, Narração, Historias (literatura Poemas,
Poesia, Reportagens, Anúncio, Notícia, Músicas, Filme, Adivinhas, Fábulas, Contos,
Bilhetes, Cartas etc.
ESCRITA
- Textos informativos, narrativos e gêneros textuais;
- Diálogo, Carta informal, Descrição Diários, Narração, Historias (literatura
Poemas,Poesia, Reportagens, Anúncio, Notícia, Músicas, Filme, Adivinhas, Fábulas,
Contos, Bilhetes, Cartas etc.
- Ortografia, Pontuação, Acentuação, Artigo, Substantivo, Adjetivo, Verbo, pronome,
Estudo Silábico, Estudo dos Fonemas, Estudo de vocabulário.
ORALIDADE
- Clareza e exposição de idéias.
- Fluência de leitura e fala.
MATEMÁTICA
- NUMERAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E SERIAÇÃO
- Organização do Sistema de Numeração Decimal e não Decimal;
- Números Racionais;
- Antecessor, Sucessor, Pares, Ímpares, Ordem Crescente e Decrescente;
- Unidade Dezena e Centena;
- OPERAÇÕES
- Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão;
- Tabuada.
- MEDIDAS
- Tempo: dia, noite, antes, durante de depois, dia, semana, mês, ano.
- Sistema monetário;
167
- Gramas, quilo gramas.
- Centímetro, metro quilômetro;
- Unidades de medidas de capacidade.
- GEOMETRIA
- Sólidos geométricos e de figuras planas;
- Quadrado, retângulo e Triângulo;
- Prisma, pirâmide.
- CONHECIMENTOS GERAIS
- Localização no Tempo e espaço;
- Localização do Município, Estado e País;
- Endereço Pessoal e Social;
- Auto Biografia;
- Cidadania (Direitos, Deveres, Respeito, Valores, Ética, Socialização, Motivação);
- Noções Básicas de Higiene;
- Corpo Humano;
- Cuidados com o Meio Ambiente;
- Concentração, Atenção, Raciocínio Lógico;
- Atividade Físicas, Recreativas e Lúdicas.
METODOLOGIAS
- Trabalho com todas as tipologias textuais;
- Leitura e Interpretação.
- Trabalhos com toda gramática prevista;
- Produção e Reestruturação de textos;
- Leitura de frases, contos, histórias, textos, fábulas etc.
- Produção individual e coletiva de carta, bilhete, histórias em quadrinhos etc.
- Produção e troca de textos (Destinatário);
- Trabalho com músicas;
- Trabalho com filmes e vídeos educativos;
- Brincadeiras;
168
- Jogos e desafios;
- Uso de tecnologias variadas (Internet, etc.);
- Jogos Virtuais;
- Mensagens educativas e motivadoras;
- Trabalho envolvendo a valorização do “EU e dos OUTROS”;
- Trabalhos envolvendo cidadania;
- Atividades com o corpo humano;
- Projeto especial sobre o Meio Ambiente;
- Envolvimento com atividade físicas práticas;
- Uso de materiais variados, como quebra-cabeça, jogos de montar, etc.;
- Confecção de materiais para trabalho acadêmico;
- Desenho pintura etc.
- Confecção de livros de histórias em quadrinho;
- Uso de ditados variados;
- Técnicas educativas variadas;
- Relatos e experiências pessoais, familiares, acontecimentos, eventos, textos,
programas da TV, filmes, entrevistas etc.
- Trabalhos ortográficos envolvendo, troca omissão e acréscimo de letras, fonemas;
- Trabalhos específicos com dificuldades ortográficas como: ce-ci/que-qui/Ge-gi/ por
/gue-gui/ lh/nh/ch/ e m por n, b por d, inversão de ao e am, l e u etc.
- Estudo de vocabulários;
- Trabalhos co legendas, placas, bulas,
- Trabalho com atividades que envolve o cotidiano dos alunos;
- Passeios;
- Leitura e escrita de números;
- Trabalhos específicos envolvendo numeração, classificação e seriação;
- História, construção e uso do TANGRAN;
- Construção de calendários;
- Trabalho com sólidos geométricos e figuras planas;
- Confecção de jogos e desafios;
169
- Atividades extraclasses;
- Trabalho com Material Dourado;
- Utilização de palitos etc. para entendimento dos conteúdos;
- Resolução de problemas;
- [Construção coletiva e individual de problemas;
- Trabalho com figuras geométricas;
- Confecção da reta numérica;
- Exploração de diferentes significado das frações em situações problemas;
- Percepção das figuras geométricas em elementos da natureza;
- Realização de dinâmicas dentro e fora da sala se aula;
- Trabalhos variados com tabuada;
- Confecção dos jogos educativos, desafios e de memória;
- Organização de projetos com temas específicos,
- Trabalhos com tecnologias variadas;
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos de SALA DE RECURSO, de dará de forma
diagnóstica, contínua e processual.
O dia a dia da sala de aula será o maior auxiliador para avaliar a situação de
ensino aprendizagem dos alunos.
Esta avaliação servirá de norte, de rumo para as novas intervenções a serem
implementada e realizada no processo.
Efetivamente se perceberá resultado no trabalho, quando o aluno apresentar
melhora na aprendizagem no ensino regular. O processo avaliativo objetiva ainda
analisar o crescimento do educando nos aspectos sociais e afetivos, percebendo a
relação que o mesmo estabelece consigo e com os outros.
No decorrer do processo, o professor acompanhará e desempenho do aluno
através de uma ficha específica, onde relatará seus avanços e recuos. A referida
ficha fará parte de “Pasta Individual” do aluno, devendo permanecer na escola.
O acompanhamento do professor se dará também na participação efetiva do
170
Conselho de Classe da escola, sendo um colaborador desse processo.
OBS. O professor de SALA DE RECURSO terá o Livro Registro e o organizará
seguindo a legislação vigente.
- SALA DE APOIO
Objetivo: Atender a alunos com dificuldades de aprendizagens acentuadas nas
disciplinas de Língua Portuguesa e matemática, visando ampliar o conhecimento
através de aditividades acadêmicas, lúdicas, criativas, tendo como base o diálogo e a
afetividade e a interação.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS
LÍNGUA PORTUGUESA
CONTEÚDOS PREVISTOS.
ORALIDADE:
- Noções básicas de argumentação;
- Domínio da concordância verbal e nominal expressa no falar;
- Noções gerais de organização de idéias;
- Percepção entre a oralidade e a escrita;
LEITURA;
- Noções gerais de leitura com entonação adequada do uso da voz;
- Idéias centrais dos textos lidos e falados;
- Interpretação;
- Gêneros textuais – poético, descrição, narração, diálogo e fábulas;
ESCRITA:
- Domínio geral da escrita elaborada;
- Interpretação;
- Letra maiúscula, minúscula;
- Acentuação, pontuação, paragrafação,
171
- Adjetivo, substantivo, verbo;
- Produção e reestruturação de textos;
- Diálogo, bilhete, carta, convite;
- Ortografia como: m antes de p ou b, s, ss, z, ch, z, SC, g, j,. Troca de letras como p,
t, v, b, f, etc.;
- Gêneros textuais – poético, descrição, narração, diálogo e fábulas;
METODOLOGIAS;
- Produção e reestruturação dos mais variados gêneros textuais;
- Produção de Histórias em quadrinhos;
- Leitura de livros de histórias infantis, gibi, história em quadrinhos etc.
- Produção de livros com ilustração;
- Trabalho com filmes;
- Trabalhos com músicas;
- Jogos Educativos;
- Jogos de memória;
- Trabalho com a Internet;
- Uso de dicionários;
- Confecção de cartazes, painéis, murais, etc.;
- Trabalho com desenhos variados;
- Ditado através de dinâmicas variadas;
- Trabalho com charge, etc.;
- Recorte, colagem;
- Caça palavras, acrósticos, etc.;
- Trabalhos envolvendo gramática;
- Atividades variadas envolvendo dificuldades ortográficas;
- Trabalho com bilhete, carta convite;
- Passeios pedagógicos;
- Visitas as famílias;
- Produção de livros de receitas;
- Trabalho com poema e poesia (confecção de livros)
172
- Trabalho com o Livro da Sala de Apoio de Português.
MATEMÁTICA
CONTEÚDO.
- Leitura dos Números;
- Escrita dos Números;
- Classificação e seriação;
- Antecessor e sucessor;
- Ordem 9 crescente de decrescente);
- Organização do S.N.D.
- Valor posicional do algarismo;
- Números naturais;
- Pares e ímpares;
- Igualdade;
- Desigualdade;
- Números decimais;
- Números fracionários.
OPERAÇÕES
- Adição, Multiplicação, Subtração, Divisão, Noções de Equivalência e
Proporcionalidade.
MEDIDAS
- Tempo, Noções de Perímetro, Noções de área, Noções de volume, Transformações
de Unidades.
GEOMETRIA
- Reconhecimento de figuras planas, Noções de área, Noções de volume,
Transformações de unidades.
TRATAMENTO DE INFORMAÇÕES
- Leitura e gráfico de colunas, Leituras de tabelas.
173
METODOLOGIAS
- “Trabalho interdisciplinar com Português - ”Minha vida”;
- História da matemática;
- Trabalhos com números naturais;
- Trabalhos com as quatro operações;
- Construção e resolução de problemas;
- Atividades envolvendo algarismos, números pares e ímpares, composição e
decomposição;
- Dinâmicas variadas envolvendo tabuada.
- Jogos de memória e de percepção visual;
- Construção e jogos de trilha, corrida com palitos, Stop, etc.;
- Desafios matemáticos;
- Construção e jogo de bingo;
- Quadrados mágicos e pirâmides;
- Desenho, pinturas e colagens;
- Trabalho “Desafio das Flores”;
- Método da grade para resolução de problemas;
- Trabalho com filmes, músicas;
- Passeios pedagógicos com trabalhos matemáticos;
- Jogos matemáticos na Internet;
- Uso do Material Dourado;
- Trabalho com unidade dezena e centena;
- Construção de gráficos;
- Trabalho com frações (material concreto - bolo);
- Pesquisas acadêmicas;
-“Pesquisas de preço com trabalho “Sanduíche”
- Construção do calendário escolar;
- Construção do calendário anual para trabalhar dia mês e ano;
-Trabalho geral sobre Sistema Monetário;
- Construção de relógio para trabalhar horas;
174
- Trabalho interdisciplinar com português “Talentos”;
- Uso do livro dos alunos de Sala de Apoio de Matemática.
- PROJETO VIVA A ESCOLA
Objetivo- Propor atividades desportivas aliadas ao gosto pelo desenvolvimento das
mesmas, contribuindo assim para melhoria na qualidade de vida dos educandos.
Conteúdos a Serem Trabalhados
Jogos recreativos e cooperativos;
Fundamentos básicos das modalidades de vôlei, futsal, handebol, xadrez,
Educativos destas modalidades;
Atividades recreativas e lúdicas
Jogos de raciocínio lógico
- PLANEJAMENTO
Objetivo: Organizar pedagógica e didaticamente os conteúdos relativos a cada
disciplina/série, bem como pensar metodologicamente como estes conteúdos serão
trabalhados no decorrer de cada trimestre, prevendo e discutindo a sua forma de
avaliação. Trocar experiências entre os pares, realizar pesquisas leituras etc.
Na PPC de cada disciplina que compõe este PPP está delineado o
encaminhamento que o planejamento deve seguir.
Efetivamente o planejamento ocorre de acordo com o “Calendário Letivo”,
sendo para ele reservado dias no início do ano e a cada trimestre. Nestas ocasiões
os professores pares de sua disciplina, discutem e prevêem atividades relativas ao
se Plano de Trabalho Docente.
O planejamento ocorre também nas Horas Atividades de cada professor.
Assim, o planejamento é trabalhado no sentido de estar afinado com o PPP da
escola, com as PPC de cada disciplina para culminar em um PTD bem elaborado.
175
- CONSELHO DE CLASSE
Objetivo: Oportunizar um momento de reflexão e discussão, no qual professores,
direção, equipe pedagógica, e indiretamente pais e alunos, discutem o processo de
ensino-aprendizagem, revendo conteúdos, metodologias e avaliação, propondo
medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e relacionamentos
dos alunos na classe
Sendo o Conselho de Classe um momento indispensável para a educação, ele
se faz presente em nossa escola objetivando identificar e analisar os problemas de
aprendizagem e disciplina, propondo interferência em cada situação/turma no intuito
de melhorar a aprendizagem.
O Conselho de Classe acontece a cada trimestre e é coordenado pelo diretor
juntamente com a equipe pedagógica. Conta com a presença de professores da
turma e é registrado pela secretária em ata específica para este fim. A escola está
em fase de aprimoramento do Conselho de Classe. No momento o que está
efetivamente acontecendo:
PRÉ-CONSELHO
- 1º Momento:
- No início do Trimestre os professores recebem um “FORMULÁRIO DE
ACOMPANHAMENTO” de cada turma contendo: IDENTIFIACAÇÃO DA TURMA E
PROFESOR; REALIDADE DA TURMA NO TOCANTE A APRENDIZAGEM;
REALIDADE DA TURMA NO TOCANTE A RELACIONAMENTO; SITUAÇÃO
INDIVIDUAL DE CADA ALUNO.
Sob a coordenação da Equipe Pedagógica, o professor realiza este trabalho
no decorrer do trimestre.
Nos dias que antecedem o final do trimestre a Equipe Pedagógica, recolhe e
sistematiza a realidade de cada turma que será posteriormente trabalhado no:
CONSELHO DE CLASSE
- 2º Momento:
No final do trimestre com data prevista no calendário escolar, o conselho de
176
professores, direção e equipe pedagógica, se reúnem para com base nos referidos
dados, analisar e tomar decisões necessárias a cerca da realidade de cada turma,
prevendo ação de interferência nos problemas de aprendizagem/ disciplinas..
PÓS CONSELHO
- 3° Momento:
De posse desta realidade, cada segmento faz as interferências previstas de
acordo com a turma ou dos casos específicos dos alunos.
A realidade cada turma é abordada com pais em reuniões servindo também
para atendimento individual dos pais que vem ou são chamados a vir na escola.
OBS. O mesmo formulário volta para os professores assim que este trabalho
for concluído, para se analisar e registrar a situação dos alunos na etapa
subsequente. Como regra geral, e com intuito de acompanhar o crescimento dos
alunos os professores são convidados a usarem caneta diferenciada sendo: 1º
trimestre- azul 2º trimestre- preta 3º trimestre vermelha.
- AVALIAÇÃO
Objetivo: Acompanhar o desenvolvimento dos educandos, sua apropriação dos
conhecimentos, bem como as dificuldades apresentadas no decorrer do processo
para possíveis interferências, visando um melhor aproveitamento do processo de
ensino aprendizagem.
A avaliação do aluno deve acontecer de forma global, ampla, múltipla,
objetivando verificar o seu desenvolvimento, tomando como principio que ela é um
julgamento de valor que conduz a uma tomada de decisão para a melhoria do
processo ensino e aprendizagem.
De acordo com o “Regimento Escolar” a avaliação:
- Será contínua, cumulativa e diagnóstica, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais
provas finais.
177
- Terão como instrumento de avaliação, provas orais e escritas, pesquisas, relatórios,
seminários, simpósios, apresentações, produções escritas, participação,
envolvimento nas atividades etc.
- Serão registradas em Livro Registro de cada classe seguindo as determinações
legais;
- Será aprovado o aluno o que atingir no mínimo 6,0 de média trimestral totalizando
18 pontos durante o ano letivo.
- OBS. As disciplinas que contam com duas aulas semanais, deverão oportunizar
pelo menos duas avaliações no trimestre e as demais disciplinas, oportunizarão
nunca menos de três avaliações no trimestre, sendo que as mesmas sempre terão
peso 10,00.
- RECUPERAÇÃO PARALELA
Objetivo: Possibilitar aos alunos com insuficiência de aprendizagem, as condições
necessárias para a apreensão dos conhecimentos básicos.
Todos os alunos que não se apropriaram dos conhecimentos necessários tem
direito à recuperação. Ela deve ser paralela a situação identificada de forma prática
contínua e cumulativa sempre com peso 10,0 podendo assumir várias formas como:
pesquisas, relatórios, leituras complementares, com entrega de atividades relativas
ao assunto, substituição de trabalhos que não foram entregues envolvendo os
mesmos conteúdos, produção de trabalho individual, refazendo as avaliações
aplicadas em sala de aula com revisão de conteúdo etc.
A recuperação de conteúdos será paralela e ofertada para todos sendo
obrigatória para os alunos que não atingiram a média e opcional para aqueles que
desejam elevar a nota.
Na recuperação paralela, prevalecerá sempre a maior nota obtida pelo aluno.
Ela será registrada no “Livro Registro” da turma, seguindo as orientações oferecidas
anteriormente pela equipe pedagógica.
178
- HORA ATIVIDADE
Objetivo: Espaço reservado para que os professores possam preparar aulas, rever
metodologias, reorganizar o planejamento, realizar leituras individuais, ter formação
em serviço, discutir com seus pares problemas ligados a aprendizagem, organizar o
“Livro Registro”, atender pais e alunos.
A Hora Atividade será cumprida integralmente na escola, seguindo
cronograma prévio sob coordenação da direção e equipe pedagógica.
Efetivamente a Hora Atividade servirá para:
- Organizar o Plano de Trabalho Docente.
- Selecionar e organizar materiais didáticos pedagógicos
- Organizar o Livro Registro de Classe.
- Atender pais e alunos.
- Fundamentar-se teoricamente de maneira individual e coletiva;
- Trocar de experiências.
- REUNIÕES PEDAGÓGICAS
Objetivo: Viabilizar a troca de experiências entre professores, buscar soluções para
os eventuais problemas que possam ocorrer, planejar atividades coletivas da escola,
avaliar o desenvolvimento dos projetos em andamento, organizar grupos de estudo
para aperfeiçoamento dos professores, discutir situações referentes a aprendizagem
dos alunos, reorganizar o PPP da escola, atualizar o “Regimento Escola”, organizar
atividades culturais e esportivas, analisar a situação escolar como um todo, repensar
ações para a melhoria da qualidade de ensino.
As reuniões pedagógicas acontecerão de acordo com o calendário escolar. Ou
sempre que se fizer necessário. De acordo com Ata nº 03 de 2010 o professor que
não se fizer presente e não justificar sua falta terá a mesma atribuída no BF escolar
.
179
- ESCOLHA E USO DO LIVRO DIDÁTICO
Objetivo: Ser um auxiliar no fazer pedagógico dos professores e alunos,
colaborando para que os conteúdos clássicos sejam apresentados e discutidos e
apreendidos pelos alunos.
A escolha dos mesmos acontecerá a cada três anos, seguindo as
determinações do MEC. A escolha se dará entre os pares das disciplinas devendo
sempre prevalecer o aspecto qualitativo. O livro escolhido deverá estar de acordo
com a Proposta Pedagógica da escola.
Após a escolha, cada aluno receberá em sistema de empréstimo os livros de
Português, Matemática, Ciências, História, Geografia e Inglês.
É de responsabilidade da Bibliotecária sob a coordenação da Equipe
Pedagógica, a distribuição e controle dos livros didáticos, cabendo ao aluno a
responsabilidade dos cuidados indispensáveis aos mesmos.
- INCLUSÃO
Objetivo: Ampliar e favorecer a oportunidade e o acesso ao conhecimento aos
alunos com necessidades educacionais especiais, respeitando-os em suas
diferenças.
O movimento pela inclusão educacional no Brasil cresceu com o aumento de
crianças com necessidades especiais frequentando escolas regulares. Pais e
educadores, percebendo a problemática da questão, preocuparam-se em encontrar
condições apropriadas para o desenvolvimento de suas crianças.
Por isso, a inclusão é o mais novo paradigma em discussão na área
educacional e faz parte da tentativa de adequar a escola às necessidades de uma
sociedade exigente no que se refere à igualdade de oportunidades e veloz em suas
mudanças e inovações. Inclusão pressupõe integração e só acontece quando
pensamos em um projeto educacional para o aluno incluso, que envolve uma re-
180
estruturação do projeto da escola, pensando na adequação psicopedagógica às
necessidades de seu público alvo.
É válido ressaltar que a inclusão deve contar com o respeito às dificuldades e
o incentivo para o envolvimento de todos os atores participantes do processo. Em
sentido amplo, a inclusão significa saber olhar para as diferenças produzidas pelas
necessidades especiais como constituintes da estrutura de ensino, integrando o
currículo de base comum com o suporte dos serviços pedagógicos.
Vale lembrar que para que a inclusão efetivamente aconteça, quatro pontos
básicos se deverão compor o cenários educativo, sendo: Nova visão sobre as
diferenças, adaptação curricular, metodologia e avaliação diferenciadas, adaptação
do espaço físico.
Uns dos fatores primordiais para que a inclusão seja realidade é a adaptação
de um currículo capaz de articular possibilidades, necessidades, interesses,
pretensão e perspectivas da escola sobre o que deve ser ensinado, quando ensinar,
como e quando avaliar, de forma que os ajustes das intervenções pedagógicas
venham ao encontro das necessidades individuais dos alunos, demonstrando aos
pais e à sociedade que a principal função da escola é formar o cidadão, garantindo o
seu crescimento pessoal e social.
Nesta perspectiva inclusiva, faz-se necessário:
-Contemplar as necessidades educativas dos alunos;
-Dar atenção à diversidade presente na sala de aula;
-Estimular a heterogeneidade;
-Favorecer a individualização e a socialização do ensino;
-Potencializar processo de colaboração reflexivo entre os profissionais;
-Desenvolver intervenções pedagógicas para os alunos com necessidades
educativas especiais em uma dimensão mais cognitiva;
-Adequar o currículo às necessidades dos alunos.
Sendo assim a educação inclusiva é um projeto que precisa estar em
constante reflexão e aperfeiçoamento da escola como um todo para que assim,
possa cumprir com o seu papel social.
181
- QUESTÃO ÉTNICA RACIAL
Objetivo: Combater quaisquer formas de discriminação e preconceito, incentivando
o respeito à diversidade e à diferença.
A questão Étnica Racial será abordada na escola, de acordo com Lei Federal
que estabelece a obrigatoriedade deste trabalho. Na organização dos trabalhos
efetivos, além dos assuntos ligados a questão racial se fará presente ações
preventivas ao BULLYING e outras formas de discriminação existentes na escola.
A escola possui uma Equipe Multidisciplinar para trabalhar com estas
questões sendo que compete a mesma: Participar de formação continuada fora do
período letivo e elaborar seu Plano de Ação, que fará parte deste PPP. A equipe está
assim formada:
Pedagogo: Andréia Klimczuk
Agente Educacional: Leane Coelho
Representante da Instancias Colegiadas: Beatris Noemia Mulinari
Professor Representante das Áreas Humanas: Lúcia Zuraviski
Professor das Áreas Exatas: Sandra Boligon
Professor das Áreas Biológicas: Vanuza Pavan Wessling.
- FORMAÇÃO CONTINUADA EM SERVIÇO
Objetivo: Oportunizar a todos os envolvidos no processo ensino e aprendizagem da
escola, a formação teórica indispensável visando à melhoria em suas atividades
educativa.
Efetivamente a escola organizará sob a coordenação da Equipe Pedagógica,
a formação continuada em serviço seguindo cronograma pré elaborado com o
envolvimento de todos os segmentos da escola.
Esta Formação acontecerá em horários previstos no calendário escolar, em
horários extraclasses, bem como nas Horas Atividades dos professores.
Os assuntos a serem abordados serão decididos pelo grupo sempre voltados
182
a temas educativos como: Pedagogia Histórico-Crítica, Planejamento, Conselho de
Classe, Avaliação, Disciplina/ Indisciplina, etc.
Terá como dinâmica de trabalho a leitura e discussões de livros completo,
evitando assim a fragmentação do assunto abordado.
Os integrantes da escola terão ainda a oportunidade de participar da
Formação oferecida pela SEED.
- USO DE TECNOLOGIAS
Objetivo: Oportunizar o uso de tecnologias educacionais com fins pedagógicos
visando ampliação do conhecimento e visão de mundo.
No dia a dia da escola, a tecnologia está disponível a professores,
funcionários e alunos.
Como meio tecnológico a escola conta desde folha de papel até a Internet.
Para a equipe escolar, professores e funcionários estão disponibilizados a rede
virtual, oferecendo assim a oportunidade de cada profissional, conectar suas
máquinas ou usar as existentes na escola.
O Laboratório de Informática disponível na escola é uma auxiliar ao fazer
pedagógico do professor. Cabe a ele planejar as atividades a serem oferecidas, de
maneira eficaz, com intuito de colaborar para com a formação acadêmica do aluno.
Em relação à capacitação dos professores a mesma vem acontecendo de
maneira gradual, dependendo do grau de envolvimento e interesse pessoal.
Para os alunos, a escola dispõe das tecnologias comumente usadas, como
aparelhos de sons etc. até um Laboratório de Informática.
No momento a escola conta ainda com computadores em todos os setores da
escola, merecendo destaque os Computadores da Sala de Recurso, com uso
exclusivo para alunos e professores que participam deste programa.
O avanço na área tecnológica vem se apresentando de maneira interessante
na escola. No momento, além de contar com um SITE disponível a toda a
183
comunidade escolar, a disciplina de Português, sob a coordenação da professora
Gilvana Maria, dispõe de um BLOG, alimentado com conteúdos específicos da
disciplina.
Como meta em curto prazo, a escola se propõe a organizar um curso interno
para capacitar todos os professores a fazerem uso das tecnologias existentes.
- ACOMPANHAMENTO DE ESTAGIÁRIOS
Objetivo: Receber e acompanhar estagiários acadêmicos, visando auxiliar em sua
formação profissional.
Formar o cidadão para a vida requer também prepará-lo para o trabalho e
para isso, é necessário que ele se aproprie do conhecimento historicamente
produzido com base política, científica e tecnológica, onde a teoria e a prática são
indissociáveis, realizando desta maneira estágio prático e supervisionado.
Assim a escola se propõe a receber, acompanhar e auxiliar o estagiário futuro
trabalhador da educação. Nesta perspectiva o estagiário deverá apresentar-se na
escola com o encaminhamento da Faculdade/Universidade a que pertence.
Sob a coordenação da Equipe Pedagógica, o estagiário será encaminhado
para contato com a professora da disciplina solicitada.
Cabe ao estagiário, além de apresentar sua proposta de trabalho, levar em
consideração que a mesma deve seguir a linha teórica e metodológica da escola.
Espera-se que o referido estágio além de ser um auxiliador na formação do
acadêmico, possa trazer conhecimento elaborado aos alunos da escola.
- FERA/COM CIÊNCIA
Objetivo: Proporcionar ao aluno o contato com experiências nas diversas áreas e
linguagens artísticas refletindo sobre elas, bem como demonstrar sua habilidade.
- Oportunizar ao aluno o intercâmbio com outras escolas, promovendo o
aprendizado e a troca de experiências, bem como, valorizar projetos
184
desenvolvidos na escola como forma de incentivar o aluno para estudos,
pesquisas e mudanças de atitude.
Plano de Ação
- Conforme orientações da SEED e NRE.
- JOGOS ESCOLARES INTERNOS E EXTERNOS
Objetivo: Proporcionar aos alunos momentos de intercâmbio esportivo levando-os a
perceberem a importância do esporte como atividade cooperativa na vida das
pessoas.
Os jogos escolares internos seguirão cronograma pré elaborado de acordo
com o calendário escolar.
As modalidades ofertadas variam de acordo com as atividades previstas em
Educação Física. O professor de educação física será o coordenador das atividades
contando com o auxilio dos demais professores e funcionários da escola.
Os alunos matriculados regularmente na escola terão direito a participação
nos jogos.
Os jogos escolares externo seguirão determinação pré estabelecidas pelo
NRE/ SEED. Os alunos poderão participar de acordo com suas habilidades, sempre
sob a coordenação de um professor de educação física.
185
3.3- DIMENSÃO COTIDIANA
- ENTRADA E SAÍDA
O funcionamento normal da escola acontece no período matutino com início
às 07h45 e saída às 11h45 e no período vespertino com início ás 13h30 e saída às
17h30.
É exigido que todos os envolvidos na escola cumpram integralmente este
horário. Em relação aos alunos é permitido um atraso de, no máximo, 10 minutos. A
partir deste horário o aluno deverá passar pela secretaria para solicitar a autorização
da entrada em sala de aula. Havendo reincidência de três vezes, a escola fará uso
do previsto no “Regimento Escolar”, tomando as providências necessárias. È
expressamente proibido o aluno ausentar-se da escola sem autorização prévia da
Direção ou Equipe Pedagógica.
- RECREIO
Espaço reservado para lanchar, fazer uso do banheiro e descontrair-se.
Durante o recreio os alunos devem permanecer no pátio da escola,
colaborando para que o mesmo aconteça de maneira calma e tranquila. Os alunos
terão direito ao lanche servido no saguão da escola. Cada aluno é responsável pela
sua alimentação, sob a coordenação das Agentes Educacionais II, em relação a filas,
organização dos alunos etc.
Os alunos terão direito de fazer uso de jogos educativos durante o recreio sob
a coordenação dos Presidentes de Turma, bem como de trazer violão, cantar, ouvir
música etc. Toda atividade ligada a ações educativas durante o recreio serão
incentivadas pela escola.
O recreio terá duração de 15 minutos. Ao bater o sinal os alunos deverão
encaminhar-se para frente da sala de aula, aguardando a chegada do professor.
186
- USO DE UNIFORME
Por decisão do coletivo dos pais em Assembléia Geral, será exigido o uso de
camiseta de uniforme a todos os alunos da escola. A escola deixará algumas
camisetas disponíveis aos alunos que se apresentarem sem a mesma. Havendo
reincidência, os pais serão comunicados.
- SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTERNO E EXTERNO NA ESCOLA
O sistema de comunicação interno na escola acontecerá por meio de murais
informativos, disponíveis em cada setor e ou sala de aula e de maneira direta a
educadores e alunos.
Comunicação Externa:
A comunicação externa da escola acontecerá por meio de comunicados
informativos, telefone, meios de comunicação existente na cidade (rádio local)
Conselho Tutelar e pelo Site da escola.
A comunicação com os pais será constante em especial no que se refere ao
rendimento escolar do filho (entrega de boletins) e a problemas disciplinares.
O Site da escola será atualizado periodicamente, dispondo no mesmo todas
as informações necessárias de ordem pedagógicas e administrativas. A escola
manterá atualizadas as autorizações de uso de imagem/trabalhos para divulgá-los no
site da escola.
Endereço eletrônico: e-mail: [email protected] site: www. stljorgelima. seed.pr.gov.br
- ENVOLVIMENTO DOS PAIS NA ESCOLA.
Tendo como princípio a participação democrática dos pais, a escola procurará
trabalhar com incentivo e ou obrigação desta participação.
187
Este envolvimento se dará em forma de Assembléias Gerais, reuniões por
turmas, chamamentos individuais quando necessário etc. Os pais serão incentivados
ainda a participar de festas promovidas pela escola, jogos, atividades culturais,
palestras etc.
- Sugestões de Pais e Alunos Representantes de Turma Para a Escola
- Reorganizar o recreio oferecendo jogos educativos, música, etc.;
- Reabrir a cantina;
- Organizar cronograma de leituras em contra-turno, bem como leituras e
visitas na biblioteca pública;
- Reorganizar o horário das 5ªs séries evitando o excesso de peso (Aulas
geminadas).
- Campanhas educativas a respeito das carteiras riscadas bem como lixá-la
novamente;
- Pensar na melhoria da conexão da Internet;
- Melhoria no acervo da biblioteca;
- Promover atividades para maior envolvimento dos pais na escola;
- Promover atividades recreativas culturais e esportivas que envolvam pais e
alunos;
- Copos descartáveis no bebedouro;
- Ampliar atividade para o uso das tecnologias e da biblioteca existente na
escola;
- Divulgar os trabalhos realizados na escola no mural da mesma, etc.
- ATIVIDADES CULTURAIS E DE INTEGRAÇÃO.
As atividades de integração acontecerão em datas especiais da seguinte
maneira:
EDUCADORES- Atividades festivas envolvendo jantares, gincanas, serenatas,
jogos, etc.
188
ALUNOS- Atividades festivas do dia do Estudante, atividades culturais,
gincanas, jogos internos etc.
PAIS E COMUNIDADES- Atividades festivas da escola, gincanas, palestras,
reuniões etc.
Será cantado o Hino Nacional a cada 15 dias.
Uma vez por ano a escola promoverá uma “Atividade Cultural”, envolvendo
toda a escola, com exposições e apresentações artísticas, resultante do trabalho
pedagógico das diversas disciplinas no decorrer do ano letivo.
- REPRESENTANTES DE TURMAS/PROFESSOR E ALUNO
A escolha dos alunos representante de turma, bem como do professor
regente, é feito através do voto secreto sob a coordenação e orientação da Equipe
Pedagógica da escola.
Após a realização de um trabalho específico, é feita eleição secreta, em que
todos são votantes e votados. Quando todos tiverem votado, as cédulas serão
abertas e os votos computados. Essa tarefa de apuração de votos é feita sempre
pela equipe pedagógica, com auxílio de no mínimo dois alunos.
O representante da turma será o aluno que receber o maior número de votos
válidos, dizemos que este é o presidente e, o segundo mais votado será o vice-
presidente.
O objetivo central do aluno representante é auxiliar a sala, bem como a escola
nas atividades programadas pela mesma e ser um colaborador na organização do
espaço educativo.
- GESTÃO DEMOCRÁTICA
A Gestão Democrática trabalha com o compartilhamento de decisões.
Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores, funcionários,
Conselho Escolar, APMF e outras pessoas da comunidade na administração escolar.
189
É indispensável no coletivo e na dinâmica das relações entre a Comunidade Escolar
interna e externa e que todos sigam a mesma linha de trabalho para alcançar as
conquistas almejadas.
A participação em sentido pleno é caracterizada pela mobilização dos esforços
individuais para superar atitudes de acomodação, alienação, marginalidade,
comportamentos individualistas e estimular a construção de espírito de equipe.
- Eleições para Direção da Escola
Entende-se que o princípio democrático na gestão escolar deve ser respeitado
e, é com esse pensamento que a Secretaria de Estado da Educação determinou que
a escolha do diretor fosse feita através de eleição. Sendo assim, acreditamos num
processo realmente democrático, pois a direção é eleita tendo a participação dos
professores, funcionários, alunos votantes e pais. A eleição é feita através de voto
direto e secreto.
Todos os envolvidos nesse processo eleitoral têm a total liberdade em
escolher o educador que, em sua opinião, apresenta os requisitos indispensáveis
para que o mesmo seja um gestor comprometido e participativo.
As eleições para direção da escola acontecem segundo as orientações da
SEED.
- ÓRGÃOS COLEGIADOS
APMF
– Eleições para APMF
Outra colaboradora na gestão democrática é a APMF. Ela é um órgão de
representação dos Pais, Mestres e Funcionários da Escola, não tem caráter político
partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos não sendo remunerados os seus
dirigentes e conselheiros.
O espaço da escola deve ser um espaço democrático, no qual todas as vozes
possam ser ouvidas, e a APMF deve ser o vínculo que integra todos os
representantes da comunidade onde a escola está inserida.
190
O mandato da diretoria é de dois anos, podendo ser re-eleito por mais dois
mandatos. Quando a re-eleição não é possível, buscamos junto aos pais,
professores e funcionários sugestões de nomes dentro de cada segmento que
possam fazer parte da APMF. Após as sugestões serem dadas, faz-se uma
Assembléia Geral, apresenta-se a(s) chapa(s) e a eleição é realizada através de voto
secreto e direto, sendo considerada vencedora a chapa que obtiver o maior número
de votos válidos.
Ocorrendo a inscrição de apenas uma chapa, a eleição também é feita através
de voto secreto e direto, e a chapa será considerada eleita se obtiver número maior
de votos válidos do que a soma dos votos nulos e brancos.
MEMBROS DA APMF
- Presidente- Delecir Nuermberg
- Vice Presidente- Pedro Oliboni
- 1º Tesoureiro- Luis Fasolin
- 2º Tesoureiro- Dilmar Wigineski
- 1º Secretária- Beatriz N. Mulinari
- 2º Secretário- Valdir Koch
- 1º Diretor Sócio Cultural- Roberto Carlos Lucieto
- 2º Diretor Sócio Cultural- Gladinei Marca
CONSELHO DELIBERATIVO E FISCAL
Geovana Dalla Valle, Maria Madalena Nuermberg, Ivonete Boligon, Salete
Piran, Alceu Sbrussi, Marlene Piaia, Francisco M. de Assis Becker.
Objetivo: Atuar de maneira integrada com direção, professores e funcionários,
no sentido de discutir, colaborar e decidir sobre ações educativas em consonância
com o Projeto Político Pedagógico da escola
. Plano de Ação
- Promover eventos com fins pedagógicos anteriormente definidos;
-Trabalhar em parceria com a escola, fazendo promoções como: Festa
Junina, Jantares, Baile de Formatura, etc.;
191
- Formar parcerias com entidades como Rotary, Conselho da Mulher, Poder
Público e Judiciário, Secretaria da Educação, Igrejas e Empresas no sentido de
apoio de desenvolvimento de ações para melhoria da escola;
Promover palestras educativas com pais e alunos com temas como: Boas
Maneiras, Droga, Álcool, Violência, Adolescência, etc.;
- Organizar em parceria com os professores da escola um “Projeto de
Incentivo à Leitura”;
- Discutir com pais e providenciar armário para cada sala de aula, com espaço
reservado a cada aluno pra guardar os materiais;
- Organizar atividades recreativas e culturais para alunos, e educadores;
- Divulgar os eventos da escola, fazendo parceria coma rádio local.
CONSELHO ESCOLAR
- Eleições para Conselho Escolar
Para que a gestão democrática se efetive na escola, contamos com o
Conselho Escolar, que é um órgão colegiado, representativo da Comunidade
Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição
escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED,
observando a Constituição, a LDB, O ECA, o Projeto Político Pedagógico e o
Regimento Escolar para o cumprimento da função social e específica da escola.
Ele tem como papel, além de representar todos os segmentos da escola (Pais,
Alunos, Professores e Funcionários), contribuir com a gestão escolar. O Conselho dá
suporte à direção da escola, acompanha a aplicação de recursos, indica deficiências,
congrega a comunidade e pode tornar-se o elo de comunicação entre escola, Núcleo
Regional de Educação e Secretaria de Estado da Educação.
O Conselho Escolar é um órgão colegiado que fortalece o papel mediador e
transformador da educação e da escola.
O Conselho Escolar é composto por:
192
- Diretor;
- Professor representante de cada turno;
- Funcionário representante de cada turno;
- Pais representantes de cada turno;
- Alunos representantes de cada turno;
- Segmentos da sociedade.
MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR.
- Presidente- Jairo Cesar de Oliveira
- Representante da Equipe Pedagógoca- Dalva Koerich Nuernberg
- Representante de Serviços Gerais- Geci S Pavan
- Representante do Setor Administrativo- Beatriz N. Mulinari
- Representante dos Professores- Marlene Piaia
- Representante dos pais- Dirce Padilha.
Objetivo: Articular as ações educativas e pedagógicas da escola, visando
ampliar o processo ensino e aprendizagem. Discutir e delinear a educação a ser
construída, ouvindo os segmentos sociais e debatendo com eles os problemas que
afetam o dia a dia da escola, para a busca de soluções.
Plano de Ação
- Trabalhar em parceria com a APMF no sentido de apoiar e auxiliar nas ações
educativas promovidas pela mesma;
- Trabalhar de maneira integrada com direção equipe pedagógica e
professores, procurando fazer o acompanhamento do desempenho dos alunos;
- Sugerir atividades que visam à melhoria da aprendizagem dos alunos;
- Promover atividade pedagógica visando melhorar a questão disciplinar na
escola.
- Procurar forma de incentivar os pais a participarem efetivamente da escola;
- Propor ações concretas, visando ampliar e melhorar o uso de tecnologias na
escola;
193
- Organizar em parceria com a direção e equipe pedagógica um “Cadastro de
Profissões” dos pais, propondo um trabalho de voluntariado para a escola, de acordo
com as habilidades dos mesmos;
- Atuar de maneira integrada com a escola, sendo um órgão participativo e
colaborador para com as atividades previstas no PPP da escola.
GRÊMIO ESTUDANTIL
Cremos que devemos estimular cada vez mais a cultura da participação
efetiva da comunidade, em busca de resultados positivos na escola, dentro do
contexto atual. E é por isso que a escola apóia a formação do Grêmio estudantil, pois
ele é a organização dos estudantes na escola. Ele é formado apenas por alunos, de
forma independente desenvolvendo atividades culturais e esportivas. Não possui
caráter político-partidário, religioso, racial sem fins lucrativos.
A formação do Grêmio Estudantil se dará com a eleição entre alunos de
maneira democrática. O objetivo maior da entidade é o desenvolvimento do espírito
de liderança, bem como o auxílio às atividades educativas desenvolvidas pela
escola.
O Grêmio Estudantil Castro Alves existe desde 25/04/1972. No passado teve
grandes atuações, revelando para a sociedade lontrense líderes que mais tarde
tornaram-se prefeitos, empresários, profissionais liberais, entre outros.
Este, por um período muito longo, parou suas atividades por vários motivos.
No ano 2005, o grêmio Estudantil Castro Alves foi reativado. Com a coordenação do
diretor da escola aconteceram as eleições conforme previsto em estatuto próprio.
Como grupo consciente que deve ser o Grêmio, espera-se que os membros
desse grupo saibam o que é permitido ou não fazer para que haja um bom
relacionamento com a gestão escolar, onde todos têm voz e vez quando o objetivo
central for à melhoria do processo ensino aprendizagem.
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- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Historicamente se diz que a diferença básica do ser humano em relação ao
animal é a possibilidade de pensar e agir sobre este pensamento. O pensamento
possibilita ao ser humano a criação e a organização de idéias. Desta maneira,
praticamente todo trabalho humano, nasce antes no plano das idéias, para
posteriormente passar por elaborações e transformar-se em prática.
Assim nasceu a idéia da reconstrução do PPP da Escola Jorge de Lima.
Entendendo que toda escola deve ter claro e delineado, todas as ações educativa
pretendidas, a idéia de reconstruir o PPP da escola nasce com esta pretensão e
dimensão.
Através de trabalhos organizados, esta idéia foi ganhando corpo...
Transformando-se em realidade. Este trabalho instigante e desafiador levaram o
coletivo da escola a um envolvimento real, onde todos opinaram, discutiram
acrescentaram, até que as construções aqui apresentada pudessem revelar a
realidade escolar.
Nesta perspectiva, o trabalho de reconstrução do PPP tomou a seguinte
dimensão:
MARCO SITUACIONAL- Momento em que o coletivo da escola discutiu, analisou e
fez as alterações necessárias para que a escola fosse apresentada de maneira clara
a toda comunidade escola.
MARCO CONCEITUAL – Momento em que o coletivo estudou, analisou e redefiniu
a linha teórica e metodológica, o objetivo da escola e reelaborou conceitos
fundamentais da educação com: sociedade, homem, educação, conhecimento,
professor/educador, aluno, aprendizagem, currículo, avaliação e função social da
escola.
MARCO OPERACIONAL- Momento em que cada órgão/setor da escola, discutiu e
elaborou seu Objetivo e seu Plano de Ação. Este Marco contou ainda com a
construção da PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR da escola, deixando nela
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o histórico, o objeto, o objetivo, os conteúdos, as metodologias e a forma de
avaliação de cada disciplina que compõe a matriz curricular.
Ele apresenta também toda realidade cotidiana escolar que compõe o dia a dia da
Escola Estadual Jorge de Lima.
Mister se faz afirmar, da oportunidade ímpar de crescimento coletivo que
aconteceu nestes momentos de trabalho que teve uma duração de mais ou menos 5
meses, e contou com aproximadamente 60h de efetivo trabalho.
Temos consciência que este arrojado trabalho só foi possível por acreditarmos
na capacidade humana, na criatividade e coragem no enfrentamento de desafios,
para assim viver e construir uma história de sucesso, onde os beneficiados com
certeza serão as gerações vindouras.
Sabemos que a perfeição não existe, porém a dedicação, o empenho e o
carinho que disponibilizamos ao reelaborar este PPP, fez com que tivéssemos a
certeza de que o nosso objetivo maior sempre foi o de construir um material claro e
eficiente, capaz de apresentar e escola e suas nuances.
Um trabalho desta amplitude leva os envolvidos a perceberem que a real
importância da escola está em socializar o conhecimento sistematizado pela
humanidade colocando-o ao alcance de todos.
Enfim, destacamos que a reconstrução deste PPP foi uma oportunidade para
entendermos o valor do conhecimento, ressaltando que apesar do valor que damos a
ele, temos certeza que ele não substitui a importância do valor humano, este sim,
indispensável em toda sociedade que procura viver de forma mais harmônica e
igualitária.
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