t4- propriedades dos minerais à luz natural polarizada
TRANSCRIPT
![Page 1: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/1.jpg)
Mineralogia Óptica
T4- Propriedades à Luz Natural-2010-
![Page 2: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/2.jpg)
Cor
�Maioria dos minerais transparentes ao microscópio petrográfico é incolor.
�Apenas minerais fortemente coloridos em amostras de mão o serão ao microscópio.
�Ao microscópio, a cor é propriedade diagnóstica.
� Minerais idiocromáticos são coloridos, porém, a maioria é opaca
A cor exibida será aquela transmitida pelo mineral
Nicóis descruzados
IΦ= radiação incidente (branca), I= radiação transmitida
λB= luz branca, λv= luz vermelha
![Page 3: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/3.jpg)
Egirina-augita
Clorita+Epidoto
Cassiterita+biotita
Epidoto+biotita
![Page 4: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/4.jpg)
Andaluzita+biotita Hornblenda
PiedmontitaPigeonita
![Page 5: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/5.jpg)
Turmalina Vesuvianita
Granada (uvarovita) Zircão+biotita c/ halos pleocróicos
![Page 6: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/6.jpg)
Cor - Pleocroísmo
• Propriedade de certos minerais coloridos absorverem luz de forma seletiva segundo certas direções cristalográficas.Assim:
• Minerais Uniaxiais: 2 direções óptico-cristalográficas: E e O -> 2 cores de pleocroísmo: dicroísmo.
• Minerais Biaxiais: 3 direções óptico-cristalográficas: X, Y e Z -> tricroísmo.
Nicóis descruzados
![Page 7: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/7.jpg)
Cor - PleocroísmoPropriedade de certos minerais coloridos absorverem certos comprimentos de
onda da luz de forma seletiva segundo certas direções cristalográficas.
Incolor: não há absorção seletiva
Colorido: há absorção seletiva mas E e O absorvem o mesmo λ.
Pleocróico: há absorção seletiva, E e O absorvem diferentes λ.
Mineral Uniaxial +. IΦ= intensidade radiação inicial, I= intensidade absorvida
Nicóis descruzados
![Page 8: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/8.jpg)
Cor - Pleocroísmo
•• Minerais UniaxiaisMinerais Uniaxiais: exemplo- Turmalina: nε= 1,610; nω=1,631
PP
PP
AA AAO
O
O
E
E
Montagem - fotomicrografias
Nicóis descruzados
P
P
![Page 9: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/9.jpg)
Cor - Pleocroísmo
E=absorção fraca= verde claro;
O= absorção forte= verde escuro
Obs: polarizador na direção N-S (vertical)
FFóórmula Pleocrrmula Pleocróóica da Turmalina: nica da Turmalina: nεε= 1,610; n= 1,610; nωω=1,631=1,631
P
P’P
P’
Nicóis descruzados
![Page 10: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/10.jpg)
Minerais Biaxiais
Cor - Pleocroísmo
3 direções óptico-cristalográficas: X= nα, Y=nβ e Z= nγ que correspondem respectivamente as direções X, Y e Z da indicatriz.
-> 3 cores principais, uma para cada direção da indicatriz e portando, designados de tricróicos.
Ex.: piedmontita - mineral do grupo do epidoto rico em Mg e Fe,nα= 1,745; nβ= 1,764; nγ= 1,806
FFóórmula pleocrrmula pleocróóica da ica da piedmontitapiedmontita éé::
X = amarelo claro - absorção intermediária,
Y = rosa - absorção fraca,
Z = vermelo - absorção forte
Obs: cada seção só contém 2 direções ópticas
Nicóis descruzados
![Page 11: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/11.jpg)
Cor - Pleocroísmo
Piedmontita em seção delgada
Piedmontita: Modelo óptico-cristalográfico
Y= seção circular � extinção permanente
X= amarelo, Y= rosa, Z= vermelho
Nicóis descruzados
![Page 12: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/12.jpg)
RelevoRelevo
ÉÉ o contraste das feio contraste das feiçções morfolões morfolóógicas de um mineral gicas de um mineral -- ex: rugosidade da ex: rugosidade da superfsuperfíície, visibilidade das bordas, fraturas, etc.cie, visibilidade das bordas, fraturas, etc.
� O relevo depende da diferença entre os índices de refração entre o mineral e o seu meio envolvente.
� Quando o índice de refração de um cristal é igual ou muito próximo do índice de refração do meio que o envolve, o contorno desse mineral se torna invisível ou praticamente invisível.
�Se o índice de refração do cristal se afasta muito do índice circundante, o seu contorno se torna saliente e, quanto maior for a diferença entre os dois índices de refração, maior será o contraste entre as feições do cristal.
Obs.: normalmente o meio de imersão mais utilizado em montagens permanentes é o bálsamo do Canadá, n= 1,537.
![Page 13: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/13.jpg)
Tipos de RelevoTipos de Relevo
Assim, é definida uma escala de relevo quanto a diferença entre os índices de refração do mineral e do meio que o envolve (∆∆∆∆n), com as seguintes características:
Relevo ForteRelevo Forte: : ∆∆n n ≥≥ 0,120,12 – contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são acentuados. A superfície dos cristais parece ter aspecto áspero.
Granada, n=1,778
Relevo
![Page 14: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/14.jpg)
Tipos de RelevoTipos de Relevo
Apatita, nε=1,630 e nω=1,633
Relevo
Relevo Moderado: ∆ n≡ 0,04 à 0,12 - contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são distintos. A superfície dos cristais tem textura e as ondulações são perceptíveis.
![Page 15: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/15.jpg)
Tipos de RelevoTipos de Relevo
RelevoRelevo
Relevo FracoRelevo Fraco: ∆ n≤ 0,04 - contorno, traços de clivagem e planos de fratura dos minerais são fracamente visíveis. A superfície dos cristais parece ser lisa.
Quatzo, nε=1,533 e nω=1,544
![Page 16: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/16.jpg)
Tipos de RelevoTipos de Relevo Relevo
Moderado
Forte
Fraco
![Page 17: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/17.jpg)
Relevo
Sinal do RelevoSinal do Relevo
Comparando o(s) índice(s) de refração do mineral com seu meio envolvente (normalmente o bálsamo do Canadá, n= 1,537),
� o relevo de um mineral será função da diferença entre os seus índices de refração e o do meio envolvente.
Assim costuma-se atribuir ao relevo sinais quando o índice de refração do mineral (nm) em comparação com seu meio envolvente (nb) for:
Positivo: (+)Positivo: (+) : : nmnm > > nbnb
Negativo (Negativo (--)) : : nmnm < < nbnb
![Page 18: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/18.jpg)
Relevo
Determinação do Sinal do Relevo
A determinação do sinal do relevo, poderá ser feita através de dois métodos práticos:
1- Método da Iluminação Central ou Linha de Becke
2- Método da Iluminação Oblíqua.
![Page 19: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/19.jpg)
Relevo: Sinal
11-- MMéétodo da Iluminatodo da Iluminaçção Central ou Linha de ão Central ou Linha de BeckeBecke
• Nesse método emprega-se uma objetiva de médio à grande aumento (20 – 35X) , diafragma íris parcialmente fechado e condensador móvel.
• O método consiste em focalizar um grão do mineral em contato com o bálsamo ou outro meio qualquer e deseja-se verificar se o índice de refração do mineral é maior ou menor do que o líquido de imersão. No contorno do grão, observa-se uma linha grossa e escura e outra linha brilhante chamada de Linha de Becke.
• Afastando-se a objetiva da posição de focalização, a Linha de Becke move-se para o meio de maior índice de refração.
![Page 20: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/20.jpg)
Relevo: Sinal
11-- MMéétodo da Iluminatodo da Iluminaçção Central ou Linha de ão Central ou Linha de BeckeBecke
(b) -
nb<nm
F2
F1
nb>nm
F1
F2
(a) +
Movim
ento da Platina
![Page 21: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/21.jpg)
Relevo: Sinal
n mineral > n meio
Sinal +
n mineral < n meio
Sinal -
Meio de imersão – bálsamo do Canadá, n= 1,537
![Page 22: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/22.jpg)
Relevo
Nn
r
i
normal
raio incidente
raio refratado
n
feixe incidente
sombra
P t
Grão Mineral
Formação do Relevo / Linha de Becke
N= mineraln= bálsamo do Canada N > n
N
![Page 23: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/23.jpg)
Relevo: Sinal11-- MMéétodo da Iluminatodo da Iluminaçção Oblão Oblííquaqua
• Nesse método emprega-se uma objetiva de pequeno a médio aumento linear (5 – 25X) e a parte opaca do compensador, que deve escurecer a metade do campo de visão.
• Com isso, quando os grãos de minerais, localizados na parte iluminada mostrarem sombras voltadas para a parte escurecida do campo de visão do microscópio, tem-se que este mineral possui índice de refração maior do que seu meio de imersão.
![Page 24: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/24.jpg)
Relevo: Sinal
11-- MMéétodo da Iluminatodo da Iluminaçção Oblão Oblííquaqua
• No caso inverso, ou seja, quando o índice de refração do mineral é menor que o do meio de imersão, as bordas opostas à parte escura do campo do microscópio é que se apresentam escuras.
![Page 25: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/25.jpg)
Relevo
Sinal do Relevo Indefinido
• O relevo exibido pelo mineral, será o daquela cuja direção éparalela a do polarizador.
• Assim um mineral como a calcita, que tem caráter um mineral uniaxial, cujos índices de refração nε= 1,486 e nω= 1,658, ou seja tem sinal óptico negativo (pois nε < nω).
• Se o cristal estiver imerso em bálsamo do Canadá, nb= 1,537.
![Page 26: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/26.jpg)
Relevo
Sinal do Relevo Indefinido
(a) Relevo moderado negativo quando E // P-P (nε= 1,486 < nb; 1,486 - 1,54= nε - nb= -0,054).
(b) Relevo forte positivo quando O // P-P; (nω= 1,658 > nb; 1,658 – 1.54= nω - nb= 0,118).
Em posições intermediárias entre estas duas, o mineral apresentará relevos intermediários entre estes dois extremos.
![Page 27: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/27.jpg)
• Seção de grânulos de calcita
P P’
E’
O
E’
O
Relevo Fraco + Relevo Forte +
E’ // PP O // PP
nε’>nε
![Page 28: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/28.jpg)
Seção delgada de Calcita
![Page 29: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/29.jpg)
Hábito• É a forma, ou conjunto de formas, que um mineral pode assumir.
• Sob esta denominação, inúmeras designações são incluídas como: grau de cristalinidade, forma de agregados, formas cristaslográficas, aspectos texturais, etc.
• Definiremos o hábito sob dois aspectos:
1- Quanto à presença de faces cristalinas;
2- Quanto as formas mais comuns de cristais individuais, caracterizados por uma associação de formas cristalográficas específicas.
![Page 30: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/30.jpg)
Hábito1- Quanto à presença de faces cristalinas;
Minerais euedrais: são aqueles limitados inteiramente por faces cristalinas (ou retas),
Minerais subedrais: são aqueles limitados parcialmente por faces cristalinas (retas),
Minerais anedrais: são aqueles que não apresentam faces cristalinas (retas), conforme representado na figura abaixo.
Euedral Subedral Anedral
![Page 31: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/31.jpg)
Olivina Euedral
Olivina Subedral
Olivina Anedral
Olivina=Peridoto
![Page 32: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/32.jpg)
Titanita CaTiSiO5 Euedral
Granada Anedral
Calcita Anedral
Anidrita Subedral
![Page 33: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/33.jpg)
Hábito
2- Quanto as formas mais comuns de cristais individuais, caracterizados por uma associação de formas cristalográficas específicas.
Monocristal tabular de rodonita
Hábito tabular
![Page 34: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/34.jpg)
Hábito
Hábito prismático Cristais prismáticos de silimanita
![Page 35: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/35.jpg)
Hábito
Cristais aciculares de actinolitaHábito acicular
![Page 36: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/36.jpg)
Hábito
Leucita equidimensionalHábito equidimensional
![Page 37: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/37.jpg)
Hábito
Hábito granular Cristais granulares de quartzo
![Page 38: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/38.jpg)
Hábito
Hábito lamelar Cristais lamelares de biotita
![Page 39: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/39.jpg)
Clivagem
1 direção
2 direções
3 direções
•As clivagens podem ser classificadas quanto àqualidade (perfeita, boa, irregular, etc) ou quanto ao número de direções.
•Minerais com clivagem perfeita são facilmente observadas ao microscópio petrográfico. Ex.: clivagem basal das micas.
![Page 40: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/40.jpg)
Clivagem
Lâminas de grânulosLâminas de grânulos: clivagem é produzida pela quebra dos minerais durante o processo de moagem (1).
SeSeçções delgadasões delgadas: clivagem é provocada pelo atrito durante o corte e desbaste das fatias de rochas ou minerais (2).
Hb: 2 ⊥ pt, 60o
Bi, 1, // pt
1-Espodumênio 2-Hornblenda-biotita granito
![Page 41: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/41.jpg)
• Em seções delgadas, a clivagem de um mineral se apresenta como linhas finas e retilíneas, nem sempre contínuas, mas sempre paralelas entre si.
• Essas linhas são produzidas pela intersecção do plano de clivagem com o plano da seção de corte. O plano de clivagem éuma região onde há reflexão total, daí serem escuros.
Muscovita Muscovita, nicóis X
Clivagem
![Page 42: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/42.jpg)
� Quando os planos de clivagem são perpendiculares à platina do microscópio: linhas muito finas que permanecem imóveis quando se afasta a objetiva. Isto porque a objetiva focalizará pontos situados na mesma vertical.
“Quase regras”:Clivagem
![Page 43: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/43.jpg)
� Para uma mesma espécie mineral é mais fácil encontrar clivagem nos cristais maiores
� É mais fácil encontrar clivagem em minerais que estão nas bordas das lâminas
� Quando um mineral em forma de grão, que apresente uma direção de clivagem, é provável que ele esteja disposto sobre este plano na superfície da lâmina.
“Quase regras”:Clivagem
![Page 44: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/44.jpg)
Clivagem
Tipos de clivagem
• As clivagens podem ser classificadas quanto à qualidade ou quanto ao número de direções.
• Quanto à qualidade : perfeita, boa, distinta e imperfeita.
• Ex.: clivagem basal das micas e do topázio, a clivagem dos feldspatos, são clivagens perfeitas. A clivagem prismática dos piroxênios é boa. A clivagem prismática da andalusita 110 e a clivagem pinacoidal da sillimanita são distintas. A olivina apresenta clivagem imperfeita.
• Os traços de clivagem perfeitas e boas são bem visíveis ao microscópio, mas as imperfeitas são pouco visíveis.
![Page 45: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/45.jpg)
Clivagem
• Quanto ao número de direções• Clivagem em uma direção: é o caso das micas, do
topázio, da silimanita, etc,
Clivagem basal perfeita (001) moscovita Clivagem perfeita da sillimanita segundo (010).
![Page 46: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/46.jpg)
Clivagem
Cristais de muscovita com clivagem (001).
![Page 47: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/47.jpg)
Clivagem
• Clivagem em duas direções: os feldspatos, piroxênios, anfibólios, etc apresentam clivagem em duas direções.
Clivagem 2 direções da hornblenda e augita {110} , que só são observadas em seções (001), nas demais uma só direção é observada.
![Page 48: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/48.jpg)
Seção Basal
Seção Basal – nicóis X
Seção longitudinal
HornblendaHornblenda Clivagem
![Page 49: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/49.jpg)
![Page 50: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/50.jpg)
A
B
B
![Page 51: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/51.jpg)
Seção delgada de HornblendaClivagem
![Page 52: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/52.jpg)
Cianita
85o
![Page 53: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/53.jpg)
Clivagem
• Clivagem em três direções : As formas produzidas por três direções de clivagem são normalmente figuras reticuladas, retangulares ou com vértices em forma de cunha. Dentre os tipos de clivagem em três direções têm-se:
• Clivagem cúbica : planos de clivagem paralelos às faces do cubo. Ao microscópio, a clivagem cúbica apresenta-se sob a forma de quadrados.
Clivagem cúbica da halita.
![Page 54: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/54.jpg)
Clivagem
• Clivagem romboédrica : planos de clivagem paralelos às faces do romboedro, semelhantes a losangos ou figuras reticuladas (em duas direções) com linhas de crescimento paralelas às diagonais,
maior e\ou menor das faces externas.
Clivagem romboédrica da calcita (75/105º)
![Page 55: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/55.jpg)
Clivagem
Clivagem retangular : ocorre em minerais do sistema ortorrômbico enquanto que a cúbica no sistema isométrico.
Clivagem retangular da anidrita segundo as direções (100) (010) e (001).
![Page 56: T4- Propriedades dos Minerais à Luz Natural Polarizada](https://reader031.vdocuments.pub/reader031/viewer/2022022000/58736b981a28ab3f388bf07c/html5/thumbnails/56.jpg)
Clivagem
Clivagem em quatro direções: ex. fluorita, cujos planos de clivagem são paralelas às faces de um octaedro. Os traços de clivagem da fluorita em seções delgadas tendem a assumir uma forma triangular (ou piramidal)
Clivagem octaédrica da fluorita.
Último slide!