tabela histórica do batismo de crianças na igreja

12
1 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009. TABELA HISTÓRICA DO BATISMO DE CRIANÇAS NA IGREJA Ou Inclusão na Igreja através do Pacto ou Sacramento, por Tchai Hoth Data: Nome: Ocasião: Posição: Sinal do Pacto: Observação: Fonte: Antiga Aliança - Ano 3000 a. C. - 33 d. C. 3.000 a. C. Adão Deus faz um Pacto de Obras com Adão. Incluía as crianças. O Sabbath, a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal e a Árvore da Vida. A descendência seria abençoada ou não, conforme a obediência de Adão. G. 2.2-3, 9, 15-17; Gn 3.23-24 2.250 a. C. Noé Deus faz um Pacto de Graça com Noé. Incluía as crianças. Um arco nos Céus A família escapou do dilúvio conforme a obediência de Noé. Gn 9.8-17 2.050 a. C. Abraão Deus confirma o Pacto de Graça com Abraão. Incluía as crianças. Circuncisão passa a ser o sinal do Pacto. No Descendente de Abraão seriam abençoadas todas as famílias da Terra. Gn 17.7, 12. Lv 12.3; Lc 2.21, 59; Fp 3.5 1.500 a. C. Moisés Deus confirma o Pacto de Graça com Moisés. Incluía as crianças. Circuncisão Deus confirma o pacto com Moisés e as crianças estavam incluídas. Ex 4.24-26; Dt 29.9-11; ; Ex 24.6-8. .1000 a. C. Davi Deus confirma o Pacto de Graça com Davi. Incluía as crianças. Circuncisão As bênçãos sobre Davi incluía seu Povo e as crianças desse povo. 2 Sm 7.12-16 .1 d. C. João Batista Deus confirma o Pacto de Graça em João Batista João Batista é Circuncidado Circuncisão Disse Jesus que João Batista pertence a Antiga Aliança. Mt 11.11 .1 d. C. Jesus Deus confirma o Pacto de Graça em Jesus Cristo é circuncidado Circuncisão José obedece as exigências do Pacto. Lc 2.21 30 d. C. Jesus João Batista batiza a Jesus Jesus recebe a Unção cerimonial para o Sacerdócio. Para Jesus a água simbolizou a Unção O Batismo de João Batista não é um batismo um batismo para os cristãos (em nome do Pai do Filho e do Espírito Santo). Mt 5.17, Nm 4.3,47; Nm 8.6-7; Hb 3.1; 4.14; 5.4-10; 9.11;

Upload: tchai-hoth

Post on 27-Dec-2015

252 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

1 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

TABELA HISTÓRICA

DO BATISMO DE CRIANÇAS NA IGREJA

Ou Inclusão na Igreja através do Pacto ou Sacramento, por Tchai Hoth

Data: Nome: Ocasião: Posição: Sinal do

Pacto:

Observação: Fonte:

Antiga Aliança - Ano 3000 a. C. - 33 d. C.

3.000 a. C. Adão Deus faz um Pacto de Obras

com Adão.

Incluía as crianças. O Sabbath, a

Árvore do

Conhecimento

do Bem e do

Mal e a

Árvore da

Vida.

A descendência seria abençoada ou não, conforme a

obediência de Adão.

G. 2.2-3, 9, 15-17; Gn 3.23-24

2.250 a. C. Noé Deus faz um Pacto de Graça

com Noé.

Incluía as crianças. Um arco nos

Céus

A família escapou do dilúvio conforme a obediência de Noé. Gn 9.8-17

2.050 a. C. Abraão Deus confirma o Pacto de

Graça com Abraão.

Incluía as crianças. Circuncisão

passa a ser o

sinal do Pacto.

No Descendente de Abraão seriam abençoadas todas as

famílias da Terra.

Gn 17.7, 12. Lv 12.3; Lc 2.21, 59; Fp

3.5

1.500 a. C. Moisés Deus confirma o Pacto de

Graça com Moisés.

Incluía as crianças. Circuncisão Deus confirma o pacto com Moisés e as crianças estavam

incluídas.

Ex 4.24-26; Dt 29.9-11; ; Ex 24.6-8.

.1000 a. C. Davi Deus confirma o Pacto de

Graça com Davi.

Incluía as crianças. Circuncisão As bênçãos sobre Davi incluía seu Povo e as crianças desse

povo.

2 Sm 7.12-16

.1 d. C. João Batista Deus confirma o Pacto de

Graça em João Batista

João Batista é

Circuncidado

Circuncisão Disse Jesus que João Batista pertence a Antiga Aliança. Mt 11.11

.1 d. C. Jesus Deus confirma o Pacto de

Graça em Jesus

Cristo é circuncidado Circuncisão José obedece as exigências do Pacto. Lc 2.21

30 d. C. Jesus João Batista batiza a Jesus Jesus recebe a Unção

cerimonial para o

Sacerdócio.

Para Jesus a

água

simbolizou a

Unção

O Batismo de João Batista não é um batismo um batismo

para os cristãos (em nome do Pai do Filho e do Espírito

Santo).

Mt 5.17, Nm 4.3,47; Nm 8.6-7; Hb

3.1; 4.14; 5.4-10; 9.11;

Page 2: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

2 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

sacerdotal

com o

Espírito.

Nova Aliança – Início 33 d. C. [...]

33 d. C. Jesus Deus cumpre (realiza) o

Pacto de Graças em Jesus

Cristo

As crianças também

são salvas em Cristo.

Sangue

derramado

(Sacramento

da Santa

Ceia).

Na Santa Ceia Cristo diz que sua morte instituiria a Nova

Aliança.

Mt 26.26-29; Mc 14.23-25; Lc 22.14-

20; 1 Co 11.25; Jr 31.31-34; Ex 24.6-

8

33 d. C. Apóstolos Jesus institui o Batismo

como o sinal do Pacto de

Graça, na Nova Aliança.

O batismo identificaria

os discípulos de Cristo

Batismo. O Batismo se tornaria uma ordenança de Cristo. Condição

para o discipulado. E único sinal visível do Pacto.

Mt 28.18-20, Mc 16.15-18; Lc 24.44-

49.

33 d. C. Apóstolos Derramamento do Espirito

Santo sobre a Igreja.

A promessa incluía os

filhos.

Batismo. Cumpre-se a tão esperada profecia de Joel. At 2.17-21; 38, 39

35 d. C. Apóstolos Casas Inteiras eram

Batizadas

As crianças também

podem ser salvas em

Cristo.

Batismo. Se uma criança pode receber o Espírito Santo, que é a

realidade representada no batismo, por que não o símbolo,

que é o batismo?

Mc 10.13-16; At 10.47; At. 16.15;

32-33; 1 Co 1.16; 7.14.

35 d. C. Apóstolos Paulo relaciona o batismo à

circuncisão cristã.

Assim como recebiam a

circuncisão as crianças

agora recebem o

batismo, como sinal do

Pacto.

Batismo. “Em Cristo, também fostes circuncidados... juntamente

com Cristo, no batismo...”

Rm 2.29, Gl 3.7, 27, 29, Cl 2.11,12;

Ano 100 d. C. a 500 d. C. – Patrística:

69 d. C. Policarpo

(c. 69 d. C. –

Esmirna 155

d. C.)

Policarpo é Batizado na

infância.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “afirma em seu martírio que tinha vivido em “serviço de

Cristo por oitenta e seis anos”. Nota-se que a palavra

‘SERVO” compreende-se um batismo cedo...,

BAJIS, Jordan. Infant Baptism.

Disponível em: URL <

http://goarch.org/ourfaith/ourfaith706

7>. Acesso em: 17 de nov. 2009

130 d. C. Irineu,

Bispo de Lion

(Ásia Menor,

c. 130 d. C.

– Lion, c.

208 d. C.).

Cristo veio para salvar todas

as pessoas por si mesmo;

todas que por Cristo

renascem em Deus;

infantes, crianças,

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. E a expressão latina Renascuntur in Deum “renascer em

Deus” é a expressão específica empregada por todos os

Pais da Igreja em referência ao batismo com água.

IRINEU apud LANDES, Philippe.

Estudo Sobre o Batismo de Crianças.

São Paulo: Casa Editora Presbiteriana,

1952, p. 83.

155 d. C. Tertuliano,

(Cartago, c.

“De acordo com a condição

e a posição de cada um, e

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

Batismo. Tertuliano acreditava no efeito regenerador do batismo na

vida do batizado e temendo que o pecado pudesse anulá-lo,

BERKHOF, Louis. Teologia

Sistemática. Campinas: Luz Para o

Page 3: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

3 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

155 d. C –

id., c. 220 d.

C

de acordo com a idade, é

mais proveitoso adiar o

batismo, especialmente no

caso das criancinhas”.

através do sacramento

do batismo.

pensava que a melhor época para o rito seria o fim da vida.

Observou Louis Berkhof: “O batismo de crianças já era

corrente nos dias de Orígenes e Tertuliano, embora este

último o desestimulasse, com base em questões de

conveniência”

Caminho Publicações. 1999, p. 627.

183 d. C Orígenes

(Alexandria,

entre 183 e

186 – Tiro

entre 252 e

254)

“A Igreja recebeu dos

Apóstolos a Tradição de dar

o batismo também aos

recém-nascidos"

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo.. “Conforme a Igreja recebeu dos Apóstolos”. AQUINO, Felipe. Escola da Fé.

Disponível em: URL

<http://www.cleofas.com.br/virtual/t

exto.php?doc=

DOUTRINA&id=dou0337>. Loc. Cit.

Ep. Ad. Rom. LV, 5,9. Acesso em: 17

de nov. 2009.

210 d. C Cipriano,

Bispo de

Cartago (c.

210 – c.

258)

"Do batismo e da graça não

devemos afastar as

crianças"

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Em resposta a um bispo que lhe escreveu sobre o batismo

de crianças se devemos esperar até o oitavo dia como

fizeram os judeus a circuncisão? Ele respondeu: a criança

deve ser batizada logo que nasce”

SCHAFF, Philip. History of the

Christian Church. Oak Harbor, WA:

Logos Research Systems, Inc. 1997.

LUTHERAN, The Church - Missouri

Synod. Infant Baptism History.

Disponível em: URL <www.lcms.

org/pages/internal.asp?NavID=4411

>.Acesso em: 17 de nov. 2009

215 d. C Tradição

Apostólica c.

215 d. C.

Documento chamado

“Tradição Apostólica!.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo

Batismo. Este Importante documento da Antiguidade Eclesiástica traz

instruções específicas acerca da administração do batismo:

“Se desnudarão e se batizarão primeiro as crianças”.

(Tradição Apostólica 20,21) “O

Batismo: Seleção de Textos

Patrísticos”. Tradução e notas de

Enrique Contreras, osb. Editorial Pátria

Grande, pp. 45 e 47. Op. Cit., Tradição

Apostólica 20, 21.

251 d. C. Novaciano -

? - ?

Cisma

Novacianos

Dissidência da Igreja que

entendia que aqueles que

negaram a fé, ou

apostataram para salvar

suas vidas durante a

perseguição do Imp. Décio

em 250 d. C., deveria ser

rebatizados.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo

Batismo. Passaram a rebatizar os batizados pela Igreja Católica, por

não imporem sansões mais rígidas aos apóstatas

regressos. Quanto ao batismo dos filhos dos crentes “Não

havia nenhum ponto doutrinário divergente entre os

Novacianos e o grande corpo de Cristo.”

Infant Baptism, Tested By Scripture

and History, Philadelphia, 1844, pp.

145, 146.

313 d. C. Donatus –

? – c. 355 d.

C.

Cisma

Dontistas

Culpado de rebatizar os

“traditores” ou

traidores (cristãos que

negaram sua fé durante

a perseguição de

Diocleciano em 303-305 e

posteriormente foram

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo

Batismo. “Eles continuaram a praticar o Batismo Infantil, como faziam

antes de se separarem da Igreja Católica”.

Infant Baptism, Tested By Scripture

and History, Philadelphia, 1844, pp.

142.

Page 4: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

4 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

perdoados e readmitidos na

Igreja) e de formar um

cisma com a Igreja.

325 d. C Concílio de

Nicea em

325 d. C.

1.º Concílio Ecumênico da

Igreja Cristã. De aceitação

de todas as Igrejas cristãs.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Todas as crianças devem ser batizadas sem escrúpulos,

para que nenhuma hesitação as prive da limpeza dos

sacramentos”

SCHAFF, Philip. The Seven Ecumenic

Concil. MI: Grand Rapids, Christian

Classics Ethereal Library, 2005. p.

689. Disponível em: URL

<http://www.ccel.org/ccel/schaff

/npnf214.html>. Acesso em: 17 de

nov. 2009

330 d. C Gregório

Nazianzeno,

Dr. da Igreja

(c. 330 – id.

C. 390)

Faz uma defesa racional do

batismo infantil

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. Preferia administra o batismo, onde não houvesse perigo de

morte, ao terceiro ano de vida do infante.

FRIEDRICH. The Theological Dictionary

of The New Testamente. Michigan:

WM. B. Eerdmans Publishing

Company, 1967, Vol. V, p. 652.

SCHAFF, Philip. History of the

Christian Church. Oak Harbor, WA:

Logos Research Systems, Inc. 1997.

330 d. C Basílio de

Cesaréia 330

- 379

é considerado outro dos

quatro grandes nomes da

Igreja Oriental

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Que época poderia ser, de fato, mais adequada para o

batismo que o dia da Páscoa? Pois esse dia comemora a

ressurreição e o batismo é uma fonte de energia para obter

a ressurreição. Por essa razão, a Igreja convoca, há muito

tempo, seus filhos de peito...”

O Batismo segundo os Padres Gregos.

Adaptação pedagógica do Dr. Carlos

Etchevarne, Bach. Teol., pp. 4. Texto

em inglês em

http://www.ccel.org/print/schaff/npnf

207/iii.xxiii -

http://www.newadvent.org/fathers/3

10240.htm

347 d. C João

Crisóstomos

347 - 407

é considerado um dos

quatro grandes nomes da

Igreja Oriental

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Deus seja louvado! Ele, que produz tais maravilhas!... Por

isso batizamos também as crianças de pouca idade...”

Ibid, p. 57.

354 d. C Agostinho,

Bispo de

Hipona

(Tasga, 354

– m. 430)

Nome de grande destaque

entre os Pais da Igreja e é

considerado o “teólogo dos

sacramentos”

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “As crianças são apresentadas para receber a graça

espiritual [o batismo], não tanto por aquelas que as levam

nos braços,... Mas, sobretudo pela sociedade universal dos

santos e dos fiéis...”

SCHAFF ,Philip. Pais Niceno e Pós-

Niceno. NY: Christian Literature

Publishing Co., 1887. Primeira Série,

Vol. I. Loc. Cit. Epístola 98,5 de

Agostinho. Disponível em: URL

<http://www.newa

dvent.org/fathers/1102098.htm>.

Acesso em: 17 de nov. 2009.

360 d. C Pelágio

(Grã-

Bretanha, c.

O combatido Pelágio é

acusado de negar o batismo

às Crianças.

Entendia o Batismo

Infantil como

desnecessário.

Batismo Para os pelagianos, não existia qualquer pecado original;

imaginavam que se Adão não foi criado imortal, poderia

morrer ainda que não tivesse pecado, de modo que as

AQUINO, Op. Cit., Cânon 2, DS,223

Page 5: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

5 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

360 – Egito,

c. 422)

crianças se encontram no mesmo estado de Adão antes da

sua queda, não contraindo qualquer pecado original. E

negando o pecado original, consequentemente enxergavam

o batismo das crianças como desnecessário.

360 d. C Pelágio

(Grã-

Bretanha, c.

360 – Egito,

c. 422)

Condenado Por desvios em

importantes questões

doutrinárias fora

frontalmente combatido por

Agostinho

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Caluniam-me como se eu negasse o batismo de crianças.

Nunca tive conhecimento de alguém, nem mesmo o mais

ímpio herético, que negasse o batismo às crianças; porque

quem pode ser tão ímpio que impeça as crianças de serem

batizadas, de nascerem de novo em Cristo, fazendo que

assim perca o direito do reino de Deus?”

PELÁGIO apud LANDES, Op. Cit., p.

89.

400 d. C. Igreja na

Bretanha,

Grécia,

Roma,

Alexandria,

Palestina e

Ásia menor.

O controvertido Pelágio

nasceu e cresceu na Grã

Bretanha, e veio para Roma

antes de Agostinho,

visitando suas províncias, dá

importante testemunho

sobre a normatização do

Batismo de Crianças no

mundo antigo.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Nunca tive conhecimento de alguém, nem mesmo o mais

ímpio herético, que negasse o batismo às crianças...”.

PELÁGIO apud LANDES, Op. Cit., p.

89. . E Infant Baptism, Tested By

Scripture and History, Philadelphia,

1844, pp. 152.

418 d. C Concílio de

Cartago IV

em 419 d. C

Condenou o pelagianismo,

rejeitou a posição “daqueles

que negam não o batismo

infantil, mas sim a

necessidade de se as

crianças recém-nascidas do

seio materno”, por

entenderem que elas não

sofriam as influências do

pecado original de Adão.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “...os mais pequeninos que não tenham ainda podido

cometer pessoalmente algum pecado, são verdadeiramente

batizados para a remissão dos pecados, a fim de que,

mediante a regeneração sejam purificados daquilo que eles

têm de nascença”. Os documentos deste Concílio puseram

as barreiras para à idéia pelagiana, a fim de que não

escapassem da doutrina do pecado original.

AQUINO, Op. Cit., Cânon 2, DS,223

Ano de 500 d. C. a 1.500 d. C. - Idade Média:

692 d. C Concílio em

Trullo –

Quinisext, de

692 d. C.

infantes [...] “devem mesmo

sem alguma ofensa ser

batizados."

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “infantes que ainda não teriam cometido pecado

propriamente, não obstante são verdadeiramente

batizados”

SCHAFF, Philip, D. D., LL. D; Et Al. The

Seven Ecumenic Concil.

Massachusetts, Hendrickson

Publishers, 1995, Vol. XIV, p. 402.

700 d. C 700 d. C,

Seita dos

Paulicianos

A oposição é registrada em

um manual de culto “A

Chave da Verdade”

1.ª Oposição Formal ao

Batismo de Crianças.

Negam a

inclusão das

crianças na

(1)Os paulicianos eram intransigentes nesse particular, pois

alguns deles permitiam que seus filhinhos fossem

batizados. (2)Mas outros se opuseram tanto ao batismo

(1)CONYBARE apud LANDES, Op. Cit.,

p. 42./ (2) Infant Baptism, Tested By

Scripture and History, Philadelphia,

1844, pp. 139, 140, 141.

Page 6: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

6 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

ou Cathari Igreja: não as

batizando.

quanto ao sacramento da Ceia do Senhor! “Recusavam o

Batismo às crianças, entre outras razões, como elas não

poderiam crer, elas não poderiam ser salvas, e por isso era

inútil para eles”.

1.100 d. C Pedro de

Bruys

? – 1.131 d.

C

Descendentes dos

Paulicianos, os

Petrobrussianos: Diziam que

as crianças eram incapazes

de serem salvas.

Pedro de Bruys pertencia a

Seita dos Albigenses

(Denominação derivada

de Albi, cidade situada ao

sudoeste da França ). Estes

diferenciavam dos

Valdenses em vários

pontos, inclusive sobre o

Batismo Infantil.

2.ª Oposição Formal ao

Batismo de Crianças.

Negam a

inclusão das

crianças na

Igreja: não as

batizando.

E por acreditarem que as crianças não podiam ser salvas,

igualmente lhes negavam o sinal visível da salvação, que é

o batismo.

Os Albigenses: 1) Negava a existência de um único Deus ao

afirmar a dualidade das coisas (existência de um Deus

mau). 2) Negava o dogma da Trindade, recusando o

conceito do espírito santo e afirmando que Jesus não era o

filho de Deus encarnado mas uma aparição que mostrava o

caminho à perfeição. 3) Apresentava um conceito do

mundo e da Criação diferente (para os católicos o mundo e

o homem seriam bons ao serem criados por Deus e o

pecado viria da corrupção do homem no pecado original). 4)

Propugnava a salvação através do conhecimento em vez de

através da fé em Deus.

LANDES,Philippe. Estudo Sobre o

Batismo de Crianças. São Paulo: CEP,

1952, p. 42 / E Infant Baptism, Tested

By Scripture and History, Philadelphia,

1844, pp. 137, 141.

1.119 d. C Sínodo de

Toulouse,

1.119 d. C.

Condena os Petrobussianos

de heresia.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. Embora concordantes com a futura reforma protestante em

negar a transubstanciação na Santa Ceia, a ordenação de

sacerdotes. Difere-se dos reformadores ao negar o batismo

de Crianças.

Texto em inglês em

<http://www.ccel.org/ccel/schaff/hc

c5.ii.xii.iv.html?highlight=bruys#highl

ight> Acesso em: 21 de maio 2014..

1.174 d. C Pedro Valdo

de Lyon

(Valdenses)

1.174 d C.

Reuniam-se em casas de

família ou mesmo em

grutas, clandestinamente,

devido à perseguição

da Igreja Católica.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. "Temos, apenas, dois sinais sacramentais deixados por

Jesus Cristo: um é o batismo e o outro é a eucaristia,

recebidos para mostrar que a nossa perseverança na fé é

aquela que prometemos, quando fomos batizados,

sendo crianças pequeninas...”

FAIRCHILD apud LANDES, Op. Cit., p.

42./ e HODGE, Willian, Infant Baptism,

Tested By Scripture and History,

Philadelphia, 1844, pp. 135/ e

CONFISSÃO de Chanforan, 1532, ou

Encontro de Angrogna, Artigos de

Regra de Fé e Prática dos Valdenses,

texto em Inglês em

<http://www.christianitytoday.com/c

h/1989/issue22/2235.html?start=2>

Acesso em: 30 de maio 2014..

1.328 d. C. John

Wycliffe

c. 1328 -

1384

Um dos pré reformadores

ingleses. Foi professor

da Universidade de

Oxford, teólogo e religioso.

Provavelmente

combatia a teologia

batismal da Igreja

Católica Romana, que

afirma que o Batismo

? Há alguma evidência de que Wycliffe rejeitou o batismo

infantil, pelo menos até o final de sua vida. Há evidências

disso em seus próprios escritos. Wycliffe ensinou que "o

batismo não confere, mas apenas significar a graça, que foi

dado antes." [...] “Mesmo que Wycliffe não negasse

Wycliffe Doctrine, Texto em inglês em

<https://sites.google.com/site/lifegivi

ngword/john> Acesso em: 28 de

maio 2014..

Page 7: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

7 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

tem o poder

regenerador, ou

salvífico.

inteiramente o batismo infantil, é certo que muitos de seus

seguidores Lolardos o fizeram. O termo "Lollard", como os

"Valdenses", foi um termo geral que abrangeu uma ampla

variedade de doutrina e prática. Embora muitos dos

Lolardos mantivessem o batismo infantil, é certo que os

outros não fizeram”.

1.442 d. C Concílio de

Florença, de

1442 d. C

Exigiu que fosse

administrado o batismo aos

recém-nascidos

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. "o mais depressa que se possa fazer comodamente." AQUINO, Op. Cit., DS. 1349

Ano de 1517 d. C. Reforma Protestante:

1.484 d. C Zwinglio

1484 –

1531.

Opôs-se aos anabatistas em

Zurique por rejeitarem o

batismo infantil.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo A partir de 1524 Zwínglio defendeu o batismo infantil com

base no vínculo da aliança. De modo resumido o argumento

é que os ritos do Antigo Testamento, a circuncisão e a

páscoa, foram substituídos na nova aliança pelo batismo e

Ceia do Senhor; o batismo, portanto, é a circuncisão do

cristão.

Selected Works of Huldrich Zwingli,

(1484-1531) The Reformer of German

Switzerland,translated for the First

Time from the Originals, ed. Samuel

Macauley Jackson (Philadelphia:

University of Pennsylvania, 1901).

1.509 d. C João Calvino

1509 - 1564

A“Segunda Reforma” ou

“Reforma Suíça” esteve

mais ligado à pessoa de

Ulrico Zuínglio (1484-1531).

Porém, com a morte

prematura deste, o

movimento veio a associar-

se com o seu maior teólogo

e articulador, o francês João

Calvino (1509-1564).

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo “o que alguns semeiam é pura mentira, quando dizem que

só muito tempo depois dos apóstolos é que se introduziu a

prática do Batismo infantil. O fato é que não há nenhuma

história antiga, desde o tempo da igreja primitiva, que não

testifique que naquele tempo essa prática já estava em

uso." (nota no fim)i

CALVINO, João, As Institutas da

Religião Cristã, 4, XI, pp 32-35.

1.522 d. C Seita dos

Anabatistas

de 1522 d.

C.

Anabatista (rebatizadores)

Origem moderna da

oposição ao batismo infantil.

3.ª Oposição Formal ao

Batismo de Crianças.

Negam a

inclusão das

crianças na

Igreja: não as

batizando..

Eles foram assim chamados porque os convertidos eram

baptizados apenas na idade adulta, por isso, eles re-

baptizavam todos os seus prosélitos que já tivessem sido

baptizados quando crianças, pois creem que o

verdadeiro baptismo só tem valor quando as pessoas se

convertem conscientemente a Cristo. Desta forma os

anabatistas desconsideravam tanto o batismo católico

quanto o batismo dos protestantes luteranos, reformados e

anglicanos.

LANDES,Philippe. Estudo Sobre o

Batismo de Crianças. São Paulo: CEP,

1952, p. 42

1.529 d. C Catecismo Catecismo Maior de Lutero Confirma a Inclusão das Batismo. “Agora, uma vez que Deus confirma o Batismo pelos dons The Large Catechism, by Martin

Page 8: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

8 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

Maior de

Lutero

1.530 d. C

consistia em obras escritas

por Martinho Lutero e

compilados textos

canônicos cristãos,

publicado em abril de 1529.

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

do Seu Espírito Santo, como é claramente perceptível em

alguns dos pais da Igreja , como São Bernardo, Gerson ,

João Hus , e outros, que foram batizados na infância, e

desde que a santa Igreja cristã não pode perecer até o fim

do mundo , eles devem reconhecer que tal batismo infantil

é agradável a Deus” .

Luther. Translated by F. Bente and

W.H.T. Dan. Published in: Triglot

Concordia: The Symbolical Books of

the Ev. Lutheran Church . (St. Louis:

Concordia Publishing House, 1921, pp

565-773). ÚLTIMO ACESSO EM

28/05/2014,

<http://www.iclnet.org/pub/resource

s/text/wittenberg/luther/catechism/w

eb/cat-13a.html>

1.530 d. C Confissão de

Augsburgo,

de 1.530 d.

C.

As Confissões das Igrejas

Luteranas.

(protestante)

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Do Batismo se ensina que é necessário e que por ele se

oferece graça; que também se deve batizar crianças, as

quais pelo batismo, são entregues a Deus e a Ele se tornam

agradáveis”.

As Confissões das Igrejas Luterna.

Livro de Concórdia. São Leopoldo:

Sinodal, 1997, p. 32.

1.536 d. C Menonitas

c. 1. 536 d.

C.

Os Menonitas são

considerados um dos

reformadores radicais ligado

aos Anabatistas.

4.ª Oposição Formal ao

Batismo de Crianças.

Negam a

inclusão das

crianças na

Igreja: não as

batizando.

Entretanto o próprio Menno Simons, reorganizador do

Movimento Anabatista, admitia que o batismo infantil

viesse dos tempos apostólicos, mas mantinha que o

costume se originara com falsos apóstolos. Portanto, a

origem do movimento moderno de oposição ao batismo

infantil se encontra historicamente nos Anabatistas e seu

reorganizador.

LANDES,Philippe. Estudo Sobre o

Batismo de Crianças. São Paulo: CEP,

1952, p. 42

1.537 d. C Os Artigos

de

Esmalcalde,

de 1.537 d.

C.

Resumo da doutrina

Luterana.

(protestante)

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. "Cremos que as crianças devem ser batizadas, pois elas

também pertencem à redenção prometida, que se realizou

através de Cristo..."

Ibid., p. 333.

1.549 d. C Catecismo

Anglicano,

de 1.549 d.

C.

Denominação

cristã estabelecida

oficialmente na Inglaterra

(protestante)

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Por que então são batizados os infantes, quando pela

razão de sua tenra idade, ainda não podem atuar?”

responde: “Porque o que outros lhes prometem, por

segurança; quando virem ter idade, propriamente, poderão

estar prontos para confirmar”.

SCHAFF, The Creeds With a History

and Critical Notes. Michigan: Baker

Mooks, 1931, Vol. lII, p. 571. Trad.

Pessoal.

1.560 d. C A Confissão

de Fé

Escocesa,

1.560 d. C.

É uma confissão de

fé reformada.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Reconhecemos e sustentamos que o Batismo de Crianças

se aplica tanto aos filhos dos fiéis com aos fiéis adultos..."

Livro de Confissões, 1966, 1967. (The

General Assembly of th U.

Presbiterian Church in the United

Satates of American), Part. I. p. 3.23.

1.561 d. C Confissão

Belga, de

1.561 d. C.

A confissão faz parte das

Três Formas de Unidade da

Igreja Reformada, que ainda

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

Batismo. "...como foi a circuncisão para os judeus, o batismo é para

nossas crianças. E por esta razão Paulo chamou o batismo

de a Circuncisão de Cristo..."

SCHAFF, Op. Cit., Vol. II, p. 427-429.

Page 9: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

9 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

estão subordinadas às

normas oficiais da Igreja

Reformada Holandesa.

do batismo.

1.563 d. C Catecismo

de

Heidelberg,

1.563 d. C.

Tem sido destacado como a

mais bela das confissões de

fé produzidas pela Reforma

Protestante,

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. "Também as criancinhas devem ser batizadas? Sim, porque

elas, assim como seus pais, estão incluídas na aliança e

pertencem ao povo de Deus..."

Livro de Confissões, Op. Cit., p. 4.074.

1.563 d. C Concílio de

Trento, de

1.545 a

1.563 d. C.

Concílio da Igreja Católica

Romana.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “este mesmo Santo Sínodo ensina, que as criancinhas, que

não têm atingido o uso da razão, não estão por algo,

necessariamente obrigadas à sacramental comunhão da

eucaristia [Santa Ceia]? Como, tem sido... Pela aplicação do

batismo”

SCHAFF, Op. Cit., Vol. II, p. 124-125.

1.566 d. C Segunda

Confissão

Helvética, de

1.566 d. C.

Crença comum deIgrejas

Reformadas da Suíça.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. "Condenamos os Anabatistas, que negam que as

criancinhas recém-nascidas dos fiéis devem ser

batizadas..."

Ibid., p. 5.192.

1.571 d. C Trinta e Nove

Artigos de Fé

da Igreja da

Inglaterra, de

1.571 d. C.

Posição doutrinal da Igreja

Anglicana diante da Igreja

Romana e da Igreja

Protestante

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “O Batismo de jovens crianças, está em alguma sensatez

para ser mantido nas igrejas, como deve ser, correspondido

como instituição de Cristo..."

Ibid., p. 505.

1.609 d. C Nasce a 1.ª

Igreja

Batista, com

um grupo de

refugiados

Ingleses na

Holanda,

Liderados

por Jonh

Smith, um

clérigo

anglicano e

Thomas

Helwys.

Após uma aproximação

com os menonitas, creu

na necessidade de

batizar-se com

consciência e em seguida

rebatizou os demais

fundadores da igreja.

5.ª Oposição Formal ao

Batismo de Crianças.

Negam a

inclusão das

crianças na

Igreja: não as

batizando.

“John Smyth discordava da política e de alguns

pontos da doutrina da Igreja Anglicana, constituindo-

se assim a primeira igreja batista organizada. A

maioria dos membros tinha apenas o batismo de

crianças, e a igreja foi formada com base em um

"pacto", ao invés de uma confissão de fé em Cristo.

Portanto Smyth levou a igreja a se separar em 1608-

1609 e reforma sobre uma nova base, uma confissão

pessoal de fé em Cristo, seguido pelo batismo do

crente. Uma vez que nenhum dos membros tinha sido

batizado como crente, Smyth teve que fazer um novo

começo. Ele batizou a si mesmo e, em seguida,

batizou os outros. Seu batismo foi por aspersão ou

derramamento, mas era só para os crentes. Até

então, o batismo não era por imersão, só os batistas

particulares, por volta de 1642, adotaram oficialmente

Texto em inglês em

<http://www.baptisthistory.org/bapti

stbeginnings.htm> ÚLTIMO ACESSO

EM 29/07/2014,

Page 10: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

10 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

essa prática tornando-se comum depois a todos os

batistas”. A primeira confissão dos particulares,

a Confissão de Londres de 1644, também foi a

primeira a defender o imersionismo no batismo.

1.643 d. C Confissão de

Fé de

Westminster

, de 1643 a

1649 d. C.

Padrão de Fé das Igrejas

Presbiterianas e Reformadas

em todo o Mundo.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. "...a graça prometida [no batismo] é não somente oferecida,

mas realmente manifestada e conferida pelo Espírito Santo

àqueles a quem ele pertence, adultos ou crianças."

Ibid., p. 6.144.

1.652 d. C Quakers.

Criado

em 1652,

pelo

inglês Georg

e Fox

Rejeitando qualquer

forma exterior de religião,

os quakers não praticam

o batismo com águas

nem a Ceia do Senhor,

diferentemente da

maioria

das denominações

cristãs.

Oposição Formal ao

Batismo de Crianças e

Adultos. Negam os

Sacramentos a Todos.

Negam a

inclusão

sacramental

de crianças e

adultos na

Igreja: não os

batizando.

“eles se chamavam de "Santos", "Filhos da Luz" e "Amigos

da Verdade" – donde surge, no século XVIII, o nome

"Sociedade dos Amigos". A Sociedade dos Amigos reagiu

contra o que considerava abusos da Igreja Anglicana,

colocando-se como "sob a inspiração directa do Espírito

Santo"”. Rejeitam qualquer organização clerical.

<http://pt.wikipedia.org/wiki/Quaker

> ÚLTIMO ACESSO EM 29/07/2014,

1.703 d. C John

Wesley 1703

- 1791)

Líder precursor

do movimento metodista,

um dos dois

maiores avivacionistasda

Grã-Bretanha.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. “Finalmente, se o batismo infantil tem sido a prática geral

da Igreja Cristã em todos os lugares e em todas as épocas,

então esta deve ter sido a prática dos apóstolos, e

consequentemente, a mente de Cristo... Disto nós temos

inquestionáveis testemunhas: St. Agostinho pela Igreja

Latina, e Orígenes pela Igreja Grega, ambos declarando não

somente que toda a Igreja Cristã batizava suas crianças,

como também que esta prática foi recebida dos Apóstolos”.

The Works Of The Rev. John Wesley:

With The Last Corrections of the

autor. Princenton University Library,

1872. Vl 10, pp. 197. Livro

digitalizado, último acesso em

24/05/2014,

HTTP://BOOKS.GOOGLE.COM.BR

1.831 d. C Catecismo

Maior da

Igreja Russa,

de 1839 d.

C.

Padrão de fé da Igreja

Ortodoxa Grega Russa.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. À pergunta de como pode mostrar das Santas Escrituras

que nós devemos batizar crianças? Responde: ”No Antigo

Testamento, crianças eram circuncidadas ao oitavo dia...

No Novo Testamento o batismo tomou o lugar da

circuncisão; consequentemente crianças devem ser

batizadas”

SCHAFF, Op. Cit., Vol. II, p. 492.

1.901 d. C O

Pentecostalis

mo clássico.

Começou em 1901 entre

cristãos que se reuniam na

rua Azusa em Los Angeles,

EUA e simultaneamente em

vários outros lugares na

6.ª Oposição Formal ao

Batismo de Crianças.

Negam a

inclusão das

crianças na

Igreja: não as

batizando.

“O movimento pentecostal de hoje traça seus

vestígios da sua comunidade a uma reunião de oração

no Colégio Bíblico Betel em Topeka, Kansas em 1° de

janeiro de 1901. Ali, muitos chegaram à conclusão de

que falar em línguas era o sinal bíblico do Batismo no

El Movimiento Pentecostal, Lección

11, pág. 44 "El Movimiento

Pentecostal". Editorial Cristiana de las

Asambleas de Dios (1999).

Blumhofer. As Assembléias de Deus:

Um Capítulo na História do

Page 11: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

11 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

América do Norte. Espírito Santo”. Mesmo que algumas crianças falem

em “línguas”, como sinal do batismo do Espírito

Santo, (conforme pentecostalismo), ainda assim lhe

são negado o símbolo.

Pentecostalismo Americano, Volume

1—To 1941. pp.97-112

1.846 d. C Corporação

Unida de

Igrejas

1846 d. C.

Documento Protestante das

Igrejas Reformadas Norte

Americanas

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. Batismo com água no nome da trindade é o sacramento

pelo qual estão significadas e seladas nossas uniões com

Cristo e participação nas bênçãos da Nova Aliança... Os

propriamente sujeitos ao batismo são crentes, e infantes

representados por seus pais, seus guardiões na fé Cristã

Ibid., p. 937.

1.967 d. C Confissão de

Fé 1967 d. C.

Igreja Presbiteriana dos

Estados Unidos da América.

Confirma a Inclusão das

Crianças na Igreja,

através do sacramento

do batismo.

Batismo. "Quando os batizados são criancinhas, a congregação,

assim como os pais, têm a obrigação especial de educá-las

na vida cristã..."

Livro de Confissões, Op. Cit., p. 9.5.

Eternidade

Eternidade Santíssima

Trindade

No Conselho da Redenção

ou da Paz: Quando na

eternidade o Filho

representando os Eleitos e o

Pai representando a

trindade fizeram um pacto

para a salvação baseado no

exclusivamente no amor,

graça e misericórdia.

As crianças também

são agraciadas com a

Salvação e por isso

devem receber o sinal

do pacto.

x Deus, desde a eternidade decretara a salvação de seu

Povo, e neste projeto de salvação as crianças eleitas

também estão incluídas, como parte deste Povo. Todavia se

pode distinguir duas alianças, a saber, a aliança da

redenção (pactum salutis ou pacto de salvação) entre o Pai

e o Filho, e, baseado neste pacto, a aliança da graça entre o

Deus triúno e os eleitos, ou entre Aquele e o pecador

eleitoii

. Salientando a inseparável conexão que há entre o

pactum salutis e a aliança da graçaiii

.

Jr. 1.5; Ef 1.4; 3.9,11; Jo 17.24; 1 Pe

1.18-20; Ap 13.18; Jr 31.3; 2 Tm 1.9;

2 Ts 2.13; Tt 1.2; Rm 8.29-30; Ef 1.5;

Mt 24.24; Ap 17.14; Rm 16.25; 1 Co

2.7; Hb 4.3; Tg 2.5; 1 Pe 1.2 Rm 5.12-

21 e 1 Co 15.21, 22, 47-49; Jo 5.30,

43; 6.38-40; 17.4-12; Rm 5.12-21 e 1

Co 15.22; Sl 2.7-9; At 13.33; Hb 1.5;

5.5. Sl 40.7-9; Jo 6.38, 39; 10.18;

17.4; Lc 22.29; Hb 7.22; Sl 139.16.

i

“Já não pode haver quem não enxergue que o Batismo infantil não foi forjado temerariamente pelos homens, pois tem evidente aprovação das Escrituras. E não nos impressiona a objeção feita

por alguns, qual seja: não se pode mostrar pela Escritura que alguma criança foi batizada pelos apóstolos. Não nos impressiona essa objeção porque, mesmo admitindo a inexistência de algum

texto que o demonstre expressamente, não quer dizer que os apóstolos não tenham batizado crianças, visto que elas não são excluídas quando se faz menção de Batismo aplicado a uma família.

Se fôssemos aceitar esse falso argumento, não poderíamos permitir que as mulheres fossem admitidas à Ceia do Senhor, pois nunca se diz na Escritura que elas tenham comungado no tempo

dos apóstolos. Mas neste ponto seguimos a regra de fé, pertinente no caso, só levando em conta se a instituição da Ceia lhes convém, e se é da intenção do Senhor que seja ministrada a

elas”. (CALVINO, João, As Institutas da Religião Cristã, 4, XI, pp 32-35).

ii No Conselho da Redenção Jesus toma sobre Si a tarefa de ser a Segurança do Seu povo, e executar o plano de redenção feito pelo Pai, Sl 40.7, 8. Realiza-o mais particularmente em Sua

encarnação, em Seus sofrimentos e em Sua morte, Ef 1.3-14. Em conexão com a Sua função os atributos de sabedoria e poder, 1 Co 1.24; Hb 1.3, e de misericórdia e graça, são atribuídos

Page 12: Tabela Histórica Do Batismo de Crianças Na Igreja

12 BATISMO INFANTIL: Existe Alguma Razão para se Batizar Crianças? Tchaikovski Hoth, MACKENZIE, SP- 2009.

especialmente a Ele, 2 Co 13.13; Ef 5.2, 25. (BERKHOF, Louis: Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã, pp. 86). A UNIÃO FEDERAL DE CRISTO COM AQUELES QUE O PAI LHE DEU NO CONSELHO

DA REDENÇÃO. No conselho de paz Cristo se incumbiu voluntariamente de ser a Cabeça e o Penhor dos eleitos, destinados a constituir a nova humanidade e, como tal, a estabelecer a justiça

desta diante de Deus, cumprindo a pena pelo seu pecado e prestando perfeita obediência à lei e, assim, garantindo o seu direito à vida eterna. Nessa aliança eterna, o pecado do Seu povo foi

imputado a Cristo, e a Sua justiça foi imputada a eles. Esta imputação da justiça de Cristo, a Seu povo no conselho da redenção às vezes é descrita como a justificação oriunda da eternidade.

Certamente ela é a base da nossa justificação pela fé e o fundamento sobre o qual recebemos todas as bênçãos espirituais e a dádiva da vida eterna. E, sendo assim, é básica para toda a nossa

soteriologia, e até mesmo para os primeiros estágios da aplicação da obra da redenção, como a regeneração e a vocação interna. (BERKHOF, Louis: Teologia Sistemática. Editora Cultura Cristã, pp. 442-

442.) iii “Apesar desta distinção (entre a aliança da redenção e a da graça) ser favorecida pelas afirmações bíblicas, não se segue que há duas alianças separadas e independentes, em antítese à

aliança das obras. A aliança da graça e a da redenção são dois modos ou duas fases da única aliança evangélica da misericórdia”. SHEDD apud BERKHOF, Teologia Sistemática. Campinas: Editora

Cultura Cristã, p. 260