tabela obrigaÇÕes

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CIVIL 3

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Page 1: TABELA OBRIGAÇÕES

DIREITO DAS OBRIGAÇÕES

DIREITOS REAIS DIREITOS OBRIGACIONAIS

SUJEITOSujeito passivo

INDETERMINADOSujeito x Coisa

Sujeito passivo DETERMINADOSujeito x Sujeito

OBJETO Incidem sobre alguma coisa Exige cumprimento de uma prestação

DURAÇÃOSe perpetuam no tempo. O uso ou não do direito não

extingue

Transitórios e extinguem-se pelo cumprimento da

obrigação ou pela prescrição

FORMAÇÃO Criados por lei (determinadas e reguladoras)

Vontade das partes

EXERCÍCIO DE DIREITOS Exercido sobre uma coisa Exige a figura do elevador

AÇÃO Quem detém a coisa Contra quem figure no polo passivo

CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES

QUANTO ÀS FONTESCONTRATUAIS EXTRACONTRATUAIS LEGAIS

Recorrente de contratos

Oriundas dos atos ilícitos (declarações unilaterais de vontades, enriquecimento

sem causa, responsabilidades não

contratuais).

Decorrentes do direito positivo ( LEIS e COSTUMES)

QUANTO À ESTRUTURA : QUANTO AO OBJETOObrigação Positiva Obrigação Negativa

Dar (obrigações materiais) e fazer (obrigações pessoais) Não-fazer (obrigações pessoais)

Obrigação de Dar / restituirREAL SIMBÓLICA FICTA

Entrega efetiva da coisa Cria um símbolo para dar a coisa. Ex: chave de casa

Criação jurídica ERGA OMNES da coisa. Ex: escritura da casa

Obrigação de DAR A COISA CERTAObjeto deverá ser determinado e não abstrato, FUNGÍVEL (pode ser substituido por outro de mesma qualidade e espécie)

ou INFUNGÍVEL (não pode ser substituido)SEM CULPA COM CULPA

PERECIMENTO Restituição do preço + correção monetária Idenização do valor do objeto + perdas e danos

DETERIORAÇÃO Restituição do preço + correção monetária ou obejto do jeito que se encontra + abatimento

do preço

Idenização do valor do objeto + perdas e danos ou objeto do jeito que se encontra + perdas e danos

Obrigação de DAR A COISA INCERTAIndeterminação do objeto da prestação. A coisa a ser entregue deve ser identificada ao menos pelo gênero e quantidade. OBS: Antes da escolha o devedor não poderá arguir o perecimento ou detrioração da coisa, mesmo que alegue motivo de

força maior ou caso fortuito.

Page 2: TABELA OBRIGAÇÕES

Obrigação de DAR DINHEIROO dinheiro é objeto da prestação (coisa certa) ou substituto das coisas impossíveis de serem entregues (coisa incerta).

Quando se trata na obrigação de dar dinheiro fala-se em dívida.DÍVIDA DE DINHEIRO DÍVIDA DE VALOR

Quando objeto da prestação for uma soma predeterminada em moeda corrente

Quando a soma a ser entregue venha a ser específica num momento da execução da obrigação.

Os juros são bens acessórios do capital e é compensação ministrada pelo devedor ao credor, em razão do uso de certo capital em dinheiro.

É nulo contrato de direito interno que estipule pagamento em moeda estrangeira.JUROS CONVENCIONAIS JUROS LEGAIS

a lei estabelece

Decorre de contratos

Compensatórios: Moratórios:Para fazerem a

compensação desde que o contrato seja omisso

Decorrentes do atraso culposo no cumprimento da

obrigaçãoObrigação de Fazer

Obrigação de fazer é uma prestação de fato consistente em:a) Trabalho físico ou intelectual

b) Trabalho determinado pelo produtoc) Quando houver um fato determinado que traga vantagens ao credor

OBRIGAÇÃO DE FAZER x OBRIGAÇÃO DE DAR = se não cumprir a de FAZER (o devedor pagará perdas e danos), se não cumprir a de DAR (o devedor entregará a coisa de modo forçado mediante decisão judicial)

NATUREZA INFUNGÍVEL NATUREZA FUNGÍVELObrigação INTUITU PERSONAE ou PERSONALÍSSIMA,

quando embasado na fidúcia (confiança recíproca)Quando obrigação puder ser executada por qualquer

pessoa.O credor não pode ser obrigado a aceitar que outra pessoa

cumpra a obrigação, caso ocorra, resultará em perdas e danos.

O credor poderá escolher entre mandar fazer às custas do devedor, ou exigir perdas e danos.

EXECUÇÃO IN NATURA INEXECUÇÃOQuando for especificada a obrigação, ou seja, quando for exigida a exata realização do fato pelo qual o devedor se

obrigou a fazer

O credor terá direto a perdas e danos sofrido pela culpa do devedor (EXECUÇÃO EM PERDAS E DANOS)

Obrigação de Não-fazerÉ caracterizado por uma ABSTENÇÃO e não por uma omissão.Na OMISSÃO a pessoa não faz porque não quer fazer, na ABSTENÇÃO não faz porque não pode fazer.

Impõe-se a abstenção ao devedor de um ato que seria lícito de praticar se não estiver obrigado por lei, contrato ou convenção a não realizar.

Obrigações Líquidas e Ilíquidas: dar, fazer e não-fazerLÍQUIDAS ILÍQUIDAS

Quando seu objeto estiver totalmente determinado pelo gênero, espécie, qualidade e quantidade

Quando o objeto não se encontra totalmente determinado no momento em que surge a obrigação.

Obrigações Genéricas e Específicas: dar, fazer e não-fazerDistingue-se as genéricas das específicas pelo objeto da prestação, ou seja, se o objeto encontra-se individualizado ou não. Dizem respeito a análise do objeto no momento em que surge a obrigação.

Page 3: TABELA OBRIGAÇÕES

QUANTO AO VÍNCULOQUANTO A FORÇA DO VÍNCULO

CIVIS NATURAISSão protegidas pelo direito positivo, dotado de débito e

responsabilidade, se descumprido será cobrado em juízo.Inexistem responsabilidade; de mero moral. Não admite

execução judicial. Podendo o credor reter o pagamento se cumprido.

QUANTO A NATUREZA DO VÍNCULOVÍNCULO REAL VÍNCULO PESSOAL

Elo existente entre o titular e o não titular de uma coisa. Elo credor e devedor de forma específica para a satisfação de uma pretensão. TERMO

OBRIGACIONAL. Credor exige crédito, e devedor adimple o seu débito (obrig. dar,fazer e não-fazer). Eficácia PERSONALÍSSIMA ou INTUITU

PERSONAE.OBRIGAÇÕES HÍBRIDAS: Mescla de direitos reais e pessoais.

Propter Rem Ônus Reais Eficácia RealSão próprias das coisas, existem em razão ou função

da coisa. Surge em função do direito gerado pela coisa. Limitam o uso e o gozo da

propriedade constituindo-se em dreitos reais sobre a coisa

alheia.

São aquelas que sem perder o seu direito a uma prestação se transmitem e são oponíveis a terceiros sobre determinado

bem.

a) São acessórias de direitos reais, mas não geram direitos reais para o credor;

b) São típicas e enumeradas em lei (não podendo ser criadas pelas partes).

TERMO OBRIGACIONALÉ o nome dado ao vínculo da obrigação.

PURA E SIMPLES CONDICIONAIS A TERMO MODAL OU COM ENCARGOEstão presentes os elementos essenciais e naturais, de modo que a eficácia não se subordine aos elementos acidentais (condição, termoo e encargo).

Quando os efeitos da obrigação depederem de uma condição suspensiva (causais, mistas, potestativas), ou condição resolutiva.

Quando se subordinar a momentos iniciais e/ou finais declinados pelos sujeitos no momento do implemento da obrigação.

Quando for exigido um ônus para uma ou ambas as

partes.

QUANTO AOS SUJEITOSCONTEÚDO FIDUCIÁRIO

IMPESSOAL INTUITU PERSONAE ou PERSONALÍSSIMAInteresse somente no objeto independente do sujeito que

realize.Quando sujeito desempenhar papel preponderante de

modo a estar presente o elemento fidúcio (exigir que uma pessoa específica pode fazer)

POSIÇÃO DOS SUJEITOSSIMPLES COMPLEXA

Quando cada uma das partes desempenham exclusivamente o papel de credor e devedor.

Quando o papel das partes se alternar a depender da referência que se adote. Ex: compra e venda à vista.

QUANTO AO OBJETIVO VISADORESULTADO MEIO

Sempre que o fim por ela objetivado for algo perfeito e acabado

Quando o resultado não for objetivo principal, mas sim o processo utilizado para alcançar tal objetivo.

Caberá ao devedor provar que o objetivo não foi alcançado por motivo de força maior e caso fortuito.

Não gerará consequencia jurídica para o devedor, salvo se o credor provar que o devedor não fora deligente no seu proceder.

OBRIGAÇÃO DE GARANTIA: existe a figura do ″garantidor‟, que se destina a aviar a integridade física das partes. Ex: fiador (garante o cumprimento do contrato), árbitro de futebol (garante integridade física).

OBRIGAÇÕES RECIPROCAMENTE CONSIDERADASPRINCIPAIS ACESSÓRIAS

Page 4: TABELA OBRIGAÇÕES