tarefa 6 actividade 2

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Actividade 2 Análise e comentário crítico Antes de qualquer apreciação ou comentário, é importante expressar a minha surpresa em relação à escassa presença da BE no Quadro Referencial de Avaliação Externa, sendo que é apenas mencionada no ponto 3.3 do capítulo da Organização e Gestão Escolar. Na verdade, a missão da BE exige um destaque maior de todos os documentos estruturantes e de todos os órgãos educativos, tanto mais que o seu desempenho contribui para o sucesso do Agrupamento. Depois de uma leitura atenta ao relatório de Avaliação Externa das Escolas 2007/2008, importa referir que os objectivos que o sustentam: Fomentar nas escolas uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e dos seus resultados; Articular os contributos da avaliação externa com a cultura e os dispositivos da auto-avaliação das escolas; Reforçar a capacidade das escolas para desenvolverem a sua autonomia; Concorrer para a regulação do funcionamento do sistema educativo; Contribuir para o melhor conhecimento das escolas e do serviço público de educação, fomentando a participação social na vida das escolas; são também alguns dos que servem de pilar à actuação da BE no seio da sua comunidade educativa, daí que o trabalho da BE é essencial para o processo de ensino/aprendizagem. O trabalho colaborativo, a articulação entre os vários órgãos e agentes educativos e o reforço do papel da BE são factores sem os quais não é possível a consecução de qualquer objectivo educativo. Antes de terminar este breve comentário, resta-me referir que no parâmetro dos procedimentos, refere-se que a informação fornecida pelo órgão de gestão da escola é complementada por outros «documentos de orientação estratégica, previamente fornecidos pela Direcção Executiva à equipa de avaliação ou por estas solicitadas aquando da visita: Projecto Educativo, Regulamento Interno, Plano Anual de Actividades e Projecto Curricular de Escola» e eu acrescentaria o Plano de Acção da BE e o seu relatório de Auto-avaliação. Com efeito, os documentos orientadores do trabalho da BE podem ser uma mais-valia para a avaliação externa do agrupamento e o valor atribuído a este espaço pedagógico pelos vários agentes que integram a nossa comunidade escolar podem influenciar o desempenho da escola. Importa, para concluir, expressar a minha aprovação a este processo avaliativo pois acredito que sempre que reflectimos sobre as nossas práticas e estabelecemos metas a alcançar o nosso desempenho tende a ser mais profícuo. A formanda: Luísa Nogueira O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: Metodologias de Operacionalização (conclusão)

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Page 1: Tarefa 6   Actividade 2

Actividade 2 – Análise e comentário crítico

Antes de qualquer apreciação ou comentário, é importante expressar a minha

surpresa em relação à escassa presença da BE no Quadro Referencial de

Avaliação Externa, sendo que é apenas mencionada no ponto 3.3 do capítulo

da Organização e Gestão Escolar. Na verdade, a missão da BE exige um

destaque maior de todos os documentos estruturantes e de todos os órgãos

educativos, tanto mais que o seu desempenho contribui para o sucesso do

Agrupamento.

Depois de uma leitura atenta ao relatório de Avaliação Externa das Escolas

2007/2008, importa referir que os objectivos que o sustentam: Fomentar nas

escolas uma interpelação sistemática sobre a qualidade das suas práticas e

dos seus resultados; Articular os contributos da avaliação externa com a cultura

e os dispositivos da auto-avaliação das escolas; Reforçar a capacidade das

escolas para desenvolverem a sua autonomia; Concorrer para a regulação do

funcionamento do sistema educativo; Contribuir para o melhor conhecimento

das escolas e do serviço público de educação, fomentando a participação

social na vida das escolas; são também alguns dos que servem de pilar à

actuação da BE no seio da sua comunidade educativa, daí que o trabalho da

BE é essencial para o processo de ensino/aprendizagem. O trabalho

colaborativo, a articulação entre os vários órgãos e agentes educativos e o

reforço do papel da BE são factores sem os quais não é possível a consecução

de qualquer objectivo educativo.

Antes de terminar este breve comentário, resta-me referir que no parâmetro

dos procedimentos, refere-se que a informação fornecida pelo órgão de gestão

da escola é complementada por outros «documentos de orientação estratégica,

previamente fornecidos pela Direcção Executiva à equipa de avaliação ou por

estas solicitadas aquando da visita: Projecto Educativo, Regulamento Interno,

Plano Anual de Actividades e Projecto Curricular de Escola» e eu acrescentaria

o Plano de Acção da BE e o seu relatório de Auto-avaliação. Com efeito, os

documentos orientadores do trabalho da BE podem ser uma mais-valia para a

avaliação externa do agrupamento e o valor atribuído a este espaço

pedagógico pelos vários agentes que integram a nossa comunidade escolar

podem influenciar o desempenho da escola.

Importa, para concluir, expressar a minha aprovação a este processo avaliativo

pois acredito que sempre que reflectimos sobre as nossas práticas e

estabelecemos metas a alcançar o nosso desempenho tende a ser mais

profícuo.

A formanda: Luísa Nogueira

O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares:

Metodologias de Operacionalização (conclusão)

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