tarô 1

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3 - OS ARCANOS MAIORES E OS ARCANOS MENORES Os Arcanos Menores em sua totalidade desenrolam o esquema Iod-He-Vau-He no mundo da criação das formas, da Humanidade ainda não decaida. Para esta Humanidade, a realização da Grande Obra era uma tarefa natural, um labor normal e costumeiro; um trabalho consciosamente realizado em todas as suas fases. Os Arcanos Maiores, pelo contrário, são relatos e mostram o caminho do Homem decaido que somente com o suor da testa, purificando sua concepção do mundo e transformando-se a sí mesmo, pode voltar à lei Iod-He-Vau-He, que para ele se tornara obscura. Os Arcanos Menores são metafísicamente mais puros que os Arcanos Maiores e podem ser compreendidos matemáticamente de maneira mais fácil que estes últimos, pois sua estrutura possui uma dependencia funcional bastante clara e precisa. De forma resumida pode-se dizer que nos Arcanos Menores, o clichê Iod-He-Vau-He se desenvolve corretamente e que nos Arcanos Maiores este desenvolvimento apresenta uma imagem confusa, deformada, adaptada ao mundo das ilusões e da compreensão limitada. OS ARCANOS MENORES As 56 cartas que compõem os Arcanos Menores, dividem-se em quatro NAIPES: . PAUS simbolizando o IOD . COPAS simbolizando o primeiro HE . ESPADAS simbolizando o VAU . OUROS simbolizando o segundo HE RELAÇÃO ENTRE OS QUATRO NAIPES E AS QUATRO PESSOAS DA PRIMEIRA FAMÍLIA - (Família Transcendental)

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3 - OS ARCANOS MAIORES E OS ARCANOS MENORESOs Arcanos Menores em sua totalidade desenrolam o esquema Iod-He-Vau-He no mundo da criao das formas, da Humanidade ainda no decaida. Para esta Humanidade, a realizao da Grande Obra era uma tarefa natural, um labor normal e costumeiro; um trabalho consciosamente realizado em todas as suas fases. Os Arcanos Maiores, pelo contrrio, so relatos e mostram o caminho do Homem decaido que somente com o suor da testa, purificando sua concepo do mundo e transformando-se a s mesmo, pode voltar lei Iod-He-Vau-He, que para ele se tornara obscura.Os Arcanos Menores so metafsicamente mais puros que os Arcanos Maiores e podem ser compreendidos matemticamente de maneira mais fcil que estes ltimos, pois sua estrutura possui uma dependencia funcional bastante clara e precisa.De forma resumida pode-se dizer que nos Arcanos Menores, o clich Iod-He-Vau-He se desenvolve corretamente e que nos Arcanos Maiores este desenvolvimento apresenta uma imagem confusa, deformada, adaptada ao mundo das iluses e da compreenso limitada.OS ARCANOS MENORESAs 56 cartas que compem os Arcanos Menores, dividem-se em quatro NAIPES:. PAUS simbolizando o IOD . COPAS simbolizando o primeiro HE. ESPADAS simbolizando o VAU. OUROS simbolizando o segundo HERELAO ENTRE OS QUATRO NAIPES E AS QUATRO PESSOAS DA PRIMEIRA FAMLIA - (Famlia Transcendental)PAUS - Corresponde influncia do IOD Superior - o Amor Transcendental.Esta influncia reflete-se em todas as Sephiras da Segunda Famlia.A anlise abaixo refere-se apenas ao reflexo na Sephira HOCKMAH, onde, antes da queda permaneciam nossas almas, formando a sntese da Humanidade - o Homem Universal.Paus portanto corresponde ao Amor Ativo, descendente que fecunda com sua radiao. Este Amor o primeiro impulso para qualquer comeo, no sistema individualizado, fechado. Em Hockmah ele o impulso inicial das almas em qualquer direo.COPAS - Corresponde ao reflexo do primeiro HE - a Vida Transcendental, o Amor Superior, ascendente, atrativo.ESPADAS - Corresponde ao reflexo de VAU, a influncia do LOGOS, o Amor Andrgino que cria a nova vida de modo anlogo ao seu nascimento.VAU provm da unio do Amor Ativo com o Amor Passivo emanados do Ponto sbre o IOD, pela sua polarizao. VAU torna-se assim o Arquiteto do Universo e ESPADAS a transmisso do Logos da Vida da Me, pelo poder do Amor, Amor este semelhante ao do Pai.OUROS - Representa a influncia do segundo HE sobre as almas.O segundo HE da Primeira Famlia corresponde a emanao dos dez Sephiroth da Segunda Famlia. Esta emanao corresponde no plano fsico a "realizao".

4 - ANLISE NUMRICA DO TAROCHAVE DOS ARCANOS MENORESAplicando a lei cclica de Iod-He-Vau-He em um naipe, temos:

IOD - REI 1,4,7 Cabea, Espiritualidade - Mundo DivinoHE - DAMA 2,5,8 Peito, Vitalidade - Mundo HumanoVAU - CAVALEIRO 3,6,9 Corpo, Materialidade - Mundo Material2 HE - VALETE 10 Transio de um Mundo ou Ser (gerao) para outroAssim 10 e Valete (segundo HE) representam a transio de um naipe para outro.Adicionando-se os quatro Naipes, temos:IOD - PAUS REI 1,4,7HE - COPAS DAMA 2,5,8VAU - ESPADAS CAVALEIRO 3,6,92 HE - OUROS VALETE 10CHAVE DOS ARCANOS MAIORESEnquanto que para os Arcanos Menores, conforme j mencionado, a Chave do Taro perfeitamente ajustada ao conjunto de lminas, para os Arcanos Maiores, no existe um ajuste perfeito. Diversos autores utilizam-se de esquemas diferentes.Considerando os 22 Arcanos Maiores, temos que um dles, "O Louco", que nos baralhos atuais representado pelo "Coringa" ou "Joker", no tem, segundo alguns autores, uma posio fixa. Neste caso, atribui-se-lhe o nmero "0" (zero). Para outros, o "Louco" ocupa a XXI casa.Assim temos 21 Arcanos maiores fixos e o "Louco".Mesmo a ordem dos Arcanos Maiores, por vzes, tomada diferentemente. Um dos autores modernos bastante conhecidos, Arthur Edward Waite, criador do "Rider Tarot" um dos mais vendidos nos Estados Unidos um exemplo destes. Neste trabalho preferimos ficar com a classificao de Mebes, que coloca o Louco como Arcano XXI.Apresentamos, a seguir, a chave dos Arcanos Maiores, e posteriormente a sua inter-relao com os Arcanos Menores, de acordo com Papus, no seu livro "O Taro dos Bohemios".Para os Arcanos Maiores temos:Primeiro Setenrio - Mundo DivinoSegundo Setenrio - Mundo HumanoTerceiro Setenrio - Mundo Materialltimo Ternrio - Transio do Mundo Criador e Providencial ao Mundo Criado e Fatal.- Transio para os Arcanos MenoresCOMBINAO DOS ARCANOS MAIORES E MENORES (Papus)Relaes de IODARCANOS MAIORES POSITIVO NEGATIVOI - VII - XIII IV - X - XVIARCANOS MENORES REI DE PAUS REI DE COPASS DE PAUS S DE COPAS4 DE PAUS 4 DE COPAS7 DE PAUS 7 DE COPASREI DE ESPADAS REI DE OUROSS DE ESPADAS S DE OUROS4 DE ESPADAS 4 DE OUROS7 DE ESPADAS 7 DE OUROSRelaes do Primeiro HEARCANOS MAIORES POSITIVO NEGATIVOII - VIII - XIV V - XI - XVIIARCANOS MENORES DAMA DE PAUS DAMA DE COPAS2 DE PAUS 2 DE COPAS5 DE PAUS 5 DE COPAS8 DE PAUS 8 DE COPASDAMA DE ESPADAS DAMA DE OUROS2 DE ESPADAS 2 DE OUROS5 DE ESPADAS 5 DE OUROS8 DE ESPADAS 8 DE OUROSRelaes de VAUARCANOS MAIORES POSITIVO NEGATIVOIII VIIX XIIXV XVIIIARCANOS MENORES CAVALEIRO DE PAUS CAVALEIRO DE COPAS3 DE PAUS 3 DE COPAS6 DE PAUS 6 DE COPAS9 DE PAUS 9 DE COPASCAVALEIRO DE ESPADAS CAVALEIRO DE OUROS3 DE ESPADAS 3 DE OUROS6 DE ESPADAS 6 DE OUROS9 DE ESPADAS 9 DE OUROSRelaes do Segundo HEPOSITIVO NEGATIVOXIX XXVALETE DE PAUS e ESPADAS VALETE DE COPAS E OUROSEquilbrioXXI e XXIIDEZ DE PAUS, COPAS, ESPADAS E OUROS. CHAVE DOS ARACANOS MAIORES (nossa viso)Como no h um esquema nico para os Arcanos Maiores, a correspondencia entre estes e o ciclo IOD-HE-VAU-HE tambm no nica.Em seguida apresentamos a nossa "classificao" para os Arcanos Maiores.Ciclos de Iod-He-Vau-He:

IOD - Arcanos - I, IV, VII, X, XIII, XVI, XIXHE - Arcanos - II, V, VIII, XI, XIV, XVII, XXVAU - Arcanos - III, VI, IX, XII, XV, XVIII, XXI2 HE - Arcanos - IV, VII, X, XIII, XVI, XIX, XXII ou apenas XXII.Observa-se que nesta srie, o primeiro - Arcano I e o ltimo - Arcano XXII so destacados. O Arcano I o nico IOD que no provm da "famlia" anterior. Desta forma, podemos consider-lo como a UNIDADE, o Incio.Por outro lado o Arcano XXII o nico "2 HE" que no se propaga em uma nova "famlia", sendo, portanto o ponto de transio de toda a famlia dos Arcanos Maiores.

5 - SIGNIFICADO FILOSFICO DOS ARCANOS MAIORES segundo Papus1 - ALEPH Princpio / Essncia Homem Natureza Naturante2 - BETH Substncia Mulher Natureza Naturada3 - GHIMEL Cincia Humanidade Cosmos4 - DALETH Vontade Poder Fluido Criador5 - HE Inteligncia Autoridade Vida Universal6 - VAU Beleza Amor Atrao Natural7 - ZAIN Pai Realizao - Vitria Luz Astral8 - HETH Me Justia Existncia Elementar9 - TETH Amor Divino Prudncia - Calar Fluido Astral10 - IOD Ordem Fortuna - Destino Fora -> Manifestao11 - KAPH Liberdade Coragem - Ousar Vida Refletida - Passageira12 - LAMED Prova Sacrifcio Consciente Fora Equilibrante13 - MEM Princpio Transformador Morte Fora Plstica Universal14 - NUM Involuo Temperana Vida Individual15 - SAMECH Destino - Tempo Sina - Fora Mgica Encarnao Material - Agente16 - HAIN Destruio - Caos Catstrofe Equilbrio Rompido17 - PHE Imortalidade Esperana Foras Fsicas18 - TZADI Adversrios Invisveis Corpo Material Foras Ocultas19 - QUPH Luz Verdadeira Verdade Fecundada Reino Mineral - Ouro Filosfico20 - RESH Renascimento Moral Mudana Reino Vegetal - Vida Vegetativa21 - SHIN Rutura Instinto Reino Animal - Matria Viva22 - THAU Absoluto Realizado Triunfo pela Sabedoria Universo EquilibradoPapus relata que para utilizar o Taro com estas interpretaes, deve-se tirar duas lminas e coloc-las lado a lado. Em seguida ler o seu significado sem utilizar verbo, pronome ou substantivo.Procurar a composio til e a lmina que deve completar o ternrio.Finalmente ler o sentido descoberto, acrescentando o verbo:Lmina 3 - Cincia Lmina 6 - BelezaAdicionando-se -> 3 + 6 = 9 temos a terceira Lmina = Amor DivinoA Cincia da Beleza o Amor Divino ou A CIncia a Beleza do Amor DivinoTomemos agora os Arcanos Maiores numa dada sequencia e substindo o terceiro Arcano por outro encontrado atravs da adio dos dois primeiros Arcanos e calculando a reduo tesosfica.Arcanos Maiores em sequencia de Trs7 - A Vitria 10 - do Poder Mgico 13 - a MorteSubstituir o Arcano 13 pelo Arcano 8 (10 + 7 = 17, 1 + 7 = 8)Arcanos Maiores em sequencia de Quatrov3 - A Cincia 7 - o Princpio Criador 11 - da LiberdadeSubstituir o Arcano 11 pelo Arcano 1 (3 + 7 = 10, 1 + 0 = 1)Arcanos Maiores em sequencia de Setev1 - O Homem 8 - a Justia 15 - do DestinoSubstituir o Arcano 15 pelo Arcano 9Arcanos Maiores em sequencia de dez2 - A Mulher 12 - o Poder Mgico 22 - do Absoluto RealizadoSusbtituir o Arcano 22 pelo Arcano 5 (2 + 12 = 14, 1 + 4 = 5)Diversas aplicaes podem ser realizadas atravs deste esquema, como por exemplo, estudar um nmero...nmero 4Arcano 4 = DALETH -> VontadeFaamos agora a adio teosfica: 4 => 1 + 2 + 3 + 4 = 10 -> Roda da Fortunanmero 7878 = 7 + 8 = 15 => 1 + 5 = 6 => VAU -> Belezaou um Nome, por exemplo, analizando suas letras, reduzindo a soma de suas letras (tome por exemplo o valor de cada letra do alfabeto) a um Arcano, e aps adicionando teosficamente o seu valor...LUIZ - 13 + 21 + 9 + 26 = 69 = 15 = 613 = Morte21 = Instinto9 = Amor Divino26 = 8 = Me15 = Sina, Fora Mgica6 = Beleza, Amor, Atrao Universal6 = 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 = 21 = Instintoa b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v x w y z1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

6 - O SIMBOLISMO DAS FIGURAS DOS ARCANOS MAIORESOs 22 Arcanos Maiores do Taro so constituidos apenas de figuras, nenhuma carta numrica como no caso dos Arcanos Menores. Estas figuras representam Arqutipos, constituem verdadeiros emblemas do conhecimento esotrico da Antiguidade.Nas diversas verses de Taro encontradas antes do incio do sculo 20, que podemos denominar de "clssicas", sempre temos as figuras representando smbolos, conceitos, ou entidades do conhecimento esotrico. Nos ultimos quinhentos anos diversos Taros produzidos na Europa e na China, incluem alm dos arcanos tradicionais outros representados as virtudes, os pecados capitais, e outros elementos.Durante o sculo XX certamente foram produzidas mais verses do Taro do que em toda a histria da humanidade desde seu incio...Cada uma das figuras representantes de um Arqutipo, possui seu prprio simbolismo ou conteudo emblemtico, alm disso, pequenos detalhes tambm devem ser considerados, tais como os quatro objetos com o Mago (Arcano 1 - Aleph). So eles: A vareta ou baqueta mgica, que representa Paus (Bastes) ou Iod, a Taa que representa Copas (Coraes) ou o primeiro He, a espada que representa Espadas (Gldios) ou Vau e finalmente a moeda com a estrla de cinco pontas que representa Ouros (Pentculos) ou o segundo He.Por isso dizemos que o primeiro Arcano contm o incio e o fim, passando por todo o Taro !O ultimo Arcano (Arcano XXII - Thau) representa o Mundo, o universo, a reintegrao hermtica. Nele temos uma mulher despida (smbolo da pureza), danando. Um dos ps est sobre a cabea de Ouroboros, a grande serpente Astral, num claro sentido de dominao sutil do vrtice involutivo que circunda nosso planeta Terra. Nas suas mos trs duas baquetas mgicas, que segura paralelamente, uma a outra, simbolizando o equilbrio perfeito do binrio.Nos quatro cantos da lmina, encontramos os quatro animais da esfinge: Homem, Leo, Touro e guia, representado o quaternrio Iod-He-Vau-He, os quatro elementos Alqumicos: Mercrio, Enxofre, Sal e Azoth, os quatro elementos gua. Fogo, Terra e Ar, e assim por diante.Por isso tambm dizemos que o ltimo Arcano contm a transio e o incio, contendo tambm todo o Taro !O Louco, lmina 21 ou 0, representado por uma figura humana que corre em direo a um precipcio, sua frente. Sua cabea est coberta por uma carapua e ele no olha para frente; no percebe o monstro de boca aberta que o espera em baixo da escarpa. Maltrapilho, no se importa com a aparncia de sua roupa; que ainda mais est sendo dilacerada por um co. Na mo esquerda possui um basto que no usa nem como apoio nem como defesa contra o co, e na mo direita segura pela ponta um pau compritdo, sobre os ombros, que na ponta suporta um fardo volumoso e pesado.O que pode simbolizar o Arcano do Louco no Taro ?Simboliza uma pessoa, cuja finalidade de sua vida mudou e esta ainda no ordenou as suas novas tarefas, muito diferentes das anteriores. Assim, ele caminha, porm sem olhar para onde vai, embora possua olhos para ver; no se apoia no basto das realizaes iniciticas que possui, no o utiliza nem mesmo para se precaver contra agressses e dificuldades puramente externas, deixando que estas lhe dificultem o progresso. Abandonou a Lgica e imagina ser protegido por alguns privilgios inexistentes, para a lgica comum. Considera-se vestida, mas sua veste inadequada no lhe assegura nem calor nem descncia. Cuidadosamente ainda carrega nas costas o fardo pesado de antigas supersties, preconceitos e condicionamentos que no mais harmonizam-se com o seu amadurecimento e com a sua transformao astral.7 - TRATADO DAS CINCIAS MALDITAS por Stanilas de GuaitaStanilas de Guaita (Marques Marie Victor Stanilas de Guaita - 6 de abril de 1867 a 19 de dezembro de 1897), que dizem ter sido um dos discpulos preferidos de Eliphas Levi, escreveu o Tratado das CIncias Malditas composto por trs ttulos, baseados na sequencia dos Arcanos Mainores do Taro. O terceiro trabalho, no chegou a ser terminado, Stanilas faleceu antes.Sua abordagem entretanto, no significa que foi um mago negro, pelo contrrio, foi fundador e Grande mestre da Ordre Kabbalistique de la Rose-Croix. Conteporneo de Papus, de Eliphas Levi e outros ocultistas daquela poca.A seguir transcrevemos o Plano doTratado das Cincias Malditas:Primeiro Setenrio - O Templo de SatI - O DIABO O Malabarista = A Unidade = O Princpio = O ObjetoII - O BRUXOA Papisa = O Binrio = As FaculdadesIII - OBRAS DE BRUXARIAA Imperatriz = O Ternrio = O VerboIV - A JUSTIA DOS HOMENSO Imperador = O Quaternrio = A Base Cbica = O PoderV - O ARSENAL DO BRUXOO Papa = O Quinquenrio = A Vontade e seus instrumentos...VI - OS AVATARES MODERNOS DO BRUXOO Namorado = O Senrio = Oposio = Reciprocidade = Produto = Meio TermoVII - FLORES DO ABISMOO Carro = O Setenrio = Triunfo = Consumao = Plenitude = Riqueza = SuprfluoSegundo Setenrio - A Chave da Magia NegraVIII - O EQUILBRIO E SEU AGENTEA Justia = Equilbrio = Balana = HarmoniaIX - OS MISTRIOS DA SOLIDOO Eremita = Isolamento = Poder sobre o AstralvX - A RODA DO QUE VIRA Roda da Fortuna = Causalidade = Vida Coletiva = O que VirXI - A FORA DA VONTADEFora = Energia = Seus meios de aoXII - A ESCRAVIDO MGICAO Enforcado = Sacrifcio Voluntrio = Interferncia dos PlanosXIII - A MORTE E SEUS ARCANOSA Morte = Desintegrao = DespreendimentoXIV - A MAGIA DAS TRANSMUTAESA Temperana = Mutaes = Trocas = Combinaes = IntercambiosTerceiro Setenrio - O Problema do MalXV - ADO-EVA E A SERPENTEO Diabo = Correntes Fatais do Instinto = Nahash o Tentador do denXVI - A QUEDAA Torre = Derrubada = Queda = Desepro = A queda de Ado (involuo)XVII - A ENCARNAO DO VERBOA Estrela = Idealismo = Resgate = Esperana = Redeno = EvoluoXVIII - TROMPAS DO INIMIGOA Lua = Engano = Constio (Hereb) = Trompas da ViagemXVIX - A FOGUEIRA DE HERAKLESO Sol = Esplendor = Riqueza = Expanso (Jonah)XX - RESSUREIOO Juzo = Restituio = Volta = A Ressureio dos MortosXI - A GLRIA DA APOTEOSEO Louco = Subverso = Desordem = Dissoluo = O Suicdio do MalVencido por suas prprias Armas = A Loucura do AmorXX - O VERDADEIRO PANTESMOO Mundo = Sincretismo Universal = Sat Panta se desvanece em DeusO MAL E O BEMO Mal existe independentemente do Bem ? Ou apenas o seu reflexo ? O mesmo podemos perguntar das Trevas, ausncia de Luz.Para que a Luz possa ser percebida necessrio a ausencia de luz...Se Lcifer o Portador do Archote da Luz, o que significa o Diabo, Sat (o eterno daversrio) ?Stanilas baseou a sua metafsica atravs deste caminho, como podemos ver nos comentrios que seguiram a sua morte:"V direto ao fundo do mistrio e nos conduza al contigo para interpretarmo-lo.Esta astcia, agora permitida, e que tiveste cuidado, em tua primeira exposio dos feitos de falarmos sobre todo o perigo, em lugar de desejarmos seduzir pelo encanto do mistrio.Revestidos por t com esta armadura protetora vamos atravessar seguindo-te a esta regio perigosa do mundo mdio, para chegar ao fim das esferas divinas, nico fim verdadeiro desta explorao de tua obra. Assim a Trindade. Serpente do Genesis onde tu guardas os feitos ocultos; "Chave da Magia Negra" onde os comenta; "O Problema do Mal" onde tu devias ilumin-los com tua luz divina, se a fatalidade da morte no tivera te arrebatado to cedo de nossa admirao crescente."Bartlet - na publicao L'Iniciation - janeiro de 1898 - pags. 9 e 10."No terceiro volume da Serpente do Genesis Guaita se reservara ao dever de sondar as profundidades deslumbrantes do primeiro Ternrio, mas a Previdencia no quiz que tais luzes chegassem at ns; respeitemos a obscuridade misteriosa de teus desgnios..."Sedir - L'Iniciation - janeiro de 1898 - pag 43.Guaita baseia sua obra no livro do Genese "que os doutores entendem num esprito material e antropomrfico verdadeiramente revoltante, o Genesis "onde a verdade cientfica est oculta, assustadora na sua altura e profundidade" (Fabre d'Olivet - Mission des Juifs) vai fornecer o texto de um estudo que se extender por trs livros suscessivos: porque desenvolveremos os dois sentidos ocultos deste texto, aps haver exposto o sentido demtico e vulgar.Como exemplo tomemos o texto hebraico do Sepher Bereshit ou Genesis, III, 1; a tradio oficial s fornece o significado literal e a casca material: "Ora a serpente era mais sagaz que todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito" (como lemos na Bblia). Fabre d'Olivet (Cain, Paris 1823, pag 27 e Language Hebraique Restitue - Paris 1815-1816, 2 vol, tomo II, pag 95) deixando filtrar o esprito lmpido atravs da espessura confusa da letra, traduz assim: "Ora, a seduo original (a cobia e o egosmo) era a paixo dominante de toda vida elementar (a mola interior) da natureza, obra de Ihah, o ser dos seres".O Genesis trata da Criao do Mundo e do decaimento do Homem, desde o parazo (Jardim do den) onde viviam Ado e Eva..."Uma nica rvore foi proibida curiosidade deles, e quatro rios, que nascem em suas razes formando uma cruz ao longe e dividen o den em um nmero igual de pennsulas, rivais em graa e abundncia. E o Senhor disse ao Homem: - aqui a rvore do conhecimento do bem e do mal; seus frutos do a morte, t no tocars neles."..."A serpente dirigiu-se a mulher: - Eloim te enganou, este fruto no d a morte, muito ao contrrio, torna semelhante a Deus o audacioso que a provou..."...."- Ado onde ests ?- Senhor, ouvi tua voz no jardim e porque estava nu, tive medo e me escondi.- E quem te fez saber que estavas nu ? Comeste do fruto ?- A mulher que me deste por companheira, ela me deu o fruto da rvore e eu comi...- Porque agiste assim, mulher ?- A serpente me enganou e eu comi.- Visto que isso fizeste, serpente - disse o Senhor - maldita s entre todos os animais da criao! Rastejars sobre teu ventre e te alimentars das imundces do solo.E porei inimizade entre t e a mulher, entre sua descendncia e a tua... e de seu sangue nascer uma virgem que te ferir a cabea, enquanto tentars em vo mord-la no calcanhar.Depois dirigindo-se a mulher:- Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio a dores dars a luz a teus filhos, o teu desejo ser para o teu marido e ele te governar.- Quanto a t - diz ainda o Senhor ao homem - visto que atendeste voz da mulher e comeste o fruto da rvore que te ordenei no comer: maldita a terra por tua causa ser estril e rebelde. Tua vida ser um trabalho incessante; comers o teu po com o suor do teu rosto, at o dia em que a morte ir devolver o teu corpo ao p de onde saiu."Eis portanto, em substncia, com pequenas variantes, a fbula mosaica do pecado original. Isto , na verso mais material e velada, assim como apresentam os tradutores ingnuos ou que fingiam s-lo."Indaguemos agora quem pode ter sido a serpente mstica e temvel, cuja perfdia seduziu Eva e depois Ado... E segundo os diversos sentidos dessa alegoria, indicaremos as divises de nossa obra. (Stanilas de Guaita - Introduo de "O Templo de Sat" Paris 1891)Quem a serpente ?No sentido vulgar aparente, no temos dificuldade em adivinhar: o esprito do mal disfarado em rptil; o eterno adversrio, o diabo, em hebraico Satan.No primeiro sentido esotrico a luz astral, esse fluido implacvel que governa os instintos; o dispensador universal da vida elementar, agente fatal do nascimento e da morte; cortina do invisvel, atrs da qual escondem-se as diversas hierarquias de poderes s quais ele serve ao mesmo tempo de vu e de veculo. Este ser hiperfsico - inconsciente, logo, irresponsvel - domina o feiticeiro como o dono da casa, e obedece ao mago como um criado. Devemos domin-lo a qualquer preo, para no nos tornarmos joguete das grandes correntes que se movem nele, segundo leis invariveis.No sentido superior a serpente simboliza o egoismo primordial, essa atrao misteriosa do s para s mesmo, que o princpio propriamente dito da divisibilidade: essa fora que, ao solicitar a todos os seres que se afastem da unidade original, para que se tornem centros e se comprazerem no ego, provocou a queda de Ado.A passagem citada no Genesis, nos conduz ao problema do mal: devemos ver al a lenda da queda humana, tanto coletiva quanto individual, a que se segue, como complemento necessrio, a grande epopia da redeno."Stanilas se propos a revelar todos os mistrios em sua trilogia, infelizmente no concluida......"Iremos mais longe do que j ousaram outros adeptos, at esse limite derradeiro, to assustador de transpor, onde est o querubim emblemtico, com a espada de fogo na mo, ameaando de cegueira os contempladores temerrios do mais cegante dos sis.O que o mal ? Deus o criou ? Qual a origem do mal, uma vz que no possui positivamente um princpio ? O que , no sentido verdadeiro, a queda do den ? Como era o grande Ado antes da queda ? Como se tornou depois ? Em que sentido o mistrio da criao identifica-se aos da queda e da encarnao ? Em que sentido o mistrio da redeno complementar aos dois ltimos ? O que redentor ? O Cristo Doloroso ? o Cristo Glorioso ? Como so analisadas cabalsticamente as cinco letras (Iod-He-Shin-Vau-He) do nome de Jesus ? A que se resume, do ponto de vista esotrico, o problema social ? Como a unidade inacessvel se revela pelo ternrio no mundo inteligvel e se manifesta pelo quaternrio no mundo sensvel ? Onde termina a evoluo ?..."

8 - CONVERSAS COM O DIABO - OuspenskyVejamos agora a concepo de Ouspensky, em seu livro "Conversas com o Diabo", que alis ganhei de uma grande amiga de nossa famlia, j falecida, por ocasio do meu aniversrio em 1984, mas que s li realmente este ano, ou seja dez anos depois..."... Naquele livro antigo, est escrita a histria de Ado e Eva. Ora bem, esta histria no est certa, e a enganosa teoria sobre a origem do homem confunde todas as suas idias subsequentes a respeito dele. Quanto nova teoria da origem do homem a partir do protoplasma, muito interessante.... Tentarei explicar o que realmente aconteceu:"Prossegue o Diabo:... Ado e Eva so os nomes dos descendentes do Grande Ser. o que dizem... havia um Grande Ser chamado o Portador da Luz, que lutou e que brigou, no com o cu, mas com a terra, com a matria, ou com a falsidade, e a dominou. S muito depois, ao que dizem, ele brigou com o cu...Ele subiu muito, mas dizem que no fim teve as mesmas dvidas quanto verdade, e, por um momento, acreditou na mesma falsidade contra a qual vinha lutando. Isso provocou sua queda e ele partiu-se em mil pedaos. Foi de seus descendentes que vieram Ado e Eva...Veja, conto esta histria com a melhor boa vontade do mundo, e ela chega s fronteiras de assuntos que no compreendo. E aquilo que no compreendo no existe! muito desagradvel falar do que se encontra beira de algum vcuo, alm do qual nada existe.Pois bem, Ado e Eva no viviam no paraso, viviam na terra, ou melhor eles apenas brincavam de viver na terra, pois apenas uma pequena parte deles estava na terra mesmo, nove dcimos do seu ser viviam naquele vazio que tanto detestamos e que hostil vida.Chamam este vazio de mundo do milagroso. Na minha opinio eles no eram pessoas normais, tinham alucinaes visuais e auditivas; veja a afirmao de que viam Deus e falavam com Ele.O Diabo, neste ponto tremeu e enrolou-se em sua capa, mas continuou: claro que no acredito em Deus. Mesmo assim transmito a lenda de que ele existe, alis a parte de nossa rebelio contra Ele foi inventada por ns mesmos ...Mas voltando a Ado e Eva, eles no eram homens inocentes inicialmente, eram como deuses e sabiam o que era o bem e o mal.Para ns isso era muito desagradvel e assustador. Era como se eles fossem mais fortes do que ns. claro que tudo isto era fantasia, mas para eles estvamos no mesmo nvel dos animais.Tambm devo dizer que no estavam sozinhos na terra. A terra era habitada por outra raa, os decendentes dos animais. Mas o seu livro (a Bblia) nada fala a respeito dessa outra raa, que era completamente dominada por ns.Mas o que queramos mesmo era dominar Ado e Eva, sua presena nos constrangia. Davam a impresso de que a qualquer momento poderia fazer desaparecer todo o mundo. Diziam que nada existia e que tudo era apenas um sonho,e que era possvel acordar e no encontrar mais nada.Assim a luta comeou. Tinhamos que livr-los daquelas fantasias e convenc-los de que o mundo realmente existe, que a vida no uma bricadeira, mas uma coisa muito sria, difcil e perturbadora mesmo, e que as idias do bem e do mal so apenas relativas, sem permanncia.Queramos expuls-los daquele paraso que nos enojava. Eram conversas constantes sobre Deus, amor eterno e muitos beijos. Diziam que o amor era a sua fora principal e uma mgica poderosa; que atravs dele ressucitariam o Grande Ser, e assim restaurariam o mundo perdido.Quando entregavam-se ao sentimento puro do amor, ou concentravam-se em determinada coisa ou sentimento, chegavam mesmo a desaparecer de nossas vistas, ficvamos mesmo confusos sem saber o que acontecia com eles.Alm disso eles no tinham a menor conscincia de seus corpos, andavam ns, no se cobriam, negavam a matria e mesmo assim admiravam sua beleza.S havia uma maneira de fazer Ado e Eva melhorarem: introduzir sofrimento em suas vidas e obrig-los a acreditar na realidade da matria.Mas como ? Pensamos nisso durante muito tempo. Finalmente um de ns teve uma idia, baseado num dos hbitos dos descendentes dos animais. Eles comiam todos os dias o frutos de uma determinada rvore, em grandes quantidades.Tinham uma lenda, que no passado, um deus distante havia descido terra e lhes ensinara a comer do fruto daquela rvore. Assim eles comiam sempre a fruta e chegavam mesmo a estoc-la em grande quantidades. Chegamos ento concluso de que se pudssemos fazer com que Ado e Eva comessem desta fruta, talvz pudssemos faz-los entender o nosso senso comum.Assim um de ns procurou Eva e lhe ofereceu do fruto. Como s podiamos aparecer na forma de animais, nosso amigo tomou a forma de uma serpente. Assim Ado e Eva comearam a apreciar esta nova atrao. Com o tempo passaram a buscar o fruto diretamente nas rvores, como os filhos dos animais, e a comearam a comer mais do que o necessrio.vVeja, aquele seu livro antigo, diz que Ado e Eva no tinham autorizao para comer do fruto daquela rvore, isto no verdade, eles podiam comer do fruto de qualquer rvore.Certo dia Eva notou que estava engordando, e isso a aborreceu muito...Uma pequena causa s vezes tem grandes efeitos, e bastou que Ado e Eva, no caso da fruta, admitissem a realidade da matria para que a realidade se inflitrasse neles em todas as direes.Ado e Eva logo compreenderam que lhes faltavam muitas coisas de que precisavam, e foram aos poucos perdendo os seus nove dcimos de dimenso imaterial e mergulhando no universo material, com a nossa ajuda claro....Aos poucos foram perdendo o seu amor, e a magia que dele provinha, agora o sol queimava-os, a chuva os encharcava, os troves lhes davam medo, o vento fazia-os sentir frio e assim por diante... "Assim Ouspensky resume magistralmente a funo do Diabo, manter-nos ligados ao mundo material. Evitar que possamos encontrar nossas outras dimenses, de mergulharmos no amor e nos unirmos uns aos outros com esta finalidade.Complementando este trabalho, resumimos agora do mesmo trabalho, o conto "O Diabo Bondoso" do livro "Conversas com o Diabo" de Ouspensky, a parte em que Leslie White ouve de seu amigo indiano que morava no Ceilo, um relato sobre a Ioga:"A ioga precisamente a sujeio da vida ao jugo das idias. A palavra "yoga", que vem do snscrito, quer dizer unir...Aquele que compreende fala de outras coisas, da vida interior e no da exterior. O caminho certo acabar com o conflito entre a vida das idias e a vida quotidiana. Para isso necessrio conhecer a s mesmo. Saber a cada momento o que se est fazendo e porque. S ento seremos senhores das coisas e no seus escravos. Em geral satifazemos nossos desejos, antes de pensar se so necessrios a nossos objetivos superiores.Procure viver de maneira a manter-se vigilante quanto s suas aes e no fazer nada que no sirva aos propsitos mais elevados. Ou, em outras palavras, aprenda a fazer tudo de modo a servir a um propsito superior.Isto possvel. Se alguma coisa for particularmente difcil, considere-a como um exerccio. Lembre-se que tudo que difcil de ser feito tem o objetivo de sujeitar-nos ao esprito. Assim, tudo se tornar mais fcil e ter um significado. Mas, no importa o que estejamos fazendo, de importncia vital perguntar, antes de cada pensamento, de cada palavra, de cada ato: Porque fao isso ? necessrio ? E ento, imperceptvelmente, muitas de nossas aes e atos deixaro de ser desnecessrios, e passaro a servir a fins superiores.O conflito interno em nossa vida, ento comear a desaparecer e ser substituido pela harmonia. Aprenda ento a repousar: isto talvz o mais importante. Aprenda a no pensar, a controlar seus pensamentos. Pergunte-se com frequencia, se necessrio pensar no que est pensando, ou se seria melhor pensar sobre outra coisa, ou melhor ainda no pensar em nada ?Isto o mais difcil, mas essncial. Aprenda a pensar e no pensar. Saiba coma parar os pensamentos. Seja capaz de criar um silncio interior. Chegar o momento em que ouvir a voz do silncio. Esta a primeira e mais importante ioga.Quando ocorrer, quando comear a ouvir a voz do silncio, ento novas foras e capacidades comero a aparecer.A princpio sero vagas e imprecisas; mais tarde, porm, tornar-se-o to obedientes sua vontade quanto o olhar, a audio e o tato.Mas tudo deve ser aceito calmamente, sem pressa, sem forar a ateno sobre o progresso interior - a ateno pode impedir o desenvolvimento de novas capacidades.Ento ser necessrio aprender a ver cada objeto como um todo. Compreende o que isto significa ? Normalmente vemos apenas as partes de uma coisa; seja apenas o comeo sem qualquer continuao e o fim; ou o meio, ou o fim. Procure ver sempre tudo como um todo. Para chegar a este ponto, comece a pensar em tudo ao inverso; no tome o princpio sem o fim.E comear ento a ver muito mais das coisas que v hoje.Clarividencia ver cada vz de uma perspectiva mais alta, mais abrangente, aos poucos nos apercebemos de muito mais.Para alcanar estas capacidades, em primeiro lugar preciso que nos tornemos senhores daquilo que j possuimos: ns mesmos. Para isso podemos nos indagar, a cada hora, o que fizemos durante esta hora ? Os iogues fazem isto a todo instante. A prtica constante necessria e imprescindvel para adquirir auto-controle.E quando sua alma comear se habituar com esta nova ordem de idias, a este novo plano de vida, ento quando realizares alguma coisa, juntamente com o florescimento dos novos poderes na sua alma, comear a observar que no est sozinho em seu caminho.Na noite escura, por toda parte, na estrada, comear a ver luzes, e compreender que so os viajantes que caminham na mesma direo, para o mesmo templo, para a mesma festa...O que devo fazer para seguir este caminho ? Perguntou.Comece observando a s mesmo. Tente limitar-se, mesmo que seja apenas uma questo de eliminar coisas de que no precisa, mas que consomem a maior parte do seu tempo e da sua energia. Procure compreender que est muito distante do objetivo, mas que este possvel de ser alcanado, acredite nisto, e em pouco tempo, distncia, comear a vislumbrar o caminho !