taxonomia -2015
DESCRIPTION
MicrobiologiaTRANSCRIPT
![Page 1: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/1.jpg)
Taxonomia Bacteriana
![Page 2: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/2.jpg)
Principais grupos de bactérias
![Page 3: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/3.jpg)
É necessário um sistema que organize a ordem do caos...Porque?
...Imagine tentar encontrar um livro numa pilha de livros desarrumados...
Taxonomia
![Page 4: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/4.jpg)
...Seria mais fácil encontrar um livro em
uma biblioteca...
![Page 5: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/5.jpg)
...Na biblioteca estão catalogados e organizados!!
![Page 6: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/6.jpg)
*Diversidade de espécies*
![Page 7: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/7.jpg)
- Os nós externos (A,B,C,D,E e F) representam as espécies em estudo. Os nós internos (1,2,3,4 e 5) representam as espécies ancestrais e o ramo apresenta o tempo de separação ou distância entre as espécies.
Árvore filogenéticas ou dendogramas
![Page 8: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/8.jpg)
Schaechter et al., 2002.
Fig. 10.1 Os principais grupos de bactérias clinicamente importantes. Essa ilustração é uma representação prática dos principais grupos de bactérias patogênicas. Pretende ser um auxiliar para estudo, e não uma árvore taxonômica ou filogenética
![Page 9: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/9.jpg)
Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology
![Page 10: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/10.jpg)
Taxonomia Bacteriana International Journal of Systematic and Evolutionary Microbiology.
SGM, Marlborough House
Society for General MicrobiologyMarlborough HouseBasingstock RoadSpencers WoodReading RG7 1AG, UK
Tel. 0118 988 1800Fax 0118 988 5656
http://sgm.ac.uk/http://intl-ijs.sgmjournals.org/
![Page 11: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/11.jpg)
Taxonomia Bacteriana Coleção de culturas
ATCC10801 University BoulevardManassas, Virginia 20110-2209 USA
Internet: http://www.atcc.org/E-mail: [email protected]
![Page 12: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/12.jpg)
Taxonomia bacterianaDefinição: Caracterização/designação/organização
1. Nomenclatura
2. Classificação
3. Identificação
4. Grupos bacterianos de interesse médico.
![Page 13: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/13.jpg)
Regulamentada: “Código internacional para a nomenclatura de procariontes “
Compreende as regras, princípios e recomendações para a descrição de uma nova unidade de classificação (ou taxon, plural: taxa).
Nomenclatura
![Page 14: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/14.jpg)
• O nome de uma espécie bacteriana baseia-se no sistema binomial desenvolvido pelo taxonomista sueco Carl von Linné para plantas e animais.
Taxonomia
![Page 15: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/15.jpg)
Nomenclatura• combinação em latim constituída de duas partes, o nome do gênero e o nome específico que denota a espécie.
• Exemplo:• Nome: Sempre em Itálico
Escherichia coli Gênero espécie
Gênero: Primeira letra maiúscula Espécie: primeiro letra minúscula
![Page 16: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/16.jpg)
Nomenclatura Quando se quer referenciar as diferentes espécies (ex: estafilococos) Coloca-se Staphylococcus species ouStaphylococcus spp.
Nome específico: não pode ser alterado, já o gênero sim: Ex: Streptococcus pneumoniae era chamado de Diplococcus pneumoniae.
O nome pode ser abreviado representando o nome do gênero por uma letra maiúscula: Ex: S. pneumoniae.
![Page 17: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/17.jpg)
A taxonomia classifica os organismos: grupos com características similares – diferentes níveis hierárquicos.
Grupos
Secções (ordem)
Família
Gênero
Espécies
cepas
![Page 18: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/18.jpg)
Taxonomia
![Page 19: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/19.jpg)
Principais características utilizadas em Taxonomia
bacteriana
• São utilizadas diversas Características Fenotípicas e Moleculares para classificar e identificar microorganismos
![Page 20: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/20.jpg)
Morfológicas, fisiológicas e metabólicas
Morfologia macroscópica
Morfologia microscópica
Características de coloração
Exigências nutricionais
Exigências de atmosferas especiais
Perfil bioquímico
Perfil de resistência
Propriedades antigênicas
Características Fenotípicas
![Page 21: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/21.jpg)
Morfologia Macroscópica
Características fenotípicas
![Page 22: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/22.jpg)
Morfologia Microscópicas
Características fenotípicas
MEV
![Page 23: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/23.jpg)
1. Cobrir a lâmina com Cristal Violeta por 1 minuto
2. Escorrer o corante e cobrir com Lugol por 1 minuto
3. Lavar em água destilada com baixa pressão
4. Descorar com alcool-cetona (5 a 10 segundos). Enxaguar com água destilada
5. Cobrir a lâmina com fuccina de Gram por 30 a 60 segundos.
6. Lavar e deixar secar expontaneamente ao ar
Características fenotípicasCaracterísticas de coloração
Coloração de GRAM
![Page 24: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/24.jpg)
![Page 25: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/25.jpg)
Coloração de GRAM
BACILO GRAM-NEGATIVO
COCO GRAM-POSITIVO
![Page 26: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/26.jpg)
Parede celular de Gram positiva e negativa
![Page 27: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/27.jpg)
Características fenotípicasExigências nutricionais:
![Page 28: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/28.jpg)
Características fenotípicas
Exigências de atmosferas especiais:
Aeróbio Anaeróbio Facultativo Microaerófilo Anaeróbio aerotolerante
![Page 29: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/29.jpg)
Características fenotípicas
Perfil bioquímico
![Page 30: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/30.jpg)
Características fenotípicasPerfil bioquímico
Prova de coagulase
catalase
Fermentação de açúcares
Sistema Api (BioMérieux)
![Page 31: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/31.jpg)
Características fenotípicas
Teste de sensibilidade aos agentes antimicrobianos
![Page 32: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/32.jpg)
Características fenotípicas
Teste de sensibilidade aos agentes antimicrobianos
Vitek 2 2
bioMérieux™
![Page 33: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/33.jpg)
MicroScan AutoSCAN-4®
Dade Behring ™
![Page 34: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/34.jpg)
WalkAway®
Dade Behring ™
![Page 35: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/35.jpg)
Critérios genotípicosCaracterísticas moleculares
Composição do DNA – G/C
Seqüência do DNA ou RNA
Métodos de tipagem
Ribotipagem,
PFGE,
PCR (variações da técnica para tipagem)
![Page 36: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/36.jpg)
Composição de DNA - G/C
• A determinação da composição de ácidos nucléicos refere-se á quantidade de guanina e citosina em relação ao total de bases (G, C, A e T).• Métodos: Cromatografia líquida de alta pressão, centrifugação em gradiente de densidade e a desnaturação térmica.
Sequenciamento de ácidos nucléicos
• Sequenciamento de DNA e RNA – comparar a estrutura genômica.• Comparação permite delinear a relação entre diferentes taxas.
![Page 37: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/37.jpg)
TipagemCaracterização mais detalhada do microrganismo
• Isolado: Microrganismo de uma amostra que originou apenas umacolônia.
• Cepa: Isolado que foi caracterizado por uma técnica de tipagem.
• Clone: Cepas idênticas.
![Page 38: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/38.jpg)
Ribotipagem
A ribotipagem permite que padrões de bandeamento resultantes possam ser comparados com espécies conhecidas para determinar sua relação genética e evolucionária.
![Page 39: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/39.jpg)
Ribotipagem Automatizada - RT
![Page 40: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/40.jpg)
Ribotipagem Automatizada - RT
![Page 41: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/41.jpg)
PCR (Reação da Cadeia em Polimerase)
Princípio da técnica: amplificações de seqüências repetitivas do DNA bacteriano – Rep PCR.
![Page 42: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/42.jpg)
![Page 43: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/43.jpg)
PFGE (Pulsed-Field Gel Electrophoresis)
A eletroforese em Gel de Campo Pulsado(Pulsed-Field Gel Electrophoresis) é uma técnica de separação de grandes fragmentos de DNA gerados pela digestão do DNA bacteriano por uma endonuclease de restrição que reconhece pouco sítios ao longo do DNA cromossômico.
![Page 44: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/44.jpg)
PFGE
1 2 3 4 5Pulsed Field Gel Electrophoresis
Fragmentos do mesmo DNA distribuídos em linhas retas
![Page 45: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/45.jpg)
Pulsed Field Gel Electrophoresis PFGE
![Page 46: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/46.jpg)
Grupos bacterianos de interesse médico
![Page 47: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/47.jpg)
![Page 48: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/48.jpg)
![Page 49: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/49.jpg)
![Page 50: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/50.jpg)
![Page 51: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/51.jpg)
Bier, O. Microbiologia e Imunologia. 23ªedição, São Paulo, Melhoramentos, p.17-42, 1984;
Brooks, G.; Butel, J. S.; Ornston, L. N. Microbiologia Médica. 20ª edição, Guanabara Koogan, Rio Janeiro, p. 27-33, 2000;
Trabulsi, L. R.; Alterthum, F.; Gompertz, A. F. & Candeias, J. A. N. Microbiologia. 5ª edição, São Paulo, Atheneu, p. 51-55, 2008;
Bibliografia
![Page 52: Taxonomia -2015](https://reader034.vdocuments.pub/reader034/viewer/2022042503/563db85c550346aa9a92fb72/html5/thumbnails/52.jpg)