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  • UNIO DE ENSINO SUPERIOR DO PARAN - UESPAR

    FACULDADE DE CINCIA E TECNOLOGIA - FACITEC

    RODRIGO LUS MATTJIE

    SISTEMA DE CUSTEIO POR UNIDADE DE ESFORO DE PRODUO: UM

    ESTUDO DE CASO EM INDSTRIA DE FCULA E AMIDO MODIFICADO

    PALOTINA

    2011

  • 2

    RODRIGO LUS MATTJIE

    SISTEMA DE CUSTEIO POR UNIDADE DE ESFORO DE PRODUO: UM

    ESTUDO DE CASO EM INDSTRIA DE FCULA E AMIDO MODIFICADO

    Trabalho de Concluso de Curso apresentado ao curso de Cincias Contbeis da Faculdade de Cincia e Tecnologia - FACITEC, como requisito parcial obteno do ttulo de Bacharel em Cincias Contbeis. Professor Orientador: Msc. Egidio Leopoldo Scherer

    PALOTINA PR

    2011

  • 3

    TERMO DE APROVAO

    RODRIGO LUIS MATTJIE

    SISTEMA DE CUSTEIO POR UNIDADE DE ESFORO DE PRODUO: UM

    ESTUDO DE CASO EM INDSTRIA DE FCULA E AMIDO MODIFICADO

    Trabalho de concluso de curso julgado e aprovado como requisito parcial para a

    obteno do grau de Bacharel em Cincias Contbeis da Faculdade de Cincia e

    Tecnologia FACITEC, pela seguinte banca examinadora:

    Orientador: Prof. Msc. Egidio Leopoldo Scherer

    Orientador

    Prof. Msc. Egidio Leopoldo Scherer

    Coordenador do curso de Cincias Contbeis

    Prof. Adilson Matheus

    Membro da Banca Examinadora

    Prof. Carlos Alberto Rodrigues

    Membro da Banca Examinadora

    Palotina, 30 de Novembro de 2011.

  • 4

    Dedico este trabalho aos meus pais e meu irmo, que acreditam no meu sucesso,

    aos meus amigos que lutam diariamente do meu lado e todos os que duvidaram

    de minha capacidade, pois suas dvidas s me deram foras e disposio para fazer

    o trabalho de minha vida.

    Constru amigos, enfrentei derrotas, venci obstculos, bati na porta da vida e disse-

    lhe: No tenho medo de viv-la.

  • 5

    AGRADECIMENTOS

    Agradeo primeiramente a Deus, por estar sempre comigo e iluminar o meu

    caminho durante esta caminhada. Este que me deu coragem para ir alm dos meus

    limites nestes quatro anos dedicados e no me deixou faltar foras para ir at o final

    e quebrar barreiras.

    Aos meus pais, Maria Tereza e Ernani, e meu irmo Matheus, a quem eu

    rogo todas as noites a minha existncia. Durante todos esses anos vocs foram para

    mim um grande exemplo de fora e perseverana para nunca desistir diante do meu

    primeiro obstculo encontrado. Vocs so e sempre sero meu maior porto seguro.

    Ao mestre, orientador e amigo, Egidio, que dentro de um ambiente onde

    vrias pessoas pareciam ser e acabaram no sendo, voc foi. Nunca tendo pena em

    dividir o conhecimento que tem se preocupando at com pequenos problemas

    pessoais pelos quais passei durante esse perodo de trabalho. Voc um dos

    grandes amigos que eu levo no peito. Obrigado por contribuir com tantos

    ensinamentos, tanto conhecimento. Carrego tudo isso junto com seu exemplo de

    profissionalismo. Espero um dia chegar ao teu nvel.

    A todos meus colegas e amigos de trabalho, em especial ao Agmar, que

    sempre esteve disposto a me ajudar sem medir esforos com seu conhecimento e

    experincia na rea apesar do pouco tempo disponvel que tem.

    Para finalizar, quero agradecer a todos os meus amigos de classe, em

    especial o Fernando, o Eduardo, o Edivar, a Susane, a Brbara, a Michele, a

    Andria, a Tatiane e a Eliana, que em apenas quatro anos reservaram um lugar

    especial em meu corao e de quem com certeza sentirei saudades quando no nos

    virmos todas as noites na sala de aula. A estes j profissionais no preciso desejar

    sucesso, pois tenho certeza de que alcanaro.

  • 6

    "Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a

    nica maneira de ficar realmente satisfeito fazer o que voc

    acredita ser um timo trabalho. E a nica maneira de fazer um

    excelente trabalho amar o que voc faz. Se voc ainda no

    encontrou, continue procurando. Como todos os assuntos do

    corao, voc saber quando encontrar."

    Steve Jobs

  • 7

    RESUMO

    O objetivo deste trabalho estudar um sistema de custos para transformar matria-prima em produto acabado em uma indstria de fcula de mandioca e amido modificado, demonstrando a sua importncia para suportar o processo decisrio em uma indstria. Os objetivos especficos foram definidos em implantar e analisar um sistema de custeio baseado em Unidade de Esforo de Produo em uma indstria de fcula e amido modificado. Busca-se a partir de uma reviso bibliogrfica descrever os conceitos de contabilidade de custos aplicados a uma unidade fabril, as caractersticas do mtodo de custeio baseado em unidade de esforo de produo. Apresenta-se o resultado da pesquisa, a partir de da realizao de clculos em planilhas para a obteno da unidade de produo por esforo. Constata-se a relevncia do sistema em vista de uma melhor alocao dos custos de produo aos produtos. Ao final, com o resultado dos clculos e anlise dos mesmos, espera-se contribuir com anlises mais precisas dos custos de produo nas indstrias. Palavras chave: Custo, Unidade de Esforo de Produo, Indstria.

  • 8

    LISTA DE QUADROS

    QUADRO 1 LISTA DE POSTOS OPERATIVOS DA INDSTRIA ......................... 40

    QUADRO 2 - EQUIPAMENTOS POR POSTO OPERATIVO 1 ................................. 42

    QUADRO 3 EQUIPAMENTOS POR POSTO OPERATIVO 2 ................................ 43

    QUADRO 4 LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO ESPECFICO ....................... 44

    QUADRO 5 LISTA DE CARGOS E SALRIOS ..................................................... 45

    QUADRO 6 ROTEIROS DOS PRODUTOS ........................................................... 46

    QUADRO 7 FOLHA DE CLCULO PO1 MOD ................................................... 48

    QUADRO 8 FOLHA DE CLCULO PO1 MOI ..................................................... 49

    QUADRO 9 - FOLHA DE CLCULO PO1 ES ........................................................ 49

    QUADRO 10 FOLHA DE CLCULO PO1 AT ..................................................... 50

    QUADRO 11 FOLHA DE CLCULO PO1 MC .................................................... 51

    QUADRO 12 FOLHA DE CLCULO PO1 PC ..................................................... 51

    QUADRO 13 FOLHA DE CLCULO PO1 EE ..................................................... 52

    QUADRO 14 FOLHA DE CLCULO PO1 MHH .................................................. 53

    QUADRO 15 FOLHA DE CLCULO PO1 UTI .................................................... 53

    QUADRO 16 FOLHA DE CLCULO PO2 MOD ................................................. 54

    QUADRO 17 FOLHA DE CLCULO PO2 MOI ................................................... 54

    QUADRO 18 FOLHA DE CLCULO PO2 ES ..................................................... 54

    QUADRO 19 FOLHA DE CLCULO PO2 AT ..................................................... 55

    QUADRO 20 FOLHA DE CLCULO PO2 MC .................................................... 55

    QUADRO 21 FOLHA DE CLCULO PO2 PM .................................................... 56

    QUADRO 22 FOLHA DE CLCULO PO2 EE ..................................................... 56

    QUADRO 23 FOLHA DE CLCULO PO2 MHh .................................................. 57

    QUADRO 24 FOLHA DE CLCULO PO2 UTI .................................................... 57

    QUADRO 25 - FOLHA DE CLCULO PO3 MOD .................................................. 58

    QUADRO 26 - FOLHA DE CLCULO PO3 MOI .................................................... 58

    QUADRO 27 - FOLHA DE CLCULO PO3 ES ...................................................... 58

    QUADRO 28 - FOLHA DE CLCULO PO3 AT ...................................................... 59

    QUADRO 29 - FOLHA DE CLCULO PO3 MC ..................................................... 59

    QUADRO 30 - FOLHA DE CLCULO PO3 PM ..................................................... 60

  • 9

    QUADRO 31 - FOLHA DE CLCULO PO3 EE ...................................................... 60

    QUADRO 32 - FOLHA DE CLCULO PO3 MHh ................................................... 61

    QUADRO 33 - FOLHA DE CLCULO PO3 UTI ..................................................... 61

    QUADRO 34 - FOLHA DE CLCULO PO4 MOD .................................................. 62

    QUADRO 35 - FOLHA DE CLCULO PO4 MOI .................................................... 62

    QUADRO 36 - FOLHA DE CLCULO PO4 ES ...................................................... 62

    QUADRO 37 - FOLHA DE CLCULO PO4 AT ...................................................... 63

    QUADRO 38 - FOLHA DE CLCULO PO4 MC ..................................................... 63

    QUADRO 39 - FOLHA DE CLCULO PO4 PM ..................................................... 64

    QUADRO 40 - FOLHA DE CLCULO PO4 EE ...................................................... 64

    QUADRO 41 - FOLHA DE CLCULO PO4 MHh ................................................... 65

    QUADRO 42 - FOLHA DE CLCULO PO4 UTI ..................................................... 65

    QUADRO 43 - FOLHA DE CLCULO PO5 MOD .................................................. 66

    QUADRO 44 - FOLHA DE CLCULO PO5 MOI .................................................... 66

    QUADRO 45 - FOLHA DE CLCULO PO5 ES ...................................................... 66

    QUADRO 46 - FOLHA DE CLCULO PO5 AT ...................................................... 67

    QUADRO 47 - FOLHA DE CLCULO PO5 AT ...................................................... 67

    QUADRO 48 - FOLHA DE CLCULO PO5 PM ..................................................... 67

    QUADRO 49 - FOLHA DE CLCULO PO5 EE ...................................................... 68

    QUADRO 50 - FOLHA DE CLCULO PO5 MHh ................................................... 68

    QUADRO 51 - FOLHA DE CLCULO PO5 UTI ..................................................... 68

    QUADRO 52 - FOLHA DE CLCULO PO6 MOD .................................................. 69

    QUADRO 53 - FOLHA DE CLCULO PO6 MOI .................................................... 69

    QUADRO 54 - FOLHA DE CLCULO PO6 ES ...................................................... 69

    QUADRO 55 - FOLHA DE CLCULO PO6 AT ...................................................... 70

    QUADRO 56 - FOLHA DE CLCULO PO6 MC ..................................................... 70

    QUADRO 57 - FOLHA DE CLCULO PO6 PM ..................................................... 70

    QUADRO 58 - FOLHA DE CLCULO PO6 EE ...................................................... 71

    QUADRO 59 - FOLHA DE CLCULO PO6 MHh ................................................... 71

    QUADRO 60 - FOLHA DE CLCULO PO6 UTI ..................................................... 71

    QUADRO 61 - CUSTO/HORA POR PO .................................................................... 72

    QUADRO 62 - FOTO INDICE PRODUTO BASE (FIPB) ........................................... 73

    QUADRO 63 CLCULO UP/HORA PO1 RECEPO ....................................... 74

    QUADRO 64 CLCULO UP/HORA PO2 DESINTEGRAO ............................ 74

  • 10

    QUADRO 65 CLCULO UP/HORA PO3 PURIFICAO ................................... 74

    QUADRO 66 CLCULO UP/HORA PO4 REAO ............................................ 75

    QUADRO 67 CLCULO UP/HORA PO5 SECAGEM ......................................... 75

    QUADRO 68 CLCULO UP/HORA PO6 EXPEDIO....................................... 75

    QUADRO 69 - UP/HORA POR DESPESA E PO ..................................................... 76

    QUADRO 70 UP/HORA POR PO .......................................................................... 76

    QUADRO 71 PLANO DE CONTAS - CUSTO ........................................................ 77

    QUADRO 72 CUSTOS ........................................................................................... 78

    QUADRO 73 RATEIO BALANO PATRIMONIAL POR MO, CF, CV E DEP ........ 79

    QUADRO 74 CLASSIFICAO DAS DESPESAS ................................................ 79

    QUADRO 75 DESPESAS CLASSIFICADAS EM MO, CF, CV E DEP ................... 79

    QUADRO 76 PRODUTIVIDADE PRODUTOS POR PO TON/HORA ................. 80

    QUADRO 77 PRODUO FCULA ...................................................................... 81

    QUADRO 78 UPS PRODUO DE FCULA ....................................................... 81

    QUADRO 79 PRODUO AMIDO MODIFICADO ................................................ 82

    QUADRO 80 UPS PRODUO DE AMIDO MODIFICADO ................................. 82

    QUADRO 81 UPS UTILIZADAS PELA PRODUO NO MS ............................. 83

    QUADRO 82 VALOR DE CADA UP NO MS ........................................................ 83

    QUADRO 83 CUSTO TOTAL DE PRODUO DE FCULA ................................ 84

    QUADRO 84 CUSTO TOTAL DE PRODUO AMIDO MODIFICADO ................ 84

    QUADRO 85 CUSTO UNITRIO PRODUTOS ...................................................... 85

    QUADRO 86 - POTENCIAL PRODUTIVO ................................................................ 86

    QUADRO 87 - PREMISSAS MEDIDAS DE DESEMPENHO .................................... 98

    QUADRO 88 - EFICINCIA DA PRODUO REAL ................................................ 99

    QUADRO 89 - EFICCIA DA PRODUO REAL .................................................... 99

    QUADRO 90 - PRODUTIVIDADE PRODUO REAL ........................................... 100

  • 11

    LISTA DE GRFICOS

    GRFICO 1 ESFORO ABSORVIDO PELA FCULA .......................................... 87

    GRFICO 2 ESFORO ABSORVIDO PELO AMIDO ............................................ 87

    GRFICO 3 - RATEIO CUSTOS POR PO ................................................................ 88

    GRFICO 4 - RATEIO CUSTOS POR PO - PARETO .............................................. 89

    GRFICO 5 - UP'S PRODUO FCULA ............................................................... 90

    GRFICO 6 - UP'S PRODUO FCULA PARETO ............................................ 90

    GRFICO 7 - UP'S PRODUO AMIDO MODIFICADO .......................................... 91

    GRFICO 8 - UP'S PRODUO AMIDO MODIFICADO - PARETO ........................ 92

    GRFICO 9 - UP PRODUTOS .................................................................................. 93

    GRFICO 10 - UP PRODUTOS - PARETO .............................................................. 93

    GRFICO 11 - VALOR DAS UP'S NO MS ............................................................. 94

    GRFICO 12 - VALOR DAS UP'S NO MS - PARETO ........................................... 95

    GRFICO 13 - CUSTO PRODUO FCULA POR PO .......................................... 96

    GRFICO 14 - CUSTO PRODUO FCULA POR PO - PARETO ........................ 96

    GRFICO 15 - CUSTO PRODUO AMIDO MODIFICADO POR PO .................... 97

    GRFICO 16 - CUSTO PRODUO AMIDO MODIFICADO POR PO - PARETO .. 98

  • 12

    LISTA DE ILUSTRAES

    FIGURA 1 - MANDIOCA ........................................................................................... 37

    FIGURA 2 - FCULA ................................................................................................ 38

    FIGURA 3 - AMIDO MODIFICADO ........................................................................... 38

  • 13

    LISTA DE SMBOLOS

    % - Porcentagem

    @ - Arroba

    R$ - Reais

  • 14

    LISTA DE SIGLAS

    CFC Conselho Federal de Contabilidade

  • 15

    LISTA DE ABREVIATURAS

    Adm. Administrativo

    AT Amortizao Tcnica

    CF Custo Fixo

    COD Cdigo

    Custo/Hora Custo por hora

    CV Custo Varivel

    DEP Depreciao

    EE Energia Eltrica

    ES Encargos Sociais

    FIPB Foto ndice Produto Base

    Func. Funcionrios

    Kg Quilograma

    KW/H Quilowatts por hora

    MAN H/hm Manuteno Horas Homem

    MANUT. Manuteno

    MC Materiais de Consumo

    MO Mo de Obra

    MOD Mo de Obra Direta

    Mod. Modificado

    MOI Mo de Obra Indireta

    N - Nmero

    Oper Operacional

    PH Potencial Hidrogeninico

    PM Peas e Manuteno

    PO Posto Operativo

    POs Postos Operativos

    PO1 Recepo

    PO2 - Desintegrao

    PO3 - Purificao

    PO4 - Reao

  • 16

    PO5 - Secagem

    PO6 Expedio

    Prod. Produto

    Quant. Quantidade

    R$/Hora Reais a hora

    UEP Unidade de Esforo de Produo

    UEP/h Unidade de Esforo de Produo por hora

    UTI Utilidades

  • 17

    SUMRIO

    1 INTRODUO .................................................................................................... 20

    1.1 TEMA ................................................................................................................ 20

    1.2 PROBLEMA ...................................................................................................... 21

    1.3 OBJETIVOS ...................................................................................................... 21

    1.3.1 Objetivo geral .................................................................................................. 21

    1.3.2 Objetivos especficos ...................................................................................... 21

    1.4 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 22

    1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO ......................................................................... 22

    2 REVISO DE LITERATURA .............................................................................. 23

    2.1 HISTRIA DA CONTABILIDADE ..................................................................... 23

    2.2 CONCEITO DE CONTABILIDADE ................................................................... 23

    2.3 OBJETIVO DA CONTABILIDADE .................................................................... 24

    2.4 CONTABILIDADE DE CUSTOS ....................................................................... 25

    2.5 CUSTO FIXO .................................................................................................... 26

    2.6 CUSTO VARIVEL ........................................................................................... 26

    2.7 CUSTO POR UNIDADE DE ESFORO DE PRODUO ............................... 26

    2.7.1 Diviso da fbrica em postos operativos ........................................................ 28

    2.7.2 Clculo dos ndices de custos (foto-ndice) .................................................... 29

    2.7.3 Escolha do produto base ................................................................................ 29

    2.7.4 Clculo dos potenciais produtivos .................................................................. 30

    2.8 EFICINCIA ...................................................................................................... 31

    2.9 EFICCIA ......................................................................................................... 31

    2.10 PRODUTIVIDADE ............................................................................................ 31

    2.11 DIAGRAMA DE PARETO ................................................................................. 32

    3 MATERIAL E MTODOS ................................................................................... 34

    3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA .................................................................... 34

    3.2 DEFINIO DO TIPO DE PESQUISA ............................................................. 34

    3.3 COLETA DE DADOS ........................................................................................ 34

    3.4 LIMITAES DA PESQUISA ........................................................................... 35

    4 APRESENTAO E ANLISE DOS DADOS ................................................... 36

  • 18

    4.1 APRESENTAO DA EMPRESA .................................................................... 36

    4.1.1 A matria prima .............................................................................................. 36

    4.1.2 A fcula de mandioca ..................................................................................... 37

    4.1.3 Amido modificado de mandioca ...................................................................... 38

    4.2.2 Equipamentos ................................................................................................... 40

    4.2.3 Materiais de consumo especfico .................................................................... 44

    4.2.5 Roteiros ............................................................................................................ 45

    4.2.6 Folha de clculo .............................................................................................. 47

    4.2.6.1 Recepo ................................................................................................... 47

    4.2.6.1.1 Mo de obra direta ..................................................................................... 47

    4.2.6.1.2 Mo de obra indireta ................................................................................... 48

    4.2.6.1.3 Encargos sociais ........................................................................................ 49

    4.2.6.1.4 Amortizao tcnica ................................................................................... 50

    4.2.6.1.5 Materiais de consumo ................................................................................ 50

    4.2.6.1.6 Peas e manuteno .................................................................................. 51

    4.2.6.1.7 Energia eltrica ........................................................................................... 52

    4.2.6.1.8 Manuteno horas/homem ......................................................................... 52

    4.2.6.1.9 Utilidades .................................................................................................... 53

    4.2.6.2 Desintegrao ............................................................................................ 54

    4.2.6.3 Purificao .................................................................................................. 58

    4.2.6.4 Reao ....................................................................................................... 62

    4.2.6.5 Secagem .................................................................................................... 66

    4.2.6.6 Expedio ................................................................................................... 69

    4.2.7 Foto ndice produto base .................................................................................. 72

    4.3 UPs POR POSTO OPERATIVO ...................................................................... 73

    4.4 PLANO DE CONTAS ........................................................................................ 76

    4.5 RATEIO CUSTOS ............................................................................................. 78

    4.7 PRODUO FCULA ...................................................................................... 80

    4.8 PRODUO AMIDO MODIFICADO ................................................................. 81

    4.10 VALOR DAS UPs NO MS .............................................................................. 83

    4.12 CUSTO UNITRIO DOS PRODUTOS ............................................................. 85

    4.13 RESULTADOS E DISCUSSES ...................................................................... 85

    4.13.1 Esforo absorvido ........................................................................................... 86

    4.13.2 Anlise dos custos .......................................................................................... 88

  • 19

    4.13.3 Anlise das UPs produzidas por produto ....................................................... 89

    4.13.4 Anlise das UPs absorvidas pelos produtos .................................................. 92

    4.13.5 Anlise do valor das UPs ............................................................................... 94

    4.13.6 Anlise do custo de produo ......................................................................... 95

    4.13.7 Medidas de desempenho ................................................................................ 98

    4.13.7.1 Eficincia produo real ............................................................................. 99

    4.13.7.2 Eficcia produo real ................................................................................ 99

    4.13.7.3 Produtividade produo real ..................................................................... 100

    5 CONCLUSO ................................................................................................... 102

    REFERNCIAS ....................................................................................................... 104

  • 20

    1 INTRODUO

    O ambiente competitivo sugere mudanas na forma de administrar os custos

    para que possibilite assim continuidade da empresa no mercado. Sendo assim, um

    mtodo de custeio eficaz um tpico que vem sendo discutido na esfera nacional,

    de modo que merea ateno especial das indstrias, pois pode definir o sucesso ou

    o fracasso da mesma.

    A contabilidade de custos o ramo da contabilidade que se destina a

    produzir informaes para diversos nveis gerenciais de uma entidade, como auxlio

    s funes de determinao de desempenho, e de planejamento e controle das

    operaes e de tomada de decises, bem como tornar possvel a alocao mais

    criteriosamente possvel dos custos de produo aos produtos. Ela coleta, classifica

    e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados

    de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os

    dados coletados podem ser tanto monetrios como fsicos. Exemplos de dados

    fsicos operacionais: unidades produzidas, horas trabalhadas, quantidade de

    requisies de materiais e de ordens de produo, entre outros.

    A contabilidade de custos requer a existncia de mtodos de custeio para

    que, ao final do processo, seja possvel obter-se o valor a ser atribudo ao objeto de

    estudo.

    1.1 TEMA

    Sistema de custeio por unidade de esforo de produo: um estudo de caso

    em indstria de fcula e amido modificado

  • 21

    1.2 PROBLEMA

    Qual o mtodo de custeio que evidencia melhor os custos e o resultado dos

    produtos em uma indstria?

    1.3 OBJETIVOS

    1.3.1 Objetivo geral

    Estudar um mtodo de custeio baseado no mtodo de unidade de esforo de

    produo aplicado em uma indstria de fcula e amido modificado.

    1.3.2 Objetivos especficos

    Para a realizao deste estudo, os objetivos especficos so os seguintes:

    a) Efetuar uma reviso bibliogrfica sobre contabilidade de custos aplicados

    a uma unidade fabril.

    b) Descrever as etapas do processo de alocao de custos baseado na

    unidade de esforo de produo.

    c) Apresentar um sistema de custos baseado na unidade de esforo de

    produo para suportar o processo decisrio em uma indstria de amido

    de mandioca e amido modificado.

  • 22

    1.4 JUSTIFICATIVA

    Para fazer frente s dificuldades impostas pelo mercado exigente e cada vez

    mais competitivo, os gestores das indstrias necessitam de um mtodo que os

    auxilie na tomada de decises e permita o conhecimento e gerenciamento dos

    custos de transformao dos produtos.

    Conhecimento e gerenciamento estes, que se apresentam como um

    diferencial competitivo na busca pela manuteno e conquista de novos mercados.

    O presente estudo tem por objetivo geral analisar a aplicabilidade do mtodo

    das Unidades de Esforo de Produo em uma indstria de fcula e amido

    modificado. Este mtodo pode gerar informaes, especificamente as relativas aos

    custos de transformao.

    1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

    O captulo 1 apresenta os aspectos introdutrios ao tema, a caracterizao

    da organizao, o assunto e o tema objeto de estudo, os objetivos gerais e

    especficos.

    O captulo 2 apresenta uma reviso bibliogrfica sobre os conceitos

    fundamentais de contabilidade, contabilidade de custos e os conceitos aplicados

    processo de alocao de custos baseado na unidade de esforo de produo.

    O captulo 3 apresenta a metodologia utilizada em termos de materiais e

    mtodos utilizados para a pesquisa e elaborao do trabalho.

    No captulo 4 apresenta-se o resultado da pesquisa e a discusso dos

    resultados observados.

    Por fim, o captulo 5 apresenta as consideraes finais e recomendaes.

  • 23

    2 REVISO DE LITERATURA

    2.1 HISTRIA DA CONTABILIDADE

    A Contabilidade uma cincia to antiga quanto histria da humanidade.

    Existem registros desde as sociedades primitivas, onde os controles eram

    rudimentares e tinham como objetivo simplesmente assegurar e proteger as posses

    dos bens.

    Na antiguidade, eram utilizados registros relativos contagem de rebanhos.

    Essa contagem, tambm conhecida por inventrio, servia como base de anlise para

    que o homem tomasse conhecimento a respeito da variao de sua riqueza em um

    determinado tempo. Portanto, a origem da Contabilidade est ligada necessidade

    de registros das atividades comerciais.

    A obra Luca Pacioli Summa em 1494 que continha o Tractatus de

    Computis et Scripturis et Proporcionalita foi segundo Campiglia (1966, p. 12) o

    primeiro estudo sobre mtodo de contabilidade.

    Mais recentemente, com o desenvolvimento do mercado e a fortalecimento

    da sociedade como forma de sociedade comercial, a contabilidade passou a ser

    considerado tambm como um importante instrumento para a sociedade.

    O usurio das informaes contbeis j no mais somente o proprietrio,

    outros usurios hoje tambm tm interesse em saber sobre uma empresa, entre eles

    os sindicatos, governo, fisco, investidores, credores etc.

    2.2 CONCEITO DE CONTABILIDADE

    Contabilidade a cincia que estuda e controla o patrimnio das entidades,

    mediante o registro dos fatos contbeis, com objetivos, de demonstrar e interpretar

    os dados econmicos resultantes de uma capacidade empresarial e tambm prestar

    informaes suficientes tomada da melhor deciso que atenda os objetivos da

    entidade.

  • 24

    O Primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, realizado na Cidade do

    Rio de Janeiro, de 17 a 25 de agosto de 1924, formulou um conceito oficial para

    Contabilidade: a cincia que estuda e pratica as funes de orientao, de

    controle e de registro relativas Administrao Econmica.

    Segundo Franco (1996, p. 52):

    Contabilidade a cincia que estuda, controla e interpretam os fatos ocorridos no patrimnio das entidades, mediante o registro, a demonstrao expositiva e a revelao desses fatos, com o fim de oferecer informaes sobre a composio do patrimnio, suas variaes e o resultado econmico decorrente da gesto da riqueza patrimonial.

    Pela amplitude do campo de atuao da Contabilidade, os conceitos

    apresentados podem ser os mais variados possveis e devem trazer implcitas as

    preocupaes com os campos sociais e ecolgicos, alm, obviamente, dos aspectos

    econmico-financeiros que so resultados do movimento da riqueza aziendal.

    2.3 OBJETIVO DA CONTABILIDADE

    Para Iudcibus (1995, p. 21), o objetivo bsico da contabilidade, portanto,

    pode ser resumido no fornecimento de informaes econmicas para os vrios

    usurios, de forma que propiciem decises racionais.

    Hendriksen (1999, p. 92) cita que:

    O primeiro enfoque definio dos objetivos da contabilidade concentrou-se no clculo e na apresentao do lucro lquido resultante de regras especficas de realizao e vinculao num balano que relacionasse o perodo corrente a perodos futuros.

    O mesmo autor (1999, p. 93) informa que:

    O Estudo de Pesquisa em Contabilidade nmero 1 apresenta os seguintes objetivos da Contabilidade:

    Medir os recursos possudos por entidades especficas.

    Refletir os direitos contra essas entidades e os interesses nelas existentes.

    Medir as variaes desses recursos, direitos e interesses.

    Atribuir as variaes a perodos determinveis.

    Exprimir os dados anteriores em termos monetrios como denominador comum.

  • 25

    A existncia de objetivos especficos no essencial caracterizao de

    uma cincia, pois, caso o fosse, inexistiria a cincia pura, aquela que se concentra,

    to-somente, no seu objeto. Alis, na prpria rea contbil, encontramos muitos

    pesquisadores cuja obra no apresenta qualquer escopo pragmtico, concentrando-

    se na Contabilidade como cincia.

    De qualquer forma, no h qualquer dificuldade na delimitao dos objetivos

    da Contabilidade no terreno cientfico, a partir do seu objeto, que o Patrimnio, por

    estarem concentrados na correta representao deste e nas causas das suas

    mutaes.

    2.4 CONTABILIDADE DE CUSTOS

    Com a chegada da Revoluo Industrial e a consequente multiplicao das

    indstrias, a contabilidade se viu as voltas com o problema de adaptar os

    procedimentos de apurao do resultado em empresas comerciais para as

    empresas industriais, que adquiriam matrias primas e utilizavam fatores de

    produo para transform-las em produtos destinados venda.

    A soluo natural para o problema foi usar o mesmo esquema das empresas

    comerciais para a apurao do resultado, substituindo o item Compras pelo

    pagamento dos fatores que entraram na produo: matria prima consumida, salario

    dos trabalhadores da produo, energia eltrica e combustveis utilizados, enfim,

    todos os gastos que foram efetuados na atividade industrial e que foram

    denominados de Custos de Produo. O ramo da contabilidade que controlava

    esses gastos passou a chamar-se Contabilidade de Custos.

    Segundo Neves (2010, p. 10):

    A Contabilidade de custos, nos seus primrdios, teve como principal funo a avaliao de estoques em empresas industriais, que um procedimento muito mais complexo do que nas comerciais, uma vez que envolve muito mais compras e revendas de mercadorias so feitos pagamentos a fatores de produo tais como salrios, aquisies e utilizao de matrias primas, etc. Ademais, estes gastos devem ser incorporados ao valor dos estoques das empresas no processo produtivo e, por ocasio do encerramento do

  • 26

    balano, haver dois tipos de estoque. Produtos que ainda no esto acabados e produtos prontos para venda.

    2.5 CUSTO FIXO

    Custos Fixos so os que no variam em funo de uma determinada

    quantidade produzida de produtos ou servios. Assim, se a empresa produz mais ou

    menos, os custos fixos existiro na mesma proporo.

    Segundo Neves (2010, p. 22) custos fixos so aqueles cujos valores so os

    mesmos qualquer que seja o volume de produo da empresa.

    O mesmo autor complementa que:

    Os custos fixos so fixos em relao ao volume de produo, mas podem variar de valor no decorrer do tempo. O aluguel da fbrica, mesmo quando sofre reajuste em determinado ms, no deixa de ser considerado um custo fixo, uma vez que ter o mesmo valor qualquer que seja a produo do ms.

    2.6 CUSTO VARIVEL

    Custos Variveis so os que variam em funo de vendas, produo ou

    servios prestados. So exemplos matria-prima, embalagens, comisses,

    impostos de vendas, frete sobre as vendas, mo-de-obra.

    Conforme Neves (2010, p. 22) custos variveis so aqueles cujos valores

    se alteram em funo do volume de produo da empresa.

    2.7 CUSTO POR UNIDADE DE ESFORO DE PRODUO

    A produo de uma fbrica, durante um determinado perodo, corresponde

    ao conjunto de produtos fabricados, estejam eles acabados ou em elaborao. A

    maior dificuldade sentida pelas empresas est em como medir essa produo.

  • 27

    Quando h apenas a fabricao de um produto, os clculos de custos e o

    controle de desempenho so bastante simplificados, devido ao processo produtivo

    ser tambm, simplificado, bastando dividir o custo total do perodo pelo nmero de

    unidades produtivas, tendo-se, assim, o custo unitrio.

    Bornia (2002, p. 140) diz que:

    Em empresas multiprodutoras, saber o custo unitrio do produto, com um grau de preciso elevado, torna-se bem mais trabalhoso. H a necessidade de se recorrer a critrios mais complexos, que consigam analisar os custos nesta situao.

    Uma forma encontrada para amenizar este problema de alocao de custos

    aos produtos a unificao da medida da produo, a qual se fundamenta na noo

    de esforo de produo. Bornia (2002, p. 140) refora que o mtodo UEP

    simplificou o modelo para clculo da produo do perodo, atravs da determinao

    de uma unidade de medida comum a todos os produtos (e processos) da empresa, a

    UEP.

    Para Gantzel & Allora (1996, p. 52):

    Cada produto, por mais numeroso e diversificado que seja, poder ser medido pela quantidade de esforo que foi necessrio para fabric-lo, uma vez que este produto foi concebido atravs da passagem por diversos locais de trabalho, que por sua vez realizam tal esforo.

    Bornia (2002, p. 142) complementa que:

    A unificao da produo no mtodo da UEP parte do conceito terico de esforo de produo. Os esforos de produo representam todo esforo despendido no sentido de transformar a matria-prima nos produtos acabados da empresa. Assim, o trabalho da mo-de-obra (direta e indireta), a energia eltrica utilizada para mover as mquinas e iluminar o ambiente, os materiais de consumo necessrios para pr em funcionamento a fbrica, a manuteno do equipamento, o controle de qualidade, o trabalho intelectual de planejamento da produo, enfim, tudo o que se relaciona com a produo da empresa gera esforos de produo.

    Assim, os esforos de produo se caracterizam pelos gastos ocorridos no

    processo produtivo da empresa e que foram consumidos pelos produtos elaborados

    em determinado perodo, devendo portanto a esses serem atribudos.

    Para a definio do montante de esforo de produo consumido por cada

    produto, o processo de implantao da metodologia UEP deve ser rigoroso, pois

  • 28

    desse processo depender a representatividade do mtodo sobre a realidade dos

    custos dos produtos. Bornia (2002, p. 144) diz que

    A implantao do mtodo da UEP pode ser dividida em cinco etapas bsicas: diviso da fbrica em postos operativos, determinao dos foto-ndices, escolha do produto base, clculo dos potenciais produtivos e determinao dos equivalentes dos produtos.

    Assim, seguir rigorosamente o processo de implantao sugerido torna-se o

    diferencial para o sucesso do mtodo proposto.

    Assim, seguir rigorosamente o processo de implantao sugerido torna-se o

    diferencial para o sucesso do mtodo proposto. Tais etapas so comentadas na

    inteno de deixar claro sua importncia para a empresa.

    2.7.1 Diviso da fbrica em postos operativos

    Os postos operativos representam as operaes que so realizadas pela

    empresa no processo produtivo, conforme destaca Bornia (2002, p. 145) quando

    afirma que:

    Um posto operativo composto por operaes de transformao homogneas, quer dizer, o posto operativo um conjunto formado por uma ou mais operaes produtivas elementares que apresentam a caracterstica de serem semelhantes para todos os produtos que passam pelo posto operativo, diferindo apenas no tempo de passagem.

    Para Orssatto (1995, p. 22)

    A definio dos postos operativos depende diretamente da estrutura bsica da fbrica e da preciso que se deseja nos resultados das UEPS em cada um deles. O nmero de postos operativos diretamente proporcional ao custo de implementao e inversamente proporcional a acumulao de

    custos em cada unidade elementar.

    Assim, a definio dos postos operativos constitui o inicio do processo de

    implantao das UEPs. Definidos os postos operativos, a segunda ao ser

    calcular os ndices de custos de cada posto operativo.

  • 29

    2.7.2 Clculo dos ndices de custos (foto-ndice)

    De acordo com Bornia (1988):

    O foto-ndice de um posto operativo so os principais custos de transformao, por unidade de capacidade. Um foto-ndice item de um posto operativo a parcela daquele item de custo, por unidade de capacidade, que est relacionado com o posto operativo referido.

    2.7.3 Escolha do produto base

    Para auxiliar no processo de anlise dos custos incorridos nos postos

    operativos e consequentemente na empresa, sugere-se a adoo de um produto

    base que representar o custo de produo de uma unidade de produto. Esse custo

    de produo representar o valor inicial de uma unidade de UEP.

    Bornia (2002, p. 145) aponta que:

    O produto base serve para amortecer as variaes individuais dos potenciais produtivos. Ele pode ser um produto realmente existente, uma combinao existente, uma combinao de produtos ou mesmo um produto fictcio, devendo representar a estrutura produtiva da empresa.

    Assim, a escolha do produto base deve recair preferencialmente sobre

    aquele que ocupar o maior nmero de postos operativos em seu processo produtivo.

    Tal escolha ser facilitada aps ter sido feito o levantamento dos tempos de

    passagem dos produtos em cada um dos postos operativos definidos no incio da

    implantao da metodologia UEP.

    Continuando o mesmo autor:

    De posse dos tempos de passagem do produto-base pelos postos operativos e dos foto-ndices, calcula-se o custo do produto-base naquele instante, denominado Foto ndice Produto base e medido em $. Este custo que servir de base de comparao para se determinar as relaes desejadas.

  • 30

    Entende-se como relaes entre os produtos, a diferena de consumo dos

    custos de estrutura que h entre os produtos no seu processo produtivo.

    Assim, o custo do produto base (ou o custo de uma UEP inicial) ser obtido

    pelas somas dos resultados obtidos atravs da multiplicao do tempo de passagem

    do produto base em cada posto operativo pelo respectivo ndice de custo desse

    posto operativo.

    2.7.4 Clculo dos potenciais produtivos

    O potencial produtivo, representa a capacidade de produo de UEP`s que

    cada posto operativo possui. Tal capacidade medida pela diviso do ndice de

    custo (obtido no segundo passo da implantao) pelo custo do produto base (obtido

    no terceiro passo da implantao).

    Bornia (1995, p. 48) diz que potencial produtivo a quantidade de esforo

    de produo gerada pelo posto operativo quando em funcionamento por uma hora.

    Dessa forma, o potencial produtivo representa quantas unidades do produto

    base poderiam ser produzidas em uma hora de operao do posto operativo.

    Determinao dos equivalentes dos Produtos Os equivalentes de produtos

    representam o consumo do potencial produtivo de cada posto operativo pelos

    produtos elaborados, ou seja, representa a quantidade de UEP consumida pelo

    produto em seu processo produtivo.

    Orssatto (1995, p. 29) diz que para este clculo feito o somatrio das

    parcelas resultantes da multiplicao do tempo de permanncia dos produtos em

    cada posto pelo valor da UEP/h do mesmo.

    Bornia (1995) enfatiza que:

    Os produtos, ao passarem pelos postos operativos, absorvem os esforos de produo, de acordo com os tempos de passagem. O somatrio dos esforos absorvidos pelo produto em todos os postos operativos o seu equivalente em UEP.

  • 31

    Os equivalentes de produtos so ento obtidos atravs do somatrio dos

    resultados obtidos atravs da multiplicao dos tempos de passagem dos produtos

    pelos postos operativos e o potencial produtivo de cada posto operativo.

    Fazendo-se este procedimento para todos os produtos da empresa, tm-se

    todas as informaes da etapa de implantao do mtodo.

    2.8 EFICINCIA

    Para Faria (2009):

    Eficiente refere-se como fazer o que tem para ser feito. Este conceito refere-se a como as coisas so feitas, aos valores, viso, comportamentos, atitudes, mtodos, procedimentos e estilos e est presente em todas as empresas.

    J para Piacentini (2009), Eficiente aquilo ou aquele que chega ao

    resultado, que produz o seu efeito especfico, mas com qualidade, com

    competncia, com nenhum ou com o mnimo de erros.

    2.9 EFICCIA

    Para Faria (2009), Eficaz refere-se a fazer o que deve ser feito. Este

    conceito se refere ao foco em uma determinada direo e concentrao de energia

    para a execuo da misso.

    J para Piacentini (2009), Eficaz no o que realiza perfeitamente

    determinada tarefa ou funo, mas que produz o resultado pretendido.

    2.10 PRODUTIVIDADE

    Para Smith (1993)

  • 32

    Diversas so as maneiras de ver e definir produtividade. Dependendo da percepo, do conhecimento e da experincia das pessoas, melhor ser a compreenso sobre o termo, como tambm sobre sua medida, sobre como melhor-la para atingir a competitividade a partir de sua medio.

    Segundo Sink (1985), o conceito de produtividade para um sistema fsico de

    produo, definido como a relao entre o que obtido na sada e o que

    consumido na entrada desse sistema.

    Moreira (1996), argumenta que a produtividade esta ligada eficcia de um

    sistema produtivo, sendo a eficcia relativa a melhor ou pior utilizao dos recursos.

    Uma viso mais clssica sobre produtividade analisada por Severiano

    Filho (1999) ao tomar como referncia trs definies:

    a) Produtividade de Fator simples: quando relaciona alguma medida de produo a, apenas, um dos insumos usados no processo produtivo, tais como: capital, mquina, energia, homem, sendo este ltimo o mais referenciado nas medidas de produtividade parcial. b) Produtividade de Valor Agregado: baseado no conceito de agregao de valor, cujo desempenho produtivo medido pela relao entre o valor agregado e os diversos recursos de produo utilizados. Como utiliza em seus clculos somente valor monetrio, elimina a possibilidade de determinar a produtividade tcnica dos fatores, da, seus indicadores serem utilizados no mbito de produtividade econmica. c) Produtividade de Fator Total: quando so considerados simultaneamente mais de um insumo (geralmente mo-de-obra e capital) combinados.

    2.11 DIAGRAMA DE PARETO

    Para Slack (1999):

    Em qualquer processo de melhoramento, vale a pena distinguir entre o que importante e o que menos importante. O propsito do diagrama de Pareto distinguir as questes poucas vitais das muitas triviais. uma tcnica relativamente direta, que envolve classificar os itens de informao nos tipos de problemas ou causas de problemas por ordem de importncia. Isso pode ser usado para destacar reas onde investigaes adicionais podem ser teis.

    O mesmo autor diz que:

    A anlise de Pareto baseada no fenmeno que ocorre frequentemente de relativamente poucas causas explicarem a maioria dos defeitos. Por

  • 33

    exemplo, provavelmente a maioria das receitas de uma companhia venha de relativamente poucos consumidores da companhia. De maneira similar, relativamente poucos pacientes de um mdico vo provavelmente tomar a maioria do seu tempo.

  • 34

    3 MATERIAL E MTODOS

    3.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

    O projeto foi desenvolvido para implantar um sistema de custeio que auxilie

    na tomada de decises e permita o conhecimento e gerenciamento dos custos de

    transformao dos produtos, realizado atravs de pesquisas na internet, pesquisas

    bibliogrficas de diversos autores e coleta de informaes com profissionais da rea.

    3.2 DEFINIO DO TIPO DE PESQUISA

    O trabalho desenvolvido um estudo de caso na rea de Custos e foi

    realizado atravs de pesquisas na internet, pesquisas bibliogrficas de diversos

    autores, coleta de informaes com profissionais da rea. Os dados coletados so

    demonstrados em forma de quadros, possibilitando o clculo dos custos e anlise

    dos mesmos.

    3.3 COLETA DE DADOS

    Os dados coletados para a referida implantao sero levantados atravs de

    conversas informais e dados fictcios, sendo organizados em forma de quadros para

    melhor compreenso do assunto.

  • 35

    3.4 LIMITAES DA PESQUISA

    Os resultados obtidos neste estudo no devem ser considerados para outras

    empresas, mesmo que similares, em decorrncia a peculiaridade inerente

    modalidade de estudo de caso, onde foram utilizados mtodos e indicadores

    especficos.

    Foram analisados os dados disponibilizados pela empresa, os quais

    serviram de base para elaborao e concluso da pesquisa, sendo que foram

    efetuadas consideraes entidade, mas sem a obrigao de que a empresa v

    adot-las.

  • 36

    4 APRESENTAO E ANLISE DOS DADOS

    4.1 APRESENTAO DA EMPRESA

    A empresa objeto de estudo uma indstria de fcula de mandioca e amido

    modificado. Trata-se de um complexo industrial planejado e projetado com

    tecnologia para obteno da Fcula e do Amido Modificado, sendo os dois produtos

    extrados de apenas uma matria prima: a mandioca.

    A capacidade de produo desta indstria de 300 toneladas por dia.

    Possui 68 funcionrios, que trabalham em trs turnos diferentes totalizando 576

    horas por ms de jornada.

    As principais reas que compem o arranjo fsico da indstria a ser

    implantado o sistema de custo, tambm chamadas de Postos Operativos, PO, so:

    a) Recepo: espao onde a matria prima recebida, analisada,

    armazenada, lavada e descascada.

    b) Desintegrao: espao onde a matria prima despinicada, triturada,

    moda, separada e sua massa lavada.

    c) Purificao: espao onde a matria prima purificada para a obteno do

    leite.

    d) Reao: espao onde a matria prima recebe a reao para ser

    transformada em amido modificado.

    e) Secagem: espao onde a fcula ou o amido secado.

    f) Expedio: espao onde o produto acabado ensacado, armazenado e

    carregado para transporte.

    4.1.1 A matria prima

    A mandioca (Manihot esculenta Crantz) um produto muito utilizado na

    regio sul como fonte extra de recursos para pequenos produtores, seja para fins

    comerciais seja para subsistncia. Produto consumido em forma de farinha e

  • 37

    produzido, via de regra, de forma artesanal, a mandioca subutilizada em seu

    potencial produtivo verificando-se um desperdcio considervel nessa forma de

    produo primria.

    FIGURA 1 - MANDIOCA

    A industrializao aparece como uma alternativa que possibilita melhor

    aproveitamento do produto, que pode ser direcionado para o consumo humano, na

    forma de farinhas cruas ou torrada e polvilhos (doce ou azedo), para consumo

    animal, na forma de raspas e resduos da prpria indstria, ou transformado em

    fcula ou amido para fins industriais. importante salientar ainda o potencial

    nutritivo das folhas e ramas como rao para animais e at mesmo para alimentao

    humana.

    4.1.2 A fcula de mandioca

    A Fcula, tambm conhecida como amido, extrada das razes da

    mandioca, e classificada como in natura por se tratar do produto mais bsico

    extrado das razes da mandioca, ou seja, um produto que no passou por nenhum

    processo de modificao qumica ou fsica.

  • 38

    FIGURA 2 - FCULA

    Este produto ingrediente de uso em centenas de aplicaes, tais como

    xaropes de glicose, biscoitos, conservas, achocolatados, indstrias de papel e

    papelo, medicamentos, entre outros.

    4.1.3 Amido modificado de mandioca

    O amido modificado vem do mesmo processo produtivo da Fcula, mas este

    passa por processos fsicos, qumicos ou enzimticos, com o objetivo de alterar uma

    ou mais caractersticas originais.

    FIGURA 3 - AMIDO MODIFICADO

    Para obteno do amido modificado, feita uma suspenso aquosa de

    amido sob contnua agitao, adicionada de hipoclorito de sdio, contendo uma

    pequena quantidade hidrxido de sdio. A soluo deve ser colocada lentamente

    em contato com a suspenso de amido em reator, e mantida a 48o C. Quando o

    grau de oxidao desejado atingido, a soluo tratada com antioxidante

  • 39

    (Bissulfito de Sdio). O PH deve ser corrigido, a soluo filtrada, lavada e seca.

    Produtos com larga margem de oxidao podem ser obtidos.

    A oxidao do amido no promove a ruptura do grnulo, ou seja, mantm

    a estrutura original, e insolvel em gua fria. Este produto extremamente

    branco, apresenta pasta clara e baixa tendncia a espessamento ou

    retrogradao. Depois de secos, os filmes formados por amidos oxidados so

    claros e firmes.

    Este tipo de amido pode ser usado em indstria de papel, na colagem

    superficial; indstria txtil, na engomagem dos fios; e como componentes em

    adesivos. Para aplicao em indstria alimentcia, seu desempenho bom quando

    so desejados: baixa viscosidade, alto teor de slidos e textura cremosa, como em

    recheios de pes.

    4.2 CLCULO DO CUSTO

    4.2.1 Postos operativos

    O primeiro passo para a implantao do sistema de custos por unidade de

    esforo de produo a diviso da indstria em Postos Operativos.

    Postos Operativos so conjuntos de operaes produtivas elementares

    homogneas, ou seja, todos os produtos que passam pelo posto sofrem trabalhos

    similares.

    Conforme Bornia (2002, p.147) tem-se que:

    Um posto operativo constitudo por operaes de transformao homognea. Ou seja, um conjunto formado por uma ou mais operaes produtivas elementares, as quais apresentam a caracterstica de serem semelhantes para todos os produtos que passam pelo posto operativo, diferindo somente no tempo de passagem por esse posto.

    Partindo dessa premissa, a rea produtiva da indstria foi dividida em Postos

    Operativos, conforme segue no quadro abaixo.

  • 40

    Cdigo Descrio

    PO1 Recepo PO2 Desintegrao PO3 Purificao PO4 Reao PO5 Secagem PO6 Expedio

    QUADRO 1 LISTA DE POSTOS OPERATIVOS DA INDSTRIA

    Fonte: O autor

    4.2.2 Equipamentos

    Aps a definio dos Postos Operativos, o prximo passo fazer o

    levantamento de todos os equipamentos utilizados no processo produtivo na

    indstria, sejam eles ativos fixos ou no.

    Juntamente com a listagem dos equipamentos, devem-se levantar diversas

    informaes referentes a estes equipamentos que so de primordial importncia

    para a obteno do custo de produo.

    Conforme apresentado nos quadros 2 e 3, os equipamentos devem ser

    separados por Posto Operativo (PO). Os seguintes dados tambm devem ser

    levantados:

    Valor: valor de aquisio de cada equipamento. Se o equipamento for muito

    antigo, deve-se utilizar o valor de mercado.

    Vida til: Este dado servir de base para a depreciao dos equipamentos.

    Deve estar de acordo com os critrios determinados pelo governo, atravs da

    Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula prazo de 10 anos

    para depreciao de mquinas, 5 anos para veculos, 10 anos para mveis e 25

    anos para imveis. Em alguns casos, a questo legal no a necessidade real da

    empresa, uma vez que este tempo de depreciao pode ser em maior ou menor

    tempo, dependendo da utilizao dos bens. No quadro 2, estes dados esto em

    forma de meses.

    Manuteno: Nesta coluna deve-se cadastrar o custo de manuteno de

    cada equipamento por ms. Devem ser includos gastos com mecnica, manuteno

    e mo de obra.

  • 41

    Quilowatts/Hora: Para todos os equipamentos que utilizarem energia eltrica

    para o processo produtivo, deve-se cadastrar o consumo deste equipamento por

    hora. Geralmente este dado encontra-se em motores e em etiquetas nos

    equipamentos eltricos. Se no constar, devem-se utilizar equipamentos para medir

    o consumo dos equipamentos da produo. Este trabalho deve ser efetuado por um

    eletricista especializado.

    Manuteno Hora Homem: Este dado representa quantas horas por ms so

    necessrias para fazer a manuteno deste equipamento.

    Utilidades: Este dado representa os gastos com outras utilidades utilizadas

    no processo produtivo da indstria.

    Energia: Este um campo calculado que servir de base para a folha de

    clculo da UP. Este valor a multiplicao do consumo cadastrado do equipamento

    em Kw/H vezes o nmero de horas trabalhadas no ms, que de 576 horas, vezes

    o valor do Kw/H, que para este clculo foi utilizado o valor de R$ 0,27.

    Depreciao: Este tambm um campo calculado, em que pego o valor de

    aquisio de cada equipamento dividido pela vida til do mesmo, tendo ento o valor

    da depreciao mensal de cada equipamento.

  • 42

    PO NOME VALOR VIDA TIL MANUT. Kw/H

    1 Balana 1 3.000,00 120 30,00 0,80

    1 Tombador 4.500,00 120 45,00 2,75

    1 Balana Hidrosttica 1.200,00 120 10,00 0,20

    1 Centrfuga 7.500,00 120 60,00 3,20

    2 Triturador 1 3.500,00 120 35,00 2,75

    2 Triturador 2 3.500,00 120 35,00 2,75

    2 Rosca Transp. 1 900,00 120 20,00 1,60

    2 Rosca Transp. 2 900,00 120 20,00 1,60

    2 Cevadeira 1 3.390,00 120 65,00 2,75

    2 Cevadeira 2 3.390,00 120 65,00 2,75

    2 Peneiras Rotativas 1 1.725,00 120 40,00 0,90

    2 Peneiras Rotativas 2 1.725,00 120 40,00 0,90

    2 Peneiras Rotativas 3 1.725,00 120 40,00 0,90

    2 Peneiras Rotativas 4 1.725,00 120 40,00 0,90

    2 Tanque Pulmo 1 3.100,00 120 45,00 0,15

    2 Tanque Pulmo 2 3.100,00 120 45,00 0,15

    3 Centrfuga separadora

    1

    2.830,00 120 45,00 2,75

    3 Centrfuga separadora

    2

    2.830,00 120 45,00 2,75

    3 Centrfuga separadora

    3

    2.830,00 120 45,00 2,75

    3 Centrfuga separadora

    4

    2.830,00 120 45,00 2,75

    3 Tanque Pulmo 3 3.100,00 120 45,00 0,15

    3 Tanque Pulmo 4 3.100,00 120 45,00 0,15

    3 Hidrociclone 1 4.400,00 120 50,00 1,60

    3 Hidrociclone 2 4.400,00 120 50,00 1,60

    3 Hidrociclone 3 4.400,00 120 50,00 1,60

    3 Hidrociclone 4 4.400,00 120 50,00 1,60

    4 Filtro a vcuo 1 620,35 120 30,00 0,60

    4 Filtro a vcuo 2 620,35 120 30,00 0,60

    4 Filtro a vcuo 3 620,35 120 30,00 0,60

    4 Filtro a vcuo 4 620,35 120 30,00 0,60

    4 Helicide 1 2.600,00 120 15,00 1,60

    4 Helicide 2 2.600,00 120 15,00 1,60

    4 Helicide 3 2.600,00 120 15,00 1,60

    4 Helicide 4 2.600,00 120 15,00 1,60

    5 Caldeira 6.000,00 120 120,00 2,75

    5 Flash Dryer 1 8.150,00 120 85,00 2,75

    5 Flash Dryer 2 8.150,00 120 85,00 2,75

    5 Exaustor 1 1.400,00 120 35,00 1,60

    5 Exaustor 2 1.400,00 120 35,00 1,60

    6 Balana 2 3.000,00 120 30,00 0,80

    6 Balana 3 1.300,00 120 10,00 0,15

    6 Balana 4 1.300,00 120 10,00 0,15

    6 Empilhadeira 1 6.200,00 60 50,00 -

    6 Empilhadeira 2 6.200,00 60 50,00 -

    QUADRO 2 - EQUIPAMENTOS POR POSTO OPERATIVO 1

    Fonte: O autor

  • 43

    PO IMOBILIZADO MAN H/Hm UTIL Energia DEP MENSAL 1 Balana 1 1,00 - 124,42 25,00

    1 Tombador 1,00 - 427,68 37,50

    1 Balana Hidrosttica 1,00 - 31,10 10,00

    1 Centrfuga 2,00 - 497,66 62,50

    2 Triturador 1 2,00 - 427,68 29,17

    2 Triturador 2 2,00 - 427,68 29,17

    2 Rosca Transp. 1 2,00 - 248,83 7,50

    2 Rosca Transp. 2 2,00 - 248,83 7,50

    2 Cevadeira 1 2,50 - 427,68 28,25

    2 Cevadeira 2 2,50 - 427,68 28,25

    2 Peneiras Rotativas 1 1,50 - 139,97 14,38

    2 Peneiras Rotativas 2 1,50 - 139,97 14,38

    2 Peneiras Rotativas 3 1,50 - 139,97 14,38

    2 Peneiras Rotativas 4 1,50 - 139,97 14,38

    2 Tanque Pulmo 1 1,00 - 23,33 25,83

    2 Tanque Pulmo 2 1,00 - 23,33 25,83

    3 Centrfuga separadora

    1

    2,00 - 427,68 23,58

    3 Centrfuga separadora

    2

    2,00 - 427,68 23,58

    3 Centrfuga separadora

    3

    2,00 - 427,68 23,58

    3 Centrfuga separadora

    4

    2,00 - 427,68 23,58

    3 Tanque Pulmo 3 1,00 - 23,33 25,83

    3 Tanque Pulmo 4 1,00 - 23,33 25,83

    3 Hidrociclone 1 1,20 - 248,83 36,67

    3 Hidrociclone 2 1,20 - 248,83 36,67

    3 Hidrociclone 3 1,20 - 248,83 36,67

    3 Hidrociclone 4 1,20 - 248,83 36,67

    4 Filtro a vcuo 1 1,00 - 93,31 5,17

    4 Filtro a vcuo 2 1,00 - 93,31 5,17

    4 Filtro a vcuo 3 1,00 - 93,31 5,17

    4 Filtro a vcuo 4 1,00 - 93,31 5,17

    4 Helicide 1 0,60 120,00 248,83 21,67

    4 Helicide 2 0,60 120,00 248,83 21,67

    4 Helicide 3 0,60 120,00 248,83 21,67

    4 Helicide 4 0,60 120,00 248,83 21,67

    5 Caldeira 3,00 350,00 427,68 50,00

    5 Flash Dryer 1 3,00 150,00 427,68 67,92

    5 Flash Dryer 2 3,00 150,00 427,68 67,92

    5 Exaustor 1 1,00 - 248,83 11,67

    5 Exaustor 2 1,00 - 248,83 11,67

    6 Balana 2 1,00 - 124,42 25,00

    6 Balana 3 1,00 - 23,33 10,83

    6 Balana 4 1,00 - 23,33 10,83

    6 Empilhadeira 1 2,00 45,00 - 103,33

    6 Empilhadeira 2 2,00 45,00 - 103,33

    QUADRO 3 EQUIPAMENTOS POR POSTO OPERATIVO 2

    Fonte: O autor

  • 44

    4.2.3 Materiais de consumo especfico

    O prximo passo a listagem de todos os materiais de consumo utilizados

    pelos funcionrios para o processo produtivo.

    Para estes dados, tambm devem ser levantados alguns dados extras sobre

    cada material, tais como:

    Valor: Valor de aquisio de cada material de consumo utilizado pelos

    funcionrios.

    Vida til: Vida til de cada equipamento em meses, que pode ser

    determinada pelo setor de almoxarifado da indstria ou uma media feita pelos

    prprios funcionrios.

    Valor Mensal: Campo calculado, que nada mais do que a diviso do valor

    de aquisio do material pela vida til do mesmo, tendo assim o valor mensal de

    cada material de consumo especfico.

    COD MATERIAL VALOR VIDA TIL VALOR MENSAL

    100 Bota de Segurana 45,00 3,00 15,00

    105 Cala Azul 30,00 6,00 5,00

    110 Jaleco Azul 35,00 6,00 5,83

    115 Luvas de Segurana 5,00 1,00 5,00

    120 Capacete 25,00 60,00 0,42

    125 Proteo Ouvidos 8,00 3,00 2,67

    130 culos de Proteo 12,00 6,00 2,00

    135 Bon 6,00 6,00 1,00

    QUADRO 4 LISTA DE MATERIAIS DE CONSUMO ESPECFICO

    Fonte: O autor

    4.2.4 Cargos e salrios

    Outro dado fundamental para a obteno do custo por unidade de esforo de

    produo so os Salrios e Encargos.

  • 45

    Estes dados devem ser listados com ajuda do setor de Recursos Humanos

    da Indstria. Esta listagem deve conter todos os funcionrios da produo da

    indstria, com seus cargos, respectivos salrios e encargos dos mesmos.

    Como deve existir salrios diferentes para o mesmo cargo, deve ser feita

    uma mdia entre eles, pois apenas um valor por cargo pode ser utilizado, conforme

    pode ser visto no quadro 5.

    COD CARGO SALRIO

    NOMINAL

    ENCARGOS

    10 Auxiliar I 750,00 535,20

    20 Auxiliar II 950,00 677,92

    30 Operador I 850,00 606,56

    40 Operador II 1.050,00 749,28

    50 Mecnico 1.100,00 784,96

    60 Zelador 750,00 535,20

    70 Supervisor Operacional 1.450,00 1.034,72

    80 Supervisor Administrativo 1.450,00 1.034,72

    90 Gerente 1.900,00 1.355,84

    QUADRO 5 LISTA DE CARGOS E SALRIOS

    Fonte: O autor

    4.2.5 Roteiros

    Esta a fase da implantao mais importante, pois nela que ser

    cadastrado o tempo necessrio para a produo de todos os produtos da indstria.

    Para esta fase, devem ser levantadas todas as Atividades decorrentes do

    processo, e separadas por Posto Operativo. Uma forma de listar corretamente todas

    estas atividades acompanhar o processo produtivo de cada produto.

    Como a empresa a ser implantada possui apenas dois produtos, a Fcula e

    o Amido Modificado, mais simples de ser feito este levantamento, visto que cada

    produto possui um roteiro diferente.

    O prximo passo ento a cronoanlise de cada produto. A cronoanlise

    consiste em uma tcnica logstica que lida com o tempo necessrio para a

    concluso dos processos de uma indstria.

  • 46

    Ento, para cada produto, deve ser feita uma cronoanlise identificando

    quanto tempo leva para o produto passar por determinada atividade.

    Conforme demonstrado no quadro 6, para cada produto foi cadastrado o

    tempo em segundos necessrio para a industrializao de cada tonelada de matria

    prima.

    Juntamente com a fcula, foi criado um produto fictcio chamado Produto

    Base, que ser utilizado posteriormente para o clculo do Foto ndice. Para a

    cronoanlise deste produto foi utilizada uma mdia entre os dois produtos

    estudados, a Fcula e o Amido Modificado.

    PO Atividade Fcula Amido Mod. Prod. Base

    Recepo Pesagem dos produtos 15 15 15

    Recepo Descarregamento 6 6 6

    Recepo Medio do teor da fcula 6 6 6

    Recepo Lavagem 90 90 90

    Recepo Descascamento 90 90 90

    Recepo Total PO 1 207 207 207

    Desintegrao Despinicagem 110 110 110

    Desintegrao Triturao 155 155 155

    Desintegrao Transporte 155 155 155

    Desintegrao Moagem 155 155 155

    Desintegrao Separao 90 90 90

    Desintegrao Lavagem da massa 90 90 90

    Desintegrao Total PO 2 755 755 755

    Purificao Purificao 360 360 360

    Purificao Total PO 3 360 360 360

    Reao Reao do Amido - 1.800 900

    Reao Transporte - 60 30

    Reao Total PO 4 - 1.860 930

    Secagem Desidratao 360 360 360

    Secagem Secagem 360 360 360

    Secagem Total PO 5 720 720 720

    Expedio Pesagem 55 55 55

    Expedio Transporte 168 168 168

    Expedio Carregamento 125 125 125

    Expedio Pesagem 55 55 55

    Expedio Total PO 6 403 403 403

    TOTAIS ROTEIROS 2.445 4.305 3.375

    QUADRO 6 ROTEIROS DOS PRODUTOS

    Fonte: O autor

  • 47

    Assim temos o roteiro de cada produto, assim como o tempo utilizado por

    cada Posto Operativo para a industrializao dos produtos.

    4.2.6 Folha de clculo

    Nesta etapa da implantao sero calculadas quantas UPs por hora so

    gastas para cada Posto Operativo. Para isso, sero levadas em conta as nove tipos

    de despesas utilizadas pelo clculo: Mo de obra direta, Mo de obra indireta,

    Encargos sociais, Amortizao Tcnica, Materiais de consumo, Peas e

    manuteno, Energia eltrica, Manuteno horas homem e Utilidades.

    4.2.6.1 Recepo

    4.2.6.1.1 Mo de obra direta

    Conforme o quadro, cadastrar quantos funcionrios trabalham neste Posto

    Operativo, separando-os por cargo. No campo Valor Mensal, calcular o total de

    salrios pagos a esses funcionrios. Deve ser utilizada como base o quadro 5.

    Assim, multiplica-se o nmero de funcionrios pelo salrio base do quadro.

    No campo Valor Hora, divide-se o valor dos salrios pelo nmero de horas

    trabalhadas no ms. Para todos os postos o nmero de horas trabalhadas nesta

    indstria de 576 horas. Assim, teremos o valor de cada hora trabalhada.

    A soma desses valores deve ser dividida pelo nmero de funcionrios, tendo

    assim o custo por hora de mo de obra direta em cada Posto Operativo.

    Conforme o quadro, o custo com mo de obra direta no Posto Operativo

    Recepo de R$ 1,5408.

  • 48

    PO 1 - Mo de Obra Direta

    N Func. Cargo Valor Mensal Valor Hora

    4 Auxiliar I 3.000,00 5,2083

    4 Auxiliar II 3.800,00 6,5972

    5 Operador I 4.250,00 7,3785

    3 Operador II 3.150,00 5,4688

    Total 1,5408

    QUADRO 7 FOLHA DE CLCULO PO1 MOD

    Fonte: O autor

    4.2.6.1.2 Mo de obra indireta

    Quanto mo de obra indireta, a empresa no possui um funcionrio para

    cada Posto Operativo, e sim, um funcionrio para todos os Postos, como o caso

    do mecnico, zelador e supervisores. Neste caso, deve ser atribuda para cada

    cargo uma porcentagem de trabalho que este funcionrio pratica no posto.

    Lembrando que somando as porcentagens de cada cargo em todos os Postos

    operativos, a soma deve ser 100%.

    Devido a esse procedimento, os valores mensais desses cargos

    correspondem a uma parcela do salrio de cada cargo, cada uma de acordo com a

    sua porcentagem.

    Da mesma forma que na mo de obra direta, o valor hora o valor mensal

    dividido pelo numero de horas trabalhadas no ms, que 576 horas. A soma do

    valor hora tambm deve ser dividida pela soma das porcentagens. Assim, temos o

    custo por hora de mo de obra indireta em cada Posto Operativo.

    Neste caso, o custo por hora de mo de obra indireta no Posto Operativo

    Recepo custa R$ 2,0573.

  • 49

    PO 1 - Mo de Obra Indireta

    N Func. Cargo Valor Mensal Valor Hora

    13,00% Mecnico 143,00 0,2483

    20,00% Zelador 150,00 0,2604

    20,00% Supervisor Operacional 290,00 0,5035

    17,00% Supervisor Adm. 246,50 0,4280

    0,00% Gerente - -

    Total 2,0573

    QUADRO 8 FOLHA DE CLCULO PO1 MOI

    Fonte: O autor

    4.2.6.1.3 Encargos sociais

    Nos Encargos Sociais, os clculos so os mesmos da mo de obra direta e

    indireta, s que os dois so agrupados no mesmo quadro. A base para os encargos

    sociais esto no quadro 5 e o nmero de horas trabalhadas de 576 horas por ms.

    A soma dos valores por hora tambm deve ser dividida pela soma de

    funcionrios, tendo assim o custo por hora de encargos sociais em cada Posto

    Operativo.

    Conforme o quadro, o custo com encargos sociais no Posto Operativo

    Recepo de R$ 1,1150 por hora.

    PO 1 - Encargos Sociais

    N Func. Cargo Valor Mensal Valor Hora

    4 Auxiliar I 2.140,80 3,7167

    4 Auxiliar II 2.711,68 4,7078

    5 Operador I 3.032,80 5,2653

    3 Operador II 2.247,84 3,9025

    13,00% Mecnico 102,04 0,1772

    20,00% Zelador 107,04 0,1858

    20,00% Supervisor Operacional 206,94 0,3593

    17,00% Supervisor Adm. 175,90 0,3054

    0,00% Gerente - -

    Total 1,1150

    QUADRO 9 - FOLHA DE CLCULO PO1 ES

    Fonte: O autor

  • 50

    4.2.6.1.4 Amortizao tcnica

    Para a Amortizao Tcnica, podendo ser chamada de Depreciao, a base

    de equipamentos se encontra no quadro 3. O valor mensal deve ser o

    correspondente a cada equipamento. O valor Hora a diviso do valor mensal de

    cada equipamento pelo numero de horas trabalhadas no ms.

    Sendo assim, conforme o quadro, o custo com Amortizao Tcnica no

    Posto Operativo Recepo de R$ 0,2344 por hora.

    PO 1 - Amortizao Tcnica

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.000 Balana 1 25,00 0,0434

    100.001 Tombador 37,50 0,0651

    100.002 Balana Hidrosttica 10,00 0,0174

    100.003 Centrfuga 62,50 0,1085

    Total 0,2344

    QUADRO 10 FOLHA DE CLCULO PO1 AT

    Fonte: O autor

    4.2.6.1.5 Materiais de consumo

    Os materiais de consumo so todos os materiais utilizados pelos

    funcionrios no processo produtivo da indstria. Para este clculo, no deve ser

    informado o nmero de itens utilizados, e sim, quais so utilizados. A base de

    valores de cada material encontra-se no quadro 4. O valor hora nada menos que o

    valor mensal de cada equipamento dividido pelo nmero de horas trabalhadas no

    ms, tendo assim o custo hora de cada material.

    Assim como na mo de obra direta e indireta, divide-se o total do valor hora

    pelo total de materiais utilizados.

    Conforme demostrado no quadro abaixo, o custo por hora com materiais de

    consumo no Posto Operativo de R$ 0,0087.

  • 51

    PO 1 - Materiais de Consumo

    Quant. Descrio Valor Mensal Valor Hora

    1 Bota de Segurana 15,00 0,0260

    1 Cala Azul 5,00 0,0087

    0 Jaleco Azul - -

    1 Luvas de Segurana 5,00 0,0087

    1 Capacete 0,42 0,0007

    1 Proteo Ouvidos 2,67 0,0046

    1 culos de Proteo 2,00 0,0035

    0 Bon - -

    Total 0,0087

    QUADRO 11 FOLHA DE CLCULO PO1 MC

    Fonte: O autor

    4.2.6.1.6 Peas e manuteno

    Para o clculo de Peas e Manuteno, temos como base o quadro 2. O

    valor mensal de cada equipamento deve ser o mesmo dessa base. O valor hora a

    diviso do valor mensal pelo nmero de horas trabalhadas.

    Sendo assim, conforme o quadro abaixo, o custo por hora com peas e

    manuteno no Posto Operativo Recepo de R$ 0,2517.

    PO 1 - Peas e Manuteno

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.000 Balana 1 30,00 0,0521

    100.001 Tombador 45,00 0,0781

    100.002 Balana Hidrosttica 10,00 0,0174

    100.003 Centrfuga 60,00 0,1042

    Total 0,2517

    QUADRO 12 FOLHA DE CLCULO PO1 PC

    Fonte: O autor

  • 52

    4.2.6.1.7 Energia eltrica

    Para o clculo da energia eltrica, temos como base o quadro 3. Para cada

    equipamento temos um valor mensal de energia que consumida. O valor hora a

    diviso do valor mensal pelo nmero de horas trabalhadas no ms.

    Sendo assim, conforme o quadro abaixo, o custo por hora com energia

    eltrica no Posto Operativo recepo de R$ 1,8765.

    PO 1 - Energia Eltrica

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.000 Balana 1 124,42 0,2160

    100.001 Tombador 427,68 0,7425

    100.002 Balana Hidrosttica 31,10 0,0540

    100.003 Centrfuga 497,66 0,8640

    Total 1,8765

    QUADRO 13 FOLHA DE CLCULO PO1 EE

    Fonte: O autor

    4.2.6.1.8 Manuteno horas/homem

    Manuteno Horas Homem o clculo que determina o custo das horas

    necessrias para serem efetuadas as manutenes de cada Posto Operativo.

    A base de dados para este clculo encontra-se no quadro 3. O campo horas

    ms representa quantas horas por ms so necessrias para efetuar manuteno

    em cada equipamento. Valor hora a diviso das horas ms pelo nmero de horas

    trabalhadas no ms.

    Sendo assim, o custo por hora de manuteno Hora/Homem no Posto

    Operativo recepo de R$ 0,0087.

  • 53

    PO 1 - Manuteno Horas/Homem

    Cd. Imob Descrio HORAS MES Valor Hora

    100.000 Balana 1 1,00 0,0017

    100.001 Tombador 1,00 0,0017

    100.002 Balana Hidrosttica 1,00 0,0017

    100.003 Centrfuga 2,00 0,0035

    Total 0,0087

    QUADRO 14 FOLHA DE CLCULO PO1 MHH

    Fonte: O autor

    4.2.6.1.9 Utilidades

    As Utilidades so os produtos utilizados por determinados equipamentos

    para o processo industrial. A base para estes dados o quadro 3.

    O valor mensal corresponde ao custo por ms com utilidades para cada

    equipamento. O valor hora a diviso do valor mensal pelo nmero de horas

    trabalhadas no ms.

    Como no Posto Operativo Recepo no utilizada nenhuma utilidade, o

    custo para este Posto de R$ 0,00.

    PO 1 - Utilidades

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.000 Balana 1 - -

    100.001 Tombador - -

    100.002 Balana Hidrosttica - -

    100.003 Centrfuga - -

    Total -

    QUADRO 15 FOLHA DE CLCULO PO1 UTI

    Fonte: O autor

  • 54

    4.2.6.2 Desintegrao

    PO 2 - Mo de Obra Direta

    N Func. Cargo Valor Mensal Valor Hora

    3 Auxiliar I 2.250,00 3,9063

    1 Auxiliar II 950,00 1,6493

    3 Operador I 2.550,00 4,4271

    1 Operador II 1.050,00 1,8229

    Total 1,4757

    QUADRO 16 FOLHA DE CLCULO PO2 MOD

    Fonte: O autor

    PO 2 - Mo de Obra Indireta

    N Func. Cargo Valor Mensal Valor Hora

    20,00% Mecnico 220,00 0,3819

    18,00% Zelador 135,00 0,2344

    17,00% Supervisor Oper. 246,50 0,4280

    17,00% Supervisor Adm. 246,50 0,4280

    0,00% Gerente - -

    Total 2,0448

    QUADRO 17 FOLHA DE CLCULO PO2 MOI

    Fonte: O autor

    PO 2 - Encargos Sociais

    N Func. Cargo Valor Mensal Valor Hora

    3 Auxiliar I 1.605,60 2,7875

    1 Auxiliar II 677,92 1,1769

    3 Operador I 1.819,68 3,1592

    1 Operador II 749,28 1,3008

    20,00% Mecnico 156,99 0,2726

    18,00% Zelador 96,34 0,1673

    17,00% Supervisor Oper. 175,90 0,3054

    17,00% Supervisor Adm. 175,90 0,3054

    0,00% Gerente - -

    Total 1,0866

    QUADRO 18 FOLHA DE CLCULO PO2 ES

    Fonte: O autor

  • 55

    PO 2 - Amortizao Tcnica

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.004 Triturador 1 29,17 0,0506

    100.005 Triturador 2 29,17 0,0506

    100.006 Rosca Transp. 1 7,50 0,0130

    100.007 Rosca Transp. 2 7,50 0,0130

    100.008 Cevadeira 1 28,25 0,0490

    100.009 Cevadeira 2 28,25 0,0490

    100.010 Peneiras Rotativas 1 14,38 0,0250

    100.011 Peneiras Rotativas 2 14,38 0,0250

    100.012 Peneiras Rotativas 3 14,38 0,0250

    100.013 Peneiras Rotativas 4 14,38 0,0250

    100.014 Tanque Pulmo 1 25,83 0,0448

    100.015 Tanque Pulmo 2 25,83 0,0448

    Total 0,4149

    QUADRO 19 FOLHA DE CLCULO PO2 AT

    Fonte: O autor

    PO 2 - Materiais de Consumo

    Quant. Descrio Valor Mensal Valor Hora

    1 Bota de Segurana 15,00 0,0260

    1 Cala Azul 5,00 0,0087

    1 Jaleco Azul 5,83 0,0101

    1 Luvas de Segurana 5,00 0,0087

    1 Capacete 0,42 0,0007

    1 Proteo Ouvidos 2,67 0,0046

    1 culos de Proteo 2,00 0,0035

    Bon - -

    Total 0,0089

    QUADRO 20 FOLHA DE CLCULO PO2 MC

    Fonte: O autor

  • 56

    PO 2 - Peas e Manuteno

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.004 Triturador 1 35,00 0,0608

    100.005 Triturador 2 35,00 0,0608

    100.006 Rosca Transp. 1 20,00 0,0347

    100.007 Rosca Transp. 2 20,00 0,0347

    100.008 Cevadeira 1 65,00 0,1128

    100.009 Cevadeira 2 65,00 0,1128

    100.010 Peneiras Rotativas 1 40,00 0,0694

    100.011 Peneiras Rotativas 2 40,00 0,0694

    100.012 Peneiras Rotativas 3 40,00 0,0694

    100.013 Peneiras Rotativas 4 40,00 0,0694

    100.014 Tanque Pulmo 1 45,00 0,0781

    100.015 Tanque Pulmo 2 45,00 0,0781

    Total 0,8507

    QUADRO 21 FOLHA DE CLCULO PO2 PM

    Fonte: O autor

    PO 2 - Energia Eltrica

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.004 Triturador 1 427,68 0,7425

    100.005 Triturador 2 427,68 0,7425

    100.006 Rosca Transp. 1 248,83 0,4320

    100.007 Rosca Transp. 2 248,83 0,4320

    100.008 Cevadeira 1 427,68 0,7425

    100.009 Cevadeira 2 427,68 0,7425

    100.010 Peneiras Rotativas 1 139,97 0,2430

    100.011 Peneiras Rotativas 2 139,97 0,2430

    100.012 Peneiras Rotativas 3 139,97 0,2430

    100.013 Peneiras Rotativas 4 139,97 0,2430

    100.014 Tanque Pulmo 1 23,33 0,0405

    100.015 Tanque Pulmo 2 23,33 0,0405

    Total 4,8870

    QUADRO 22 FOLHA DE CLCULO PO2 EE

    Fonte: O autor

  • 57

    PO 2 - Manuteno Horas/Homem

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.004 Triturador 1 2,00 0,0035

    100.005 Triturador 2 2,00 0,0035

    100.006 Rosca Transp. 1 2,00 0,0035

    100.007 Rosca Transp. 2 2,00 0,0035

    100.008 Cevadeira 1 2,50 0,0043

    100.009 Cevadeira 2 2,50 0,0043

    100.010 Peneiras Rotativas 1 1,50 0,0026

    100.011 Peneiras Rotativas 2 1,50 0,0026

    100.012 Peneiras Rotativas 3 1,50 0,0026

    100.013 Peneiras Rotativas 4 1,50 0,0026

    100.014 Tanque Pulmo 1 1,00 0,0017

    100.015 Tanque Pulmo 2 1,00 0,0017

    Total 0,0365

    QUADRO 23 FOLHA DE CLCULO PO2 MHh

    Fonte: O autor

    PO 2 - Utilidades

    Cd. Imob Descrio Valor Mensal Valor Hora

    100.004 Triturador 1 - -

    100.005 Triturador 2 - -

    100.006 Rosca Transp. 1 - -

    100.007 Rosca Transp. 2 - -

    100.008 Cevadeira 1 - -

    100.009 Cevadeira 2 - -

    100.010 Peneiras Rotativas 1 - -

    100.011 Peneiras Rotativas 2 - -

    100.012 Peneiras Rotativas 3 - -

    100.013 Peneiras Rotativas 4 - -

    100.014 Tanque Pulmo