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Técnicas Cognitivo Comportamentais II:
Transtornos da Ansiedade Por: Profa. Dra. Mônica Portella
Profa. Dra. Mônica Portella
55-21-2267-4475
55-21-9104-0315
Técnicas Cognitivo Comportamentais II
Estratégias Comumente Empregadas:
-Treino em Relaxamento.
- Treino em Respiração.
- Parada de Pensamento.
- Decatastrofização.
- Exposição.
- Sistema de Recompensas.
- Feedback Facial e Corporal.
- Condicionamentos Positivos.
1) Treino em Relaxamento:
Objetivo: Ajudar o cliente a atingir uma
resposta de relaxamento – estado de
calma física e mental.
Inúmeros métodos para este fim.
2) Treino em Respiração.
Papel da hiperventilação
nos Transtornos
da Ansiedade.
O que você sente
quando hiperventila?
Pessoas ansiosas tendem a executar muitas inspirações
superficiais, curtas com a parte superior do tórax.
Quando uma quantidade
insuficiente de ar
renovado alcança
os pulmões o sangue
não é adequadamente
oxigenado.
Má oxigenação contribui
para estados de ansiedade,
depressão, fadiga e torna
uma situação
estressante mais difícil.
2.1) Percepção da Respiração:
Objetivo: ajudar a perceber a forma pela qual vem
respirando, para que possa fazer mudanças na
maneira pela qual respira.
Instruções:
1) Deite-se no chão. Com as pernas estendidas e braços ao longo do corpo,
sem tocá-lo.
2) Preste atenção na respiração. Coloque a mão sobre o ponto que parece
subir e descer mais, enquanto você inspira e expira.
3) Coloque uma das mãos sobre o tórax e a outra sobre o abdômen
e acompanhe a sua respiração. Perceba como o abdômen sobe a cada
inspiração e desce a cada expiração.
4) Focalizar a respiração e o movimento do abdômen por cinco minutos.
2.2) Respiração Diafragmática:
Técnica da Contagem
2 2 4
Colocar uma das mãos sobre o
abdome e a outra sobre o tórax.
Inspirar lenta e profundamente pelo
nariz, expandindo o abdome,
empurrando a mão para cima.
Continuar por cinco ou dez minutos.
2.3)Respiração Diafragmática:
Técnica
3) Parada de Pensamento.
Objetivo:
Interromper o processo de pensar negativamente
e substituir por pensamentos mais adaptativos
ou positivos.
Indicado:
Para a maior parte dos Transtornos da Ansiedade.
Não é indicado para TOC.
PA
disfuncional
3) Parada de Pensamento.
Interromper o PA e
mudar o foco
da atenção.
Distração.
Parar um PA negativo, através da interrupção consciente.
Focar a atenção em algo diferente do PA negativo. EX: Mudar o foco da atenção, saindo do ambiente em que está e ir
fazer uma outra atividade ou pensar em outra coisa.
3) Parada de Pensamento: Técnica.
1)Reconheça o PA disfuncional.
2) Autocomando para interromper o pensamento.
“PARE!” O autocomando pode ser interno.
3) Evoque uma imagem mental visual para
reforçar o autocomando. Ex: sinal vermelho.
4) Mudar imagem do item 3, para uma
imagem mental agradável. Ex: dia de sol.
5) Ensaiar o procedimento na sessão.
Pedir para o cliente evocar uma preocupação e
em seguida, administrar a estratégia.
4) Decastatrofização.
Esta técnica ajuda o cliente á: -Avaliar a probabilidade de um
resultado catastrófico ocorrer ao se expor a
um determinado estímulo.
- Desenvolver um plano para reduzir a
probabilidade do acontecimento.
-Criar um plano para enfrentar a catástrofe
caso essa ocorra.
4) Decastatrofização.
1) Fazer a estimativa do quanto acredita em um
Resultado catastrófico (0-100%).
2) Avaliar as evidências a favor e contra a
probabilidade de acontecer um
evento catastrófico.
3) Monitorar a ocorrência de erros cognitivos
quando estiver trabalhando no ítem 2.
Ajude o cliente a discriminar entre
evidências (fatos) e temores.
4) Revisar a lista de evidências e refazer as estimativas
da probabilidade da catástrofe ocorrer (0 – 100%).
4) Decastatrofização.
5) Avaliar a percepção de controle. O quanto
acredita (0 – 100%) ter controle sobre a
ocorrência da catástrofe ou o seu resultado.
6) Criar um plano de ação. Brainstrorm das
estratégias para evitar a catástrofe.
7) Desenvolver um plano para lidar com
a catástrofe, caso essa ocorra.
8) Reavaliar a percepção da probabilidade do
resultado catastrófico, grau da percepção de
controle sobre o resultado final.
Descatastrofização (Barlow, 1992)
Trabalhar com o cliente no sentido de pensar no pior
resultado e desenvolver alternativas
Exposição
Gradual Inundação
In Vivo In Vitro
5) Técnicas de Exposição:
O Papel da Hierarquia na
Exposição Gradual
Observar quais os fatores que influenciam no
grau de ansiedade.
Ex: Medo de falar em público. Fatores: número de pessoas, sexo das pessoas, falar em pé x
sentada, nível hierárquico das pessoas, tipo de reunião, etc.
Papel da Hierarquia na
Exposição Gradual
LB: Escovando os dentes. (1%)
• Falar sentada para pessoas do
sexo feminino, abaixo do nível
hierárquico. (50%)
• Falar sentada para pessoas de
ambos os sexos, abaixo do nível
hierárquico..(78%)
• Falar sentada para pessoas do
mesmo sexo, de nível hierárquico
igual ou superior. (87%)
• Falar em pé para pessoas do sexo
feminino abaixo do nível
hierárquico.(98%)
• Falar em pé para pessoas do sexo
feminino, acima do nível
hierárquico. (100%)
• Falar em pé para pessoas de
ambos os sexos, abaixo do nível
hierárquico.(100%)
• Falar em pé para ambos os sexos,
acima do nível hierárquico.(100%)
Exposição na Imaginação (In Vitro)
O terapeuta pede ao cliente para entrar na cena e imaginar
como poderia reagir.
São empregados gatilhos para ajudar o cliente a vivenciar os
estímulos relacionados á ansiedade de forma vívida.
Pontos Importantes Para a Exposição
na Imaginação (In Vitro)
1)Formular gatilhos para criar IM´s vívidas dos
estímulos temidos.
2)Utilizar reestruturação cognitiva, relaxamento,
parada de pensamento, etc, para reduzir á
ansiedade e dissipar as IM´s negativas.
3) Apresentar as IM´s de forma hierárquica. O
cliente deve escolher e hierarquizar os Itens.
4) Orientar o cliente a lidar com ansiedade.
5)Repetir a exposição imaginária até que a
ansiedade tenha se extinto.
Exposição In Vivo
- Consiste na confrontação que sucinta o medo.
- Pode ser conduzida a sessão.
- Acompanhada ou não pelo terapeuta.
Vantagens da Exposição In Vivo
Acompanhada Pelo Terapeuta
- Modelar técnicas eficazes no controle da
ansiedade.
- Encorajar o cliente a administrar os medos.
- Fornecer psicoeducação de forma
oportuna.
- Mudar cognições catastróficas in loco.
- Fornecer feedback.
OBS: O cliente deve fazer exercícios de
exposição in vivo sozinho (tarefa de casa).
6) Sistema de Recompensas:
Reforço positivo aumenta
as chances que um
comportamento ocorra.
Parentes e amigos podem
elogiar, dar recompensas
ou incentivos para ajudar na
exposição.
O cliente também pode se
auto-reforçar.
7) Feedback Facial
Sentimento subjetivo é conseqüência da
movimentação facial e corporal.
7) Feedback Facial:
Evidências Experimentais
Strack:
Canetas x Charges
Condição dos Lábios
x Condição dos
Dentes.
7) Feedback Facial e Corporal
Quando somos induzidos a sentir uma
emoção, sentimos a mesma. Ex: Agir com auto-confiança se tiver PA disfuncional..
8) Condicionamentos Positivos
Objeto
Pensamento
Pessoa
Animal, etc.
Associado em média 30 x´s
Estado
Emocional
Poderoso. Ex: Auto-confiança,
segurança, etc
Estímulo (objeto, música, pensamento, pessoa, animal de
estimação, etc) que foi previamente associado a um
estado mental ou emocional poderoso.
Estímulo
Condic
8) Condicionamentos Positivos
dispara
Estado
Emocional
Poderoso. Ex: Auto-confiança,
segurança, etc
Quando entramos em contato com esse estímulo
ele tem a capacidade de evocar imediatamente
um estado emocional forte e tirá-lo de um outro
estado emocional e/ou situação intenso.