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    Realizao Apoio

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    Os autores e editores deste material envidaram esforos para consultar a

    literatura nacional e levantar informaes, de forma cuidadosa, aceitas at o

    momento desta publicao pelos profissionais da rea de voz. Contudo, esta

    pesquisa bibliogrfica no pretende ser uma reviso totalmente completa da

    literatura.

    O contedo desta publicao destinado a fonoaudilogos. O mesmo no

    deve ser usado de forma isolada e no deve substituir a deciso clnica

    individualizada a cada paciente.

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    Diretoria Binio 2008/2009

    Presidente: Fernanda Dreux Miranda FernandesVice-presidente: Ieda Chaves Pacheco Russo1 Diretora Cientfica: Ana Luiza Gomes Pinto Navas2 Diretora Cientfica: Beatriz de Castro Andrade Mendes1 Secretria: Ana Teresa Brando de Oliveira e Britto2 Secretria: Zuleica Antnia de Camargo1 Tesoureira: Zelita Caldeira Ferreira Guedes2 Tesoureira: Camila Queiroz de Moraes S. Di Ninno

    Diretoria Executiva do Departamento de Voz da SBFa - 2008/2009Mara Behlau - CoordenadoraJuliana Algodoal - Secretria

    Comit Voz Clnica

    Ana Cristina Crtes Gama - CoordenadoraGlaucya Madazio - Vice-coordenadoraMiriam Moraes - Secretria executiva

    Comit Voz Profissional

    Ira Bittante de Oliveira - CoordenadoraAnna Alice de Almeida - Vice-coordenadoraThais Raize - Secretria executiva

    Comit Fononcologia

    Ingrid Gielow - CoordenadoraIrene de Pedro Netto - Vice-coordenadoraSayuri Tutya - Secretria executiva

    Articuladores Regionais

    Deborah Feij - 1 regioAna Elisa Moreira-Ferreira - 2 regioMaria Aparecida Stier - 3 regioLeonardo Lopes - 4 regioMaria Lcia Torres - 5 regioCarolina Anhoque - 6 regioMaria Elza Dorfman - 7 regioEduardo Magalhes - 8 regio

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    Diretoria Binio 2010/2011

    Presidente: Mara BehlauVice-presidente: Dris Ruthi Lewis1 Diretoria Cientfica: Jacy Perissinoto2 Diretoria Cientfica: Letcia Lessa Mansur1 Diretora Secretria: Vera Lcia Ferreira Mendes2 Diretora Secretria: Vera Lcia Garcia1 Diretora Tesoureira: Maria Juliana Amatuzzi de Oliveira Algodoal2 Diretora Tesoureira: Daniela Regina Molini Avejonas

    Diretoria executiva do Departamento de Voz da SBFa - Binio 2010/2011

    Ingrid Gielow - CoordenadoraGlaucya Madazio - SecretriaMarina Padovani (2010) e Carolina Anhoque (2011)- Articuladora Nacional

    Sabrina Paes - Secretria AssistenteGisele Oliveira (2010) e Marcia Menezes (2011)- Comisso de EventosMara Padilha - Apoio Comisso de EventosFabiana Zambon Tesoureira

    Comit Voz Clnica

    Ana Cristina Crtes Gama - CoordenadoraRosiane Yamasaki - Vice-coordenadoraLuana Curti Secretria

    Comit Voz Profissional

    Ira Bittante - CoordenadoraAnna Alice Almeida - Vice-coordenadoraAna Cludia Guerrieri - Secretria

    Comit Fononcologia

    Lica Arakawa - CoordenadoraAna Paula Brando - Vice-coordenadora

    Jssica Kim - SecretriaArticuladores Regionais

    Deborah Feij - 1 RegioSandra Oliveira - 2 RegioAna Paula Leite - 3 RegioNeuza Sales - 4 RegioDianete do Valle - 5 RegioLetcia Caldas Teixeira - 6 RegioDbora Brum - 7 RegioEduardo Magalhes - 8 Regio

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    1) Apresentao..................................................................................... 01

    2) Introduo ......................................................................................... 02

    3) Mtodo ............................................................................................... 03

    4) Tcnica de Sons Nasais ................................................................... 07

    5) Tcnica de Sons Fricativos.............................................................. 09

    6) Tcnica de Sons Vibrantes............................................................... 11

    7) Tcnica de Som Basal ...................................................................... 14

    8) Tcnica de Som Hiperagudo ........................................................... 17

    9) Tcnica da Voz Salmodiada ............................................................. 19

    10) Tcnica de Leitura Somente de Vogais........................................... 21

    11) Tcnica de Sobrearticulao............................................................ 22

    12) Tcnica Mastigatria......................................................................... 24

    13) Tcnica de Fonao Inspiratria ..................................................... 26

    14) Tcnica do Sussurro ........................................................................ 28

    15) Tcnica de Messa di Voce................................................................ 30

    16) Tcnica de Firmeza Gltica.............................................................. 31

    17) Tcnica de Sniff................................................................................. 33

    18) Tcnica de Sopro e Som Agudo ...................................................... 34

    19) Tcnica do Estalo de Lngua Associado ao Som Nasal .................35

    20) Tcnica do Espaguete ..................................................................... 36

    21) Tcnica do b Prolongado.............................................................. 38

    22) Tcnica de Controle de Ataques Vocais ......................................... 40

    23) Tcnica de Esforo .......................................................................... 42

    24) Tcnica de Deglutio Incompleta Sonorizada .............................. 44

    25) Tcnica de Sons Disparadores........................................................ 45

    26) Tcnica de Mudana de Posio de Cabea com Sonorizao.... 46

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    27) Tcnica de Movimentos Cervicais................................................... 47

    28) Tcnica de Manipulao Digital da Laringe.................................... 49

    29) Tcnica de Manobras Musculares................................................... 51

    30) Tcnica de Massageador Associado Sonorizao Gltica ........ 53

    31) Tcnica de Rotao de Lngua no Vestbulo .................................. 54

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    . 1

    Quando abordamos o tema terapia de voz, h vrias linhas filosficas,

    abordagens teraputicas e alguns mtodos descritos. Existem tcnicas que foram

    utilizadas muitas vezes com sucesso na clnica, antes de serem descritas e estudadas,

    e existem tcnicas que surgiram a partir do raciocnio fisiolgico. Mesmo assim, ainda

    escassa, na especialidade de Voz, a prtica baseada em evidncias.

    Enquanto os pesquisadores buscam investir em estudos que fundamentem a

    prtica clnica, o profissional que se dedica clnica da voz atua em sua prtica, muitas

    vezes sem conhecimento da fundamentao terica das estratgias que utiliza, outras

    vezes com dvidas em relao aplicao das tcnicas.

    Por sugesto dos associados da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia

    SBFa, em um esforo do comit de Voz Clnica do Departamento de Voz desta

    Sociedade e da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG, buscou-se oferecer

    um material de consulta para os fonoaudilogos interessados ou Especialistas em Voz.

    Assim sendo, na gesto 2008-2009, o Comit de Voz Clnica iniciou o projeto de

    levantar na literatura nacional as tcnicas descritas para a terapia de voz, organizando-

    as e apresentando um filme para ilustrar a execuo das tcnicas vocais e a fisiologia

    da fonao durante a execuo dos exerccios.

    O trabalho se estendeu at o Congresso de Fonoaudiologia de 2011, e o

    resultado desse esforo o presente DVD, uma interessante fonte de referncia prtica

    para o Especialista em Voz. Pressupe-se que quem o consultar tenha noes bsicas

    de terapia vocal o que no impede o aproveitamento do material por estudantes de

    Fonoaudiologia.

    Como o conhecimento dinmico, reconhecemos e imaginamos que esta a

    primeira verso de um material que poder ser continuamente revisado e

    complementado sob o cuidadoso preparo de seus autores, as gestoras e colaboradores

    do Comit de Voz Clnica.

    Departamento de Voz da SBFa

    Ingrid Gielow e Glaucya Madazio gesto 2010-2011

    Mara Behlau e Juliana Algodoal gesto 2008-2009

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    . 2

    Este trabalho resultado de um projeto do Comit de Voz Clnica do

    Departamento de Voz da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa) com o apoio

    da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da TV UFMG.

    Apresentamos a descrio terica e imagens de 28 tcnicas vocais

    selecionadas, com o intuito de servir como uma ferramenta didtica e de consulta da

    literatura nacional, aos fonoaudilogos interessados na clnica de voz.

    Para que tal projeto fosse realizado, a colaborao de vrios parceiros e colegas

    foi fundamental. Agradecemos em especial fonoaudiloga Luciana Vianello pela

    realizao das tcnicas vocais, s colegas Letcia Caldas Teixeira e Iara Bassi e ao

    otorrinolaringologista Marco Aurlio Rocha Santos pelas preciosas sugestes.

    Ana Cristina Crtes Gama1

    Ana Flvia Rodrigues da Silva2

    Jlia da Silva Pacheco2

    Luana Curti3

    Rosiane Yamasaki4

    (1) Fonoaudiloga doutora especialista em voz, coordenadora do Comit de Voz Clnica do

    Departamento de Voz da SBFa, professora Associada do Departamento de Fonoaudiologia da UFMG.

    (2) Graduanda do Curso de Fonoaudiologia da UFMG.

    (3) Fonoaudiloga especializanda em voz pelo Centro de Estudos da Voz, secretria do Comit

    de Voz Clnica do Departamento de Voz da SBFa.

    (4) Fonoaudiloga doutora especialista em voz, secretria do Comit de Voz Clnica do

    Departamento da SBFa, professora do Centro de Estudos da Voz.

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    . 3

    Para seleo das tcnicas vocais apresentadas, foi realizada uma pesquisasistemtica da literatura nacional. A primeira etapa dessa pesquisa consistiu na busca

    de artigos cientficos dos ltimos 20 anos publicados nas seguintes bases de dados

    eletrnicas: Bireme, Lilacs, Medline, Pubmed e Scielo, at a data limite de 30 de abril

    de 2010.

    A busca por artigos foi feita por meio dos descritores: voz, distrbios da voz e

    fonoterapia. Cada descritor foi pesquisado separadamente.

    Como critrios de incluso, os artigos precisavam apresentar a anlise do efeito

    do exerccio na produo vocal e/ou na qualidade da voz, ou seja, os artigos

    precisavam apresentar as tcnicas vocais e seus resultados. Foram considerados

    critrios de excluso os artigos que apenas mencionavam a utilizao das tcnicas

    vocais sem analisar seu efeito e os artigos que mencionavam mtodos para tratamento

    vocal. Os mtodos foram excludos, uma vez que, para a utilizao dos mesmos so

    necessrios treinamentos e certificaes, alm da possibilidade de composio dediversas tcnicas.

    Quadro 1: Distribuio numrica dos artigos cientficos sobre tcnicas vocais e seus resultados

    encontrados nas bases eletrnicas consultadas.

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    Na primeira etapa da reviso sistemtica da literatura foram selecionados 43

    artigos e, destes, 32 foram excludos por aparecerem em mais de uma base de dados,

    restando apenas 11 artigos (Quadro 1).

    Deu-se prosseguimento para a busca nos anais dos Congressos deFonoaudiologia da SBFa dos ltimos cinco anos. Nesta etapa consultaram-se 555

    trabalhos da rea de voz e 21 foram selecionados, seguindo os critrios mencionados

    anteriormente (Quadro 3).

    Quadro 3: Distribuio numrica dos trabalhos sobre tcnicas vocais e seus resultados

    publicados nos anais dos Congressos de Fonoaudiologia promovidos pela SBFa entre 2005 e 2009.

    A seguir, pesquisou-se o CD desenvolvido pelo Departamento de Voz da SBFa:

    Teses de Voz de 1984 a 2009. Nesta fase consultaram-se 238 trabalhos e nove foramselecionados (Quadro 4).

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    Quadro 4: Distribuio numrica das teses e dissertaes produzidas anualmente.

    Fonte:Sociedade Brasieira de Fonoaudiologia SBFa, 2009.

    Ao final desta pesquisa sistemtica da literatura nacional, obteve-se um total de

    4.158 trabalhos pesquisados, sendo apenas 41 selecionados por apresentarem a

    descrio das tcnica(s) vocal(is) selecionadas e seus resultados .

    Como a pesquisa final demonstrou um nmero reduzido de trabalhosselecionados, optou-se por pesquisar tambm as tcnicas vocais presentes em livros

    nacionais da rea. Foram escolhidos 13 livros, no perodo de 1995 a 2008. No Quadro

    5 pode-se verificar a distribuio numrica dos trabalhos selecionados, de acordo com

    a origem das fontes consultadas, totalizando 54 trabalhos selecionados.

    Quadro 5: Distribuio numrica dos trabalhos selecionados.

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    Aps a reviso sistemtica da literatura, uma fonoaudiloga foi filmada durante a

    execuo das tcnicas vocais selecionadas, sendo orientada pela gestora do comit de

    Voz Clnica do Departamento de Voz da SBFa.

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    Tcnica de Sons Nasais

    Os sons nasais so utilizados para reduzir o esforo larngeo e difundir a

    ressonncia no trato vocal. Ao se realizar o som nasal, ocorre dissipao de energia no

    trato vocal, uma vez que o ar sonorizado dirigido para as cavidades oral e nasal.

    A tcnica no possui a caracterstica de tornar a ressonncia mais nasal, pelo

    contrrio, ela aumenta o componente oral da ressonncia, proporcionando mais

    estabilidade da emisso.

    Sinonmia:

    Colocao da voz na mscara, humming.

    Variao:

    - Sons nasais que podem ser produzidos M, N, NH

    - Emisso em tempo mximo de fonao, na sustentao dos sons

    - Emisso em glissando ascendente e descendente ou escalas

    - Emisso em sintonia fina, em unidades fonatrias (Behlau, 2001)

    - Emisso do som nasal durante mastigao

    - Emisso do som nasal na sequncia MA NA NH

    Fontes consultadas:

    Andrade SR. Terapia vocal de base e sons nasais: efeitos sobre disfonias

    hipercinticas [tese em CD-ROM]. So Paulo: SBFa; 2009.

    Aranda FSM, Lemos DCH. Disfonia: exerccios prticos e anatomia do aparelho

    fonador. 2. Ed. Rio de Janeiro: Revinter; 1995. p. 111.

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    219- 22.

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    .

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 458-

    59.Casper J. Reabilitao vocal para disfonia por tenso muscular. In: Behlau M, Casper

    JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter; 2000. p. 23, 27.

    Cunha MG, Pacheco COLC, Menezes MHM, Ubrig MT. A eficcia da vibrao

    sonorizada de lngua da emisso do som nasal /m/ em pacientes com ndulos de prega

    vocal: estudo comparativo [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia;

    2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005.

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba, SP: Pr-Fono; 2002. p.

    47- 48.

    Mller MM, Sarvat M. Disfonia psicognica com sonoridade intermitente. In: Behlau M.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter; 2001. p. 65.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 14- 15.

    Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distrbios da voz. 2.ed. Rio

    de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 34.

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    Tcnica de Sons Fricativos

    Os sons fricativos so utilizados para direcionamento de fluxo areo, aumentar o

    tempo mximo de fonao, melhorar o apoio respiratrio, suavizar ataques vocais e, no

    caso dos fricativos sonoros, proporcionar uma coaptao gltica melhor e de maneira

    suave.

    Variaes:

    - Emisso de fricativos surdos (F, S, X) e/ou sonorous (V, Z, J)

    - Emisso em tempo mximo de fonao, surdos e sonoros

    - Emisso em unidades fonatrias

    - Emisso alternada surdos F...S...X ou sonoros V...Z...J

    - Emisso alternada surdo/sonoro S...Z...S...Z... ou F...V...F...V ou X...J...X...J

    - Emisso em glissando

    Fontes consultadas:

    Aranda FSM, Lemos DCH. Disfonia: exerccios prticos e anatomia do aparelho

    fonador. 2. Ed. Rio de Janeiro: Revinter; 1995. p. 35.

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    222- 23.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 459-

    60.

    Cielo CA, Darela H, Siqueira MA. Som fricativo sonoro [CD-ROM]. IN: XII Congresso

    Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005.

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    . 10

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 46- 47.

    Kuhl G. Afonia psicognica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M,

    Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de

    Janeiro: Revinter; 2000. p. 52.Liechavicius C, Priston J. A importncia da fisiologia aplicada prtica clnica: tcnicas

    de sons fricativos. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. So

    Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Mller MM, Sarvat M. Disfonia psicognica com sonoridade intermitente. In: Behlau M.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter; 2001. p. 65.

    Pinho SMR, Pontes P. Msculos intrnsecos da laringe e dinmica vocal. Rio deJaneiro: Revinter, 2008. p. 23, 54.

    Spina AL. Avaliao da qualidade vocal e dos efeitos da tcnica de reabilitao comsom fricativo sonoro prolongado aps laringectomias parciais. In: Ferreira LP, Befi D,Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Spina AL. Avaliao da qualidade vocal e dos efeitos da tcnica de reabilitao com

    som fricativo sonoro prolongado aps laringectomias parciais [tese em CD-ROM]. So

    Paulo: SBFa; 2009.

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    . 11

    Tcnica de Sons Vibrantes

    A tcnica de vibrao pode ser realizada pela vibrao da lngua ou dos lbios,

    permitindo uma emisso suave e equilibrada, pois favorece o fechamento gltico.

    Ao se realizar a tcnica de vibrao possvel perceber intensa vibrao de todo

    esqueleto larngeo, o que proporciona relaxamento, reduzindo o esforo fonatrio. Alm

    disso, ocorre tambm mobilizao da mucosa das pregas vocais.

    Variaes:

    - Vibrao sonorizada de lbio ou lngua ou lbio e lngua, simultaneamente

    - Emisso em tempo mximo de fonao

    - Emisso em unidades fonatrias

    - Vibrao de lbio ou lngua em glissandos, escalas e estacato

    Fontes consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    223- 25.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 460-63.

    Rechenberg L, Behlau M. Estudo comparativo do efeito das tcnicas de vibrao

    sonorizada de lbios e de lngua atravs de anlise acstica. In: Behlau M, Mattos ATN,

    Gasparini G. organizador. A voz do especialista. volume III. Rio de Janeiro: Revinter,

    2006. p. 103- 115.

    Britto DBO, Azevedo LL, Passaglio KT, Rossetti MB, Silva CB, Oliveira BFV, Costa RC.Avaliao da performance vocal antes e aps a vibrao sonorizada de Lngua. In: XVII

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    . 12

    Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais eletrnicos.

    Salvador: SBFa; 2009 [citado 2010 Abr 30]. Disponvel em: URL: http://

    www.sbfa.org.br.

    Cunha MG, Pacheco COLC, Menezes MHM, Ubrig MT. A eficcia da vibrao

    sonorizada de lngua da emisso do som nasal /m/ em pacientes com ndulos de prega

    vocal: estudo comparativo [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia;

    2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005.

    Dsouza MM, Masson MLV. O efeito da tcnica de vibrao em indivduos disfnicos. In:

    XVII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais

    eletrnicos. Salvador: SBFa; 2009 [citado 2010 Abr 30]. Disponvel em: URL: http://www.sbfa.org.br.

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 46-47,

    73.

    Kuhl G. Afonia psicognica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M,

    Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de

    Janeiro: Revinter; 2000. p. 52.

    Maffei C, Gonalves MIR, Biases NG. Avaliao laringolgica e perceptivo-auditiva

    vocal nas fases pr e ps-aplicao da tcnica de vibrao sonora de pregas vocais na

    leucoplasia plana. Fono atual [online]. 2004, [citado 2010 Abr 30]; 7(28): 52-57.

    Disponvel em: URL: http://bases.bireme.br/cgi-

    bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&n

    extAction=lnk&exprSearch=417496&indexSearch=ID

    Menezes MH, Ubrig MT, Pacheco COLC, Cunha MG. A eficcia da vibrao sonorizada

    de lngua em pacientes com fibrose de pregas vocais [CD-ROM]. In: XIII Congresso

    Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005.

    Menezes MHM, Nascimento MPS, Mendes R. A interferncia do treinamento na

    realizao do exerccio de vibrao sonorizada de lngua. In: XVII Congresso Brasileiro

    de Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais eletrnicos. Salvador: SBFa; 2009[citado 2010 Abr 30]. Disponvel em: URL: http:// www.sbfa.org.br.

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    . 13

    Menezes MHM. O Tempo de execuo como varivel dos efeitos da tcnica de

    vibrao sonorizada de lngua [tese em CD-ROM]. So Paulo: SBFa; 2009.

    Mller MM, Sarvat M. Disfonia psicognica com sonoridade intermitente. In: Behlau M.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:Revinter; 2001. p. 65.

    Nascimento MPS, Mendes R, Menezes MHM. Respostas vocais aps sete minutos de

    realizao do exerccio de vibrao sonorizada de lngua em indivduos normais

    treinados e no- treinados. In: XVII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online];

    2009. Salvador. Anais eletrnicos. Salvador: SBFa; 2009 [citado 2010 Abr 30].

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    Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2008. Campos do Jordo. Anais

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    Pinho SMR, Pontes P. Msculos intrnsecos da laringe e dinmica vocal. Rio de

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    . 1

    Tcnica de Som Basal

    Consiste na emisso do som mais grave possvel. Durante a execuo da

    tcnica, percebe-se pulsos de vibrao gltica. O som basal deve ser grave e

    crepitante.

    A tcnica permite desativar o ajuste motor habitual inadequado e consolidar uma

    adaptao miofuncional mais saudvel, por meio da melhor coaptao gltica e

    aumento da amplitude de vibrao da mucosa. A tcnica tambm proporciona

    decrscimo da frequncia fundamental.

    Sinonmia:

    Vocal Fry, som crepitante.

    Variaes:

    - Emisso da vogal A

    - Emisso da slaba LA

    - Emisso da sequncia BA DA GA

    - Fryrelaxado (Pinho, 2003)

    - Frytenso (Pinho, 2003)

    Fontes consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.226- 27.

    Behlau M, Pontes P. Sndrome da laringe irritvel SLI apresentao de um caso. In:

    Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de

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    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

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    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 463-

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    Bolzan GP, Brum DM, Cielo CA. Efeito do som basal em casos de laringes patolgicas

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    Brum DM, Cielo CA. Modificaes vocais e larngeas ocasionadas pelo som basal [CD-ROM]. In: XV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2007. Gramado. Anais.

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    Brum DM, Cielo CA. Modificaes vocais e larngeas ocasionadas pelo som basal [tese

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    Elias VS, Cielo CA, Jotz GP. Eficcia do uso do som basal no fechamento do esfncter

    velofarngeo [CD-ROM]. In: XV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2007.Gramado. Anais. Gramado: SBFa; 2007.

    Ferreira AEM, Fujita RR. Cisto em voz profissional: quando o paciente no aceita

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    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 47, 57.

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    Machado L. Anlise comparativa da constrio da parte nasal da faringe em registro

    modal e basal. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. So

    Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 10-11.

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    Sarkovas CO. Avaliao perceptivo-auditiva e eletroglotogrfica de efeitos dosexerccios: som basal e sopro som fino em fonoaudilogas [CD-ROM]. In: XIII

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    modelo vocal fry nas laringectomias parciais verticais. Distrb. comun [online]. 2005,

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    . 1

    Tcnica de Som Hiperagudo

    Consiste em trabalhar a produo vocal em registro de falsete. Nesse tipo de

    produo vocal h relaxamento dos msculos tireoaritenideos, e contrao do

    msculo cricotireideo. Ocorre tambm, estiramento das pregas vocais sem tenso

    associada, o que permite uma emisso mais equilibrada, menos disfnica e uma maior

    resistncia vocal.

    Sinonmia:

    Emisso em falsete.

    Variaes:

    - Emisso do hiperagudo associado vibrao de lngua

    -Emisso do som nasal hiperagudo e a sequncia MINI, MINI, MINI, tambm

    hiperaguda.

    - Tcnica da sirene (Behlau, 2005).

    Fontes consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    227- 30.

    Behlau M, Pontes P. Sndrome da laringe irritvel SLI apresentao de um caso. In:

    Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de

    Janeiro: Revinter, 2001. p. 109.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 465-

    66.

    Pinho SMR, Pontes P. Msculos intrnsecos da laringe e dinmica vocal. Rio de

    Janeiro: Revinter, 2008. p. 21-22.

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    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 12.

    Roman G, Cielo CA. Particularidades da tcnica fonoteraputica de sons hiperagudos:

    reviso de literatura. Rev. CEFAC [online]. 2006, [citado 2010 Abr 30]; 8(3): 360-367.

    Disponvel em: URL: http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&n

    extAction=lnk&exprSearch=440057&indexSearch=ID

    Roman-Niehues G, Cielo CA. Modificaes vocais acsticas produzidas pelo som

    hiperagudo. Rev. CEFAC [online]. 2009, [citado 2010 Abr 30]; 12(3): 462-470.

    Disponvel em: URL: http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v12n3/119-08.pdf

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    Tcnica da Voz Salmodiada

    Nesta tcnica realizada uma emisso vocal semelhante das cantilenas dos

    salmos das igrejas. O paciente orientado a produzir uma sequncia de fala com

    emisso repetida em padro de frequncia e intensidade.

    O ajuste vocal na voz salmodiada menos tenso do que o habitual promovendo,

    portanto, uma emisso com menor tenso e esforo, alm de aumentar a resistncia

    vocal e quebrar o padro habitual de voz e fala.

    Variaes:

    - Utilizao de fala automtica, estrofes, provrbios e poesias.

    - Reduo gradativa da fala salmodiada para a emisso habitual.

    - Finalizao da emisso com variao para o grave e para o agudo para trabalhar a

    extenso vocal.

    Fontes Consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias. So Paulo: Lovise, 1995. p.

    247- 48.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 454.

    Casper J. Reabilitao vocal para disfonia por tenso muscular. In: Behlau M, Casper

    JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter, 2000. p. 27.

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 47.

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    Mller MM, Sarvat M. Disfonia psicognica com sonoridade intermitente. In: Behlau M.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter; 2001. p. 64.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 15-16.

    Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distrbios da voz. 2.ed. Rio

    de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. p. 88.

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    . 21

    Tcnica de Leitura Somente de Vogais

    A tcnica de leitura somente de vogais baseia-se na utilizao apenas da fonte

    gltica e de pequenos ajustes do trato vocal para a emisso, trabalhando, desta forma,

    a amplificao do som produzido pelas pregas vocais.

    O paciente deve ser orientado a eliminar as consoantes de um texto e ler

    somente as vogais, de forma encadeada e modulada.

    Variaes:

    - Produo encadeada de frases simples, poesias e fala automtica.

    - Utilizao de msicas.

    - Associao com a tcnica de voz salmodiada.

    Fontes Consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias. So Paulo: Lovise, 1995. p.

    255- 56.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 456-

    57.

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    Tcnica de Sobrearticulao

    A tcnica de sobrearticulao consiste em exagerar nos movimentos

    fonoarticulatrios durante a emisso de frases e pequenos textos, evitando a

    hipercontrao das estruturas larngeas ou da cintura escapular.

    Esta tcnica utilizada amplamente e possui diversas vantagens, tais como:

    reduo da hipertonicidade larngea, direcionamento do fluxo areo para a cavidade

    oral, projeo vocal, preciso articulatria, resistncia vocal e reduo da velocidade de

    fala.

    Variaes:

    - Utilizao de espelho para monitoramento visual

    - Realizao do exerccio com uma pequena rolha entre os dentes

    - Realizao do exerccio com o dedo indicador posicionado entre os dentes durante a

    emisso

    - Utilizao de calor local na regio dos masseteres e temporal para relaxar a

    musculatura antes da realizao da tcnica.

    Fontes Consultadas:

    Alain A, Andrade DF. Terapia fonatria em um caso de Parkinson. In: Behlau M, Casper

    JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter, 2000. p. 77.

    Azevedo JBM, Behlau M. Sobrearticulao: o efeito da tcnica em pacientes com

    doena de Parkinson In: XIV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2006. Salvador.

    Anais. Salvador: SBFa; 2006.

    Behlau M.; Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise, 1995. p.

    256- 57.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 457-58.

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    Brandalise JD, Gonalves MIR. Anlise perceptivo-auditiva e acstica computadorizada

    pr e ps-tcnica de sobrearticulao em reprteres de televiso [CD-ROM]. In: XIII

    Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005.

    Brandalise JD, Gonalves MIR. Anlise perceptivo-auditiva e acstica computadorizadapr e ps-tcnica de sobrearticulao em reprteres de televiso [tese em CD-ROM].

    So Paulo: SBFa; 2009.

    Carrilo L, Gasparini G, Behlau M. O efeito da tcnica de sobrearticulao em alunos de

    teatro [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005. Santos. Anais.

    Santos: SBFa; 2005.

    Colleta, LMD, Prato SEM, Ferreira LLA, Brando ALA, Sperandio F. Abordagem

    fonoaudiolgica ps-cirurgia de exrese de neurilenoma nasal. In: Behlau M.

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    Revinter, 2001. p. 78.

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    . 2

    Tcnica Mastigatria

    A tcnica mastigatria utiliza exerccios que relacionam as funes reflexo-

    vegetativas com a voz e a fala objetivando diversos efeitos, tais como o equilbrio da

    qualidade vocal, reduo das constries inadequadas, aquecimento da voz e aumento

    da resistncia vocal.

    Para a execuo desta tcnica, solicita-se ao paciente que mastigue ativamente

    com a boca aberta e com movimentos amplos de lbios, mandbula, lngua e

    bochechas, emitindo sons facilitadores, evitando somente o som iam iam iam, devido

    ao seu aspecto montono (Behlau, 2005).

    Esta tcnica deve ser aplicada com cautela em pacientes que apresentam

    disfuno na articulao temporomandibular.

    Sinonmia:

    Mtodo mastigatrio, mastigao selvagem

    Variaes:

    - Utilizao de goma de mascar

    - Repetio de frases ou leituras com mastigao selvagem

    - Contagem de nmeros durante a realizao da tcnica

    Fontes Consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias. So Paulo: Lovise, 1995. p.

    244- 45.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 447.

    Campos MSS, Silva MAA, Silva FLC. Trauma larngeo: um caso de disfonia h 18 anos.

    In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi III: atualizao em laringe e voz. Rio

    de Janeiro: Revinter, 2001. p. 154.

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    Scalco M, Anna GDS. Disfonia ps-cirurgia ortogntica. In: Behlau M.; Casper JK.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter, 2000. p. 240- 241.

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    Tcnica de Fonao Inspiratria

    A tcnica de fonao inspiratria, que consiste na produo fonatria de uma

    vogal durante a inspirao, seguida da expirao com emisso de uma vogal

    prolongada, realiza a aproximao das pregas vocais, o afastamento das pregas

    vestibulares e a estimulao de onda mucosa.

    Esse tipo de fonao produzida pela vibrao das pregas vocais durante a

    inspirao ocorre naturalmente em diversas situaes como suspiros, risadas e choros

    infantis.

    Sinonmia:

    Vocalizao inspiratria, fonao de inalao, fonao invertida e fonao reversa.

    Variaes:

    - Inspirar pelo nariz simultaneamente emisso de uma vogal prolongada.

    - Inspirao com produo repetida e sequencial de vogal curta.

    - Inspirar pela boca simultaneamente emisso de uma vogal prolongada e expirar

    emitindo a vogal A bem suave.

    Fontes consultadas:

    Andrade DF, Behlau M, Lopes MV, Brasil OC. Cisto de prega vocal diagnstico durante

    a fonao inspiratria. In: Behlau M, Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II:

    atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. p. 111-112.

    Anelli W, Vilela N, Eckley CA. Paralisia de prega vocal associada cardiopatia

    congnita grave. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em

    laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. p. 139.

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias. So Paulo: Lovise, 1995. p.

    258- 59.

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    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

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    Finger LS, Cielo CA. Aspectos fisiolgicos e clnicos da tcnica fonoteraputica de

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    bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&n

    extAction=lnk&exprSearch=453369&indexSearch=ID

    Lopes MV, Brasil OC, Behlau M. Utilizao da fonao inspiratria na caracterizao

    das leses benignas da laringe. In: Behlau M, Mattos ATN, Gasparini G. organizador. A

    voz do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. p. 193.

    Pinho SMR. Tpicos em voz. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. p. 12.

    Zimmer V, Cielo CA, Finger LS. Modificaes vocais acsticas espectrogrficas

    produzidas pela fonao reversa. Rev. Soc Bras Fonoaudiol. [online]. 2009, [citado

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    Zimmer V, Cielo CA, Finger LS. Modificaes vocais acsticas espectrogrficas

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    Tcnica do Sussurro

    No sussurro, a glote funciona como uma fonte friccional, controlando a sada do

    ar pulmonar sem realizar vibrao gltica.

    A fonao em sussurro pode auxiliar o fechamento das fendas da regio anterior

    e medial da glote membranosa, portanto, pode ser utilizada para a compensao das

    fendas anteriores, ou quando h ineficincia dos msculos tensores na laringe.

    Para a indicao desta tcnica, preciso saber qual a configurao gltica do

    paciente durante a execuo do sussurro, para evitar eventuais hiatrogeniasdecorrentes de uma hiperfuno fonatria.

    Variaes:

    - Emisso sussurrada de fala automtica: dias da semana, meses do ano, contagem de

    nmeros.

    -Iniciar emisso em sussurro e gradualmente passar emisso soprosa, fluida, neutra.

    Fontes consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    259- 60.

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    Casper J. Reabilitao vocal para disfonia por tenso muscular. In: Behlau M, Casper

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    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 61.

    Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distrbios da voz. 2.ed. Rio

    de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 16.

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    . 30

    Tcnica de Messa di Voce

    Consiste na emisso de um som com manuteno da frequncia fundamental,

    ressonncia e qualidade vocal e variao apenas da intensidade vocal, de um

    pianssimo a um fortssimo, retornando a um pianssimo novamente. Tal produo

    favorece o controle respiratrio e da presso subgltica.

    Variaes:

    - Utilizao da tcnica com sons fricativos, nasais e vibrantes

    - Utilizao da tcnica com vogais

    Fontes consultadas:

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 470.

    Landgraf N, Aguiar-Ricz LN, Pellicani AD, Kioko T, Ricz HMA. Efeito da tcnica

    teraputica messa di voce na funo fonatria. In: XVII Congresso Brasileiro de

    Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais eletrnicos. Salvador: SBFa; 2009

    [citado 2010 Abr 30]. Disponvel em URL: http://www.sbfa.org.br

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    . 31

    Tcnica de Firmeza Gltica

    Consiste na emisso sonorizada e sustentada de um som, com ocluso quase

    total da boca. Apresenta o objetivo de desenvolver as sensaes proprioceptivas do

    trato vocal, estimulando a ressonncia e propiciando uma melhor coaptao gltica.

    Como o trato vocal est semi-ocludo, ocorre ressonncia retroflexa, com expanso do

    trato vocal e estabilidade da produo gltica.

    Sinonmia:

    Fonao com canudo, trato vocal semi-ocludo (TVSO).

    Variaes:

    - Ocluso da boca com a palma da mo e emitir um V ou U com discreta soprosidade

    associada.

    - Emisso de um V ou U sustentado, ocluindo a boca com o dedo indicador posicionado

    na vertical (Finger Kazoo).

    - Emisso do U no canudo, em diferentes freqncias.

    Fontes consultadas:

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 474-

    76.

    Capella H, Rolim MRP, Capela NM, Castro N. Disfonia craniofacial tipo meige. In:

    Behlau M, Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e

    voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. p. 64.

    Mercatelli CR, Behlau MS. Anlise perceptivo-auditiva, acstica e de configurao

    larngea de indivduos com voz adaptada e disfnica pr e ps-aplicao de tcnica de

    firmeza gltica [CD-ROM]. In: XIII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2005.Santos. Anais. Santos: SBFa; 2005.

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    . 32

    Nascimento CRM. Anlises perceptivo-auditiva, acstica e da configurao larngea de

    indivduos com voz adaptada e disfnica pr e ps aplicao da tcnica de firmeza

    gltica [tese em CD-ROM]. So Paulo: SBFa; 2009.

    Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distrbios da voz. 2.ed. Rio

    de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 17.

    Sampaio M, Oliveira G, Behlau M. Investigao de efeitos imediatos de dois exerccios

    de trato vocal semi-ocludo.Pr-Fono R. Atual. Cient. [online]. 2008, [citado 2010 Abr

    30]; 20 (4): 261-266. Disponvel em: URL:

    http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&

    base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=502027&indexSearch=ID

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    Tcnica de Sniff

    Consiste na realizao de rpidas e repetidas inspiraes nasais curtas, como

    ocorre no ato de fungar.

    Utilizada para afastar as estruturas do vestbulo larngeo, particularmente as

    pregas vestibulares, auxiliando na coaptao adequada da glote, a tcnica permite uma

    abertura reflexa da laringe e emisso mais suave.

    Sinonmia:

    Ato de fungar.

    Variaes:

    - Rpidas inspiraes nasais, seguidas do bocejo

    - Rpidas inspiraes nasais, seguidas da emisso da vogal A.

    Fontes consultadas:

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 477-

    78.

    Pinho SMR, Pontes P. Msculos intrnsecos da laringe e dinmica vocal. Rio de

    Janeiro: Revinter, 2008. p. 23.

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    . 3

    Tcnica de Sopro e Som Agudo

    A tcnica de iniciar soprando e depois emitir um U hiperagudo utilizada parafavorecer a coaptao gltica sem o envolvimento das estruturas supraglticas e sem a

    participao dos msculos intrnsecos larngeos. A tcnica permite o afastamento das

    pregas vestibulares da linha mdia e reduo da constrio mediana do vestbulo,

    favorecendo assim, o equilbrio muscular larngeo.

    Sinonmia:

    Sopro e som fino, sopro e falsete.

    Variaes:

    - Realizao da tcnica do sopro e som agudo alternando com assobio.

    Fontes consultadas:

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 478.

    Maia MEO, Maia MO, Gama ACC, Behlau M. Efeitos do exerccio vocal sopro e som

    agudo. In: XVII Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia [online]; 2009. Salvador. Anais

    eletrnicos. Salvador: SBFa; 2009 [citado 2010 Abr 30]. Disponvel em: URL: http://

    www.sbfa.org.br.

    Rosa JC, Cielo CA, Cechella C. Funo fonatria em pacientes com doena deParkinson: uso de instrumento de sopro.Rev. CEFAC[online]. 2009, [citado 2010 Abr

    30]; 11(2): 305-313. Disponvel em: URL:

    http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v11n2/v11n2a16.pdf

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    Tcnica de Estalo de Lngua Associado ao Som Nasal

    A tcnica de estalo de lngua associado ao som nasal consiste na realizao de

    dois exerccios concomitantemente: o estalo de lngua e a produo do som nasal. O

    primeiro movimenta a laringe verticalmente no pescoo, favorecendo uma melhor

    tonicidade da musculatura paralarngea e mantendo, consequentemente, o foco de

    ressonncia baixo. Por outro lado, a produo do som nasal reduz o esforo larngeo e

    promove a difuso da ressonncia no trato vocal.

    Para a execuo desta tcnica, solicita-se ao paciente que estale a ponta de

    lngua de forma constante e repetida e, juntamente com este movimento, realize a

    emisso do som nasal prolongado (Behlau, 2005).

    Variaes:

    - Associar rotao de ombros.

    - Associar tcnica de mudana de postura de cabea.

    Fontes Consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    243.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 445-

    46.

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    . 3

    Tcnica do Espaguete

    A tcnica do espaguete proporciona o arredondamento labial, a elevao do

    palato mole e do dorso lingual, a amplificao farngea e o abaixamento larngeo pela

    contrao do msculo esternotireideo.

    Para realizao do exerccio, o paciente deve inspirar a mxima quantidade de ar

    possvel pela boca (como se estivesse realizando o ato de sugar algo, como um

    espaguete), sem, contudo, tensionar a musculatura cervical. Durante este movimento a

    boca deve permanecer arredondada e protruda.

    A repetio deste exerccio de 5 a 10 vezes prepara o travo vocal para a

    demanda ressonantal (Pinho, 2008).

    Variaes:

    - Exerccio do Espaguete com a utilizao de um nebulizador durante a realizao da

    tcnica para evitar o ressecamento do trato vocal.

    - Exerccio do Espaguete Retido: durante o exerccio do espaguete retido a laringe deve

    permanecer baixa, como no exerccio do espaguete, porm deve-se promover e manter

    a aduo das pregas vocais. O paciente deve ser instrudo a puxar o ar pela boca e,

    posteriormente, emitir os sons H H ou HU HU, monitorando com as mos se a

    laringe permanece em posio baixa no pescoo (Pinho, 2008).

    - Encadear a emisso de palavras ou pequenas frases logo aps os sons descritos

    acima (ex: H H janeiro; H H fevereiro...).

    - Retirar os sons de apoio, produzindo somente palavras e pequenas frases.

    Fontes Consultadas:

    Pinho SMR, Pontes P. Msculos intrnsecos da laringe e dinmica vocal. Rio de

    Janeiro: Revinter, 2008. p.15-16.

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    . 3

    Toledo MR, Cukier S. Tcnica do espaguete retido: efetividade em um caso de paralisia

    de prega vocal [CD-ROM]. In: XIV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia; 2006.

    Salvador. Anais. Salvador: SBFa; 2006.

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    . 3

    Tcnica do b Prolongado

    uma tcnica eficiente para alterao da posio vertical da laringe no pescoo,

    alm disso, proporciona uma melhor coaptao gltica. A emisso aps o uso dessa

    tcnica mais estvel, com frequncia fundamental mais grave e com tempo mximo

    de fonao aumentado. H tambm aumento da amplitude de vibrao das pregas

    vocais.

    A execuo desta tcnica consiste no prolongamento da ocluso da consoante

    b. emitida de forma suave, seguida de emisso da vogal a. (Behlau, 2005).

    Sinonmia:

    Tcnica finlandesa do b prolongado.

    Variaes:

    - Emisso do som do b com o queixo em direo ao peito.

    - Emisso do b prolongado, seguido da emisso de uma palavra ou frase encadeada.

    Fontes consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    234- 36.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 476-

    77.

    Castro. LCD, Behlau M. Anlise acstica dos efeitos da tcnica do b prolongado em

    indivduos sem queixa vocal. In: Behlau M, Mattos ATN, Gasparini G. organizador. Avoz do especialista. volume III. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. p. 15.

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    45/60

    . 3

    Cotes C, Guedes L, Lopes S. AEM x disfonia psicognica. In: Behlau M. organizador. O

    Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p.

    43.

    Dragone MLS, Ravelli RB. Desafio do diagnstico e dificuldades teraputicas: caso demulher jovem com disfonia psicognica. In: Behlau M, Casper JK. organizador. O

    Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2000. p.

    160.

    Krimberg CD, Behlau M. Anlise perceptivo-auditiva da tcnica finlandesa do b

    prolongado em indivduos adultos sem queixa vocal. In: Behlau M, Mattos ATN,

    Gasparini G. organizador. A voz do especialista. volume III. Rio de Janeiro: Revinter,

    2006. p. 141.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 10.

    Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distrbios da voz. 2.ed. Rio

    de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003.p. 21- 22.

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    . 0

    Tcnica de Controle de Ataques Vocais

    Essa tcnica constitui-se tanto do uso de ataques vocais bruscos, que promovem

    uma aproximao forada das pregas vocais, quanto do uso de ataques vocais

    soprosos, quando h necessidade de suavizao da emisso.

    No ataque soproso acontece afastamento das pregas vocais.

    Sinonmia:

    Ataque aspirado, ataque suave.

    Variaes:

    - Realizar ataques vocais bruscos ao iniciar a emisso de vogais ou palavras (ex: Ave,

    Eva, Ivo, Ovo, Uva).

    - Realizar ataques vocais soprosos ao iniciar a emisso de vogais ou palavras (ex: Ave,

    Eva, Ivo, Ovo, Uva).

    - Iniciar o ataque vocal soproso como um bocejo.

    Fontes consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    260- 61.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 467-

    69.

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 46- 47.

    Kuhl G. Afonia psicognica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M,

    Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de

    Janeiro: Revinter; 2000. p. 53.

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    . 1

    Medrado RBS, Campos MSS, Silva MAA, Jnior AT. Reduo de granuloma originado

    do uso de tcnica vocal inadequada. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi:

    III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 115.

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    . 2

    Tcnica de Esforo

    As tcnicas de esforo consistem em emisses so realizadas

    concomitantemente execuo de uma srie de socos no ar com os punhos cerrados

    ou como postura de mos enganchadas, ou ainda empurrando-se uma superfcie

    (mesa, parede, cadeira). Tais tcnicas promovem a aproximao das pregas vocais na

    linha mdia.

    Sinonmia:

    Empuxo, exerccios de pushing

    Variaes:

    - Emisso de slabas iniciadas por consoantes plosivas (BA, DA, GA, PA, TA, KA)

    simultaneamente emisso de socos no ar

    - Emisso de vogais empurrando-se simultaneamente uma mesa ou parede ou

    empurrando as palmas das mos.

    - Emisso de uma vogal com as mos enganchadas.

    Fontes consultadas:

    Anelli W, Vilela N, Eckley CA. Paralisia de prega vocal associada cardiopatia

    congnita grave. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi III: atualizao em

    laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 136.

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.262.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 471-

    74.

    Behlau M. Anlise do tempo de incio de sonorizao na discriminao dos sons

    plosivos do portugus [tese em CD-ROM]. So Paulo: SBFa; 2009.

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    . 3

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 56, 76

    Kuhl G. Afonia psicognica em paciente com paralisia de pregas vocais. In: Behlau M,

    Casper JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio deJaneiro: Revinter; 2000. p. 53.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 9-10.

    Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distrbios da voz. 2.ed. Rio

    de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 20.

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    Tcnica de Deglutio Incompleta Sonorizada

    Consiste em aproveitar a constrio que ocorre na mudana da fase farngea

    para a fase esofgica da deglutio. Ocorre associao entre o incio da deglutio e a

    emisso de um som com coaptao forada das pregas vocais.

    uma tcnica cuja execuo costuma ser de difcil compreenso, pois o

    paciente deve emitir uma slaba iniciada por um fonema plosivo sonoro como BAM ou

    BUM quando, logo aps o incio da deglutio, a laringe estiver elavada.

    Quando realizada adequadamente, a tcnica proporciona uma sonorizao commelhor coaptao gltica.

    Fontes consultadas:

    Anelli W, Vilela N, Eckley CA. Paralisia de prega vocal associada cardiopatia

    congnita grave. In: Behlau M. organizador. O Melhor que vi e ouvi III: atualizao em

    laringe e voz. Rio de Janeiro: Revinter; 2001. p. 139.

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    262- 63.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 474.

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 76.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 12- 13.

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    Tcnica de Sons Disparadores

    So sons utilizados para eliciar a produo vocal. Os sons disparadores podem

    ser emisses de sons sem significado como, por exemplo, sons produzidos nas

    funes vegetativas da laringe, tais como pigarro, tosse, espirro, bocejo e suspiro.

    Variaes:

    - Pigarrear, seguido de emisso de vogal, fricativo, nasal ou vibrante

    - Tossir, seguido de emisso de vogal, de som fricativo, nasal ou vibrante

    - Bocejar e produzir um som nasal

    - Manipular cabea, pescoo, laringe e pedir ao paciente para tossir.

    Fontes consultadas:

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 482-

    84.

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 71.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 61.

    Pinho SMR. Fundamentos em fonoaudiologia: tratando os distrbios da voz. 2.ed. Riode Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. p. 16.

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    Tcnica de Mudana de Posio de Cabea com Sonorizao

    As tcnicas de mudana de posio de cabea so indicadas para se analisar

    em qual posio de cabea o paciente apresenta uma melhor produo vocal.

    As posies a serem pesquisadas so o deslocamento da cabea no plano

    horizontal (a cabea rodada para as laterais direita ou esquerda) e o deslocamento

    vertical da cabea (a cabea movimentada para baixo, para trs ou com o tronco para

    baixo). Todos os deslocamentos so realizados concomitantemente a emisses vocais.

    Sinonmia:

    - Exerccios cervicais sonorizados, exerccios vocais com rotao da cabea para um

    dos lados, exerccios vocais com inclinao da cabea para um dos lados, exerccio

    com inclinao posterior da cabea, exerccios vocais com inclinao anterior da

    cabea.

    Variaes:

    - Ao invs de utilizar a rotao da cabea, esta pode ser inclinada para direita ou para a

    esquerda em direo aos ombros

    - Usar diferentes sons associados, como sons nasais, fricativos e vibrantes

    Fontes Consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    236- 39.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 440-

    41.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 13.

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    Tcnica de Movimentos Cervicais

    Esta tcnica possui como procedimento bsico a movimentao da cabea de

    forma lenta associada emisso de um som facilitador. Pacientes que apresentam

    limitaes reumticas e/ou problemas na coluna ou no labirinto possuem limitaes

    para execuo desta tcnica.

    Os movimentos podem ser comparados, por exemplo, ao movimento relacionado

    a sim (cabea para frente e para trs), ao no (cabea de um lado para o outro), ao

    talvez (cabea para a direita e para a esquerda) e ao circular (rotao ampla da

    cabea).

    O objetivo deste exerccio suavizar ataques vocais, reduzir a compresso

    medial das pregas vocais, aumentar o tempo mximo de fonao e equilibrar a

    ressonncia.

    Sinonmia:

    Modificao de posio de cabea e pescoo, tcnica de mudana postural de cabea.

    Variaes:

    - Emisso de sons facilitadores prolongados durante todo o movimento.

    - Utilizao dos movimentos respiratrios para iniciar e parar o movimento.

    - Realizao dos exerccios durante o banho. Est referenciado por algum autor? Se

    no, retirar

    Fontes Consultadas:

    Aranda FSM, Lemos DCH. Disfonia: exerccios prticos e anatomia do aparelho

    fonador. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. p. 30.

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    240- 41.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 443-

    44.

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    .

    Casper J. Reabilitao vocal para disfonia por tenso muscular. In: Behlau M, Casper

    JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter; 2000. p. 24.

    Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. So Paulo Roca, 2004. p.48- 49.

    Mller MM, Sarvat M. Disfonia psicognica com sonoridade intermitente. In: Behlau M.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter; 2001. p. 65.

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    .

    Tcnica de Manipulao Digital da Laringe

    A tcnica de manipulao digital de laringe constitui na massagem da

    musculatura paralarngea para, principalmente, relaxar a musculatura supra-hiidea e a

    membrana tireo-hiidea comprometida, devido disfonias ligadas a sndrome de

    tenso muscular. Como consequncia, a posio da laringe pode ser rebaixada e

    posteriorizada, favorecendo a aproximao das pregas vocais.

    O procedimento bsico consiste na realizao de uma massagem na

    musculatura perilarngea com movimentos digitais descendentes e pequenos

    deslocamentos laterais do esqueleto da laringe, alm de movimentos circulares na

    membrana tireo-hiidea e presso anterior sobre a laringe. Podem ser realizadas

    vocalizaes durante ou aps a manipulao.

    Sinonmia:

    Tcnica de massagem circunlarngea, tcnica de massagem circular na laringe.

    Variaes:

    - Realizao da massagem aps aplicao de calor local.

    - Massagem associada emisso de sons nasais ou a bocejos.

    Fontes Consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    231- 32.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 442-

    43.

    Casper J. Reabilitao vocal para disfonia por tenso muscular. In: Behlau M, Casper

    JK. organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:Revinter; 2000. p. 26.

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    . 0

    Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de fonoaudiologia. So Paulo Roca, 2004. p.

    73.

    Menezes MHM. Gagueira camuflando muda vocal incompleta. In: Behlau M.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:Revinter; 2001. p. 48.

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    . 1

    Tcnica de Manobras Musculares

    Esta tcnica envolve diferentes procedimentos de manipulao da laringe,

    realizados para que haja ativao da produo vocal ou modificao na qualidade de

    emisso. (Behlau, 2005).

    So descritos trs movimentos, com diferentes objetivos:

    1. Aproximao mediana das alas da cartilagem tireidea: apia-se o polegar e o

    indicador nas laterais da laringe com presso moderada, associado emisso da

    tcnica do som nasal.

    2. Presso anterior da laringe: pressiona-se a regio anterior da laringe com o apoio da

    mo aberta e os dedos unidos, associado emisso da tcnica do som nasal.

    3. Presso vertical da laringe: pressiona-se o polegar e o indicador na membrana

    tireidea a fim de estimular o movimento da laringe para baixo, associado emisso da

    vogal u.

    Fontes consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    260.

    Behlau M. Tcnicas vocais. In: Ferreira LP, Befi D, Limongi SCO. Tratado de

    fonoaudiologia. So Paulo: Roca; 2004. p. 42- 58.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 484-

    86.

    Ferreira LP. Um pouco de ns sobre voz.5. ed. Carapicuba: Pr-Fono; 2002. p. 70- 71.

    Mller MM, Sarvat M. Disfonia psicognica com sonoridade intermitente. In: Behlau M.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi: III: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter; 2001. p. 64- 65.

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    . 2

    Oliveira JP, Perazzo PSL. Disfonia da plica ventricularis. In: Behlau M, Casper JK.

    organizador. O Melhor que vi e ouvi II: atualizao em laringe e voz. Rio de Janeiro:

    Revinter; 2000. p. 178.

    Pinho SMR. Tpicos em voz.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001. p. 13.

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    . 3

    Tcnica do Massageador Associado Sonorizao Gltica

    Nesta tcnica utiliza-se um massageador posicionado sobre a quilha da

    cartilagem tireidea. Antes de posicionar o massageador, solicitar ao paciente que

    produza uma emisso em intensidade reduzida, como, por exemplo, o som nasal

    mmm... ou uma vogal prolongada.

    A tcnica possui como objetivo suavizar emisso do paciente, relaxar a

    musculatura larngea e aumentar a propriocepo da sonorizao.

    Sinonmia:

    Tcnica do uso do vibrador associado sonorizao gltica.

    Variaes:

    - Utilizar o massageador na testa ou no crnio.

    - Utilizar o massageador associado emisso das tcnicas de sons nasais, fricativos

    ou vibrantes, isoladamente ou com vogais.

    Fontes Consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    232.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 443.

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    Tcnica de Rotao de Lngua no Vestbulo

    Esta tcnica constitui-se de emisso de um som facilitador associada rotao

    da lngua no vestbulo oral de forma lenta e com os lbios ocludos, o mesmo nmero

    de vezes em cada sentido.

    O objetivo desta tcnica reduzir as constries no trato vocal, reposicionar a

    lngua e a laringe, alm de ampliar a faringe, aumentando, desta forma, a ressonncia

    oral.

    Variaes:

    - Substituir o movimento de rotao no vestbulo pelo de varredura de palato.

    - Associar rotao de ombros.

    Fontes Consultadas:

    Behlau M, Pontes P. Avaliao e tratamento das disfonias.So Paulo: Lovise; 1995. p.

    245- 46.

    Behlau M. Voz o livro do especialista. volume II. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p. 445.