tendências recentes da pobreza monetária e...
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Tendências recentes da Pobreza monetária e multidimensional:
Necessidade e oportunidades para nova agenda de pesquisa
SAGI/MDS
Agosto de 2015
Referências
Cadernos de Estudos
Resultados
Curso Participantes Certificados
CURSO DE INDICADORES PARA DIAGNÓSTICO DO
SUAS E DO BSM 3 EDIÇÕES
8504
6349
CURSO EM CONCEITOS E INSTRUMENTOS PARA MONITORAMENTO DE
PROGRAMAS 3 EDIÇÕES
4200
2886
CURSO EM CONCEITOS E TÉCNICAS PARA AVALIAÇÃO
DE PROGRAMAS 2 EDIÇÕES
1983
1253
Portal Descritivo de Programas
As Políticas e programas de Desenvolvimento Social e o Plano Brasil Sem Miséria sempre entenderam a Pobreza como fenômeno Multi-determinado, Multifacefato e
Mutidimensional, requerendo soluções programáticas Multissetoriais para sua superação
Famílias vulneráveis
Serviços de Assistência
Social
Segurança Alimentar e Nutricional
Transferência de renda
Inclusão Produtiva
Educação
Saúde
Direitos humanos
Igualdade Racial
8
Desenvolvimento Agrário
Trabalho
Proteção Social
Programas de Desenvolvimento Social: programas para diversos públicos, articulados com ações estruturantes e transversais do Sistema de Proteção Social, coordenados e
operados por múltiplos agentes no território
Políticas para as Mulheres
Trabalhador rural e volante
Trabalhador na informalidade ou baixa renda
Agricultor familiar
População em situação de rua
Quilombolas e outros PCT
Mães com filhos com renda baixa
Governo Federal
Governos Municipais
Governos Estaduais
Entidades e Organizações Sociais
O MDS se vale de vários indicadores de monitoramento e avaliação as Politicas e Programas de Desenvolvimento Social, de modo a captar a multi-setorialidade de
sua ação
BRASIL - POPULAÇÃO EM SUBALIMENTAÇÃO (%)
Fonte: FAO, 2014 – elaboração SAGI/MDS.
Evidências empíricas e indicadores sociais mostram avanços significativos no combate à fome....
% População
0
5
10
15
1,7
82% de redução
Avanços na redução da insegurança alimentar, seja na percepção de risco de falta de alimentos no domicílio, seja nas
situações de restrição de acesso aos mesmo
+ 50% de queda da
Insegurança Grave
Na melhoria do acesso a direitos e a programas sociais pela população mais pobre, pelos adultos …
População de 6 a 14 anos que frequênta escola (%)
95,8
98,4
92,5
97,5
90,0
91,0
92,0
93,0
94,0
95,0
96,0
97,0
98,0
99,0
2002 2004 2008 2013
Total
5% maispobres
5,5%
2,8%
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
No acesso à água ....
88,6
94,6
59,7
79,9
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
2002 2004 2008 2013
Total
5% maispobres
Domicílios com acesso à água por rede geral, cisterna, poço ou nascente com canalização (%)
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
33,8%
6,8%
No acesso à energia elétrica ....
Domicílios com energia elétrica (%)
96,5 99,3
84,0
97,6
75,0
80,0
85,0
90,0
95,0
100,0
105,0
2002 2004 2008 2013
Total
5% maispobres
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
16,1%
3,0%
No acesso a bens ...
Domicílios com geladeira ou freezer (%)
87,3 97,6
52,8
88,7
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
2002 2004 2008 2013
Total
5% maispobres
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
68,0%
11,9%
E também na evolução das taxas de pobreza e extrema pobreza, computadas segundo proposta SAGI
13,0 12,9
8,2 8,9 8,4
7,7 8,0 8,6
7,9 7,9 6,7
6,1 5,0 4,6
3,9 3,7 3,5 2,7 2,9
13,5
3,1
14,0 13,8
9,0 9,8
9,2 8,5 8,8
9,3 8,7 8,6
7,4 6,9
5,6 5,3 4,4 4,3 3,9
3,1 3,3
30,6 30,3
22,5 22,8 22,6 21,5
22,8 23,2 23,1 23,3
21,1 19,9
16,0
14,8
13,0 11,9
9,9
7,8 7,5
31,1
7,8
31,6 31,3
23,4 23,7 23,4 22,3
23,6 23,9 23,8 24,0
21,9
20,6
16,6 15,5
13,6 12,5
10,4
8,2 8,0
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
Há uma série de evidências que nos levam a inferir que as taxas de pobreza e extrema pobreza teriam continuado a cair em 2013 e 2014
• Continuidade de inclusão de pessoas no Cadastro Único, pelas atividades de Busca Ativa;
• Inclusão no Programa Bolsa Família, pela existência de teto de beneficiários ainda não alcançados e pelo processo de Revisão Cadastral;
• Aumento continuado do Benefício Médio, acima da inflação;
• Efeitos indiretos de programas de fomento agrícola, compras governamentais e Pronatec na renda média
• Problemas de captação de rendimentos e das transferências governamentais na PNAD
Continuidade de inclusão de pessoas extremamente pobres no Cadastro Único, pelas atividades de Busca Ativa
Brasil
Continuidade de inclusão de pessoas extremamente pobres no Cadastro Único, pelas atividades de Busca Ativa
Bahia
Mun São Paulo
Aumento continuado do Benefício Médio, acima da inflação
72,81
63,62
78,18
85,78
94,58
121,04
136,79
149,76
167,95
40
60
80
100
120
140
160
180
dez
-03
mar
-04
jul-
04
ou
t-0
4
jan
-05
mai
-05
ago
-05
no
v-0
5
fev-
06
jun
-06
set-
06
dez
-06
abr-
07
jul-
07
ou
t-0
7
jan
-08
mai
-08
ago
-08
no
v-0
8
mar
-09
jun
-09
set-
09
dez
-09
abr-
10
jul-
10
ou
t-1
0
fev-
11
mai
-11
ago
-11
no
v-1
1
mar
-12
jun
-12
set-
12
jan
-13
abr-
13
jul-
13
ou
t-1
3
fev-
14
mai
-14
ago
-14
dez
-14
mar
-15
jun
-15
Benefício médio das famílias beneficiárias do PBF
Benefício médio das famílias beneficiárias do PBF
Entre janeiro de 2011 e dez 2014, o aumento real do benefício médio foi de 79,5%, para uma inflação pelo INPC de 26%
Benefício médio do PBF (R$) segundo Renda Familiar per capita (pré-benefício) (na situação cadastral de agosto de 2013)
94,2 100,7
85,7 80,8
169,0
187,2
121,7 119,7
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Total R$ 0 a 70 em agosto de2013
R$ 70,01 a 140 em agostode 2013
Acima de R$ 140,00 emagosto de 2013
Janeiro de 2014 Dezembro de 2014
+79,5% +85,9%
+42,1% +48,2%
9,7 milhões de Famílias
2011
14 milhões de Famílias em dez 2014
2,7 milhões de Famílias
1,5 milhões de Famílias
Inflação no período: 26,1%
Efeitos sobre a renda por meio de outros programas: Pronatec chegou ao público do Cadastro Único e PBF
em junho de 2012 o Pronatec estava em 606 municípios
em junho de 2014 o Pronatec já alcançava 4.025 municípios (72% dos municípios do pais)
26,9
25,9
22,0
14,2
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
Inscritos no CadÚnico (Controle)
Inscritos no CadÚnico (Tratamento)
Inicio do Curso Fim do Período
O Pronatec faz diferença para quem o faz. Para participantes do programa
há um aumento da formalização no mercado de trabalho em 11,8 pontos
percentuais, o dobro do que para os não participantes, de 4,9 pp
Aumento de 11,8 pp depois do curso
Aumento de 4,9 pp depois do curso
Há uma série de evidências que nos levam a inferir que as taxas de pobreza e extrema pobreza teriam continuado a cair em 2013 e 2014
• Continuidade de inclusão de pessoas no Cadastro Único, pelas atividades de Busca Ativa;
• Inclusão no Programa Bolsa Família, pela existência de teto de beneficiários ainda não alcançados e pelo processo de Revisão Cadastral;
• Aumento continuado do Benefício Médio, acima da inflação;
• Efeitos indiretos de programas de fomento agrícola, compras governamentais e Pronatec na renda média
• Problemas de captação de rendimentos e das transferências governamentais na PNAD
Aumento do Sem Declaração de renda - Brasil
0
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Aumento do contingente de renda zero vis a vis a evolução da extrema pobreza
Indícios de Problemas de captação: Percentual de Domicílios com Maquina de Lavar
38,9%
74,3%
13,5% 15,3%
30,2%
48,2%
70,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
Renda Zero Sem Declaração R$ 1 a 78 R$ 79 a 156 R$ 157 a 312 R$ 313 a 624 R$ 625 ou mais
AN
TES
DEP
OIS
5,3% 12,6% 11,5% 13,5% 15,3%
30,2%
48,2%
70,0%
53,0%
76,7%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
SR EP SD EP SD PO R$ 1 a 78 R$ 79 a 156 R$ 157 a 312 R$ 313 a 624 R$ 625 oumais
SR Não PO SD Não PO
Indícios de Problemas de captação: Percentual de Domicílios com Internet
AN
TES
DEP
OIS
23,3%
58,3%
6,0% 7,6%
19,1%
33,3%
53,5%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Renda Zero Sem Declaração R$ 1 a 78 R$ 79 a 156 R$ 157 a 312 R$ 313 a 624 R$ 625 ou mais
4,7%
12,5%
5,3% 6,0% 7,6%
19,1%
33,3%
53,5%
31,1%
60,1%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
SR EP SD EP SD PO R$ 1 a 78 R$ 79 a 156 R$ 157 a 312 R$ 313 a 624 R$ 625 oumais
SR Não PO SD Não PO
Outro indício de problemas: a subdeclaração do PBF e BPC pelos beneficiários na PNAD.
No Censo 2010 era da ordem de 25%.
(ETEC SAGI 10/2012)
1. Cálculo da Renda Computável nos domicílios Sem Declaração de Renda: a larga
maioria tem algum registro de rendimento, que foi usado para computar a renda disponível per capita. Isto pode induzir que ao não declarar o rendimento, este seja considerado ZERO. Há pois um potencial viés de sobre-classificar domicílios em Extrema Pobreza.
2. Com base nas variáveis selecionadas para discriminar o perfil socioeconômico dos extremamente pobres, aplicou-se Análise Discriminante no grupo de respondentes que declaram algum valor na V4742 para as várias PNADs. Dessa forma, aplicou-se as funções de classificação no grupo SR – e depois SD - para identificar os casos que não apresentavam perfil de EP e PO. As variáveis utilizadas são:
1) Água encanada por meio de rede geral ou poço ou nascente 2) Existência de banheiro no domicílio 3) Posse de máquina de lavar 4) Posse de geladeira 5) Posse de fogão à gás ou elétrico 6) Nível de instrução da pessoa de referência 7) Posse de carro ou motocicleta 8) Posse de telefone fixo 9) Posse de microcomputador com acesso à internet 10) Composição etária do domicílios (Existência de 3 ou mais crianças de 14 anos ou mais )
Metodologia selecionada para Tratamento de pessoas com Renda Zero e Sem Declaração envolveu dois procedimentos
Indícios de Problemas de captação: Percentual de Domicílios com Maquina de Lavar
38,9%
74,3%
13,5% 15,3%
30,2%
48,2%
70,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
Renda Zero Sem Declaração R$ 1 a 78 R$ 79 a 156 R$ 157 a 312 R$ 313 a 624 R$ 625 ou mais
AN
TES
DEP
OIS
5,3% 12,6% 11,5% 13,5% 15,3%
30,2%
48,2%
70,0%
53,0%
76,7%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
SR EP SD EP SD PO R$ 1 a 78 R$ 79 a 156 R$ 157 a 312 R$ 313 a 624 R$ 625 oumais
SR Não PO SD Não PO
Indícios de Problemas de captação: Percentual de Domicílios com Internet
AN
TES
DEP
OIS
23,3%
58,3%
6,0% 7,6%
19,1%
33,3%
53,5%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
Renda Zero Sem Declaração R$ 1 a 78 R$ 79 a 156 R$ 157 a 312 R$ 313 a 624 R$ 625 ou mais
4,7%
12,5%
5,3% 6,0% 7,6%
19,1%
33,3%
53,5%
31,1%
60,1%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
SR EP SD EP SD PO R$ 1 a 78 R$ 79 a 156 R$ 157 a 312 R$ 313 a 624 R$ 625 oumais
SR Não PO SD Não PO
Resultado: Comparação das Taxas de Extrema Pobreza e Pobreza
13,6 13,5
9,2 10,0 9,6
8,9 9,1 9,9
8,9 9,0
7,6 7,0
5,7 5,7 4,8 4,6 4,4
3,6 4,0
31,4 31,2
23,6 24,1 23,9
22,9
24,0 24,7 24,3 24,7
22,3
21,0
16,9 16,1
14,1
13,0
11,0
8,9 8,8
13,5 13,4
8,6 9,3
8,8 8,1 8,4
9,0 8,3 8,2
7,1 6,5
5,3 4,9 4,2 4,0 3,7
2,9 3,1
31,1 30,8
22,9 23,3 23,0 21,9
23,2 23,5 23,4 23,7
21,5
20,3
16,3
15,1
13,3
12,2
10,2
8,0 7,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0 Extrema pobreza com exclusão dos SD e sem análise discriminante nos SR e SD
Pobreza com exclusão dos SD e sem análise discriminante nos SR e SD
Extrema pobreza com reclassificação dos SD e SR por meio de análisediscriminantePobreza com reclassificação dos SD e SR por meio de análise discriminante
Resultado: Comparação das Taxas de Extrema Pobreza e Pobreza
13,6 13,5
9,2 10,0 9,6
8,9 9,1 9,9
8,9 9,0
7,6 7,0
5,7 5,7 4,8 4,6 4,4
3,6 4,0
31,4 31,2
23,6 24,1 23,9
22,9
24,0 24,7 24,3 24,7
22,3
21,0
16,9 16,1
14,1
13,0
11,0
8,9 8,8
13,5 13,4
8,6 9,3
8,8 8,1 8,4
9,0 8,3 8,2
7,1 6,5
5,3 4,9 4,2 4,0 3,7
2,9 3,1
31,1 30,8
22,9 23,3 23,0 21,9
23,2 23,5 23,4 23,7
21,5
20,3
16,3
15,1
13,3
12,2
10,2
8,0 7,8
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0 Extrema pobreza com exclusão dos SD e sem análise discriminante nos SR e SD
Pobreza com exclusão dos SD e sem análise discriminante nos SR e SD
Extrema pobreza com reclassificação dos SD e SR por meio de análisediscriminantePobreza com reclassificação dos SD e SR por meio de análise discriminante
Agenda de pesquisa: • Metodologias de aprimoramento das taxas
de pobreza e extrema pobreza • Novos indicadores de pobreza,
vulnerabilidade, desigualdade, pobreza multidimensional, que possam captar efeitos de políticas públicas
– Foco em Pobreza Multidimensional, Vulnerabilidade Social, Progresso
Social, Tamanho da Classe Média etc
– Dimensões consideradas
– Quantidade e natureza dos Indicadores propostos
– Grupos populacionais considerados nos indicadores
– Pesos para cada dimensão e indicador
– Linhas de pobreza usadas
– Metodologia de combinação das dimensões e privações
– Número de privações a considerar
– Técnica de agregação dos indicadores
– Fonte de dados usadas
Com a aproximação da definição dos novos indicadores de Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para a agenda pós-2015, há várias
propostas de indicadores de pobreza multidimensional ou vulnerabilidade social sendo produzidos, como o da OPHI/PNUD,
Banco Mundial e Cepal, diferenciando-se pelo:
Comparação do Indicador do Banco Mundial com os do OPHI/PNUD e Cepal
Instituição Banco Mundial OPHI/PNUD Cepal
Aspectos conceituais
É, de fato, um indicador multidimensional de pobreza, pois combina as duas abordagens
É antes um indicador parcial de vulnerabilidade social, pois não considera explicitamente a renda ou pobreza monetária
Também é um indicador de vulnerabilidade social, mas nesse caso usando pobreza monetária com uma das dimensões de privação (com peso 15%)
Privações sociais consideradas
Escolaridade, Infra-estrutura domiciliar, acesso a bens e pobreza monetária (7 indicadores)
Escolaridade, Infra-estrutura domiciliar, bens e nutrição (10 indicadores)
Escolaridade, Habitação, Infraestrutura domiciliar, Emprego e Proteção Social e Renda (13 indicadores)
% Corte Carências 43% 33% 25%
Indicadores de pobreza ou vulnerabilidade para Brasil
Publicado Calculado 2004: 6,7 % 7,8% 2013: 1,4 % 1,1%
Public. Calcul. 2006: 4,9% 4,9% 2012: 3,1 % 3,1%
Public. Calculado 2005: 28 % 26,2 % 2012: 14 % 12,8 %
A proposta de dimensionamento e caracterização da Pobreza
Multidimensional é uma estratégia metodológica de combinação das
duas abordagens, de pobreza monetária e de vulnerabilidade social
(recortes de renda per capita familiar e privações de bens e serviços)
Não Pobres com até x privações
Pobres com até x privações
Vulneráveis com mais de x privações
Severamente Pobres
Moderadamente Pobres
Não Pobres, sem
privações básicas
Pobres sem privações ou Transitórios
Pobres Crônicos
Re
nd
a p
er
cap
ita
Número ou combinações de privações de acesso a direitos sociais, serviços e bens
Linha Pobreza _
Linha Ext Pobreza_
0 – N...............................................x..............................0 ...sem privações
8,3% 8,1% 7,8%
7,0%
5,4%
4,4%
3,4%
2,9%
1,8% 1,5%
1,1%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013
Pobreza crônica, SAGI/MDS
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS e Banco Mundial
Esse conjunto de transformações podem ser expressos em um Indicador de Pobreza Multidimensional Crônica
Que releva trajetória de queda em todos os contextos regionais
18,1 17,3
13,4
12,1
9,6 9,1
7,2 6,2
5,2
17,9 17,8
15,3 14,5
11,3
9,1
7,2
5,8
3,5
2,3 1,9
2,3 2,1 1,8 1,6 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,2 0,1 0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
4,5 4,1
3,8 3,4
2,6 2,2
1,8 1,4
0,9 0,6 0,5
12,6 12,5
11,6
10,8
8,1
6,7
5,2
4,3
2,9 2,1
1,7
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Branco e Amarelo Preto, pardo e índigenas
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
….por Raça/Cor….
13,4 13,3 12,8
12,3
9,8
8,0
6,5
5,4
3,6
2,6 2,1
2,0 2,0 1,7 1,6 1,1 1,0 0,7 0,6 0,4 0,3 0,3
-1,0
1,0
3,0
5,0
7,0
9,0
11,0
13,0
15,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Pelo menos 1 filho com 6 anos ou menos Pelo menos 1 filho com idade entre 7 e 14 anosTodos os filhos com 6 anos ou menos Todos os filhos com idade entre 7 e 14 anosTodos os filhos com idade entre 15 e 24 anos
Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: MDS
Por tipo de família….
-
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
Crônica Pobres comprivações
Vulneráveis Transitórios
2004 2009 2013
-27% -30%
-32%
Mas os avanços não se restringiram aos que passavam fome, que estavam em
insegurança alimentar, os que não dispunham de renda ou os 5% mais pobres. De
2004 a 2013 cerca de 29 milhões de pessoas saíram da condição de pobreza, nas
suas diversas manifestações multidimensionais...
-60 %
-10% -25%
-59 %
-30 %
-84 %
-52 %
-48 %
-32 %
-
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
Crônicos Pobres com privações Vulneráveis Transitórios
Evolução da Pobreza Multidimensional - Nordeste (pessoas)
2004 2009 2013
-45%
-20% -60 %
-9% -12% -67 %
-24 %
-87 %
-39 %
-60 %
-21 %
No Nordeste há, até mesmo uma aceleração da superação da Pobreza
Crônica e da Vulnerabilidade a partir de 2009, seja com relação ao período anterior, seja com relação ao observado no país
-27%
-
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
Crônicos Pobres com privações Vulneráveis Transitórios
Evolução da Pobreza Multidimensional - Sudeste (pessoas)
2004 2009 2013
-40 %
-78 %
-11%
-36%
-56 %
-45 %
-90 %
-71 %
-67 % -43 %
Desempenho igualmente positivo de observa no Sudeste, com
redução ao um ritmo maior que a média nacional no periodo 2004 a 2013....
-45 % -47 %
-
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
Crônicos Pobres com privações Vulneráveis Transitórios
Evolução da Pobreza Multidimensional - Sudeste (pessoas)
2004 2009 2013
-40 %
-78 %
-11%
-36%
-56 %
-45 %
-90 %
-71 %
-67 % -43 %
Desempenho igualmente positivo de observa no Sudeste, com
redução ao um ritmo maior que a média nacional no periodo 2004 a 2013....
-45 % -47 %
Agenda de pesquisa: • Como explicar os efeitos de diminuição da
pobreza em suas diversas manifestações, em contextos econômicos tão diferentes • Papel das Políticas Sociais • Articulação federativa e intersetorial • Tecnologias sociais • Capacidade de Gestão • Provimento de estudos e dados estatísticos
Compromisso social
almejado
Governança
política
Competência e
organização
técnica
Teríamos avançado tanto se não tivéssemos investido no
fortalecimento dos três pilares estruturante das Políticas Sociais ?
Triângulo de
Governo de
Matus
Famílias vulneráveis
Serviços de Assistência
Social
Segurança Alimentar e Nutricional
Transferência de renda
Inclusão Produtiva
Educação
Saúde
Direitos humanos
Igualdade Racial
47
Desenvolvimento Agrário
Emprego
Seguridade Social
Teríamos avançado se as Políticas de Desenvolvimento Social e Combate à Fome não tivessem se estruturado ?
Políticas para as Mulheres
Trabalhador rural e volante
Trabalhador na informalidade ou baixa renda
Agricultor familiar
População em situação de rua
Quilombolas e outros PCT
Mães com filhos com renda baixa
Governo Federal
Governos Municipais
Governos Estaduais
Entidades e Organizações Sociais
Teríamos avançado se não tivéssemos alinhado as diversas políticas sociais em eixos estratégicos com coordenação colegiada no Plano Brasil Sem Miséria ? Com
percepção da multidimensionalidade da pobreza e sua superação por meio de ações multi-setoriais coordenadas ?
Pobreza é privação de acesso a direitos
Garantia de meios para sobrevivência, acesso a serviços
públicos e oportunidades de emancipação pessoal
Elevação da renda Aumento das condições de bem-estar
Garantia de Renda
Inclusão Produtiva Urbana e Rural
Acesso a Serviços Públicos
EvoluçãodaquantidadedetrabalhadoresdaAssistênciaSocial–Brasil,2010a2013
Fonte:MDS,CensoSUAS.
Teríamos avançado se não tivéssemos a institucionalização do SUAS, e sua consequente expansão e capilarização da rede física e de trabalhadores pelo país ?
Teríamos avançado se não dispuséssemos dos instrumentos de gestão, indicadores de monitoramento e pesquisas de avaliação, e sua apropriação
pelos técncios e gestores pelo Brasil ?
Teria se observado essa intensidade nos avanços, junto ao segmentos mais vulneráveis, com igual ou maior escala ao longo dos últimos 12 anos se não tivéssemos introduzido inovações institucionais e novas tecnologias de gestão ?
Inovações Institucionais e Programáticas Tecnologias Sociais e de Gestão
Criação do MDS em 2004, promovendo articulação intersetorial de 4 áreas – AS, TR, SAN, IP- com foco, arranjos operacionais e cultura organizacionais distintas, mas com públicos-alvo muito próximos
Aprimoramento contínuo do formulário e da captação do Cadastro Único
Institucionalização do Sistema Único de Assistência Social em 2005
Expansão da rede de equipamento do SUAS e SAN
Fortalecimento do pacto federativo na governança, financiamento, gestão e provimento de serviços e programas por Estados e Municípios
Ampliação e Profissionalização dos quadros técnicos ao nível federal e municipal
Criação do SISAN Capacitação de técnicos e gestores
Fóruns de Participação Social e Diálogos com segmentos específicos
Criação de Salas de Situação para Coordenação das ações inter-ministeriais
Plano Brasil Sem Miséria
Produção crescente de informação e pesquisas para diagnóstico e avaliação de políticas e programas sociais
Criação do Bolsa Família em 2003 e as mudanças na estrutura dos benefícios e aprimoramento das condicionalidades
Desenvolvimento de instrumentos de gestão para uso na ponta do sistema (Portal BSM no seu município etc)
Criação do Programa de Aquisição de Alimentos em 2004 e sinergias com programas em outras pastas
Disseminação de tecnologias de gestão por outros Ministérios e entes subnacionais
Obrigado !!
www.mds.gov.br/sagi