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Teoria da Informação Limites Fundamentais da Informação UFF - Engenharia de Telecomunicações Prof. José Santo G. Panaro 1

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Entropia

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  • Teoria da Informao

    Limites Fundamentais daInformao

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 1

  • Introduo

    A Teoria da Informao responde a certas questes fundamentais: Qual a menor complexidade que uma fonte de informaes pode ser reduzida? Entropia da fonte.Qual a maior taxa de transmisso para comunicao Qual a maior taxa de transmisso para comunicao confivel em um canal ruidoso? Capacidade do canal.

    Um resultado mais especfico: Se a entropia da fonte for menor que a capacidade do canal, ento a comunicao atravs do canal pode ser realizada livre de erros (ou com uma taxa de erros arbitrariamente pequena) .

    2UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Incerteza Informao Quando se obtm informao, diminui-se a incerteza.

    Exemplo: Suponha uma varivel aleatria discreta S Exemplo: Suponha uma varivel aleatria discreta Sassuma os valores com probabilidades dadas por

    Qual a quantidade de informao obtida ao se observar os resultados de S?

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 3

    { }110 ,,, = KsssS K

    1,,1,0,)Pr( === Kkpss kk K

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Caso 1: p0 = 1 Neste caso no h diminuio da incerteza ou ganho deinformao.

    Caso 2: p1 0Caso 2: p1 0 Neste caso haveria um ganho de informao tendendo ainfinito.

    Caso 3 (geral): 0 < pk < 1 Neste caso ocorre um ganho de informao entre zero einfinito.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 4

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Quantidade de informao

    )(log1log)( kbk

    bk ppsI =

    =

    Unidades de informao b = e 2,718 nat b = 2 bit

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 5

    k

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Propriedades

    1. I(sk) = 0 para pk = 12. I(sk) 0 para 0 pk 13.3. I(sk) > I(sj) para pk < pj4. I(sj sk) = I(sj) + I(sk) se sj e sk so estatisticamente

    independentes.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 6

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Entropia a quantidade de informao mdia de uma fonte de dados.

    [ ]= )()( ksIESH

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 7

    [ ]

    =

    =

    =

    =

    =

    1

    0

    1

    0

    1log

    )(

    )()(

    K

    k kk

    K

    kkk

    k

    pp

    sIp

    sIESH

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Ex.1: Qual a entropia de uma fonte de dados binria S1 com probabilidades de smbolos dadas por p0 = e p1 = ?

    ( ) ==

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 8

    ( )

    bits 811,0415,0432

    41)(

    bits 415,034log)(

    bits 24log)(

    1

    21

    20

    =+=

    =

    =

    ==

    SH

    sI

    sI

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Ex.2: Qual a entropia de uma fonte de dados binria S2 equiprovvel (p0 = p1 = ) ?

    ( ) bit 12log)()( 210 === sIsI

    Note que a entropia mxima ocorre para a fonte S2que equiprovvel.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 9

    bit 11211

    21)( 2

    210

    =+=SH

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Propriedades Entropia de uma fonte discreta sem memria com Ksmbolos: 0 H(S) log2 K .

    H(S) = 0 se e somente se p = 1 para algum smbolo s . H(S) = 0 se e somente se pk = 1 para algum smbolo sk. H(S) = log2 K se e somente se pk = 1/K para todo k, isto , quando todos os smbolos so equiprovveis.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 10

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Entropia de uma fonte binria

    )()1(log)1(logloglog)(

    0020020

    121020

    pHppppppppSH

    ==

    =

    H(p =0,5) = 1

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 11

    H(p0=0) = 0 H(p0=1) = 0

    H(p0=0,5) = 1

    Probabilidade de smbolo, p0

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Fontes Estendidas

    Blocos de n smbolos de uma fonte discreta Sproduzem uma fonte estendida Sn.

    Smbolos da fonte original independentes: Smbolos da fonte original independentes:

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 12

    )()( SHnSH n =

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Exemplo: S = {s0, s1, s2}, p = {, , }

    1log1log1log)(2

    221

    210

    20

    +

    +

    =

    pp

    pp

    ppSH

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 13

    ( ) ( ) ( )bits

    23

    2log214log

    414log

    41

    222

    210

    =

    ++=

    ppp

  • Incerteza, Informao e Entropia

    Smbolos de S 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8

    Sequncia de S s0s0 s0s1 s0s2 s1s0 s1s1 s1s2 s2s0 s2s1 s2s2

    p(i) 1/16 1/16 1/8 1/16 1/16 1/8 1/8 1/8 1/4

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 14

    ( ) ( ) ( ) ( )( ) ( ) ( ) ( )

    )(2bits 34log

    418log

    818log

    8116log

    161

    16log1618log

    8116log

    16116log

    161

    )(1log)()(

    2222

    2222

    8

    02

    2

    SH

    ppSH

    iii

    ==

    ++++

    +++=

    =

    =

  • Teorema de Codificao de Fonte

    Um problema importante em comunicaes arepresentao eficiente dos dados gerados poruma fonte discreta.

    O processo que fornece essa representao O processo que fornece essa representaoeficiente conhecido por codificao de fonte.

    Um codificador de fonte eficiente deve satisfazerdois requisitos funcionais: Palavras-cdigo devem ser geradas na forma binria. Cdigo de sada deve ser unicamente decodificvel.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 15

  • Teorema de Codificao de Fonte

    Comprimento mdio das palavras-cdigo

    1 Teorema de Shannon (1948)

    =

    =

    1

    0

    K

    kkklpL

    1 Teorema de Shannon (1948)

    Eficincia de codificao

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 16

    LSH

    LL )(min

    ==

    )(SHL

  • Compactao de Dados

    Decodificabilidade nica

    A concatenao de palavras, sem mecanismo de pontuao, deve ser unicamente decodificvel.

    Contra-exemplo: Contra-exemplo:S = {a, b, c, d, e, f } = {0, 1, 00, 01, 10, 11}01 = ab ou d S no unicamente decodificvel!Lmin = H(S) = log2 (6) 2,58

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 17

    !!! )(67,16

    10 SHL

  • Compactao de Dados

    Um cdigo binrio unicamente decodificvel deve satisfazer a desigualdade de Kraft-McMillan.

    121

    Klk

    Para o contra-exemplo anterior:

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 18

    120

    =k

    !!! 1242222 211

    0>=+=

    =

    K

    k

    lk

  • Compactao de Dados

    Cdigos Prefixo

    Nenhuma palavra-cdigo prefixo de outra palavra-cdigo.

    Um cdigo prefixo unicamente decodificvel e, Um cdigo prefixo unicamente decodificvel e, portanto, satisfaz a desigualdade de Kraft-McMillan.

    Um cdigo unicamente decodificvel no necessariamente um cdigo prefixo.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 19

  • Compactao de Dados

    Smbolo Probabilidade Cdigo I Cdigo II Cdigo III

    s0 0,5 0 0 0

    s1 0,25 1 10 01

    s2 0,125 00 110 011

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 20

    O cdigo I viola a desigualdade de Kraft-McMillan e, portanto, no prefixo nem unicamente decodificvel.

    A desigualdade de Kraft-McMillan satisfeita para os cdigos II e III.

    Somente o cdigo II cdigo prefixo.

    s3 0,125 11 111 0111

  • Compactao de Dados

    rvore de decodificao para o cdigo II Cdigo prefixo: decodificao instantnea.

    Estado

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 21

    Estadoinicial

  • Compactao de Dados

    Comprimento mdio das palavras de um cdigo pode ser arbitrariamente prximo da entropia.

    Ex.: S = {a = 0, b = 10, c = 11}, pk = {0,8; 0,1; 0,1}

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 22

    ok! 2,121,02180

    92,0)1,0(log1,02)8,0(log8,0)( 22

    >=

    +=

    =

    =

    H(S),L

    SH

  • Compactao de Dados

    Melhor cdigo para S2 (letras duplas):

    =

    =

    =

    1011000

    ac

    abaa

    2/)]46(01,0)1433(08,0

    )11(64,0[

    +

    ++

    =L

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 23

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    1111111111101110111101111100110

    2

    cc

    cbca

    bcbbba

    S92,0)(96,0

    2/)]46(01,0=>=

    +

    SH

    Aumentando o nmero de letras codificadas de cada vez, o comprimento mdio das palavras se aproxima da entropia da fonte (ao preo de maior consumo de memria).

  • Compactao de Dados

    Limitantes para cdigos prefixo

    Limitantes para cdigos prefixo estendidos

    1)()( +

  • Compactao de Dados

    Cdigo de Huffman Cdigo prefixo timo para fontes sem memria.

    Associa uma sequncia de bits de comprimento aproximadamente igual quantidade de informao aproximadamente igual quantidade de informao de cada smbolo da fonte.

    O comprimento mdio das palavras do cdigo de sada se aproxima da entropia da fonte H(s).

    25UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro

  • Compactao de Dados

    Construo do cdigo de Huffman1. Os smbolos da fonte so listados em ordem de

    probabilidade decrescente. Aos dois smbolos de menor probabilidade so associados bits 0 e 1.

    2. Esses dois smbolos so combinados em um novo smbolo com probabilidade igual a soma das duas probabilidades originais. A probabilidade do novo smbolo reposicionada na lista de acordo com seu valor.

    3. O procedimento repetido at que a lista s contenha dois elementos aos quais so associados bits 0 e 1.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 26

  • Compactao de Dados

    Exemplo:

    { }}1,0;1,0;2,0;2,0;4,0{

    ,, 40

    =

    =

    pssS K

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 27

    bits 12,266,093,053.0

    1,01log1,02

    2,01log2,02

    4,01log4,0)( 222

    =

    ++=

    +

    +

    =SH

  • Compactao de Dados

    Cdigo de Huffman resultante:

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 28

    bits 12,2)(bits 2,231,031,022,022,024,0

    ==

    ++++=

    SHL

    ( )16,0)2,23(1,02)2,22()2,024,01( 22

    1

    0

    22

    =++=

    =

    =

    K

    kkk Llp

  • Compactao de Dados

    Outra soluo:

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 29

    LL

    ==

    ++++=

    bits 2,241,041,032,022,014,02

    2

    222222

    36,1)2,24(1,02)2,23(2,0)2,22(2,0)2,21(4,0

    >=

    +++=

  • Compactao de Dados

    Limitaes do cdigo de Huffman

    Necessrio conhecer as estatsticas da fonte a priori. A codificao direta de fontes com memria ineficiente. ineficiente.

    A codificao da fonte estendida melhora a eficincia ao custo de maior complexidade e dispndio de memria.

    A limitao de recursos computacionais impede a captao das relaes de dependncia de ordem elevada (p.ex., entre palavras e frases em um texto).

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 30

  • Compactao de Dados

    Algoritmo LZ (Lempel-Ziv)

    Inventado em 1977 por Abraham Lempel e Jacob Ziv.

    Mtodo adaptativo: utiliza dicionrio.Mtodo adaptativo: utiliza dicionrio.

    Amplamente utilizado (incluindo variantes e

    implementaes mistas).

    Programas: GZIP, LHA, ARJ, PKZIP, DEFLATE, DPKG, RPM

    Formatos: GIF, TIFF, PDF, RPM, DEB, PNG, GZ, ZIP, 7z

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 31

  • Compactao de Dados

    Variantes LZ

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 32

  • Compactao de Dados

    Algoritmo LZ78 Insere palavras correspondentes a um ou mltiplos caracteres, da mensagem a ser codificada em um Dicionrio.

    Os padres de mltiplos caracteres so da forma: C1, Os padres de mltiplos caracteres so da forma: C1, C2,, Cn-1, Cn. O prefixo de um padro consiste de todos os caracteres do padro exceto o ltimo: C1, C2,, Cn-1.

    Sada LZ78:

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 33

    (0, Caractere) Se um caractere no est no dicionrio

    (IndicePrefixo, Caractere) Se o padro de mltiplos caracteres no est no dicionrio

    (IndicePrefixo, ) Se o padro de mltiplos caracteres est no dicionrio

  • Compactao de Dados

    Exemplo: Codificao LZ78 Mensagem de entrada: ABBCBCABABCAABCAAB

    Cdigo de sada: (0,A)(0,B)(2,C)(3,A)(2,A)(4,A)(6,B)

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 34

  • Compactao de Dados

    Comprimento de sada

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 35

    Sada (0, A) (0, B) (2, C) (3, A) (2, A) (4, A) (6, B)ndice 1 2 3 4 5 6 7Lsaida: (1 + 8) + (1 + 8) + (2 + 8) + (2 + 8) + (2+ 8) + (3 + 8) + (3 + 8) = 70 bitsLentrada: 18 8 = 144 bits; Taxa de compresso: 144 : 70 = 2,06 : 1

  • Compactao de Dados

    Exemplo: Decodificao LZ78 Cdigo de entrada: (0,A)(0,B)(2,C)(3,A)(2,A)(4,A)(6,B)

    Mensagem de sada: ABBCBCABABCAABCAAB

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 36

  • Compactao de Dados

    Taxas de compresso tpicas

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 37

  • Canais Discretos sem Memria

    DMC (Discrete Memoryless Channel) Alfabetos de entrada e sada discretos. Sada depende apenas da entrada atual.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 38

  • Canais Discretos sem Memria

    Matriz de Probabilidades de Transio

    =

    )|()|()|()|()|()|(

    111110

    010100

    K

    K

    xypxypxypxypxypxyp

    MMM

    L

    L

    P

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 39

    )|()|()|( 111110 JKJJ xypxypxyp LMMM

    1,,1,0 para 1)|()|()|(

    1

    0==

    ===

    =

    Jjxyp

    xXyYPxypK

    kjk

    jkjk

    K

  • Canais Discretos sem Memria

    Distribuio Conjunta

    )()|()()|(

    ),(),(

    jjk

    jjk

    kjkj

    xpxyp

    xXpxXyYP

    yYxXPyxp

    =

    ====

    ===

    Distribuio Marginal

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 40

    )()|( jjk xpxyp=

    1,,1,0 para )()|(

    )()|()()(

    1

    0

    1

    0

    ==

    ====

    ==

    =

    =

    Kkxpxyp

    xXpxXyYP

    yYPyp

    J

    jjjk

    J

    jjjk

    kk

    K

  • Canais Discretos sem Memria

    BSC (Binary Simmetric Channel) O canal binrio simtrico o canal discreto sem memria mais simples.

    Probabilidade de erro: Pe = p Probabilidade de erro: Pe = p

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 41

    =

    =

    pppp

    xypxypxypxyp

    11

    )|()|()|()|(

    1110

    0100P

  • Canais Discretos sem Memria

    Canal Binrio Assimtrico1

    Probabilidade de Erro

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 42

    1

    10

    110001

    1001

    )()|()()|(),(),(

    )(

    ppxpxypxpxyp

    xypxypxyPP kke

    +=+=

    +=

    =

  • Informao Mtua

    Hipteses (recepo)

    O receptor: No conhece a entrada X

    No conhece o rudo do canal e os seus efeitos No conhece o rudo do canal e os seus efeitos

    Conhece a sada Y

    Conhece a distribuio de entrada p(xj) Conhece as probabilidades de transio p(yk | xj)

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 43

  • Informao Mtua

    A quantidade de informao na entrada do canal medida pela entropia da fonte H(X). H(X) a incerteza do receptor antes da transmisso, pois o mesmo no tem acesso direto aos dados da fonte X.fonte X.

    Aps a transmisso, a observao da sada do canal Y reduz a incerteza do receptor para H(X |Y). A informao sobre a entrada que foi obtida pela observao da sada do canal a informao mtua:

    I(X;Y) = H(X) H(X |Y)UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 44

  • Informao Mtua

    Entropia Condicional

    =

    ==

    1

    0 )|(1log)|()|(

    J

    j kjkjk yxp

    yxpyYXH

    [ ]== )|()( kyYXHEYXH

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 45

    [ ]

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    ==

    ==

    1

    0

    1

    0

    1

    0

    1

    0

    1

    0

    )|(1log),(

    )|(1log)()|(

    )|()()|()(

    K

    k

    J

    j kjkj

    K

    k

    J

    j kjkkj

    K

    kkk

    k

    yxpyxp

    yxpypyxp

    yYXHyp

    yYXHEYXH

  • Informao Mtua

    Informao Mtua

    =

    =

    =

    1

    0

    1

    0 )()|(

    log),();(J

    j

    K

    k j

    kjkj

    xpyxp

    yxpYXI

    1 1 )|(J K xyp

    Regra de Bayes:

    Informao mtua simtrica: I(X;Y) = I(Y;X)

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 46

    =

    =

    =

    1

    0

    1

    0 )()|(

    log),();(J

    j

    K

    k k

    jkkj yp

    xypyxpXYI

    )()|(

    )()|(

    k

    jk

    j

    kj

    ypxyp

    xpyxp

    =

  • Informao Mtua

    Propriedades1.

    2.

    3.

    );();( XYIYXI =0);( YXI

    );()()();( XYHYHXHYXI +=3.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 47

    );()()();( XYHYHXHYXI +=

  • Capacidade de Canal

    A capacidade de canal de um DMC a mxima informao mtua que pode ser obtida em um intervalo de sinalizao.

    A capacidade do canal alcanada para uma A capacidade do canal alcanada para uma determinada distribuio de probabilidade de entrada {p(xj)}.

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    );(max)}({

    XYICjxp

    =

  • Capacidade de Canal

    Capacidade do BSC

    que?)(por 1)()(2/1 para 1)(

    loglog)(

    maxmax

    10max

    121020

    ==

    ===

    =

    XHYHppXH

    ppppXH

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    que?)(por 1)()( maxmax == XHYH

    2/1

    max

    max

    2/1)}({

    10

    10

    |)|(1)|()()|()(

    |);();(max

    ==

    ==

    =

    =

    =

    ==

    pp

    ppxp

    XYHXYHYHYXHXH

    YXIYXICj

  • Capacidade de Canal

    Capacidade do BSC (cont.)

    )|(log)|()|(log)|()|(log)|()|(log)|(1

    |)|(1

    112111012001

    102110002000

    2/110

    xyppxypxyppxypxyppxypxyppxyp

    XYHC pp

    ++

    ++=

    ===

    Canal sem rudo (p = 0):C = 1 bit/smbolo

    Canal mais ruidoso (p = 1/2):C = 0

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 50

    )(1)1(log)1(log1

    )|(log)|()|(log)|(22

    112111012001

    pHpppp

    xyppxypxyppxyp

    =

    ++=

    ++

  • Teorema de Codificao de Canal

    O rudo no canal causa erros de transmisso. O objetivo da codificao de canal aumentar a

    robustez do sistema de comunicao contra o rudo. O codificador de canal introduz certa redundncia nos O codificador de canal introduz certa redundncia nos

    dados, de modo que na recepo o decodificador de canal possa corrigir os erros de transmisso.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 51

  • Teorema de Codificao de Canal

    2 Teorema de Shannon (1948)

    Existe um esquema de codificao de canal que permite que os dados de uma fonte de entropia H(S) e intervalo de sinalizao Ts sejam transmitidos e intervalo de sinalizao Ts sejam transmitidos atravs de um canal de capacidade C e intervalo de utilizao de canal Tc com probabilidade de erro arbitrariamente pequena, desde que

    A razo C/Tc denominada de taxa crtica.

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    cs TC

    TSH )(

  • Teorema de Codificao de Canal

    Taxa de codificao:

    Canal binrio simtrico (H(S) = 1):TC1

    s

    c

    TT

    r

    Assim, pode-se reduzir significativamente a taxa de erro do BSC desde que se use um cdigo com a taxa de codificao menor que a capacidade do canal.

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 53

    CrCTT

    TC

    T sc

    cs

    1

  • Teorema de Codificao de Canal

    Exemplo: BSC (p = 0,01) Pe = 0,01 H(p) = 0,081 C = 1 0,081 = 0,919

    Cdigo de repetio (0 000; 1 111) r = 0,333 < C = 0,919 Erro se, p.ex., Tx = 000 e Rx = 011, 101, 110 ou 111

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 54

    e

    e

    P

    pppP

  • Teorema de Codificao de Canal

    Desempenho dos cdigos de repetio

    Taxa de Codificao, r Prob. de Erro, Pe

    1 10-2

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    1/3 3 10-4

    1/5 10-6

    1/7 4 10-7

    1/9 10-8

    1/11 5 10-10

  • Entropia Diferencial

    Entropia Diferencial

    Entropia Absoluta de uma V.A. Contnua

    = dx

    xfxfXh XX )(1log)()( 2

    Entropia Absoluta de uma V.A. Contnua

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 56

    +==

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    )(loglim)(

    )(loglim)(1log)(

    )(log)(1log)(lim

    )(1log)(lim)(

    20

    202

    220

    20

    XhxXh

    dxxfxdxxfxf

    xxfxxxfxf

    xxfxxfXH

    x

    Xx

    XX

    kkX

    k kXkX

    x

    k kXkX

    x

  • Entropia Diferencial

    Distribuio Uniforme

  • Entropia Diferencial

    Distribuio Gaussiana

    pi= 2

    2

    2)(

    exp21)( xxf X

    2)(

    x

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    ( )( ) ( )[ ]

    ( )22

    2

    2

    22

    2

    2

    2log21

    )log(2log21

    22log

    )()(2

    1)(2log

    2)(

    exp2log)()(

    pi=

    +pi=

    +pi=

    +pi=

    pi=

    e

    e

    dxxfxdxxf

    dxxxfXh

    XX

    X

  • Entropia Diferencial

    Propriedades da Distribuio Gaussiana

    1. A entropia de uma varivel gaussiana depende apenas de sua varincia (independe da mdia).

    2. Para uma dada varincia 2, a varivel aleatria 2. Para uma dada varincia 2, a varivel aleatria gaussiana a que apresenta a maior entropia diferencial entre todas as variveis aleatrias. Devido a essa propriedade que o modelo de canal

    gaussiano to usado como um modelo conservativo no estudo de sistemas de comunicao digital.

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  • Informao Mtua

    Informao Mtua de uma V.A. Contnua

    Propriedades

    dydxxf

    yxfyxfYXIX

    XYX

    = )(

    )|(log),();( 2,

    Propriedades1.

    2.

    3.

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    );();( XYIYXI =0);( YXI

    )|()()|()();(

    XYhYhYXhXhYXI

    =

    =

  • Teorema da Capacidade de Informao

    Canal Gaussiano Canal limitado em potncia (P) e em banda (B). Entrada X(t) amostrada na taxa de Nyquist 2B amostras por

    segundo e as amostras so transmitidas em um intervalo total T. Nmero total de amostras: K = 2BT.

    Rudo gaussiano N(t) de mdia nula e varincia 2 = N0B. Amostras de sada do canal:

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    KkNXY kkk ,,2,1, K=+=

  • Teorema da Capacidade de Informao

    Informao Mtua

    )()()|()(

    )|()();(

    kk

    kkkk

    kkkkk

    NhYhXNXhYh

    XYhYhYXI

    =

    +=

    =

    Capacidade de Informao do Canal

    UFF - Engenharia de Telecomunicaes Prof. Jos Santo G. Panaro 62

    ( )PXEYXIC kkkxf x

    == ][:);(max 2)(

    )()( kk NhYh =

    PXEXYXIC kkkk ==

    ][ gaussiano, :);( 2

  • Teorema da Capacidade de Informao

    Entropia da Sada

    Entropia do Rudo

    [ ])(2log21)( 22 +pi= PeYh k

    Entropia do Rudo

    Capacidade de uso do canal

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    ( )22 2log21)( pi= eNh k

    do transmitismbolopor bits22 1log21

    +=

    PC

  • Teorema da Capacidade de Informao

    3 Teorema de Shannon (1948)

    segundopor bits22

    1log

    1log2

    +=

    +=

    PB

    PT

    KC

    mais fcil ampliar a capacidade de informao aumentando a largura de banda do canal do que elevando a potncia de transmisso (linear log).

    Esse teorema estabelece o limite fundamental para a transmisso confivel de informaes em um canal gaussiano com potncia e banda limitados.

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    segundopor bits

    02 1log

    +=

    BNPB

  • Implicaes do 3 Teo. de Shannon

    Para se obter taxa de erro arbitrariamente pequena:

    Relao entre potncia e energia de bit: P = EbRb

    +=